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Bonifancio Nhantumbo
Fatima
Joaquim Nhancume
Salmina
Tania Comé
Planificação do Estudo
Licenciatura em Geografia
Universidade Save
Xai-Xai
2021
Argentina
Bonifancio Nhantumbo
Fatima
Joaquim Nhancume
Salmina
Tania Comé
Planificação do Estudo
Universidade Save
Xai-Xai
2021
Índice
1.0Introdução .................................................................................................................................. 1
2.1.1.1Específicos ................................................................................................................... 1
1.0 Introdução
2.1 Objectivos
2.1.1 Geral
➢ Compreender planificação do estudo
2.1.1.1 Específicos
Neste contexto, podemos entender a planificação, segundo Maximiano (2000: 159), como uma base
de gestão de funções que implica a formulação de um ou vários planos detalhados para conseguir
um perfeito equilíbrio entre o que se quer e o que se pede, ou seja, equilíbrio entre as necessidades e
as demandas com os recursos de que se dispõe.
Noutra perspetival, a planificação, segundo Chiavenato (2010), refere-se ao processo que identifica
as metas e os objetivos que se quer alcançar na organização, produzindo, para o efeito, estratégias
para conseguir o que se propõe e organizando os meios pelos quais se quer conseguir os objetivos e,
por fim, dirige e controla todos os passos na sequência apropriada.
Não existe um consenso sobre a melhor forma de organizar o local de estudo, existe, no entanto,
quanto à necessidade de o local ser um espaço tranquilo, sem ruídos, de modo a que seja fácil para
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o aluno concentrar-se nas suas tarefas. Por outro lado, existe concordância sobre o facto de este
espaço ser sempre o mesmo, de modo a que o aluno não seja sujeito a novos estímulos que
poderiam levar a sua distracção da tarefa (Carita, Silva, Monteiro & Diniz, 1998).
Poucos são os alunos que se interessam com o ambiente em que estudam e com os estímulos que
gerem as suas distracções durante as aulas. Deste modo, deve haver por parte dos alunos uma
maior consciencialização sobre a importância que as condições de trabalho tem na capacidade de
se concentrarem e de organizarem melhor o trabalho, de modo a que o seu rendimento escolar seja
beneficiado (Carita et. al, 1998).
É então importante que o aluno consiga controlar os estímulos ambientais que impedem a sua
concentração e atenção, aprendendo a preparar um espaço de trabalho de acordo com as suas
necessidades pessoais e que o incentive a estudar (Silva & Sá, 1997).
Cada aluno é diferente e, portanto, cada estudante tem o seu próprio espaço e método de trabalho.
Alguns alunos estudam em cima da cama e na sala de convívio, outros preferem estudar noutros
locais.
Porém, apesar de haver esta divergência quanto ao local de trabalho, este para ser considerado
adequado, deverá reunir quatro aspectos fundamentais:
➢ Boa iluminação,
➢ Temperatura agradável,
➢ Ventilação e mobiliário adequados (Carita et. al, 1998).
Por outro lado, existem ainda outros aspectos essenciais para criar um ambiente o mais favorável
possível ao trabalho escolar: ter um local apenas destinado ao estudo, ter todo o material necessário
nesse local (livros, dicionários, canetas, etc) antes de começar a estudar com o objetivo de se evitar
a interrupção do estudo e, assim como a concentração do aluno no estudo. Pôr fora do local de
trabalho tudo o que poderá servir de distracção para o estudante (rádio, televisão, etc) e evitar que
seja interrompido por outras pessoas ao colocar um aviso na porta.
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Para além da necessidade de o estudante prepare um local de trabalho adequado as suas exigências,
ele também deverá ter consciência que factores psicológicos internos podem influenciar o seu
sucesso escolar (Carita et. al, 1998).
A frustração, o desinteresse, o desânimo, a preocupação com problemas pessoais, são factores que,
normalmente estão associados a uma influência negativa no rendimento escolar do aluno. Em
contrapartida, factores como uma elevada auto-estima, um espírito crítico e curioso, uma atitude
sociável e espírito de grupo, ajuda a promover o sucesso escolar (Carita et. al, 1998)
Giordan (1998) defende que o Trabalho Individual requere um ambiente pessoal que estimule a
curiosidade, desejo de aprender, persistência e perseverança e para o qual deve contribuir toda a
comunidade escolar promovendo a aprendizagem.
É importante também que o aluno esteja em boa forma física e psicológica para se concentrar no
estudo, o que passa por uma boa auto-estima, entusiasmo, vontade de aprender, ser sociável e
colaborar com a turma nos trabalhos, sem que os seus problemas pessoais afectem o seu
desempenho (Carita et al., 1997).
➢ Afastar as actividades de estudo das actividades de lazer: estas actividades deverão ser
intervaladas para permitirem um melhor resultado.
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Deste trabalho pode se concluir que o processo de planificado de estudos desempenha um papel
importante na vida do ser humano, concretamente no estudante. Na perspetiva de Zabalza (2000),
a planificação é um fenómeno de planear, de algum modo as nossas previsões, desejos, aspirações
e metas num projeto que seja capaz de representar, dentro do possível, as nossas ideias. Na verdade,
a planificação assume-se assim como o modo mais eficaz que cada docente tem de preparar o seu
trabalho, organizar o tempo das suas aulas e garantir uma melhor aprendizagem por parte dos seus
alunos. Nenhum projeto será bem sucedido se não for devidamente planificado e delineado,
assumindo-se assim a planificação como o “embrião” ou “semente” do projeto, o ponto de partida
para o mesmo.
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