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ALINE FARIAS

ANA PAULA MOTTA


CRISTIANE OLIVEIRA
ELEN RAMOS
JULIANA SILVA
MARIA LUIZA RODRIGUES
NADIA PEREIRA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

Desafios e possibilidades da igualdade de gênero no espaço


escolar

Cabo Frio
2019
ALINE FARIAS
ANA PAULA MOTTA
CRISTIANE OLIVEIRA
ELEN RAMOS
JULIANA SILVA
MARIA LUIZA RODRIGUES
NADIA PEREIRA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

Desafios e possibilidades da igualdade de gênero no espaço


escolar

Trabalho Acadêmico interdisciplinar individual


apresentado à Universidade Norte do Paraná -
UNOPAR, como requisito para conclusão do 1° semestre
da grade curricular do curso de Licenciatura em
Pedagogia.

Cabo Frio
2019
Sumário

Introdução........................................................................................................2
Desafios e possibilidades da igualdade de gênero no espaço escolar ....................3

Importância da família e da escola na fase da adolescência ..........................4


Desenvolvimento positivo e negativo na adolescência ...................................6
Legislação da igualdade de gênero .................................................................9
Conclusão ........................................................................................................7
Referência .......................................................................................................8
Introdução

A adolescência é uma etapa de desenvolvimento humano caracterizado pela


transição da infância para a idade adulta. E nós iremos falar qual é a importância da
família e da escola nesta fase do desenvolvimento. E de que maneira o grupo de
amigos influenciam positivamente e negativamente neste desenvolvimento.

Além disso, estudos apontam que a luta contra os preconceito e desigualdades se


dar por meio da reflexão crítica propiciada pelo saber. Por tais questões os
professores devem conhecer os direitos de seus alunos e serem mediadores destas
discussões que formam pessoas críticas e humanas, que conhecem seus direitos e
deveres.

Falaremos nos que as legislações revelam sobre o direito a igualdade de gênero e


quais são os caminhos possíveis para que isso se efetive na escola.
Desafios e possibilidades da igualdade de gênero no espaço escolar

A anos vivemos com essa ideia estereotipa, a qual meninos brincam de carrinhos
e meninas de boneca. Crescemos com a ideia que devemos agir de maneira que
nosso gênero nos define, se somos meninas devemos ser meiga, caprichosa e
gostar de rosa, se somos meninos devemos sermos fortes, corajosos e não
podemos chorar.

No início do século XX, por exemplo, as mulheres não podiam votar, muitas eram
proibidas de estudar e ficavam restritas ao trabalho doméstico. Hoje, no século XXI,
o quadro é bem diferente, a mulher tem bastente participação social, mas persistem
grandes desafios. É importante lembrar que e a desigualdade de gênero e o
estereótipos associados ao que é ser homem ou mulher afetam meninas, mas
também os meninos. Entretanto podemos analisar que o trabalho infantil incide
principalmente sobre o gênero masculino, enquanto as meninas ficam com o
trabalho doméstico que pouco aparecem nas pesquisas.

Art. 5 da Constituição Federal de 88


Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos
desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão
em virtude de lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou
degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da
indenização por dano material, moral ou à imagem;

A partir desse contexto observamos que atualmente a realidade nos mostra que
todos nós somos livres para desenvolver as nossas capacidades pessoais, porém
ainda não estamos embasados nessa cultura.
A escola se desempenha na construção das identidades, pois, como parte da
sociedade que discrimina, ela produz e reproduz desigualdade de gênero, raça,
etnia, tradição e cultura bem como se constitui em um espaço generificado.

A sexualidade e as relações de gênero, em constante construção, fazem parte


das pessoas que compõe a comunidade escolar. Sendo assim, é muito importante o
conhecimento da realidade na qual a escola está inserida, para que as atividades
dos professores envolvam as temáticas de gênero e violência contra a mulher e
sejam desenvolvidas de acordo com a realidade.

As escolas devem ser locais onde os pressupostos são eliminados e não forçados
o que significa oferecer todos os alunos as mesmas oportunidades, a educação
deve visar o respeito, a diversidade não é uma doutrina dizendo que a criança deve
ser de um jeito ou de outro. É uma orientação para que ela respeite quem é
diferente, sem discriminação e sem preconceitos, quaisquer que sejam.

Importância da família e da escola na fase da adolescência

A adolescência é um momento de grandes transformações. Até aí, nenhuma


novidade. Você certamente passou por elas quando era mais jovem. E vai vivê-las
novamente, só que agora a partir de uma nova perspectiva.

 Um equívoco comum é achar que estrutura familiar se refere à composição da


família. Não é isso. O que importa aqui não é se um adolescente tem um pai e uma
mãe casados, ou pais divorciados, ou ainda apenas uma mãe ou um pai solteiro.
Uma família pode ter inúmeras configurações nos dias de hoje. E todas podem
funcionar bem ou mal, dependendo da forma como estruturam suas relações. E
esse é o ponto fundamental quando se fala em estrutura familiar.

Uma família bem estruturada é aquela em que as relações entre pais e filhos
estão solidamente estabelecidas sobre dois pilares fundamentais: o amor e a
autoridade.
A afetividade, como alguns preferem chamar, é construído diariamente, na forma
como você dá e recebe atenção do seu filho.j

O ritmo da vida moderna e a distração das novas tecnologias são grandes


inimigos de um bom vínculo afetivo real entre pais e filhos. Para construir esse
vínculo é preciso parar para ouvir verdadeiramente o que seu filho ou filha tem para
lhe contar, para observá-lo, para dar atenção a ele. E quanto mais cedo você
construir esse pilar, mais fácil será mantê-lo durante os momentos mais
introspectivos da adolescência. É esse pilar que vai garantir a existência de uma
amizade sólida com seu filho ou filha quando ele estiver na adolescência plena.

Embora racionalmente ele tente negar isso, todo adolescente precisa enxergar
autoridade na figura do adulto que o conduz. Nem que seja para se revoltar contra
essa autoridade, o que faz parte do processo de amadurecimento. Quanto mais
seguro, forte e consistente você for na relação, mais seguro e protegido seu filho se
sentirá. E é em cima da sua constância que ele vai construir a autoconfiança dele e
você mostrará a importância da família na adolescência.

O adolescente espera que você crie os limites e as regras e cobre que ele as
respeite. Isso não significa que você manda e ele obedece. Ter autoridade é bem
diferente de ser autoritário. Numa relação autoritária, o lado mais fraco se submete
pela força; numa relação de autoridade, você conduz o processo, mas a construção
das regras e limites é conjunta e, na medida do possível, consensual. E ele aceita o
combinado por entender que tem uma função importante.

Para construir sua autoridade, é sempre bom lembrar, você precisa saber dizer
não. Essa é uma capacidade cada vez mais rara entre pais e mães modernos que
gastam tempo demais longe dos filhos e depois tentam compensar a ausência
abolindo o não de seu vocabulário. Mas ninguém amadurece emocionalmente se
não aprender a lidar com as frustrações. Ao dizer um não, você está ajudando o seu
filho.

Outra coisa que você precisa ser capaz de ensinar a seu filho é esperar. No
mundo do imediatismo tecnológico, onde todas as respostas e prazeres estão
apenas a alguns toques numa tela, saber esperar é uma coisa cada vez mais rarar.
Desenvolvimento positivo e negativo na adolescência

O essencial é encorajar a conversa sobre o tema sempre que possível. Se o


assunto é tratado em sala de aula, cria-se espaço para debate e reflexão. Acredito
que também seja importante mostrar que os alunos podem ter voz e se sentirem
confortáveis para fazer perguntas e aprender.

Contexto é sempre uma saída interessante para motivar o debate. Por exemplo,
dedicar uma aula de História para aprender a origem do Dia da Mulher, entender o
papel e o tratamento dado às mulheres em diferentes países. Isso torna a inclusão
do tema mais natural, mais palatável.

Mitos como o de que os meninos são melhores em Matemática do que as


meninas, por exemplo, ainda persistem na formação dos jovens. Por isso, é
essencial valorizar a presença e o desempenho femininos na sala de aula, encorajar
garotas a participarem de Olimpíadas, torneios ou de grupos de estudo focado. É
algo que definitivamente deve ser trabalhado a longo prazo para também
transformar a autoestima das garotas.

É essencial que a escola tenha um grupo de conselheiros e assistentes que


possam apoiar a garota nesse tipo de situação tão delicada. É também importante
que ela não tenha medo e sinta confiança em pedir ajuda a uma autoridade escolar
para explicar o que está acontecendo. As redes sociais se tornaram um espaço para
denúncias de abuso e má conduta escolar, mas também pode significar exposição
da aluna, o que certamente é muito delicado.

Vale dizer: enxergar a educação infantil como um momento propício para o início
de uma (re)construção de pensamentos, valores e conhecimento é muito importante.
Tanto para o desenvolvimento cognitivo do aluno como na formação dos valores
morais de cada um.
Trabalhar a igualdade de gênero não é apenas para a construção. Mas, também,
para o combate de preconceitos raciais, de regionalismo, de elitismo, de diversidade
sexual e religiosa, entre outros.

A preparação do docente é muito importante neste quesito. Com ela, ocorre a


transformação em escola cidadã, com alunos que tem sensibilidade crítica desde o
começo da carreira educacional, ou seja, na educação infantil.

Os caminhos possíveis par que possíveis para que isso efetive na escola é a
inserção da Educação Inclusiva a fim de quebrar traços de preconceito.

A educação é de extrema importância para a sociedade, uma vez que por meio dela
além de gerar conhecimento pode-se contribuir na formação de pessoas para
sociedade.

Legislações da igualdade de gênero

Para a construção de uma sociedade “livre, justa e solidária”, não pode existir
qualquer tipo de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação (art. 3º, I e IV, da CF).

Além disso, deve-se ter em mente que a dignidade da pessoa humana é um dos
cânones do Estado Democrático de Direito (art. 1º, III, CF).

De acordo com a Constituição Federal, todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza1, sendo que “homens e mulheres são iguais em direitos e
obrigações”. A Carta Magna também assegura a proteção à família “na pessoa de
cada um dos que a integram” (arts. 5º, caput e I, c/c 226, §§ 5º e 8º, Como visto, a
Constituição Federal de 1988 – considerada um “divisor de águas no direito privado”11 – foi
o grande marco normativo para a igualdade de gênero, pois positivou a equiparação entre
homens e mulheres (arts. 5º, caput e I, c/c 226, § 5º, da CF).

A partir de então, muitas leis infraconstitucionais incrementaram a proteção da


mulher, prestigiando a igualdade de gênero.

da CF).2.

Para o entendimento das formas de opressão vivenciadas pelas mulheres, partimos


do pressuposto de que homens e mulheres vivem sob dadas condições objetivas e
subjetivas que são produto das relações sociais. Isto significa que a construção
social das respostas que dão às suas necessidades e vontades tem na sociabilidade
sua determinação central ou, de outra forma, significa também que os indivíduos
fazem a história, mas suas possibilidades de intervenção se efetivam na dialética
relação entre objetividade e subjetividade, entre ser e consciência. Na sociabilidade
do capital, as condições materiais se constituem num grande obstáculo que limita o
desenvolvimento pleno e livre da individualidade. Considerando que o modo de
pensar e agir é determinado na dinâmica complexa e contraditória entre
sociabilidade e individualidade, podemos verificar a prevalência de indivíduos de
potencializados em sua criatividade, em sua capacidade reflexiva, reproduzindo
práticas que reiteram processos de alienação e de subalternidade.

A dimensão da diversidade (gênero, raça, orientação sexual, dentre outras) permite-


nos verificar que as mulheres estão inseridas num contexto de desigualdade que,
determinado por relações sociais historicamente construídas, coloca-as em
situações de subordinação e opressão, advindas seja por se apropriarem
historicamente de menos poder do que os homens; seja por seu pertencimento a
uma classe dominada, alheia à riqueza socialmente produzida ou, seja, ainda, por
pertencer a a uma raça/etnia historicamente oprimida. Acrescente-se, ainda, a
orientação sexual que implica outro recorte na caracterização das formas de
opressão e de violação de direitos. No universo do trabalho também prevalecem
relações de desigualdade entre homens e mulheres.

As relações entre gênero e classe nos permitem constatar que, no universo do


mundo produtivo e reprodutivo, vivenciamos também a efetivação de uma
construção social sexuada, onde os homens que trabalham são, desde a infância e
a escola, diferentemente qualificados e capacitados para o ingresso no mundo do
trabalho. E o capitalismo tem sabido apropriar-se desigualmente dessa divisão
sexual do trabalho.
Considerações finais

Ao desenvolver este trabalho, concluímos que conhecer as leis, as políticas


públicas favorecem para a formação continuada do professor e sua ação na escola,
com o objetivo de formar cidadãos críticos, autônomos e reflexivos para saber lidar
com as situações que lhe ocorrerá durante sua trajetória. Claramente podemos ver
que a participação da família é essencial para a formação do adolescente. Pois
precisamos fortificar esse elo entre escola, família e a criança / adolescente.
Nós como futuros professores, devemos desencadear esses temas e deixar de ser
fantoches da sociedade, só escutando e reproduzindo o que foi dito. Temos que
deixar esses tabus para trás e mostrar que a liberdade é encantadora, encorajar um
menino se tiver vontade de brincar de boneca ou se uma menina quiser jogar
futebol, o que vale é simplesmente ser feliz.
REFERÊNCIA

https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI301459,101048-
Reflexoes+sobre+a+igualdade+de+genero+no+processo+civil

https://novaescola.org.br/conteudo/7889/igualdade-de-genero

https://vidainovadora.com.br/a-importancia-da-familia-na-adolescencia/

https://revistas.ufpr.br/refased/article/view/8094

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Psicologia da educação e da aprendizagem/ Márcia de Fátima Rabello Lovisi de Freitas, Rosângela


de Oliveira Pinto Raquel Franco Ferronato. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2016.

Educação e diversidade/ Ivete Miranda Previtalli, Hamilton E. Santos Vieira. – Londrina : Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2017.

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