Plano de Negócios Fábrica de Doces e Salgados

LUÍS HENRIQUE SILVA MARCHI
PLANO DE NEGÓCIOS
FÁBRICA DE DOCES E SALGADOS
Monografia de Conclusão do CEAI - Curso de

Especialização em Administração Industrial da Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo
São Paulo
2007
3º Quadrimestre
LUÍS HENRIQUE SILVA MARCHI
PLANO DE NEGÓCIOS
FÁBRICA DE DOCES E SALGADOS
Monografia de Conclusão do CEAI - Curso de

Especialização em Administração Industrial da Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo
Área de Concentração: Empreendedorismo
Orientador: Prof. Dr. Antonio Cantizani
São Paulo
2007
3º Quadrimestre
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer primeiramente a Deus por me dar saúde e a oportunidade de estar

concluindo este curso de pós-graduação.
Esta é uma etapa muito importante na minha vida e não poderia deixar de lembrar e agradecer
a minha família que sempre me apoiou e deu todo o suporte necessário na minha continua
caminhada.
Por fim gostaria de agradecer em especial a minha mãe, Maria Aparecida, responsável por
tudo o que sou e o que conquistei até hoje.
RESUMO
Este trabalho de conclusão de curso foi desenvolvido e elaborado visando como resultado o
planejamento mais completo possível para a criação de uma empresa, ou seja, trata-se de um
plano de negócios.
Para este plano de negócios, teremos como tema a criação de uma Fábrica de Doces e
Salgados para atender a festas, convenções, desfiles, congressos e demais eventos realizados
na região da grande São Paulo.
Como outro ponto importante neste trabalho, temos a abordagem e aplicação de várias áreas
de conhecimento ministradas em algumas matérias do curso de especialização em
Administração Industrial da Fundação Vanzolini.
Segundo Chiavenato (2006, pág.3) “o espírito empreendedor está presente em todas as
pessoas que mesmo sem fundarem uma empresa ou iniciarem seus próprios negócios estão
preocupadas e focalizadas em assumir riscos e inovar continuamente ” e é com este conceito
e espírito de empreendedorismo que este trabalho foi elaborado.
A elaboração de um plano de negócios é a forma mais certa de se conseguir sucesso em um
empreendimento que se deseja iniciar, porém muitas vezes esta atividade de planejamento é
desprezada por pessoas que querem ser tornar empreendedores.
Apesar deste plano de negócios refletir todas ou quase todas as etapas de planejamento do
negócio e ter a sua comprovação de viabilidade econômica demonstrada, este
empreendimento em questão ainda não foi consolidado estando a disposição para possíveis
investidores.
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................. 1
1.1 O MERCADO DE FEIRAS E EVENTOS EM SÃO PAULO ...............................................1
1.2 OBJETIVOS DO TRABALHO ................................................................................2
1.3 RELEVÂNCIA DO TEMA ................................................................................3
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ................................................................................3
2 MERCADO E PÚBLICO ALVO......................................................... 5
2.1 MISSÃO ......................................................................................................9
2.2 VISÃO ................................................................................................................9
3 MARKETING E VENDAS ................................................................. 9
3.1 OS 4 P’S ......................................................................................................9
3.1.1 Preço .......................................................................................................10
3.1.2 Praça .......................................................................................................11
3.1.3 Produto....................................................................................................11
3.1.4 Promoção ................................................................................................13
3.2 ANÁLISE SWOT .........................................................................................14
3.2.1 Forças (Strenghts)...................................................................................14
3.2.2 Fraquezas ( Weaknesses )......................................................................14
3.2.3 Oportunidades ( Opportunities ) ..............................................................15
3.2.4 Ameaças ( Threats ) ................................................................................15
4 PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO E LOGÍSTICA ........................ 15
5 ESTUDO FINANCEIRO E ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA ......................................................... ...............................21
5.1 INVESTIMENTOS .........................................................................................21
5.2 CÁLCULO DE DEMANDA E PROJEÇÕES DE RECEITA ..............................................23
5.3 CUSTOS E DESPESAS ........................................................................................24
5.4 RESULTADOS ....................................................................................................26
5.5 AVALIAÇÃO DO NEGÓCIO .....................................................................................30
6 CONCLUSÔES ............................................................................. 31
ANEXO 1: Ranking do PIB Brasileiro ................................................... 33

ANEXO 2: Tabela de Produtos ..............................................................34
ANEXO 3: Lay - out da fábrica...............................................................35
ANEXO 4 : Equipamentos de movimentação interna.............................36
ANEXO 5 : Implementos de produção....................................................37
ANEXO 6 : .Organograma inicial da empresa ( até 24º mês de
funcionamento ) .....................................................................................38
ANEXO 7 : Organograma inicial da empresa ( após 24º mês de
funcionamento )......................................................................................39
ANEXO 8: Veículo utilizado na distribuição de produtos acabados......40
ANEXO 9: Projeção de receitas consolidado (estimativa).....................41
ANEXO 10: Demonstrativo de resultados - Ano 1.................................42
ANEXO 15: Fluxo de Caixa - Ano 1........................................................47
ANEXO17 : Fluxo de Caixa - Ano 3........................................................49
ANEXO 19:. Fluxo de Caixa - Ano 5.......................................................51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................52
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1.1 MERCADO DE FEIRAS,CONGRESSOS E EVENTOS EM SÃO PAULO ..................2

FIGURA 1.2 ESTRUTURA ANALÍTICA DO TRABALHO.........................................................4
FIGURA 2.1 PÚBLICO ALVO DA EMPRESA.......................................................................7
FIGURA 3.1 FERRAMENTA 4 P’S, O MIX DE MARKETING..................................................9
FIGURA 3.2 A ANÁLISE SWOT...................................................................................14
FIGURA 4.1 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO....................................................................16
FIGURA 4.2 CUSTOS TOTAIS NA GESTÃO DE ESTOQUES................................................18
FIGURA 5.1 ANÁLISE DE EVENTOS ATENDIDOS X CAPACIDADE UTILIZADA.......................24
FIGURA 5.2 ANÁLISE EVOLUTIVA DA RECEITA X LUCRO................................................28
LISTA DE TABELAS
TABELA 5.1 INVESTIMENTOS......................................................................................22

TABELA 5.2 TIPOS DE EVENTO...................................................................................23
TABELA 5.3 CUSTOS.................................................................................................25
TABELA 5.4 CARGOS E SALÁRIOS...............................................................................26
TABELA 5.5 DEMONSTRATIVO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO....................................27
TABELA 5.6 ANÁLISE DA MARGEM DO NEGÓCIO............................................................27
TABELA 5.7 FLUXO DE CAIXA......................................................................................28
TABELA 5.8 AVALIAÇÃO DO NEGÓCIO..........................................................................30
LISTA DE SIGLAS
B2B – Business to Business
B2C – Business to consumer
FIFO – First- in, First- out
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMS – Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços
PIB – Produto Interno Bruto
SINDIPROM - Sindicato de Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras,

Congressos, e Eventos do Estado de São Paulo.
TIR – Taxa interna de retorno

1
1 INTRODUÇÃO
Sabemos que anualmente no Brasil, e mais especificamente em São Paulo, são realizados
diversos eventos, feiras , congressos e festividades que necessitam de fornecedores, sejam
eles montadores de stand, decoradores, provedores de transporte e fornecedores de alimentos.
Este último, especificamente, apresenta um grande potencial de mercado visto que não existe
uma empresa profissional no mercado especializada em fornecer doces e salgados aos eventos
que acontecem em São Paulo garantindo a qualidade, o prazo, a escala e as demais
necessidades que este tipo de mercado requer.
Partindo deste principio e da grande possibilidade de sucesso que ele indica, apresentaremos
as etapas e processos de elaboração de um plano de negócios para a criação de uma fábrica de
doces e salgados na cidade de São Paulo com foco em atender a um grande nicho de mercado
que são os eventos, congressos e festividades que acontecem na Grande São Paulo.
O projeto de uma fábrica é um projeto global de um empreendimento abrangendo desde a
idéia inicial do produto a ser fabricado, passando por estudos de mercado, localização da
empresa, escolha do processo produtivo, arranjo físico e etc.
É uma atividade sistemática e extremamente dinâmica que acompanha toda a vida do
empreendimento visando adapta- lo a cada nova situação que ocorrer.
Para tanto, serão abordados os temas como mercado e publico alvo, marketing e vendas,
logística, planejamento estratégico e estudo financeiro para os 5 primeiros anos de
funcionamento do empreendimento.
Este trabalho visa com o seu decorrer além de analisar a viabilidade econômica do
empreendimento, aplicar os conceitos da disciplina Empreendedorismo e elaboração de um
plano de negócios do curso de especialização em administração industrial da Fundação
Vanzolini.
1.1 O mercado de feiras e eventos em São Paulo
Segundo o SINDIPROM - Sindicato de Empresas de Promoção, Organização e Montagem de

Feiras, Congressos, e Eventos do Estado de São Paulo , que representa mais de 2.000
empresas no estado, o mercado de feiras cresceu mais de 300% no país nos últimos 12 anos.
Cerca de 75% desse mercado se concentra em São Paulo, capital latino-americana das feiras,
que somente na segunda quinzena de junho recebe mais de uma dezena de feiras.
Anualmente, as feiras da cidade movimentam um mercado de R$ 2,4 bilhões, sendo R$ 1,4
2
bilhão em prestação de serviços, onde se encaixam os fornecedores de alimentos e bebidas ,

locação de espaços e equipamentos e R$ 1 bilhão em viagens, hospedagem e transporte
terrestre e aéreo.
Mercado de feiras , congressos e eventos em São

Paulo ( Em bilhões de R$ )
Viagens , hospedagem e transporte Outros fornecedores
1,0
1,4
Figura 1.1 Mercado de feiras,congressos e eventos em São Paulo
Fonte: O autor
O aumento da demanda pelos serviços especializados em eventos atraiu para esse mercado
empresas que atuam irregularmente - sem contrato social, sem registrar seus funcionários ou
prestar contas ao fisco. Com isso, cresceram problemas como a má qualidade dos serviços e o
desrespeito aos prazos de entrega.
Este mercado portanto, apresenta grande potencial para a inserção de uma “marca”, ou seja,
uma empresa atuando de forma profissional e que remeta aos clientes muita segurança e
qualidade na hora de escolher um fornecedor de doces e salgados ao seu evento.
1.2 Objetivos do Trabalho
O objetivo deste trabalho é elaborar um plano de negócios, demonstrando a viabilidade

econômica e financeira da abertura de uma empresa fabricante de doces e salgados focada no
mercado de feiras, congressos e eventos em geral.
3
O objetivo deste trabalho também é analisar o mercado e as principais vantagens que o cliente
terá com a abertura de uma empresa que pretende ser uma marca neste mercado, ou seja, criar
a sensação de qualidade e confiança para qualquer pessoa que estiver precisando de um
fornecedor de doces e salgados para o seu evento em São Paulo.
1.3 Relevância do Tema
Tratando – se de um mercado tão grande e ainda praticamente cru no sentido de

profissionalismo em fornecimento de doces e salgados, este tema aborda um estudo muito
interessante para pessoas interessadas em abrir um negócio deste tipo e também para pessoas
que já atuam no ramo, porém de forma amadora .
Este estudo visa a criação de algo totalmente novo neste segmento que existe há um bom
tempo, ou seja, uma marca que seja conhecida, lembrada e indicada pelas pessoas que estão
envolvidas na organização de um evento.
Além destas razões , este tema propicia a síntese e compilação de diversas matérias abordadas
no curso de administração industrial da Fundação Vanzolini.
1.4 Estrutura do Trabalho
Visando um estudo eficaz e que reflita exatamente todas as atividades a serem planejadas e
estudadas para a elaboração deste plano de negócios , foram analisadas e exploradas algumas
áreas de conhecimento conforme a ilustração abaixo :
4
Plano de Negócios
Fábrica de doces e
salgados
Mercado e público alvo
Marketing e vendas
Planejamento de produção
e logística
Estudo financeiro e análise

de viabilidade econômica
Figura 1.2 Estrutura analítica do trabalho
Fonte: O autor
Analisando-se o primeiro capítulo, mercado e público alvo, o autor aborda a estratégia da

empresa com relação aos seus clientes, ou seja, quais os requisitos necessários para atuar
nesta faixa de público, qual o tamanho do mercado, qual a localização da empresa e a análise
da concorrência.
Partindo-se para o segundo capítulo, marketing e vendas, é abordada a estratégia de vendas da
empresa, a propaganda e a divulgação da mesma, a criação de uma marca de doces e salgados
para o mercado de festas e eventos e por fim abordaremos os produtos que serão
comercializados.
O terceiro capítulo será baseado na estrutura de produção e distribuição dos produtos, uma
etapa muito importante analisando– se a fábrica de doces e salgados como uma empresa
profissional que trabalha com produção em larga escala, estoques de matéria prima
significativos, qualidade e processos padronizados e picos de sazonalidade.
Por fim, serão analisadas as finanças envolvidas na criação e também nos 5 primeiros anos de
funcionamento de um empreendimento deste porte, como investimentos, custos, despesas,
previsão de demanda e vendas e a TIR (Taxa Interna de Retorno).
5
2 MERCADO E PÚBLICO ALVO
Antes de começar a discorrer sobre este tema, é muito importante ressaltar que este estudo foi
elaborado apoiando – se em alguns autores e pensadores que ao longo da sua vida dedicaram
muito estudo para as suas respectivas áreas de conhecimento.
O estudo de mercado e público alvo é uma etapa muito importante no contexto de inserção da
empresa no mercado.
Segundo Kotler (2000, p. 278) “um segmento de mercado consiste em um grande grupo que é
identificado a partir de suas preferências, poder de compra, localização geográfica, atitudes e
hábitos de compra similares”.
Para este plano de negócios, o mercado focado consiste em feiras, eventos, congressos,
convenções e coquetéis que acontecem na região da grande São Paulo, ou seja, ocasiões em
que quase sempre existe a necessidade de um fornecedor de bebidas, doces e salgados que
serão consumidos durante o decorrer dos mesmos.
A cidade de São Paulo é considerada a capital sul americana das feiras e eventos, onde
acontece anualmente mais de 90 mil eventos por ano, o que dá a incrível média de um evento
a cada 6 minutos.
Outro fato relevante é que segundo o IBGE a capital paulista representa cerca de 9 % de todo
o PIB do Brasil sendo a líder entre todas as cidades do território nacional com vantagem de
117 % para a segunda colocada como podemos ver na tabela no anexo 1.
Analisando– se o cenário brasileiro, podemos afirmar que é em São Paulo que acontecem
75% de todos os eventos realizados em território nacional , fazendo com que mais de 4,3
milhões de pessoas circulem pelos mesmos anualmente.
Como já foi dito, as feiras e eventos da cidade movimentam um mercado anual de R$ 2,4
bilhões, sendo R$ 1,4 bilhão em prestação de serviços, onde se encaixam os fornecedores de
alimentos e bebidas, locação de espaços e equipamentos e R$ 1 bilhão em viagens,
hospedagem e transporte terrestre e aéreo.
Segundo Kotler (2000, p. 241) “um segmento não é atraente se for estável ou se estiver em
declínio” e para rebater esta afirmação segundo o SINDIPROM este mercado cresceu na casa
dos 300% nos últimos doze anos e ainda apresenta forte taxa de crescimento o que o torna um
mercado muito interessante para empreendedores.
Com tantos dados interessantes sobre este mercado é esperado que ele já seja muito explorado
e consequentemente apresente muitos concorrentes.
6
Por existir uma grande demanda neste setor em São Paulo, foram criados diversos tipos de
fornecedores e/ou prestadores de serviços para atender o mercado em geral, e seguindo este
conceito temos os concorrentes diretos e os indiretos.
Segundo Kotler (2000, p. 241) “uma empresa está mais propensa a ser atingida por novos
concorrentes e novas tecnologias do que por concorrentes já existentes.”
Podemos entender como concorrentes diretos aqueles que se propõem a fazer ou já fazem o
mesmo tipo de produto ou serviço a qual deseja- se oferecer, portanto teríamos como
concorrência direta as fábricas de doces e salgados já existentes, as “banqueteiras” que já
atendem à este mercado, as donas de casa que fazem de forma amadora este trabalho e as
padarias que atuam também neste segmento.
Ainda segundo Kotler (2000, p.240) “um segmento não é atraente se já possui concorrentes
poderosos, agressivos ou em grande número. É ainda menos atraente se for estável ou estiver
em declínio”.
Analisando por este foco o segmento de feiras, congressos e eventos, notamos não existir
nenhum grande nome que venha a cabeça dos consumidores diretamente quando se pensa em
um fornecedor de doces e salgados e temos a certeza que este é um mercado que cresce a cada
ano que passa.
As fábricas existentes de doces e salgados geralmente atuam no mercado B2C, onde os
eventos são geralmente festas de pequeno e médio porte e não apresentam muitas inovações
em seus produtos. Existem fabricantes que realizam a venda em prateleira, chegando a
fornecer até para grandes redes varejistas, que geralmente comercializam os produtos mais
tradicionais como esfihas, coxinhas e kibes.
Já as tradicionais banqueteiras e donas de casa que atuam neste mercado, apresentam algumas
deficiências atreladas ao amadorismo, onde não existem processos que garantam a qualidade e
homogeneidade do mesmo produto em ocasiões diferentes, a escala é limitada, a flexibilidade
é quase nula e os serviços acessórios como a logística, embalagens e atendimento ao cliente
geralmente é ruins. O ponto positivo das banqueteiras fica na inovação e diferenciação em
seus produtos.
Por fim, nesta análise dos concorrentes diretos temos as padarias que atuam quase que sempre
no canal B2C com uma carta de produtos padrão, escala considerável e certo grau de inovação
em produtos. Existem algumas padarias que atuam também no canal B2B sendo fornecedoras
exclusivas de alguns bufês. Em São Paulo poderíamos citar as padarias Letícia e Dona
Deôla.
7
Outra concorrência que deve ser analisada é a indireta. Esta é representada basicamente por
grandes empresas como Sadia e Perdigão que produzem estes produtos (doces e salgados)
mais especificamente no modo congelado e em embalagens de pequenas quantidades que
variam de 10 à 24 unidades , como coxinhas e kibes. Estas características fazem com que os
produtos destes concorrentes levem certa desvantagem, visto que o produto não está pronto (
há a necessidade fritar e/ou descongelar ) e por serem em pequenas quantidades ficam muito
mais caros analisando– se o fornecimento para eventos , feiras e congressos.
Visto o mercado e a concorrência, definimos a base do público alvo, ou seja, os hotéis, buffets
e empresas que organizam as feiras, eventos e congressos na região metropolitana de São
Paulo.
Estas empresas representam junto ao cliente toda a solução para o seu evento, desde a
montagem do stand, decoração, fornecimento de equipamentos, garçons e até as comidas.
Estas empresas geralmente não produzem as comidas que fornecem aos seus clientes, ou seja,
elas recorrem a terceiros para o fornecimento.
Estabelecido este canal, a fábrica de doces e salgados passa a trabalhar com foco no B2B, ou
seja, atendendo a empresas e organizadores de eventos e festas, hotéis e centros de
convenções.
Além deste canal, que será o grande foco da empresa, atenderemos o mercado B2C, porém
com menor intensidade, onde disponibilizaremos através do site da empresa um meio para os
clientes finais montarem seu pedido para atender o seu evento, festa ou comemoração.
Organizadores
Buffets de eventos
Centros de
convenções
Empresa Hotéis
Empresas de Clientes
Formatura
Finais
Figura 2.1 Público alvo da empresa
Fonte: O autor
8
Este canal é importante visto que muitas empresas ao fazerem suas confraternizações,
congressos e eventos delegam a alguém da sua estrutura de funcionários (geralmente do RH)
para organizar o evento, ou seja, desta forma sem intermediários o cliente final procura o
fornecedor de alimentos e bebidas.
Através deste site, será disponibilizado também o serviço de entregas urgentes, onde o cliente
com até 8 horas de antecedência que fizer seu pedido de no máximo 1000 peças de até 8 tipos
de produtos recebe sua encomenda na hora desejada. Este serviço tem a intenção de atender
os clientes e empresas que decidem realizar o seu evento de última hora ou ainda aqueles
clientes que fizeram seus pedidos de doces e salgados em outras empresas / bufês e não vão
conseguir ser atendidos por elas.
Através deste serviço de entregas urgentes a empresa pretende cativar e conquistar muitos
clientes fazendo assim a sua solidificação no mercado, atrelando agilidade, qualidade e
diferenciação à sua marca.
É sensato que os bufês, organizadores de eventos e clientes finais que procurarem a empresa
para o fornecimento de doces e salgados questionem também sobre o fornecimento de bebidas
e para não decepcionar os clientes a empresa trabalhará também com o fornecimento de
bebidas.
Bebidas são produtos mais fáceis de se trabalhar, visto que são industrializadas e possuem
prazo de validade longo, requerendo apenas a correta armazenagem da mesma.
Para este tipo de produto, utilizaremos fornecedores exclusivos e importadores onde
conseguiremos preços competitivos para todo tipo de bebida que trabalharemos como por
exemplo : refrigerantes, vinhos, whisky, proseccos, água mineral com gás e sem gás e
cervejas.
Com a disponibilização deste tipo de produto a empresa pretende aumentar o faturamento,
agradar os clientes e atender as expectativas do mercado e público alvo.
Analisando- se toda esta estratégia de segmento de mercado e público alvo apresentada, o
empreendimento em questão terá um propósito, ou seja, uma missão e uma visão alinhadas
com todos os objetivos da empresa.
A missão de uma empresa remete a algo mais imediato, ou seja, um foco de curto e médio
prazo que a empresa busca atingir. Já a visão é como um norte para empresa, ou seja, algo que
a empresa busca constantemente porém com forte expectativas de alcançar. Para o
empreendimento em questão teremos :
9
2.1 Missão
A missão da empresa é oferecer aos clientes e interessados uma grande diversidade de
produtos de alta qualidade atendendo todas as expectativas dos mesmos.
2.2 Visão
A visão da empresa é se tornar a primeira em lembrança do seu público alvo atrelando a isso a
alta qualidade de seus produtos, a diversidade e a confiabilidade no fornecimento dos seus
produtos.
3 MARKETING E VENDAS
Segundo Maximiano (2004, p.30) “O objetivo básico da função de marketing é estabelecer e

manter a ligação entre a organização e seus clientes, consumidores, usuários ou público alvo.”
Já segundo Kotler (2000, p.25) “o marketing é visto como a tarefa de criar, promover e
fornecer bens e serviços a clientes, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas.”
Ainda segundo Kotler, “os profissionais de marketing possuem técnicas para estimular a
demanda pelos produtos de uma empresa”.
Para subsidiar estas características mencionadas por Kotler e Maximiano, o marketing ostenta
uma rica variedade de conceitos e ferramentas.
3.1 Os 4 P’s
Dentre as ferramentas de marketing, analisaremos inicialmente um conjunto de ferramentas
que podemos chamar de mix de marketing, ou seja, a análise do preço, praça, produto e
promoção, ou mais conhecido como os 4 P’s.
Os 4 P`s
P Preço
P Praça
P Produto
P Promoção
Figura 3.1 Ferramenta 4 P’s, o mix de marketing
Fonte: O autor
10
3.1.1 Preço
Segundo Kotler (2000, p.477) “uma empresa estabelece um preço pela primeira vez quando
desenvolve um novo produto, introduz seu produto habitual em um novo canal de distribuição
ou em nova área geográfica e participa de licitações de contratos”.
Para o mercado, o preço a ser evidenciado é sempre o do ”cento” , ou seja, uma centena de
unidades de produtos, sejam eles doces ou salgados, porém para demandas menores teremos
uma tabela que precifica à parte as dezenas, ficando um pouco mais caro visto a diminuição
da escala.
Diferentemente dos doces e salgados, para as bebidas a tabela de preços será por unidade.
Uma questão evidenciada por Kotler (2000, p.483) na determinação do preço é o piso do
mesmo, ou seja, os custos.
Segundo Kotler (2000, p.483) “os custos de uma empresa assumem duas formas, fixos e
variáveis”. Custos fixos (também conhecidos como custos indiretos) são aqueles que não
variam em função da produção ou da receita de vendas.
Para este empreendimento em estudo seriam estes a folha de pagamento dos funcionários, o
aluguel do prédio, a energia, a água e os impostos envolvidos nos mesmos.
Já os custos variáveis são aqueles que oscilam em função direta do nível de produção, sendo
neste caso as matérias primas e embalagens envolvidas nos processos de fabricação dos doces
e salgados. Estes custos são chamados de variáveis porque seu total varia conforme o número
de unidades produzidas.
A soma dos custos fixos e dos variáveis é chamada de custo total.
Visto a grande gama de produtos a serem comercializados pelo empreendimento em estudo,
cada produto terá o seu custo e para o cálculo do mesmo será utilizada a metodologia de
custeio ABC, onde o custo é calculado baseado somente em atividades envolvidas na
produção do mesmo.
Partindo dos custos, temos ainda na montagem do preço os impostos (ICMS) e a margem de
lucro a qual pretendemos trabalhar com o valor de 20% do preço final dos produtos.
Vale ressaltar que os preços de mercado, ou seja, aqueles praticados pela concorrência serão
analisados periodicamente objetivando uma calibragem da margem dos preços praticados para
cada produto pelo empreendimento em questão visando estar sempre dentro das expectativas
dos clientes.
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3.1.2 Praça
Analisando- se este item podemos dizer que a empresa estará estabelecida no bairro da
Pompéia em São Paulo. Esta localização é estratégica para a empresa visto a proximidade da
marginal Tietê, principal via da cidade de São Paulo, onde tem-se a possibilidade de atender
facilmente o Anhenbi, o Expo-Transamérica, o Expo Center Norte, o centro de eventos do
Ibirapuera, o Memorial da América Latina e diversos hotéis da região da avenida paulista,ou
seja, os destinos finais dos produtos.
A região é conhecida por abrigar inúmeros condomínios de prédios e estar circundada por
vários bairros residenciais também com muitos prédios e bufês.
Além destes fatores, a região tem fácil acesso para as principais rodovias de São Paulo como a
Bandeirantes e a Anhaguera que podem atender a eventos em Campinas e região, a Castelo
Branco que atende a eventos em Barueri, Alphavile e região e também das rodovias Dutra e
Airton Sena que pode atender a eventos realizados no Vale do Paraíba.
Além destes fatores, a localização escolhida apresenta certa facilidade para a disponibilização
de mão de obra que será utilizada na confecção dos produtos, fica de fácil acesso para os
fornecedores realizarem as suas entregas e também fica próxima a grandes hipermercados e
atacadistas que podem servir de contingência no caso de falta ou não entrega das matérias
primas e embalagens.
A região apresenta também toda a infra-estrutura acessória necessária para o empreendimento
como correios, cartórios, bancos e postos de gasolina.
3.1.3 Produto
Segundo a definição de Kotler (2000, p.416) “ Um produto é algo que pode ser oferecido a
um mercado para satisfazer uma necessidade ou desejo.”
Partindo deste princípio analisamos as necessidades e desejos das pessoas diretamente
envolvidas na organização de festividades, eventos, feiras e notamos que ao se tratar de doces
e salgados consumidos durante o mesmo as preocupações são sempre as mesmas, ou seja, se o
produto é confiável não podendo apresentar problemas futuros nas pessoas que o degustarem,
se o produto é saboroso, se existe inovação em produtos e se os produtos se encaixam no
perfil do evento.
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Analisando– se a primeira questão podemos dizer que os produtos fabricados e

comercializados pelo empreendimento em questão terão rígidos controles de qualidade desde
as matérias primas , os processo de fabricação, a estocagem e o transporte do mesmo. E isso
tudo será baseado e garantido pela padronização de procedimentos como a inspeção das
matérias primas, o controle FIFO de estoque, ou seja, os materiais sofrem o processo de
controle através da data de validade sendo que sempre o primeiro a entrar no estoque será o
primeiro a deixar o estoque e entrar em utilização, a higiene e limpeza das instalações e
funcionários e outros.
Decorrente destes processos e controles poderemos assegurar a qualidade garantida de nossos
produtos para o mercado.
Quanto ao sabor de nossos produtos podemos dizer que eles surpreenderão os consumidores
tanto pelo paladar como pela homogeneidade dos mesmos, ou seja, se um cliente provar um
determinado doce em um evento e depois de 1 ano ele provar o mesmo produto, o sabor será o
mesmo, sem perda de características e padrão que a fábrica exigirá.
Para conseguir esta qualidade tão imprescindível, a empresa pretende trabalhar com matérias
primas de procedência garantida e confiável, as melhores máquinas de manufatura como
batedeiras, fornos e refrigeradores e também com a experiência de grandes cozinheiros.
Outro fator importante na questão dos produtos é quanto a inovação e criação dos mesmos e
isto será um norte para a empresa que sempre buscará apresentar e surpreender os clientes da
mesma com novos produtos.
Teremos uma equipe composta por um chef e um ajudante que trabalharão somente com
criação de novos produtos e sabores e estes serão baseados em metas de criação, pois o
mercado exige sempre novos produtos e conceitos até mesmo nas embalagens utilizadas.
Este é um pilar importantíssimo na continuidade e crescimento do empreendimento sendo ele
implementado desde o início do mesmo.
Por fim, teremos linhas de produtos que facilitarão a vida dos consumidores caso eles tenham
em mente algo específico como, por exemplo, um evento de moda ou desfile onde as pessoas
dão muito valor as comidas lights, ou a eventos temáticos como, por exemplo, “caipira”.
Estes fatores são talvez a grande razão do porquê os produtos da empresa terão fortes
possibilidades de se tornarem uma marca.
Segundo Kotler (2000, p.416) “Uma marca é um nome, termo, símbolo, desenho ou uma
combinação desses elementos que deve identificar os bens de uma empresa ou grupo de
empresas e diferenciá- los dos da concorrência.”
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E este é um dos objetivos da empresa: fazer com que quando se pense nos produtos doces e
salgados venha a cabeça o nome da empresa, a marca, a certeza de que os produtos são
confiáveis e apresentam muita qualidade.
3.1.4 Promoção
Segundo Kotler (2000, p.40) “A orientação de vendas parte do princípio de que os

consumidores e as empresas, por vontade própria, normalmente não compram os produtos da
organização em quantidade suficiente. A organização deve, portanto, empreender um esforço
agressivo de vendas e promoção.”
Partindo deste princípio teremos que considerar uma verba anual com ações de propaganda e
treinamento da equipe de vendas a fim de sempre tirar o maior pedido de venda possível
atingindo as metas de venda e garantindo o crescimento da empresa.
A verba de propaganda, por razão estratégica, será inicialmente de R$ 15.000,00 para cada
um dos dois primeiros anos de funcionamento do empreendimento e a partir de então sofrerá
reajustes e incrementos anualmente, sempre focando na divulgação da empresa e de seus
produtos, especialmente os lançamentos.
Para os primeiros dois anos de funcionamento, a publicidade e propaganda da empresa serão
focadas em ações que reforcem a qualidade e profissionalismo da empresa perante o mercado
sendo baseada em anúncios em revistas especializadas, criação de books da empresa para a
divulgação em hotéis, centros de convenções, bufês, organizadores de eventos e empresas de
formatura, criação e manutenção do site da empresa, criação de cartões de visitas para a
equipe comercial, criação de uniformes para a equipe comercial, “envelopagem” dos veículos
da empresa e por fim a criação e instalação da placa com o logotipo da empresa no prédio em
que ela irá funcionar.
Para os anos subseqüentes, além destas ações será planejada também a participação em feiras
e eventos do setor.
14
3.2 Análise SWOT
Outra ferramenta de marketing muito utilizada em planejamento é a análise SWOT que estuda
as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que representam para a empresa sob a ótica do
ambiente interno e externo como a figura a seguir:
Figura 3.2 A análise SWOT
Fonte: O autor
3.2.1 Forças (Strenghts)
Analisando esta primeira característica que faz parte da empresa, ou seja, é interna, podemos
mencionar as forças da empresa a qualidade assegurada dos produtos e processos de
fabricação, a realização de entregas dentro do prazo, a disponibilização do canal de vendas
pela internet, a constante criação de produtos e sabores novos, ou seja, todas as características
de uma empresa profissional atuante no ramo.
3.2.2 Fraquezas ( Weaknesses )
Ao se falar das fraquezas ou defeitos, notamos características que podem ser melhoradas com
o passar do tempo, ou seja, a marca não ser conhecida no mercado, a empresa trabalhar com
produtos perecíveis e a empresa trabalhar com o foco apenas no fornecimento de doces ,
salgados e bebidas deixando de lado outros produtos que também podem ser oferecidos para o
mercado de feiras, eventos, congressos e etc.
15
3.2.3 Oportunidades ( Opportunities )
Ao se falar de oportunidades estamos lidando com características que estão envolvidas

diretamente ao ambiente externo da empresa, ou seja, questões como criação de linha de
doces e brindes coorporativos, o fato da concorrência direta não investir em mídia e ações de
propaganda, a realização de parcerias com hotéis, empresas de formatura, buffets e por fim a
criação de diversas linhas de produtos diferenciadas.
3.2.4 Ameaças ( Threats )
Outra característica do proveniente do ambiente externo, são as ameaças, e dentre elas

podemos citar como exemplo que os clientes podem recorrer a outras opções de gastronomia
na realização de um evento ou congresso, podemos citar também a concorrência amadora que
geralmente apresenta preços bem menores e a produção interna de doces e salgados dos bufês
e hotéis.
4 PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO E LOGÍSTICA
Neste capítulo abordaremos as etapas e a infra-estrutura planejadas para o funcionamento da

fábrica de doces e salgados em questão.
Segundo Corrêa, Gianesi e Caon (2001, p.26) “Embora seja uma importante área de decisão
gerencial, a empresa não existe para fazer bem seu planejamento e controle de produção, ou
mesmo para fazer uma boa logística. A empresa, se tomarmos emprestados alguns conceitos
econômicos, existe para reproduzir ampliadamente seu capital. Isto, em situações de
competitividade acirrada, se traduz em ser competitiva.”
Para esta necessidade de ser competitiva, analisaremos alguns fatores envolvidos na produção
que influenciam diretamente na aplicação dos recursos como por exemplo os estoques.
A empresa em questão, por suas características de atuação e mercado terá como via de regra
para a produção da maioria de seus produtos a conceito de produção make-to-order, ou seja,
não existem estoques de produtos acabados e a produção é puxada pela demanda. Fica a
critério da empresa a opção de estocar ou não os materiais de produção, ou seja, as matérias
primas.
Apenas para alguns poucos produtos, de comprovada popularidade e alta demanda serão
fabricados sob o conceito de make-to-stock, onde a fabricação dos produtos segue um plano
16
de produção baseado em histórico de vendas podendo ser estocados ou não os produtos

acabados.
O fluxo de vendas e produção é realizado como na figura a seguir:
Realiza a venda
de produtos
Programado o
dia, hora e local
da entrega
Emite ordem de
Produção
S Existem
produtos de
prateleira no
pedido ?
Realiza Realiza produção

separação dos e controle de
produtos qualidade
Realiza
embalagem
Realiza entrega
no cliente
Figura 4.1 Fluxograma de produção
Fonte: O autor
Baseado neste fluxo e também nos conceitos de produção adotados, temos o controle de
estoque de matérias primas uma grande questão estratégica para a empresa visto o emprego
17
dos recursos financeiros, a utilização de infra-estrutura, espaço físico e também dos controles
aplicados ao mesmo.
Segundo Ballou (2006, p.271) “estoques são acumulações de matérias–primas, suprimentos,
componentes, materiais em processo e produtos acabados que surgem em numerosos pontos
do canal de produção e logística das empresas.”
Ainda segundo Ballou (2006, p.271) “O custo de manutenção desses estoques pode
representar de 20 a 40 % do seu valor por ano .”
Partindo desta premissa temos alguns custos que compõem o custo total de estoque, sendo
eles o custo de aquisição e custo de manutenção de estoque.
Os custos de aquisição de mercadorias estão relacionados ao processamento, preparação,
transmissão do pedido e também o custo do transporte do pedido quando as tarifas de
transporte não fazem parte da compra de produtos. Para a empresa em questão, estes custos
estão diretamente relacionados aos pedidos de matérias primas que alimentam a fábrica.
Já o custo de manutenção de estoque é por sua vez composto pelo custo de espaço, custo de
capital, custo de serviço de estocagem e custos de riscos de estoque, ou seja, os custos
resultantes do armazenamento e da propriedade dos produtos.
O custo de espaço é formulado pelo uso da área / volume do prédio ou local de estocagem.
Para este empreendimento, estes custos estão relacionados à área onde ficam as prateleiras e
demais implementos utilizados para a estocagem das matérias primas.
O custo de capital é derivado do custo do dinheiro imobilizado na estocagem, o que
geralmente é a taxa mínima de retorno dos investimentos.
O custo de serviço de estocagem é basicamente composto por seguros e impostos envolvidos
e por fim, os custos de riscos de armazenagem estão relacionados com a deterioração, roubos
e danos ocorridos com os produtos em estoque.
Esta composição dos custos envolvidos no estoque é mostrada na figura abaixo.
18
Custos Totais
Custos de
manutenção
Custos de
aquisição
Figura 4.2 Custos totais na gestão de estoques
Fonte: CORRÊA, H.L. ; GIANESI, I. G. N. ; CAON, M. Planejamento, programação e

controle da produção. Página 61
A partir destes princípios e da estrutura de custos de estoques apresentadas, a empresa em

questão tentará agir e planejar muito bem os níveis de estoques de matérias primas visando o
máximo de aproveitamento que estes planejamentos e controles podem oferecer.
Para a racionalização do estoque devemos sempre contar os imprevistos vindos dos
fornecedores, que podem ser desde uma entrega de produtos errados ou até um entrega fora
do prazo, ou seja, com atrasos.
Para minimizar estes imprevistos, a empresa trabalhará com estoques de segurança para os
itens de matérias primas, ou seja, itens em que se tem demanda variável e que faltas do
mesmo influenciam no prazo de entrega dos produtos acabados aos clientes.
Analisando- se a infra-estrutura disposta e os implementos de produção utilizados, podemos
dizer que a empresa trabalhará com o modelo de arranjo físico do tipo linear, ou seja, os
recursos humanos e os equipamentos ficam fixos enquanto o material se desloca ao longo da
linha. Tudo estará disposto em grandes bancadas de produção, desde os implementos como
batedeiras, fornos, liquidificadores e bancadas de embalagem até o posicionamento de
trabalho dos funcionários, tudo em sua seqüência lógica para racionalizar e dar agilidade a
linha de produção, como podemos ver no anexo 3 deste trabalho.
19
Segundo Maximiano (2004, pág. 100) “o critério mais simples para avaliar a eficiência de um
processo, organização ou sistema é a produtividade. A produtividade é definida como a
relação entre os recursos utilizados e os resultados obtidos, ou seja, a produção.”
Para uma maior produtividade, além da definição do tipo de arranjo físico algumas outras
preparações devem ser feitas na fábrica.
Na parte inferior de cada uma destas bancadas serão armazenados os utensílios de cozinha
que são utilizados na produção como os jogos de panelas, formas, talheres, espátulas e
demais. Vale ressaltar que também na parte inferior de cada bancada teremos isoladamente
cestos de lixo de 100 litros que auxiliarão na agilidade, organização e limpeza da linha de
produção.
Todas as movimentações internas, tanto de matérias primas quanto de produtos acabados
serão feitas com o auxílio de carrinhos a fim de melhorar a produtividade e a ergonomia dos
processos além evitar lesões e desgastes dos funcionários. Estes implementos estão
demonstrados no anexo 4 deste trabalho.
O prédio utilizado pela fábrica será totalmente preparado para o funcionamento da mesma,
previamente ao início das atividades será instalada uma central de gás GLP externa ao prédio
para alimentar os fornos e fogões, também serão instalados internamente extintores de
incêndio, exaustores e iluminação adequada de lâmpadas fluorescentes que aumentam a
claridade, diminuem o consumo de energia elétrica e também não esquentam o ambiente.
Para a produção dos produtos, os cozinheiros e ajudantes terão como regra utilizar os
procedimentos operacionais para cada processo, como por exemplo, a higienização pessoal,
utilização de luvas, máscaras, toucas, processo de embalagem e a receita do produto em
questão.
Estes procedimentos operacionais estarão em pastas e cada bancada de produção contará com
uma.
Para este empreendimento, a princípio teremos a estrutura de recursos humanos como no
anexo 4, ou seja, uma estrutura enxuta composta basicamente por área operacional onde
serão produzidos os produtos comercializados, área de vendas e área administrativa. Esta
estrutura inicial será mantida até o 24º mês de funcionamento da empresa visto a fase inicial
da empresa onde os recursos financeiros serão limitados devido ao encaixamento da empresa
no mercado.
Após o 24º mês de funcionamento, a empresa pretende se solidificar e crescer. Para isso
planeja atuar com o quadro de recursos humanos conforme anexo 5, onde sua força produtiva
será mais forte e focada, contará também com uma área específica para a criação de novos
20
produtos e por fim terá uma função de supervisão administrativa o que dará uma maior
disponibilidade para a diretoria focar em vendas e na gestão coorporativa da empresa.
Por fim, analisaremos o out-bound da empresa, ou seja, a forma de distribuição dos produtos
aos clientes.
Para este empreendimento em questão temos algumas premissas importantes para considerar
quando falamos no transporte de produtos acabados, ou seja, o cliente tem a necessidade de
receber a mercadoria na data e hora exata em que combinou com o fornecedor, sem atrasos e
avarias.
Os produtos necessitam ter entrega rápida, confiável e manuseio adequado além de ter como
características o pequeno tamanho dos mesmos e para isso empresa optou pela primarização
destes serviços de entrega.
Para estes serviços a empresa utilizará um veículo do modelo Doblo com capacidade de 850
kg ( anexo 8 ) alugado com contrato de modelo bi-anual, ou seja, sem que a empresa precise
fazer um investimento deste porte. Vale a pena ressaltar que no contrato de locação deste tipo
já estão incluídos os serviços de manutenção do veículo e a troca do mesmo a cada 36 meses.
Segundo Ballou (2006, p.191) “ o transporte representa normalmente entre um e dois terços
dos custos logísticos totais; por isso mesmo, aumentar a eficiência por meio da máxima
utilização dos equipamentos e pessoal de transporte é uma das maiores preocupações do setor.
O tempo que as mercadorias passam em trânsito tem reflexos no número de fretes que podem
ser feitos por veículo num determinado período de tempo e nos custos integrais do transporte
para todos os embarques.”
Para minimizar estes problemas, teremos rotineiramente pela manhã de cada dia um estudo e
planejamento de todas as entregas do dia a fim de montarmos a roteirização de entregas do
veículo e maximizarmos o seu uso e rendimento.
21
5 ESTUDO FINANCEIRO E ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA
Para finalizar este trabalho temos como uma das etapas finais porém não menos importante a
análise dos aspectos financeiros e o estudo de viabilidade econômica do empreendimento.
Neste capítulo abordaremos todas as premissas utilizadas como investimentos, base salarial
dos funcionários, demanda de vendas, os custos, despesas e por fim a análise econômica do
funcionamento da empresa durante os 5 primeiros anos de vida.
5.1 Investimentos
Para começar este estudo apresentaremos as tabela de investimentos necessários para o início
do empreendimento. Estes investimentos estão divididos em duas partes, ou seja,
primeiramente representando 40 % do total investido estão considerados os investimentos pré
operacionais. Nestes investimentos estão inclusos os valores de abertura da empresa, criação
do material de divulgação e do site empresa, reforma e preparo das instalações físicas,
despesas iniciais com taxas e por fim uma pequeno investimento em materiais para o início
das operações como embalagens e matérias – primas.
Representando os outros 60% do investimento estão todos os equipamentos e implementos
necessários para o empreendimento, tais como, mobílias, geladeiras, batedeiras,
computadores, fornos e demais .
Ao total, está sendo considerado um investimento inicial de R$ 100.325,00 que terá como
origem o capital próprio do empreendedor, ou seja, não será necessário realizar nenhum
empréstimo para iniciar as atividades do empreendimento em questão.
Este capital tem como origem aplicações financeiras do empreendedor cuja a taxa de
atratividade considerada é de 17,46% a . a ., ou seja, uma taxa equivalente a 1,35 % a . m.
Outro ponto importante ao se falar de investimentos é a depreciação destes ativos. Para a
tabela apresentada abaixo, temos as taxas de depreciação consideradas e o seu respectivo
valor mensal que se somados, chegamos ao total mensal de despesas com depreciação de R$
1.286,96 .
22
Tabela 5.1 Investimentos
INVESTIMENTOS
Valor Deprec.
QTD Valor UN. TX.DEPR.(%) Mês TOTAL
INVESTIMENTO PRÉ OPERACIONAL
Despesas com contratações 1 1.000,00 1.000,00
Contabilidade 1 500,00 500,00
Taxas 1 500,00 500,00
Material de escritório 1 650,00 650,00
Material para embalagens 1 650,00 650,00
Matéria prima 1 650,00 650,00
Reforma do prédio 1 20.550,00 10% 171,25 20.550,00
Preparo das instalações 1 8.500,00 10% 70,83 8.500,00
Abertura da empresa ( registro ) 1 3.000,00 3.000,00
Criação de logomarca, material de divulgação, books 1 3.000,00 3.000,00
Criação de site de internet 1 1.000,00 1.000,00
SUBTOTAL 242,08 40.000,00
MÓVEIS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Diversos
Aparelho de telefone 7 45,00 20% 5,25 315,00
Armários de cozinha 3 1.100,00 10% 27,50 3.300,00
Armário de escritório 3 550,00 20% 27,50 1.650,00
Cestos de lixo 6 65,00 10% 3,25 390,00
Cestos de lixo de escritório 4 40,00 10% 1,33 160,00
Mesas 7 300,00 10% 17,50 2.100,00
Cadeiras 10 95,00 10% 7,92 950,00
Computadores 7 2.250,00 33% 433,13 15.750,00
Impressoras 2 750,00 20% 25,00 1.500,00
Operação
Estantes para armaz. de materiais 16 200,00 10% 26,67 3.200,00
Jogo de ferramentas de cozinha 3 200,00 10% 5,00 600,00
Jogo de panelas 3 250,00 10% 6,25 750,00
Jogo de formas e moldes 3 150,00 10% 3,75 450,00
Buffer p/ armazenar embalagens 3 250,00 10% 6,25 750,00
Jogo de uniformes 18 85,00 10% 12,75 1.530,00
Carrinho p/ movimentação MP 3 500,00 10% 12,50 1.500,00
Carrinho movimentação de PA 6 400,00 10% 20,00 2.400,00
Segurança
Extintor de incêndio 6 130,00 50,00% 32,50 780,00
Equipamentos
Batedeira industrial 4 250,00 20% 16,67 1.000,00
Liquidificador industrial 4 150,00 20% 10,00 600,00
Geladeira c/ freezer vertical 3 950,00 20% 47,50 2.850,00
Freezer horizontal 2 1.000,00 20% 33,33 2.000,00
Geladeira horizontal 1 1.000,00 20% 16,67 1.000,00
Forno industrial 1 950,00 20% 15,83 950,00
Fogão industrial c/ forno 3 1.000,00 20% 50,00 3.000,00
Amassadeira 1 1.250,00 20% 20,83 1.250,00
Máquina de derreter chocolate 1 1.000,00 20% 16,67 1.000,00
Fritadeira 3 1.000,00 20% 50,00 3.000,00
Forno microondas 2 550,00 20% 18,33 1.100,00
Balança digital 3 1.500,00 20% 75,00 4.500,00
SUBTOTAL 1.044,88 60.325,00
TOTAL DE INVESTIMENTOS 1.286,96 100.325,00
Fonte : O autor
23
5.2 Cálculo de demanda e projeções de receita
Para este empreendimento em estudo, ao analisarmos a demanda pelos produtos tivemos de

considerar alguns parâmetros como o tamanho de mercado, taxa de crescimento anual deste
segmento e a sazonalidade de eventos, como por exemplo os meses de dezembro, janeiro e
julho que tem muitas festas de formatura, o fim de ano em que acontecem muitas festas de
empresas e os meses de maio e agosto que tradicionalmente tem muitas feiras de negócios em
São Paulo.
Para este cálculo tivemos então a classificação de 6 tipos de eventos que a empresa atenderá.
Estes tipos de eventos são classificados de acordo com a quantidade de pessoas que serão
atendidas como mostra a figura abaixo.
Tabela 5.2 Tipos de evento
Tipos de evento
Evento Tipo F (acima de 1000 p)
Evento Tipo E (de 751 até 1000 p)
Evento tipo D (de 501 até 750 p)
Evento Tipo C (de 301 até 500 p)
Evento Tipo B (de 151 até 300 p)
Evento Tipo A (até 150 p)
Fonte : O autor
Dando continuidade no cálculo de demanda, classificamos também 7 famílias de produtos no

total, sendo 3 famílias de doces, 3 famílias de salgados e 1 família de bebidas. Cada família
contém de 6 a 12 tipos de produtos diferentes, porém todos os produtos de uma mesma
família tem o mesmo preço.
Por medições constatadas, análise da concorrência e entrevistas realizadas, consideramos o
consumo em um evento de 12,4 unidades de produtos por pessoa, ou seja, 6,2 unidades de
doces e 6,2 unidades de salgados.
Para este total de 12, 4 unidades por pessoa fizemos uma divisão por famílias sendo que as
famílias mais baratas ficaram com a maior parte destas 12,4 unidades por pessoa.
A partir daí tendo cruzando as famílias com os tipos de eventos só ficou faltando definir a
quantidade de eventos a serem atendidos por mês para chegarmos às receitas geradas pelo
negócio. È importante ressaltar que os vendedores tem comissão de 2% sobre todas as vendas
realizadas.
24
Um número importante que foi acompanhado para definir a quantidade de eventos atendidos é
a capacidade produtiva da fábrica.
Podemos ver uma análise dos eventos atendidos anualmente comparando com a capacidade
produtiva instalada da fábrica na figura abaixo.
Total de eventos atendidos Capacidade utilizada ( média anual)
800 90,0%
700 80,0%
600 70,0%
60,0%
500
50,0%
400
40,0%
300
30,0%
200 20,0%
100 10,0%
0 0,0%
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Total de eventos atendidos 173 345 478 529 701
Capacidade utilizada ( média anual) 19,5% 47,3% 53,4% 60,8% 77,6%
Figura 5.1 Análise de eventos atendidos X capacidade utilizada
Fonte : O autor
5.3 Custos e despesas
Na tabela a seguir apresentamos todos os custos envolvidos na fábrica , incluindo uma

evolução dos mesmos durante os cinco primeiros anos de funcionamento do negócio.
Ao analisarmos os custos e despesas envolvidos neste empreendimento podemos notar o valor
mensal de R$4.500,00 em retiradas, sendo este o custo de remuneração do diretor /
empreendedor, a fim de cobrir os seus custos e despesas pessoais .
25
Tabela 5.3 Custos
CUSTOS FIXOS Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
R$ Mensal R$ Anual R$ Mensal R$ Anual R$ Mensal R$ Anual R$ Mensal R$ Anual R$ Mensal R$ Anual
DESPESAS FIXAS
Água, luz e telefone 3.500,00 42.000,00 3.800,00 45.600,00 4.000,00 48.000,00 4.500,00 54.000,00 5.000,00 60.000,00
Materiais de escritório 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00
Manutenção e Conservação 300,00 3.600,00 300,00 3.600,00 300,00 3.600,00 300,00 3.600,00 300,00 3.600,00
Internet 150,00 1.800,00 150,00 1.800,00 150,00 1.800,00 150,00 1.800,00 150,00 1.800,00
Despesas extras 300,00 3.600,00 500,00 6.000,00 600,00 7.200,00 1.000,00 12.000,00 1.000,00 12.000,00
Impostos 250,00 3.000,00 250,00 3.000,00 350,00 4.200,00 500,00 6.000,00 500,00 6.000,00
Gás de cozinha 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00
Material de limpeza 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00
Combustível p/ veículo 600,00 7.200,00 600,00 7.200,00 600,00 7.200,00 600,00 7.200,00 600,00 7.200,00
Total 6.150,00 73.800,00 6.650,00 79.800,00 7.050,00 84.600,00 8.100,00 97.200,00 8.600,00 103.200,00
DEPRECIAÇÃO 1.286,96 15.443,50 1.286,96 15.443,50 1.286,96 15.443,50 1.286,96 15.443,50 1.286,96 15.443,50
CUSTOS FIXOS DIRETOS

Aluguel do prédio 3.000,00 36.000,00 3.000,00 36.000,00 3.000,00 36.000,00 4.000,00 48.000,00 4.000,00 48.000,00
Aluguel de carro 1.500,00 18.000,00 1.500,00 18.000,00 1.500,00 18.000,00 1.500,00 18.000,00 3.000,00 36.000,00
Total 4.500,00 54.000,00 4.500,00 54.000,00 4.500,00 54.000,00 5.500,00 66.000,00 7.000,00 84.000,00
Serviços Terceirizados
Contabilidade 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00
Hospedagem do site da empresa 150,00 1.800,00 150,00 1.800,00 150,00 1.800,00 150,00 1.800,00 150,00 1.800,00
Total Serviços autorizados 500,00 6.000,00 500,00 6.000,00 500,00 6.000,00 500,00 6.000,00 500,00 6.000,00
TOTAL DE MÃO-DE-OBRA INDIRETA - - - - - - - - - -
TOTAL RETIRADAS 4.500,00 54.000,00 4.500,00 54.000,00 4.500,00 54.000,00 4.500,00 54.000,00 4.500,00 54.000,00
Outros (% sobre subtotal de custos fixos) 2,0% 338,74 4.064,87 348,74 4.184,87 356,74 4.280,87 397,74 4.772,87 437,74 5.252,87
VENDAS E MARKETING
Propaganda e Marketing 1.250,00 15.000,00 1.250,00 15.000,00 1.250,00 15.000,00 1.250,00 15.000,00 1.250,00 15.000,00
Total Vendas e Marketing 1.250,00 15.000,00 1.250,00 15.000,00 1.250,00 15.000,00 1.250,00 15.000,00 1.250,00 15.000,00
TOTAL CUSTOS FIXOS 15.988,74 191.864,87 16.498,74 197.984,87 16.906,74 202.880,87 18.997,74 227.972,87 21.037,74 252.452,87
Fonte : O autor
26
Os custos variáveis deste empreendimento, ou seja aqueles que são diretamente influenciados
pela quantidade produzida são basicamente os custos de matérias primas e os custos de mão
de obra.
Os custos de matéria – prima , por análise realizada e constatada representam em torno de
30% à 40 % do preço de venda de um produto, variando a porcentagem de acordo com a
família de produto. Nestes valores já estão consideradas as embalagens unitárias de cada
produto.
Já os custos de mão de obra podemos analisar na tabela a seguir:
Tabela 5.4 Cargos e salários

Cargo Salário Inicial Bruto Salário + Encargos
Ajudante R$ 750,00 R$ 1.138,50
Aux. Administrativo R$ 900,00 R$ 1.366,20
Aux. Atendimento ao cliente R$ 900,00 R$ 1.366,20
Auxiliar de Manutenção R$ 900,00 R$ 1.366,20
Cozinheiro R$ 1.000,00 R$ 1.518,00
Diretor R$ 4.500,00 R$ 6.831,00
Motorista R$ 750,00 R$ 1.138,50
Supervisor Administrativo R$ 2.000,00 R$ 3.036,00
Supervisor de Produção R$ 2.000,00 R$ 3.036,00
Vendedor R$ 2.000,00 R$ 3.036,00
Fonte : O autor
5.4 Resultados
Mediante às receitas geradas, a todos os custos envolvidos e a tributação aplicada

conseguimos realizar uma análise estimada dos resultados da empresa demonstrada na tabela
a seguir.
Esta tabela contém a consolidação anual dos resultados dos cinco primeiros anos de
funcionamento da empresa e a mesma tenta ao máximo refletir a realidade da empresa
podendo sofrer alguns reajustes durante o decorrer do funcionamento do negócio.
27
Tabela 5.5 Demonstrativo dos resultados do exercício
Demonstração de Resultados Total Ano 1 Total Ano 2 Total Ano 3 Total Ano 4 Total Ano 5
Receita Bruta de Vendas 420.160,00 1.017.575,00 1.436.422,00 1.635.341,50 2.085.044,00
Total - Deduções de receitas 84.032,00 203.515,00 287.284,40 327.068,30 417.008,80

Comissão (Alíquota 2%) 8.403,20 20.351,50 28.728,44 32.706,83 41.700,88
Impostos 75.628,80 183.163,50 258.555,96 294.361,47 375.307,92
Receita Líquida 336.128,00 814.060,00 1.149.137,60 1.308.273,20 1.668.035,20
Custo de Fabricação ( Variáveis ) 339.985,90 519.210,40 815.257,80 874.933,65 1.009.844,40
Margem de Contribuição ( Lucro Bruto ) -3.857,90 294.849,60 333.879,80 433.339,55 658.190,80
Total - Custos Fixos + Despesas operacionais 222.308,37 228.428,37 233.324,37 258.416,37 282.896,37
Despesas administrativas 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00
Despesas gerais 146.864,87 152.984,87 157.880,87 182.972,87 207.452,87
Depreciação acumulada 15.443,50 15.443,50 15.443,50 15.443,50 15.443,50
RESULTADO OPERACIONAL -226.166,27 66.421,23 100.555,43 174.923,18 375.294,43
RESULTADO ANTES DO IR -226.166,27 66.421,23 100.555,43 174.923,18 375.294,43
IR 0,00 9.963,18 15.083,31 26.238,48 56.294,16

Contribuição Social 0,00 5.977,91 9.049,99 15.743,09 33.776,50
LUCRO LÍQUIDO -226.166,27 50.480,13 76.422,13 132.941,62 285.223,77

Fonte : O autor
28
A seguir apresentamos uma análise evolutiva da comparação das receitas estimadas X os

lucros estimados.
Receita Bruta Lucro Líquido
R$ 2.000.000,00
6
R$ 1.500.000,00
7
R$ 1.000.000,00
8
R$ 500.000,00
R$ -
9
10 R$ (500.000,00)
Figura 5.2 Análise evolutiva da receita X lucro
Fonte : O autor
Tabela 5.6 Análise da margem do negócio

Receita Bruta R$ 420.160,00 R$ 1.017.575,00 R$ 1.436.422,00 R$ 1.635.341,00 R$ 2.085.044,00
Lucro Líquido R$ (226.166,00) R$ 50.480,00 R$ 76.422,00 R$ 132.941,00 R$ 285.223,00
Margem anual -53,8% 5,0% 5,3% 8,1% 13,7%
Média / mês ( Receita ) R$ 35.013,33 R$ 84.797,92 R$ 119.701,83 R$ 136.278,42 R$ 173.753,67
Fonte : O autor
Outro resultado importante para se avaliar é o fluxo de caixa da empresa, e o demonstramos

na tabela a seguir.
29
Tabela 5.7 Fluxo de caixa
Fluxo de Caixa Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Saldo de caixa inicial -1.204.860,78 560.887,18 505.824,05 1.213.795,66 2.234.136,33
Total de entradas 420.160,00 1.017.575,00 1.436.422,00 1.635.341,50 2.085.044,00

Receitas de vendas 420.160,00 1.017.575,00 1.436.422,00 1.635.341,50 2.085.044,00
Receita Proveniente de Empréstimos e Financiamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Receita de Juros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Empréstimos e Financiamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Caixa Total de Empréstimos e Financiamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outras Entradas de Caixa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total de saídas 583.923,07 886.765,45 1.268.221,44 1.387.949,97 1.640.342,85

(-) Despesas de Produção 339.985,90 519.210,40 815.257,80 874.933,65 1.009.844,40
(-) Despesas de pessoal administrativo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) Despesas de autônomos 6.000,00 6.000,00 6.000,00 6.000,00 6.000,00
(-) Despesas de diretoria 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00
(-) Despesas de vendas e marketing 15.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00
(-) Despesas gerais 77.864,87 83.984,87 88.880,87 101.972,87 108.452,87
(-) Impostos 75.628,80 183.163,50 258.555,96 294.361,47 375.307,92
(-) Provisão para IR 0,00 9.963,18 15.083,31 26.238,48 56.294,16
(-) Depreciação 15.443,50 15.443,50 15.443,50 15.443,50 15.443,50
Saldo do período -163.763,07 130.809,55 168.200,56 247.391,53 444.701,15
(+) Depreciação 15.443,50 15.443,50 15.443,50 15.443,50 15.443,50
Fluxo líquido de caixa -1.353.180,35 707.140,23 689.468,10 1.476.630,69 2.694.280,98
Fonte : O autor
30
5.5 Avaliação do negócio
Ao término de um plano de negócios chegamos ao ponto em que temos que analisar se a

viabilidade econômica do negócio proposto é real.
Para esta análise escolhemos o método de avaliação pelo fluxo de caixa descontado que traz a
valores presentes os fluxos de caixa dos primeiros cinco anos e também do investimento feito
inicialmente.
Com este cálculo conseguimos ter uma taxa interna de retorno ( T.I.R.), que é um indicador
de rentabilidade do projeto.
A taxa TIR deve ser comparada á taxa de atratividade considerada, ou seja, a taxa em que
temos uma rentabilidade assegurada, no caso deste plano de negócios é de 17, 46 %
conseguida aplicações financeiras de mercado.
Caso a TIR seja maior que a taxa de atratividade considerada , temos uma indicação de que o
projeto é viável economicamente.
A seguir apresentamos a tabela em que podemos analisar a taxa interna de retorno deste
projeto.
Tabela 5.8 Avaliação do negócio
Fluxo Líquido de Caixa

Investimentos Iniciais Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
R$ (100.325,00) R$ (1.353.180,00) R$ 707.140,00 R$ 689.468,00 R$ 1.476.630,00 R$ 2.694.280,00
T.I.R 58,75% a .a .
Fonte: O Autor
31
6 CONCLUSÕES
O planejamento e a elaboração de um plano de negócios são imprescindíveis para qualquer

pessoa que deseje inovar e criar uma nova empresa ou mesmo para empresas que já existam e
pretendam aumentar sua atuação de mercado ou escopo de serviços e produtos.
No caso deste estudo, ou seja, a criação de uma fábrica de doces e salgados, o plano de
negócios tem vital importância visto a sua complexidade de análises apresentadas tanto
qualitativas quanto quantitativas.
Durante o decorrer deste trabalho podemos entender que o empreendimento em questão é
vislumbrando e focado para um nicho de mercado requerendo análises e planejamento para
isso.
Todo este segmento foi intensamente estudado e analisado para que desde o começo
soubéssemos qual seria o público do empreendimento, as características do mesmo e o
método que trabalharíamos. Outro fator que foi analisado é que este segmento está em
constante crescimento e aumentado o seu nível de qualidade quanto aos produtos e serviços
associados como o atendimento, disponibilidade, entregas e inovações.
Um ponto importante que podemos destacar é a forma como este público será abordado, ou
seja, as estratégias e ferramentas de marketing utilizadas, lembrando que as mesmas estão
fundamentadas nos quatro pilares da análise Swot que são características do macro e micro
ambiente, ou seja, ameaças / oportunidades e forças / fraquezas respectivamente.
A estratégia de produção e a logística para um empreendimento deste porte também foram
estudados e como podemos notar no capítulo de referência estes são fatores de extrema
importância visto a competitividade e o profissionalismo que os mesmos trarão à empresa, ou
seja, são fatores que notoriamente são percebidos pelo público como qualidade. Além disto, a
aplicação de um bom planejamento de produção e logística faz com que a empresa consiga
atender a escala de produção que este empreendimento necessita para ser viável.
Por fim temos a análise quantitativa do empreendimento que nada mais é o estudo das
finanças e de viabilidade econômica. Esta análise é um fechamento do trabalho dando suporte
e confirmando todas as etapas anteriormente apresentadas. A partir desta análise fica possível
provar o êxito do empreendimento tornando este plano de negócio uma ótima opção para os
possíveis investidores.
Através da análise de viabilidade conseguimos ter uma taxa interna de retorno ( TIR ) de
58,75 % , provando que todo o capital a ser investido neste empreendimento terá seu retorno
maior que a taxa de atratividade de mercado considerada de 17,46 % a .a .
32
Visto todos estes fatores podemos concluir que este plano de negócios apresenta uma
estratégia fundamentada e comprovadamente viável para a abertura e instalação de uma
fábrica de doces e salgados com todas estas características apresentadas durante o decorrer
deste plano de negócios.
33
ANEXO 1: Ranking do PIB brasileiro
Posição
Municípios e Unidades da Federação PIB ( em 1000 R$ )
Ocupada
São Paulo / SP 1º 160.637.533
Rio de Janeiro / RJ 2º 73.974.912
Brasília / DF 3º 43.521.629
Manaus / AM 4º 29.677.838
Belo Horizonte / MG 5º 24.513.367
Campos dos Goytacazes / RJ 6º 21.345.644
Curitiba / PR 7º 19.109.744
Macaé / RJ 8º 18.339.127
Guarulhos / SP 9º 18.194.924
Duque de Caxias / RJ 10º 17.955.126
São José dos Campos / SP 11º 17.679.809
São Bernardo do Campo / SP 12º 16.906.079
Porto Alegre / RS 13º 15.944.201
Fonte: IBGE 2004

34
ANEXO 2: Tabela de produtos
Salgados Doces Bebidas

Coxinha de frango c/ catupiry Brigadeiro Coca cola
Coxinha de camarão c/ catupiry Brigadeiro de copinho c/ raspas Coca cola zero
Risoles de frango c/ catupiry Cajuzinho Sprite
Risoles de queijo e presunto Beijinho Sprite Diet
Kibe Quindim Fanta
Canapé de salmão Tortinha de morango Guaraná
Bolinho de queijo Uva c/ chocolate Guaraná diet
Mini hamburger c/ queijo Morango c/ chocolate Whisky - Red Label -
8 anos
Mini hamburger c/ cheddar Espetinho de morango c/ Whisky - Black Label
chocolate - 12 anos
Empada de camarão Espetino de uva c/ chocolate Cerveja Bohemia
Empada de palmito Moranguinho Cerveja Skol
Empada de frango c/ catupiry Nhá benta Água mineral Cristal
Mini esfiha de carne Cocada de leite condensado Água c/ gás Cristal
Mini esfiha de frango c/ catupiry Trufa tradicional Prosecco tipo 1
Aipim com camarão e catupiry Trufa de maracujá Prosecco tipo 2
Aipim c/ carne Trufa de nozes Prosecco tipo 3
Aipim c/ carne seca e catupiry Olho de sogra Vinho tipo 1
Pastel de queijo Bombom de limão Vinho tipo 2
Pastel de carne Bombom de coco Vinho tipo 3
Pastel de pizza Bombom de nozes Vinho tipo 4
Mini mousse de chocolate Vinho tipo 5
Mini mousse de limão Sake tipo 1
Mini mousse de maracujá Sake tipo 2
Mini torta holandesa Champagne tipo 1
Champagne tipo 2
Champagne tipo 3
Fonte: O autor
35
ANEXO 3: Lay-out da fábrica
Fonte: O autor
36
ANEXO 4: Equipamentos de movimentação interna
Carrinho para movimentação de matérias primas - capacidade 400 Kg
Carrinho de separação de pedidos prontos - capacidade 200 Kg
Fonte: www.migcenter.com.br
37
ANEXO 5: Implementos de produção
Liquidificador industrial
Batedeira industrial – Cap. 12 Lt.
Balança digital
Fritadeira
Forno industrial a gás
Fonte: www.migcenter.com.br
38
ANEXO 6: Organograma inicial da empresa ( até 24º mês de funcionamento)
Fonte: O autor
39
ANEXO 7: Organograma da empresa ( após 24º mês de funcionamento)
Fonte: O autor
40
ANEXO 8: Veículo utilizado na distribuição dos produtos acabados
Fonte: www.fiat.com.br
41
ANEXO 9 : Projeção de receitas consolidado ( estimativa )

RECEITA - PROJEÇÃO Total Ano 1 Total Ano 2 Total Ano 3 Total Ano 4 Total Ano 5
Receita Bruta - Total 420.160,00 1.017.575,00 1.436.422,00 1.635.341,50 2.085.044,00
Evento Tipo F (acima de 1000 p) 0 3 8 7 14

Evento Tipo E (de 751 até 1000 p) 1 7 12 18 18
Evento tipo D (de 501 até 750 p) 6 27 43 48 60
Evento Tipo C (de 301 até 500 p) 27 50 56 64 83
Evento Tipo B (de 151 até 300 p) 41 81 98 112 126
Evento Tipo A (até 150 p) 98 177 261 280 400
TOTAL DE EVENTOS 173 345 478 529 701
Fámilia Produtos 1 R$ 32.000,00 R$ 77.500,00 R$ 109.400,00 R$ 124.550,00 R$ 158.800,00

- Vendas Unidades 80000 193750 273500 311375 397000

- Vendas Unidades 73600 178250 251620 286465 365240

- Vendas Unidades 64000 155000 218800 249100 317600

- Vendas Unidades 57600 139500 196920 224190 285840

- Vendas Unidades 48000 116250 164100 186825 238200

- Vendas Unidades 41600 100750 142220 161915 206440

- Vendas Unidades 32000 77500 109400 124550 158800
Fonte : O autor
42
ANEXO 10 : Demonstrativo de resultados - Ano 1

Demonstração de Resultados Mês 01 Mês 02 Mês 03 Mês 04 Mês 05 Mês 06 Mês 07 Mês 08 Mês 09 Mês 10 Mês 11 Mês 12
Receita Bruta de Vendas 5.908,50 8.862,75 17.069,00 18.053,75 26.260,00 27.244,75 35.451,00 36.435,75 47.596,25 53.833,00 64.993,50 78.451,75
Total - Deduções de receitas 1.181,70 1.772,55 3.413,80 3.610,75 5.252,00 5.448,95 7.090,20 7.287,15 9.519,25 10.766,60 12.998,70 15.690,35
Comissão (alíquota - 2%) 118,17 177,26 341,38 361,08 525,20 544,90 709,02 728,72 951,93 1.076,66 1.299,87 1.569,04
Impostos 1.063,53 1.595,30 3.072,42 3.249,68 4.726,80 4.904,06 6.381,18 6.558,44 8.567,33 9.689,94 11.698,83 14.121,32
Receita Líquida 4.726,80 7.090,20 13.655,20 14.443,00 21.008,00 21.795,80 28.360,80 29.148,60 38.077,00 43.066,40 51.994,80 62.761,40
Custo de Fabricação ( Variáveis ) 18.089,95 18.976,23 21.438,10 21.733,53 24.195,40 25.904,33 28.366,20 28.661,63 32.009,78 35.522,00 38.870,15 46.218,63
Margem de Contribuição ( Lucro Bruto ) -13.363,15 -11.886,03 -7.782,90 -7.290,53 -3.187,40 -4.108,53 -5,40 486,97 6.067,23 7.544,40 13.124,65 16.542,78
Total - Custos Fixos + Despesas operacionais 18.525,70 18.525,70 18.525,70 18.525,70 18.525,70 18.525,70 18.525,70 18.525,70 18.525,70 18.525,70 18.525,70 18.525,70
Despesas administrativas 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00
Despesas gerais 12.238,74 12.238,74 12.238,74 12.238,74 12.238,74 12.238,74 12.238,74 12.238,74 12.238,74 12.238,74 12.238,74 12.238,74
Depreciação acumulada 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96
RESULTADO OPERACIONAL -31.888,85 -30.411,72 -26.308,60 -25.816,22 -21.713,10 -22.634,22 -18.531,10 -18.038,72 -12.458,47 -10.981,30 -5.401,05 -1.982,92
RESULTADO ANTES DO IR -31.888,85 -30.411,72 -26.308,60 -25.816,22 -21.713,10 -22.634,22 -18.531,10 -18.038,72 -12.458,47 -10.981,30 -5.401,05 -1.982,92
IR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Contribuição Social 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
LUCRO LÍQUIDO -31.888,85 -30.411,72 -26.308,60 -25.816,22 -21.713,10 -22.634,22 -18.531,10 -18.038,72 -12.458,47 -10.981,30 -5.401,05 -1.982,92
Fonte : O autor
43

Comissão (alíquota) 1.339,26 1.358,96 1.378,65 1.437,74 1.542,78 1.601,86 1.667,51 1.831,64 1.936,68 1.969,50 2.008,89 2.278,06
Impostos 12.053,34 12.230,60 12.407,85 12.939,62 13.884,98 14.416,74 15.007,59 16.484,72 17.430,08 17.725,50 18.080,01 20.502,50
Receita Líquida 53.570,40 54.358,20 55.146,00 57.509,40 61.711,00 64.074,40 66.700,40 73.265,40 77.467,00 78.780,00 80.355,60 91.122,20
Margem de Contribuição ( Lucro Bruto ) 17.164,10 17.656,48 18.148,85 19.625,98 22.251,98 22.315,60 23.956,85 28.059,98 30.685,98 29.865,40 30.850,15 34.268,28
Despesas gerais 12.748,74 12.748,74 12.748,74 12.748,74 12.748,74 12.748,74 12.748,74 12.748,74 12.748,74 12.748,74 12.748,74 12.748,74
RESULTADO OPERACIONAL -1.871,60 -1.379,22 -886,85 590,28 3.216,28 3.279,90 4.921,15 9.024,28 11.650,28 10.829,70 11.814,45 15.232,58
RESULTADO ANTES DO IR -1.871,60 -1.379,22 -886,85 590,28 3.216,28 3.279,90 4.921,15 9.024,28 11.650,28 10.829,70 11.814,45 15.232,58
IR 830,27 830,27 830,27 830,27 830,27 830,27 830,27 830,27 830,27 830,27 830,27 830,27
LUCRO LÍQUIDO -3.200,02 -2.707,65 -2.215,27 -738,15 1.887,85 1.951,48 3.592,73 7.695,85 10.321,85 9.501,28 10.486,03 13.904,15
Fonte : O autor
44

Impostos 16.071,12 17.016,48 18.434,52 18.789,03 18.670,86 17.725,50 22.334,13 22.334,13 22.806,81 25.524,72 26.824,59 32.024,07
Receita Líquida 71.427,20 75.628,80 81.931,20 83.506,80 82.981,60 78.780,00 99.262,80 99.262,80 101.363,60 113.443,20 119.220,40 142.329,20
Despesas gerais 13.156,74 13.156,74 13.156,74 13.156,74 13.156,74 13.156,74 13.156,74 13.156,74 13.156,74 13.156,74 13.156,74 13.156,74
RESULTADO OPERACIONAL -6.829,30 -4.203,30 -264,30 720,45 392,20 -2.233,80 10.567,95 10.567,95 11.880,95 19.430,70 23.041,45 37.484,45
RESULTADO ANTES DO IR -6.829,30 -4.203,30 -264,30 720,45 392,20 -2.233,80 10.567,95 10.567,95 11.880,95 19.430,70 23.041,45 37.484,45
IR 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94
LUCRO LÍQUIDO -8.840,41 -6.214,41 -2.275,41 -1.290,66 -1.618,91 -4.244,91 8.556,84 8.556,84 9.869,84 17.419,59 21.030,34 35.473,34
Fonte : O autor
45
Impostos 24.756,62 26.647,34 20.502,50 20.857,01 21.211,52 21.388,77 26.174,66 22.688,64 23.929,43 25.761,06 26.824,59 33.619,37
Receita Líquida 110.029,40 118.432,60 91.122,20 92.697,80 94.273,40 95.061,20 116.331,80 100.838,40 106.353,00 114.493,60 119.220,40 149.419,40
Despesas gerais 15.247,74 15.247,74 15.247,74 15.247,74 15.247,74 15.247,74 15.247,74 15.247,74 15.247,74 15.247,74 15.247,74 15.247,74
RESULTADO OPERACIONAL 15.206,08 20.458,08 3.389,08 4.373,83 5.358,58 5.850,95 19.145,08 9.461,70 12.908,33 17.996,20 20.950,45 39.824,83
RESULTADO ANTES DO IR 15.206,08 20.458,08 3.389,08 4.373,83 5.358,58 5.850,95 19.145,08 9.461,70 12.908,33 17.996,20 20.950,45 39.824,83
IR 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54
Contribuição Social 1.311,92 1.311,92 1.311,92 1.311,92 1.311,92 1.311,92 1.311,92 1.311,92 1.311,92 1.311,92 1.311,92 1.311,92
LUCRO LÍQUIDO 11.707,61 16.959,61 -109,39 875,36 1.860,11 2.352,49 15.646,61 5.963,24 9.409,86 14.497,74 17.451,99 36.326,36
Fonte : O autor
46
Impostos 28.892,57 35.510,09 24.283,94 27.238,19 28.124,46 29.601,59 31.787,73 30.015,18 31.964,99 33.264,86 36.219,11 38.405,25
Receita Líquida 128.411,40 157.822,60 107.928,60 121.058,60 124.997,60 131.562,60 141.278,80 133.400,80 142.066,60 147.843,80 160.973,80 170.690,00
Despesas gerais 17.287,74 17.287,74 17.287,74 17.287,74 17.287,74 17.287,74 17.287,74 17.287,74 17.287,74 17.287,74 17.287,74 17.287,74
RESULTADO OPERACIONAL 24.654,83 43.036,83 11.853,08 20.059,33 22.521,20 26.624,33 32.696,95 27.773,20 33.189,33 36.800,08 45.006,33 51.078,95
RESULTADO ANTES DO IR 24.654,83 43.036,83 11.853,08 20.059,33 22.521,20 26.624,33 32.696,95 27.773,20 33.189,33 36.800,08 45.006,33 51.078,95
IR 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18
Contribuição Social 2.814,71 2.814,71 2.814,71 2.814,71 2.814,71 2.814,71 2.814,71 2.814,71 2.814,71 2.814,71 2.814,71 2.814,71
LUCRO LÍQUIDO 17.148,94 35.530,94 4.347,19 12.553,44 15.015,31 19.118,44 25.191,06 20.267,31 25.683,44 29.294,19 37.500,44 43.573,06
Fonte : O autor
47
ANEXO 15 : Fluxo de Caixa - Ano 1
Fluxo de Caixa Mês 01 Mês 02 Mês 03 Mês 04 Mês 05 Mês 06 Mês 07 Mês 08 Mês 09 Mês 10 Mês 11 Mês 12
Saldo de caixa inicial 0,00 -25.983,72 -50.431,23 -70.611,49 -90.279,68 -105.680,62 -121.982,99 -134.018,10 -145.541,15 -151.260,74 -155.378,42 -153.692,64
Total de entradas 5.908,50 8.862,75 17.069,00 18.053,75 26.260,00 27.244,75 35.451,00 36.435,75 47.596,25 53.833,00 64.993,50 78.451,75
Receitas de vendas 5.908,50 8.862,75 17.069,00 18.053,75 26.260,00 27.244,75 35.451,00 36.435,75 47.596,25 53.833,00 64.993,50 78.451,75
Receita Proveniente de Empréstimos e Financiamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Receita de Juros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Empréstimos e Financiamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Caixa Total de Empréstimos e Financiamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outras Entradas de Caixa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total de saídas 33.179,18 34.597,22 38.536,22 39.008,90 42.947,90 44.834,08 48.773,08 49.245,76 54.602,80 59.237,64 64.594,68 74.365,64
Despesas de Produção 18.089,95 18.976,23 21.438,10 21.733,53 24.195,40 25.904,33 28.366,20 28.661,63 32.009,78 35.522,00 38.870,15 46.218,63
Despesas de pessoal administrativo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Despesas de autônomos 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00
Despesas de diretoria 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00
Despesas de vendas e marketing 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00
Despesas gerais 6.488,74 6.488,74 6.488,74 6.488,74 6.488,74 6.488,74 6.488,74 6.488,74 6.488,74 6.488,74 6.488,74 6.488,74
Impostos 1.063,53 1.595,30 3.072,42 3.249,68 4.726,80 4.904,06 6.381,18 6.558,44 8.567,33 9.689,94 11.698,83 14.121,32
Provisão para IR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Depreciação 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96
Saldo do período -27.270,68 -25.734,47 -21.467,22 -20.955,15 -16.687,90 -17.589,33 -13.322,08 -12.810,01 -7.006,55 -5.404,64 398,82 4.086,11
Depreciação 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96
Fluxo líquido de caixa -25.983,72 -50.431,23 -70.611,49 -90.279,68 -105.680,62 -121.982,99 -134.018,10 -145.541,15 -151.260,74 -155.378,42 -153.692,64 -148.319,57
Fonte : O autor
48
Saldo de caixa inicial 0,00 4.424,36 9.360,78 14.809,28 21.793,98 31.509,73 41.348,18 52.893,54 68.706,14 87.249,79 105.005,68 123.785,72
Receita de Juros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total de saídas 63.825,60 64.298,28 64.770,96 66.189,00 68.709,96 71.541,50 73.117,10 77.056,10 79.577,06 82.006,06 82.951,42 92.722,38
(-) Despesas de Produção 36.406,30 36.701,73 36.997,15 37.883,43 39.459,03 41.758,80 42.743,55 45.205,43 46.781,03 48.914,60 49.505,45 56.853,93
(-) Despesas de pessoal administrativo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) Despesas de autônomos 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00
(-) Despesas de diretoria 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00
(-) Despesas de vendas e marketing 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00
(-) Despesas gerais 6.998,74 6.998,74 6.998,74 6.998,74 6.998,74 6.998,74 6.998,74 6.998,74 6.998,74 6.998,74 6.998,74 6.998,74
(-) Impostos 12.053,34 12.230,60 12.407,85 12.939,62 13.884,98 14.416,74 15.007,59 16.484,72 17.430,08 17.725,50 18.080,01 20.502,50
(-) Provisão para IR 830,27 830,27 830,27 830,27 830,27 830,27 830,27 830,27 830,27 830,27 830,27 830,27
(-) Depreciação 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96
Saldo do período 3.137,40 3.649,47 4.161,54 5.697,75 8.428,79 8.551,50 10.258,40 14.525,65 17.256,69 16.468,94 17.493,08 21.180,37
(+) Depreciação 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96
Fluxo líquido de caixa 4.424,36 9.360,78 14.809,28 21.793,98 31.509,73 41.348,18 52.893,54 68.706,14 87.249,79 105.005,68 123.785,72 146.253,05
Fonte : O autor
49

Saldo de caixa inicial 0,00 -513,60 1.703,84 8.017,83 15.355,97 22.352,73 26.618,45 44.197,99 61.777,52 80.722,58 107.519,38 138.071,36
Receita de Juros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total de saídas 91.084,56 93.605,52 97.386,96 98.332,32 98.017,20 95.496,24 107.785,92 107.785,92 109.046,40 116.294,16 119.760,48 133.625,76
(-) Despesas gerais 7.406,74 7.406,74 7.406,74 7.406,74 7.406,74 7.406,74 7.406,74 7.406,74 7.406,74 7.406,74 7.406,74 7.406,74
(-) Impostos 16.071,12 17.016,48 18.434,52 18.789,03 18.670,86 17.725,50 22.334,13 22.334,13 22.806,81 25.524,72 26.824,59 32.024,07
(-) Provisão para IR 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94 1.256,94
(-) Depreciação 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96
Saldo do período -1.800,56 930,48 5.027,04 6.051,18 5.709,80 2.978,76 16.292,58 16.292,58 17.658,10 25.509,84 29.265,02 44.285,74
(+) Depreciação 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96
Fluxo líquido de caixa -513,60 1.703,84 8.017,83 15.355,97 22.352,73 26.618,45 44.197,99 61.777,52 80.722,58 107.519,38 138.071,36 183.644,06
Fonte: O autor
50

Receita de Juros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total de saídas 116.266,48 121.308,40 104.922,16 105.867,52 106.812,88 107.285,56 120.047,92 110.751,88 114.060,64 118.945,00 121.781,08 139.900,48
(-) Despesas gerais 8.497,74 8.497,74 8.497,74 8.497,74 8.497,74 8.497,74 8.497,74 8.497,74 8.497,74 8.497,74 8.497,74 8.497,74
(-) Impostos 24.756,62 26.647,34 20.502,50 20.857,01 21.211,52 21.388,77 26.174,66 22.688,64 23.929,43 25.761,06 26.824,59 33.619,37
(-) Provisão para IR 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54 2.186,54
(-) Depreciação 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96
Saldo do período 21.270,27 26.732,35 8.980,59 10.004,73 11.028,87 11.540,94 25.366,83 15.296,12 18.880,61 24.172,00 27.244,42 46.873,77
(+) Depreciação 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96
Fonte: O autor
51
ANEXO 19 : Fluxo de caixa - Ano 5
Receita de Juros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total de saídas 130.340,32 147.987,04 118.050,64 125.928,64 128.292,04 132.231,04 138.060,76 133.333,96 138.533,44 141.999,76 149.877,76 155.707,48
(-) Despesas gerais 9.037,74 9.037,74 9.037,74 9.037,74 9.037,74 9.037,74 9.037,74 9.037,74 9.037,74 9.037,74 9.037,74 9.037,74
(-) Impostos 28.892,57 35.510,09 24.283,94 27.238,19 28.124,46 29.601,59 31.787,73 30.015,18 31.964,99 33.264,86 36.219,11 38.405,25
(-) Provisão para IR 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18 4.691,18
(-) Depreciação 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96
Saldo do período 30.173,93 49.291,21 16.860,11 25.394,61 27.954,96 32.222,21 38.537,74 33.417,04 39.049,81 42.804,99 51.339,49 57.655,02
(+) Depreciação 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96 1.286,96
Fonte: O autor
52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / Logística Empresarial São

Paulo: Bookman, 2006
CHIAVENATO, I. Empreendedorismo – Dando asas ao espírito empreendedor. Editora

Saraiva 2006
CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M. Planejamento, programação e controle

da produção. São Paulo: Editora Atlas S.A. , 2001
KOTLER, P. Administração de Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000.
LEITE, H. DE PAULA Contabilidade para administradores. São Paulo: Editora Atlas

S.A. 1997
MARTINS, E. Contabilidade de custos. São Paulo: Editora Atlas S.A. 2003
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. São Paulo: Editora Atlas S.A. 2004
POMPEO, J. N.; HAZZAN, S. Matemática financeira. São Paulo : Editora Saraiva. 2007
Sites Consultados :
Boca do forno : www.bocadoforno.com.br

Acesso em 28 de outubro de 2007
Fiat automóveis: www.fiat.com.br

Acesso em 12 de novembro de 2007
Mig equipamentos: www.migcenter.com.br

Acesso em 13 de novembro de 2007
SEBRAE : www.sebrae.com.br
Acesso em 9/12/2007
SINDIPROM : www.sindiprom.com.br
Acesso em 18 de outubro de 2007

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LUÍS HENRIQUE SILVA MARCHI

Monografia de Conclusão do CEAI - Curso de

Monografia de Conclusão do CEAI - Curso de

Área de Concentração: Empreendedorismo

Orientador: Prof. Dr. Antonio Cantizani

Gostaria de agradecer primeiramente a Deus por me dar saúde e a oportunidade de estar

ANEXO 1: Ranking do PIB Brasileiro ................................................... 33

FIGURA 1.1 MERCADO DE FEIRAS,CONGRESSOS E EVENTOS EM SÃO PAULO ..................2

TABELA 5.1 INVESTIMENTOS......................................................................................22

B2B – Business to Business

B2C – Business to consumer

FIFO – First- in, First- out

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICMS – Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços

PIB – Produto Interno Bruto

SINDIPROM - Sindicato de Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras,

TIR – Taxa interna de retorno

1.1 O mercado de feiras e eventos em São Paulo

Segundo o SINDIPROM - Sindicato de Empresas de Promoção, Organização e Montagem de

bilhão em prestação de serviços, onde se encaixam os fornecedores de alimentos e bebidas ,

Mercado de feiras , congressos e eventos em São

Viagens , hospedagem e transporte Outros fornecedores

Figura 1.1 Mercado de feiras,congressos e eventos em São Paulo

1.2 Objetivos do Trabalho

O objetivo deste trabalho é elaborar um plano de negócios, demonstrando a viabilidade

1.3 Relevância do Tema

Tratando – se de um mercado tão grande e ainda praticamente cru no sentido de

1.4 Estrutura do Trabalho

Mercado e público alvo

Estudo financeiro e análise

Figura 1.2 Estrutura analítica do trabalho

Analisando-se o primeiro capítulo, mercado e público alvo, o autor aborda a estratégia da

2 MERCADO E PÚBLICO ALVO

Figura 2.1 Público alvo da empresa

Segundo Maximiano (2004, p.30) “O objetivo básico da função de marketing é estabelecer e

Figura 3.1 Ferramenta 4 P’s, o mix de marketing

Analisando– se a primeira questão podemos dizer que os produtos fabricados e

Segundo Kotler (2000, p.40) “A orientação de vendas parte do princípio de que os

3.2 Análise SWOT

Figura 3.2 A análise SWOT

3.2.1 Forças (Strenghts)

3.2.2 Fraquezas ( Weaknesses )

3.2.3 Oportunidades ( Opportunities )

Ao se falar de oportunidades estamos lidando com características que estão envolvidas

3.2.4 Ameaças ( Threats )

Outra característica do proveniente do ambiente externo, são as ameaças, e dentre elas

4 PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO E LOGÍSTICA

Neste capítulo abordaremos as etapas e a infra-estrutura planejadas para o funcionamento da

de produção baseado em histórico de vendas podendo ser estocados ou não os produtos

Realiza Realiza produção

Figura 4.1 Fluxograma de produção

Figura 4.2 Custos totais na gestão de estoques

Fonte: CORRÊA, H.L. ; GIANESI, I. G. N. ; CAON, M. Planejamento, programação e

A partir destes princípios e da estrutura de custos de estoques apresentadas, a empresa em

5 ESTUDO FINANCEIRO E ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA

Tabela 5.1 Investimentos

MÓVEIS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

TOTAL DE INVESTIMENTOS 1.286,96 100.325,00

5.2 Cálculo de demanda e projeções de receita

Para este empreendimento em estudo, ao analisarmos a demanda pelos produtos tivemos de

Tabela 5.2 Tipos de evento

Dando continuidade no cálculo de demanda, classificamos também 7 famílias de produtos no

Total de eventos atendidos Capacidade utilizada ( média anual)