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ABRANGÊNCIA DA ODONTOLOGIA
HOSPITALAR: REVISÃO DE
DOI:10.47095/issn.2675-3995.rohaco.ed01-2020.art03
Vol. 1 | Nº. 2 | Ano 2020 LITERATURA
Submetido em 19 Jun 2020 COVERAGE OF HOSPITAL DENTISTRY: LITERATURE
Aceito em 15 Jul 2020 REVIEW
Publicado em 01 Out 2020
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RESUMO
This literature review was conducted between April and May 2020, were
searched and selected papers published between 2010 and 2020 on BVS,
Correspondência MEDLINE, Google Scholar and Hospital Dentistry’s books. The paper exposes
Fabiana Caroline da Silva the role of the dental surgeon in Intensive Care Units and in Oncologic Therapy.
Hospital de Aeronáutica de Canoas (HACO) It explores the practices in prevention and treatment of many oral diseases that
Av. A, 100
Canoas – RS | CEP: 92110-070 affect hospitalized patients and its benefits, based on integrality and
cd_fabiana@yahoo.com.br humanization of the treatment. It describes the relation between oral health and
fabianafcs@fab.mil.br general health, and their correlation with biofilm patogenicity changes,
increasing occurences of systemic infections in people with immune
impairment, known as nosocomial infections. It presents the collateral effects of
oncology therapy on oral tissues, such as mucosas, salivary glands and blood
vessels. It aims to discuss the relevance of dental care on this context, through
removing infectious focus previously to the oncologic treatment and its benefits
to relief oral symptoms and sequelae during and after treatment. It is concluded
that the treatment of the stomatognathic system in the hospital reality is
fundamental for the maintenance of systemic health, comfort, and quality of life
of patients, as well as the reduction of hospital costs.
Keywords: Intensive Care Units, Oral Medicine, Oral Health, Dental Staff
Hospital.
p. 14
Abrangência da Odontologia Hospitalar: Revisão de literatura
casos de traumas da face, pelos cirurgiões bucomaxilofaciais. doenças oriundas da placa dental, de lesões bucais
No entanto, o aumento da longevidade da população traumáticas e infecciosas, que representem riscos aos
modificou o perfil epidemiológico das doenças, criando novas pacientes hospitalizados [3].
demandas assistenciais. Isso, associado ao advento de Matos et al. (2013) apresentam uma pesquisa que
novas tecnologias, medicações e tratamentos, culminou com mostrou a deficiência no conhecimento médico, frente ao
controle do biofilme oral, mas não omissão quanto ao fato do Spezzia (2019) verificou a associação entre biofilme
mesmo ser um foco de infecção. Discorrem ainda que, em dentário, doenças periodontais e desenvolvimento da PN.
pacientes internados, além da possível relação do biofilme Relatou que a PN acomete principalmente pacientes com
com a endocardite infecciosa, são relatadas pneumonias, imunidade comprometida, mais frequentemente em UTI, onde
bacteremias, abscessos cerebrais, otites e abscessos do tubo há risco aumentado de contaminação; e que PN se trata de
ovariano [12]. uma questão de Saúde Pública que onera o Estado, em
A presença do biofilme associado à saburra lingual e virtude dos gastos com seu tratamento [16].
ao cálculo dentário podem influenciar diretamente nas A inter-relação da doença periodontal com as
intervenções médicas, potencializando a virulência dos micro- infecções respiratórias justifica-se pelo fato de os agentes
organismos da cavidade bucal, com possível associação com patológicos da periodontite provocarem danos a tecidos
Henriques et al. (2013), em estudo específico sobre respiratórios. Além disso, os micro-organismos apresentam
a importância do biofilme nas infecções nosocomiais, virulência para causar infecções sistêmicas, porque se
esclarecem que o tipo de biofilme tem relação com a distribuem pela saliva, podendo ser aspirados por
capacidade dos micro-organismos em aderir a superfícies mecanismos fisiológicos ou translocados pelo tubo
inertes, como cateteres, próteses ou marca-passos. A adesão orotraqueal, para as vias aéreas inferiores [10].
virulência importante, devido à hidrofobicidade ou polaridade CD, Pereira e Baiseredo (2018) afirmam que essa infecção
que favorece a colonização [13]. se desenvolve em até 48h após a internação. Ressaltam que
Dhupdale et al. (2019), em estudo do tipo transversal os pacientes de UTI apresentam higiene bucal (HB)
sobre infecções nosocomiais, declaram que elas também são deficiente, propiciando um aumento na quantidade e na
conhecidas como infecções associadas ou adquiridas no complexidade do biofilme bucal, e no tempo de internação.
hospital e que se manifestam tipicamente após 48h de Essa placa bacteriana diferenciada torna-se, portanto, uma
admissão hospitalar. Mencionam ainda que essas infecções possível fonte de infecção nosocomial. Soma-se a isso, o
causam grandes perdas financeiras aos pacientes, além do comprometimento da depuração mucociliar e a ausência de
O manual MSD (2017) descreve que a pneumonia expectoração, devido à intubação endotraqueal [1].
adquirida no hospital ocorre pelo menos 48h após a Na UTI, a intubação endotraqueal rompe as
internação. Pode se desenvolver em pacientes defesas das vias respiratórias, compromete a depuração
associada à ventilação mecânica, sendo esta a via mais de bactérias, que se acumulam acima do manguito do tubo
Segundo a literatura, a pneumonia divide-se em dois Barbosa et al. (2010), que analisaram pacientes na
tipos, a adquirida na comunidade e a nosocomial (PN). E UTI com PN e sua etiologia, explicam que se trata de uma
esclarece que a PN ocorre no intervalo entre 48 e 72 horas, infecção do trato respiratório baixo e que, ao contrário da
depois da admissão dos pacientes no hospital [16]. A OMS pneumonia comunitária, não se desenvolve por intermédio de
esclarece que infecção nosocomial é a que não estava germes hospitalares. Relatam que a aspiração de bactérias
presente ou estava em incubação na época da admissão e, orais pode causar pneumonia, e que essa é considerada a
também, a adquirida em hospital, aparecendo após a alta via mais comum de contaminação para o desenvolvimento
Em se tratando de UTI, a promoção de saúde bucal como outras vias de acesso possíveis aos micro-organismos
no paciente crítico requer cuidados especiais com o para o trato respiratório [7].
planejamento, o manejo e a adaptação profissional. Essas Gomes e Esteves (2012), em trabalho sobre o CD
ações em saúde objetivam a prevenção, o bem-estar e a em UTI, explicam que a pneumonia é uma infecção
imunocomprometidos. Explanam sobre a dificuldade da auto- Lima e Santos (2017) relatam que o CD em UTI
higiene bucal em pacientes críticos de UTI e sobre a evita, através da HB, que micro-organismos bucais possam
comprovada associação entre desordens orais e infecções migrar para outras partes do organismo e desencadear mais
sistêmicas. A diminuição do tempo de internação e do uso de problemas, ou piorar condições pré-existentes e em
medicamentos pelo paciente crítico, quando a OH atua no tratamento no paciente [23].
nível primário de prevenção, caracterizam uma opção viável e Taques et al. (2019) acrescentam que
econômica [18]. procedimentos invasivos, quando necessários e em momento
Ribeiro e Gomes (2019) concluíram em seu estudo oportuno, são justificados pela intenção de manter a cavidade
que os micro-organismos dos biofilmes orais são os principais bucal livre de focos infecciosos [24].
responsáveis pelo desenvolvimento de infecções Em um trabalho para estabelecimento de
respiratórias. Afirmaram, ainda, que a atuação do CD na Procedimento Operacional Padrão de HB em UTI, De Luca
prevenção e restauração da saúde oral promove conforto ao (2019) propôs a implementação da escovação dental,
paciente, diminuindo a incidência de PN em UTI [19]. higienização de mucosas com clorexidina a 0,12%, aspiração
Durante a estadia na UTI, os pacientes estão constante das secreções, raspagens dentais, higienização da
sujeitos às alterações bucais associadas a doenças língua e limpeza do tubo orotraqueal. Esse protocolo mostrou
sistêmicas, infecções ou ao uso de medicamentos e resultados com forte tendência na diminuição de eventos de
equipamentos de suporte para a respiração. A detecção pneumonia associada à ventilação mecânica entre os grupos
precoce e controle dessas alterações promove a teste e controle [25].
integralidade no atendimento hospitalar [20]. Leandro et al. (2015) argumentam que uma
Andrade et al. (2019) orientam que é necessária a importante ação da OH é a verificação e a manutenção do
presença diária do CD na equipe da UTI, avaliando os paciente em posição adequada durante a internação. Tais
pacientes nas primeiras 24 horas de internação, com objetivo medidas evitam desordens temporomandibulares, que podem
de realizar uma busca ativa em relação à presença de desencadear cefaleia, cervicalgia, otalgia e limitação de
infecções bucais. Devem, ainda, orientar a equipe de abertura bucal [26].
enfermagem com relação à correta conduta na HB e no uso O manual MSD (2017) explica que a posição vertical
da clorexidina [21]. ou semi vertical reduz o risco de aspiração e de pneumonia,
A eliminação da saburra lingual e da placa dental em comparação com a posição reclinada, e é o método mais
promove uma melhor assistência em saúde, visando o simples e eficaz de prevenção [15].
conforto desses pacientes [2]. Cabral et al. (2020), em uma revisão integrativa
Aragão e Dias (2019) destacam que o aumento do sobre prevenção de pneumonia em pacientes entubados,
número de casos de PN e da resistência bacteriana aos relatam que há baixa adesão da elevação da cabeceira pelos
antibióticos utilizados revela a importância de medidas profissionais devido à difícil monitorização dos pacientes
preventivas; e que o uso da clorexidina na HB apresenta críticos. Isso se deve ao fato de que, ao longo do dia, são
bons resultados na redução da microbiota bucal. [10]. submetidos a procedimentos como banho no leito, mudanças
Blum et al. descrevem, em estudo observacional, de decúbito, administração de medicamentos e dieta, além de
que a HB nas UTI brasileiras pesquisadas foi de que eles tendem a escorregar no lençol na referida posição.
responsabilidade dos técnicos de enfermagem em 75,7% dos Descrevem que, para a atuação odontológica, o melhor
casos, do CD em 13% e em 11,3% de outros profissionais. A posicionamento do paciente na cama hospitalar é de 30º ou
clorexidina foi utilizada em cerca de 80% das UTI e que 45º. E citam, ainda, seis cuidados para redução na taxa de
escovas de dente eram usadas em menos da metade dos incidência de pneumonia associada a ventilação mecânica,
pacientes internados nas UTI pesquisadas [22]. no tempo de uso do ventilador mecânico e de permanência
A incorporação do CD na equipe da UTI é na UTI. Esses procedimentos, em ordem de importância, são:
extremamente necessária para a promoção da saúde, HB com clorexidina, elevação da cabeceira do leito entre 30º-
conforto e qualidade de vida aos pacientes críticos. Um 45º, pressão do cuff, aspiração de secreção subglótica,
protocolo de HB nesses pacientes torna-se relevante para a manutenção do circuito do ventilador e higienização das
redução do tempo de internação, por diminuir a incidência de mãos [27].
PN [11]. Miranda (2017) orienta que o CD deve realizar HB
com clorexidina e demais procedimentos no leito, com o complicações orais na terapia oncológica, norteiam o CD
paciente em angulação de 45º [2]. para, inicialmente, estabelecer a identificação e o potencial
A Associação de Medicina Intensiva Brasileira risco para doenças bucais, remover focos infecciosos, reduzir
(AMIB), através de Procedimento Operacional Padrão, os sintomas orais e as sequelas, durante e após a terapia.
orienta que a rotina de HB seja realizada por equipe Adicionalmente, sugerem a definição de um padrão de HB
interprofissional de Enfermagem e Odontologia. Essa prática para enfrentar as mudanças durante o tratamento do câncer
tem como objetivos a redução da carga microbiana; a [33].
investigação de focos infecciosos, de lesões, de presença de Oliveira (2019), em seu estudo clínico retrospectivo
corpo estranho, de dor em região orofacial; a detecção de transversal, apresentou, como principais abordagens
distúrbios funcionais na movimentação dos maxilares e a odontológicas em pacientes sob terapia oncológica, o
prevenção de infecções respiratórias e de lesões por pressão tratamento para mucosite oral com laser e a necessidade de
[28]. adequação bucal prévia à RT, à QT ou terapia com
bifosfonatos. Relatou que o CD participante da equipe
A Odontologia Hospitalar e a Oncologia multiprofissional, no manejo do paciente oncológico
Brennan et al. (2010), em revisão sistemática, hospitalizado, diagnostica lesões orais e auxilia no tratamento
expõem que a malignidade dos tumores ou os efeitos correto, o que proporciona redução no tempo de internação e
indesejáveis do tratamento oncológico podem causar nos custos financeiros [4].
complicações orais significativas, as quais geralmente A atuação da OH na oncologia minimiza os riscos de
surgem simultaneamente [29]. Dentre elas, alterações infecções bucais e pode contribuir na redução dos custos
funcionais e sensoriais na mucosa oral, além do aumento da gerais de atendimento. A literatura descreve como ações
suscetibilidade à cárie dentária e à doença periodontal [30]. fundamentais do CD antes da RT e QT: remoção de cálculos
Shaw et al. esclarecem que as terapias para o periodontais e lesões cariosas, ajuste e polimento de dentes
câncer que suscitam resposta oral são: 1 – a quimioterapia e restaurações com saliências, extrações de dentes com
(QT), 2 – a radioterapia (RT), 3 – as cirurgias em cabeça e prognóstico duvidoso e confecção de modelos de estudo para
pescoço e 4 – os transplantes de medula óssea (TMO) que construção de dispositivo intraoral que direciona a radiação.
envolvem QT, com ou sem irradiação total do corpo. As exodontias devem ser realizadas com um mínimo de dez
Explicam que, ao iniciar a RT, a cárie de radiação pode se dias antes do início da terapia [31].
instalar, sendo indicada a administração tópica de fluoreto, O National Cancer Institute (NCI) explica que a
diariamente, em domicílio, pelo paciente e aplicações em radiação de cabeça pescoço pode agredir irreversivelmente a
ambiente profissional [31]. mucosa oral, a vascularização e as estruturas musculares e
A Academia Americana de Medicina Oral afirma que ósseas. Tais agressões resultam em xerostomia, cárie
a prestação do atendimento odontológico, antes de altas dentária desenfreada, trismo, necrose de tecidos moles e
doses de RT em cabeça e pescoço, reduz o risco de lesões osteonecrose. Explica, ainda, que mucosite oral se
orais (como a mucosite, as infecções e a osteonecrose) caracteriza como uma lesão dolorosa, que compromete a
durante e após o tratamento oncológico. Destaca-se a deglutição e a fonação, provoca perda de peso, aumento do
importância da educação de pacientes e cuidadores sobre os risco de infecções locais e sistêmicas, além do uso de
cuidados bucais que são essenciais para mitigar as opioides. A MO aparece cerca de sete dias após o início da
consequências agudas e tardias da terapia [31]. QT, apresenta resolução espontânea e cicatriza em 2 a 4
Elad et al. (2015) relatam que muitos tumores de semanas, após a interrupção da terapia citotóxica. O NCI
cabeça e pescoço são tratados com RT, procedimento que é orienta a laserterapia para a mucosite e recomenda, como
particularmente eficaz na destruição rápida de células em alternativas complementares, as lavagens da mucosa com
divisão. Nesse cenário, os tecidos da mucosa oral, glândulas solução salina ou de bicarbonato de sódio, o uso de
salivares e vasos sanguíneos podem ser danificados, com anestésicos tópicos e de medicamentos protetores da
efeitos orais indesejáveis e implicações a curto e longo prazo. mucosa, de analgésicos, de palifermina e da crioterapia.
Portanto, os cuidados bucais devem ser elencados nas Ainda cita, como outras repercussões do sistema
prioridades de atendimento da equipe oncológica [32]. estomatognático, a xerostomia, a disgeusia e a infecção
Fregnani e Torregrossa (2020), no trabalho sobre fúngica [30].
[33]. Antes da RT e da QT, é importante a remoção de no alívio da sintomatologia, em virtude da QT, RT ou TMO.
cálculos e cáries, o ajuste e o polimento de dentes e A literatura explorada cita que há economia nos
restaurações, a produção de dispositivo intraoral direcionador custos gerais de tratamento, quando da atuação da OH, nas
de radiação e exodontias antecipadas de possíveis focos de duas esferas de ação abordadas, o que caracteriza mais um
infecção [31]. Autores acordam entre si sobre a definição ponto positivo para a prática da especialidade.
prévia de um padrão de HB para confrontar as alterações Diante do exposto nesse estudo, acredita-se que há
durante a terapia [4;33]. necessidade de maior divulgação dos benefícios advindos da
A literatura apreciada expôs que, durante a terapia prática da OH, para consolidação e reconhecimento da
oncológica, o dano ao sistema estomatognático dos mesma, dentro e fora do ambiente hospitalar.
pacientes resulta em sintomatologia severa. A mucosa, as _____________________________________
glândulas salivares e os vasos sanguíneos orais podem ser REFERÊNCIAS
comprometidos, com efeitos desagradáveis a curto e a longo 1) Pereira KOR, Baiseredo C. A atuação do cirurgião-
prazo [32]. A agressão da radiação, por exemplo, pode dentista na prevenção da PNM na UTI. R Odontol Planal
causar xerostomia, cárie, trismo, necrose óssea e de tecidos Cent. 2018 Nov; (1):1-9.
moles [30]. Ainda sobre os efeitos colaterais, diversos autores 2) Miranda AF. Saúde bucal na UTI: necessidade de
expõem a mucosite oral como uma predominante capacitação profissional e implementação [livro
consequência das intervenções terapêuticas das eletrônico]. Jundiaí: Paco; 2017 1. ed.56789-
devem ser utilizados saliva artificial e lubrificantes [34] Governador Mangabeira: Faculdade Maria Milza, 2019.
laserterapia é o tratamento de escolha [4;36;30;34], e ainda 4) Oliveira MCQ. Dental Treatment Needs in Hospitalized
são citados os anestésicos, os analgésicos, os protetores da Cancer Patients: A Retrospective Study. Piracicaba:
mucosa, as lavagens com solução salina ou bicarbonato de UNICAMP. Dissertação de Mestrado, 2019
sódio, a palifermina e a crioterapia [30]. 5) Silva JAS, Pasetti LA, Morais TMN. Histórico da
A instrução quanto à necessidade de cuidados orais Odontologia em ambiente hospitalar. Em: Morais TM,
multiprofissional, dentro do ambiente hospitalar, promove 6) WHO. Oral Health. [Acesso em: 01 mai 2020] Disponível
[1;4,14;16;18;31;35;36]. https://www.who.int/health-topics/oral-health/#tab=tab_12
_____________________________________ 020
4 CONCLUSÃO 7) Barbosa JCS, Lobato PS, Menezes SAF, Menezes TOA,
O presente trabalho permite avaliar o campo de Pinheiro HHC. Patients profile under intensive care with
atuação do CD dentro da OH. A literatura referenciada nesta nosocomial pneumonia: key etiological agents. Rev
revisão expõe a importância da especialidade no tratamento Odontol UNESP. 2010; 39(4): 201-206
do sistema estomatognático de pacientes hospitalizados. 8) Silva Neto JM de A e, Araújo Filho PCA, Cavalcante CR,
As ações de HB, junto aos leitos de pacientes Almeida Barros JVBAR, Oliveira DR de, Tenório Neto JF.
hospitalizados em UTI, apresentam-se fundamentais na A atuação do cirurgião dentista no âmbito hospitalar:
prevenção de infecções sistêmicas, o que estabelece Uma revisão de literatura. Disponível em:
melhora nas morbidades, diminuição na letalidade, aumento https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/1
na qualidade de internação e no número de doentes 616
recuperados. 9) Berkey DB, Scannapieco FA. Medical considerations
Na realidade da terapia oncológica, o trabalho relating to the oral health of older adults. Spec Care
mostrou que o CD pode atuar em todos os momentos dos Dentist. 2013;33(4):164‐176.
tratamentos, para prevenção de desordens bucais com 10) Aragão LDS, Dias KSPA. A doença periodontal como
potencial implicação sistêmica e para proporcionar conforto fator predisponente para o estabelecimento da
ns-hp-pdq
31) Shaw M et al. Oral management of patients following
oncology treatment. Br J Oral Maxillofac Surg. 2000; 38:
519-524.
32) Elad S, Raber-Durlacher JE, Brennan MT, et al. Basic
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hematopoietic stem cell transplantation recipients: a
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33) Fregnani E, Torregrossa VR. Complicações orais do
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34) Peterson, DE. Clinical Practice Statement Subject: Dental
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36) Bezinelli LM, Eduardo FP, Lopes RMG, Biazevic CPE,
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