TEMA: Autismo: um desafio para a sociedade brasileira
Na série "Atypical", lançada em 2017 na Netflix e dirigida por Seth
Gordon, retrata a vida de Sam, um garoto autista que enfrentava desafios e buscava superar obstáculos para se inserir na sociedade. Dessa forma, esse seriado reflete a realidade de alguns dos desafios que pessoas portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA) enfrentam. Destarte, medidas são necessárias para resolver problemas como a exclusão social e ausência de políticas de saúde pública para o tratamento e o diagnóstico do autismo. Primordialmente, como dizia o sociólogo Zygmunt Bauman: “Na era da informação, a invisibilidade é equivalente à morte”, isso pode gerar efeitos negativos como a depressão, por não serem oportunizadas medidas cabíveis às limitações dos autistas. Desse modo, na série americana “The good doctor", demonstra como as barreiras da exclusão social podem ser superadas pelo protagonista residente médico de cirurgia Dr. Shaun Murphy, portador do TEA. Assim, impulsionar e apoiar essas pessoas mal compreendidas, é fundamental para cessar a invisibilidade. Por conseguinte, ainda nos dias de hoje, o diagnóstico desse transtorno é impreciso, assi, o desconhecimento das famílias acerca dessa questão dificulta um diagnóstico precoce, no qual compromete aspectos do comportamento e socialização do indivíduo. Logo, tão pouco se sabe sobre, que o dia 2 de abril “Dia Mundial da Conscientização do Autismo”, instituído pela ONU em 2008, é pouco valorizado. Então, é imprescindível que as autoridades criem mecanismos para implementarem políticas de saúde pública para o tratamento, diagnóstico e apoio às pesquisas na área do autismo. Portanto, é de suma importância que o Estado analise essa problemática para minimizar os desafios enfrentados pela sociedade brasileira a respeito do Transtorno do Espectro Autista. Dessa maneira, para que as pessoas tenham mais entendimento sobre esse assunto, o poder público deve promover debates, campanhas e palestras nas escolas, a fim de conscientizá-las e evitar julgamentos depreciativos. Enfim, permitir a participação dos autistas na vida em comunidade e o exercício da cidadania.