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TRÂNSITO 1
Informativo Técnico de Trânsito nº 1
PADRONIZAÇÃO – 01 (24AGO21)
Por ocasião das alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em razão da entra-
da em vigor, em 12ABR21, da Lei Federal 14.071, de 13OUT20, e publicação da Resolução
CONTRAN Nº 858, de 19JUL21(novas fichas de enquadramento do MBFT – volume I e II), fica
padronizado para fins de fiscalização de trânsito, as seguintes orientações/procedimentos:
I – USO DE LUZES
CTB:
[...]
Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguin-
tes determinações:
I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, por
meio da utilização da luz baixa:
a) à noite;
b) mesmo durante o dia, em túneis e sob chuva, neblina
ou cerração;
§ 1º Os veículos de transporte coletivo de passageiros,
quando circularem em faixas ou pistas a eles destina-
das, e as motocicletas, motonetas e ciclomotores de-
verão utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e à
noite.
§ 2º Os veículos que não dispuserem de luzes de roda-
gem diurna deverão manter acesos os faróis nas rodo-
vias de pista simples situadas fora dos perímetros urba-
nos, mesmo durante o dia.
[...]
[...]
LUZ ALTA - facho de luz do veículo destinado a iluminar
a via até uma grande distância do veículo.
LUZ BAIXA - facho de luz do veículo destinada a ilumi-
nar a via diante do veículo, sem ocasionar ofuscamen-
to ou incômodo injustificáveis aos condutores e outros
usuários da via que venham em sentido contrário.
[...]
LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) - luz do veículo destinada a
indicar a presença e a largura do veículo.
[...]
PISCA-ALERTA - luz intermitente do veículo, utilizada
em caráter de advertência, destinada a indicar aos de-
mais usuários da via que o veículo está imobilizado ou
em situação de emergência.
[...]
Art. 3º da Lei n. 14.071/21:
As luzes de rodagem diurna (DRL), de que
trata o inciso VIII do caput do art. 105 do CTB,
serão incorporadas progressivamente aos novos
veículos automotores, fabricados no País ou im-
portados, na forma e nos prazos estabelecidos pelo
CONTRAN.
INFRAÇÕES CORRESPONDENTES
Código Amparo
da Infra- Desdobr. Descrição da Infração Legal Infrator Gravidade Órgão Competente
ção (CTB)
Em movimento, deixar de manter acesa
7234 0 250, I, a Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
a luz baixa durante à noite
Em movimento de dia, deixar de manter
7242 1 250, I, b Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
acesa luz baixa em túneis
Em movimento de dia, deixar de manter
7242 2 acesa luz baixa sob chuva, neblina ou 250, I, b Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
cerração
Em mov de dia, deixar de manter acesa
7250 0 luz baixa veíc transp coletivo faixas/pistas 250, I, c Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
destinadas
Em movimento de dia, deixar de manter
7269 0 acesa luz baixa de motocicletas/motone- 250, I, d Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
tas/ciclomotores
Em mov deix de man aces luz baixa de
7722 0 dia, em rod pis simp sit fora per urb, veíc 250, I, e Condutor 4 - Média RODOVIÁRIO
desp luz rod diur
INFRAÇÕES CORRESPONDENTES
Código Amparo
da Infra- Desdobr. Descrição da Infração Legal Infrator Gravidade Órgão Competente
ção (CTB)
Dirigir sem atenção ou sem
5207 0 os cuidados indispensáveis 169 condutor 3 - Leve ESTADUAL/MUNICIPAL/RODOVIÁRIO
à segurança
Parar o veículo sobre faixa
5673 1 de pedestres na mudança 183 condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOVIÁRIO
do sinal luminoso
Deixar guardar dist seguran-
5800 0 ça lat/front entre seu veíc e 192 condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOVIÁRIO
demais e ao bordo pista
Deixar de dar preferência a
6122 0 pedestre/veíc ñ motorizado 214, I condutor 7 - Gravíssima MUNICIPAL/RODOVIÁRIO
na faixa a ele des�nada
Deixar de dar preferência a
6130 0 pedestre/veíc ñ mot que ñ 214, II condutor 7 - Gravíssima MUNICIPAL/RODOVIÁRIO
haja concluído a travessia
Deixar de reduzir veloc onde
6394 4 haja intensa movimentação 220, XIV condutor 7 - Gravíssima MUNICIPAL/RODOVIÁRIO
de pedestres
A CONVERSÃO A DIREITA DIANTE DE SINAL VERMELHO DO SEMÁFORO SERÁ PERMITI-
DA, SOMENTE ONDE HOUVER OS SEGUINTES TIPOS DE SINALIZAÇÃO:
• quando a criança for menor de 10 (dez) anos e estiver no banco TRASEIRO – realizar a vistoria
apenas com base NA IDADE DA CRIANÇA, desconsiderando o peso em razão da impossibilidade de sua
aferição, nos termos do anexo da Resolução CONTRAN Nº 819, de 17MAR21.
Cabe esclarecer que a criança com altura superior a 1,45 metros, independentemente da
idade, poderá ser transportada no banco traseiro sem qualquer dispositivo de retenção (equipa-
mentos), utilizando-se obrigatoriamente do cinto de segurança do veículo.
• Quando a criança for menor de 10 (dez) anos e estiver no banco DIANTEIRO – caberá
infração do artigo 168 do CTB, exceto, desde que com o uso do dispositivo de retenção adequa-
do ao seu peso e altura, conforme previsto na Resolução CONTRAN Nº 819, de 17MAR21, se:
- o veículo for dotado, exclusivamente, deste banco;
• Observações:
1) se o veículo for equipado com AIRBAG para o passageiro do banco dianteiro, deve-se aten-
tar aos seguintes requisitos:
- é vedado o transporte de crianças com até sete anos e meio de idade, em dispositivo de
retenção posicionado em sentido contrário ao da marcha do veículo;
- é permitido o transporte de crianças com até sete anos e meio de idade, em dispositivo de
retenção posicionado no sentido de marcha do veículo, desde que não possua bandeja, ou aces-
sório equivalente, incorporado ao dispositivo de retenção;
- salvo instruções específicas do fabricante do veículo, o banco do passageiro dotado de air-
bag deve ser ajustado em sua última posição de recuo, quando ocorrer o transporte de crianças
neste banco.
2) Importante salientar que na norma não há uma regulamentação sobre a utilização de tre-
na/fita métrica e balança para aferição da altura e peso, respectivamente, dessa forma, caberá
ao Policial Militar a constatação visual da irregularidade, devendo ser objeto de autuação apenas
aqueles casos que não gerarem dúvidas quanto à conduta infracional, devendo tal observação
constar do auto de infração, como “criança mais baixa que o veículo em aproximadamente 0,05
metros” (o manual do veículo traz à sua altura) ou “informado pela mãe que a criança pesa 25
Kg”, dentre outras.
• Exceção, estando AUTORIZADO:
1) As exigências relativas ao sistema de retenção, no transporte de crianças com até sete anos
e meio de idade, não se aplicam aos veículos de transporte coletivo de passageiros (exemplo:
ônibus), aos de aluguel de que trata a alínea “d” do inciso III do art. 96 do CTB (exemplo: vans
de locação executiva), aos de transporte remunerado individual de passageiros, apenas durante
a efetiva prestação do serviço (exemplo: veículos de aplicativos UBER, 99 etc.), aos veículos esco-
lares e aos demais veículos com peso bruto total superior a 3,5 t;
2) Excepcionalmente, as crianças com idade superior a quatro anos e inferior a sete anos e
meio podem ser transportadas utilizando cinto de segurança de dois pontos sem o dispositivo
denominado ‘assento de elevação’, nos bancos traseiros, quando o veículo for dotado origi-
nalmente destes cintos.
Com a publicação da Lei n. 14.071/20, o § único do artigo 98 do CTB passou a ser § 1º e foi
incluído o § 2º.
[...]
“§ 2º Veículos classificados na espécie misto, tipo uti-
litário, carroçaria jipe poderão ter alterado o diâmetro
externo do conjunto formado por roda e pneu, obser-
vadas restrições impostas pelo fabricante e exigências
fixadas pelo CONTRAN.”
[...]
O Anexo III da Portaria DENATRAN n. 681/20, define JIPE como “veículo utilitário com as
características definidas na Portaria DENATRAN Nº 21/16”, estabelecendo que os veículos
classificados na espécie misto, tipo utilitário, carroçaria jipe, apresentam as seguintes caracte-
rísticas:
a) caixa de mudança múltipla e redutor (caixa de transmissão automática ou manual ou
elétrica);
b) tração nas quatro rodas (tração nas quatro rodas em caráter permanente ou eventual,
conforme característica do projeto);
c) guincho ou local apropriado para recebê-lo (o equipamento, o local de instalação e as
formas de uso deverão ser explicitados pelo fabricante ou importador do veículo e constarem
do respectivo manual do proprietário);
d) complementarmente, devem satisfazer ao menos 5 (cinco) dos 6 (seis) itens a seguir:
Diante dos esclarecimentos acima, conclui-se que o § 2º, do artigo 98, do CTB, aplica-se so-
mente ao “JIPE”, que é um veículo de Espécie MISTO, do Tipo UTILITÁRIO.
Até o momento o CONTRAN não regulamentou o assunto (não fixou as exigências mínimas
e máximas do diâmetro externo do conjunto formado por roda e pneu) para o “JIPE”, devendo,
assim, ser considerado, quando da fiscalização de trânsito, as medidas máximas indicadas pelo
fabricante do veículo, por intermédio do Manual do Proprietário, se estiver portando ou acessan-
do a internet.
Cito, ainda, conforme Resolução CONTRAN Nº 292, de 29 de agosto de 2008, mais especifi-
camente no inciso I, do artigo 8º, que “Ficam proibidas a utilização de rodas/pneus que ultra-
passem os limites externos dos para-lamas do veículo”, contudo, sendo constatada tal situação,
faz-se necessário verificar se no documento do veículo está previsto/autorizado a modificação
(existência de Certificado de Segurança Veicular – CSV) e, se positivo, não haverá irregularidade.
Amparo
Código da
Desdobramento Descrição da Infração Legal Infrator Gravidade Órgão Competente
Infração
(CTB)
Conduzir o veículo com característica
6610 2 230, VII Proprietário 5 - Grave ESTADO/RODOV
alterada
VI – EXAME TOXICOLÓGICO
Referente ao artigo 159 do CTB, foi alterada a redação do Caput, revogado o § 11 e incluído
os § § 1º-A e 12.
[...]
Art. 159. A Carteira Nacional de Habilitação, expedida em
meio físico e/ou digital, à escolha do condutor, em mode-
lo único e de acordo com as especificações do CONTRAN,
atendidos os pré-requisitos estabelecidos neste Código,
conterá fotografia, identificação e número de inscrição no
Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do condutor, terá fé pú-
blica e equivalerá a documento de identidade em todo o
território nacional.
[...]
§ 1º-A O porte do documento de habilitação será
dispensado quando, no momento da fiscalização,
for possível ter acesso ao sistema informatizado para
verificar se o condutor está habilitado.
[...]
§ 11 - Revogado
§ 12. Os órgãos ou entidades executivos de trânsito
dos Estados e do Distrito Federal enviarão por meio
eletrônico, com 30 (trinta) dias de antecedência, aviso
de vencimento da validade da Carteira Nacional de
Habilitação a todos os condutores cadastrados no
RENACH com endereço na respectiva unidade da Fede-
ração.
[...]
1.1. verificar se o documento digital é exibido no aplicativo CDT, em tela de 3 (três) planos: (i)
frente, (ii) verso e (iii) QR CODE (Quick Response Code);
1.2. confirmar a autenticidade da CNH-e, por QR CODE (quando disponíveis os aplicativos
oficiais “Fiscalização DENATRAN” ou “VIO: QR Seguro”) ou via PRODESP (TMD, TPD ou rede-rá-
dio), consultando: (i) número de registro, (ii) nome completo, (iii) categorias de habilitação, (iv)
cursos de especialização, (v) restrições diversas e (vi) validade do exame médico;
1.3. uma vez confirmada a autenticidade do documento digital, aceitar a CNH-e como válida,
abstendo-se de lavrar autuação do art. 232, do CTB;
1.4. se constatada(s) outras infração(ões) de trânsito cuja medida administrativa preveja o
recolhimento da CNH (ex: exame médico vencido há mais de 30 dias, dirigir com CNH cassada,
dirigir sob influência de álcool ou outra substância psicoativa etc.), o policial militar deverá:
1.4.1. elaborar Auto de Infração de Trânsito (AIT) pela(s) irregularidade(s) constatada(s);
2. NÃO havendo acesso ao sistema informatizado (esgotar todos os meios de consulta dispo-
níveis), autuar o condutor por infração ao art. 162, inc. I, do CTB (“sem possuir Carteira Nacional
de Habilitação, Permissão para Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor”), inserindo no
campo observações do AIT: “não apresentou CNH física ou eletrônica e sistema informatizado
(PRODESP ou outro meio) indisponível para consulta.”;
3.2. inserir no campo de observações do AIT: “condutor não apresentou CNH (física ou digi-
tal), não sendo possível seu recolhimento. Consultado via PRODESP, a CNH encontra-se ... [regu-
lar ou irregular (neste caso, descrever a irregularidade)]”;
3.4. nos casos em que o CTB prever, além da elaboração do AIT, a aplicação da medida admi-
nistrativa de retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado, deverá o policial
militar:
3.4.1. se apresentar, em tempo hábil (antes do término do bloqueio/abordagem e/ou da lavra-
tura do AIT), condutor devidamente habilitado – inserir no campo observações do AIT: “veículo
liberado ao Sr....., CNH Nº, categoria e validade”.
3.4.2. se não apresentar, em tempo hábil, condutor devidamente habilitado – remover o veí-
culo ao pátio nos termos do § 4º, do artigo 270, do CTB (“Não se apresentando condutor habili-
tado no local da infração, o veículo será removido a depósito, aplicando-se neste caso o disposto
no art. 271”).
[...]
Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor:
I – sem usar capacete de segurança ou vestuário de acordo
com as normas e as especificações aprovadas pelo CON-
TRAN;
[...]
IV – (revogado);
V – transportando criança menor de 10 (dez) anos de ida-
de ou que não tenha, nas circunstâncias, condições de cui-
dar da própria segurança:
Infração – gravíssima;
Penalidade – multa e suspensão do direito de dirigir;
Medida administrativa – retenção do veículo até regulari-
zação e recolhimento do documento de habilitação;
[...]
X – com a utilização de capacete de segurança sem viseira
ou óculos de proteção ou com viseira ou óculos de prote-
ção em desacordo com a regulamentação do CONTRAN;
XI – transportando passageiro com o capacete de segu-
rança utilizado na forma prevista no inciso X do caput des-
te artigo:
Infração – média;
Penalidade – multa;
Medida administrativa – retenção do veículo até regulari-
zação;
[...]
O uso de CAPACETE para condutor e passageiro de motocicletas, motonetas, ciclomotores,
triciclos motorizados e quadriciclos motorizados é disciplinado pela Resolução CONTRAN Nº 453,
de 26SET13, alterada pelas Resoluções CONTRAN Nº 680, de 25JUL17, e 846, de 08ABR21, sen-
do previsto que:
• É obrigatório, para circular nas vias públicas, o uso de capacete motociclístico pelo con-
dutor e passageiro, devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e
engate, por debaixo do maxilar inferior;
• Itens a serem observados quando da fiscalização de capacete motociclístico:
OU
2) fica proibido o uso de óculos de sol, óculos corretivos ou de segurança do trabalho (EPI) de
forma singular, em substituição aos óculos de proteção;
3) quando o veículo estiver em circulação, a viseira ou óculos de proteção deverão estar posi-
cionados de forma a dar proteção total aos olhos, observados os seguintes critérios:
I - quando o veículo estiver imobilizado na via, independentemente do motivo, a viseira po-
derá ser totalmente levantada, devendo ser imediatamente restabelecida a posição frontal aos
olhos quando o veículo for colocado em movimento;
II - a viseira deverá estar abaixada de tal forma possibilite a proteção total frontal aos olhos,
considerando-se um plano horizontal, permitindo-se, no caso dos capacetes com queixeira, pe-
quena abertura de forma a garantir a circulação de ar;
III - no caso dos capacetes modulares, além da viseira, a queixeira deverá estar totalmente
abaixada e travada;
4) a viseira destina-se à proteção dos olhos e das mucosas, sendo construída em plásticos de
engenharia, com transparência, fabricadas nos padrões: cristal, fume light, fume e metalizadas,
sendo que no período noturno é obrigatório o uso de viseira no padrão cristal. As viseiras que
não sejam do padrão cristal devem ter aplicação da seguinte orientação na sua superfície, em
alto ou baixo relevo, sendo:
I - Idioma português: USO EXCLUSIVO DIURNO (podendo estar acompanhada com a informa-
ção em outro idioma);
II - Idioma inglês: DAY TIME USE ONLY.
• Os modelos de capacetes abaixo têm o uso terminantemente proibido, nas vias públicas,
por não cumprirem com os requisitos estabelecidos na norma técnica, sendo:
OU
• criança que não tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança
(criança enferma, com os pés ou braços engessados, de compleição física que dificulte o posicio-
namento seguro no veículo etc.) – nesta situação a criança terá de 10 (dez) até 12 (doze) anos
incompletos.
Sempre constar no campo “observações” do AIT a idade da criança e, sendo o caso, a impos-
sibilidade/condições de cuidar de sua própria segurança.
A abordagem não será obrigatória nos casos em que não houver dúvidas do cometimento da
infração de trânsito (Exemplo: criança de colo).
Poderá ser presenciado, de forma concomitante (o cometimento de uma infração não implica
o cometimento de outra), referente ao mesmo veículo, diversas infrações de trânsito, devendo o
policial militar lavrar todas aqueles em que constatar, desde que o enquadramento não possua a
mesma raiz (os três primeiros números), por exemplo:
[...]
Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor:
[...]
II - transportando passageiro sem o capacete de
segurança, na forma estabelecida no inciso anterior, ou
fora do assento suplementar colocado atrás do condutor
ou em carro lateral;
[...]
V - transportando criança menor de 10 (dez) anos de ida-
de ou que não tenha, nas circunstâncias, condições de cui-
dar da própria segurança:
[...]
Amparo
Código da
Desdobramento Descrição da Infração Legal Infrator Gravidade Órgão Competente
Infração
(CTB)
Conduzir motocicleta, motoneta ou ci- Suspensão -
7030 1 244, I Condutor ESTAD/MUNIC/RODOV
clomotor sem capacete de segurança Gravíssima
Conduzir motocicleta, motoneta ou ci-
Suspensão -
7030 3 clomotor sem vestuário de acordo com 244, I Condutor ESTAD/MUNIC/RODOV
Gravíssima
normas apr pelo CONTRAN
Conduzir motocicleta/motoneta/ciclo-
Suspensão -
7072 1 motor transportando criança menor de 244, V Condutor MUNICIPAL/RODOV
Gravíssima
10 anos de idade
Conduzir motoc/moton/ciclom transp
Suspensão -
7072 2 criança s/ condição cuidar própria se- 244, V Condutor MUNICIPAL/RODOV
Gravíssima
gurança
Conduzir motoc/ moton/ ciclom c/ uti-
7684 1 lização de capacete de segurança s/ 244, X Condutor 4 - Média ESTAD/MUNIC/RODOV
viseira/óculos de proteção
Conduzir motoc/ moton/ ciclom c/ útil
7684 2 capacete de seg c/ viseira/óculos prot 244, X Condutor 4 - Média ESTAD/MUNIC/RODOV
em des c/ regul CONTRAN
Conduzir motoc/ moton/ ciclom transp
7714 1 pass c/ capacete de segurança s/ visei- 244, XI Condutor 4 - Média ESTAD/MUNIC/RODOV
ra/óculos de proteção
Conduzir motoc/ moton/ ciclom transp
7714 2 pass c/ cap seg c/ viseira/óculos prot em 244, XI Condutor 4 - Média ESTAD/MUNIC/RODOV
des c/ regul CONTRAN
Conduzir veic. c/ equip. em desac. c/ p
6645 0 230, X Condutor 5 - Grave ESTADUAL/RODOV.
estab. pelo CONTRAN
Dirigir sem atenção ou sem os cuidados
5207 0 169 Condutor 3 - leve ESTAD/MUNIC/RODOV
indispensáveis a segurança
Prevê, ainda, a Resolução CONTRAN Nº 453, de 26SET13 (alterada pela Resolução CONTRAN
Nº 846, de 08ABR21), a implicação das sanções previstas no CTB nos seguintes casos:
• com o capacete fora das especificações contidas no art. 2º da citada resolução (itens a
serem observados quando da fiscalização de capacete motociclístico deste ITT), exceto inciso II
(“Se o capacete motociclístico está devidamente afixado à cabeça”), combinado com o seu Ane-
xo – infração do art. 230, inciso X, do CTB;
• sem estar devidamente fixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e enga-
te, por debaixo do maxilar inferior; de tamanho inadequado ou no caso de queixeira não abaixa-
da ou travada. art. 169 do CTB;
• utilizando capacete de segurança sem viseira ou óculos de proteção ou com viseira ou
óculos de proteção em desacordo com Anexo da citada resolução: incisos X ou XI do art. 244 do
CTB, conforme o caso.
• sem o capacete de segurança, capacete não encaixado na cabeça ou uso de capacete
indevido, conforme Anexo da citada resolução – infração dos incisos I ou II, do art. 244, do CTB,
conforme o caso.
• Importante salientar que:
• nos casos em que a medida administrativa for de retenção ou remoção do veículo, obser-
var o previsto no ITT Nº 7.