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AUTISMO E

SÍNDROME DE DOWN

Acredita-se que entre 18% e 39% de indivíduos com síndrome de Down


estejam dentro do espectro autista. Tanto a síndrome de Down como o
transtorno do espectro autista (TEA) podem ser deficiências complexas
separadamente, no entanto, quando acontecem juntas, os desafios são
multiplicados, o que pode ser bastante difícil.

COMPORTAMENTOS A SEREM OBSERVADOS

Antes dos 3 anos: Adolescentes e adultos:


• Comportamentos motores repetitivos • Falta significativa de interação social ou
• Fascínio por luzes, ventiladores de teto, ou relacionamento com família ou amigos
os dedos (ficar olhando) • Falta de interesse ou capacidade de
• Movimentos oculares episódicos desenvolver relacionamentos com os colegas
• Recusa extrema de alimentos • Anti-social, ansioso ou com medo da
• Brincar de maneira incomum com presença de pessoas que não conhece
brinquedos ou outros objetos • Comportamentos motores estereotipados e
• Comprometimento da linguagem receptiva repetitivos intensificados
• Pouca ou nenhuma linguagem falada • Obsessão ou fascinação por objetos
significativa, gestos ou sinais • Falta de habilidade ou interesse por
atividades criativas
3 anos e mais velhos: • Manipulação repetitiva de objetos
• História de regressão do desenvolvimento • Intensificação da sensibilidade para certos
• Hiper ou hipoatividade, pouca atenção, tipos de recepção sensorial (sons, táteis...)
impulsividade e desorganização • Birras e explosões frequentes, bem como
• Vocalizações incomuns agressão verbal ou física
• Resposta sensorial incomum • Grande dificuldade em se ajustar às
• Dificuldade com mudanças na rotina ou transições
ambientes não familiares • Jogar-se no chão, recusando-se a se mover
• Ansiedade extrema, medo ou agitação
• Distúrbios do sono
• Comportamentos alterados

Note que muitos destes comportamentos são considerados normais para crianças com
síndrome de Down até certo ponto do desenvolvimento. Além disso, uma criança com
síndrome de Down pode apresentar uma evolução relativamente normal, mas, em
seguida regredir e apresentar estes comportamentos entre as idades de três e sete anos.
Quando um ou dois desses comportamentos se tornarem frequentes, busque avaliação
realizada por profissional com experiência em crianças com síndrome de Down e autismo.

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AUTISMO E
SÍNDROME DE DOWN

O QUE FAZER SE VOCÊ SUSPEITAR DE AUTISMO?

Se você sentir que seu filho precisa ser avaliado, observe-o atentamente,
anote e registre as informações atuais. Faça vídeos. Alguns pais custam muito a
conseguir um diagnóstico mas, com o tempo, finalmente conseguem respostas
às suas perguntas. Ao procurar uma avaliação, não se esqueça de perguntar se o
profissional tem experiência em avaliar autismo em uma pessoa/criança com
síndrome de Down.

Também é importante fazer o seguinte


Um diagnóstico formal pode:
para cuidar de você mesmo como
• Ajudar a obter serviços escolares e cuidador:
comunitários necessários que são adaptados
para crianças com autismo • Aumentar o seu círculo de apoio, pedir ajuda
• Explicar porque uma criança com síndrome da família, amigos, pessoal de apoio da escola,
de Down e autismo se desenvolve e age de da família da igreja, etc.
forma diferente • Conseguir ajuda para ter um descanso
• Ajudar os pais e membros da família • Aqueles que têm dificuldade de lidar com
estendida a entender, apoiar e orientar seu filho suas emoções após a confirmação do segundo
melhor diagnóstico podem buscar aconselhamento
Os pais de crianças com SD-TEA podem se familiar ou ajuda psicológica.
sentir sozinhos, mas há cada vez mais
conhecimento e recursos para atender as
necessidades de pessoas com o diagnóstico
duplo. Há muitas razões para termos esperança
no futuro. Quanto mais se aprende sobre a
síndrome de Down e autismo, melhores Fonte: https://www.ndss.org/wp-content/u-
condições e estratégias de saúde e educação ploads/2017/11/2017-DS-Autism-rv3.pdf
surgirão, abrindo caminho para um futuro
melhor!

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