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Alexandre Martins - 23 anos - 16º AFC CGU, área Geral

Wed, 15/08/12, 01:28 PM

Meu nome é Alexandre Martins, completei 23 anos em julho, e fui aprovado no cargo de Analista de Finanças e Controle,
área auditoria e fiscalização, da Controladoria-Geral da União, para Brasília em 16º lugar na classificação final. Sou formado
em Ciências Contábeis pela Universidade de Brasília - UnB.

Minha história de concursos começou cedo, quando eu tinha 18 anos. Meu primeiro concurso foi para o Ministério das
Relações Exteriores para o cargo de assistente de chancelaria (nível médio). Meu pai sempre trabalhou lá (neste cargo) e eu
tinha uma boa impressão do órgão. Na época, eu não sabia estudar, estudei por aquelas apostilas compactadas para
concurso durante 2 meses. Por motivos que ainda desconheço, passei dentro das vagas. Isso foi em 2008, e meu plano era
ficar lá até completar a graduação. No entanto, me decepcionei com o órgão e decidi voltar a estudar para concursos. Nisso
eu já estava há mais de um ano no MRE.

No final de 2009 e começo de 2010, então com 20 anos, aprendi realmente a estudar por material bom. Comprei os livros do
Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino e os li por inteiro (influenciado pelo meu amigo Gustavo, quando estudávamos juntos
na BCE e entrei em contato com esses livros). Foi quando saiu o edital do Banco Central. Estudei com outro amigo meu, mas
desanimei quando eu vi a concorrência (cerca de 150 mil inscritos para 67 vagas). Continuei estudando com esse meu amigo,
porém sem expectativas – eu achava impossível. Pois bem, esse meu amigo (Felipe Barbosa – bobnelson no fórum) estava
bem animado e passou em PRIMEIRO lugar para técnico - área 1. Por causa dele, eu vi que era possível e decidi acreditar.

Pouco tempo depois saiu o edital da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), concurso que realmente foquei com outro
amigo (Yuri Lourenço, hoje aprovado no Senado – no fórum yuriabl). Nós dois passamos, e eu fui o 6º colocado num universo
de 28 mil inscritos. Decidi, enfim, ficar lá até me formar e dei mais um tempo nos estudos.

Me formei em julho de 2011, aos 22 anos, assim que saiu a autorização do TCU. Decidi focar nele, porém com várias matérias
que eu nunca tinha estudado. Tirei férias do trabalho e estava estudando praticamente o dia inteiro. Fiz a prova, corrigi e
coloquei minha nota no ranking superconcurseiros. Eu estava em 21º lá, e estava na expectativa de ficar um excedente
próximo. Porém, no dia do resultado os recursos me prejudicaram muito, quase todas anuladas eu já tinha acertado. Fiquei
no resultado preliminar em 52º. Fiquei muito frustrado, nem escrevi recursos para a redação, até porque acreditava que o
CESPE não ia mudar muito. Para minha surpresa (e decepção), o CESPE acatou muitos recursos e eu caí ainda mais, ficando
no final em 60º. No fim, chamaram 45. Hoje eu vejo que foi um bom resultado, apesar de tudo.

Já desanimado, saiu o edital do Senado. Comecei a estudar em ritmo de tartaruga, e fui aumentando progressivamente. Fiz
para controle interno. Na prova, perdi muito tempo com português e inglês, e fiz a parte específica praticamente na leitura
dinâmica. No fim, chutei 6 questões sem ler, por falta de tempo. Para piorar, ainda errei 2 questões no gabarito, porque eu
passei as respostas em 5 minutos. Saí da prova já frustrado, achando que tinha feito uma péssima prova. Mesmo assim,
fiquei no final em 18º lugar, não sei se posso ser chamado algum dia.

Uma semana depois fui fazer o TCDF, sem estudar (pois eu tinha focado no senado). Fui mais para conseguir uma
experiência. Saí da prova desanimado, porque a parte final (economia, obras e TI) eu não sabia nada. No segundo dia, fui
desanimado para fazer a redação, e caiu uma redação de obras, que eu escrevi 20 linhas de puro embromation. Tive a
redação corrigida no certame, mas não teve outra: tirei 0,2 nessa redação de obras (nem as margens consegui direito).
Porém, tirei 9 na de controle. Assim, faltou 0,8 na redação para ser classificado. No final das contas, chamaram todo mundo
que ficou classificado, ou seja, quem fez pelo menos os mínimos nas discursivas.

Quando saiu edital da CGU, fiquei animado: eram muitas vagas e eu só queria repetir minha colocação do TCU. Estudei
focado com meu amigo do Bacen (Felipe - bobnelson). Fomos várias vezes à biblioteca da UnB e fizemos muitas questões.
Trocávamos e-mails com informações úteis e questões interessantes. Eu trabalhava de dia e estudava à noite. Final de
semana, só parava à noite para sair com minha namorada e sábado de manhã para ir ao curso de inglês. Não tive vida social
nesse período pós-edital. Aliás, não tive vida nesse período, pois alguém que só trabalha e estuda não tem vida. Paciência, é
um investimento que tem seu preço. No fim, nós dois passamos no concurso (bobnelson em 45º). Fiz muitas questões
também com meu colega da ANEEL, Caio Marrul. Ele foi aprovado em primeiro lugar na CGU (nick no fórum marrul). Ah, eu
nunca fiz nenhum cursinho desde que eu comecei a estudar, simplesmente comprava os livros e os lia.

A reprovação no TCU ainda está engasgada. Vou dar um tempo dos estudos, tenho muitas pendências pessoais a resolver,
quero fazer o curso de formação, me dedicar e aprender o trabalho na CGU, mas pretendo tentar o próximo TCU. Estou
considerando a hipótese de fazer Câmara também.
Essa foi minha história de concurso resumida. Se eu tivesse desanimado desde o TCU, eu não teria passado hoje na CGU. É
preciso não desistir, pois “não passar em concurso é normal, o anormal é passar. Reprovações poderão ser muitas, mas
lembre-se: você só precisa de uma boa aprovação!”. (Alexandre Meirelles)

Minha namorada (Gabriela Bentes) recentemente tomou posse para Analista do STJ. Agradeço muito a ela por ter chegado
aqui hoje. Agradeço muito a minha família, pela base que ela me forneceu. Minha mãe quebra muito o galho aqui em casa.
Agradeço a meus amigos - especialmente ao Yuri e ao Felipe (bobnelson), que estudaram muito comigo -, aos amigos da
ANEEL – Caio Marrul (01 do concurso), Vinicius Magela, Índio (hoje no TCDF), Alexandre Alcântara, Andressa, Marcela, Aline,
entre outros - e outros amigos que contribuíram fortemente para a minha aprovação – José Antonio, Gustavo, Lucas Araújo,
Kleverson, entre outros. Agradeço a amigos não concurseiros também, que de certa forma me apoiaram. Peço desculpas de
não ter citado alguém, são muitas pessoas. E, claro, agradeço principalmente a Deus. Estou muito feliz por ocupar uma
carreira típica de Estado, fazer parte do ciclo de gestão. Como já disse Renato Russo: quem acredita sempre alcança. Aliás,
essa música é bem interessante e a letra se adéqua a momentos que todos concurseiros passam:

“Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena


Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
(...)
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!”

O primeiro passo para se passar num grande concurso é você acreditar que você pode passar em um grande concurso. Se
você esperar pelos outros, ninguém nunca vai acreditar. Pelo contrário, vão te subestimar. Quem nunca ouviu a célebre frase:
“Ah, eu conheço um japinha que faz cursinho há 4 anos especificamente para esse concurso que você vai fazer. Ele estuda
todos os dias e não tem vida social.” E você olha com a cara de “Sério? puuuxa!”. Fora aqueles que acreditam que todas as
vagas são compradas. Ah, como esquecer também os que te taxam para sempre de algo, coisa do tipo: você não pode
crescer, você é aquilo e ponto. Se você ocupa o cargo X, é impossível você ocupar o cargo Y, aquele é seu limite, você vai
morrer assim.
E quando você passa, essas mesmas pessoas procuram alguma brecha pra te desqualificar: “Você passou? Ah, mas é pra
nível médio, né?!”; “Você passou? Ah, mas ministério é mais fácil.”. Ou ainda: “Mas também você se matou de estudar, né?”,
ou seja, quer dizer: “você é burro pra caralho e teve que se matar, não foi isso?”. Tem aquele ainda com síndrome de
competição: “Você passou onde? No órgão X? Nunca ouvi falar. Ah, mas eu tenho um primo que é Procurador do Ministério
Público. E meu irmão? Ele é o Bambambam do Tribunal XPTO”.

E quando você não passa então? Essas mesmas pessoas estão lá pra te jogar na cara: “Você tirou férias e não passou?”; “Uai,
mas você não estava estudando firme?”; “Logo vi que você ia ficar estagnado para sempre.”; “Desiste, amigo. Isso não é para
você!”.
Se eu tivesse escutado essas coisas, essa hora eu estaria jogando dominó numa praça e procurando emprego nos
classificados para ser quebra galho num emprego informal. Quer um conselho, amigo concurseiro? Se afaste dessas pessoas
e lembre-se de que você não precisa provar nada para ninguém. Faça a sua parte, de resto o destino cuida.

Outra coisa: não use seus problemas para se convencer de que aquilo é impossível. Não se sinta menor porque fulano faz o
melhor cursinho da cidade e você não pode pagá-lo. Nem pense que é impossível porque você tem a maior parte do seu
tempo comprometida, seja com trabalho, seja com filhos, etc. Claro que com uma disponibilidade menor de tempo, o natural
é que você demore mais para passar em um concurso. Mas isso não significa que você não irá passar. Afinal, você prefere
ficar 2 ou 3 anos estudando para um concurso ou passar o resto da vida reclamando dos seus problemas e inventando
desculpas?

Última mensagem que queria deixar. Se você não pode ficar sendo sustentado pelos pais e precisa/quer passar logo em um
concurso, seja humilde e reconheça suas limitações. Não é da noite para o dia que você vai ocupar os melhores cargos na
Administração Pública. Não há nada demais em começar como técnico de ministério, ganhando 2 mil reais, depois galgar um
concurso que pague um pouco melhor (técnico de tribunal ou de agência, por exemplo) e finalmente atingir seu objetivo.
Esse foi meu caminho, comecei como nível médio de ministério, virei técnico de agência reguladora e agora passei para AFC
da CGU. Eu não tinha a menor condição de fazer um concurso no nível da CGU de cara, nem em termos de conhecimentos
nem em termos financeiros. Seja humilde e reconheça isso se for o seu caso.

Por que não desistir de uma prova? Alexandre Martins - AUFC TCU 2013
Tue, 25/02/14, 03:28 PM
Esse depoimento é continuação do que escrevi quando passei na CGU
(http://www.forumconcurseiros.com/for...d.php?t=322902).

Como dito no depoimento anterior, “a reprovação no TCU ainda está engasgada. Vou dar um tempo dos estudos, tenho
muitas pendências pessoais a resolver, quero fazer o curso de formação, me dedicar e aprender o trabalho na CGU, mas
pretendo tentar o próximo TCU.”
O concurso do TCU 2011 sem dúvidas foi meu maior trauma no mundo dos concursos. E eu ainda estava com aquele
sentimento de angústia em relação a esse concurso e ao mesmo tempo um desejo íntimo de trabalhar no TCU.

Quando saiu a autorização, eu já estava há quase um ano trabalhando na CGU, lugar onde pude aprender muito, em especial
sobre Tomada de Contas Especial, área em que fui lotado, pois esse procedimento administrativo era um tanto quanto
abstrato à época em que eu estudava para concurso e agora se tornou muito mais palpável. Eu estava bem na CGU, o
trabalho era tranquilo, estava ganhando bem, a chefia e os colegas eram tranquilos. Além disso, estava trabalhando com
grandes amigos meus. Então eu não tinha aquela pressão “eu estou na merda e preciso de qualquer jeito estudar para passar
em um concurso”. Apesar disso, o TCU sempre foi um ideal para mim. Por isso, passado um bom tempo da autorização e
após refletir bastante e inventar várias desculpas para mim mesmo para não estudar, concluí que deveria sim prestar o
concurso, pois TCU era TCU, simples assim.

Bom, organizei na minha planilha de planejamento de estudos as matérias com base no edital de 2011. Decidi que não iria
estudar teoria, ia fazer apenas exercícios e reler meus mapas mentais que fiz para o concurso de 2011. Decidi também que ia
estudar “na manha”, sem estresse, não queria ter que me sacrificar como outrora fiz, então coloquei como meta estudar de
3 a 4 horas por dia, no máximo! Também decidi não abrir mão dos meus finais de semana para sair com amigos e com minha
namorada e continuei a fazer academia regularmente.
refazer questões erradas
Bom, planejamento feito, mãos à obra. Comecei a estudar e descobri que em um ano eu me esqueci de muita coisa, errava
alguns exercícios em que me perguntava: “Meu Deus, como que eu errei isso???”. Tudo bem, decidi fazer então uma tática
diferente. Todas as questões que eu errava eu separava em um documento word com seus respectivos comentários para, no
futuro e quando eu já esquecesse a resposta, refazê-las. Fiquei impressionado com o método, mais impressionado ainda em
algumas questões que eu chegava a errar três vezes. Mas realmente era uma forma muito útil de estudar.

Quando saiu o edital, nada de muita surpresa. O edital estava bem parecido com o anterior, exceto por cair mais
contabilidade, mas nada do que eu já não tivesse estudado em algum momento na vida. Também caía macroeconomia, isso
sim eu nunca tinha estudado. Tudo bem, continuei com a tática de fazer apenas exercícios, exceto para economia e direitos
civil/processual/penal, os quais teria que ler a teoria. Mais ou menos um mês após edital e com ingressos comprados para o
Rock In Rio, decidi ir para os shows, em uma viagem de uma semana, mas já tudo planejado para voltar e continuar na
sistemática de estudos. Durante a viagem, a surpresa: minha irmã me ligou desesperada comunicando o falecimento do meu
pai. Faltava mais de um mês para a prova.

Aí o mundo desabou na minha cabeça. Fiz as malas correndo, num sentimento de tristeza e bastante desnorteado, comprei a
primeira passagem para Brasília que tinha e voltei para casa. Os problemas se amontoaram em meio ao luto: funerária,
despejo do apartamento em que minha família morava, mudança, processo de inventário, processo de pensão, contratação
de advogado, etc. Como minha mãe tem renda baixa e minha irmã não trabalha, toda responsabilidade financeira recaiu
sobre mim até sair a pensão do meu pai, além da responsabilidade em correr atrás de tudo, com a família bastante abalada e
desestruturada. Cabeça para estudar: zero! Tinha largado mão da prova, era impossível estudar, eu saía todo o dia correndo
atrás dos inúmeros problemas, além de não ter cabeça e estar bastante abalado com tudo. Lembro o meu colega da CGU
(bobnelson), que estava estudando, falando: não se cobra com TCU, não, deixa isso para lá nesse momento.

Chegando o dia da prova, acordei 6h da manhã (a prova seria o dia inteiro), pensei em não ir fazer a prova, achei que não
valeria a pena. Mas a consciência falou mais alto: vai lá, nem que seja para servir de preparação para o próximo. Fiz a prova
de manhã, nada muito difícil, português, ok, atualidades, ok, direito administrativo e constitucional, ok, direito penal, ok,
direito civil e processual civil, lembrei algumas coisas, inglês, ok, matemática financeira, em branco. A discursiva da manhã
estava bem tranquila (patrimonialismo, controle dos gastos públicos, órgãos de controle, essas coisas de sempre). Saí da
prova da manhã achando tranquila, e pensei: a bomba vem à tarde! Dito e feito! Pelo menos pra mim, a prova da tarde
estava muito mais difícil: Controle Externo estava tranquila. Economia, lembrei das questões de micro e de regulação e
acertei todas essas, fiquei no zero a zero com as de macroeconomia, pois não tinha estudado (quem estudou disse que
estavam fáceis). Contabilidade Geral acertei praticamente todas. Fui mais ou menos em análise. Fui muiiito mal em AFO. APU
fui tranquilo. Auditoria fui tranquilo. Fui mal em custos. Teve uma redação que eu não tinha ideia do que era: aspectos
contratuais da contabilidade. Eu, que sou bacharel em Ciências Contábeis, não tinha ideia do que era aquilo!!! Também não
fiz um bom Parecer. Saí da prova querendo rasgar meu diploma e achando que não ia dar. Quase rasguei a prova, mas o
David (novato88 no fórum) não deixou.

No dia do gabarito, vi que com a nota eu passaria nos concursos anteriores, postei no ranking do Ponto e estava bem
colocado. Um dia antes do resultado, só para aumentar ainda mais a agonia, o CESPE divulgou os recursos acatados, eu tinha
ganhado apenas um item, de um total de sete questões anuladas, mas tudo bem, pensei: “ainda tô na briga”. Quando saiu o
resultado, a decepção: caí 15 posições com meu resultado da nota das discursivas em relação ao que ficaria se fossem
apenas as notas da prova objetiva. Pensei: “já era”. Estava em 39 no resultado preliminar. Entrei com recurso nas discursivas,
mas não ganhei nada. Perdi duas colocações após os recursos das discursivas e fiquei em 41 no resultado final.
Por sorte, em dezembro, durante o recesso, teve uma boa quantidade de aposentadoria, e o edital previa 29 vagas +
“aquelas decorrentes de eventuais vacâncias ocorridas até a publicação do edital de resultado final da primeira etapa do
concurso público”. Graças a isso, surgiu minha vaga ainda em dezembro e fui convocado posteriormente.

Depois de tantos concursos que eu já fiz, esse em especial me trouxe bastante aprendizado! Tenho convicção de que passei
pelos meus estudos pretéritos, estudos de concursos anteriores. Pois neste aconteceu percalços imprevistos.

Aqui vão dois conselhos que aprendi neste concurso:

1) Ainda que você não se sinta realmente preparado para a prova, vá lá e faça o seu melhor. Mesmo que você não passe, não
deixe de fazer a prova até o final.
2) Treinem e treinem discursivas! Eu quase perdi minha vaga por causa delas. Não por não saber escrever, mas percebi que
treinar temas técnicos faz sim a diferença. Mesmo que você escreva bem, treine questões que sejam bastante técnicas,
assuntos bem avançados, saiba discorrer de maneira técnica e profunda, e não apenas gramaticalmente correta.

Quase finalizando, vou colocar um texto que escrevi no face no dia da convocação:

“Aprovado para Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União. É a realização de um sonho, com
certeza, ter a chance de integrar o quadro de um órgão tão conceituado e que é de suma importância para o País, depois de
lograr aprovação em um concurso desse nível, disputado por pessoas tão capacitadas.

Sou muito grato às pessoas que me acompanharam nessa trajetória. No entanto, quero dedicar e agradecer essa conquista
especialmente ao meu Pai, cuja falta não se pode mensurar ou se expressar. Infelizmente o tempo nos prega peças, e ficam
coisas que você sempre pensou, mas nunca se expressou, ora porque não teve oportunidade na correria do dia a dia, ora
porque se acostumou ao status quo. Mas a vida não é assim; pelo contrário, ela é dinâmica e as mudanças são imprevisíveis.
Assim, agradeço, Pai, de coração, toda preocupação e empenho em poder nos estimular a buscar uma vida melhor, a crescer.
Sou grato, ainda, pelo orgulho que tivera de mim e eu não dava a devida atenção. Sinto falta do apoio que você me dava
sempre que passava em um concurso. Sinto como se amanhã de manhã você fosse me acordar 5 horas da manhã para correr
atrás dos documentos e exames, como sempre fizera, e eu reclamava para me deixar dormir e que tinha muito tempo para
isso.

Infelizmente não compreendemos por que passamos por algumas adversidades, mas sei que devemos nos alinhar e nos
direcionar ao progresso universal, sem perder a oportunidade nesta expiação, cujos desafios nós mesmos, outrora,
aceitamos.
#ObrigadoDeus #NovosDesafios #TCU #AuditoriaFederal #ControleExterno #ValeuCGU”

Por fim, reitero os agradecimentos do depoimento anterior, minha família, minha namorada, Gabriela, e meus amigos de
data. Além dos já citados no anterior, acrescento grandes amizades que fiz na CGU: David Araújo, Gabriela Farias e Daniel
Caju. Agradeço também ao Ricardo por literalmente me arrastar para BCE

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