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‘Mousrémo 20 Meo Aueienre CConssino Nacional o0 Mine AMpine RESOLUGAO N° 436, DE 22 DE dezembro DE 2011 Estabelece os limites méximos de emissao de poluemes atmosféricos para fontes fixas instaladas ‘ou com pedido de licenga de instalagdo anteriores a (02 de janeiro de 2007. © CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competéncias que Ihe so conferidas pela Lei n® 6.938, de 31 de agosto de 1981, reguiamentada pelo Decreto n® 99.274, de 6 de julho de 1990, tendo em vista 0 disposto em seu Regimento Interno, € Considerando 0 disposto na Resolugio CONAMA n® 05, de 15 de junho de 1989, que estabelece o Programa Nacional de Controle da Poluigio do At-PRONAR; Considerando a necessidade do estabelecimento de uma referéncia nacional dos limites méximos de emissio de poluentes atmosféricos para as fontes fixas existentes ou com licenga de instalagao requeridas antes de 2 de janeiro de 2007, data de entrada em vigor da Resolugiio CONAMA N® 382, de 2006, resolve: Art, 1" Estabelecer os limites méximos de emissio de poluentes atmosféricos para fontes fixas instaladas antes de 2 de janeiro de 2007 ou que solicitaram Licenea de Instalagdo-LI anteriormente a essa data, § 18 Os limites so fixados por poluente e por tipologia de fonte conforme estabelecido nos Anexos Ia XIII desta Resolugao. § 2® As determinagées a serem observadas para a realizagao do monitoramento das emissdes atmosféricas ¢ na elaboragao de relatérios encontram-se no Anexo XIV desta Resolugao. Art, 2° Para 0 estabelecimento dos limites de emissdo de poluentes atmosféricos foram observadas as seguintes premissas: , 1 - 0 uso do limite de emissdes como um dos instrumentos de controle ambiental, cuja aplicagdo deve ser associada a critérios de capacidade de suporte do meio ambiente onde se encontra 0 empreendimento; I ~ 0 estabelecimento de limites de emissio deve ter como base tecnologias ambientalmente adequadas, abrangendo todas as fases, desde a concepcdo, instalagdo, operagdo e ‘manutengdo das unidades bem como o uso de matérias primas ¢ insumos; III ~ adogio de tecnologias de controle de emissio de poluentes atmosféricos técnica e economicamente vidveis e acessiveis ¢ ja desenvolvidas em escala que permitam sua aplicagao pratica; IV - possibilidade de diferenciagao dos limites de emissio, em fungao do porte, localizagio € especificidades das fontes de emissio, bem como das caracteristicas, carga e efeitos dos poluentes liberados: ¢ V - informagdes técnicas ¢ mensuragdes de emissdes efetuadas no Pais bem como o levantamento bibliogrifico do que esti sendo praticado no Brasil ¢ no exterior em termos de fabricagdo ¢ uso de equipamentos, assim como exigéncias dos drgdios ambientais licenciadores, Art. 3° Para efeito desta Resolucdo sto adotadas as seguintes definigdes: 1 - definigdes referentes as fontes de emissto: a) capacidade de suporte: a capacidade da atmosfera de uma regio receber os Temanescentes das fontes emissoras de forma a serem atendidos os padres ambientais € os diversos usos dos recursos naturais; b) controle de emissdes: procedimentos destinados a reduc ou a prevencao da liberagaio de poluentes para a atmosfera: ©) emissio: langamento na atmosfera de qualquer forma de matéria s6lida, liquida ou gasosa; 4) emissto fugitiva: lancamento difisso na atmosfera de qualquer forma de matéria sétida, liguida ow gasose,efetuado por uma fonte desprovida de dispositive projelado para dirgit ov controlar seu fluxo; ¢) emissdo pontual: lancamento na atmosfera de qualquer forma de matéria sélida, liquida ou gasosa, efetuado por uma fonte provida de dispositivo para dirigir ou controlar seu fluxo, como dutos € chaminés; £) equipamento de controle de poluigio do ar: dispositive que reduz as emissdes atmosféricas; 2) fonte fixa de emisstio: qualquer instalagio, equipamento ou processo, situado em local fixo, que libere ou emita matéria para a atmostera, por emissfio pontual ou fusitiva; h) limite maximo de emisstio (LME): quantidade maxima de poluentes permissivel de ser langada para a atmosfera por fontes fixas; i) prevengdo a geragdo da poluigdo: conceito que privilegia a atuagdo sobre o processo produtivo, de forma a minimizar a geracio de poluigdo, eliminando ou reduzindo a necessidade do uso de equipamento de controle, também conhecido como as denominagdes de Prevencio & Poluigdo e Producio mais Limpa; IL- definigdes referentes aos poluentes que nio possuem caracteristica quimica definida: a) enxofre reduzido total (ERT): compostos de enxofre reduzido, medidos como um todo, referindo-se principalmente ao gas sulfidrico e as mercaptanas, expresso como diéxido de enxofre (SO:); ) material particulado (MP): todo ¢ qualquer material sélido ou liquido, em mistura ‘gasosa, que se mantém neste estado na temperatura do meio filtrante, estabelecida pelo método adotado; c) NO«: refere-se a soma das concentragdes de mondxido de nitrogénio (NO) ¢ didxido de nitrogénio (NO:), sendo expresso como (NO3): 4) SO.: refere-se a soma das concentragdes de didxido de enxofie (SO.) € tridxido de enxofre (SO;), sendo expresso como (SO:); IIL - definigdes referentes as unidades e forma obrigatoria de expressio de resultados: 8) concentracdo: relagdo entre a massa de um poluente ¢ o volume em que ele esti contido (C=m/\), devendo ser sempre relatada em miligramas por normal metro ciibico (Nm), isto 6, referido as condigdes normais de temperatura e pressio (CNTP), em base seca e, quando aplicavel, na condigao referencial de oxigénio estabelecida, utilizando-se sempre a notacao: mg/Nm’= b) condigdes normais de temperatura e pressdio (CNTP): condigdes de referéncia de pressiio ¢ temperatura, em que a pressiio & 1013.25 mbar, correspondente a I atmosfera ou 760 mmHg, ¢ a temperatura é 273 K, correspondente a 0" C ¢) conversto as condigdes referenciais de oxigénio: a conversto da concentragdo medida para a condigao referencial de oxigénio é apresentada abaixo, no sendo aplicavel quando ocorrer injegio de oxigenio puro no processo: qth 2 Rar9,"M . sendo’ 1. CR - Concentragao do poluente corrigida para a condigdo estabelecida nesta Resolugao; 2. OR - Percentagem de oxigénio de Referéncia, conforme esta Resoluco; estabelecida para cada fonte fixa de emissio; 3. OM - Percentagem de oxigénio medido durante a amostragem; 4. CM - Concentragao do poluente determinada na amostra: 4) fator de emissio: o valor representativo que relaciona a massa de um poluente especifico langado para a atmosfera com uma quantidade especifica de material ou energia processado, consumido ou produzido (massa/unidade de produgio); ¢ €) taxa de emissio: o valor representative que relaciona a massa de um poluente especifico langado para a atmosfera por unidade de tempo (massa/tempo), por exemplo: kg/h, 2's Art. 42 © langamento de efluentes gasosos na atmosfera deveri ser realizado por meio de dutos ou chaminés. Parigrafo tinico. Os sistemas de exaustio das fontes fixas de emissio de poluentes atmosféricos deverdo ser mantidos e operados adequadamente de modo a evitar as emissdes fugitivas desde a fonte geradora até a chaminé, Art. 5° O Sredo ambiental licenciador poderé, mediante decisto. fundamentada_e considerando as condicdes locais da area de influéncia da fonte poluidora, determinar limites de emissio mais restritivos que os estabelecidos nesta Resolugio onde, a seu critério, o gerenciamento da qualidade do ar assim 0 exigir. Parigrafo nico. Para o adequado gerenciamento da qualidade do ar, 0 érgio ambiental licenciador poder, no estabelecimento de limites de emissio mais restritivos, considerar a altemativa de utilizagdio de combustiveis com menor potencial poluidor. Art, 6 As fontes que possuam, estabelecidos em suas liceneas, limites de emissio mais restrtivos do que os desta Resolugdo deverdo atender aos valores especificados na licenga. Art. 72 Os limites de emisstio para fontes nao especificadas em Resolugdo do CONAMA deverdo ser estabelecidos pelo érgdio ambiental licenciador. Art. 8 Os érgios ambientais livenciadores deverdo elaborar relatérios de avaliagao da mplementagao da Resolugao referentes aos primeiros 5 (cinco) anos. § 1° Os relatérios deverdo ser encaminhados a0 Ministério do Meio Ambiente para consolidago no primeiro semestre do sexto ano da publicagdo desta Resolugao, § 22 O Ministério do Meio Ambiente deverd concluir a consolidagao e apresenti-la a0 CONAMA até 0 final do sexto ano da publicagao desta Resolugio. Caberi a0 Ministério do Meio Ambiente elaborar 0 Termo de Referéncia para os relatérios estaduais. Art, 9 Esta Resolugio entra em vigor na data de sua publicagao. IZABELLA TEIXEIRA Presidente do Conselho ANEXO1 Limites de emissao para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geracio de calor a partir da combustio externa de 6leo combustivel Ficam definidos os limites miximos de emissio para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geracao de calor a partir da combustao extema de éleo combustivel para fontes instaladas ou com licenga de instalagao requerida antes de 2 de janeiro de 2007, 2. Para aplicagao deste anexo devem ser consideradas as seguintes definicdes: 2.1. capacidade nominal: condigdo maxima de operagdo da unidade de geracdo de calor para o qual 0 equipamento foi projetado, determinado em termos de poténcia térmica, com base no Poder Calorifico Inferior (PCD), calculado a partir da multiplicagaio do PCI do combustivel pela quantidade ‘maxima de combustivel queimada por unidade de tempo como exemplo a seguir: ) Para uma caldeira cujo consumo de dleo ¢ 2.752 kg/h; com dleo de PCI = 39,25 Mika b) Poténcia Térmica (MJ/h) = 2.752 kg/h x 39,25 Mi/kg = 108.016 MJ/n ¢) Poténeia Térmica (MW) = (108.016 MJ/h) / (3.600 s/h) = 30 MW 2.2 dleo combustivel: derivado liquido obtido de material fossil; 2.3 processo de geragio de calor por combustio extema: proceso de queima de dleo combustivel realizado em qualquer forno ou caldeira cujos produtos de combustéo nao entram em contato direto com 0 material ou produto processado. 3. Ficam estabelecidos os seguintes limites méximos de emissio para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geracdo de calor a partir da combustio externa de 6leo combustivel: Poténeia térmica nominal (MW) PT NOT 30; (como NO,) (como SO:) MW<10 300 To00 7700 T0=MW=70 230 TOO0 2700 MW>70 Too TOOT TSO0 Tos resultados devem ser expressos na unidade de concentrago mg/Nm’, em base seca a 3% de oxigénio, 3.1, Para sistemas com poténcia de até 10 MW, a necessidade de monitoramento das fontes deveri ser definida pelo orgdo ambiental licenciador; 3.2. Para sistemas com poténcia de até 10 MW, o érgio ambiental licenciador poder aceitar a avaliagao periédica apenas de monéxido de carbono, sendo que neste caso, o limite maximo de emissio deste poluente serd de 80 mg/Nm’ em base seca com 3% de oxigénio: 3.3. Os limites estabelecidos nesta resoluco nao se aplicam a fontes de combustio a leo localizadas além do mar territorial brasileiro, cujas’ emiss6es ndo atingem significativamente as comunidades, 4, Na ocorréneia de duas ou mais fontes cujo langamento final seja efetuado em duto ou chaminé comum, as medigdes devem ser feitas individualmente. 4.1. Quando houver impossibilidade de realizagao de medigdes individuais, de acordo com a metodologia normatizada ou equivalente accita pelo érgio ambiental licenciador, estas poderio ser efetuadas no duto ou chaminé comum e os limites méximos de emissio devem ser ponderados individualmente com as respectivas poténcias térmicas nominais das fontes em questo para o célculo do novo limite de emissao resultante, conforme o exemplo a seguir: ¥ PNns Len LBress = y PNn 1 » send: LE,.= limite de emissio resultante; PN = poténcia térmica nominal; LE = limite de emissao individual Exemplo Caldeira 1 - poténcia térmica nominal = Caldeira 2 - poténcia térmica nominal MW e LE = 300 mg/Nm! para MP 5 MW e LE = 250 mg/Nm° para MP 35+ 250 5+ 300. LBres= = 256,3mg / Nom! 5435 5. Deverio ser atendidos os limites de emissao estabelecidos neste anexo em um prazo de até 5 (cinco) anos, a partir da data de publicagao desta Resolucao. ANEXO II Limites de emissao para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geracio de calor a partir da combustio externa de gas natural 1. Ficam definidos os limites de emissdo para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geragao de calor originalmente projetados para combusto externa de gas natural para fontes instaladas ou com licenca de instalacdo requerida antes de 2 de janeiro de 2007, 1.1. As caldeiras convertidas para gés natural terdo seus limites definidos pelos érgdos ambientais licenciadores. 2. Para aplicagdo deste anexo, devem ser consideradas as seguintes definigdes: 2.1. capacidade nominal: condigdo maxima de operagio da unidade de geragio de calor para a qual o equipamento foi projetado, determinado em termos de poténcia térmica, com base no Poder Calorifico Inferior (PCI) calculado a partir da multiplicagio do PCT do combustivel pela quantidade ‘maxima de combustivel queimada por unidade de tempo, como exemplo a seguir: 1) Para uma caldeira cujo consumo de gis natural é 2.876 Nm’/h; com PCI do gas natural 37,53 MJ/Nmm’ (atm, 273,15 K) b) Poténcia Térmica (MJ/h) = 2.876 Nm’h x 37,53 MJ/Nm? = 107.936,28 MJh ) Poténcia Térmica (MW) = (107.936,28 MI/h) / (3.600 s/h) = 30 MW 2.2. gis natural: combustivel fossil gasoso conforme especificagdio da Agéncia Nacional do Petréleo - ANP: 2.3. processo de geracto de calor por combustio externa: processo de queima de gas natural realizado em qualquer forno ou caldeira, cujos produtos de combustio ndo entram em contato direto com o material ou produto processado. 3. Ficam estabelecidos os seguintes limites de emissio para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geragio de calor a partir da combustdo externa de gas natural: Poténcia térmica nominal (MW) NOx(como NO:) MW<10 NAT TO70 320 (1) 0s resultados devem ser expressos na unidade de concentragio mg/Nm", em base seca a 3% de oxigénio. (2) Nao aplicavel 3.1. Para sistemas com poténcia de até 10 MW, poder o érgio ambiental licenciador aceitar a avaliagao periédica apenas de monéxido de carbono, sendo que neste caso, o limite maximo de emissio deste poluente seré de 80 mg/Nm’ em base seca a 3% de oxigenio, 3.2. Os limites estabelecidos nessa resolugo niio se aplicam as fontes de combustio a gis natural localizadas além do mar territorial brasileiro, cujas emissdes ndo atingem si comunidades. 4, Na ocorréneia de duas ou mais fontes cujo langamento final seja efetuado em duto ou chaminé comum, as medigdes devem ser feitas individualmente. 4.1. Quando houver impossibilidade de realizagao de medigdes individuais, de acordo com 1 metodologia normatizada ou equivalente accita pelo érgio ambiental licenciador, estas poderio ser efetuadas no duto ou chaminé comum e os limites de emissio devem ser ponderados individualmente com as respectivas poténcias térmicas nominais das fontes em questo para 0 célculo do novo limite de emissdo resultante, conforme o exemplo a seguir: LEre: 1 »sendo: LE... = limite de emissio resultante; PN = poténcia térmica nominal; LE Exemplo Caldeira 1 - poténcia térmica nominal Caldeira 2 - poténcia térmica nominal 30* 400+ 70* 320 30570 limite de emissAo individual. 100 mg/Nm’ para NO, 20, mg/Nm? para NO, 344 mg / Nm LEres 5. Deverio ser atendidos os limites de emissao estabelecidos neste anexo em um prazo de até 7 (sete) anos, a partir da data de publicacao desta Resolucaio. ANEXO IIL Limites de emissao para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geracao de calor a partir da combustio externa de biomassa de cana-de-acicar. 1. Ficam definidos os limites de emissdo para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geragio de calor, a partir da combustio de biomassa de cana-de-agicar, para fontes instaladas ou com licenca de instalacdo requerida antes de 2 de janeiro de 2007, 2. Para aplicagao deste anexo devem ser consideradas as seguintes definicdes: 2.1 biomassa de cana-de-agiicar: subprodutos da colheita ¢ processamento industrial da cana-de-agéicar, 2.2 capacidade nominal: condi¢do maxima de operagtio da unidade de geragtio de calor para a qual o equipamento foi projetado, determinada em termos de poténcia térmica, com base no poder calorifico inferior (PCD), calculada a partir da multiplicagaio do PCT do combustivel pela quantidade de combustivel queimado por unidade de tempo, por exemplo: ) Para uma caldeira cujo consumo de biomassa de cana-de-acticar é 50 t/h; com PCI da biomassa de cana-de-agticar a 50% de umidade = 1.700 kcal’kg, b) Para.a conversiio de keal/h para MW deve-se multiplicar por 1,16x10° 50,000 x 1.700 x 1,16x10% = 98,6 MW 2.3 processo de geragio de calor por combustéo externa: proceso de queima da biomassa de cana-de-aciicar, realizado em qualquer fomo ou caldeita cujos produtos de combustao nao entram em contato direto com 0 material ou produto processado. 3. Ficam estabelecidos, na tabela a seguir, os seguintes limites de emiss4o para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geragdo de calor, a partir da combustao externa de biomassa de cana-de-agéicar: ) Capacidade nominal Poténcia teimica nominal (MW) MPT Now" (como NO;) MW=30 320 NA 30 =MW = 100 450 330 MW> 100 300 330 71) os resultados devem ser expressos na unidade de concentragio m/Nm3, em base seca a 8% de oxigénio. (0 aplicavel. 3.1 Deverd ser realizada a verificagio do atendimento aos limites estabelecidos, por meio de amostragem em chaminé, pelo menos uma vez por saffa, nas condigdes de plena carga. Para esta verificagio deverd ser admitida uma tolerincia de 10% devido as incertezas inerentes ao processo de ‘medigao; 3.2 O 6rgio ambiental licenciador poder’, mediante decisio fundamentada, a seu critério, estabelecer limites de emissio menos restritivos do que os desse anexo, nas fontes que apresentem alteragdes na composi¢ao da biomassa ¢ variagio na quantidade de impurezas, desde que haja ganhos ambientais; 3.3 Para sistemas com poténcia de até 10 MW, poder o érgao ambiental licenciador aceitar 0 monitoramento periddico apenas de monéxido de carbono, sendo que, neste caso, o limite ‘maximo de emissio para este poluente seri o estabelecido na seguinte tabela Poténcia térmica nominal (MW) co" MW =0,05 6500 0,05 30 300 650 Tos resultados devem ser expressos na unidade de concentragao mg/Nm", em base seca a 8% de oxigénio. NA - Nao aplicavel. 3.1 A ctitério do érgio ambiental licenciador, para sistemas com poténcia de até 10 MW, alternativamente aos limites da tabela acima, poder ser aceito 3.1.1 O monitoramento periddico de mondxido de carbono. Neste caso, o limite maximo de emissio para este poluente sera o estabelecido na seguinte tabela: Poténcia térmica nominal (MW) CO MW=0, 7800 0370 30 70 (1) As concentragées devem ser expressas em mg/Nar’, em base seca a 3% de oxigenio, 3.1.1 Os limites de emissao de NO, serao os mesmos da queima de gas natural, conforme definido no Anexo II desta Resolugao. 3.2 Unidade de craqueamento catalitico fluido - Caldeiras de monéxido de carbono ou recuperadoras dos gases dos regeneradores, MPT 30." (como SO;) a 3% O: NO. (como Nt 0 T2007 00 (I) As concentragées devem ser expressas em mg/Nm", em base seca e na concentragio de oxigénio especificada para cada poluente. (2) Nao sendo contabilizada a massa de sulfato. 3.3 Unidade de recuperagiio de enxofre - URE. 23% Or As UREs devem atender durante todo o seu ciclo de vida uma eficiéncia de recuperagtio minima de enxofre, de acordo com a tabela a seguir. URE com 2 estigios URE com 3 estigios Eficiéncia de recuperagao minima de enxotre % 96% 33.1 URES com capacidade de produgio menor que TS Wdia que nao estejam insialadas om refinarias, devem ser submetidas a limites especificos estabelecidos pelo érgiio ambiental licenciador. 3.3.2 Para a verificagéo do atendimento 4 eficiéncia estabelecida, cada unidade devera calcular a sua Taxa Maxima de Emissio (TE SO,), utilizando a formula a seguir, devendo comprovar 0 atendimento 4 TE SO, mediante amostragem em chaminé. TE SO, = 2SP * [(100 - EN/Ef] Sendo: TE SO, = taxa méxima de emissdo da URE (massa de SO,, expressa como SO,/periodo de tempo); SP = taxa de producdo de enxofre (S) prevista para a unidade (massa de enxofte produzido/periodo de tempo); Ef= 96% - Eficiéncia de recuperagdo de enxofre requerida para URE de 3 estigios ou 94% para URE de 2 estigios; 2= fator de conversdo de $ para SO: obtido de [PM SO./PM S]; Exemplo: URE de 3 estagios licenciada para produzir 50 vdia de S; O limite de emissao expresso em SO: é ‘Taxa de Emissiio Maxima =2 x 50 (Via) x [(100 - 96)/96] = 4,17 vdia de SOx, 3.3.3 As unidades devem dispor de equipamentos ¢ procedimentos que permitam o acompanhamento da eficigncia da Unidade, devendo instalar no prazo estabelecido no item 6 (seis), analisadores de relagao H-S/SO, no gas residual 3.4 Conversor de aménia, Eficigncia de destruigio de am@nta NOx (expresso como NO;) Base seca- 1% de Or W% 720 mgNa SATA taxa de emissio de SO, deve ser calculada em fungao da carga de HLS da unidade de aguas acidas que alimenta 0 conversor, portanto, 0 limite de emissto de SO, deve ser definido pelo 6rg%0 ambiental licenciador. 4. Instalagdes de combustiio mista, ou seja, que utilizem simultaneamente dois ou mais combustiveis, deverdo ter limites de emissio diferenciados, obtidos a partir da média ponderada dos limites miximos de emissao em relago as poténcias térmicas, calculados da seguinte forma: ¥ Les cpcr ¥ cercr Sendo: LE:é0 LEt: € 0 limite de emissdo para a instalagao mista; CC: 0 consumo de cada combustivel utilizado: PCI: & 0 poder calorifico inferior de cada combustive! utilizado. ite de emissdo de cada combustivel utilizado; 5. Na ocorréncia de duas ou mais fontes cujo langamento final seja efetuado em duto ou chaming comum, as medigdes devem ser feitas individualmente, 5.1 Quando houver impossibilidade de realizagio de medigdes individuais, de acordo com a metodologia normatizada ou equivalente aceita pelo orgio ambiental licenciador, estas poderio ser efetuadas no duto ou chaminé comum e os limites de emissto devem ser ponderados individualmente com as respectivas poténcias térmicas nominais das fontes em questo para 0 célculo do novo limite de emissio resultante, conforme o exemplo a seguir: ¥ Pn Len LEres= 1 y PNn Sendo: Eres = limite de emissao resultante: PN = poténcia térmica nominal; LE = limite de emissao individual Exemplo Caldeira 1 - poténcia térmica nominal = 5 MW e LE = 150 mg/Nm’ para MP Caldera 2 - poténcia térmica nominal = 45 MW e LE = 125 mg/Nm’ para MP +1504 45 Bes = 51150 45125 195 Sng (Ne? 3445 6. Deverio ser atendidos os limites de emissio estabelecidos neste anexo, conforme a seguir: 6.1 Para fornos ¢ caldeiras a gis de refinaria: 6.1.1 0 limite de emissio de MP entra em vigor na data de publicagao desta Resolucao. 6.1.2 O prazo miximo para atendimento ao limite de emissio de SO, ¢ de 10 (dez) anos a partir da publicagao desta Resolugao. 6.1.3 Os prazos de atendimento para os limites de emissaio de NO. serdo os mesmos da queima de gas natural, conforme definido no Anexo II desta Resolucio. 6.2 Para unidades de craqueamento catalitico: 6.2.10 limite de emissio de SO, entra em vigor na data de publicagao desta Resolucao, 6.2.2 O prazo maximo para atendimento aos limites de emissio de MP e NO, é de 10 (dez) ‘anos a partir da publicacio desta Resolugao. 6.3 Para unidades de recuperacao de enxofre: 6.3.1 O prazo maximo para atendimento aos valores de eficiéneia de recuperagio de enxofie & de 10 (de) anos a partir da publicagdo desta Resolugio. 6.4 Para conversores de amdnia a nitrogénio: 6.4.1 As unidades de dguas acidas que contém duas torres de esgotamento deverdo ser adaptadas para enviar pelo menos 90% da carga de entrada do H:S para a URE em um prazo maximo de 10 (dez) anos a partir da data de publicagao desta Resolugao. 6.4.2 0 limite de emissio de NO, ¢ da taxa de destrui¢do de aménia entram em vigor na data de publicagao desta Resolugio. ANEXO VII Limites de emissio para poluentes atmosféricos provenientes de processos de fabricaco de celulose 1. Ficam aqui definidos os limites de emissao para poluentes atmosféricos provenientes de processos de fabricagao de celulose para as fontes instaladas ou com licenga de instalagao requerida antes de 2 de janeiro de 2007. 2. Para aplicagao deste anexo, devem ser consideradas as seguintes definigdes: 2.1 caldeira de recuperagao: caldeira aquatubular que utiliza como combustivel principal 0 licor preto concentrado ou outro licor quimico consumido na polpagao da madeira; 2.2 capacidade nominal: condi¢do maxima de operagdio da unidade de geragdo de calor para 0 qual 0 equipamento foi projetado; 2.3 forno de cal: equipamento usado para produzir cal (CaO) pela calcinagéio da lama de cal ou outra forma de carbonato de calcio (CaCO); 2.4 licor branco fraco: solugao resultante da lavagem da lama de cal com Agua ou condensado; 2.5 licor preto concentrado: produto da concentragao do licor preto fraco: 26 licor preto fraco, licor negro fraco ou lixivia: denominagao geral do licor de saida do digestor, contendo substincias orginicas combustiveis da madeira e outras substincias inorgdnicas reativas que sao agregadas no digestor; 2.7 licor verde: solugio resultante da dissolugfio do fundido da caldeira de recuperagdo com 0 licor branco fraco: 2.8 forno Broby (Smelter): equipamento projetado para recuperagdo de Alealis do licor negro, cuja cdmara de combustio é separada da de gerago de vapor; ¢ 2.9 tanque de dissolugaio de fundido: tanque na qual o fundido da fornalha da caldeira de recuperagio € dissolvido em licor branco fraco para formar licor verde. 3. Ficam estabelecidos os seguintes limites de emissiio para poluentes atmosféricos provenientes de processos de fabricagao de celulose. Equipamento MP ERT SOF NO: (expresso | (expresso como | (expresso como NO:) como SO:) SO:) Caldeira & Recuperagao 240 15 100 470 (22000 188d de capacidade nominal) Caldeira & 150 1S TOO a0 Recuperagio (©2000 187d de capacidade nominal) Tangue de Dissolugio | 0,5 kgiSS™ [008 kiss NA NA™ Fomo de Cal Ta 3 NA FI0 (i) 05 resultados devem ser expressos nia unidade de concentragio ma/Nm”, em base seca a jo, com excegaio dos limites estabelecidos para o tanque de dissoluga (2) 8S - toneladas de sélidos secos; (3) NA. - nflo aplicavel 8% de oxigé Formula para o Célculo das concentragoes de SOx em parte por milhao, em volume (ppm) ppm, = (C /MM) x 22,4 onde: C= concentragdo em mg/Nm* MM: ppm, = parte por milhao em volume MM de SO; = 64 1 ppm, de SO, = 2,857 mg/Nm* 3.1. Os gases nao condensiveis (GNC), concentrados ¢ diluidos, gerados nas unidades produtivas do processo de fabricagio deverdo ser coletados ¢ encaminhados ao forno de cal, caldeira de Tecuperago ou outro sistema de tratamento especifico com limite de emissio estabelecido pelo érgio ambiental licenciador. 4, Na ocorréncia de duas ou mais fontes cujo langamento final seja efetuado em duto ou chaming comum, as medigdes devem ser feitas individualmente, 4.1. Quando houver impossibilidade de realizagtio de medigdes individuais, de acordo com a metodologia normatizada ou equivalente aceita pelo redo ambiental licenciador, estas poderdio ser efetuadas no duto ou chaminé comum ¢ os limites de emissio devem ser ponderados individualmente ‘com as respectivas vazdes das fontes em questio para o célculo do novo limite de emissao resultante, = massa molecular Y Qn*in , sendo; Y Qn Le = limite equivalente nos gases de exaustiio totais (mg/Nm’, base seca); L = limite de emissio de chumbo de cada corrente gasosa direcionada ao equipamento de controle (mg/Nm’, base seca). N= mimero total de correntes direcionadas ao equipamento de controle; Q = vazio de cada efluente gasoso (condi¢fo normal, base seca) direcionado ao ‘equipamento de controle. 5. Em fungi das caracteristicas locais da area de influéncia da fonte poluidora sobre a qualidade do ar, 0 érgio\ ambiental licenciador poder estabelecer limites de emissio mais restritivos, inclusive considerando 0 incdmodo causado pelo odor além dos limites do empreendimento, 6. Deverdio ser atendidos os limites de emissio estabelecidos neste anexo em um prazo de alé 5 (cinco) anos, a partir da data de publicacdo desta Resolucao, exceto para forno Broby (Smelter) 6.1. Os fornos Broby (Smelter) deverio ser substituidos por caldeiras de recuperagao num prazo maximo de 15 (quinze) anos, a partir da data de publicagio desta Resolugio, devendo as etapas desta substituigdo constar em cronograma, acordado ¢ acompanhado pelo érgio ambiental licenciador. ANEXO VIII Limites de emissio para poluentes atmosféricos provenientes de processos de fusio secundaria de chumbo 1. Ficam definidos os limites de emissdo para poluentes atmosféricos provenientes de processos de fusdo secundaria de chumbo para as fontes instaladas ou com licenga de instalagao requerida antes de 2 de janeiro de 2007 2. Para aplicagao deste anexo devem ser consideradas as seguintes definicdes: ) banhos de chumbo: tratamento superficial de alguma matéria com chumbo fundido; ) empastamento: aplicagao da pasta nas grades de chumbo; ¢) enchimento de placas: enchimento das placas tubulares com éxidos de chumbo, utilizado em baterias industriais, 4) fusio secundaria de chumbo: qualquer processo industrial que realize a fusio do chumbo a partir de sucatas ou ligas de chumbo: ¢) grades para baterias: dispositivos utilizados na montagem de baterias, produzidos através da moldagem do chumbo fundido ou estampagem de placas de chumbo; £) linha de produgio e montagem de baterias: incluem os processos de montagem dos blocos de placas, solda de terminais, fundigdo de polos ou pequenas pecas: 2) moinho de éxido: moinho utilizado somente para acerto da granulometria do oxido de chumbo: hi) bxido de chumbo: mondxido de chumbo ou litargiro (PbO); i) preparo da massa: mistura do éxido de chumbo, em um vaso ou reator, com dgua e acido sulfirico produzindo uma pasta a ser utilizada nas grades de chumbo; j) producao de dxido de chumbo ou zaredo: proceso no qual 0 chumbo & diretamente oxidado com 0 ar ou com oxigénio puro; k) recuperagaio de chumbo: obtengao do chumbo metilico em fornos a partir de sucatas de chumbo; 1) refino de chumbo: processo de acerto de liga com a finalidade de se aumentar o teor de um determinado elemento, geralmente antiménio, arsénio e/ou estanho, como componente de liga. Este processo resume-se na refusio do chumbo em fomios tipo cadinho ou panela ea adigtio do componente de liga desejada m) sais de chumbo: chumbo combinado com alguma substincia orgdnica ou inorganica; 1) soldas de chumbo: soldas com chumbo e/ou ligas de chumbo; ©) sucatas de chumbo: materiais que contenham chumbo em quantidade suficiente para reaproveitamento; 1p) zarcdo: tetréxido de chumbo ou chumbo vermelho (Pb;O,); 3. Ficam estabelecidos os seguintes limites de emissdo para poluentes atmosféricos gerados em processos de fusfio secundaria de chumbo. Proceso Limites de Emissio” MP SOx Pb (como SO.) [Recuperagiio de chumbo 50 500 3 Refino de chumbo NA NA 02 Produgio de éxido de chumbo ou zarciio NA NA 5@ Produgio de grades para baterias NA NA 04 Linha de produgaio e montagem de baterias NA NA i Preparo da massa NA NA 1 /Empastamento NA NA 1 ‘Moinho de éxido NA NA 1 [Enchimento de placas NA NA 1 Produgaio de sais de chumbo NA NA i Soldas de chumbo NA NA 1 ‘Banhos de chumbo NA NA 02 "7 Os resultados devem ser expressos na unidade de concentragao mg/Nm’, em base seca e sem diluigio. © para a “produgdo de dxido de chumbo ou zaredo” o limite de emissdo sera expresso em img de chumbo emitido na chaminé por kg chumbo alimentado no reator. NA - Nao aplicavel 3.1. Quando os processos nfo forem continuos, deverio ser amostradas as fases do process com maior emissio como, por exemplo, carregamento ou descarregamento de forno; 3.2. As emissdes secundarias provenientes das operagdes de carregamento ¢ vazamento dos fomos deverio ser captadas e encaminhadas para o equipamento de controle de poluigto atmosférica, por meio de um sistema de ventilaglo local exaustora, incluindo-se as mesmas como emissdes da recuperacao de chumbo. 4, Emissbes oriundas de duas ou mais operagdes (exceto para a unidade de produto de 6xidos de chumbo) sejam captadas e conduzidas a um tinico sistema de controle, um limite de emisstio equivalente deve ser determinado pela seguinte equagdo: Le= limite equivalente para chumbo nos gases de exaustdo totais (mg/Nm’, base seca): L = limite de emissio de chumbo de cada corrente gasosa direcionada ao equipamento de controle (mg/Nm’, base seca), N= niimero total de correntes direcionadas ao equipamento de controle; Q = vario de cada efluente gasoso (condigaio normal, base seca) direcionado a0 equipamento de controle. 5. Deverd ser realizado monitoramento periédico de chumbo, com metodologia periodicidade acordada junto ao Srgdo ambiental licenciador: ) na qualidade do ar no entorno da empresa. A contribuicdo das fontes de poluigaio do empreendimento nao deverd ultrapassar 1,5 wg de Phim’ (média aritmética trimestral), até que seja adotado padrio de qualidade; b) na égua superficial e em amostras superfi 6. Deverio ser atendidos 0s limites de emissio estabelecidos neste anexo em um prazo de até 2 (dois) anos, a partir da data de publicagio desta Resolucdo. s de solo, ANEXO IX Limites de emissio para poluentes atmosféricos provenientes de processos da indistria de aluminio primi 1. Ficam definidos os limites de emissio para poluentes atmosféricos provenientes de processos da industria de aluminio primério, para fontes instaladas ou com licenga de instalagao requerida antes de 2 de janciro de 2007, 2. Para aplicagao deste anexo, devem ser consideradas as seguintes definigdes: 2.1 cuba: é um forno (ou célula eletrolitica) para obtengio do aluminio primario, por meio de eletrélise da alumina diluida em um banho liquido de sais; 2.2 cubas de anodos pré-coridos: stio cubas que utilizam miltiplos anodos que sto moldados e cozidos, em outras instalagdes, antes do seu consumo nas cubas; 2.3 cubas de anodos Soderberg: sto cubas que utilizam um iinico € continuo anodo que & moldado e cozido in-situ. Podem ser do tipo HSS ou VSS; 2.4 CWPB (Center Worked Prebaked): Cubas de anodos pré-cozidos, para redugtio de alumina, para produgo de aluminio primario, em que a alimentagio de alumina ¢ feita pelo centro da cuba; 2.5 emissdes primarias: as emissdes que saem do sistema de controle primario; 2.6 emissdes secundirias: emissdes fugitivas que nao sio capturadas pelo sistema de controle primério e que so emitidas através do lanternim das salas de cubas: 2.7 foro de calcinagao de hidrato: equipamento utilizado para climinagao da agua de cristalizagdo do hidrato - Al(OH); - Al,Os"3H.0 e produgao de alumina estvel, atingindo temperaturas da ordem de 1000 a 1350#C. Usam-se fornos calcinadores rotatives ou verticais, alimentados com éleo combustivel ou gis; 2.8 forno de cozimento de anodo: equipamento onde se aquece a mistura de coque de petroleo © piche, compactada na forma de bloco anddico, para promover o cozimento do anodo, resultando em um material com propriedades adequadas ao uso na cuba; 2.9 HSS (Horizontal Stud Soderberg): Cubas de pinos horizontais para redugio de alumina, usando 0 proceso Soderberg para produgao de aluminio primario, no qual a corrente elétrica ¢ introduzida no anodo por barras de ago (pinos) inseridas na lateral de um anodo monolitico; 2.10 lanternim: abertura de ventilagdo no topo, ao longo da extenstio da sala de cubas, por onde escapam as emissées niio captadas pelo sistema de exaustio das cubas; 2.11 linha de cubas: conjunto de uma ou mais salas de cubas, onde as cubas sio conectadas em série, formando um circuito elétrico, para produgao de aluminio primério; 2.12 Produgao equivalente de aluminio: é a quantidade de aluminio produzido com uma tonelada de anodo. Deverd ser adotado 0 valor de 1,7 toneladas de aluminio por tonelada de anodo ou, a critério do érgdo ambiental licenciador, um valor mais restrito. Esse fator deve ser utilizado para 0 célculo das emissdes resultantes do forno de cozimento de anodos. Para 0 caso de fibrica de anodo independent, ou com produgio além do consumo das linhas de redugdo associadas, esse fator deve ser utilizado na “obtengiio do valor da emissdo ponderada por tonelada de metal; ifica qualquer instalagdo para fabricagdo de aluminio 2.13 redugdo de alumina: s primario pela reducao eletrolitica da alumina; 2.14 sala de cubas: & o conjunto de células eletroliticas (cubas ou fornos) para a obtengao do aluminio primério, instaladas em um mesmo edificio; 2.15 sistema de controle primério: conjunto de equipamentos ¢ dutos, utilizados para capturar os gases ¢ as particulas diretamente das cubas de redugio de alumina, e os dispositivos de controle de emissdes utilizados para remover os poluentes, antes da descarga dos gases limpos para a atmosfera; 2.16 VSS (Vertical Stud Soderberg): cubas de pinos verticais, para redugaio de alumina, usando © processo Soderberg, para producio de aluminio primario, em que a corrente elétrica & introduzida para o anodo por barras de ago (pinos) inseridas no topo do anodo monolitico. 3. Ficam estabelecidos, nas tabelas a seguir, os limites de emissio para poluentes atmosféricos provenientes de processos de producio de aluminio primario existentes. Tabela 1. Limites de emissio para fabricas de aluminio primério com capacidade de produgao acima de 120.000 toneladas por ano, Fontes de Emissio Limites de emissio (Unidades de medida) Material Particulado Fluoreto Total Fomo de Calcinagio 2,00 NA (kgt Alumina) Sala de Cubas : : 4.80 1s (kgit AN? [Forno de Cozimento de Anodos| 0,50 (kg/t Equivalente Al) Total da Redagio (kyt AD OH (i) As emissées das Tontes das salas de cubase do Tomo de cozimento de anodos sto limitadas pelos valores acima, desde que a soma destas emissdes nao ultrapassem os valores fixados para © Total da Redugdo por meio de medigdes realizadas numa mesma campanha: 5,00 1,25 (2) Soma das emissdes da saida do sistema de controle primario ¢ lanternim; (3) A emissio Total da Redugdo, compreende as emissdes das Salas de Cubase Fomos de Cozimento de Anodos; (4) Os limites de emissio para empresa existente com tecnologia de anodos Soderberg com capacidade superior a 120,000 vano sero estabelecidos pelo érefio ambiental licenciador, devendo estar el com os limites fixados para o Total da Redugao, desta tabela; NA - Nao Aplicavel. Tabela 2. Limites de emissio para fabricas de aluminio primério com capacidade de produgao igual ou menor que 120,000 toneladas por ano. Limites de emissio Fontes de Emissio eee Material Particulado Fluoreto Total Foro de Calcinagao de Hidrato 2,00 NA (kg/t Alumina) Sala de Cubas - - kgit Al) NA - Nao Aplicavel. ‘Soma das emissdes da saida do sistema de controle primério ¢ lanternim; 4. O atendimento aos limites de emisstio deve ser determinado levando-se em conta a jo do setor avaliado, 5. Deverdio ser excluidas do programa de monitoramento as situagdes transitérias que no representam a condigao tipica do processo de produgdo de aluminio primério. Por exemplo, partida de ‘uma linha ou de um grupo de cubas e parada e partida de uma cuba com o catodo reconstruido. 6. No easo de monitoramento de lanternins, por tratar-se de uma fonte linear, devers ser adotado um método especifico de medigfio de emissdes. Por exemplo: métodos USEPA 14 ou 14A, ou ‘outro método equivalente, desde que aceito pelo 6reao ambiental licenciador. 7. Deverio ser atendidos os limites de emissdo estabelecidos neste anexo em prazos de: 7.1 Até 2 (dois) anos para as fébricas com capacidade de produgao acima de 120 mil ano: 7.2. Até 10 (dez) anos para as fibricas com capacidade de produgao menor ou igual a 120 produ mil Vano. ANEXO X. Limites de emiss4o para poluentes atmosféricos provenientes de fornos de fusio de vidro 1. Ficam definidos os limites de emissao para poluentes atmosféricos provenientes de fornos de fusao de vidro, para fontes instaladas ou com licenga de instalagdo requerida antes de 2 de janeiro de 2007. 1.1 Excetuam-se os Fornos de Fusio de Vidro cujo vidro fundido é¢ removido ‘manualmente, ¢ aqueles com capacidades nominais de produgao inferiores a 8 t/d (oito toncladas por dia), que deverdo adotar, de acordo com 0 érgao ambiental licenciador, as melhores priticas disponiveis de processo, operagdo € manutencao para minimizar as emissdes atmosféricas, 2. Para aplicagao deste anexo, devem ser consideradas as seguintes definigdes: 2.1 receita soda-cal: origina produtos dos tipos recipientes de vidro, tecido de fibra de vidro e outros artigos de vidro, soprados e/ou prensados e vidro plano, Apresenta a sesuinte proporgiio em. peso: de 60 a 75% de Sis, de 10 a 17% de R,O total (ex.: NasO, KxO), de 8 a 20% de RO total (ex. CaO, MgO) que nao inclui PbO, de 0 a 8% de R:O; total (ex.: AlsO;), e de 1 a 5% de outros éxidos; 2.2 receita borosilicato: origina produtos do tipo artigos de vidro, soprados e/ou prensados. Apresenta a seguinte proporedo em peso: de 60 a 80% de SiO>, de 4 a 10% de RO total (ex.: Na;O, K:0), de 5.a 35% de dxidos de boro, ¢ de 0 a 13% de outros éxidos; 2.3 receita chumbo: origina produtos do tipo artigos de vidro, soprados e/ou prensados Apresenta a seguinte Proporgdo em peso: de 50 a 60% de SiO:, de 18 a 35% de oxidos de chumbo, de 5 a 20% de R.O total (ex.: Na:O, K:O), de 0 a 8% de R:O; total (ex.: AlOs), de 0 a 15% de RO total (ex. CaO, MgO), que nao inclui PbO e de 5 a 10% de outros éxidos; 2.4 outras receitas: originam produtos do tipo artigos de vidro, soprados e/ou prensados, incluindo receitas de opal e fluoreto; 2.5 forno de fusdo de vidro: compreende um recipiente refratario no qual matérias-primas sto carregadas, fundidas em altas temperaturas, refinadas e condicionadas para produit vidro fundido. A tunidade imclui’ findagdes, superestrutura e paredes retentoras, sistemas de carregamento de matérias- primas, trocadores de calor, sistema de resfriamento, sistema de exaustdo, alvenaria de refratirio, equipamento de fornecimento de combustivel e reforgo elétrico do aquecimento, sistemas ¢ instrumentagao de controle integrado e apéndices para condicionar e distribuir o vidro fundido para fabricar produtos; 2.6 vidro doméstico: compreende utensilios de mesa, cozinha, decora copos, xicaras, pratos, tigelas, formas, panelas, vasos © ormamentos). 2.7 vidro plano: compreende vidro plano flotado (float) impresso, beneficiado ou nao, para uso nas indistrias: automotiva, de construgao civil, de eletrodomésticos e moveieira; 2.8 vidro de embalagem: compreende garrafas para bebidas, potes para indistria alimenticia e frascos para produtos cosméticos e farmacéuticos; © acessbrios (ex 2.9 vidros especiais (incluindo técnicos): compreendendo Kimpadas, fibras de vidro isolantes ¢ isoladores elétricos, 2.10 reconstrugdio do forno de fsio de vidro: substituigdo a frio, com a paralisagao do forno ¢ troca das partes danificadas e/ou desgastadas, incluindo substituicdo dos refratérios do fundo, paredes laterais e teto do recipiente de fusio; substituigdo dos reffatirios no trocador de calor; © substituigdo das porgdes refratirias do sistema de condicionamento ¢ distribuigao do vidro fundido, no incluindo aumento da capacidade produtiva; 2.11 manuteneao ou reforma a quente ou a frio do forno de fusdo de vidro, respectivamente sem paralisagdo ou com paralisagao do foro: reparo de refratérios danificados; modificagao ou troca de queimadores: conserto de equipamentos de controle de emissdes atmosférieas, incluindo a substituigdo de dispositivos ou de partes dos mesmos e outros servigos mecanicos, eletro-eletrénicos e hidréulicos, nao incluindo aumento da capacidade produtiva 3. Ficam estabelecidos na tabela abaixo os seguintes limites de emissdes atmosféricas provenientes de fornos de fusio de vidro; Tipo Classificacio kei” Receita soda-cal 04 Particulado —_ [Receita borosilicato 08 Receita chumbo e outras NA Vidro claro (Ineolor) © Doméstico 45 Plano 43 Embalagem 32 Especial: limpadas 45 NOx Especial: fibras de vidro isolantes ¢ isoladores elétricos 45 Vidro colorido ® Doméstico 75 Plano 67 Embalagem 34 ‘Combustivel: gas natural 14 SOx ‘Combustivel: 6leo combustivel 50 () (giv) = quilograma por tonelada de vidro fundido; (2) Nao inclu vidros incolores com receitas que contém nitratos em concentragdes iguais ou superiores a 1%; (3) Inclui vidros incolores com receitas que contém nitratos em concentragdes iguais ou superiores a 1%, 4, Durante a manutengiio preventiva dos sistemas de controle de polui¢io do ar implantados nos fornos de fusdio de vidro, nao sera obrigatorio o atendimento aos limites méximos estabelecidos desde que devidamente autorizados pelo érgdo ambiental licenciador. 4.1 A manutengdo preventiva em cada semestre do ano nao deverd exceder 10 (dez) dias corridos; 4.2 A manutencdo preventiva deve ser conduzida de maneira consistente adotando-se boas praticas de controle de poluicdo do ar para minimizar as emissdes; 4.3 O érgiio licenciador deverd ser avisado 30 (trinta) dias antes do inicio da manutengao preventiva semestral 5. No caso de producdo de vidros incolores e coloridos no mesmo fomo, deverd ser comprovado o atendimento para as duas situagdes; 6. No caso de utilizagio concomitante de gis e dleo combustivel em fornos de fusio de vidro, tendo em vista os limites méximos estabelecidos ou acordados para queima de gis, poderao ser alterados: 6.1 No caso de emissdes de MP, mediante a Formula 1 a seguir Formula I: LE;= LE, [1,3 (Fi) + (A)], onde: LE;- Limite de Emissto final, em kg/tvf LE, - Limite de Emissdo inicial estabelecido ou acordado para uso s6 de gas, em kg/tvE F4- Fragdo decimal entre o valor de aquecimento do combustivel liquido ¢ o valor total de aquecimento do novo combustivel (gas + liquido), queimado no forno de fusaio de vidro, em Joule/Joule WD), caleulado pela Formula 2 A=(L-F) Formula 2: Fe=(HiL)(HiL + H,G), onde: Hi. Poder Calorifico Superior do combustivel liquido, em J/kg H, - Poder Calorifico Superior do combustivel gasoso, em J/kg L - Quantidade de combustivel liquido queimado, kg/h G- Quantidade de combustivel gasoso queimado, kg/h 6.2. No caso de emissdes de SO, por meio da Formula 3 a seguir: Formula 3: LE;= 500-3,5P,, onde: 100 LE; - Limite de Emissao final, em kg/tvf P, - Porcentagem de gis utilizado (%) 7. 0 atendimento aos limites maximos de emissio estabelecidos neste anexo, se dard quando das reconstrugdes dos fornos de fusto de vidro existentes, no prazo maximo de 10 (dez) anos, apés a publicagao desta Resolucio; 7.1 Excetuam-se 0s limites méximos de emissfo estabelecidos para SOx, cujo atendimento se dara na data da publicagao desta Resolugio. ANEXO XI Limites de emissio de poluentes atmosféricos provenientes da industria do cimento portland 1. Ficam definidos 0s limites de emissao para poluentes atmosféricos gerados na indiistria do cimento Portland, para fontes instaladas ou com licenga de instalagao requerida antes de 2 de janeiro de 2007 2. Para aplicagao deste anexo, devem ser consideradas as seguintes definigdes: 2.1 cimento Portland: aglomerante hidraulico obtido pela moagem de clinquer a0 qual se adiciona, durante a operagtio, a quantidade necesséria de uma ou mais formas de sulfato de calcio, permitindo ainda adigdes de caledrio, escéria de alto forno ou pozolanas, de acordo com 0 tipo a ser produzido; 2.3 coprocessamento de residuos em fornos de producdo de clinquer: técnica de utilizagaio de residuos a partir do processamento desses como substituto ‘parcial de matéria prima e/ou de combustivel no sistema forno de produgdo de clinquer, na fabricagdo do cimento; 2.4 ensacadeiras: equipamentos utilizados para acondicionamento do cimento em sacos; 2.5 escéria de alto forno: subproduto resultante da produgio de ferro gusa. Quando anulada_ possui propriedades aglomerantes, Quimicamente & constituida de minerais formados por calcio, silica e aluminio, ou seja, os mesmos éxidos que constituem o cimento Portland, mas ndo nas ‘mesmas proporgdes. E utilizada como aditivo na fabricagao de cimento; 2.6 farinha: matéria-prima finamente moida para a produgdo de clinquer, composta basicamente de carbonato de calcio (CaCO), silica (SiO:), alumina (Al,O,) € dxidos de ferro expressos como Fe,0s, obtidos a partir de minerais e outros materiais ricos nestes componentes, como o calcirio, argila e mingrio de ferro; 2.7 fomo de clinquer: equipamento revestido internamente de material refratério, com aquecimento intemo podendo ser horizontal via seca, horizontal via dimida ou via semitimida (vertical) ulilizado para a sinterizago da farinha e produgdo de elinquer Portland; 2.8 moinhos de cimento: equipamentos onde se processa a moagem e mistura de clinquer, ‘gesso, escéria € eventuais adigdes para obtengdo do cimento; 2.9 resftiadores de clinquer: equipamentos integrados aos fornos de clinquer que tém o objetivo principal de recuperar o maximo de calor possivel, retornando-o ao processo; 2.10 secadores: equipamentos que utilizam energia térmica para reduzir 0 teor de umidade de materiais como escéria ¢ arei 3. Ficam estabelecidos os seguintes limites de emissdo para poluentes atmosféricos provenientes de processos de producdo de cimento. Equipamentos MP* ‘Oxidos de nitrogénio (como NO;) Fomos de clinquer sem coprocessamento 500 10009 Fomos de clinquer com coprocessamento 3000 80070 Resftiadores de clinquer 50 NA Moinhos de cimento 50 NA ‘Secadores de esc6ria e de areia 30 NA Ensacadeiras| 50 NA * os resultados devem ser expressos na unidade de concentragao mg/Nm°, em base seca € com 0 teor de oxigénio definido para cada fonte, (1) teor de oxigénio - 11% (2) teor de oxigénio - 18% (3) teor de oxigénio - 10% (4) Para fornos de clinquer via imida e via semitimida (vertical) os valores de emissio serdo definidos pelo érgio ambiental licenciador. NA - Nao aplicavel 3.1 Os limites de emissio para fornos de clinquer via timida ¢ via semiimida (vertical) jos pelo érgio ambiental licenciador. 4. Quando houver emissio de dois ou mais equipamentos diferentes em duto ou chaminé ‘comum e nio for possivel a verificagio do atendimento aos limites individuais, caberd ao érgao ambiental licenciador fixar o limite do conjunto, com base nos limites individuais. 5. Deverdo ser atendidos os limites de emissio estabelecidos neste anexo, conforme os prazos a seguir: 5.1 Até 10 (dez) anos para material particulado; 5.2 Até 5 (cinco) anos para NO,. serdio defi ANEXO XII Limites de emissio de poluentes atmosféricos gerados na producdo de fertilizantes, écido sulfirico, fcido nitrico e scido fost 1. Ficam definidos os limites maximos de emissio para poluentes atmosféricos gerados nos processo de produgdo de fertilizantes, acido fosforico, Acido sulfiico © acido nitrico, para fontes instaladas ou com licenca de instalacdo requerida antes de 2 de janeiro de 2007, 2. Para aplicagao deste anexo, devem ser consideradas as seguintes definigdes: 2.1 acidulagdo: reacdo entre 0 concentrado fosfitico ¢ um Acido, usualmente sulfiirico ou fosforico, que tem como objetivo solubilizar o fosforo contido no concentrado pata torni-lo assimilavel pelas plantas. O principal produto desta reacao ¢ 0 fosfato monocileico: Ca(H:PO.):; Jo: etapa do processo de producdo dos fosfatos de aménio onde mal de aménia e a granulagdo dos fosfatos de aménio, em ___ 2.2 amoniagdo/granul corre, simultaneamente, a introdugo adi tambor rotativo ou amoniador: 2.3 beneficiamento de concentrado fosfitico: conjunto de operagdes ou etapas do processo de produedo, a partir do beneficiamento de rocha fosfitica e até a obtengao do concentrado fosfatico seco ~transferéncias, cominuigdes, classificagdes ¢ secagem; 2.4 classificagdo: operagio destinada a separar fisicamente, por tamanhos, os granulados descarregados do resfriador; 2.5 concentragio: processo utilizado para aumentar o teor de P2Os presente no acido fosforico: 2.6. concentrado fosfitico: produto resultante do beneficiamento da rocha, fosfitica contendo, em relagio a ela, um teor de P20; mais elevado menor teor de impurezas. E também denominado concentrado apatitico; 2.7 DAP: fosfato diaménico ou diaménio fosfito - (NH,):HPO,, fertilizante granulado, resultante da reagdo entre aménia anidra e dcido fosforic 2.8 fertilizante fosfatado: produto resultante do tratamento quimico do concentrado fosfitico, que apresenta parte do POs solivel disponivel para as plantas ¢ que pode ter ainda outros constituintes nutrientes ou micronutrientes agregados, além de estar com a forma ¢ tamanho adequado a sua utilizagdo na agricultura, Incluem-se, dentre eles: MAP ou fosfato monoaménico; DAP ou fosfato diaménico; TSP ou superfosfato triplo; SSP ou superfosfato simples; superfosfato amoniado; fertilizante misto nitrogenado e fosfatado; fosfato parcialmente acidulado; trifosfatos; hexametafosfato; fosfato de cileio; superfosfatos concentrados; fosfatos triamdnio; fosfato desfluorizado; fosfogesso e termofosfato; 2.9 fertilizante nitrogenado: produto derivado da aménia, contendo o nitrogénio como principal nutriente para utilizagao na agricultura. Incluem-se, dentre os fertilizantes nitrogenados: nitrato de aménio: sulfato de aménio; uréia; cloreto de aménio: sulfonitrato de aménio; nitrato de sédio: dinitrato de aménio e nitrocalcio: 2.10 filtragem: processo utilizado para separar 0 sulfato de célcio hidratado ou fosfogesso do dcido fosférico obtido por meio do processo via imida; 2.11 granulagdo: processo de aglomeragio de particulas onde, mediante a ago de rolamenio em tambores ou. pratos rotativos, sto produzidos fertilizantes em forma de gramulos que, em sequéncia, sio submetidos 4 secagem, classificagao e resfriamento; 2.12 granulador: equipamento integrante do processo de granulagio, constituido por tambor ou prato rotativo onde so produzidos fertilizantes granulados, 2.13 MAP: fosfato monoaménico ou aménio fosfato - NHH:PO,, fertilizante granulado, resultante da reagdo entre aménia anidra e Acido fosférico; 2.14 misturador: equipamento destinado produgiio de fertilizantes mistos, onde ocorre a mistura fisica de fertilizantes ou de concentrados, dosados de acordo com formulacao especificada, sem que haja reacdo quimica ou acréscimo no tamanho das particulas; 2.15 moagem do concentrado fosfitico: etapa do beneficiamento que consiste em reduzir a granulometria das particulas, com consequente aumento da area de contato, para favorecer as reagdes do concentrado fosfatico com os acidos; 2.16 neutralizagao: etapa do processo de produgao dos fosfatos de aménio, que consiste na reagdo de neutralizacdo entre 0 Acido fosferico ¢ a aménia anidra, liquida ou gasosa, com a formagao de ‘uma lama de fosfatos de aménio; 2.17 peneiramento: operagio destinada a promover a segregagao de impurezas € material grosseiro dos fertilizantes e concentrados que sfo alimentados no misturador; 2.18 perolagio: processo de formagao de particulas s6lidas onde, mediante a ago de queda, de goticulas em contra-corrente ao fluxo de ar, sio produzidos ferilizantes em forma de pérolas que, em sequéncia, sio submetidos a resfriamento, secagem ¢ classificagiio; 2.19 reagao de formagio do acido fosferico - HsPO.: reagdo de obtengdo do acido fosferico via timida, entre 0 concentrado fosfitico € o acido sulfitrico, em condigdes especiais de concentragao ¢ de temperatura, da qual resulta também a formagaio do sulfato de cAleio hidratado ou fosfogesso; 2.20 resfriador: equipamento integrante do proceso de granulagao, destinado a promover 0 resfriamento dos granulados provenientes do secador; 2.21 rocha fosfitica ou fosfatada: aglomerado de minerais e outras substincias, que contém um ou mais minerais de fosforo, passiveis de serem aproveitados, quer diretamente como material fertilizante, quer como insumo basico da industria do fésforo © seus compostos: 2.22 secador: equipamento integrante do processo de granulagao destinado a remover a umidade contida nos granulados provenientes do granulador; 2.23 secagem do concentrado fosfitico: etapa do beneficiamento destinada a remogio da umidade contida no concentrado; 2.24 t de dcido a 100%: a quantidade de dcido produzido, com base em uma concentragio de 100% de cido em termos de peso. O valor ¢ obtido multiplicando-se a massa de solugio (em toncladas) pelo teor de icido e dividindo por 100; 2.25 t de P.Os alimentado: quantidade de POs, em toneladas, alimentada em cada unidade de produgio de fertilizantes. Sao fontes de P.Os: concentrado apatitico; MAP; Super Simples; TSP Acido Fosférico; 2.26 torre de absorgio da produgio de acido nitrico - HNO»: unidade da planta de fabricagio do acido nitrico onde, com resfriamento continuo & agua, ocorrem sucessivas oxidagdes ¢ hidratagdes do oxido de nitrogénio (NO) que resultam na formagao do acido nitrico: 2.27 torte de absorgio da produgdio de acido sulftrico - H:SO,: equipamento da planta de fabricagao do ‘cido sulfirico, localizado anteriormente a chaminé, onde ocorre a absorgaio do SOs (tridxido de enxofire) em dcido sulfiirico diluido: 2.28 torre de perolagao: equipamento integrante do processo de perolagao, constituido de uma torre com chuveiros ou cestos, onde so produzidos fertilizantes perolados; € 2.29 transferéncia: transporte de produto, insumo ou matéria-prima, por qualquer meio, em empreendimento industrial, incluindo carregamento, descarga, recebimento, transportes intermediairios (incluindo por correia transporiadora e transporte pneumatico) ¢ expedi¢ao. 3. Ficam estabelecidos, nas tabelas 1, 2, 3 e 4 a seguir, os seguintes limites méximos de emissio para poluentes atmosféricos para fontes fixas existentes na produgdo de fertilizantes, de acido sulfiirico, de acido nitrico e de acido fosférico. 3.1 Nos casos da produgio de fertilizantes e da produgdo de dcidos, 0 somatério das taxas de emissio (expressas em quilograma de poluente por tonelada de produto ow por tonelada de P:O: alimentado) das chamings e duios de cada unidade de produgdo deve atender, em conjunto, a0 respectivo limite de emissio estabelecido: Tabela 1 - Limites méximos de emissio para fontes fixas existentes nas unidades de fabricagio de fertilizantes, Tnidade de Fontes de emissio “Amonia™ —] Fiuoretos | MP Produgio Totais” Misturadoras | Misturadores /Peneiramentor : 5 Transferéncias aS » Z Beneficiamento} Secagem NX NA 150 Coneentrado : Fosfatico Moagem e Transferéncias NA NA 5 Feriiizantes | AcdulagaorGranulagio (Granuladores i O10ket | 75 Fosfatados Secadores ¢ Resiriadores) P.O. lim, : xceto MAPe [> : 7 : KAS LMAP | Classificagto e Transferéneias NA NA 75 raliagio AmoniagioGranulagao | O02KRT 5 rertizanes | Nwlizago/AmoniagtorGranolgto | ME | gosta | 7 Fosfatados: Sead Reaftiad NA 20s alim. NaS _ | Secadores e Resitiadores 7 Classificagio € TransTerencias NA NA . Evaporagio, Granulagio e Perolagtio co" NA 75 Fertilizantes Nitrogenados adores, Resiriadores, Classic aa nA aa Transferéncias (1) Expressos em mg/Nm - base seca, a menos que explicitado de outra forma; NA = Nao aplicavel. * Nao se aplica em unidades de ureia existentes com tecnologia de perolacao. ** Nao se aplica as unidades de produgao de termofosfato. Tabela 2 - Limites méximos de emissio para fontes fixas existentes na fabricagdo de dcido sulfitrico, ate de | Fontes de emissio coe ‘Acido’ Sulfiiico } Torre de absoredo de at Hh 6 H.S0, - Dupla absor 0,15 kg/t H:SO,a 100% (H,S0,)* T) resultados expressos em base seca * Nao se aplicam as plantas de simples absore2o convertidas para dupla absoredo e plantas de deido sulfirico integradas a processos de ustulagdo de minério. Tabela 3 - Limites maximos de emissfo para fontes fixas existentes na fabricagio de acido nitrico, Unidade de Produgi Fontes de emissio NOx (como NOs ‘Keido Nitrico (HNO.)* Torre de absorgiio de HNOs 1,6 kg/t de HNOs a 100% (1) resultados expressos em base seca: * Nao se aplicam as plantas de baixa pressio ou baixa escala de produgio, menor que 120 (HPO) concentragio via Tabela 4 - Limites méximos de emissio para fontes fixas existentes na fabricagdo de dicido fosforico. Unidade de ; Fluoreto Total™ MP" Prsdacage | Fontes de emissio ‘Acido | Reagio de formaaio : Fosforico | de HPO,, filtragem | 0,04 ky/t de P.O; alimentado 75 mg/Nm (1) Resultados expressos em base seca 4, Deverdo ser atendidos os limites de emissio estabelecidos neste anexo, conforme a seguir: 4.1 Até 5 (cinco) anos para fluoretos totais nas unidades de produgao de acido fosforico. 4.2 Os demais limites de emissio entram em vigor na data de publicagio desta Resolucao. ANEXO XIII Limites de emissio para poluentes atmosféricos gerados nas indiistrias sideriirgicas integradas e semi-integradas ¢ usinas de pelotizagio de minério de ferro 1. Ficam definidos os limites maximos de emissio para poluentes atmosféricos gerados nas indiistrias siderirgicas integradas e semi-integradas e usinas de pelotizagao de minério de ferro, para fontes instaladas ou com licenca de insialagao requerida antes de 2 de janeiro de 2007. 2. Para aplicagao deste anexo deverio ser consideradas as seguintes definigdes: 2.1 aciaria elétrica: unidade de fustio ¢ refino com a utilizagao de forno elétrico onde o calor necessitrio & fusio da carga metélica (prineipalmente sucata de ago) & produzido pela ago de um arco elétrico formado entre eletrodos. Esta carga metalica, que, posteriormente, é refinada por meio de TeagGes entre suas impurezas e as adigdes - fundentes, desoxidantes e ferro-liga - empregadas na obtencdo dos agos comuns e especi 2.2 aviaria LD: unidade de refino do ferro gusa com a utilizagdo de um conversor, que recebe uma carga constituida por este metal liquido e, pequenas quantidades de sucata, onde 0 oxigénio soprado no banho metilico com o objetivo de diminuir os teores de carbono ¢ impurezas até valores especificados para os diferentes tipos de ago produzidos; 2.3 alto forno: forno sideriirgico onde é produzido o ferro gusa a partir da redugao e fustio de uma carga constituida por minério de ferro, fundentes, combustivel e redutor (coque ow carvio vegetal) obtendo-se, como subprodutos: escéria, gases e material particulado; 2.4 alto forno a carvao vegetal: alto forno que utiliza 0 carvao vegetal como combustivel ¢ redutor no processo de produgao do ferro gusa; 2.5 alto forno a coque: alto forno que utiliza © coque como combustivel e redutor no processo de produgao do ferro gusa; 2.6 cmaras de combustio dos fornos de coque: local onde se processa a queima de gases siderirgicos, utilizada para aquecimento dos fornos da coqueria e para a destilagio do carvao mineral empregado na producdo de coque; 2.7 central termelétrica sideriigica: instalagio que produz energia elétrica a partir da queima de combustiveis gasosos gerados na propria siderargica; 2.8 ciclo completo de producio do ago: compreende todas as etapas de produgdo de ago na Aciaria LD ou elétrica, desde o carregamento das matérias-primas até 0 vazamento do ago; 2.9 coqueria: unidade produtiva onde ocorre a destilagaio do carvio mineral para a producdo do coque metalirgico - redutor e combustivel necessirio as operagdes do alto forno; 2.10 dessulfurago do gusa: processo utilizado para remogao parcial do enxofre contido no ferro gusa por meio da adigao de um agente dessulfurante (calcério, carbureto de calcio e outros) ao metal liquido: 2.11 exaustio das caldeiras das centrais termelétricas: sistema de captagio ¢ direcionamento dos gases de combustio do processo de geragaio de energia; 2.12 foros de cal: forno empregado para a obtenco da cal (CaO) utilizada nos processos sidertirgicos, a partir da calcinagio do caleario (CaCO); 2.13 fornos de reaquecimento da laminagio: fornos destinados ao aquecimento dos produtos a serem laminados cujas demandas térmicas sao supridas principalmente pela queima de gases siderirgicos: 2.14 gases sidenirgicos: gases gerados nas unidades de coqueria (gis de coqueria), alto foro (gis de alto forno) e aciaria (gis de aciaria) utilizados como combustiveis; 2.15 laminagio: proceso de transformagio mecinica que consiste na passagem de um ‘material metilico entre dois cilindros giratérios, com reducdo progressiva da espessura ou transformacdo do material no perfil desejado por efeito do esforgo de compressio exercido pelos cilindros; 2.16 pelotizagao: proceso de aglomeragao que consiste na utilizagao de finos de minério de ferro e um ligante para a formagto de pelotas cruas, mediante a ago de rolamento em tambores, discos ‘ou cones, seguida de secagem e queima em fornos para endurecimento das pelotas; 2.17 sintetizagaio: processo de aglomerago a quente que consiste na formagdio de um bloco poroso, denominado sinter, formado a partir da fustio incipiente de uma carga constituida por finos de ‘minério de ferro juntamente com finos de coque ou carvio vegetal e fundentes: 2.18 sistema de despoeiramento da casa de estocagem do alto forno a coque: sistema destinado captagdo e tratamento para remogdo do material particulado gerado nos processos de iransferéncia, carregamento ¢ descarregamento dos silos de matérias primas; 2.19 sistema de despociramento da casa ou ala de corrida dos altos fomos a coque ou a carvao vegetal: sistema destinado & captagio ¢ tratamento para remogio do material particulado gerado durante 0 vazamento de gusa dos fornos e carregamento dos carros torpedo; 2.20 sistema de despociramento da dessulfuragao do gusa: sistema destinado 4 captagao ‘ratamento para remogao do material particulado gerado no processo de dessulfuragio do gusa; 2.21 sistema de despociramento de estocagem do alto forno a carvilo vegetal: processo de captago tratamento para remogio do material particulado gerado nas etapas de beneficiamento ¢ alimentagdo, carregamento e descarregamento dos silos de matérias primas; 2.22 sistema de despoeiramento do desenfornamento da coqueria: sistema destinado & captagdio ¢ tratamento para a remogio do material particulado gerado no processo de desenfornamento do coque: 2.23 sistema de despociramento dos fornos de cal: sistema destinado captagao ¢ ‘ratamento para remogdo do material particulado gerado no processo de obtengao da cal; 2.24 sistema de exaustio do formo de pelotizagdo: sistema primario ¢ secundario de captagdo dos gases ¢ particulas resultantes da queima de combustiveis utilizados para suprir as demandas térmicas do forno de pelotizaciio e da queima ¢ endurecimento das pelotas de minério de ferro; 2.25 sistema primrio de despoeiramento da aciaria elétrica: sistema destinado & captagiio € {ratamento para a remogao do material particulado gerado nos processos de fundigdo de sucata e refino do ago no foro elétrico de aciaria: 2.26 sistema primério de despociramento da aciaria LD: sistema destinado a exaustio € tratamento dos gases gerados durante o sopro no conversor LD; 2.27 sistema primario de despoeiramento da sinterizacao: sistema destinado & exaustio € captagio de material particulado gerado na méquina de produgdo de sint 2.28 sistema secundirio de despoeiramento da aciaria elétrica: sistema destinado a captagdo ¢ tratamento para remogao do material particulado, tanto aquele gerado na operagdo de carregamento de sucata, quanto 0 contido nas emiss6es fugitivas originadas nos processos de fundigao da sucala, refino e vazamento do ago; 2.29 sistema secundério de despoeiramento da aciaria LD: sistema destinado a captagao ‘ratamento para remogao do material particulado gerado nas operagdes de basculamento ¢ pesagem do usa, retirada de escéria, carregamento de sucata e gusa no convertedor e vazamento do ago; 2.30 sistema secundirio de despoeiramento da sinterizagao: sistema destinado a captagaio © tratamento para remogaio do material particulado gerado nos processos de peneiramento, britagem © transferéncias do sinter e das matérias-primas do processo de sinterizagao: 2.31 usinas siderirgicas integradas: usinas siderirgicas que utilizam 0 processo de redugio do minério de ferro, a partir de uma carga constituida por minério de ferro granulado e/ou de aglomerados de finos de minério de ferro, em forma de sinter ou pelotas ¢ de um agente redutor-coque ou carvao vegetal ~ para a obtengo do ferro gusa liquido que, juntamente com pequenas quantidades de sueata, & submetido ao processo de refino para a produgio do ago em aciaria:, 2.32 usinas sideriirgicas semi-i tegradas: usinas siderirgicas que utilizam para obtengao do ago 0 processo de refino, em fornos elétricos a arco, de uma carga constituida por sucata e/ou ferro esponja e/ou ferro gusa. 3, Ficam estabel los os seguintes limites maximos de emissio de poluentes atmosféricos gerados em Indistrias Siderirgicas Integradas e Semi-Integradas’ 40 Unidade di or inidade de |, ‘9 » % Produgio. | Fontes de Emissto Pontual| MP so; (como % 0, NO.) Sistema de Despoeiramento do 40 NA NA NA Coqueria Desenfornamento ‘Cimara de Combustio dos a 3% fae Som 50 800 700 ™ Sistema Primario de Despoeiramento 0 coo 700 Simerizagdo | aoe sistema Secundario de Despoeiramento 0 NA NA Sistema de Despoeiramento da Casa 40 NA NA ‘Alto fomoa | de Estocagem Coque Sistema de Despoeiramento da Casa 40 NA NA ou Ala de Corrida Sistema de Despoeiramento da Casa 50 NA NA NA Alto Fomoa | de Estocazem Carvao Vegetal ‘Sistema de Despoeiramento da Casa 50 NA NA ou Ala de Corrida Sistema Primario de Despoeiramento oy ae aS Sistema Secundario de A a a Despoeiramento Aciaria LD [Sistema de Despoeiramento da 40 NA NA Dessulfuragio de Gusa istema de Despoeiramento dos 100 NA 470 8% Fomos de Cal ‘Aciaria ‘Sistema Primaiio € SOE: N& NA N& Elétrica Secundirio de 50 Despociramento ® —~— Fomios de Reaquecimento Laminago | de Placas com Queima de 60 1000 700 ™% Gases Siderirgicos ‘Sistema de Exaustio do Fomo de Pelotizagaio dy 700 700 NA Pelotizagao Central Caldeira com Queima de Termelétrica | Gases Siderirgicos 2 =! a ™ Os resultados devem ser expressos na unidade de concentragio mg/m, em base seca no teor de O, explicitado. tie = toneladas de ago/corrida, NA = Nao Aplicavel 4. As medigdes das emissdes das fontes da Aciaria LD e da Aciaria Elétrica devem ser feitas considerando 0 ciclo completo de produgio do ago, de acordo com metodologia normatizada ou equivalente aceita pelo drgo ambiental licenciador. 5. Fica a critério do érgto ambiental licenciador o estabelecimento de limites maximos de emissdo para as fontes de emissao da indtistria siderdirgica que empregam 0 6leo combustivel derivado do alcatrao - OCDA; 6. Deverdo ser atendidos 0s limites de emissio estabelecidos neste anexo para cada pardmetro das fontes. da siderurgia conforme prazos (em anos) definidos a seguir: Parimetros eae Fontes de Emissio Pontual MP SOs NOx Sistema de Desposiramento do : Desenfornamento a BS es Coqueria ‘Climara de Combustio dos Foros de 5 = 5 Coque Sistema Primério de Despociramento 7 3 3 Sinterizagto Sistema Seoundario de Despoeiramento a a ie Sistema de Desposiramento da Casa ‘Alto fomoa | de Estocagem Z _ ts Coque ‘Sistema de Despociramento da Casa ou Ala de Corrida 2 ab es isiema de Despociramento da Casa Alto Fomoa | ge Estocazem > 3 NA NA Span Sistema de De aC Veneta isiema de Desposiramento da Casa : : ou Ala de Corrida a us iis Aejaria LD | Sistema Primario de Despocramento t NX NX Sistema Secundario de > NX NX Despoeiramento Sistema de Desposiramento da $ NX NK Dessulfurago de Gusa Sistema de Despoeiramento dos Fores de Cal o Als : Aga | sem eSemine eT} Na [Na Tania [Famers | 5 : Pelotagio _|Sisema de Exaustio do Foro de 5 ; 5 Contra Caldeira com Queima de Gases 5 5 Termelétrica Siderirgicos IA = Nao Aplicavel. ANEXO XIV Determinagées a serem observadas para a realizagio do monitoramento das emissdes atmosféricas ena elaboracio de relatérios de monitoramento 1. Este anexo define as regras gerais de monitoramento, operacionais ¢ 0 conteiido do relatério a serem observadas no processo de verificagao de atendimento dos limites maximos de emissoes atmosféricas estabelecidos nesta Resolucao. 2. Para o disposto neste anexo, adotam-se as seguintes definicdes: 2.1 capacidade nominal: condigtio méxima de operagdo de um equipamento, conforme projetado; 2.2 condigdes tipicas de operagio: condi¢des de operagtio de um equipamento, sistema ou proceso que prevalecem na maioria das horas operadas, 2.3 plena carga: condigdes de operagao em que se utilize pelo menos 90% da capacidade nominal ou da capacidade licenciada, 3. As fontes emissoras de poluentes atmosfiricos deverdo contar com a infraestrutura necessiria para determinagto direta de poluentes em dutos e chaminés, de acordo com metodologia normatizada ou equivalente aceita pelo éreio ambiental licenciador. 4, O monitoramento das emissdes poderi ser realizado por métodos descontinuos (amostragem em chaminé) ou continuos (monitores continuos), em conformidade com o drgao ambiental licenciador ¢ atendendo necessariamente aos critérios estabelecidos neste anexo. 4.1 Para o monitoramento por métodos descontinuos, 0 atendimento aos limites de emissiio estabelecidos nesta Resolucdo devera ser verificado nas condigdes de plena carga; 4.2 Em avaliagdes periddicas, a critério do 6rgdo ambiental licenciador, o atendimento aos limites de emissio estabelecidos nesta Resolugdo podera ser verificado em condigdes tipicas de operagtio ou de plena carga; 4.3 Em fontes que possuam cariter sazonal ou funcionamento no continuo ao longo do ano, 0 atendimento aos limites de emissio estabelecidos nesta Resolugdo deverdo ser verificados nas condigdes representativas dos iiltimos 12 (doze) meses de operagio da unidade, em condigdes que prevalecam na maioria das horas operadas, comprovadas por meio de registros operacionais ¢ devidamente justificadas ¢ acordadas com o érgdo ambiental licenciador. 5, Para a execugio da amostragem descontinua deverdo ser cumpridas exigéncias listadas neste item, observando que 0 nao atendimento de um ou mais itens listados implicara na invalidagao da amostragem, 5.1. O processo industrial deveré estar estabilizado para garantir um resultado representativo e situagdes diferentes deverdo estar acordadas com o érgio ambiental licenciador segundo critérios técnicos especificos: 5.2 Todos os instrumentos de operagdo ¢ controle (inclusive monitores de gases) deverdo estar calibrados e os dados disponibilizados, na integra, a0 drgio ambiental licenciador. Em caso de diivida, o drgo ambiental licenciador podera exigir nova aferigtio do equipamento; 5.3 Todos os registros de operagio, tanto do processo quanto de demais equipamentos envolvidos, deverao estar & disposigio do orgdo ambiental licenciador; 5.4 Os equipamentos de controle ambiental, quando existentes, deverdo possuit medidores dos parmetros que garantam a verificacao do bom funcionamento dos mesmos, assim como temperatura, pressio, pH, de acordo com exigéncias previamente estabelecidas pelo érgio ambiental licenciador: 5.5 As fontes de combustio deverio dispor de medigtio para a obtengio de dados relacionados 20 consumo de combustivel; 5.6 Para se avaliar as emissdes da fonte, esta deveri apresentar eficécia no sistema de exaustio, evitando-se vazamentos de gases no sistema de ventilagao. 6. As anilises laboratoriais deverio ser realizadas por Iaboratérios acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizagio e Qualidade Industrial - INMETRO ou por outro organismo signatirio do mesmo acordo de cooperagio mitua do qual o INMETRO faga parte ou em laboratbrios aceitos pelo érgéo ambiental licenciador. 6.1 0s laboratérios deverio ter sistema de controle de qualidade analitica implementado. 6.2 Os laudos analiticos deverio ser assinados por profissional legalmente habilitado, 7. Para a realizagao das amostragens deverdo ser utilizados métodos de amostragem © anilise especificados em normas técnicas cientificamente reconhecidas ¢ aceitas pelo érgi0 ambiental licenciador. Poderao ser utilizados métodos automticos de amostragem e andlise, desde que previamente aprovados pelo érgdo ambiental licenciador. 7.1 No caso de material particulado, deverd ser adotado 0 método gravimétrico de medi¢ao de emissio de particulas em fonte pontual, conforme norma NBR 12019 ou NBR 12827, ¢ suas alteragdes, ou outro método equivalente desde que aceito pelo érgao ambiental licenciador: 7.2.0 limite de emiss4o, exceto para medigao de NOx por colorimettia, ser considerado atendido se, de trés resultados de medigdes efetuadas em uma tinica campanha, a média aritmética das medigdes atender aos referidos limites, admitido o descarte de um dos resultados quando esse for considerado discrepante em funcdo da incerteza do método ou da variabilidade do processo produtivo. 7.3 Quando 0 NOx for determinado por colorimetria utilizando 0 método do acido fenoldissulfonico, deverdo ser coletados 9 (nove) bales, com o intervalo de coleta entre cada balio de, no minimo, 15 (quinze) minutos, salvo ocasides em que 0 processo produtivo exigir intervalos diferentes, 0 que demandard comunicagao ao érgao ambiental licenciador; 7.4 0 limite de emissio para NOx, quando medido por colorimetria, sera considerado atendido se, dos nove resultados de medigdes efetuadas, a média aritmética das medigdes atender aos referidos limites, admitido o descarte de irés dos resultados quando esses forem considerados diserepantes em fungao da incerteza do método ou da variabilidade do processo produtivo. 7.5 As coletas deverdo ser realizadas dentro de padrdes de seguranga estabelecidos pela legislagao vigente. 8. © monitoramento continuo podera ser utilizado para verificagdio de atendimento aos limites de emissao, observadas as seguintes condigdes: 8.1.0 monitoramento seri considerado continuo quando a fonte estiver sendo monitorada em, no minimo, 67% do tempo de sua operaco por um monitor continuo, considerando © periodo de um ano: 8.2 A média difria sera considerada vilida quando ha monitoramento vélido durante, pelo menos, 75% do tempo operado neste dia; 8.3 Para efeito de verificagdo de conformidade da norma, serdio desconsiderados os dados gerados em situagdes transit6rias de operagio tais como paradas ou partidas de unidades, quedas de energia, ramonagem, testes de novos combustiveis e matérias primas, desde que ndo passem 2% do tempo monitorado durante um dia (das 0 as 24 horas). Poderio ser aceitos percentuais maiores que os acima estabelecidos no caso de processos especiais, onde as paradas e partidas sejam necessariamente mais longas, desde que acordados com o éretio ambiental licenciador; 8.4 O limite de emissio, verificado por meio de monitoramento continuo, sera atendido quando, no minimo, 90% das médias diérias vilidas atenderem a 100% do limite ¢ o restante das médias diarias validas atender a 130% do limite, em periodo a ser estabelecido pelo orgao ambiental licenciador. 8.5 Compartilhamento de sistemas de monitoramento continuo & possivel e deverd atender as seguintes condigdes: 8.5.1 Existir viabilidade técnica para 0 compartilhamento e concordincia do redo ambiental; 8.5.2 A disponibilidade do equipamento seja maior que 80% do tempo no periodo de um ano: 8.5.3 O periodo de monitoramento poder ser rateado respeitando amostragem minima de 10 minutos por hora e por fonte; 8.5.4 Para efeito de verificagao de conformidade da norma nos casos de compartilhamento de sistemas de monitoramento continuo de emissdes deverdo ser atendidas as consideracdes do item 8.3; 8.5.5 A média didria de cada fonte seré considerada valida quando houver registros validos durante pelo menos 75% do periodo de rateio previsto no item 8.5.3; 8.5.6 0 limite de emissio verificado por meio de monitoramento compartilhado seri atendido de acordo com as consideragdes do 8.4; 8.6 A determinagdo da necessidade de monitoramento continuo deveré considerar os seguintes aspectos: a) relevncia da emissdo da fonte na qualidade do ar da regio: b) variabilidade da emissto da fonte; ©) existéncia de equipamento de monitoramento com tecnologia confidvel, comprovada disponivel no mercado para analisar o poluente alvo; 9. Os resultados das medigdes obtidas por métodos continuos ou descontinuos deverio ser apresentados em relatorio com periodicidade definida pelo érgio ambiental licenciador, contendo todos 05 resultados da medigdo, as metodologias de amostragem ¢ andlise, as condides de operagio do processo incluindo tipos ¢ quantidades de combustivel ou insumos utilizados, além de ‘outras determinagées efetuadas pelo reo licenciador. 9.1 O Relatério para monitoramento descontinuo, deverd conter, no minimo, as seguintes informagdes, referentes 4 fonte amostrada 9.1.1 Razao Social: 9.1.2 CNPS; 9.1.3 Data da campanha; 9.1.4 Nimeto de registro no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Naturais Renovaveis - CTF e outro registro de identificagio junto a0 6rgdo ambiental licenciador; 9.1.5 Identificacio da fonte de emissio e as respectivas condiedes operacionais durante cada coleta efetuada, tais como: alimentagdo de matéria-prima, produgo, poténcia térmica nominal instalada, tipo de combustivel, energia consumida, temperaturas e pressdes; 9.1.6 Identificacdo do sistema de controle de emissiio ¢ as respectivas condicdes operacionais durante cada coleta efetuada, tais como: perda de carga, vazao de liquido de lavagem, pH, temperaturas, energia consumida; 9.1.7 Metodologias empregadas nas amostragens; 9.1.8 Certificados de calibracdo dos instrumentos envolvidos nas amostragens; 9.1.9 Certificados de calibragao dos instrumentos envolvidos nas anilises laboratoriai caso dos laborat6rios nao acreditados pelo INMETRO;, 9.1.10 Laudos analiticos devidamente assinados por técnico habilitado; 9.1.11 Termo de responsabilidade sobre as informagdes relacionadas & medigio; 9.1.12 Termo de responsabilidade sobre as informagdes relacionadas a operagio das no fontes; 9.1.13 Resultados e conclusio. 9.2 O Relatério para monitoramento continuo, devera conter, no minimo, as seguintes informagdes, referentes 4 fonte amostrada 9.2.1 Razio Social; 9.2.2 CNPJ; 9.2.3 Periodo de andilise; 9.2.4 Nimero de registro no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Naturais Renovaveis - CTF e outro registro de identificagao junto a0 érgio ambiental licenciador; 9.2.5 Identificagio da fonte de emissio e as respectivas condigdes operacionais tipicas no periodo de anilise, tais como: alimentago de matéria-prima, producio, poténeia térmica nominal instalada, tipo de combustivel, energia consumida, temperaturas e presses; 9.2.6 Identificagao do sistema de controle de emissiio © as respectivas condigdes operacionais tipicas durante periodo de anélise, tais como: perda de carga, vazao de liquido de lavagem, pH, temperaturas, energia consumida; 9.2.7 Metodologias empregadas nos monitores, 9.2.8 Relatério de aferigdo dos monitores continuos contra métodos de referencia; 9.2.9 Termo de Responsabilidade sobre as informagdes relacionadas a medi¢a0; 9.2.10 Termo de Responsabilidade sobre as informagdes relacionadas a operagtio das fontes; 9.2.11 Resultados e conclusao. 9.3 0 relatério com os resultados de todas as amostragens realizadas deverd conter os laudos laboratoriais assinados por responsdvel, com o registro profissional ¢ devidamente habilitado. 9.4 Para as amostras em que 0 resultado se apresentou inferior ou igual ao limite de detecgao da anailise laboratorial, deveri. ser considerado 0 valor deste limite para efeito do célculo da emissio do poluente, sinalizando no relatério essa ocorréncia; 9.5 No caso do monitoramento continuo, o empreendedor deverd manter disponivel todos 05 registros existentes no periodo ¢ na forma exigidos pelo drgdo ambiental licenciador, 9.6 Critérios adicionais para validagio de dados poderio ser estabelecidos pelo drgto ambiental licenciador.

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