Introdução
A infecção pelo vírus HIV é uma doença que representa um
dos maiores problemas de saúde pública no mundo em função
do seu caráter pandêmico e de sua gravidade.
Aproximadamente 35 milhões de pessoas vivem com HIV
segundo dados de 2017 da OMS (Organização Mundial de
Saúde).
Prevenção e Profilaxia
Curso escolhido
QUADRO CLÍNICO
Obs: não esquecer também das condutas com relação aos vírus
das hepatites B e C.
Tratamento: Indicações
A recomendação de início precoce da TARV considera, além
dos claros benefícios relacionados à redução da
morbimortalidade em pessoas vivendo com HIV, a diminuição
da transmissão da infecção, o impacto na redução da
tuberculose – a qual constitui principal causa infecciosa de
óbitos em pacientes com HIV no Brasil e no mundo – e a
disponibilidade de opções terapêuticas mais cômodas e bem
toleradas.
Neurotoxoplasmose
• Principal etiologia a ser considerada como causa de lesão
com efeito massa do sistema nervoso central;
• Pacientes com contagem de CD4 < 100/mm3;
• O quadro clínico geralmente é subagudo com
comprometimento focal;
• – Os sinais e sintomas dependem da topografia das lesões,
sendo os mais frequentes: alteração do sensório (em até
50% dos casos), cefaleia, hemiparesia e outros sinais
focais, convulsões, ataxia;
• Achados radiográficos clássicos são lesões hipodensas,
com realce anelar de contraste e edema perilesional.
• Líquor é usualmente normal;
• Abordagem e tratamento desses pacientes deverá ser feito
de maneira empírica, com base no quadro clínico e aspecto
tomográfico, com início da terapia ainda no pronto socorro
(achou que é toxoplasmose, trata toxoplasmose!).
Tratamento:
LEMP
Neurocriptococose
Tratamento:
Abordagem Inicial
• Diferenciais dependem do valor de CD4 e da epidemiologia
local;
• No Brasil as infecções respiratórias mais comuns são:
infecções respiratórias altas, pneumonia bacteriana,
pneumocistose e tuberculose pulmonar;
• O tratamento empírico inicial deverá ser introduzido com
base no quadro clínico e radiológico e nos agentes mais
prevalentes (pneumonia e/ ou pneumocistose);
• Os exames iniciais na abordagem incluem : lactato
desidrogenase (DHL), Rx de tórax, hemoculturas, escarro
com pesquisa de bacilo álcool ácido resistente,
Pneumocystis jirovecii, coloração de Gram, culturas
aeróbia, para fungos e micobactérias.
Pneumocistose
• Quadro de dispneia ou quadros respiratórios subagudos;
• Febre, tosse seca, dispneia, desconforto torácico;
• Evolução em dias a semanas;
• Hipoxemia é o achado laboratorial mais comum;
• Lactato desidrogenase (DHL) >500 mg/dL é comum;
• Achado mais típico na radiografia de tórax é o infiltrado
intersticial difuso, bilateral;
• A TC de tórax é útil quando o RX é normal, sendo que uma
TC normal torna pneumocistose muito improvável (vidro
fosco = principal achado).
• O tratamento deverá ser iniciado no momento da suspeita
clínica sem a necessidade de aguardar o resultado de
testes diagnósticos mais complexos (sulfametoxazol por 21
dias, associado com corticoesteróides quando PaO2 menor
que 70).