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Por outro lado, é possível compreender que a separação das funções tem como
escopo viabilizar a máxima efetividade das normas constitucionais (NUNES;
COUTINHO; LAZARI, 2015, p. 211). No Estado Democrático de Direito não se pode
mais falar em neutralidade, já que o Judiciário, para estar alinhado aos escopos do próprio
Estado, precisa vincular-se à política estatal. Desse modo, a manifestação do Judiciário no
sentido de efetivar os direitos sociais constitucionalmente previstos trata-se, além de
correção da omissão estatal, de uma compreensão de que no neoconstitucionalismo o
magistrado não deve ser mero repetidor daquilo que dispõe a lei, buscando atender a
proteção do indivíduo, que se constitui na razão de existência do Estado.
REFERÊNCIAS
NUNES, Ana Luisa Tarter; COUTINHO, Nilton Carlos; LAZARI, Rafael José Nadim de.
Políticas públicas e ativismo judicial: o dilema entre efetividade e limites de atuação.
Revista Brasileira de Políticas Públicas, Brasília, v. 5, Número Especial, 2015 p. 208-222.
Disponível em: <http://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/index.php/RBPP/issue/
view/Especial%20Ativismo%20Judicial>. Acesso em 25 jun. 2015.