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Fascismo na Itália

Um profundo sentimento de frustração dominou a Itália após a Primeira Guerra


Mundial (1914-1918). O país saiu decepcionado por não ter suas
reivindicações atendidas no Tratado de Versalhes e a situação econômica era
mais difícil que antes da guerra.

Em março de 1919, em Milão, o jornalista Benito Mussolini cria os "Fasci di


Combatimento" e os "Squadri" (grupos de combate e esquadrão
respectivamente). Esses tinham como objetivo combater os adversários
políticos, em especial os comunistas, por meios violentos.

O Partido Nacional Fascista, fundado oficialmente em novembro de 1921,


cresceu rapidamente: o número de filiados passou de 200 mil em 1919 para
300 mil em 1921. O movimento agrupava pessoas com tendências políticas de
origens variadas: nacionalistas, anti esquerdistas, contrarrevolucionários, ex-
combatentes e desempregados.

Em 1919, um milhão de trabalhadores entraram em greve; no ano seguinte, já


totalizavam 2 milhões. Mais de 600 mil metalúrgicos do norte ocuparam
fábricas e tentaram dirigi-las seguindo as ideias socialistas.

Marcha sobre Roma

Em outubro de 1922, durante o congresso do partido fascista realizado em


Nápoles, Mussolini anunciou a "Marcha sobre Roma", em que cinquenta mil
camisas-negras — o uniforme fascista — dirigiram-se à capital italiana.
Impotente, o rei Vitor Emanuel III convidou o líder dos fascistas, Benito
Mussolini, para formar o Ministério.

Nas eleições fraudulentas de 1924, os fascistas obtiveram 65% dos votos e,


em 1925, Mussolini torna-se o Duce ("líder", em italiano).

Conclusão
Denunciar o fascismo é dever de todos os democratas não se pode permitir o
cultivo do ódio a uma ordem constitucional fundada na dignidade humana como
valor universal e no pluralismo político.

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