também funções de controle que através de lógica digital interna transfere pontos
de saída para o SCADA.
Sistemas de medição
Com a digitalização das subestações, os valores instantâneos de
medição são supervisionados automaticamente de maneira a poder alertar os
operadores quanto aos limites superiores ou inferiores pré-programados são
ultrapassados. Também é possível a realização da manipulação dos dados de
medição para cálculos de média, identificação de máximos, mínimos,
coincidências, cálculos de fator de carga, etc. e apresentação destas medidas
no SCADA, bem como o seu envio para os níveis superiores.
Os sistemas de medição têm a finalidade de manter um autocontrole do
fluxo de energia recebida e distribuída de maneira a propiciar conhecimento de
níveis de demanda em diversos períodos, com possibilidade de melhores
procedimentos. Através delas são resolvidos problemas, como remanejamento
de cargas, ampliação do sistema, sobrecargas, sobretensão, conferencia de
desligamento, etc. São utilizados para medir diversas grandezas elétricas tais
como tensão, corrente e frequência, etc. São utilizados para medir diversas
grandezas elétricas tais como tensão, corrente e frequência, etc.
Tipos de instrumentos de medição:
Gráficos ou Registradores: dão leituras gráficas através de fitas ou discos de
papel. Este registro também é feito por computador.
Indicadores: fornecem o valor da grandeza no instante da leitura.
Totalizadores: fornecem o valor total da grandeza ao longo de um período. Ex:
Medidor de energia ativa e reativa.
Chave manual de transferência ou Seletora Manual:
É um dispositivo destinadas à medição de tensão e corrente nas três fases do
circuito, utilizando-se de somente um medidor de tensão e um de corrente.
USA-SE O Nº 43 PARA REPRESENTÁ-LO.
Exemplo: Chave seletora para amperímetro – “43A“.
Chave seletora para voltímetro – “43V”.
Transitório (fugitivo).
Permanente ou intermitente.
Além dos curtos circuitos, outras condições anormais podem ocorrer num
sistema de potência que não exijam necessariamente um desligamento, que
pode ser simplesmente um alarme, um impedimento de uma manobra, etc.
Podemos citar: sobretensões, oscilações de potência, sub ou
sobrefrequência, sobrecargas, etc.
Transitório (fugitivo)
Permanente ou intermitente
Zonas de Proteção
Uma boa filosofia de proteção divide o sistema de potência em zonas de
proteção que possam ser protegidas adequadamente, implicando num mínimo
de desligamentos em casos de defeitos. Constituem zonas de proteção: os
geradores, os transformadores, os barramentos, as linhas de transmissão, os
bancos de capacitores, os alimentadores de distribuição, as derivações dos
alimentadores, etc.
A proteção de cada zona deve ser superposta para evitar a possibilidade de
áreas sem proteção, preferencialmente feitas em torno do disjuntor.
A proteção de uma SE é dividida em:
Proteção principal: atua em primeiro lugar e desliga exclusivamente o trecho
ou equipamento defeituoso.
Proteção de retaguarda (alternativa): Opera depois da proteção principal, ou
seja, substituindo a proteção principal mediante falha desta, ou de sua
incapacidade de operar. Quando a proteção de retaguarda opera, normalmente
abre mais disjuntores do que a proteção principal abriria caso atuasse
corretamente.
Como foi mencionado as zonas de proteção são superpostas para que
nenhuma área fique sem proteção, conforme vemos na figura a seguir.
Relé de Proteção
Tem como finalidade a proteção dos circuitos a ele ligados. Essa proteção
pode ser por zonas de atuação. Os relés devem ter como desempenho:
Sensibilidade: de forma a atuar dentro de sua faixa de operação e
evitando operações indevidas do mecanismo de atuação em tempos não
desejado.
Rapidez: principalmente para evitar maiores danos ao sistema elétrico ou
ao equipamento que se está querendo proteger, condicionando ao menor
tempo na condição de defeito.
Confiabilidade: Devem ser extremamente confiáveis, pois é de sua
responsabilidade receber todas as informações do sistema elétrico e atuar
se necessário.
Relés - Objetivo:
Proteger o sistema elétrico de potência;
Identificar defeitos;
Atuar disparando alarmes, sinalizações e abrindo disjuntores;
Vigiar diuturnamente o sistema elétrico.
Relés Digitais
São relés digitais gerenciados por microprocessadores específicos a este fim,
onde sinais de entrada das grandezas e parâmetros digitados são controlados
por um software que processa a lógica da proteção através de algoritmos. O relé
digital pode simular um relé ou todos os relés existentes num só equipamento,
produzindo ainda outras funções, tais como, medições de suas grandezas de
entradas e/ou associadas, sendo conhecido como relé multifunção.
O relé digital microprocessados pode efetuar várias funções, tais como:
Proteção; Supervisão de rede; Transmissão de sinais; Religamento dos
disjuntores; Identificação do tipo de defeito; Oscilografia (registro de ciclos de
grandezas analógicas em caso de falta; Sincronização de tempo via GPS.
Os computadores foram evoluindo rapidamente e com isso, foram atendendo as
sofisticadas demandas dos programas de proteção com velocidade e economia
pelos atuais microcomputadores. Os relés digitais fazem parte dessa tecnologia
digital, pois além das funções de proteção, ele é programado para desempenhar
outras tarefas, como por exemplo, medir correntes e tensões do circuito.
Os relés são fabricados por: GE, Siemens, ABB, ALSTON, Merlin Gerin e AEG.
Duas funções importante dos relés digitais são o autodiagnostico e o auto teste.
Por meio dele o relé realiza uma supervisão contínua de seu hardware e
software, detectado grande parte das anormalidades que possam surgir,
podendo ser reparado antes que opere incorretamente ou deixe de fazê-lo na
ocasião certa.
Relés de Interface
Relés de interfaces, são equipamentos utilizados na multiplicação de
contatos, com intuito de diminuir a quantidade de cabos entre os equipamentos
de campo e os painéis de controle e proteção.