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RESENHA | A CURA

O filme a cura retrata a história de Dexter de 11 anos que tem AIDS e


sofre preconceito por isso e Erik que se tornam amigos. Logo no início,
percebemos que Erik é filho de pais separados, e vive com sua mãe Gail, que
não lhe dá muita atenção, pois vive no trabalho de corretora de imóveis, sendo
um garoto bastante solitário e discriminado devido a doença do seu vizinho
Dexter. Este por outro lado quebra o paradigma da época, no caso anos 90, onde
só os homossexuais tinham essa doença, e vivia também com sua mãe Linda,
que tem muito zelo pelo filho por conta de sua condição.
Logo no início Erik e Dexter se conhecem, ambos brincando no jardim de
sua casa cada um e conversando através da cerca eles chegam num consenso
que a doença não poderia ser passada facilmente de um para o outro, como Gail
nunca estava em casa na maioria do tempo ambos ficavam na casa de Dexter
onde Linda também o tratava muito bem ou iam dar voltas pela cidade. Erik agora
já seu amigo e vendo sua condição resolve tentar ajudá-lo a se curar, pois
acredita na teoria que a cura está em algum lugar na natureza.
Uma parte interessante é vê-los tentando encontrar a cura para a AIDS,
que é através de tentativa e erro, testando folhas, flores, raízes, até grandes
quantidades de doces, deixando cada tentativa anotada em um caderno para
não repetir o erro de usar o mesmo novamente. Onde mesmo naquela época
existiam uma série de procedimentos para o desenvolvimento de um remédio ou
uma vacina. Em certa parte do filme numa revista, um médico de Nova Orleans
descobre a cura, porém, ainda iria passar por procedimentos para ser aprovada.
Erik vendo a condição cada vez mais debilitada do seu amigo, resolve
leva-lo sem a aprovação da mãe dele para Nova Orleans para que ele receba a
cura mesmo que precoce, onde nessa parte é explorada mais a amizade dos
dois e dos problemas que enfrentam pelo caminho. No entanto no meio do
caminho Dexter piora cada vez mais, a ponto de fazer Erik desistir e ligar para
Linda e voltarem para casa. Já no hospital com Dexter muito debilitado, vemos
ainda mais algumas formas de preconceito por parte das enfermeiras, o que
deixa um dos médicos do hospital bastante nervoso.
E por fim entre eles vemos mais as partes finais da amizade deles, pois
infelizmente Dexter falece proveniente da consequência que a doença impõem.
Deixando assim uma visão sobre amizade, destacando o preconceito da época
e a parte interessante da mini pesquisa dos dois.

Aluno: Marco Antônio Pereira da Silva

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