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Biologia do Ser
Módulo de
Neuroanatomofisiologia
Sumário
Introdução .......................................................................................................... 3
1.3 O Axônio....................................................................................................... 6
3.Sinapses........................................................................................................ 11
4. Neurotransmissores ..................................................................................... 13
6. Neuroplasticidade......................................................................................... 17
Introdução
Saudações amigo(a) estudante de parapsicologia e ciências mentais.
Para esta apostila, que tem o objetivo de trazer noções atualizadas sobre
o funcionamento do cérebro e seus sistemas, voltada ao campo da
parapsicologia, procura trazer em suas referências teóricas, as principais
especialidades responsáveis pelo estudo do cérebro como neurologia,
neuroanatomia, psicologia e neuropsicologia, fisiologia e psiquiatria.
Nesta parte da apostila será abordada a estrutura básica dos diferentes tipos
celulares do sistema nervoso, os neurônios. Essas são categorias amplas,
dentro das quais existem muitos tipos de células que diferem em estrutura,
química e função. Existem cerca de 85 bilhões de neurônios e eles são
responsáveis pela maioria das funções exclusivas do sistema nervoso.
Esta unidade estrutural neuroanatômica básica atua por meio de uma unidade
funcional neurofisiológica também básica que é a sinapse, através da qual o
impulso (informação) gerado no corpo neuronal, é transmitido a outros neurônios
ou aos músculos, através de um mecanismo de despolarização e repolarização
elétrica das membranas celulares e com a ajuda de substâncias químicas
denominadas mediadores.
Figura 1a: O neurônio visto como uma célula. Fonte: Desvendando o Sistema Nervoso.
1.2 O Soma
O corpo celular de um neurônio (soma) típico possui um fluido aquoso no interior
da célula, chamado de citosol, uma solução salina rica em potássio, separada
do meio externo pela membrana neuronal.
1.3 O Axônio
Essa é uma estrutura exclusiva dos neurônios, altamente especializada nos
processos de transferência de informações, cobrindo distâncias no sistema
nervoso. O axônio inicia em uma região chamada de cone de implantação, que
se torna afilado para formar o segmento inicial do axônio propriamente dito.
1.4 A Sinapse.
A sinapse tem dois lados: o pré-sináptico e o pós-sináptico. Esses nomes
indicam a direção habitual do fluxo de informação de “pré” para “pós”. O lado
pré-sináptico geralmente consiste em uma terminação axonal, ao passo que o
lado pós-sináptico pode ser um dendrito ou soma de outro neurônio. O espaço
entre a membrana pré-sináptica e a pós-sináptica é chamado de fenda sináptica.
1.5 Os Dendritos
O termo dendrito é derivado da palavra grega para “árvore”, referindo-se ao fato
de que se assemelham aos ramos de uma árvore à medida que se projetam do
soma. Os dendritos de um único neurônio são coletivamente chamados de
árvore dendrítica, ou arborização dendrítica, e cada ramo da árvore é chamado
de ramo dendrítico. As grandes variedades de formas e tamanhos das árvores
dendríticas são utilizadas para classificar os diferentes grupos de neurônios.
Esse aumento na gNa tem de ser muito breve, pela curta duração do
potencial de ação. Durante a restauração do potencial negativo da membrana
ocorre um aumento transitório na gK durante a fase descendente do potencial
de ação, permitindo ao K+ sair rapidamente do neurônio despolarizado.
3.Sinapses
É o processo de transferência de informações ne um neurônio para os demais
que compõem um sistema.
A sinapse é uma junção especializada onde uma parte do neurônio faz contato
e se comunica com outro neurônio ou tipo celular (p. ex., uma célula muscular
ou glandular). A informação geralmente flui em uma única direção, de um
neurônio para sua célula-alvo. O primeiro neurônio é denominado pré-sináptico,
e a célula-alvo é denominada pós--sináptica. Analisaremos mais de perto os
diferentes tipos de sinapse.
4. Neurotransmissores
Há um mecanismo para a síntese dos neurotransmissores e seu consequente
“empacotamento” dentro das vesículas sinápticas, um mecanismo que cause o
derramamento de neurotransmissores das vesículas na fenda sináptica em
resposta a um potencial de ação pré-sináptico, um mecanismo para produzir uma
resposta elétrica ou bioquímica ao neurotransmissor no neurônio pós-sináptico,
e um mecanismo para remoção dos neurotransmissores da fenda sináptica.
A exocitose é rápida porque o Ca2+ entra precisamente nas zonas ativas, onde
as sinapses estão prontas e esperando para liberar seus conteúdos. Neste
“micro-domínio” local que cerca a zona ativa, o cálcio pode alcançar
concentrações relativamente altas (maiores que 0,01 mM).
Figura 4a: Os quatro principais neurotransmissores e suas vias para diferentes áreas do cérebro.
Fonte: Neurociências: Fundamentos para a Reabilitação 2014.
5. As ondas cerebrais
Onda cerebral ou oscilação neuronal é a atividade rítmica ou repetitiva no
sistema nervoso central. O tecido neuronal pode gerar atividades oscilatórias de
diferentes maneiras, cada uma delas é conduzida por mecanismos de neurônios
individuais ou por meio da inteiração entre neurônios.
6. Neuroplasticidade
Também conhecida como plasticidade neuronal, refere-se à capacidade do
sistema nervoso de mudar, adaptar-se e moldar-se a nível estrutural e funcional
ao longo do desenvolvimento neuronal e quando sujeito a novas experiências.
Esta característica única faz com que os circuitos neuronais sejam maleáveis e
está na base da formação de memórias e da aprendizagem.
duração para otimizar e/ou adaptar a função dos circuitos neuronais. Esta
remodelação compromete o estado de base da atividade neuronal e promove
uma ruptura no balanço da atividade normal do cérebro, nomeadamente ao nível
da libertação de neurotransmissores, morfogénese neural e mudanças na
formação das redes neuronais.
Esta mudança ao nível sináptico pode ocorrer em ambos os lados (pré- e pós-
sináptico) e é o principal suporte para que ocorram mudanças nos circuitos que
levem ao armazenamento de vários tipos de memória (memória de
procedimentos, declarativa, a curto prazo e a médio-longo prazo).
Durante a idade, o cérebro altera a sua estrutura e função. Hoje em dia sabe-se
que estas alterações plásticas não são homogêneas e dependem da interação
dos indivíduos com o ambiente. Pensa-se que a heterogeneidade das alterações
encontradas nas diferentes áreas cerebrais está relacionada com os substratos
neuronais aí existentes.
É por atuar ao nível dos circuitos límbico-corticais que o stress induz respostas
endócrinas e comportamentais. Esta atuação interfere com a dinâmica e a
conectividade dos circuitos atingidos, designadamente no hipocampo, núcleos
do tronco cerebral, hipotálamo, amígdala, estriado dorsal e ventral, córtex médio-
frontal e orbito-frontal e provoca alterações na neuroplasticidade desses
mesmos circuitos.
O Cerebelo. Situado posterior ao cérebro está o cerebelo (do latim para “cérebro
pequeno”). Apesar de o cerebelo ser, de fato, bem menor que o cérebro, ele
contém, na verdade, tantos neurônios quanto os dois hemisférios cerebrais
juntos. O cerebelo é basicamente um centro para o controle do movimento e
possui extensas conexões com o cérebro e a medula espinhal. Ao contrário dos
hemisférios cerebrais, o lado esquerdo do cerebelo está relacionado com os
movimentos do lado esquerdo do corpo, e o lado direito do cerebelo, com os
movimentos do lado direito do corpo.
Figura 7a: Divisões do encéfalo (córtex) em lobos e sua relação com o cerebelo e tronco
encefálico. Fonte: Anatomia Humana 2014.
A medula espinhal comunica-se com o corpo por meio dos nervos espinhais que
formam parte do sistema nervoso periférico. Os nervos espinhais emergem da
medula espinhal através de espaços existentes entre cada vértebra da coluna
vertebral. Cada nervo espinhal associa-se à medula espinhal através da raiz
dorsal e da raiz ventral.
Figura 7b: A medula espinhal e suas divisões macroscópicas, bem como o inicio do
sistema nervoso periférico. Fonte: Anatomia Humana 2014.
Figura 7c: Origem dos nervos cranianos no tronco encefálico. Fonte: Netter 2015
Figura 7d: Projeção dos nervos cranianos e suas funções em determinados órgãos
periféricos, agindo como parte do sistema nervoso periférico visceral. Fonte Netter 2015
8.2 Hipotálamo
O hipotálamo tem um papel de coordenador das manifestações periféricas das
emoções. Sabe-se, entretanto, que a estimulação de certas áreas do hipotálamo
do homem desperta uma sensação de prazer, o que sugere sua participação
também no componente central, subjetivo, da emoção.
8.3 Tálamo
O núcleo dorsomedial do tálamo, liga-se ao córtex da área pré-frontal ao
hipotálamo e ao sistema límbico.
Referências Bibliografia
MARK F. BEAR, BARRY W. CONNORS, MICHAEL A. Neurociências:
desvendando o sistema nervoso Porto Alegre: Artmed, 4a Edição 2017.