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7. SISTEMA RESPIRATÓRIO
Licenciatura em Equinicultura – FEB
Conceitos
Frequência Respiratória (FR) = nº de movimentos respiratórios
por minuto (mpm).
Volume Corrente ou Volume Tidal (TV)= volume de ar
inspirado (e expirado) durante a respiração normal (eupneica).
Volume de Ventilação = FR x TV (expressa-se em litros por
minuto, L/min.)
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Controlo químico:
O aumento da concentração de CO2 estimula o aumento da frequência respiratória e do
volume de ar inspirado (recetores alveolares).
Controlo nervoso:
A resposta ao stress aumenta a frequência respiratória.
Controlo mecânico (variações de pressão):
Músculos respiratórios (intercostais e diafragma) - expansão e contração da caixa torácica;
Força do apoio dos membros dianteiros no solo – sincronização;
Controlo químico e nervoso mais importantes a passo e a trote; controlo
mecânico mais importante a galope.
Transposição de obstáculos:
O cavalo inspira quando se eleva e
expira na receção de anteriores;
Quando se trata de uma composição
a tempo ou a 1 passada, o cavalo
sustém a respiração, só expirando e
voltando a inspirar após transpor a
composição.
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Resistência ao fluxo de ar
IMPEDÂNCIA do sistema respiratório superior = medida da resistência
das vias aéreas ao fluxo de ar; a resistência das vias aéreas é função do
comprimento e do diâmetro das mesmas (e da viscosidade do ar).
O comprometimento das vias aéreas pode aumentar de forma
exponencial a resistência ao fluxo de ar:
Hemiplegia laríngea “cornage”;
Doença respiratória obstrutiva;
Inflamação das vias aéreas superiores;
Resistência ao fluxo de ar
Diminuição da impedância
Exercício das vias respiratórias Adaptação das vias
aéreas para acomodação
Dilatação das dos elevados fluxos e
narinas diferenças de pressão,
minimizando a
Abdução da resistência ao fluxo de
laringe ar, por variação do
diâmetro das vias aéreas
Aumento do ângulo (já que o comprimento
cabeça-pescoço das vias e a viscosidade
do ar se mantêm
constantes).
Broncodilatação
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Abdução da laringe
A dilatação laríngea e da nasofaringe acontece por contracção da
musculatura inserida nos ossos hióideus, por estimulação
simpática.
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Broncodilatação
Por estimulação do sistema
nervoso simpático, a dilatação
brônquica permite o aumento
do volume de passagem do ar.
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4 240 14,4
6 360 21,6
8 480 28,8
10 600 36,0
12 720 43,2
Andamento Velocidade
Durante exercício
Cavalo c/ 450 kg PV Em repouso
intenso
Frequência
12 rpm 120 rpm
respiratória
Volume corrente (tidal
5l 12-15 l
volume)
Volume inspiratório
5,09 ± 0,34 l/s 75 ± 9,35 l/s
máximo
Volume de
60 l/min 1400 – 1800 l/min
ventilação/minuto
Acidose Respiratória:
Geralmente ocorre por problemas respiratórios (ex. DPOC ou HL) que causam hipoventilação
e aumento da concentração de CO2 no sangue (hipercapnia);
Também pode ocorrer como compensação de uma Alcalose Metabólica (produzida por
desidratação e hipoclorémia consequente a um esforço de resistência, ou em cavalos
mantidos em ambientes muito quentes e húmidos por períodos prolongados).
Variações de ↑ Consumo de
pressão O2 e produção
de CO2
A resposta fisiológica do sistema
respiratório do cavalo não acompanha o
nível máximo de aumento de necessidades
de consumo e eliminação metabólicos que
os demais sistemas conseguem produzir;
Efeitos do treino
O aparelho respiratório não sofre alterações físicas em adaptação ao treino (ao contrário do
coração, do músculo ou do osso); as adaptações são apenas funcionais, e derivadas de outros
órgãos/sistemas:
Recrutamento alveolar: quando um animal não está em treino, alguns alvéolos pulmonares enchem-se
de muco; o exercício vai tornar estes alvéolos necessários, e por isso em alguns cavalos em início de
treino se observa a saída de muco pelas narinas, em virtude da limpeza desses alvéolos;
Aumento da capilarização pulmonar, para permitir uma troca gasosa mais eficaz;
Efeitos do treino