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Beira, 2019
Instituto Industrial e Comercial da Beira
Autor Supervisor:
____________________________ _______________________
Eu, Henriques da Glória André Sebastião, declaro que o presente Trabalho de Fim de
Curso é fruto do meu trabalho pessoal e das orientações do (s) meu (s) supervisor (es), o seu
conteúdo é original e todas as fontes bibliográficas consultadas estão devidamente
identificadas ao longo do Relatório e na lista bibliográfica. Declaro ainda que este trabalho
nunca foi antes apresentado nesta instituição, nem em nenhuma outra para a obtenção de
qualquer que seja o grau académico.
_______________________________
I
Resumo
Problema que levou a queima do motor, para a evitar as citações, teve-se como soluções:
A elaboração deste projecto, teve como base alguns regulamentos técnicos vigentes no pais,
nomeadamente o RSIUEE e ainda as normas da CEI.
Após ser dimensionada a potência do motor que foi de 7,75 kW, conclui-se que ele deve ser
alimentado por um cabo com arranjo .E o projecto será feito na base de
um orçamento de 75,2821.85 mt.
II
Relatório de Estagio
EXMO SENHOR
Veio por meio desta, mui respeitosamente apresentar a V.Excia o relatório das actividades
por ele realizadas durante o período de estágio curricular na empresa COMPANHIA DO
PIPELINE MOÇAMBIQUE−ZIMBABWE (CPMZ), empresa vocacionada no transporte de
combustíveis e tem como principal missão “Transportar Produtos Petrolíferos” refinados do
Porto da Beira em Moçambique para Feruka no Zimbabwe, via de oleoduto (Pipeline).
- Manutenção de geradores;
III
Dedicatória
Dedico este trabalho aos meus pais que tanto lutaram para que eu me formasse, deixando
para trás os seus planos para sustentar os meus estudos, aos meus amigos e familiares que
apoiaram-me e me deram força quando eu precisava.
IV
Agradecimentos
Os meus sinceros agradecimentos são para o Senhor Jesus Cristo, que por mim morreu na
cruz e por ter manifestado o seu poder em meus pais para que eu fosse nascido. Fazem parte
dos meus sinceros agradecimentos, os meus pais, André Luís Sebastião e Mária da Glória
Pedro Aundo, que sacrificaram a sua vida sem olhar para trás e sem receio para que eu
pode-se me formar, aos meus familiares pelo apoio e todos amigos e inimigos que de forma
directa ou indirecta contribuíram para o meu desenvolvimento psicológico.
V
Lista de siglas, símbolos e abreviaturas
Siglas
Símbolos
I-Intensidade de
f- Frequência eléctrica
ƞ- Rendimento
nn - à velocidade nominal
Abreviaturas
Arto- Artigo
Uni- Unidade
Unit- unitário
VI
CAPITULO I
1.Introdução
1.1.Finalidade do trabalho
1.2.Objectivos
1.2.1.Objectivo geral
Este trabalho tem como objectivo de forma generalizada, conhecer o motor eléctrico e as
bombas centrífugas, as partes constituintes e a aplicação do equipamento, com vista a sua
melhor aplicação.
1.2.2.Objectivo específico
1
CAPITULO II
PARTE GERAL
PARTE GERAL
2.Motor eléctrico
2.1 Conceito:
O motor eléctrico é uma máquina eléctrica que transforma a energia eléctrica em energia
mecânica. Os tipos mais comuns dos motores eléctricos são:
a) Motores de Corrente contínua- são motores de custo mais elevado e, além disso,
precisam de uma fonte de corrente contínua, ou de um dispositivo que converta a corrente
alternada comum em contínua. Podem funcionar com velocidade ajustável entre amplos
limites e se prestam a controles de grande flexibilidade e precisão. Por isso, seu uso é
restrito a casos especiais em que estas exigências compensam o custo muito mais alto da
instalação e da manutenção.
Motor de indução- o motor de indução é o mais usado de todos os tipos de motores, pois
combina as vantagens da utilização de energia eléctrica, baixo custo, facilidade de
transporte, limpeza, simplicidade de comando com sua construção simples e grande
versatilidade de adaptação as cargas dos mais diversos tipos. Funciona normalmente com
uma velocidade constante, que varia ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao eixo.
Devido a sua grande simplicidade, robustez e baixo custo, é o motor mais utilizado de todos,
sendo adequado para quase todos os tipos de máquinas accionadas, encontradas na prática.
Actualmente é possível o controle da velocidade dos motores de indução com o auxílio de
inversores de frequência.
Uma máquina diz-se assíncrona quando roda a uma a velocidade diferente da velocidade de
sincronismo o seu princípio de funcionamento e diferente ao da máquina anterior.
Qualquer dessas duas máquinas pode funcionar com gerador ou como motor.
2
No caso da máquina assíncrona temos gerador assíncrono e motor síncrono. Embora esta
possa funcionar como gerador ela e pouco utilizada.
Com efeito quando funciona como gerador a sua velocidade deve sr maior que a velocidade
de sincronismo; E quando funciona como motor a sua velocidade e inferior a de
sincronismo.
Qualquer deste tipo de máquina pode funcionar numa rede monofásica, bifásica (pouco
usual) e trifásica.
Nota: Neste projecto vamos abordar sobre os motor de indução, pois eles são os mais
utlizados na prática devido a distribuição e energia ser feita normalmente em corrente
alternada e o seu baixo custo.
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2.2.Bombas hidráulicas
Bombas hidráulicas podem ser definidas como equipamentos responsáveis por converter
energia mecânica em energia hidráulica com o objectivo de aumentar a velocidade de
fluidos pressurizados e preservar seu deslocamento.
- Motores eléctricos;
- Turbinas.
4
Figura 2.2.2- classificação das bombas.
2.2.3.Bombas Dinâmicas
Bombas dinâmicas são aquelas que a movimentação do fluido é dada por forças
desenvolvidas em sua própria massa. Existem quatro tipos: regenerativas, fluxo axial, fluxo
misto e centrífugas, onde a última é a mais utilizada. Seu princípio se dá pelo aumento de
energia cinética do fluido no propulsor, que posteriormente é convertida, em sua maior
parte, em energia de pressão. Segue-se uma tabela representante das aplicações das bombas
dinâmicas.
Bombas Dinâmicas
Tipos Características Aplicação
Fluxo misto Pressão e vazão Abastecimento de reservatórios,
moderados circuitos de água gelada e irrigação.
Fluxo axial Alta vazão e baixa Irrigação.
pressão
Regenerativ Alta pressa-baixa vazão Água limpa sem sólidos-
a abastecimento de pequenos
reservatórios.
Centrifugas Pressão e vazão altas Industrias, sistemas de refrigeração de
grande porte, navios e grandes
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reservatórios.
Nb: Neste projecto abordaremos sobre as bombas Centrífugas por ser uma bomba já
existente no local.
2.2.4.Bombas Volumétricas
Bombas volumétricas
2.3.Óleo Azolla ZS 68
Este lubrificante utilizado conforme recomendação e para a aplicação ao qual está previsto ,
não apresenta risco particular Uma ficha apresentando dados de segurança , em
6
conformidade com a legislação em vigor, encontra-se à sua disposição junto do seu
representante comercial local.
2.3.1.Aplicações
2.3.1.1.Hidráulico:
- Todos os equipamentos lubrificados por névoa de óleo que não necessitem de um óleo do
tipo “extrema-pressão” inclusive redutores ou variadores.
2.3.2.Especificações
2.3.2.1.Especificações internacionais:
- AFNOR NF E 48-603 HM
- ISO 6743 /4 HM
2.3.3.Vantagens
- Grande confiabilidade
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- Muito boa filtrabilidade mesmo em presença ou não de água
2.4.1.Método de Estudo
2.4.2.Constituição
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Figura.2.3. constituição do motor de indução trifásico.
2.4.2.1 Estator:
Carcaça (1) - é a estrutura suporte do conjunto de construção robusta em ferro fundido, aço
ou alumínio injectado, resistente à corrosão e normalmente com aletas.
Enrolamento trifásico (8) - três conjuntos iguais de bobinas, uma para cada fase, formando
um sistema trifásico equilibrado ligado à rede trifásica de alimentação.
2.4.2.2.Rotor:
Núcleo de chapas (3) -as chapas possuem as mesmas características das chapas do estator.
Barras e anéis de curto-circuito (12) - são de alumínio injectado sob pressão numa única
peça.
Tampa (4).
Ventilador (5).
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Terminais (10).
Rolamentos (11).
O motor de indução trifásico é uma máquina eléctrica de corrente alternada, com o circuito
eléctrico de uma parte (a parte estatórica) formado por três bobinas de fase afastadas de 2π/3
radianos eléctricos e ligado a um sistema de alimentação trifásico, e com o circuito eléctrico
da outra parte (a parte rotórica) formado por uma bobina polifásica com os condutores
curto-circuitados, submetido a fenómenos de indução magnética.
Em que:
NB: se quisermos obter a velocidade em rpm (rotações por minuto) temos de multiplicar a
frequência por 60.
- Nos condutores eléctricos das bobinas de fase estatóricas (indutoras) induzem-se forças
electromotrizes alternadas;
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- Nos condutores do circuito eléctrico induzem-se forças electromotrizes alternadas, com uma
amplitude e uma frequência que dependem da velocidade relativa entre o campo girante e os
condutores do rotor;
- O movimento do rotor tende a contrariar a causa que lhe deu origem a velocidade relativa
entre o campo magnético e os condutores rotóricos (responsável pela indução das forças
electromotrizes no circuito rotórico), por isso, o rotor, por acção do binário motor, tende a
atingir a velocidade do campo girante que nunca chega a atingir devido aos atritos, nr < ns =
f/p. Durante o funcionamento do motor de indução trifásico o rotor roda com uma
velocidade ligeiramente inferior à velocidade do campo magnético girante, e com uma
diferença que depende dos binários de carga (binário resistente) no veio do motor. Assim, o
motor de indução trifásico é uma Máquina Eléctrica Assíncrona porque não existe uma
relação constante entre a velocidade de rotação da máquina (nr) e a frequência das
grandezas eléctricas de alimentação f.
2.5.1.Aspectos do Funcionamento
Quando o motor de indução trifásico acciona uma carga torna-se necessário que a
característica mecânica do motor M(s) esteja adaptada às necessidades da carga mecânica,
caracterizada pela sua característica mecânica Mres (n). Esta característica tem uma fórmula
geral seguinte:
Em que:
nn - à velocidade nominal
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x- expoente que caracteriza a variação do binário resistente com a velocidade.
Existem vários tipos de cargas mecânicas (receptores mecânicos). Essas cargas podem ser
classificadas quanto à variação do binário resistente com a velocidade de rotação do
respectivo veio Mres(n):
n2 Constante 1/n
Bandas
transportadoras
Quando o motor de indução trifásico está a accionar uma em regime permanente existe uma
situação de equilíbrio entre o binário motor desenvolvido pelo motor eléctrico e o binário
resistente apresentado pela carga mecânica: Mm = Mres. É importante que qualquer
pequena alteração da velocidade ou do binário desenvolvido pelo motor seja
automaticamente compensada, de forma à que o sistema de accionamento electromecânico
apresente um funcionamento estável.
12
Figura 2.6.1. Variação do binário em função do escorregamento.
2.5.2.Funcionamento em Carga.
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Figura. 2.6.2- Funcionamento em carga
Por alteração do número de pares de pólos do enrolamento indutor, n = f/p. Tal manobra
altera a velocidade de sincronismo de uma forma escalonada. Existem motores com vários
enrolamentos estatóricos ou com um enrolamento especial que permitem esta alteração.
Normalmente, comercializam-se motores que possuem dois valores de velocidade de
sincronismo.
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2.5.2.2.De uma Forma Contínua
Por alteração da frequência da tensão trifásica de alimentação, n = f/p. Esta manobra é feita
por conversores electrónicos de potência.
2.6.1.1 Rendimento
É a relação entre a potência activa fornecida pelo motor (potência eléctrica) e a potência
activa solicitada pelo motor à rede (potência mecânica), sendo expresso pela seguinte
equação:
Em que:
- Ƞ: rendimento em %.
- Pmec: potência mecânica ou potência activa fornecida pelo motor em CV, HP ou kW.
- Pel: potência eléctrica ou potência activa solicitada pelo motor a rede em kW.
Representa a máxima potência que a máquina pode fornecer á carga: Pu = Mn·wn. Esta
potência está relacionada com a potência eléctrica, recebida da instalação eléctrica, através
do rendimento (ƞ) do gerador: Pel = η.Pmec ou Pt = η·Pu. Quando o motor de indução
trifásico funciona nas condições de classificação, expressas na chapa de características, não
é atingido o sobreaquecimento limite definido pela classe dos isolantes empregues na
máquina.
Velocidade imposta pelo equilíbrio dinâmico do binário fornecido pelo motor e do binário
necessário ao accionamento da carga mecânica é ligeiramente inferior à velocidade de
sincronismo (ns = f/p). É, normalmente, de 1500 rot/min ou 1000 rot/min, menos
frequentemente de 750 rot/min ou 3000 rot/min.
2.6.1.4.Frequência {Hz}
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2.6.1.5. Tensão {V}
2.6.1.7.Outras Características
2.6.2.CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
2.6.2.2.Forma de Construção
Pode ser do tipo B3 (carcaça com patas para funcionamento com o eixo horizontal) ou V1
(carcaça com flange para funcionamento vertical com ponta do veio inferior livre).
2.6.2.3.Velocidade de Embalamento
Embora não seja uma grandeza importante, nos motores de potência elevada é considerada.
É definida por um valor (2 ou 2,5 vezes a velocidade nominal) com o tempo de duração do
funcionamento em sobrevelocidade.
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motor formando um monobloco (moto–redutor), ou pode ser construído para uma aplicação
específica.
2.6.2.6.Outras Características
Tipo de construção utilizada no motor de indução trifásico: tipo e material da carcaça, tipo
de mancais, normalização seguida e tolerâncias. Adaptações específicas da máquina.
2.6.3.1.Distorção Harmónica
O consumo de energia reactiva pelo motor de indução trifásico pode agravar o valor do
factor de potência da instalação, obrigando à aplicação de uma instalação de correcção desse
factor.
2.6.3.3.Ligação Do Motor
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2.7.A Instalação de Utilização de Energia Eléctrica
Como unidade que converte a energia eléctrica em energia mecânica o motor de indução
trifásico necessita de ser alimentado em energia eléctrica a partir de um sistema trifásico ou
monofásico de tensões. Poderia ser criada uma fonte de alimentação própria para a
instalação em que se encontra inserido o motor mas, como a rede nacional de energia
eléctrica distribui a energia em corrente alternada trifásica, normalmente, apenas se torna
necessário estabelecer uma ligação entre o motor de indução trifásico e a rede eléctrica de
utilização de energia. No entanto, das condições de funcionamento do motor eléctrico
podem resultar problemas para a rede eléctrica, por isso há que assegurar que aquela ligação
será feita através de um conjunto de protecções, enquanto as características da energia
fornecida pelo distribuidor de energia através da rede eléctrica a qualidade de serviço
afectarão o funcionamento do motor de indução trifásico.
Existem muitos tipos de empresas industriais, quanto aos seus fins, mas também quanto ao
valor da energia eléctrica que consomem. Uma empresa industrial grande consumidora de
energia tem de ser ligada a uma rede eléctrica com uma tensão mais elevada do que uma
empresa com um pequeno consumo de energia. Por isso, a rede primária industrial
estabelecendo a ligação entre a rede eléctrica geral e o consumidor inclui uma unidade
transformadora das características (tensão e corrente) da energia eléctrica, um
transformador. Conforme o escalão de tensão da rede de transporte de energia geral a que
irá ser ligado a unidade transformadora, assim existirá à entrada da rede industrial uma
subestação ou um posto de transformação (PT); A situação mais frequente é a existência de
um posto de transformação.
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O transformador, existente no posto de transformação, tem uma tensão nos terminais de
saída que depende do valor da corrente eléctrica que o transformador fornece e do factor de
potência com que ela é fornecida. Também um desequilíbrio de cargas pode ser responsável
pela diminuição da tensão nos terminais de uma das fases do transformador. É por isso que
existe a possibilidade de alterar a razão de transformação, através da alteração do número de
espiras do enrolamento primário (± 5%), manobra efectuada com o transformador fora de
serviço.
Segundo RSIUEE 425 Queda de tensão admissível - a queda de tensão admissível desde a
origem da instalação de utilização até ao aparelho de utilização electricamente mais
afastado, supostos ligados todos os aparelhos de utilização que possam funcionar
simultaneamente, não deverá ser superior a 3% ou a 5% da tensão nominal da instalação,
respectivamente para circuitos de iluminação e para circuitos de outros usos.
No catálogo do fabricante está expresso o valor da tensão nominal. Também está expressa
uma recomendação para se considerar que se as variações da tensão forem iguais ou
inferiores a 5% (como admite o RSIUEE) o motor fornece a sua potência nominal, mas se a
variação d
a tensão for superior àquele valor, então o valor da potência nominal deverá ser reduzido de
acordo com os valores de uma tabela fornecida, (desclassificação do motor).
Verifica-se, assim, que uma correcta utilização de um motor de indução trifásico obriga a
um projecto cuidadoso da instalação de utilização de energia eléctrica e a uma elevada
qualidade de serviço da entidade que fornece essa energia (tensão constante, frequência
constante, ondas sinusoidais, sistema trifásico equilibrado, e permanência de fornecimento
de energia). Existem também situações, que é necessário acautelar, em que o motor de
indução trifásico tem influência sobre o comportamento da instalação de utilização de
energia. Uma das situações mais importantes é a situação de arranque, em que o motor
oferece uma pequena oposição à passagem da corrente eléctrica, que, por isso, toma valores
de intensidade muito elevados. Tal situação, que provoca uma queda de tensão elevada nos
condutores da instalação, é responsável pela variação do valor da tensão nominal da
instalação de distribuição, o que tem uma influência nefasta (flicker) no funcionamento da
aparelhagem de iluminação, principalmente se ela estiver directamente ligada ao circuito
alimentador do motor eléctrico.
Como no arranque a intensidade da corrente eléctrica é sempre elevada Ia, para que a queda
de tensão não ultrapasse os valores admissíveis [RSIUEE 425], torna-se necessário que a
resistência eléctrica do condutor não seja elevada. Como a resistência eléctrica do condutor
é inversamente proporcional à sua secção recta (R = ρ·l/S), está normalizado um valor da
secção nominal mínima para os condutores que e de 2.5mm2.
Segundo RSIUEE 426 -Nas canalizações não poderão ser empregadas condutores com
secções nominais inferiores a 2,5mm2 Em circuitos de tomadas, força motriz ou
climatização.
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As maiorias das instalações de utilização de energia eléctrica que alimentam motores de
indução trifásicos estão alimentadas a partir de uma rede geral de alimentação, sendo raros
os casos de alimentação por energia autoproduzida na empresa industrial. Por isso, há que
ter em atenção o Regulamento de Segurança [RSIUEE], que impõe uma valor limite para a
potência de arranque, a partir do qual é necessário criar uma instalação de alimentação para
o motor, ou utilizar sistemas especiais de arranque.
Com os valores impostos pelas normas de construção dos motores de indução trifásicos, a
determinação do RSIUEE 431.3 é verificada pelos motores de indução trifásicos com o
rotor em curto-circuito com um valor da potência nominal (mecânica) que é inferior a no
arranque:
Para que um motor de indução trifásico possa funcionar necessita de ser alimentado pela
rede em energia reactiva, que serve, exclusivamente, para estabelecer e manter o campo
magnético girante que o motor necessita para funcionar numa dada situação de carga.
22
A partir de um determinado valor da energia reactiva, definido pelo valor do factor de
potência da instalação de utilização de energia eléctrica, a entidade que fornece a energia
eléctrica à instalação de utilização exige o pagamento de parte dessa energia, que tem uma
tarifa própria, o que exige a instalação de um sistema de contagem específico.
A tarifa que incide sobre a energia reactiva não pretende compensar qualquer serviço
efectuado pela entidade fornecedora da energia eléctrica, mas pretende estabelecer uma
penalização sobre o consumidor com baixo factor de potência, pelos inconvenientes que
esta situação causa à rede eléctrica. É a existência de transformadores, ou de motores
eléctricos de indução muito pouco carregados a principal causa de um baixo factor de
potência numa instalação eléctrica de utilização.
2.8.1.1.Partida Directa
A partida de um motor trifásico de gaiola, deverá ser directa, por meio de contactores.
Deve-se ter em conta que para um determinado motor, as curvas de binário e corrente são
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fixas, independente da carga, para uma tensão constante. No caso em que a corrente de
partida do motor é elevada podem ocorrer as seguintes consequências prejudiciais:
c. A imposição das concessionárias de energia eléctrica que limitam a queda de tensão da rede.
Caso a partida directa não seja possível, devido aos problemas citados acima, pode-se usar
um sistema de arranque indirecto para reduzir a corrente de arranque:
- Chave Estrela-triângulo
- Chave Compensadora
- Chave Série-paralelo
É fundamental para a partida que o motor tenha a possibilidade de ligação em dupla tensão,
ou seja, em 220/380V, em 380/660V ou 440/760V. Os motores deverão ter no mínimo seis
bornes de ligação. A partida estrela-triângulo poderá ser usada quando a curva do binário do
motor é suficientemente elevada para poder garantir a aceleração da máquina com a corrente
reduzida. Na ligação estrela, a corrente fica reduzida para 25 a 33% da corrente de partida
na ligação triângulo.
O binário resistente da carga não poderá ultrapassar o binário de partida do motor (figura
2.9), nem a corrente no instante da mudança para triângulo poderá ser de valor inaceitável.
Existem casos onde este sistema de partida não pode ser usado.
Se a partida for em estrela, o motor acelera a carga aproximadamente até 85% da rotação
nominal. Neste ponto, a chave deverá ser ligada em triângulo. Neste caso, a corrente, que
era aproximadamente a nominal, ou seja, 100%, salta repentinamente para 320%, o que não
é nenhuma vantagem, uma vez que na partida era de somente 190%.
Na ligação Y, o motor acelera a carga até 95% da velocidade nominal. Quando a chave é
ligada em ∆, a corrente, que era de aproximadamente 50%, sobe para 170%, ou seja,
praticamente igual a da partida em Y. Neste caso, a ligação estrela-triângulo apresenta
vantagem, porque se fosse ligado directo, absorveria da rede 600% da corrente nominal. A
chave estrela-triângulo em geral só pode ser empregada em partidas da máquina em vazio,
24
isto é, sem carga. Somente depois de ter atingido pelo menos 90% da rotação nominal, a
carga poderá ser aplicada. O instante da comutação de estrela para triângulo deve ser
criteriosamente determinado, para que este método de partida possa efectivamente ser
vantajoso nos casos em que a partida directa não é possível. No caso de motores tripla
tensão nominal (220/380/440/760V), deve-se optar pela ligação 220/380V ou 440/760V,
dependendo da rede de alimentação.
Esquematicamente, a ligação estrela-triângulo num motor para uma rede de 380V é feita da
maneira indicada na figura 2.7.2, notando-se que a tensão por fase durante a partida é
reduzida para 220V. (ver anexo 2).
2.8.3.2Desvantagens
a) A chave só pode ser aplicada a motores cujos seis bornes ou terminais sejam acessíveis.
d) Caso o motor não atinja pelo menos 90% de sua velocidade nominal, o pico de corrente
na comutação de estrela para triângulo será quase como se fosse uma partida directa, o que
se torna prejudicial aos contactos dos contactores e não traz nenhuma vantagem para a rede
eléctrica.
A chave compensadora pode ser usada para a partida de motores sob carga. Ela reduz a
corrente de partida, evitando uma sobrecarga no circuito, deixando, porém, o motor com um
conjugado suficiente para a partida e aceleração. A tensão na chave compensadora é
reduzida através de autotransformador que possui normalmente taps de 50, 65 e 80% da
tensão nominal. Para os motores que partirem com uma tensão menor que a tensão nominal,
a corrente e o conjugado de partida devem ser multiplicados pelos factores K1 (factor de
multiplicação da corrente) e K2 (factor de multiplicação do conjugado) obtidos no gráfico
da figura 2.7.3.
25
Figura 2.8.3 - Factores de redução K1 e K2 em função das relações de tensão do motor e da
rede Um /Un.
b) É possível a variação do tap de 65 para 80% ou até para 90% da tensão da rede, a fim de
que o motor possa partir satisfatoriamente.
2.8.3.2.Desvantagens
Para partida em série-paralelo é necessário que o motor seja relegável para duas tensões, a
menor delas iguais à da rede e a outra duas vezes maior. Este tipo de ligação exige nove
26
terminais no motor e a tensão nominal mais comum é 220/440V, ou seja: durante a partida o
motor é ligado na configuração série até atingir sua rotação nominal e, então, faz-se a
comutação para a configuração paralelo.
2.9.Algoritmo de cálculo.
Conhecido o valor do caudal Q e da altura manométrica a que deve ser bombeado o fluido
pode-se determinar o valor da potência de accionamento da bomba centrífuga. A fórmula a
aplicar é:
Em que:
( )
27
Em que:
Em que:
Em que:
A corrente máxima admissível IZ, está associada ao valor da secção dos cabos que resulta
da verificação das condições de aquecimento, modo de montagem, etc.
𝐼𝑍 = 𝛾. 𝛽.𝐼 𝑎𝑥 ( . 2.9)
Em que:
𝛃 = =
Pequeno afastamento/encostado
Tabela Nr
29
Conhecido o valor de Ific entra-se com o seu valor como sendo Imax nas tabelas I=f(S) de
correntes de cabos e determina-se a secção nominal tendo em conta os seguintes
parâmetros:
O valor de Ific é encaixado na coluna certa entre dois valores de Imax: Imax(1) > Ific > Imax(2) e
escolhe-se a secção nominal correspondente a Imax(1) .
𝑆𝑁 =
Uo/U– tabela n
Ar livre/enterrado
N o de condutores: 1, 2, 3 3 e 4
Cobre/alumínio
Imax ≥ Ific
- Sobrecargas
- Curto-circuitos
- Sobretensões
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Nos sistemas de protecção a utilizar com um sistema de accionamento electromecânico
accionado por motor de indução trifásico têm de ser adoptadas disposições destinadas a
garantir a protecção das pessoas contra os contactos directos com partes activas (metálicas)
dos elementos do sistema de accionamento electromecânico. Mas, também podem existir
contactos com partes do sistema que não devendo estar em tensão, por acidente, se
encontram em contacto com qualquer parte activa, trata-se de contactos indirectos, que se
evitam procurando que o valor da tensão de contacto entre qualquer parte metálica (não
activa) e a terra seja inferior a 25 V [RSIUEE: 598.b].
- Os cartuchos aM são em geral para o mesmo motor, do calibre mais reduzido que os gl. Esta
particularidade permite ganhos apreciáveis no custo dos cartuchos e seus suportes.
- Para o mesmo motor, o cartucho aM assegura uma melhor limitação da corrente e da fadiga
térmica.
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Obtém-se uma boa protecção contra as sobrecargas com a aplicação de relés térmicos. A
corrente de regulação dos elementos térmicos é igual à corrente absorvida no regime normal
do motor, quando este está alimentado à tensão e à frequência nominal.
Para além das protecções da instalação eléctrica, existem protecções capazes de assegurar
que o motor não interfira, desagradavelmente, com o meio ambiente circundante. Para que a
relação entre o motor de indução trifásico e o meio ambiente seja “amigável” utilizam-se
carcaças que evitam a penetração de corpos estranhos no interior do motor, e que impedem
a propagação ao exterior de uma avaria ocorrida no interior do motor.
A protecção contra falta ou abaixamento acentuado da tensão da rede pode ser feita, no caso
de comando automáticos, pelo próprio contactor, o qual, ao faltar tensão desliga
automaticamente o circuito, só voltando a ligar por actuação manual do operador.
2.10.1.Escolha do contactor.
Ia=6Is;
ta ;
Ia=2Is;
ta ;
𝐼 𝐼𝑁 𝐼
Indicar a localização dos reles térmicos (ou na linha que alimenta o motor ou em cada fase
do motor) e consoante a localização escolhida seleccionar o rele aconselhado. Ver anexo 6
Se no caso do arranque for estela-triangulo o rele escolhido deve ser tal qu seja ligado em
série com os enrolamentos e seja regulado para uma corrente de regulação igual à:
𝐼𝑁
𝐼
Em que:
Para um motor de indução trifásico accionar uma carga mecânica tem de ser instalado no
local. Esta instalação tem de obedecer a certos critérios, e tem de atender a aspectos
importantes do funcionamento do motor, para que o accionamento possa ser feito nas
condições pretendidas. Devido ao seu princípio de funcionamento, ao desenvolvimento do
binário motor na parte rotórica da máquina corresponde, pelas Leis da Mecânica, o
desenvolvimento de um binário igual e com o sentido contrário na parte estatórica da
máquina. É assim comunicado à base de sustentação um esforço mecânico que esta deve
estar dimensionada para suportar. Como base de apoio de um motor de indução trifásico, e
eventualmente da sua carga mecânica é utilizado um maciço de betão, capaz de aguentar o
peso das máquinas e a solicitações mecânicas transmitidas pelos pernos de fixação.
33
Figura2.11.1.- Colocação Do Motor Num Maciço.
O betão utilizado deverá ter uma boa capacidade de absorção de vibrações. Para amortecer
as vibrações provocadas com o funcionamento do motor, também se utilizam,
amortecedores de mola, ou de borracha, nas patas do motor eléctrico.
O motor eléctrico, e a sua carga mecânica podem ser montados sobre carris tensores,
essencialmente, se tiverem uma transmissão de movimento por correia . Estes carris
tensores, também são úteis para resolver um problema importante na instalação de um
motor de indução trifásico: o problema do alinhamento.
Quando se torna necessário fixar o motor de indução trifásico à máquina accionada pode
utilizar-se um motor de indução trifásico com flange, de furos lisos ou de furos roscados,
sendo o motor eléctrico fixado com parafusos de fixação.
Na ligação dos veios das diferentes máquinas, motor e carga mecânica, utiliza-se uma união,
que é um conjunto de duas peças aptas a fazerem a ligação entre os dois veios. A união pode
ser rígida ou flexível, existindo diversos tipos de uniões flexíveis.
a) b)
2.12.Manutenção
Uma das vantagens da aplicação do motor de indução trifásico é o seu carácter robusto, que
exige uma pequena manutenção, mesmo com condições ambientais adversas. Os motores
para potências mais elevadas, o que o fabricante caracteriza pela altura de eixo H, têm
necessidade de ser lubrificados, mas os outros motores não têm previsto qualquer operação
de lubrificação dos rolamentos.
36
.
III
PARTE ESPECIFICA
III.PARTE ESPECÍFICA
3.1.Dados Iniciais
3.1.1.Dados descritivos
3 Rendimento Ƞ 70 %
36
3.3.Projecto de Redimensionamento do Motor Eléctrico Para Accionamento de uma
Bomba de Lubrificação De Óleo
3.3.2.Generalidades
3.3.2.1.Finalidade
Sendo uma empresa de transporte de combustíveis por meio de tubos, os motores devem
estar lubrificados de modo a que o seu rotor não fique preso ou rijo quando estiver a
accionar a bomba, dai que foi necessário dimensionar uma bomba para a lubrificação dos
motores, e para assegurar o contínuo funcionamento dos motores.
3.3.2.Localização
3.3.3.Classificação do local
3.3.1.Quanto ao ambiente
De acordo com o artigo 359º de RSIUEE os locais de instalações industriais deverão ser
classificados conforme as suas características as suas condições ambientes de modo a que a
aparelhagem quadro e equipamento diverso e as canalizações a instalar sejam de material
adequado. Por sua vez temos:
3.3.3.2.Quanto a utilização
- Locais industriais;
3.3.4.Características da alimentação
- Número de fases: 3;
37
- Terra ligado a massa;
- Frequência 50 Hz.
3.3.5.Normas de segurança
- Circuitos de comando;
- Circuitos de força.
3.3.6.1.Circuitos de comando
Todos os circuitos de comando deverão ser realizados em condutor do tipo VAV de secção
2.5 mm2.
3.3.6.2.Circuitos de força
Todos os circuitos de força deverão ser realizados por condutores do tipo VAV de secção
igual a 2.5mm2.
Pmece= =6.2kW
38
3.3.7.3.Cálculo da corrente nominal do motor
In=
Pel=
In= =
A secção é verificada por consulta da tabela (anexo), conhecido o valor da corrente nominal
do motor e o comprimento do cabo que é de 20m, o cálculo será:
Su=
Su= = mm2
A secção é verificada por consulta à tabela, conhecido o valor de 𝐈𝐟𝐢 entrando com o seu
valor como sendo 𝒂𝒙 nas tabelas I= f (S).
39
Os valores de 𝛃 , 𝛄 e são determinados com recurso às respectivas tabelas entrando com os
seguintes parâmetros que a seguir se discrimina (ANEXO I tabela 7):
𝛃 =0.80 𝛄 = 0.82
Multicondutores Ate 4.8/7.2kV
Enterrado Temperatura ambiente 35º
Nr de cabos: 3 Tabela No 8
Pequeno afastamento (anexo-I,folha 9-
Tabela Nr 8 (anexo-I,folha 7-8) 10)
𝐼𝑆
𝐼
𝛾 𝛽
Conhecido o valor de Ific entra-se com o seu valor como sendo Imax nas tabelas I= f (S) de
correntes de cabos e determina-se a secção nominal tendo em conta os seguintes
parâmetros:
SN = 2.5 mm2
4,8/7,7.2 KV – tabela nO 7 (anexo-I,
folha 6-7)
Enterrado
No de condutores: 3 e 4
Alma condutora: cobre
𝒂𝒙 ≥ Ifi → 35 A ≥ 24.39 A
Este valor é calculado através da potência em jogo tendo em conta os factores de correcção
relativos às condições de instalação do cabo.
𝐼 𝛾 𝛽 𝐼 𝑎𝑥
40
3.3.8.Protecção do Motor
Considerando que um motor ter tem uma potência de 7.75kW, segundo o RSIUEE, obriga
no arto. 431, o arranque deve ser Estrela-Triângulo.
𝐼𝑁
𝐼
3.3.8.2.Dimensionamento do fusível
Ia = 2 𝐼
ta=
𝐼 𝐼𝑁 𝐼
3.3.8.2.2.Escolha do Fusível aM
Consultando as curvas da tabela4 ANEXO I, folhas 2,3,4, atendendo ao arto 591 do RSIUEE
e ao ponto de arranque do motor o fusível aM16 (IN= 16A) e o indicado para proteger o
motor 𝐼 𝐼𝑁 𝐼 . Coloca-se um fusivel por fase. n
3.3.9.Segurança
A protecção contra contactos directos, ficara assegurada desde que sejam observadas as
recomendações constantes desta memoria descritiva e justificativa, e pela utilização de
equipamentos eléctricos segundo as prescrições do RSIUEE nomeadamente no que respeita
ao isolamento e/ou afastamento das partes activas de anteparos.
O motor deve ser fixado numa base metálica, por meio de 4 parafusos.
No acoplamento motor- carga, deve ser usado união flexível ver ANEXO II- (Folha 2)
figura 3.
3.3.10.2.Montagem do cabo
3.3.11.1.Condutores do tipo V
O condutor do tipo V para tensões de 0.8/1.2kV constituído por condutor rígido de cobre
macio isolado e protegido por uma bainha de PVC. São fabricados nas secções
compreendidas entre 1.5 a 500 mm2, apresentando o condutor sólido nas secções de 1,5 a
2.5 mm2 3 multifilares nas secções superiores indicando a sua designação pela mesma
ordem, semelhante ao do tipo V fabrico Efapel/ Portugal.
3.3.11.2.1.Condições gerais:
3.3.11.2.1.1.Contactor
O contactor para tensões de 220V/ 50Hz e 16 A, contactos auxiliares 1NO+1NC cor azul,
para montagem em calha todo tipo DIN do tipo AC-3, referencia 3RT2018, tipo de conexao
(por molas) 3RV231-4BC20 do fabrico SIEMENS.
3.3.11.2.1.2.Relé Térmico
O rele térmico devera ser tal que tenha uma faixa de regulação de 9 a 12.5A, para a conexão
directa ao contactor com classe de 10 de disparo, rearme automático ou manual, contacto
auxiliares 1NO +1NC, dimensões 45 mm3 (L), cor azul, tipo (conexão por mola) 3RU2116-
1KC0, do fabrico SIEMENS.
42
3.3.11.2.1.1.3.Relé Temporizado
O rele temporizado será retardado a conexão, 220V/50Hz, para montagem em calha DIN
com faixa de tempo 0,1s-30s. do tipo do fabrico SIEMENS.
3.3.11.2.1.1.4.Fusível
O fusível será do tipo Cilíndrico da classe de utilização aM, para correntes de 16A,
capacidade de interrupção 20 kA, para tensões até 400V, do tipo 3NW8 005-1, do fabrico
SIEMENS.
A base será para montagem em calha DIN com dimensões mm2, com 3 polos, IP
20, para tensões até 690V, do tipo 3NW7 033, do fabrico SIEMENS.
3.3.11.3.Circuitos de Força
3.3.11.3.1.Motor eléctrico
43
2.2 Motor eléctrico Uni 1
3.4.Orçamento
Unit Total
Capitulo- I Circuitos de - - - -
Comando e Protecção
44
2.3 Subtotal I 37,805.00 Mt
3.4.2.Orçamento da Mão-de-obra
04 Subtotal II 27.000,00 Mt
3.4.3.Custo total
45
3.5.Conclusões e recomendações
3.5.1.Conclusões
Existem, desta forma, muitas possibilidades de aplicação de um motor eléctrico. Por isso, o
dimensionamento para a sua aplicação constituem um assunto complexo, que envolve a
análise de diversos parâmetros: rede eléctrica disponível para alimentação do motor,
características de funcionamento do motor eléctrico, ligação do motor eléctrico à carga
mecânica, necessidades e características da carga mecânica, controlo do motor eléctrico,
exploração económica do sistema de accionamento.
O accionamento da bomba será feito por um motor eléctrico de 7,75 kW alimentado por
uma tensão de 220/380V/ 50Hz, por um cabo mm2 para circuitos de
força e + mm2 para circuitos de iluminação.
3.5.2.Recomendações
3.5.2.1.De instalação
3.5.2.2.De Manutenção
46
3.6. Bibliografia
4. CLAITON, Moro Fanchi. Accionamentos Eléctricos. Editora Érica, são Paulo, 2008.
47
ANEXOS
Índices dos Anexos
I
ANEXO I – TABELAS
Anexos I-Tabelas
Características Azolla ZS
Típicas
Métodos Unidades
10 22 32 46 68 100 150
Densidade ASTM Kg/m3 846 866 875 880 884 888 892
D 4052
Viscosidade ASTM mm2/s 2,6 4,4 5,4 6,8 8,7 11, 14,5
cinética D 445 2
a100oC
o
Ponti de ASTM C 170 221 227 232 242 254 268
fulgor, VAC D 92
o
Ponto de AZTM C -33 -42 -27 -27 -21 -18 -18
fluidez D 2500
II
ANEXO I - (folha 2) Categoria de emprego dos contactores em AC
Emprego
III
Anexo I- (folha 2-3-4) Características dos Corta-Circuitos Fusível (Manual de protecção
automática)
2 3 4
4 6 8
6 9 13
8 12 16
10 15 19
12 17 21
15 21 26
16 22 28
20 28 35
25 35 44
30 39 48
32 41 51
40 52 64
50 65 80
60 78 96
63 82 101
IV
80 104 128
V
Tabela 4- fonte SIEMENS
VI
H Fibra de Vidro, 180 °C
Amianto, Mica
Aglomerada Resinas Silicones Seleccionadas.
25 16
35 16
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 05
VII
240 120
300 150
400 185
500 240
630 300
800 400
1000 500
VIII
COBRE
IX
Anexo I – (folha : Factor de correcção para temperaturas ambientes diferentes de
TABELA
Factor de correcção para temperaturas ambientes diferentes
de 𝛄
TEMPERATURA AMBIENTE
Tensão nominal
até 1.05
Multiplicar os valores das tabelas
por 2 e 3 inclusive
Tensão nominal
X
ANEXO II- PEÇAS DESENHADAS
ANEXO II- (folha 1) Circuito de comando do motor para arranque Estrela- Triângulo
a) b)
Figura 3- Montagem do Motor, a) Vista frontal; b) Vista lateral esquerda. Fonte pessoal
XII