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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9

Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE


NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

TÍTULO: A GINÁSTICA FORMATIVA COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA


MELHORIA DA APTIDÃO MOTORA DOS ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL

Autor Simone Denardin Martins

Disciplina/Área Educação Física

Escola de Implementação Colégio Estadual José de Alencar


Projeto e sua localização EFMN
Rua Francisco de Paula
Município da escola Braganey

Núcleo Regional de Educação Cascavel

Professora Orientadora Eneida M. T. Conte

Instituição de Ensino Superior UNIOESTE

Resumo O movimento está presente em toda


nossa existência. Percebe-se, hoje em
dia, que nossas crianças não se
movimentam como deveriam, quase não
brincam, e quando o fazem, fazem em
locais restritos, sem a oportunidade de
explorar o que está em sua volta,
crianças que possuem dificuldades
motoras, possivelmente tem também
dificuldades cognitivas, e não
desenvolvem como deveriam. Diante
desse contexto e da realidade escolar, na
qual será desenvolvida essa
implementação, será realizado um pré e
um pós teste do PROESP BRASIL para
verificar como está o nível de aptidão
motora realizando atividades que visem a
melhoria dessa aptidão para o
desenvolvimento pleno do aluno. O
conteúdo estruturante escolhido para
este material é a ginástica formativa,
através do desenvolvimento de exercícios
de força, velocidade, agilidade,
flexibilidade e resistência aeróbica.
Palavras-chave Ginástica Formativa, Aptidão Motora,
Educação Física
Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo Alunos do 6º ano do ensino


fundamental
1 APRESENTAÇÃO

O movimento é imprescindível para pleno desenvolvimento do ser


humano, para tanto, o desenvolvimento motor é responsável por fazer com que
o homem se comunique com o mundo que o cerca.
O desenvolvimento motor é o processo que nos acompanhará ao longo
de nossa vida, desde o nascimento até a morte. Torna-se necessário então, o
entendimento da sua importância para o ser humano, desde a infância até a
velhice.
Nos dias de hoje, as práticas motoras, muito comuns quando éramos
crianças, estão um pouco esquecidas, devido a uma série de fatores como: o
desenvolvimento da tecnologia, a violência, entre outros, fazem com que
nossas crianças não se desenvolvam com o deveriam, ou simplesmente,
querem só jogar bola, esquecendo-se da gama enorme de conteúdos que
possui a educação física e que são importantíssimos para o pleno
desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e social do ser humano.
Cabe ao professor oportunizar a vivência motora à criança, pois quanto
mais experiências motoras tiverem, maior será seu desempenho nas atividades
que necessitam das tarefas motoras.
Percebe-se hoje, em nossas crianças, uma falta de atividade ou
habilidade motora, devido a uma séria de fatores já mencionados, portanto,
diante do que foi exposto, pergunta-se:
Será que as práticas corporais relacionadas à ginástica formativa
colaboram para o desenvolvimento da aptidão física motora dos alunos? Essa
é a base da problematização, a qual nos propomos a desenvolver nas aulas de
educação física, tentando assim minimizar essa difícil realidade.
Essa intervenção pedagógica está voltada à realidade escolar no que diz
respeito à defasagem na aptidão motora e o que pode-se fazer para melhorar
essa defasagem, ainda incutir nos alunos o gosto pelas aulas práticas, nos
diferentes conteúdos propostos pela educação física.
Portanto, o objetivo principal será o de verificar aptidão motora dos
alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, antes e após a aplicação de uma
proposta de ginástica formativa.
Inicialmente será realizado o teste de aptidão física motora do PROESP-
BRASIL, procurando verificar a real situação a qual os alunos se encontram,
para, a partir daí, oportunizar condições para que se desenvolvam e participem
de diversas práticas corporais procurando sanar essas dificuldades e
conhecendo variadas possibilidades de atividades que melhoram o
desenvolvimento da aptidão física motora e posteriormente o pós-teste para
identificar os possíveis avanços no tema abordado.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 O DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES E HABILIDADES


MOTORAS

Por um grande período de tempo, o desenvolvimento motor foi


associado ao desenvolvimento humano, onde não necessitava de preocupação
específica, era considerado um processo natural e progressivo, sem
necessidade de se aprofundar na importância do estudo sobre o
desenvolvimento motor.
Gallahue & Ozmun (2003, p. 03) definem o desenvolvimento motor como
“a contínua alteração no comportamento ao longo do ciclo da vida, realizado
pela interação entre as necessidades da tarefa, a biologia do indivíduo e as
condições do ambiente.”
Após estudos realizados, Payne & Isaacs (2007, p. 02) definiram o
desenvolvimento motor como campo de “estudo das mudanças que ocorrem no
comportamento motor humano durante as várias fases da vida, os processos
que servem de base para essas mudanças e os fatores que os afetam.”
Existe uma certa relação entre desenvolvimento e crescimento, porém,
não se pode confundir, pois o crescimento físico é considerado o aumento do
tamanho do corpo do indivíduo e o desenvolvimento é um processo
permanente de alteração, onde podemos observar:
... diferenças desenvolvimentistas no comportamento motor,
provocadas por fatores próprios do indivíduo (biologia), do ambiente
(experiência) e da tarefa em si (físicos / mecânicos). Podemos fazer
isso pela observação de alterações no processo (forma) e no produto
(desempenho). Assim, um meio primário pelo qual o processo de
desenvolvimento motor pode ser observado é o estudo das
alterações no comportamento motor no decorrer do ciclo da vida.
(GALLAHUE E OZMUN, 2003, p. 98)

A Fase dos Movimentos Especializados (dos 7 anos em diante) é a fase


de concretização do movimento, este torna-se uma ferramenta que se aplica a
muitas atividades motoras complexas presentes na vida diária, na recreação e
nos objetivos esportistas.
Nessa fase, o desenvolvimento da “força muscular, resistência muscular,
resistência cardiovascular, flexibilidade dos ligamentos e composição corporal
são os componentes de saúde relacionados à aptidão física.” (GALLAHUE &
DONNELLY, 2008, p. 84).
A aptidão física é definida “mais especificamente como um conjunto de
atributos relacionados à capacidade de executar atividade física em associação
a composição genética do indivíduo, bem como à manutenção de nutrição
adequada.” (GALLAHUE & DONNELLY, 2008, p. 83).
Para verificar o nível de aptidão física ou o estágio de desenvolvimento
que a criança ou adolescente se encontra, se faz necessária a aplicação de
testes. Para Rosa Neto (2002, p. 32) o exame motor “é o ponto de partida para
uma intervenção educacional.”
Os testes são parâmetros para a verificação, sabendo-se que “eles
podem variar de acordo com a idade, com a educação, com o exercício e com
o sexo.” (ROSA NETO, 2002, p. 28)
No presente estudo será utilizado o Manual do PROESP-BR (2012),
definido como um observatório permanente dos indicadores de crescimento e
desenvolvimento somatomotor e estudo nutricional de crianças e jovens
brasileiros entre 7 e 17 anos, com o objetivo de propor um sistema de medidas,
testes e avaliações que fossem compatíveis com a realidade de nossas
escolas e que, da mesma forma, considera-se a diversidade cultural da
população brasileira.
O teste compõe-se de testes de aptidão física relacionada ao
desempenho motor. As capacidades funcionais motoras se referem ao
desenvolvimento das qualidades da aptidão física tais como: força, velocidade,
agilidade, potência aeróbica.
Para Bregolato (2006, p. 69 e 70) as qualidades físicas que compreende
a ginástica são: coordenação, flexibilidade, força, velocidade, agilidade,
equilíbrio, resistência, ritmo, descontração. Porém as que daremos ênfase
neste estudo são:
a) Força: Habilidade de um músculo ou grupamento muscular de vencer
uma resistência, produzindo tensão na ação de empurrar, tracionar ou
elevar, a resistência a que se refere é quase sempre um peso, portanto
num trabalho de força empurra-se, eleva-se ou traciona-se um peso
(aparelhos de musculação, o próprio corpo, etc.)
b) Velocidade: Qualidade particular do músculo e das coordenações
neuromusculares que permite uma sucessão rápida de gestos. A
velocidade pode determinar o grau de dificuldade de um movimento, ou
seja, a maioria dos exercícios se tornam mais difíceis se realizados com
maior velocidade.
c) Agilidade: Capacidade que se tem para mover o corpo no espaço o mais
rápido possível. Muitos estudiosos consideram a agilidade como
sinônimo de velocidade de troca de direção. Podemos dizer que a
agilidade é saber agir com velocidade, porque envolve a utilização do
espaço com eficiência e rapidez.
d) Resistência: Aeróbica: é uma qualidade que permite manter por muito
tempo esforços de intensidade média ou fraca.
e) Flexibilidade: é a qualidade física responsável pela execução voluntária
de um movimento de amplitude angular máxima por uma articulação ou
conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem risco de
provocar lesão. A flexibilidade envolve:
1- A mobilidade articular - movimento das articulações
2- A elasticidade muscular - alongamento dos músculos.

2.2 A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA

O movimento exerce inegável importância tanto na Educação Física


como de uma maneira geral na vida cotidiana dos seres humanos. A
preocupação com a prática regular de atividades físicas hoje em dia é
constante em todas as faixas etárias.
De acordo com Awad (2008) para a criança a seriedade da atividade
física está relacionada ao entretenimento, ao lúdico, ela alarga as suas
experiências e seu desenvolvimento, atendendo as suas necessidades
biológicas. Já o adolescente, utiliza a atividade física para administrar seus
impulsos físicos e sociais na tentativa de se inserir coletivamente num grupo de
identidade semelhante a sua e o adulto utiliza a atividade física para equilibrar
os desgastes diários do trabalho e deveres sociais, espirituais e físicos.
Com relação a essa importância da atividade física principalmente para
a criança de 1º grau,

Estamos tratando de um universo em que os atos motores são


indispensáveis, não só na relação com o mundo (nesse aspecto são
indispensáveis), mas também na compreensão dessas relações. Por
um lado, temos a atividade simbólica, isto é, as representações
mentais (a atividade mais solicitada pela escola); por outro, temos o
mundo concreto, real, com o qual se relaciona o sujeito. Ligando-os,
está a atividade corporal. Não se passa do mundo concreto à
representação mental senão por intermédio da ação corporal.
(FREIRE, 1994, p. 81).

Uma das boas maneiras para adquirir hábitos e atividades saudáveis


adequadas é praticando ou participando das aulas de Educação Física, as
quais não podem ser vistas apenas como um momento de lazer.
Para o Coletivo de Autores (1992, p. 87), a Educação Física deve
possibilitar aos alunos [...] a percepção da totalidade das suas atividades, uma
vez que lhe permite articular uma ação (o que ela faz), com o pensamento
sobre ela (o que pensa) e com o sentido que dela tem (o que sente).
E diante disso, é evidente a importância que as atividades físicas e/ou a
Educação Física exercem na vida cotidiana dos seres humanos. Sendo
desenvolvida de forma adequada, as pessoas terão mais condições de serem
saudáveis e preparados para a atuação social consciente no meio em que vive.

2.3 A GINÁSTICA

O ano de 1800 é considerado a data em que a ginástica sofreu


profundas e importantes transformações, e ainda hoje, não alcançou formas
definitivas.
A denominação ginástica remonta a épocas anteriores ao século XIX.
Sua origem etiológica vem do grego gymnastiké – “ Arte ou ato de
exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade” e gimnós – nu,
despido” (Ferreira, 1986, p.850) - , trazendo consigo uma idéia de
associação entre exercício físico e a nudez (“exercitar o corpo nu”),
no sentido do despido, do simples, do livre, do limpo, do desprovido
ou destituído de maldade, do imparcial, do neutro, do puro. (AYOUB,
2003, p. 31).

Partindo desse contexto, segundo Bregolato (2006) surgiu no século XIX


o Movimento Ginástico Europeu, composto por Alemanha, Suécia, Dinamarca
e França. Este movimento era baseado nos princípios da cultura grega,
enaltecendo a saúde, a força e a beleza.
As qualidades físicas eram estudadas, porém:

Junto com as ideias de força, energia, resistência, velocidade,


destreza e vigor estava a formação do caráter. O desenvolvimento do
caráter – têmpera, moral e virtude – era associado à ginástica, e
deveria contribuir para o desenvolvimento da coragem, ousadia,
perseverança e às vezes a sabedoria e amor ao bem.
(BREGOLATO, 2006, p. 76).

Com o passar do tempo, a ginástica ganhou força no seu aspecto


utilitário, onde as atividades físicas eram uma utilidade para o indivíduo, em
benefício à pátria, e também às necessidades do trabalho. Após esse período,
a ginástica também teve seus objetivos voltados aos benefícios que a ginástica
proporcionava ao seu participante, voltada ao lazer, esta foi a Tendência
Naturalista ou Método Natural da ginástica.
Nesta mesma época, com o advento da ciência, a ginástica incorporou
as características da ciência:

Voltou-se à pesquisa, à medição, à classificação, à comparação a


partir da descoberta de leis e com caráter ordenativo, conhecimento
preciso, e por se justificar também na saúde, os estudos que
estruturaram a ginástica desenvolveram áreas médicas como a
anatomia, e fisiologia e fundamentou a ciência da mecânica do
movimento. (BREGOLATO, 2006, p. 78).

Hoje, a ginástica possui diferentes formas de representação. É


importante ressaltar que:

A ginástica compreende uma gama de possibilidades, desde a


ginástica imitativa de animais, as práticas corporais circenses, a
ginástica geral, até as esportivizadas: artística e rítmica. Contudo,
sem negar o aprendizado técnico, o professor deve possibilitar a
vivência e o aprendizado de outras formas de movimento. (DCE,
2008, p. 68)
Nesta unidade didática, se faz necessária à utilização da ginástica
formativa, “é aquela que auxilia o desenvolvimento corporal. Propõe
movimentos que desenvolvem a elasticidade, a velocidade, a resistência e a
coordenação” (TEIXEIRA,1997, p. 23).

3 PROPOSTA DE TRABALHO

Esta unidade didática será desenvolvida no Colégio Estadual José de


Alencar - EFMN, no período matutino em horário contrário, ou seja, no período
vespertino, onde o dia e o horário serão organizados conforme a
disponibilidade da escola. como parte integrante do programa de metas
estipuladas pelo PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional) da
Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná (SEED), está
destinada aos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental e tem por objetivo
analisar a aptidão física motora através das práticas motoras com o intuito de
melhorar a aptidão física motora dos alunos.
Para tanto faz-se necessário apresentar atividades que possam:
 Diagnosticar e identificar o as capacidades físicas dos alunos do 6º ano
do Ensino Fundamental.
 Proporcionar diferentes atividades para que os alunos percebam seu
corpo no espaço e sua capacidade de desenvolvimento da aptidão
motora dentro das variadas práticas corporais possíveis na Educação
Física.
 Para atingir os objetivos dessa Unidade Didática, ela será desenvolvida
e realizada num período aproximado de quatro meses perfazendo um
total de 32 horas, tendo início em fevereiro de 2014. A mesma será
desenvolvida em etapas que se articulam entre si e que estão separadas
e descritas nos quadros a seguir:
3.1 Descrição das etapas e hora/aula
Total: 32 horas/aulas

1ª etapa: Apresentação – 2 aulas

Nº de Objetivos Recursos Procedimentos Procedimentos


aulas Utilizados Metodológicos Avaliativos
01 Apresentar o Projeto slide Explicação oral Mesa-redonda
de Intervenção dos objetivos e sobre a
Pedagógica na Escola etapas do Projeto importância,
para a direção, equipe de pertinência e
pedagógica e Implementação sugestões
professores. na Escola. sobre o
projeto.

Nº de Objetivos Recursos Procedimentos Procedimentos


aulas Utilizados Metodológicos Avaliativos
01 Apresentar o Projeto slide Explicação oral Mesa-redonda
de Intervenção dos objetivos e sobre a
Pedagógica na Escola etapas do Projeto importância,
para os pais dos de pertinência e
alunos que irão Implementação sugestões
participar do projeto na Escola. sobre o
em contra turno. projeto

Orientações Metodológicas

Apresentação do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola para a


direção, equipe pedagógica e professores, também para os pais e alunos do
Colégio Estadual José de Alencar. EFMN, durante a Semana Pedagógica.

2ª etapa: Teste – 4 aulas

Nº de Objetivos Recursos Procedimentos Procedimentos


Aulas Utilizados Metodológicos Avaliativos
04 Verificar o Quadra Aplicação do Participação e
nível da esportiva; Ficha teste PROESP- desenvolvimento
aptidão física de Registro; BRASIL. nas provas do
dos alunos do Giz; teste.
6º ano Trena; Fita Interpretação
Adesiva; dos resultados.
Cronômetro;
Colchonete;
Medicineball de
2 kg (ou material
alternativo;
4 cones (ou
garrafas pet
cheias de areia)

O manual do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR) é um observatório


permanente dos indicadores de crescimento e desenvolvimento somatomotor e
estatuto nutricional de crianças e jovens brasileiros entre 7 e 17 anos. Compõe-
se de uma bateria de testes somatomotores, de normas e critérios nacionais de
avaliação, de uma rede de comunicação interativa entre usuários e a
elaboração de um Atlas informativo da população. Os testes que serão
realizados no presente estudo estão relacionados à aptidão física relacionada
ao desenvolvimento motor, que são a força, a velocidade, a agilidade e a
resistência aeróbica.
(Manual de aplicação de medidas e testes, normas e critérios de avaliação.
Observatório Permanente dos indicadores de saúde e fatores de prestação
esportiva em crianças e jovens. 2012. A. Gaya e G. Silva).

Orientações Metodológicas
Aplicação do teste a ser realizados nas seguintes etapas:

Teste de Flexibilidade (Sentar-e-alcançar)


Material: Fita métrica e fita adesiva
Orientação: Estenda uma fita métrica no solo. Na marca de 38 cm desta fita
coloque um pedaço de fita adesiva de 30 cm em perpendicular. A fita adesiva
deve fixar a fita métrica no solo. O sujeito a ser avaliado deve estar descalço.
Os calcanhares devem tocar a fita adesiva na marca dos 38 centímetros e
estarem separados 30 centímetros. Com os joelhos estendidos e as mãos
sobrepostas, o avaliado inclina-se lentamente e estende as mãos para frente o
mais distante possível. O avaliado deve permanecer nesta posição o tempo
necessário para a distância ser anotada. Serão realizadas duas tentativas
Anotação: O resultado é medido em centímetros a partir da posição mais
longínqua que o aluno pode alcançar na escala com as pontas dos dedos.
Registram-se os resultados com uma casa após a vírgula. Para a avaliação
será utilizado o melhor resultado.

Teste de resistência abdominal (sit up)


Material: colchonetes e cronômetro.
Orientação: O sujeito avaliado se posiciona em decúbito dorsal com os joelhos
flexionados a 45 graus e com os braços cruzados sobre o tórax. O avaliador,
com as mãos, segura os tornozelos do estudante fixando-os ao solo. Ao sinal o
aluno inicia os movimentos de flexão do tronco até tocar com os cotovelos nas
coxas, retornando a posição inicial (não é necessário tocar com a cabeça no
colchonete a cada execução). O aluno deverá realizar o maior número de
repetições completas em 1 minuto.
Anotação: O resultado é expresso pelo número de movimentos completos
realizados em 1 minuto.

Teste de Aptidão Cardiorrespiratória (corrida/caminhada dos 6 minutos)


Material: Local plano com marcação do perímetro da pista. Trena métrica.
Cronômetro e ficha de registro.
Orientação: Divide‐se os alunos em grupos adequados às dimensões da pista.
Informa‐se aos alunos sobre a execução do testes dando ênfase ao fato de que
devem correr o maior tempo possível, evitando piques de velocidade
intercalados por longas caminhadas. Durante o teste, informa‐se ao aluno a
passagem do tempo 2, 4 e 5 (“Atenção: falta 1 minuto). Ao final do teste soará
um sinal (apito) sendo que os alunos deverão interromper a corrida,
permanecendo no lugar onde estavam (no momento do apito) até ser anotada
ou sinalizada a distância percorrida.
Anotação: Os resultados serão anotados em metros com uma casa após a
vírgula.

Teste de força explosiva de membros superiores (arremesso do


medicineball)
Material: Uma trena e um medicineball de 2 kg (veja modelo artesanal de
confecção de medicineball em anexo ou utilize um saco de areia com 2 kg).
Orientação: A trena é fixada no solo perpendicularmente à parede. O ponto
zero da trena é fixado junto à parede. O aluno senta‐se com os joelhos
estendidos, as pernas unidas e as costas completamente apoiadas à parede.
Segura a medicineball junto ao peito com os cotovelos flexionados. Ao sinal do
avaliador o aluno deverá lançar a bola à maior distância possível, mantendo as
costas apoiadas na parede. A distância do arremesso será registrada a partir
do ponto zero até o local em que a bola tocou ao solo pela primeira vez. Serão
realizados dois arremessos, registrando‐se para fins de avaliação o melhor
resultado. Sugere‐se que a medicineball seja banhada em pó branco para
facilitar a identificação precisa do local onde tocou pela primeira vez ao solo.
Anotação: A medida será registrada em centímetros com uma casa após a
vírgula.

Teste de força explosiva de membros inferiores (salto horizontal)


Material: Uma trena e uma linha traçada no solo.
Orientação: A trena é fixada ao solo, perpendicularmente à linha de partida. A
linha de partida pode ser sinalizada com giz, com fita crepe ou ser utilizada
uma das linhas que demarcam as quadras esportivas. O ponto zero da trena
situa‐se sobre a linha de partida. O avaliado coloca‐se imediatamente atrás da
linha, com os pés paralelos, ligeiramente afastados, joelhos semi‐flexionados,
tronco ligeiramente projetado à frente. Ao sinal o aluno deverá saltar a maior
distância possível aterrissando com os dois pés em simultâneo. Serão
realizadas duas tentativas, será considerado para fins de avaliação o melhor
resultado.
Anotação: A distância do salto será registrada em centímetros, com uma casa
após a vírgula, a partir da linha traçada no solo até o calcanhar mais próximo
desta.

Teste de agilidade (teste do quadrado)


Material: um cronômetro, um quadrado com 4 metros de lado. Quatro garrafas
de refrigerante de 2 litros do tipo PET cheias de areia. Piso antiderrapante.
Orientação: Demarca-se no local de testes um quadrado de quatro metros de
lado. Coloca-se uma garrafa PET em cada ângulo do quadrado. Uma fita crepe
ou uma reta desenhada com giz indica a linha de partida (ver figura abaixo). O
aluno parte da posição de pé, com um pé avançado à frente imediatamente
atrás da linha de partida (num dos vértices do quadrado). Ao sinal do avaliador,
deverá deslocar‐se em velocidade máxima e tocar com uma das mãos na
garrafa situada no canto em diagonal do quadrado (atravessa o quadrado). Na
seqüência, corre para tocar à garrafa à sua esquerda e depois se desloca para
tocar a garrafa em diagonal (atravessa o quadrado em diagonal). Finalmente,
corre em direção á última garrafa, que corresponde ao ponto de partida. O
cronômetro deverá ser acionado pelo avaliador no momento em que o avaliado
tocar pela primeira vez com o pé o interior do quadrado e será travado quando
tocar com uma das mãos no quarto cone. Serão realizadas duas tentativas,
sendo registrado para fins de avaliação o menor tempo.
Anotação: A medida será registrada em segundos e centésimos de segundo
(duas casas após a vírgula).

Teste de velocidade de deslocamento (corrida de 20 metros)


Material: Um cronômetro e uma pista de 20 metros demarcada com três linhas
paralelas no solo da seguinte forma: a primeira (linha de partida); a segunda,
distante 20m da primeira (linha de cronometragem) e a terceira linha, marcada
a um metro da segunda (linha de chegada). A terceira linha serve como
referência de chegada para o aluno na tentativa de evitar que ele inicie a
desaceleração antes de cruzar a linha de cronometragem. Duas garrafas do
tipo PET de 2 litros para a sinalização da primeira e terceira linhas.
Orientação: O estudante parte da posição de pé, com um pé avançado à frente
imediatamente atrás da primeira linha (linha de partida) e será informado que
deverá cruzar a terceira linha (linha de chegada) o mais rápido possível. Ao
sinal do avaliador, o aluno deverá deslocar‐se, o mais rápido possível, em
direção à linha de chegada. O avaliador deverá acionar o cronômetro no
momento em que o avaliado ao dar o primeiro passo toque o solo pela primeira
vez com um dos pés além da linha de partida. O cronômetro será travado
quando o aluno ao cruzar a segunda linha (linha de cronometragem) tocar pela
primeira vez ao solo.
Anotação: O cronometrista registrará o tempo do percurso em segundos e
centésimos de segundos (duas casas após a vírgula).
3ª etapa: Conteúdo estruturante da Educação Física – Ginástica - 22 aulas

Nº de Objetivos Recursos Procedimentos Procedimentos


Aulas Utilizados Metodológicos avaliativos
06 Desenvolver a Quadra Realização das Participação e
força esportiva, apito, atividades desempenho
giz, corda e propostas nas atividades
bolas. relacionadas a propostas
força.
06 Desenvolver a Quadra Realização das Participação e
velocidade esportiva, apito, atividades desempenho
giz e bola. propostas nas atividades
relacionadas a propostas
velocidade.
02 Desenvolver a Quadra Realização das Participação e
agilidade esportiva, apito atividades desempenho
e giz. propostas nas atividades
relacionadas a propostas
agilidade.
04 Desenvolver a Quadra Realização das Participação e
flexibilidade esportiva, apito, atividades desempenho
giz e propostas nas atividades
colchonete. relacionadas a propostas
flexibilidade.
04 Desenvolver a Quadra Realização das Participação e
resistência esportiva e atividades desempenho
aeróbica espaço no lago. propostas nas atividades
relacionadas a propostas
resistência
aeróbica.

Orientações Metodológicas

Atividades que desenvolvam a força, a velocidade, a agilidade, a flexibilidade e


a resistência aeróbica.

Força – 6 aulas
2 aulas:
 O professor solicitará que os alunos fiquem de pé no final da quadra.
Dado o início os alunos deverão correr bem rápido até o final da quadra.
Pode ser realizado várias vezes.
 O professor solicitará que a turma fique sentada de pernas cruzadas no
final da quadra. Ao apito do professor todos deverão levantar correndo
sem se apoiar com as mãos no chão e correr até o final da quadra e se
sentar da mesma forma. Pode-se repetir várias vezes a brincadeira.
 O professor solicitará que a turma fique deitada em decúbito ventral no
final da quadra. Ao apito do professor os alunos deverão levantar-se e
correr rápido até o final da quadra e deitar na mesma posição. Pode-se
repetir várias vezes.
 O professor solicitará que a turma fique sentada de pernas cruzadas,
com a mão na cabeça no final da quadra. Ao apito do professor todos
deverão levantar sem tirar a mão da cabeça e sair correndo até o final
da quadra e sentar-se na mesma forma. Pode-se repetir várias vezes.
 O professor solicitará que a turma fique deitada em decúbito dorsal, no
final da quadra. Ao apito do professor os alunos deverão levantar-se e
correr bem rápido até o final da quadra e deitar na mesma posição.
Pode-se repetir várias vezes.
 O professor dividirá a turma em duas colunas, uma de cada lado da
quadra. O professor colocará uma corda esticada ao longo da quadra e
solicitará que os grupos puxem cada um para o seu lado. O grupo que
conseguir puxar o outro, ganha a brincadeira.
 A mesma formação da atividade anterior porém o professor solicitará
que um aluno de cada grupo venha ao centro da quadra. Dado o início
ambos deverão puxar a corda para o seu lado. Ganha o aluno que
conseguir puxar o outro para o seu lado.
 O professor solicitará que a turma se divida em dois grupos. Este traçará
uma linha no centro da quadra e solicitará que cada equipe fique de um
lado. Dado o início, os alunos de um lado tentarão puxar os alunos do
outro lado. Termina quando já tiver puxado uma das equipes para o lado
da outra.
2 aulas:
 O professor solicitará que a turma corra na quadra de forma dispersa
bem rápido. Ao apito do professor com um silvo, os alunos deverão
correr devagar, dois silvos os alunos deverão correr rápido.
 O professor solicitará que os alunos fiquem em posição de caranguejo.
Ao apito do professor os alunos deverão correr até o final da quadra
imitando um caranguejo.
 O professor solicitará que os alunos fiquem no final da quadra na
posição de um sapo. Ao apito do professor os alunos deverão correr
imitando um sapo até o final da quadra.
 O professor fará quatro linhas até o final da quadra formando duas raias.
Este solicitará que dois alunos fiquem no início de cada raia. Ao apito do
professor os alunos deverão correr rápido, cada um dentro de sua
respectiva raia, até o final da quadra.
 O professor solicitará que a turma se divida em grupos de três alunos.
Este solicitará que dois deem os braços, formando uma cadeira e o
outro sente na cadeira. Dado o início os grupos deverão ir correndo até
o final da quadra com o aluno na cadeira.
 O professor solicitará que a turma fique no final da quadra em duplas.
Dado o início os alunos deverão, um trepar nas costas do outro e sair
correndo até o final da quadra.
 O professor solicitará que a turma fique ao final da quadra em duplas um
na frente do outro. Dado o início o aluno da frente deverá fazer posição
de dois apoios com a mão e o aluno de trás, deverá segurar a sua
perna. Os alunos deverão correr até o final da quadra imitando um
carrinho de mão. Depois troca-se as posições.
2 aulas:
 O professor solicitará que a turma corra na quadra de forma dispersa,
bem rápido. Ao apito do professor com um silvo, os alunos deverão
correr devagar, dois silvos os alunos deverão correr rápido.
 O professor solicitará que a turma forme duas ou mais fileiras. Este dará
uma bola na mão do primeiro de cada fila. Ao apito do professor, os
primeiros deverão correr até a metade da quadra e voltar e entregar a
bola para o outro amigo, e assim sucessivamente.
 O professor solicitará que a turma forme um círculo de mãos dadas.
Este escolherá um aluno, que terá que entrar no círculo. Dado o início, o
aluno que estiver dentro do círculo tentará sair e os alunos que formam
o círculo deverão tentear impedir com o corpo que o aluno saia. Ganha o
aluno que conseguir sair.
Velocidade – 6 aulas
2 aulas:
 O professor solicitará que a turma fique na quadra e escolherá um aluno
que será o pegador. Dado o início todos deverão correr e encostar na
parede. O aluno que não estiver encostado na parede poderá ser pego
pelo aluno pegador, e assim sucessivamente.
 O professor solicitará que a turma forme duas ou mais fileiras. Este
solicitará que os primeiros de cada fileira corram até o final da quadra o
mais rápido possível ao apito do professor, voltando correndo e batendo
na palma da mão do seu amigo da fileira, que repetirá o mesmo
movimento, ganhando a fileira que terminar o exercício primeiro.
 O professor solicitará que os alunos formem duas fileiras uma ao lado da
outra. Dado o início os alunos formarão em duplas e deverão correr até
o final da quadra o mais rápido possível.
 O professor solicitará que os alunos formem duas fileiras, uma em cada
final da quadra. Dado o início os alunos deverão correr o mais rápido
possível, até o final da quadra, um da cada fileira. Termina quando a
coluna que estiver de um lado estiver do outro.
 O professor solicitará que a turma se divida em duas colunas em cada
lado da quadra. Dado o início um aluno de uma das fileiras deverá sair
correndo até o outro lado e encostar a mão no primeiro da outra fileira.
Este deverá sair correndo e encostar a mão no segundo da outra fieira.
Termina quando todos os alunos já estiverem participado.
 O professor solicitará que os alunos formem duas colunas em pé, uma
em cada final da quadra. Dado o início o professor solicitará que os
alunos da coluna fiquem com as mãos dadas, formando uma corrente e
correr de mãos dadas. O professor solicitará que participe uma coluna
de cada vez.
 O professor solicitará que a turma se divida em uma fileira. O professor
fará duas marcas no chão da quadra, com distâncias de
aproximadamente cinco metros uma da outra. Dado o início o aluno
deverá correr até a primeira marca. No próximo apito ele deverá correr
até a segunda marca. No próximo apito correrá até o final. Termina
quando todos já estiveram participado.
2 aulas:
 O professor solicitará que os alunos fiquem na quadra de forma
dispersa. O professor escolherá um aluno que será o pegador. Dado o
início, todos deverão correr de forma dispersa, o aluno que for pego pelo
aluno pegador deverá dar a mão a ele e tornar a perseguir outro aluno.
Termina quando todos os alunos pegos e o grupo estiver formando uma
corrente.
 O professor solicitará que a turma fique na quadra de forma dispersa.
Este escolherá um aluno que será o pegador. Dado o início, este deverá
tentar pegar um aluno. O aluno que for pego deverá ficar parado até que
um outro amigo encoste a mão nele e “descole”. Pode-se variar onde o
aluno que for pego se agacha e para ser descolado os demais alunos
devem pular por cima dele. Também pode o aluno que for pego fica com
as pernas afastadas e para descolá-lo deve-se passar por baixo das
pernas dele.
 O professor solicitará que a turma fique dispersa na quadra, este
escolherá um aluno que será o pegador e dará uma bola em sua mão.
Este deverá correr atrás dos amigos e lançar a bola. Quem a bola
atingir, será o novo pegador.
 O professor solicitará que a turma fique de pé no final da quadra. Dado o
início o professor escolherá um aluno e jogará uma bola e este deverá
sair correndo e chegar no outro lado da quadra primeiro do que a bola.
O professor jogará a bola para um aluno de cada vez.
2 aulas:
 O professor solicitará que os alunos fiquem na quadra de forma
dispersa. O professor escolherá um aluno que será o pegador. Dado o
início, todos deverão correr de forma dispersa, o aluno que for pego pelo
aluno pegador deverá dar a mão a ele e tornar a perseguir outro aluno.
Termina quando todos os alunos pegos e o grupo estiverem formando
uma corrente.
 Dividir a turma em duas equipes. As duas equipes se colocarão em linha
(um aluno ao lado do outro), em cima da linha central da quadra ou no
meio do pátio. Uma equipe ficará de costas para a outra, a um passo de
distância. Uma equipe será o “sol” e a outra será a “lua”. Sorteie ou
escolha um aluno que será o “chefe”. Este tem a função de gritar “sol” ou
“lua”. Quando gritar “sol”, a equipe Sol deve correr para pegar a equipe
lua, que vai fugir na direção do fundo da quadra para se salvar. Se o
chefe” gritar “lua” inverte-se a situação. Se um pegador pegar um
fugitivo, este se torna sol ou lua, trocando de equipe. Para aumentar um
pouco o grau de complexidade, solicite que o o chefe, em vez de falar
simplesmente sol e lua, diga palavras ligadas ao sol e à lua. Exemplos:
sol= calor, dia, claro, quente; lua= noite, estrelas, escuro, dormir. Solicite
que os alunos retornem sempre para o centro da quadra, para iniciar
mais uma rodada. A brincadeira acaba quando todos se tornarem sol e
lua.
 Dividir a turma em duas equipes. Coloque as duas equipes em linha (um
aluno ao lado do outro) no fundo da quadra, com uma equipe de cada
lado. Sorteie ou dê um número de um até x (número de alunos da
equipe) para cada aluno. Faça o mesmo com as duas equipes. Coloque
no centro da quadra duas bolas ou dois objetos, um para cada equipe.
Chame um número; por exemplo, “sete”. Os dois alunos com o número 7
sairão correndo para buscar a bola de sua equipe e trazê-la de volta
para o seu lugar. Ganha um ponto a equipe que chegar primeiro.

Agilidade – 2 aulas
 Todos os alunos devem ficar atrás de uma linha predeterminada, sendo
demarcadas outras linhas paralelas (três ou quatro) mais ou menos a
três metros de distância uma da outra. Ao sinal do professor, os alunos
devem correr, tocar na primeira linha e voltar para a linha de largada o
mais rápido possível. Em seguida, devem correr até a segunda, tocar e
voltar para a linha de largada, e assim sucessivamente, até completar
todas as linhas.
 O professor solicitará que os alunos fiquem no final da quadra um do
lado do outro. Dado o início, este escolherá um aluno e lançará uma
bola para o final da quadra. Este aluno deverá correr ao lado da bola e
chegar primeiro que a bola. Todos devem participar.
 O professor solicitará que a turma fique um do lado do outro no final da
quadra. Dado o início, o professor lançará uma bola e toda turma deverá
correr e tentar chegar do outro lado da quadra primeiro que a bola.
Repetir algumas vezes.
 O professor solicitará que os alunos fiquem em pé no final da quadra e
dará uma bola de meia para cada aluno. Dado o início, este solicitará
que os alunos lancem a bola para o alto o mais alto possível e pegar
antes que ela caia no chão. Repetir algumas vezes.
 O professor solicitará que a turma fique em pé no final da quadra e dará
uma bola de meia para cada aluno. Dado o início, os alunos deverão
deslocar-se de forma dispersa lançando a bola para o alto e bater palma
e pegar de novo. Repetir algumas vezes.

Flexibilidade – 4 aulas
2 aulas
 Dispor a turma em círculo, para poder observar todos os alunos e poder
ser observado.
 Pedir para os alunos ficarem em pé, com a ponta dos pés voltadas para
frente, procurando afastar gradual e lentamente as pernas, até sentir um
alongamento na parte interna da coxa. Pedir para apoiarem as mãos no
chão, para manter o equilíbrio. Orientar para que mantenham o
alongamento por 10 segundos.
 Pedir para os alunos que se sentem com as pernas estendidas a frente,
com as pontas dos pés voltadas para cima. Orientá-los a se inclinarem
para frente, como se quisessem alcançar as pontas dos pés. Orientá-los
para que fiquem com a coluna reta.
 Pedir para os alunos que coloquem os braços para cima, flexionando um
dos braços de modo que a mão fique atrás da cabeça. Eles devem
segurar o cotovelo do braço flexionado com a mão do outro braço. Pedir
para que puxem delicadamente o cotovelo por trás da cabeça, criando
um alongamento. Pedir para realizar o exercício com os dois braços.
 Pedir para os alunos colocarem qualquer uma das mãos acima da
cabeça. Pedir para que coloquem essa mão do lado oposto da cabeça,
acima da orelha. Orientá-los para que puxem a cabeça para o lado da
mão, como se quisessem encostar a orelha no ombro. Alertá-los para
não inclinar o tronco para frente. Fazer para os dois lados.
 Pedir para os alunos se sentarem. Eles devem abraçar os joelhos e
puxá-los na direção do peito. Pedir para que inclinem a cabeça na
direção dos joelhos. Eles devem rolar para trás e para frente, bem
devagar. Orientá-los para repetir o exercício algumas vezes.
 Pedir para os alunos se deitarem, com as costas no chão. Pedir para
que rolem os pés e as pernas por cima da cabeça, tentando tocar as
pontas dos pés atrás, no chão. Eles devem colocar as mãos no quadril
para ter apoio e equilíbrio. Orientá-los para que tentem achar uma
posição confortável para respirar.
 Dividir a classe em duplas e pedir para que os alunos sentem-se um de
frente para o outro. Um deve estender as pernas para frente e o outro
deve tocar as solas dos pés do colega com suas mãos (flexionando ou
não as pernas). Os alunos da dupla devem darás mãos. O colega que
não estende as pernas deve “puxar” o outro, forçando o alongamento da
parte posterior da coxa. Pedir para que segurem por 10 segundos e
depois trocarem de funções.
 Dividir a turma em duplas. Um colega deve sentar-se com as pernas
estendidas para frente. O outro, em pé, deve se posicionar atrás, com as
pernas encostadas nas costas do colega. O colega que está sentado
deve entrelaçar os dedos das mãos atrás da cabeça. O que está em pé
deve apoiar os cotovelos do colega sentado e fazer o movimento dos
braços para cima e para trás, alongando os músculos do peitoral e
ombro.
 Pedir para os alunos fazerem uma roda de mãos dadas, separando-se
com afastamento das pernas lateralmente. Em seguida, devem soltar as
mãos e tocar as laterais dos pés nas laterais dos pés dos colegas ao
lado. Pedir para tentarem tocar, com a mão esquerda, o pé direito do
colega que está à direita, sem tirar a sola dos pés do chão. Depois,
devem tentar, com a mão direita, tocar o pé esquerdo do outro colega
(do lado esquerdo).
2 aulas
 Andar realizando movimentos de rotação da cabeça.
 Andar realizando movimentos de circundução da cabeça.
 Andar estendendo os braços atrás do corpo, com as mãos entrelaçadas.
 Andar estendendo os braços acima da cabeça, com as mãos
entrelaçadas.
 Andar segurando a ponta dos pés.
 Andar pelo espaço livre e ao sinal, abaixar-se e levantar-se, tocando as
mãos no solo e acima da cabeça.
 Flexionar o tronco sobre as pernas unidas (ligeiramente flexionadas)
tentando tocar as mãos no chão.
 Em decúbito dorsal, elevar as pernas atrás da cabeça:
- estendidas, com os pés flexionados;
- flexionadas, com os pés flexionados;
- afastadas, com os pés flexionados.
 Em decúbito dorsal, elevar as pernas estendidas e afastadas.
 Em decúbito dorsal, flexão da coluna com as pernas flexionadas,
levando a testa aos joelhos.

Resistência Aeróbica – 4 aulas


 Caminhada e Corrida no Lago Municipal.

4ª etapa: reaplicação do teste – 4 aulas

Nº de Objetivos Recursos Procedimentos Procedimentos


Aulas Utilizados Metodológicos Avaliativos
05 Verificar o Quadra Refazer a Analisar,
nível da esportiva; verificação do interpretar e
aptidão motora Giz; teste do comparar os
dos alunos do Trena; PROESP- resultados
6º ano Cronômetro; BRASIL. obtidos no teste.
Medicineball
de 2 kg (ou um
saco de areia);
um cronômetro;
4 cones;

Orientações Metodológicas

Reaplicação do pós-teste de acordo com o pré-teste.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AWAD, H. Z> A. Brinque, jogue, cante e encante com a recreação:


conteúdos de aplicação pedagógica teórico/prático. Jundiaí – SP: Fontana
Editora , 2008.
AYOUB, E. Ginástica geral e Educação Física escolar. Campinas: Editora da
Unicamp, 2003.
BREGOLATO, R. A. Cultura Corporal da Ginástica: livro do professor e do
aluno. 2.ed. São Paulo: Ícone, 2006.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. 2 ed.
São Paulo: Cortez, 2012
CONCEIÇÃO, R. B. Ginástica escolar. 2 ed. Rio de janeiro: Sprint, 1998.
DARIDO, S. D. & SOUZA JUNIOR, O. M. Para ensinar educação física:
Possibilidades de intervenção na escola. 6 ed. Campinas – SP: Papirus, 2010.
FREIRE, J. B. Educação de Corpo Inteiro: Teoria e Prática da Educação
Física. 4 ed. São Paulo:Editora Scipione, 1994.
GALLAHUE, D. L. & OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento
motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte Editora,
2003.
GALLAHUE, D. L. & DONNELLY, F. C. Educação física desenvolvimentista
para todas as crianças. 4.ed. – São Paulo: Phorte, 2008.
GAYA, A. & SILVA, G. MANUAL DE APLICAÇÃO DE MEDIDAS E TESTES,
NORMAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO. Observatório Permanente dos
Indicadores de saúde e fatores de prestação esportiva em crianças e jovens.
2012.
PAYNE, V. G. & ISAACS, L. D. Desenvolvimento motor humano: uma
abordagem vitalícia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
ROSA NETO, F. Manual da avaliação motora. Porto Alegre: Artmed Editora,
2002.
TEIXEIRA, H. V. Educação Física e Desportos: Técnicas, táticas, regras e
penalidades. 3 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 1997.

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