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Capacitação e Treinamento

CURSO DE OPERADOR
DE EMPILHADEIRA

ARSENAL DE GUERRA
DO RIO
INTRODUÇÃO

Empresa Lícita Capacitação e Treinamento

A mais de 20 anos atuando na área de capacitações e treinamentos,


com cursos em todo território Brasileiro, a empresa Lícita atua lado a
lado com as instituições públicas nacionais alcançando os mais altos
índices de excelência.
A Lícita se orgulha de fazer parte da formação acadêmica de milhares
de cidadãos brasileiros, com uma didática diferenciada e padrões
personalizados, visando atender as mais diversas especificações e
demandas do mercado.

Equipe Técnica
Corpo Pedagógico
Ana Paula Belmonte - Pedagoga - Material Pedagógico
Marcos Belmonte - Professor - Consultor de Planejamento e Gestão
Pedagogo/Bacharel em Administração CRA/ES 26481
Nossa Missão

A Lícita Capacitação e Treinamento tem a missão de aprimorar e capacitar militares


para o mercado de trabalho, contribuindo para a excelência na realização das
atividades e visa sensibilizar os alunos desse curso a necessidade de neutralizar ao
máximo a possibilidade de provocar acidentes. O curso de Operador de
Empilhadeira tem por objetivo capacitar e habilitar o profissional na área de
transporte, movimentação, armazenamento e manuseio de materiais, onde ao
término da instrução teórica e prática, o “aluno operador” deverá estar apto á operar
a empilhadeira com segurança e eficiência, de forma a evitar acidentes e preservar
as boas condições da máquina.
Entendemos que a movimentação de máquinas e o içamento de cargas não
permitem erros, onde se faz necessários profissionais muito bem treinados, que
conheçam as técnicas relativas a este processo e que trabalhem com o máximo de
eficiência e segurança.
Desse modo, fica claro que com essa capacitação ofertada beneficiará na melhoria
do ensino e atingirá significamente o proposto da missão AGR - ARSENAL DE
GUERRA DO RIO em parceria com a empresa Lícita.

AGR
ARSENAL DE GUERRA DO RIO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 6
1.1.CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS ........................................................... 7
1.1.1. Empilhadeira Elétrica ....................................................................................... 8
1.1.2. Empilhadeira Manual...................................................................................... 10
1.1.3. Combustão ..................................................................................................... 11
1.1.4. Portuárias ....................................................................................................... 11
1.1.5. Empilhadeira Contrabalançada (Classe I) ...................................................... 11
1.1.6. Empilhadeira Pantográfica (Classe II) ............................................................ 13
1.1.7. Empilhadeira Mastro Retrátil (Classe II) ......................................................... 13
1.1.8. Empilhadeira Trilateral (Classe II) .................................................................. 14
1.1.9. Selecionadoras de pedidos (Classe II) ........................................................... 15
1.1.10. Transpaleteira sem torre (Classe III) ........................................................... 15
1.1.11. Transpaleteira com torre (Classe III) ............................................................ 16
1.1.12. Com motor a combustão/ explosão (pneu tipo cushion/ maciço) (Classe IV) 16
1.1.13. Com motor a combustão/ explosão (qualquer tipo de pneu/ pneumático)
(Classe V) ................................................................................................................ 16
1.1.14. Combustível ................................................................................................. 17

2. NORMATIZAÇÃO LEGAL ................................................................................... 19


2.1 LEI 6514 – PORTARIA 3214- NR12....................................................................19
2.2.Embalagem da Mercadoria ................................................................................ 19

3. CONCEITOS........................................................................................................ 23

4. CONHECENDO A EMPILHADEIRA ................................................................... 26


4.1 MOTOR.............................................................................................................. 26
4.2 TRANSMISSÃO ................................................................................................. 27
4.3 EMBREAGEM .................................................................................................... 28
4.4 DIFERENCIAL ................................................................................................... 28
4.5 CHASSIS E CONTRAPESO .............................................................................. 28
4.6 SISTEMA HIDRÁULICO E SISTEMA DE ELEVAÇÃO ....................................... 29
4.7 PNEUS .............................................................................................................. 31
4.7.1 Fatores a considerar escolha dos pneus ......................................................... 32
4.7.2 Comandos e Instrumentos do painel ............................................................... 33

5. REGRAS DE OPERAÇÃO .................................................................................. 36


5.1 REGRAS BÁSICAS DE OPERAÇÃO ................................................................ 36
5.1.1 Funcionamento dos equipamentos ................................................................. 36
5.1.2 Regras para partida da Máquina ..................................................................... 38
5.2 OPERAÇÃO EM RAMPAS ................................................................................ 42
5.3 TÉCNICAS EM EMPILHAMENTO, DESEMPILHAMENTO E TRANSPORTE ... 44

6. REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA ............................................................... 47


6.1 REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA CONFORME NR-11 ............................. 47
6.2 CONCEITO DE DIREÇÃO PREVENTIVA E EVASIVA ...................................... 47
6.3 TIPOS DE RISCOS RELACIONADOS À OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS ... 48
6.4 PRINCIPAIS CAUSAS DOS ACIDENTES E SUA PREVENÇÃO ...................... 48
6.5 COMPORTAMENTO SEGURO E DE RISCO .................................................... 56

7 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 58

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 59

ANOTAÇÕES .......................................................................................................... 60
1. INTRODUÇÃO

A empilhadeira é um equipamento industrial utilizado para transporte e


movimentação de materiais. Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentação
de carga, a empilhadeira foi projetada de forma a permitir a movimentação e o
deslocamento de materiais tanto no sentido horizontal quanto vertical. É utilizada
para transportar, empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidade de se
autocarregar e descarregar, de acordo com as especificações dos fabricantes. É um
equipamento de grande utilidade, que substitui, com vantagens, talhas, pontes
rolantes, monovias e também o próprio homem, pois realiza tarefas que ocupariam
várias pessoas. Seu custo e manutenção são elevados.

Toda e qualquer empresa, do ponto de vista de logística tem como necessidade


básica o transporte e o içamento de cargas. Para isto é preciso profissionais muito
bem treinados, que conheçam as técnicas relativas a este processo e que trabalhem
com o máximo de eficiência e segurança. A movimentação de máquinas e o
içamento de cargas não permitem erros.

As primeiras empilhadeiras introduzidas nos anos 1920 eram simples equipamentos


motorizados destinados a movimentar cargas de paletes de um ponto A a um ponto
B. Hoje, existem empilhadeiras sofisticadas numa combinação de modelos,
capacidades de peso e alturas de elevação, com variedade de recursos de
segurança e ergonomia.

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Talvez as únicas características universais diversas da seleção de empilhadeiras
nos dias de hoje sejam os garfos usados para elevar as cargas e os pneus usados
para movimentá-las. Porém até os pneus de empilhadeiras vêm com duas
variedades: maciço ou pneu a ar. Os pneus maciços são fabricados de borracha
sólida e são melhores para aplicações internas. Os pneus a ar, inflados com ar
comprimido, são mais caros e preferidos para serviços externos.

O operador de empilhadeira opera empilhadeira, retirando os paletes com material


de produção e transportando para o estoque. Mantém as empilhadeiras em boas
condições mecânicas de funcionamento, solicita manutenção e abastecimento,
quando necessário. É a pessoa habilitada e treinada, com conhecimento técnico e
funcional do equipamento e o responsável direto pela segurança da operação,
pessoas e demais bens interligados a ela.

Entende-se que a reciclagem e o aperfeiçoamento do profissional da área de


Operador de Empilhadeira é de suma importante e tem como objetivo corrigir erros e
vícios operacionais, conhecendo novas e importantes informações sobre as
atividades e fazer uma reavaliação individual.

EPI’s:
Botina de segurança, óculos de segurança, capacete de segurança com jugular,
abafador de ruído tipo concha, protetor respiratório se necessário, luvas se
necessário. Operador deverá utilizar cinto de segurança na operação da
empilhadeira.

1.1 CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS

Podemos separar os diversos tipos de empilhadeiras por classes. As de classe 1, 2


e 3 são elétricas; As da classe 4 são com motor a combustão, mas seus pneus são
maciços tipo cushion; As da classe 5 também são com motor a combustão, os pneus
podem ser de qualquer tipo, inclusive pneumático e as de classe 6 compreendem os
rebocadores, que são largamente utilizados em aeroportos, campos de golfe e
7
futebol, ou em lugares que exigem transporte de material e pessoas e que
comportam a passagem desses veículos pequenos.

 Classe 1: equipamentos frontais elétricos, similar em formato aos de


combustão (classe 5), mas movidos a bateria tracionária;

 Classe 2: Linha elétrica de Armazém, empilhadeira retrátil, selecionadoras de


pedido, equipamentos trilaterais;

 Classe 3: Transpaleteiras e equipamentos patolados, conhecido entre os


fabricantes como linha Júnior, por suas dimensões;

 Classe 4: motor a combustão com pneus não maciços tipo cushion;

 Classe 5: motor a combustão com pneus de qualquer tipo, ou pneumático;

 Classe 6: rebocadores que são largamente utilizados em aeroportos, campos


de golfe e futebol, ou em lugares que exigem transporte de material e
pessoas e que comportam a passagem desses veículos pequenos.

1.1.1 Empilhadeira Elétrica

São equipamentos versáteis em função do seu desenho e de suas características


operacionais, são próprios para serem operados em lugares fechados, tais como:
depósitos, armazéns ou câmaras frigoríficas. Geralmente compactos, para que
possam realizar tarefas em corredores estreitos, normalmente possuem uma torre
de elevação com grande altura aumentando consideravelmente a capacidade de
8
armazenagem e estocagem em prateleiras. São movidas a eletricidade, sendo sua
principal fonte de energia baterias tracionarias. Operam silenciosamente, fator de
grande importância em qualquer ambiente produtivo diminuindo ruídos operacionais.
Possuem alto grau de giro possibilitando manobras em seu próprio eixo.

A empilhadeira elétrica funciona através de um motor elétrico, ao invés de um motor


movido a combustão, utilizando baterias industriais recarregáveis ou formas
externas de transmissão de energia. Esse equipamento é compacto e oferece um
único assento que será ocupado pelo operador de empilhadeira, profissional que
deve ser habilitado para manejá-la. Ela possui dois garfos horizontais compridos que
se encaixam aos pallets de madeira. Os pallets são levantados e abaixados através
de uma força hidráulica aplicada à torre de elevação, de acordo com os comandos
efetuados pelo operador. Também há um movimento frontal e lateral da torre,
exercido de acordo com o local onde a carga deverá ser inserida ou retirada em um
armazém, galpão ou estoque. Uma das razões que fizeram com que a necessidade
do uso de empilhadeiras ocorresse foi a grande verticalização desses locais citados,
que buscam oferecer mais praticidade na hora de estocar materiais nos patamares
mais altos.

A empilhadeira elétrica é amplamente utilizada em fábricas, supermercados e


centros de distribuição, apenas para citar alguns exemplos mais comuns. Além de
qualquer outro local onde haja um volume consistente de carga que se encontre
empilhada. Toda essa carga deve ser descarregada de um caminhão (até mesmo
navio, barco ou trem) e carregada por uma distância relativamente curta até ser
alocada no armazém de uma empresa ou no galpão de quem a recebe. Ela é
bastante útil para armazéns pequenos ou com corredores estreitos. Isso ocorre por
não necessitar portar um motor de combustão, o que ocupa muito espaço. Assim, o
operador consegue trabalhar em ambientes internos reduzidos com ótima precisão,
independente se a carga deva ser deixada no chão ou colocada em uma prateleira
alta.

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A empilhadeira elétrica pode ser usada em ambientes que tenham risco de
explosão, ao contrário do modelo movido a combustão.

Uma das vantagens da empilhadeira elétrica, devido a ausência de motor esse tipo
de máquina não emite fumaça, poluentes e gases nocivos ao meio ambiente e à
saúde humana, sendo considerada “eco-friendly” – uma questão importante para a
natureza e para os profissionais que trabalham com a máquina. Outra vantagem é o
baixo ruído existente quando ela está em funcionamento. Seus custos operacionais
podem ser inferiores aos modelos de combustão. Assim como os intervalos de
manutenção são mais longos.

As empilhadeiras elétricas não requerem óleo do motor ou líquidos refrigerantes,


portanto, substituir e descartar esses fluidos não são necessários. Os motores
elétricos oferecem qualidade superior e são mais resistentes às altas temperaturas.
O que evita perdas de potência de saída como prevenção a superaquecimentos.

Algo importante a se destacar é que a alta ergonomia desses equipamentos faz com
que o operador usufrua de amplo conforto para entrar e sair, sentindo-se
acomodado para pleno uso e controle das tarefas. Apesar de todas essas
vantagens, é importante salientar que esse tipo de máquina deve receber cuidados
especiais, principalmente no que diz respeito à água. Em dias chuvosos é indicado
seu uso apenas em ambientes internos. Outra questão é que, enquanto
a empilhadeira elétrica estiver em período de recarga, não poderá ser utilizada.

1.1.2 Empilhadeira Manual

Existe uma variedade muito grande e diferentes tipos de empilhadeiras manuais


disponíveis no mercado, atendendo a diferentes necessidades, sendo que, o grande
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diferencial deste equipamento é em relação ao operador que pode operá-lo em pé
sobre o equipamento ou caminhando segurando o timão (porta-paletes).

1.1.3 Combustão

As empilhadeiras a combustão GLP e Diesel são utilizadas mais comumente em


pátios, portos, etc. São mais robustas e possuem capacidades que podem chegar a
até 70 toneladas, e altura de elevação até 6,5 metros. Além destas características,
são disponibilizados também vários acessórios que podem aumentar a capacidade,
autonomia e adequação a trabalhos específicos.

1.1.4 Portuárias

São equipamentos de grande porte, próprias para a movimentação de contêiner, no


carregamento e descarregamento de navios. Usadas principalmente em portos.

1.1.5 Empilhadeira Contrabalançada (Classe I)

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As empilhadeiras contrabalançadas é assim chamada, por causa do grande
contrapeso de ferro que possuem em sua parte traseira, fazendo com que a
empilhadeira seja mantida em equilíbrio e venha se destacando no mercado por
conta de sua versatilidade de aplicação. São do tipo carregadoras de balanço, o que
significa que levam a carga à frente de seu ponto de apoio. Seu funcionamento se
baseia no princípio da alavanca de primeiro grau, na qual um peso
denominado potente é capaz de elevar outro peso denominado resistente (a carga),
apoiando-se em um ponto intermediário denominado ponto de apoio ou pivô de
rotação.

Nas empilhadeiras elevadoras contrabalançadas, o peso potente é constituído pelo


conjunto da máquina, que inclui o chassi, em cujo interior se encontra o motor, a
transmissão, a bomba hidráulica e os demais dispositivos de controle da máquina. O
contrapeso, normalmente parafusado ao chassi em sua parte traseira e os eixos dos
quais o dianteiro é o motriz e o traseiro é o diretriz, para manobrar melhor a máquina
também são parte do peso potente. O mastro, a estrutura porta-garfos e os garfos,
embora façam parte da empilhadeira, são incluídos no peso resistente, pois se
encontram instalados na parte da frente do centro do eixo dianteiro, que é o que
atua como ponto de apoio ou fulcro. O peso resistente é constituído tanto pelos
elementos instalados diante do ponto de apoio, como a carga que deve ser
transportada.

Um dos fatores que chamam a atenção na empilhadeira contrabalançada é o fato de


ela operar com alimentação elétrica ou com combustíveis como diesel e GLP.
Optando-se por uma dessas empilhadeiras, requerem-se estudos como custos
relacionados à manutenção e alimentação.

Para ambientes fechados, por exemplo, o mais indicado é a empilhadeira


contrabalançada elétrica, por trabalhar com nível reduzido de ruído operacional e
sem queima de combustível que polui o ar. Esse modelo oferece também mais
economia em relação aos gastos com combustível, principalmente para empresas
que atuam em dois turnos. Nesse caso, é recomendada a aquisição de uma bateria

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extra. Já a empilhadeira contrabalançada que funciona por combustão pode ser
largamente aplicada em empresas com áreas externas, como pátios e docas,
embora exija operadores bem treinados, em razão dos riscos inerentes ao manuseio
de materiais inflamáveis. Portanto, há mais custo de investimento.

1.1.6 Empilhadeira Pantográfica (Classe II)

A empilhadeira pantográfica recebe esse nome por possuir um mecanismo de


avanço para cargas (chamado de pantógrafo) acoplado ao mastro de elevação,
permitindo que o material em movimentação seja alocado em maiores
profundidades, ou retirado da mesma forma.

A utilização de uma empilhadeira pantográfica proporciona mais rapidez e agilidade


nas tarefas e aumento da produtividade, permite minimizar os espaços destinados à
estocagem, uma vez que possibilita a armazenagem em dupla profundidade, possui
baixo consumo e total segurança ao operador. É comum a utilização de
uma empilhadeira pantográfica para carga e descarga de caminhões, com trabalho
mais facilitado e dispensa do uso desnecessário de mão de obra. Esse equipamento
pode ser usado em diversos ambientes internos ou externos, com ótima flexibilidade
de ações.

1.1.7 Empilhadeira de Mastro Retrátil (Classe II)

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As empilhadeiras de mastro retrátil são as empilhadeiras originais para corredores
estreitos. Elas são pequenas o suficiente para girar em espaços limitados, pois não
necessitam de um grande contrapeso, ao contrário, os mastros retráteis se
estendem na frente da empilhadeira para dar estabilidade, entretanto, os mastros
retráteis, dependendo da configuração da estocagem, impedem que as
empilhadeiras se aproximem o suficiente da estrutura porta-paletes para colocar e
recuperar as cargas. Para superar isso, algumas empilhadeiras de mastro retrátil
são projetadas com um mecanismo telescópico - chamado pantógrafo – que permite
aos garfos alcançar os locais de estocagem.

1.1.8 Empilhadeira Trilateral (Classe II)

A empilhadeira geralmente escolhida para operar em corredores muito estreitos é a


trilateral. Essas empilhadeiras têm garfos giratórios que giram 90 graus em qualquer
lado e se deslocam na transversal de lado a lado. Para enviar a carga ao estoque, o
operador vai até o corredor com a carga voltada para a frente e, em seguida, para
no local de estocagem designado. Os garfos giram para o lado apropriado e elevam
a carga até a altura desejada. Em seguida, os garfos se deslocam na transversal em
toda a sua extensão, depositando a carga. Os garfos retornam à posição original
antes de a empilhadeira seguir em frente. As empilhadeiras trilaterais podem ser
totalmente guiadas pelo operador ou operar em um sistema de guia – uma opção
atrativa para corredores muito estreitos. Nas empilhadeiras com operador a bordo, o
compartimento do operador sobe com a carga. Nas empilhadeiras sem o operador a
bordo, ele permanece no nível do piso.

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1.1.9 Selecionadoras de pedidos (Classe II)

Enquanto as empilhadeiras de mastro retrátil e as trilaterais são usadas para


estocagem e separação de cargas paletizadas, as selecionadoras de pedidos são
usadas para movimentar itens ou caixas individuais. Uma selecionadora de pedidos
eleva o operador sobre uma plataforma junto com os garfos. O operador separa os
artigos dos locais de estocagem a granel e os coloca diretamente em um palete
sobre os garfos da empilhadeira. As selecionadoras de pedidos conseguem ir para a
frente em uma posição elevada com segurança. Elas podem ser completamente
guiadas pelo operador ou operar em sistemas guiados como as trilaterais.

1.1.10 Transpaleteira sem torre (Classe III)

Fácil de operar e simples manutenção, todas as peças podem ser alteradas entre os
caminhões de paletes e empilhadores de paletes. Confortável para dirigir, utilização
por longas horas, carregamento rápido, alta eficiência e desempenho inteligente.
Eficiência de energia, baixa manutenção e confiabilidade comprovada combinada
das paleteiras, oferecendo um dos custos de operação mais baixos do mercado.
Rápida resposta de aceleração e velocidade do motor asseguram que os
operadores possam continuar a trabalhar arduamente em aplicações exigentes, com
o beneficio da longa vida da bateria e excelente manobrabilidade. Foi projetada para
intensa movimentação de cargas como também carga e descarga do veículo.

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1.1.11 Transpaleteira com torre (Classe III)

Fácil de operar e simples manutenção, todas as peças podem ser alteradas entre os
caminhões de paletes e empilhadores de paletes. Capacidade igual ou menor que 2
toneladas. Capacidade maior que 2 toneladas.

1.1.12 Com motor a combustão / explosão (pneu tipo cushion /


maciço) (Classe IV)

Empilhadeiras de modelo cushion (não são fabricadas/comercializadas no Brasil).

Empilhadeiras com motor a combustão

 Rebocador

 Sem torre

1.1.13 Com motor a combustão / explosão (qualquer tipo de pneu/


pneumático) (Classe V)

Empilhadeira combustão interna /explosão (qualquer tipo de pneu)

GLP
 Capacidade até 2 ton
 2 estágios
 3 estágios

 Capacidade de 2.5 até 3.5 ton


 2 estágios

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 3 estágios

 Capacidade de 4 até 6.5 ton


 2 estágios
 3 estágios

 Capacidade de 7.5 até 9 ton


 2 estágios
 3 estágios

 Capacidade acima de 10 ton


 2 estágios

Diesel
 Capacidade até 2 ton
 Capacidade de 2.5 até 3.5 ton
 Capacidade de 4 até 6.5 ton
 Capacidade de 7.5 até 9 ton
 Capacidade acima de 10 ton

Reach Stacker / Empilhadeiras de containner

 Capacidade até 50 ton


 Lança hidráulica e spreader para movimentação de containers.

1.1.14 Combustível

Classificação quanto ao abastecimento:

 A diesel = provoca maior poluição ambiental.

 A gasolina = provoca menor poluição que a anterior

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 A eletricidade = Não provoca poluição, por não haver combustão.
Entretanto, existe maior possibilidade de incêndio que nas demais.

 A álcool = podem ser equipadas com kit de GLP (Gás Liquefeito de


Petróleo)

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2 NORMATIZAÇÃO LEGAL

2.1 LEI 6514 – PORTARIA 3214 – NR 12

Regulamentação: Segundo a Lei 6514, a Norma Regulamentadora Nº 11 está


previsto que toda a pessoa que for manusear um equipamento com força motriz
própria deverá realizar um treinamento específico sobre ele. Também comenta que
este futuro operador passe por exames médicos periódicos, que terão a validade de
um ano. Depois de ser considerado apto, o operador deverá receber um crachá
contendo nome completo, foto e data do exame médico, sendo a NR-11 uma norma
governamental a qual devemos cumprir, ela exige também que os equipamentos
estejam em perfeitas condições de funcionamento que possuam sua capacidade de
carga em local visível. Dentro desta norma regulamentadora não se comenta a
necessidade do operador portar carteira Nacional de Habilitação, esta exigência é
feita somente pelo Conselho Nacional de Trânsito, que diz que todo equipamento
operado ou dirigido em via pública o condutor deverá possuir sim, CNH compatível
com o veículo em movimentação.

2.2 EMBALAGEM DA MERCADORIA

Formas mais comuns de utilização

Pré-linguagem (amarração ou cintamento)

Envolvimento da carga por redes especiais ("slings") ou cintas com alças adequadas
à movimentação por içamento.

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A carga embarcada e transportada com acondicionamento (embalagem de
transporte ou utilização), com marca de identificação e contagem de unidades. Pode
ser:
 Solta: inclui os volumes acondicionados sob dimensões e formas diversas, ou
seja: sacarias, fardos, caixas de papelão e madeira, engradados, tambores,
etc. Há perda significativa de tempo na manipulação, carregamento e
descarregamento devido a grande quantidade de pequenos volumes, sujeitos
a perdas e avarias, e a variedade de mercadorias;
 Unitizada: agrupamento de vários itens, distintos ou não, em unidades de
transporte, conforme visto na lição correspondente.
 Paletização - Utilização de plataforma de madeira ou estrado destinado a
suportar carga, fixada por meio de cintas, permitindo sua movimentação
mecânica com o uso de garfos de empilhadeira.

Conteinerização

Colocação da carga em contêiner ("cofre de carga"), que é um recipiente construído


de material resistente o suficiente para suportar uso repetitivo, destinado a propiciar
o transporte de mercadorias com segurança, inviolabilidade e rapidez, permitindo
fácil carregamento e descarregamento e adequado à movimentação mecânica e ao
transporte por diferentes equipamentos.

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Natureza da carga transportada
A carga, em regra, é composta por mercadorias protegidas por embalagem
apropriada, se for o caso, de modo que fiquem prontas para o transporte. Em função
disso, é costume classificar as cargas de acordo com a sua natureza. Veja a seguir
as classificações básicas de carga:

 Carga a granel - é carga líquida ou seca embarcada e transportada sem


acondicionamento, sem marca de identificação e sem contagem de unidades,
tais como petróleo, trigo, etc.

 Carga frigorificada - é a carga que necessita ser refrigerada ou congelada


para conservar as qualidades essenciais do produto durante o transporte, tais
como frutas frescas, carnes, etc.

 Carga perigosa - é a carga que, em virtude de sua natureza, pode provocar


acidentes, danificando outras cargas ou os meios de transporte e colocando
em risco as pessoas que a manipulam. As Recomendações para o
Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas, com base no tipo de
risco que apresentam, dividem esse tipo de carga nas seguintes classes:
explosivos, gases, líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis e semelhantes,
substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos, substâncias tóxicas
(venenosas) e substâncias infectantes, materiais radioativos, corrosivos e
variedades de substâncias perigosas diversas.

 Neo-granel - corresponde ao carregamento formado por conglomerados


homogêneos de mercadorias, de carga geral, sem acondicionamento
específico, cujo volume ou quantidade possibilita o transporte em lotes, em
um único embarque (exemplo: veículos).

Rotulagem e marcação de volumes


Outros procedimentos importantes são a marcação dos volumes e a rotulagem da
mercadoria. A rotulagem tem a função de transmitir a imagem da empresa,

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observando as regras de identificação do produto de acordo com a legislação do
país importador. Sendo assim, você deve se informar acerca dessa legislação antes
de criar os rótulos para o seu produto. A marcação dos volumes, feita pelo próprio
exportador, é a identificação das mercadorias e do lote a ser embarcado. Esse
procedimento tem a função de individualizar as mercadorias, facilitando sua
identificação por parte do importador e das autoridades alfandegárias e fiscais, tanto
no embarque quanto no desembarque.

Veja abaixo alguns símbolos utilizados internacionalmente para identificar


mercadorias com características especiais.

Com os Símbolos para Embalagens de Transporte você sinaliza devidamente sua


carga, evitando danos ou acidentes.

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3 CONCEITOS

Empilhadeira é um veículo motorizado, utilizado no transporte, elevação e


movimentação de cargas e materiais. É uma máquina usada principalmente para
carregar e descarregar mercadorias em paletes. A capacidade de elevação de
uma empilhadeira é afetada por: Peso da carga e Distância do centro de
gravidade da carga (centro da carga).

O primeiro item que o operador deverá conhecer é o ponto de equilíbrio entre a


carga e a empilhadeira que sofre a ação do efeito gangorra. Na empilhadeira, a base
é comparada a um brinquedo gangorra, composto de uma tábua sobre um suporte
onde as crianças sentam sobre as extremidades. Na empilhadeira as rodas
dianteiras funcionam como ponto de apoio e o contrapeso traseiro promove a
neutralização dessa força que a carga faz.

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No efeito gangorra penderá sempre para o lado mais pesado, por tanto se o peso da
carga for excessivo, ou se o seu formato for muito grande mudará o centro de
gravidade da carga, promovendo o desequilíbrio de ambos fazendo com que a
empilhadeira tombe. Toda vez que a capacidade especificada pelo fabricante é
respeitada, a probabilidade de um acidente é quase nulo. Para se manter as cargas
bem posicionadas em cima dos garfos, é preciso que a carga fique ¾ de sua base
sobre os garfos, ou seja, 75% do seu volume no mínimo.

A estabilidade lateral da empilhadeira está em sua base que é feita em três pontos,
dois pontos frontais e um traseiro no eixo de direção formando um triângulo. Toda
empilhadeira possui somente um eixo traseiro para que no caso da mesma passar
por cima de algo a roda traseira também não fique suspensa, permitindo que as
rodas de direção possam funcionar em terrenos irregulares fazendo com que a roda
sempre fique fixa no chão. Algumas delas possuem um cilindro de estabilidade que
funciona como uma suspensão ativa. No caso das empilhadeiras de mastro retrátil, o
tombamento para trás é mais fácil de ocorrer do que em outros modelos, visto que o
ponto de equilíbrio está mais perto das rodas traseiras e se desloca facilmente para
fora da área de estabilidade.

Os fatores de estabilidade da empilhadeira são: triângulo da estabilidade;


Distribuição de peso; Centro de gravidade Vertical; Estabilidade dinâmica X estática
e Habilidade em vencer rampas.

Triângulo de estabilidade: É a área formada pelos três pontos de suspensão da


máquina: Pino de articulação do eixo traseiro e Cada uma das rodas dianteira.

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OBSERVAÇÃO: Caso o ponto de equilíbrio se desloque para fora da área do
triângulo, o veículo capotará nesse sentido. Quanto mais rápida e brusca a virada,
tanto mais pronunciado será o efeito da transferência de peso, ocasionando
facilmente o deslocamento do ponto de equilíbrio para fora da área do triângulo.

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4 CONHECENDO A EMPILHADEIRA

4.1 MOTOR

O motor é o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas


hidráulicas e o câmbio mecânico ou hidramático.

Existem 3 tipos de motor utilizados em empilhadeiras:

1. Motor de combustão interna, com ignição por centelha, com kits de


ignição e carburação ou com injeção eletrônica. Ex: gasolina, gás;

2. Motor de combustão interna com ignição por compressão. Neste caso


não existem Kits, a ignição ocorre por compressão gerada pela bomba
injetora e bicos de injeção. Ex: motor diesel;

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3. Motor elétrico: Neste caso o sistema de funcionamento é todo elétrico
alimentado por bateria tracionaria.

OBSERVAÇÃO: Atualmente pode-se adaptar a qualquer dos três primeiros tipos


acima um dispositivo denominado oxicatalizador que economiza combustível e
elimina os odores e o monóxido de carbono, reduzindo o índice de poluição.

4.2 TRANSMISSÃO

A transmissão é montada em uma carcaça de ferro fundida de alta resistência que


conjugam as engrenagens da transmissão e os suportes dos mancais que alojam o
diferencial. Os rolamentos são superdimensionados, as engrenagens e eixos são
fabricados em aço liga de alta resistência e tratados termicamente.

Quanto à transmissão, as empilhadeiras com motor de combustão interna podem


ser:
 Mecânica Normal – possui câmbio com conversor de torque.
 Mecânica Normal com acoplamento fluído – facilita as operações e diminui
a quantidade de mudanças de marchas ao sair e ao parar.
 Hidramática Normal – possui câmbio hidramático e os garfos da torre são
basculantes.
 Automática – a mudança de marcha e sentido de direção é feito
automaticamente através de controle de alavanca e/ou pedal, cuja força e
velocidade são desenvolvidas de acordo com a necessidade.

Ressalta-se que cada um dos tipos citados acima é escolhido pela empresa de
acordo com suas necessidades.

27
4.3 EMBREAGEM

As empilhadeiras podem ser equipadas com transmissão automática ou manual.


Nas empilhadeiras com transmissão manual, o acoplamento entre o motor e a
transmissão é feito por platô e disco, normalmente em banho de óleo. Nas
empilhadeiras com transmissão automática, a força do motor é transmitida para a
transmissão através do conversor de torque.

4.4 DIFERENCIAL

O par coroa e pinhão é fabricado em aço de liga tratado termicamente. O conjunto


do diferencial é montado diretamente sobre os mancais da carcaça da transmissão.

O conjunto do diferencial permite que as rodas do eixo motriz tenham velocidades


diferentes quando necessário (por exemplo em curvas). O sistema de transmissão e
diferencial consiste em acoplamento de conjuntos de engrenagens que reduzem a
velocidade de rotação do motor até as rodas, aumentando a força transmitida.

4.5 CHASSIS E CONTRAPESO

O sistema estrutural de uma empilhadeira é composto pelo Chassi, o qual é


fabricado chapas de aço laminado e soldados eletricamente formando uma estrutura
do tipo monobloco a qual é montada sobre eixo motriz através de mancais.

O tipo mais comum de empilhadeira é a contrapeso com operador sentado. Tem


esse nome porque um peso localizado na sua parte traseira contrabalança o peso
da carga, garantindo que a empilhadeira não tombe para frente. O contrapeso é
formado pela própria estrutura do veículo (combustão) ou pela bateria (elétrica). O
sistema de contra peso é constituído de um contra peso principal e contra pesos
auxiliares. É projetado de acordo com a capacidade da empilhadeira. É o contra
peso que permite à empilhadeira levantar e movimentar cargas.

28
Uma empilhadeira a contrapeso típica possui capacidade de 2.500 kg, altura de
elevação de cerca de 7 m, vem equipada com luzes, alarmes de ré e outros recursos
de segurança e são movidas a motor de combustão interna ou elétrico.

A maioria das empilhadeiras a contrapeso é ainda do tipo combustão interna. Elas


operam com uma variedade de combustíveis, incluindo gasolina, diesel, gás propano
líquido e gás natural comprimido. O gás propano líquido é o mais comum para
empilhadeiras de uso interno. Empilhadeiras maiores, para uso externo,
normalmente usam gasolina ou diesel. Em comparação às empilhadeiras elétricas,
as empilhadeiras a combustão interna são mais rápidas e mais fáceis de
reabastecer, porém devem ser reabastecidas várias vezes por turno.

As empilhadeiras elétricas obtêm energia de grandes e pesadas baterias de


chumbo-ácido, que proporcionam grande parte de seu contrapeso. Essas
empilhadeiras são adequadas para uso interno. Embora custem mais do que as
empilhadeiras a combustão interna, as elétricas são mais baratas para operar,
devido aos menores custos de combustível e de manutenção. As empilhadeiras
elétricas são silenciosas, não produzem emissões e normalmente podem operar um
turno completo de oito horas com uma única carga de bateria. Entretanto, o
processo de remoção, recarga e recolocação das baterias – que normalmente
pesam em torno de 1.500 kg – pode ser incômodo e demorado e tradicionalmente
elas exigem um espaço dedicado para seu manuseio. Contudo, novas tecnologias
de carga rápida estão mudando esse paradigma.

4.6 SISTEMA HIDRÁULICO E SISTEMA DE ELEVAÇÃO

Sistema Hidráulico: É o sistema movimentado pela pressão do óleo


hidráulico. Proporciona movimento ao cilindro de elevação e aos cilindros de
inclinação que são responsáveis pelo deslocamento da carga.

29
Torre de elevação: O conjunto da torre de elevação é constituído pelas
colunas de elevação, rolamentos especiais, correntes, roldanas, cilindros de
elevação e carro porta-garfos.

Todos os rolamentos das colunas e do carro porta-garfo são montados sobre


suportes que possuem elementos internos de encostos ajustáveis, que permitem a
regulagem de folgas e o perfeito alinhamento do conjunto.

Dependendo da aplicação, o conjunto da torre pode ser Simplex, Duplex ou Triplex.

Torre Simples

Figura 1: Torre totalmente abaixada.


Figura 2: Elevação livre dos garfos sem alterar a altura da torre.
Figura 3: Elevação máxima dos garfos.

Torre duplex

Figura 1: Torre totalmente abaixada.


Figura 2: Elevação livre dos garfos sem alterar a altura da torre.
Figura 3: Elevação máxima dos garfos.

30
Este modelo de torre é ideal para trabalhos em locais com pouca altura como
vagões, contêineres, porões de navios, etc.

Torre triplex

Figura 1: Torre totalmente abaixada.


Figura 2: Elevação livre dos garfos sem alterar a altura da torre.
Figura 3: Elevação máxima dos garfos.

Este modelo de torre é ideal para elevação de cargas de grandes alturas

4.7 PNEUS

Componentes sobre os quais se movimenta o veículo. Podem ser maciços ou com


câmeras de ar. Pense nas consequências de usar o pneu errado no seu trabalho.

Operar uma empilhadeira com os pneus errados pode comprometer a segurança e


reduzir sua capacidade de içamento e estabilidade. Além disso, o uso dos pneus
errados pode causar esforço desnecessário sobre componentes importantes,
aumentando os custos de manutenção e combustível e reduzindo os níveis de
produção. Assim, para garantir o máximo desempenho da empilhadeira, a seleção
dos pneus é vital.

31
4.7.1 Fatores a considerar na escolha dos pneus

a) Consumo de combustível e potência: Trabalhar com pneus que exigem


menos energia e apresentam menor resistência ao rolamento pode reduzir o
consumo de combustível em até 10% e baixar os custos de manutenção.
Usar os pneus certos para o trabalho também prolonga a vida útil das baterias
industriais e aumenta seus níveis de produção diária.

b) Segurança: Escolher o pneu certo para o trabalho pode aumentar bastante a


segurança do operador. Por outro lado, trabalhar com pneus gastos ou
cortados põe em risco a estabilidade e capacidade de carga da empilhadeira.

c) Proteção do produto. Como as únicas partes da empilhadeira que tocam o


solo são os pneus, é importante considerar seu papel na proteção dos
produtos. Alguns pneus absorvem melhor os impactos, protegendo a carga
durante a movimentação.

d) Impacto e fadiga do operador. Você sabia que a borracha dos pneus é o


único sistema amortecedor de uma empilhadeira? Pneus defeituosos ou
deficientes podem aumentar bastante a fadiga do operador. Isto costuma
reduzir a produtividade e aumentar os riscos de segurança, pois o cansaço
atenua os reflexos do operador e aumenta seu tempo de reação.

e) Condições Operacionais: Os pneus de uma empilhadeira são feitos para


atender a necessidade específica do cliente. Pneus prensados feitos com
diferentes compostos proporcionam melhor amortecimento, conforto para o
operador e estabilidade da carga com acessórios. Desenhos alternativos da

32
banda melhoram a operação em ambientes com detritos, umidade, óleo ou
condições agressivas. Pneus maciços oferecem uma rodagem macia,
evitando avarias e eliminando furos, estouros e as paralisações que eles
provocam.

De acordo com a aplicação, as empilhadeiras podem ser equipadas com diferentes


tipos de pneus:

 Pneus maciços: também chamados de SUPER ELÁSTICOS, são anti


abrasivos e anti estáticos. São usados em pisos regulares ou em locais aonde
o risco de furos e cortes é maior como em siderúrgicas.

 Pneumáticos: são pneus com câmara de ar, tem mais estabilidade e são
mais confortáveis. São utilizados principalmente em terrenos irregulares e
abrasivos.

 Pneus CUSHION: são pneus de borracha maciça vulcanizada na roda. São


utilizadas em ambientes fechados e com piso regular.

4.7.2. Comandos e instrumentos do painel

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01- Chave de contato/ ignição 15- Indicador de temperatura da água
02- Pedal do acelerador 16- Indicador do nível de combustível
03- Pedal freio / aproximação 17- Lâmpada da vela de ignição
03 A- Pedal de embreagem (manual) 18- Lâmpada da pressão do óleo do
04- Botão do afogador (gasolina) motor (motor diesel)
05- Interruptor das luzes 19- Lâmpada de carga da bateria
06-Alavanca do freio de 20- Lâmpada da temperatura do óleo
estacionamento do conversor de torque
07- Alavanca do reversor frente / ré 21- Lâmpada do sedimentador (motor
(sist.automático) diesel)
08- Volante da direção 23- Lâmpada de aviso de obstrução do
09- Buzina filtro de ar
10- Alavanca da seta direcional 24- Lâmpada de aviso do nível de
11- Painel de instrumentos fluído do freio
12- Alavanca de controle de elevação 25- Lâmpada de aviso do nível de
13- Alavanca de controle de inclinação líquido refrigerante
14- Horímetro

O conteúdo e a disposição dos itens que compõe o painel de uma empilhadeira


pode variar com a marca e modelo da empilhadeira. No painel de leitura, o operador
encontra uns observadores fiéis, que registra os principais pontos vitais dos
componentes da empilhadeira (luzes de óleo / alternador / relógio de temperatura).

Por isso, o operador deve prestar muita atenção nesse painel, conservá-lo e, quando
indicar qualquer falha, levar a empilhadeira à oficina de manutenção.

Funcionamento: Ao ligar a chave de contato. A lâmpada do alternador


acende. Ao acelerar, esta deverá apagar-se, assim como a lâmpada do óleo,
caso isso não ocorra, acionar a oficina de manutenção.

34
Chave de contato: A chave de contato deve ser conservada sempre limpa,
não deve ser forçada e o operador deve sempre lembrar que nela está uma
das primeiras providencias a serem tomadas em caso de emergência, pois,
desliga toda a parte elétrica da máquina.

Observação: Nunca deixe a chave de contato na posição ligada para evitar danos
na bobina de ignição e assim, descarregando a bateria.

35
5 REGRAS DE OPERAÇÃO

5.1 REGRAS BÁSICAS DE OPERAÇÃO

Em uma empilhadeira câmbio mecânico sempre engatar primeiro a reversão e


depois engatar o câmbio. Fazendo o inverso, o câmbio vai girar junto com a caixa de
reversão, podendo danificar as engrenagens da caixa de reversão.

 Sempre que precisar mudar o sentido da máquina (frente / ré), primeiro deve
parar o equipamento para fazer a reversão. Nunca faça a reversão com o
equipamento em movimento.
 Nunca deve-se andar com o pé em cima da embreagem para evitar o
desgaste prematuro do platô / discos / rolamentos.

5.1.1 Funcionamento dos equipamentos

A empilhadeira não funciona por falta de gás! Verificar se a chave comutadora de gás está
na posição correta e antes de dar a partida acionar o afogador 01 ou 02 vezes.

36
Chave corta corrente - A empilhadeira não tem corrente elétrica para funcionar
o motor de arranque! Verificar se a chave corta corrente não está desligada.

Caso esteja correta, acionar o responsável pela manutenção a chave é utilizada


para cortar completamente a corrente elétrica da máquina caso haja necessidade de
urgência.

Motor de arranque- A partida do equipamento poderá ser acionada em até 05


toques de 05 segundos cada, com um intervalo de mais ou menos 30 segundos,
para assim não danificar o motor de arranque. Após as 05 tentativas, chamar o
mecânico ou eletricista. Caso não tenha partida, comunicar imediatamente a
oficina de manutenção.

Freios - Ao perceber que o freio está baixando lentamente (porque raramente


abaixa de repente), levar até a oficina de manutenção, acionar o responsável
pela manutenção, para que se possa avaliar e solucionar o problema.
37
Rodagás - Não se pode alterar a regulagem do rodagás, pois o equipamento é
um regulador de gás, onde pode-se elevar o consumo de combustível e
desregular o funcionamento do motor.

Cuidados - Identificar e procurar não encostar a Empilhadeira nas proteções da


fábrica.

Observações - Não sair com a empilhadeira com as rodas completamente


esterçadas, para não deformar os pneus e forçar o sistema de direção.

Cuidado - Passar ar comprimido no radiador 01 vez por semana para evitar


aquecimento do motor.

5.1.2 Regras para partida da máquina


A verificação quanto à segurança, para dar a partida, é realizada pelo operador no
começo de cada turno, com a conclusão da inspeção antes da partida.

Inspeção inicial:

 Aplique o freio de estacionamento;


 Verifique os conectores da bateria e o nível de água;
 Verifique o horímetro;
 Verifique os controles, procure por folgas;
 Ligue a chave da partida;
 Experimente o conjunto de elevação;

38
 Movimente-se para frente e para trás;
 Experimente o freio de estacionamento;
 Experimente o freio de pé.

Verificação diária

 É imprescindível que antes do início de cada turno seja realizado o CHECK


LIST, e a qualquer anormalidade, comunicar imediatamente o Responsável
pela Manutenção.
 A ficha para a verificação encontra-se nas máquinas.

Lista de Verificação/Check List de Empilhadeiras- Veja exemplo abaixo:

39
40
No início de cada turno, certifique-se de que a buzina, os freios, os pneus e todos os
outros controles estejam em bom funcionamento, e que não haja folgas excessivas
nas correntes e comandos.

Quando uma empilhadeira está movimentando, os seus garfos devem estar a cerca
de 150 mm do chão.

Somente transporte cargas que os garfos ou o guarda-carga suportem e nunca


remova as proteções.

Dirija a uma velocidade compatível com as condições existentes. Diminua a marcha


em superfícies molhadas.

41
Não use paletes com defeito ou danificados, muito menos armazene paletes com as
ripas soltas ou mal fixadas.

Se em algum momento a empilhadeira estiver falhando ou se houver motivo para


considerá-la insegura, suspenda as operações e informe imediatamente a
supervisão.

Não passe por cima de objetos deixados no chão. Pare a empilhadeira coloque os objetos
fora da rota e avise o supervisor;

Remova os obstáculos antes de seguir viagem.

5.2 OPERAÇÃO EM RAMPAS

Existem cinco pontos básicos que você deveria saber sobre operar em rampas:

42
 Use somente empilhadeiras projetadas para a operação em rampas,
empilhadeiras para operadores sentados ou em pé, contrabalançados. Não
devem ser utilizadas empilhadeiras em corredores estreitos.

 Empilhadeiras contrabalanceadas com operador em pé são apropriadas para


rampas curtas, tais como rampas de doca de até 15% de inclinação, mas não
podem ser usados em inclinações maiores.

 Ande devagar nas subidas e descidas de rampas. Nunca vire sobre uma
rampa ou cruze uma rampa lateral. Vire somente em superfícies planas.

 Em geral, todas as empilhadeiras exceto paleteiras podem operar com


alguma elevação de garfo.

 As empilhadeiras descarregadas devem ser operadas com os garfos ou


acessórios abaixados. A carga deve ser inclinada para trás e levantada
somente com a altura necessária para desobstruir a passagem pela
superfície.

 Ao usar paleteiras, sempre mantenha os garfos abaixados e com as rodas


elevadas enquanto trabalha na rampa. Não ande com paleteiras em rampas.
Paleteiras são projetados para subirem carregadas em rampas com
inclinação de até 5%.

43
5.3 TÉCNICAS DE EMPILHAMENTO, DESEMPILHAMENTO E
TRANSPORTE
Empilhamento

 Aproxime-se da pilha com a carga abaixada e inclinada para trás;

 Reduzir a velocidade e parar na frente da pilha, brecar e diminuir a inclinação


para trás até um ponto suficiente para manter a estabilidade da carga;

 Elevar a carga até a altura desejada para o empilhamento;

 Quando a carga estiver longe do alto da pilha, dirigir para frente, se


necessário, para aproximar o veículo da pilha, e brecar novamente. Avançar a
carga, tomando cuidado para não deslocar cargas das pilhas adjacentes;

 Quando a carga estiver sobre a pilha, colocar o mastro na posição vertical e


baixa-la;

 Quando a carga estiver empilhada com segurança, baixar os garfos até soltá-
los do palete e recolhê-los. Nessa posição, a inclinação para a frente pode ser
útil;

 Se os garfos não estiverem afastados totalmente da pilha, o veículo deve ser


movimentado um pouco para trás;

 Quando os garfos estiverem longe da pilha, brecar novamente se o veículo foi


movimentado e inclinar o mastro para trás e baixá-lo até pouco acima do
chão, antes de ir embora.

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Desempilhamento

 Parar na frente da pilha e brecar. Colocar o mastro na posição vertical. Se


necessário, ajustar a abertura dos garfos à largura da carga e assegurar-se
de que o peso da carga está dentro da capacidade do veículo;

 Elevar os garfos até uma posição que permita a entrada no palete;

 Se necessário, dirigir para frente para aproximar o veículo da pilha, e brecar


novamente. Avançar o mastro para a frente, sob a carga;

 Levantar a carga até ela se afastar da pilha e inclinar cuidadosamente para


trás, o suficiente para o suficiente para estabilizar a carga;

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 Quando a carga estiver longe do alto da pilha, recolher o mastro. Quando
necessário, movimentar o veículo ligeiramente para trás, afastando-o da pilha,
certificando-se de que o caminho está livre e tomando cuidado para não
deslocar cargas das pilhas adjacentes;

 Baixar a carga cuidadosamente e uniformemente até a posição correta de


percurso,
 inclinar para trás totalmente antes de ir embora.

Não movimente a empilhadeira com os garfos elevados.

46
6 REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA

6.1 REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA CONFORME NR-11

11.3. Armazenamento de materiais.

11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga

calculada para o piso.

11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de

portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.

11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a

uma distância de pelo menos 0,50m (cinquenta centímetros).

11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o

acesso às saídas de emergência.

11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a

cada tipo de material.

6.2 CONCEITO DE DIREÇÃO PREVENTIVA E EVASIVA

Direção Preventiva e Evasiva é o conjunto de medidas e procedimentos utilizados


para prevenir, antecipar e minimizar as consequências dos acidentes de trânsito.
Baseado na noção de que em todo acidente sempre está presente uma falha
humana relacionada ou a negligência, ou a imprudência, ou a imperícia, a direção
preventiva e evasiva pretende que o motorista e a emprega sejam um elementos
ativos na alteração ou eliminação dos fatores que possam vir a causar acidentes.

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6.3 TIPOS DE RISCOS RELACIONADOS À OPERAÇÃO DE
EMPILHADEIRAS

 Acionamento indevido de comandos;


 Colisão, atropelamento, abalroamento;
 Contatos com partes móveis;
 Condições ergonômicas desfavoráveis;
 Exposição a ruídos;
 Exposição a carga suspensa;
 Piso irregular, tombamento;
 Esmagamento do corpo e partes dele;
 Presença de rede elétrica próxima à operação;
 Projeção do operador contra a estrutura do equipamento;
 Queda de materiais;
 Queda de pessoa com diferença de nível;
 Queda de pessoa no mesmo nível.

6.4 PRINCIPAIS CAUSAS DOS ACIDENTES E SUA PREVENÇÃO

Somente operadores treinados e qualificados devem operar empilhadeiras

48
Antes de iniciar qualquer serviço, inspecione detalhadamente o equipamento

Não faça "gatilhos" no equipamento, só opere se o mesmo estiver em boas


condições de funcionamento.

Não opere o equipamento sob efeito de medicamento forte ou bebida alcoólica.

Não trafegue com braços, pernas e cabeça fora do equipamento.

49
Não permita que pessoas não habilitadas operem o equipamento.

Não trafegue e nem estacione com os garfos elevados.

Evite levantar ou transportar qualquer carga que possa cair sobre o operador ou
qualquer outra pessoa. Uma empilhadeira com protetor de operador e protetor de
carga protege o operador contra quedas de objetos, mas não protege o operador
contra todos os acidentes.

50
Nunca leve "passageiros" na empilhadeira

Não permita que ninguém passe ou fique embaixo da carga ou do carro de


elevação.

Fique longe e não deixe que outras pessoas se aproximem do mecanismo de


elevação quando estiver movimentando a empilhadeira.

Comunique imediatamente ao seu supervisor qualquer falha ou dano com a


empilhadeira. Aguarde o conserto dos defeitos antes de continuar o trabalho.

51
Evite passar em buracos, manchas de óleo e materiais soltos, que possam fazer a
empilhadeira derrapar ou tombar.

Faça curvas lentamente e dirija com cuidado, principalmente nas esquinas, fazendo
sempre uso da buzina.

Quando deixar a empilhadeira, desligue o motor, engate uma marcha, abaixe


completamente os garfos e puxe o freio de mão. Calce as rodas quando estacionar
numa rampa e sempre que estiver fazendo um reparo na empilhadeira.

Não desça rampas de frente com a máquina carregada. A carga além de escorregar
dos garfos, pode também tombar a máquina. Mantenha sempre a carga voltada para
o alto da rampa.

52
Não abasteça a máquina com o motor em funcionamento. Incêndios e explosões
podem ocorrer da não observância desta simples regra.

Evite partidas ou freadas bruscas. Freadas bruscas podem ocasionar queda de


carga. E lembre-se: marcas de pneus no piso são sinais de uma má operação.

Observe cuidadosamente o espaço que você deverá usar, para evitar batidas
especialmente com os garfos, torre de elevação, protetor de operador e contrapeso.

Não transporte cargas superiores à capacidade nominal da máquina.

53
Não movimente cargas instáveis ou desequilibradas.

Centralize bem a carga sobre os garfos, de maneira que não fique muito peso para
um lado só, especialmente para cargas largas.

Não transporte cargas apoiadas em um só garfo.

Tome cuidado para que cargas cilíndricas e compridas não girem sobre os garfos.

54
Nunca transporte uma carga elevada. Quando as cargas são transportadas em
posição elevada a estabilidade da máquina fica reduzida.

Mantenha a carga encostada no carro de elevação.

Para melhor visibilidade e segurança, transporte cargas grandes em marcha ré, mas
sempre olhando na direção do movimento, mantendo a carga normalmente inclinada
para trás, especialmente em rampas com mais de 10% de inclinação.

Eleve ou abaixe a carga sempre com a torre na vertical ou um pouco inclinada para
trás. Incline para frente cargas elevadas, somente quando elas estiverem sobre o
local de empilhamento.

55
Opere com cuidado, observe as regras de trânsito e mantenha sempre o controle da
empilhadeira. Conheça bem todas as regras de operação segura.

6.5 COMPORTAMENTO SEGURO E DE RISCO

Capotamento

A empilhadeira pode capotar se for operada de uma maneira inadequada.

Em caso de capotamento não salte.

56
Incline-se ao contrário.

Segure firmemente ao volante de direção.

Firme os pés.

Observações
O operador ao se deparar com algum problema em seu equipamento deve
imediatamente entrar em contato com o responsável pela manutenção ou seu
supervisor, antes que estes se tornem maiores ou perigosos, diminuindo assim o
custo e o tempo de parada da máquina. O operador deverá ser treinado e autorizado
a operar a empilhadeira, e deve estar ciente e praticar as normas de segurança.

57
7 CONCLUSÃO

A empilhadeira é um equipamento de grande utilidade, que substitui, com


vantagens, talhas, pontes rolantes, monovias e realiza tarefas que ocupariam várias
pessoas. Porém utilizá-la sem segurança, foi possível perceber que é de muito risco,
motivo pelo qual a necessidade da constante atualização, capacitação e
esclarecimento sobre o assunto, principalmente dos profissionais da área.

Portanto, conclui-se que com esse curso, possibilitará ao aluno ter acesso ao
conteúdo na área de segurança do trabalho com ênfase em operação de
empilhadeira, contribuindo para a implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que,
direta ou indiretamente, manuseiam esse tipo de equipamento.

Respeite as normas.
Operador "eficiente" é aquele que dirige com cuidado.

58
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Operadores de Empilhadeira. Disponível em<http://nwn-downloads.com/wp-


content/uploads/2016/03/Apostila-para-Operadores-de-Empilhadeira-a-
combust%C3%A3o..pdf> Acesso em 15 de junho de 2019.

Manual de prevenção de acidentes com empilhadeiras. Disponível em:


<https://drive.google.com/file/d/1dw0NznHywh4_pZp5nkm_Rvewd_0ImHXt/view>
Acesso em:15 de junho de 2019.

Operador de empilhadeira. Disponível em:


<https://drive.google.com/file/d/1Ivg4z_sz__QkQgDMW1NpnsCBXzBJuBuR/view>
Acesso em 15 de junho de 2019.

Operado de Empilhadeira. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/14n-fD-


w3KmntWIlinQ7UUvHnzTPecS9d/view> Acesso em 15 de junho de 2019.

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ANOTAÇÕES

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Você também pode gostar