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Surgimento dos Jogos

No século XVI foram feitas pesquisas que revelaram o surgimento dos jogos, sendo
que os primeiros relatos desses estudos sobre jogos foram na Roma e na Grécia. A
intenção da criação dos jogos foi com o propósito de ensinar letras, mas nesse
mesmo período surgiu o cristianismo, fato esse que fez com que o uso de jogos
entrasse em desuso, além de ter sido implementada uma educação que seria
disciplinadora, com grande uso da memorização e obediência.

A partir dos eventos ocorridos citados, os jogos passaram a serem vistos como
ofensivos e imorais, fazendo com o que seu uso fosse deixado de lado durante um
certo período, com as crianças sendo privadas de ter esse aprendizado. Felizmente,
após o final dessa época de censura que ocorreu, os jogos acabaram sendo
introduzidos novamente no cotidiano das crianças, jovens e adultos, tendo o intuito
de diversão, passatempo e distração, além de ser utilizado nos estudos com a
finalidade de estimular a inteligência e raciocínio.

Já no século IX aC, marcadores arqueológicos e algumas pinturas feitas pelos


gregos e romanos da época já mostram a forma como eles jogavam esses jogos de
sua própria criação. Podemos citar o pião foi um dos primeiros brinquedos que eram
utilizado nas brincadeiras antigas, o pião tem como objetivo propor a criança uma
sensação magica e que trabalha muito com o movimento do corpo as crianças ficam
hipnotizadas ao ver o pião rodando, logo o pião foi “substituído” por outros jogos e
novos brinquedos, mas ressaltando o pião ainda é muito utilizado atualmente.

Os jogos no Brasil

O folclore desde antigamente vem influenciando na cultura popular brasileira


através da contação de história das brincadeiras tradicionais e por ser algo tão
importante para a cultura popular brasileira no ano 1965 foi oficializado no Brasil o
folclore foi introduzido na vida das crianças brasileiras através do boca a boca,
criando histórias, lendas, superstições, versos, charadas e rimas, além de animais -
bicho-papão, a mula sem cabeça, Cuca, lobisomens, dentre outros que foram
trazidos pelos portugueses e assim se originaram e se popularizaram como
brincadeiras infantis com esses personagens.
Podemos dar um exemplo de um jogo que foi criado no século XV, atualmente muito
utilizado para trabalhar a concentração e o raciocínio lógico da criança, que é o jogo
da memória.

https://www.colegioweb.com.br/educador/como-aprender-mais-com-o-jogo-da-memoria.html

Em relação aos jogos e brinquedos africanos, eram difíceis de descobrir devido à


falta de compreensão dos negros antes do século XIX. Os meninos africanos que
estiveram em contato com os europeus por centenas de anos foram fortemente
influenciados pela cultura de Paris e Londres. Além disso, em qualquer cultura há
brinquedos universais como bolas, animais de guarda e pássaros, saltos em altura,
saltos de longa distância e afins, brincadeiras que existem em situações sociais
distintas e que, segundo Kishimoto (1999) revela que com a criação do Instituto
dos Jesuítas no século XVI, sugiram os jogos educativos divulgados por Ignácio de
Loyola no sistema educacional dessa organização, tendo como objetivo enriquecer
as ações didáticas, por intermédio de exercícios de caráter lúdico, onde as crianças
passaram a vivenciar uma metodologia educacional diferente.

As brincadeiras infantis tradicionais são consideradas parte da cultura popular, ou


seja, que guarda a produção espiritual de uma nação em determinado período
histórico. Por se tratar de um elemento folclórico, tais brincadeiras são especialidade
anônima, tradicional, transmitida oralmente. Por se tratar de brincadeiras antigas,
que foram passadas de geração em geração, por vezes até sofrendo algumas
modificações com o passar do tempo, não se sabe ao certo a origem desses jogos,
assim, seus criadores acabaram ficando anônimos, sabemos apenas que tais
brincadeiras são abandonadas pelos adultos por causa de fragmentos de romances,
poemas, mitos e rituais religiosos.

Os jogos têm como principal objetivo auxiliar os alunos a desenvolver a


concentração, imaginação, raciocínio logico e a compreensão das atividades e irá
auxiliar nesta fase de alfabetização que é tão importante, pois é aí que a criança
consegue desenvolver também a linguagem oral e escrita o sistema de alfabetização
com a fase de está motivando a importância da leitura para crianças no mundo das
palavras.

Lino de Macedo página 105 (livro os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar)


jogar não é simplesmente apropriar-se das regras. É muito mais doque isso! A
perspectiva do jogar que desenvolvemos relaciona-se com a apropriação da
estrutura, das possíveis implicações e tematizações. Logo, não é somente
jogar que importa (embora seja fundamental!), mas refletir sobre as
decorrências da ação de jogar, para fazer do jogo um recurso pedagógico que
permita a aquisição de conceitos e valores essenciais á aprendizagem.

Os processos da alfabetização são o reconhecimento das letras e da escrita, e a


consciência fonológica...

Os jogos na sala de aula e suas funções pedagógicas


Nos primeiros anos de vida, as crianças costumam gostar de passar o seu tempo
brincando e jogando, atividade essa que a criança faz por prazer, diversão, mas que
na verdade estão carregadas de aprendizado. É sabido que as crianças aprendem
muito brincando, além de desenvolverem fortemente o lúdico, algo que para os
adultos fica difícil compreender o real sentimento e impacto que o brincar e jogar
causa na criança. Por exemplo, quando os pais explicam para as crianças que só
poderão brincar depois de fazer os deveres, caso contrário não poderão brincar, a
criança acaba percebendo que o brincar está sendo tratado como um prêmio, e,
desta forma a criança pode perder o interesse em estudar para ter um conhecimento
e aperfeiçoamento no saber. Falando sobre ludicidade, e para que possamos a
entender melhor: sendo uma experiência que é vivenciada a fim de dar prazer na
execução do processo de aprendizagem. Por isso que quando a criança venha ter
um relacionamento com os colegas de sala de aula, por meio da ludicidade ela
acaba tendo que aprender a ganhar e perder, ter o respeito na hora da fila, ter
aceitação e expressar as suas frustações e emoções. Essas atividades têm com o
proposito trazer positividade, prazer e diversão podemos chamar de lúdicas. Se a
gente pegar uma menina que brinca com uma boneca quando pequena, ela mostra
que imita a mãe, já o menino que brinca em trabalhar, estão tentando entender os
pais, então de forma estão buscando ter a identificação dos seus atos. É brincando
que a criança acaba interagindo com o mundo a sua volta, podendo expressar os
próprios valores e sua maneira de agir. Assim, o jogo, além de poder educar,
acabará trazendo a satisfação de sua necessidade natural interior da criança.
Portanto as atividades lúdicas de forma pelo qual o indivíduo se expressa a
corporeidade e desse modo a criança opera em cima dos objetos interagindo com os
seus colegas e professores com o seu desenvolvimento de estrutura mentais, afetiva
e motora. A escola precisa incentivar a espontaneidade, como o diálogo, a
convivência em grupo, assim as crianças não brincam sozinhas. E desta forma isso
pode proporcionar a oportunidade de pensar e falar, e assim se permitindo no qual
eles saibam planejar as brincadeiras livres.

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