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Normalmente o perfil de clientes que desejam colocar seus filhos em uma creche sã o pessoas que
tem dificuldade para encontrar babá s confiá veis ou buscam por um serviço mais barato do que este,
para que possa exercer outras atividades, como trabalhar por exemplo. Com o aumento do nú mero
de mulheres do mercado de trabalho, mais frequentemente o serviço de creche se torna necessá rio
para atendimento dessa demanda. Nesse contexto, as creches exercem hoje importante papel
educacional para crianças de até três anos de idade.
O que eu posso fazer melhor do que a concorrência? Quais serviços podem oferecer para o pú blico
infantil? E a resposta certa é: Excelência em ensinar, educar e sociabilizar pessoas.
Fatores que influenciam na escolha da melhor creche para o filho: higiene, espaço, qualificaçã o dos
profissionais, etc. Mas, o fator determinante que desperta o interesse do cliente em pelo menos
conhecer a creche, é a proximidade da mesma com seu trabalho ou residência. Avalie também
itinerá rios, vias de acesso, rotas, para ver se a creche fica no caminho casa / trabalho. Assim é muito
importante pesquisar a vizinhança local, seu perfil e poder de consumo.
É necessá rio avaliar, além do local para abrir à creche, as condiçõ es favorá veis desse ponto, que
sã o: estacionamento, segurança e facilidade de acesso.
Verifique se o imó vel está legalizado e regularizado junto aos ó rgã os pú blicos municipais que
possam interferir ou impedir sua futura atividade.
- Confira a planta do imó vel aprovada pela Prefeitura, e veja se nã o houve nenhuma obra posterior,
aumentando, modificando ou diminuindo as á reas primitivas, que deverá estar devidamente
regularizada.
II) se os impostos que recaem sobre o imó vel estã o em dia - IPTU, ITR;
IV) Alvará de Funcionamento - É um documento que autoriza o exercício de uma atividade, levando
em conta o local, o tipo de atividade, o meio ambiente, a segurança, a moralidade, o sossego pú blico.
Nenhum imó vel poderá ser ocupado ou utilizado para instalaçã o e funcionamento de usos nã o-
residenciais sem prévia emissã o, pela Prefeitura, da licença correspondente, sem a qual será
considerado em situaçã o irregular.
A empresa deverá , também, procurar a Vigilâ ncia Sanitá ria da Secretaria Municipal de Saú de para
obter o Alvará de Licença Sanitá ria.
É necessá rio contratar um contador profissional para legalizar a empresa nos seguintes ó rgã os:
- Junta Comercial;
- Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa ficará obrigada a recolher por ocasiã o da
Constituiçã o e até o dia 31 de janeiro de cada ano a Contribuiçã o Sindical Patronal);
- Cadastramento junto à Caixa Econô mica Federal no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”.
Dentre as leis Federais, disponíveis no site da Presidência da Repú blica Federativa do Brasil,
aplicadas a esta atividade destacamos:
- Lei 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educaçã o, de 20 de dezembro de 1996, que determina a
fixaçã o de uma proposta pedagó gica fundamentada, visando à formaçã o de uma criança cidadã .
- Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008, altera o art. 26 da Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de
1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educaçã o, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino de
mú sica na educaçã o bá sica.
- A Lei 9795/99 de 27 de abril de 1999 dispõ e sobre a educaçã o ambiental e institui a Política
Nacional de Educaçã o Ambiental
- A Lei 9870/99 de 23 de novembro de 1999 trata sobre o valor das anuidades e semestralidades
escolares.
- A Lei 10.034 de 24 de outubro de 2000 que prevê a autorizaçã o para creches, pré-escolas e
estabelecimentos de ensino fundamental fazerem a opçã o pelo Simples.
A abertura das creches, no que se refere às normas e à s condiçõ es, encontra-se prevista na Portaria
nº 262/2011 de 31 de Agosto de 2011 - Normas Reguladoras das Condiçõ es de Instalaçã o e
Funcionamento das Creches. Esta portaria apresenta algumas alteraçõ es ao nível de requisitos
estruturais e funcionais em relaçã o à legislaçã o anterior e nã o se aplica, em parte, à s creches já
existentes ou em processo de licenciamento à data da sua entrada em vigor.
A legislaçã o é bem clara e rígida dentro de cada município, e estabelece os requisitos estruturais
mínimos para funcionamento de uma creche. Dentre os requisitos mais comuns destacamos:
I) A exigência de á rea mínima (normalmente, um metro quadrado por aluno, sendo permitida a
ocupaçã o má xima correspondente a oitenta por cento da á rea física do imó vel);
IV) mobiliá rio de dimensõ es e características que proporcionem conforto e segurança às crianças
atendidas;
VI) Existência de berçá rio, de locais para amamentaçã o e higienizaçã o, com balcã o e pia, conforme a
faixa etá ria atendida;
VII) instalaçõ es sanitá rias destinadas a alunos de uso exclusivo destes, adequadas à faixa etá ria, e
em nú mero suficiente para a quantidade de crianças.
A estrutura de uma creche assim como de uma escola, exige uma série de características e a divisã o
de vá rios ambientes para o seu bom funcionamento, tais como:
- Hall de Recepçã o – O hall de recepçã o deve ser uma á rea externa ampla e espaçosa. Deve possuir
instalaçõ es para proporcionar uma passagem gradativa da criança, deixada pelos pais aos cuidados
da creche; atender visitantes, servir de local para reuniã o com pequenos grupos de pais; publicar
avisos, exposiçã o de fotos, desenhos e atividades realizadas pelas crianças. Deve ter uma decoraçã o
aconchegante com cadeiras, bancos ou sofá s, além de ter sempre a disposiçã o uma agenda para
anotaçõ es e recados que os pais desejem fazer a direçã o.
- Berçá rio – O berçá rio é formado por sete á reas integradas e interligadas: recepçã o, dormitó rio,
sala ou local de estimulaçã o, local para banho e higiene do bebê, saleta ou local para amamentaçã o
(opcional), solá rio e lactá rio. A recepçã o é a á rea pró xima à porta do berçá rio, onde a mã e deve
deixar sua bolsa, objetos de uso pessoal e calçar as sapatilhas (sapatos nã o devem ser permitidos
em á rea esterilizada). Os bebês devem ser estimulados através de atividades de base
essencialmente oral-afetiva, através de contato físico, e deve ocorrer a qualquer momento dentro
do berçá rio, essa á rea pode fazer parte do dormitó rio.
- Sala de Atividades – A sala de atividades é um espaço destinado a grupos de crianças, onde terá a
seu dispor brinquedos, jogos, papéis, lá pis, tintas, etc. Em alguns momentos a sala de atividades
pode ser transformada em sala de refeiçõ es, quando vá rias crianças fazem as refeiçõ es
simultaneamente. A creche também deve possuir um local para atividades especiais, que possibilite
a instalaçã o dos equipamentos de suporte utilizados nas atividades recreativas, educacionais,
estimulaçã o psicomotora, etc. (narrativa de histó rias, projeçã o de filmes e slides, teatrinho de vara,
fantoches, sombras, danças, audiçã o de mú sicas, brinquedos cantados, atividades típicas de
educaçã o física e atividades sociais).
- Á rea Externa - A á rea externa, com parte obrigatoriamente coberta, destina-se à recreaçã o
dirigida, ao lazer e à prá tica de educaçã o física e jardinagem. Seu piso pode ser natural ou revestido.
- Serviços – A á rea de serviços compreende: despensa, cozinha, lavanderia, copa, além do vestiá rio
para serventes.
A direçã o técnica deverá ser assegurada preferencialmente por um educador de infâ ncia, podendo
ser, no entanto, assumida por outros profissionais com licenciatura em Ciências Sociais e Humanas
ou em outras á reas das Ciências da Educaçã o.
Existe a obrigatoriedade de que a direçã o das creches seja feita por profissionais técnicos na á rea
de educaçã o, assessorados por uma equipe técnica em que cada profissional será responsá vel pela
respectiva á rea de atuaçã o.
É necessá rio um Diretor Técnico responsá vel, que poderá exercer a funçã o de Coordenador
Pedagó gico desde que possua as qualificaçõ es para tal. As creches, em geral contam com uma
equipe técnico-administrativo-pedagó gica com a seguinte configuraçã o:
- Médico-pediatra;
- Nutricionista;
- Diretor Técnico: Segundo o art. 62 da LDB, a direçã o da instituiçã o de educaçã o Infantil será
exercida por profissional formado em Curso Normal Superior para o Magistério em Educaçã o
Infantil ou em nível de Pó s-Graduaçã o em educaçã o;
- Docentes: Segundo o art. 62 da LDB, deverã o possuir formaçã o em “nível superior”, admitindo-se,
como formaçã o mínima, a oferecida em nível médio, na modalidade “Normal”;
- Educadores Assistentes. Segundo o art. 62 da LDB, deverã o possuir formaçã o em “nível superior”,
admitindo-se, como formaçã o mínima, a oferecida em nível médio, na modalidade “Normal”;
Para as funçõ es de Médico e Nutricionista a legislaçã o brasileira prevê para estes profissionais,
jornada reduzida, ou seja, eles podem ser contratados como autô nomos. Contudo, a
responsabilidade nestes casos deve ser individual, vedado a intermediaçã o empresarial.
Profissionais especializados como fonoaudió logos, psicó logos, dentistas podem ser contratados por
meio de convênios com instituiçõ es de saú de.
Os profissionais que atuam na creche e que têm contato direto com as crianças, precisam nã o só de
um programa de aperfeiçoamento profissional contínuo, como também de treinamentos
adequados. Eles precisam ter conhecimento da atividade, criatividade, paciência e habilidade no
trato com os educandos, além de saber lidar com os pais, informando sobre o desenvolvimento dos
filhos, ouvindo e respondendo de forma equilibrada quando interpelado a respeito das crianças.
- cadeiras e mesas escolares, armá rios e estantes, de acordo com o dimensionamento das
instalaçõ es;
- Higienizadores de mamadeiras;
1. Atendimento ao Responsá vel – é o processo responsá vel pelo ingresso das crianças na escola e
pelo atendimento aos pais e/ou responsá veis.
4. Serviços de preparaçã o de alimento – responsá vel pela preparaçã o dos alimentos e da rotina
alimentar.
5. Serviços de higiene e saú de – responsá vel pelas atividades de higiene e cuidados especiais na
promoçã o da saú de física e mental das crianças atendidas pela escola.
6. Outros serviços de Apoio – Incluem as atividades de limpeza e higiene das instalaçõ es, cuidados
com a horta, segurança, manutençã o das instalaçõ es elétricas, hidrá ulicas, e demais atividades de
apoio necessá rias ao bom funcionamento da creche.
Ainda fazendo parte do processo produtivo, é preciso saber que, em uma creche as crianças podem
ficar em período integral ou meio período.
É importante estabelecer critérios flexíveis na divisã o dos grupos, que sã o feitos por idade ou faixa
etá ria, já que cada criança tem um estilo e um ritmo pró prio de desenvolvimento.? Alguns exemplos
de atividades que podem ser desenvolvidas na creche:?
- repouso (principalmente dos menores);?
- alimentaçã o;?
- mú sica;?
- atividades ao ar livre;
A creche pode oferecer o serviço de transporte das crianças, que pode ser acrescido a parte no valor
da mensalidade. Assim, um transporte com uma cuidadora busca a criança e a entrega ao final do
período. Este transporte pode ser pró prio ou terceirizado.
Além disso, a creche pode disponibilizar um site com informaçõ es a respeito das atividades que
realiza, com fotos do ambiente, formas de contato (emails, chats, telefone). Um grande diferencial é
disponibilizar câ meras nas salas de atividades onde os pais podem acompanhar seu filhos através
de vídeos online em tempo real.
- Letreiro - R$ 1.500,00
- Projeto arquitetô nico: Você deve investir 25% do capital em alguns equipamentos para iniciar a
sua creche. Equipamentos e materiais necessá rios incluirã o mobiliá rio, equipamento de escritó rio e
suprimentos, cadeiras, brinquedos, livros, á reas de dormir, materiais escolares, fraldas descartá veis
e almofadas, e outros suprimentos essenciais acolhimento de crianças.– R$ 7.000,00
- Divulgação
Os meios para divulgaçã o de uma creche variam de acordo com o porte e o pú blico-alvo escolhido.
Para um empreendimento de pequeno porte, a mala direta é um sistema barato e simples, no qual
pode ser utilizado o cadastro de clientes, obtido de forma rá pida e sem maiores custos, por meio do
banco de dados dos pais dos alunos, ou uma relaçã o de conhecidos do proprietá rio, ou da compra
de listagens vendidas no mercado por empresas de marketing direto.
Neste negó cio a imagem e reputaçã o da escola sã o fundamentais, pois a principal forma de
divulgaçã o é através da propaganda boca a boca.
Na medida do interesse e das possibilidades, poderã o ser utilizados anú ncios em jornais de grande
circulaçã o, rá dio, apresentaçã o de painéis fotográ ficos em feiras, festas e centro de compras,
outdoor e Internet. A propaganda no período da matrícula é extremamente importante, com a
distribuiçã o de panfletos, colocaçã o de faixas de boa qualidade na fachada da escola e montagem de
stand em shoppings centers e centros comerciais. No entanto, nã o se deve concentrar a divulgaçã o
somente nesse período. É importante montar um cronograma de marketing cobrindo vá rias datas
importantes, onde haja concentraçã o de possíveis clientes.
A divulgação através de website pró prio na Internet é uma possibilidade muito interessante, pois
permitem a exposiçã o das instalaçõ es, serviços oferecidos, e depoimentos de pais de alunos.
Também é aconselhá vel uma pá gina da creche em redes socias para promoçã o de datas
comemorativas, recados rá pidos, informaçõ es importantes etc, para os pais acompanharem de
maneira rá pida.
Website: http://www.sinepe-rs.org.br
Website: www.educador.com.br
Escolar – Feira Internacional de Produtos, Serviços e Tecnologia para Escolas, Escritó rios e
Papelarias.
Evento anual
Local: Sã o Paulo-SP
(11) 6226-3100
Website: www.feiraescolar.com.br
CEP: 20241-900
(21) 2224-1804
abrei@asbrei.org.br
www.asbrei.org.br
Website: www.anvisa.gov.br
Website: www.mec.gov.br
Educaçã o Bá sica: Primeiro nível da Educaçã o Escolar regular que compreende a Educaçã o Infantil,
o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, e tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar
lhe a formaçã o comum indispensá vel para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores; a Educaçã o Bá sica pode organizar-se em séries
anuais, períodos semestrais, ciclos, alternâ ncia regular de períodos de estudos, grupos sã o seriados,
tendo por base a idade, a competência e outros critérios, ou de forma diversa, sempre que o
interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
Educaçã o Infantil: primeira etapa da Educaçã o Bá sica regular, oferecida em creche e pré-escola, tem
como finalidade o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicoló gico,
intelectual e social, completando a açã o da família e da comunidade; de acordo com a LDB, a
Educaçã o Infantil atende crianças de até 6 anos de idade, mas, com a publicaçã o da Lei n.º 11.274,
de 6 de fevereiro de 2006, a Educaçã o Infantil passa a atender crianças de até cinco anos de idade.
Faça um planejamento para o negó cio visando o desenvolvimento e crescimento deste, para isso
destacamos os seguintes pontos a serem trabalhados:
- Filosofia do projeto (o que é, missã o, visã o e valores, a quem se dirige), aná lise de concorrência,
projeçõ es de lucro e orçamento, obras necessá rias, perfil de gestã o, necessidades de recursos
humanos e remodelaçõ es (dado que há vá rias especificaçõ es legais que devem ser atendidas na
criaçã o de uma creche).
- Invista na qualidade do atendimento ao cliente, ou seja: qualidade do serviço, ambiente agradá vel,
profissionais atenciosos, respeitosos e interessados pelo cliente, além de comodidades adicionais
com respeito a estacionamento no clima de conforto que deve estar presente no ambiente da
escola.
- Procure fidelizar o cliente com açõ es de pó s-venda, como: remessa de cartõ es de aniversá rio,
comunicaçã o de novos serviços e novos produtos ofertados, contato telefô nico para lembrar os
eventos e atividades pedagó gicas.
- O empreendedor deve estar sintonizado com a evoluçã o do setor, pois esse é um negó cio que
requer inovaçã o e adaptaçã o constantes, em face das novas tendências que surgem dia-a-dia.
- Mesmo que aposte numa creche pequena, vale sempre a pena apostar em uma boa estratégia de
marketing que inclua aná lise diagnó stico, aná lise SWOT, definiçã o de objetivos, opçõ es estratégicas,
marketing-mix e plano financeiro.
Características
O empreendedor que deseja administrar uma creche precisa possuir características relacionadas à s
funçõ es de educador e de gestor educacional. Dentre estas características destacamos:
- Ser ético
- Ter capacidade para planejar e gerenciar as atividades pedagó gicas e administrativas da creche,
garantindo um clima propício à aprendizagem, ter fortes compromissos com as dificuldades dos
alunos e desenvolver empatia com a faixa etá ria de crianças até três anos de idade.
-Ser cordial com os pais dos alunos e manter uma parceria constante, visando ao melhor
desenvolvimento do aluno.
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