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Rondonópolis
2022
VINICIUS CAMPOS DE BARROS
Rondonópolis
2022
Dados Internacionais de Catalogação na Fonte
Ficha Catalográfica elaborada de forma automática com os dados
fornecidos pelo(a) autor(a).
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.
1 Introdução
1 Organização do trabalho
2 Motivação
3 Revisão de literatura
sejam capazes de ampliar as forças de proteção, estas não podiam ser controladas e
variavam consideravelmente, o que impedia sua importância nos cálculos das
ligações.
Segundo Prazeres et. al. (2018), os elementos de ligações têm como papel
fundamental em fazer a transmissão dos esforços atuantes em um componente da
estrutura para outro, de forma a garantir a segurança e conforto na aplicação através
dos pontos limites últimos e de serviço, apoiado como previsto em norma.
Os dois modelos mais comuns de elementos de ligações utilizadas em
estruturas metálicas são as ligações parafusadas e as soldadas. A seleção do tipo de
conexão a ser aplicadas em determinada estrutura é capaz de tornar a obra mais
econômica e a execução mais rápida. Alguns aspectos precisam ser analisados no
momento de selecionar do tipo de ligamento utilizada em uma estrutura metálica, tais
como: a infraestrutura disponível para a realização destas ligações, o local de
montagem da estrutura, e o grau de dificuldade de fabricação e montagem da peça.
Consoante Perondi (2019), para que ocorra o avanço de um produto eficiente,
é primordial que exista um empenho e dedicação de todos os envolvidos, além de
uma estrutura que seja capaz de realizar cada fase do projeto da melhor forma
possível, diminuindo ao máximo os erros que venham a gerar custos. Além disso, é
de grande importância ter um equipamento que possa ser aplicado na realização de
treinamentos básicos, qualificando profissionais, pois com um certo conhecimento e
pequeno investimentos é possível montar um negócio.
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4.7 Durabilidade
4.8 Montagem
condições mínimas que a Montagem deve fornecer para a etapa seguinte são: As
peças produzidas devem estar prontas para o envio com o objetivo de não danificar
ou riscar a pintura, sempre pensando em tornar o envio mais econômico dentro das
restrições do sistema utilizado.
Durante o processo de montagem, a estrutura é recebida no canteiro de obras
e o material é descarregado. Inicia-se a montagem de acordo com o desenho de
montagem e dentro da ordem de prioridade definida no plano para colocar e montar
outros componentes no momento certo.
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5 Materiais e métodos
Viga – Coluna
transmitindo
esforço cortante
Viga – Coluna
engastada
Ligação em treliça
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Placa de base
para colunas
Emenda de
coluna
Emenda de viga
simultâneo com o eixo vertical e uma curva que simboliza a ligação otimamente
flexível seria permitida por uma seção reto conforme com o eixo horizontal (Figura 2).
Por exemplo, a rigidez e a resistência de uma conexão com chapa de
extremidade podem ser alteradas ao variar a espessura da chapa e/ou o diâmetro do
parafuso.
Fonte: Oliveira(2015)
As conexões semirrígidas mostram reação caracteristicamente não linear
desde o início da fase de carregamento, apresentando assim a redução da rigidez
conforme a rotação aumenta. Assim, pode-se observar que quanto mais flexível for
uma ligação, a rotação atingida será maior, ainda que para valores mais baixos do
momento fletor. De outro modo, quanto mais rígida for uma conexão, maior será o
momento máximo que esta conexão será capaz transmitir, ainda que seja para
pequenos valores de rotação relativa.
Para um determinado tipo de conexão é capaz de identificar diversos
procedimentos rotacionais, apenas modificando os seus parâmetros de projeto. Por
exemplo, a rigidez e a resistência de uma conexão com chapa de extremidade podem
ser alteradas ao variar a espessura da chapa e/ou o diâmetro dos parafusos, bem
como outros parâmetros de conexão.
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5.2 Parafusos
Nos últimos anos, no mercado de modo geral, existem dois tipos de parafusos:
os parafusos comuns e os de elevada resistência. Com isso, os parafusos comuns
possuem menor resistência devido as propriedades que o compõem, aço com baixo
teor de carbono, com algumas particularidades, tais como: cabeça e porca geralmente
sextavadas com a designação A307 da ASTM. Já em relação aos parafusos de
elevada resistência, como o próprio nome já diz, se deve ao fato de serem de aço de
médio teor de carbono ou de aços temperados, com a designação ASTM A325 ou
A490 (Tabela 1 ) e possuem uma cabeça e porca hexagonal.
Mm pol
ASTM A307 - 415 - 1/2≤ db ≤ 4
(parafuso comum)
(parafuso alta
resistência)
A distância mínima entre eixos de furos não deve ser inferior ao valor de 2,7 D
(D é o diâmetro do parafuso), por isso é aconselhável usar 3D. Com isso, a distância
entre as bordas de dois furos seguidos não deve ser inferior ao valor de D. Com base
na utilização de um Parafuso ISO 8.8 com diâmetro (D) de ½” (12,7 mm) no projeto.
Fonte: Autor
26
Fonte: Autor
𝜋𝐷 2 𝜋12,72
𝐴𝑔 = = = 126,67𝑚𝑚2 𝑜𝑢1,2667𝑐𝑚2
4 4
110
𝑑′1 = = 55𝑚𝑚𝑜𝑢5,5𝑐𝑚
2
𝑑1
𝑑′2 = + 𝑑2 = 55 + 45 = 100𝑚𝑚𝑜𝑢10𝑐𝑚
2
2 2
𝐼𝑥 = 4𝐴𝑔 (𝑑′1 + 𝑑 ′ 2 ) = 4 ∗ 1,2667 ∗ [5,52 + 102 ] = 659,951𝑐𝑚4
𝑑2 𝑑 45 45
2 + 𝑑1 + 22 2 + 110 + 2
𝑦𝑐𝑔 = = = 72,5𝑚𝑚𝑜𝑢7,25𝑐𝑚
2 2
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• 𝑏 – Largura da chapa;
• ℎ - Altura da Chapa;
• 𝑛 – Número de parafusos
• 𝑇𝐵 – Tensão mínima do parafuso
Onde:
• VSd – Esforço cisalhamento de projeto (KN);
• MSd – Momento fletor de projeto (KNm);
• VSol – Esforço cisalhante nominal (KN); e
• MSol – Momento solicitante nominal (KNm).
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Com os dados da chapa de ligação do perfil W 310 x 23,80 para fim de cálculos
(figura 6) obtido de um catálogo da Gerdau Açominas, pode ser obter as seguintes
informações:
• d = 305,5 mm = 30,5 cm;
• hw = 292 mm =29,2 cm;
• d’ = 272 mm = 27,2 cm;
• bf = 101 mm = 10,1 cm;
• tf = 6,7 mm = 0,67 cm;
• tw = 5,6 mm = 0,56 cm.
Com isso tem-se as seguintes propriedades da chapa (Figura 6) definida a
altura (h) e a largura da chapa (b). Assim, como a espessura depende do
dimensionamento, foi adotado um valor de 3/8” (9,5 mm).
Para chapas de ligação é comum a utilização de parafusos como conectores,
já as barras com as extremidades rosqueadas são mais usuais no caso de haver um
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5.3 Solda
5.7 Flambagem
A carga axial máxima que uma coluna pode suportar quando está em iminência
de sofrer flambagem é denominada carga crítica, sendo que qualquer carga adicional
provocará flambagem na coluna, e desta forma deflexão lateral (HIBBELER, 2010) .
Para realizar análises sobre o comportamento de flexão, deve se levar em
conta aspectos de como a coluna está sendo apoiada, comprimento da coluna,
módulo de elasticidade do material, menor raio de giração e a avaliação segundo NBR
8800 (2008) relacionado ao índice de esbeltes parametrizado.
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6 Discussão
6.1 Projeto
Figura 10- Perfil I Pilar: Onde todos outros elementos serão conectados
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
base que estabeleceu a altura ideal para a soldagem (respeitando a melhor execução
e ergonomia na realização da atividade) e fixação de parafusos nas conexões,
levando em conta a altura do perfil da viga e a regulagem de altura dos pés da
bancada.
6.2 Fabricação
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
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6.4 Lixamento
Fonte: Autor
6.5 Furação
Fonte: Autor
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Após a confecção das vigas que constituem o pilar da bancada, estas foram
unidas através do método de aparafusamento. Para conseguir confeccionar a união,
foi necessário utilizar as chapas de ligação como gabarito de furação das vigas, como
mostra a Figura 18.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
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Fonte: Autor
Fonte: Autor
7 Considerações do projeto
7.1 Do Projeto
Fonte: Autor
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Portanto, foi simulado o esforço na viga de sustentação “Pilar” (Aço 1020) com
a carga de 300 kg resultando (aproximadamente 3000 Newtons, consideramos a
gravidade 10 m/s²). A Figura 24 ilustra a simulação.
Fonte: Autor
46
Fonte: Autor
Essa simulação buscou demonstrar que antes do parafuso falhar, o furo da viga
irá cisalhar, tendo em vista que a aplicação da força (peso da apenas da estrutura) no
ponto é de 14,88 MPa e esta é inferior a do limite do material que foi fabricado o
suporte que é de 351,6 MPa, assim como podemos observar na figura 25.
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8 Conclusão
9 Referências
KULAK, Geoffrey L.; FISHER, John W.; STRUIK, John H. A. Guide to design criteria
for bolted and riveted joints.. v. 15 E-book. Disponível em: https://doi.org/10.1139/l88-
018
NETO, Jary de Xerez; CUNHA, Alex Sander da. Estruturas metálicas - manual
prático para projetos, dimensionamento e laudos técnicos. 2020. Disponível em:
< https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/ofitexto.arquivos/degustacao/Estruturas-
Metalicas-DEG.pdf >. Acessado em: jul., 2022.
OLIVEIRA, Leandro Albuquerque Ribeiro de. Análise de pórticos de aço com ligações
viga- pilar e de base de pilar semirrígidas a partir do método dos componentes. n. 2,
50
SALMON, Charles G.; JOHNSON, John E. Steel Structures. Disponível em: <
https://www.academia.edu/40024418/Charles_G_Salmon_John_E_Johnson_Steel_
Structures_Design_and_Behavior_4th_Edition_1997_Prentice_Hall_>. Acessado em:
jul., 2022.
VILELA, Gilson; QUEIROZ, Paula Moura Leite. Ligações, regiões nodais e fadiga de
estruturas de aço. Ed. Belo Horizonte: Código Editora, 2012. Disponível em: <
https://pdfcookie.com/documents/ligacoes-regioes-nodais-e-fadiga-de-estruturas-de-
aco-gilson-queiroz-paula-m-l-velela-nvog7993yd28 >. Acessado em: julho, 2022.
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VILELA, Paula Moura Leite. Modelagem de ligações parafusadas pelo método dos
elementos finitos. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Minas Gerais,
Escola de Engenharia. Belo Horizonte, MG, dez., 2016. Disponível em:
<http://pos.dees.ufmg.br/defesas/790M.PDF>. Acessado em: jul., 2022.