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Cabo Frio
2019
ALINE FARIAS
ANA PAULA MOTTA
CRISTIANE OLIVEIRA
ELEN RAMOS
JULIANA SILVA
MARIA LUIZA RODRIGUES
NADIA PEREIRA
Cabo Frio
2019
Sumário
Introdução........................................................................................................2
Desafios e possibilidades da igualdade de gênero no espaço escolar ....................3
A anos vivemos com essa ideia estereotipa, a qual meninos brincam de carrinhos
e meninas de boneca. Crescemos com a ideia que devemos agir de maneira que
nosso gênero nos define, se somos meninas devemos ser meiga, caprichosa e
gostar de rosa, se somos meninos devemos sermos fortes, corajosos e não
podemos chorar.
No início do século XX, por exemplo, as mulheres não podiam votar, muitas eram
proibidas de estudar e ficavam restritas ao trabalho doméstico. Hoje, no século XXI,
o quadro é bem diferente, a mulher tem bastente participação social, mas persistem
grandes desafios. É importante lembrar que e a desigualdade de gênero e o
estereótipos associados ao que é ser homem ou mulher afetam meninas, mas
também os meninos. Entretanto podemos analisar que o trabalho infantil incide
principalmente sobre o gênero masculino, enquanto as meninas ficam com o
trabalho doméstico que pouco aparecem nas pesquisas.
A partir desse contexto observamos que atualmente a realidade nos mostra que
todos nós somos livres para desenvolver as nossas capacidades pessoais, porém
ainda não estamos embasados nessa cultura.
A escola se desempenha na construção das identidades, pois, como parte da
sociedade que discrimina, ela produz e reproduz desigualdade de gênero, raça,
etnia, tradição e cultura bem como se constitui em um espaço generificado.
As escolas devem ser locais onde os pressupostos são eliminados e não forçados
o que significa oferecer todos os alunos as mesmas oportunidades, a educação
deve visar o respeito, a diversidade não é uma doutrina dizendo que a criança deve
ser de um jeito ou de outro. É uma orientação para que ela respeite quem é
diferente, sem discriminação e sem preconceitos, quaisquer que sejam.
Uma família bem estruturada é aquela em que as relações entre pais e filhos
estão solidamente estabelecidas sobre dois pilares fundamentais: o amor e a
autoridade.
A afetividade, como alguns preferem chamar, é construído diariamente, na forma
como você dá e recebe atenção do seu filho.j
Embora racionalmente ele tente negar isso, todo adolescente precisa enxergar
autoridade na figura do adulto que o conduz. Nem que seja para se revoltar contra
essa autoridade, o que faz parte do processo de amadurecimento. Quanto mais
seguro, forte e consistente você for na relação, mais seguro e protegido seu filho se
sentirá. E é em cima da sua constância que ele vai construir a autoconfiança dele e
você mostrará a importância da família na adolescência.
O adolescente espera que você crie os limites e as regras e cobre que ele as
respeite. Isso não significa que você manda e ele obedece. Ter autoridade é bem
diferente de ser autoritário. Numa relação autoritária, o lado mais fraco se submete
pela força; numa relação de autoridade, você conduz o processo, mas a construção
das regras e limites é conjunta e, na medida do possível, consensual. E ele aceita o
combinado por entender que tem uma função importante.
Para construir sua autoridade, é sempre bom lembrar, você precisa saber dizer
não. Essa é uma capacidade cada vez mais rara entre pais e mães modernos que
gastam tempo demais longe dos filhos e depois tentam compensar a ausência
abolindo o não de seu vocabulário. Mas ninguém amadurece emocionalmente se
não aprender a lidar com as frustrações. Ao dizer um não, você está ajudando o seu
filho.
Outra coisa que você precisa ser capaz de ensinar a seu filho é esperar. No
mundo do imediatismo tecnológico, onde todas as respostas e prazeres estão
apenas a alguns toques numa tela, saber esperar é uma coisa cada vez mais rarar.
Desenvolvimento positivo e negativo na adolescência
Contexto é sempre uma saída interessante para motivar o debate. Por exemplo,
dedicar uma aula de História para aprender a origem do Dia da Mulher, entender o
papel e o tratamento dado às mulheres em diferentes países. Isso torna a inclusão
do tema mais natural, mais palatável.
Vale dizer: enxergar a educação infantil como um momento propício para o início
de uma (re)construção de pensamentos, valores e conhecimento é muito importante.
Tanto para o desenvolvimento cognitivo do aluno como na formação dos valores
morais de cada um.
Trabalhar a igualdade de gênero não é apenas para a construção. Mas, também,
para o combate de preconceitos raciais, de regionalismo, de elitismo, de diversidade
sexual e religiosa, entre outros.
Os caminhos possíveis par que possíveis para que isso efetive na escola é a
inserção da Educação Inclusiva a fim de quebrar traços de preconceito.
A educação é de extrema importância para a sociedade, uma vez que por meio dela
além de gerar conhecimento pode-se contribuir na formação de pessoas para
sociedade.
Para a construção de uma sociedade “livre, justa e solidária”, não pode existir
qualquer tipo de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação (art. 3º, I e IV, da CF).
Além disso, deve-se ter em mente que a dignidade da pessoa humana é um dos
cânones do Estado Democrático de Direito (art. 1º, III, CF).
De acordo com a Constituição Federal, todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza1, sendo que “homens e mulheres são iguais em direitos e
obrigações”. A Carta Magna também assegura a proteção à família “na pessoa de
cada um dos que a integram” (arts. 5º, caput e I, c/c 226, §§ 5º e 8º, Como visto, a
Constituição Federal de 1988 – considerada um “divisor de águas no direito privado”11 – foi
o grande marco normativo para a igualdade de gênero, pois positivou a equiparação entre
homens e mulheres (arts. 5º, caput e I, c/c 226, § 5º, da CF).
da CF).2.
https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI301459,101048-
Reflexoes+sobre+a+igualdade+de+genero+no+processo+civil
https://novaescola.org.br/conteudo/7889/igualdade-de-genero
https://vidainovadora.com.br/a-importancia-da-familia-na-adolescencia/
https://revistas.ufpr.br/refased/article/view/8094
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Educação e diversidade/ Ivete Miranda Previtalli, Hamilton E. Santos Vieira. – Londrina : Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2017.