Componentes
com Multímetro
Analógico
Teste de Capacitor Comum com Multímetro Analógico
Em X10K, medir nos dois sentidos. No máximo o ponteiro dará um pequeno pulso se o capacitor
tiver valor médio. Se tiver valor baixo o ponteiro não moverá. O melhor método de testar capacitor
é medi-lo com o capacímetro ou trocá-lo. Abaixo vemos como deve ser feito o teste nestes
capacitores usando o ohmímetro.
Este teste é válido para qualquer tipo de capacitor não polarizado (cerâmicos, "styroflex", poliéster,
papel, óleo, etc). Apenas os capacitores com valores acima de 4,7 nF darão um pulso perceptível no
ponteiro do multímetro.
Teste de Capacitor Eletrolítico com Multímetro Analógico
Começar com a menor escala (X1) e medir nos dois sentidos. Aumente a escala até achar uma que o
ponteiro deflexiona e volta. Quanto maior o capacitor, menor é a escala necessária. Este teste é
apenas da carga e descarga do capacitor. Veja abaixo:
Esse teste apenas revela os casos em que o diac está em curto. Se estiver bom, não podemos ter
certeza disso, pois será preciso usar o circuito de teste.
Procedimento
a)Coloque o multímetro numa escala baixa de resistências (ohms x1 ou ohms x10 se for analógico
ou 200/2000 ohms se for digital). Para os tipos analógicos, zere-o antes de usar. No caso do
provador de continuidade, basta colocá-lo em condições de funcionar.
b)Retire o DIAC do circuito e faça a medida das resistências no sentido direto e no sentido inverso.
Para realizar o teste de diodos com um multímetro devemos utilizar na escala de resistência, usa-se
a escala Rx10 ou Rx1. Um diodo retificador ou de sinal (rápido) deve apresentar uma baixa
resistência quando polarizado diretamente (cabo negativo no cátodo, polo positivo no ânodo) e
resistências quase infinitas na direção de polarização reversa. Um diodo ruim vai mostrar quase
zero ohms (curto) ou abrir em ambas as direções.
Multímetros analógico tem a polaridade de suas pontas de prova nas cores invertidas sendo o fio
vermelho negativo em relação ao preto. Correntes de fuga pequenas em diodo na polarização
reversa, passam despercebidas. Para garantir que o diodo está bom, você deve fazer uma medição a
mais: usando a escala de alta resistência (2 Mohm ou superior). Um diodo de Si bom normalmente
apresentará resistência infinita. Quando estiver em dúvida, tente comparar a leitura com medições
feitas em um diodo novo do mesmo tipo.
Teste de Diodo Zener com Multímetro Analógico
Trata-se da prova mais simples em que apenas verificamos o estado da junção. Ela apenas revela se
o componente está aberto ou em curto. Nada podemos saber sobre sua tensão zener, dissipação ou
outras características importantes.
Observamos também que ela só deve ser realizada com um provador de continuidade que tenha
uma alimentação interna menor do que a tensão zener do diodo provado. Por exemplo, um provador
de continuidade que aplique 6 V no componente em prova não serve para testar um diodo zener de
3,3 V.
a) Coloque o multímetro numa escala intermediária de resistências X10 ou X100, zere-o se for
analógico. Se usar o provador de continuidade, coloque-o em condições de funcionamento.
b) Retire o diodo zener em teste do circuito (se esse for o caso) ou levante
um dos seus terminais.
Obs.: Certifique-se de que o diodo zener pode suportar a corrente aplicada pelo provador de
continuidade, principalmente se for tipo de dissipação muito baixa.
Interpretação da Prova
Exatamente como no caso de um diodo comum, deve ser lida uma baixa resistência ou continuidade
quando na polarização direta. Na polarização inversa deve ser lida uma alta resistência.
Diodos com baixa resistência ou continuidade nas duas provas estão em curto. Diodos com alta
resistência nas duas prova estão abertos. Uma resistência inversa entre 20 k ohms e 200 k ohms
indica um diodo com fugas.
Observação:
Com o circuito ligado é possível medir a tensão zener nos terminais do diodo. Se ela for muito
baixa ou acima do esperado, é sinal que o diodo se encontra com problemas.
Trata-se de uma prova “no circuito”, que deve ser feita com um multímetro na escala de tensões DC
o qual deve ter uma elevada resistência de entrada (5 000 ohms/volts para maior confiabilidade).
Como Testar Fototransistores com Multímetro Analógico
O que testar
O teste mais simples consiste em se verificar a continuidade das junções, exatamente como num
transistor comum. Num teste mais completo, podemos observar sua sensibilidade à luz e até
levantar sua curva característica, e uma fonte de sinais ópticos. Para os fototransistores Darlington,
testamos da mesma forma que transistores bipolares Darlington.
O teste com o multímetro ou provador de continuidade pode ser dividido em duas partes: teste de
junções e teste de sensibilidade. O teste de junções é feito exatamente como no caso de um
transistor comum.
Já, o teste de sensibilidade é feito da forma que descrevemos a seguir. Para Este, se for usado
provador de continuidade deve ser do tipo que tem a indicação variando com a resistência. Os
indicadores sonoros (em que a frequência depende da resistência), são os mais indicados.
Procedimento
a) Ajuste o multímetro para uma escala alta de resistências (Ω x 1k ou Ω x10k se for analógico, se
for digital coloque na escala 20 000 Ω ou 200 000 Ω). Para o provador de continuidade, coloque-o
em condições de uso.
b) Ligue o multímetro entre o coletor e o emissor do fototransistor (muitos deles já vem sem o
terminal de base, o que facilita a identificação dos demais).
c) Ilumine e faça sombre sobre o fototransistor observando o que acontece com a indicação de
continuidade ou de resistência.
Observe que na maioria dos casos, o terminal de base é eliminado, de modo que o foto-transistor
tem apenas um terminal de emissor e coletor. Esses terminais são intercambiáveis na maioria das
aplicações, pois como temos duas junções em oposição e trabalha-se com a corrente de fuga, tanto
faz o modo como o componente seja ligado.
Interpretação da Prova
O multímetro já indica uma baixa resistência assim como o provador de continuidade e nada
acontece quando o iluminamos. Inverta o componente e repita o teste. Se o mesmo acontecer, o
componente está em curto.
A resistência indicada ou continuidade variam com a luz. Nesse caso, o componente se encontra em
bom estado.
Teste de Fusíveis e Chaves com Multímetro Analógico
Estes dois componentes devem ser testados em X1 e o ponteiro deve ir até o zero. No caso da
chave, esta deve estar ligada. Se o ponteiro não deflexionar, o componente está com defeito. No
caso da chave, aberta, no caso do fusível, queimado. Veja abaixo:
Teste de Indutores com Multímetro Analógico
Em X1, medir os terminais da bobina e o ponteiro deve mexer. Se não mexer, a bobina está aberta
(interrompida).
Veja abaixo o estado das bobinas testadas:
Teste de LDR com Multímetro Analógico
LDR (resistência dependente da luz) pode ser facilmente avaliada, usando um multímetro
analógico. Nós todos sabemos que a resistência de um LDR varia de acordo com a luz
que incide sobre ele. Na luz brilhante, a resistência LDR será de cerca de 500Ohms e na
escuridão a resistência vai ser em torno de 200K. Para um bom diagnostico precisamos
medir o LDR em presença e na ausência de luz
Teste 1
Mantenha o multímetro no modo Ohms. O LDR deve ser submetido a uma fonte de luz
brilhante (luz do dia é suficiente). Ligue o LDR aos terminais multímetro conforme
mostrado na figura. Agora o multímetro irá mostrar uma leitura de baixa resistência em
torno de 500 Ohms.
Teste 2
Mantenha o multímetro no modo Ohms. O LDR deve ser submetido a escuridão cobrindo-
o com um papel opaco. Ligue o LDR aos terminais multímetro conforme mostrado na
figura. Agora o multímetro irá mostrar uma alta resistência em torno de 200K.
Teste de Outros Componentes com Multímetro Analógico
O multímetro também pode ser usado para testar outros tipos de componentes, tais como LEDs,
bobinas de rádio, fios, etc. Abaixo vemos alguns destes testes:
Teste de Ponte Retificadora com Multímetro Analógico
O teste básico é o mesmo de diodos independentes mas feitos de modo a se comprovar o estado de
todos os diodos internos.
a)Colocar o multímetro numa escala intermediária de resistências (X10 ou X100 se for analógico e
2 000 ou 20 000 ohms, se for digital). devemos zerá-lo se for analógico. se for usado o provador de
continuidade, prepará-lo para uso.
b)Desligar ou retirar a ponte do circuito em que ela se encontra, se esse for o caso.
c)Testar os diodos internos um a um verificando a condução no sentido direto e inverso.
Na polarização direta deve ser lida uma baixa resistência ou continuidade e na polarização inversa,
deve ser lida uma alta resistência (infinito) ou circuito aberto. Duas resistências baixas ou
continuidade, indicam diodos em curto e duas resistências altas, ou circuito aberto, indicam diodos
abertos.
Teste de Potenciômetro com Multímetro Analógico
Use uma escala adequada ao valor indicado no corpo da peça, assim como nos resistores
(X1 a X10K). Zere o multímetro e meça inicialmente os dois terminais da ponta do potenciômetro.
Deve indicar o valor da peça. Se o ponteiro não mexer, a peça está aberta. A seguir, meça cada ponta
com o terminal e gire o eixo devagar. A variação da resistência deve ser uniforme. Se o ponteiro der
saltos bruscos, a peça está suja ou com a pista de grafite gasta. Abaixo vemos o teste deste
componente:
Observação - Em caso de sujeira num potenciômetro, basta limpá-lo com um spray lubrificante
(WD40).
Teste de Resistor com Multímetro Analógico
Usar uma escala adequada ao valor da peça, zerar o multímetro e medir. A leitura deve estar
próxima ao valor indicado no corpo dele. Abaixo temos duas regras para escolher a escala:
Um SCR pode ser comparado a um diodo comum controlado pela entrada "gate". Sem sinal no gate,
ele não conduz. Com uma tensão adequada no gate, ele é disparado e passa a conduzir em uma
unica direção como um diodo comum. O TRIAC opera de forma similar, mas a condução é
bidirecional. Tanto o SCR quanto o TRIAC, uma vez disparado, a condução se mantém enquanto
houver corrente circulando, independente do sinal no gate.
O teste deve começar pela medição da resistência, que deve ser alta nos dois sentidos. Para
verificar o disparo, mantendo as pontas conectadas ao dispositivo, provocar um breve curto entre o
lado de tensão positiva e o gate. Isso provoca o disparo do SCR ou TRIAC e ele passa a conduzir, o
que é observado pela baixa resistência indicada no instrumento. Estando o componente em boas
condições e continuando as pontas conectadas, o estado de condução deve permanecer mesmo após
a remoção do curto.
Teste de Termistores com Multímetro Analógico
Termistores são resistores que se ajustam às mudanças de temperatura . Eles são utilizados em
aplicações de semicondutores e circuitos . Se funcionar mal , o próprio circuito provavelmente vai
funcionar mal, também . Os termistores são projetados para serem sensíveis à temperatura ,
testando-os envolve a aplicação de calor. Coisas que você precisa ferro de solda multímetro ou
ohmímetro.
2 Ligar os terminais do multímetro sobre o termistor . Não importa qual vai para os terminais,
como a polaridade não é importante neste teste.
3 Aqueça o ferro de solda. Aqueça o termistor , movendo a ponta do ferro de solda aquecido a ele.
4 Observe a leitura do multímetro como você está aplicando este calor . A funcionando
corretamente positivo coeficiente de temperatura termistor vai mostrar um aumento suave e
constante na leitura resistência multímetro. A funcionando corretamente negativo coeficiente de
temperatura termistor vai mostrar uma diminuição suave e constante na leitura resistência
multímetro.
5 Procure sinais de um termistor com defeito. A leitura constante que não muda, uma leitura de zero
ou uma leitura do infinito são todas as indicações de que o termistor precisa ser replaced. The
mudança na leitura não será suave ou não haverá qualquer alteração .
Teste de Transformadores com Multímetro Analógico
Na escala de X1 ou X10, medir os terminais aos pares ou aos grupos. Nos transformadores usados
nos rádios, o primário tem muito maior resistência que o secundário. Abaixo vemos o teste:
Se o ponteiro não deflexionar no primário ou no secundário, o transformador está queimado. Veja
abaixo:
Teste de Transístor Bipolar com Multímetro Analógico
Usar X1, e procurar um terminal que conduz igual com os outros dois. Este é a base. Verificar com
qual das pontas na base o ponteiro deflexiona. Se for com a ponta preta, o transistor é NPN. Se for
com a vermelha na base, o transistor é PNP. Abaixo vemos como é feito o teste:
Importante: O ponteiro só deve mexer com uma das pontas na base. Se mexer com as duas pontas
na base, o transistor está em curto. Se não mexer com nenhuma, o transistor está aberto.
Em X10K, coloque a ponta “invertida” na base e a outra ponta em cada terminal restante. Aquele
terminal que o ponteiro mexer é o emissor. Se o ponteiro mexer nos dois terminais, o transistor está
com fuga ou curto. Abaixo temos o teste:
Teste de Transistor de Unijunção com Multímetro Analógico
A medição entre base 1 e base 2 deve apresentar a mesma resistência alta, independente da
polaridade.
Na polarização direta, a resistência entre emissor e base 1 deve ser menor e aproximadamente igual
à resistência entre emissor e base 2.
Na polarização inversa, os valores devem ser altos e, de forma similar, aproximadamente iguais.
Teste de Transistor de JFET com Multímetro Analógico
FET significa transistor de junção de efeito de campo (do inglês "junction field-effect transistor").
Existem dois tipos, canal N e canal P, cujos símbolos e circuitos equivalentes para medição simples
são dados na Figura 01 deste tópico.
Para ambos os tipos, a resistência entre dreno e fonte deve ser aproximadamente a mesma nos dois
sentidos. Valores práticos costumam estar na faixa de 100 a 10000 ohms.
Pela figura pode-se concluir que as resistências entre porta e dreno e entre porta e fonte irão
depender da polaridade das pontas do instrumento e do tipo (N ou P). Para um mesmo tipo, cada
resultado deve ser alto em um sentido e baixo em outro, similar ao de um diodo.
Teste de Transistor Mosfet com Multímetro Analógico
Podemos testar transístores deste tipo usando a escala de X10K fora do circuito.
Porém vamos dividir o teste em dois grupos: canal N e canal P
a - Deixe a ponta vermelha fixa no dreno (D) e coloque a preta no gate (G) o
ponteiro não pode mexer e no source (S) o ponteiro deve ir ao zero. Se o ponteiro
mexer com a preta no G, o mosfet está em curto. Se o ponteiro não for ao zero com
a preta no S, o mosfet está aberto.
Notas:
1. O valor que medimos anteriormente é a “frio”, isto é, com a lâmpada apagada. Se estiver acesa
será muito maior. Lembre-se que a resistência varia com a temperatura, através do coeficiente de
temperatura do material (um dia destes posto a teoria subjacente), e quando acesa o filamento da
mesma atinge mais de um milhar de graus centígrados.
Fisicamente, o filamento está contraído a baixas temperaturas (apagada) e expande a altas
temperaturas.
2. Se quisermos saber, entre duas lâmpadas, qual a que é de maior potência, basta fazer o teste
acima descrito às duas. A que apresentar menor resistência é a de maior potência.