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TEXTO &
GRAMÁTICA

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SUMÁRIO
SUMÁRIO
SUMÁRIO

MÓDULO I - GRAMÁTICA
O NOVO PORTUGUÊS....................................................................................................................10
ORTOGRAFIA OFICIA.....................................................................................................................10
FONÉTICA.......................................................................................................................................14
ACENTUAÇÃO GRÁFICA................................................................................................................18
EMPREGO DO HÍFEN......................................................................................................................19
ORTOGRAFIA DO PORQUÊ...........................................................................................................20
SEMÂNTICA.....................................................................................................................................21
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS......................................................................................23
MORFOLOGIA.................................................................................................................................29
SUBSTANTIVO.................................................................................................................................31
PRONOME.......................................................................................................................................33
ADJETIVO.......................................................................................................................................34
ADVÉRBIO......................................................................................................................................35
ADVÉRBIO......................................................................................................................................36
ARTIGO...........................................................................................................................................40
NUMERAL.......................................................................................................................................40
PREPOSIÇÃO.................................................................................................................................44
INTERJEIÇÃO.................................................................................................................................45
CONJUNÇÃO..................................................................................................................................45
MORFOSSINTAXE..........................................................................................................................46
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO......................................................................................................49
CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO ..........................................................................................52
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO..........................................................................................55
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO............................................................................................60
Aposto.............................................................................................................................................62
Vocativo...........................................................................................................................................62
Orações subordinadas...................................................................................................................64
Período composto por coordenação.............................................................................................67
SINTAXE DE COLOCAÇÃO............................................................................................................68
ESTUDO DAS REGRAS DE CRASE................................................................................................70
REGÊNCIA VERBAL.......................................................................................................................73
CONCORDÂNCIA VERBAL ( I )......................................................................................................79
CONCORDÂNCIA VERBAL ( II ).....................................................................................................80 81
CONCORDÂNCIA VERBAL ( III ).....................................................................................................81 82
CONCORDÂNCIA VERBAL ( IV ).....................................................................................................83
CONCORDÂNCIA NOMINAL...........................................................................................................84
AS FRASES E A PONTUAÇÃO........................................................................................................85 86
Sinais que marcam sobretudo a pausa.........................................................................................86 87
Sinais que marcam sobretudo a melodia......................................................................................89 90
ESTRUTURA DA PALAVRA ........................................................................................................95 96
RESUMOS......................................................................................................................................95 96
ESTRUTURA DA PALAVRA ......................................................................................................95 96
FORMAÇÃO DE PALAVRAS...........................................................................................................96 97
PRONOMES TIPOS.........................................................................................................................96 97
PRONOMES CLASSIFICAÇÃO.......................................................................................................97 98
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS.................................................................................................99 100
VERBOS..........................................................................................................................................99100
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS .........................................................................................100
101
ORAÇÕES COORDENADAS.........................................................................................................101 102
ORAÇÕES SUBORDINADAS.........................................................................................................101 102

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SUMÁRIO
SUMÁRIO
SUMÁRIO

REGÊNCIA VERBAL......................................................................................................................102 103


CRASE...........................................................................................................................................102
103
COLOCAÇÃO PRONOMINAL........................................................................................................103 104
TERMOS DA ORAÇÃO....................................................................................................................103 104

MÓDULO II - TEXTOS
TAREFA 01.....................................................................................................................................105
106
TAREFA 02.....................................................................................................................................108
110
TAREFA 03.....................................................................................................................................112
115
TAREFA 04.....................................................................................................................................118
122
TAREFA 05.....................................................................................................................................123
127
TAREFA 06......................................................................................................................................127
133
TAREFA 07.....................................................................................................................................131
137
TAREFA 08....................................................................................................................................136
143
TAREFA 09.....................................................................................................................................141
149
TAREFA 10....................................................................................................................................144
153
157
TAREFA 11......................................................................................................................................147
TAREFA 12.....................................................................................................................................150
161
TAREFA 13.....................................................................................................................................153
165
TAREFA 14.....................................................................................................................................158
171
TAREFA 15.....................................................................................................................................161
175
TAREFA 16.....................................................................................................................................165
181

MÓDULO III - EXERCÍCIOS GRAMATICAIS


EXERCÍCIOS GRAMATICAIS.........................................................................................................171 189
FONÉTICA......................................................................................................................................172 190
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS..........................................................................................................177 195
SEMÃNTICA..................................................................................................................................206 224
ORTOGRAFIA................................................................................................................................209 227
HÍFEN.............................................................................................................................................214
232
ESTRUTURA DA PALAVRA...........................................................................................................217 235
CLASSES DE PALAVRAS – VERBOS...........................................................................................234 252
CLASSES DE PALAVRAS- CONJUNÇÕES..................................................................................252 270
FLEXÃO NOMINAL.......................................................................................................................256 274
SINTAXE: TERMOS DA ORAÇÃO.................................................................................................262 280
SINTAXE: PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO...........................................................266 284
SINTAXE: PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO...........................................................274 292
SINTAXE: COLOCAÇÃO PRONOMINAL.......................................................................................277 295
SINTAXE: REGÊNCIA VERBAL....................................................................................................281 299
SINTAXE: REGÊNCIA NOMINAL.................................................................................................294 312
SINTAXE: CRASE........................................................................................................................297 315
SINTAXE:CONCORDÂNCIA VERBAL..........................................................................................310 328
SINTAXE: CONCORDÂNCIA NOMNAL.........................................................................................314 332
PONTUAÇÃO: USO DA VÍRGULA.................................................................................................318 336
PONTUAÇÃO: DEMAIS SINAIS....................................................................................................324 342

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2022
Janeiro Fevereiro Março
S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
01 02 01 02 03 04 05 06 01 02 03 04 05 06
03 04 05 06 07 08 09 07 08 09 10 11 12 13 07 08 09 10 11 12 13
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 14 15 16 17 18 19 20
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27
24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31
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01 - Ano Novo Confraternização Universal 01 - Carnaval (Facultativo)

Abril Maio Junho


S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
01 02 03 01 01 02 03 04 05
04 05 06 07 08 09 10 02 03 04 05 06 07 08 06 07 08 09 10 11 12
11 12 13 14 15 16 17 09 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19
18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26
25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30
30 31
15 - Paixão de Cristo / 17 - Páscoa 01 - Dia do Trabalho 16 - Corpus Chirsti
21 - Tiradentes
Julho Agosto Setembro
S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
01 02 03 01 02 03 04 05 06 07 01 02 03 04
04 05 06 07 08 09 10 08 09 10 11 12 13 14 05 06 07 08 09 10 11
11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18
18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25
25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30

07 - Independência do Brasil

Outubro Novembro Dezembro


S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
01 02 01 02 03 04 05 06 01 02 03 04
03 04 05 06 07 08 09 07 08 09 10 11 12 13 05 06 07 08 09 10 11
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25
24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31
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12 - Nossa Srª. Aparecida 02 - Finados 25 - Natal


15 - Proclamação da República
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2023
Janeiro Fevereiro Março
S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
01 01 02 03 04 05 01 02 03 04 05
02 03 04 05 06 07 08 06 07 08 09 10 11 12 06 07 08 09 10 11 12
09 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 13 14 15 16 17 18 19
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26
23 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31
30 31

01 - Ano Novo Confraternização Universal 22 - Carnaval (Facultativo)

Abril Maio Junho


S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
01 02 01 02 03 04 05 06 07 01 02 03 04
03 04 05 06 07 08 09 08 09 10 11 12 13 14 05 06 07 08 09 10 11
10 11 12 13 14 15 16 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18
17 18 19 20 21 22 23 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25
24 25 26 27 28 29 30 29 30 31 26 27 28 29 30

07 - Paixão de Cristo / 09 - Páscoa 01 - Dia do Trabalho 08 - Corpus Chirsti


21 - Tiradentes

Julho Agosto Setembro


S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
01 02 01 02 03 04 05 06 01 02 03
03 04 05 06 07 08 09 07 08 09 10 11 12 13 04 05 06 07 08 09 10
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24
24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30
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07 - Independência do Brasil
Outubro Novembro Dezembro
S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
01 01 02 03 04 05 01 02 03
02 03 04 05 06 07 08 06 07 08 09 10 11 12 04 05 06 07 08 09 10
09 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 17
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24
23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31
30 31

12 - Nossa Srª. Aparecida 02 - Finados 25 - Natal


15 - Proclamação da República
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O NOVO
INSTRUÇÕES
INSTRUÇÕES PORTUGUÊS
-- HORÁRIO
HORÁRIO DEESTUDO
DE ESTUDO
Todos os aspectos abaixo devem ser cuidadosamente observados em seu horário.

( ) 1. Determine o número de horas que terá para estudar durante o dia e a semana também some o
número de horas que serão utilizadas. Basta observar o tempo livre, em cada dia, para assinalar aí seus
períodos de estudo.

( ) 2. Analise qual é o melhor horário de estudos, de dia e/ou à noite e determine o horário de início bem
como o fim. Cada pessoa tem um ritmo durante o dia/noite e rende mais em determinados horários/turnos.

( ) 3. Defina o tempo em minutos para cada matéria, levando em consideração os seguintes aspectos:
a) ( ) o curso para o qual prestará Enem/vestibular;
b) ( ) matérias de maior peso exigem maior dedicação (observe edital anterior);
c) ( ) depois de muito tempo no mesmo assunto ou atividade, a atenção diminui;
d) ( ) evite estudar a mesma matéria mais de 03 horas de uma só vez;
e) ( ) cada sessão de estudo tem duração mínima de 40 min. e máxima de 1h40min.
f) ( ) compromissos fixos (trabalho, aulas, tarefas familiares, pré-vestibular/pré-Enem, cursos específicos e outros);
g) ( ) reserve horário específico para leitura de revistas, jornais e periódicos;
h) ( ) reserve horário específico para a produção semanal de texto;
i) ( ) reserve horário para resolução de provas anteriores (Enem /vestibulares de seu interesse);
j) ( ) reserve horário para revisão diária do conteúdo visto em sala de aula (sugestão: 40 minutos diários).

( ) 4. Sempre que possível, alterne matérias de linguística (português, redação e outras) com matérias
de exatas (matemática, física, estatística e outras); assim, você utiliza áreas diferentes do cérebro e produz
mais com menos esforço.

( ) 5. Inclua diferentes atividades e metodologias, assim haverá menos cansaço. Alterne entre leituras
livres/ obrigatórias e criação de resumos como também de mapas mentais/escritos com resolução de quiz,
por exemplo.

( ) 6. Insira descansos com duração média de até 20 minutos. Segundo especialistas, esse intervalo é
importante para assimilar os conceitos estudados no período anterior.

( ) 7. Diminua o número de sessões de estudo (mesma disciplina) em um mesmo dia. Isso vale
para a hipótese de você frequentar Colégio e/ ou curso(s) específico(s) para não ficar tempo demais
afastado de determinadas disciplinas, especialmente, as de menor peso.

( ) 8. Insira um ou dois “curingas” em seu horário semanal. “Curingas” são horários reservados para o
estudo de qualquer matéria, conforme a necessidade; evitando, assim, a ansiedade promovida pela
percepção de que há conteúdos atrasados.

( ) 9.Inclua, em sua rotina, atividades físicas e tempo de descanso, considerando os seguintes aspectos:
a) (___) hora-limite para dormir e acordar. O sono é essencial para a retenção de informações. Enquanto
dormimos, o cérebro grava, na memória, o que foi estudado durante o dia e, para isso, precisa de 6 a 8 horas.
b) (___) hora-limite para início e fim da atividade física (2 a 3 x por semana/ mínimo de 30 min. por sessão). A
atividade física regular produz neurotransmissores (serotonina e endorfina) e reduz o estresse provocado pelo
excesso de adrenalina e cortisol, que afetam de maneira negativa o funcionamento do cérebro.
c) (___) hora-limite para a grande folga (sugestão: domingo/ tarde e/ou noite, cf. disponibilidade semanal de estudo).

( ) 10. O grande número de disciplinas pode dificultar a montagem do horário de estudos. Assim, pode
ser preciso reduzir o tempo de uma para que haja conjugação com outra. Mas, não se preocupe! Com a
prática, você resolverá essa equação e o resultado, certamente, compensará o trabalho. Afinal, estamos
falando da sua aprovação!

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DOMINGO
SÁBADO
ESTUDO

SEXTA
DEESTUDO

QUINTA
HORÁRIO DE
HORÁRIO

QUARTA
TERÇA
SEGUNDA
DIA/ HORA

12/ 13h

14/ 15h
13/ 14h
11/ 12h
10/ 11h
9/ 10h
8/ 9h
7/ 8h

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DOMINGO
SÁBADO
ESTUDO

SEXTA
DEESTUDO

QUINTA
HORÁRIO DE
HORÁRIO

QUARTA
TERÇA
SEGUNDA
DIA/ HORA

19/ 20h

21/ 22h
20/ 21h
18/ 19h
15/ 16h

16/ 17h

17/ 18h

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MÓDULO I
GRAMÁTICA

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O NOVO PORTUGUÊS Os dez idiomas mais falados no mundo são: 1º


Chinês, 2º Híndi, 3º Inglês, 4º Espanhol, 5º Ben-
O português está de cara nova. Não faltam gali (Língua oficial de Bangladesh e segunda lín-
polêmicas e argumentos contra e a favor das gua mais falada na índia), 6º Árabe, 7º Português,
mudanças, mas o fato inegável é que o acordo 8º Russo, 9º Japonês, 10º Alemão.
que unifica a ortografia do português em Angola,
Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São O ACORDO
Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal
já é uma realidade. As novas regras são obriga- Ao definir as mudanças, o acordo ortográfico bus-
tórias no Brasil desde 1º de janeiro de 2009, com cou um consenso entre as versões brasileira e
um período de adaptação para escolas, editoras, portuguesa do idioma quando possível e manteve
vestibulares e concursos até 31 de dezembro de as duas redações oficiais quando não foi pos-
2012. sível. Algumas das novas regras visam apenas
à fixação de normas para usos ortográficos já
A língua portuguesa é o sétimo idioma mais consagrados pelo uso. O documento é composto
popular do planeta. São cerca de 230 milhões por 21 bases.
de pessoas falando português no mundo todo
- a maioria no Brasil, que tem 185 milhões de O acordo ortográfico foi assinado em Lisboa, no
habitantes. Em cada 1.000 palavras, os brasi- dia 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Bra-
leiros alteram a forma de escrever de 5 e os sil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde,
portugueses mudam a ortografia de 16. Mesmo Guiné-Bissau e Moçambique – Timor Leste
sendo a língua oficial em oito países, há ape- aderiu em 2004, depois de conquistar sua inde-
nas duas variantes de ortografia: a brasileira e a pendência da Indonésia. No Brasil, a reforma da
portuguesa, já que os demais países adotam o língua foi aprovada pelo Decreto Legislativo nº 54
modelo de Portugal. de 18 de abril de 1995 e sancionada em cerimô-
Com as modificações, calcula-se que 0,5% das nia na Academia Brasileira de Letras no dia 29 de
palavras em português brasileiro terão a escrita setembro de 2008, data que marcou o centenário
alterada. da morte do escritor Machado de Assis.

Na ortografia de Portugal, a mudança será LORTOGRAFIA OFICIA


mais
representativa, atingindo 1,6% do vocabulário. A técnica de empregar a linguagem na forma de
Por esse motivo, o país terá um prazo maior, de comunicação escrita é chamada de grafia. O
seis anos, para se adaptar. O principal motivo emprego da grafia correta é conhecido em nos-
da mudança está no fato de que o português é salíngua como ortografia.
o único idioma do mundo com duas ortografias
oficiais, ocorrência que atrapalha adivulgação do A ortografia empregada no Brasil, até dezem-
idioma e a sua prática em eventos internacionais bro de 2008, era a evidenciada pelo Vocabulário
e diplomáticos. A unificação tenciona favorecer Ortográfico da Língua Portuguesa, 1943, que em
a definição de critérios para exames e certifica- 18 de dezembro de 1971, sofreu algumas altera-
dos de português para estrangeiros, beneficiar o ções. No entanto, o acordo ortográfico, assinado
intercâmbio entre os países lusófonos e facilitar pela comunidade lusófona, entrou em vigor em
a emissão de documentos oficiais. janeiro de 2009, trazendo novas alterações no
que tange às regras de acentuação e ortografia
Vale lembrar que apenas a grafia das palavras das palavras.
será unificada entre os membros da Comunidade
dos Países de Língua Portuguesa. A pronúncia, Na ortografia, estudam-se, entre outros pontos:
as relações gramaticais e as diferenças nos sig- - alfabeto
nificados das palavras em cada país as mesmas. - letras

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- vocábulos homógrafos e homófonos - granjear (e suas flexões) (de granja)


- acentuação gráfica - gorjeta, gorjeio, gorjear e suas flexões (de gorja)
- emprego de algumas letras - lojista, lojinha(de loja)
- abreviaturas. - lisonjeiro, lisonjear (de lisonja)

ALFABETO b) Em todas as formas de conjugação dos verbos


em -jar: arranjar, viajar, etc.
O conjunto de letras empregadas na comunicação
escrita de uma língua é chamado de alfabeto. c) Em palavras de origem ameríndia, africana ou
O alfabeto da língua portuguesa era composto popular: canjica, jeca, jequitibá, jerico, cafajeste,
de 23 letras - cinco vogais e dezoito consoantes. jiboia, pajé, Moji, etc.
Agora, as letras k, w e Y fazem parte do nosso
alfabeto oficial. d) Nas seguintes palavras: jeito, ajeitar,
desajeitado, injeção, jerimum, majestade, pajem,
Letras que compõem o alfabeto e seus respec- ajuíza, etc.
tivos nomes: a (á), b (bê), c (cê), d (dê), e (é), f
(efe), g (gê), h (agá), i (i), j (jota), k (ká), I (ele), EMPREGO DO S
m (eme), n (ene), o (ó), p (pê), q (quê), r (erre),
s (esse), t (tê), u (u), v (vê), w (dabliu) x (xis), Y Muitas vezes o S é confundido com C, Ç ou X,
(ipicilon), z (zê). mas mencionaremos apenas os casos em que
mais frequentemente se erra no emprego:
LETRAS
1) Nos seguintes monossílabos: três, mês, rês,
Enquanto os fonemas são unidades sonoras, as gás (e seus derivados).
letras são sinais gráficos que representam os
fonemas. 2) Nos oxítonos: aliás, anis, arnês, atrás, através,
Quanto à forma, as letras podem ser: maiúsculas convés, freguês, país, retrós, revés (e seus
e minúsculas. derivados).

Observe: 3) Nos seguintes nomes próprios: Inês, Isabel,


A, B, C, D, E Luís, Resende, Teresa, Tomás, Luísa, etc.
a, b, c, d, e
Quando à natureza, as letras podem ser: vogais e 4) Nos adjetivos pátrios em -ês: francês, inglês,
consoantes. português, etc.

Observe: 5) Nos verbos em isar, derivados de palavras cujo


a, e, i, o, u - vogais radical termina em s: analisar, alisar, pesqui-
b, c, d, f, g - consoantes sar, paralisar, avisar, etc. Exceção: catequese
=catequizar.
EMPREGO DAS LETRAS G e J
6) Nas formas dos verbos pôr, querer, usar e seus
1) Escrevem-se com G: argila, agenda, gesto, giz, derivados: pus, pusesse, quis, quiser, repus,
gengiva, girafa, gente, gesso, sargento, viagem... repuser, compus, compusesse, usasse, etc.
etc
7) Nas palavras: pretensão, salsicha, senso
2) Usa-se a consoante J: (juízo), misto, cansaço, descanso, ansioso,
esplendor, turquesa, ânsia, etc.
a) Nos derivados de palavras terminadas em -ja:
- laranjeira, laranjinha (de laranja)

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EMPREGO
EMPREGODO
DOÇÇ 2) Nos derivados de palavras de radical em Z:
cruzeiro (de cruz), enraizar (de raiz).
Às vezes, o C e o Ç são confundidos com S
ou SS. Algumas palavras com C: acender (ilu- 3) Nos verbos formados com o sufixo -IZAR: fer-
minar), acento (tom de voz), alicerce, cacique, tilizar, civilizar, e palavras corradicais: civilização.
cear, cebola, cê-cedilha, cédula, célula, censo
(recenseamento), penicilina, etc. Algumas pala- 4) Nos substantivos abstratos em -EZA, deriva-
vras com Ç: aço (ferro temperado), açúcar, alça- dos de adjetivos e denotando qualidade física ou
pão, almoço, caiçara, coação, maçom, mordaça, moral: pobreza (de pobre), leveza (de leve).
ouriço, ruço (grisalho), traça, etc.
5) Em várias outras palavras: azeite, azedo, cozi-
EMPREGO DO SS e RR nha, mezinha (remédio), bazar, proeza, buzina,
etc.
1) Duplicam-se o S e o R em dois casos:
Quando intervocálicos, representam os sons EMPREGO DO CH
simples do R e S iniciais: carro, ferro, pêssego,
missão. Algumas palavras com CH: bicho, bucha, broche,
bochecha, boliche, cacho, chuchu, charque, chi-
2) Quando a um elemento de composição ter- marrão, charuto, chope, chumaço, churrasco,
minado em vogal, seguir, sem interposição do colchão, cachaça, cochicho, cochilo, deboche,
hífen, palavra começada por uma daquelas: der- encharcar, ficha, flecha, fantoche, salsicha,
rogar, prerrogativa, prorrogação, pressentimento, inchar, mochila, piche, prancha, penacho, guin-
madressilva, sacrossanto, dulcíssimo, etc. cho, etc.

EMPREGO DO SC EMPREGO DO X

1) Elimina-se a letra S do dígrafo SC: 1) Esta letra representa os seguintes fonemas:

a) Quando inicial: cena, cetro, ciência; a) CH: xarope, vexame.

b) Nos compostos formados em nossa língua: b) CS: reflexo, tóxico.


encenação, alvorecer, anticientífico.
c) Z: exame, exílio.
2) Mantém-se o S:
d) SS: auxílio, próximo.
a) Em palavras compostas provindas do latim:
consciência, cônscio, acrescentar, prescindir, e) S: sexta, texto.
proscênio.
2) Não soa nos grupos internos: XCEe XCI: exce-
b) No dígrafo medial SC de certas palavras de ção, exceder, excelente, excitante.
origem latina: nascer, crescer, descer, florescer,
discípulos, ascensão, imprescindível, piscina, 3) Escreve-se com X:
seiscentos, susceptível, etc.
a) Em geral, depois de ditongo: caixa, rouxinol,
EMPREGO DO Z ameixa, frouxo.

Emprega-se: b) Geralmente, depois da sílaba inicial EN:


1) Nos derivados em zal, zinho, zito: cafezal, cafe- enxame, enxada, enxugar.
eiro, cafezinho, irmãozinho.

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c) Em vocábulos de origem indígena ou africana: (de Augusto Comte, filósofo francês).


abacaxi, xavante, caxambu.
5) Nomes próprios de tradição bíblica que termi-
4) Note-se a presença desta consoante em: nem em “-ch”, “-ph”, “-th” devem ser simplificados:
puxar, enxofre, lixa, mexer, mexerico, rixa, praxe, Se as consoantes são pronunciadas, como em
xadrez, xale, xingar, bexiga, xícara, Xá (soberano “Baruch” e “Loth”, a simplificação (no caso,
da Pérsia). “Baruc” e “Lot”) é facultativa. Se as consoantes
não são pronunciadas, como em “Joseph”, “Bete”
EMPREGO DA LETRA H e “Judite”. Para efeitos legais, deve-se manter
a ortografia dos nomes próprios registrados em
Esta letra não tem valor fonético no começo das cartório.
palavras; conservou-se apenas como símbolo,
por força da etimologia e da tradição escrita. 6) Sempre que possível, nomes de países e cida-
Emprega-se o H: des em outras línguas devem ser grafados em
sua forma correspondente em português:
1) Inicial, quando etimológico: homem, hélice.
Nova Iorque (e não New York), Zurique (e não
2) Medial, como integrante dos dígrafos CH, LH, Zürich), Quebeque (e não Quebec). Os termos
NH: chave, telha, campainha. que não possuem versão em português, como
Washington, Los Angeles e Buenos Aires, devem
3) Final, em certas interjeições: ah! ih! manter a grafia original. (Enquanto os brasileiros
dizem Alô ao telefone, nossos patrícios portu-
4) Em compostos unidos por hífen no início do gueses fazem o uso do “Está lá?” e ouvem como
segundo elemento: sobre-humano. resposta do outro lado da linha o “Estou cá”).·.

5) No substantivo próprio: Bahia (estado do S ou Z


Brasil).
I - SUFIXOS - ES e -EZ:
EMPREGO DAS LETRAS K, W e Y
a) O sufixo -ES forma adjetivos (às vezes
Usam-se apenas: substantivos) derivados de substantivos: cortês
(de corte), chinês (de China), acidez (de ácido),
1) Nomes próprios de pessoas (os chamados estupidez (de estúpido).
antropônimos) em outras línguas e seus derivados
(como William, Kafka e kafkiano ou Taylor e b) O sufixo -EZ forma substantivos abstratos
taylorista). femininos, derivados de adjetivos: aridez (de
árido), acidez (de ácido), estupidez (de estúpido).
2) Nomes geográficos (os chamados topônimos),
como de regiões, países e cidades (como Kuwait, II - SUFIXOS - ESA e -EZA:
kuwaitiano).
Escreve-se - ESA (com S):
3) Siglas, símbolos e unidades de medida uni-
versais (como “K” para designar potássio em 1) Nos seguintes substantivos derivados de ver-
química ou o uso de “kg” para quilograma). bos em - ender: defesa (defender), despesa
(depender).
4) Da mesma forma, em nomes próprios e pala-
vras estrangeiras são aceitas combinações que 2) Nos substantivos femininos designativos de
não cabem em português: O “sh” em “Shakespe- títulos nobiliárquicos: baronesa, duquesa, mar-
are” (o famoso escritor inglês) ou “mt” em “Comte” quesa, princesa, consulesa.

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3) Nas formas femininas dos adjetivos em ês: EMPREGO DAS LETRAS MINSCULAS
burguesa (de burguês), freguesa (de freguês).
- Nomes dos meses, de festas pagãs, nomes pró-
4) Nas seguintes palavras femininas: framboesa, prios tornados comuns: junho, bacanais, carnaval,
indefesa, mesa. ingleses, etc.

III - VERBOS EM -ISAR e -IZAR: - Palavras após dois pontos, quando não se tratar
de citação direta: Qual deles: o professor ou o
Escreve-se - ISAR (com S) quando o radical dos médico?
nomes correspondentes termina em S: avisar (de
aviso + ar). FONÉTICA

Se o radical não terminar em S, grafa-se -IZAR É a parte da gramática que estuda os sons da
(com Z): anarquizar (anarquia + izar). fala humana, ou seja, os fonemas.

EMPREGO DAS LETRAS MAIÚSCULAS 1. Fonemas: Fonemas são sons da fala humana
que, sós ou combinados, formam as sílabas que,
- Em início de frase. por sua vez, formam as palavras.

- Em substantivos próprios: José, Sílvia, Tupã, 2. Fonemas e Sílabas: Diferença: Não há que
Marte, Deus, Via-Láctea, Maceió. Suécia, Cam- confundir fonema e sílaba, coisas bem diferentes.
pinas, etc. Uma sílaba pode conter um (a-go-ra), dois (a-go-
-ra), três(es-tre-la), quatro (cris-tão) e até cinco
- Em épocas históricas, datas e fatos importantes: (felds-pa-to) fonemas.
Romantismo, Proclamação da República, Natal,
Páscoa, etc. 3. Letras: Letras são as representações gráficas
(símbolos convencionados) dos fonemas.
- Nomes de cargos políticos e de dignidades polí-
ticas e religiosas: Presidente, Deputado. Prefeita, 4. Fonema e Letra: Diferença: Fonema pronun-
Papa, Bispo, etc. cia-se e ouve-se; letra escreve-se e vê-se. Uma
palavra pode ter igual número de fonemas e
- Nomes de conceitos religiosos, cívicos, políticos: letras: cabelo - 6 letras e 6 fonemas.
Nação, Pátria, etc. O número de letras pode ser maior do que o
número de fonemas:
- Expressões de tratamento: Vossa Excelência,
Sua Senhoria, etc. hoje - 4 letras e 3 fonemas, pois o “h” não é
pronunciado;
- Nomes de ruas, praças, praias, etc.: Ipanema,
Largo do Machado, Praça da Sé. Academia Bra- guerra -6 letras e 4 fonemas, pois os dígrafos “gu”
sileira de Letras, etc. e “rr” representam apenas um fonema cada um;
tanto- 5 letras e 4 fonemas, pois o “n” apenas faz
- Nomes de produções artísticas, culturais, reli- com que o “a” seja nasalizado.
giosas, políticas, etc.: O Guarani, Arquitetura. Há, ainda, palavras que possuem mais fonemas
Manchete, etc. do que letras:

- Nomes comuns, quando usados para personi- tóxico - 6 letras e 7 fonemas, pois o “x” equivale
ficar: o Ódio, o Moral, a Morte, etc. a /ks/.

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Por outro lado, um mesmo fonema pode ser c) SEMIVOGAIS: Constituem os fonemas inter-
representado por letras diferentes, como podem,- mediários entre as vogais e as consoantes: não
também, fonemas diferentes ser representados têm a fraqueza destas nem a autonomia daque-
por uma mesma letra: las. São, na prática, o “i” e o “u”, quando, ao lado
de uma vogal autêntica, soam levemente, sem a
mesa, beleza - as letras s e z representam o força de vogal.
mesmo fonema /z/; texto (x = /s/), exame (x =
/z/), sexo (x = /ks/), máximo (x = /ss/), lixo (x = / O “e” e o “o”, sempre que, na mesma circunstân-
ch/) - em cada uma o “x” representa fonemas cia, forem pronunciados, respectivamente, como
diferentes. “i” e “u”, também serão semivogais.

Por aí se vê que não há, rigorosamente, um sím- Comparem-se as diferenças de intensidades dos
bolo gráfico (letra) para cada fonema de nossa fonemas grifados, nas palavras que seguem:
língua. Essa discrepância entre fonemas e letras
é a responsável pela maior parte das dificuldades Semivogais Vogais
ortográficas que enfrentamos. pais País
mau Baú
5. Nome da letra: Não seconfunda o nome da mágoa Pessoa
letra com o fonema respectivo. Assim, ele, eme, vídeo Leo
erre, cêsão os nomes das letras l, m, r, c. Mário Maria
Os fonemas são os sons que a leitura dessas
letras produz na palavra. Observações:

6. Classificação dos Fonemas 1ª) O a é sempre vogal, aberto ou fechado, oral


ou nasal.
a) VOGAIS: Não são simplesmente as letras a,
e, i, o, u. Em quilo, a letra u nem é fonema. 2ª) Qualquer uma das letras a, e, i, o, u, isolada
A vogal é fonema básico de toda sílaba. Não há ou entre duas consoantes, será vogal.
sílaba sem vogal e não pode haver mais de uma
vogal numa sílaba. Por outra, o número de vogais 3ª) O fonema que receber o acento tônico será
de um vocábulo é igual ao número de sílabas; obviamente vogal.
inversamente, o número de sílabas é igual ao
número de vogais. 4ª) Pode haver duas vogais juntas, mas jamais se
juntarão duas semivogais.
b) CONSOANTES: Como o próprio nome sugere
(com + soante = soar com), consoantes são os 7. Grupos ou Encontros Vocálicos
fonemas que, para serem emitidos, necessitam
do amparo de outros fonemas, ou seja, das Chamam-se assim os grupos ou encontros
vogais. constituídos de dois ou mais fonemas vocálicos
(vogais e semivogais).
Cabe relembrar que, para haver consoante, é
necessário o fonema (ruído) e não a letra (escrita). a) DITONGO: É o grupo constituído de uma vogal
Assim, em “hipótese”, não há a consoante “h”, e uma semivogal ou vice-versa. O ditongo pode
mas apenas essa letra; em “ilha”, a consoante ser:
única é o fonema representado pelas letras “lh”;
em “manga”, o “n” não é consoante, porque não crescente - quando a semivogal vem antes: série,
constitui fonema, mas apenas indica a nasaliza- água, vítreo, nódoa, quando, frequente; decres-
ção do “a”. cente - quando a semivogal vem depois: leite,
baixo, céu, herói, mão mãe, põe, muito.

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Ãl= cãibra, paina


Qualquer ditongo ainda pode ser: ÃO = pão, mãos, falam (fálãu)i
oral - quando emitido sem a participação das AU = mau, degrau, ao
fossas nasais: série, água, vítreo, nódoa, quase, Él= fiéis, papéis
leite, baixo, céu; nasal - quando há participação El= rei, leite
das fossas nasais: quando, frequente, põe, muito. Êl= Hem! vivem, têm
EU = véu, céu
Na prática, os ditongo nasais são: EU= meu, bebeu
1 - os que levam o til: sabão, anões, mãe, IU= partiu, viu
cãibra; ÔE = põe, limões
2 - os que vêm seguidos de “m” ou “n” na Ól= dói, herói
mesma sílaba: quando, guampa; Ol= coitado, foi
3 - o “ui” de mui e muito; OU = dou, louco
4 - os grupos “em”, “en”, “ens” e “am” no final Ul= fui, gratuito
de vocábulos: também, éden, edens, armam. UI= muito (muito)

DITONGOS CRESCENTES b) HIATO

EA = área, áurea É o encontro de duas vogais: pessoa, guria,


EO = róseo, níveo saúde, saída, coordenar.
IA = várias, sábia
IE = série, espécie Observação:
IO = lírio, curioso Todas as vogais repetidas constituem hiatos e,
OA = nódoa, mágoa por isso, devem ser pronunciadas separada-
UA = água, quadra mente: creem, caatinga, voo, niilismo.
UÃ = quando
UE . = tênue, equestre c) TRITONGO
UÊ = aguento, frequente
Ul- sanguinário, tranquilo É o grupo formado por uma vogal entre duas
UÍ = quinquagésimo, sagui semivogais: quais, saguão.
UO = ingênuo, aquoso
Observação:
OBS.: O gramático Domingos Paschoal Cegalla Uma vogal ladeada por semivogais é o único jeito
em sua Novíssima Gramática da Língua Portu- possível de haver tritongo. Acautele-se, pois, o
guesa declara: “Os encontros - ia, ie, io, ua, ue, uo leitor contra a falsa impressão de tritongo que
finais, átonos, seguidos ou não de s, classificam- podem dar palavras como “raio”, “tamoio”, “vera-
-se quer como ditongos, quer como hiatos, uma neio”, “boia”, “ideia”.
vez que ambas as emissões existem no domí-
nio da Língua Portuguesa: his-tó-ri-ae his-tó-ria; Observe-se que não há tritongo pelo simples fato
sé-ri-e e sé-rie; pá-ti-o e pá-tio; ár-du-a e ár-dua; de que é uma semivogal que está entre duas
tê-nu-e e tê-nue; vá-cu-o e vá-cuo” -N.G.B. Não vogais. Tem sido norma gramatical separar as
obstante, é preferível considerar tais encontros sílabas dessas palavras assim: rai-o, ta-moi-o,
ditongos crescentes e, consequentemente, paro- ve-ra-nei-o, boi-a, i-dei-a, formando, portanto,
xítonos os vocábulos onde ocorrem. ditongos decrescentes.

DITONGOS DECRESCENTES Os tritongos podem ser:

ÃE = mãe, pães orais - quando emitidos sem a participação das


Al= pai, vaidade fossas

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nasais: Uruguai, desiguais; DÍGRAFOS VOCÁLICOS: quando o grupo de


letras representa um fonema vocálico: AM, AN,
nasais - quando emitidos com a participação EM, EN, IM, IN, OM, ON, UM, UN (nestes casos
das fossas nasais: saguão, saguões, enxáguam, a consoante indica apenas a nasalidade da vogal
águem. anterior). Exemplos: tampa, manto, tempo, lenda,
limpo, lindo, tombo, conto, rumba, imundo.
ENCONTRO CONSONANTAL
Estes são os dígrafos:
São as sequências de duas ou mais consoantes:
vidro, digno, escrita. ch, lh, nh-cheio, filho, ninho;

Os encontros consonantais podem ser: gu, qu, (com o u mudo) - guindaste, querido,
requinte, segue;
PERFEITOS: quando as consoantes pertencem
à mesma sílaba. Nesse caso, a segunda conso- rr, ss-terra, morro, isso, passa;
ante geralmente é L ou R.
Exemplos: blu - sa, pra - to, plan - ta, vi -dro sc, xc (antes de ee de i) - piscina, exceto;

IMPERFEITOS: quando as consoantes perten- sç - nasça, desça;


cem a sílabas diferentes.
Exemplos: al - ta, ab - so - Iu - to, dig -no, ad am, an, em, en, in, im, om, on, um, un, desde
-vo-ga- do. que não sejam ditongos nasais (ver ditongo
nasal) ou façam parte de tritongo nasal (ver tri-
Observação: Os encontros consonantais disjun- tongo nasal) - também, canto, sempre, entre,
tos (separados silabicamente), como os de “advo- ímpio, pintura, combate, onda, álbum, funda.
gados”, “ritmo”, “opção”, “digno”, por serem de Em outras palavras: as vogais seguidas de m ou
difícil elocução, têm proporcionado verdadeiras n na mesma sílaba, uma vez que estes, nesse
aberrações fonéticas e até ortográficas. É comum caso, são meros índices de nasalização.
ouvirmos e ,às vezes, até vermos tais palavras
escritas assim: “adevogados”, “rítimo”, “opição”, SÍLABA
“diguino”. Note-se que, assim, são acrescidas de
um fonema e uma sílaba. Sílaba é a unidade sonora da palavra.
Exemplo: escola = es - co - la.
DÍGRAFOS
A palavra escola é pronunciada em três unidades
São os grupos de duas letras representando um sonoras, isto é, em três sílabas.
fonema apenas. Não confundamos dígrafo (2 Quanto ao número de sílabas, os vocábulos
letras = 1 fonema) com encontro consonantal classificam-se em:
(cada letra = 1 fonema).
1º) Monossílabo: é o vocábulo que tem uma
Os dígrafos podem ser: sílaba: lar, pé, dó, só.

DÍGRAFOS CONSONANTAIS: quando o grupo 2º) Dissílabo: é o vocábulo que tem duas síla-
de letras representa um fonema consonantal: CH, bas: galo, dedo, sobre, casa.
LH, SC, SC, XC, NH, RR, SS, QU, GU (estes
dois últimos, apenas quando seguidos de I ou E). 3º) Trissílabo: é o vocábulo que tem três
Exemplos: chuva, folha, rainha, crescer, crespa, sílabas:
excelente, ferro, osso, quente, guerra. caminho, beleza, porteiro.

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4º) Polissílabo: é o vocábulo que tem qua- roupa = rou - pa


tro ou mais sílabas: orgulhoso, casamento, Paraguai = Pa- ra- guai
paralelepípedo. feito = fei - to

SILABA TÔNICA e) As consoantes, não seguidas de vogal, devem


ficar na sílaba anterior:
Sílaba tônica é aquela que se pronuncia com absoluto = ab - so - Iu -to
maior intensidade. Quanto à posição da sílaba alfaiate = al - fai - a - te
tônica, os vocábulos adjetivo = ad - je - ti - vo
classificam-se em:
f) Se a consoante for inicial não deve ser
1º) Oxítono: é o vocábulo que tem como tônica separada:
a última sílaba: pomar, tatu, também, jabuti. psicologia = psi - co - Io - gi - a
pneumático = pneu - má - ti - co
2º) Paroxítono: é o vocábulo que tem como
tônica a penúltima sílaba: fazenda, lembrança, ACENTUAÇÃO GRÁFICA
livro, inútil.
1º) Acentuam-se os monossílabos tônicos ter-
3º) Proparoxítono: é o vocábulo que tem minados em: -A, -E, -O, seguidos ou não de -S:
como tônica a antepenúltima sílaba: simpático, pás, já, mês, pés, pó.
sábado... Novo:-éu(s), -éi(s), -ói(s): céu, méis, rói...

DIVISÃO SILÁBICA 2º) Acentuam-se os vocábulos oxítonos termina-


dos em: -A, -E, -O, seguidos ou não de -S; e os
A divisão silábica se faz foneticamente, isto é, terminados em -ENS, -EM: Pará, inglês, você,
separando as sílabas conforme são pronunciadas. vovô, jacaré, parabéns, ninguém.
Novo:-éu(s), -éi(s), -ói(s): chapéu, anéis, caubói...
a) As vogais dos hiatos devem ser separadas:
abençoe = a - ben - ço - e 3º) Acentuam-se os vocábulos paroxítonos
saúde = sa - ú - de terminados em:

b) As letras dos dígrafos: rr, ss, sc, sç, xc devem ditongo: ambulância -ÃS:ímãs
ser separadas: ginásio órfãs
esbarrava = es - bar - ra - va série - ÃO:órgão
nasce = nas - ce -R:revólver -ÃOS:órfãos
assustada = as - sus - ta- da -L:útil - I:táxi
exceto = ex - ce - to -N:hífen -IS: lápis
descida = des - ci - da -X:tórax -US: vírus
-PS: bíceps -UM: álbum
c) As letras dos dígrafos ch, Ih, nh, qu, gu não -Ã:imã -UNS:álbuns
devem ser separadas:
senhor = se -nhor 4º) Novo: Não se acentuam os ditongos abertos,
quero = que - ro em vocábulos paroxítonos, -Él, -ÓI, quando tôni-
chapéu = cha - péu cos: ideia, jiboia, paronoia...
guiar = gui - ar
olha = o - lha 5º) Acentuam-se todos os vocábulos proparoxí-
tonos, com acento agudo, se forem vogal tônica
d) As letras dos ditongos e dos tritongos não aberta: sólido, médico e com acento circunflexo,
devem ser separadas: se o som for fechado: lâmpada, pêssego.

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6º) Acentua-se o -l e o -U quando segundo ele- EMPREGO DO HÍFEN


mento tônico do hiato, seguidos ou não de -S:
egoísta, reúne, juíza, faísca. As novas regras alteraram o uso do hífen, em
algumas situações.
7º) Não se acentuam as ditas vogais quando Confira algumas comparações de “antes” e
seguidas de -L, -N, -R, -Z, -M finais de sílaba “depois”:
ou do dígrafo NH: ruim, juiz, rainha, ainda, cair.
1) Não se usa mais hífen em vocábulos cujo
8º) Não se acentuam grupos vocálicos fecha- prefixo terminar em vogal e o segundo elemento
dos ou ditongos fechados: pessoa, voa, reis, voo, iniciar-se por consoante. Se essa consoantefor
enjoo. “r” ou “s”, ela deverá ser dobrada.

9º) Acentuam-se as formas verbais:


ANTES DO ACORDO DEPOIS DO ACORDO

– monossílabos terminados com -EM na terceira contra-regra contrarregra


pessoa do plural: ele tem - eles têm; ele vem - extra-regular extrarregular
eles vêm. anti-semita antissemita
ultra-sonografia ultrassonografia
– monossílabos ou oxítonos terminados com Ê no
singular são também acentuados no plural, contra-senha contrassenha
Novo: exceto quando formam hiatos com letras infra-som infrassom
repetidas:
co-seno cosseno
ele vê - eles veem, ele lê - eles leem; ele descrê -
eles descreem. contra-senso contrassenso
ultra-secreto ultrassecreto
OBS.: nos verbos derivados de TER e VIR, a supra-sumo suprassumo
terceira pessoa do singular recebe acento agudo,
neo-republicano neorrepublicano
enquanto que a terceira pessoa do plural recebe
acento circunflexo: ele contém - eles contêm; ele
convém - eles convêm. 2) O hífen deixa de ser usado em formações cuja
vogal final do prefixo é diferente da vogal inicial
10º) O trema foi abolido com o acordo ortográfico do segundo elemento.
em vigor,no Brasil. Deve ser colocado apenas em
palavras estrangeiras: müller, mülleriano....
ANTES DO ACORDO DEPOIS DO ACORDO
11º) Novo: não são mais acentuados para distin- extra-escolar extraescolar
guir os homógrafos tônicos de átonos: auto-aprendizado autoaprendizado
contra-indicado contraindicado
– para(verbo) - para (preposição);
– pela, pelas (verbo) - pela, pelas (conj.) (per + a); extra-oficial extraoficial
– pelo (verbo), pelo (substantivo) – pelo (per + o); auto-estrada autoestrada
– polo, polos (extremos, jogo) - polo,polos (falcão);
– coa, coas (verbo coar)
– coa, coas (contrações com + a, com + as) GUIA DE PREFIXOS
Novo/Exceção:
– pôde(pretérito perfeito do verbo poder) – Regra geral – Sempre se usa hífen diante de
pode (presente do indicativo). palavra iniciada por h: super-homem.
– pôr (verbo) - por (preposição); Exceção: subumano; formações com prefixos
des- e in.

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- Sempre se emprega hífen se o primeiro ele-


mento da palavra composta for: c) O hífené usado nas formações com prefixos
pós-, pré- e pró- quando o segundo elemento tem
Além- Aquém- Recém-
vida à parte: pós-graduação.
Sem- Ex- Sota-
Soto- Vice- Vizo-
d) Nãose usa hífen quando o prefixo termina em
Pré- Pós-
consoante e o segundo elemento é iniciado por
Hífen e prefixos terminados em vogal: vogal: superamigo.

a) Usa-se hífen paraseparar as palavras em que o Os Prefixos mais comuns terminados em


prefixo termina com a mesma vogal com que se consoante
inicia o segundo elemento: micro-ondas.
Ab- Ad- Além- Bem- Ciber- Circum- Hiper-

Exceção: o prefixo “co-“ em geral se aglutina com Inter- Mal- Ob- Pan- Per- Pós- Sob-

o segundo elemento da palavra, mesmo quando Sub- Super- Trans-


iniciado por “o”: coobrigação.
ORTOGRAFIA DO PORQUÊ
b) Não se usa hífen se o prefixo e o segundo
elemento da palavra terminarem em vogais dife- Não se trata, como dizem por aí, da mesma
rentes: autoescola. palavra com grafias diferentes; trata-se, na ver-
dade, de palavras de categorias diferentes, cujo
c) Não se usa hífense o prefixo terminar em vogal emprego depende da frase em que se inserem.
e o segundo elemento começar com consoante.
Se essa consoante for “r” ou “s”, ela deve ser Vejamos cada caso:
dobrada: semicírculo, antissocial.
PORQUE
Os prefixos mais comuns terminados em vogal:
Funciona como advérbio interrogativo, nas frases
Aero- Ambi- Ana- Agro- Alfa- Ante- Aero- interrogativas diretas ou indiretas:
Anti- Arqui- Auto- Beta- Bi- Bio- Contra-

Entre- Extra- Epi- Foto- Gama- Geo- Giga- Por que discordas de mim? (interrogativa direta)
Hemi- Hidro- Homo- Infra- Intra- Justa- Macro
Gostaria de saber por que discordas de mim.
(interrogativa indireta)
Mega- Meso- Meta- Micro- Mini- Mono- Multi-

Nefro- Neo- Neuro- Para- Pluri- Poli- Proto-


Por que há tanta celeuma? (interrogativa direta)
Pseudo- Psico- Retro- Semi- Sobre- Soto- Supra- Dize-me por que há tanta celeuma. (interrogativa
Tele- Ultra- indireta)

Hífen e prefixos terminados em consoante Pode ser, ainda, a preposição por e o pronome
relativo que. Ora, se pode ser pronome prece-
a) Usa-se hífen quando o prefixo terminar com a dido de preposição, à semelhança de a que,de
mesma consoante queinicia o segundo elemento que,emque etc., está errado quem diz que se usa
da palavra composta: inter-racial por que somente nas perguntas:
* O prefixo sub- também recebe hífen diante de
palavra iniciada por r: sub-região. A causa por que lutamos vencerá.
Os caminhos por que andamos são tortuosos.
b) Usa-se hífen com os prefixos circum- e pan- Comprova-se, na prática, o uso de por que
quando o segundo elemento começa por vogal, (preposição e pronome separados), substituindo-
“m” ou “n”: pan-africano. -os pela expressão PELO QUAL (PELOS QUAIS,

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PELA QUAL, PELAS QUAIS): sobre eles e não porque o autor seja maníaco.

A causa pela qual lutamos vencerá. PORQUÊ(S)


Os caminhos pelos quais andamos são tortuosos.
Trata-se de uma substantivação. Como ocorre
Embora não seja necessário, porque as frases com os substantivos em geral, admite ser plura-
interrogativas são fáceis de reconhecer, artifício lizado, ao contrário dos casos anteriores em que
semelhante pode ser aplicado ao advérbio temos palavras invariáveis:
interrogativo:
Não é fácil compreender o porquê desse
Por qual razão há tanta celeuma? comportamento.
Dize-me a razão pela qual há tanta celeuma. Eram tantos os porquês, que começamos a
duvidar.
Resumindo, usa-se por que, sempre que for pos-
sível substituí-lo por uma expressão onde apa- Se o pomos ou podemos pô-lo no plural, usemos
reça QUAL ou QUAIS. PORQUÊS ou PORQUÊ.

PORQUÊ QUE, QUÊ(S)

Só pode ser advérbio interrogativo: O “que” é a palavra que mais funções pode exer-
Vieste tão tarde, por quê ? cer na frase. Isso, entretanto, não nos interessa
Podes sair, mas quero saber por quê. analisar aqui. Para os objetivos deste capítulo,
Por quê, afinal ? basta que saibamos os raros casos nos quais
deve ser acentuado por adquirir tonicidade.
O acento se justifica pelo fato de o quê haver Esses casos, podemos reduzi-los a dois:
adquirido tonicidade, o que acontece quando for
insulado ou está em final de frase. Pelos exem- 1) quando encerra a frase ou for exclamativo,
plos, observa-se que é muito frequente nos diá- circunstâncias em que virá necessariamente
logos das narrativas. Seu reconhecimento, na seguindo de ponto:
prática, faz-se pelo mesmo artifício do anterior.
Receberá o acento, se bater num sinal de Disseste o quê?
pontuação. Quê! Não acredito.

PORQUE 2) quando for substantivado, caso em que admite


ser pluralizado:
É sempre conjunção. Em geral, é substituível
por POIS e nunca é substituível por uma expres- Tinha um quê estranho no olhar.
são em que aparece QUAL ou QUAIS: (Tinha uns quês estranhos no olhar.)

Trabalha, porque o trabalho enobrece. SEMÂNTICA


Há pessoas que não se abatem, porque possuem
muita força de vontade. A semântica trata do significado das palavras
através do tempo e do espaço. Nesse chão,
Na prática, se não for substituível por POIS, estudam-se:
reconhecese pela exclusão de POR QUE e POR
QUÊ: 1. Sinônimos
São palavras relacionadas por um sentido
Neste capítulo, há muitos porquês, mas é porque comum, mas diferentes na forma. Os sinônimos
ele versa são perfeitos, quando o sentido é igual:

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alfabeto = abecedário 5. Denotação e Conotação


brado = grito É conveniente guardar estas duas palavras:
extinguir = apagar DENOTAÇÃO (=sentido próprio) e CONOTAÇÃO
adversário = antagonista (=sentido figurado).
contraveneno = antídoto
Nos textos dissertativos (artigos, monografias e
Os sinônimos são imperfeitos, quando a signifi- teses), narrativas de fatos (noticiários, reporta-
cação é semelhante: gens) e livros científicos, predomina a linguagem
bela - formosa denotativa, que é racional, lógica, objetiva.
livro - volume
caridade - bondade Já nos textos literários em geral, principalmente
na poesia, o artista usa, com frequência, lin-
2. Antônimos guagem figurada, subjetiva, sentimental, isto é,
São palavras de significação oposta: conotativa.
ordem x anarquia
soberba x humildade 6. Homônimos
ouvar x censurar Se duas palavras de significados diferentes são
iguais na grafia, ou na pronúncia, ou nas duas
A antonímia pode originar-se de um prefixo de coisas, tais palavras são HOMÔNIMAS:
sentido contrário ou negativo:
bendizer x maldizer o porto (substantivo) - eu porto (verbo)
simpático x antipático cozer (cozinhar) - coser (costurar)
progredir x regredir ser (verbo) - o ser (substantivo)
concórdia x discórdia Relação de palavras homônimas:
explícito x implícito acender (atear fogo) – ascender (elevar-se)
ativo x inativo acento (sinal gráfico) – assento (banco)
esperar x desesperar acerto (precisão) – asserto (afirmação)
simétrico x assimétrico apreçar (marcar o preço de) – apressar (acelerar)
caçar (apanhar, perseguir animais) – cassar
3. Sentido Próprio (invalidar)
Diz-se da palavra que é empregada na sua cegar (privar da visão) – segar (ceifar)
significação natural. É, em última análise, o sen- cela (cubículo) – sela (arreio)
tido que a palavra tem originalmente. censo (recenseamento) – senso (juízo)
cerrar (fechar) – serrar (cortar)
4. Sentido Figurado concertar (harmonizar)– consertar (arrumar)
Ocorre quando a palavra está empregada em incipiente (principiante) – insipiente (ignorante)
sentido translato, ou seja, quando, por um pro- tacha (prego) – taxa (imposto)
cesso de analogia, é empregada em sentido
diverso do próprio: 7. Parônimas
São palavras apenas semelhantes, sem nenhuma
A dama trazia uma flor nos cabelos.(sentido igualdade, mas a semelhança faz com que a
próprio) gente embarque na canoa de usar uma pela
A dama pertence à flor da sociedade. (sentido outra:
figurado)
À noite, no campo, podemos admirar as estrelas. retificar (corrigir) - ratificar (confirmar)
(sentido próprio). imergir (submergir) - emergir (vir à tona)
“A lua (... ) salpicava de estrelas o nosso chão”. mal (contrário de “bem”) - mau (contrário de
(sentido “bom”)
figurado)

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Relação de palavras parônimas: Desinência número-pessoal:falamos


Desinência modo-temporal:falasse
atuar (agir) - autuar (processar) Desinência de forma nominal:
casual (ocasional) - causal (relativo à causa) Falar, falando, falado
delatar (trair) - dilatar (aumentar)
descrição (descrever) - discrição (discreto) 6) VOGAL TEMÁTICA: vogal indicativa da con-
descriminar (inocentar) - discriminar (diferenciar) jugação a que pertencem os verbos.
eminente (notável) - iminente (prestes a) EX.: amar/amávamos
infligir (aplicar (pena) - infringir (violar)
pleito (eleição) - preito(respeito) NOTA 1: Pode haver vogal temática em palavras
prever (antever) - prover (abastecer) derivadas de verbo.
ratificar (confirmar) - retificar (corrigir) Ex.: amável
sortir (prover) - surtir (produzir efeito)
tráfego (trânsito) - tráfico (comércio ilícito) NOTA 2: A vogal temática do verbo PÔR e seus
vestiário (recinto) - vestuário (traje) derivados.”E”, pois se considera a sua forma
vultoso (grande) - vultuoso (inchado) arcaica:
“POER”.
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS
7) RADICAL: o que resta da palavra, desconta-
Fazer ANÁLISE MÓRFICA é destacar e classi- dos, na medida em que existam, os elementos
ficar os elementos que entram na estrutura das mórficos anteriores.
palavras. Estes elementos são: Ex.: desmamávamos
des: prefixo
1) PREFIXO: elemento que se antepõe ao radical. a: vogal temática
Ex.: re + ler = reler mam: radical
NOTA: Pode haver mais de um. va: desinência modo-temporal
Ex.: in + de + com + por = indecompor mos: desinência número-pessoal

2) SUFIXO: elemento que se pospõe ao radical. 8) TEMA: o radical mais a vogal temática.
Ex.: real + mente = realmente Ex.: Amar - tema: ama
NOTA: Pode haver mais de um.
Ex.: vagar + osa + mente = vagarosamente Prefixos

3) CONSOANTE DE LIGAÇÃO: consoante sem Os prefixos são morfemas que se colocam antes
significação que, por razões eufônicas, liga outros dos radicais basicamente a fim de modificar-lhes
elementos. o sentido; raramente esses morfemas produzem
Ex.: café + eira = cafeteira mudança de classe gramatical.

4) VOGAL DE LIGAÇÃO: vogal sem significação Os prefixos ocorrentes em palavras portuguesas


que, por razões eufônicas, liga outros elementos. se originam do latim e do grego, línguas em que
Ex.: gás + metro = gasômetro funcionavam como preposições ou advérbios,
novo + lúnio novilúnio logo, como vocábulos autônomos. Alguns pre-
fixos foram pouco ou nada produtivos em por-
5) DESINÊNCIAS: elementos pospositivos que tuguês. Outros, por sua vez, tiveram grande uti-
servem para designar: gênero, número, pessoa, lidade na formação de novas palavras. Veja os
tempo, modo e forma nominal. exemplos:

Desinência de gênero: menino /menina a- , contra- , des- , em- (ou en-) , es- , entre- re- ,
Desinência de número: mesas sub- , super- , anti-

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Prefixos de Origem Grega pros-: Adjunção, em adição a. Exemplos: prosélito,


prosódia
a-, an-: Afastamento, privação, negação, insuficiência,
proto-: Início, começo, anterioridade. Exemplos:
carência. Exemplos anônimo, amoral, ateu, afôni-
proto-história, protótipo, protomártir
co
poli-: Multiplicidade. Exemplos:polissílabo, polis-
ana-: Inversão, mudança, repetição. Exemplos:
síndeto, politeísmo
analogia, análise, anagrama, anacrônico
sin-, sim-: Simultaneidade, companhia. Exemplos:
anfi-: Em redor, em torno, de um e outro lado,
síntese, sinfonia, simpatia, sinopse
duplicidade. Exemplos:anfiteatro, anfíbio, anfibolo-
gia tele-: Distância, afastamento. Exemplos:televisão,
telepatia, telégrafo
anti-: Oposição, ação contrária. Exemplos:antídoto,
antipatia, antagonista, antítese
apo-: Afastamento, separação. Exemplos:apoteose, Prefixos de Origem Latina
apóstolo, apocalipse, apologia
arqui-, arce-: Superioridade hierárquica, primazia, a-, ab-, abs- : Afastamento, separação.
excesso. Exemplos:arquiduque,arquétipo, arcebis- Exemplos:aversão, abuso, abstinência, abstração
po, arquimilionário
a-, ad-: Aproximação, movimento para junto.
cata-: Movimento de cima para baixo. Exemplos: Exemplos:adjunto,advogado, advir, aposto
cataplasma, catálogo, catarata
ante-: Anterioridade, procedência. Exemplos:
di-: Duplicidade. Exemplos: dissílabo, ditongo, antebraço, antessala, anteontem, antever
dilema
ambi-: Duplicidade. Exemplos: ambidestro, ambi-
dia-: Movimento através de, afastamento. Exemplos: ente, ambiguidade, ambivalente
diálogo, diagonal, diafragma, diagrama
ben(e)-, bem- : Bem, excelência de fato ou
dis-: Dificuldade, privação. Exemplos:dispneia, ação. Exemplos:benefício, bendito
disenteria, dispepsia, disfasia bis-, bi-: Repetição, duas vezes. Exemplos:bisneto,
ec-,ex-, exo-, ecto-: Movimento para fora. Exemplos: bimestral, bisavô, biscoito
eclipse, êxodo, ectoderma, exorcismo circu(m)-: Movimento em
torno.Exem los:circunferência circunscrito
en-, em-, e-: Posição interior, movimento para circulação
cis- : Posiçãopaquém.Exemplos:cisalpino,
, ,
dentro. Exemplos:encéfalo, embrião, elipse, entusi-
cisplatino,
asmo cisandino
endo-: Movimento para dentro. Exemplos: co-, con-, com- :
endovenoso, endocarpo, endosmose Companhia,concomitância. Exemplos:colégio,
cooperativa, condutor
epi-: Posição superior, movimento para. Exemplos:
contra- : Oposição.Exemplos:contrapeso, contrapor,
epiderme, epílogo, epidemia, epitáfio
contradizer
eu-: Excelência, perfeição, bondade. Exemplos: de- : Movimento de cima para baixo, separação,
eufemismo, euforia, eucaristia, eufonia negação. Exemplos:decapitar, decair, depor
hemi-: Metade, meio.Exemplos: hemisfério, de(s)-, di(s)- : Negação, ação contrária,
hemistíquio, hemiplégico separação. Exemplos:desventura, discórdia,
discussão
hiper-: Posição superior, excesso. Exemplos:
e-, es-, ex-: Movimento para
hipertensão, hipérbole, hipertrofia
fora. Exemplos:excêntrico, evasão, exportação,
hipo-: Posição inferior, escassez. Exemplos: expelir
hipocrisia, hipótese, hipodérmico en-, em-, in- : Movimento para dentro, passagem para
meta- : Mudança, sucessão. Exemplos: metamor- um estado ou forma,
revestimento.Exemplos:imergir,enterrar, embeber,
fose, metáfora, metacarpo
injetar, importar
para-: Proximidade, semelhança, intensidade. extra- : Posição exterior,
Exemplos: paralelo, parasita, paradoxo, paradigma excesso. Exemplos:extradição, extraordinário,
peri-: Movimento ou posição em torno de. Exemplos: extraviar
periferia, peripécia, período, periscópio i-, in-, im- : Sentido contrário,
privação,negação.Exemplos:ilegal, impossível,
pro-: Posição em frente, anterioridade. Exemplos: improdutivo
prólogo, prognóstico, profeta, programa

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inter-, entre-: dissílabo,


di bi(s) duplicidade
Posiçãointermediária.Exemplos:internacional,interpla bicampeão
netário movimento diálogo,
intra- : Posição interior. Exemplos: intramuscular, dia, meta trans
através transmitir
intravenoso, intraverbal encéfalo,
intro- : Movimento para dentro. Exemplos:introduzir, movimento
e(n)(m) i(n)(m)(r) ingerir,
introvertido, introspectivo para dentro
irromper
justa- : Posição ao lado.Exemplos: justapor, movimento
endovenoso,
justalinear endo para dentro,
intra intramuscu-
ob-, o- : Posição em posição
lar
frente,oposição.Exemplos:obstruir, ofuscar, ocupar, interior
obstáculo movimento
êxodo,
per- : Movimento através. Exemplos:percorrer, para fora,
e(c)(x) e(s)(x) excêntrico,
perplexo, perfurar, perverter mudança de
estender
pos- : Posterioridade. Exemplos: pospor, posterior, estado
pós-graduado epílogo,
epi, posição
supervisão,
pre- : Anterioridade . Exemplos:prefácio, prever, super, supra superior,
hipérbole,
prefixo, preliminar hiper excesso
supradito
pro- : Movimento para frente. Exemplos:progresso, excelência, eufemismo,
promover, prosseguir, projeção eu bene
perfeiç
erfei ão, benéfico
p ç
re- : Repetição, reciprocidade.Exemplos:rever, bondade
reduzir, rebater, reatar divisão em hemisfério,
hemi semi
duas partes semicírculo
retro- :Movimentoparatrás.Exemplos:retros- pectiva,
retrocesso, retroagir, retrógrado posição hipodérmico,
hipo sub
inferior submarino
so-, sob-, sub-, su- : Movimento de baixo para cima, proximidade, paralelo,
inferioridade.Exemplos:soterrar,sobpor,subestimar para ad
adjunção adjacência
super-, supra-, sobre- : Posição periferia,
p peri circum em torno de circunferên-
superior,excesso.Exemplos:supercílio, supérfluo
cia
soto-, sota- : Posição inferior. Exemplos:soto- movimento catavento,
mestre, sota-voga, soto-pôr cata de
para baixo derrubar
trans-, tras-, tres-, tra- : Movimento para além, sinfonia,
si(n) Simultaneida-
movimento cum silogeu,
(m) de, companhia
através.Exemplos:transatlântico,tresnoitar, tradição cúmp lice
ultra- : Posição além do p
limite,excesso.Exemplos:ultrapassar, Sufixos
ultrarromantismo, ultrassom,ultraleve,ultravioleta
vice-, vis- : Em lugar de. Exemplos:vice-presidente, Sufixos são elementos (isoladamente insignifica-
visconde, vice-almirante
tivos) que, acrescentados a um radical, formam
nova palavra. Sua principal característica é a
Quadro de Correspondência entre Prefixos mudança de classe gramatical que geralmente
Gregos e Latinos opera. Dessa forma, podemos utilizar o signifi-
cado de um verbo num contexto em que se deve
PREFIXOS PREFIXOS usar um substantivo, por exemplo.
SIGNIFICADO EXEMPLOS
GREGOS LATINOS

privação,
anarquia, Como o sufixo é colocado depois do radical, a ele
a, an des, in desigual,
negação são incorporadas as desinências que indicam as
inativo
oposição, antibiótico,
flexões das palavras variáveis.
anti contra
ação contrária contraditório
duplicidade, Existem dois grupos de sufixos formadores de
anfiteatro,
anfi ambi de um e outro substantivos extremamente importantes para o
ambivalente
lado, em torno
funcionamento da língua. São os que formam
afastamento, apogeu,
apo ab
separaç
se ara ão abstrair nomes de ação e os que formam nomes de
p ç agente.

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Sufixos que formam nomes de ação budismo


-ismo kantismo
-ada - caminhada -ez(a) - sensatez, beleza comunismo
-ança - mudança -ismo - civismo
-ância - abundância -mento - casamento
-ção - emoção -são - compreensão SUFIXOS FORMADORES DE ADJETIVOS
-dão - solidão -tude - amplitude a) de substantivos
-ença - presença -ura - formatura
-aco – maníaco -ento - cruento
Sufixos que formam nomes de agente -ado - barbado -eo - róseo
-áceo(a) - herbáceo,
-esco - pitoresco
-ário(a) - secretário -or - lutador liláceas
-eiro(a) - ferreiro -nte - feirante -aico - prosaico -este - agreste
-ista - manobrista -al - anual -estre - terrestre
-ar - escolar -ício - alimentício
Além dos sufixos acima, tem-se: -ário - diário, ordinário -ico - geométrico
-ático - problemático -il - febril
-az - mordaz -ino - cristalino
Sufixos que formam nomes de lugar, -engo - mulherengo -ivo - lucrativo
depositório -enho - ferrenho -onho - tristonho
-eno - terreno -oso - bondoso
-aria - churrascaria -or - corredor -udo - barri udo
-ário - herbanário -tério - cemitério
g
-eiro - açucareiro -tório - dormitório
-il - covil b) de verbos

SUFIXO SENTIDO EXEMPLIFICAÇÃO


Sufixos que formam nomes indicadores de
ação,
abundância, aglomeração, coleção -(a)(e)(i)nte qualidade,
semelhante,
doente, seguinte
estado
>-aço - ricaço -ario(a) - casario, infantaria possibilidade de
-ada - papelada -edo - arvoredo praticar louvável, perecível,
-(á)(í)vel
-agem - folhagem -eria - correria ousofrer uma punível
ação
-al - capinzal -io - mulherio
ação referência, tardio, afirmativo,
-ame - gentame -ume - negrume -io, -(t)ivo
modo de ser pensativo
possibilidade de
Sufixos que formam nomes técnicos usados -(d)iço, - praticar ou movediço,
na ciência (t)ício sofrer uma quebradiço, factício
ação, referência
-(d)ouro,- ação, casadouro,
-ite bronquite,hepatite(inflamação) t ório p ertinência p re paratório
-oma mioma,epitelioma,carcinoma(tumores)
-ato, eto, ito sulfato, cloreto, sulfito (sais) () p p p
SUFIXOS ADVERBIAIS
cafeína,codeína(alcaloides,álcalisartifici
-ina
ais)
fenol, naftol(derivado de Na Língua Portuguesa, existe apenas um único
-ol
hidrocarboneto) sufixo adverbial: É o sufixo “-mente”, derivado
-ite amotite (fósseis)
do substantivo feminino latino mens, mentis que
-ito granito (pedra)
morfema, fonema,semema,semantema
pode significar “a mente, o espírito, o intento”.Este
-ema sufixo juntou-se a adjetivos, na forma feminina,
(ciêncialinguística)
-io - sódio, para indicar circunstâncias, especialmente a de
potássio,
modo.
selênio (corpo
s simples)
Exemplos: altiva-mente, brava-mente, bondosa-
-mente, nervosa-mente, fraca-mente, pia-mente
Sufixo que forma nomes de religião, doutrinas Já os advérbios que se derivam de adjetivos termi-
filosóficas, sistemas políticos nados em –ês (burgues-mente, portugues-mente,

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etc.) não seguem esta regra, pois esses adjetivos


eram outrora uniformes. Verbo Diminutivo: é aquele que exprime ação
Exemplos:cabrito montês / cabrita montês. pouco intensa.

SUFIXOS VERBAIS Radicais Gregos

Os sufixos verbais agregam-se, via de regra, ao O conhecimento dos radicais gregos é de indis-
radical de substantivos e adjetivos para formar cutível importância para a exata compreensão e
novos verbos. Em geral, os verbos novos da lín- fácil memorização de inúmeras palavras. Apre-
gua formam-se pelo acréscimo da terminação-ar. sentamos a seguir duas relações de radicais gre-
gos. A primeira agrupa os elementos formadores
Exemplos: que normalmente são colocados no início dos
esqui-ar; radiograf-ar; (a)doç-ar; nivel-ar; (a)fin-ar; compostos, a segunda agrupa aqueles que cos-
telefon-ar; (a)portugues-ar. tumam surgir na parte final.
Os verbos exprimem, entre outras ideias, a prá-
tica de ação. Radicais que atuam como primeiro elemento

Veja: FORMA SENTIDO EXEMPLOS


Aéros- ar Aeronave
-ar: cruzar, analisar, limpar Ánthropos- homem Antropófago
-ear: guerrear, golear Autós- de si mesmo Autobiografia
-entar: afugentar, amamentar Bíblion- livro Biblioteca
-ficar: dignificar, liquidificar Bíos- vida Biologia
-izar: finalizar, organizar Chróma- cor Cromático
Chrónos- tempo Cronômetro
Dáktyilos- dedo Dactilografia
Observe este quadro de sufixos verbais:
Déka- dez Decassílabo
Démos- povo Democracia
SUFIXOS SENTIDO EXEMPLOS
Eletricidade
-ear frequentativo, durativo cabecear, folhear Eléktron- (âmbar)
Eletroímã
-ejar frequentativo, durativo gotejar, velejar
Ethnos- raça Etnia
aformosentar,
-entar factitivo Géo- terra Geografia
amolentar r
Héteros- outro Heterogêneo
-(i)ficar factitivo clarificar, dignifica
Hexa- seis Hexágono
bebericar,
-icar frequentativo-diminutivo Híppos- cavalo Hi po pótamo
depenicar
-ilhar frequentativo-diminutivo dedilhar, fervilhar Ichthýs- peixe Ictiografia
frequentativo-diminutivo- escrevinhar, Ísos- igual Isósceles
-inhar
pejorativo cuspinhar Makrós- grande, longo Macróbio
chuviscar, Mégas- grande Megalomaníaco
-iscar frequentativo-diminutivo
lambiscar Mikrós- pequeno Micróbio
-itar frequentativo-diminutivo dormitar, saltitar Mónos- um só Monocultura
-izar factitivo civilizar, utilizar Nekrós- morto Necrotério
Néos- novo Neolatino
Observações: Odóntos- dente Odontologia
Ophthalmós- olho Oftalmologia
Verbo Frequentativo: é aquele que traduz ação Ónoma- nome Onomatopeia
repetida. Orthós- reto, justo Ortografia
Pan- todos, tudo Pan-americano
Verbo Factitivo: é aquele que envolve ideia de Páthos- doença Patologia

fazer ou causar. Penta- cinco Pentágono

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Polýs- muito Poliglota Bis-, bi- Duas vezes Bípede, bisavô


Pótamos- rio Potamologia Calori- Calor Calorífero
Pséudos- falso Pseudônimo
Cruci- cruz Crucifixo
Psiché- mente Psicologia
Riza- raiz Rizotônico Curvi- curvo Curvilíneo
Techné- arte Tecnografia Equilátero,
Equi- igual
equidistante
Thermós- quente Térmico
Tetra- quatro Tetraedro Ferri-, ferro- ferro Ferrífero, ferrovia
Týpos- figura, marca Tipografia Loco- lugar Locomotiva
Tópos- lugar Topografia Morti- morte Mortífero
Zóon- Animal Zoologia
Multi- muito Multiforme
Oleígeno,
Radicais que atuam como segundo elemento: Olei-, oleo- Azeite, óleo
oleoduto
Oni- todo Onipotente
FORMA SENTIDO EXEMPLOS
Pedi- pé Pedilúvio
-agogós Que conduz Pedagogo
álgos Dor Analgésico Pisci- peixe Piscicultor
-arché Comando, governo Monarquia Pluri- Muitos, vários Pluriforme
-dóxa Que opina Ortodoxo
Quadri-, quadru- quatro Quadrúpede
-drómos Lugar para correr Hipódromo
Reti- reto Retilíneo
-gámos Casamento Poligamia
-glótta; - Semi- metade Semimorto
Língua Poliglota, glossário
glóssa
Tri- Três Tricolor
-gonía Ângulo Pentágono
-grápho Escrita Ortografia
-grafo Que escreve Calígrafo Radicais que atuam como segundo elemento:
Telegrama,
-grámma Escrito, peso
quilograma FORMA SENTIDO EXEMPLO
-krátos Poder Democracia -cida Que mata Suicida, homicida
-lógos Palavra, estudo Diálogo Arborícola, vinícola,
-cola Que cultiva ou habita
silvícola
-mancia Adivinhação Cartomancia -cultura Ato de cultivar Piscicultura, apicultura
-métron Que mede Quilômetro Que contém ou
-fero Aurífero, carbonífero
produz
-nómos Que regula Autônomo
-fico Que faz ou produz Benéfico, frigorífico
-pólis; Cidade Petrópolis -forme Que tem forma de Uniforme, cuneiforme
-pterón Asa Helicóptero -fugo Que foge ou faz fugir Centrífugo, febrífugo
Instrumento para Que contém ou
-skopéo Microscópio -gero Belígero, armígero
ver produz
-paro Que produz Ovíparo, multíparo
-sophós Sabedoria Filosofia
-pede Pé Velocípede, palmípede
Lugar onde se -sono Que soa Uníssono, horríssono
-théke Biblioteca
guarda
-vomo Que expele Ignívomo, fumívomo
-voro Que come Carnívoro, herbívoro
Radicais Latinos
Radicais que atuam como primeiro elemento: FORMAÇÃO DE PALAVRAS

FORMA SENTIDO EXEMPLO São dois os grandes processos de formação das


palavras: derivação e composição.
Agri Campo Agricultura
Ambi Ambos Ambidestro
1) DERIVAÇÃO: consiste na formação de um
Arbori- Árvore Arborícola novo termo pelo acréscimo de partículas a

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palavras já existentes. Divide-se em: Preciso com urgência


Palavras que se usem
a) Prefixal: a partícula é um prefixo. Em casos de emergência.”
Ex.: subsolo, repor, infeliz. (BRITO, SÉRGIO. Titãs. 1989)

b) Sufixal: a partícula é um sufixo. As palavras da Língua Portuguesa (mais de


Ex.: universal, felizardo, marujo. 200.000!!) pertencem, por natureza, a dez dife-
rentes classes gramaticais.
c) Parassintética: o prefixo e o sufixo entram ao
mesmo tempo na formação da palavra. Cada uma delas apresenta características pró-
Ex.: subterrâneo, descampado, empobrecer. prias. Para facilitar o reconhecimento, veja o
esquema abaixo.
d) Regressiva ou Deverbal: substantivos deriva-
dos do Infinitivo Verbal.
CLASSES DE
Ex.: fala, pesca, choro, corte, enlace. PALAVRAS
FUNÇÕES EX.

OBS.: O substantivo será derivado do verbo (e Nomeia seres, coisas e


ideias; o substantivo
não o verbo do substantivo), quando, apesar de concreto nomeia seres e
Fogo,
substantivo, denotar ação. Não é, pois, o caso de Substantivo objetos; o substantivo
amor,beleza
abstrato nomeia ações,
azeite que é primitivo do verbo AZEITAR. estados, qualidades,
sensações e sentimentos.
Precede o substantivo, ao O amor //
e)Imprópria: um novo significado para palavra já Artigo mesmo tempo determina- Uma
Variáveis

existente. o ou generaliza-o. saudade


Modifica o substantivo; Homem
Ex.: Leão, cabral, o jantar Adjetivo atribuindo-lhe um estado livre
ou qualidade.
2)COMPOSIÇÃO; É a união de duas ou mais Numeral
Indica a quantidade dos
Três noites
seres.
palavras já existentes no idioma, objetivando tam- Substitui ou acompanha o
bém a formação de um novo termo. Divide-se em: Pronome substantivo, limitando sua Aquela casa
significação.
Indica ação, estado ou Amanhece
Verbo
a) Justaposição: a união acontece sem que haja o fenômeno da natureza. nasceu
desaparecimento de letras. Modifica o verbo, o
adjetivo ou outro
Ex.: alto-falante, vaivém, girassol advérbio, exprimindo uma Acordo
Advérbio
circunstância (que pode tarde
ser de tempo, de lugar, de
b) Aglutinação: a união acontece através do modo, etc.)
Invariáveis

desaparecimento de letras. Liga termos de uma


oração, estabelecendo Cena de
Ex.: boquiaberto (boca + aberto) planalto (plano Preposição
variadas relações entre novela
+ alto) fidalgo (filho + de + algo) eles.
Liga termos de mesma Pare e
Conjunção
função, ou orações. pense
MORFOLOGIA Exprime emoções ou
Interjeição Nossa!
sentimentos.

“Palavras não são más


Palavras não são quentes Um termo isolado, muitas vezes, não oferece
Palavras são iguais condições de uma análise (morfológica segura).
Sendo diferentes Tudo depende do contexto em que ele se insere.
Palavras não são frias
Palavras não são boas Veja, como exemplo, o texto a seguir. Nele a
Os números para os dias expressão grifada ora modifica o verbo - Loc.
E os nomes para as pessoas adverbial - ora modifica o substantivo - Loc.
Palavras eu preciso adjetiva.

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“Todo dia o sol levanta


E a gente canta
O sol de todo dia.
Fim da tarde a tenra cora
E a gente chora
porque finda a tarde.
Quando a noite a lua amansa
E a gente dança
Venerando a noite.”
(VELOSO. caetano. canto do Povo de um lugar)

I - A R E L AÇÃO D E T E R M I N A N T E /
DETERMINADO

O contexto em que a palavra é empregada, já


vimos, é fundamental para a identificação da OBS:
classe gramatical a que ela pertence.
Numeral Substantivo

Portanto, perceber a relação que as palavras
Substitui o substantivo.
mantêm entre si, dentro da frase, é o caminho

mais curto para a correta análise gramatical. É Dois é pouco.
sobre isso que falaremos a seguir. 
Numeral Adjetivo

Acompanha o substantivo.

Dois filhos é pouco.

Pronome Substantivo

Substitui o substantivo.

Todos eram péssimos.

Pronome Adjetivo

Acompanha o substantivo.

Todos os livros eram péssimos

QUESTÃO COMENTADA

(ICES) Todas as expressões destacadas têm


valor adjetivo, EXCETO:
Advérbio determina o verbo, o adjetivo ou outro
advérbio. É invariável. a) Os jornais de hoje comentam o suicídio da
moca.

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b) Os carros rodavam pelas ruas com lentidão. Quando esticar a canela. Morre, Joio...
c) Chegavam à cidade muitas pessoas do Mas o bom, mesmo, são os adjetivos,
interior. Os puras adjetivos isentos de qualquer objeto.
d) Ele revelou-se um homem sem vergonha. Verde. Macio. Áspero. Rente. Escuro. Luminoso.
e) A infância de ontem era muito tranquila. Sonoro. Lento. Eu sonho
Resposta: letra “b”. Com uma linguagem composta unicamente de
adjetivos
Em todas as opções, o termo destacado modifica Como decerto é a linguagem das plantas e dos
substantivo. animais.
Ainda mais:
Eu sonho com um poema
jornais de hoje Cujas palavras sumarentas escorram
Como a polpa de um fruto maduro em tua boca,
pessoas do interior Um poema que te mate de amor
Antes mesmo que tu saibas o misterioso sentido:
Basta provares o seu gosto...
homem sem vergonha

(QUITANA, MARIO, PROSA & VERSO. 2. ED.


infância de ontem PORTO AUORE, GLOBO. 1980)

1. SUBSTANTIVO: é a palavra com que nome-


Apenas em "b" isso não ocorre. O t ermo em n egrito
modifica o verbo e tem, portanto, valor adverbial amos os seres em geral e que pode sempre ser
rodavam com lentidão precedida por um artigo.

Procure lembrar:
Toda palavra diante da qual podemos colocar
SUBSTANTIVO o artigo é um substantivo.
Ex.: Inteligência é a nossa marca registrada.
De gramática e de linguagem
aluno - cidade -
Comuns designam uma espécie.
E havia uma gramática que dizia assim: rio...
‘Substantivo (concreto) é tudo quanto indica Próprios
individualizam os seres da André - Recife -
espécie. Amazonas...
Pessoa, animal ou cousa: João. sabiá, caneta.
designam seres reais ou
Eu gosto é das cousas. As cousas, sim!... livro - Deus -
fictícios, materiais ou
Concretos criança - fada -o
As pessoas atrapalham. Estão em toda parta. espirituais que tenham
doente...
existência independente.
Multiplicam-se em excesso
designam qualidades, beleza - viagem
As cousas são quietas. Bastam-se. Não se Abstratos ações, estados, - morte - frio –
metem com ninguém. sensações e sentimentos. amor...
Uma pedra. Um armário. Um ovo. (Ovo. nem exprimem coleção de
seres. Mesmo na forma bando - elenco -
sempre, Ovo pode estar choco: é inquietante...) Coletivos
singular, traduzem ideia dúzia - pé...
As cousas vivem metidas com as suas cousas. de pluralidade.
E não exigem nada.
Apenas que não as tirem do lugar onde estão. 2. AS FLEXÕES DO SUBSTANTIVO
E Joio pode neste mesmo instante vir bater à A - Flexão de Gênero
nossa porta.
BIFORMES filho – filha / cantor - cantora
Para quê? não importa: João vem!
E há de estar triste ou alegre, reticente ou o colega - a colega /
falastrão, UNIFORMES jacaré macho - jacaré fêmea /
Mago ou adverso... João só será definitivo a testemunha

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B - Flexão de Grau Composto formado por verbos repetidos


Duas situações facultativas
DIMINUTIVO NORMAL AUMENTATIVO
variam os dois elementos só varia o 2* elemento
Menininho Menino Meninão
piscas-piscas
pisca-piscas
C - Flexão de Número

SINGULAR PLURAL Composto formado pela palavra “guarda”

jornal jornais Guarda substantivo - varia


verbo - não varia

guardas-noturnos
Plural dos Substantivos Compostos guarda-comidas

Exceção: guardas-marinhas, guardas-marinha

QUESTÃO COMENTADA

(FUMEC) Aponte a alternativa em que a flexão de


plural não se fez em consonância com a norma
culta:
Regra Geral: são variáveis o substantivo, o adje-
tivo e o numeral. a) As famílias estrangeiras têm por hábito o uso
de lavalouças.
b) Vários guardas-notumos rondaram o bairro e
CASOS ESPECIAIS localizaram o ladrão.
Só varia o 1º e e lemento c) É comum, nas grandes cidades, existirem
a) quando as palavras do composto forem ligadas por guardamóveis para socorrer os proprietários sem
preposição. espaço em casa.
Pés de chinelo d) Não gostava que conversássemos com ele
Chefes de
seção
usando meio-termos.
e) Ocorrerá ainda durante este mês, em Gra-
b) quando o segundo elemento determina o primeiro, mado, o festival de curtas-metragens.
dando-lhe ideia de finalidade ou semelhança.
Cartas-bombas Resposta: letra “d”.
Homens-rã
Em “d”, lemos um substantivo composto formado
Obs.: A tendência moderna, porem, é de pluralizar os de numeral e substantivo, que são palavras vari-
dois elementos. áveis. Portanto: meios-termos seria o correto.
Cartas-bombas
Homens-rãs
FORMAÇÃO DO FEMININO

Os gêneros das palavras da Língua Portuguesa


CASOS ESPECIAIS são o masculino e o feminino, conforme admitam
o artigo “o” ou o artigo “a”.
Só varia o 2º elemento
Quando for uma onomatopéia.
Masculino:
Tico-ticos
Pingue-pongues
Há palavras que só têm o masculino: o mar, o

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PRONOME @professoralarissaataide

livro, o telefone, o papel.


A distinção, na prática, se necessária, será feita
Atenção para estes masculinos: o caudal, o clã, o da seguinte forma: o tigre macho, o tigre fêmea;
champanha, o dó, o eclipse, o formicida, o grama a cobra macho, a cobra fêmea; ou o macho do
(unidade de peso), o lança-perfume, o milhar, o tigre, a fêmea do tigre.
pijama, o proclama, o saca-rolhas, o telefonema.
Biformes
Feminino
As palavras que têm uma forma para o masculino
Há palavras que só têm o feminino: a mesa, a e outra para o feminino são BIFORMES. Estas,
flor, a luz, a parede. para a formação do feminino, obedecem a crité-
rios diversos:
Atenção para estes femininos: a aguardente, a
análise, a fama, a cal, a cataplasma, a coma, a 1)Terminação “o” - Trocam o “-o” por “-a”:
dinamite, a faringe, a omoplata, a dó, a tíbia, a menino - menina, moço - moça,
variante e os nomes terminados em “-gem” (a aluno - aluna, belo - bela.
ferrugem, a lavagem), exceto “personagem”, que
pode ser masculino ou feminino. 2)Terminação “-ão” - Trocam “-ão” por:

Comum-de-dois-gêneros “-ã”: cidadão-cidadã,alemão-alemã, anão - anã,


irmão - irmã;
Há palavras que, sem mudar a forma, tanto ser-
vem para indicar o sexo masculino como o sexo “-oa”: leão-leoa, leitão-leitoa, patrão-patroa, hor-
feminino, bastando mudar o artigo; por isso, cha- telãohorteloa, tabelião-tabelioa;
mam-se COMUNS DE DOIS:
“-ona”:chorão-chorona,pedinchão-pedincho-na,
o artista - a artista, o dentista - a dentista, o jovem valentão - valentona.
- a jovem, o estudante - a estudante, o doente - a
doente, o camarada - a camarada, o mártir - a 3) Terminação “-e” - Trocam “-e” por “-a”:
mártir, o selvagem - a selvagem. chefe – chefa, gigante - giganta, monge - monja,
parente – parenta.
Sobrecomum
Mas há muitas que são comuns de dois:
As palavras que só têm uma forma e um único o amante - a amante, o cliente - a cliente, o
gênero, mas designam tanto o homem quanto a doente - a doente, o habitante - a habitante, o
mulher, são chamadas ouvinte - a ouvinte, o servente - a servente.

SOBRECOMUNS: 4)Terminação “-or”, “-ês”, “-l”, “-z” - Acrescentam


“-a”: doutor - doutora, professor - professora, fre-
o cônjuge, a pessoa, o algoz, a testemunha, a guês - freguesa, inglês - inglesa, zagal - zagala,
vítima, a criança. oficial - oficiala, juiz - juíza.

Epiceno 5) Não se enquadram nos


casos anteriores:
Há palavras que, como as sobrecomuns, só têm
uma forma ou um único gênero, mas servem para abade – abadessa ateu – ateia
avô – avó barão – baronesa
designar animais dos dois sexos.
bispo – episcopisa imperador– imperatriz
São os EPICENOS: o tigre, o jacaré, a cobra, a jogral – jogralesa judeu – judia
pulga. ladrão – ladra maestro – maestrina

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conde – condessa cônsul – consulesa


czar – czarina diácono – diaconisa Não escolhi a fonte de que provenho, como não
dom – dona duque – duquesa
embaixador – embaixatriz europeu – europeia
escolhi as
felá – felaína frade – freira escarpas por que desço.
galo – galinha grou – grua Sei que lá vou indo, porque não sei como não ir.
guri – guria herói – heroína Sei dos silêncios e dos sigilos que ligam as
ilhéu – ilhoa papa – papisa
pitón – pitonisa poeta – poetisa pequenas
príncipe – princesa profeta – profetisa peripécias, peça por peça,
rajá – rani rapaz – rapariga à compulsória aventura.
rei – rainha réu – ré
Escolhi eu? Não.
sacerdote – sacerdotisa sandeu – sandia
sultão – sultana taberéu – tabaroa Vou recolhendo o que vejo e o que vivo,
varão – virago visconde - viscondessa para conferir no coração.”

6) Casos em que o feminino é todo diferente do (Otto LARA RESENDE)


masculino:
1. ADJETIVOS: São palavras que expressam as
bode – cabra boi – vaca
qualidades ou características dos seres.
cão – cadela carneiro – ovelha
homem – mulher javali – giranda Homens serenos caminhavam pela rua vazia.
marido – mulher padrasto – madrasta
padre – madre pai – mãe 2. AS FLEXÕES DO ADJETIVO: As flexões de
patriarca – matriarca veado – cerva
zangão - abelha
gênero e número do adjetivo simples são idênti-
cas às do substantivo.
7) Mudam o sentido ao mudar o gênero:
Homem mau - Homens maus
o cabeça (chefe) a cabeça (p. do corpo)
Mulher má -Mulheres más
o capital (dinheiro) a capital (cidade)
o cisma (cisão da Igreja) a cisma (dúvida) A flexão de grau do adjetivo pode ser assim
o cura (padre) a cura (ato de curar) sintetizada:
o grito (brado) a grita (gritaria)
o lotação (ônibus) a lotação (capacidade)
o moral (ânimo) a moral (decência) COMPARATIVO SUPERLATIVO
o poço (cavidade funda) a poça (cova rasa) Superioridade Clara é
mais alta que André. Absoluto Clara é altíssima
(sintético)
ADJETIVO Igualdade Clara é tão Clara é muito alta ( analítico)
alta quanto André.
Relativo Clara é a mais
“A vida não tem roteiro.
Inferioridade Clara é alta de todas. (superioridade)
Tudo permanece fiel a um comando invisível. menos alta que André.
Há um eixo, uma linha básica. Clara é a menos alta de
todas. (inferioridade)
O talvegue que entre os vales espera o curso
do rio.
O Plural dos Adjetivos Compostos
Mais largo, menos largo.
Mais fundo, menos fundo.
Garganta estreita, pedra, queda.
Remanso com sombra, tempestade, cheia.
Água suja, água limpa.
De águas sujas e águas revoltas se faz um rio.
(...) Lá vou eu entre montanhas, pelo caminho
anterior a mim.
Passo indiferente pela paisagem insensível à
minha passagem.

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Regra Geral: nos adjetivos compostos, somente 1. ADVÉRBIO


o último elemento varia, concordando com o
substantivo. é palavra invariável que se liga a verbo, adjetivo
ou a outro advérbio.
• Emissoras todo-poderosas.
• Bolsas azul-escuras. 2. CLASSIFICAÇÃO

Tanto os advérbios como as locuções adverbiais


são classificados de acordo com a circunstância
que expressam.

Circunstância Advérbio Locução adverbial


sim, certamente,
deveras, com certeza, por certo,
1.Afirmação
realmente, sem dúvida, de fato,
incontestavelmente etc.
...
talvez, acaso,
porventura,
2. Dúvida
provavelmente,
quiçá, decerto...
ADVÉRBIO bastante, bem,
demais, mais,
menos, muito,
Há que se afinar o corpo até o último sempre. pouco, assaz, de muito, de pouco, de
3. quase, tão, todo, em demasia, em
Exercer-se Intensidade demasiado, meio, excesso, por completo
como instrumento capaz de receber a poesia do todo, etc.
demasiadamente,
mundo. excessivamente,
Poesia suspensa em rotação e translação. apenas etc.
Movimentos moderados alinhavando dias e abaixo, acima,
adiante, aí, aqui, à direita, à esquerda, à
luares, estações e colheitas, minutos além, ali, aquém, distância, ao lado, de
e milênios, provisoriamente. cá, acolá, atrás, longe, de perto, para
4. Lugar através, dentro, dentro, por aqui, em
(...) fora, perto, longe, cima. por fora, para
Há que se aprender do rio o ritmo. junto, onde, onde, por ali, por
defronte, detrás dentro etc.
Ao buscar o sol, seu curso não desfaz etc.
paisagem, mas se refaz em paisagem. assim, bem, mal,
depressa, devagar,
Percorrendo o exato limite das pior, melhor, como,
às cegas, às claras, à
toa. à vontade, às
montanhas e planícies, o rio cumpre alerta,
pressas, a pé, ao léu,
suavemente,
a rota original esculpida pelo tempo, 5. Modo
lentamente, e
às escondidas, em
geral, em vão, passo a
pacientemente. quase todos os
passo, de cor. frente a
advérbios
frente, lado a lado etc.
terminados em -
Há que se existir sem sede como a chuva. mente.
de forma alguma, de
Crina e cauda de nuvem em relâmpago e galope, não,
jeito algum, de modo
6. Negação absolutamente,
destilando macios espinhos de cristais. tampouco
algum, de jeito nenhum
etc.
Chicote acariciando pétalas, pontuando ,
Hoje, ontem, à noite, à tarde, às
flores na superfície dos mares. 7. Tempo amanhã, agora, vezes, de repente, de
silenciosamente. depois, antes, já, manhã, de vez em
anteontem, quando, de súbito, de
(...) sempre, nunca, quando em quando,
tarde, jamais, em breve, de tempos
outrora, raramente, em tempos, vez por
Desprender-se pautando o nada. sucessivamente, outra, hoje em dia etc.
(QUEIRÓS. BARTOLOMEU CAMPOS DE. MINERAÇÕES) presentemente etc.

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Quero saber onde vais. ADVÉRBIO


Mandaram perguntar como vais.
1. PESSOAIS:
Nota: Não se deve confundir advérbio interroga- Os pronomes pessoais, que tomam o lugar da
tivo com pronome interrogativo. pessoa que fala (1ª pessoa), da pessoa com que
falamos (2ª pessoa) ou da pessoa de que falamos
Observação 1: (3ª pessoa), podem ser:

Foi dito que o advérbio se refere ao verbo; acres- A) RETOS E OBLÍQUOS


cente-se, agora, que ele também pode referir-se
a um adjetivo ou a outro advérbio. mo l k l j b p = mb p p l ^ f=p
Pessoa Oblíquos
Retos
Ele trabalha muito. muito  trabalha Gramatical Átonos Tônicos
Ele é muito trabalhador. muito  trabalhador 1ª singular eu me mim, (co) migo
Ele poderia trabalhar muito mais. muito  mais 1ª plural nós nos (co) nosco
2ª singular tu te ti, (con) tigo
Observação 2:
2ª plural vós vos (con) vosco
3ª singular ele, ela se, o, a, lhe si, (con) sigo
Também existem as chamadas locuções adver-
3ª plural eles, elas se, os, as, lhes si, (con) sigo
biais que vêm quase sempre introduzidas por
uma preposição:
EMPREGO (CERTO X ERRADO)
à farta (= fartamente),
às pressas (= apressadamente), a) Eu e tu x mim e ti - Se houver preposição
à toa, antes, devemos usar mim e/ou ti, e não eu e/
às cegas, ou tu:
às escuras,
às tontas, Entre mim e ti não há desavenças.
às vezes, de quando em quando, etc. Sobre Joana e ti nada se pode dizer
Devo a ti esta conquista.
QUESTÃO COMENTADA Constrói esta casa para mim.

(UFMG) Na frase: “O barulho chegava ao barra- Se, todavia, acrescentarmos um verbo no infini-
cão com tivo, devemos usar eu e/ou tu:
muita nitidez.” A expressão sublinhada veicula
ideia de: Constrói esta casa para eu morar.
Ele disse que é para eu e tu partirmos.
A) Comparação
B) Consequência b) Si e consigo - Estes pronomes somente podem
C) Lugar ser empregados, se se referirem ao sujeito da
D) Origem oração:
E) Modo
Joana só pensa em si. (“Si” refere-se a “Joana”:
Resposta: letra “e” sujeito)
A expressão em destaque modifica o verbo O poeta gosta de ficar consigo mesmo. (“Consigo”
acrescentando-lhe ideia de modo. É uma locução refere-se a “poeta”: suj.)
adverbial.

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Estão erradas, portanto, frases como estas:

Creio muito em si, meu amigo.


Quero falar consigo.

“Si” e “consigo” estão referindo-se à pessoa


com quem falamos, e não ao sujeito de “creio” e 1) Presidente (sem abreviatura), ministro, embai-
“quero”, que é “eu”, subentendido. Para corrigi- xador, governador, secretário de Estado, prefeito,
las, basta substituir “si” e “consigo” por “você”, senador, deputado federal e estadual, juiz, gene-
“senhor”, “V.Sa.” etc., conforme exigir a situação: ral, almirante, brigadeiro e presidente de câmara
de vereadores;
Creio muito em você, meu amigo. 2) Reitor de universidade para o qual também se
Quero falar com o senhor. pode usar V. Ex.ª;
3) Qualquer autoridade ou pessoa civil não citada
c) Conosco e convosco - Se vierem seguidos de acima;
uma expressão complementar, desdobram-se em 4) Papa;
“com nós” e “com vós”: 5) Cardeal;
6) Arcebispo e bispo;
Esta missão é com nós mesmos. 7) Autoridade religiosa inferior às acima citadas;
Com vós, jovens, sempre estou bem. 8) Religioso sem graduação;
9) Rei e imperador;
d) Ele(s), ela(s) x o(s), a(s) - Não raras vezes 10) Príncipe, arquiduque e duque.
ouvimos:
Observação:
“Vi ela no teatro”, “Não queremos eles aqui”, fra- Todas essas expressões se apresentam também
ses em que o pronome reto, erradamente, está com SUA para cujas abreviaturas basta substituir
exercendo a função de objeto direto. O certo é: o “V” por “S”.
“Vi-a no teatro”, “Não os queremos aqui”.
EMPREGO
B) DE TRATAMENTO
a) Vossa Excelência etc. x Sua Excelência etc.
São pronomes de tratamento você, senhor, - Os pronomes de tratamento com “Vossa(s)”
senhora, senhorita, fulano, sicrano, beltrano e as empregam-se em relação à pessoa com quem
expressões que integram o quadro seguinte: falamos:

Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça


a este encontro.

Com “Sua(s)” são empregados, quando falamos a


respeito da pessoa:
Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua
Excelência, o Senhor Presidente da República,
agiu com propriedade.

b) 3ª pessoa - Os pronomes de tratamento são


da 3ª pessoa; portanto, os verbos, os pronomes
possessivos e os pronomes oblíquos emprega-
dos em relação a eles devem ficar na 3ª pessoa;
Basta que V. Ex.ascumpram a terça parte das

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suas promessas, para que seus eleitores lhes O jovem foi com a namorada para o seu colégio.
fiquem reconhecidos. A casa é a do policial ou a do ladrão?
E o colégio é o do jovem ou o da namorada?
c) Uniformidade de Tratamento - Quando escre-
vemos ou nos dirigimos a alguém, não é per- Corrigem-se, substituindo o pronome por outro ou
mitido mudar, ao longo do texto, a pessoa do aproximando a coisa possuída do possuidor:
tratamento escolhida inicialmente. Assim, por
exemplo, se começamos a chamar alguém de O policial prendeu o ladrão na casa deste.
“você”, não poderemos usar “te” ou “teu”, o os O jovem foi para o seu colégio com a namorada.
verbos, evidentemente, vão para a 3ª pessoa.
b)”Machuquei a minha mão” - Não se usam os
Eis um texto errado, do tipo, aliás, muito frequente possessivos em relação às partes do corpo ou às
em nossa música popular: faculdades do espírito. Devemos, pois, dizer:

Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me- Machuquei a mão. (E não “a minha mão”)
-ei nos teus cabelos. Não mais permitirei que te Ele bateu a cabeça. (E não “a sua cabeça”)
afastes de mim. Perdeste a razão? (E não “a tua razão”)

Ou corrigimo-lo assim: PRONOMES RELATIVOS


Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei
nos seus cabelos. Não mais permitirei que se São as palavras que, quem, qual, cujo, onde,
afaste de mim. como, quando, quanto, desde que:

Ou assim: a) tenham como precedente um substantivo e


Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me- como consequente um verbo;
-ei nos teus cabelos. Não mais permitirei que te
afastes de mim. b) possam ser substituídos, sem quebra de sen-
tido, por uma expressão onde aparece qual ou
PRONOMES POSSESSIVOS quais:

Com eles indicamos a coisa possuída e a pessoa Os livros que li ajudaram-me.


gramatical possuidora. No quadro abaixo, vemo- (Os livros os quais li ajudaram-me.)
-los relacionados aos respectivos pronomes A casa onde moro tem goteiras.
pessoais: (A casa na qual moro tem goteiras.)

PESSOAIS POSSESSIVOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS:


Eu meu, minha, meus, minhas
Tu teu, tua, teus, tuas São os que localizam ou identificam o substantivo.
Ele, você, V. Ex.ª etc. seu, sua, seus, suas
Nós nosso, nossa, nossos, nossas MASCULINO FEMININO NEUTRO
Vós vosso, vossa, vossos, vossas este(s) esta(s) isto
Eles seu, sua, seus, suas esse(s) essa(s) isso
aquele(s) aquela(s) aquilo
EMPREGO
Ainda são demonstrativos O, A. OS, AS, quando
a) Ambiguidade - “Seu”, “sua”, “seus” e “suas” têm antecedem o QUE e podem ser substituídos por
dado origem a frases como estas: AQUELE(S), AQUELA(S), AQUILO:
O policial prendeu o ladrão em sua casa. Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que

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disseste.) Em relação a tempo, este(s), esta(s) indicam o


presente; o passado indica-se por esse ou
Esta rua não é a que te indiquei. (Esta rua não é aquele.
aquela que te indiquei.)
Observação:
EMPREGO Os pronomes demonstrativos podem combinar-
-se com preposições: neste, desse, naquele etc.),
Este(s), esta(s), isto indicam que o ser está pró- o que em nada modifica os empregos referidos.
ximo da pessoa que fala:
PRONOMES INDEFINIDOS
Este livro que tenho aqui em minha mão escla-
rece o assunto. São os que determinam o substantivo de modo
vago, de maneira imprecisa.
Esse(s), essa(s), isso indicam o ser que está pró-
ximo da pessoa com quem falamos: LISTA DOS INDEFINIDOS

Essa caneta com que escreves pertence a mim.


VARIÁVEIS
Aquele(s), aquela(s), aquilo indicam o ser que
estiver longe de ambas as pessoas: MASCULINO FEMININO INVARIÁVEIS

SINGULAR PLURAL SINGULAR PLURAL


Aquele quadro que vemos na parede é antigo.
algum alguns alguma algumas alguém
Agora, prestemos atenção a estes exemplos:
certo certos certa certas Algo
muito muitos muita muitas Nada
1) “A mim só interessa isto: realizar os meu
nenhu-
ideais.” nenhum nenhuns nenhuma
mas
ninguém

outro outros outra outras outrem


“Realizar os meus ideais: isso é o que me inte- quais- quais-
qualquer qualquer Cada
ressa.” Isto (ou este, ou esta) indica uma ideia quer quer
que ainda não foi expressa. Isso (ou esse, ou quanto quantos quanta quantas
essa) indica uma ideia que já foi expressa. tanto tantos tanta tantas
todo todos toda todas Tudo
2) “As palavras afetuosas e os ditos irônicos são vário vários vária várias
pouco poucos pouca poucas
como as flores e os espinhos: aquelas perfumam;
estes ferem.(ou estes ferem; aquelas perfumam.)”
Ao nos referirmos a duas ideias anteriormente PRONOMES INTERROGATIVOS
expostas, este(s), esta(s), isto (jamais esse ... )
indicam a ideia mais próxima, isto é, a última; Chamam-se interrogativos os pronomes que,
aquele(s), aquela(s), aquilo indicam a ideia mais quem, qual o quanto, empregados para formular
afastada, isto é, a primeira. uma pergunta direta ou indireta:

3) “Esta seção precisa de papel.” Que trabalho estão fazendo?


“Esperamos que essa seção atenda ao nosso Diga-me que trabalho estão fazendo.
pedido.” Este(s), esta(s), isto indicam o local Quem disse tal coisa?
(cidade, rua, repartição, estado etc.) de onde Ignoramos quem disse tal coisa.
escrevemos. Esse(s), essa(s), isso indicam o local Qual dos livros preferes?
em que se encontra o nosso correspondente. Não sei qual dos livros preferes.
Quantos passageiros desembarcaram?
4) “Neste século XX, vimos coisas de espantar.” Pergunte quantos passageiros desembarca-ram.
“Naquele (ou Nesse) tempo, dizia Jesus...” PRON. SUBSTANTIVOS x PRON. ADJETIVOS

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Pronomes adjetivos são aqueles que simples- 1. ARTIGO: é artigo a palavra que, vindo (direta-
mente acompanham os substantivos: mente ou não) antes de um substantivo, indica
Este moço é meu irmão. se o mesmo está sendo empregado de maneira
Estes dois simpáticos e elegantes moços são definida ou indefinida. É por isso que os artigos
meus irmãos. se subdividem em:

Pronomes substantivos são aqueles que substi- 2. CLASSIFICAÇÃO:


tuem ou representam tão bem o substantivo, que
é como se ele estivesse presente: a) Artigos definidos - o, a, os, as - porque deixam
Nem tudo está perdido. definido, determinado o substantivo a que se
(Nem todos os bens estão perdidos.) referem.
Ao dizermos: “Mário, joga fora o cigarro!” estamos
Os pronomes “fanáticos” são os pessoais e os nos referindo a um cigarro determinado: aquele
relativos. Eles são sempre substantivos; por isso, que Mário provavelmente estaria fumando.
dispensam essa classificação. Basta chamá-los
simplesmente pronomes pessoais e pronomes b) Artigos indefinidos - um, uma, uns, umas -
relativos. porque deixam indefinido, indeterminado, vago
Os outros ora são pronomes substantivos, ora o substantivo a que se referem.
são pronomes adjetivos. Quando dizemos: “Mário, dá-me um cigarro!”
Sendo assim, nos exemplos seguintes, eles se estamonos referindo a um cigarro indeterminado.
comportam como: Mário nos daria qualquer um dos que ele tivesse
no maço. Mas eu e Mário teríamos o mau hábito
A caneta é minha. (definido) de fumar.
minha – pron. subst. possessivo.
NUMERAL
Minha sogra é um anjo.
minha – pron. adj. possessivo. 1. NUMERAL: é a palavra que indica uma quan-
tidade exata ou um lugar numa série.
Aquilo que fizeste não se faz. Os numerais podem ser:
aquilo – pron. subst. demonstrativo.
a) Cardinais - quando indicam um número básico:
Aquela criança veio ao mundo por acidente. um, dois, trás, cem mil...
aquela – pron. adj. demonstrativo.
b) Ordinais - quando indicam um lugar numa
Ninguém entra em fria por querer. série: primeiro, segundo, terceiro, centésimo,
ninguém – pron. subst. indefinido. milésimo...

Nenhum homem conseguirá convencê-la. Segue uma lista dos ordinais que mais se erram:
nenhum – pron. adj. indefinido. 40º - quadragésimo 300º - trecentésimo
50º - quinquagésimo 400º - quadringentésimo
Que queres comigo? 60º - sexagésimo 500º - quingentésimo
que – pron. subst. interrogativo. 70º - septuagésimo 600º - sexcentésimo
80º - octogésimo 700º - septingentésimo
Quantas moedas vais oferecer? 90º - nonagésimo 800º - octingentésimo
quantas – pron. adj. interrogativo. 100º - centésimo 900º - nongentésimo
200º - ducentésimo 1.000º - milésimo
ARTIGO
c) Multiplicativos - quando indicam uma

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quantidade multiplicativa: dobro, triplo,


quádruplo...

d) Fracionários - quando indicam parte de um


inteiro: meio, metade, dois terços...
Exceção: Verbo SER na 2ª pessoa (singular e
VERBO plural) do imperativo afirmativo, que são, respec-
tivamente, SÊ (tu) e SEDE (vós).
1.CONJUGAÇÃO
c) Formação do Pretérito Imperfeito do Indicativo
1) Conjugações:
1ª conjugação: Ar 1ª conjugação 2ª e 3ª conjugações
2ª conjugação: Er, Or (poEr) RADICAL + cantAVA RADICAL + corrIA
3ª conjugação: Ir AVA IA
cantAVAs corrIAs
2) Modos: há três modos: cantAVA corrIA
INDICATIVO, SUBJUNTIVO, IMPERATIVO. cantÁVAmos corrÍAmos
cantÁVEis corrÍEis
3) Formas Nominais: há três formas nominais:
cantAVAm corrIAm
INFINITIVO, GERÚNDIO, PARTICÍPIO.

4) Tempos: há, basicamente, três tempos: PRE- d) Conjugação do Pretérito Perfeito do Indicativo.
SENTE, PRETÉRITO, FUTURO.
1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação
5) Conjugação:
pensEI comI partI
a) Formação do Presente do Subjuntivo. pensaSTE comeSTE partiSTE
BASE: 1ª pessoa do singular do presente do pensOU comeU partiU
indicativo.
pensaMOS comeMOS partiMOS
pensaSTES comeSTES partiSTES
pensaRAM comeRAM partiRAM

e) Derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo.

Três tempos derivam do pretérito perfeito do indi-


cativo: o pretérito mais-que-perfeito do indicativo,
o futuro do subjuntivo e o pretérito imperfeito do
subjuntivo. A base para a formação desses tem-
pos é a 3ª pessoa do plural do pretérito perfeito.

b) Formação do imperativo. Pret. mais-que- Futuro do Pret. imperf. do


perfeito subjuntivo subj.
FIZERAM fizera FIZERAM fizer FIZERAM fizeSSE
fizeras fizerES fizeSSEs
fizera fizer fizeSSE
fizéramos fizerMOS fizéSSEmos
fizéreis fizerDES fizéSSEis
fizeram fizerEM fizeSSEm

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f) Derivados do Infinitivo Impessoal. *Com os auxiliares SER e ESTAR, usa-se


o particípio irregular. (Os alunos foram
Derivam do infinitivo impessoal o futuro do pre- suspensos.)
sente, o futuro do pretérito e o infinitivo pessoal.

8) Verbo precaver-se:
Futuro do Futuro do
Infinitivo Pessoal
presente pretérito
É defectivo; possui apenas as formas arrizotôni-
darEI darIA dar
cas, nas quais é regular (precavemos, precaveis).
darÁS darIAs darES
darÁ darIA dar 9) Verbo requerer:
darEMOS darÍAmos darMOS
darEIS darÍEis darDES A 1ª pessoa do singular do presente do indicativo
darÃO darIAm darEM é “requeiro” e, por consequência, o presente do
subjuntivo fica: requeira, requeiras etc. E assim,
6) Classificação Quanto à Tonicidade: os outros tempos derivados.

a) Formas rizotônicas: quando a vogal tônica está 10) Verbo reaver:


na raiz.
Conjuga-se como HAVER, mas só nas formas
b) Formas arrizotônicas: quando a vogal tônica em que há “v” (reavemos, reaveis).
está nas desinências (fora da raiz).
11) Verbos terminados em -EAR:
7) Classificação Quanto à Flexão:
Recebem um “i” eufônico nas formas rizotônicas
a) Regulares: Quando o radical não sofre varia- (passeio, passeias, passeia, passeamos, passe-
ções e as desinências seguem o paradigma. ais, passeiam).

b) Irregulares: Quando sofrem variações no radi- 12) Verbos terminados em IAR (Regra do
cal ou quando não seguem as desinências do “Mário”)
paradigma (perder, ferir, dar etc.).
Os verbos terminados em “-iar” são regulares
Observação: (adio, adias, adia, adiamos, adiais, adiam).
Não são irregulares verbos que trocam letras
por exigências ortográficas, como “agir” e “ficar”. Exceto:
MEDIAR, ANSIAR, REMEDIAR, INCENDIAR e
c) Anômalos: São os verbos “ser” e “ir”, porque, ODIAR (Mário), que se conjugam como os ver-
na conjugação, trocam de radical. bos terminados em “-ear” nas formas rizotônicas
(odeio odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam).
d) Defectivos: Quando não têm certas formas
(abolir, falir, latir). 13) As Vozes do Verbo:

e) Abundantes: Quando possuem duas ou mais a) ATIVA: Um verbo está na voz ativa, quando o
formas equivalentes (suspender, entregar, matar). sujeito da oração pratica a ação expressa pelo
verbo.
Observação: O João comprou um abacaxi. // Nós plantaremos
*Com os auxiliares TER e HAVER, usa-se o a árvore.
particípio regular. (O diretor tem suspendido
muitos alunos.) b) PASSIVA: Um verbo está na voz passiva,

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quando o sujeito da oração sofre a ação expressa oração:


Os cientistaconduzemo desenvolvimento.
pelo verbo. (sujeito) (objeto direto)
A árvore foi plantada por nós. // Um abacaxi foi
O desenvolvimentoé conduzidopelos cientistas.
comprado . (sujeito) (agente da passiva)

A voz passiva pode ser:


ANALÍTICA: formada por um dos verbos “ser”, Mude a voz, mas não mude o tempo: cuidado
“estar”, “ficar” seguido de particípio: importante que se deve dispensar verbo, no sen-
A casa foi alugada. tido de manter o tempo e o modo.

SINTÉTICA ou PRONOMINAL: formada com b) Passiva analítica para ativa:


verbo acompanhado do pronome oblíquo “se”,
que se chama, no caso, pronome apassivador: Evidentemente, trata-se apenas de inverter o
Aluga-se a casa. processo anterior.
Vendem-se flores. O atleta foi aplaudido pelo público.
(sujeito) (agente da passiva)
Não se vê um amigo nestas paragens.
O públicoaplaudiu o atleta.
C) REFLEXIVA: Temos a voz reflexiva, quando o (sujeito) (objeto direto)
sujeito pratica e ao mesmo tempo sofre a ação
expressa pelo verbo da oração. Esta voz se forma
com o verbo e um dos pronomes: me, te, se, c) Passiva analítica para passiva sintética ou
nos, vos: vice-versa:

Eu me feri. Nós nos ferimos. Flores são vendidas. (passiva analítica)


Tu te feriste. Vós vos feristes. Vendem-se flores. (passiva sintética)
Ele se feriu. Eles se feriram. Ouviam-se os sinos. (passiva sintética)
Os sinos eram ouvidos. (passiva analítica)
Observação: Observe-se que o sujeito não muda.
É preciso observar bem se o sujeito apenas
pratica, apenas sofre ou se pratica e ao mesmo 15) Emprego do Imperativo
tempo sofre a ação. Comparem-se as seguintes
orações: O imperativo serve para ordenar, estimular, supli-
car, pedir favores, aconselhar:
Paulo nos vendeu a casa. Menino, traga-me aqueles livros.
Paulo foi ferido. Vai em frente, jovem, o vencerás.
Paulo feriu-se. Ajudai-me, por favor!
Empreste-me uma folha.
No primeiro exemplo, Paulo praticou — e apenas Não te esqueças dos livros.
praticou — a ação de vender. No segundo, Paulo
sofreu — e apenas sofreu — a ação de ser ferido. ***Nota: Quando empregamos o imperativo,
No terceiro,Paulo não apenas praticou a ação, devemos atentar bem para a unidade de trata-
como também a sofreu. mento, isto é, o imperativo deverá corresponder
à pessoa do tratamento usado e presente nos
14) Mudança de Voz: demais elementos (verbos ou pronomes) rela-
cionados ao ser com quem falamos:
a) Ativa para passiva analítica:
É possível passar a voz ativa de um verbo para a João, faz(e) o favor de baixar tua voz .
passiva, desde que tenha objeto direto. Bastará, Não temais, quando procedeis com honestidade.
então, transformar o objeto direto em sujeito da Fazei o que vos digo, se quiserdes acertar

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sempre. locuções prepositivas, que terminam sempre por


Tu és um crápula. Sai daqui. uma preposição simples: abaixo de, acerca de,
Estuda, esforça-te, luta, sê vencedor. acima de, a despeito de, adiante de, a fim de,
além de, antes de, ao lado de, a par de, apesar
16) Emprego do Futuro do Subjuntivo e de, a respeito de, atrás de, através de, de acordo
Infinitivo com, debaixo de, de cima de, defronte de, dentro
Pessoal(diferença) de, depois de, diante de, embaixo de, em cima
de, em frente de(a), em lugar de, em redor de, em
Muitas vezes ouvimos pessoas dizerem, por torno de, em vez de, graças a, junto a (de), para
exemplo, “Se tu a veres, foge dela”, colocando o baixo de, para cima de, para com, perto de, por
infinito pessoal onde deveriam colocar o futuro baixo de, por causa de, por cima de, por detrás
do subjuntivo. de, por diante de, por entre, por trás de.

A correção, entretanto, é fácil de fazer. 4. PALAVRAS DENOTATIVAS: Algumas palavras


O futuro do subjuntivo é usado em orações e locuções, que eram consideradas advérbios, na
desenvolvidas, normalmente iniciadas por con- verdade não se enquadram em nenhuma das dez
junção ou pronome. A conjunção será “se”, classes gramaticais. A NGB faz uma classifica-
“quando”, “conforme” ou um sinônimo (caso, logo ção à parte dessas palavras e locuções, chaman-
que, assim que, como etc.), e o pronome será do-as de palavras denotativas. Tais palavras e
“que” ou “quem”. locuções denotam:

Se tu a vires, foge dela. 1. inclusão: até, inclusive, também etc.


Quando puderes, visita-me. • Ele também foi.
A pessoa que dispuser do tempo pode falar.
Farei conforme quiseres. 2. exclusão: salvo, menos, exceto etc.
O infinito pessoal emprega-se em orações • Todos, exceto eu, foram à festa.
reduzidas, isto é, sem aquelas conjunções ou
pronomes: 3. explicação: isto é, por exemplo, a saber,
Ao veres a tentação, foge dela. ou seja etc.
Para ser vencedor, você deve evitar as tentações. • Ele, por exemplo, não pôde comparecer.

PREPOSIÇÃO 4. ratificação: aliás, ou melhor, ou seja etc.


• Amanhã, aliás, depois de amanhã iremos
1. PREPOSIÇÃO: é a palavra invariável que serve à festa.
de ligação entre dois termos de uma oração ou,
às vezes, entre duas orações: 5. realce: cá, lá, é que etc.
Ele comprou um livro de poesia. • Ele é que não pôde comparecer.
Ele tinha medo de ficar solitário.
6. situação: afinal, agora, então etc.
Como se vê, a preposição “de”, no primeiro • Afinal, quem está falando?
exemplo, liga termos de uma mesma oração; no
segundo, liga orações. 7. limitação: só, apenas, somente, unica-
mente, etc.
2. PREPOSIÇÕES SIMPLES: a, ante, até, após, • Só um aluno obteve nota máxima.
com, contra, de, desde, durante, em, entre, para,
perante, por, sem, sob, sobre, trás.

3. LOCUÇÕES PREPOSITIVAS: além das pre-


posições simples, existem também as chamadas

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Tipo: e
Relação: e, nem (= e não), também, que, não só...
mas também, não só... como, tanto ... como,
assim... como etc.

Observação:
Em geral, cada categoria tem uma conjunção
típica. Assim é que, para classificar uma função
ou locação conjuntiva, é preciso que ela seja
substituível, sem mudar o sentido do período,
INTERJEIÇÃO pelo tipo. Por exemplo, o “que” somente será
conjunção coordenativa aditiva, se for substituí-
1. INTERJEIÇÃO: são palavras sem valor sin- vel pelo tipo “e”: “Dize-me com quem andas, que
tático que exprimem estados súbitos de alma. eu te direi quem és”.
Segundo o sentimento que exprimem, as inter-
jeições classificam-se em: b) Alternativas
Relação: ou... ou, já ... já, seja... seja, quer... quer,
1. DE ANIMAÇÃO - eia! avante! upa! coragem! ora... ora, agora... agora.
2. DE SILÊNCIO - silêncio! psiu!
3. DE ALEGRIA - ah! oh! obal viva! Observação:
4. DE DESEJO - oxalá! pudera! tomara! As alternativas caracterizam-se pela repetição,
5. DE DOR - ai! ui! exceto “ou” cujo primeiro elemento pode ficar
6. DE APLAUSO - bravo! apoiado! muito bem! subentendido.
7. DE ALÍVIO - ah! eh!
8. DE APELO - alô! ó! olá! c) Adversativas
9. DE DÚVIDA - hum! heim! hein! Tipo: mas
10. DE REPETIÇÃO - bis! Relação: mas, porém, contudo, todavia, no
11. DE SATISFAÇÃO - upa! oba! opa! entanto, entretanto, senão, não obstante.
12. DE ZOMBARIA - fiaul
13. DE ADVERTÊNCIA - cuidado! alerta! Alto lá!! Observação:
As alternativas, exceto “mas”, podem aparecer
2. Locução interjetiva:é um grupo de palavras deslocadas. Nesse caso, a substituição pelo tipo
com valorde interjeição. só é possível, se devolvidas ao início da oração:

Ex.: ai de mim! ora bolas! com todos os diabos! Esforçou-se muito; não logrou, contudo, êxito.
raios te partam! valha me Deus! ainda bem! Esforçou-se muito, contudo (=mas) não logrou
bem feito! êxito.

CONJUNÇÃO d) Conclusivas
Tipo: portanto
1. CONJUNÇÕES: palavras ou locuções inva- Relação: portanto, logo, por conseguinte, assim,
riáveis que ligam orações. Dividem-se em dois pois, então, por isso, por fim, enfim, conseguin-
grupos: temente, consequentemente.

coordenativas e subordinativas. e) Explicativas


Tipo: porque
2. CLASSIFICAÇÃO: Relação: porque, pois, pois que, que, porquanto,
2.1.COORDENATIVAS já que, uma vez que, visto que, sendo que, dado
a) Aditivas que, como.

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2.2. CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS: formulada com o verbo da oração anterior.


Não sei se se morre de amor.
a) Causais - Qual é a coisa que não sei?
Idem às explicativas. A diferenciação, na prática, - Se se morre de amor.
faz-se examinando a oração anterior. Se esta
tiver o verbo no imperativo, a conjunção será i) Proporcionais
coordenativa explicativa: Tipo: à proporção que
Fecha a janela, porque faz frio. Relação: à proporção que, à medida que, ao
passo que.
b) Condicionais
Tipo: se j) Temporais
Relação: se, caso, contanto que, desde que, uma Tipo: quando
vez que, dado que, a não ser que, a menos que, Relação: quando, logo que, assim que, depois
suposto que, salvo se, exceto se. que, enquanto, ao tempo que, apenas, mal.

c) Concessivas CONCEITOS PRELIMINARES DA ANÁLISE


Tipo: embora SINTÁTICA
Relação: embora, conquanto, ainda que, posto
que, mesmo que. em que, se bem que, por mais MORFOSSINTAXE
que.
Caro aluno, você deve estudar análise sintática
d) Conformativas tendo em vista que ela o ajuda a compreender
Tipo: conforme melhor como se estruturam praticamente todas
Relação: conforme, consoante, segundo, como, as frases na nossa língua e quais relações que
da mesma maneira que. estabelecem na tessitura de um texto.

e) Consecutivas Esse conhecimento permite a você elaborar mais


Relação: que (precedido de “tão”, “tal”, “tama- adequadamente suas próprias frases, períodos e
nho” ou “tanto”), de maneira que, de modo que, orações e também compreender com mais cla-
de forma que, de sorte que, de molde que, de reza o que ouve ou lê.Além disso, alguns assun-
jeito que. tos como regência, pontuação e concordância,
estão amarrados ou inter-relacionados com os
f) Comparativas pressupostos da análisesintática.Por isso bom
Relação: que, do que (precedidos de “mais”, estudo e sucesso.
“menos”, “maior”, “menor”, “melhor” ou “pior”),
como (precedido de “tão”, “tal” ou “tanto”), CONCEITOS PRELIMINARES DA
qual (precedido de “tal”), quanto (precedido de ANÁLISE SINTÁTICA
“tanto”), quão (precedido de “tão”).
A partir desta unidade, vamos estudar as palavras
g) Finais sob o ponto de vista sintático.
Tipo: a fim de que Como você sabe, um falante, ao se comunicar,
Relação: a fim de que, para que, porque, que. escolhe as palavras e, combinando-as de acordo
com regras próprias do idioma, constrói os enun-
h) Integrantes ciados por meio dos quais transmite as ideias.
Relação: que, se Nesses enunciados, as palavras e, às vezes, con-
Observação: juntos de palavras, passam a exercer funções
O “que” a o “se” serão conjunções subordinativas específicas denominadas funções sintáticas.
integrantes, se a oração por eles iniciada res- São as seguintes as funções sintáticas:
ponder à pergunta “Qual é a coisa que ... ?”,

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o Sujeito FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO


o Predicado
o Objeto Para se comunicar, Calvin e sua mãe utilizaram
o Adjunto adverbial frases, orações e períodos. Observe:
o Agente da passiva
o Predicativo 1. “Mamãe,posso arrancar as tábuas do chão
o Adjunto adnominal do meu quarto e fazer uma passagemsecreta?”
o Complemento nominal (frase com verbos)
o Aposto 2. “Claroque não!” (frase sem verbo)
o Vocativo 3. “Não seja ridículo!” (frase com verbo)

Para que saber? Leia este trecho de entrevista de um psiquiatra, a


respeito do relacionamento homem-mulher:
A compreensão sintática tem um papel de rele-
vante importância na construção de textos claros Veja — A separação assusta os homens?
e objetivos.Cada função apresenta uma signifi-
cação ímpar na correlação falante e ouvinte. Na Luiz Cuschnir — Sim. Separação e desemprego,
atualidade, a análise sintática não é a primor- nessa ordem, são os grandes cataclismos na vida
dialidade nas provas dos mais diversos vesti- de um homem. O desemprego significa que ele
bulares, entretanto, as questões que a cobram fracassou no papel de provedor. De forma similar,
procuram averiguar se o candidato apresenta o a separação é entendida como a incapacidade
domínio das inúmeras regras que englobam seu de manter uma família.
conhecimento.
Nesse diálogo, o entrevistador transmite sua idéia
O Estado de S. Paulo, 12/4/94. (uma pergunta) por meio de uma única frase; o
entrevistado, por sua vez, exprime suas ideias
utilizando quatro frases.

FRASE

Frase é todo enunciado linguístico de sentido


completo através do qual transmitimos nossas
ideias. A frase pode, ou não, apresentar verbo
em sua estrutura.

Exemplos:
Meu Deus! Que tragédia! (frase sem verbo)
Fogo! (frase sem verbo)
Os homens seguem seu caminho. (frase com
verbo)

ORAÇÃO

Oração é todo enunciado linguístico que possui


verbo.

Exemplos:
Um pedaço de mar mudou de lugar.” (Raul Bopp)
“Marcela amou-me durante quinze meses e onze

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contos de réis.” (Machado de Assis) perceber que o verbo também sofrerá flexão de
número, passando a participou:
PERÍODO O agricultor participou do protesto contra a polí-
tica agrária do governo.
É a frase organizada em uma ou mais orações.
Pode ser: Se você optar por modificar a pessoa gramatical
do verbo (de terceira para segunda ou primeira),
Simples - quando constituído de uma só oração: vai perceber que não se pode manter a expres-
O casarão todo dormia. são “os agricultores” nessa oração. No período
seguinte, a forma verbal participei se relaciona
Composto - quando formado de duas ou mais com a primeira pessoa do singular (eu):
orações:
O senhor sabe, / são moças, / querem divertir-se. Participei do protesto contra a política agrária do
governo.
O período termina sempre por uma pausa bem
definida, que se marca na escrita com ponto, Dessa forma, constata-se que existe entre o
ponto de exclamação, ponto de interrogação, verbo e o termo “os agricultores” uma relação
reticências e, algumas vezes, com dois pontos. que os obriga a concordar em número e pessoa.
Essa relação recebe o nome de concordância
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO verbal, e o termo da oração com o qual o verbo
concorda em número e pessoa é o sujeito.
Sujeito e predicado
Só faz sentido falar em sujeito quando se está
Você já sabe que o período simples é aquele lidando com orações, ou seja, quando é possível
formado por apenas uma oração, que recebe o perceber uma relação de concordância entre um
nome de absoluta. Também já sabe que a ora- determinado termo de uma oração e o verbo
ção é a frase ou membro de frase estruturada dessa mesma oração. Sujeito é, portanto, o nome
a partir de um verbo ou de uma locução verbal. de uma função sintática — o que significa dizer
O período simples, então, sempre apresentará que é o nome que se atribui a um dos papéis
um único verbo ou locução verbal, que será o que as palavras podem desempenhar quando
ponto de partida para nosso trabalho de análise. se relacionam umas com as outras.
A frase:
Sob a ótica da morfossintaxe, pode-se afirmar
Os agricultores participaram do protesto contra a que sujeito é uma função substantiva, porque são
política agrária do governo. os substantivos e as palavras de valor substantivo
(pronomes e numerais substantivos ou outras
Constitui um período simples, formado por uma palavras substantivadas) que podem atuar como
oração que se organiza a partir da forma verbal núcleos dessa função nas orações da língua por-
participaram. tuguesa. Observe a classe gramatical a que per-
Se você observar mais atentamente essa forma tencem os núcleos dos sujeitos seguintes:
verbal, vai perceber que ela está na terceira pes-
soa do plural, porque se relaciona com a expres- Os alunos
são “os agricultores”: é fácil perceber que o termo (substantivo)
“os agricultores” equivale ao pronome de terceira Todos
pessoa do plural eles — e você sabe que a forma (pronome substantivo) protestaram
verbal exigida por esse pronome é justamente Ambos veementemente
uma que esteja na terceira pessoa do plural. Se (numeral substantivo)
você modificar a flexão do substantivo (agricul- Os pobres
tores), colocando-o no singular (agricultor), vai (adjetivo substantivado)

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Quando se identifica o sujeito de uma oração, O humor dessa historinha explora a noção de
identifica-se também o predicado dessa oração. “sujeito”.
PREDICADO é aquilo que se declara a respeito
do sujeito; em termos práticos, equivale a tudo CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO
o que resta na oração, depois de eliminado o
sujeito (e o vocativo, quando ocorrer).Observe, Sujeito simples
nas orações a seguintes, a divisão entre sujeito
e predicado: O sujeito determinado simples apresenta um
único núcleo, isto é, uma única palavra principal.
Os alunos protestaram veementemente.
Sujeito predicado Exemplo:
“Uma escuridão compacta comprimia seus olhos
Os jogadores manifestaram sua insatisfação. abertos.”
Sujeito predicado (Clarice Lispector)

No verão, atemperatura aumenta. Núcleo sujeito: escuridão


Predicado Sujeito predicado
Note que, nesse exemplo, o sujeito apresenta,
Portanto: além do núcleo escuridão, dois outros elementos:
São termos essenciais da oração o SUJEITO uma e compacta.
e o PREDICADO. Para confirmar que o núcleo é realmente escu-
ridão, basta eliminar as duas outras palavras
Sujeito - é o ser sobre o qual se faz e constatar que o sentido básico da oração se
uma declaração. mantém:

Predicado - é tudo aquilo que se diz do SUJEITO. Escuridão comprimia seus olhos abertos.

Assim, na oração: Sujeito composto

O galo velho olhou de novo o céu. O sujeito determinado composto apresenta mais
de um núcleo.
temos:
SUJEITO: O galo velho. Exemplo:
PREDICADO: olhou de novo o céu. núcleos
“O prisioneiroe o soldado mergulharam numa
esquina.”
(Clarice Lispector)

Sujeito oculto (elíptico)

O sujeito determinado oculto, apesar de não estar


escrito na oração, pode ser reconhecido pela
terminação do verbo ou pelo contexto em que a
oração aparece.
No segundo quadrinho, o personagem parece
estar falando a respeito de quem? Exemplos:

No último quadrinho, essa suposição se confirma Amanhã cedo, continuaremos a viagem.


ou modifica-se? Por quê? sujeito de continuaremos: oculto (nós)

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“Ricardo depois contou o que ouvira na vila.” Repare, então, que, na frase abaixo, o sujeito não
(Lima Barreto) é indeterminado:
sujeito de ouvira: oculto (Ricardo)
Ontem os meninos entraram aqui e mataram
Observação: A nomenclatura oficial não faz refe- nosso cão.
rência a esse tipo de sujeito. 1ª oração 2ªoração
suj. = os meninos suj. oculto = os meninos
Sujeito indeterminado
2) Oração com verbo na 3ª pessoa do singular
Uma oração tem sujeito indeterminado quando o acompanhado do pronome se.
falante que a constrói não quer — ou não pode
— fixar com exatidão o sujeito. Exemplos:
Existem duas estruturas sintáticas por meio das Desconfiou-sedas propostas.
quais é possível indeterminar o sujeito. 3ª pess. do sing.

Veja a seguir: Era-semais feliz naquele tempo.


3ªpess. do sing.

OBS: os verbos que se ligam ao pronome se


dando-lhe a classificação de índicie de indeter-
minação do sujeito são: VTD,VTI e VI sempre
colocados na terceira pessoa do singular

Nesse caso o se é denominado índice de


indeterminação do sujeito.

1) Oração com verbo na 3a pessoa do plural. A PALAVRA “SE”


Exemplo:
Existem duas estruturas semelhantes de frases
Na fala do irritadiço personagem, o sujeito de que utilizam a palavra se. Nelas, essa palavra
dizem (1ª e 3ª quadrinhos) é indeterminado. exerce duas funções diferentes:
Outro exemplo: Ontem, quebraram os vidros da
biblioteca. Nesse caso, o sujeito de quebra- Índice de indeterminação do sujeito
ram (verbo na 3a pessoa do plural) também:
indeterminado. A palavra se funciona como índice de
indeterminação do sujeito quando está associada
Outros exemplos: auma forma verbal na 3ª pessoa do singular em
orações que não admitem a passagem para a
Dizem muitas mentiras a seu respeito. voz passiva analítica (voz passiva com locução
Dizem (verbo na 3a pessoa do plural) - suj. verbal).
indeterminado
Exemplo: Confiava-se nos amigos. (suj.
Ontem mataram o nosso cão. indeterminado)
mataram (verbo na 3ª p. do plural) suj. 3ª pess. do sing.
indeterminado. índice de indeterminação do sujeito

Observação: Com verbo na 3a pessoa do plu- Observe como a transformação não é possível:
ral, o sujeito só é indeterminado quando o verbo Nos amigos era confiado. (oração inaceitável)
não faz referência a nenhum elemento anterior.

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Pronome apassivador
ÏÍNDICE
k a f ` DE
=b =a b
m ol kl =
PRONOME j b
f kNTERMINAÇÃO
a b q b o j f k ^ Ê‚ l =
Essa função já foi citada no estudo de vozes ^APASSIVADOR
m ^ p p f s ^ a l= o
aDO
l =SUJEITO
p r lg =
bf q
verbais.Ela ocorre na voz passiva pronominal
(sintética), quando a palavra se aparece junto a Sempre junto com Com verbo na3ªpessoa
uma forma verbal (no singular ou no plural) em verbona3ª pessoa do do singular ou plural:
frases que admitem a passagem para a voz pas- singular:VTI,VI, VL.. VTD, VTDI.
siva analítica.
O sujeito é indeterminado O sujeito está na oração e
(não está expresso na faz o verbo concordar com
Exemplos: oração). ele.

voz passiva analítica A oração está voz passiva


A oração não admite a pronominal e admite a
A casa foi reformada. passagem para a voz
passagem para a voz
Suj loc. Verbal passiva analítica
passiva analítica.

voz passiva pronominal Oração sem Sujeito


Reformou-se a casa.
Verbo suj. Oração sem sujeito (ou sujeito inexistente) é
aquela que não possui nenhum ser ao qual o
voz passiva pronominal predicado possa ser atribuído. O que importa, no
SUJ caso de orações sem sujeito, é o processo verbal
Não se*farão tais acordos. em si. São formadores de oração sem sujeito
*pronome apassivador principalmente os seguintes verbos, os quais, jus-
tamente por não terem sujeito, são denominados
voz passiva analítica verbos impessoais e ficam sempre na 3a pessoa
Tais acordos não serão feitos do singular.
Suj Verbo loc verbal
1) Haver (no sentido de existir, realizar-se, acon-
Observe, pelos exemplos, que: tecer e na indicação de tempo passado).

1º O sujeito é o mesmo, tanto na voz passiva Exemplos:


pronominal como na voz passiva analítica.
Não havia funcionários na escola. (haver = existir)
2º Nos dois tipos de voz passiva, a concordância
do verbo com o sujeito é normal: sujeito no singu- Você já sabe que o sujeito faz o verbo concordar
lar -- verbo no singular; sujeito no plural - verbo com ele. Observe, no exemplo, que havia não
no plural. concorda com funcionários, porque funcionários
não é o sujeito da oração. O sujeito é inexistente,
Outro exemplo: por isso é que o verbo haver fica na 3ª pessoa
do singular.
concordância concordância
Reformam-*se móveis.= Móveis são reformados. Sempre houve guerras no mundo. (haver =
Verbo suj. suj. verbos acontecer)
*pronome apassivador
Ele partiu há muitos anos. (haver = tempo
Resumindo as duas funções do se: passado)

\ Nos exemplos acima, os termos funcionários,

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guerras e muitos anos têm função sintática de Isso ocorre porque, nesse tipo de oração, ele
objeto direto, termo que será estudado na pró- não tem sujeito.
xima unidade.
Observação: Nas locuções verbais, o verbo fazer,
Observações quando usado impessoalmente, transmite a
impessoalidade (ou seja, o singular) para o verbo
1ª o verbo haver, usado no sentido de existir, auxiliar.
deve ficar no singular, porque não tem sujeito.
No entanto, se você usar o próprio verbo existir, a Exemplo:
oração terá sujeito e o verbo concordará com ele. Amanhã vaifazer três meses que ele partiu.
sing. sing.
Exemplo:
Houve muitos problemas. (sujeito inexistente) 3) Ser (quando usado em expressões de tempo).
não concordam
Exemplos:
Existiram muitos problemas. Era verão e as praias estavam lotadas.
Sujeito concordam É madrugada; lá fora, na rua, jáse ouvem passos.

2ª Nas locuções verbais, o verbo haver, quando Observação: Na indicação de distâncias, horas
usado impessoalmente (sem sujeito), transfere a e datas, o verbo ser também é impessoal (sem
impessoalidade para o verbo auxiliar. sujeito). Apesar disso, ele concorda com o
número que indica a distância, a hora ou a data.
Exemplos:
Exemplos:
Hoje devia haver mais funcionários na escola. Daqui a Natal são mil quilômetros.
sing.sing. No momento do acidente, eram três horas da
manhã.
Talvez possa haver outros jogos. Hoje são 10 de maio. (Também é correto: Hoje
sing. sing. é 10 de maio.)

3ª Usado com sentido diferente dos citados 4) Verbos indicativos de fenômenos da natureza
(existir, realizar-se, acontecer e tempo passado), (ventar, chover,anoitecer, fazer frio, fazer sol etc.).
o verbo haver tem sujeito, com o qual concorda.
Exemplos:
Exemplo: Choveu muito durante a madrugada.
Ojogador houve-se bem no jogo. (haver = Naquela região faz muito frio.
portar-se)
suj. sing. v. sing. Observação:Em sentido figurado, esses verbos
podem
Os jogadores houveram-se bem no jogo. ter sujeito, com o qual concordam.
suj. pI. v. pI.
Exemplo:
2) Fazer (quando usado para indicar tempo Choveram telegramas apoiando o prefeito.
decorrido). Sujeito

Exemplo: CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO


Já fazia dois anos / que ele morava lá.
oração sem suj. O predicado pode ser NOMINAL, VERBAL ou
Observe como o verbo fazer não vai para o plural. VERBO-NOMINAL.

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Predicado nominal O PREDICADO VERBAL tem como núcleo, isto


é, como elemento principal da declaração que
O Predicado Nominal é formado por um VERBO se faz do sujeito, um VERBO SIGNIFICATIVO.
DE LIGAÇÃO + PREDICATIVO DO SUJEITO.
VERBOS SIGNIFICATIVOS (ou nocionais) são
O verbo de ligação aqueles que trazem uma ideia nova ao sujeito.
Podem ser INTRANSITIVOS e TRANSITIVOS.
Os VERBOS DE LIGAÇÃO servem para estabe-
lecer a união entre duas palavras ou expressões Observação: Como há verbos que se empregam
de caráter nominal. Não trazem propriamente ora como de ligação, ora como significativos, con-
ideia nova ao sujeito; funcionam apenas como vém atentar sempre no valor que apresentam em
elo entre este e o seu predicativo. determinado texto para classificá-los com acerto.
Comparem-se, por exemplo, as frases:
Os verbos de ligação podem expressar:
a) estado permanente: O fato é vulgaríssimo. Estavas pensativa. Estavas no colégio.
b) estado transitório: Os caboclos estavam Andei muito feliz. Andei dez quilômetros.
desconfiados. Fiquei assustado. Fiquei em casa.
c) mudança de estado: Fiquei sensibilizadíssimo. Continuamos alegres. Continuamos o passeio.
d) continuidade de estado: O rapaz continua
indeciso. Nas primeiras, os verbos estar, andar, ficar e
e) aparência de estado: Os olhos pareciam uma continuar são verbos de ligação; nas segundas,
posta de sangue. verbos significativos ou nocionais.

Predicativo do sujeito Verbos intransitivos

PREDICATIVO DO SUJEITO é o núcleo do Cedo, a noite caía.


PREDICADO NOMINAL, ou seja, aquilo que se
declara do sujeito. Verificamos que a ação está integralmente
contida na forma verbal caía. Tal verbo é, pois,
Pode ser representado por: INTRANSITIVO, ou seja, NÃO TRANSITIVO:
a) substantivo ou expressão substantivada: a ação não vai além do verbo.
Eras marido e filho? Não, eu não era o 301.
Verbos transitivos
b) adjetivo ou locução adjetiva:
Ele ficou pasmo, sem palavras. Nestas orações:
Não tenho dinheiro.
c) pronome: O Senhor te abençoe.
Nunca fora nada na vida...
Vemos que as formas verbais tenho e abençoe
d) numeral: exigem uma palavra para completar-lhes o sig-
Duas são as representações elementares do nificado. Como o processo verbal não está inte-
agradável gralmente contido nelas, mas se transmite a outro
realizado. (R. POMPÉIA) elemento (o substantivo dinheiro e o pronome te),
estes verbos se chamam TRANSITIVOS.
e) oração: Os VERBOS TRANSITIVOS podem ser DIRE-
O pior é que parti os óculos. TOS, INDIRETOS, ou DIRETOS e INDIRETOS
ao mesmo tempo.
Predicado verbal
Verbos transitivos diretos (VTD)

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Verbos transitivos diretos (VTD) Os alunos saíram da prova confiantes.

Nestas orações: O predicado é verbo-nominal porque seus


núcleos informativos são um verbo nocional
Abrirei o portão. (saíram, verbo intransitivo), que indica uma ação
Verei meu filho? praticada pelo sujeito, e um predicativo do sujeito
(confiantes), que indica o estado do sujeito no
A ação expressa por abrirei e verei se transmite a momento em que se desenvolve o processo ver-
outros elementos (o portão e meu filho) direta- bal. Observe que o predicado dessa oração
mente, ou seja, sem o auxílio de preposição. São, poderia ser desdobrado em dois outros, um ver-
por isso, chamados TRANSITIVOS DIRETOS, bal e um nominal:
e o termo da oração que lhes integra o sentido
recebe o nome de OBJETO DIRETO. Os alunos saíram da prova.
Eles estavam confiantes.
Verbos transitivos indiretos (VTI)
A oração:
Nestes exemplos: Considero inexequível o projeto exposto.
A população da Vila assistia ao embarque.
Um poeta, na noite morta, não necessita de sono. Também tem predicado verbo-nominal: seus
núcleos são o verbo nocional (considero) e o pre-
A ação expressa por assistia e necessita transita dicativo do objeto (inexeqüível). Nessa oração, “o
para outros elementos da oração (o embarque e projeto exposto” é objeto direto da forma verbal
sono) indiretamente, isto é, por meio das prepo- considero, pois é o termo que complementa o
sições a e de. Tais verbos são, por conseguinte, verbo sem preposição intermediária.
TRANSITIVOS INDIRETOS. O termo da oração
que completa o sentido do verbo TRANSITIVO Inexeqüível caracteriza esse objeto direto, atu-
INDIRETO denomina-se OBJETO INDIRETO. ando como predicativo do objeto. Se você tem
dificuldade para perceber que o verbo considerar
Verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI) participa da relação entre o objeto direto e seu
predicativo, passe a oração analisada para a voz
Nestes exemplos: passiva:
Capitu preferia tudo ao seminário.
Não lhe arranquei mais nada. 0 projeto exposto é considerado inexequível por
mim
A ação expressa por preferia e arranquei transita
para outros elementos da oração, a um tempo, Nessa forma, fica evidente a intermediação verbal
direta e indiretamente. Por outras palavras: estes entre “o projeto exposto” e inexequível. Note que
verbos requerem simultaneamente OBJETO o objeto direto passou a sujeito, e o predicativo
DIRETO e OBJETO INDIRETO para completar- do objeto passou a predicativo do sujeito.
-lhes o sentido.
Outra forma de perceber o papel de predicativo
Predicado Verbo – Nominal do objeto do termo inexequível é substituir o
objeto direto por um pronome oblíquo:
O predicado verbo-nominal apresenta dois
núcleos: um verbo (que será sempre nocional) e Considero-o inexequível.
um predicativo (que pode referir-se ao sujeito ou
a um complemento verbal). Você percebe que o pronome o substitui todo o
objeto direto (“o projeto exposto”), e o termo
Na oração: inexequível se refere justamente a esse o.

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OS COMPLEMENTOS VERBAIS

Como você viu no capítulo anterior, os verbos


nocionais podem ou não ser acompanhados de
complementos. Os verbos nocionais que não são
acompanhados de complementos são chama-
dos de intransitivos. Os que apresentam com-
plemento são chamados de transitivos. Os tran-
sitivos, por sua vez, são subclassificados em
transitivos diretos, transitivos indiretos e transi-
tivos diretos e indiretos.
Os verbos pegar e querer ligam-se aos seus
complementos (esse emprego, músculos Há dois tipos de complementos verbais: o objeto
e cérebros) sem preposição obrigatória. direto e o objeto indireto. Chama-se objeto
Ambos são, portanto, verbos transitivos direto o complemento que se liga ao verbo sem
diretos. preposição.

Variabilidade da predicação verbal Chama-se objeto indireto o complemento que


se liga ao verbo por meio de uma preposição
A análise da transitividade verbal é feita de acordo obrigatória. Para detectar esses complementos,
com o texto e não isoladamente. O mesmo verbo podemos transformar a oração num esquema
pode estar empregado ora intransitivamente, ora em que surgem os pronomes indefinidos algo e
transitivamente; ora com objeto direto, ora com alguém. Observe:
objeto indireto. Comparem-se estes exemplos:
a) Verbo Ocorrer
Perdoai sempre [= INTRANSITIVO]. Ocorreu um fato surpreendente ontem à noite.
Perdoai as ofensas [=TRANSITIVO DIRETO].
Perdoai aos inimigos [= TRANSITIVO INDIRETO]. O verbo ocorrer não requer complemento; seu
Perdoai as ofensas aos inimigos [= TRANSITIVO processo se esgota no sujeito: o fato simples-
DIRETO E INDIRETO]. mente ocorre. Esse verbo é, portanto, intransitivo.

TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO b) Verbo Soltar


“Solto a voz nas estradas”
Entre o verbo e os termos que com ele constituem (Milton Nascimento e Fernando Brant)
uma unidade de significado existe uma relação
que recebe o nome de transitividade. Essa rela- Soltar algo: o verbo soltar faz-se acompanhar de
ção se baseia na significação das palavras — o um complemento, que se liga a ele sem preposi-
processo expresso pelo verbo transita do sujeito ção obrigatória; é, portanto, um verbo transitivo
para o complemento do verbo. direto. “A voz” é objeto direto.

Essa relação de transitividade não é propriedade c) Verbo Necessitar


exclusiva dos verbos, pois também os nomes O país necessita de grandes investimentos em
podem ser transitivos. A importância dos com- saúde e educação.
plementos é tão grande quanto a dos termos
complementados: na realidade, o que é essen- Necessitar de algo: o verbo necessitar faz-se
cial para o funcionamento apropriado da língua é acompanhar de um complemento introduzido por
a relação que se estabelece entre uns e outros. preposição obrigatória; é, portanto, um verbo
transitivo indireto. “De grandes investimentos em
saúde e educação” é objeto indireto.

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d) Verbo Informar Você precisa passar a novidade aos colegas,


Informei os preços dos produtos aos clientes (transitivo direto e indireto).
interessados.
Pronomes oblíquos como complementos verbais
Informar algo a alguém: o verbo informar faz-se
acompanhar de um complemento que se liga a No caso dos pronomes pessoais do caso oblíquo,
ele sem preposição obrigatória e de outro intro- devemos relembrar que alguns deles desempe-
duzido por preposição obrigatória; é, portanto, nham funções específicas:
um verbo transitivo direto e indireto. “Os preços
dos produtos” é objeto direto; “aos clientes inte- a) Quando complementos verbais, os pronomes
ressados” é objeto indireto. o, os, a, as atuam exclusivamente como obje-
tos diretos, enquanto lhe e lhes atuam exclusi-
vamente como objetos indiretos. Observe, nos
pares de orações seguintes, como esses prono-
mes desempenham suas funções:

Informei os preços dos produtos aos clientes


interessados.
Informei-os aos clientes interessados, (objeto
direto).
O verbo apresentar, transitivo direto e indireto, Informei os preços dos produtos aos clientes
tem como objeto direto o pronome oblíquo o interessados. Informei-lhes os preços dos
(segundo quadrinho) e, como objeto indireto, produtos,
a expressão ao seu primo da cidade (terceiro (objeto indireto)
quadrinho).
b) Os pronomes me, te, se, nos e vos podem
Sob a ótica da morfossintaxe, pode-se dizer que atuar como objetos diretos ou indiretos, de acordo
os complementos verbais são, assim como o com a transitividade verbal. Observe, nos pares
sujeito, funções substantivas da oração: em todas de orações seguintes, o uso do pronome me,
as orações anteriores, os núcleos dos objetos extensivo a te, se, nos e vos:
diretos e indiretos são substantivos (voz, investi-
mentos, preços, clientes). Além dos substantivos, Escolheram-me para representar a turma.
podem desempenhar essas funções os prono-
mes e numerais substantivos e qualquer palavra Escolher alguém: o verbo é transitivo direto;
substantivada. o pronome me é, portanto, objeto direto.

Observação: A transitividade de um verbo só Não me pertencem os seus sonhos.


pode ser efetivamente determinada num dado
contexto. Observe nas orações seguintes como Pertencer a alguém: o verbo é transitivo indireto;
um mesmo verbo pode apresentar transitividade o sujeito é “os seus sonhos”; o pronome me é
diferente de acordo com o contexto em que objeto indireto.
ocorre:
Objeto direto preposicionado
O pior já passou, (intransitivo)
Em alguns casos, o objeto direto pode ser intro-
Nos últimos anos, a Fiat passou a GM na prefe- duzido por preposição: é o chamado objeto direto
rência dos consumidores brasileiros, (transitivo preposicionado. Nesses casos, o verbo é sempre
direto) “ transitivo direto, e seu complemento é, obvia-
mente, um objeto direto. A preposição é

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empregada por necessidades expressivas ou A) Objeto direto pleonático


por razões morfossintáticas, mas nunca porque Suas músicas, ouço-as sempre com emoção.
o verbo a exige (se isso ocorresse, o verbo seria “Suas músicas” é objeto direto; as é objeto direto
transitivo indireto). pleonástico.

Observe alguns casos de objeto direto preposi- B) Objeto indireto pleonático


cionado, com os respectivos comentários: Aos filhos, dá-lhes o melhor de si.
“Aos filhos” é objeto indireto; lhes é objeto indireto
a) Exemplo 1: pleonástico.
Cumpri com a minha palavra.
O complemento nominal
Cumprir algo: o verbo é transitivo direto. A pre-
posição com, estruturalmente dispensável, surge A transitividade não é privilégio dos verbos: há
como elemento enfático e não porque o verbo a também nomes (substantivos, adjetivos e advér-
exija. bios) transitivos. Isso significa que determinados
substantivos, adjetivos e advérbios se fazem
b) Exemplo 2: acompanhar de complementos. Esses comple-
O novo horário incomoda a todos. mentos são chamados complementos nominais
O novo horário incomoda a mim. e são sempre introduzidos por uma
preposição. Observe:
Incomodar alguém: o verbo é transitivo direto. A
presença da preposição decorre do tipo de pro- A) O complemento nominal do substantivo
nome que atua como objeto direto: um pronome Espero que você tenha feito uma boa leitura do
indefinido relativo a pessoa (todos), que sempre texto.
admite a preposição, e um pronome pessoal oblí-
quo tônico (mim), que exige a preposição. Leitura é, nessa oração, núcleo do objeto direto
da locução verbal “tenha feito”. Note que, nessa
exemplo 3: oração, fez-se a leitura de algo. Leitura é, por-
Notadamente aos mais desfavorecidos atingem tanto, um substantivo transitivo, e “do texto” é
essas medidas. seu complemento nominal.

Atingir alguém: o verbo é, novamente, transitivo B) O complemento nominal do adjetivo


direto. A preposição é fundamental, no caso, para Você precisa ser fiel aos princípios do partido.
evitar ambiguidade: os mais desfavorecidos são
atingidos pelas medidas. Sem a preposição, a Fiel é, nessa oração, núcleo do predicativo do
expressão “os mais desfavorecidos” passaria a sujeito você. No caso, é preciso ser fiel a algo.
sujeito, o que alteraria radicalmente o sentido da “Aos princípios do partido” complementa o adje-
frase. Note o tom enfático da frase, típica de pro- tivo fiel; é, portanto, um complemento nominal.
nunciamentos mais exaltados.
C) O complemento nominal do advébio
Objetos pleonásticos Ela mora perto de uma grande área industrial.

Por motivos expressivos, podem surgir os cha- Perto é, nessa oração, o núcleo de um adjunto
mados objetos pleonásticos: tanto o objeto direto adverbial de lugar. Perceba que o advérbio perto
como o objeto indireto podem ser colocados em precisa de um complemento: perto de algo ou
destaque, no início da oração, sendo depois repe- de alguém. “De uma grande área industrial” é
tidos por um pronome pessoal na posição onde complemento nominal do advérbio perto.
deveriam naturalmente estar. Observe:

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O sujeito dessa oração é “o presidente”; “as medi-


das econômicas” é objeto direto da forma verbal
aprovou. “O presidente” é também o agente do
processo verbal, ou seja, é o termo que indica
quem executa o processo expresso pelo verbo;
“as medidas econômicas” é o paciente desse
mesmo processo verbal, pois é o termo que
Em cada quadrinho, um complemento nominal indica aquilo ou aquele que sofre a ação expressa
diferente para o substantivo transitivo medo: de pelo verbo.
avião, de filme de vampiro, de tubarão em piscina.
Sob a ótica da morfossintaxe, pode-se dizer Note que estamos lidando com conceitos bas-
que o complemento nominal é mais uma função tante diferentes: sujeito é o termo que concorda
substantiva da oração: nos casos citados ante- em número e pessoa com o verbo; agente é
riormente, o núcleo dos complementos é sempre quem pratica a ação expressa pelo verbo. Objeto
um substantivo (texto, princípios, área). Pronomes direto é o termo que complementa o verbo sem
e numerais substantivos, assim como qualquer preposição obrigatória; paciente é quem sofre a
palavra substantivada, podem desempenhar essa ação expressa pelo verbo. Na oração que esta-
função. Observe o pronome lhe atuando como mos analisando, o sujeito é também o agente
complemento nominal na oração seguinte: do processo verbal: isso ocorre porque o verbo
está na voz ativa. Um verbo está na voz ativa
Não posso ser-lhe fiel: já empenhei minha palavra quando o sujeito é também o agente do processo
com outra pessoa. verbal que esse verbo expressa.

O pronome lhe tem o valor de “a alguém” (fiel a Se for alterada a voz do verbo da oração inicial,
alguém: no caso, a você ou a ele/ela); é, portanto, surgirá a oração:
o complemento nominal do adjetivo fiel, que atua
como núcleo do predicativo do sujeito. As medidas econômicas foram aprovadas pelo
Observe que o complemento nominal não se presidente.
relaciona diretamente com o verbo da oração, e
sim com um nome que pode desempenhar as O sujeito dessa oração é “as medidas econômi-
mais diversas funções. Isso significa que o com- cas”. Esse sujeito é o paciente do processo ver-
plemento nominal sempre fará parte de um outro bal. Um verbo apresenta sujeito paciente quando
termo sintático, subordinando-se a um nome que está na voz passiva. A locução “foram aprovadas”
pertence a esse termo.Observe: é, portanto, uma forma passiva do verbo aprovar.
Você já viu nos capítulos dedicados aos verbos
A realização do projeto é necessária à população que a voz passiva formada com o verbo auxiliar
carente. C.N. ser é chamada voz passiva analítica.
C.N.
“Pelo presidente” é o termo que exprime quem
O agente da passiva pratica a ação nessa construção na voz passiva.
Esse termo é chamado, por isso, agente da pas-
Além da flexão de modo, tempo, pessoa e siva. O agente da passiva indica quem pratica
número, o verbo possui flexão de voz. Essa fle- a ação quando o verbo está na voz passiva (no
xão indica a relação que ocorre entre o sujeito de português atual, o agente da passiva ocorre fun-
um verbo e o processo que esse mesmo verbo damentalmente na voz passiva analítica). É um
expressa. Observe a oração seguinte: termo sempre introduzido por preposição (nor-
malmente por e suas formas contraídas com arti-
O presidente aprovou as medidas econômicas. gos — pelo, pelos, pela, pelas — e, com menor
freqüência, de).

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Sob a ótica da morfossintaxe, pode-se dizer que Dou-me o direito de silenciar.


o agente da passiva é mais uma função subs- Me é objeto indireto
tantiva da oração: na oração que analisamos, (dar algo a alguém).
seu núcleo é o substantivo presidente. Também
podem atuar como agentes da passiva pronomes Transformação de voz passiva em voz ativa
e numerais substantivos, além de outras palavras
substantivadas. A transformação de uma oração que esteja na
voz ativa em uma oração que esteja na voz pas-
As vozes verbais siva obedece a um esquema fixo: o sujeito da voz
ativa passa a agente da passiva; o verbo da voz
Há três vozes verbais: a ativa, a passiva e a ativa é convertido numa locução em que surge o
reflexiva. Na voz ativa, o sujeito é o agente do auxiliar ser (com menor frequência, estar e ficar):
processo verbal. Na voz passiva, o sujeito é
o paciente do processo verbal. Na reflexiva, o Os alunos obtiveram a aprovação,
sujeito age sobre si mesmo, sendo ao mesmo Sujeito / agente objeto direto / paciente
tempo agente e paciente do processo verbal.
Observe: A aprovação foi obtida pelos alunos.
Sujeito / paciente agente da passiva
Os alunos obtiveram a aprovação.
Na obtenção da forma passiva do verbo, o auxiliar
Essa oração está na voz ativa: o sujeito “os alu- assume o tempo e o modo do verbo ativo (no
nos” é também o agente do processo verbal. caso, pretérito perfeito do indicativo), enquanto
Passando-a para a voz passiva, surge a oração: este assume a forma do particípio (obtiveram
passa a obtida).
A aprovação foi obtida pelos alunos.
Não pode haver voz passiva sem sujeito determi-
Em que “a aprovação” é o sujeito e o paciente do nado e expresso. Por isso, é fácil perceber que
processo verbal, enquanto “pelos alunos” é o somente os verbos que possuem objeto direto
agente da passiva. na voz ativa formam a voz passiva: afinal, é o
objeto direto da voz ativa que dá origem ao sujeito
Numa oração como: da voz passiva. Em outras palavras: somente os
Um dos alunos cortou-se durante a brincadeira. verbos transitivos diretos e os transitivos diretos
e indiretos podem formar a voz passiva.
O verbo está na voz reflexiva, pois o sujeito
“um dos alunos” pratica a ação verbal sobre si Você já sabe que, na voz ativa, pode haver ora-
mesmo. O pronome se é, no caso, objeto direto ções de sujeito indeterminado com verbo na ter-
da forma verbal cortou. É como se se dissesse ceira pessoa do plural. Um exemplo é:
que João cortou João, ou seja, João cortou-se,
por isso o se é objeto direto. Desviaram seu destino.

Na voz reflexiva, os pronomes pessoais do caso Nessa oração, o sujeito está indeterminado, mas
oblíquo me, te, se, nos e vos podem atuar como é fácil perceber que esse sujeito é o agente do
objetos diretos ou como objetos indiretos, de • processo verbal — quem quer que tenha des-
acordo com a transitividade do verbo: viado seu destino praticou, e não sofreu, uma
ação. Na \ voz passiva, teremos uma oração cujo
Não me julgo tão competente. agente da passiva estará indeterminado:
Me é objeto direto
(julgar algo ou alguém). Seu destino foi desviado, (por quem?)

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Além da voz passiva analítica (formada com um tratando de elementos dispensáveis das orações
verbo auxiliar), podemos formar uma outra, a voz e períodos. Na prática, essa impressão não cor-
passiva sintética, da qual participa o pronome se: responde à verdade: esses termos são acessó-
rios porque não fazem parte da estrutura básica
Desviou-se seu destino. da oração, organizada a partir de um verbo e
dos nomes ligados a ele pela concordância ou
Nessa oração, “seu destino” é o sujeito da forma pela transitividade. No entanto, as informações
verbal desviou-se. No plural, essa oração seria: que transmitem são fundamentais para que se
Desviaram-se seus destinos. alcance uma comunicação satisfatória.

A voz passiva sintética tem como ponto de partida Chamam-se ACESSÓRIOS os TERMOS que se
uma oração na voz ativa cujo sujeito está inde- juntam a um nome ou a um verbo para precisar-
terminado.Para formá-la, utilizamos o pronome -lhes o significado.
se, que recebe o nome de pronome apassivador
ou partícula apassivadora. Essa forma de voz Embora tragam um dado novo à oração, os
passiva (assim como a forma analítica) só ocorre TERMOS ACESSÓRIOS não são indispensá-
com verbos transitivos diretos e transitivos diretos veis ao entendimento do enunciado. Daí a sua
e indiretos. Observe: denominação.

SÃO TERMOS ACESSÓRIOS:


a.voz ativa Invadiram aquela casa.
b.voz passiva analítica Aquela casa foi invadida.
a) o ADJUNTO ADNOMINAL;
c.voz passiva sintética Invadiu-se aquela casa. b) o ADJUNTO ADVERBIAL;
c) o APOSTO.
O verbo na voz passiva sintética concorda em
número e pessoa com o sujeito da oração: Adjunto adnominal

Alugou-se o apartamento. / Alugaram-se os É o termo de valor adjetivo que serve para espci-
apartamentos. Manipulou-se o resultado da ficar ou delimitar o significado de um substantivo,
eleição. / qualquer que seja a função deste. O ADJUNTO
ADNOMINAL pode vir expresso por:
Manipularam-se os resultados da eleição.
a) adjetivo: A festa inaugural esteve animada.
Divulgou-se mais um boato. / Divulgaram-se mais
alguns boatos. b) locução adjetiva:
Tinha uma memória de prodígio.
Entregou-se o prêmio ao atleta. / Entregaram-se
os prêmios ao atleta. c) artigo (definido ou indefinido):
Cessaram as vozes.
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO Às vezes, um galo canta.
E VOCATIVO
d) pronome adjetivo:
Neste capítulo, você vai estudar os termos aces- Sofia nunca lhe contou este meu palpite?
sórios da oração — o adjunto adverbial o adjunto
adnominal e o aposto. Vai estudar também o e) numeral:
vocativo. Os dois homens estavam fascinados.

Quando se fala em termos acessórios da oração, f) oração: O caso que vos citei é expressivo.
pode-se ter a falsa impressão de que se está

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Como distinguir o adjunto adnominal também com o verbo da oração.


do predicativo do sujeito
Como distinguir o adjunto adnominal do
complemento nominal
Para perceber como o adjunto adnominal faz
parte efetiva do mesmo termo sintático que tem É comum confundir adjunto adnominal na forma
o substantivo como núcleo, basta substituir esse de locução adjetiva com complemento nominal.
termo por um pronome substantivo: como estão Para evitar essa confusão, considere o seguinte:
diretamente subordinados ao substantivo, sem
qualquer intermediação verbal, os adjuntos adno- a) Somente os substantivos podem ser acompa-
minais desaparecem quando da substituição. nhados de adjuntos adnominais; já os comple-
Observe: mentos nominais podem ligar-se a substantivos,
adjetivos e advérbios. É óbvio, portanto, que o
A nova política salarial prejudica os trabalhadores termo lido por preposição a um adjetivo ou a um
de menor poder aquisitivo. advérbio só pode ser complemento nominal;

Ela prejudica-os. b) Os complementos nominais são exigidos pela


transitividade do nome a que se ligam; indicam,
“A nova política salarial” e “os trabalhadores de portanto, o paciente ou o alvo da noção expressa
menor poder aquisitivo” são, respectivamente, pelo substantivo. Já os adjuntos adnominais indi-
sujeito e objeto direto da oração. Subordinados cam o agente ou o possuidor da noção expressa
aos núcleos dessas funções — os substantivos pelo substantivo.
política e trabalhadores —, os adjuntos adnomi- Observe:
nais desaparecem quando são substituídos pelos
pronomes substantivos ela e os. Os investimentos da iniciativa privada em edu-
cação e saúde deveriam ser proporcionais aos
Essa percepção de que o adjunto adnominal é lucro de cada empresa.
sempre parte de um outro termo sintático que tem
como núcleo um substantivo é importante para Nessa oração, o sujeito é “os investimentos da
diferenciá-lo do predicativo do objeto. Observe: iniciativa privada em saúde e educação”. O
núcleos desse sujeito é o substantivo investimen-
Noel Rosa deixou uma obra riquíssima. tos; presos a esse núcleo por meio de preposição
há termos “da iniciativa privada” e “em educação
Nessa oração, riquíssima é adjunto adnominal de e saúde”. Observe que o primeiro indica o age
obra, que é o núcleo do objeto direto. Se te ou possuidor dos investimentos (é a iniciativa
substituíssemos esse objeto direto por um pro- privada que investe), enquanto o segundo indica
nome pessoal, obteríamos “Noel Rosa deixou-a”. o paciente ou alvo desses investimentos (saúde
e educação recebem esses investimentos). “Da
Agora consideremos esta outra frase: iniciativa privada” é adjunto adnominal, enquanto
“em saúde e educação” é complemento nominal.
Sua atitude deixou perplexos seus amigos.
Adjunto adverbial
Nessa oração, perplexos é predicativo do objeto
direto “seus amigos”. Se substituíssemos esse É o termo de valor adverbial que denota alguma
objeto direto por um pronome pessoal, obtería- circunstância do fato expresso pelo verbo, ou
mos: “Sua atitude deixou-os perplexos”. intensifica o sentido deste, de um adjetivo, ou
de um advérbio.
Perceba,que perplexos não é parte do objeto O ADJUNTO ADVERBIAL pode vir representado
direto, e sim um termo sintático relacionado por:

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a) advérbio: Eu jamais tinha ouvido coisa igual. leite de espuma morna, o frio das cinco horas da
b) locução ou expressão adverbial: De repente manhã, a figura alta e solene de meu avô.
um carro começa a buzinar com força junto ao
meu portão. Mas pode também não haver pausa entre o
c) oração: Como eu achasse muito breve, APOSTO e a palavra principal, quando esta é um
explicou-se. termo genérico, especificado ou individualizado
pelo APOSTO.
Classificação dos adjuntos adverbiais
A cidade de Teresópolis.
É difícil enumerar todos os tipos de ADJUNTOS O mês de junho.
ADVERBIAIS. Muitas vezes, só em face do texto O poeta Bilac.
se pode propor uma classificação exata. Não
obstante, convém conhecer os seguintes: Este APOSTO, chamado DE ESPECIFICÇÃO,
não deve ser confundido com certas construções
a) DE CAUSA: O homem, por desejo de nutri- formalmente semelhantes, como:
ção e de amor, produziu a evolução histórica da
humanidade. O clima de Teresópolis. As festas de junho.
b) DE COMPANHIA: Vivi com Daniel perto de
dois anos. em que de Teresópolis e de junho equivalem a
c) DE CONCESSÃO: Apesar de cansado, não adjetivos (= teresopolitano e juninas) e funcio-
sentia sono. nam, portanto, como ADJUNTOS ADNOMINAIS.
d) DE DÚVIDA: Talvez a gente combine alguma
coisa para amanhã. 2 - O aposto pode também ser representado por
e) DE FIM: Volto daqui a meia hora, para o uma oração:
enterro.
f) DE INSTRUMENTO: A pobre morria com o De pronto, fixou-se uma solução: traria o relógio.
palmo e meio de aço enterrado no coração.
g) DE INTENSIDADE: Temos mudado muito. Vocativo
h) DE LUGAR: A lama respinga por toda a parte.
i) DE MATÉRIA: Os quintais são massas escuras Examinando estes versos:
de verdura. Deus te abençoe, minha filha.
j) DE MEIO: Voltamos de bote para a ponta do Ó lanchas, Deus vos leve pela mão!
Caju.
l) DE MODO: A orquestra atacava de rijo. Vemos que, neles, os termos minha filha e Ó
m) DE NEGAÇÃO: Não quero ouvir mais cantar. lanchas não estão subordinados a nenhum outro
n) DE TEMPO: Ontem Afonsina te escreveu. termo da frase. Servem apenas para invocar, cha-
mar ou nomear, com ênfase, uma pessoa.
Aposto A estes termos, de entoação exclamativa e
isolados do resto da frase, dá-se o nome de
É o termo de caráter nominal que se junta a um VOCATIVO.
substantivo, a um pronome, ou a um equivalente
destes, a título de explicação ou de apreciação. Colocação dos termos na oração: ordem
direta e ordem indireta
1 - Entre o APOSTO e o termo a que ele se refere
há em geral pausa, marcada na escrita por vír- 1. Em português predomina a ORDEM DIRETA,
gula, dois pontos, travessão. isto é, os termos da oração se dispõem preferen-
temente na sequência:
Ela, Açucena, estava em seus olhos.
Tudo aquilo para mim era uma delícia o gado, o sujeito + verbo + objeto direto + objeto indireto

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ou sujeito + verbo + predicativo orações. O PERÍODO COMPOSTO será, de


acordo com o conectivo que reja as suas orações:
Essa preferência pela ORDEM DIRETA é mais
sensível nas ORAÇÕES ENUNCIATIVAS ou 1 - COMPOSTO POR COORDENAÇÃO - se
DECLARATIVAS (afirmativas ou negativas). todas suas orações forem simplesmente justa-
postas ou regidas por conectivos coordenativos.
Assim:
Os vizinhos deram jantar aos órfãos nessa tarde. 2 - COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO -
Deodato ainda é menino. quando, excluída a oração principal, todas as
suas orações forem regidas por conectivo subor-
2. Ao reconhecermos a predominância da ordem dinativo (claro ou oculto).
direta em português, não devemos concluir que
as inversões repugnem ao nosso idioma. Pelo Assim, as orações de um PERÍODO COMPOSTO
contrário, com muito mais facilidade do que POR COORDENAÇÃO classificar-se-ão em:
outras línguas (do que o francês, por exemplo),
ele nos permite alterar a ordem normal dos ter- a) ORAÇÕES ASSINDÉTICAS = se não tiverem
mos da oração. Há mesmo certas inversões que conectivo.
o uso consagrou, e se tornaram para nós uma
exigência gramatical. b) ORAÇÕES SINDÉTICAS = se forem regidas
pelas CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:
Assim:
Aqui outrora reboaram hinos. 1. ADITIVAS: e, nem (= e não), também, não só
Uma tarde entrou-me quarto a dentro um cana- ... mas também, bem como, que (= e) etc.
rinho da terra.
Ex: Ele descia a ladeira e vinha só.
O estudo do período composto e a
classifi cação das orações 2. ADVERSATIVAS: mas, porém, todavia, con-
tudo, entretanto, no entanto, senão, aliás, não
Neste capítulo, você começará a escudar a sin- obstante, ainda assim, etc.
taxe do período composto. Poderá observar os
processos sintáticos da subordinação e da coor- Ex: Estudei muito, mas fui reprovado.
denação, os tipos de orações subordinadas e,
mais detalhadamente, as orações subordinadas 3. ALTERNATIVAS: ou (repetida ou não), ou ... ou,
substantivas. quer ... quer, seja ... seja, nem ... nem, já ... já,
ora ... ora, etc.
O estudo do período composto consiste
fundamentalmente em investigar as relações que Ex: Ou me retiro, ou tu te afastas.
se estabelecem entre orações que pertencem a
um mesmo período. Neste capítulo, você verá 4. CONCLUSIVAS: logo, pois (pospostas ao
que as orações que atuam sintaticamente como verbo), portanto, por isso, por conseguinte,
um substantivo são chamadas de orações subor- conseguintemente, por conseqüência,
dinadas substantivas. consequentemente, assim, então, por onde, daí,
etc.
O PERÍODO será:
Ex: Os alicerces cederam, portanto o prédio caiu.
SIMPLES: Quando contiver uma só
oração que se chama absoluta. 5. EXPLICATIVAS: que, porque, pois, porquanto,
etc.
COMPOSTO: Quando formado por duas ou mais

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Ex: Não saiam, pois o professor já vem. expresso: este estará subentendido e a oração
terá valor apositivo, assim:
Orações subordinadas Ex: Só te peço uma coisa: não deixes a porta
aberta. (que não deixes a porta aberta).
Por sua vez, as ORAÇÕES SUBORDINADAS
assim se dividem: 1.6 -SUBJETIVAS: que funcionam como
SUJEITO de um verbo, apresentando as seguin-
1.SUBSTANTIVAS: (têm valor de substantivos) tes características:
- que são introduzidas pelas conjunções integran-
tes: QUE, SE, COMO: - exerce a função de SUJEITO de um verbo de
outra oração, geralmente da anterior
As ORAÇÕES SUBSTANTIVAS se subdividem - liga-se à outra oração através das conjunções
em: integrantes QUE, SE, COMO.
- a oração a que se liga tem o verbo na 3a pessoa
1.1 - OBJETIVAS DIRETAS: quando completam do singular e nunca em outra.
o
sentido de um verbo transitivo direto, ao qual se A oração a que se liga a SUBJETIVA tem uma
ligam diretamente sem auxílio de preposição: destas características:

Ex: Quero que venhas. a)- Verbo na passiva pronominal (VTD na 3a


pessoa do singular + pronome apassivador SE.
1.2 - OBJETIVAS INDIRETAS: que completam o
sentido de um verbo transitivo indireto, ligando-se b)- Verbo na passiva analítica (Verbo SER,
a este com auxílio de uma preposição. ESTAR, FICAR na 3a pessoa do singular +par-
ticípio do VTD)
Ex: Tudo depende de que venhas.
c)- verbo de ligação na 3a pessoa do singular +
1.3 - PREDICATIVAS: que completam o sentido predicativo.
de um verbo de ligação.
d)- verbos intransitivos ou transitivos tomados
Ex: O meu desejo é que venhas. intransitivamente na 3a pessoa do singular como:
acontece, urge, consta, parece, importa, convém,
1.4 - COMPLETIVAS NOMINAIS: que com- admira, cumpre, ocorre, etc., geralmente no prin-
pletam o sentido de um nome de significação cípio do período.
incompleta
(substantivo, adjetivo ou advérbio), ao qual se Exemplos:
ligam por meio de uma preposição.

E x: Tenho c er teza de que jamais os


esqueceremos.

1.5 - APOSITIVAS: que vêm após dois pontos (:),


explicando um termo anterior, funcionando exa-
tamente como um aposto.

Ex: Só lhe digo isto: que jamais o esquecerei.


2. ADJETIVAS: (têm valor de adjetivo) - que são
OBS: Vez por outra, a oração subordinada subs- introduzidas por pronomes relativos e se subdi-
tantiva apositiva poderá vir sem o conectivo videm em:

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a) RESTRITIVAS: Restringem a significação do desde que, apenas, até que, antes que, depois
substantivo ou do pronome antecedente. Indis- que, senão quando, sempre que, assim que,
pensável ao sentido da frase. Não se separa por todas as vezes que, cada vez que, etc.
vírgula da oração principal.
Ex: Quando leio alguns poemas de João Cabral,
Ex: O grande obstáculo que o grupo enfrenta é a formam-se várias figuras geométricas em minha
travessia do Liso do Sussuarão. mente.

b) EXPLICATIVAS: Acrescentam uma qualidade 2. CAUSAIS = porque, pois, porquanto, como


acessória ao antecedente. Vêm entre vírgulas (=porque), pois que, por isso que, já que, uma
e, se retiradas do período, não fazem falta ao vez que, visto que, visto como etc .
sentido. Ex: Como aqui a morte é tanta, vivo de a morte
ajudar.
Ex: Grande sertão: veredas, que foi publicado em
1956, causou muito impacto. 3. FINAIS = para que, a fim de que, que, porque
(= para que) etc.
OBS: As ORAÇÕES ADJETIVAS são introduzi- Ex: Tudo farei para que tu voltes.
das pelos PRONOMES RELATIVOS : QUE, quem
(=aquele que), o qual, a qual, os quais, as quais, 4. COMPARATIVAS = que, do que ( depois de:
cujo (= do qual), cuja, cujos, cujas, ONDE (= no mais, menos, maior, menor, melhor, pior), qual
qual + variações), quanto, quantos, quanta, quan- (depois de tal), quanto (depois de tanto), como,
tas, etc. Ex: “Minha terra tem palmeiras ONDE assim como, bem como, etc.
canta o sabiá”. (G.Dias) Ex: Ela agia como um idiota.

O menino cujo pai eu vi é meu aluno. 5. CONSECUTIVAS = que (combinada com uma
“QUEM for brasileiro siga-me!” = Aquele que for das palavras: tal, tanto, tão, tamanho, presentes
brasileiro siga me! ou latentes na oração anterior) de forma que,
de maneira que, de modo que, de sorte que (às
Que você sinta a minha amizade em tudo quanto vezes separadamente) etc.
lhe ofereci. Ex: Leu tanto as poesias de João Cabral que
passou a escrever como ele.
3. ADVERBIAIS: que funcionam como adjunto
adverbial de outra oração e vêm, normalmente, 6. CONCESSIVAS = embora, conquanto, ainda
introduzidas por conjunções subordinativas, que, mesmo que, posto que, bem que, se bem
exceto as integrantes (que introduzem as ora- que, por menos que, apesar de que, etc.
ções substantivas). Ex:Ainda que ela se esforce, não vai ter sucesso.

CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO ADVERBIAL 7. CONFORMATIVAS = conforme, segundo, con-


soante, como (= conforme), da mesma maneira
De acordo com a conjunção subordinativa ou que, de modo que, assim como, bem como, como
locução conjuntiva que a inicie, a oração subor- que, etc.
dinada adverbial assim se classifica: Tempo- Ex: Conforme você já estudou, o lirismo decorre
ral - Causal - Final - Comparativa - Consecu- da preocupação do poeta com o próprio “eu”.
tiva - Concessiva - Conformativa - Condicional
- Proporcional, conforme seja introduzida res- 8.CONDICIONAIS: = se, salvo se, exceto se,
pectivamente por uma das CONJUNÇÕES caso, contanto que, sem que, a não ser que, dado
SUBORDINATIVAS. caso que, a menos que, etc.
Ex: “... se o compadre soubesse rezar...
1. TEMPORAIS = quando, enquanto, logo que, trabalhávamos meias”.

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9. PROPORCIONAIS = à medida que, à pro- Oração subordinada Adverbial condicional redu-


porção que, ao passo que, quanto mais ... mais, zida de gerúndio:
quanto menos ... menos, quanto mais ... tanto Conhecendo o professor os alunos (Se o profes-
mais, quanto menos ... tanto mais, sor conhecesse os alunos).
Ex: À medida que crescia, ficava mais alienado
de tudo. São características das ORAÇÕES REDUZIDAS:
1. Não vêm introduzidas por conectivo.
Outros Exemplos: 2. Têm o verbo em uma das formas nominais:
1. “Antes que a Terra fosse feita, eu já existia”. INFINITIVO, GERÚNDIO, PARTICÍPIO.
2. “É o que te digo: vou e vou, porque devo, por-
que quero, porque é do meu direito. “ (L.Barreto) É, pois, a forma nominal do verbo que indica ser
3. “... era uma manobra para chamar a atenção reduzida a oração. Havendo locução verbal, é o
das tropas, a fim de que os jagunços saíssem...” auxiliar que nos indica se estamos ou não diante
(A.Arinos) de uma reduzida e qual o seu tipo. “Estamos
4. “As ideias amortecem como a brasa do viajando”, “tem estudado”, “somos amados” “é
cigarro.” (G. Ramos) odiado” não constituem orações reduzidas, por-
5. “O caminho é tão comprido que não tem fim. que os auxiliares não se acham representados
“ (J. de lima) por uma forma nominal.
6. “Por mais que se busque o segredo dessa
perfeição, ele ficará impenetrável”. 1. Oração reduzida de infinitivo
7. “Conforme declarei, Madalena possuía exce-
lente coração.” (G. Ramos) “Era bom ouvir o seu barulho”
8. “Que emprego preferes? - O que quiser, meu (verbo no infinitivo)
tio, contanto que eu trabalhe.” (M. de Assis)
9. “Vão os hóspedes saindo do banquete, à Como classificar a oração reduzida? Basta
proporção que outros chegam e ocupam o seu desenvolvê-la, utilizando a conjunção ou o pro-
lugar”.(M. de A.) nome relativo.

Orações subordinadas reduzidas Assim: Era bom que ouvisse o seu barulho.
(Oração subordinada substantiva subjetiva)
Dá-se o nome de ORAÇÕES SUBORDINADAS
REDUZIDAS às que não se iniciam por pronomes Portanto, a oração “ouvir o seu barulho” é
relativos nem por conjunção subordinativa e que subordinada substantiva subjetiva reduzida
têm VERBO numa das FORMAS NOMINAIS: de infinitivo.
INFINITIVO, PARTICÍPIO, GERÚNDIO.
2. Oração reduzida de gerúndio
Em geral, podem ser desenvolvidas em orações
subordinadas, raramente em coordenadas, com o Vi um menino gritando desesperadamente pelas
conectivo claro e o verbo no modo finito. ruas. (verbo no gerúndio)

Classificam-se como as correspondentes Desenvolvendo a oração reduzida, temos:


desenvolvidas, acrescentando-se: reduzida de Vi um menino que gritava desesperadamente
infinitivo, gerúndio ou particípio, conforme a forma pelas ruas.
nominal em que se encontre o verbo, como neste
exemplo: (Oração subordinada adjetiva restritiva) Portanto,
a oração “gritando desesperadamente pelas
“Conhecendo o professor os alunos, não os teria ruas” é subordinada adjetiva restritiva reduzida
castigado.” de gerúndio.
Oração principal: Não os teria castigado.

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Observação: A oração reduzida de gerúndio pode -Oração Coordenada Sindética Alternativa:


aparecer também no período composto por Expressa fatos que se alternam entre si.
coordenação. Veja: Introduzidas pelas conjunções coordenadas alter-
nativas: ou, ora, etc.
Respondeu a mãe, derretendo-se de gosto. (Res-
pondeu a mãe e derreteu-se de gosto.) Exemplo: ¨Ora como comida congelada, ora faço
Levantou-se da cadeira, fechando o jornal com sanduíche.”
decisão.
(Levantou-se da cadeira e fechou o jornal com -Oração Coordenada Sindética Conclusiva:
decisão.) Exprime uma ideia de conclusão.
Introduzidas pelas conjunções coordenadas
3. Oração reduzida de particípio conclusivas: logo, portanto, pois(posposto ao
verbo), por isso.
Terminada a leitura, foram passear.
(verbo no particípio) Exemplo: ¨ Bem dizia Descartes : Penso, logo
Desenvolvendo a oração reduzida, temos: existo ¨ .
Quando terminaram a leitura, foram passear.
-Oração Coordenada Sindética Explicativa
(Oração subordinada adverbial temporal) Explica o motivo da declaração feita na oração
Portanto, a oração “terminada a leitura” é subor- anterior. Introduzidas pelas conjunções coorde-
dinada adverbial temporal reduzida de particípio. nadas sindéticas explicativas: que, porque, por-
quanto, pois(anteposto ao verbo).
Período composto por coordenação
Exemplo: ¨Não volte muito tarde, porque seu pai
As orações coordenadas precisa de você .¨

-Oração Coordenada Assindética: Observações:


Oração que não apresenta conjunção que a ligue
à oração anterior. As orações coordenadas sindéticas explicativas
não podem ser confundidas com as subordinadas
Exemplo:” Pela manhã bebi o café enjoativo, comi adverbiais causais: estas exprimem a causa de
um pedaço de pão sem manteiga.” um fato, aquelas dão o motivo, a explicação da
declaração anterior.
-Oração Coordenada Sindética Aditiva:
Exprime noção de acréscimo, adição. Exemplos:
Introduzidas pelas conjunções coordenadas João está triste porque perdeu o emprego.
sindéticas aditivas: e, nem, que, etc. (Oração adverbial causal).

Exemplo : ”Não li suas cartas, nem mexi no seu A criança devia estar doente, porque chorava
lixo.” muito.

-Oração Coordenada Sindética Adversativa: (Oração coordenada sindética explicativa).


Exprime ideia de oposição. Note-se também que há pausa(vírgula)entre a
Introduzidas pelas conjunções coordenadas oração explicativa e a precedente e que esta é,
adversativas: mas, porém, contudo, entretanto, muitas vezes, imperativa, o que não acontece
todavia, etc. com a oração adverbial.

Exemplo: Quero comprar uma jaqueta, mas não As orações coordenadas são autônomas quanto
tenho dinheiro . ¨ à estrutura sintática, mas inter-relacionadas,

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interdependentes, quanto ao sentido. Quem te convidou para sair? (pronome


interrogativo)
SINTAXE DE COLOCAÇÃO Por que a maltrataram? (advérbio interrogativo)

Colocação Pronominal d) Nas orações iniciadas por palavras exclamati-


vas e nas optativas (que exprimem desejo).
Fernanda, quem te contou isso?
Exemplos:
Fernanda, contaram-te isso? Como te admiro! (oração exclamativa)
Deus o ilumine! (oração optativa)
Nos exemplos acima, observe que o pronome “te”
foi expresso em lugares distintos: antes e depois e) Nas conjunções subordinativas:
do verbo. Isso ocorre porque os pronomes átonos
(me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, lhes, os, as) podem Exemplos:
assumir três posições diferentes numa oração: Ela não quis a blusa, embora lhe servisse.
antes do verbo, depois do verbo e no interior do É necessário que o traga de volta.
verbo. Essas três colocações chamam-se, res- Comprarei o relógio se me for útil.
pectivamente: próclise, ênclise e mesóclise.
f) Com gerúndio precedido de preposição “em”.
1) Próclise
Na próclise, o pronome surge antes do verbo. Exemplos:
Costuma ser empregada: Em se tratando de negócios, você precisa falar
com o gerente.
a) Nas orações que contenham uma palavra ou Em se pensando em descanso, pensa-se em
expressão de valor negativo. férias.

Exemplos: g) Com a palavra “só” (no sentido de “apenas”,


Ninguém o apoia. “somente”) e com as conjunções coordenativas
Nunca se esqueça de mim. alternativas.
Não me fale sobre este assunto.
Exemplos:
b) Nas orações em que haja advérbios e prono- Só se lembram de estudar na véspera das provas.
mes indefinidos, sem que exista pausa. Ou se diverte, ou fica em casa.

Exemplos: h) Nas orações introduzidas por pronomes


Aqui se vive. (advérbio) relativos.
Tudo me incomoda nesse lugar. (pronome
indefinido) Exemplos:
Foi aquele colega quem me ensinou a matéria.
Obs.: caso haja pausa depois do advérbio, Há pessoas que nos tratam com carinho.
emprega-se ênclise. Aqui é o lugar onde te conheci.

Por Exemplo: 2) Mesóclise


Aqui, vive-se. Emprega-se a mesóclise quando o verbo estiver
no futuro do presente ou no futuro do pretérito do
c) Nas orações iniciadas por pronomes e advér- indicativo, desde que não se justifique a próclise.
bios interrogativos. O pronome fica intercalado ao verbo.

Exemplos: Exemplos:

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Falar-lhe-ei a teu respeito. (Falarei + lhe) Fale com seu irmão e avise-o do compromisso.
Procurar-me-iam caso precisassem de ajuda. Professor, ajude-me neste exercício!
(Procurariam + me)
Observações:
Observações:
1) A posição normal do pronome é a ênclise. Para
a) Havendo um dos casos que justifique a pró- que ocorra a próclise ou a mesóclise é necessário
clise, desfaz-se a mesóclise. haver justificativas.
Por Exemplo: Tudo lhe emprestarei, pois confio
em seus cuidados. (O pronome “tudo” exige o 2) A tendência para a próclise na língua falada
uso de próclise.) atual é predominante, mas iniciar frases com
pronomes átonos não é lícito numa conversação
b) Com esses tempos verbais (futuro do presente formal.
e futuro do pretérito) jamais ocorre a ênclise.
Por Exemplo: Linguagem Informal: Me alcança a
c) A mesóclise é colocação exclusiva da língua caneta.Linguagem Formal: Alcança-me a caneta.
culta e da modalidade literária.
3) Se o verbo não estiver no início da frase,
3) Ênclise nem
A ênclise pode ser considerada a colocação conjugado nos tempos Futuro do Presente
básica do pronome, pois obedece à sequência ou Futuro do Pretérito, é possível usar tanto
verbocomplemento. a próclise como a ênclise.
Assim, o pronome surge depois do verbo.
Emprega-se geralmente: Exemplos:
Eu me machuquei no jogo.
a) Nos períodos iniciados por verbos (desde que Eu machuquei-me no jogo.
não estejam no tempo futuro), pois, na língua As crianças se esforçam para acordar cedo.
culta, não se abre frase com pronome oblíquo. As crianças esforçam-se para acordar cedo.

Exemplos: Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos


Diga-me apenas a verdade. nas Locuções Verbais
Importava-se com o sucesso do projeto.
As locuções verbais podem ter o verbo principal
b) Nas orações reduzidas de infinitivo. no infinitivo, no gerúndio ou no particípio.
Exemplos:
Convém confiar-lhe esta responsabilidade. 1) Verbo Principal no Infinitivo ou Gerúndio
Espero contar-lhe isto hoje à noite.
a) Sem palavra que exija a próclise:
c) Nas orações reduzidas de gerúndio (desde que Geralmente, emprega-se o pronome após a
não venham precedidas de preposição “em”.) locução.
Por Exemplo:
Exemplos: Quero ajudar-lhe ao máximo.
A mãe adotiva ajudou a criança, dando lhe
carinho e proteção. b) Com palavra que exija próclise:
O menino gritou, assustando-se com o ruído que O pronome pode ser colocado antes ou depois da
ouvira. locução.
Exemplos:
d) Nas orações imperativas afirmativas. Nunca me viram cantar. (antes)
Exemplos: Não pretendo falar-lhe sobre negócios. (depois)

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Observações: ESTUDO DAS REGRAS DE CRASE

1) Quando houver preposição entre o verbo auxi- A crase indica a fusão da preposição a com artigo
liar e o infinitivo, a colocação do pronome será a: João voltou à (a preposição + a artigo) cidade
facultativa. natal. / Os documentos foram apresentados às
(a prep. + as art.) autoridades. Dessa forma, não
Por Exemplo: existe crase antes de palavra masculina: Vou a
Nosso filho há de encontrar-se na escolha pé. / Andou a cavalo. Existe uma única exceção,
profissional. explicada mais adiante.
Nosso filho há de se encontrar na escolha
profissional. Regras práticas

2) Com a preposição “a” e o pronome oblíquo Primeira- Substitua a palavra antes da qual apa-
“o” (e variações) o pronome deverá ser colo- rece o a ou as por um termo masculino. Se o a
cado depois do infinitivo. ou as se transformar em ao ou aos, existe crase;
do contrário, não. Nos exemplos já citados:
Por Exemplo:
Voltei a cumprimentá-los pela vitória na partida. João voltou ao país natal.
Os documentos foram apresentados aos juízes.
3) Verbo Principal no Particípio
Estando o verbo principal no particípio, o Outros exemplos: Atentas às modificações, as
pronome moças... (Atentos aos processos, os moços...) /
oblíquo átono não poderá vir depois dele. Junto à parede (junto ao muro).

Por Exemplo: No caso de nome geográfico ou de lugar, subs-


As crianças tinham-se perdido no passeio titua o a ou as por para. Se o certo for para a,
escolar. use a crase:

a) Se não houver fator que justifique a próclise, o Foi à França (foi para a França).
pronome ficará depois do verbo auxiliar. Irão à Colômbia (irão para a Colômbia).
Voltou a Curitiba (voltou para Curitiba, sem crase).
Por Exemplo:
Seu rendimento escolar tem-me surpreendido. Pode-se igualmente usar a forma voltar de: se o
de se transformar em da, há crase, inexistente se
b) Se houver fator que justifique a próclise, o pro- o de não se alterar: Retornou à Argentina (voltou
nome ficará antes da locução. da Argentina). / Foi a Roma (voltou de Roma).

Por Exemplo: Segunda - A combinação de outras preposições


Não me haviam avisado da prova que teremos com a (para a, na, da, pela e com a, principal-
amanhã. mente) indica se o a ou as deve levar crase.
Não é necessário que a frase alternativa tenha
Obs.: na língua falada, é comum o uso da o mesmo sentido da original nem que a regência
próclise seja correta.
em relação ao particípio. Veja:
Exemplos: Emprestou o livro à amiga (para a
Por Exemplo: amiga). / Chegou à Espanha (da Espanha). / As
Haviam me convencido com aquela história. visitas virão às 6 horas (pelas 6 horas). / Estava
Não haviam me mostrado todos os cômodos da às portas da morte (nas portas). / À saída (na
casa saída). / À falta de (na falta de, com a falta de).

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Usa-se a crase ainda: Eis a moça à qual você se referiu (equivalente:


eis o rapaz ao qual você se referiu). / Fez alusão
1ª - Nas formas àquela, àquele, àquelas, àque- às pesquisas às quais nos dedicamos (fez alu-
les, àquilo, àqueloutro (e derivados): são aos trabalhos aos quais...). / É uma situação
semelhante à que enfrentamos ontem (é um pro-
Cheguei àquele (a + aquele) lugar. / Vou àquelas blema semelhante ao que...).
cidades. / Referiu-se àqueles livros. / Não deu
importância àquilo. Não se usa a crase antes de:

2ª - Nas indicações de horas, desde que 1ª - Palavra masculina:


determinadas: Andar a pé, pagamento a prazo, caminhadas a
esmo, cheirar a suor, viajar a cavalo, vestir-se
Chegou às 8 horas, às 10 horas, à 1 hora. a caráter.

OBS: Zero e meia incluem-se na regra: Exceção. Existe a crase quando se pode suben-
O aumento entra em vigor à zero hora. / Veio à tender uma palavra feminina, especialmente
meianoite em ponto. A indeterminação afasta a moda e maneira, ou qualquer outra que deter-
crase: Irá a uma hora qualquer. mine um nome de empresa ou coisa: Salto à Luís
XV (à moda de Luís XV). / Estilo à
3ª - Nas locuções adverbiais, prepositivas e Machado de Assis (à maneira de). / Referiu-se
conjuntivas: à Apollo (à nave Apollo). / Dirigiu-se à (fragata)
Gustavo Barroso. / Vou à (editora) Melhoramen-
Como às pressas, às vezes, à risca, à noite, à tos. / Fez alusão à (revista) Projeto.
direita, à esquerda, à frente, à maneira de, à
moda de, à procura de, à mercê de, à custa de, 2ª - Nome de cidade:
à medida que, à proporção que, à força de, à Chegou a Brasília. / Irão a Roma este ano.
espera de: Saiu às pressas. / Vive à Exceção. Há crase quando se atribui uma qua-
custa do pai. / Estava à espera do irmão. / Sua lidade à cidade: Iremos à Roma dos Césares. /
tristeza aumentava à medida que os amigos par- Referiu-se à bela Lisboa, à Brasília das mordo-
tiam. / Serviu o filé à moda da casa. mias, à Londres do século 19.

4ª - Nas locuções que indicam meio ou ins- 3ª - Verbo:


trumento e em outras nas quais a tradição Passou a ver. / Começou a fazer. / Pôs-se a
linguística o exija, como: falar.

à bala, à faca, à máquina, à chave, à vista, à 4ª -Substantivos repetidos:


venda, à toa, à tinta, à mão, à navalha, à espada, cara a cara, frente a frente, gota a gota, de ponta
à baioneta calada, à queima-roupa, à fome (matar a ponta.
à fome):
5ª -Ela, esta e essa:
Morto à bala, à faca, à navalha. / Escrito à tinta, Pediram a ela que saísse. / Cheguei a esta con-
à mão, à máquina. / Pagamento à vista. / Produto clusão. / Dedicou o livro a essa moça.
à venda. / Andava à toa.
Observação: Neste caso não se pode usar a 6ª - Outros pronomes que não admitem artigo,
regra prática de substituir a por ao. como ninguém, alguém, toda, cada,
tudo, você, alguma, qual, etc.
5ª - Antes dos relativos que, qual e quais,
quando o a ou as puderem ser substituídos 7ª -Formas de tratamento:
por ao ou aos: E s c r e v e r e i a Vo s s a E x c e l ê n c i a . /

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Recomendamos a Vossa Senhoria... / Pedi- Exceção. Há crase se o dona ou o madame


ram a Vossa Majestade... estiverem particularizados: Referia-se à Dona
Flor dos dois maridos.
8ª -Um, uns, uma, Uma: Foi a uma festa.
Exceções. Na locução à uma (ao mesmo 13ª-Numerais considerados de forma
tempo) e no caso em que uma designa hora indeterminada:
(Sairá à uma hora).
O número de mortos chegou a dez. / Nasceu a
9ª -Palavra feminina tomada em sentido 8 de janeiro. / Fez uma visita a cinco empresas.
genérico: Locuções com e sem crase

Não damos ouvidos a reclamações. / Em respeito O uso facultativo da crase


a morte em família, faltou ao serviço. Repare:
1ª - Antes do possessivo: Levou a encomenda
Em respeito a falecimento, e não ao falecimento. a sua (ou à sua) tia. / Não fez menção a nossa
/ Não me refiro a mulheres, mas a meninas. empresa (ou à nossa empresa). Na maior parte
dos casos, a crase dá clareza a este tipo de
Alguns casos são fáceis de identificar: se couber oração.
o indefinido uma antes da palavra feminina, não
existirá crase. Assim: A pena pode ir de (uma) 2ª - Antes de nomes de mulheres: Declarou-se a
advertência a (uma) multa. / Igreja reage a (uma) Joana (ou à Joana). Em geral, se a pessoa for
ofensa de candidato em Guarulhos. / As repor- íntima de quem fala, usa-se a crase; caso con-
tagens não estão necessariamente ligadas a trário, não.
(uma) agenda. / Fraude leva a (uma) sonegação
recorde. / Empresa atribui goteira a (uma) falha 3ª - Com até: Foi até a porta (ou até à). / Até a
no sistema de refrigeração. / Partido se rende a volta (ou até à). No Estado, porém, escreva até
(uma) política de alianças. a, sem crase.

Havendo determinação, porém, a crase é Crases especiais


indispensável:
1ª -Distância, desde que não determinada: A polí-
Morte de bebês leva à punição (ao castigo) de cia ficou a distância. / O navio estava a distância.
médico. / Superintendente admite ter cedido à Quando se define a distância, existe crase: O
pressão (ao desejo) dos superiores. navio estava à distância de 500 metros do cais.
/ A polícia ficou à distância de seis metros dos
10ª -Substantivos no plural que fazem parte manifestantes.
de locuções de modo:
2ª -Terra, quando a palavra significa terra firme: O
Pegaram-se a dentadas. / Agrediram-se a bofe- navio estava chegando a terra. / O marinheiro foi
tadas. / Progrediram a duras penas. a terra. (Não há artigo com outras preposições:
Viajou por terra. / Esteve em terra.) Nos demais
11ª -Nomes de mulheres célebres: significados da palavra, usa-se a crase: Voltou à
Ele a comparou a Ana Néri. / Preferia Ingrid Berg- terra natal. / Os astronautas regressaram à Terra.
man a Greta Garbo.

12ª - Dona e madame: 3ª -Casa, considerada como o lugar onde se


Deu o dinheiro a dona Maria . / Já se acostumou mora: Voltou a casa. / Chegou cedo a casa. (Veio
a madame Angélica. de casa, voltou para casa, sem artigo.) Se a pala-
vra estiver determinada, existe crase: Voltou à

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casa dos pais. / Iremos à Casa da Moeda. / Fez experiências genéticas. [Adequado]
uma visita à Casa Branca. ...[às: a (preposição) + as (artigo) = às]
...[às experiências genéticas: objeto indireto]
REGÊNCIA VERBAL Note que, no exemplo (2), o verbo “dedicar-se”
não é essencialmente pronominal, mas sim aci-
É a relação que se estabelece entre os verbos dentalmente pronominal. Isto é, esse verbo pode
e os termos que os completam (objeto direto ou se apresentar sem o pronome oblíquo e, nesse
indireto) ou modificam adjunto adverbial). caso, deixa de ser pronominal (ex.: Ele dedicou
sua vida ao pobres).
Para sabermos de fato regência verbal deve-
mos não nos esquecer do conhecimento de Casos como esse, porém, demonstram que, em
algumas preposições que se faz necessário. princípio, qualquer verbo pode se tornar pro-
Vejamos as mais importantes. nominal e, portanto, possuir um complemento
preposicionado.
ESSENCIAIS: a, ante, após, até, com, contra,
de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, Verbo arrasar
sob, sobre.
ACIDENTAIS: afora, como, conforme, consoante, Observe a letra da canção “Política voz”, gravada
durante, mediante, salvo. etc. pelo Barão Vermelho:

A regência e os verbos pronominais “Eu não sou um mudo balbuciando querendo


falar
Os verbos pronominais são termos que, em geral, Eu sou a voz, a voz do outro, que há dentro de
regem complementos preposicionados. São mim
considerados verbos pronominais aqueles que se Guardada, falante, querendo arrasar
apresentam sempre com um pronome oblíquo com o teu castelo de areia
átono como parte integrante do verbo (ex.: quei- Que é só soprar, soprar
xar-se, suicidarse). Soprar, soprar e ver tudo voar...”

Alguns verbos pronominais, porém, podem Você notou alguma coisa diferente na letra? Nós
requerer um complemento preposicionado. É o vemos, a certa altura:
caso, por exemplo, do verbo “queixar-se” (quei-
xar-se de) e não do verbo “suicidar-se”. “Arrasar com o teu castelo de areia”

Quando os verbos pronominais exigirem Existe aí um fenômeno linguístico chamado


complemento, esse deve sempre vir acompa- contaminação. Em tese, o verbo arrasar é tran-
nhado de preposição. sitivo direto: uma coisa arrasa outra.

Exemplos: “O furacão arrasou a cidade.”

Naquele momento os fiéis arrependeram-se os Muitas vezes encontramos o verbo acabar sendo
seus pecados. [Inadequado] usado com o mesmo sentido:
Naquele momento os fiéis arrependeram-se dos
seus pecados. [Adequado] “O furacão acabou com a cidade.”
...[dos: de + os = dos / de = preposição]
...[dos seus pecados: objeto indireto] Assim, o que acontece é a transferência da
Os biólogos do zoológico local dedicam-se as regência do verbo acabar - com esse sentido de
experiências genéticas. [Inadequado] destruir, que requer a preposição “com” - para o
Os biólogos do zoológico local dedicam-se às verbo arrasar. Os sinônimos de certas palavras

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acabam recebendo a companhia da preposição E eu era obrigado a aspirá-lo. [Adequado]


que na verdade não exigem. ...[termo regente: aspirar = inalar]
O verbo arrasar é um deles. No padrão formal da
língua, deve ser usado sem a preposição “com”. A regência e o verbo “assistir”
Os linguistas podem argumentar que essa
variante deve ser aceita, mas em nosso pro- O verbo “assistir” varia de significação conforme
grama temos sempre a preocupação de ensinar as relações que estabelece com as preposições.
o padrão formal e mostrar o que acontece nas Trata-se da regência verbal, responsável, nesse
variantes. No texto formal, quando você for escre- caso, pela alteração de significado da expressão.
ver uma dissertação, utilize o verbo arrasar sem O verbo “assistir”, dentre outras acepções, pode
a preposição. se apresentar como:

A regência e o verbo “aspirar” 1) Verbo transitivo indireto: aponta para o sen-


tido de presenciar, ver, observar; rege a prepo-
O verbo “aspirar” varia de significação conforme sição “a” e não admite a substituição do termo
as relações que estabelece com as preposições. regido pelo pronome oblíquo “lhe”, mas sim “a
Trata-se da regência verbal, responsável, nesse ele(s)” e “a ela(s)”;
caso, pela alteração de significado da expressão.
O verbo “aspirar”, dentre outras acepções, pode 2) Verbo transitivo indireto: aponta para o
se apresentar como: sentido de caber (direito a alguém), pertencer;
rege a preposição “a” e admite a substituição
1) Verbo transitivo indireto: aponta para o sen- do termo regido pelo pronome oblíquo “lhe(s)”;
tido de almejar, desejar; rege a preposição “a” e verbo transitivo direto: aponta para o sentido de
não admite a substituição do termo regido pelo socorrer, prestar assistência e não rege qualquer
pronome oblíquo “lhe”, mas sim “o(s)” e “a(s)”; preposição.

2) Verbo transitivo direto: aponta para o sentido 3) Verbo intransitivo: no sentido de morar,
de respirar, cheirar, inalar e não rege qualquer residir
preposição. “A” é determinante na construção correta de cada
A regência verbal é determinante na construção uma das expressões acima. Assim, quando o
correta de cada uma das expressões acima. verbo “assistir” for empregado para indicar os
Assim, quando o verbo “aspirar” for empregado sentidos apontados em (1) e (2), é obrigatória a
para indicar o sentido apontado em (1) é obriga- presença da preposição regida.
tória a presença da preposição regida.
Exemplos:
Exemplos: 1) Os mais velhos insistiam em querer assistir o
jogo em pé. [Inadequado]
1) Os quase mil candidatos aspiravam a única Os mais velhos insistiam em querer assistir ao
vaga disponível. [Inadequado] jogo em pé. [Adequado]
Os quase mil candidatos aspiravam à única vaga Os mais velhos insistiam em querer assisti a ele
disponível. [Adequado] em pé. [Adequado]
Os quase mil candidatos aspiravam a ela. ...[termo regente: assistir a = ver, observar]
[Adequado]
...[termo regente: aspirar a = desejar] 2) Assiste o médico o direito de solicitar as infor-
mações sobre seu cliente. [Inadequado]
2) E eu era obrigado a aspirar ao mau cheiro dos
canaviais... [Inadequado] Assiste ao médico o direito de solicitar as infor-
E eu era obrigado a aspirar o mau cheiro dos mações sobre seu cliente. [Adequado]
canaviais... [Adequado] Assiste-lhe o direito de solicitar as informações

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sobre seu cliente. [Adequado] Ex.1: Esqueci-me do nome de sua namorada. /


...[termo regente: assistir a = caber, pertencer] Esqueci o nome de sua namorada.
Ex.2:Lembrei-me de que você me ofendera. /
3) Tua equipe assistiu aos processos de forma Lembrei que você me ofendera.
brilhante e participativa. [Inadequado]
Tua equipe assistiu os processos de forma bri- Devem-se formar assim as orações: Lembraram-
lhante e participativa. [Adequado] -me os dias da infância = Os dias da infância
Tua equipe os assistiu de forma brilhante e par- vieram-me à lembrança. Esqueceram-me os pas-
ticipativa. [Adequado] sos daquela dança = Os passos daquela dança
...[termo regente: assistir = prestar assistência, caíram no esquecimento.
socorrer]
Obs.: Há um uso erudito desses verbos, que
4) Ele assiste em Montes Claros exige a “coisa” como sujeito e a “pessoa” como
objeto indireto com a prep. “a”: lembrar, no sen-
Verbo custar tido de “vir à lembrança” e esquecer, no sentido
de “cair no esquecimento”.
1) No sentido de ser custoso, ser difícil, pede
objeto indireto com a preposição “a” seguido de MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE ,
oração infinitiva. ESTABELECER-SE

Exemplo: Custou ao aluno aceitar o fato.

Assim, na linguagem culta são consideradas


erradas.

construções como:
O aluno custou para aceitar o fato.
Custo a crer que ela ainda volte. A regência e o verbo “preferir”

O verbo “preferir” éum verbo transitivo direto e


indireto, portanto rege a preposição “a”. A regên-
cia verbal é determinante na construção correta
de expressões formadas com o verbo “preferir”.
Embora na língua coloquial empregue-se o termo
“do que” em lugar da preposição “a”, quando há
2) É verbo Transitivo direto e indireto no sentido relação de comparação, a regência adequada
de exigir. da língua culta ainda exige a presença do “a”
preposicional.
Passar no concurso custou muitos dias de estudo
ao concursando. Exemplos:

3) É verbo intransitivo no sentido de valor, preço. Meus alunos preferem o brinquedo do que o livro.
Esta roupa custou caro. [Inadequado]
Meus alunos preferem o brinquedo ao livro.
ESQUECER-SE E LEMBRAR-SE. [Adequado]
...[objeto direto: o brinquedo]
Não se esqueça de que, se esses verbos não ...[objeto indireto: ao livro]
contiverem o pronome (se), serão transitivos dire- O pequeno infante preferiu marchar do que espe-
tos, ou seja, serão usados sem a preposição. rar pelos ataques. [Inadequado]

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O pequeno infante preferiu marchar a esperar verbo proceder iniciando uma oração adjetiva, ou
pelos ataques. [Adequado] seja, uma oração que se relaciona a um termo da
...[objeto direto: marchar] oração principal, indicando-lhe uma nova informa-
...[objeto indireto: a esperar] ção. Para ficar clara a regência do verbo, vamos
inverter a ordem das orações:
A razão do emprego inadequado do termo “do
que” nesse tipo de construção se deve ao pro- “Procedeu-se ao interrogatório que foi decisivo.”
cesso de assimilação de expressões compara- ...[ao interrogatório: objeto indireto]
tivas como: ...[ao: contração = a (preposição) + o (artigo)]

Prefiro mais ler do que escrever! O verbo proceder também pode ser empregado
A palavra “mais”, nesse caso, caiu em desuso, na sua concepção de verbo intransitivo. Nesse
porém o segundo termo da comparação (“do caso ele tem sentido de comportar-se, agir, ter
que”) ainda permanece, gerando a confusão fundamento, origem e descendência . Como um
quanto à regência: o verbo preferir rege tão só a verbo intransitivo, não há complemento ligado
preposição “a” e não o termo “do que”. ao verbo, portanto, não há também o uso de
preposição.
A regência e o verbo “proceder”
Exemplos:
O verbo “proceder” é um verbo transitivo indi- De que maneira os turistas procederam?
reto, e rege a preposição “a”. Freqüentemente Espantei-me com aquela mulher que procedeu
se observa na linguagem coloquial o emprego com firmeza diante da acusação.
do verbo proceder sem a preposição. Essa é ...[procedeu: verbo intransitivo = não exige
uma licença da língua falada que, por assimilar complemento]
o sentido do verbo proceder ao sentido de outros ...[com firmeza: adjunto adverbial de modo]
verbos sinônimos como realizar, efetuar, etc., ...[diante da acusação: adjunto adverbial
transfere para proceder a transitividade direta, de tempo]
ou seja, o não uso de preposição. No entanto, Suas reclamações não procedem.
isso não deve ser aplicado na linguagem culta, Eles procedem e velhas famílias gaúchas.
que exige a presença da preposição “a” (ou a sua
contração) junto ao verbo. A regência e o verbo “visar”

Exemplos: O verbo “visar” varia de significação conforme as


1) Os apuradores procederam a contagem dos relações que estabelece com as preposições.
votos das escolas de samba. [Inadequado] Trata-se da regência verbal, responsável, nesse
Os apuradores procederam à contagem dos caso, pela alteração de significado da expressão.
votos das escolas de samba. [Adequado] O verbo “visar”, dentre outras acepções, pode se
...[objeto indireto: à contagem] apresentar como:
...[à: contração = a (artigo) + a (preposição)
=crase] 1) verbo transitivo indireto: aponta para o sentido
de pretender, ter por objetivo, ter em vista; rege a
2) O interrogatório que se procedeu foi decisivo. preposição “a” e não admite a substituição do
[Inadequado] termo regido pelo pronome oblíquo “lhe”, mas
O interrogatório a que se procedeu foi decisivo. sim “a ele(s)” e “a ela(s)”;
[Adequado]
...[a que se procedeu: oração subordinada 2) verbo transitivo direto: aponta para o sentido de
adjetiva] mirar, apontar (arma de fogo)e não rege qualquer
preposição.
No exemplo (2) temos a preposição regida pelo

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A regência verbal é determinante na construção Chegamos finalmente a Birigui.


correta de cada uma das expressões acima. Chegamos ao colégio.
Assim, quando o verbo “visar” for empregado
para indicar o sentido apontado em (1), é obriga- Informar
tória a presença da preposição regida.
Pede dois complementos, um sem e outro com
Exemplos: preposição. Admite duas construções:
1) Os estudantes visam uma melhor colocação
profissional. [Inadequado] Informei a nota ao aluno
Os estudantes visam a uma melhor colocação Informei o aluno da (ou sobre a) nota.
profissional. [Adequado]
Os estudantes visam a ela. [Adequado] Ir
...[termo regente: visar a = ter por objetivo]
Segue a mesma regência de chegar.
2) Os combatentes visavam aos territórios ocu- Iremos a Araçatuba.
pados recentemente. [Inadequado] Vou ao banheiro.
Os combatentes visavam os territórios ocupados
recentemente. [Adequado] implicar
Os combatentes visavam-nos. [Adequado]
...[termo regente: visar = mirar] No sentido de acarretar, exige complemento sem
preposição.
OUTROS VERBOS Sua atitude implicará demissão.
Tal procedimento implicará anulação da prova.
Chamar
Namorar
No sentido de convocar, mandar, vir, exige com-
plemento sem preposição. Exige complemento sem preposição.
O técnico chamou os jogadores. João namora Maria.
Chame os trabalhadores. Ela namora uma aluna do segundo ano.
No sentido de clamar, pedir ajuda, socorro, admi-
te-se também a construção preposicionada. Obedecer

O técnico chamou pelos jogadores Exige complemento com a preposição “a”.


Chamou pelos seus protetores. O filho obedece ao pai.
Ele obedecia a leis antigas.
No sentido de cognominar, dar, nome, exige Embora transitivo indireto, o verbo obedecer
indiferentemente complemento com ou sem a admite voz passiva.
preposição “a” e predicativo com ou sem a pre- O pai é obedecido pelo filho.
posição “de”. Daí admitir quatro construções dife- As leis antigas eram obedecidas por ele.
rentes. (VTD ou VTI)
Pagar – perdoar
Chamei Pedro de tolo./ Chamei-o de tolo.
Chamei a Pedro de tolo./ Chamei-lhe de tolo. Tem por complemento uma palavra que denote
Chamei Pedro tolo./ Chamei-o tolo. coisa, não exigem preposição(VTD). Quanto têm
Chamei a Pedro tolo./ Chamei-lhe tolo. por complemento uma palavra que denote pes-
soa, exige a preposição “a”.(VTI)
Chegar
Paguei o livro (coisa).
Exige a preposição “a” e não a preposição “em”. Paguei ao livreiro. (pessoa)

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Paguei o livro ao livreiro. Observação


Perdoei o pecado (coisa). Não se usa um mesmo complemento para verbos
Perdoei ao pecador (pessoa). que têm regências diferentes.
Perdoei o pecado ao pecador.
ERRADO:
Querer Precisava e encontrei o material de acampamento.
Assisti, mas não gostei do filme.
No sentido de desejar, exige complemento sem
preposição(VTD). CERTO:
Eu quero uma casa no campo. Precisava do material de acampamento e
Quero um refúgio que seja seguro. encontrei-o.
No sentido de estimar, ter afeto, exige comple- Assisti ao filme, mas não gostei dele.
mento com
a preposição “a” (VTI) REGÊNCIA NOMINAL
Quero a meus pais.
Quero a meus colegas. Regência Nominal é o nome da relação existente
entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio)
Ser e os termos regidos por esse nome. Essa relação
é sempre intermediada por uma preposição. No
A construção verbo SER + PREPOSIÇÃO EM é estudo da regência nominal, é preciso levar em
incorreta. Não se diz: conta que vários nomes apresentam exatamente
Somos em trinta nesta classe. o mesmo regime dos verbos de que derivam.
Éramos em seis em casa. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses
casos, conhecer o regime dos nomes cognatos.
Simpatizar, antipatizar e implicar
Observe o exemplo:
No sentido de antipatizar. Perceba que esses Verbo obedecer e os nomes correspondentes:
verbos não são pronominais, ou seja, não existe todos regem complementos introduzidos pela
o verbo “simpatizarse” nem “antipatizar-se”. Não preposição “a”.Veja:
se deve, portanto, dizer Obedecer a algo/ a alguém.
“eu me simpatizei com ela”; o certo é “eu simpa- Obediente a algo/ a alguém.
tizei com ela”.
Apresentamos a seguir vários nomes acompa-
Ex.1: Todos nós simpatizamos com o professor. nhados da preposição ou preposições que os
Ex.2: O pai dele implica comigo demasiadamente. regem. Observeos atentamente e procure, sem-
Ex.:Sua cultura consiste na memorização de sen- pre que possível, associar esses nomes entre si
tenças latinas. ou a algum verbo cuja regência você conhece.

Sobressair. Substantivos

Perceba que esse verbo não é pronominal, ou


seja, não existe o verbo “sobressair-se”. Não
se deve, portanto, dizer “ele se sobressaiu
no campeonato”; o certo é “ele sobressaiu no
campeonato”.
Ex.: Os jogadores que mais sobressaíram no time
conseguiram contratos no exterior.

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Tu já escolheste a profissão?
Adjetivos

2ª pess. Sing Verbo na 2ª pess. sing.

Nós já discutimos muito esse assunto

1ª pess. pl. Verbo na 1ª pess. pl.

O verbo concorda com o sujeito em


__________________________________e
___________________________________.

B) Sujeito composto anteposto ao verbo

Os alunos e as alunas conversam.

sujeito composto anteposto ao verbo verbo no plural

Complete, agora, a regra:

Quando o sujeito composto vier


________________ ao verbo, este irá para o
___________________________________.

C) Sujeito composto posposto ao verbo


Advérbios
a) Já chegaram a São Paulo o presidente e sua comitiva.

verbo no plural sujeito composto posposto ao verbo

Obs.: os advérbios terminados em -mente tendem


b) Já chegou a São Paulo o presidente e sua comitiva.
a seguir o regime dos adjetivos de que são
formados: paralela a; paralelamente a; relativa a;
verbo no singular sujeito composto posposto ao verbo
relativamente a.
Quando o sujeito for uma das expressões acima,
CONCORDÂNCIA VERBAL ( I ) o verbo poderá ficar no
___________________________________
Concordância verbal é o mecanismo pelo qual o _________ ou no _____________________
verbo se altera para se adequar ao sujeito. Vamos ___________________________________.
ver agora as principais regras de concordância
verbal. D) Sujeito composto de pessoas diferentes

A) Regra geral Observe com atenção os exemplos abaixo:


Eu e tu v iajaremos amanhã.
Leia os exemplos abaixo e complete a regra. 1ª pes / 2ª pes 1ª pes. do plural

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Eu e tu viajaremos amanhã.
v iajaremos amanhã. A sala, os colegas, o professor,
1ª pes / 2ª pes 1ª pes. do plural lhe era desagradável
tudo
sujeito composto resumido por
Tu e ele viajareis amanhã.amanhã
viajareis verbo no singular
Complete a tudo
regra:
2ª pes / 3ª pes. 2ª pes. do plural

Quando o sujeito composto for resumido por


Tu e ele v viajarão amanhã.
iajarão amanhã
__________________________________
2ª pes./3ª pes. 3ª pes. do pl.
__________,________________________
___________________,_______________
sujeito verbo
_______________ etc, o verbo ficará no ____
___________________________________.
1ª e 2ª -> 1ª do plural
2ª e 3ª -> 2ª ou 3ª do plural
1ª e 3ª -> 1ª do plural G) Sujeito composto anteposto ao verbo
Você pode notar que a 1ª pessoa prevalece sobre Observe:
a 2ª e a 3ª. A 2ª prevalece sobre a 3ª.

Complete, agora, a regra:


Alguns de nós foram aprovados
Pronome indefinido fomos aprovados
Quando o sujeito composto for formado por
_________________________________. Quais de vós saíram?
gramaticais, o verbo irá para o ___________ OBS.: se o interrogativo
Pronome interrogativo ou pronome indefinido
Saístes?
__________________________________, estiverem no singular o verbo só concordará no
na pessoa que tiver prevalência. singular.

E) Sujeito composto anteposto ao verbo com Redija, agora, a regra:


núcleos sinônimos Quando o sujeito for formado por um pronome
__________________________________
______ ou
destemorcaracteriza
a) A coragem e o destemor carateriza seu comportamento.
comportamento. _________________________ (no plural)
seguido de um pronome pessoal, o verbocon-
con-
Núcleos do sujeito sinônimos verbo no singular
cordará com o _______________________
____________ ou com o _______________
b) A coragem e o destemor
caracterizam
caraterizamseu
seucomportamento.
comportamento. ____________________________pronome.

Núcleos do sujeito sinônimos verbo no plural


Complete, agora, a regra:
CONCORDÂNCIA VERBAL ( II )VERBAL (I)
GABARITO/ CONCORDÂNCIA
Complete, agora, a regra:
A-Número/pessoa.
A) Nomes próprios que só têm plural
Quando o sujeito composto vier B-Anteposto/plural.
_________________________ao verbo C-Plural/singular. fica ao norte de São
a) Minas Gerais
e os núcleos forem _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D-Diferentes pessoas/plural. Paulo
nome próprio que só tem
______________,o verbo poderá ficar no E-Anteposto/sinônimos ou quase sinônimos/
plural, não antecipado de verbo no singular
______________________________ou ir singular /plural.
artigo
para o ______________________________. F-Tudo, nada, ninguém/singular.
Ficam ao norteindefinido
G-Indefinido/interrogativo/pronome de São
b) As Minas Gerais
Paulo
F) Sujeito composto resumido por tudo, nada e ou interrogativo na 3ª pessoa ou com o pronome
ninguém nome próprio
pessoal que só etem
em número pessoa. verbo no plural
plural, antecipado de artigo

Redija, agora, a regra:

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cordará com o _______________________ ____________________________________ ou
____________ ou com o _______________ __________________________________ __
nto. ____________________________pronome. @professoralarissaataide irá
___________________________________
ONCORDÂNCIA VERBAL ( II )
se
CONCORDÂNCIA VERBAL ( II ) C) Um dos que / uma das que ex

A) Nomes próprios que só têm plural a) Ele é um dos que C


conversam.
mais
bo a) Minas Gerais
fica ao norte de São plural (construção A)
__ Paulo dominante)
nome próprio que só tem
no plural, não antecipado de verbo no singular b) Ele é um dos que Ob
Conversa.
ir artigo mais
_. singular
Ficam ao norte de São
b) As Minas Gerais
Paulo
e
nome próprio que só tem
plural, antecipado de artigo
verbo no plural Quando o sujeito de um verbo for o pronome
relativo que nas expressões

Redija, agora, a regra:


___________________________________
___________________________________ ______ e___________________________,
____________________________________
80 o verbo vai para o______________________
___________________________________ ____________(construção dominante) ou fica
___________________________________ no singular.
____________________________________
___________________________________ D) Um e outro / nem um nem outro

Observação: Quando o sujeito for título de a) Um e outro tinham (ou tinha) parentes no Norte.
livro o nome ou nome de obra, admitem-se b) Nem um nem outro veio (ou vieram).
duas construções: Complete agora:

a) Os sertões glorificaram nossa literatura ____________________________________


b) Os sertões glorificou nossa literatura ____________________________________
____________________________________
B) Mais de um ____________________________________
____________________________________
Observe com atenção os exemplos: ___________________________________

a) Mais de um aluno saiu. E) Núcleos do sujeito ligados pelo “ou”


(não há reciprocidade) verbo no singular
Observe:
b) Mais de uma pessoa se deram as mãos
(há reciprocidade) verbo no plural João ou José será o representante da classe.
ou tem valor exclusivo verbo no singular
Redija você mesmo a regra:
A tristeza ou a alegria são sentimentos

Se a expressão mais de um não indicar O ou não é exclusivo verbo no plural


____________________________________
____________________________________ Complete, agora, a regra:
____________________________________
____________________________________ Quando os núcleos do sujeito vierem ligados por
____________________________________ ou, o verbo ficará no ____________________
__________________________________ ___________________ se o ou for exclusivo e
___________________________________ irá para o _____________________________
se o ou__________________________ for
C) Um dos que / uma das que exclusivo.

a) Ele é um dos que


conversam.
CONCORDÂNCIA VERBAL ( III ) 280
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___ ____________________________________ __
___ Quando os núcleos do sujeito vierem ligados por
____________________________________ a) Deram oito horas. __
@professoralarissaataide
___ ou, o verbo ficará no ____________________
____________________________________ __
Verbo no plural sujeito no plural
___ ___________________ se o ou for exclusivo e
____________________________________ __
___ irá para o _____________________________
____________________________________ b) Bateu uma hora.
se o ou__________________________ for
___________________________________ E)
Verbo no plural sujeito no singular
exclusivo.
E) Núcleos do sujeito ligados pelo “ou” c) O relógio bateu dez horas.
CONCORDÂNCIA
GABARITO/ VERBAL (VERBAL
CONCORDÂNCIA III ) (II)
verbo no singular sujeito no singular
Observe:
A) Sujeito
A-Nome coletivo
próprio que só tem plural (não precedido
de artigo) fica
João ou no singular.
José será o Nome próprio
representante que só
da classe. b)
Os verbos dar, bater e soar concordam com o
Observe:
tem plural (precedido
ou tem valor exclusivo
de artigo) fica no plural.
verbo no singular __________________________________
__________________________________
B-Reciprocidade/verbo
A tristeza ou a alegria no singular.
A multidão Se a expres-
gritava.
são sentimentos
___________________________________.
sãoO“mais de
ousujeito um”
não écoletivoexpressar
exclusivo reciprocidade,
verbo
verbo no plural usar
no singular Co
___ verbo no plural. C) Sujeito pronome relativo que
ome
___ Complete, agora, a regra: Qu
___ C-Um dos que/Uma das que/ plural. Observe: __
___ Quando os núcleos do sujeito vierem ligados por irá
___ D-Quando
ou, o verbooficará
sujeitonofor____________________
formado pelas expressões Fui eu que falei. __
“um ou outro” / “nem umsenem 81
___ ___________________ o ououtro”, o verbo
for exclusivo e Foste tu que falaste.
___ pode ficar
irá para no singular ou no plural.
o _____________________________ Fomos nós que falamos. F)
se o ou__________________________ for
E-Singular/plural/não.
exclusivo. Antecedente sujeito verbo concordando com
o antecedente
CONCORDÂNCIA VERBAL ( III )
Complete, agora, a regra: Ap
A) Sujeito coletivo
Quando o sujeito de um verbo for o pronome
Observe: relativo que, o verbo concordará com o
__________________________________
A multidão gritava. __________________________________
sujeito coletivo verbo no singular __________________________________ Co

me Complete, agora, a regra: D) Sujeito pronome relativo quem


Complete, agora, a regra: D) Sujeito pronome relativo quem
Quando o sujeito for formado por um a) Fui eu quem prometeu.
Quando o sujeito for formado poro um
_______________________, verbo ficará no a) Fui eu quem prometeu.
81 verbo na 3ª pessoa do
_______________________,
__________________________________ o verbo ficará no
verbo nasingular
3ª pessoa do
__________________________________
___________________________________ singular
___________________________________ b) Fui eu quem prometi.
Observação: Quando o coletivo vier seguido de b) Fui eu quem prometi.
verbo concordando com o
Observação:
um adjunto no Quando
plural,o ocoletivo
verbo vier seguido
poderá ficar de
no antecedente
antecedentecom o
verbo concordando
um adjunto
singular ou irnopara
plural, o verbo poderá ficar no
o plural. antecedente
antecedente
singular ou ir para o plural.
Ex.: A multidão dos torcedores gritava (ou Redija você mesmo a regra:
Ex.: A multidão dos torcedores gritava (ou
gritavam). Redija você mesmo a regra:
____________________________________
gritavam). ____________________________________
____________________________________
B) Verbos dar, bater e soar ____________________________________
____________________________________
B) Verbos dar, bater e soar ____________________________________
____________________________________
a) Deram oito horas. ____________________________________
____________________________________
a) Deram
Verbo no plural oito horas.
sujeito no plural
____________________________________
__________________________________
Verbo no plural sujeito no plural __________________________________
___________________________________
b) Bateu uma hora. ___________________________________
b)
Verbo Bateu
no plural umano
sujeito hora.
singular E) Sujeito pronome de tratamento
E) Sujeito pronome de tratamento
Verbo no plural sujeito no singular 82
280
c) Aparecida
Licensed to Liliane O relógio Dos Santos
bateu dez horas.
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____________________________________
__________________________________
@professoralarissaataide
___________________________________

E) Sujeito pronome de tratamento GABARITO/ CONCORDÂNCIA VERBAL (III)

a) Vossa Excelência falou bem A-Substantivo coletivo/singular.

verbo na 3ª pessoa Quando o se funcionar como 2


B-Número de horas.
___________________________________,
b) Vossas Reverendíssimas já nos apoiaram o verbo concordará com o sujeito da frase. E
C-Antecedente do pronome “que”. E
__ verbo na 3ª pessoa F) SE como índice de indeterminação E
__ D-Quando o sujeito de um verbo for o pronome
do sujeito
_. relativo “quem”, o verbo concorda com o antece-
C
Complete, então, a regra: dente do “quem” ou com o próprio “quem” na 3ª
P
Assistiu-se a belos espetáculos
pessoa do singular.
Quando o sujeito for formado por um Verbo na 3ª pessoa
com VTI, VI OU V.L A
do singular
____________________________ o verbo E-Pronome de tratamento/3ª pessoa.
to
irá sempre para a _____________________ Complete a regra: e
___________________________________. F-Partícula apassivadora.
Quando o se funcionar como a
______________________________, o verbo n
F) SE como partícula apassivadora G-Índice de indeterminação do sujeito./3ª pessoa
ficará no ____________________________
do singular.
___________________________________. P
Elaboraram-se novos projetos
O
verbo no plural sujeito no plural
CONCORDÂNCIA VERBAL ( IV ) e
e
Apenas com VTD ou com VTDI ao mesmo tempo
Observe: d
a) Faz dias muito quentes aqui. se
me
Alugava-se esta casa b) Faz três anos que estou aqui. su
verbo no singular sujeito no singular
c) Haverá problemas.
__ d) Moro aqui há dois anos. Q
__
co
_ Complete a regra:
Em Português, são impessoais os seguintes co
Quando o se funcionar como verbos:
2ª) O verbo existir não é impessoal. a
___________________________________, 82 g
o verbo concordará com o sujeito da frase. -fazer: indicando tempo decorrido e fenômeno
Exemplos: m
da Natureza.
Existem bons alunos nesta sala?
G)
F) SE como índice de indeterminação Existiam muitas carteiras vagas. “J
do sujeito -haver: significando existir e indicando tempo “J
decorrido.
CONCORDÂNCIA VERBAL COM
Assistiu-se a belos espetáculos PORCENTAGEM O
Agora, complete a regra:
Verbo na 3ª pessoa
do singular
com VTI, VI OU V.L As eleições municipais (para vereadores e prefei- 4
Todo
tos) verbo
de 2004 impessoal
estão fica serão
aí, muitas frases sempreditasna
e p
Complete a regra: ______________pessoa
escritas sobre o assunto. Na________________
apuração dos votos,
Quando o se funcionar como ___________________________________.
alguns erros comumente são cometidos por jor- 1%
______________________________, o verbo nalistas, narradores, publicitários e políticos. M
ficará na
no ____________________________ Observações: d
___________________________________. 1ª) exemplo:
Por Também “Já nãofoi
seapurado
flexiona73,45%
o verbo das
auxiliar que
urnas”.
Oseerro
põeé junto a um verbo impessoal,
de concordância verbal, poisformando
o verbo S
CONCORDÂNCIA VERBAL ( IV ) locução
está verbal. na terceira pessoa do singular
conjugado e
enquanto o seu sujeito está na terceira pessoa d
Observe: Exemplos:
do plural: “73,45% das urnas”. Eis o sujeito, repre- se
a) Faz dias muito quentes aqui. Poderá por
sentado fazer invernos
número rigorosos.
percentual acompanhado de o
b) Faz três anos que estou aqui. Costuma haver
substantivo casos mais graves.
preposicionado.
c) Haverá problemas. Deverá fazer uns cinco anos.
d) Moro aqui há dois anos. Quando isso ocorrer, o verbo tanto poderá con- 280
83
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Todo verbonãoimpessoal
1ª) Também se flexiona ofica
verbosempre na
auxiliar que população votou em Lula.
______________pessoa ________________
se põe junto a um verbo impessoal, formando Se o número percentual estiver acompanhado de
___________________________________.
locução verbal. 1% dos brasileiros
elemento restritivo (artigo, @professoralarissaataide
optou pelo candidato
pronome José
adjetivo) ou
Maria ou 1% dos brasileiros optaram pelo candi-
de mais de, menos de, perto de, a concordância
Observações:
Exemplos: dato José
se dará Maria.com o número percentual. Veja
apenas
1ª) Também
Poderá fazernão se flexiona
invernos o verbo auxiliar que
rigorosos. outros exemplos:
se
Costuma haver casos mais graves. formando
põe junto a um verbo impessoal, Se o número percentual estiver acompanhado de
locução verbal.
Deverá fazer uns cinco anos. elemento restritivo (artigo, pronome adjetivo) ou
de mais de, menos de, perto de, a concordância
2ª) O verbo existir não é impessoal.
Exemplos: se dará apenas com o número percentual. Veja
__, Poderá fazer invernos rigorosos. outros exemplos: 83
Exemplos:
Costuma haver casos mais graves.
Existem bonsuns
Deverá fazer alunos nesta
cinco sala?
anos. Esses 43% da população provavelmente votarão Ex
Existiam muitas carteiras vagas. novamente em Lula.
2ª) O verbo existir não é impessoal. Eu
__, 83
CONCORDÂNCIA
GABARITO/ VERBAL COM
CONCORDÂNCIA VERBAL (IV) O 1% dos brasileiros simpatizantes de José Maria
Exemplos:
PORCENTAGEM provavelmente é contra FHC.
Existem bons alunos nesta sala? Nó
A-3ª/singular.
Existiam muitas carteiras vagas.
As eleições municipais (para vereadores e prefei- Mais de 40% da população brasileira votaram em
tos) de 2004 estão aí, muitas frases serão ditas e Lula.
CONCORDÂNCIA VERBAL COM Se
escritas sobre o assunto. Na apuração dos votos,
PORCENTAGEM
alguns erros comumente são cometidos por jor- Essas são as regras. Há gramáticos que, para
bo nalistas, narradores, publicitários e políticos. facilitar o uso do verbo nessas situações, pre- Se
As eleições municipais (para vereadores e prefei-
__ gam que a tendência é concordar somente com
tos) de 2004 estão aí, muitas frases serão ditas e
__. Por exemplo: “Já foi apurado 73,45% das urnas”. o substantivo, mesmo no caso dos restritivos.
escritas sobre o assunto. Na apuração dos votos, Se
O erro é de concordância verbal, pois o verbo
alguns erros comumente são cometidos por jor-
está conjugado na terceira pessoa do singular CONCORDÂNCIA NOMINAL
bo nalistas, narradores, publicitários e políticos.
enquanto o seu sujeito está na terceira pessoa *A
__
do plural: “73,45% das urnas”. Eis o sujeito, repre- Ex
__. Por exemplo: “Já foi apurado 73,45% das urnas”.
sentado por número percentual acompanhado de
O erro é de concordância verbal, pois o verbo 1)Comprei livros e revistas antigas / antigos.
substantivo preposicionado. -E
está conjugado na terceira pessoa do singular
-E
enquanto o seu sujeito está na terceira pessoa
Quando isso ocorrer, o verbo tanto poderá con- Regra:
do plural: “73,45% das urnas”. Eis o sujeito, repre-
cordar com o número percentual (73,45) quanto ____________________________________ *A
sentado por número percentual acompanhado de
es com o substantivo preposicionado (urnas). A frase ____________________________________ ad
substantivo preposicionado.
adequada aos padrões cultos da língua portu- ____________________________________
guesa poderia, então, ser estruturada de duas ___________________________________ Ex
Quando isso ocorrer, o verbo tanto poderá con-
no maneiras: ____________________________________
cordar com o número percentual (73,45) quanto
__________________________________
es com o substantivo preposicionado (urnas). A frase
“Já foram apurados 73,45% das urnas.” __________________________________
adequada aos padrões cultos da língua portu-
“Já foram apuradas 73,45% das urnas.” ___________________________________
guesa poderia, então, ser estruturada de duas
no maneiras:
Outros exemplos:
4)
“Já foram apurados 73,45% das urnas.” 2)Comprei antigos livros e revistas.
43% da população votaram em Lula ou 43% da co
“Já foram apuradas 73,45% das urnas.”
na população votou em Lula. riá
__ Regra:
Outros exemplos:
__. 1% dos brasileiros optou pelo candidato José ____________________________________ Ex
Maria ou 1% dos brasileiros optaram pelo candi- ____________________________________
43% da população votaram em Lula ou 43% da
dato José Maria. ____________________________________
na população votou em Lula.
ue ____________________________________ Va
__
do Se o número percentual estiver acompanhado de ____________________________________
__. 1% dos brasileiros optou pelo candidato José
elemento restritivo (artigo, pronome adjetivo) ou ___________________________________
Maria ou 1% dos brasileiros optaram pelo candi-
de mais de, menos de, perto de, a concordância ___________________________________
dato José Maria.
se dará apenas com o número percentual. Veja ___________________________________
ue
outros exemplos:
do Se o número percentual estiver acompanhado de
3) As expressões quite / anexo / mesmo / próprio.
elemento restritivo (artigo, pronome adjetivo) ou
Concordam com o seu termo de referência. 280 84
deLiliane
Licensed to mais de, menos de,
Aparecida Dosperto de,Gomes
Santos a concordância
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___________________________________
___________________________________ Eles correram bastante -> advérbio
___________________________________
___________________________________ Eles correram bastante -> advérbio
As crianças encontram-se @professoralarissaataide
sós naquele
___________________________________ apartamento.
As crianças encontram-se sós naquele
3) As expressões quite / anexo / mesmo / próprio. 5) Pseudo é uma expressão
apartamento. (sozinhas) invariável.
Esses 43% da
Concordam população
3) As expressões
com oquite provavelmente
seu /termo
anexode/ mesmo / votarão
próprio.
referência. Ex: Ex.: Todos ali são pseudo-jornalistas.
(sozinhas)
novamente
Concordamem comLula.
o seu termo de referência. Ele é um pseudo-cantor.
As crianças
Eu estou só encontraram
quite com você. um brinquedo.
(somente)
As crianças só encontraram um brinquedo.
rão O 1% dos brasileiros simpatizantes de José Maria
Ex: 6) A expressão
(somente)lesa é variável.
provavelmente é contra FHC. Ex.: Cometi
5) Pseudo é uma uma infraçãoinvariável.
expressão de lesa-pátria.
Eu estou quite com você. Nós estamos quites com você.
Ex.:Todos
Cometeu uma
ali são infração de leso-trânsito.
pseudo-jornalistas. E
aria Mais de 40% da população brasileira votaram em 84
Ele é um pseudo-cantor.
Lula. Obs.: Flexiona com o termo acoplado. 84
Segue anexo o documento.
Nós estamos quites com você. T
6) A expressão lesa é variável.
em Essas são as regras. Há gramáticos que, para Ex.:7) As expressões
Cometi obrigado
uma infração e muito obrigado,
de lesa-pátria.
facilitar o uso do verbo nessas situações, pre- concordam
Seguem
 Pseudoanexas
Cometeu com
as o sujeito.
pastas. T
Segue anexo o documento. 5) é uma
uma infração de invariável.
expressão leso-trânsito.
gam que a tendência é concordar somente com El
Ex.: Todos ali são pseudo-jornalistas.
a o substantivo, mesmo no caso dos restritivos. Obs.: Flexiona com o termo acoplado. A
Ele é um
Seguem pseudo-cantor.
anexos os documentos.
re- Seguem anexas as pastas. Ex.: Ele disse muito obrigado.
om CONCORDÂNCIA NOMINAL
Ela disse muito obrigada. To
7)AAs
6) expressões
expressão lesaobrigado e muito obrigado,
é variável. U
. *concordam
A Expressão em anexo
com infração é invariável.
o sujeito.de lesa-pátria. ti
Seguem anexos os documentos. Ex.: Cometi uma
Ex.: Seguem
A s em anexo osé documentos.
Expressões: proibido, é c aro, é barato To
co
 Cometeuconcordam
uma infração
com odedeterminante
leso-trânsito.
d o nome a q ue
se referem. se
1)Comprei livros eem
revistas
anexoantigas / antigos. -Ele mesmo
* A Expressão é invariável. Ex.: Ele
Obs.: disse contou
Flexionamuito
com
a verdade.
obrigado.
o termo acoplado. bA
Ex.: Seguem em anexo os documentos. -ElasEla
Ex.: Este carro é caro. a verdade.
mesmas
disse contaram
muito obrigada.
en
Regra: Esta bolsa é cara.
si
7) As expressões obrigado e muito obrigado, Um
____________________________________
-Ele mesmo contou a verdade. *8)A expressão mesmo,
As Aexpressões: só é invariável
é éproibido, quando
proibido, éé caro,
c aro, é
for
barato pa
concordam com o sujeito.
s Expressões: é barato tic
____________________________________
-Elas mesmas contaram a verdade. advérbio. concordam
concordam com
com determinante
oo determinante d o do
nome a q uea
nome da
* Esta bolsa custa caro -> adjunto adverbial co
____________________________________ que se
sereferem.
referem. es
determina o verbo se
__ ___________________________________
* A expressão mesmo, só é invariável quando for Ex.: Eles todos te deduraram mesmo. n
Ex.:
Ex.:Ele disse
Este muito
carro obrigado.
é caro. bo
__ ____________________________________
advérbio. Ela
Estadisse
bolsamuito obrigada.
é cara. vo
en
__ __________________________________ * É proibida a entrada.
a
sil
__ __________________________________
Ex.: Eles todos te deduraram mesmo. Nós próprios vimos o local do crime.
fa
9) EstaAbolsa
* Esta s Expressões:
Ela custa caro
própria é->proibido, é cadverbial
adjunto
te denunciou. aro, é barato pa
__ ___________________________________ Regra:
concordam com o determinante d o nome a q ue co
determina o verbo da
__ se referem.
es
__ Nós próprios vimos o local do crime. ___________________________________ N
Ela própria te denunciou. Ex.: Este carro é caro. no
__ 4)
* ÉAs expressões
proibida só e bastante podem funcionar
____________________________________
a entrada. sã
2)Comprei antigos livros e revistas. Esta bolsa é cara. vo
como___________________________________
adjetivos ou como advérbios, sendo inva- ai
ar
riáveis
Regra:apenas neste último caso.
____________________________________ ci
* Esta____________________________________
bolsa custa caro -> adjunto adverbial fa
Regra:
4) As expressões só e bastante podem funcionar d
co
____________________________________
como adjetivos ou como advérbios, sendo inva- determina o verbo
____________________________________
___________________________________
Ex.: Visitamos bastantes lojas -> (substantivo) se
____________________________________
riáveis apenas neste último caso. ____________________________________
____________________________________ fa
Na
____________________________________ ___________________________________
*___________________________________
É proibida a entrada. co

__ ____________________________________
Ex.: Visitamos bastantes lojas -> (substantivo) Valor adjetivo
___________________________________
____________________________________ e
ais
__ ____________________________________ ___________________________________
____________________________________ à
Regra: cia
__ ___________________________________ ____________________________________ gu
de
__ ___________________________________
Valor adjetivo 8)
ElesA correram
expressão meio é->variável
bastante advérbioquando tem valor
____________________________________ us
___________________________________ se
__ ___________________________________ adjetivo e invariável quanto tem valor adverbial.
___________________________________ re
____________________________________
As crianças encontram-se sós naquele fa
__ (idéia de “um pouco”).
___________________________________
apartamento. d
___________________________________ co
__ 3) AsEles
expressões
correramquite / anexo
bastante / mesmo / próprio.
-> advérbio (sozinhas)
___________________________________ si
____________________________________ em
__ Concordam com o seu termo de referência.
As crianças encontram-se sós naquele ____________________________________ ào
apartamento. 8) AAs
10) expressãosó meio é variável
umquando
____________________________________ tem valor es
gu
rio. (sozinhas) Ex.:crianças
Ele estavaencontraram
meio confuso. brinquedo.
adjetivo e (somente)
invariável quanto tem valor adverbial.
____________________________________ se
us
(idéia de “um pouco”).
___________________________________ re
As crianças só encontraram um brinquedo. ___________________________________ L
da
(somente) ___________________________________ za
sin
84
d
or
Ex.: Ele estava meio confuso.
280
85
8) A expressão meio é variável quando tem valor be
es
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Ex.: Todos ali são pseudo-jornalistas. Ela estava meio confusa.
adjetivo e invariável quanto tem valor adverbial. ses faladas.
Ele é um pseudo-cantor.
(idéia de “um pouco”).
@professoralarissaataide
Tomeiem
Levando meio copotudo
conta de leite.
isso, decidimos organi-
6) A expressão lesa é variável.
zar o estudo da pontuação tomando como ponto
Ex.: Cometi uma infração de lesa-pátria.
de partida os estudos
Tomei meia de sintaxe. Você perce-
taça de licor.
Ex.:Ele
Cometeu umaconfuso.
estava meio infração de leso-trânsito. 9- BASTANTE, CARO, BARATO,
berá, assim, que o conhecimentoMUITO,da
POUCO, LONGE
organização
E MEIO:
Obs.: Flexiona com o termo acoplado. AS FRASES E A PONTUAÇÃO
Ela estava meio confusa. SITUAÇÃO 1: As palavras “bastante, caro, barato, 85
7) As expressões obrigado e muito obrigado, muito,Uma fraselonge
pouco, é umeconjunto
meio”, são deinvariáveis
elementosquan- linguís-
concordam com o sujeito. do sãoticos estruturados para que se concretize a
advérbios.
5)Tomei
Pseudo meio copo
é uma de leite.
expressão invariável.
comunicação.
Ela estava meio confusa. Na língua oral, esses conjuntos
Ex.: Todos ali são pseudo-jornalistas.
se estruturam
SITUAÇÃO em sequências
2: As palavras “bastante, cujacaro,
ordenação
barato,em
Ele é ummeia
Tomei pseudo-cantor.
taça de licor.
Ex.: Ele disse muito obrigado. boa parte é feita por recursos
muito, pouco, longe e meio”, são variáveis quan- vocais, como a
Ela disse muito obrigada. Tomei meio
entoação, copo de leite.
as pausas,
6) A expressão lesa é variável. do são adjetivos por isso,a devem
melodiaconcordar
e até mesmo em os
AS FRASES E A PONTUAÇÃO
GABARITO/ CONCORDÂNCIA NOMINAL gênerosilêncios.
e número Paracom perceber a importância
o substantivo a queda separtici-
re-
Ex.: Cometi uma infração de lesa-pátria.
A s Expressões: é proibido, é c aro, é barato ferem.
Tomei pação
meiadesses
taça deelementos
licor. sonoros na organização
 Cometeuconcordam uma infração odedeterminante
leso-trânsito.
, 1- Se frase
Uma o adjetivo
é umvier depois
com
conjunto dedeelementos
dois oudmais
o nome subs-
linguís-a q ue •Há da linguagem falada,
BASTANTES alunos basta observarna
interessados alguém
pales-que
se referem.
tantivos
ticos de gêneros diferentes,
estruturados para que se concordará
concretize coma o tra. esteja se comunicando em voz alta: você vai
Obs.: Flexiona com o termo acoplado. AS FRASES E A PONTUAÇÃO
substantivo
comunicação.
Ex.: Este mais próximo
Nacaro. ou ficará
língua oral, essesnoconjuntos
masculino notar
(Dá ideiaque essae pessoa
de muitos tem valor decontrola
adjetivo)os recursos
5) Pseudo é carro
uma éexpressão invariável.
plural.
se estruturam em sequências cuja ordenação em
Esta bolsa é cara. •Essasvocaisblusasmencionados
são muito CARAS! para que suas frases se
Ex.:
7) AsTodos ali são obrigado
expressões pseudo-jornalistas.
e muito obrigado, Ela
Uma estava
frasemeioé umconfusa.
conjunto de elementos linguís-
8) boa As parte é
expressões:feita por recursos vocais,
é proibido, é caro, é barato como a articulem
(Palavra com valor significativamente.
de adjetivo/ pode Assim,
ser trocada porasumfrases
ad-
Ele é um
concordam pseudo-cantor.
com o sujeito. ticos estruturados para que se concretize a
2- Se
entoação, o
concordamadjetivo
as pausas, vier
comcaro antes de
o adeterminante
melodia dois ou
e atédo mais
mesmo
nome ossubs-
a jetivo.faladas
Exemplo: e Essas
os recursos
blusas são vocais que as organizam
muito BELAS!)
* Esta bolsa custa -> adjunto adverbial comunicação.
Tomei meio copoNa delíngua
leite. oral, esses conjuntos
tantivos,
silêncios. concordará
Para perceber com a o mais
importânciapróximo.
da partici- constroem
•Comprei lençóis os BARATOS.
textos falados.
6) Aque se referem.
expressão lesa é variável.determina o verbo se estruturam em sequências cuja ordenação em
ato pação desses elementos sonoros na organização (Palavra com valor de adjetivo/ pode ser trocada por um
Ex.: Cometi
Ex.: Ele uma infração
disse muito obrigado. de lesa-pátria. boa parte é feita por recursos vocais, como a
q ue 7- Ela
da ANEXO,
linguagem OBRIGADO,
disse muito falada,
obrigada. MESMO,
basta PRÓPRIO,
observar alguém INCLU-
que Tomei Nameia
adjetivo. escrita, os licor.
taça Comprei
Exemplo: de elementos vocais da linguagem
lençóis BELOS.)
 Cometeu uma infração de leso-trânsito. entoação, as pausas, a melodia e até mesmo os
SO*EÉQUITE:
esteja proibida a entrada. em voz alta: você vai
se comunicando são substituídos por um sistema de sinais visu-
silêncios. Para perceber a importância da partici-
notar que essa pessoa controla os recursos ais que com eles mantêm alguma correspondên-
Obs.:
9)As Esta Flexiona com o termo acoplado.
A s Expressões: é proibido, é c aro, é barato AS FRASES
pação E A PONTUAÇÃO
desses elementos sonoros na organização
vocaispalavras
Regra: “anexo,
mencionados obrigado, mesmo,
para que suas próprio,
frases sein- cia. Esses sinais são conhecidos como sinais
concordam com o determinante d o nome a q ue da linguagem falada, basta observar alguém que
clusose
articulem e quite” devem concordar
significativamente.
referem. em gênero
Assim, as frasese nú- de pontuação e seu papel na língua escrita é
7) As expressões obrigado e muito obrigado, Uma
estejafrase é um conjunto
se comunicando emdevoz elementos
alta: vocêlinguís-
vai
mero
faladas com
e os o substantivo
recursos vocais
___________________________________a queque se referem.
as organizam semelhante ao dos elementos vocais na língua
concordam
Ex.: com
Este carroleiam
•Atenção, é caro.o sujeito.
as informações anexas. ticos estruturados para
notar que essa pessoa controla os recursosque se concretize a
constroem os textos falados.
____________________________________ falada: participam da estruturação das frases na
Esta bolsa é cara.
•As___________________________________
próprias alunas limparam as salas de aula comunicação.
vocais mencionados Na língua paraoral,
queesses
suas conjuntos
frases se
construção dos textos escritos. O estudo do
depois da chuva. se estruturam
articulem em sequências cuja
significativamente. ordenação
Assim, as frases em
Na escrita, os elementos vocais da linguagem
____________________________________ emprego dos sinais de pontuação está ligado
Ex.: Ele
•Eu
* são
Esta
disse muito obrigado.
edisse
Maria
bolsa custa estamos
caro quites. boa
faladas partee é
os feita
recursospor recursos
vocais quevocais,
as como
organizam a
substituídos por->um
____________________________________
Ela muito obrigada. adjunto adverbial
sistema de sinais visu- à percepção de seu papel estruturador na lín-
entoação,
constroemas ospausas, a melodia e até mesmo os
textos falados.
ais ____________________________________
que com eles mantêmdetermina alguma correspondên-
o verbo gua escrita. Isso significa que não se aprende a
8- "____________________________________
ÉEsses
PROIBIDO, silêncios. Para perceber a importância da partici-
cia. sinaisÉ são NECESSÁRIO,
conhecidos É BOM,
comoÉsinais
PRECI- usá-los partindo-se do pressuposto de que eles
Expressões: é proibido, é c aro, é barato
EA ÉsPERMITIDO”
SO___________________________________ pação
Na escrita,desses oselementos
elementos sonoros
vocaisna daorganização
linguagem
* de pontuação
É proibidaconcordam
a entrada.ecomseu papel na língua
o determinante d o nomeescrita
a q ueé da
representam na escrita as pausas e melodias
sãolinguagem
substituídos falada,
por basta observar
um sistema de alguém
sinais visu-que
___ semelhante ao dos elementos vocais na língua
___________________________________
se referem. da língua falada: não é esse o papel desses
SITUAÇÃO 1: As expressões “ é proibido, é ne- esteja se comunicando em
ais que com eles mantêm alguma correspondên- voz alta: você vai
___ falada: participam da estruturação das frases na
___________________________________ sinais. O estudo de seu emprego baseia-se na
Regra:
cessário, é bom,
Ex.: Este carro é caro. é preciso e é permitido” perma- notar
cia. Essesque essa sinaispessoa controla os
são conhecidos comorecursos
sinais
___ construção
necem, dos
no ésingular textos escritos. O estudo
e no masculino, mantendo-se do organização sintática e significativa das frases
Esta bolsa cara. vocais
de pontuaçãomencionados para que
e seu papel suas frases
na língua escritaseé
___ emprego
invariáveis, dos
8) A expressão sinais
quando meio deépontuação
não variável
há está
artigosquando
ou ligado
tem de-
outros valor escritas e não nas pausas e na melodia das fra-
___________________________________ articulem
semelhante significativamente.
ao dos elementosAssim, vocais as na frases
língua
___ àterminantes
percepção
adjetivo edo desubstantivo.
seu papel
invariável quanto estruturador na lín-
tem valor adverbial. ses faladas.
*____________________________________
Esta bolsa custa carosignifica
-> adjunto adverbial faladas e os recursos
falada: participam vocais que as
da estruturação dasorganizam
frases na
___ gua escrita.
•É (idéia
proibido de Isso
“um pouco”).
visitação que a
durante não se aprende a
noite.
___________________________________ determina o verbo
constroem os textos falados.
construção dos textos escritos. O estudo do
___ usá-los partindo-se
•É necessário do pressuposto
respeito e tolerância depara
queoelesbem Levando em conta tudo isso, decidimos organi-
____________________________________ emprego dos sinais de pontuação está ligado
___ coletivo.
representam na escrita as pausas e melodias zar o estudo da pontuação tomando como ponto
____________________________________ Na escrita, osde
à percepção elementos
seu papelvocais da linguagem
estruturador na lín-
___ 10) daproibida
línguaa entrada.
falada: não é esse o papel desses
*____________________________________
É de partida os estudos de sintaxe. Você perce-
SITUAÇÃO 2: Asde expressões “ é proibido, são substituídos por um sistema
gua escrita. Isso significa que não se aprende de sinais visu-a
___ Ex.: Ele
sinais. estava
O estudo meio confuso.
seu emprego baseia-seé na ne- berá, assim, que o conhecimento da organização
____________________________________
cessário, é bom, é preciso e é permitido” variam ais que com
usá-los eles mantêm
partindo-se alguma correspondên-
do pressuposto de que eles
organização sintática e significativa das frases
Regra:
___________________________________
em gênero e em número em concordância com cia. Esses sinais
representam são conhecidos
na escrita as pausas ecomo melodiassinais
alor escritas e não nas pausas e na melodia das fra-
___________________________________
, quando há artigos ou outros determinantes do de
da pontuação
língua falada: e seu nãopapelé esse na olíngua
papelescrita
desses é 85
bial. ses faladas.
substantivo.
___________________________________ semelhante
sinais. O estudo ao dos de elementos
seu emprego vocais na língua
baseia-se na
•É proibida a visitação durante a noite.
____________________________________ falada: participam da estruturação
organização sintática e significativa das frases das frases na
Levando em conta tudo isso, decidimos organi-
8)•São necessários
___________________________________
A expressão meio é muito respeito
variável quando e tem
muita tole-
valor construção
escritas e não dos nastextos
pausas escritos. O estudo
e na melodia do
das fra-
zar o estudo
rância para odabem pontuação
coletivo. tomando como ponto
____________________________________
adjetivo e invariável quanto tem valor adverbial. emprego
ses faladas. dos sinais de pontuação está ligado
de partida os estudos de sintaxe. Você perce-
____________________________________
(idéia de “um pouco”). à percepção de seu papel estruturador na lín-
berá, assim, que o conhecimento da organização
____________________________________ gua
Levandoescrita.emIsso conta significa que decidimos
tudo isso, não se aprende organi- a
____________________________________ usá-los
zar o estudo partindo-se
da pontuaçãodo pressuposto
tomando de como queponto
eles86
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___________________________________ representam
de partida os
Licensed to Liliane Aparecida Dos Santos Gomes - lilianecuidar@gmail.com - 054.446.806-61 - HP157416615587251 na escrita
estudos as
de pausas
sintaxe. e melodias
Você perce-
de pontuação e seu papel na língua escrita é
__ semelhante ao dos elementos vocais na língua
@professoralarissaataide
__ falada: participam da estruturação das frases na
__ construção dos textos escritos. O estudo do
__ sintática da
emprego doslíngua
sinaisportuguesa
de pontuação é um poderoso
está ligado Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um
__ instrumento para que se alcance a pontuação
à percepção de seu papel estruturador na lín- deles, sabido, fez esta interpretação:
__ correta
gua e eficiente.
escrita. Isso significa que não se aprende a
__ usá-los partindo-se do pressuposto de que eles “Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu
__ Neste primeiro
representam na capítulo,
escrita asvamos
pausas falar dos sinais
e melodias sobrinho jamais! Será paga a conta do alfaiate?
__ quelíngua
da delimitam graficamente
falada: não é esse as ofrases.
papel desses Nada! Aos pobres.”
__ sinais. O estudo de seu emprego baseia-se na
A importãncia
organização da pontuação
sintática e significativa das frases MORAL DA HISTÓRIA
or escritas e não nas pausas e na melodia das fra-
al. (Hélio
ses Consolaro* )
faladas. Pior de tudo é saber que ainda tem gente que
acha que uma vírgula não faz a menor diferença!
Recebi de
Levando emumconta
leitortudo
(login: rondon.jr)
isso, decidimosum organi-
texto
bastante
zar conhecido,
o estudo da pontuação antigo, como exemplo
tomando como ponto de Sinais que marcam sobretudo a pausa
como
de a pontuação
partida os estudos faz adediferença.
sintaxe. AVocê
reprodução
perce-
abaixo não é falta de assunto, mas
berá, assim, que o conhecimento da organização uma forma 1. A vírgula ( , )
de compartilhar
sintática da língua com os leitoresémais
portuguesa jovens as
um poderoso Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um
coisas antigas
instrumento parae boas
que que estão naa internet.
se alcance pontuação A VÍRGULA
deles, marca
sabido, umainterpretação:
fez esta pausa de pequena dura-
correta e eficiente. 85 ção. Emprega-se não só para separar elementos
Um homem rico estava muito doente, pediu papel de umameus
“Deixo oração,
bens mas também
à minha orações
irmã? Não! de um só
A meu
e caneta,
Neste e assim
primeiro escreveu:
capítulo, vamos falar dos sinais período.
sobrinho jamais! Será paga a conta do alfaiate?
que delimitam graficamente as frases. Nada! Aos pobres.”
“Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobri- 1.1. Emprego da vírgula no interior da oração
Anho jamais serádapaga
importãncia a conta do alfaiate nada
pontuação No INTERIOR
MORAL DA ORAÇÃO a vírgula serve
DA HISTÓRIA
aos pobres”.
(Hélio Consolaro* ) 1º) Para
Pior separar
de tudo elementos
é saber que aindaque temexercem
gente quea
Morreu antes de fazer a pontuação. Para quem mesma função sintática (sujeito composto, com-
acha que uma vírgula não faz a menor diferença!
ele deixava
Recebi de uma fortuna?
leitor (login: rondon.jr) um texto plementos, adjuntos), quando não vêm unidos
bastante conhecido, antigo, como exemplo de pelas conjunções
Sinais e, ousobretudo
que marcam e nem. a pausa
Eram aquatro
como concorrentes.
pontuação O sobrinho
faz a diferença. A reproduçãofez a
seguinte
abaixo pontuação:
não é falta de assunto, mas uma forma Exemplos:
1. A vírgula ( , )
de compartilhar com os leitores mais jovens as As nuvens, as folhas, os ventos não são deste
“Deixo antigas
coisas meus bens à minha
e boas irmã?na
que estão Não, a meu
internet. Amundo.
VÍRGULA marca uma pausa de pequena dura-
sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. ção. Emprega-se não só para separar(A. MAYER)
elementos
Nada
Um aos pobres”
homem rico estava muito doente, pediu papel de uma oração, mas também orações de um só
e caneta, e assim escreveu: Ela tem sua claridade, seus caminhos, suas esca-
período.
A irmã chegou em seguida e pontuou assim, o das, seus andaimes.
escrito:meus bens à minha irmã não a meu sobri-
“Deixo 1.1. Emprego da vírgula no interior (C. MEIRELES)
da oração
nho jamais será paga a conta do alfaiate nada No INTERIOR DA ORAÇÃO a vírgula serve
“Deixo
aos meus bens à minha irmã, não a meu
pobres”. 2º) Para separar elementos que exercem funções
sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. sintáticas
1º) diversas,elementos
Para separar geralmente quecom exercem
a finalidade
a
Nada aos
Morreu pobres.”
antes de fazer a pontuação. Para quem de realçá-los.
mesma funçãoEm particular,
sintática a VÍRGULA
(sujeito composto, é usada:
com-
ele deixava a fortuna? plementos, adjuntos), quando não vêm unidos
O alfaiate pediu cópia do original e puxou a brasa a) para
pelas isolar o aposto,
conjunções e, ou ou qualquer elemento de
e nem.
pra sardinha
Eram quatro dele:
concorrentes. O sobrinho fez a valor meramente explicativo:
seguinte pontuação: Exemplos:
“Deixo meus bens à minha irmã? Não! Ao meu Ele,nuvens,
As o pai, éas
umfolhas,
mágico.os ventos não são deste
sobrinho
“Deixo jamais!
meus bensSerá pagairmã?
à minha a conta
Não, do aalfaiate.
meu (mundo.
ADONIAS FILHO)
Nada aosJamais
sobrinho. pobres.”será paga a conta do alfaiate. (A. MAYER)
Nada aos pobres” b) para isolar o vocativo:
Ela tem sua claridade, seus caminhos, suas esca-
A irmã chegou em seguida e pontuou assim, o das, seus andaimes.
escrito: (C. MEIRELES) 86

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Licensed “Deixo meus
to Liliane bens à Dos
Aparecida minha irmã,Gomes
Santos não a meu 2º) Para separar
- lilianecuidar@gmail.com elementos-que
- 054.446.806-61 exercem funções
HP157416615587251
@professoralarissaataide

Moço, sertanejo não se doma no brejo. coordenadas unidas pela conjunção e, quando
(J. A. DE ALMEIDA) têm sujeito diferente.
c) para isolar o adjunto adverbial antecipado: Exemplo:

Depois de algumas horas de sono, voltei ao O silêncio comeu o eco, e a escuridão abraçou o
colégio. silêncio.
(R. POMPÉIA) (G. FIGUEIREDO)

d) para isolar os elementos pleonástico ou Costuma-se também separar por VÍRGULA as


repetidos: orações introduzidas por essa conjunção quando
ela vem reiterada:
Ficou branquinha, branquinha.
Com os desgostos humanos. Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
(O. BILAC) (O. BILAC)

3º) Emprega-se ainda a vírgula no interior da 2ª) Das CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS, mas
oração: emprega-se sempre no começo da oração;
porém, todavia, contudo, entretanto e no entanto,
a) para separar, na datação de um escrito, o podem vir ora no início da oração, ora após um
nome do lugar: dos seus termos.
Teófilo Otoni, 10 de maio de 1917.
No primeiro caso, põe-se uma VÍRGULA antes da
b) para indicar a supressão de uma palavra conjunção; no segundo, vem ela isolada por
(geralmente o verbo) ou de um grupo de palavras: vírgulas.

Veio a velhice; com ela, a aposentadoria. Compare-se este período de Machado de Assis:
(H. SALES)
-- Vá aonde quiser, mas fique morando conosco.
1.2. Emprego da vírgula entre orações aos seguintes:
-- Vá aonde quiser, porém fique morando
ENTRE ORAÇÕES, emprega-se a vírgula: conosco..
-- Vá aonde quiser, fique, porém, morando
1º) Para separar as orações coordenadas conosco.
assindéticas:
Em virtude da acentuada pausa que existe entre
Levantava-me, passeava, tamborilava nos vidros as orações acima, podem ser elas separadas,
das janelas, assobiava. na escrita, por PONTO-E-VÍRGULA. Ao último
(M. DE ASSIS) período é mesmo a pontuação que melhor lhe
convém:
2º) Para separar as orações coordenadas sin-
déticas, salvo as introduzidas pela conjunção e: -- Vá aonde quiser; fique, porém, morando
conosco.
Cessaram as buzinas, mas prosseguia o alarido
nas ruas. 3ª ) Quando conjunção conclusiva, pois vem
(A. M. MACHADO) sempreposposto a um termo da oração a que
pertence e, portanto, isolado por vírgulas:
Observação:
Não pacteia com a ordem; é, pois, uma rebelde.
1ª) Separam-se por VÍRGULA as orações (J. RIBEIRO)

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ligamse uns com os outros sem pausa; não


As demais conjunções conclusivas (logo, por- podem, assim, ser separados por vírgula. Esta
tanto, por conseguinte, etc.) podem encabeçar a razão por que não é admissível o uso da vírgula
a oração ou pospor-se a um dos seus termos. entre uma oração subordinada substantiva e a
À semelhança das adversativas, escrevem-se, sua principal;
conforme o caso, com uma vírgula anteposta,
ou entre vírgulas. 3º) Há uns poucos casos em que o emprego da
vírgula não corresponde a uma pausa real na
3º) Para isolar as orações intercaladas: fala; é o que se observa, por exemplo, em res-
-- Se o alienista tem razão, disse eu comigo, não postas rápidas do tipo:
haverá muito que lastimar o Quincas Borba.
(M. DE ASSIS) Sim, senhor. Não, senhor.

4º) Para isolar as orações subordinadas adjetivas 2. O ponto ( . )


explicativas:
1. O PONTO assinala a pausa máxima da voz
Pastor, que sobes o monte, depois de um grupo fônico de final descendente.
Que queres galgando-o assim? Emprega-se, pois, fundamentalmente, para indi-
(O. MARIANO) car o término de uma oração declarativa, seja
ela absoluta, seja a derradeira de um período
5º) Para separar as orações subordinadas composto:
adverbiais, principalmente quando antepostas
à principal: Nada pode contra o poeta. Nada pode contra
esse incorrigível que tão bem vive e se arranja
Quando tio Severino voltou da fazenda, trouxe em meio aos destroços do palácio imaginário que
para Luciana um periquito. lhe caiu em cima.
(G. RAMOS) (A. M. MACHADO)

6º) Para separar as orações reduzidas de gerún- 2. Quando os períodos (simples ou compostos) se
dio, de particípio e de infinitivo, quando equiva- encadeiam pelos pensamentos que expressam,
lentes a orações adverbiais: sucedem-se uns aos outros na mesma linha.

Não obtendo resultado, indignou-se. Diz-se, neste caso, que estão separados por um
(G. RAMOS) PONTO SIMPLES.

Acocorado a um canto, contemplava-nos Observação


impassível. O PONTO tem sido utilizado pelos escritores
(E. DA CUNHA) modernos onde os antigos poriam PONTO-E-
-VÍRGULA ou mesmo VÍRGULA.
Ao falar, já sabia da resposta.
(J.AMADO) A música toca uma valsa lenta. O desânimo
aumenta.
Observações: Os minutos passam. A orquestra se cala. O vento
está mais forte.
1º) Toda oração ou todo termo de oração de valor (E. VERÍSSIMO).
meramente explicativo pronunciam-se entre pau-
sas; por isso, são isolados por vírgula, na escrita; 3. Quando se passa de um grupo a outro grupo
de ideias, costuma-se marcar a transposição com
2º) Os termos essenciais e integrantes da oração um maior repouso da voz, o que, na escrita, se

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representa pelo PONTO-PARÁGRAFO. Deixa-se, Artigo 1º


então, em branco o resto da linha em que termina da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
um dado grupo ideológico, e inicia-se o seguinte Nacional:
na linha abaixo, com o recuo de algumas letras.
Art. 1º A educação nacional, inspirada nos prin-
Assim: cípios de liberdade e nos ideais de solidariedade
Lá embaixo era um mar que crescia. humana, tem por fim:
Começara a chuviscar um pouco. E o carro subia
mais para o alto, com destino à casa de Amâncio, a) a compreensão dos direitos e deveres da pes-
que era a melhor da redondeza. (J. L. DO REGO) soa humana, do cidadão, do Estado, da família e
dos demais grupos que compõem a comunidade;
4. Ao PONTO que encerra um enunciado escrito
dá-se o nome de PONTO-FINAL. b) o respeito à dignidade e às liberdades funda-
mentais do homem;
3. O ponto – e – vírgula ( ; )
c) o fortalecimento da unidade nacional e da
1. Como o nome indica, este sinal serve de inter- solidariedade internacional;
mediário entre o PONTO e a VÍRGULA, podendo
aproximar-se ora mais daquele, ora mais deste, d) o desenvolvimento integral da personalidade
segundo os valores pausais e melódicos que humana e a sua participação na obra do bem
representa no texto. No primeiro caso, equivale comum (...)
a uma espécie de PONTO reduzido; no segundo,
assemelha-se a uma VÍRGULA alongada. 4°) Valor melódico dos sinais pausais
Dissemos que a VÍRGULA, o PONTO e o PON-
2. Esta imprecisão do PONTO-E-VÍRGULA faz TO-EVÍRGULA, marcam sobretudo -- e não exclu-
que o seu emprego dependa substancialmente sivamente --a pausa. No correr do nosso estudo,
de contexto. ressaltamos até algumas das suas características
melódicas. É o momento de sintetizá-las:
Entretanto, podemos estabelecer que, em prin-
cípio, ele é usado: a) o PONTO corresponde sempre à final descen-
dente de um grupo fônico;
1º) Para separar num período as orações da
mesma natureza que tenham certa extensão: b) a VÍRGULA assinala que a voz fica em sus-
penso, à espera de que o período se complete;
Todas as obras de Deus são maravilhosas; porém
a maior de todas as maravilhas é a existência do c) o PONTO-E-VÍRGULA denota em geral uma
mesmo Deus. débil inflexão suspensiva, suficiente, no entanto,
(M. DE MARICÁ) para indicar que o período não está concluído.

2º) Para separar partes de um período, das Sinais que marcam sobretudo a melodia
quais uma pelo menos esteja subdividida por
VÍRGULA: 1. Os dois – pontos ( : )

Chamo-me Inácio; ele, Benedito. Os DOIS PONTOS servem para marcar, na


(M. DE ASSIS) escrita, uma sensível suspensão da voz na melo-
dia de uma frase não concluída. Empregam-se,
3º) Para separar os diversos itens de enunciados pois, para anunciar:
enumerativos (em leis, decretos, portarias,
regulamentos, etc.), como estes que iniciam o 1º) uma citação (geralmente depois de verbo ou

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expressão que signifique dizer, responder, per- PONTODE-INTERROGAÇÃO:


guntar e sinônimos): _ Então?...que foi isso?...a comadre?...
(ARTUR AZEVEDO)
Eu lhe responderia: a vida é ilusão...
(A. PEIXOTO) 3. Nas perguntas que denotam surpresa, ou
naquelas que não têm endereço nem res-
2º)uma enumeração explicativa: posta, empregam-se por vezes combina-
Viajo entre todas as coisas do mundo: dos o PONTO-DE-INTERROGAÇÃO E O
homem, flores, animais, água... PONTO-DE-EXCLAMAÇÃO:
(C. MEIRELES)
Que negócio é esse: cabra falando?!
3º) um esclarecimento, uma síntese ou um (C. D. DE ANDRADE)
consequência do que foi enunciado:
Observação:
Ternura teve uma inspiração: atirar a corda, O PONTO-DE-INTERROGAÇÃO nunca se usa
laçá-la. no fim de uma interrogação indireta, uma vez
(A. M. MACHADO) que esta termina com entoação descendente,
exigindo, por isso, um PONTO.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta. Comparem-se:
(C. MEIRELES) -- Quem chegou? [= INTERROGAÇÃO DIRETA]
-- Diga-me quem chegou. [= INTERROGAÇÃO
Observação: INDIRETA]
Depois do vocativo que encabeça cartas, reque-
rimentos, ofícios, etc. costuma-se colocar DOIS- 3. O ponto de exclamação ( ! )
-PONTOS, VÍRGULA, ou PONTO, havendo
escritores que, no caso, dispensam qualquer É o sinal que se pospõe a qualquer enunciado de
pontuação. entoação exclamativa. Emprega-se, pois,
normalmente:
Assim:
Prezado senhor: Prezado senhor. a) depois de interjeições ou de termos equivalen-
Prezado senhor, Prezado senhor tes, como os vocativos intensivos, as apóstrofes:

Sendo o vocativo inicial emitido com entoação Oh! dias de minha infância!
suspensiva, deve ser acompanhado, preferen- (C. DE ABREU)
temente, de DOIS-PONTOS ou de VÍRGULA,
sinais denotadores daquele tipo de inflexão. Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
(C. ALVES)
2. O ponto de interrogação (?)
depois de um imperativo:
1. É o sinal que se usa no fim de qualquer inter-
rogação direta, ainda que a pergunta não exija Coração, pára! ou refreia, ou morre!
resposta: (A. DE OLIVEIRA)

Sabe você de uma novidade? Observação:


(A. PEIXOTO) A interjeição oh! (escrita com h), que denota
geralmente surpresa, alegria ou desejo, vem
2. Nos casos em que a pergunta envolve dúvida, seguida de PONTO-DE-EXCLAMAÇÃO. Já à
costuma-se fazer seguir de RETICÊNCIAS o interjeição de apelo ó, quando acompanhada de

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vocativo, não se pospõe PONTO-DE-EXCLAMA- -- Mas não me disse que acha...


ÇÃO; este se coloca, no caso, depois do vocativo. -- Acho.
Comparem-se os exemplos do item a. --...Que posso aceitar uma presidência, se me
ofereceram?
4. As reticências ( . . . ) -- Pode; uma presidência aceita-se.
(M. DE ASSIS)
1. As RETICÊNCIAS marcam uma interrupção
da frase e, consequentemente, a suspensão da 3. Usam-se ainda as RETICÊNCIAS antes de
sua melodia. uma palavra ou de uma expressão que se quer
realçar:
Empregam-se em casos muito variados. Assim:
a) para indicar que o narrador ou o personagem E teve um fim que nunca se soube... Pobrezinho...
interrompe uma ideia que começou a exprimir, e Andaria nos doze anos. Filho único.
passa a considerações acessórias: (S. LOPES NETO)

-- A tal rapariguinha... Não digam que foi a Pôncia 5. As aspas ( “ ” )


que contou. Menos essa, que não quero enredos
comigo! 1. Empregam-se principalmente:
(J. DE ALENCAR) a) no início e no fim de uma citação para distin-
gui-la do resto do contexto:
b) para marcar suspensões provocadas por hesi-
tação, surpresa, dúvida, timidez, ou para assi- O poeta espera a hora da morte e só aspira a que
nalar certas inflexões de natureza emocional de ela “não seja vil, manchada de medo,
quem fala: submissão ou cálculo”.
(MANUEL BANDEIRA)
Fiador... para o senhor?! Ora!...
(G. AMADO) b) para fazer sobressair termos ou expressões,
geralmente não peculiares à linguagem normal
Falaram todos. Quis falar... Não pude... de quem escreve (estrangeirismos, arcaísmos,
Baixei os olhos... e empalideci... neologismos, vulgarismos, etc.):
(A. TAVARES)
Era melhor que fosse “clown”.
c) para indicar que a ideia que se pretende expri- (E. VERÍSSIMO)
mir não se completa com o término gramatical da
frase, e que deve ser suprida com a imaginação c) para acentuar o valor significativo de uma pala-
do leitor: vra ou expressão:

Agora é que entendo tudo: as atitudes do pai, o A palavra “nordeste” é hoje uma palavra desfi-
recato da filha... Eu caí numa cilada... gurada pela expressão “obras do Nordeste” que
(J. MONTELLO) quer dizer:

2. Empregam-se também as RETICÊNCIAS para “obras contra as secas”. E quase não sugere
reproduzir, nos diálogos, não uma suspensão do senão as secas.
tom da voz, mas o corte da frase de um persona- (G. FREYRE)
gem pela interferência da fala de outro. Se a fala
do personagem continua normalmente depois Observação:
dessa interferência, costuma-se preceder o
seguimento de reticências: No emprego das ASPAS, cumpre atender a estes
preceitos do Formulário Ortográfico:

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“Quando a pausa coincide com o final da expres- 2. Usam-se também os PARÊNTESES para isolar
são ou sentença que se acha entre ASPAS, colo- orações intercaladas com verbos declarativos:
ca-se o competente sinal de pontuação depois Uma vez (contavam) a polícia tinha conseguido
delas, se encerram apenas uma parte da propo- deitar a mão nele.
sição; quando, porém, as ASPAS abrangem (A. DOURADO)
todo o período, sentença, frase ou expressão, a
respectiva notação fica abrangida por elas: O que se faz mais frequentemente por meio de
vírgulas ou de travessões.
“Aí temos a lei”, dizia o Florentino. “Mas quem as
há de segurar? Ninguém.” 7. Os colchetes [ ]
(R. BARBOSA.)
Os COLCHETES são uma variedade de PARÊN-
“Mísera! tivesse eu aquela enorme, aquela TESES, mas de uso restrito. Empregam-se:
Claridade imortal, que toda a luz resume!”
(M. DE ASSIS) a) quando numa transcrição de texto alheio, o
autor intercala observações próprias, como nesta
6. Os parênteses ( ) nota de SOUSA DA SILVEIRA a um passo de
CASIMIRO DE ABREU:
1. Empregam-se os PARÊNTESES para interca-
lar num texto qualquer indicação acessória. Seja, Entenda-se, pois: “Obrigado! obrigado [pelo teu
por exemplo: canto em que] tu respondes [à minha pergunta
sobre o porvir (versos 11-12) e me acenas para
a) uma explicação dada, uma reflexão, um o futuro (versos 14 e 85), embora o que eu per-
comentário à margem do que se afirma: cebo no horizonte me pareça apenas uma nuvem
(verso 15)].”
Os outros (éramos uma dúzia) andavam também
por essa idade, que é o doce-amargo subúrbio da b) quando se deseja incluir, numa referência
adolescência. bibliográfica, indicação que não conste da obra
(P. MENDES CAMPOS) citada, como neste exemplo:

Uma nota emocional, expressa geralmente em ALENCAR, José de. O Guarani,


forma exclamativa, ou interrogativa: 2 ed. Rio de Janeiro, B.
L. Garnier Editor [1864].
Havia a escola, que era azul e tinha
Um mestre mau, de assustador pigarro... 8. O travessão ( – )
(Meu Deus! que é isto? que emoção a minha
Quando estas coisas tão singelas narro?) Emprega-se principalmente em dois casos:
(B. LOPES)
a) Para indicar, nos diálogos, a mudança de
Observação: interlocutor:

Entre as explicações e as circunstâncias aces- – Muito bom dia, meu compadre.


sórias que costumam ser escritas entre PARÊN- – Por que não apeia, compadre Vitorino?
TESES, incluem-se as referências a data, a indi- – Estou com pressa. (J. LINS DO REGO)
cações bibliográficas, etc.:
a) Para isolar, num contexto, palavras ou frases.
“Boa noite, Maria! Eu vou-me embora.” Neste caso, usa-se geralmente o TRAVESSÃO
(CASTRO ALVES. Espumas Flutuantes, Bahia, DUPLO:
1870, p. 71)

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Duas horas depois – a tempestade ainda domi- vírgulas. Ex.:


nava a cidade e o mar – o “Canavieiras” ia encos-
tando no cais. A casa, muito antiga, e o edifício, moderníssimo,
(J. AMADO) formavam visível contraste.

Mas não é raro o emprego de um só TRAVES- d) nas frases deste tipo:


SÃO para destacar, enfaticamente, a parte final
de um enunciado: Dá-me um ponto de apoio, e suspenderei a terra
e o céu (Arquimedes)
Um povo é tanto mais elevado quanto mais se Fala pouco e bem, e ter-te-ão por alguém!”
interessa pelas coisas inúteis – a filosofia e a arte. Essa vírgula é facultativa, dependendo da maior
(J. AMADO) ou menor necessidade de ênfase que se queira
transmitir à segunda oração.
Observação:
e) quando se deseja pequena pausa para em
“Emprega-se o travessão, e não o hífen, para ligar seguida dar ênfase ao termo imediatamente pos-
palavras ou grupo de palavras que formam, pelo posto ao “e”.
assim dizer, uma cadeia na frase: o trajeto Mauá-
-Cascadura; a estrada de ferro Rio-Petrópolis; a Ex.:
linha aérea Brasil- Argentina; o percurso Barcas- Algumas coisas precisam ser esclarecidas,
-Tijuca; etc.” (Formulário Ortográfico). e logo!
Os jovens querem ser fiéis, e não podem.
Atenção! Os velhos querem ser infiéis, e não podem.

Luiz Antonio Sacconi A referida pausa, nesses casos, é tão desejada e


É preciso erradicar de vez a concepção errônea significativa, que os autores modernos preferem
de que existe em alguns espíritos de que não se substituir a vírgula pelo ponto.
usa a vírgula antes de “e” em hipótese nenhuma.
A título de mera curiosidade, eis cinco casos de Ex.: Algumas coisas precisam ser esclarecidas.
emprego obrigatório da vírgula antes de “e”: E logo!

a) quando o ”e” equivale a “mas”, caso em que se Em vez de vírgula e do ponto, pode aparecer
classifica como conjunção adversativa. nesse caso o travessão, que sugere pausa maior
que a vírgula, porém.
Exemplos:
“Quem cabritos vende, e cabras não têm, dalgu- Ex.: Um homem arrebata o primeiro beijo, suplica
res lhe vêm.” (e = mas) pelo segundo, pede o terceiro, toma o quarto,
Juçara fuma, e não traga. (e=mas) aceita o quinto – e aguenta todos os outros.
Todo político promete, e não cumpre. (e=mas)
f) antes de vice-versa.
b) quando o “e” dá início a outra oração no perí- Ex.: As orações causais não aceitam normal-
odo, sendo deferentes os sujeitos. Ex.: mente os artifícios que se empregam para as
orações explicativas, e vice-versa.
Uma mão lava a outra, e a poluição suja as duas.
Os soldados ganham as batalhas, e os generais g) antes do último membro de uma enumeração.
recebem o crédito. Ex.: O Brasil é o maior produtor mundial de
mamona; o México produz muita prata, petróleo
c) quando entre um sujeito e outro aparece um e mercúrio, e o Chile é rico em cobre.
termo imediatamente anterior separado por

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h) nos polissíndetos. Ex.: A criança chorava, e Ex.: apartamento 67, caixa postal 25, seção 4,
berrava, e gritava, e esperneava, e fazia todo o telefone 3622 9445, sala 7.
mundo louco!
O poder da vírgula
i) antes das expressões E NEM, E NEM AO
MENOS, E NEM SEQUER. Ex.: Ela chegou, e Na Inglaterra, certa vez, um oficial foi conde-
nem quis saber de nós. nado à morte. Seu pedido de perdão recebeu a
seguinte sentença do rei:
CAIXA POSTAL
Perdoar impossível, mandar para a forca!
Num sobrescrito ou envelope e no cabeçalho das
correspondências, usa-se a vírgula após cada Antes de a mensagem ser enviada ao verdugo,
elemento ou item. Ex.: passou pelas mãos da generosa rainha, que,
compadecida da sorte do oficial, tomou de uma
Nossa Editora, caneta e alterando a posição da vírgula, simples-
Caixa Postal 1501 14 001, Ribeirão Preto, SP. mente mudou o significado da mensagem:
Depois de caixa postal não se usa a vírgula.
Perdoar, impossível mandar para forca!
OBSERVAÇÕES
Na Antiguidade, um imperador estava indignado
No endereço, com rua e número da casa, a com a população de uma cidade, sem dúvida, por
numeração não corresponde à ordem, porque motivos políticos. O governador, então, passa-lhe
se pulam os números, portanto, há, de fato, um um telegrama:
aposto subentendido.
Devo fazer fogo ou poupar a cidade?
Exemplo: A resposta do monarca foi:
Rua Marechal Deodoro, (casa de número) 155. Fogo, não poupe a cidade!

Casa de número: aposto subentendido. O telegrafista, por questões humanitárias ou por-


Na numeração de apartamento, caixa postal, que qualquer outro motivo, trocou a posição da
sala, seção o número corresponde a uma ordem vírgula. E a resposta ficou assim:
sequencial, por isso não precisa da vírgula. Fogo não, poupe a cidade!

OBSERVAÇÕES

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RESUMOS

ESTRUTURA DA PALAVRA

radical Concentra o significado básico da palavra.

Indica flexões verbais (modo, tempo, número,


desinência RESUMOS pessoa) ou nominais (número e gênero).

Estrutura vogalESTRUTURA
temática DA PALAVRA
Indica conjugação verbal ou classe gramatical.
das palavras
tema Conjunto formado por radical e vogal temática.

São acrescentados às palavras para formar


afixos
outras palavras, conferindo-lhes significados.

gênero médica
nominal
número casas
Desinência
número - pessoal dançamos
verbal
modo - temporal chorava

- a - (1ª conjugação) andar, começar, falar

nos verbos - e - (2ª conjugação) chover, sofrer, tecer

- i - (3ª conjugação) partir, destruir, dormir


Vogal
temática -a casa, lata

nos nomes -e lente, pente

-o lenço, livro

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radical cham + -a = chama

Tema

vogal temática tor c - + -e(r) = torcer

sufixo
cooperar, pr edisposto
(depois do radical ou do tema)
Afixos
prefixo
previame nte, superação
(antes do radical)

FORMAÇÃO DE PALAVRAS

For mação de palav ras

Derivação Composição Outros processos

Prefixal Justaposição Abreviação

Sufixal Composição Siglomização

Parassintética Onomatopeia

Regressiva Neologismo

Imprópria

PRONOMES TIPOS

Pr onome

Substantivo Adjetivo

Ocorre em posições Acompanha um


normalmente ocupadas substantivo que é por
por um substantivo. ele modifico.

Ele estuda. Minha casa.

As crianças viram alguém. Brinquedos dela.

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PRONOMES CLASSIFICAÇÃO

Clas s i f icação dos


pr onomes (I)

Pessoais: Possessivos:
Fazem referência explícita
e direta às pessoas do Fazem referências às pessoas
discurso. do discurso indicando uma
relação de posse.

Do caso reto:

Desempenham a função de
sujeito ou predicativo do
sujeito da oração.

Do caso oblíquo:

Desempenham as funções de
objetivo direto, objeto indireto,
complemento nominal, adjunto
adverbial ou agente da passiva.

Do tratamento:

Palavras e locuções utilizadas


para designar o interlocutor.

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Clas s i f icação dos
pr onomes (II)

Demonstrativos Indefinidos Interrogativos Relativos

Localizam um referente, Indica sempre um referente Fazem referência a algo Retomam um antecedente e, ao
levando em conta a posição que corresponde à 3ª pessoa sobre o que se pretende fazer mesmo tempo, introduzem uma
(no tempo e no espaço) das do discurso, sem particularizar uma pergunta direta ou oração, estabelecendo um nexo
pessoas do discurso. ou explicar tal referente. indiretamente. coesivo.

Referente próximo da 1ª Variáveis: Variáveis: Variáveis:


pessoa do discurso: todo(s), toda(s), algum(ns), qual, quais, quanto(s), o qual, a qual, os quais, as quais,
Este(s), esta(s), isto. alguma(s), certo(s), quanta(s). cujo, cuja, cujos, cujas, quanto,
qualquer, quaisquer. quantos, quanta, quantas.
Referente próximo da 2ª Invariáveis:
pessoa do discurso: Invariáveis: quem, o que. Invariáveis:
Esse(s), essa(s), isso. tudo, alguém, ninguém, algo. que, quem, onde, quando,
como.
Referente distante dos
interlocutores:
Aquele(s), aquela(s) aquilo.

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VERBOS

Ve r bo

Significado Classificação Conjugações Número e


Pessoa
Singular:
Ações, precessos e Regulares 1ª Conjugação
experiências:
1ª pessoa (estudo)
Irregulares Terminados em: ar 2ª pessoa (estudas)
(estudar, correr, estudar, falar, estar, 1ª pessoa (estuda)
dirigir, crescer, Anônimos etc.
evoluir, lembrar,
Plural:
gostar, desejar, etc.) 2ª Conjugação
Defectivos
1ª pessoa (estudamos)
Estados: Terminados em - er:
Abundantes 2ª pessoa (estudais)
correr, ter, chover, 3ª pessoa (estudam)
(ser, estar, ficar, etc.
permanecer,
continuar, etc.) 3ª Conjugação IMPORTANTE:
Quando os pronomes
Fenômenos da Terminados em -ir: “ você” e a “gente” são
Natureza: dirigir, partir, empregados,
reprimir, etc respectivamente, em lugar
(chover, nevar,
de “ tu” e “nós”, o verbo é
trovejar, etc.) realizado na forma de 3ª
pessoa do singular.

Modo e Tempo Voz Aspecto Formas


Nominais
Indicativo
Ativa Conclusão Infinitivo
Presente
Pretérito perfeito Passiva Pretérito perfeito Estudar, vender,
Pretérito Imperfeito partir, etc.
Pretérito mais-que- Sintética Analítica
Perfeito Incocluso Gerúndio
Futuro do presente
Futuro do pretérito Pretérito imperfeito Estudando, vendendo,
Subjuntivo partindo, etc.

Presente Particípio
Pretérito imperfeito
Futuro Estudando, vendido,
partido, etc.
Imperativo

Afirmativo e negativo

CONJUNÇÕES COORDENATIVAS

Aditivas e, nem, não só (somente)... Mas


Relacionam termos com também, não só (somente)...
mesma função Como além disso
sintática
Adversativas mas, porém, contudo, todavia,
entretanto, no entanto, não obstante

Conjunções
Alternativas ou... ou, ora... ora,, seja... Seja
coordenativas

Conclusivas logo, portanto, por conseguinte,


pois (depois do verbo), por isso,
de modo que
Relacionam orações
no mesmo plano Explicativas pois (antes do verbo), que,
sintático. porque, portanto

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CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

Clas s i f icação da Cir cuns t ância que Conjunções e locuções


Subor dinada ex pr ime conjutivas que a
iniciam

Causal

Concessiva

Consecutiva

Final

Temporal

Conformativa

Condicional

Comparativa

Proporcional

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ORAÇÕES COORDENADAS

Integram período composto por coordenação


Orações
coordenadas
Apresentam independência sintática

Assindéticas Sindéticas

Aditivas Adversativas Alternativas Explicativas Conclusivas

ORAÇÕES SUBORDINADAS

Exerce, em relação à oração principal, as funções


normalmente desempenhadas por um adjet ivo.
Oração
s ubor dinada restritiva explicativa
adjetiva

Exerce, em relação à oração principal, as funções


normalmente desempenhadas por um advé r bio.

Oração causal concessiva consecutiva


s ubor dinada
adve r bial final temporal conformativa

condicional comparativa proporcional

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REGÊNCIA VERBAL

Pode ser dir et a (sem preposição) ou


indir et a (com preposição)

A regência nas normas urbanas de Regência Com frequência, mudança: de


prestígio nem sempre coicide r e gê ncia estão relacionadas a
com o uso coloquial verbal
mudanças de sentido

Quando o objeto indireto é oração, Quando o objetivo indireto é pronome


pode-se usar a preposição relativa, é obrigatório usar a
correspondente, mas, muitas vezes, preposição correspondente
ela é omitida

CRASE

Crase É a fusão de dois as , representada pelo


acento grave sobre a letra a (à)

Preposição a + artigo a, as Informei as normas às pessoas.

Preposição a + aque le(s ), aque la(s ), aquilo O boné pertence àquele rapaz.
Usos da crase
Preposição a + pronome a, as Vá a sala de baixo; irei à de cima.

Preposição a + a qual, as quais Essa é a peça teatral à qual assiste ontem.

Diante de palavras masculinas. Desceu a ladeira a pé.

Diante de verbos no infinitivo. Continuou a criticar o aluno que chegou tarde.

Não use crase Entre palavras repetidas. Estive cara a cara com o ladrão.

No a que antecede palavras plurais com


Ninguém deve reagir a ameaças infundadas.
sentido fenérico.

Diante de pronomes pessoais e de tratamento. A nós ninguém engana!

Usos especiais da crase

Diante de nomes femininos que Diante das expressões à


Diante de pronomes Diante de algumas
designam lugares e moda de e à maneira de,
possesivos (facultativo) locuções feminas. mesmo quando
admitem artigo (ou estão
determinados). subentendidas.

Sugeriram à (a) nos s a


Este ano voltei à Bahia Já que você está à toa, Quer arroz à gr e ga e bife
e quipe que desistissemos
para mais um carnaval. venham me ajudar! à cavalo, por favor.
da competição.

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COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Antes de palavra negativa, advérbio, pronome relativo,


indefinido, demonstrativo, pessoal ou conjunção
próclise subordinativa.

Em início de oração (normas urbanas de prestígio),


Colocação ênclise com imperativo afirmativo, gerúndio e infinitivo
pr onominal (pronomes “o” e “a”).

mesóclise Forma praticamente extinta, hoje substituída


geralmente pro próclise ou locuções verbais.

TERMOS DA ORAÇÃO

Sujeito
Essenciais
Predicado

Objeto Direto
Complemento
verbal
Objeto Indireto
Te r mos da Complemento
Integrantes
nominal
oração
Agente da
passiva Explicativo

Recapitulativo
Aposto
Enumerativo

Assesórios Adjunto
adverbial Comparativo

Adjunto
adnominal

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MÓDULO II
TEXTOS

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TAREFA 01

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


GALILEU -CULTURA- MARILIA MARASCIULO

Quem foi Carolina Maria de Jesus, que completaria 105 anos em março
Ela foi uma das primeiras escritoras negras do Brasil e é considerada uma das mais relevantes para a lite-
ratura nacional.
29 MAR 2019 - 15H06 |ATUALIZADO EM 29 MAR 2019 - 15H06

Negra, catadora de papel e favelada, 1Carolina Maria de Jesus foi uma autora improvável. Nasceu em
14 de março de 1914 em Sacramento, Minas Gerais, em uma comunidade rural, filha de pais analfabetos.
Foi maltratada durante a infância, 2mas aos sete anos frequentou a escola — em pouco tempo, aprendeu
a ler e escrever e desenvolveu o gosto pela leitura.

Em 1937, após a morte da mãe, ela mudou para São Paulo. Aos 33 anos, desempregada e grávida,
mudou-se para a favela do Canindé, na zona norte da capital paulista. Trabalhava como catadora de papel
e, nas horas vagas, registrava o cotidiano da favela em cadernos que encontrava no material que recolhia.
Um destes diários deu origem a seu primeiro livro, Quarto de Despejo - Diário de uma Favelada, publi-
cado em 1960. A obra virou best-seller, foi vendida em 40 países e traduzida para 16 idiomas.
(...)
Texto adaptado, disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Cultura/noticia/2019/03/quem-foi-carolina-maria-de-jesus-que-completaria-
-105-anos-em-marco.html, acesso em 22 de outubro de 2019.

1. (G1 - ifce 2020) A palavra grifada no trecho “... Carolina Maria de Jesus foi uma autora improvável”
(referência 1) equivale à
a) insólita.
b) promissora.
c) inesperada.
d) indubitável.
e) incrível.

2. (G1 - ifce 2020) É correto afirmar-se que o texto


a) expõe em detalhes as características da produção literária de Carolina Maria de Jesus.
b) concentra-se na apresentação da escritora brasileira, Carolina Maria de Jesus.
c) enumera as principais influências literárias sobre as primeiras escritoras negras do Brasil.
d) narra como se deu a descoberta e a publicação do primeiro livro de Carolina Maria de Jesus.
e) explica a importância de Carolina Maria de Jesus para a literatura nacional.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Considere o trecho a seguir para responder à(s) questão(ões) a seguir.

“Olhai, oh Senhor, os jovens nos postos de gasolina. Apiedai-vos dessas pobres criaturas, a desperdiçar as
mais belas noites de suas juventudes sentadas no chão, tomando Smirnoff Ice, entre bombas de combustível
e pães de queijo adormecidos. Ajudai-os, meu Pai: eles não sabem o que fazem. [...] As ruas são violentas,
é verdade, mas nem tudo está perdido.
[...]

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Salvai-me do preconceito e da tentação, oh Pai, de dizer que no meu tempo tudo era lindo, maravilhoso.
[...] Talvez exista alguma poesia em passar noite após noite sentado na soleira de uma loja de conve-
niência, e desfilar com a chave do banheiro e sua tabuinha, em gastar a mesada em chicletes e palha
italiana. Explica-me o mistério, numa visão, ou arrancai-os dali. É só o que vos peço, humildemente, no
ano que acaba de nascer. Obrigado, Senhor.”
PRATA, Antônio. Conveniência. O Estado de S. Paulo, 11 jan. 2008.

3. (Ufms 2020) Assinale a alternativa correta quanto ao texto lido.


a) O texto apresenta sequências injuntivas que o aproximam de uma oração, ou seja, nota-se a presença
de um ser suplicante e de um ser a quem a prece é dirigida.
b) O ser suplicante discorda totalmente dos comportamentos dos jovens a quem se refere no discurso,
de modo que ele reconhece em si mesmo um bom exemplo a ser seguido.
c) Embora haja a presença de ironia no texto, esse recurso só se manifesta no primeiro parágrafo; ao
longo dos demais, percebe-se a ocorrência de comparações e de metonímias.
d) O ser suplicante parece ter familiaridade com a rotina do ambiente e dos sujeitos que o frequentam, o
que nos autoriza a deduzir que não há intenção de construir discurso crítico ao comportamento descrito.
e) Ao mesclar os gêneros – oração e crônica –, o autor prejudica o entendimento das ideias contidas no
texto, tornando-o incoerente.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Daniel Munduruku: “Eu não sou índio, não existem índios no Brasil”

– 1Peço licença para entrar no território de vocês. 2Eu venho questionar esse olhar quadrado que o oci-
dente desenvolveu e que exclui olhares circulares.

Foi assim que Daniel Munduruku deu início à sua fala histórica na 63ª Feira do Livro de Porto Alegre,
trazendo a oralidade e a ancestralidade de seu povo em uma hora de conversa. (...) Doutor em Educação
pela USP, Pós-Doutor em Literatura pela Universidade de São Carlos e autor de 52 livros, Daniel iniciou
sua fala desconstruindo o imaginário que a média da população brasileira tem em relação
à palavra “índio” e a sua carga simbólica.

– Quando leem minha biografia, dizem que


não sou mais índio, que já sou “civilizado”.
Eu não sou índio e não existem índios no
Brasil. Essa palavra não diz o que eu sou, diz
o que as pessoas acham que eu sou. Essa
palavra não revela minha identidade, revela
a imagem que as pessoas têm e que muitas
vezes é negativa.

Segundo o escritor, há dois conceitos no imaginário da sociedade brasileira intrínsecos a esta palavra: o
olhar romântico, do “índio” que vive no meio do mato, e o aspecto ideológico que considera que 3“índios
são preguiçosos e atrasam o progresso”. Esse imaginário, fruto do pensamento ocidental e colonizador,
criou um achatamento da riqueza cultural brasileira, explicou Daniel.

– Quando a gente chama alguém de índio, não ofende só uma pessoa, ofende culturas que existem há
milhares de anos. 4Esse olhar linear empobrece nossa experiência de humanidade. A gente defende um
sistema de vida que tem dado certo há 3 mil anos – afirmou.

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Um dos 307 povos indígenas do país, o povo Munduruku vive no Pará, Amazonas e Mato Grosso. Segundo
Daniel, há cerca de 15 mil pessoas da etnia Munduruku no Brasil.

– No dia 19 de abril, a gente comemora um equívoco, 5porque se esconde a diversidade de povos que
existem no Brasil. Cada povo cria seu modo de estar no mundo a partir da cultura, que é alimentada
pela língua que ele fala. E cada povo tem suas tradições, sua crença, cultura, política e economia. Nós
aprendemos que só existe a língua portuguesa por aqui, né? Mas no Brasil existem 307 línguas muito
antigas e diferentes entre si. E a língua é uma leitura de mundo. Quando a gente generaliza e diz que “o
índio chama casa de oca”, imediatamente a gente está esquecendo que oca é apenas um jeito de falar.
E essas línguas são tão diferentes entre si quanto o português é diferente do chinês. Se um Kaingang
fala a língua dele, eu não sei para onde vai, porque é de um tronco linguístico diferente. Aí vocês podem
entender porque o povo tupi (que é o meu caso, o povo Munduruku é tupi) se organiza de um jeito e
porque o povo Kaingang, que é do tronco Macro-Je, se organiza de outro jeito.

O autor também criticou o uso da palavra “tribo” para se referir às aldeias e etnias, já que ela significa
apenas um pedaço de um povo. Já a palavra “índio” não tem relação alguma com o verdadeiro significado
dos povos originários do Brasil. Ao ser perguntado sobre a maneira mais adequada de tratamento, Daniel
defendeu o uso da palavra “indígena”, que significa “nativo”, e pediu também que sejam consideradas
as etnias.
http://www.nonada.com.br/2017/11/daniel-munduruku-eu-nao-sou-indio-nao-existem-indios-no-brasil/ Acessado em 03/08/2019.

4. (G1 - cotil 2020) Considerando-se a fala de Munduruku no fragmento “Eu venho questionar esse
olhar quadrado que o ocidente desenvolveu e que exclui olhares circulares” (ref. 2), pode-se dizer que o
entrevistado tem como objetivo:
a) expor as características dos povos indígenas no Brasil e, dessa forma, ser reconhecido como um
especialista no assunto.
b) criticar as comemorações do dia 19 de abril, defendendo que faltam razões concretas para a celebração.
c) esclarecer o conceito de “índio”, pelo uso da língua, para defender o caráter de povos como civilizações,
em contrapartida a visões preconcebidas.
d) defender que o termo “índio” seja substituído por “indígena” já que o que importa é a etnia, que é a
mesma para todos.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:

Como o comportamento de manada explica adesão impensada aos ativismos políticos

O ativismo se expressa, sobretudo, através de movimentos coletivos. Mas essa própria noção de
coletividade pode ser uma pressão para pessoas participarem de um movimento simplesmente para
sentirem que fazem parte de algo: a chamada “mob mentality” ou comportamento de manada é um ins-
trumento político e uma arma para promover a agenda de grupos específicos.
A teoria psicológica de “comportamento de manada” sugere que seres humanos têm maior proba-
bilidade de adotar determinados comportamentos porque seus amigos, colegas de trabalho e vizinhos
já o adotam. Basicamente, ninguém quer ser o primeiro ou o último a fazer algo, mas sim estar seguro
e inserido em um determinado grupo social.
“Se a questão é o que fazer com uma caixa de pipoca vazia em um cinema, com que rapidez dirigir
em um determinado trecho de rodovia ou como comer o frango em um jantar, as ações das pessoas
ao nosso redor serão importantes para definir nossa resposta”, diz o psicólogo Robert Cialdini, autor de
“Influência: A Psicologia da Persuasão”.
A mesma lógica se aplica a ideologias políticas: um estudo da Universidade da Califórnia em Berkeley

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constatou que as pessoas tendem a alinhar suas opiniões políticas às do grupo em que estão inseridas.
O experimento reuniu 63 pessoas de duas cidades do Colorado: o primeiro de Boulder, um município com
maioria de esquerda, enquanto o outro reunia pessoas de Colorado Springs. Ambos os grupos discutiram
aquecimento global, ações afirmativas e união civil para casais do mesmo sexo.
Nas duas discussões, o principal efeito foi tornar os membros do grupo mais extremos em suas opini-
ões, comparado ao que eram antes de começarem a conversar. Ou seja: progressistas se tornaram mais
progressistas nas três questões, enquanto conservadores se tornaram mais conservadores.
“Todos queremos tomar decisões melhores. Estudos identificam os papéis benéficos das estruturas de
diversidade de pensamento, subgrupo e liderança plana na otimização de ideias e resolução de problemas”,
diz Zac Baynham-Herd, analista da prática de ciências comportamentais da Ogilvy Consulting. “À medida
que a atividade online cresce, o potencial de proliferação de ‘ovelhas negras’ e ‘comportamento de manada’
também aumenta”, acrescenta.
Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/como-o-comportamento-de-manada-explica-adesao-impensada-aos-ativismos-po-
liticos/>. Acesso em: 23 set. 2019. Publicado em 22 set. 2019. [Fragmento adaptado].

5. (Acafe 2020) Com base no texto, conclui-se que:


a) aquecimento global, ações afirmativas e união civil para casais do mesmo sexo são temas sobre os quais
não é possível constatar o “comportamento de manada”.
b) entre os animais, as ovelhas negras têm típico “comportamento de manada”.
c) o comportamento de manada ocorre quando as pessoas se sentem inseguras e, por isso, assumem
posições políticas contrárias às da maioria do grupo social a que pertencem.
d) os moradores de Boulder são mais progressistas do que os moradores da cidade de Colorado Springs.

6. (Acafe 2020) Assinale a pergunta que pode ser respondida corretamente com base no texto.
a) O que é preciso fazer para ser um líder de comportamento social?
b) Por que o comportamento de manada regride à medida que aumenta o acesso a redes sociais?
c) Em que regiões do mundo as pessoas são mais sujeitas ao “mob mentality”?
d) Qual foi a conclusão a que chegaram os estudiosos da Universidade de Berkeley sobre o comportamento
de manada?

7. (Acafe 2020) Assinale a alternativa que melhor resume o texto.


a) O comportamento de manada pode levar as pessoas a participarem de uma ação simplesmente porque
simplifica ideias complexas — o que deveriam ser as pautas dos movimentos sociais.
b) O comportamento de manada, que significa a adoção de posições convergentes com as posições da
maioria de um grupo de pessoas, tem sido usado para promover a agenda política de grupos específicos.
c) O perigo do comportamento de manada é que dá permissão para atitudes que os indivíduos, sozinhos,
provavelmente não assumiriam, como por exemplo participar de bullying ou agredir pessoas.
d) O comportamento das multidões políticas do momento presente é um exercício de simplificação radical,
que decompõe ativamente todos os elementos da individualidade e da civilização.

GABARITO/ TAREFA 01: TAREFA 02

Resposta
TEXTO PARAda questão 1: [C]
AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
Por
Leia o texto a seguir e responda. Maria de Jesus, o texto a caracteriza como uma autora inesperada: sua
conta da história de Carolina
condição de vida e trajetória não ofereciam um ambiente favorável para a escrita.
8. (G1 - cotuca 2020) Essa imagem foi fotografada em um banheiro público e apresenta uma frase de autor
Resposta da questão
desconhecido. 2: [B]
Qual das alternativas a seguir melhor analisa a informalidade da linguagem da frase, carac-
O texto faz uma breve apresentação
terística do contexto apresentado, em darelação
escritora brasileira
à norma Carolina Maria de Jesus, trazendo alguns aspec-
padrão?
tos da sua biografia e apresentando sua principal obra, Quarto de Despejo.

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Resposta da questão 3: [A]


O narrador,que
constatou “serassuplicante”,
pessoas tendem não se afirma
a alinhar comosuas exemplo
opiniões a ser seguido,
políticas às apenas
do grupo manifesta um estranhamen-
em que estão inseridas.
constatou
to crítico emque umaas pessoas
crônica tendem
que adota a alinhar
o discurso suas opiniões
grave de umapolíticas
prece às
O experimento reuniu 63 pessoas de duas cidades do Colorado: o primeiro de Boulder, um município do
religiosagrupoparaem que estão
descrever inseridas.
uma situação
com
O
corriqueiraexperimento
do reuniu
cotidiano, 63 pessoas
conferindo de
tom duas
irônicocidades
ao do
texto. Colorado:
Assim, é o primeiro
correta
maioria de esquerda, enquanto o outro reunia pessoas de Colorado Springs. Ambos os grupos discutiram de
apenas Boulder,
[A]. um município com
maioria
aquecimento de esquerda,
global, açõesenquanto o outroereunia
afirmativas união pessoas
civil parade Colorado
casais Springs.
do mesmo Ambos os grupos discutiram
sexo.
aquecimento
Resposta da global,
questão ações
4: [C] afirmativas e união civil para casais do mesmo
Nas duas discussões, o principal efeito foi tornar os membros do grupo mais extremos em suas opini- sexo.
Ao
ões, Nas
longo duas
comparado discussões,
do texto, aoDaniel
que eram o principal
Munduruku
antes de efeito foi tornar
esclarece
começarem que ao osconversar.
membros
termo “índio”do éseja:
Ou grupo mais de
resultado extremos
progressistasuma se em
visão suas opini-
ocidental
tornaram maise
ões, comparado
colonizadora,
progressistas nasao
que que
coloca
três eram
todosantes
questões, de começarem
osenquanto
indígenas em um mesmo
conservadores a conversar.
pacote,
se Ou
tornaram seja:
como seprogressistas
mais não houvessesediferenças
conservadores. tornaram entre
mais
progressistas
as etnias e como nas setrês questões,
fossem um enquanto
povo atrasado. conservadores
O autor fala se
da tornaram
diversidade
“Todos queremos tomar decisões melhores. Estudos identificam os papéis benéficos das estruturas de maisdos conservadores.
povos indígenas, mostrando
que “Todos
existemqueremos
diversidade diferentes
de tomar
pensamento, línguasdecisões
indígenas
subgrupo melhores. Estudos
e, portanto,
e liderança plana identificam
diferentes
na osde
etnias.
otimização papéis
Assim, benéficos
ideiasdefende dasdeestruturas
o caráter
e resolução de
dos povos
problemas”,
diversidade
indígenas comode pensamento,
civilizações, subgrupo
de e liderança
organizações plana
diferentes, na otimização
rebatendo
diz Zac Baynham-Herd, analista da prática de ciências comportamentais da Ogilvy Consulting. “À medida as de ideias
visões e resolução
preconcebidas. de problemas”,
diz
queZac Baynham-Herd,
a atividade analista
online cresce, da prática
o potencial dede ciências comportamentais
proliferação de ‘ovelhas negras’ daeOgilvy Consulting.de
‘comportamento “Àmanada’
medida
que
Resposta
também a atividade online
da questão
aumenta”, cresce,
5: [D] o potencial de proliferação de ‘ovelhas negras’ e ‘comportamento de manada’
acrescenta.
também
As opções aumenta”,
[A], [B] eacrescenta.
[C] são incorretas, pois
Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/como-o-comportamento-de-manada-explica-adesao-impensada-aos-ativismos-po-
[A] temas
Disponível
liticos/>. em:sobre
Acesso aquecimento global, ações afirmativas e união civil para casais do mesmo sexo serviram
<https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/como-o-comportamento-de-manada-explica-adesao-impensada-aos-ativismos-po-
em: 23 set. 2019. Publicado em 22 set. 2019. [Fragmento adaptado].
liticos/>.
de baseAcesso
para em: 23 set. 2019. Publicado
o experimento em 22 set. 2019.
da Universidade de[Fragmento
Berkeley adaptado].
sobre o comportamento de manada em Boulder
e5.em Colorado
(Acafe 2020)Springs.
Com base no texto, conclui-se que:
5.
[B] (Acafe
a) aquecimento 2020)
A expressão global, Com
“ovelhas base
ações noafirmativas
negras” texto, conclui-se
é usada uniãoque:
ecomo metáfora
civil parapara aqueles
casais do mesmoque não sexo pensam
são temascomo a maioria
sobre do
os quais
a)
grupo aquecimento
a que global,
pertencem. ações afirmativas
não é possível constatar o “comportamento de manada”. e união civil para casais do mesmo sexo são temas sobre os quais
não
[C] Oécomportamento
b) entre possível constatar
os animais, asde omanada
“comportamento
ovelhas ocorre
negras têm de manada”.
quando
típico as pessoas, para se
“comportamento de sentirem
manada”.mais seguras, assumem as
b) entre
posições os
da animais,
maioria as
do ovelhas
grupo negras
social a têm
que típico
pertencem. “comportamento
c) o comportamento de manada ocorre quando as pessoas se sentem inseguras e, por isso, assumem de manada”.
c) o comportamento
posições de manada
políticas contrárias às daocorre
maioria quando
do grupo as pessoas
social a que se sentem
pertencem. inseguras e, por isso, assumem
posições
Assim,
d) os moradores políticasapenas
é correta decontrárias
Boulder às
[D], são
pois,da
maismaioria
embora do grupo
não
progressistas social
queaos
seja explícito
do que pertencem.
nomoradores
texto, subentende-se
da cidade deque a população
Colorado de
Springs.
Colorado Springs é mais conservadora do que a de Boulder, um municípioda
d) os moradores de Boulder são mais progressistas do que os moradores comcidade de Colorado
maioria Springs.
de esquerda, con-
forme
6. (Acafe citado2020)no texto.
Assinale Levando em conta
a pergunta que apodeestratégia de escolha
ser respondida de duas cidades
corretamente com cujos
base no membros
texto. mostras-
6.
sem (Acafe
opiniões2020) Assinale
divergentes, aospergunta
resultados que pode ser
demonstraram
a) O que é preciso fazer para ser um líder de comportamento social? respondida
a corretamente
validade da teoria com
de base
rebanho: no texto.
“progressistas se
a) O
tornaram que
b) Por quemais é preciso fazer para
progressistas” de
o comportamento ser um
(moradores líder
manada regridede comportamento
de Boulder)
à medida social?
e “conservadores
que aumenta se tornaram
o acesso mais sociais?
a redes conservadores”
b) Por
(moradores que
c) Em que regiões o comportamento
de Colorado
do mundo de
Springs). manada regride à medida que
as pessoas são mais sujeitas ao “mob mentality”? aumenta o acesso a redes sociais?
c) Em que regiões do mundo
d) Qual foi a conclusão a que chegaram as pessoas ossão mais sujeitas
estudiosos ao “mob mentality”?
da Universidade de Berkeley sobre o comportamento
d) Qual
Resposta
de manada? foi a
da conclusão
questão a
6: que
[D] chegaram os estudiosos da Universidade de Berkeley sobre o comportamento
de opções
As manada? [A], [B] e [C] são incorretas, pois o texto
[A] não indica
7. (Acafe 2020)o que é necessário
Assinale para que
a alternativa ser um líderresume
melhor comportamental.
o texto.
7.
[B] (Acafe
a) Orevela 2020)
comportamento Assinale
que o comportamento a alternativa
de manada de que
manada
pode melhor
aumenta
levar as resume
pessoas o texto.
à medida que aumenta
a participarem de uma o acesso a redes sociais.
ação simplesmente porque
a)
[C] O comportamento
não indica em que de manada
regiões do pode
mundo levar
as as pessoas
pessoas são a participarem
mais sujeitas
simplifica ideias complexas — o que deveriam ser as pautas dos movimentos sociais. de
ao uma
“mob ação simplesmente
mentality”. porque
simplifica ideias complexas
b) O comportamento — o que
de manada, quedeveriam
significaser as pautas
a adoção de dos movimentos
posições sociais. com as posições da
convergentes
b) O comportamento
Assim,
maioria édecorreta apenas
um grupo de pessoas,
de manada,
[D], já que que significa
o texto
tem sido conclui
usado a adoção
sobre
para de posições
alterações
promover deconvergentes
a agenda política decom
comportamento deasmanada
grupos posições da
entre
específicos.
maioria de um
progressistas
c) O perigo doe grupo de pessoas,
conservadores,
comportamento de tem sido usado
relativamente
manada para
a questões
é que dá promover
ambientais
permissão a agenda
para eatitudespolítica
sociais. que osdeindivíduos,
grupos específicos.
sozinhos,
c) O perigo do comportamento de manada é que dá permissão para atitudes
provavelmente não assumiriam, como por exemplo participar de bullying ou agredir pessoas. que os indivíduos, sozinhos,
provavelmente
Resposta
d) O comportamento não assumiriam,
da questão 7: [B]
das como
multidões por exemplo
políticas participar
do momento de bullying
presente ou agredirdepessoas.
é um exercício simplificação radical,
d) O
Segundocomportamento
o autor, o das multidões
“comportamento políticas
de do
manada momento
é um presente
instrumento
que decompõe ativamente todos os elementos da individualidade e da civilização. é um exercício
político e uma de simplificação
arma radical,a
para promover
que decompõe
agenda de grupos ativamente todos
específicos”, os elementos
já que as pessoasdatendem
individualidade
a seguir ase da civilização.
opiniões do grupo dominante para não
se sentirem isoladas no grupo a que pertencem. Assim, é correta a opção [B].
TAREFA 02
TAREFA 02

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


TEXTO PARA
Leia o texto AS PRÓXIMAS
a seguir 2 QUESTÕES:
e responda.
Leia o texto a seguir e responda.
8. (G1 - cotuca 2020) Essa imagem foi fotografada em um banheiro público e apresenta uma frase de autor
8. (G1 - cotuca 2020)
desconhecido. Essa
Qual das imagem foi
alternativas fotografada
a seguir emanalisa
melhor um banheiro público e da
a informalidade apresenta uma
linguagem dafrase decarac-
frase, autor
desconhecido. Qual das
terística do contexto alternativas
apresentado, ema relação
seguir melhor analisa
à norma a informalidade da linguagem da frase, carac-
padrão?
terística do contexto apresentado, em relação à norma padrão?

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a) Uso da palavra “você”, cuja grafia não é a forma-


lizada pelos dicionários.
b) Uso da palavra “te”, que já caiu em desuso e não
é recomendada em textos formais.
c) Ausência de vírgulas na frase, com a construção
de uma frase muito longa.
d) Uso das palavras “te” e “você” num mesmo texto,
misturando as pessoas verbais.
e) Uso da palavra “vê”, por estar conjugada no modo
imperativo.

9. (G1 - cotuca 2020) A informalidade da linguagem


usada na frase pode ter como objetivo:
a) alterar as características próprias do espaço onde
ela foi registrada.
b) aproximar autor e leitor, para que o objetivo da
frase seja atingido.
c) construir um deboche do leitor, que se sentiria
feliz ao ler o texto.
d) satirizar frases de banheiro que trazem sentidos
pejorativos.
e) apresentar uma linguagem mais atual, para atingir
apenas os jovens.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:


Leia o texto a seguir e responda.

A palavra slam é uma onomatopeia da língua inglesa utilizada para indicar o som de uma “batida” de porta
ou janela, seja esse movimento leve ou abrupto. Algo próximo do nosso “pá!” em língua portuguesa. A ono-
matopeia foi emprestada por Marc Kelly Smith, um trabalhador da construção civil e poeta, para nomear
o Uptown Poetry Slam, evento poético que surgiu em Chicago, em 1984. O termo slam é utilizado para se
referir às finais de torneios de baseball, tênis, bridge, basquete, por exemplo. Smith nomeou também slam
os campeonatos de performances poéticas que organizava e no qual os slammers (poetas) eram avaliados
com notas pelo público presente, inicialmente em um bar de jazz em Chicago, depois nas periferias da
cidade. A iniciativa “viralizou”, como se diz hoje, contagiando outras cidades dos Estados Unidos e, mais
tarde, ganhou o mundo. Poesia é o mundo.
Adaptado de NEVES, C. A. B. Slams - letramentos literários de reexistência ao/no mundo contemporâneo. Linha D’Água (Online), São Paulo, v.
30, n. 2, p. 92-112, out. 2017 Linha D’Água (Online), São Paulo, v. 30, n. 2, p. 92-112, out. 2017. Acesso em 18/07/2019.

10. (G1 - cotuca 2020) “Smith nomeou também slam os campeonatos de performances poéticas que orga-
nizava e no qual os slammers (poetas) eram avaliados com notas pelo público presente, inicialmente em
um bar de jazz em Chicago, depois nas periferias da cidade”. Sobre o trecho reproduzido, é possível afirmar
que o sujeito do verbo “organizava” é:
a) “Smith”
b) “Slam”
c) “Slam” e “campeonatos de performances poéticas”
d) “campeonatos de performances poéticas”
e) “performances poéticas”

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11. (G1 - cotuca 2020) De acordo com o texto, “slam” é uma palavra
a) que pode ser traduzida, em português, por “evento esportivo”.
b) usada em algumas modalidades esportivas.
c) criada em bares de jazz de Chicago.
d) que, em português, significa “porta que bate”.
e) característica de meios musicais, principalmente de jazz.

12. (G1 - cotuca 2020) Qual dessas afirmativas melhor interpreta o texto apresentado?
a) Ao denominar “slam” os eventos poéticos, Smith retomou a avaliação do público neles presente.
b) A ambientação em bares de jazz fez os slammers se tornarem campeonatos de poesia.
c) A mudança dos slams dos bares de jazz de Chicago para as periferias da cidade foi responsável pela
“viralização” do evento nos Estados Unidos.
d) A avaliação do público tornava os slams populares, o que os levou a “viralizarem” pelo mundo.
e) A referência à batida de uma janela fez do slam uma espécie de “janela para o mundo”.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:


Leia a crônica “Inconfiáveis cupins”, de Moacyr Scliar, para responder à(s) questão(ões) a seguir.

Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao
artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas,
aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem.
Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros destruidores de telas que entram
num museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não
conseguem seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados
absolutamente insuspeitados: os cupins.
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário treinar os cupins para que atacassem
as telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, em
tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a
diferenciar tais obras de outras.
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele
era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo,
foi enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio,
feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram detectados.
O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar, foi a sua desconsolada conclusão. É verdade
que alguns insetos foram encontrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de consolo.
Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era
tudo a mesma coisa.
(O imaginário cotidiano, 2002.)

13. (Unifesp 2020) “Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas,
aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.” (1º parágrafo)

Ao se transpor o trecho para o discurso indireto, os termos sublinhados assumem a seguinte redação:
a) existirem, pode, meu.
b) existissem, poderia, seu.
c) existiam, puderem, meu.

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d) existem, poderei, dele.


e) tenham existido, terá podido, seu.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES:


Para responder à(s) questão(ões) a seguir, leia o trecho do livro O homem cordial, de Sérgio Buarque de
Holanda.

Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade
— daremos ao mundo o “homem cordial”. A 1lhaneza no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão
gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro,
na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio
humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que essas virtudes possam significar
“boas maneiras”, civilidade. São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente
rico e transbordante. Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo — ela pode exprimir-se em mandamentos
e em sentenças. Entre os japoneses, onde, como se sabe, a polidez envolve os aspectos mais ordinários
do convívio social, chega a ponto de confundir-se, por vezes, com a reverência religiosa. Já houve quem
notasse este fato significativo, de que as formas exteriores de veneração à divindade, no cerimonial xintoísta,
não diferem essencialmente das maneiras sociais de demonstrar respeito.
Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro. Nossa forma ordi-
nária de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da polidez. Ela pode iludir na aparência — e
isso se explica pelo fato de a atitude polida consistir precisamente em uma espécie de mímica deliberada
de manifestações que são espontâneas no “homem cordial”: é a forma natural e viva que se converteu em
fórmula. Além disso a polidez é, de algum modo, organização de defesa ante a sociedade. Detém-se na
parte exterior, epidérmica do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de peça de resistência.
Equivale a um disfarce que permitirá a cada qual preservar intatas sua sensibilidade e suas emoções.
Por meio de semelhante padronização das formas exteriores da cordialidade, que não precisam ser
legítimas para se manifestarem, revela-se um decisivo triunfo do espírito sobre a vida. Armado dessa más-
cara, o indivíduo consegue manter sua supremacia ante o social. E, efetivamente, a polidez implica uma
presença contínua e soberana do indivíduo.
No “homem cordial”, a vida em sociedade é, de certo modo, uma verdadeira libertação do pavor que ele
sente em viver consigo mesmo, em apoiar-se sobre si próprio em todas as circunstâncias da existência. Sua
maneira de expansão para com os outros reduz o indivíduo, cada vez mais, à parcela social, periférica, que
no brasileiro — como bom americano — tende a ser a que mais importa. Ela é antes um viver nos outros.
(O homem cordial, 2012.)
1lhaneza: afabilidade.

14. (Unifesp 2020) Aproxima-se do argumento exposto no último parágrafo do texto a seguinte citação do
filósofo Friedrich Nietzsche:
a) “O amor a um único ser é uma barbaridade: pois é praticado às expensas de todos os outros.”
b) “Não há no mundo amor e bondade bastantes para que ainda possamos dá-los a seres imaginários.”
c) “Vosso mau amor por vós mesmos vos faz do isolamento um cativeiro.”
d) “O amor perdoa ao ser amado até o desejo.”
e) “O medo promoveu mais a compreensão geral dos homens que o amor.”

15. (Unifesp 2020) Está empregado em sentido figurado o termo sublinhado em:
a) “Detém-se na parte exterior, epidérmica do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de
peça de resistência.” (2º parágrafo)
b) “Entre os japoneses, onde, como se sabe, a polidez envolve os aspectos mais ordinários do convívio
social” (1º parágrafo)

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c) “São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante.” (1º
parágrafo)
d) “Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro.” (2º parágrafo)
e) “Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo — ela pode exprimir-se em mandamentos e em sentenças.”
(1º parágrafo)

16. (Unifesp 2020) De acordo com o autor,


a) a lhaneza no trato, a hospitalidade e a generosidade são traços constitutivos da civilidade do brasileiro.
b) a polidez constitui uma espécie de máscara com a qual os brasileiros continuamente se defendem da
sociedade.
c) a polidez observada no convívio social entre brasileiros chega quase a se confundir com a veneração
religiosa.
d) a lhaneza no trato, a hospitalidade e a generosidade constituem quase mandamentos impostos pela
sociedade brasileira.
e) a polidez constitui uma qualidade íntima dos brasileiros a se manifestar continuamente no convívio social.

GABARITO/ TAREFA 02: TAREFA 03

Resposta da questão 8: [D]


TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:
Vemos uma mistura das pessoas “ Você”, que segue as regras de 3ª pessoa, e “ Tu”, segunda pessoa (repre-
COMO SERÁ A ALIMENTAÇÃO DOS HUMANOS NO FUTURO?
sentado pelo “ te”).

Adaptado de Maria Luciana Rincon


Resposta da questão 9: [B]
O uso da linguagem formal cria, muitas vezes, um distanciamento. Dessa forma, ao valer-se de uma informa-
Com o aumento da população mundial, a redução de recursos e mudanças na dieta, muita gente prevê
lidade, vemos uma aproximação de autor e leitor, o que se relaciona à mensagem passada.
que no futuro a humanidade enfrentará uma competição por alimentos sem precedentes. Aliás, segundo os
mais fatalistas,
Resposta se as coisas
da questão 10: [A]continuarem como estão, por volta do ano 2050 seremos testemunhas de uma
Entende-se, pelo contexto,afetar
onda de fome que poderá todo ofoi
que Smith planeta.
o responsável por organizar os campeonatos de performances
Algumas
poéticas. estimativas
Assim, o sujeito apontam
do verbo que dentro deéapenas
“organizava” “Smith”.uma ou duas gerações a população mundial terá
aumentado em alguns bilhões de habitantes, e boa parte dessa gente toda se concentrará em grandes
centros urbanos.
Resposta Assim,
da questão 11: além
[B] da falta de recursos naturais, é preciso encontrar formas de fazer com que
os alimentos
Como dito no cheguem
trecho “Oaté essas
termo slam áreas e supram
é utilizado paraassenecessidades dede
referir às finais todos.
torneios de baseball, tênis, bridge,
Por sorte, já existem cientistas quebrando a cabeça para encontrar
basquete, por exemplo.”, “slam” é uma palavra usada em algumas modalidades esportivas. soluções para a iminente crise de
alimentos, apostando na tecnologia e na ciência para isso. Uma saída talvez seja uma mudança na dieta e,
para Richard
Resposta Archer, um
da questão 12: desses
[D] cientistas preocupados, dentro de um período de 25 anos, a alimentação
humana se baseará principalmente
No texto, é dito que slams eram também em produtos altamentedeprocessados
os campeonatos performances e— diferente
poéticas emdos
queitens disponíveis
os poetas eram
hoje em dia
avaliados pelo—público.
nutricionalmente
Com isso,equilibrados.
os slams viralizaram pelos Estados Unidos e depois pelo mundo.
1
Segundo Archer, além de nutritivos, os alimentos processados podem ser preservados por mais tempo,
além
Respostade serem mais facilmente
da questão 13: [B] transportados. Contudo, antes que eles substituam os alimentos atuais,
alguns
Na problemasdoprecisam
transposição discursoser contornados.
direto Atualmente,
para indireto, o termo quando falamos em(futuro
verbal “existirem” produtos processados,
do subjuntivo) logoa
toma
imaginamos
forma alimentos
do pretérito recheados
imperfeito de gordura,
do subjuntivo sal e açúcar.
(existissem), As opções
“poderei” mais
(futuro doequilibradas
presente doexistem, mas
indicativo) não
passa
agradam ao paladar dos consumidores pela falta de sabor.
a futuro do pretérito do indicativo (poderia) e o pronome em 1ª pessoa (“meu”) passa para a 3ª (seu). Assim,
Assim,
é correta um dos[B].
a opção maiores desafios da indústria de alimentos é encontrar formas de desenvolver produtos
processados que sejam saudáveis e também saborosos. Outro problema para o futuro é o consumo de
carne vermelha.
Resposta Segundo
da questão Archer, a produção atual já é vista como cara e ineficiente e, no futuro, com a já
14: [C]
prevista
Ao afirmarescassez de água
que a opção peloe espaço
convíviopara o cultivo,
social faz com esses
que produtos
o “homem se cordial”
tornarãose economicamente
liberte “do pavorinviáveis.
que ele
sente em viver consigo mesmo” para passar “a viver nos outros”, o autor reproduz o conceitodando
Desta forma, o consumo de carnes se limitará a quantidades cada vez mais reduzidas, lugar à
nietzschiano
“ingestão
Vosso mau de amor
proteína
poranimal misturada
vós mesmos à proteína
vos faz de origem
do isolamento vegetal e Ou
um cativeiro”. outros
seja,ingredientes
o preço pelaque garantirão
interação o
social
sabor
por e o do
medo valor nutricionalé, dos
isolamento alimentos.
necessariamente, a perda de individualidade e o sofrimento por não ter a liber-

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c) “São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente rico @professoralarissaataide
e transbordante.” (1º
parágrafo)
dade
d) de antes
c) “Nenhum
“São ser ele mesmo.
povo
de tudo Assim,
está expressões
mais é correta
distante dessaa opção
legítimas noção
de um[C].
ritualista da vidaextremamente
fundo emotivo do que o brasileiro.”
rico e (2º parágrafo) (1º
transbordante.”
e) “Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo — ela pode exprimir-se em mandamentos e em sentenças.”
parágrafo)
Resposta
(1º dapovo
parágrafo)
d) “Nenhum questão
está15:
mais[A]distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro.” (2º parágrafo)
Apenas em [A], ahá
e) “Na civilidade palavra
qualquer“epidérmica” foi usada —
coisa de coercitivo emela
sentido figurado, com
pode exprimir-se emnoção semântica
mandamentos de “superficial”,
e em sentenças.”
“aparente”.
16. Nas demais, os termos
(Unifesp 2020) De acordo com o autor,
(1º parágrafo) ordinários, legítimas, ritualista e coercitivo apresentam seu significado
próprio: comuns,
a) a lhaneza verdadeiras,
no trato, habitualeearepressor,
a hospitalidade respectivamente.
generosidade são traços constitutivos da civilidade do brasileiro.
b)
16.a(Unifesp
polidez constitui
2020) Deuma espécie
acordo com de máscara com a qual os brasileiros continuamente se defendem da
o autor,
Resposta
sociedade. da questão 16: [B]
a) a lhaneza no trato, a hospitalidade e a generosidade são traços constitutivos da civilidade do brasileiro.
Segundo
c) Sérgio
b) aa polidez
polidez Buarque
observada
constitui nodeespécie
uma Holanda,
convívio ao
social
de contrário
entre com
máscara doaque
brasileiros
qualacontece
chega na cultura
quase
os brasileiros se japonesa
confundir em
acontinuamente seque
com é demons-
a veneração
defendem da
tração de
religiosa.
sociedade. respeito no convívio social, a polidez representa, na sociedade brasileira, um mecanismo de defe-
sa,
c) auma
d) espécie
lhaneza
polidez no de máscara
trato,
observada ano com a qual
hospitalidade
convívio eos
sociala brasileiros
generosidade
entre continuamente
brasileirosconstituem se
chega quase defendem
quase da sociedade:
mandamentos
a se confundir com “Ela pode
impostos pela
a veneração
iludir na
sociedade aparência”,
religiosa. brasileira. “a polidez é, de algum modo, organização de defesa ante a sociedade”. Assim, é correta
ae)
d)opção [B].constitui
aapolidez
lhaneza uma
no trato, qualidade íntima
a hospitalidade e ados brasileiros aconstituem
generosidade se manifestar continuamente
quase mandamentos no convívio
impostos social.
pela
sociedade brasileira.
e) a polidez constitui uma qualidade íntima dos brasileiros
TAREFA 03 a se manifestar continuamente no convívio social.

TAREFA 03
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:
COMO SERÁ A ALIMENTAÇÃO DOS HUMANOS NO FUTURO?
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:
Adaptado
COMO SERÁde Maria Luciana RinconDOS HUMANOS NO FUTURO?
A ALIMENTAÇÃO

Com o de
Adaptado aumento da população
Maria Luciana Rincon mundial, a redução de recursos e mudanças na dieta, muita gente prevê
que no futuro a humanidade enfrentará uma competição por alimentos sem precedentes. Aliás, segundo os
maisCom
fatalistas, se asda
o aumento coisas continuarem
população mundial,como estão, por
a redução volta do ano
de recursos 2050 seremos
e mudanças testemunhas
na dieta, muita gente deprevê
uma
onda
que no defuturo
fome aque poderá afetar
humanidade todo o uma
enfrentará planeta.
competição por alimentos sem precedentes. Aliás, segundo os
mais fatalistas, se as coisas continuarem comodeestão,
Algumas estimativas apontam que dentro apenas poruma
voltaou
doduas gerações
ano 2050 a população
seremos mundial
testemunhas terá
de uma
aumentado
onda de fome emquealguns bilhões
poderá afetardetodo
habitantes,
o planeta. e boa parte dessa gente toda se concentrará em grandes
centros urbanos.
Algumas Assim, além
estimativas da falta
apontam que de recursos
dentro naturais,
de apenas umaé ou
preciso
duas encontrar
gerações formas de fazer
a população com que
mundial terá
os alimentos cheguem até essas áreas e supram as necessidades de todos.
aumentado em alguns bilhões de habitantes, e boa parte dessa gente toda se concentrará em grandes
Por sorte,
centros urbanos.já existem
Assim, cientistas
além da faltaquebrando a cabeça
de recursos paraéencontrar
naturais, soluçõesformas
preciso encontrar para a de
iminente criseque
fazer com de
alimentos,
os alimentos apostando
cheguemnaaté tecnologia
essas áreas e naeciência
suprampara isso. Uma saída
as necessidades detalvez
todos.seja uma mudança na dieta e,
paraPor
Richard
sorte, já existem cientistas quebrando a cabeça para encontrarperíodo
Archer, um desses cientistas preocupados, dentro de um soluções depara
25 anos, a alimentação
a iminente crise de
humana
alimentos, seapostando
baseará principalmente
na tecnologiaem produtos
e na ciência altamente
para isso. processados e — diferente
Uma saída talvez seja umados itens disponíveis
mudança na dieta e,
hoje
para em dia —Archer,
Richard nutricionalmente
um dessesequilibrados.
cientistas preocupados, dentro de um período de 25 anos, a alimentação
1
Segundo
humana Archer, principalmente
se baseará além de nutritivos, os alimentos
em produtos processados
altamente podeme ser
processados preservados
— diferente por mais
dos itens tempo,
disponíveis
além
hoje emde dia
serem mais facilmente equilibrados.
— nutricionalmente transportados. Contudo, antes que eles substituam os alimentos atuais,
alguns
1 problemas precisam ser contornados.
Segundo Archer, além de nutritivos, os alimentos Atualmente, quando falamos
processados podem ser empreservados
produtos processados, logo
por mais tempo,
imaginamos
além de serem alimentos recheadostransportados.
mais facilmente de gordura, salContudo,
e açúcar.antes
As opções maissubstituam
que eles equilibradasos existem,
alimentos mas não
atuais,
agradam ao paladar
alguns problemas dos consumidores
precisam pela falta
ser contornados. de sabor.quando falamos em produtos processados, logo
Atualmente,
Assim, um dos maiores desafios da indústria
imaginamos alimentos recheados de gordura, sal e açúcar. de alimentos Aséopções
encontrar formas
mais de desenvolver
equilibradas existem, produtos
mas não
processados que sejam
agradam ao paladar dos saudáveis
consumidores e também saborosos.
pela falta de sabor.Outro problema para o futuro é o consumo de
carne vermelha.
Assim, um dos Segundo
maioresArcher,
desafios a produção atual
da indústria de já é vista como
alimentos cara e ineficiente
é encontrar e, no futuro, com
formas de desenvolver a já
produtos
prevista
processadosescassez
que de água
sejam e espaçoepara
saudáveis o cultivo,
também esses produtos
saborosos. se tornarão
Outro problema paraeconomicamente inviáveis.
o futuro é o consumo de
carneDesta forma,Segundo
vermelha. o consumo de carnes
Archer, se limitará
a produção atualajáquantidades
é vista comocadacaravez mais reduzidas,
e ineficiente dandocom
e, no futuro, lugar à
a já
ingestão de proteína animal misturada à proteína de origem vegetal e outros ingredientes
prevista escassez de água e espaço para o cultivo, esses produtos se tornarão economicamente inviáveis. que garantirão o
sabor e o valor
Desta forma,nutricional
o consumo dosdealimentos.
carnes se limitará a quantidades cada vez mais reduzidas, dando lugar à
ingestão de proteína animal misturada à proteína de origem vegetal e outros ingredientes que garantirão o
sabor e o valor nutricional dos alimentos.
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Outra tendência apontada por Archer será o emprego de equipamentos 3D para imprimir refeições e,
2

de acordo com o cientista, esses dispositivos permitirão que os usuários fabriquem suas criações culinárias
e comidas que nem sequer existem ainda. Além disso, ele prevê o desenvolvimento de tecnologias que
permitam criar ingredientes livres de calorias e que possam encapsular, cobrir, proteger e liberar nutrientes
e compostos alimentares bioativos.
E, segundo Archer, as mudanças na dieta não se limitarão apenas aos humanos, pois, conforme explicou,
animais como frangos e peixes poderão ser alimentados com algas e insetos cultivados industrialmente.
Entretanto, apesar de todo esse otimismo com respeito às soluções para o futuro, 3com uma população
mundial cada vez mais urbana e ávida por comodidades, suprir a necessidade de toda essa gente — e ao
mesmo tempo atender os gostos de todo mundo — não será uma tarefa nada fácil.
Disponível:<https://www.megacurioso.com.br/sustentabilidade/44765-como-sera-a-alimentacao-dos-humanos-no-futuro.htm>. Acesso em 04
de out. de 2019

17. (G1 - cmrj 2020) Uma preocupação semelhante entre o texto publicitário abaixo e o texto de Maria
Luciana Rincón é :

a)
o
Disponível:<https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=48920.
Acesso em 19 de out. de 2019. Imagem editada.

incentivo ao consumo de orgânicos.


b) a inovação de tecnologias de produção.
c) a importância da produção de proteína animal.
d) a força da imagem na comercialização de alimentos.
e) o cuidado do consumidor com produtos processados.

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18. (G1 - cmrj 2020) O bicho


Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,


Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,


Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.


BANDEIRA, Manuel. Estrela da Vida Inteira. 20ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

No verso “Engolia com voracidade”, do poema O bicho, a ideia expressa encontra correspondência com o
primeiro parágrafo do texto Como será a alimentação dos humanos no futuro?, uma vez que revela a
a) diminuição de áreas plantadas.
b) consumo de produtos processados.
c) concorrência por comida disponível.
d) alteração no ritmo de produção de alimentos.
e) crítica aos hábitos alimentares nos centros urbanos.

19. (G1 - cmrj 2020) Algumas palavras são usadas para referir-se a termos ou a expressões do texto, esta-
belecendo entre eles relações de sentido e evitando repetições. Observe essa relação no parágrafo abaixo:

“Outra tendência apontada por Archer será o emprego de equipamentos 3D para imprimir refeições e, de
acordo com o cientista, esses dispositivos permitirão que os usuários fabriquem suas criações culinárias
e comidas que nem sequer existem ainda. Além disso, ele prevê o desenvolvimento de tecnologias que
permitam criar ingredientes livres de calorias e que possam encapsular, cobrir, proteger e liberar nutrientes
e compostos alimentares bioativos.” (referência 2)

A análise do elemento coesivo destacado no fragmento está correta em


a) “o cientista” retoma “ele”.
b) “esses dispositivos” substituiu “equipamentos 3D”.
c) “suas” substitui “criações culinárias e comidas”.
d) “ele” substitui “o emprego”.
e) “que” refere-se às “calorias”.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:

Acolhimento a refugiados é destaque em projeto da UFF

Na entrevista a seguir, a professora Ângela Magalhães Vasconcelos fala sobre o Laboratório de Políticas
Públicas, Migrações e Refúgio, do qual é coordenadora. Os refugiados, segundo a pesquisadora, deixam
seus países de origem de várias maneiras, que podem incluir, além do pagamento efetuado aos coiotes
(pessoas que cobram para atravessar emigrantes irregulares), também a submissão às práticas violentas
diversas impostas pelos traficantes humanos, já no novo país. A celebração do Dia Mundial do Refugiado,

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em 20 de junho, serviu para sensibilizar sobre uma temática real, que envolve pessoas, perdas e traumas,
bem como chamar atenção sobre o crescimento dos fluxos migratórios de homens, mulheres e crianças, que
apontam para uma endêmica1 pobreza apátrida, muitas vezes consequência também dos efeitos climáticos.

Há programas assistenciais governamentais para refugiados?


Ângela Vasconcelos – Existem programas específicos na rede pública. Entre 2012 e 2013, elaborei um
projeto de pesquisa sobre os Programas de Transferência de Renda no Brasil, especificamente o Programa
Bolsa Família (PBF). Na ocasião, verifiquei que não havia registro específico no CADÚnico (cadastramento
de pessoas de baixa renda para serem beneficiadas por programas sociais) sobre os solicitantes de refúgio
ou refugiados. Era um momento em que o mundo e o Brasil observavam um aumento nos fluxos migratórios.
Essa realidade continua. Para se desenhar políticas são necessários números e apesar de termos dados
sobre pessoas refugiadas da Polícia Federal, IBGE, Conare e aqueles repassados por instituições não
governamentais, eles não estão refinados e são insuficientes, principalmente nos municípios e suas regiões.

O estado do Rio de Janeiro está preparado para atender aos refugiados?


Ângela Vasconcelos – Os refugiados vêm sendo atendidos nas redes públicas de saúde, educação, etc.
Entretanto, como todos nós, enfrentam também a precarização dos serviços públicos. Isso tudo agravado
pelos problemas na comunicação, pois muitos ainda não dominam a língua portuguesa. Há demandas pecu-
liares que apresentam em virtude dos motivos que os trouxeram para cá e pelo fato de muitos funcionários
públicos desconhecerem os direitos dessas pessoas. Existem raríssimas prefeituras investindo em proces-
sos de qualificação de gestores e servidores para atender aos refugiados. A questão da moradia também
é um sério problema pelo alto custo. 2Muitas pessoas acabam dividindo o aluguel de espaços pequenos,
forçando a migrarem cada vez mais para as periferias, onde os aluguéis são mais baratos. Além disso, eles
acabam participando de movimentos por moradia.

Como a população vem acompanhando a chegada dos refugiados em solo brasileiro?


Ângela Vasconcelos – De um lado se observa uma xenofobia aos muçulmanos, porque há uma ideia de
que eles disseminam terrorismo. (...) De outro, vejo e vivencio o acolhimento e o compromisso da integração
com autonomia e respeito aos aspectos multiculturais. Ainda ouço e vivencio situações de (re)vitimização
das pessoas em relação aos refugiados, mas eles têm direitos, compromissos e efetivamente são capazes,
com acolhimento, proteção e acompanhamento, de seguir em frente e de construir novas histórias.
(Adaptado de: PESSANO, Jorge. Acolhimento a refugiados é destaque em projeto da UFF. 29 jun. 2017. Disponível em: http://www.uff.br/?q=-
noticias/29-06-20171acolhimento-refugiados-e-destaque-em-projeto-da-uff. Acesso em: 8 set. 2019

Vocabulário
1 Endémico: constante, que não passa.

20. (G1 - cftrj 2020) No texto, releia a segunda resposta da professora Ângela Vasconcelos ao entrevista-
dor Jorge Pessano. Dentre os recursos coesivos empregados para dar fluidez ao texto e evitar repetição
desnecessária da palavra “refugiados”, destaca-se:
a) a ironia
b) a metáfora
c) a homonímia
d) a elipse

21. (G1 - cftrj 2020) Observe o trecho abaixo, retirado do texto:


“Muitas pessoas acabam dividindo o aluguel de espaços pequenos, forçando a migrarem cada vez mais
para as periferias, onde os aluguéis são mais baratos. Além disso, eles acabam participando de movimentos
por moradia.” (ref. 2)

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As locuções verbais acima sublinhadas, formadas por uma estrutura cada vez mais usada coloquialmente,
expressam, na fala da entrevistada,
a) ação hipotética
b) resultado inevitável
c) passado recente
d) causa absurda

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

O texto a seguir é um trecho de um slam transcrito a partir da performance de sua autora, Midria, em um
programa de televisão da TV Cultura. Leia-o e responda.

Eu tenho um problema: meu ascendente é em Áries.


E eu tenho outro problema: é que eu sou a menina que nasceu sem cor.
Pra alguns eu sou “preta”, para outras eu sou Preta, para muitos e muitos eu sou parda.
(...) Eu sou a menina que nasceu sem cor porque eu nasci num país sem memória, com amnésia,
que apaga da história todos os seus símbolos de resistência negra,
que embranquece a sua população e trajetória a cada brecha,
(...) E eu tenho outro problema... pô, eu não sei dar cambalhota
e não importa que pra alguns eu seja a menina que nasceu sem cor,
que falte melanina pra minha pele ser retinta, que os meus traços não sejam tão marcados.
O colorismo é uma política de embranquecimento do Estado
que por muito tempo fez com que eu odiasse meus traços genéticos do meu pai herdados.
Me odiasse, me mutilasse, meu cabelo alisasse.
Meninas pretas não brincam com bonecas pretas,
mas faço questão de botar no meu texto
que pretas e pretos estão se armando, se amando,
porque me chamam por aí de parda, morena,
moreninha, mestiça, mulata,
café com leite, marrom bombom...
Por muito tempo eu fui a menina que nasceu sem cor,
até que um dia gritaram-me: NEGRA.
E eu respondi.
(MIDRIA, 2018)

22. (G1 - cotuca 2020) As alternativas abaixo são trechos extraídos de uma entrevista de Midria, autora do
slam “A menina que nasceu sem cor”, para o blog “Como eu escrevo”.
(fonte: https://comoeuescrevo.com/midria-da-silva-pereira/).

Qual das alternativas melhor retrata a temática presente no slam “A menina que nasceu sem cor”?

a) Meu ritual de preparação para a escrita talvez seja a vida em si. Me entregar aos momentos que surgem
e, se rolar, escreviver por eles, como diz a Conceição Evaristo.
b) Antes de escrever “A menina que nasceu sem cor”, eu não tinha nada a perder e, depois que escrevi,
continuei não tendo. A viralização que essa poesia teve é uma dádiva sem fim, que eu valorizo, mas que
não era a minha meta primeira.
c) Se eu escrevo, é, antes de qualquer coisa, pra fazer sentido pra mim mesma. Se não tô escrevendo,
provavelmente é porque não tô com muita coisa pra dizer ou ainda não passei pelos processos necessários
para sintetizar minhas vivências em poesia.

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d) Minha poesia é bem personalista, quase sempre na primeira pessoa. Sou eu contando minha história,
sobre ser da periferia, sobre descobrir minha negritude, sobre descobrir meu prazer, minha autonomia sobre
minha estética, e o que mais fizer sentido partilhar.
e) Acho que, ao longo dos anos, assim como eu amadureci, minha escrita floresceu também. Meus textos
se tornaram mais profundos, com mais referências e uma mensagem mais madura.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:

Racismo contra imigrantes no Brasil é constante, diz pesquisador


Na tese Dois Séculos de Imigração no Brasil: A Construção da Identidade e do Papel dos Estrangeiros
pela Imprensa entre 1808 e 2015, [o pesquisador Gustavo] Barreto analisou a cobertura do tema em jornais
como O Globo, O Estado de S. Paulo, Folha da Manhã (hoje Folha de S. Paulo), Correio da Manhã, O País
e Gazeta do Rio de Janeiro ao longo de 207 anos.
Em entrevista à BBC Brasil, ele explica como os termos são usados de forma diferente na imprensa. “O
refugiado é sempre negativo, um problema grave a ser discutido. O imigrante é uma questão a ser avaliada,
pode ser algo positivo ou negativo, mas em geral a visão é de algo problemático. Já o estrangeiro é sempre
positivo, inclusive melhor do que o brasileiro. É alguém com quem podemos aprender”, diz.
Veja os principais trechos da entrevista:

Quanto ao racismo, é possível identificar avanços? Como tem sido a cobertura da chegada de imi-
grantes haitianos e bolivianos ao Brasil, mais recentemente?
Barreto – O racismo era algo natural e aceitável no século 19, incluindo o destaque às ideias de supremacia
de raças, entre 1870 até o governo Vargas. A partir da Segunda Guerra, os grupos começam a ser valori-
zados. Judeus, alemães e italianos no Brasil começam a recontar sua história, assim como os japoneses,
depois de um momento muito difícil. Após as cartas de direitos humanos, os valores eugenistas1 já não são
mais declarados, o que é um avanço.
Mais recentemente, o país passou a receber um número considerável de bolivianos e haitianos. Mas tam-
bém chegam portugueses e espanhóis. A imprensa, no entanto, costuma destacar muito os problemas
que os haitianos trazem, e rapidamente começa a ser construída uma visão de que eles são um problema.
Enquanto isso, os imigrantes europeus recentes são valorizados por sua cultura e contribuição ao Brasil.
Contribuições culturais ou produtivas dos haitianos e bolivianos, que têm uma riqueza cultural enorme, difi-
cilmente viram notícia. O racismo atual se dá pelo não dito, pelo que a imprensa omite. Quando aparecem
na mídia estão atrelados a problemas, crises, marginalizações, ou ligados à ideia de uma invasão. (...)

Suas observações não contrastam com a ideia tão difundida do Brasil como um país hospitaleiro,
e do brasileiro como um povo acolhedor, famoso no mundo todo pela simpatia e boa recepção aos
estrangeiros?
Barreto – Na verdade entre os pesquisadores do assunto há a noção do “mito da hospitalidade”. Há uma
diferença entre a maneira como nos vendemos para o mundo e a verdadeira hospitalidade a qualquer
estrangeiro ou a democracia racial.
O estudo de como a imigração é retratada no país entre 1808 e 2015 mostra que a hospitalidade é seletiva,
mas que essa noção sempre foi difundida, em benefício do Brasil. Esta é uma das minhas principais con-
clusões na tese, a de que a nossa famosa hospitalidade é um mito. (...)

Você citou um editorial do jornal Folha da Manhã, de 1926, intitulado “Fechem-se as fronteiras”.
Esta seria um pouco a noção de que o Brasil enxergou durante muito tempo a imigração de forma
unilateral e seletiva? Ainda vemos este discurso?
2
Barreto – Sim, o tema do editorial de 1926 é justamente a noção de que o país já teria recebido todos
os imigrantes necessários. Já chegaram todos que nós queremos, após a vinda em massa de alemães e

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italianos, foi cumprida a função da imigração no Brasil. Já ocupamos e populamos o país, e agora as fron-
teiras devem ser fechadas e quem entrar deverá ser muito bem selecionado.
Hoje em dia a posição continua, mas travestida por outro argumento. A imprensa trabalha com o mito de
que somos um país pobre, em desenvolvimento, e não temos condições de receber mais ninguém. Vamos
receber somente os melhores e mais úteis. São evidências no discurso da imprensa e na visão da socie-
dade brasileira que contrastam diretamente com a ideia do “Brasil hospitaleiro, onde todos são bem-vindos”.
No contexto atual, de crise económica e política, há que se observar atentamente a maneira como o imigrante
será retratado na imprensa, por ele ser um excelente bode expiatório para os problemas. Não tem grande
chance de defesa, não está integrado ao país, é o outro, o diferente, que traz dificuldades.
Desemprego, inflação e crise tendem a tornar a visão dos imigrantes ainda mais negativa.
(PUFF, Jefferson. Racismo contra imigrantes no Brasil é constante. 26 ago. 2015. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/noti-
cias/2015/08/150819_racismo_imigrantes_jp_rm. Acesso em: 8 set. 2019)

Vocabulário
1 Eugenista: adepto da eugenia, teoria desenvolvida no século XIX que defendia a superioridade e o melho-
ramento das raças, estimulando o embranquecimento da população

23. (G1 - cftrj 2020) A pesquisa de Gustavo Barreto, apresentada no texto, conclui que os termos “refugiado”,
“imigrante” e “estrangeiro” nos jornais brasileiros ao longo dos anos:
a) são sinônimos, tendo em vista o secular complexo de inferioridade do brasileiro em relação ao padrão
europeu.
b) nomeiam o mesmo problema de diversas maneiras, evidenciando a falta de critérios rigorosos de seleção
vocabular por parte dos jornalistas.
c) são polissêmicos, expressando a cultura hospitaleira do povo brasileiro e uma riqueza linguística favorável
à reflexão do problema.
d) assumem significados distintos, compreendidos graças à análise crítica das raízes racistas e eugenistas
do histórico de imigração.

24. (G1 - cftrj 2020) Leia o fragmento abaixo, destacado do texto:

“Barreto – Sim, o tema do editorial de 1926 é justamente a noção de que o país já teria recebido todos os
imigrantes necessários. Já chegaram todos que nós queremos, após a vinda em massa de alemães e italia-
nos, foi cumprida a função da imigração no Brasil. Já ocupamos e populamos o país, e agora as fronteiras
devem ser fechadas e quem entrar deverá ser muito bem selecionado.” (ref. 2)

O efeito de sentido provocado pelo uso da primeira pessoa do plural é:


a) simular o ponto de vista dos governantes da década de 1920.
b) inserir o entrevistado no contexto brasileiro em questão.
c) induzir o leitor a concordar com o argumento do editorial.
d) convocar o leitor para que se posicione como o entrevistado.
GABARITO/ TAREFA 03: TAREFA 04

Resposta da questão 17: [E]


No texto, é colocada uma preocupação com os alimentos processados, que podem não ser saudáveis. As-
Por que os imigrantes fogem da África?
sim, vemos uma preocupação semelhante entre o texto e o anúncio publicitário, que também alerta para
Agricultura devastada e desemprego levam caravanas a deixar dezenas de países
que a população preste atenção ao que come.

AGADEZ, Níger – É segunda-feira e isso significa dia de mudança em Agadez, um cruzamento ao norte
Resposta da questão 18: [C]
do deserto do Níger e 1a principal plataforma de onde saem os imigrantes da África Ocidental. Fugindo
No primeiro parágrafo do texto, é colocado que a humanidade enfrentará uma competição por alimentos, o

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h) nos polissíndetos. Ex.: A criança chorava, e Ex.: apartamento 67, caixa postal 25, seção 4,
italianos,
que
c) “São remete foiàcumprida
antes ideia
de tudo a função
de engolir
expressões comda voracidade,
imigraçãode
legítimas no Brasil.
como
um se Já
fundo ocupamos
houvesse
emotivo e populamos
concorrência
extremamente por ocomida
rico país, edisponível.
agora as fron-
e transbordante.” (1º
berrava, e gritava, e esperneava, e fazia todo o telefone 3622 9445, sala 7.
teiras
parágrafo) devem ser fechadas e quem entrar deverá ser muito bem selecionado.
mundo louco!
Hoje
Resposta
d) “Nenhumem dia aquestão
dapovo posição
está19: continua,
mais [B]distante masdessa
travestida
noçãopor outro argumento.
ritualista da vida do que A imprensa trabalha
o brasileiro.” com o mito de
(2º parágrafo)
O poder da vírgula
que
“O somos
cientista”
e) “Na um
civilidade país
retoma pobre,
“Archer”.
há qualquer em desenvolvimento,
coisa de coercitivo —e ela nãopodetemos condiçõesem
exprimir-se demandamentos
receber mais ninguém. Vamos
e em sentenças.”
i) antes das expressões E NEM, E NEM AO
receber
“Esses somente os retoma
dispositivos”
(1º parágrafo) melhores e mais úteis. 3D”.
“equipamentos São evidências no discurso da imprensa e na visão da socie-
MENOS, E NEM SEQUER. Ex.: Ela culinárias
chegou, e Na Inglaterra, certa vez, um oficial foi conde-
dade brasileira
“Suas” se refere que
aoscontrastam diretamente com a dos
usuários [criações ideiausuários].
do “Brasil hospitaleiro, onde todos são bem-vindos”.
nemretoma quis saber de nós. nado à morte. Seu pedido de perdão recebeu a
No
16. contexto
“Ele” (Unifesp atual, “Archer”.
2020) deDecrise económica
acordo com o e política, há que se observar atentamente a maneira como o imigrante
autor,
seguinte sentença do rei:
será
“Que” retratado
a) a lhanezaretomano natrato,
imprensa,
“desenvolvimento por ele
a hospitalidade ser
e aum
de tecnologias”. excelente bode
generosidade são expiatório para os problemas.
traços constitutivos da civilidade Não dotem grande
brasileiro.
CAIXA POSTAL
chance
Dessa de
forma, defesa,
a não
alternativa está integrado
correta é a ao
[B]. país, é o outro, o diferente,
b) a polidez constitui uma espécie de máscara com a qual os brasileiros continuamente se defendem da que traz dificuldades.
Perdoar impossível, mandar para a forca!
Desemprego,
sociedade. inflação e crise tendem a tornar a visão dos imigrantes ainda mais negativa.
Num
Resposta sobrescrito
daobservada
questão ou envelope
20: e no cabeçalho das
c) a polidez
(PUFF, Jefferson. Racismo contra no[D] convíviono
imigrantes social
Brasil entre brasileiros
é constante. chega
26 ago. 2015. quaseem:
Disponível a se confundir com a veneração
https://www.bbc.com/portuguese/noti-
No correspondências,
trecho, é usada a elipse, como usa-se a vírgula
vemos após
no em:cada
exemplo: “Os Antes de a mensagem
refugiados ser enviada
vêm sendo atendidos nasaoredes
verdugo,
públi-
religiosa.
cias/2015/08/150819_racismo_imigrantes_jp_rm. Acesso 8 set. 2019)
cas elemento
de saúde, ou item.
educação, Ex.: etc. Entretanto, como todos nós, passou pelas
enfrentam mãos
também da
a generosa
precarização rainha,
dos que,
serviços
d) a lhaneza no trato, a hospitalidade e a generosidade constituem quase mandamentos impostos pela
públicos. ”, jábrasileira.
que a palavra “refugiados”, sujeito do verbo “enfrentam” compadecida da sorte do
é suprimida, oficial, repetições.
evitando tomou de uma
Vocabulário
sociedade
Nossa Editora, caneta e alterando a posição da vírgula, simples-
1
e)Eugenista:
a polidez constitui adepto da uma eugenia,
qualidade teoria desenvolvida
íntima dos brasileiros no século XIX que defendia
a se manifestar a superioridade
continuamente e o melho-
no convívio social.
Caixa
Resposta Postal
da 1501
questão 14
21: 001,
[B] Ribeirão Preto, SP. mente mudou o significado da mensagem:
ramento das raças, estimulando o embranquecimento da população
A Depois
ideia expressa de caixapor postal não se
“acabar usa a vírgula.
dividindo” e “acabar participando” é de resultado inevitável, já que o verbo
“acabar”, TAREFA é 03 Perdoar, impossível mandar para forca! Ou seja,
23. (G1 - cftrj 2020) A pesquisa de Gustavo algo
nessas locuções, traz a noção de Barreto,queapresentada
desencadeado, decorrente
no texto, conclui que de um processo.
os termos “refugiado”,
OBSERVAÇÕES
é“imigrante”
como se não tivesse outra opção que não dividir e participar.
e “estrangeiro” nos jornais brasileiros ao longo dos anos:
Na Antiguidade, um imperador estava indignado
a) são sinônimos,
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS tendo em vista o secular complexo de inferioridade do brasileiro em relação ao padrão
5 QUESTÕES:
No
Resposta endereço,da questãocom rua e
22: [D] número da casa, a com a população de uma cidade, sem dúvida, por
europeu.
COMO SERÁ A ALIMENTAÇÃO DOS HUMANOS NO FUTURO?
No numeração
slam, Midria nãofalacorresponde
muito de suas à ordem, porque motivoshistória.
políticos. O governador, então, passa-lhe
b) nomeiam o mesmo problema de experiências
diversas maneiras, e de sua própria
evidenciando a faltaAssim, a alternativa
de critérios rigorosos [D]deseseleção
relacio-
na seà pulam osdo
temática números,
slam por portanto,
tratar do há,
fatodedafato,
poesiaum ser personalista,
um telegrama:contando a sua própria história.
vocabular
Adaptado de porMaria
parte Luciana
dos jornalistas.
Rincon
aposto subentendido.
c) são polissêmicos, expressando a cultura hospitaleira do povo brasileiro e uma riqueza linguística favorável
Resposta Devo fazer fogo ou poupar a cidade?
Com oda
à reflexão do questão
problema.
aumento da23: [D]
população mundial, a redução de recursos e mudanças na dieta, muita gente prevê
A Exemplo:
pesquisa designificados Ausados
resposta do monarca foi: tendo a palavra “es-
d)
que assumem
no futuro aGustavo
humanidade Barreto
distintos,revela
enfrentará que
umaos
compreendidos termos
competição sãopor
graças à análisedecrítica
alimentos formas
semdas distintas,
raízes racistas
precedentes. Aliás,esegundo
eugenistasos
Rua
trangeiro”, Marechalpor Deodoro,
exemplo, uma (casa de
conotação número)muito 155.
mais positivaFogo,
do não
que poupe a
“imigrante”. cidade!
do
mais histórico
fatalistas, de imigração.
se as coisas continuarem como estão, por volta do ano 2050 seremos testemunhas de uma
onda de fome que poderá afetar todo o planeta.
Casa deda
Resposta número: aposto subentendido. O telegrafista, por questões humanitárias ou por-
24. (G1Algumas - cftrj questão
2020) Leia
estimativas 24:apontam
o[A]
fragmento queabaixo,
dentro destacado
de apenas do uma texto:
ou duas gerações a população mundial terá
Na numeração
Neste trecho, Barretode apartamento,
apresenta o caixadepostal,
ponto vista desenvolvidoque qualquer
no gente outro
editorial demotivo,
1926: trocou
de que oa Brasil
posição da
já teria
aumentado em alguns bilhões de habitantes, e boa parte dessa toda se concentrará em grandes
sala, seção
recebido todos o número corresponde a uma ordem vírgula. E a resposta ficouplural
assim:para representar
“Barreto
centros urbanos. – Sim,os imigrantes
oAssim,
tema doalém necessários.
editorial
da faltade de
1926 Assim, faz
é justamente
recursos uso
naturais,a daé primeira
noção de que
preciso pessoa
o paísdo
encontrar já teria recebido
formas de fazer comtodosqueos
essasequencial,
visão, por
contando isso o não
que precisa
os da
governantes vírgula.da época Fogo
argumentavam. não, poupe a cidade!
imigrantes
os alimentos necessários.
cheguem até Já chegaram
essas áreas todos que nós
e supram asqueremos,
necessidades apósde a vinda
todos.em massa de alemães e italia-
nos,Por foi sorte,
cumprida a função da imigração no Brasil. Já ocupamos
já existem cientistas quebrando a cabeça para encontrar soluções e populamos o país,
parae aagora as fronteiras
iminente crise de
devem
alimentos, ser apostando
fechadas ena quem entrar deverá
tecnologia ser
e na ciência muito
parabem
OBSERVAÇÕES isso.selecionado.”
Uma saída talvez (ref. 2)
seja uma mudança na dieta e,
para Richard Archer, um desses cientistas preocupados, dentro de um período de 25 anos, a alimentação
O_____________________________________________________________________________
efeito de
humana sentido provocado
se baseará principalmente pelo emusoprodutos
da primeira pessoaprocessados
altamente do plural é: e — diferente dos itens disponíveis
_____________________________________________________________________________
a)
hojesimular
em dia o— ponto de vista dos governantes
nutricionalmente equilibrados.da década de 1920.
____________________________________________________________________________
b) inserir
1 o entrevistado
Segundo Archer, além de nutritivos,no contexto brasileiro em questão.
os alimentos processados podem ser preservados por mais tempo,
____________________________________________________________________________
c)
aléminduzirde seremo leitormaisa concordar
facilmente com o argumento do
transportados. editorial.
Contudo, antes que eles substituam os alimentos atuais,
____________________________________________________________________________
d) convocar
alguns problemaso leitorprecisam
para queser se contornados.
posicione como o entrevistado.
Atualmente, quando falamos em produtos processados, logo
_____________________________________________________________________________
imaginamos alimentos recheados de gordura, sal e açúcar. As opções mais equilibradas existem, mas não
TAREFA 04
_____________________________________________________________________________
agradam ao paladar dos consumidores pela falta de sabor.
_____________________________________________________________________________
Assim, um dos maiores desafios da indústria de alimentos é encontrar formas de desenvolver produtos
____________________________________________________________________________
processados que sejam saudáveis e também saborosos. Outro problema para o futuro é o consumo de
carne vermelha. Segundo Archer, Pora que os imigrantes
____________________________________________________________________________
produção fogem
atual já é vista da África?
como cara e ineficiente e, no futuro, com a já
____________________________________________________________________________
prevista escassez de água e espaço para o cultivo, esses produtos sedeixar
Agricultura devastada e desemprego levam caravanas a dezenas
tornarão de países inviáveis.
economicamente
____________________________________________________________________________
Desta forma, o consumo de carnes se limitará a quantidades cada vez mais reduzidas, dando lugar à
_____________________________________________________________________________
AGADEZ,
ingestão Níger – animal
de proteína É segunda-feira
misturadaeàisso significa
proteína dia de mudança
de origem vegetal eem Agadez,
outros um cruzamento
ingredientes ao norteo
que garantirão
do deserto do Níger e
sabor e o valor nutricional dos alimentos.
1
a principal plataforma de onde saem os imigrantes da África Ocidental. Fugindo

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da agricultura devastada, superpopulação e falta de emprego, os imigrantes de uma dezena de países se


reúnem em caravanas todas as segundas-feiras à noite e iniciam uma corrida louca pelo deserto do Saara
em direção à Líbia, na esperança de eventualmente cruzar o Mediterrâneo até a Europa.
A montagem dessa caravana é uma cena a ser testemunhada. Embora seja noite, ainda faz 40 graus e
2
há apenas uma lua crescente para iluminar a escuridão. Então, de repente, o deserto acorda.
Usando o aplicativo de mensagens WhatsApp de seus celulares, os traficantes locais, vinculados a
redes de contrabandistas que se estendem por toda a África Ocidental, começam a coordenar o carrega-
mento clandestino de migrantes que estão em abrigos e porões por toda a cidade. Eles vêm se reunindo
há semanas, vindos do Senegal, Serra Leoa, Nigéria, Costa do Marfim, Libéria, Chade, Guiné, Camarões,
Mali e outras cidades de Niger.
Com 15 a 20 homens – não há mulheres – amontoados na parte de trás de pick-ups Toyota, seus braços
e pernas pendurados para fora, os veículos surgem de becos e ruelas e seguem os carros que partiram
na frente para garantir que não haverá policiais, oficiais ou guardas de fronteiras desagradáveis à espreita
que ainda não foram pagos. É como assistira uma sinfonia, mas ninguém tem ideia de quem é o maestro.
Eventualmente, todos convergem para um ponto de encontro no norte da cidade, formando uma caravana
gigante de 100 ou 200 veículos – a grande quantidade é necessária para afastar os bandidos do deserto.
3
Pobre Níger. Agadez, que tem casas com paredes de barro ornamentadas, é um notável Patrimônio
Mundial da Unesco, mas a cidade foi abandonada pelos turistas depois que locais próximos foram ataca-
dos pelo Boko Haram4 e outros jihadistas5. Por isso, como explica um traficante, os carros e os ônibus da
indústria do turismo estão sendo reaproveitados na indústria da migração. Há agora, por toda a África Oci-
dental, recrutadores, ligados aos traficantes, que trabalham por conta própria e pedem às mães dos meninos
US$400 ou US$500 para mandá-los procurar empregos na Líbia ou na Europa. Poucos conseguem, mas
outros continuam chegando.
A revolução na Síria foi provocada, em parte, pela pior seca de quatro anos da história moderna do país
– além da superpopulação, tensões climáticas e a internet – e o mesmo acontece com a onda de migração
dos africanos. (...)
– 6Hoje perdemos anualmente para a desertificação 100 mil hectares de terras aráveis. E perdemos entre
60 mil e 80 mil hectares de florestas todos os anos – afirma Adamou Chaifou [ministro do Meio Ambiente
de Níger].
(...) Recentemente, a União Europeia fez um acordo com a Turquia para aumentar muito a ajuda da
União Europeia para que Ancara lide com os refugiados e migrantes que chegarem ao país e restrinja seu
fluxo para a Europa.
– Se investíssemos uma fração dessa quantia para ajudar as nações africanas a combater o desma-
tamento, melhorar a saúde e a educação e sustentar a agricultura de pequena escala, que é o meio de
sustento de 80 por cento das populações na África, elas poderiam ficar na terra. Seria muito melhor para
elas e para o planeta – explicou Michele Barbut [chefe da Convenção das Nações Unidas para Combate à
Desertificação].
7
Todo mundo quer construir muros nos dias de hoje, afirmou ela, mas o muro de que mais precisamos
é um “muro verde”, de reflorestamento, que seguraria o deserto e se estenderia de Mali no oeste à Etiópia
no leste.
– E uma ideia que os próprios africanos tiveram – contou ela. E faz muito sentido.
Porque, no final, nenhum muro vai segurar essa onda de migrantes. Tudo que você vê por aqui são gritos
de que, a não ser que haja uma maneira de estabilizar a pequena agricultura da África, de alguma maneira
ou de outra, eles vão tentar chegar à Europa. Os que não podem, com certeza vão gravitar para um grupo
extremista que os pague. Muitos hoje sabem pelos meios de comunicação que há uma vida melhor além-mar
e acreditam que seus governos são muito frágeis para poder ajudá-los a melhorar.

(FRIEDMAN, Thomas L. Por que os imigrantes fogem da África?. O Globo. Rio de Janeiro, 28 abr. 2016. Disponível em: https://oglobo.globo.
com/mundo/artigo-por-que-os-imigrantes-fogem-da-africa-19179333. Acesso em: 8 set. 2019)

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Vocabulário
4
Boko Haram: organização fundamentalista islâmica surgida no norte da Nigéria.
5
Jihadista: membro do Jihad, guerra santa muçulmana.
25. (G1 - cftrj 2020) Leia o fragmento a seguir, extraído do texto:

“Todo mundo quer construir muros nos dias de hoje, afirmou ela, mas o muro de que mais precisamos é
um ‘muro verde’, de reflorestamento, que seguraria o deserto e se estenderia de Mali no oeste à Etiópia no
leste. “ (ref. 7)

A partir dos significados possíveis para o vocábulo “muro”, pode-se afirmar que a conjunção adversativa
“mas” opõe, respectivamente, as ideias de:
a) esperança x tristeza
b) segregação x proteção
c) vergonha x deslocamento
d) felicidade x natureza

26. (G1 - cftrj 2020) O texto, um artigo de opinião, apresenta orientação argumentativa em que há posi-
cionamento diante das situações relatadas. O ponto de vista do autor é evidenciado, por exemplo, pelas
adjetivações, conforme ocorre em:
a) “...a principal plataforma de onde saem os imigrantes da África Ocidental”. (ref. 1)
b) “...e há apenas uma lua crescente para iluminar a escuridão.” (ref. 2)
c) “Pobre Níger. Agadez, que tem casas com paredes de barro ornamentadas...”. (ref. 3)
d) “Hoje perdemos anualmente para a desertificação 100 mil hectares de terras aráveis”. (ref. 6)

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:

Diáspora

“Acalmou a tormenta; pereceram


Os que a estes mares ontem se arriscaram;
Vivem os que, por um amor, temeram
E dos céus os destinos esperaram.”1

Atravessamos o Mar Egeu


o barco cheio de fariseus
com os cubanos, sírios, ciganos
como romanos sem Coliseu
Atravessamos pro outro lado
no Rio Vermelho do mar sagrado
nos center shoppings
superlotados
de retirantes
refugiados

Where are you?2


where are you?
where are you?
where are you?

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Onde está
meu irmão
sem irmã
o meu filho
sem pai
minha mãe
sem avó
dando a mão
pra ninguém
sem lugar
pra ficar
os meninos
sem paz
onde estás
meu senhor
onde estás?

Onde estás?

“Deus! Ó, Deus, onde estás que não respondes?


Em que mundo, em qu’estrela tu t’escondes
Embuçados3 nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito
Que embalde4 desde então corre o infinito
Onde estás, senhor Deus?... “5
(ANTUNES, Arnaldo; BROWN, Carlinhos; MONTE, Marisa. Diáspora. In.: Tribalistas. Rio de Janeiro: Som Livre, 2017)

Vocabulário
1 Primeira estrofe do Canto 11, do livro O Guesa (1878), de Joaquim de Sousa Andrade (Sousândrade).
2 Tradução da frase em inglês: “Onde está você?”.
3 Embuçado: encoberto, escondido.
4 Embalde: inutilmente.
5 Primeira estrofe do poema “Vozes d’África” (1868), de Castro Alves.

27. (G1 - cftrj 2020) A palavra “Diáspora” vem do grego e significa “dispersão”. Na Antiguidade, designava
a migração e colonização, por parte dos gregos, de diversos locais ao longo da Ásia Menor e do Medi-
terrâneo; mais tarde, passou a indicar o deslocamento, normalmente forçado ou incentivado, de grandes
massas populacionais.
No texto, uma música contemporânea, o termo “diáspora” está associado a uma visão:
a) desoladora, enfatizada pela repetição da preposição “sem”.
b) revolucionária, incitada pelas perguntas “onde está?”, “onde estás?”.
c) encorajadora, expressa na repetição da forma verbal “atravessamos”.
d) esperançosa, anunciada pelo verso “Acalmou a tormenta”.

28. (G1 - cftrj 2020) Em “Diáspora” (texto), canção gravada em 2017, há uma citação de “Vozes D’África”,
poema escrito por Castro Alves em 1868. Abaixo, seguem duas estrofes de “Vozes D’África”:

Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?


Em que mundo, em qu’estrela tu t’escondes

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Embuçado nos céus?


Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...
(...)

Hoje em meu sangue a América se nutre


— Condor10 que transformara-se em abutre,
Ave da escravidão,
Ela juntou-se às mais... irmã traidora
Qual de José11 os vis12 irmãos outrora
Venderam seu irmão.

Vocabulário
10
Condor: ave da região dos Andes, cujo voo alcança alturas consideráveis.
11
José: personagem bíblico, filho de Jacó e de Raquel, enganado pelos onze irmãos, que o venderam como
escravo a mercadores egípcios.
12
Vil: desprezível.

A partir da relação intertextual com “Vozes D’África”, é possível afirmar que, na canção “Diáspora”,
a) o chamamento por Deus é prejudicial aos refugiados durante a travessia para a nova terra.
b) as referências religiosas retiram da interpretação do refúgio a perspectiva política.
c) o drama contemporâneo dos refugiados é associado à escravização de africanos nas Américas.
d) os versos de Castro Alves são irrelevantes, uma vez que os contextos históricos são divergentes.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


Examine a tira de André Dahmer para responder à(s) questão(ões) a seguir.

29. (Unesp 2020) Constituem exemplos de linguagem formal e de linguagem coloquial, respectivamente,
as seguintes falas:
a) “Ah, estou morrendo de pena...” e “Ainda vou trabalhar a noite inteira no Iraque, meu rapaz.”
b) “Me adianta essa, vai...” e “É cedo para mim.”
c) “O importante é trabalhar com o que a gente gosta.” e “Posso lhe dar um emprego bem melhor...”
d) “É cedo para mim.” e “Posso lhe dar um emprego bem melhor...”
e) “Posso lhe dar um emprego bem melhor...” e “Me adianta essa, vai...”

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GABARITO/ TAREFA 04: TAREFA 05

Resposta da questão 25: [B] Um escritor! Um escritor!


Na primeira oração, temos a ideia de que as pessoas querem construir muros, referindo-se àAntônio Prata*os
segregação:
murosCom o jornal numa
apareceriam como mão umeimpedimento
um guaraná diet na outra, eu
da circulação. caminhava
Já na segundapelas oração, ruas de Kiev,pela
1
introduzida desviando
conjunção de
barricadas
“mas”, temoseacoquetéis
ideia de que molotov, quando a voz
o muro necessário no sistema
é aquele de som me
que ofereceria trouxe adepartir
proteção, voltadoà reflorestamento.
poltrona 11C do
Boeing 737: “Atenção, senhores passageiros,
Assim, temos as ideias de segregação e proteção opostas. caso haja um médico a bordo, favor se apresentar a um de
nossos comissários”.
Foi aquele
Resposta discreto 26:
da questão alvoroço:
[C] todos cochichando, olhando em volta, procurando o doente e torcendo por
umadjetivação
A doutor, até“pobre”
que, doimprime
fundo daum aeronave,
ponto dedespontou
vista, já que o nosso
revelaherói. Vinha com
uma postura passos firmes — grisalho,
de compadecimento do autor
como
em convém
relação —, a vaidade
à situação de Níger.disfarçada num leve enfado, como um Clark Kent que, naquele momento, esti-
vesse menos interessado em demonstrar os superpoderes do que em comer seus amendoins.
Um comissário
Resposta da questão o encontrou
27: [A] no meio do corredor e o levou, apressado, até uma senhora gorducha que
segurava
A repetição a cabeça e hiperventilava
da preposição “sem” dá na primeira
ênfase a uma fileira
falta,doausência,
avião. Ocontribuindo,
médico se agachou, tomou
assim, para o pulso, aus-
a construção da
cultou peito e costas,
visão desoladora da canção. conversou baixinho com ela, depois falou com a aeromoça. Trouxeram uma caixa de
metal, ele deu um comprimido à mulher e, nem dez minutos mais tarde, voltou pros seus amendoins, sob
os olharesda
Resposta admirados
questão de 28:todos.
[B]
No poema de Castro Alves, éaabordada
Ou de quase todos, pois minha admiração,
a escravizaçãodevo admitir, foi rapidamente
de africanos nas Américas,
2
fagocitada
de maneira pela inveja.
crítica. Ora,
Assim,
quando
ao retomara medicina
esse texto nasceu,
na canção,com Hipócrates,
“Diáspora” cria a história de Gilgamesh
uma relação
3
que evidenciajá circulava pelo mundo
uma semelhança havia
entre mais
a situa-
de dois milênios: desde tempos imemoriais, enquanto o corpo seguia
ção de diáspora dos africanos escravizados e a situação dos refugiados no mundo contemporâneo. ao deus-dará, a alma era tratada por
mitos, versos, fábulas — e, no entanto...
No entanto,
Resposta caros leitores,
da questão 29: [E] quem aí já ouviu uma aeromoça pedir, ansiosa: “Atenção, senhores passa-
geiros, caso haja um escritor
As frases transcritas em [E] constituem a bordo, favor se apresentar
exemplos de linguagema um de nossos
formal e decomissários”?
linguagem coloquial, respecti-
Eu nãojáme
vamente, queabalaria.
a primeira Fecharia
obedece o jornal, sem da
às normas afobação,
gramática poria uma Biceeaum
normativa guardanapo
segunda, no bolso,
“Me adianta iriavai...
essa, até”,
a senhora gorducha e me agacharia ao seu lado. Conversaríamos
pela situação de próclise do pronome em início de oração é típica da fala do cotidiano. baixinho. Ela me confessaria, quem sabe,
estar prestes a reencontrar o filho, depois de dez anos brigados: queria falar alguma coisa bonita pra ele,
mas não era boa com as palavras. Eu faria uma rápida 4anamnese: perguntaria os motivos da briga, 5se o
filho estava mais pra Proust ou pra UFC, levantaria recordações
TAREFA 05 prazerosas da relação e, antes de tocar-
mos o solo, entregaria à mulher três parágrafos capazes de verter lágrimas até da estátua do Borba Gato.
De volta ao meu lugar, passageiros me Umcumprimentariam
escritor! Um escritor! e compartilhariam histórias semelhantes. Uma
jovem mãe me contaria do primo poeta que, num restaurante, ao ouvir os apelos do garçomAntônio —”Um Prata*
escritor,
peloComamoro de Deus,
jornal numa ummão escritor!”—, tinha sido
e um guaraná dietlevado
na outra,atéeu umcaminhava pelas ruas
rapaz apaixonado de Kiev, desviando
e conseguido
1
escrever seu de
barricadas e coquetéis molotov, quando a voz no sistema de som me trouxe de volta à poltrona 11C do
pedido de casamento no cartão de um buquê antes que a futura noiva voltasse do banheiro.
Um senhor
Boeing comentaria
737: “Atenção, o casopassageiros,
senhores muito conhecido casodo romancista
haja um médico que,a após
bordo,asfavorsúplicas de mil turistas,
se apresentar a umforade
capaz de
nossos convencer 200 tripulantes de um cruzeiro a abandonar o gerúndio.
comissários”.
Eu aquele
Foi sorriria,discreto
de leve.alvoroço:
Diria “Pois é, secochichando,
todos você escolheu essa profissão,
olhando tem que estar
em volta, procurando preparado
o doente pras emer-
e torcendo por
gências”,
um doutor,então recusaria,
até que, do fundo educadamente,
da aeronave,odespontou
segundo saquinhoo nossode amendoins
herói. Vinha com quepassos
a aeromoçafirmesme —ofereceria
grisalho,
e voltaria,
como convémcomo —,se nada tivesse
a vaidade acontecido,
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como um da Clark
Crimeia,
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naquele de guaraná. esti-
vesse
*Antoniomenos interessado
Prata/Escritor e roteirista, em
autordemonstrar os superpoderes do que em comer seus amendoins.
de Nu, de Botas.
Jornal Folha de São Paulo, 25 mai. 2014 – Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/>. Acesso em 27 ago.2019.
Um comissário o encontrou no meio do corredor e o levou, apressado, até uma senhora gorducha que
segurava
Vocabulário a cabeça
de apoio:e hiperventilava na primeira fileira do avião. O médico se agachou, tomou o pulso, aus-
cultou
1
Kiev: capital e maiorconversou
peito e costas, cidade dabaixinho
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No trecho: falou com apelas
“eu caminhava aeromoça.
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Kiev, desviando de
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e coquetéis molotov”, oàautor mulher se e, nem ao
refere deztemaminutos mais
do livro tarde, voltou
(Guerra pros seus
da Crimeia) que eleamendoins,
lia, enquantosob
os olhares admirados de todos.
estava no voo. Os termos ‘barricadas’(trincheiras feitas de improviso) e ‘coquetéis molotov’ (tipo de arma
Ou degeralmente
química, quase todos, pois em
usada a minha admiração,
guerrilhas) estãodevo admitir, foi
relacionados aorapidamente
tema da leitura
2
fagocitada
feita pelopela inveja. Ora,
autor.
quando a medicina nasceu, com Hipócrates, a história de Gilgamesh já circulava pelo mundo havia mais
3

de
2 dois milênios:
fagocitada: desde tempos
neologismo criado imemoriais,
a partir deenquanto
fagocitose: o corpo
processoseguia deao deus-dará,
ingestão a alma era
e destruição detratada por
partículas
mitos,
sólidas,versos,
como fábulas
bactérias — ou e, no entanto...
pedaços de tecido necrosado, por células ameboides chamadas de fagócitos
No entanto, caros leitores, quem aí já ouviu uma aeromoça pedir, ansiosa: “Atenção, senhores passa-
geiros, caso haja um escritor a bordo, favor se apresentar a um de nossos comissários”?
Eu não me abalaria. Fecharia o jornal, sem afobação, poria uma Bic e um guardanapo no bolso, iria até
a senhora gorducha e me agacharia ao seu lado. Conversaríamos baixinho. Ela me confessaria, quem sabe, 123
estar prestes a reencontrar o filho, depois de dez anos brigados: queria falar alguma coisa bonita pra ele,
mas não era boa com as palavras. Eu faria uma rápida 4anamnese: perguntaria os motivos da briga, 5se o
280
127
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quando a medicina nasceu, com Hipócrates, a história de 3Gilgamesh já circulava pelo mundo havia mais
de dois milênios: desde tempos imemoriais, enquanto o corpo seguia ao deus-dará, a alma era tratada por
@professoralarissaataide
mitos, versos, fábulas — e, no entanto...
No entanto, caros leitores, quem aí já ouviu uma aeromoça pedir, ansiosa: “Atenção, senhores passa-
geiros, caso haja um escritor a bordo, favor se apresentar a um de nossos comissários”?
Eu não me abalaria. Fecharia o jornal, sem afobação, poria uma Bic e um guardanapo no bolso, iria até
a senhora gorducha e me agacharia ao seu lado. Conversaríamos baixinho. Ela me confessaria, quem sabe,
estar prestes a reencontrar o filho, depois de dez anos brigados: queria falar alguma coisa bonita pra ele,
mas não era boa com as palavras. Eu faria uma rápida 4anamnese: perguntaria os motivos da briga, 5se o
filho estava mais pra Proust ou pra UFC, levantaria recordações prazerosas da relação e, antes de tocar-
mos o solo, entregaria à mulher três parágrafos capazes de verter lágrimas até da estátua do Borba Gato.
De volta ao meu lugar, passageiros me cumprimentariam e compartilhariam histórias semelhantes. Uma
jovem mãe me contaria do primo poeta que, num restaurante, ao ouvir os apelos do garçom —”Um escritor,
pelo amor de Deus, um escritor!”—, tinha sido levado até um rapaz apaixonado e conseguido escrever seu
pedido de casamento no cartão de um buquê antes que a futura noiva voltasse do banheiro.
Um senhor comentaria o caso muito conhecido do romancista que, após as súplicas de mil turistas, fora
capaz de convencer 200 tripulantes de um cruzeiro a abandonar o gerúndio.
Eu sorriria, de leve. Diria “Pois é, se você escolheu essa profissão, tem que estar preparado pras emer-
gências”, então recusaria, educadamente, o segundo saquinho de amendoins que a aeromoça me ofereceria
e voltaria, como se nada tivesse acontecido, para as 6bombas da Crimeia, com meu copo de guaraná.
*Antonio Prata/Escritor e roteirista, autor de Nu, de Botas.
Jornal Folha de São Paulo, 25 mai. 2014 – Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/>. Acesso em 27 ago.2019.

Vocabulário de apoio:
1
Kiev: capital e maior cidade da Ucrânia. No trecho: “eu caminhava pelas ruas de Kiev, desviando de bar-
ricadas e coquetéis molotov”, o autor se refere ao tema do livro (Guerra da Crimeia) que ele lia, enquanto
estava no voo. Os termos ‘barricadas’(trincheiras feitas de improviso) e ‘coquetéis molotov’ (tipo de arma
química, geralmente usada em guerrilhas) estão relacionados ao tema da leitura feita pelo autor.

2
fagocitada: neologismo criado a partir de fagocitose: processo de ingestão e destruição de partículas
sólidas, como bactérias ou pedaços de tecido necrosado, por células ameboides chamadas de fagócitos
[tem como uma das funções a proteção do organismo contra infecções.]; no texto, ‘fagocitada’ pode ser
substituída por ‘devorada’.
123
3
No trecho: “a medicina nasceu, com Hipócrates, a história de Gilgamesh”, o autor se refere a Hipócra-
tes – pensador grego, considerado o “pai da Medicina” – e a Gilgamesh - rei da Suméria, mais conhecido
atualmente por ser o personagem principal da Epopeia de Gilgamesh, um épico mesopotâmico preservado
em tabuletas escritas com caracteres cuneiformes (o mais antigo tipo de escrita do mundo).

4
anamnese: lembrança, recordação pouco precisa. No campo da medicina, anamnese é um histórico que
vai desde os sintomas iniciais até o momento da observação clínica, realizado com base nas lembranças
do paciente.

5
No trecho: “se o filho estava mais pra Proust ou pra UFC”, o autor se refere a um escritor francês (Proust,
importante escritor no cenário da literatura mundial) e a UFC, cuja sigla em inglês Ultimate Fighting Cham-
pionship, designa organização de MMA (Artes Marciais Mistas) que produz eventos ao redor de todo o mundo.

6
bombas da Crimeia – referência à Guerra da Crimeia (1853-1856), assunto do livro que o autor lia, durante
o voo.

30. (G1 - cftmg 2020) Releia o seguinte trecho do texto:

Um comissário o encontrou no meio do corredor e o levou, apressado, até uma senhora gorducha que
segurava a cabeça e hiperventilava na primeira fileira do avião. O médico se agachou, tomou o pulso, aus-
cultou peito e costas, conversou baixinho com ela, depois falou com a aeromoça. Trouxeram uma caixa de
metal, ele deu um comprimido à mulher e, nem dez minutos mais tarde, voltou pros seus amendoins, sob
os olhares admirados de todos.
Ou de quase todos, pois a minha admiração, devo admitir, foi rapidamente fagocitada pela inveja. Ora, 128
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30. (G1 - cftmg 2020) Releia o seguinte trecho do texto:
@professoralarissaataide

Um comissário o encontrou no meio do corredor e o levou, apressado, até uma senhora gorducha que
segurava a cabeça e hiperventilava na primeira fileira do avião. O médico se agachou, tomou o pulso, aus-
cultou peito e costas, conversou baixinho com ela, depois falou com a aeromoça. Trouxeram uma caixa de
metal, ele deu um comprimido à mulher e, nem dez minutos mais tarde, voltou pros seus amendoins, sob
os olhares admirados de todos.
Ou de quase todos, pois a minha admiração, devo admitir, foi rapidamente fagocitada pela inveja. Ora,
quando a medicina nasceu, com Hipócrates, a história de Gilgamesh já circulava pelo mundo havia mais
de dois milênios: desde tempos imemoriais, enquanto o corpo seguia ao deus-dará, a alma era tratada por
mitos, versos, fábulas — e, no entanto...

Nesse fragmento, o autor expressa, de forma irônica, um sentimento de inveja diante da situação narrada,
pelo fato de a

a) medicina hoje ser mais importante do que a literatura.


b) literatura hoje ser mais complexa do que a medicina.
c) literatura ser mais exaltada do que a medicina.
d) medicina ser mais antiga do que a literatura.

31. (G1 - cftmg 2020) O objetivo central do texto é


a) descrever fato ocorrido em voo internacional.
b) apresentar visão sobre papel social do escritor.
c) divulgar informações sobre a vida do escritor.
d) fazer comparação entre médicos e escritores.

32. (G1 - cftmg 2020) Leia o texto a seguir.

Texto 2

Quando escrevo ou leio, não penso em teoria, em ciência. Penso na arte. No prazer. Na estética. No perso-
nagem. No enredo. Nas figuras de linguagem e na linguagem em si. Na sabedoria do autor. Na sonoridade.
124
Na melhor palavra. Na imensa alegria de mergulhar em mundos que parecem, mas não são, ou são, mas
não parecem ser. Nada disso precisa de ciência, apenas de sensibilidade. Sensibilidade para capturar a
ficção da realidade. O mundo é a ficção de cada um. Escritores simplesmente falam da sua fantasia.
Fragmento do texto: “Literatura não é ciência”, de Luís Giffoni. Disponível em: <http://www.luisgiffoni.com.br/literatura-nao-e-ciencia/>, Acesso
em 18 ago.2019

A comparação entre o conteúdo dos textos 1 e 2 está correta em:


a) O tratamento dado à medicina, no texto 1, equivale à forma como o autor do texto 2 considera a ficção.
b) O chamado de urgência médica durante o voo, no texto 1, exemplifica um caso de ficção de cada um,
conforme o texto 2.
c) A situação narrada em torno da função de um escritor, no voo, ilustra um exemplo de fantasia de escritor,
conforme o texto 2.
d) A função da literatura de tratar a alma, conforme o texto 1, opõe-se à relação entre ficção e sensibilidade,
conforme o texto 2.

33. (G1 - cftmg 2020) No texto, o autor faz uso de um registro mais informal da língua portuguesa para
a) expressar sua insatisfação com os usos da língua em mensagens de bordo, como em: “Atenção, senhores
passageiros, caso haja um médico a bordo, favor apresentar-se [...]”;
b) aproximar-se dos usos cotidianos da língua, como ocorre na opção de ‘pra’, em vez de ‘para’, no trecho:
“queria falar alguma coisa bonita pra ele, mas não era boa com as palavras.”.
c) revelar conhecimento de vocabulário técnico da área médica, como no fragmento: “Eu faria uma rápida
anamnese: perguntaria os motivos da briga, se o filho estava mais pra Proust ou pra UFC”.
d) demonstrar domínio de termos estrangeiros, como em: “Com o jornal numa mão e um guaraná diet na
outra, eu caminhava pelas ruas de Kiev, desviando de barricadas e coquetéis molotov, quando a voz 280
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no
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33. (G1 - cftmg 2020) No texto, o autor faz uso de um registro mais informal da língua portuguesa para
a) expressar sua insatisfação com os usos da língua em mensagens de bordo, como em: “Atenção, senhores
@professoralarissaataide
passageiros, caso haja um médico a bordo, favor apresentar-se [...]”;
b) aproximar-se dos usos cotidianos da língua, como ocorre na opção de ‘pra’, em vez de ‘para’, no trecho:
“queria falar alguma coisa bonita pra ele, mas não era boa com as palavras.”.
c) revelar conhecimento de vocabulário técnico da área médica, como no fragmento: “Eu faria uma rápida
anamnese: perguntaria os motivos da briga, se o filho estava mais pra Proust ou pra UFC”.
d) demonstrar domínio de termos estrangeiros, como em: “Com o jornal numa mão e um guaraná diet na
outra, eu caminhava pelas ruas de Kiev, desviando de barricadas e coquetéis molotov, quando a voz no
sistema de som me trouxe de volta à poltrona 11C do Boeing 737”.

34. (G1 - cftmg 2020) O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu contexto de uso, sua função
social específica, suas finalidades e sua composição formal compõem um conjunto de conhecimentos
socioculturais, construídos ao longo de nossa formação.

A análise dos elementos constitutivos do texto demonstra que ele é uma crônica, pois
a) destaca a existência de um fato de impacto nacional.
b) apresenta uma visão crítica, em linguagem impessoal.
c) desenvolve uma reflexão, a partir de um fato cotidiano.
d) confronta diferentes pontos de vista em sua composição.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES:

Cadê o papel-carbono?

1
Outro dia tive saudade do papel carbono. E tive saudade também do mimeógrafo a álcool. E tive sau-
dade da velha máquina de escrever. E tive saudade de quando, no dizer de 2Rubem Braga, a geladeira era
branca e o telefone era preto.
Os mais jovens não sabem nem o que é papel carbono ou mimeógrafo a álcool. Mas tive saudade
deles, ou melhor, de um tempo em que eu não dependia eletronicamente de outros para fazer as mínimas
tarefas. Uma torneira, por exemplo, era algo simples. Eu sabia abrir uma torneira e fazê-la jorrar água.
Hoje tomar um banho é uma peripécia tecnológica. 4Hoje até para tomar um elevador tenho que inserir um
cartão eletrônico para ele se mover. Claro que tem o Google, essa enciclopédia no computador que facilita 125
as pesquisas 5(para quem não precisa ir fundo nos assuntos), mas muita coisa me intriga: por que cada
aparelho de televisão de cada casa, de cada hotel tem um controle remoto diferente e 6a gente não consegue
usá-los sem pedir socorro a alguém?
7
Olha, tanta tecnologia!... Mas além de 8não terem descoberto como curar uma simples gripe, 9os ele-
vadores dos hotéis ainda não chegaram a uma conclusão de como assinalar no mostrador que letra deve
indicar a portaria. 10Será necessária uma medida provisória do presidente para uniformizar tal diversidade
analfabética.
11
Outro dia, li que houve uma reunião em Baku, lá no Azerbaijão, congregando cérebros notáveis para
decifrarem nosso presente e nosso futuro. Pois Jean Baudrillard 12andou dizendo, com aquela facilidade que
os franceses têm para fazer frases que parecem filosóficas, que o que caracteriza essa época que está vindo
por aí é que o homem, leia-se corretamente homens e mulheres, ou seja, 13o ser humano, foi descartado
pela máquina. 14(Isso a gente já sabe quando tenta ligar para uma firma qualquer e uma voz eletrônica fica
mandando a gente discar isto e aquilo e volta tudo a zero e não obtemos a informação necessária.)
15
Deste modo estão se cumprindo dois vaticínios. O primeiro era de um vate mesmo – 16Vinícius de
Moraes, que naquele poema “Dia da Criação”, fazendo considerações irônicas sobre o dia de “sábado” e
os desígnios divinos, diz: “Na verdade, o homem não era necessário”. É isto, já não somos necessários.
E a outra frase metida nessa encrenca é aquela da Bíblia, que dizia que o “sábado foi feito para o homem
e não o homem para o sábado”. Isso foi antigamente. Pois achávamos que a máquina havia sido feita para
o homem, mas Baudrillard, as companhias aéreas e as telefônicas mais os servidores de informática nos
convenceram de que 17“o homem é que foi feito para a máquina”. 18Ao telefone só se fala com máquinas,
e algumas empresas – esses servidores de informática – nem seus telefones disponibilizam. 19Estou, por
exemplo, há quatro meses tentando falar com alguém no “hotmail” 20e lá não tem viv’alma, só fantasmas
eletrônicos sem rosto e sem voz.
Permita-me, 22eventual e concreto leitor, lhe fazer uma pergunta indiscreta. Quanto tempo diariamente
130
280
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Licensedvocê está gastando


to Liliane Aparecidacom
Dos e-mails? Quanto
Santos Gomes tempo para apagar o lixo- 054.446.806-61
- lilianecuidar@gmail.com e responder bobagens? Faça a conta,
- HP157416615587251
E a outra frase metida nessa encrenca é aquela da Bíblia, que dizia que o “sábado foi feito para o homem
e não o homem para o sábado”. Isso foi antigamente. Pois achávamos que a máquina havia sido feita para
@professoralarissaataide
o homem, mas Baudrillard, as companhias aéreas e as telefônicas mais os servidores de informática nos
convenceram de que 17“o homem é que foi feito para a máquina”. 18Ao telefone só se fala com máquinas,
e algumas empresas – esses servidores de informática – nem seus telefones disponibilizam. 19Estou, por
exemplo, há quatro meses tentando falar com alguém no “hotmail” 20e lá não tem viv’alma, só fantasmas
eletrônicos sem rosto e sem voz.
21
Permita-me, 22eventual e concreto leitor, lhe fazer uma pergunta indiscreta. Quanto tempo diariamente
você está gastando com e-mails? Quanto tempo para apagar o lixo e responder bobagens? Faça a conta,
some.
23
Drummond certa vez escreveu: “Ao telefone perdeste muito tempo de semear”. Ele é porque não
conheceu a internet, que, tanto quanto o celular, usada desregradamente é a grande sorvedora de tempo
da pós-modernidade.
Por estas e por outras é que estou pensando seriamente em voltar às cartas, quem sabe ao pergaminho.
E a primeira medida é reencontrar o papel carbono.
– 24Cadê meu papel carbono?
(SANT’ANNA, Affonso Romano de. Tempo de delicadeza. Porto Alegre: L&PM, 2009

35. (G1 - epcar (Cpcar) 2020) Nas alternativas abaixo, a substituição da palavra original em destaque por
outra de sentido semelhante, apontada entre parênteses, está correta em
a) “Permita-me, eventual (assíduo) e concreto leitor, lhe fazer uma pergunta indiscreta.” (ref. 21)
b) “Outro dia, li que houve uma reunião em Baku, lá no Azerbaijão, congregando (consagrando) cérebros
notáveis...” (ref. 11)
c) “Hoje tomar um banho é uma peripécia (vantagem) tecnológica.” (ref. 3)
d) “Deste modo estão se cumprindo dois vaticínios. O primeiro era de um vate (poeta) mesmo – Vinícius
de Moraes...” (ref. 15)

36. (G1 - epcar (Cpcar) 2020) Em relação à composição e estruturação linguística do texto, é correto afirmar
que

a) a repetição da expressão “E tive” no primeiro parágrafo constitui um recurso para denotar a sequenciação
dos fatos, reforçados pela presença de expressões com sentido conotativo.
b) a citação de escritores e poetas como Rubem Braga (ref. 2), Vinícius de Moraes (ref. 16) e Drummond 126
(ref. 23), além de servir como argumento de autoridade, indica que se trata de um texto de caráter literário.
c) os comentários entre parênteses (ref. 5) e (ref. 14) servem para estabelecer um diálogo direto com o
interlocutor, indicando opiniões do locutor em relação ao que ele disse anteriormente.
d) a linguagem do texto é informal e bastante coloquial, já que, em muitos momentos, há o descumprimento
da norma gramatical padrão, como se comprova na última linha do texto.

37. (G1 - epcar (Cpcar) 2020) Após a leitura atenta do texto, é correto afirmar que
a) a tecnologia da modernidade não é tão eficiente quanto parece, por isso a conclusão de que “o homem
é que foi feito para a máquina” (ref. 17), e não o contrário, como se acreditava.
b) o saudosismo do locutor se justifica em virtude da sua constatação de que “o ser humano, foi descartado
pela máquina” (ref. 13); dessa forma, ele terá de voltar aos equipamentos do passado.
c) a tecnologia, embora tenha avançado em muitos setores, como, por exemplo, nos utensílios dos hotéis,
na comunicação, ainda não foi capaz de conduzir a humanidade para a cura de doenças.
d) o ser humano na modernidade, independentemente de sua vontade, está atrelado às máquinas, já que
várias de suas atividades diárias estão intrinsecamente ligadas a elas.

38. (G1 - epcar (Cpcar) 2020) Dentre os trechos transcritos a seguir, assinale a alternativa em que o vocábulo
grifado NÃO foi empregado com a finalidade de enfatizar a posição crítica do autor no contexto.
a) “Hoje até para tomar um elevador tenho que inserir um cartão eletrônico para ele se mover.” (ref. 4)
b) “...não terem descoberto como curar uma simples gripe...” (ref. 8)
c) “Ao telefone só se fala com máquinas...” (ref. 18)
d) “Permita-me, eventual e concreto leitor, lhe fazer uma pergunta indiscreta.” (ref. 21)

TAREFA 06 280
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38. (G1 - epcar (Cpcar) 2020) Dentre os trechos transcritos a seguir, assinale a alternativa em que o vocábulo
grifado NÃO foi empregado com a finalidade de enfatizar a posição crítica do autor no contexto.
@professoralarissaataide
a) “Hoje até para tomar um elevador tenho que inserir um cartão eletrônico para ele se mover.” (ref. 4)
b) “...não terem descoberto como curar uma simples gripe...” (ref. 8)
c) “Ao telefone só se fala com máquinas...” (ref. 18)
d) “Permita-me, eventual e concreto leitor, lhe fazer uma pergunta indiscreta.” (ref. 21)

GABARITO/ TAREFA 05: TAREFA 06

Resposta da questão 30: [A]


39. texto,
No (Unicamp 2020)
o autor expressa o fato de que a medicina hoje é mais importante do que a literatura ao retratar
uma situação cotidiana em que um médico é requisitado, enquanto o escritor não costuma ser.
Texto I
Resposta da questão 31: [B]
No texto, Antonio Prata, por meio de uma analogia com o papel social de um médico, mostra o papel social
do escritor, revelando como este acaba, muitas vezes, ficando esquecido e pouco reconhecido. .

Resposta da questão 32: [C]


No texto II, a fantasia é colocada como assunto dos escritores e é isso que ocorre no texto I: a situação nar-
rada em torno do voo e da função do escritor parte de uma fantasia.

Resposta da questão 33: [B]


No texto, vemos o uso informal da língua, próximo ao uso coloquial, cotidiano, o que cria uma aproximação
com esse contexto.

Resposta da questão 34: [C]


A crônica de Antonio Prata se desenvolve a partir de um fato cotidiano: em um avião, é chamado um médi-
co para atender uma passageira. A partir desse fato, Antonio Prata desenvolve uma reflexão sobre o papel
social do escritor. Assim, a alternativa correta é a [C].

Resposta da questão 35: [D]


Em [A], a palavra “eventual” tem sentido de “casual”. Em [B], a palavra “congregando” tem o mesmo sentido
127
que “juntando”. Em [C], a palavra “peripécia” equivale à “aventura”.

Resposta da questão 36: [C]


Na referência 5, vemos o locutor comentando sua opinião a respeito das pesquisas feitas no Google, men-
cionadas anteriormente. Na referência 14, o mesmo recurso é utilizado: ele tece um comentário, agora a
respeito do descarte do ser humano pela máquina.

Resposta da questão 37: [D]


O texto trata da dependência que o ser humano passou a ter das máquinas no seu dia a dia. Assim, aborda
como em várias instâncias de nossas vidas, temos atividades ligadas às tecnologias, mesmo que isso não
seja algo intencional, afinal, antigas práticas desconectadas das tecnologias se perderam ao longo do tem-
po.

Resposta da questão 38: [D]


Em [A], vemos que o autor busca enfatizar o fato de que qualquer ação da mais cotidiana requer um proce-
dimento atrelado à tecnologia. Em [B], ele enfatiza a banalidade da gripe, cuja cura ainda não foi descoberta,
ao mesmo tempo em que revela que tecnologias das mais complexas parecem ter sido criadas. Em [C], ve-
mos uma ênfase no fato de que a máquina ocupou o lugar do ser humano no telefone. Já em [D], por outro
lado, não há recurso de ênfase da sua posição crítica, ele apenas caracteriza a pergunta que fará ao leitor
como indiscreta, estabelecendo uma relação mais próxima a este.

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a) “Hoje até para tomar um elevador tenho que inserir um cartão eletrônico para ele se mover.” (ref. 4)
b) “...não terem descoberto como curar uma simples gripe...” (ref. 8)
c) “Ao telefone só se fala com máquinas...” (ref. 18) @professoralarissaataide
d) “Permita-me, eventual e concreto leitor, lhe fazer uma pergunta indiscreta.” (ref. 21)

TAREFA 06

39. (Unicamp 2020)

Texto I

Texto II

O que levou Marta, seis vezes a melhor do mundo, a enfrentar a Austrália de chuteiras pretas? Adianto,
127
não foi o futebol “raiz”. Marta não fechou patrocínio com nenhuma das gigantes do mercado esportivo. Não
recebeu nenhuma proposta à altura do seu futebol. Isso diz muito sobre o machismo no esporte. A partir
disso, a atleta decidiu calçar a luta pela diversidade.
(Fonte: https://www.hypeness.com.br/2019/06/chuteira-sem-logo-e-com-simbolo-de-igualdade-de-genero-foi-mais-um-golaco-de-marta/.
Acessado em 18/06/2019.)

Considerando o tweet e o texto acima, é correto afirmar que a atleta


a) enfrentou o time adversário com chuteiras pretas, mesmo que não tenha sido influenciada pelo futebol “raiz”.
b) usou chuteiras sem logotipo e luta pela igualdade de gênero no esporte, mesmo sendo considerada seis
vezes a melhor do mundo.
c) não recebeu patrocínio de nenhuma grande empresa, embora a chuteira preta sem logotipo simbolize o
futebol “raiz”.
d) optou por lutar contra o machismo no esporte, embora as propostas de patrocínio não tenham conside-
rado seu valor.

40. (Ufjf-pism 1 2020) Leia a letra da canção abaixo e responda:

Joia
Beira de mar
Beira de mar
Beira de maré na América do Sul
Um selvagem levanta o braço
Abre a mão e tira um caju
Um momento de grande amor
De grande amor

Copacabana
Copacabana 280
133
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Beira de maré na América do Sul
Um selvagem levanta o braço @professoralarissaataide
Abre a mão e tira um caju
Um momento de grande amor
De grande amor

Copacabana
Copacabana
Louca total e completamente louca
A menina muito contente
Toca a coca-cola na boca
Um momento de puro amor
De puro amor.
VELOSO, Caetano. Letra Só. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

A letra da canção Joia, de Caetano Veloso, tem o poder de representar algumas das aproximações que o
Tropicalismo procurou promover entre espaços, tempos e referenciais culturais distintos, com o intuito de
provocar uma reflexão acerca do caráter híbrido da formação cultural brasileira.

Marque a única alternativa em que a afirmação sobre as funções dos elementos da linguagem da canção
esteja INCORRETA:
a) Existe uma oposição entre os termos “caju” e “coca-cola”. O primeiro é um elemento natural, nacional e
autóctone. O segundo é artificial, produto da sociedade de consumo moderna.
b) Os termos “selvagem” e “menina contente” representam, respectivamente, o lado primitivo, histórico e
natural do país, e o lado moderno e civilizado, sujeito às influências estrangeiras.
c) A letra da canção pode ser dividida em duas partes, cada uma representativa de um espaço distinto,
identificadas pelas expressões “Beira mar” e “Copacabana”.
d) “Beira mar” e “Copacabana” podem representar um deslocamento temporal no mesmo espaço, já que a
“beira mar”, séculos depois, transformou-se em “Copacabana”. 128
e) Na letra da canção fica evidente que a caracterização da modernidade não leva em consideração e nem
dialoga com os elementos que representam o passado, uma vez que, ao aceitar a primeira, torna-se obri-
gatório negar o segundo.

41. (Unicamp 2020) “O que é então o verossímil? Para encurtar: tudo aquilo em que a confiança é presumida.
Por exemplo, os juízes nem sempre são independentes, os médicos nem sempre capazes, os oradores nem
sempre sinceros. Mas presume-se que o sejam; e, se alguém afirmar o contrário, cabe-lhe o ônus da prova.
Sem esse tipo de presunção, a vida seria impossível; e é a própria vida que rejeita o ceticismo.”
(Olivier Reboul, Introdução à retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1998, p. 97-98.)

Considerando o segundo “Sermão da Quarta-feira de Cinza” (1673), de Antonio Vieira, é correto afirmar que
a presunção de confiança por parte do auditório cristão do século XVII decorre da
a) habilidade política do pregador.
b) atenção disciplinada dos ouvintes.
c) crença na salvação e na danação eternas.
d) defesa institucional da Igreja Católica feita pelo clero.

42. (Unesp 2020) Tal movimento distingue-se pela atenuação do sentimentalismo e da melancolia, a
ausência quase completa de interesse político no contexto da obra (embora não na conduta) e (como os
modelos franceses) pelo cuidado da escrita, aspirando a uma expressão de tipo plástico. O mito da pureza
da língua, do casticismo vernacular abonado pela autoridade dos autores clássicos, empolgou toda essa
fase da cultura brasileira e foi um critério de excelência. É possível mesmo perguntar se a visão luxuosa
dos autores desse movimento não representava para as classes dominantes uma espécie de correlativo
da prosperidade material e, para o comum dos leitores, uma miragem compensadora que dava conforto.
(Antonio Candido. Iniciação à literatura brasileira, 2010. Adaptado.)

O texto refere-se ao movimento denominado


a) Romantismo.
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modelos franceses) pelo cuidado da escrita, aspirando a uma expressão de tipo plástico. O mito da pureza
da língua, do casticismo vernacular abonado pela autoridade dos autores clássicos, @professoralarissaataide
empolgou toda essa
fase da cultura brasileira e foi um critério de excelência. É possível mesmo perguntar se a visão luxuosa
dos autores desse movimento não representava para as classes dominantes uma espécie de correlativo
da prosperidade material e, para o comum dos leitores, uma miragem compensadora que dava conforto.
(Antonio Candido. Iniciação à literatura brasileira, 2010. Adaptado.)

O texto refere-se ao movimento denominado


a) Romantismo.
b) Barroco.
c) Parnasianismo.
d) Arcadismo.
e) Realismo.

43. (Famerp 2020) Quanto à matéria, o romance brasileiro nasceu regionalista e de costumes; ou melhor,
pendeu desde cedo para a descrição dos tipos humanos e formas de vida social nas cidades e nos cam-
pos. O romance histórico se enquadrou aqui nesta mesma orientação; o romance __________ constituiu
desenvolvimento à parte, do ponto de vista da evolução do gênero, e corresponde a certas necessidades,
poéticas e históricas, de estabelecer um passado heroico e lendário para a nossa civilização, a que os
__________ desejavam, numa utopia retrospectiva, dar tanto quanto possível traços autóctones.
A figura dominante do período, __________, passou por todas essas vertentes e em todas deixou boas
obras.
(Antonio Candido. Formação da literatura brasileira, 1975. Adaptado.)

As três lacunas do texto são preenchidas por:


a) urbano – românticos – Manuel Antônio de Almeida.
b) indianista – românticos – José de Alencar.
c) urbano – naturalistas – Aluísio Azevedo.
d) urbano – românticos – José de Alencar. 129
e) indianista – naturalistas – Aluísio Azevedo.

44. (Unicamp 2020) As palavras organizadas comunicam sempre alguma coisa, que nos toca porque obe-
dece a certa ordem. Quando recebemos o impacto de uma produção literária, oral ou escrita, ele é devido
à fusão inextricável da mensagem com a sua organização. Em palavras usuais: o conteúdo de uma obra
literária só atua por causa da forma.
(Adaptado de Antonio Candido, “O direito à literatura”, em Vários escritos. São Paulo: Ouro sobre azul e Duas Cidades, 2004, p.178.)

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A obra Sobrevivendo no inferno do grupo Racionais Mc’s é composta pelas canções e pelo projeto editorial
da capa e contracapa do CD. Nesse projeto editorial, encontram-se elementos visuais e verbais que esta-
belecem um jogo de formas e sentidos. Com base na afirmação de Antonio Candido, é correto afirmar que
a organização desses elementos

a) produz uma simetria entre som e sentido, sendo que tal simetria indica que os símbolos religiosos são
uma resposta à violência.
b) configura um sistema de oposições, uma vez que imagens e palavras estabelecem tensões materiais e
espirituais, constitutivas do sentido das canções.
c) configura uma sintaxe poética de ordem espiritual. Essa sintaxe espelha o caos e as injustiças vividos na
periferia das grandes cidades.
d) produz uma lógica poética racional. Essa lógica se explicita na vitória do crime sobre a visão de mundo
presente nos versículos bíblicos transcritos.

45. (Fuvest 2020) O feminismo negro não é uma luta meramente identitária, até porque branquitude e
masculinidade também são identidades. Pensar feminismos negros é pensar projetos democráticos. Hoje
afirmo isso com muita tranquilidade, mas minha experiência de vida foi marcada pelo incômodo de uma
1
incompreensão fundamental. 2Não que eu buscasse respostas para tudo. Na maior parte da minha infân-
cia e adolescência, 3não tinha consciência de mim. Não sabia por que 4sentia vergonha de levantar a mão
quando a professora fazia uma pergunta já supondo que eu não saberia a resposta. 5Por que eu ficava 130
isolada na hora do recreio. Por que os meninos diziam na minha cara que não queriam formar par com a
“neguinha” na festa junina. Eu me sentia estranha e inadequada, e, na maioria das vezes, fazia as coisas
no automático, 6me esforçando para não ser notada.
Djamila Ribeiro, Quem tem medo do feminismo negro?.

O trecho que melhor define a “incompreensão fundamental” (ref. 1) referida pela autora é:
a) “nгo que eu buscasse respostas para tudo” (ref. 2).
b) “não tinha consciência de mim” (ref. 3).
c) “Por que eu ficava isolada na hora do recreio” (ref. 5).
d) “me esforçando para não ser notada” (ref. 6).
e) “sentia vergonha de levantar a mão” (ref. 4).

GABARITO/ TAREFA 06: TAREFA 07

Resposta da questão 39: [B]


46.
A (G1 - cp2indignada
expressão 2020) da jogadora Marta, “seis vezes a melhor do mundo”, e o seu gesto de exibir osten-
sivamente uma chuteira preta sem logotipo que identificasse um patrocinador, denuncia o fato de que a
mulher, além da disputa em jogo com o adversário, ainda tem de lutar contra o machismo no esporte. Assim,
é correta a opção [B].

Resposta da questão 40: [E]


A alternativa [E] está incorreta, pois a canção trabalha, justamente, com a convivência entre os elementos
da modernidade e os elementos do passado, revelando o caráter híbrido da formação cultural brasileira.

Resposta da questão 41: [C]


Padre Antônio Vieira está inserido no contexto da Contrarreforma, período histórico em que os valores reli-
giosos, alicerçados na crença da vida eterna, ganham predominância. Assim, o discurso dirigido ao público
cristão pressupunha a aceitação de que a vida terrena seria apenas uma passagem efêmera que levaria,
através do cumprimento dos ditames religiosos e da renúncia dos valores materiais, à salvação eterna, livre

A falta de empatia e de solidariedade na sociedade atual está presente na charge, tal tema é mais bem
representado pela
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Liliane Aparecida do menino
Dos Santos em -contraste
Gomes com o sangue no
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de danações, como se afirma em [C].

Resposta da questão 42: [C]


As referências a ausência de sentimentalismo, distanciamento de temáticas sociais e políticas, assim como
preocupação com a técnica da escrita e preciosismo vocabular permitem deduzir que o texto se refere ao
movimento denominado “Parnasianismo”, como referido em [C].

Resposta da questão 43: [C]


A referência ao gênero “romance histórico”, que atendia às necessidades de estabelecer um passado he-
roico e lendário para a sociedade brasileira da época, indica que a primeira lacuna deveria ser preenchida
1com o termo “indianista”, gênero vinculado à estética romântica cujo principal
incompreensão fundamental. 2Não que eu buscasse respostas para tudo. Na expoente
maior partefoida
José de Alencar.
minha infân-
Assim, é correta a opção [B].
cia e adolescência, não tinha consciência de mim. Não sabia por que sentia vergonha de levantar a mão
3 4

quando a professora fazia uma pergunta já supondo que eu não saberia a resposta. 5Por que eu ficava
Resposta
isolada na da questão
hora 44: [B]
do recreio. Por que os meninos diziam na minha cara que não queriam formar par com a
“neguinha” na festa junina. Eucapa
As imagens de uma cruz na e um estranha
me sentia revólver na contracapa e,
e inadequada, dona CD, acompanhadas
maioria das vezes,ambas
fazia asdecoisas
frases
bíblicas,
no estabelecem
automático, 6 oposição para
me esforçando de sentido entre
não ser valores religiosos de convivência pacífica e fraterna e com-
notada.
portamentos violentos. A mesma tensão está presente nas letras das
Djamila canções
Ribeiro, quemedo
Quem tem compõem o CD
do feminismo “Sobre-
negro?.
vivendo no Inferno”, como transcrito em [B].
O trecho que melhor define a “incompreensão fundamental” (ref. 1) referida pela autora é:
Resposta
a) “nгo quedaeuquestão
buscasse 45:respostas
[B] para tudo” (ref. 2).
Djamila Ribeiro, filósofa, feminista e
b) “não tinha consciência de mim” (ref. acadêmica
3). brasileira, afirma que, durante grande parte da sua infância e
adolescência, não tivera consciência de si mesma,
c) “Por que eu ficava isolada na hora do recreio” (ref. “incompreensão
5). fundamental” na construção da própria
identidade,
d) o que era
“me esforçando paracomum
não serànotada”
mulher (ref.
negra
6).inserida em um contexto social marcado pelo preconceito.
Assim,
e) é correta
“sentia vergonhaa opção [B]. a mão” (ref. 4).
de levantar

TAREFA 07

46. (G1 - cp2 2020)

A falta de empatia e de solidariedade na sociedade atual está presente na charge, tal tema é mais bem
representado pela
a) condição de estudante do menino em contraste com o sangue no chão.
b) quantidade de televisores na vitrine em contraste com o livro e a mochila do menino.
c) expressão corporal idêntica do jogador e da mulher em contraste com a posição dos espectadores.
d) expressão corporal da mulher diferente da do jogador em contraste com o menino morto no chão.

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47. (G1 - cotil 2020)

Em relação à charge acima, pode-se inferir que:

I. O autor faz uma crítica explícita à forma como é tratada a questão de demarcação de terras indígenas
no país.
II. A charge retrata fielmente a visão de que os indígenas são acomodados pelo fato de estarem acostuma-
dos a receber ajuda da classe mais abastada da sociedade.
III. A charge ilustra o descaso da população para com a situação dos indígenas no país.
IV. A construção do sentido da charge se baseia em aspectos verbais e não-verbais.

Estão corretas apenas as proposições:


a) I, III e IV
b) I, II e III
c) II, III e IV
d) I e III

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:


Leia a crônica “Inconfiáveis cupins”, de Moacyr Scliar, para responder à(s) questão(ões) a seguir.

Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao
artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas,
aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem.
Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros destruidores de telas que entram
num museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não
conseguem seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados
absolutamente insuspeitados: os cupins.
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário treinar os cupins para que atacassem
as telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, em
tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a
diferenciar tais obras de outras.
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele
era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo,
foi enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio,

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feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram detectados.


O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar, foi a sua desconsolada conclusão. É verdade
que alguns insetos foram encontrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de consolo.
Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era
tudo a mesma coisa.
(O imaginário cotidiano, 2002.)

48. (Unifesp 2020) Observa-se a elipse de um substantivo no trecho:


a) “Para ele era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava” (5º parágrafo)
b) “Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo” (2º parágrafo)
c) “Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh” (2º parágrafo)
d) “Seu plano era de uma simplicidade diabólica” (3º parágrafo)
e) “Reproduções das telas do artista, em tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada”
(4º parágrafo)

49. (Unifesp 2020) Tendo em vista a ordem inversa da frase, verifica-se o emprego de vírgula para separar
um termo que exerce a função de sujeito em:
a) “Deu-lhe muito trabalho, aquilo.” (4º parágrafo)
b) “Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio, feitas de
madeira absolutamente vulgar.” (6º parágrafo)
c) “Para ele era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.” (5º parágrafo)
d) “Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados absolutamente insuspeitados: os cupins.” (3º
parágrafo)
e) “Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana.” (4º parágrafo)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Do Pará ao Brasil

Vamos tentar sintetizar algumas informações sobre a questão indígena no Brasil, procurando mostrar
como nossa pátria acolhe muitas culturas em suas fronteiras. Há no Brasil uma diversidade cultural bastante
acentuada, ou seja, aqui em nosso país convivem pessoas que têm modos de vida diferentes. Para
nos certificar de que isso é verdade, basta lembrar que a cidade de São Paulo, a maior do Brasil, acolhe
1

pessoas oriundas de vários lugares do mundo: orientais (coreanos, japoneses, chineses), europeus (por-
tugueses, italianos, entre outros) etc. Cada grupo de pessoas que mora nesta cidade e não deixa de lado
suas tradições religiosas, seu jeito de falar, suas comidas, seu jeito de vestir etc. forma o que chamamos de
colônias, e elas conquistam seu espaço na medida em que valorizam a própria cultura. Embora para o povo
de São Paulo não haja nada de anormal na vida dessas pessoas, ele, o povo, percebe que são diferentes
no que se refere a hábitos e costumes. Para todos os efeitos, os estrangeiros passam a fazer parte da vida
da cidade como verdadeiros “adotados”, pois contribuem para o seu desenvolvimento.
Isso vale para todos os estados do Brasil. Cada um tem seu jeito próprio de manifestar suas tradições
culturais.
Neste mesmo Brasil de 190 milhões de habitantes, moram aqueles que a história passou a chamar de
índios. E quantos são os índios no Brasil? Aproximadamente 800 mil, e são assim chamados por conta de
sua existência em nossa terra quando o Brasil foi “descoberto”, em 1500. Estima-se que nessa época havia
mais de 5 milhões de indígenas ocupando nossa terra de norte a sul, e eles pertenciam a quase mil povos
diferentes.
Ao longo da história do Brasil, muitos povos foram exterminados pela ganância dos estrangeiros, até
que restassem apenas duzentos povos com grande diversidade cultural. Isso significa que esses povos

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são diferentes entre si, não existindo, por isso, o índio brasileiro, e sim pessoas que se relacionam diferen-
temente com a natureza em busca da sobrevivência e que, devido a um preconceito sem sentido (baseado
na tecnologia do não índio), foram rejeitadas como autênticos filhos da terra chamada Brasil.
Munduruku, Daniel. Histórias de Índio. Ilustrações Laurabeatriz. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1996.

50. (G1 - cotil 2020) De acordo com o texto, a argumentação do autor:


a) valoriza a diversidade cultural na composição da sociedade brasileira.
b) trata de forma pejorativa os estrangeiros no Brasil, chamando-os de “adotados”.
c) refuta a ideia de que cada um tem seu jeito próprio de manifestar suas tradições culturais.
d) explica que a população indígena foi drasticamente reduzida por se opor à cultura estrangeira.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Considere o excerto do texto “Novos letramentos pelos memes: muito além do ensino de línguas”, de Maciel
e Takaki, para responder à(s) questão(ões) a seguir.

“[...] No Facebook, em outra época, foi comentada a frase Can the twitter speak? (O twitter pode falar?),
fazendo analogia à famosa frase da indiana Gayatri Spivak: Can the subaltern speak? (O subalterno pode
falar?), defensora da tese de que as pessoas só podem ser ouvidas se forem filiadas a um grupo preferen-
cialmente hegemônico, ou seja, só serão ouvidas se estiverem do lado de dentro. Contudo, o ciberespaço
fornece essa possibilidade de expressão, embora apenas como propagação de ideias sem estar necessa-
riamente atrelado a um poder de decisão. Mesmo assim, devido a uma grande participação de internautas,
as ideias se revestem de grandes complexidades, sobretudo com a convergência em outras mídias.

Desse modo, destacamos que, no contexto da linguagem, os memes representam modelos culturais
de pensamentos, ideias, pressupostos, valores, esquemas interpretativos de fenômenos sociais simbólicos
e comportamentais que são produzidos por participantes, por exemplo, em “espaços de afinidade” (Gee,
2004, p. 77). Nesses contextos, as pessoas interagem, participam e aprendem num ambiente que sugere
muito mais que um mero pertencimento a determinada comunidade. Para o referido teórico, no “espaço de
afinidade”, diferente do espaço da comunidade convencional, os integrantes se encontram com maior flexi-
bilidade por questões de interesse comum e não por aquelas vinculadas à [...] classe social, gênero, etnia.
Esse “espaço de afinidade” atende aos interesses de usuários que se encontram socialmente saturados
por diversas tarefas e que, por isso mesmo, são interpelados a construir sentidos acessando e deixando o
ambiente digital quando sentirem necessidade, sem que precisem passar por seguranças e portarias, como
costuma ocorrer em clubes, parques e em outras esferas sociais”.
(MACIEL, Ruberval Franco; TAKAKI, Nara Il. Novos letramentos pelos memes: muito além noensino de línguas. In: JESUS, D.; MACIEL, R. (Orgs.).
Olhares sobre tecnologias digitais: linguagens, ensino, formação e prática docente. Campinas: Pontes, 2015).

51. (Ufms 2020) De acordo com o texto, é correto afirmar que:


a) os participantes que interagem no ciberespaço determinam as regras na elaboração dos memes, já que
pertencem a grupos cujas ideias, pensamentos e valores são rigidamente combinados.
b) várias mídias podem colaborar na construção dos memes, uma vez que contexto da linguagem permite
a mobilidade dos internautas, dependendo dos interesses que os motivam.
c) o ciberespaço possibilita a circulação de ideias, valores e modelos culturais e, em função da visibilidade
que apresenta, influencia na tomada de decisão de boa parte dos internautas.
d) a interação no espaço midiático, por abranger classe social, gênero e etnia, direciona os internautas ao
desejo de pertencer a determinado grupo.
e) as pessoas, de modo geral, só utilizam as mídias pela comodidade que elas oferecem, haja vista que
não há necessidade da presença de portarias e de seguranças, como se vê em clubes e em outros locais.

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Como o comportamento de manada explica adesão impensada aos ativismos políticos

O ativismo se expressa, sobretudo, através de movimentos coletivos. Mas essa própria noção de coleti-
vidade pode ser uma pressão para pessoas participarem de um movimento simplesmente para sentirem que
fazem parte de algo: a chamada “mob mentality” ou comportamento de manada é um instrumento político
e uma arma para promover a agenda de grupos específicos.
A teoria psicológica de “comportamento de manada” sugere que seres humanos têm maior probabilidade
de adotar determinados comportamentos porque seus amigos, colegas de trabalho e vizinhos já o adotam.
Basicamente, ninguém quer ser o primeiro ou o último a fazer algo, mas sim estar seguro e inserido em um
determinado grupo social.
“Se a questão é o que fazer com uma caixa de pipoca vazia em um cinema, com que rapidez dirigir em
um determinado trecho de rodovia ou como comer o frango em um jantar, as ações das pessoas ao nosso
redor serão importantes para definir nossa resposta”, diz o psicólogo Robert Cialdini, autor de “Influência:
A Psicologia da Persuasão”.
A mesma lógica se aplica a ideologias políticas: um estudo da Universidade da Califórnia em Berkeley
constatou que as pessoas tendem a alinhar suas opiniões políticas às do grupo em que estão inseridas.
O experimento reuniu 63 pessoas de duas cidades do Colorado: o primeiro de Boulder, um município com
maioria de esquerda, enquanto o outro reunia pessoas de Colorado Springs. Ambos os grupos discutiram
aquecimento global, ações afirmativas e união civil para casais do mesmo sexo.
Nas duas discussões, o principal efeito foi tornar os membros do grupo mais extremos em suas opini-
ões, comparado ao que eram antes de começarem a conversar. Ou seja: progressistas se tornaram mais
progressistas nas três questões, enquanto conservadores se tornaram mais conservadores.
“Todos queremos tomar decisões melhores. Estudos identificam os papéis benéficos das estruturas de
diversidade de pensamento, subgrupo e liderança plana na otimização de ideias e resolução de problemas”,
diz Zac Baynham-Herd, analista da prática de ciências comportamentais da Ogilvy Consulting. “À medida
que a atividade online cresce, o potencial de proliferação de ‘ovelhas negras’ e ‘comportamento de manada’
também aumenta”, acrescenta.
Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/como-o-comportamento-de-manada-explica-adesao-impensada-aos-ativismos-po-
liticos/>. Acesso em: 23 set. 2019. Publicado em 22 set. 2019. [Fragmento adaptado].

52. (Acafe 2020) “O experimento reuniu 63 pessoas de duas cidades do Colorado: o primeiro de Boulder,
um município com maioria de esquerda, enquanto o outro reunia pessoas de Colorado Springs. Ambos os
grupos discutiram aquecimento global, ações afirmativas e união civil para casais do mesmo sexo.”

Sobre esse fragmento do texto, é correto afirmar que:


a) O fragmento diz explicitamente que as pessoas de Colorado Springs são mais conservadoras do que as
pessoas de Boulder.
b) o número de pessoas de Boulder, participantes do experimento realizado pela Universidade de Berkeley,
é igual ao número de pessoas participantes de Colorado Springs.
c) em “[...] o primeiro de Boulder, um município com maioria de esquerda, enquanto o outro reunia pessoas
de Colorado Springs”, o termo destacado seria mais coeso e coerente se fosse substituído por “o primeiro
[grupo reunia pessoas] de Boulder”.
d) Os habitantes de Colorado Springs têm renda per capita mais alta que os habitantes de Boulder.

53. (Acafe 2020) Considerando o texto, assinale a alternativa correta.


a) A frase “Ou seja: progressistas se tornaram mais progressistas nas três questões, enquanto conservado-
res se tornaram mais conservadores” mantém o mesmo significado se for reescrita da seguinte forma: “isso
quer dizer que se os progressistas se tornaram mais progressistas então os conservadores se tornaram
mais conservadores”.

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b) Em “[...] um estudo da Universidade da Califórnia em Berkeley constatou que as pessoas tendem a alinhar
suas opiniões políticas às do grupo em que estão inseridas”, o vocábulo “às” é constituído pela combinação
da preposição “a” mais o artigo definido “as”.
c) Em “A mesma lógica se aplica a ideologias políticas [...]”, faltou indicar a ocorrência de crase em “à ide-
ologias políticas”.
d) Em “[...] seres humanos têm maior probabilidade de adotar determinados comportamentos porque seus
amigos, colegas de trabalho e vizinhos já o adotam”, há um erro de concordância nominal.

GABARITO/ TAREFA 07: TAREFA 08

Resposta da questão 46 [C]


Quer virar um gênio da web? Saiba como criar seu meme para WhatsApp
Na charge, tanto a mulher que está agachada diante do filho morto quanto o jogador de futebol que está na
tela sofrem com suas perdas (filho e possivelmente gol ou partida, respectivamente). Porém, os espectado-
Por Márcio Padrão/27/10/2018
res se importam mais com a perda do jogador, observando-o pela televisão e, assim, revelando a falta de
No princípio, era o verbo. Depois, o e-mail, o link e o website. Logo em sequência, o GIF do bebê dan-
empatia e solidariedade com a mulher que acabou de perder seu filho.
çando, um dos primeiros memes da internet. Desde então, essa forma de comunicação dos novos tempos se
alastrou como um tsunami em todas as nossas conversas e redes sociais. Mas e você? Já fez algum meme?
Resposta da questão 47: [A]
Memes são conteúdos multimídia que se espalham (viralizam) rapidamente, recriando fatos ou algum
[II] Incorreta. na charge, não vemos nenhuma menção a uma visão de indígena acomodado. Pelo contrário,
conteúdo original com um propósito humorístico ou de sátira. Tudo vira meme na mão do povão: uma cena
o que vemos é uma crítica à forma como é tratada a demarcação de terras indígenas no Brasil, acabando
importante de “Game of Thrones”, um discurso político, uma derrota de um time de futebol ou uma foto
com as suas terras e deixando-os em uma situação de perigo.
bizarra de um anônimo.
A graça dele é que justamente qualquer um com uma boa sacada pode criar um meme ou participar
Resposta da questão 48: [B]
de um que já está rolando na web. Se você quer fazer um, lembre-se de que um bom meme geralmente
A elipse, figura de linguagem que consiste na omissão de uma palavra que se subentende, está transcrita na
possui essas características, segundo o site “Thrillist”:
opção [B]. Na frase “Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo” (2º pa-
rágrafo), foi omitido o vocábulo “ telas”, mencionado anteriormente. (Decidiu mover uma guerra implacável,
Mensagem
sem quartel, simples e eficiente
às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem. Começaria pelas mais próximas, as telas do
É preciso
Museu que a
de Arte frase/imagem/áudio/legenda/GIF/vídeo
Moderna de São Paulo). traga uma mensagem curta e clara, e com refe-
rências e contexto fáceis de identificar. De preferência, sobre algo que ainda esteja fresco na memória das
pessoas. Por
Resposta isso, o autor
da questão do meme também deve ser rápido se quiser “surfar” no assunto do momento.
49: [A]
Tendo em vista a ordem inversa da frase, apenas em [A], o emprego de vírgula separa um termo que exerce
aEvolução
função de sujeito. Na ordem direta, a frase adquire a seguinte forma: aquilo deu-lhe muito trabalho (s uje i-
O meme não podeindireto+adjunto
to+verbo+objeto permanecer estático; seu sinal
adverbial de sucesso é que ele
de intensidade+objeto deve ser adotado e constantemente
direto).
recriado pelo grande público, ou pelo menos por seu público-alvo.
Resposta da questão 50: [A]
Maleabilidade
Logo no início do texto, Daniel Munduruku aponta para a diversidade cultural no Brasil, mostrando como o
Ele deve
país acolheterdiversas
em si elementos
culturas, que
que ajudem em suacom
se expressam própria evolução,
modos de vidacom detalhes
bastante que podem
diferentes. ser alterados,
Ao longo do texto,
mas mantendo o núcleo da ideia original. Por exemplo: se o meme for o de uma
ele irá valorizar essa diversidade cultural para, então, entrar na questão indígena. placa de aviso com uma
frase, que seja possível trocar a frase por outra diferente sem que polua demais a imagem original.
Resposta da questão 51: [B]
Efeito o texto, os participantes de grupos formados em torno de interesses comuns, “espaços de afini-
Segundo
E o mais
dades”, importante:
não o fazem em temfunção
que atingir um certo anteriormente
de preceitos nível de popularidade e compreensão.
combinados, Em poucas
nem influenciam palavras,
na tomada de
tem que causar reação e interesse imediato nas pessoas, além de atiçar nelas o
decisão de boa parte dos internautas pela visibilidade que esse espaço oferece, o que elimina as opções [A] interesse de repassar o
ememe ou de fazer
[C]. Diferem outrosconvencionais,
de outros parecidos. que agrupam pessoas em função de interesses de classe, gênero
e etnia, fornecendo uma liberdade de propagação de ideias que nada tem a ver com o espaço físico como.
Texto adaptado. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/tecnologia/noticias/redacao/2018/10/27/como-criar-seu-memeparawhatsapp.htm

éAcesso em: 18nas


sugerido jul. 2019.
opções [D] e [E]. Assim, é correta apenas [B], pois a colaboração das mídias na divulgação
dos memes, mensagens intensamente compartilhadas por usuários nas redes sociais, permite a mobilidade
dos internautas, dependendo dos interesses que os motivam.
54. (Ufjf-pism 1 2020) Com base no texto, é possível dizer que um meme eficiente apresenta a seguinte
característica:

136

280
142
Licensed to Liliane Aparecida Dos Santos Gomes - lilianecuidar@gmail.com - 054.446.806-61 - HP157416615587251
@professoralarissaataide

a) Enigmático,
Resposta pois o que
da questão faz o sucesso de um meme é o interesse das pessoas em decifrá-lo.
52 [C]
b)
AsAtemporal,
opções [A],pois
[B] oe que faz o
[D] são sucesso de
incorretas, umo meme
pois é a sua capacidade de expressar um conteúdo eficaz
fragmento
em
[A] todas as épocas.
diz apenas que as pessoas de Colorado Springs são mais conservadoras, mas não explicita se o são
c) Inflexível,
mais do que pois o que faz
as pessoas o sucesso de um meme é sua capacidade de ser replicado rapidamente sem
de Boulder.
que seuinforma
[B] não conteúdo esteja pessoas
quantas sujeito a eram
mudanças.
de Boulder e quantas pessoas eram de Colorado Springs.
d)
[D]Polêmico, pois o que
não faz referência faz o sucesso
a diferença de um
de renda permeme
capitaéentre
o interesse das pessoas
os habitantes em compartilhá-lo.
de Colorado Springs e os de Boul-
e) Acessível, pois o que faz o sucesso de um meme é a rapidez e facilidade com que se pode compreendê-lo.
der.

55. (Ufjf-pism
Assim, é correta 1 2020)
apenasUm dos
[C], já objetivos do texto
que em “[...] é instruir
o primeiro o leitor aum
de Boulder, respeito de como
município comfazer
maioriaum debom meme.
esquerda,
Para isso, opode-se
enquanto dizer que
outro reunia pessoasa seguinte estratégia
de Colorado textualo étermo
Springs”, utilizada:
destacado seria mais coeso e coerente se
a) Abundância
fosse substituído deporverbos no imperativo,
“o primeiro [grupo que têmpessoas]
reunia a funçãodedeBoulder”.
orientar o leitor quanto às etapas que devem
ser seguidas na criação de um meme.
b) Narração
Resposta dadequestão
acontecimentos
53: [D] relacionados ao tema, que tem a função de prender a atenção do leitor para
oAsconteúdo
opções [A], do texto.
[B] e [C] são incorretas, pois
[A]Listagem
c) a nova frase apresentaria noção
das características de condição,
principais do objetodiferente
do texto,da queoriginal, comparativa.
tem a função de didaticamente apresentar
[B]propriedades
as o vocábulo “às” é formado por aglutinação da preposição “a” com o pronome oblíquo “as”, referente a
relevantes.
“as políticas”.
d) Organização das instruções em passos sequenciais, que têm a função de mostrar ao leitor as fases
[C] a expressão
importantes “ideologias
na criação de um políticas”
meme. é usada no plural com sentido genérico, o que exclui a possibilidade
deFormalidade
e) acento gravenapara assinalarcom
linguagem, crase de preposição
o objetivo “a” e artigo
de convencer “a”,de
o leitor emqueinfração de concordância
as instruções fornecidascom peloo
b) Em “[...]
substantivo um estudo
“ideologias”.
texto são confiáveis. da Universidade da Califórnia em Berkeley constatou que as pessoas tendem a alinhar
suas opiniões políticas às do grupo em que estão inseridas”, o vocábulo “às” é constituído pela combinação
da
56. preposição
Assim, é correta
(Ufjf-pism 1“a” maisReleia
apenas
2020) o[D],
artigo
poisdefinido “as”.
em “[...]
o trecho seres
abaixo humanos
retirado têm maior probabilidade de adotar determinados
do texto:
c) Em “A mesma lógica
comportamentos porqueseseusaplica a ideologias
amigos, colegaspolíticas [...]”, faltou
de trabalho indicar
e vizinhos já oa adotam”,
ocorrência hádeumcrase
erro em “à ide-
de concor-
ologias
dância
Tudo políticas”.
nominal
vira memepelo na mão uso do
do pronome
povão: uma oblíquo
cena no singular. de
importante O correto
“Gameseria: seres humanos
of Thrones”, um discurso têm político,
maior proba-
uma
d) Em
bilidade “[...]
de seres
adotarhumanos têm
determinados maior probabilidade
comportamentos
derrota de um time de futebol ou uma foto bizarra de um anônimo. de adotar
porque determinados
seus amigos, comportamentos
colegas de trabalho porque
e seus
vizinhos
amigos,
já os adotam.colegas de trabalho e vizinhos já o adotam”, há um erro de concordância nominal.
Com base no trecho acima, podemos afirmar que:
a) A partir da utilização do termo povão, que,TAREFA informalmente,
08 refere-se à classe mais baixa da população, é
possível inferir que as classes mais ricas não se utilizam do meme como forma de comunicação.
b) A partir da utilização do sinal gráfico de dois-pontos, é possível inferir que a sequência por ele introduzida
Quer virar um
esgota as possibilidades gêniodeda
de fonte umweb?
meme. Saiba como criar seu meme para WhatsApp
c) O emprego do termo povão foi utilizado com o propósito de conferir informalidade ao texto, como estra-
tégia de aproximação do leitor. Por Márcio Padrão/27/10/2018

d) ONo princípio,
sinal gráfico era o verbo. Depois,
de dois-pontos poderiao e-mail, o link e opor
ser substituído website.
um ponto,Logosem em que
sequência, o GIF doconstituísse
tal modificação bebê dan-
çando, um dos primeiros
desobediência ao padrãomemes da internet.
da escrita culta. Desde então, essa forma de comunicação dos novos tempos se
alastrou como um tsunami
e) Todos os elementos elencados depois em todas as nossas conversas
do sinal e redes são
de dois-pontos sociais. Mas e você?
especificados Já emprego
pelo fez algumde meme?
adje-
tivosMemes
que os são conteúdosrespectivamente:
caracterizam, multimídia que seimportante,
espalham político,
(viralizam) rapidamente,
futebol e bizarra.recriando fatos ou algum
conteúdo original com um propósito humorístico ou de sátira. Tudo vira meme na mão do povão: uma cena
importante
TEXTO PARA de AS
“Game of Thrones”,
PRÓXIMAS um discurso político, uma derrota de um time de futebol ou uma foto
5 QUESTÕES:
bizarra
Leia de um anônimo.
a crônica “Inconfiáveis cupins”, de Moacyr Scliar, para responder à(s) questão(ões) a seguir.
A graça dele é que justamente qualquer um com uma boa sacada pode criar um meme ou participar
de um
Havia que umjáhomem
está rolando na web.
que odiava VanSe vocêPintor
Gogh. quer fazer um, lembre-se
desconhecido, pobre,de que um
atribuía bomsuas
todas meme geralmente
frustrações ao
possui holandês.
artista essas características, segundonoo mundo
Enquanto existirem site “Thrillist”:
aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas,
aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Mensagem
Decidiu mover simples uma e eficiente
guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem.
É preciso que a frase/imagem/áudio/legenda/GIF/vídeo
Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna traga uma mensagem
de São Paulo. curta e clara, e com refe-
rências
Seu plano e contexto
era de uma fáceis de identificar.
simplicidade De preferência,
diabólica. Não faria sobre
como algo outros que ainda esteja
destruidores defresco na memória
telas que entram numdas
pessoas.
museu Por isso,
armados de o autore do
facas meme às
atiram-se também
obras, deve
tentandoser rápido
destruí-las;se quiser “surfar”não
tais insanos no assunto
apenas não do momento.
conseguem
seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados absolutamente
Evolução
O meme não pode permanecer estático; seu sinal de sucesso é que ele deve ser adotado e constantemente
recriado pelo grande público, ou pelo menos por seu público-alvo. 137

Maleabilidade
280
143
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É preciso que a frase/imagem/áudio/legenda/GIF/vídeo traga uma mensagem curta e clara, e com refe-
rências e contexto fáceis de identificar. De preferência, sobre algo que ainda esteja fresco na memória das
@professoralarissaataide
pessoas. Por isso, o autor do meme também deve ser rápido se quiser “surfar” no assunto do momento.

Evolução
O meme não pode permanecer estático; seu sinal de sucesso é que ele deve ser adotado e constantemente
recriado pelo grande público, ou pelo menos por seu público-alvo.

Maleabilidade
Ele deve ter em si elementos que ajudem em sua própria evolução, com detalhes que podem ser alterados,
mas mantendo o núcleo da ideia original. Por exemplo: se o meme for o de uma placa de aviso com uma
frase, que seja possível trocar a frase por outra diferente sem que polua demais a imagem original.

Efeito
E o mais importante: tem que atingir um certo nível de popularidade e compreensão. Em poucas palavras,
tem que causar reação e interesse imediato nas pessoas, além de atiçar nelas o interesse de repassar o
meme ou de fazer outros parecidos.
Texto adaptado. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/tecnologia/noticias/redacao/2018/10/27/como-criar-seu-memeparawhatsapp.htm .
Acesso em: 18 jul. 2019.

54. (Ufjf-pism 1 2020) Com base no texto, é possível dizer que um meme eficiente apresenta a seguinte
característica:
a) Enigmático, pois o que faz o sucesso de um meme é o interesse das pessoas em decifrá-lo.
b) Atemporal, pois o que faz o sucesso de um meme é a sua capacidade de expressar um conteúdo eficaz136
em todas as épocas.
c) Inflexível, pois o que faz o sucesso de um meme é sua capacidade de ser replicado rapidamente sem
que seu conteúdo esteja sujeito a mudanças.
d) Polêmico, pois o que faz o sucesso de um meme é o interesse das pessoas em compartilhá-lo.
e) Acessível, pois o que faz o sucesso de um meme é a rapidez e facilidade com que se pode compreendê-lo.

55. (Ufjf-pism 1 2020) Um dos objetivos do texto é instruir o leitor a respeito de como fazer um bom meme.
Para isso, pode-se dizer que a seguinte estratégia textual é utilizada:
a) Abundância de verbos no imperativo, que têm a função de orientar o leitor quanto às etapas que devem
ser seguidas na criação de um meme.
b) Narração de acontecimentos relacionados ao tema, que tem a função de prender a atenção do leitor para
o conteúdo do texto.
c) Listagem das características principais do objeto do texto, que tem a função de didaticamente apresentar
as propriedades relevantes.
d) Organização das instruções em passos sequenciais, que têm a função de mostrar ao leitor as fases
importantes na criação de um meme.
e) Formalidade na linguagem, com o objetivo de convencer o leitor de que as instruções fornecidas pelo
texto são confiáveis.

56. (Ufjf-pism 1 2020) Releia o trecho abaixo retirado do texto:

Tudo vira meme na mão do povão: uma cena importante de “Game of Thrones”, um discurso político, uma
derrota de um time de futebol ou uma foto bizarra de um anônimo.

Com base no trecho acima, podemos afirmar que:


a) A partir da utilização do termo povão, que, informalmente, refere-se à classe mais baixa da população, é
possível inferir que as classes mais ricas não se utilizam do meme como forma de comunicação.
b) A partir da utilização do sinal gráfico de dois-pontos, é possível inferir que a sequência por ele introduzida
esgota as possibilidades de fonte de um meme.
c) O emprego do termo povão foi utilizado com o propósito de conferir informalidade ao texto, como estra-
tégia de aproximação do leitor.
d) O sinal gráfico de dois-pontos poderia ser substituído por um ponto, sem que tal modificação constituísse 280
144
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Com base no trecho acima, podemos afirmar que: @professoralarissaataide
a) A partir da utilização do termo povão, que, informalmente, refere-se à classe mais baixa da população, é
possível inferir que as classes mais ricas não se utilizam do meme como forma de comunicação.
b) A partir da utilização do sinal gráfico de dois-pontos, é possível inferir que a sequência por ele introduzida
esgota as possibilidades de fonte de um meme.
c) O emprego do termo povão foi utilizado com o propósito de conferir informalidade ao texto, como estra-
tégia de aproximação do leitor.
d) O sinal gráfico de dois-pontos poderia ser substituído por um ponto, sem que tal modificação constituísse
desobediência ao padrão da escrita culta.
e) Todos os elementos elencados depois do sinal de dois-pontos são especificados pelo emprego de adje-
tivos que os caracterizam, respectivamente: importante, político, futebol e bizarra.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:


Leia a crônica “Inconfiáveis cupins”, de Moacyr Scliar, para responder à(s) questão(ões) a seguir.

Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao
artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas,
aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem.
Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros destruidores de telas que entram num
museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não conseguem
seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados absolutamente
insuspeitados: os cupins.
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário treinar os cupins para que atacassem
as telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, 137
em
tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a
diferenciar tais obras de outras.
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele
era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo,
foi enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio,
feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram detectados.
O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar, foi a sua desconsolada conclusão. É verdade
que alguns insetos foram encontrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de consolo.
Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era
tudo a mesma coisa.
(O imaginário cotidiano, 2002.)

57. (Unifesp 2020) Em “Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer
Van Gogh” (5º parágrafo), o cronista recorre à figura de linguagem denominada:
a) metonímia.
b) hipérbole.
c) eufemismo.
d) personificação.
e) pleonasmo.

58. (Unifesp 2020) Expressam ideia de negação e ideia de repetição, respectivamente, os prefixos das
palavras
a) “deformados” e “repulsivo”.
b) “insuspeitados” e “repulsivo”.
c) “deformados” e “recobertas”.
d) “repulsivo” e “recobertas”.
e) “insuspeitados” e “deformados”.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES:


280
145
LicensedPara responder
to Liliane à(s) questão(ões)
Aparecida a seguir,
Dos Santos Gomes leia o trecho do livro O -homem
- lilianecuidar@gmail.com cordial, -de
054.446.806-61 Sérgio Buarque de
HP157416615587251
palavras
a) “deformados” e “repulsivo”.
b) “insuspeitados” e “repulsivo”. @professoralarissaataide
c) “deformados” e “recobertas”.
d) “repulsivo” e “recobertas”.
e) “insuspeitados” e “deformados”.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES:


Para responder à(s) questão(ões) a seguir, leia o trecho do livro O homem cordial, de Sérgio Buarque de
Holanda.

Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade
— daremos ao mundo o “homem cordial”. A 1lhaneza no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão
gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro,
na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio
humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que essas virtudes possam significar
“boas maneiras”, civilidade. São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente
rico e transbordante. Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo — ela pode exprimir-se em mandamentos
e em sentenças. Entre os japoneses, onde, como se sabe, a polidez envolve os aspectos mais ordinários
do convívio social, chega a ponto de confundir-se, por vezes, com a reverência religiosa. Já houve quem
notasse este fato significativo, de que as formas exteriores de veneração à divindade, no cerimonial xintoísta,
não diferem essencialmente das maneiras sociais de demonstrar respeito.
Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro. Nossa forma ordi-
nária de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da polidez. Ela pode iludir na aparência — e
isso se explica pelo fato de a atitude polida consistir precisamente em uma espécie de mímica deliberada
de manifestações que são espontâneas no “homem cordial”: é a forma natural e viva que se converteu em
fórmula. Além disso a polidez é, de algum modo, organização de defesa ante a sociedade. Detém-se138 na
parte exterior, epidérmica do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de peça de resistência.
Equivale a um disfarce que permitirá a cada qual preservar intatas sua sensibilidade e suas emoções.
Por meio de semelhante padronização das formas exteriores da cordialidade, que não precisam ser legí-
timas para se manifestarem, revela-se um decisivo triunfo do espírito sobre a vida. Armado dessa máscara,
o indivíduo consegue manter sua supremacia ante o social. E, efetivamente, a polidez implica uma presença
contínua e soberana do indivíduo.
No “homem cordial”, a vida em sociedade é, de certo modo, uma verdadeira libertação do pavor que ele
sente em viver consigo mesmo, em apoiar-se sobre si próprio em todas as circunstâncias da existência. Sua
maneira de expansão para com os outros reduz o indivíduo, cada vez mais, à parcela social, periférica, que
no brasileiro — como bom americano — tende a ser a que mais importa. Ela é antes um viver nos outros.
(O homem cordial, 2012.)
1lhaneza: afabilidade.

59. (Unifesp 2020) Dentre os seguintes termos empregados no primeiro parágrafo, considerados no con-
texto, o que tem sentido mais genérico é:
a) veneração.
b) lhaneza.
c) polidez.
d) civilidade.
e) caráter.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:


COMO SERÁ A ALIMENTAÇÃO DOS HUMANOS NO FUTURO?

Adaptado de Maria Luciana Rincon


Com o aumento da população mundial, a redução de recursos e mudanças na dieta, muita gente prevê
que no futuro a humanidade enfrentará uma competição por alimentos sem precedentes. Aliás, segundo
os mais fatalistas, se as coisas continuarem como estão, por volta do ano 2050 seremos testemunhas de
uma onda de fome que poderá afetar todo o planeta.
Algumas estimativas apontam que dentro de apenas uma ou duas gerações a população mundial terá
aumentado em alguns bilhões de habitantes, e boa parte dessa gente toda se concentrará em grandes
280
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b) lhaneza.
c) polidez.
d) civilidade. @professoralarissaataide
e) caráter.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:


COMO SERÁ A ALIMENTAÇÃO DOS HUMANOS NO FUTURO?

Adaptado de Maria Luciana Rincon


Com o aumento da população mundial, a redução de recursos e mudanças na dieta, muita gente prevê
que no futuro a humanidade enfrentará uma competição por alimentos sem precedentes. Aliás, segundo
os mais fatalistas, se as coisas continuarem como estão, por volta do ano 2050 seremos testemunhas de
uma onda de fome que poderá afetar todo o planeta.
Algumas estimativas apontam que dentro de apenas uma ou duas gerações a população mundial terá
aumentado em alguns bilhões de habitantes, e boa parte dessa gente toda se concentrará em grandes
centros urbanos. Assim, além da falta de recursos naturais, é preciso encontrar formas de fazer com que
os alimentos cheguem até essas áreas e supram as necessidades de todos.
Por sorte, já existem cientistas quebrando a cabeça para encontrar soluções para a iminente crise de
alimentos, apostando na tecnologia e na ciência para isso. Uma saída talvez seja uma mudança na dieta e,
para Richard Archer, um desses cientistas preocupados, dentro de um período de 25 anos, a alimentação
humana se baseará principalmente em produtos altamente processados e — diferente dos itens disponíveis
hoje em dia — nutricionalmente equilibrados.
1
Segundo Archer, além de nutritivos, os alimentos processados podem ser preservados por mais tempo,
além de serem mais facilmente transportados. Contudo, antes que eles substituam os alimentos atuais,
alguns problemas precisam ser contornados. Atualmente, quando falamos em produtos processados, logo
imaginamos alimentos recheados de gordura, sal e açúcar. As opções mais equilibradas existem, mas não
agradam ao paladar dos consumidores pela falta de sabor.
Assim, um dos maiores desafios da indústria de alimentos é encontrar formas de desenvolver produtos
processados que sejam saudáveis e também saborosos. Outro problema para o futuro é o consumo de
carne vermelha. Segundo Archer, a produção atual já é vista como cara e ineficiente e, no futuro, com a já
prevista escassez de água e espaço para o cultivo, esses produtos se tornarão economicamente inviáveis.
Desta forma, o consumo de carnes se limitará a quantidades cada vez mais reduzidas, dando lugar à
ingestão de proteína animal misturada à proteína de origem vegetal e outros ingredientes que garantirão 139o
sabor e o valor nutricional dos alimentos.
2
Outra tendência apontada por Archer será o emprego de equipamentos 3D para imprimir refeições e,
de acordo com o cientista, esses dispositivos permitirão que os usuários fabriquem suas criações culinárias
e comidas que nem sequer existem ainda. Além disso, ele prevê o desenvolvimento de tecnologias que
permitam criar ingredientes livres de calorias e que possam encapsular, cobrir, proteger e liberar nutrientes
e compostos alimentares bioativos.
E, segundo Archer, as mudanças na dieta não se limitarão apenas aos humanos, pois, conforme explicou,
animais como frangos e peixes poderão ser alimentados com algas e insetos cultivados industrialmente.
Entretanto, apesar de todo esse otimismo com respeito às soluções para o futuro, 3com uma população
mundial cada vez mais urbana e ávida por comodidades, suprir a necessidade de toda essa gente — e ao
mesmo tempo atender os gostos de todo mundo — não será uma tarefa nada fácil.

Disponível:<https://www.megacurioso.com.br/sustentabilidade/44765-como-sera-a-alimentacao-dos-humanos-no-futuro.htm>. Acesso em 04 de out. de 2019

Disponível:<https://www.megacurioso.com.br/sustentabilidade/44765-como-sera-a-alimentacao-dos-humanos-no-futuro.htm>. Acesso em 04
de out. de 2019

60. (G1 - cmrj 2020) No trecho “com uma população mundial cada vez mais urbana e ávida por comodida-
280
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Licensed to Liliane Aparecida Dos Santos Gomes - lilianecuidar@gmail.com - 054.446.806-61 - HP157416615587251
Disponível:<https://www.megacurioso.com.br/sustentabilidade/44765-como-sera-a-alimentacao-dos-humanos-no-futuro.htm>. Acesso em 04
@professoralarissaataide
de out. de 2019

60. (G1 - cmrj 2020) No trecho “com uma população mundial cada vez mais urbana e ávida por comodida-
des” (referência 3), o termo em negrito pode ser substituído, sem alteração de sentido do texto, pela palavra
a) ansiosa.
b) medrosa.
c) generosa.
d) resignada.
e) equilibrada.

61. (G1 - cmrj 2020) Na passagem “Segundo Archer, além de nutritivos, os alimentos processados podem
ser preservados por mais tempo” (referência 1), a expressão em destaque revela a
a) insinuação de uma afirmação questionável.
b) citação de uma ideia defendida pelo cientista.
c) exemplificação de um pensamento consensual.
d) interferência da autora sobre a autoridade de Archer.
e) correção das informações presentes no parágrafo anterior.

GABARITO/ TAREFA 08:

Resposta da questão 54: [E]


O meme é uma forma de comunicação acessível, já que espalha-se rapidamente e busca engajar as pes-
soas, sem exigir grande reflexão ou tempo de processamento. A ideia, portanto, é que seja compreendido
rapidamente e facilmente.

Resposta da questão 55: [C] 140


Ao listar as características do meme, o texto oferece orientações sobre como fazer um bom meme a partir
de aspectos considerados relevantes.

Resposta da questão 56: [C]


Ao fazer uso da palavra “povão”, o texto traz um tom de informalidade e revela que qualquer coisa pode
ser assunto de meme. Não há evidências de uma referência exclusiva à classe mais baixa, como vemos na
alternativa [A], tampouco uma limitação das possibilidades dos memes, como aponta [B]. Quanto à alter-
nativa [D], o sinal de dois-pontos antecede uma enumeração que dá sentido ao “ tudo” e, assim, não pode
ser substituído por ponto final. Por fim, a alternativa [E] é equivocada ao classificar “ futebol” como adjetivo.

Resposta da questão 57: [A]


Na frase “Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh” (5º
parágrafo), o cronista omite a palavra “obra”, recorrendo à metonímia, figura de linguagem baseada no uso
de um nome no lugar de outro, no caso, o autor pela obra. Assim, é correta a opção [A].

Resposta da questão 58: [C]


Apenas em [C] são transcritos dois vocábulos que apresentam ideia de negação e de repetição: “deforma-
dos” e “recobertas”. O primeiro sugere a ausência de forma original e o segundo, o que foi coberto de novo.

Resposta da questão 59: [E]


No primeiro parágrafo e considerado no contexto, o termo “caráter” tem sentido mais genérico, já que
abrange o conjunto dos traços psicológicos positivos e negativos que determinam a conduta e a concepção
moral do brasileiro. Assim, é correta a opção [E].

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Resposta da questão 60: [A]


Pelo contexto, é possível entender que a população quer cada vez mais as comodidades, ou seja, está an-
siosa por comodidades.

Resposta da questão 61: [B]


A expressão destaca que a ideia a ser apresentada pertence ao cientista Archer.

TAREFA 09

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:


Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir.

O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em alfabetização. Um dos motivos do êxito é a par-
ceria com os municípios, os principais encarregados dos primeiros anos de escolarização.
Além de medidas que incluem formação de professores e material didático estruturado, o governo cea-
rense acionou um incentivo financeiro: as cidades com resultados melhores recebem fatia maior do ICMS,
com liberdade para destinação dos recursos.
O modelo já foi adotado em Pernambuco e está sendo implantado ou avaliado por Alagoas, Amapá,
Espírito Santo e São Paulo.
Replicam-se igualmente as boas iniciativas do ensino médio em Pernambuco, baseado em tempo integral,
que permite ao estudante escolher disciplinas optativas, projeto acolhido em São Paulo.
Auspiciosa, essa rede multilateral e multipartidária pela educação é exemplo de como a sociedade pode
se mobilizar em torno de propostas palpáveis.
(“Unidos pelo Ensino”. Folha de S.Paulo, 27.08.2019. Adaptado.)

62. (Famema 2020) O sentido original do texto está mantido com a reescrita do trecho:
a) As cidades com liberdade para destinação dos recursos recebem fatia maior do ICMS, obtendo assim
resultados melhores.
b) São Paulo desenvolve projeto de ensino médio que permite ao estudante escolher disciplinas optativas,
o qual se replica em Pernambuco.
c) Um dos motivos do êxito é a parceria com os principais encarregados dos primeiros anos de escolariza-
ção, isto é, os municípios.
d) Apesar de algumas medidas, como formação de professores e material didático estruturado, o governo
cearense acionou um incentivo financeiro.
e) Destaca-se em alfabetização o Ceará devido às restrições de renda da parceria com os municípios.

63. (Famema 2020) O objetivo do texto é


a) analisar o impacto no aumento do ICMS para as políticas públicas educacionais.
b) examinar práticas que visem à melhoria das condições de ensino do país.
c) criticar a falta de políticas públicas em educação para atender os estados brasileiros.
d) contestar os resultados de práticas educacionais chamadas de inovadoras no país.

64. (Famema 2020) A forma verbal sublinhada expressa ideia de ação em processo no trecho:
a) “e está sendo implantado ou avaliado por Alagoas, Amapá, Espírito Santo e São Paulo” (3º parágrafo).
b) “o governo cearense acionou um incentivo financeiro” (2º parágrafo).
c) “O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em alfabetização” (1º parágrafo).
d) “Replicam-se igualmente as boas iniciativas do ensino médio em Pernambuco” (4º parágrafo).
e) essa rede multilateral e multipartidária pela educação é exemplo de como a sociedade pode se mobilizar”
(5º parágrafo).

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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:


Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir.

O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em alfabetização. Um dos motivos do êxito é a par-
ceria com os municípios, os principais encarregados dos primeiros anos de escolarização.
Além de medidas que incluem formação de professores e material didático estruturado, o governo cea-
rense acionou um incentivo financeiro: as cidades com resultados melhores recebem fatia maior do ICMS,
com liberdade para destinação dos recursos.
O modelo já foi adotado em Pernambuco e está sendo implantado ou avaliado por Alagoas, Amapá,
Espírito Santo e São Paulo.
Replicam-se igualmente as boas iniciativas do ensino médio em Pernambuco, baseado em tempo integral,
que permite ao estudante escolher disciplinas optativas, projeto acolhido em São Paulo.
Auspiciosa, essa rede multilateral e multipartidária pela educação é exemplo de como a sociedade pode
se mobilizar em torno de propostas palpáveis.
(“Unidos pelo Ensino”. Folha de S.Paulo, 27.08.2019. Adaptado.)

62. (Famema 2020) O sentido original do texto está mantido com a reescrita do trecho:
a) As cidades com liberdade para destinação dos recursos recebem fatia maior do ICMS, obtendo assim
resultados melhores.
b) São Paulo desenvolve projeto de ensino médio que permite ao estudante escolher disciplinas optativas,
o qual se replica em Pernambuco.
c) Um dos motivos do êxito é a parceria com os principais encarregados dos primeiros anos de escolariza-
ção, isto é, os municípios.
d) Apesar de algumas medidas, como formação de professores e material didático estruturado, o governo
cearense acionou um incentivo financeiro.
e) Destaca-se em alfabetização o Ceará devido às restrições de renda da parceria com os municípios.

63. (Famema 2020) O objetivo do texto é


a) analisar o impacto no aumento do ICMS para as políticas públicas educacionais.
b) examinar práticas que visem à melhoria das condições de ensino do país.
c) criticar a falta de políticas públicas em educação para atender os estados brasileiros.
d) contestar os resultados de práticas educacionais chamadas de inovadoras no país.

64. (Famema 2020) A forma verbal sublinhada expressa ideia de ação em processo no trecho:
a) “e está sendo implantado ou avaliado por Alagoas, Amapá, Espírito Santo e São Paulo” (3º parágrafo).
b) “o governo cearense acionou um incentivo financeiro” (2º parágrafo).
c) “O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em alfabetização” (1º parágrafo).
d) “Replicam-se igualmente as boas iniciativas do ensino médio em Pernambuco” (4º parágrafo).
e) essa rede multilateral e multipartidária pela educação é exemplo de como a sociedade pode se mobilizar”
(5º parágrafo).

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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


Leia a charge do cartunista Duke para responder à(s) questão(ões) a seguir.

65. (Famema 2020) Depreende-se com a leitura da charge que as redes sociais
a) melhoram a saúde do homem, quando usadas intensamente.
b) podem ocasionar prejuízos à saúde do ser humano.
c) promovem situações salutares de convivência humana.
d) permitem o aguçamento da percepção das pessoas.
e) influenciam pouco a saúde, assim como as atividades físicas.

66. (Famema 2020) Nas perguntas do médico “Tem praticado atividades físicas? Mudou hábitos alimenta-
res?”, o sujeito das orações remete a “você”. Se os sujeitos fossem “atividades físicas” e “hábitos alimentares”,
essas perguntas assumiriam, em conformidade com a norma-padrão, a seguinte redação:

a) Têm sido praticado atividades físicas? Mudaram-se hábitos alimentares?


b) Vêm-se praticando atividades físicas? Mudou-se hábitos alimentares?
c) Têm sido praticadas atividades físicas? Mudaram hábitos alimentares?
d) Atividades físicas tem sido praticadas? Mudou-se hábitos alimentares?
e) Atividades físicas vem sendo praticadas? Mudou hábitos alimentares?

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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:

A internet facilita a vida de quem odeia

Se a globalização fez com que bobagens alcançassem escala global, a internet maximizou a expressão
1

de ódio, de intolerância, de 2exacerbação de preconceitos e da violência da linguagem. Mas a internet não


cria o sentimento de ódio, talvez apenas torne mais evidente aquilo que só se daria no campo do relacio-
namento pessoal.
3
Há cem anos, se eu fosse um racista, precisaria expressar meu racismo num livro. Para publicar um
livro, eu teria de escrevê-lo durante meses. Depois teria de revisá-lo, achar um editor e vendê-lo. Dava
muito trabalho. Hoje eu faço um post, e com um enter, atinjo mais gente do que um livro clássico atingiria.
O ataque anônimo nas redes, sem o custo do ataque pessoal, deu ao ódio do covarde uma energia muito
grande. Deu-lhe a proteção da distância física e do anonimato. O pior do ódio social, que é universal, agora
pode ser dirigido sem custos. Numa comunidade, as relações são pessoais. Na rede, 4deletérias.
É errado, portanto, dizer que a internet transformou as pessoas em odiosas. Mas é fato que ela gera
mais tranquilidade no exercício desse ódio. O enter é tão destruidor quanto qualquer outra coisa. Antes da
internet, matar dava trabalho. 5Agora, incita-se o ódio com um clique.
Junte a proteção do anonimato e da distância, o senso de identidade do ódio e acrescente um terceiro
elemento importante: posso a todo instante dialogar com todos. Isso me empodera. Imagine se no passado
alguém teria acesso ao universo de pessoas em todo o mundo que temos hoje? Hoje, com um simples
post, posso enlamear. 6Não preciso ter mais compromisso, algo diferente da mentira. A mentira é usada
por alguém que tem noção da verdade. Não importa saber se é verdade. O que importa é a sua eficácia.

KARNAL, Leandro. Todos contra todos: o ódio nosso de cada dia. Rio de Janeiro: Leya, 2017 (adaptado).

2
exacerbação: exageração; aumento.
4
deletérias: prejudiciais.

67. (G1 - cp2 2020) Se a globalização fez com que bobagens alcançassem escala global... (ref. 1)

A palavra destacada no excerto acima pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, pelo seguinte vocábulo:
a) tolices
b) ilusões
c) ofensas
d) brincadeiras

68. (G1 - cp2 2020) De acordo com o texto, a internet


a) anula o ódio na sociedade.
b) diminui o ódio na sociedade.
c) introduz o ódio na sociedade.
d) potencializa o ódio na sociedade.

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GABARITO/ TAREFA 09: TAREFA 09

Resposta da questão 62: [C]


TEXTO em
Apenas PARA[C] AS PRÓXIMAS
é preservado 3 QUESTÕES:
o sentido original do texto, pois, entre várias estratégias aplicadas no Ceará, a
Leia o texto para responder à(s) questão(ões)
concessão de maior parcela de recursos financeiros a seguir.
estaduais aos municípios que apresentaram melhores
resultados demonstrou que um dos motivos do êxito foi a parceria estado/município, este responsável pelos
O Ceará,
primeiros apesar
anos de restrições de renda, destaca-se em alfabetização. Um dos motivos do êxito é a par-
de escolarização.
ceria com os municípios, os principais encarregados dos primeiros anos de escolarização.
Além de
Resposta damedidas
questãoque 63: incluem
[B] formação de professores e material didático estruturado, o governo cea-
rense acionou um incentivo financeiro:
O artigo começa por anunciar o bom resultado as cidadesdascom resultados
estratégias melhores
aplicadas norecebem
Ceará que fatia maior do ICMS,
contribuíram para
com liberdade
aumento para destinação
de alfabetização da suados recursos.participação de municípios, formação de professores, reestru-
população:
turaçãoO modelo já foididático,
de material adotadoincentivos
em Pernambuco e estáoutros.
fiscais, entre sendoAimplantado
enumeração oudessas
avaliado por Alagoas,
estratégias, Amapá,
que também
Espírito
estão Santo
a ser e São Paulo.
analisadas ou adotadas em outros estados, demonstra que o texto tem como objetivo examinar
Replicam-se
práticas que visemigualmente as boas
à melhoria iniciativas do
das condições de ensino
ensino médio
do país,emcom Pernambuco,
se afirma em baseado
[B]. em tempo integral,
que permite ao estudante escolher disciplinas optativas, projeto acolhido em São Paulo.
Auspiciosa,
Resposta essa rede
da questão 64:multilateral
[A] e multipartidária pela educação é exemplo de como a sociedade pode
se mobilizar
Enquanto queememtorno
[B] ode propostas
verbo palpáveis.
sublinhado expressa ideia de ação passada e em [C], [D] e [E], ação presente,
a expressão verbal “está sendo implantado” apresenta noção (“Unidosde
peloprocesso emdecurso
Ensino”. Folha pelo
S.Paulo, uso do
27.08.2019. gerúndio
Adaptado.)
do verbo ser na sua forma nominal, sinalizando uma ação que está em andamento, ou seja, que ainda não
62.finalizada
foi (Famemano 2020) O sentido
momento em queoriginal doAssim,
se fala. texto está mantido
é correta com a[A].
a opção reescrita do trecho:
a) As cidades com liberdade para destinação dos recursos recebem fatia maior do ICMS, obtendo assim
resultadosda
Resposta melhores.
questão 65: [B]
Às perguntas desenvolve
b) São Paulo do médico que projeto de ensino
indagava médio
a causa que
de os permite
exames ao estudante
terem escolher
tido resultados tãodisciplinas
positivos, ooptativas,
paciente
o qual seas
descarta replica em Pernambuco.são conhecidas por trazerem benefícios à saúde e responde que saiu do
que tradicionalmente
c) Um dostwitter
facebook, motivos do êxito
e redes deéwhatsapp.
a parceriaDesta
com os principais
forma, encarregados
depreende-se que asdosredes
primeiros
sociaisanos de escolariza-
podem ocasionar
ção, isto é,
prejuízos os municípios.
à saúde do ser humano, como transcrito em [B].
d) Apesar de algumas medidas, como formação de professores e material didático estruturado, o governo
cearense acionou
Resposta da questão um incentivo
66: [C] financeiro.
e) Destaca-se
Se “atividades em alfabetização
físicas” e “hábitoso Ceará devido fossem
alimentares” às restrições
sujeitodedas
renda da parceria
orações, com os
os verbos municípios.
teriam de ficar no
plural. O primeiro na situação de sujeito paciente em frase na voz passiva: têm sido praticadas atividades
63. (Famema
físicas? 2020) Ona
E o segundo, objetivo do texto
voz ativa, é
posposto ao verbo: mudaram hábitos alimentares? Assim, é correta a
a) analisar
opção [C]. o impacto no aumento do ICMS para as políticas públicas educacionais.
b) examinar práticas que visem à melhoria das condições de ensino do país.
c) criticar adafalta
Resposta de políticas
questão 67: [A]públicas em educação para atender os estados brasileiros.
d)palavra
A contestar os resultados
“bobagens” tem odemesmo
práticas educacionais
sentido chamadas
que tolices, de inovadoras
isto é, coisas pequenas, no desimportantes.
país.

64. (Famema
Resposta 2020) A68:
da questão forma
[D] verbal sublinhada expressa ideia de ação em processo no trecho:
a) “e
De está sendo
acordo com oimplantado ou avaliado
texto, a internet permite por Alagoas,
que aquelesAmapá, Espírito
que sentem Santo
ódio e São Paulo”
o expressem nas (3º parágrafo).
redes sociais e,
b) “o governo
assim, cearense
potencializa acionou
o ódio um incentivo financeiro” (2º parágrafo).
na sociedade.
c) “O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em alfabetização” (1º parágrafo).
d) “Replicam-se igualmente as boas iniciativas do ensino médio em Pernambuco” (4º parágrafo).
e) essa rede multilateral e multipartidária pela educação é exemplo de como a sociedade pode se mobilizar”
(5º parágrafo).

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TAREFA 10

69. (G1 - cp2 2020) Os braços cruzados e a testa franzida do menino, personagem da charge, indicam que
ele está

a) decepcionado, pois esperava por outro tipo de presente.


b) preocupado, porque o presente chegou muito tarde.
c) alegre, por ser presenteado com algo inesperado.
d) entusiasmado, por ter ganhado algo muito útil.

70. (G1 - cp2 2020) Não era exatamente este tipo de carrinho que eu queria ganhar!

No texto, o pronome este foi destacado com a intenção de chamar a atenção do leitor para outro modelo de
carrinho, que provavelmente estaria nas expectativas da criança. Esse outro seria um carrinho de

a) feira.
b) carga.
c) mercado.
d) brinquedo.

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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES:


QUAIS SÃO OS DEVERES E DIREITOS DAS CRIANÇAS?

Essa foi a pergunta feita pela pequena leitora Vitória, de 10 anos de idade, à Turminha do MPF (Ministério
Público Federal).

Resposta do Rod, personagem da Turminha do MPF:


Olá, Vitória! Nós temos muitos direitos e deveres e existem algumas leis que tratam só disso, como, por
exemplo, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Convenção sobre os Direitos da Criança, apro-
vada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Mas, para resumir um pouco a resposta à sua pergunta,
posso dizer alguns dos nossos direitos:

1. ter uma educação de boa qualidade;


2. ter acesso à cultura e aos meios de comunicação e informação;
3. poder brincar com outras crianças da nossa idade;
4. não ser obrigado a trabalhar como adulto;
5. ter uma boa alimentação, que dê ao nosso organismo todos os nutrientes de que precisamos para crescer
com saúde e energia;
6. receber assistência médica gratuita nos hospitais públicos sempre que precisarmos de atendimento;
7. ser livre para ir e vir, conviver em sociedade e expressar nossas ideias e sentimentos;
8. ter a proteção de uma família que nos ame, seja ela natural ou adotiva, ou de um lar oferecido pelo Estado
se, por infelicidade, perdermos os nossos pais e parentes mais próximos;
9. não sofrer agressões físicas ou psicológicas por parte daqueles que são encarregados da nossa proteção
e educação ou de qualquer outro adulto;

Enfim, temos direito a uma vida digna, saudável e feliz.

Quanto aos nossos deveres, eles precisam começar pelo respeito ao direito das pessoas com quem
convivemos, pois só assim poderemos esperar que elas também nos respeitem. Outro dever nosso é estu-
dar e nos preparar para a vida adulta, quando a sociedade exigirá de nós uma série de responsabilidades
que não temos hoje, enquanto somos crianças. 1Por exemplo, trabalhar para criar e educar nossos próprios
filhos ou para ser capaz de votar, com discernimento, nos melhores representantes para governar nossas
cidades e nosso país.
Temos também o dever de respeitar as pessoas que são ou pensam diferente de nós. Como cidadãos
de um país democrático, precisamos aprender, desde a infância, a lidar com as diferenças e aceitá-las.
Como fazemos isso? Não discriminando pessoas que tenham alguma deficiência física ou mental, as mais
pobres, que não receberam a mesma educação nem tiveram as mesmas oportunidades que nós, ou as que
são diferentes porque têm outra religião, nacionalidade, etnia, idade, sexo, cor da pele, orientação sexual
ou outro partido político.
É nosso dever respeitar os que são diferentes, porque eles também são cidadãos e possuem os mesmos
direitos e deveres que nós na sociedade brasileira.
Disponível em: http://www.turminha.mpf.mp.br. Acesso em: 1 ago. 2019 (adaptado).

71. (G1 - cp2 2020) Assinale a alternativa em que todas as opções são caracterizadas como direitos das
crianças.
a) Acesso a educação, saúde e lazer.
b) Acesso a moradia, trabalho e saúde.
c) Acesso a perigos constantes, moradia e lazer.
d) Acesso a alimentação precária, educação e saúde.

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72. (G1 - cp2 2020) Quanto ao personagem Rod, do texto, é correto afirmar que ele
a) não é um jovem que fala sobre direitos e deveres das crianças e não participa da história.
b) é um adulto que pouco entende de direitos e deveres das crianças, mas participa da história.
c) não participa da história, não se preocupa e nada sabe sobre direitos e deveres das crianças.
d) participa da história, sendo uma criança que explica seus direitos e deveres para outra criança.

73. (G1 - cp2 2020) A respeito do assunto tratado no texto, a melhor opção para explicá-lo é a seguinte:
a) As crianças têm direitos que precisam ser respeitados, mas também têm deveres.
b) Os direitos e os deveres mencionados são direcionados somente a adultos e idosos.
c) Os direitos e os deveres são necessários para as crianças, mas não existem leis sobre isso.
d) As crianças somente necessitam de direitos, porém os deveres não precisam ser respeitados.

74. (G1 - cp2 2020) Por exemplo, trabalhar para criar e educar nossos próprios filhos ou para ser capaz de
votar, com discernimento, nos melhores representantes para governar nossas cidades e nosso país (ref. 1)

Mantendo o mesmo sentido, o substantivo discernimento pode ser substituído por

a) honestidade.
b) sabedoria.
c) gentileza.
d) bondade.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:

O telejornalismo é um dos principais produtos televisivos. Sejam as notícias boas ou ruins, ele precisa
garantir uma experiência esteticamente agradável para o espectador. Em suma, ser um “infotenimento”,
para atrair prestígio, anunciante e rentabilidade. Porém, a atmosfera pesada do início do ano baixou nos
telejornais: Brumadinho, jovens atletas mortos no incêndio do CT do Flamengo, notícias diárias de femini-
cídios, de valentões armados matando em brigas de trânsito e supermercados. Conjunções adversativas e
adjuntos adverbiais já não dão mais conta de neutralizar o tsunami de tragédias e violência, e de amenizar
as más notícias para garantir o “infotenimento”. No jornal, é apresentada matéria sobre uma mulher brutal-
mente espancada, internada com diversas fraturas no rosto. Em frente ao hospital, uma repórter fala: “mas
a boa notícia é que ela saiu da UTI e não precisará mais de cirurgia reparadora na face...”. Agora, repórteres
repetem a expressão “a boa notícia é que...”, buscando alguma brecha de esperança no “outro lado” das
más notícias.

(Adaptado de Wilson R. V. Ferreira, Globo adota “a boa notícia é que...” para tentar se salvar do baixo astral nacional. Disponível em https://
cinegnose. Blogs pot.com/2019/02/globo-adota-boa- noticia-e-que-para.html. Acessado em 01/03 /2019.)

75. (Unicamp 2020) Para se referir a matérias jornalísticas televisivas que informam e, ao mesmo tempo,
entretêm os espectadores, o autor cria um neologismo por meio de
a) derivação prefixal.
b) composição por justaposição.
c) composição por aglutinação.
d) derivação imprópria.

76. (Unicamp 2020) Considerando a matéria apresentada no jornal, o uso da conjunção adversativa seguido
da expressão “a boa notícia é que” permite ao jornalista

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a) apontar a gravidade da notícia e compensá-la.


b) expor a neutralidade da notícia e reforçá-la.
c) minimizar a relevância da notícia e acentuá-la.
d) revelar a importância da notícia e enfatizá-la.

GABARITO/ TAREFA 10: TAREFA 11

Resposta da questão 69: [A]


TEXTO
O garotoPARA AS PRÓXIMASe 2decepcionado,
está inconformado QUESTÕES: pois queria ter ganhado um carrinho de brinquedo ao invés
Examine a tira de André
de um carrinho de mão. Dahmer para responder à(s) questão(ões) a seguir.

Resposta da questão 70: [D]


Na charge, vemos uma criança inconformada por ter recebido um carrinho de mão ao invés de um carrinho
de brinquedo, revelando uma crítica ao trabalho infantil e à falta de acesso ao lazer.

Resposta da questão 71: [A]


[B] Incorreta: um dos direitos das crianças é justamente não ter que trabalhar como os adultos.
[C] Incorreta: um dos direitos das crianças é não estar submetido a perigos constantes.
[D] Incorreta: um dos direitos das crianças é ter acesso a uma boa alimentação.

Resposta da questão 72: [D]


Rod vale-se da primeira pessoa do plural para tratar dos direitos e deveres das crianças, ou seja, ele se inclui
nesse grupo. Assim, vemos que participa da história sendo uma criança que explica seus direitos e deveres
para outra criança.

Resposta da questão 73: [A]


Segundo o texto, as crianças têm direitos regulamentos por leis, como o Estatuto da Criança e do Adoles-
cente, e também têm deveres para garantir um bom crescimento e desenvolvimento em sociedade.

Resposta da questão 74: [B]


No trecho, é dito que uma expectativa que se tem em relação ao desenvolvimento das crianças é que cres-
çam e sejam capazes de votar com discernimento, isto é, votar de maneira sábia, sabendo ponderar e refletir
sobre suas escolhas.

Resposta da questão 75: [C]


O neologismo “infotenimento” resulta do processo de fusão de duas palavras, informação e entretenimento,
com perda de fonemas e alteração de acento tônico na primeira, o que caracteriza a composição por aglu-
77. (Unesp
tinação, 2020)
como Na tira,
se afirma ema [C].
morte é caracterizada como
a) frívola.
b) compassiva.
Resposta da questão 76: [A]
c) solitária. coordenativa adversativa “mas” estabelece relação de oposição entre orações, como na sequ-
A conjunção
d) incorruptível.
ência da matéria apresentada pelo jornal, em que a repórter, depois da informação de uma agressão brutal
e) materialista.
a uma mulher, procura compensar a gravidade da notícia ao anunciar que ela já está livre de perigo e sem
necessidade de intervenções cirúrgicas no rosto. Assim, é correta a opção [A].
‘Ferrugem’: um ótimo nacional encara o cyberbullying

Um celular perdido, um vídeo viralizado, e Tati, de 16 anos, se vê no meio de um furacão que abalaria
qualquer um – e muito mais uma menina a quem ainda falta o equipamento emocional para lidar com uma
situação tão drástica de exposição da intimidade e de ostracismo social. Os amigos e amigas vão caindo

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b) expor a neutralidade da notícia e reforçá-la.
c) minimizar a relevância da notícia e acentuá-la.
@professoralarissaataide
d) revelar a importância da notícia e enfatizá-la.

TAREFA 11

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


Examine a tira de André Dahmer para responder à(s) questão(ões) a seguir.

77. (Unesp 2020) Na tira, a morte é caracterizada como


a) frívola.
b) compassiva.
c) solitária.
d) incorruptível.
e) materialista.

‘Ferrugem’: um ótimo nacional encara o cyberbullying

Um celular perdido, um vídeo viralizado, e Tati, de 16 anos, se vê no meio de um furacão que abalaria
qualquer um – e muito mais uma menina a quem ainda falta o equipamento emocional para lidar com uma
situação tão drástica de exposição da intimidade e de ostracismo social. Os amigos e amigas vão caindo
fora; com os pais, ela não consegue falar. Renet, o garoto com quem ela começava a engatar um flerte
quando tudo começou, dá as costas a ela. E Tati, interpretada pela ótima novata Tiffanny Dopke, de fisio-
nomia suave e jeitinho cativante, sucumbe à pressão. 147
‘Ferrugem’, do diretor Aly Muritiba, é um dos pontos altos de uma safra surpreendentemente boa do
cinema nacional nos últimos meses (completada ainda por ‘Aos Teus Olhos’, ‘As Boas Maneiras’, ‘O Ani-
mal Cordial’ e ‘Benzinho’). Da agitação e cacofonia dessa primeira parte do filme, Muritiba vai, na segunda
metade, para um estilo oposto: com atenção e reflexão, acompanha o sofrimento de Renet (o também muito
bom Giovanni de Lorenzi) com as consequências do episódio que afetou Tati. Aqui, duas visões morais
muito distintas se opõem: a do pai (Enrique Diaz), que quer poupar Renet, e a da mãe (a calorosa Clarissa
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LicensedKiste), que Aparecida
to Liliane quer obrigá-lo
Dos a enfrentar
Santos Gomesos fatos.
- lilianecuidar@gmail.com - 054.446.806-61 - HP157416615587251
quando tudo começou, dá as costas a ela. E Tati, interpretada pela ótima novata Tiffanny Dopke, de fisio-
nomia suave e jeitinho cativante, sucumbe à pressão.
@professoralarissaataide
‘Ferrugem’, do diretor Aly Muritiba, é um dos pontos altos de uma safra surpreendentemente boa do
cinema nacional nos últimos meses (completada ainda por ‘Aos Teus Olhos’, ‘As Boas Maneiras’, ‘O Ani-
mal Cordial’ e ‘Benzinho’). Da agitação e cacofonia dessa primeira parte do filme, Muritiba vai, na segunda
metade, para um estilo oposto: com atenção e reflexão, acompanha o sofrimento de Renet (o também muito
bom Giovanni de Lorenzi) com as consequências do episódio que afetou Tati. Aqui, duas visões morais
muito distintas se opõem: a do pai (Enrique Diaz), que quer poupar Renet, e a da mãe (a calorosa Clarissa
Kiste), que quer obrigá-lo a enfrentar os fatos.
Maduro, lúcido, muito bem escrito e filmado, ‘Ferrugem’ está na comissão de frente dos possíveis indi-
cados do Brasil ao Oscar do ano que vem.

(Disponível em: <https://veja.abril.com.br/tveja/em-cartaz/ferrugem-um-otimo-nacional-encara-o-cyberbullying/>. Acesso em 31/08/2018.)

78. (Ufpr 2019) As expressões ‘equipamento emocional’ e ‘ostracismo social’, no segundo parágrafo, podem
ser interpretadas, segundo o contexto de ocorrência, respectivamente, como:
a) objeto que regula emoções – exílio.
b) capacidade de sentir emoções – exclusão.
c) experiência – falta de exposição.
d) maturidade – isolamento.
e) malícia – incapacidade de se expressar.

79. (Ufpr 2019) Com base no texto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) O filme “Ferrugem”, segundo a reportagem apura, concorrerá ao Oscar de melhor filme estrangeiro
no ano que vem.
( ) O filme “Ferrugem” narra a história de uma menina, Tati, que tem sua intimidade exposta publicamente
depois de perder o celular.
( ) O filme apresenta duas linhas narrativas: uma agitada e dissonante, e outra, psicológica e reflexiva.
( ) O filme “Ferrugem” critica a exposição descuidada dos adolescentes em redes sociais.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.


a) F – F – V – V.
b) F – V – V – F.
c) V – F – F – V.
d) V – V – F – F.
e) V – F – V – V.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES:


O texto a seguir é referência para a(s) questão(ões) a seguir.

Era uma vez um lobo vegano que não engolia a vovozinha, três porquinhos que se dedicavam _____
especulação imobiliária e uma estilista chamada Gretel que trabalhava de garçonete em Berlim. Não deveria
nos surpreender que os contos tradicionais se adaptem aos tempos. Eles foram submetidos _____ alte-
rações no processo de transmissão, oral ou escrita, ao longo dos séculos para adaptá-los aos gostos de
cada momento. Vejamos, por exemplo, Chapeuzinho Vermelho. Em 1697 – quando a história foi colocada
no papel –, Charles Perrault acrescentou _____ ela uma moral, com o objetivo de alertar as meninas quanto
_____ intenções perversas dos desconhecidos.
Pouco mais de um século depois, os irmãos Grimm abrandaram o enredo do conto e o coroaram com
um final feliz. Se a Chapeuzinho Vermelho do século XVII era devorada pelo lobo, não seria de surpreender
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que a atual repreendesse a fera por sua atitude sexista quando a abordasse no bosque. A força do conto,
no entanto, está no fato de que ele fala por meio de uma linguagem simbólica e nos convida a explorar a
escuridão do mundo, a cartografia dos medos, tanto ancestrais como íntimos. Por isso ele desafia todos
nós, incluindo os adultos. [...]
A poetisa Wislawa Szymborska falou sobre um amigo escritor que propôs a algumas editoras uma peça
infantil protagonizada por uma bruxa. As editoras rejeitaram a ideia. Motivo? É proibido assustar as crian-
ças. A ganhadora do prêmio Nobel, admiradora de Andersen – cuja coragem se destacava por ter criado
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Licensedfinais tristesAparecida
to Liliane –, ressalta a importância
Dos de se
Santos Gomes assustar, porque as crianças
- lilianecuidar@gmail.com sentem uma
- 054.446.806-61 necessidade natural
- HP157416615587251
um final feliz. Se a Chapeuzinho Vermelho do século XVII era devorada pelo lobo, não seria de surpreender
que a atual repreendesse a fera por sua atitude sexista quando a abordasse no bosque. A força do conto,
no entanto, está no fato de que ele fala por meio de uma linguagem simbólica e nos @professoralarissaataide
convida a explorar a
escuridão do mundo, a cartografia dos medos, tanto ancestrais como íntimos. Por isso ele desafia todos
nós, incluindo os adultos. [...]
A poetisa Wislawa Szymborska falou sobre um amigo escritor que propôs a algumas editoras uma peça
infantil protagonizada por uma bruxa. As editoras rejeitaram a ideia. Motivo? É proibido assustar as crian-
ças. A ganhadora do prêmio Nobel, admiradora de Andersen – cuja coragem se destacava por ter criado
finais tristes –, ressalta a importância de se assustar, porque as crianças sentem uma necessidade natural
de viver grandes emoções: “A figura que aparece [em seus contos] com mais frequência é a morte, um
personagem implacável que penetra no âmago da felicidade e arranca o melhor, o mais amado. Andersen
tratava as crianças com seriedade. Não lhes falava apenas da alegre aventura que é a vida, mas também
dos infortúnios, das tristezas e de suas nem sempre merecidas calamidades”. C. S. Lewis dizia que fazer as
crianças acreditar que vivem em um mundo sem violência, morte ou covardia só daria asas ao escapismo,
no sentido negativo da palavra.
Depois de passar dois anos mergulhado em relatos compilados durante dois séculos, Italo Calvino
selecionou e editou os 200 melhores contos da tradição popular italiana. Após essa investigação literária,
sentenciou: “Le fiabe sono vere [os contos de fadas são verdadeiros]”. O autor de O Barão nas Árvores tinha
confirmado sua intuição de que os contos, em sua “infinita variedade e infinita repetição”, não só encapsulam
os mitos duradouros de uma cultura, como também “contêm uma explicação geral do mundo, onde cabe
todo o mal e todo o bem, e onde sempre se encontra o caminho para romper os mais terríveis feitiços”. Com
sua extrema concisão, os contos de fadas nos falam do medo, da pobreza, da desigualdade, da inveja, da
crueldade, da avareza... Por isso são verdadeiros. Os animais falantes e as fadas madrinhas não procuram
confortar as crianças, e sim dotá-las de ferramentas para viver, em vez de incutir rígidos patrões de con-
duta, e estimular seu raciocínio moral. Se eliminarmos as partes escuras e incômodas, os contos de fadas
deixarão de ser essas surpreendentes árvores sonoras que crescem na memória humana, como definiu o
poeta Robert Bly.
(Marta Rebón. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/18/eps/1537265048_460929.html>.)

80. (Ufpr 2019) Com base no texto, considere as seguintes afirmativas:

1. Na frase “Os animais falantes e as fadas madrinhas não procuram confortar as crianças, e sim dotá-las
de ferramentas para viver, em vez de incutir rígidos patrões de conduta, e estimular seu raciocínio moral”,
a vírgula depois de “conduta” pode ser suprimida sem alteração do sentido.
2. Na frase “A ganhadora do prêmio Nobel, admiradora de Andersen – cuja coragem se destacava por ter
criado finais tristes –, ressalta a importância de se assustar...”, a vírgula depois do segundo travessão pode
ser corretamente suprimida.
3. No trecho “...não só encapsulam os mitos duradouros de uma cultura, como também contêm uma expli-
cação geral do mundo...”, a vírgula depois de “cultura” pode ser corretamente suprimida.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.


b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
81. (Ufpr 2019) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do primeiro parágrafo, na
ordem em que aparecem no texto:
a) a – a – à – às.
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b) à – à – a – as.
c) à – a – a – às.
d) a – à – à – as.
e) à – à – à – as.

82. (Ufpr 2019) Com relação aos contos tradicionais, a autora:


a) defende a ideia de que eles precisam ser reelaborados, para se adequarem aos valores de cada época.
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Licensedb)toconcorda que deveDos
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b) à – à – a – as.
c) à – a – a – às.
d) a – à – à – as. @professoralarissaataide
e) à – à – à – as.

82. (Ufpr 2019) Com relação aos contos tradicionais, a autora:


a) defende a ideia de que eles precisam ser reelaborados, para se adequarem aos valores de cada época.
b) concorda que deve ser proibido assustar as crianças por meio dos contos, para que isso não as afaste
da leitura.
c) vê com bons olhos as versões dos irmãos Grimm, que abrandaram o enredo e passaram a apresentar
finais felizes.
d) considera a infinita repetição como um aspecto negativo dos contos, mas que é compensado pela infinita
variedade.
e) é favorável a que tenham finais tristes e abordem situações de desigualdade, crueldade e infortúnios.

83. (Ufpr 2019) De acordo com o texto, o autor de O Barão nas Árvores é:
a) Andersen.
b) Italo Calvino.
c) Wislawa Szymborska.
d) C. S. Lewis.
e) Robert Bly.

GABARITO/ TAREFA 11: TAREFA 12

O texto a seguir
Resposta é referência
da questão 77: [D]para a(s) questão(ões) a seguir.
Ao recusar a oferta de melhor emprego pelo personagem que está prestes a morrer, a morte sugere que a
A explosão
profissão das medusas
lhe agrada, em todo
o que a torna o mundocomo
incorruptível, se deve a umaem
se afirma série
[D].de fatores inter-relacionados. Uma
das principais causas é o excesso de pesca de seus predadores naturais, como o atum, o que ao mesmo
tempo elimina
Resposta a concorrência
da questão 78: [D] pelo alimento e o espaço de reprodução. Em paralelo, diversas atividades
humanas
No emaregiões
contexto, expressãocosteiras também emocional”
“‘equipamento ajudam a explicar
sugereoum fenômeno:
conjunto alideonde enormes
habilidades quantidades
como percepçãodee
nutrientes das
regulação são emoções
jogadas no emmar
si e(em
nos forma
outros,depróprio
resíduos da agrícolas,
pessoa adulta por exemplo),
em plena produzindo
maturidade.grandes explo-
Já a expressão
sões de populações de algas e plânctons, que consomem o oxigênio da água
“ostracismo social” está relacionada com o afastamento do convívio social ou da participação em determi- e geram as denominadas
zonasatividade,
nada mortas. Não muitos
ou seja, peixes eAssim,
isolamento. mamíferos aquáticos
é correta a opção conseguem
[D]. sobreviver nelas, mas as medusas
sim, além de encontrarem no plâncton uma fonte de alimentação abundante e ideal. Quando as populações
de medusas
Resposta da conseguem
questão 79: se [B]estabelecer, as larvas de outras espécies acabam sendo parte do cardápio
também,
A primeiradesequilibrando
afirmativa é falsa,a cadeia trófica.como consolidado o fato de o filme concorrer ao Oscar de melhor
pois aponta
As medusas são, além disso,
filme estrangeiro, quando apenas “está um dosnapoucos vencedores
comissão de frente naturais da mudança
dos possíveis climática,
indicados já que ao
do Brasil seuOscar
ciclo
reprodutivo
do é favorecido
ano que vem”. A últimapelo aumento
também da pois
é falsa, temperatura
interpreta nos ciclos oceânicos.
a narrativa Mas há mais fatores.
sobre o comportamento de TatiExistem
e Renet
evidências
como de queocertas
uma crítica, que não espécies de medusa
é evidente em nenhum se reproduzem
momento do com mais
texto. facilidade
Como juntosão
as demais a estruturas cos-é
verdadeiras,
teiras artificiais,
correta a opção [B].como molhes e píeres. Por isso, é difícil saber se os esforços para deter, ou até reverter a
mudança climática, representam uma solução à crescente presença de medusas nos mares, pelo menos
enquanto continuem
Resposta da questãogerando
80: [C] problemas em ecossistemas costeiros e cadeias alimentares marinhas. [...]
No entanto
A afirmativa [1]–éefalsa,
não muito longe
pois, se de Monte
a vírgula fosseHermoso
suprimida – um cientista
depois elucubra
da palavra uma ideia
conduta, mais interessante:
a oração “e estimular
se queremos
seu raciocínioresolver o problema
moral” ficaria das medusas,
coordenada temos
à anterior, “emdevez parar de vê-las
de incutir como
rígidos um mal,
patrões deeconduta”,
começar ea não
vê-las
ao
como comida.
segmento inicial do texto, o que prejudicaria o sentido original. Também a [2] é falsa, pois o segmento “admi-
radora de Andersen – cuja coragem(Disponível se destacava por ter criado finais tristes –“ constitui aposto explicativo
em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/18/ciencia/1537282711_864007.html>.)
que deve apresentar-se entre vírgulas. Como [3] é verdadeira, é correta a opção [C].

Resposta da questão 81: [C] 150


Como a regência do verbo “dedicar” exige a preposição “a” e a palavra “especulação” deve ser precedida
do artigo definido “a”, acompanhando o substantivo feminino no singular, a primeira lacuna é corretamente
preenchida com “à” (a+a=à). A segunda lacuna, com a preposição “a”, pois o termo “alterações” é usado no

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a) a – a – à – às.
b) à – à – a – as.
c) à – a – a – às. @professoralarissaataide
d) a – à – à – as.
e) à – à – à – as.
no plural com sentido genérico. Na terceira ocorrência, é usada apenas a preposição “a”, exigida para forma-
82. (Ufpr
ção 2019)indireto.
do objeto Com relação aos contos
Finalmente, tradicionais,
a locução a autora:
prepositiva “quanto a” deve ser aglutinada ao artigo “as” do
a) defende a“intenções”
substantivo ideia de que eles precisam
(quanto ser reelaborados,
a +as= quanto às). Assim,para se adequarem
é correta aos valores de cada época.
a opção [C].
b) concorda que deve ser proibido assustar as crianças por meio dos contos, para que isso não as afaste
da leitura. da questão 82: [E]
Resposta
c) autora
A vê comusa bons olhos
vários as versõesedos
argumentos irmãospara
exemplos Grimm, que abrandaram
defender o enredo
a ideia de que e passaram
os contos a apresentar
podem apresentar fi-
finaistristes
nais felizes.
e que abordem situações de desigualdade, crueldade e infortúnios, como, por exemplo, os de
d) considera
Andersen quea também
infinita repetição
narravam como
fatosumdeaspecto negativo
infortúnios dos contos,
e de tristezas. Oumas que éoscompensado
também de C. S. Lewispela infinita
que dizia
que, narrativas só com final feliz e descrições paradisíacas poderiam levar as crianças à concepção de um
variedade.
mundo sem violência,
e) é favorável morte finais
a que tenham ou covardia,
tristes elevando-as a uma visão
abordem situações fantasiosa da realidade.
de desigualdade, crueldade Assim, é correta
e infortúnios.
a opção [E].
83. (Ufpr 2019) De acordo com o texto, o autor de O Barão nas Árvores é:
Resposta
a) Andersen. da questão 83: [B]
Na sequência
b) Italo Calvino. do texto, os dois primeiros períodos do último parágrafo permitem concluir que o autor de O
Barão nas Árvores
c) Wislawa Szymborska. é Italo Calvino, como transcrito em [B]. O primeiro revela que o autor passou dois anos a
ler e selecionar
d) C. S. Lewis. contos da tradição popular italiana para, no segundo, revelar que o autor, com essa investi-
gação,
e) Robert confirmara
Bly. a sua intuição de que os contos de fadas eram verdadeiros, pois “contêm uma explicação
geral do mundo, onde cabe todo o mal e todo o bem”.

TAREFA 12

O texto a seguir é referência para a(s) questão(ões) a seguir.

A explosão das medusas em todo o mundo se deve a uma série de fatores inter-relacionados. Uma
das principais causas é o excesso de pesca de seus predadores naturais, como o atum, o que ao mesmo
tempo elimina a concorrência pelo alimento e o espaço de reprodução. Em paralelo, diversas atividades
humanas em regiões costeiras também ajudam a explicar o fenômeno: ali onde enormes quantidades de
nutrientes são jogadas no mar (em forma de resíduos agrícolas, por exemplo), produzindo grandes explo-
sões de populações de algas e plânctons, que consomem o oxigênio da água e geram as denominadas
zonas mortas. Não muitos peixes e mamíferos aquáticos conseguem sobreviver nelas, mas as medusas
sim, além de encontrarem no plâncton uma fonte de alimentação abundante e ideal. Quando as populações
de medusas conseguem se estabelecer, as larvas de outras espécies acabam sendo parte do cardápio
também, desequilibrando a cadeia trófica.
As medusas são, além disso, um dos poucos vencedores naturais da mudança climática, já que seu ciclo
reprodutivo é favorecido pelo aumento da temperatura nos ciclos oceânicos. Mas há mais fatores. Existem
evidências de que certas espécies de medusa se reproduzem com mais facilidade junto a estruturas cos-
teiras artificiais, como molhes e píeres. Por isso, é difícil saber se os esforços para deter, ou até reverter a
mudança climática, representam uma solução à crescente presença de medusas nos mares, pelo menos
enquanto continuem gerando problemas em ecossistemas costeiros e cadeias alimentares marinhas. [...]
No entanto – e não muito longe de Monte Hermoso – um cientista elucubra uma ideia mais interessante:
se queremos resolver o problema das medusas, temos de parar de vê-las como um mal, e começar a vê-las
como comida.
(Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/18/ciencia/1537282711_864007.html>.)

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84. (Ufpr 2019) Entre principais e secundários, o texto menciona como causas de origem antrópica da
proliferação de medusas:
a) 2 fatores.
b) 3 fatores.
c) 4 fatores.
d) 6 fatores.
e) 7 fatores.

85. (Ufpr 2019) Entre o segmento “Quando as populações de medusas conseguem se estabelecer” e o seg-
mento “as larvas de outras espécies acabam sendo parte do cardápio também”, exprime-se uma relação de:
a) causalidade.
b) condicionalidade.
c) proporcionalidade.
d) temporalidade.
e) complementaridade.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:

Desenhar para ele é uma coisa; pintar é outra. No desenho se afirma, na pintura se esconde. Pela linha
fala com extraordinária precisão estilística, preciosismo, audácia, e vai, por vezes, até a elegância, mesmo
mundana; pela cor, ele se retrai e silencia. (...) Milton Dacosta foi o primeiro artista, hoje consagrado, que no
Brasil partiu do cubismo, ou melhor, das repercussões da revolução cubista até as nossas praias provincia-
nas. (...) Dessa fase, entre 1939 e 40, nos deu algumas telas que ainda hoje interessam pela essencialização
dos valores plásticos, o desprezo dos detalhes anedóticos para só guardar os que definem o ambiente e,
sobretudo, marcam a atmosfera, principal tema delas. A esquematização das formas, sobretudo o ovoide
das cabeças sem pormenores fisionômicos, lembra Modigliani. Realmente, o ar que se respira nessas telas
é o ar da “escola de Paris”.
(Mário Pedrosa, Dos murais de Portinari aos espaços de Brasília, Perspectiva, 1981)

86. (Espm 2019) Segundo o texto, a obra de Milton Dacosta se destaca:


a) pelo desenho formal da pintura clássica.
b) pelo colorido apagado da escola de Paris.
c) pelo desenho e pormenor fisionômico que lembram Picasso.
d) pela cor e originalidade das formas expressionistas.
e) pela ousadia do desenho e pela temática de origem vanguardista.

87. (Espm 2019) Ainda segundo o texto, a aproximação possível entre Dacosta e Modigliani firma-se:
a) na profusão de detalhes do retrato.
b) no caráter fisionômico do ovoide corporal.
c) na essencialização dos valores anedóticos.
d) na simplificação das formas humanas.
e) na pintura cubista em praias provincianas.

Texto para a(s) questão(ões) a seguir.

Há personagens cinematográficas feitas exclusivamente de palavras, à primeira vista pelo menos. O exemplo
que logo ocorre é evidentemente a versão cinematográfica [de Alfred Hitchcock] do romance Rebeca. Quando
a fita começa, Rebeca já morreu e, como não há nenhuma visualização de fatos ocorridos anteriormente,
só ficamos conhecendo-a graças aos diálogos das personagens que temos diante dos olhos. Mas seria

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absurdo pretender que se deve ao exclusivo poder da palavra a extraor-


dinária presença da personagem. A dimensão adquirida pelas palavras
trocadas entre as personagens presentes acerca da ausente fica sempre
condicionada ao contexto visual onde se inserem. Ficamos conhecendo,
tal qual, o ambiente da casa onde Rebeca viveu, pelo menos um vestido
seu, e sobretudo contemplamos o tom particular que adquire não só a voz,
mas a fisionomia das pessoas, cada vez que a ela se referem.

No Cidadão Kane [de Orson Welles] há uma personagem, Bernstein, que


conheceu certa moça de quem nunca se esqueceu, e eu também não.
Entreviu-a num cruzamento de barcos no rio Hudson durante alguns segun-
dos; era então moço e viveu até uma idade bastante avançada. Pois bem,
durante toda a sua vida não houve semana, ou talvez dia, em que não se lembrasse dela. O espectador da
fita não vê a moça, as barcas, o rio Hudson, nem Bernstein na situação do encontro ou, em seguida, na da
recordação periódica. Tomamos conhecimento de tudo isso apenas por uma frase que ele diz a um repórter
que o entrevista. Ainda aqui, todavia, seria inexato pretender que a personagem fugidia e inesquecível dessa
jovem se constitui apenas de palavras, pois a sua estruturação definitiva permanece na dependência da
tonalidade da voz e, sobretudo, da expressão nostálgica da personagem de Bernstein.

(Paulo Emílio Sales Gomes, “A personagem cinematográfica” in: A Personagem de Ficção, Ed. Perspectiva)

88. (Espm 2019) No segundo parágrafo do texto, é correto afirmar:


a) Bernstein nunca se esqueceu de “certa moça” e do narrador.
b) O autor nunca se esqueceu de Bernstein e de “certa moça”.
c) O autor também conheceu “certa moça” de quem sempre se lembraria.
d) Bernstein e “certa moça” entreviram-se num barco do rio Hudson.
e) A personagem feminina, de que fala o autor, fora rapidamente divisada por Bernstein, quando este era
jovem.

89. (Espm 2019) Conforme o autor, pode-se afirmar que:


a) O cinema não visualiza os fatos acontecidos antes da morte das personagens, com exceção da versão
cinematográfica de “Rebeca”.
b) O romance “Rebeca” é um exemplo evidente de como o perfil das personagens pode ser descrito
verbalmente.
c) Na versão cinematográfica de “Rebeca”, o diálogo e o ambiente possibilitam o conhecimento de uma
personagem ausente.
d) Em “Rebeca”, as personagens ausentes estão condicionadas ao poder exclusivo do contexto visual.
e) O conhecimento de uma personagem cinematográfica fica prejudicado, quando feito por meio de infor-
mações verbais.

90. (Espm 2019) Pelo texto, podemos inferir que:


a) o romance permite ao leitor imaginar, pelo menos, o vestuário de Rebeca.
b) o ambiente da casa e o vestido da personagem são fundamentais, assim como a voz e a fisionomia, para
caracterização dessa mesma personagem.
c) uma versão cinematográfica não consegue adaptar na tela um romance literário.
d) tanto em “Rebeca” quanto em “Cidadão Kane”, há traços em comum no que se refere à substituição da
imagem pela palavra.
e) a versão cinematográfica de “Rebeca” é posterior ao romance homônimo, e a morte da personagem é
posterior ao começo da narrativa literária.

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91. (Espm 2019) Ainda conforme o texto, pode-se dizer que:


a) além das palavras, o tom da fala pode contribuir para a configuração da personagem entrevista por
Bernstein.
b) os espectadores não conseguem imaginar as circunstâncias e o local em que Bernstein viu a jovem.
c) na situação de encontro, nem Bernstein e nem os espectadores conseguem visualizar a moça e as barcas.
d) apenas um repórter consegue entrever Bernstein, a moça, as barcas e o rio Hudson.
e) a estruturação definitiva de Bernstein depende, sobretudo, de sua expressão nostálgica.

GABARITO/ TAREFA 12:


TAREFA 13
Resposta da questão 84: [C]
ÉA correta a opção [C], pois, entre principais e secundários, o texto menciona quatro fatores como causas de
um passarinho
origem
Para queantrópica
vieste da proliferação de medusas: “excesso de pesca dos seus predadores naturais”, “atividades
humanas
Na minha em regiões costeiras”, “ciclo reprodutivo... favorecido pelo aumento da temperatura nos ciclos
janela
oceânicos” e
Meter o nariz? “evidências de que certas espécies de medusa se reproduzem com mais facilidade junto a
estruturas costeiras
Se foi por um verso artificiais, como molhes e píeres”.
Não sou mais poeta
Resposta da questão 85: [D]
Ando tão feliz!
A
Seconjunção
é para uma “quando”,
prosa que inicia a oração subordinada “Quando as populações de medusas conseguem se
estabelecer”, exprime
Não sou Anchieta relação de temporalidade com a oração principal, “as larvas de outras espécies aca-
bam
Nemsendo
venhoparte do cardápio também”. Assim, é correta a opção [D].
de Assis.
Deixa-te de histórias
Resposta
Some-te daqui!da questão 86: [E]
Segundo o autor, Milton Dacosta foi um pintor vanguardista que se destacou pela audácia do desenho,
revelador de influências do movimento estético do cubismo europeu e da arte de Modigliani, pelo uso do
(Vinicius de Moraes)
recurso de esquematização das formas humanas sem pormenores fisionômicos. Ou seja, pela ousadia do
desenho e pela temática de origem vanguardista como se afirma em [E].

Resposta da questão 87: [D]


A referência a “esquematização das formas” através de características como a representação ovoide das
cabeças “sem pormenores fisionômicos” permite inferir que a aproximação possível entre Dacosta e Modi-
gliani se firma na simplificação das formas humanas, como transcrito em [D].

Resposta da questão 88: [E]


É correta a opção [E], pois, do segundo parágrafo do texto, apenas se pode inferir que a personagem femi-
nina de que fala Paulo Emílio Sales Gomes fora apenas divisada por Bernstein quando ele era jovem, sem
referência a ação recíproca entre ele e a moça.

Resposta da questão 89: [C]


Apenas a opção [C] reproduz opinião do autor sobre personagens ausentes em obras cinematográficas,
como acontece em Rebeca, explicando que tal foi possível graças aos diálogos das personagens, o contex-
to visual onde estão inseridos e o tom particular que adquire a voz e a fisionomia das pessoas quando se
referem a ela.

Resposta da questão 90: [D]


Se, em Rebeca, o espectador conhece a personagem ausente através diálogos das personagens em cena,
a reprodução do ambiente da casa onde Rebeca viveu e o tom de voz quando se referem a ela, em Cidadão
Kane, o conhecimento advém de frase e do tom nostálgico com que Bernstein se refere à moça quando
entrevistado pelo repórter. Assim, é correta a opção [D], pois ambos usam o mesmo recurso de substituição
da imagem pela palavra.

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c) na situação de encontro, nem Bernstein e nem os espectadores conseguem visualizar a moça e as barcas.
d) apenas um repórter consegue entrever Bernstein, a moça, as barcas e o rio Hudson.
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e) a estruturação definitiva de Bernstein depende, sobretudo, de sua expressão nostálgica.

TAREFA 13

A um passarinho
Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de Assis.
Deixa-te de histórias
Some-te daqui!

(Vinicius de Moraes)

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92. (Espm 2019) A partir da leitura do poema e da observação da imagem, assinale a afirmação correta.
a) Tanto no texto poético quanto na imagem fica evidente que a fonte de inspiração para a prática literária
são os elementos da natureza.
b) Enquanto a imagem mostra a alienação de vários leitores, o poema de Vinicius de Moraes sugere o
engajamento do escritor com personagens históricas.
c) O texto poético diz que a produção literária é consequência da tristeza; a imagem deixa claro que só se
faz poesia com a distração.
d) O poema de Vinicius e a imagem apresentam a ideia de que a poesia é algo fugidio, volúvel, consequ-
ência também de um estado de espírito.
e) A noção de que poesia e prosa são gêneros distintos fica evidente no texto poético; já a imagem não
discrimina qualquer tipo de leitura literária.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:

Quando se conversa, deve-se evitar as frases feitas que são verdadeiras chapas. Exemplos: em um enterro,
dizer “que não se morre senão uma vez”, que “basta estar vivo para morrer”, que “o morto é feliz porque
deixou de sofrer”, que “Deus sabe o que faz e escreve certo por linhas tortas” ou que “as grandes dores são
mudas”. Quando se visita um doente, não há necessidade de levar no bolso sentenças desse jaez: “a saúde
é a maior das fortunas”, “somos nós que pagamos pelos excessos de nossos pais” ou “a ciência, que tudo
pode, ainda não encontrou remédio para os pequenos males”. Em todos os setores das atividades sociais,
há frases no mesmo estilo e que convém deixar ao cuidado do Conselheiro Acácio que nelas se esmerou.

(Marcelino de Carvalho, Guia de Boas Maneiras)

93. (Espm 2019) Personagem da obra O Primo Basílio, a figura fictícia Conselheiro Acácio, citada no texto,
tornou-se célebre como:
a) o herói sem nenhum caráter, nem moral nem psicológico, é individualista, preguiçoso, faz o que deseja
sem se preocupar com nada. Além disso, mente com a maior facilidade, é vaidoso, malandro e malicioso.
b) o herói quixotesco, idealista, patriota exacerbado, a ponto de fazer um ofício para o ministro, escrito em
tupi, defendendo que a língua oficial deveria ser então essa.
c) representação da convencionalidade e mediocridades dos políticos e burocratas dos finais do século XIX,
denunciando a pompa balofa e a postura de pseudointelectualidade utilizada por figuras públicas.
d) representante da literatura conformista, alienada e vazia, indiferente às desigualdades sociais, preocupada
que está somente com os efeitos estéticos e de adorno do texto literário.
e) primeiro anti-herói da Literatura, representa o malandro em seu esforço de sobreviver à margem das
instituições sociais por meio do “jeitinho brasileiro”.

94. (Espm 2019) O autor defende a ideia de que:


a) deve-se evitar frases clichês, mas pode-se confiar em quem se esmera em frases delicadas.
b) em visita a um doente, embora não haja necessidade, uma frase amável já conhecida conforta mais.
c) para sair do universo de frases feitas, é recomendável sentenciar adotando o estilo do Conselheiro Acácio.
d) infelizmente o Conselheiro Acácio não previu frases para todos os setores das atividades sociais.
e) deve-se poupar o próximo de exemplos do repertório de lugares comuns.

POR QUE TODO MUNDO NÃO FALA A MESMA LÍNGUA?

Porque as línguas foram surgindo nas várias regiões do mundo de forma independente. Algumas têm a
mesma origem, como o hindu, o sueco, o inglês e o português. Elas vieram de uma grande língua comum,
chamada proto-indo-europeu, que há milhares de anos era falada na Ásia.

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Esse idioma deu origem a quase todas as línguas ocidentais e algumas orientais. “Supõe-se que o indo-
-europeu tenha sido uma língua só, que foi se diferenciando com o tempo”, explica o professor de linguística
Paulo Chagas de Souza, da Universidade de São Paulo.
É que as línguas são vivas – elas se transformam com o uso. Mesmo as que vieram de uma raiz comum
foram sendo modificadas pouco a pouco pela prática de cada grupo falante, que seleciona os termos ade-
quados ao seu ambiente e à sua cultura. Os esquimós, por exemplo, criaram palavras capazes de descrever
40 tons de branco. Esses termos não fazem o menor sentido para um povo que mora no deserto, concorda?
O Império Romano teve uma forte função na difusão e na construção de muitas das línguas que são
faladas hoje. Naquela época, na região de Roma, falava-se o latim, uma língua derivada do proto-indo-eu-
ropeu que floresceu na região do Lácio.
À medida que o império avançava, conquistando novos territórios, esse idioma foi sendo imposto aos
povos dominados, mas não sem sofrer influência das línguas locais, com mudanças de pronúncia e enxertos
de palavras.
Com o enfraquecimento do domínio dos césares, essas diferenças foram se intensificando e construindo
dialetos, que se transformaram em idiomas próprios. Foi assim que surgiu o português, o italiano e o fran-
cês, por exemplo.
Hoje, são faladas 7.099 línguas ao redor do mundo, segundo o compêndio Ethnologue, um livro que
cataloga os idiomas do nosso planeta desde 1950. Mas a gente não ouve a maioria delas: mais de 90%
dessas línguas estão na boca de apenas 6% dos habitantes da Terra. O restante da população mundial
usa menos de 400 idiomas.
OLIVEIRA, Fábio. Por que todo mundo não fala a mesma língua? Disponível em:http://super.abril.com.br/sociedade/por-que-todo-mundo-não-
-fala-a-mesma-lingua/amp/>. Acesso em: 04 maio 2019.

95. (G1 - ifpe 2019) Leve em conta o princípio de continuidade textual e analise as afirmações sobre as
relações coesivas entre os termos do texto.

I. Em “Mesmo as que vieram de uma raiz comum foram sendo modificadas” (3º parágrafo), a expressão “as”
é um pronome demonstrativo que retoma o substantivo “línguas”.
II. Em “Esse idioma deu origem a quase todas as línguas ocidentais” (2º parágrafo), a expressão destacada
retoma a língua “hindu”, citada no primeiro parágrafo, por meio do pronome demonstrativo “esse”.
III. Em “Esses termos não fazem o menor sentido” (3º parágrafo), a expressão grifada retoma “seu ambiente”,
destacando as palavras criadas pelos esquimós.
IV. Em “À medida que o império avançava” (5º parágrafo), o substantivo grifado retoma “Império Romano”
(4º parágrafo) de forma produtiva, ou seja, a repetição do substantivo não prejudica a continuidade do texto.
V. Em “Com o enfraquecimento do domínio dos césares” (6º parágrafo), o termo grifado identifica os romanos
e ajuda a manter ligação no texto, garantindo sua continuidade.

Estão CORRETAS, apenas, as assertivas


a) I, II e III.
b) III, IV e V.
c) I, II e V.
d) II, III e IV.
e) I, IV e V.

SAIBA MAIS SOBRE A LÍNGUA DOTHRAKI


Conversamos com David Peterson, linguista responsável pela criação dos idiomas de Game of Thrones

Se você encontrar um integrante de uma tribo Dothraki, é uma boa ideia saudá-lo com um respeitoso
“m’athchomaroon” e passar longe de palavras como “gale”. Quem afirma isso é o linguista contratado pela

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série Game of Thrones para criar as línguas “estrangeiras” da história - o Dothraki e o Alto Valiriano. David
Peterson, formado pela Universidade da Califórnia em San Diego, é integrante da Sociedade de Criação de
Linguagens, organização que se dedica às conlangs.
Conlang não é uma gíria Dothraki e, sim, uma sigla que, em inglês, significa “língua construída”. Ou seja,
idiomas como o esperanto, que tiveram suas regras, palavras e construções pensadas e desenvolvidas —
diferente das línguas naturais, que surgem de forma espontânea através da derivação de sons e de dialetos.
Conversamos com David Peterson sobre a Guerra dos Tronos, a criação do Dothraki e até pedimos para
que ele nos ensinasse a xingar no idioma de Khal Drogo. Confira:

(1) Galileu: Qual é a relação que você manteve no idioma com a cultura Dothraki?
Peterson: O idioma inteiro é baseado na realidade dos Dothraki. Consequentemente, há palavras para
descrever todas as plantas, animais e os fenômenos que acontecem em seu cotidiano — e nenhuma para
situações desconhecidas.

(2) Galileu: Pode dar exemplos?


Peterson: Não faria sentido criar palavras para “livro”, “ler” e “escrever”, já que o Dothraki não existe na forma
escrita. Também não há palavra equivalente a “obrigado”, porque a cultura deles não observa a gratidão
da mesma forma. Mas há palavras diferentes para fezes de animais, dependendo se elas estão frescas ou
secas. Como as fezes secas são usadas para fazer fogueiras, essa distinção é muito importante para eles.
Também há 14 palavras diferentes para “cavalo”.

(3) Galileu: Os atores da série conseguem se comunicar na língua?


Peterson: Pelo que sei, os atores apenas memorizam as falas, sem aprender o idioma. Não esperava que
eles aprendessem, afinal, seria um trabalhão. Eles “pegaram” algumas palavras e expressões, mas duvido
que conseguissem manter uma conversa simples em Dothraki.

(4) Galileu: Você também criou o Alto Valiriano, outro idioma falado em Essos, e disse, em entrevista, que
a língua é “quase bonita demais”. Quais são os sons e as construções que tornam isso possível? De que
forma o Alto Valiriano se opõe aos sons guturais e pesados do Dothraki?
Peterson: O Alto Valiriano é mais rico em ditongos do que o Dothraki. E enquanto possui uma pegada
gutural, o som é mais raro. Gramaticamente, as línguas têm suas diferenças. As duas não têm artigos, mas
a ordem das palavras é diferente, com o verbo sempre entrando no final da sentença e os adjetivos sempre
precedendo o pronome que eles modificam.

(5) Galileu: Em aulas de línguas estrangeiras, uma das primeiras coisas que aprendemos (normalmente
através dos colegas e não dos professores) são os xingamentos. E também gostamos de zoar os gringos
que vêm ao Brasil, ensinando palavrões em português, como se tivessem outro significado. Você pode nos
ensinar a xingar em Dothraki?
Peterson: Claro! O Dothraki é um idioma “abençoado” com muitos palavrões. “Ifak”, por exemplo, é uma
palavra que tem o significado de gringo, de estrangeiro. Mas no Dothraki é usado como um insulto. “Grad-
dakh” é a palavra usada para fezes, sempre em tom pejorativo. Muitos dos outros xingamentos são óbvios,
como “gale” que significa ovo — mas também a genitália masculina.

GALASTRI, Luciana. Saiba mais sobre a língua dothraki. Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/Cultura/Series/noticia/2014/06/o-cria-
dor-das-linguas-de-game-thrones.html>. Acesso em: 04 maio 2019 (adaptado).

96. (G1 - ifpe 2019) O texto apresentado é uma entrevista jornalística que se caracteriza por apresentar,
principalmente, sequências tipológicas

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a) descritivas, pois o entrevistado dedicou-se a descrever os idiomas que criou na maior parte da entrevista.
b) narrativas, uma vez que o entrevistado contou alguns fatos ainda inéditos para o grande público.
c) injuntivas, já que o entrevistado apresentou orientações sobre como falar os idiomas criados por ele.
d) expositivas, porque o entrevistado explicou alguns detalhes dos idiomas que criou, apresentando alguns
exemplos para ilustrar.
e) argumentativas, já que o entrevistado tentou, em vários momentos, convencer os leitores de que criar
uma língua artificial é um trabalho extremamente árduo.

VILAREJO

Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão

Terra de heróis, lares de mãe


Paraíso se mudou para lá
Por cima das casas cal

Frutas em qualquer quintal


Peitos fartos, filhos fortes
Sonhos semeando o mundo real
Toda a gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá

Vem andar e voa


Vem andar e voa
Vem andar e voa

Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas pão

Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos
Os destinos e essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for Compositores: Marisa Monte/Pedro Baby/Carlinhos Brown/Arnaldo Antunes

97. (G1 - ifpe 2019) Com relação aos tipos textuais, em VILAREJO, predominam sequências tipológicas
a) argumentativas.
b) injuntivas.
c) descritivas.
d) expositivas.
e) narrativas.

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98. (G1 - ifpe 2019) Em relação aos recursos de estilo no texto O VILAREJO, analise as afirmativas abaixo.

I. Os compositores optaram por empregar uma linguagem predominantemente denotativa, impessoal, o que
comunga com o gênero em que se enquadra o texto.
II. A seleção vocabular em pares como “varanda/descansa”, “fartos/fortes” e “sonhos/semeando” revela o
emprego de figuras como aliteração e assonância, o que contribui para a sonoridade do texto.
III. No verso “Sonhos semeando o mundo real”, infere-se que os sonhos não se contrapõem à realidade;
eles são importantes para a construção de um mundo mais justo.
IV. Uma interpretação possível para o texto é a de que o “Vilarejo” é uma metáfora de um lugar onde existam
segurança e igualdade social.
V. Levando-se em consideração que o sufixo da palavra “Vilarejo” expressa uma ideia de pequeno tamanho,
é um equívoco que nesse lugar não haja exclusão – “Toda a gente cabe lá”.

Estão CORRETAS, apenas, as afirmativas


a) III e IV.
b) I, II e V.
c) I, II e IV.
d) II, III e IV.
e) I e V.

GABARITO/ TAREFA 13: TAREFA 14

Resposta
Leia o texto daaquestão
seguir e 92: [D]
responda.
As opções [A], [B], [C] e [E] são incorretas, pois
[A] o“Tem
poemauma“A frase
um passarinho”,
boa que diz: deuma
Vinicius
língua deéMoraes, sugere
um dialeto coma exércitos.
ideia de que Uma idioma
poesia só resulta
morredosesentimento
não tiver
de tristeza e nostalgia que domina o eu lírico;
poder político”, explica Bruno L’Astorina, da Olimpíada Internacional de Linguística. E não dá para discordar.
[B] nem a imagem pretende assinalar a distração de leitores, nem a referência a Anchieta e Assis no poema
Basta pensar na infinidade de idiomas que existiam no Brasil (ou em toda América Latina) antes da chegada
tem a ver com o engajamento do poeta com figuras históricas. O nome de Anchieta representa a prosa do
dos europeus – hoje são apenas 227 línguas vivas no país. Dominados, os índios perderam sua língua e
Padre José de Anchieta e Assis, a cidade onde nasceu São Francisco, protetor dos animais e com poder de
cultura. O latim predominava na Europa até a queda do Império Romano. Sem poder, as fronteiras perderam
afastar o passarinho;
força, os germânicos dividiram as cidades e, do latim, surgiram novos idiomas. Por outro lado, na Espanha,
[C] a imagem não pretende associar produção poética à distração, mas sim a outros gêneros literários;
a poderosa região da Catalunha ainda mantém seu idioma vivo e luta contra o domínio do espanhol.
[E] no poema, não existe menção ao fato de que poesia e prosa são gêne¬ros distintos, enquanto que na
Não é à toa que esses povos insistem em cuidar de seus idiomas. Cada língua guarda os segredos e
imagem trespassa essa sensação, pois os personagens mergulhados em diversas leituras contrastam com
o jeito de pensar de seus falantes. “Quando um idioma morre, morre também a história. O melhor jeito de
o último da fila que é absorvido pelo voo de uma borboleta.
entender o sentimento de um escravo é pelas músicas deles”, diz Luana Vieira, da Olimpíada de Linguís-
tica. Veja pelo aimará, uma língua falada por mais de 2 milhões de pessoas da Cordilheira dos Andes. Nós
Assim, é correta apenas [D], pois tanto o poema de Vinicius quanto a imagem apre¬sentam a ideia de que
gesticulamos para trás ao falar do passado. Esses povos fazem o contrário. “Eles acreditam que o passado
a poesia é algo fugidio, volúvel, consequência também de um estado de espírito
precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se
estivéssemos de costas para ele”, explica.
Resposta da questão 93: [C]
Em O Primo Basílio, Eça de Queirós pretende retratarCASTRO, as causas da degeneração
Carol. Blá-blá-blá das ed.
sem fim. Galileu, classes burguesas
317, dez. 2017, p. 31.
em Portugal através da criação de personagens como o Conselheiro Acácio, que praticava o culto das
aparências
99. (Uel 2019)tentando não parecer
Com base banal
no trecho “Elesouacreditam
mal-educado
que eo se transforma
passado precisano estar
símbolo do formalismo
à frente, pois é algo oficial.
que
Conservador, tradicionalista,
já não visualizamos. defensor
E o futuro, da monarquia
desconhecido, e docomo
fica atrás, governo, pretendia exibir
se estivéssemos uma cultura
de costas acima
para ele”, con-da
média através de discursos
sidere as afirmativas a seguir. empolados, frases ocas e banais, o que deu origem à designação de “ verdade
acaciana” paraperíodo,
I. No primeiro caracterizar a postura
há uma oraçãodecoordenada
pseudointelectualidade
explicativa. utilizada por figuras públicas na sociedade
contemporânea. Assim, é adjetiva
II. A oração subordinada correta a“desconhecido”
opção [C]. é reduzida de particípio.
III. As duas ocorrências da palavra “que” apontam para classes diferentes.
IV. O conectivo “como se” equivale semanticamente a “assim como”.

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Resposta da questão 94: [E]


Segundo o autor, frases clichês ao estilo do Conselheiro Acácio, personagem de “O primo Basílio”, célebre
por discursos repletos de chavões e frases vazias, devem ser evitadas em todos os setores de atividades
sociais. Ou seja, deve-se poupar o próximo de exemplos do repertório de lugares comuns, como se afirma
em [E].

Resposta
98. da 2019)
(G1 - ifpe questão
Em95: [E] aos recursos de estilo no texto O VILAREJO, analise as afirmativas abaixo.
relação
[II] Incorreta: a expressão em destaque retoma a língua “proto-indo-europeu”.
[III] Incorreta: a expressão retoma as palavras capazes de descrever os 40 tons de branco.
I. Os compositores optaram por empregar uma linguagem predominantemente denotativa, impessoal, o que
comunga com o gênero em que se enquadra o texto.
Resposta da questão 96: [D]
II. A seleção vocabular em pares como “varanda/descansa”, “fartos/fortes” e “sonhos/semeando” revela o
Na entrevista, David Peterson expõe como foi o processo de criação dos idiomas utilizados na série Game
emprego de figuras como aliteração e assonância, o que contribui para a sonoridade do texto.
of Thrones, apresentando exemplos e explicações sobre os idiomas. Assim, vemos o uso de sequências
III. No verso “Sonhos semeando o mundo real”, infere-se que os sonhos não se contrapõem à realidade;
tipológicas expositivas.
eles são importantes para a construção de um mundo mais justo.
IV. Uma interpretação possível para o texto é a de que o “Vilarejo” é uma metáfora de um lugar onde existam
Resposta da questão 97: [C]
segurança e igualdade social.
Na canção, o eu lírico descreve um vilarejo, apresentando seus principais elementos e características. As-
V. Levando-se em consideração que o sufixo da palavra “Vilarejo” expressa uma ideia de pequeno tamanho,
sim, vemos sequências tipológicas predominantemente descritivas.
é um equívoco que nesse lugar não haja exclusão – “Toda a gente cabe lá”.

Resposta da questão 98: [D]


Estão CORRETAS, apenas, as afirmativas
[I] Incorreta: Na canção, vemos o uso da linguagem conotativa, a partir da exploração de recursos poéticos
a) III e IV.
como, por exemplo, na primeira estrofe: “ vê o horizonte deitar no chão”. Além disso, o uso do “ você” e de
b) I, II e V.
termos coloquiais também cria maior pessoalidade.
c) I, II e IV.
[V] Incorreta: o trecho não deve ser entendido no sentido literal, pois revela que o vilarejo descrito é um
d) II, III e IV.
lugar ideal, em que não há espaço para desigualdade social ou exclusão.
e) I e V.

TAREFA 14

Leia o texto a seguir e responda.

“Tem uma frase boa que diz: uma língua é um dialeto com exércitos. Um idioma só morre se não tiver
poder político”, explica Bruno L’Astorina, da Olimpíada Internacional de Linguística. E não dá para discordar.
Basta pensar na infinidade de idiomas que existiam no Brasil (ou em toda América Latina) antes da chegada
dos europeus – hoje são apenas 227 línguas vivas no país. Dominados, os índios perderam sua língua e
cultura. O latim predominava na Europa até a queda do Império Romano. Sem poder, as fronteiras perderam
força, os germânicos dividiram as cidades e, do latim, surgiram novos idiomas. Por outro lado, na Espanha,
a poderosa região da Catalunha ainda mantém seu idioma vivo e luta contra o domínio do espanhol.
Não é à toa que esses povos insistem em cuidar de seus idiomas. Cada língua guarda os segredos e
o jeito de pensar de seus falantes. “Quando um idioma morre, morre também a história. O melhor jeito de
entender o sentimento de um escravo é pelas músicas deles”, diz Luana Vieira, da Olimpíada de Linguís-
tica. Veja pelo aimará, uma língua falada por mais de 2 milhões de pessoas da Cordilheira dos Andes. Nós
gesticulamos para trás ao falar do passado. Esses povos fazem o contrário. “Eles acreditam que o passado
precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se
estivéssemos de costas para ele”, explica.

CASTRO, Carol. Blá-blá-blá sem fim. Galileu, ed. 317, dez. 2017, p. 31.

99. (Uel 2019) Com base no trecho “Eles acreditam que o passado precisa estar à frente, pois é algo que
já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se estivéssemos de costas para ele”, con-
sidere as afirmativas a seguir.
I. No primeiro período, há uma oração coordenada explicativa.
II. A oração subordinada adjetiva “desconhecido” é reduzida de particípio.
III. As duas ocorrências da palavra “que” apontam para classes diferentes.
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precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se
estivéssemos de costas para ele”, explica.
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CASTRO, Carol. Blá-blá-blá sem fim. Galileu, ed. 317, dez. 2017, p. 31.

99. (Uel 2019) Com base no trecho “Eles acreditam que o passado precisa estar à frente, pois é algo que
já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se estivéssemos de costas para ele”, con-
sidere as afirmativas a seguir.
I. No primeiro período, há uma oração coordenada explicativa.
II. A oração subordinada adjetiva “desconhecido” é reduzida de particípio.
III. As duas ocorrências da palavra “que” apontam para classes diferentes.
IV. O conectivo “como se” equivale semanticamente a “assim como”.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 158
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

100. (Uel 2019) Acerca de trechos do texto, considere os exemplos a seguir, quanto à presença de oração
coordenada.

I. “os germânicos dividiram as cidades”.


II. “e luta contra o domínio do espanhol”.
III. “os índios perderam sua língua e cultura”.
IV. “em cuidar de seus idiomas”.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente os exemplos I e II são corretos.
b) Somente os exemplos I e IV são corretos.
c) Somente os exemplos III e IV são corretos.
d) Somente os exemplos I, II e III são corretos.
e) Somente os exemplos II, III e IV são corretos.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:

Aborto, porte de armas e o presidente Donald Trump foram alguns dos assuntos que dominaram a primeira
audiência de confirmação do juiz conservador Brett Kavanaugh para a Suprema Corte dos Estados Unidos,
realizada em meio a protestos de ativistas e tentativas de adiamento do processo por parte de democratas.
Kavanaugh passará por mais dois dias de sabatina, na quarta e na quinta, e testemunhas contra e a
favor do juiz devem ser ouvidas na sexta. (Folha de S.Paulo, 04/09/2018)

101. (Espm 2019) Segundo o Dicionário Aurélio (versão digital), a palavra sabatina possui as seguintes
acepções:

1. Repetição, no sábado, das lições estudadas durante a semana.


2. Oração do sábado.
3. Tese que os estudantes de filosofia defendiam ao término de seu primeiro ano de curso.
4. Fig. Discussão, debate, questão.

Levando-se em conta que o vocábulo sabatina ganhou o valor semântico de “exame, prova ou questiona-
mento (não necessariamente realizados num sábado) para o exercício de um cargo”, pode-se afirmar que
nesse caso ocorreu um(a):

a) metáfora, por ter havido uma comparação implícita.


b) catacrese, por ter havido um empréstimo de palavra.
c) metonímia, por ter ocorrido substituição de um termo por outro em relação de contiguidade.
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Levando-se em conta que o vocábulo sabatina ganhou o valor semântico de “exame, prova ou questiona-
mento (não necessariamente realizados num sábado) para o exercício de um cargo”, pode-se afirmar que
@professoralarissaataide
nesse caso ocorreu um(a):

a) metáfora, por ter havido uma comparação implícita.


b) catacrese, por ter havido um empréstimo de palavra.
c) metonímia, por ter ocorrido substituição de um termo por outro em relação de contiguidade.
d) pleonasmo, já que se repete a ideia de discussão ou debate.
e) elipse, uma vez que já está subentendida a ideia de prova.

102. (Espm 2019) Assinale a afirmação correta sobre o trecho: “... testemunhas contra e a favor do juiz
devem ser ouvidas na sexta...” A frase está:
159
a) na voz passiva analítica, enfatizando o sujeito paciente “testemunhas”, alvo do processo verbal.
b) na voz ativa, enfatizando o agente indeterminado do processo expresso pelo verbo.
c) na voz passiva sintética e, se transpuséssemos para a voz ativa, teríamos “devem ouvir testemunhas
contra e a favor do juiz na sexta”, enfatizando o sujeito indeterminado.
d) na voz passiva analítica e, se transpuséssemos para a voz ativa, teríamos “ouvirão testemunhas contra
e a favor do juiz na sexta”, realçando o sujeito indeterminado na ação de ouvir.
e) na voz passiva e, se transpuséssemos para a voz ativa, teríamos “deverão ouvir testemunhas contra e a
favor do juiz na sexta”, dando destaque em “testemunhas”.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:

“Tem uma frase boa que diz: uma língua é um dialeto com exércitos. Um idioma só morre se não tiver
poder político”, explica Bruno L’Astorina, da Olimpíada Internacional de Linguística. E não dá para discordar.
Basta pensar na infinidade de idiomas que existiam no Brasil (ou em toda América Latina) antes da chegada
dos europeus – hoje são apenas 227 línguas vivas no país. Dominados, os índios perderam sua língua e
cultura. O latim predominava na Europa até a queda do Império Romano. Sem poder, as fronteiras perderam
força, os germânicos dividiram as cidades e, do latim, surgiram novos idiomas. Por outro lado, na Espanha,
a poderosa região da Catalunha ainda mantém seu idioma vivo e luta contra o domínio do espanhol.
Não é à toa que esses povos insistem em cuidar de seus idiomas. Cada língua guarda os segredos e
o jeito de pensar de seus falantes. “Quando um idioma morre, morre também a história. O melhor jeito de
entender o sentimento de um escravo é pelas músicas deles”, diz Luana Vieira, da Olimpíada de Linguís-
tica. Veja pelo aimará, uma língua falada por mais de 2 milhões de pessoas da Cordilheira dos Andes. Nós
gesticulamos para trás ao falar do passado. Esses povos fazem o contrário. “Eles acreditam que o passado
precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se
estivéssemos de costas para ele”, explica.
CASTRO, Carol. Blá-blá-blá sem fim. Galileu, ed. 317, dez. 2017, p. 31.

103. (Uel 2019) Sobre as formas verbais sublinhadas no texto, assinale a alternativa correta.
a) O uso da forma verbal “tiver” marca a eventualidade da ação no futuro.
b) O verbo “pensar”, flexionado no futuro do subjuntivo, funciona como objeto direto do verbo que o antecede.
c) O emprego de “predominava”, no pretérito mais que perfeito, se justifica pelo caráter transitório desse
tempo verbal.
d) Em “perderam”, o tempo verbal utilizado é o mesmo de “gesticulamos”, no segundo parágrafo.
e) A forma verbal “mantém” está flexionada no plural, fenômeno confirmado pela acentuação.

104. (Uel 2019) Sobre a explicação para o recurso linguístico utilizado, considere as afirmativas a seguir.

I. A palavra “também”, no segundo parágrafo, denota exclusão e equivale a “apenas”.


II. A palavra “só”, no primeiro parágrafo, é um adjetivo que qualifica o substantivo que o antecede.
III. O termo “Dominados”, no primeiro parágrafo, indica noção temporal em relação ao restante do período.
IV. As duas ocorrências envolvendo a palavra “latim”, no primeiro parágrafo, apontam para uma mesma
classe de palavra, porém duas funções sintáticas diferentes.

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tempo verbal.
d) Em “perderam”, o tempo verbal utilizado é o mesmo de “gesticulamos”, no segundo parágrafo.
@professoralarissaataide
e) A forma verbal “mantém” está flexionada no plural, fenômeno confirmado pela acentuação.

104. (Uel 2019) Sobre a explicação para o recurso linguístico utilizado, considere as afirmativas a seguir.

I. A palavra “também”, no segundo parágrafo, denota exclusão e equivale a “apenas”.


II. A palavra “só”, no primeiro parágrafo, é um adjetivo que qualifica o substantivo que o antecede.
III. O termo “Dominados”, no primeiro parágrafo, indica noção temporal em relação ao restante do período.
IV. As duas ocorrências envolvendo a palavra “latim”, no primeiro parágrafo, apontam para uma mesma
classe de palavra, porém duas funções sintáticas diferentes.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 160

GABARITO/ TAREFA 14: TAREFA 15

Resposta da questão 99: [D]


Para
[I] responder
Correta: à(s) questão(ões)
A oração é “pois é algo”: a seguir, leia o trecho
coordenada sindéticado livro Casa-grande e senzala, de Gilberto Freyre.
explicativa.
[II] Correta: A oração é subordinada adjetiva reduzida de particípio (do verbo “desconhecer”) e equivale a
“que Mas a casa-grande patriarcal não foi apenas fortaleza, capela, escola, oficina, santa casa, harém, con-
é desconhecido”.
vento
[III] de moças,
Correta: hospedaria.
O primeiro “que” éDesempenhou outra função
conjunção integrante importante
e o segundo, um na economia
pronome brasileira: foi também
relativo.
banco.
[IV] Dentro
Errada: das suas grossas
O conectivo “como” não paredes, debaixo
equivale dos tijolos
a “assim como”,ou mosaicos,
pois este temno chão, enterrava-se
o sentido de “ tal qual”,dinheiro,
o que é
guardavam-se joias, ouro, valores. Às vezes guardavam-se joias nas capelas, enfeitando
incompatível com o que foi usado no trecho. “Como” (seguido de “se”) traz o valor circunstancial de condi- os santos. Daí
Nossas
ção Senhoras sobrecarregadas à baiana de teteias, balangandãs, corações, cavalinhos, cachorrinhos
hipotética.
e correntes de ouro. Os ladrões, naqueles tempos piedosos, raramente ousavam entrar nas capelas e rou-
bar os santos.
Resposta É verdade
da questão 100:que
[A]um roubou o esplendor e outras joias de São Benedito; mas sob o pretexto,
ponderável
[I] Correta: Apara a época,
oração de que “negro
é coordenada não devia
assindética ter luxo”. em
e se encontra Com efeito, composto
período chegou a proibir-se, nos tempos
por coordenação.
coloniais, o uso de “ornatos de algum luxo” pelos negros.
[II] Correta: A oração é coordenada sindética aditiva e se encontra em período composto por coordenação.
[III]Por segurança
Errada: e precaução
Essa oração contra em
é a principal, os corsários,
um período contra os excessos
composto demagógicos,
por subordinação. contra asoração
A primeira tendências
é su-
comunistas dos indígenas e dos africanos, os grandes
bordinada adverbial temporal reduzida de particípio (dominados). proprietários, nos seus zelos exagerados de privati-
vismo,
[IV] enterraram
Errada: Oraçãodentro de casasubstantiva
subordinada as joias e o objetiva
ouro do indireta
mesmo modo quede
reduzida osinfinitivo.
mortos queridos. Os dois fortes
motivos das casas-grandes acabarem sempre mal-assombradas com cadeiras de balanço se balançando
sozinhas sobre tijolos soltos que de manhã ninguém encontra; com barulho de pratos e copos batendo de
noite nos aparadores;
Resposta da questão com almas de senhores de engenho aparecendo aos parentes ou mesmo estranhos
101: [B]
pedindo
Ao usar apadres-nossos,
palavra “sabatina” ave-marias, gemendo
para designar lamentações,
os debates entre indicando
democratas lugares com botijas
e republicanos deiriam
que dinheiro. Às
ocorrer
vezes dinheiro dos outros, de que os senhores ilicitamente se haviam apoderado.
no Senado sobre a nomeação do juiz conservador Brett Kavanaugh para o cargo de ministro da Suprema Dinheiro que compadres,
viúvasdos
Corte e até escravos
EUA, lhes tinham
o jornalista instaurou entregue para guardar.
uma catacrese, figuraSucedeu muita
de retórica na dessa
qual segente
alargaficar sem os seus
o significado de
valores e acabar na miséria devido à esperteza
uma palavra por analogia com o seu sentido primitivo. ou à morte súbita do depositário. Houve senhores sem
escrúpulos que, aceitando valores para guardar, fingiram-se depois de estranhos e desentendidos: “Você
está maluco?
Resposta Deu-me 102:
da questão lá alguma
[A] cousa para guardar?”
Muito dinheiro
As opções [B] e [C] enterrado sumiu-se
são incorretas, pois amisteriosamente.
frase do enunciado Joaquim Nabuco,
encontra-se criado
na voz poranalítica
passiva sua madrinha na
(verbo au-
casa-grande de Maçangana, morreu sem saber que destino tomara a ourama para
xiliar integrado na locução “devem ser” e particípio de verbo transitivo, “ouvidas”). Também [D] é incorreta, ele reunida pela boa
senhora;
pois e provavelmente
a transposição da fraseenterrada
para voz em ativaalgum
teria adesvão
seguinte de configuração:
parede. […] Em várias casas-grandes
“deverão ouvir testemunhas da Bahia,
contra
de Olinda, de Pernambuco se têm encontrado, em demolições ou escavações, botijas
e a favor do juiz na sexta”. Em [E], o termo “ testemunhas” constituiria o objeto direto da ação, em oração de dinheiro. Na com
que
foi dos indeterminado.
sujeito Pires d’Ávila ou Assim,
Pires de Carvalho,
é correta na Bahia,
apenas [A]. achou-se, num recanto de parede, “verdadeira fortuna
em moedas de ouro”. Noutras casas-grandes só se têm desencavado do chão ossos de escravos, justiça-
dos pelos senhores e mandados enterrar no quintal, ou dentro de casa, à revelia das autoridades. Conta-se
que o visconde de Suaçuna, na sua casa-grande de Pombal, mandou enterrar no jardim mais de um negro
supliciado por ordem de sua justiça patriarcal. Não é de admirar. Eram senhores, os das casas-grandes,
que mandavam matar os próprios filhos. Um desses patriarcas, Pedro Vieira, já avô, por descobrir que o
filho mantinha relações com a mucama de sua predileção, mandou matá-lo pelo irmão mais velho.
(In: Silviano Santiago (coord.). Intérpretes do Brasil, 2000.)
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Resposta da questão 103: [A]


[A] Correta. “ Tiver” é o verbo “ ter” flexionado no futuro do subjuntivo, logo expressa ação hipotética no fu-
turo. Assim, no trecho “Um idioma só morre se não tiver poder político”, a morte do idioma somente ocorrerá
em determinada circunstância (se houver): se este não possuir poder político.
[B] Incorreta. O verbo que antecede “pensar” é “basta”. Logo, o que sucede este último é o seu sujeito
oracional. Outro erro da alternativa é dizer que “pensar” está no futuro do subjuntivo, pois é, na verdade, o
infinitivo do verbo.
[C] Incorreta. O verbo “predominava” está flexionado no pretérito imperfeito e não no pretérito mais que
perfeito, cujo sentido tampouco é de transitoriedade, mas de passado do passado.
[D] Incorreta. “Perderam” está no pretérito perfeito, mas “gesticulamos” está no presente do indicativo, o
que pode ser confirmado pelo uso do verbo “ fazem”, também no Presente, inserido na oração subsequente
àquela em que “gesticulamos” se insere. Essas duas orações estão coordenadas.
[E] Incorreta. “Mantém” está no singular; sua forma plural é “mantêm”. O acento nessas duas formas é con-
sequência do fato de ambas serem formas oxítonas terminadas em “em”, como “ninguém”, “alguém”, “arma-
zém”. A variação do acento (de agudo para circunflexo) ocorre para que haja a distinção singular/plural, sem,
contudo, ferir a regra acima referida.

Resposta da questão 104: [C]


[I] Incorreta: No período “Quando um idioma morre, morre também a história”, a palavra “ também” denota
inclusão, comparação, e equivale a “igualmente”.
[II] Incorreta: A palavra “só” não é adjetivo no período, pois se o fosse estaria reduzindo “idioma” a uma
Assinale a alternativa correta.
unidade; ao contrário disso, a ideia ali era vincular “só”, um advérbio, ao verbo “morre”. Assim, “só” equivale
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
a “somente”, “apenas”, “unicamente”.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
[III] Correta: “Dominados” é oração subordinada adverbial reduzida de particípio. Equivale a “quando domi-
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
nados” ou “após dominados” ou “uma vez dominados”.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
[IV] Correta: Nas duas ocorrências da palavra “latim”, temos um substantivo. Porém, o primeiro “latim” é nú-
e) Somente
cleo as afirmativas
do sujeito “O latim”; jáII,o III e IV são
segundo corretas.
funciona como núcleo do objeto indireto do verbo “surgir”: “do latim”.

TAREFA 15

Para responder à(s) questão(ões) a seguir, leia o trecho do livro Casa-grande e senzala, de Gilberto Freyre.

Mas a casa-grande patriarcal não foi apenas fortaleza, capela, escola, oficina, santa casa, harém, con-
vento de moças, hospedaria. Desempenhou outra função importante na economia brasileira: foi também
banco. Dentro das suas grossas paredes, debaixo dos tijolos ou mosaicos, no chão, enterrava-se dinheiro,
guardavam-se joias, ouro, valores. Às vezes guardavam-se joias nas capelas, enfeitando os santos. Daí
Nossas Senhoras sobrecarregadas à baiana de teteias, balangandãs, corações, cavalinhos, cachorrinhos
e correntes de ouro. Os ladrões, naqueles tempos piedosos, raramente ousavam entrar nas capelas e rou-
bar os santos. É verdade que um roubou o esplendor e outras joias de São Benedito; mas sob o pretexto,
ponderável para a época, de que “negro não devia ter luxo”. Com efeito, chegou a proibir-se, nos tempos
coloniais, o uso de “ornatos de algum luxo” pelos negros.
Por segurança e precaução contra os corsários, contra os excessos demagógicos, contra as tendências
comunistas dos indígenas e dos africanos, os grandes proprietários, nos seus zelos exagerados de privati-
vismo, enterraram dentro de casa as joias e o ouro do mesmo modo que os mortos queridos. Os dois fortes
motivos das casas-grandes acabarem sempre mal-assombradas com cadeiras de balanço se balançando
sozinhas sobre tijolos soltos que de manhã ninguém encontra; com barulho de pratos e copos batendo de
noite nos aparadores; com almas de senhores de engenho aparecendo aos parentes ou mesmo estranhos
pedindo padres-nossos, ave-marias, gemendo lamentações, indicando lugares com botijas de dinheiro. Às
vezes dinheiro dos outros, de que os senhores ilicitamente se haviam apoderado. Dinheiro que compadres,
viúvas e até escravos lhes tinham entregue para guardar. Sucedeu muita dessa gente ficar sem os seus
valores e acabar na miséria devido à esperteza ou à morte súbita do depositário. Houve senhores sem
escrúpulos que, aceitando valores para guardar, fingiram-se depois de estranhos e desentendidos: “Você
está maluco? Deu-me lá alguma cousa para guardar?” 280
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motivos das casas-grandes acabarem sempre mal-assombradas com cadeiras de balanço se balançando
sozinhas sobre tijolos soltos que de manhã ninguém encontra; com barulho de pratos@professoralarissaataide
e copos batendo de
noite nos aparadores; com almas de senhores de engenho aparecendo aos parentes ou mesmo estranhos
pedindo padres-nossos, ave-marias, gemendo lamentações, indicando lugares com botijas de dinheiro. Às
vezes dinheiro dos outros, de que os senhores ilicitamente se haviam apoderado. Dinheiro que compadres,
viúvas e até escravos lhes tinham entregue para guardar. Sucedeu muita dessa gente ficar sem os seus
valores e acabar na miséria devido à esperteza ou à morte súbita do depositário. Houve senhores sem
escrúpulos que, aceitando valores para guardar, fingiram-se depois de estranhos e desentendidos: “Você
está maluco? Deu-me lá alguma cousa para guardar?”
Muito dinheiro enterrado sumiu-se misteriosamente. Joaquim Nabuco, criado por sua madrinha na
casa-grande de Maçangana, morreu sem saber que destino tomara a ourama para ele reunida pela boa
senhora; e provavelmente enterrada em algum desvão de parede. […] Em várias casas-grandes da Bahia,
de Olinda, de Pernambuco se têm encontrado, em demolições ou escavações, botijas de dinheiro. Na que
foi dos Pires d’Ávila ou Pires de Carvalho, na Bahia, achou-se, num recanto de parede, “verdadeira fortuna
em moedas de ouro”. Noutras casas-grandes só se têm desencavado do chão ossos de escravos, justiça-
dos pelos senhores e mandados enterrar no quintal, ou dentro de casa, à revelia das autoridades. Conta-se
que o visconde de Suaçuna, na sua casa-grande de Pombal, mandou enterrar no jardim mais de um negro
supliciado por ordem de sua justiça patriarcal. Não é de admirar. Eram senhores, os das casas-grandes,
que mandavam matar os próprios filhos. Um desses patriarcas, Pedro Vieira, já avô, por descobrir que o
filho mantinha relações com a mucama de sua predileção, mandou matá-lo pelo irmão mais velho.
(In: Silviano Santiago (coord.). Intérpretes do Brasil, 2000.)

105. (Unifesp 2019) “Noutras casas-grandes só se têm desencavado do chão ossos de escravos, justiçados
pelos senhores e mandados enterrar no quintal, ou dentro de casa, à revelia das autoridades.” (3º parágrafo)
Conclui-se da leitura desse trecho que, em relação às autoridades, os senhores de engenho assumiam um

comportamento
a) transgressor. 161
b) vingativo.
c) submisso.
d) isento.
e) respeitoso.

106. (Unifesp 2019) Guardadas as proporções, o ambiente retratado no texto de Gilberto Freyre aparece
com destaque na produção literária de
a) Euclides da Cunha.
b) Machado de Assis.
c) Aluísio Azevedo.
d) José Lins do Rego.
e) Lima Barreto.

107. (Unifesp 2019) “Os ladrões, naqueles tempos piedosos, raramente ousavam entrar nas capelas e rou-
bar os santos. É verdade que um roubou o esplendor e outras joias de São Benedito; mas sob o pretexto,
ponderável para a época, de que ‘negro não devia ter luxo’.” (1º parágrafo)

Em relação à frase anterior, a frase sublinhada constitui uma


a) condição.
b) ratificação.
c) conclusão.
d) redundância.
e) ressalva.

108. (Unifesp 2019) A expressão do texto cujo sentido está corretamente indicado é:
a) “ponderável para a época” (1º parágrafo) desprezível para o tempo.
b) “tempos piedosos” (1º parágrafo) época fervorosa.
c) “excessos demagógicos” (2º parágrafo) desmando político.
d) “tendências comunistas” (2º parágrafo) incitação pública.
e) “zelos exagerados” (2º parágrafo) aflições excessivas.
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b) ratificação.
c) conclusão.
d) redundância. @professoralarissaataide
e) ressalva.

108. (Unifesp 2019) A expressão do texto cujo sentido está corretamente indicado é:
a) “ponderável para a época” (1º parágrafo) desprezível para o tempo.
b) “tempos piedosos” (1º parágrafo) época fervorosa.
c) “excessos demagógicos” (2º parágrafo) desmando político.
d) “tendências comunistas” (2º parágrafo) incitação pública.
e) “zelos exagerados” (2º parágrafo) aflições excessivas.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:


A(s) questão(ões) a seguir está(ão) relacionada(s) ao texto abaixo.

Cena 1

Em uma madrugada 2chuvosa, um trabalhador residente em São Paulo 3acorda, ao 4amanhecer, às cinco
1

5
horas, toma 6rapidamente o café da manhã, dirige-se até o carro, acessa a rua, e, como de costume, faz o
mesmo trajeto até o trabalho. 7Mas, em um desses inúmeros dias, ouve pelo rádio que 8uma das avenidas de
sua habitual rota está totalmente congestionada. A partir dessa informação e 9enquanto dirige, o trabalhador
inicia um processo mental analítico para escolher uma rota alternativa que o faça chegar _____1_____
empresa no horário de sempre.

Para decidir sobre essa nova rota, ele deverá considerar11: a nova distância a ser percorrida, o tempo gasto
10

no deslocamento, a quantidade de cruzamentos existentes em cada rota, em qual das rotas encontrará
chuva e em quais rotas passará por áreas sujeitas a alagamento.

Cena 2

Mais tarde no mesmo dia, um casal residente na mesma cidade obtém financiamento imobiliário
12 162e
13
decide pela compra de um apartamento. São inúmeras opções de imóveis à venda. Para a escolha ade-
quada do local de sua morada em São Paulo, o casal deverá levar em conta, além do valor do apartamento,
também outros critérios14: variação do preço dos imóveis por bairro, distância do apartamento até a escola
dos filhos pequenos, tempo gasto entre o apartamento e o local de emprego do casal, preferência por um
bairro tranquilo e existência de linha de ônibus integrada ao metrô nas proximidades do imóvel – entre outros
critérios.
Essas duas cenas urbanas descrevem situações comuns _____2_____ passam diariamente muitos
dos cidadãos residentes em grandes cidades. 15As 16protagonistas têm em comum a angústia de tomar uma
decisão complexa, 17escolhida dentre várias possibilidades oferecidas pelo espaço geográfico. Além de
mostrar que a geografia é vivida no cotidiano, as duas cenas mostram também que, para tomar a decisão
que _____3_____ seja mais conveniente, nossas 18protagonistas deverão realizar, primeiramente, uma
19
análise geoespacial da cidade. Em ambas as cenas, essa análise se desencadeia a partir de um sistema
cerebral composto de 20informações geográficas representadas internamente na forma de mapas mentais
que induzirão as três protagonistas a tomar suas decisões. Em cada cena podemos visualizar uma pergunta
espacial. Na primeira, o trabalhador pergunta: 21“qual a melhor rota a seguir, desde este ponto onde estou
até o local de meu trabalho, neste horário de segunda-feira?” Na segunda, o questionamento seria: “qual é
o lugar da cidade que reúne todos os critérios geográficos adequados à nossa moradia?”
22
A cena 1 é um exemplo clássico de análise de redes, enquanto a cena 2 é um exemplo clássico de
alocação espacial – duas das técnicas mais importantes da análise geoespacial.
23
A análise geoespacial reúne um conjunto de métodos e técnicas quantitativos dedicados à solução
dessas e de outras perguntas 24similares, em computador, _____4_____ respostas dependem da organi-
zação espacial de informações geográficas em um determinado tempo. Dada a complexidade dos modelos,
muitas técnicas de análise geoespacial foram transformadas em linguagem computacional e reunidas, pos-
teriormente, em um sistema de informação geográfica. Esse fato geotecnológico contribuiu para a 25popu-
larização da análise geoespacial realizada em computadores26, que atualmente é simplificada pelo termo
geoprocessamento.
177
280
Adaptado de: FERREIRA, Marcos César. Iniciação à análise geoespacial: teoria, técnicas e exemplos para geoprocessamento. São Paulo:
Editora UNESP, 2014. p. 33-34.
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alocação espacial – duas das técnicas mais importantes da análise geoespacial.
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A análise geoespacial reúne um conjunto de métodos e técnicas quantitativos dedicados à solução
@professoralarissaataide
dessas e de outras perguntas 24similares, em computador, _____4_____ respostas dependem da organi-
zação espacial de informações geográficas em um determinado tempo. Dada a complexidade dos modelos,
muitas técnicas de análise geoespacial foram transformadas em linguagem computacional e reunidas, pos-
teriormente, em um sistema de informação geográfica. Esse fato geotecnológico contribuiu para a 25popu-
larização da análise geoespacial realizada em computadores26, que atualmente é simplificada pelo termo
geoprocessamento.
Adaptado de: FERREIRA, Marcos César. Iniciação à análise geoespacial: teoria, técnicas e exemplos para geoprocessamento. São Paulo:
Editora UNESP, 2014. p. 33-34.

109. (Ufrgs 2019) O texto apresenta diferentes modos de organização em sua composição.
Na coluna da superior, abaixo, são listados modos de organização do texto; na inferior, passagens que
correspondem, predominantemente, a esses modos de organização.

Associe corretamente a coluna superior à inferior.

1. Modo descritivo
2. Modo explicativo
3. Modo narrativo

( ) Em uma madrugada chuvosa, [...] (ref. 1).


( ) acorda, ao amanhecer, às cinco horas, toma rapidamente o café da manhã, dirige-se até o carro,
acessa a rua, e, como de costume, faz o mesmo trajeto até o trabalho (ref. 3).
( ) uma das avenidas de sua habitual rota está totalmente congestionada (ref. 8).
( ) A cena 1 é um exemplo clássico de análise de redes, a cena 2 é um exemplo clássico de alocação
espacial – duas das técnicas mais importantes da análise geoespacial (ref. 22).
( ) A análise geoespacial reúne um conjunto de métodos e técnicas quantitativos dedicados à solução
dessas e de outras perguntas similares, em computador, [...] (ref. 23).

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 163


a) 3 – 3 – 1 – 1 – 2.
b) 1 – 3 – 1 – 2 – 2.
c) 3 – 3 – 1 – 1 – 3.
d) 1 – 2 – 3 – 2 – 3.
e) 1 – 3 – 3 – 1 – 2.

110. (Ufrgs 2019) Considere as afirmações abaixo, sobre os sentidos expressos pelo texto.

I. O texto narra as dificuldades de movimentação e de habitação de pessoas inconformadas que vivem em


grandes centros urbanos.
II. O texto mostra que as pessoas fazem análise geoespacial da cidade para locomoção e para escolha de
habitação.
III. O texto apresenta perguntas relacionadas ao espaço geográfico urbano, com possibilidades de respostas
via sistemas computacionais.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

111. (Ufrgs 2019) Assinale a alternativa que apresenta relações de sentido, contextualmente adequadas
no texto, para os nexos de articulação textual Mas (ref. 7), enquanto (ref. 9) e Para (ref. 10), nessa ordem.

a) oposição – comparação – explicação 178


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c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
@professoralarissaataide
e) I, II e III.

111. (Ufrgs 2019) Assinale a alternativa que apresenta relações de sentido, contextualmente adequadas
no texto, para os nexos de articulação textual Mas (ref. 7), enquanto (ref. 9) e Para (ref. 10), nessa ordem.

a) oposição – comparação – explicação


b) concessão – temporalidade – explicação
c) concessão – concomitância – finalidade
d) oposição – concomitância – explicação
e) oposição – temporalidade – finalidade

112. (Ufrgs 2019) Considere as seguintes afirmações sobre palavras e expressões do texto.

I. A palavra protagonistas (ref. 16 e 18) poderia ser substituída por personagens, sem prejuízo ao sentido e
à correção gramatical do parágrafo.
II. A palavra similares (ref. 24) poderia ser substituída por iguais, sem prejuízo ao sentido e à correção gra-
matical do parágrafo.
III. A palavra popularização (ref. 25) poderia ser substituída por vulgarização, sem prejuízo ao sentido e à
correção gramatical do parágrafo.

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

113. (Ufrgs 2019) Se a palavra informações (ref. 20) fosse substituída pela expressão um dado, quantas
outras palavras seriam alteradas no segmento apresentado abaixo para fins de concordância?
164
Em ambas as cenas, essa análise se desencadeia a partir de um sistema cerebral composto de informações
geográficas representadas internamente na forma de mapas mentais que induzirão as três protagonistas a
tomar suas decisões.

a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.

GABARITO/ TAREFA 15: TAREFA 16

Becos deda
Resposta Goiás
questão 105: [A]
A expressão “à revelia das autoridades”, ou seja, sem o conhecimento das entidades institucionais que proi-
Beco sepultamentos
biam da minha terra...em terrenos privados, permite concluir que os senhores de engenho, assumiam um
Amo tua paisagem
comportamento triste, ausente
à margem da lei, “etransgressor”,
suja. como transcrito em [A].
Teu ar sombrio. Tua velha umidade andrajosa.
Teu lodo negro,
Resposta esverdeado,
da questão 106: [D]escorregadio.
Em
E a “Casa-grande e senzala”,
réstia de sol que Gilberto
ao meio-dia desce,Freyre discorre sobre a temática do latifúndio e da escravidão, apre-
fugidia,
sentando
e semeia essa estrutura
polmes socioeconômica
dourados no teu lixo pobre,acompanhada de relatos que permitem ao leitor vivenciar as ex-
calçando de ouro a sandália velha,
jogada no teu monturo.

Amo a prantina silenciosa do teu fio de água,


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179
Licenseddescendo
to Liliane de quintaisDos
Aparecida escusos
Santos Gomes - lilianecuidar@gmail.com - 054.446.806-61 - HP157416615587251
@professoralarissaataide

113. (Ufrgs dos


periências 2019)
queSe a palavra
vivem nesseinformações (ref. pública,
contexto. À vida 20) fosseem substituída
que relatapela expressão
o exercício um dado,
de funções quantas
sociais de-
outras
finidas,palavras
como asseriam alteradas
do senhor no segmento
de engenho, apresentado
do latifundiário, doabaixo
escravopara
oufins de concordância?
do bacharel, acrescenta detalhes
que compõem a vida privada de cada um. Da mesma forma, Menino de Engenho, Doidinho (1933), Banguê
Em ambas
(1934), as cenas,Ricardo
O Moleque essa análise
(1935),see desencadeia
Usina (1936),aque
partircompõem
de um sistema cerebral
o conjunto da composto de informações
obra regionalista de José
geográficas
Lins do Regorepresentadas internamente
do ciclo da cana-de açúcar,na forma de
expõem mapas mentais
a realidade que induzirão
sócio-política as trêsdeprotagonistas
do processo decadência doa
tomar
engenho suas decisões.nordestino, ao mesmo tempo que, através dos personagens, relata as vivências de cada
açucareiro
um no seu cotidiano. Assim, é correta a opção [D].
a) 1.
Resposta
b) 2. da questão 107: [E]
A conjunção
c) 3. subordinativa “mas” introduz um argumento que restringe o que foi dito na oração anterior, ou
seja,
d) 4. apresenta noção de ressalva, podendo ser substituída por porém, todavia, contudo. Assim, é correta a
e) 5. [E].
opção

Resposta da questão 108: [B]


As expressões apresentadas nas opções [A], [C], [D] e [E]16
TAREFA não correspondem ao sentido adquirido no con-
texto do trecho do livro Casa-grande e senzala, de Gilberto Freyre. A expressão “ponderável para a época”
adquirede
Becos sentido
Goiásde levado em conta naquele período, “excessos demagógicos”, abuso de comportamentos
manipuladores, “ tendências comunistas”, intenções de apropriação de propriedade alheia e “zelos exagera-
dos”, atenção
Beco da minhae cuidados
terra... além do normal. Assim, é correta apenas [B].
Amo tua paisagem triste, ausente e suja.
Resposta
Teu da questão
ar sombrio. Tua velha109:umidade
[B] andrajosa.
Teu lodo negro, esverdeado, escorregadio. apresentam adjetivos, elementos indicativos de texto descritivo,
Enquanto o primeiro e terceiro fragmentos
o segundo
E é construído
a réstia de sol que ao em uma sequência
meio-dia verbal indicativa de ações realizadas no tempo, característica de
desce, fugidia,
e semeia polmes dourados no teu lixo pobre, dois últimos indicam que se trata de texto explicativo. Assim,
texto narrativo. As justificativas presentes nos
é correta adeopção
calçando ouro a[B].
sandália velha,
jogada no teu monturo.
Resposta da questão 110: [D]
Apenas
Amo o primeiro
a prantina item é incorreto,
silenciosa do teu fio pois o texto refere-se a situações de pessoas que, através de sistemas
de água,
de informação geográfica
descendo de quintais escusos (SIG), precisam de soluções para problemas relacionados a questões geoespa-
ciais pressa,
sem e não a pessoas inconformadas com dificuldades de movimentação e de habitação. Assim, é correta
a se
e opção [D]. depressa na brecha de um velho cano.
sumindo
Amo a avenca delicada que renasce
Resposta
na frincha da
de questão
teus muros 111:empenados,
[E]
e a plantinha desvalida, de “mas”,
A conjunção coordenativa, a subordinativa “enquanto” e a preposição “para” estabelecem, no contex-
caule mole
to, relações
que de oposição,
se defende, temporalidade e finalidade, como transcrito em [E].
viceja e floresce
no agasalho de tua sombra úmida e calada.
Resposta da questão 112: [A]
As proposições
Amo [II] e [III] são falsas, pois as palavras “similares” e “popularização” apresentam noção se-
esses burros-de-lenha
que passam pelos becoseantigos.
mântica de semelhantes tornar(-se) conhecido,
Burrinhos respectivamente. Como apenas [I] é verdadeira, é correta
dos morros,
apenaslanzudos,
secos, [A]. malzelados, cansados, pisados.
Arrochados na sua carga, sabidos, procurando a sombra,
Resposta
no da questão
range-range 113: [B]
das cangalhas.
Ao substituir “informações” por “um dado”, teria de haver concordância de dois termos a ele ligados: geo-
gráfico
E aquelee representado. Assim,
menino, lenheiro é correta
ele, salvo seja.a opção [B].
Sem infância, sem idade.
Franzino, maltrapilho,
pequeno para ser homem,
forte para ser criança.
Ser indefeso, indefinido, que só se vê na minha cidade.

165

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c) 3.
d) 4.
e) 5. @professoralarissaataide

TAREFA 16

Becos de Goiás

Beco da minha terra...


Amo tua paisagem triste, ausente e suja.
Teu ar sombrio. Tua velha umidade andrajosa.
Teu lodo negro, esverdeado, escorregadio.
E a réstia de sol que ao meio-dia desce, fugidia,
e semeia polmes dourados no teu lixo pobre,
calçando de ouro a sandália velha,
jogada no teu monturo.

Amo a prantina silenciosa do teu fio de água,


descendo de quintais escusos
sem pressa,
e se sumindo depressa na brecha de um velho cano.
Amo a avenca delicada que renasce
na frincha de teus muros empenados,
e a plantinha desvalida, de caule mole
que se defende, viceja e floresce
no agasalho de tua sombra úmida e calada.

Amo esses burros-de-lenha


que passam pelos becos antigos. Burrinhos dos morros,
secos, lanzudos, malzelados, cansados, pisados.
Arrochados na sua carga, sabidos, procurando a sombra,
no range-range das cangalhas.

E aquele menino, lenheiro ele, salvo seja.


Sem infância, sem idade.
Franzino, maltrapilho,
pequeno para ser homem,
forte para ser criança.
Ser indefeso, indefinido, que só se vê na minha cidade.

Amo e canto com ternura


todo o errado da minha terra. 165
Becos da minha terra,
discriminados e humildes,
lembrando passadas eras...

Beco do Cisco.
Beco do Cotovelo.
Beco do Antônio Gomes.
Beco das Taquaras.
Beco do Seminário.
Bequinho da Escola.
Beco do Ouro Fino.
Beco da Cachoeira Grande.
Beco da Calabrote.
Beco do Mingu.
Beco da Vila Rica... 280
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Beco das Taquaras.
Beco do Seminário.
@professoralarissaataide
Bequinho da Escola.
Beco do Ouro Fino.
Beco da Cachoeira Grande.
Beco da Calabrote.
Beco do Mingu.
Beco da Vila Rica...

Conto a estória dos becos,


dos becos da minha terra,
suspeitos... mal afamados
onde família de conceito não passava.
“Lugar de gentinha” - diziam, virando a cara.
De gente do pote d’água.
De gente de pé no chão.
Becos de mulher perdida.
Becos de mulheres da vida.
Renegadas, confinadas
na sombra triste do beco.
Quarto de porta e janela.
Prostituta anemiada,
solitária, hética, engalicada,
tossindo, escarrando sangue
na umidade suja do beco.

Becos mal assombrados.


Becos de assombração...
Altas horas, mortas horas...
Capitão-mor - alma penada,
terror dos soldados, castigado nas armas.
Capitão-mor, alma penada,
num cavalo ferrado,
chispando fogo,
descendo e subindo o beco,
comandando o quadrado - feixe de varas...
Arrastando espada, tinindo esporas...

Mulher-dama. Mulheres da vida,


perdidas,
começavam em boas casas, depois,
baixavam pra o beco.
Queriam alegria. Faziam bailaricos. 166
- Baile Sifilítico - era ele assim chamado.
O delegado-chefe de Polícia - brabeza -
dava em cima...
Mandava sem dó, na peia.
No dia seguinte, coitadas,
cabeça raspada a navalha,
obrigadas a capinar o Largo do Chafariz,
na frente da Cadeia.

Becos da minha terra...


Becos de assombração.
Românticos, pecaminosos...
Têm poesia e têm drama.
O drama da mulher da vida, antiga,
humilhada, malsinada.
182
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No dia seguinte, coitadas,
cabeça raspada a navalha,
obrigadas a capinar o Largo do Chafariz, @professoralarissaataide
na frente da Cadeia.

Becos da minha terra...


Becos de assombração.
Românticos, pecaminosos...
Têm poesia e têm drama.
O drama da mulher da vida, antiga,
humilhada, malsinada.
Meretriz venérea,
desprezada, mesentérica, exangue.
Cabeça raspada a navalha,
castigada a palmatória,
capinando o largo,
chorando. Golfando sangue.

(ÚLTIMO ATO)

Um irmão vicentino comparece.


Traz uma entrada grátis do São Pedro de Alcântara.
Uma passagem de terceira no grande coletivo de São Vicente.
Uma estação permanente de repouso - no aprazível São Miguel.

Cai o pano.
CORALINA, Cora. Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. 21ª ed. - São Paulo: Global Editora, 2006.

114. (Ime 2019) A respeito do uso do vocábulo “sabidos” (verso 21), pode-se afirmar que
a) indica a “esperteza” dos “burrinhos dos morros” ao optarem por ter suas cargas arrochadas.
b) confere valor semântico positivo à expressão “burrinhos dos morros”.
c) compara a escolha dos “burrinhos dos morros” pelas cangalhas à imundície dos “becos antigos”.
d) estabelece uma ideia contraditória e pejorativa à expressão “burrinhos dos morros”.
e) reforça o sentido de animal maltratado por seus donos: uma atitude distinta daquela conferida pela voz
poética que aparece no primeiro verso da estrofe em questão.

115. (Ime 2019) O vocábulo estranho ao campo morfossemântico da palavra “hética” (verso 58) é
a) magra.
b) consumida.
c) confinada.
d) franzina.
e) definhada.

167
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 7 QUESTÕES:
Passeio à Infância

Primeiro vamos lá embaixo no córrego; pegaremos dois pequenos carás dourados. E como faz calor,
veja, os lagostins saem da toca. Quer ir de batelão, na ilha, comer ingás? Ou vamos ficar bestando nessa
areia onde o sol dourado atravessa a água rasa? Não catemos pedrinhas redondas para atiradeira, porque
é urgente subir no morro; os sanhaços estão bicando os cajus maduros. É janeiro, grande mês de janeiro!
Podemos cortar folhas de pita, ir para o outro lado do morro e descer escorregando no capim até a beira
do açude. Com dois paus de pita, faremos uma balsa, e, como o carnaval é só no mês que vem, vamos
apanhar tabatinga para fazer formas de máscaras. Ou então vamos jogar bola-preta: do outro lado do jardim
tem um pé de saboneteira.
Se quiser, vamos. Converta-se, bela mulher estranha, numa simples menina de pernas magras e vamos
passear nessa infância de uma terra longe. É verdade que jamais comeu angu de fundo de panela?
Bem pouca coisa eu sei: mas tudo que sei lhe ensino. Estaremos debaixo da goiabeira; eu cortarei 280
183
uma
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areia onde o sol dourado atravessa a água rasa? Não catemos pedrinhas redondas para atiradeira, porque
é urgente subir no morro; os sanhaços estão bicando os cajus maduros. É janeiro, grande mês de janeiro!
Podemos cortar folhas de pita, ir para o outro lado do morro e descer escorregando@professoralarissaataide
no capim até a beira
do açude. Com dois paus de pita, faremos uma balsa, e, como o carnaval é só no mês que vem, vamos
apanhar tabatinga para fazer formas de máscaras. Ou então vamos jogar bola-preta: do outro lado do jardim
tem um pé de saboneteira.
Se quiser, vamos. Converta-se, bela mulher estranha, numa simples menina de pernas magras e vamos
passear nessa infância de uma terra longe. É verdade que jamais comeu angu de fundo de panela?
Bem pouca coisa eu sei: mas tudo que sei lhe ensino. Estaremos debaixo da goiabeira; eu cortarei uma
forquilha com o canivete. Mas não consigo imaginá-la assim; talvez se na praia ainda houver pitangueiras...
Havia pitangueiras na praia? Tenho uma ideia vaga de pitangueiras junto à praia. Iremos catar conchas cor-
-de-rosa e búzios crespos, ou armar o alçapão junto do brejo para pegar papa-capim. Quer? Agora devem
ser três horas da tarde, as galinhas lá fora estão cacarejando de sono, você gosta de fruta-pão assada com
manteiga? Eu lhe vou aipim ainda quente com melado. Talvez você fosse como aquela menina rica, de fora,
que achou horrível nosso pobre doce de abóbora e coco.
Mas eu a levarei para a beira do ribeirão, na sombra fria do bambual; ali pescarei piaus. Há rolinhas.
Ou então ir descendo o rio numa canoa bem devagar e de repente dar um galope na correnteza, passando
rente às pedras, como se a canoa fosse um cavalo solto. Ou nadar mar afora até não poder mais e depois
virar e ficar olhando as nuvens brancas. Bem pouca coisa eu sei; os outros meninos riram de mim porque
cortei uma iba de assa-peixe. Lembro-me que vi o ladrão morrer afogado com os soldados de canoa dando
tiros, e havia uma mulher do outro lado do rio gritando.
Mas como eu poderia, mulher estranha, convertê-la em menina para subir comigo pela capoeira? Uma
vez vi uma urutu junto de um tronco queimado; e me lembro de muitas meninas. Tinha uma que para mim
uma adoração. Ah, paixão da infância, paixão que não amarga. Assim eu queria gostar de você, mulher
estranha que ora venho conhecer, homem maduro. Homem maduro, ido e vivido; mas quando a olhei, você
estava distraída, meus olhos eram outra vez daquele menino feio do segundo ano primário que quase não
tinha coragem de olhar a menina um pouco mais alta da ponta direita do banco.
Adoração de infância. Ao menos você conhece um passarinho chamado saíra? É um passarinho miúdo:
imagine uma saíra grande que de súbito aparecesse a um menino que só tivesse visto coleiros e curiós, ou
pobres cambaxirras. Imagine um arco-íris visto na mais remota infância, sobre os morros e o rio. O menino
da roça que pela primeira vez vê as algas do mar se balançando sob a onda clara, junto da pedra.
Ardente da mais pura paixão de beleza é a adoração da infância. Na minha adolescência você seria uma
tortura. Quero levá-la para a meninice. Bem pouca coisa eu sei; uma vez na fazenda rira: ele não sabe nem
passar um barbicacho! Mas o que sei lhe ensino; são pequenas coisas do mato e da água, são humildes
coisas, e você é tão bela e estranha! Inutilmente tento convertê-la em menina de pernas magras, o joelho
ralado, um pouco de lama seca do brejo no meio dos dedos dos pés.
Linda como a areia que a onda ondeou. Saíra grande! Na adolescência e torturaria; mas sou um homem
maduro. Ainda assim às vezes é como um bando de sanhaços bicando os cajus de meu cajueiro, um cardume
de peixes dourados avançando, saltando ao sol, na piracema; um bambual com sombra fria, onde ouvi um
silvo de cobra, e eu quisera tanto dormir. Tanto dormir! Preciso de um sossego de beira de rio, com remanso,
com cigarras. Mas você é como se houvesse demasiadas cigarras cantando numa pobre tarde de homem.

Julho, 1945
Crônica extraída do livro 200 crônicas escolhidas, de Rubem Braga

116. (Efomm 2019) (...) ou armar o alçapão junto do brejo para pegar papa-capim. 168
No fragmento acima, presente no 4º parágrafo, o autor refere-se
a) ao objeto para colher frutas.
b) à armadilha para capturar uma ave.
c) ao buraco feito próximo ao brejo para capturar anfíbios.
d) ao esconderijo feito para armazenar um tipo de vegetação.
e) à armadilha para capturar peixes.

117. (Efomm 2019) Ao longo do texto percebe-se o desejo do homem maduro em transformar, transmutar, a
mulher estranha em uma menina. Todavia, a seguinte passagem evidencia que o seu desempenho é ineficaz:
a) Converta-se, bela mulher estranha, numa simples menina de pernas magras e vamos passear nessa
infância de uma terra longe. 280
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c) ao buraco feito próximo ao brejo para capturar anfíbios.
d) ao esconderijo feito para armazenar um tipo de vegetação.
@professoralarissaataide
e) à armadilha para capturar peixes.

117. (Efomm 2019) Ao longo do texto percebe-se o desejo do homem maduro em transformar, transmutar, a
mulher estranha em uma menina. Todavia, a seguinte passagem evidencia que o seu desempenho é ineficaz:
a) Converta-se, bela mulher estranha, numa simples menina de pernas magras e vamos passear nessa
infância de uma terra longe.
b) Talvez você fosse como aquela menina rica, de fora, que achou horrível nosso pobre doce de abóbora
e coco.
c) Mas como eu poderia, mulher estranha, convertê-la em menina para subir comigo pela capoeira?
d) Quero levá-la para a meninice.
e) Inutilmente tento convertê-la em menina de pernas magras, o joelho ralado, um pouco de lama seca do
brejo no meio dos dedos dos pés.

118. (Efomm 2019) A crônica Passeio de Infância, de Rubem Braga, é um texto:


a) que apresenta, simultaneamente, elementos narrativos e descritivos, valendo-se da primeira pessoa do
plural para convidar a mulher a desfrutar com ele tanto da fauna e da flora como de suas experiências já
vividas.
b) predominantemente descritivo, com vocabulário regional variado, linguagem objetiva e, por vezes, irônica.
c) de caráter narrativo, apresentando contrastes de sentimentos e uma reflexão sobre os problemas da vida
rural.
d) descritivo, apresentando marcas de subjetividade para contrastar com o mundo em que vivemos.
e) predominantemente narrativo, em primeira pessoa, fazendo uso da fauna e da flora para retratar proble-
mas sociais e cotidianos da vida no campo.

119. (Efomm 2019) A opção em que o fragmento apresenta sentido figurado é:


a) Primeiro vamos lá embaixo no córrego; pegaremos dois pequenos carás dourados.
b) Quer ir de batelão, na ilha, comer ingás?
c) Eu lhe dou aipim ainda quente com melado.
d) Lembro-me que vi o ladrão morrer afogado com os soldados de canoa dando tiros (...).
e) Ah, paixão de infância, paixão que não amarga.

120. (Efomm 2019) O encontro com a mulher mencionada no texto desencadeia no narrador os sentimentos
de
a) estranheza e admiração.
b) adoração e tortura.
c) tristeza e saudosismo.
d) nostalgia e encantamento.
e) distração e amor.

121. (Efomm 2019) O texto trata da reminiscência do autor, um homem bucólico, amante da natureza. Ele
faz uso de muitos termos que aludem à flora e à fauna.

Assinale a opção em que o termo destacado NÃO diz respeito à nem uma nem outra.
a) Primeiro vamos lá embaixo no córrego; pegaremos dois pequenos carás dourados. 169
b) Quer ir de batelão, na ilha, comer ingás?
c) Com dois paus de pita, faremos uma balsa, e, como o carnaval é no mês que vem, vamos apanhar taba-
tinga para fazer formas de máscaras.
d) (...) ou armar o alçapão junto do brejo para pegar papa-capim.
e) (...) os outros meninos riram de mim porque cortei uma iba de assa-peixe.

122. (Efomm 2019) Assinale a opção em que um substantivo presente no fragmento do texto tem uma noção
de aglomerado, grande quantidade.
a) (...) os sanhaços estão bicando os cajus maduros.
280
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b) Podemos cortar folhas de pita, ir para o outro lado do morro e descer escorregando no capim até a beira
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tinga para fazer formas de máscaras.
d) (...) ou armar o alçapão junto do brejo para pegar papa-capim.
@professoralarissaataide
e) (...) os outros meninos riram de mim porque cortei uma iba de assa-peixe.

122. (Efomm 2019) Assinale a opção em que um substantivo presente no fragmento do texto tem uma noção
de aglomerado, grande quantidade.
a) (...) os sanhaços estão bicando os cajus maduros.
b) Podemos cortar folhas de pita, ir para o outro lado do morro e descer escorregando no capim até a beira
do açude.
c) (...) vamos apanhar tabatinga para fazer formas de máscaras.
d) Tenho uma ideia vaga de pitangueiras junto à praia.
e) Mas eu a levarei para a beira de ribeirão, na sombra fria do bambual (...).

“Para que ninguém a quisesse”

Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e
parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse
os decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou
todas as joias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a
tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por
ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair. Tão esquiva se fez, que ele foi
deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis
e as sombras. Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher.
Mas do desejo inflamado que tivera por ela. Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À
noite tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos. Mas ela tinha desapren-
dido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido em uma gaveta, esqueceu
o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.

(COLASANTI, Marina. Um espinho de Marfim & outras histórias. Porto Alegre: L&PM, 1999, p. 88 - 89.)

123. (Epcar (Afa) 2019) Tendo como base as atitudes tomadas pelo ‘homem’ no texto, podemos atribuir-lhe
características como as citadas abaixo, EXCETO

a) Inseguro e egoísta.
b) Autoritário e insensível.
c) Amoroso e preocupado.
d) Machista e desumano.

GABARITO/ TAREFA 16:

Resposta da questão 114: [B]


O trabalho penoso dos burrinhos não depende de opção nem escolha dos próprios animais, nem tampouco
confere noção negativa à expressão “burrinhos dos morros”, como se afirma em [A], [C] e [D]. Também o
eu poético se solidariza com o sofrimento dos animais ao ver o maltrato a que são sujeitos, o que exclui a
opção [E]. Assim, apenas [B] é correta, pois o uso do vocábulo “sabidos” confere valor semântico positivo
à expressão “burrinhos dos morros”, pela capacidade de, instintivamente, procurarem alguma sombra 170 que
lhes alivie o cansaço e o calor: “Arrochados na sua carga, sabidos, procurando a sombra/no range-range
das cangalhas.”

186
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113. (Ufrgsda
Resposta 2019) Se a115:
questão palavra
[C] informações (ref. 20) fosse substituída pela expressão um dado, quantas
outras
A palavrapalavras seriam
“héctica” alteradas
designa no segmento
um tipo de doençaapresentado
que consisteabaixo para fins de
na diminuição lentaconcordância?
e progressiva das forças
e do enfraquecimento muscular do corpo, condizente com o estado de uma pessoa “magra”, “consumida”,
Em ambaseas
“ franzina” cenas, essa
“definhada” análise
das se[A],
opções desencadeia a partir
[B], [D] e [E]. de um
Assim, sistema cerebral
o vocábulo estranhocomposto
ao campode informações
morfossemân-
geográficas
tico da palavra representadas internamente
“hética” é “confinada” na forma
(presa, de mapas
escondida), mentais
presente na que
opçãoinduzirão
[C]. as três protagonistas a
tomar suas decisões.
Resposta da questão 116: [B]
Subentende-se,
a) 1. pelo contexto e pelo conhecimento de que “papa-capim” é uma ave muito apreciada por
seu
b) 2. canto melodioso, que o narrador se referia à preparação de uma armadilha para prender passarinho,
como
c) 3. se afirma em [B].
d) 4.
Resposta
e) 5. da questão 117: [E]
Em “Passeio à infância”, a restauração de imagens evocadas pelo narrador, que revisita ambiências espa-
ciais, fatos, peripécias, personagens de um mundo remoto e distante, não consegue ultrapassar a ação
implacável do tempo através da percepção da transitoriedade
TAREFA 16 das coisas e do mundo. As frases transcritas
nas opções [A], [B], [C] e [D] expressam convites, anseios, hipóteses e dúvidas do narrador para concretizar
o desejode
Becos doGoiás
homem maduro em transformar a mulher estranha em uma menina. Mas é em [E] que se verifica
a ineficácia dos seus intentos: “Inutilmente tento convertê-la em menina de pernas magras, o joelho ralado,
um pouco
Beco de lama
da minha seca do brejo no meio dos dedos dos pés”.
terra...
Amo tua paisagem triste, ausente e suja.
Resposta
Teu da questão
ar sombrio. Tua velha118: umidade
[E] andrajosa.
Teu lodo negro, esverdeado, escorregadio. pois
As opções [A], [B], [C] e [D] são incorretas,
[A]a aréstia
E crônica é predominantemente
de sol que ao meio-dia desce, narrativa, com narrador em primeira pessoa;
fugidia,
[B] o texto apresenta linguagem fortemente
e semeia polmes dourados no teu lixo pobre, subjetiva, sem marcas de ironia;
[C] na narrativa,
calçando de ouropredomina
a sandáliaavelha,
exposição de sentimentos gratificantes ao relembrar o passado, com menção
a problemas
jogada no teusociais
monturo. (“Lembro-me que vi o ladrão morrer afogado com os soldados de canoa dando tiros, e
havia uma mulher do outro lado do rio gritando”);
[D] não
Amo há intenção
a prantina de estabelecer
silenciosa contraste
do teu fio de água, ou necessidade de registro de oposição entre realidade do
passado e do mundo
descendo de quintais escusoscontemporâneo.
Assim,
sem é correta apenas [E]: “predominantemente narrativo, em primeira pessoa, fazendo uso da fauna e da
pressa,
flora
e para retratar
se sumindo problemas
depressa sociais
na brecha deeumcotidianos da vida no campo”.
velho cano.
Amo a avenca delicada que renasce
Resposta
na frincha dade questão
teus muros119:empenados,
[E]
Na frase transcrita na opção
e a plantinha desvalida, de caule [E], omole
verbo usado na expressão “paixão que não amarga”, adquire sentido figu-
rado:setornar
que (-se)viceja
defende, penoso, sofrido, que não atormenta.
e floresce
no agasalho de tua sombra úmida e calada.
Resposta da questão 120: [D]
Ao longo
Amo esses doburros-de-lenha
texto, o narrador expressa sentimento de encantamento pela mulher que tem à sua frente, sem
deixar de considerar
que passam pelos becos a diferença
antigos.deBurrinhos
idade quedos
os morros,
separa, assim como as vivências do passado ocorridos em
contextos
secos, sociais malzelados,
lanzudos, muito diferentes: “Lindapisados.
cansados, como a areia que a onda ondeou. Saíra grande! Na adolescência
e torturaria; na
Arrochados mas sou
sua um homem
carga, sabidos,maduro”, “Preciso
procurando de um sossego de beira de rio, com remanso, com ci-
a sombra,
garras. Mas você é como
no range-range das cangalhas. se houvesse demasiadas cigarras cantando numa pobre tarde de homem”. Assim,
é correta a opção [D].
E aquele menino, lenheiro ele, salvo seja.
Resposta
Sem da questão
infância, 121: [C]
sem idade.
As opçõesmaltrapilho,
Franzino, [A], [B], [D] e [E] apresentam frases com termos que aludem à flora e à fauna: “carás” (tubércu-
pequeno para ser“ingás”
los comestíveis), homem, (frutos), “papa-capim” (pássaro) e “assa-peixe” (arbusto). Apenas em [C], o termo
sublinhado
forte designa
para ser uma argila mole e esbranquiçada, que não alude, portanto, a nenhuma das duas.
criança.
Ser indefeso, indefinido, que só se vê na minha cidade.

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113. (Ufrgsda
Resposta 2019) Se a122:
questão palavra
[E] informações (ref. 20) fosse substituída pela expressão um dado, quantas
outras
Apenaspalavras
em [E], seriam alteradas
o substantivo no segmento
“bambual” apresentado
apresenta noção abaixo para fins de
de aglomerado: concordância?
uma touceira constituída por
vários pés de bambus, originados a partir do caule do bambu principal.
Em ambas as cenas, essa análise se desencadeia a partir de um sistema cerebral composto de informações
geográficas
Resposta darepresentadas
questão 123: internamente
[C] na forma de mapas mentais que induzirão as três protagonistas a
tomar suas decisões.
[A] INCORRETO. O homem mostra-se inseguro e egoísta ao apontar como causa a uma série de proibições
e ordem o fato de outros homens olharem muito para sua mulher.
[B]1.INCORRETO. O homem mostra-se autoritário e insensível em função da série de proibições feitas a sua
a)
mulher,
b) 2. além de não se importar com a vontade ou a individualidade dela.
[C]3.CORRETO. Em nenhum momento o comportamento do homem é amoroso e preocupado, uma vez que
c)
a mulher,
d) 4. inclusive, quando ela praticamente desistiu de viver.
[D]
e) 5.INCORRETO. O homem mostra-se machista e desumano, uma vez que impõe suas vontades à esposa,
sem se preocupar com o estado da saúde mental dela.

TAREFA 16

Becos de Goiás

Beco da minha terra...


Amo tua paisagem triste, ausente e suja.
Teu ar sombrio. Tua velha umidade andrajosa.
Teu lodo negro, esverdeado, escorregadio.
E a réstia de sol que ao meio-dia desce, fugidia,
e semeia polmes dourados no teu lixo pobre,
calçando de ouro a sandália velha,
jogada no teu monturo.

Amo a prantina silenciosa do teu fio de água,


descendo de quintais escusos
sem pressa,
e se sumindo depressa na brecha de um velho cano.
Amo a avenca delicada que renasce
na frincha de teus muros empenados,
e a plantinha desvalida, de caule mole
que se defende, viceja e floresce
no agasalho de tua sombra úmida e calada.

Amo esses burros-de-lenha


que passam pelos becos antigos. Burrinhos dos morros,
secos, lanzudos, malzelados, cansados, pisados.
Arrochados na sua carga, sabidos, procurando a sombra,
no range-range das cangalhas.

E aquele menino, lenheiro ele, salvo seja.


Sem infância, sem idade.
Franzino, maltrapilho,
pequeno para ser homem,
forte para ser criança.
Ser indefeso, indefinido, que só se vê na minha cidade.

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MÓDULO III
EXERCÍCIOS
GRAMATICAIS

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FONÉTICA

1. (Espcex (Aman)) Dígrafo é o grupo de duas letras formando um só fonema. Ditongo é a combinação de
uma vogal com uma semivogal, ou vice-versa, na mesma sílaba. Nas palavras “também” e “ontem”, obser-
va-se que há, para cada palavra, respectivamente,

a) dígrafo – dígrafo/dígrafo – dígrafo.


b) ditongo nasal – ditongo nasal/ditongo nasal – ditongo nasal.
c) dígrafo – ditongo nasal/ditongo nasal – dígrafo.
d) ditongo nasal – dígrafo/dígrafo – ditongo nasal.
e) dígrafo – ditongo nasal/dígrafo – ditongo nasal.

2. (G1 - ifsc) Considerando as palavras adolescentes, derrocada, necessário e professora, é CORRETO


afirmar:
a) As palavras derrocada e professora têm o mesmo número de sílabas.
b) Todas as palavras são substantivos abstratos.
c) A divisão silábica correta de adolescentes é: a-do-le-scen-tes, pois não se separam os encontros
consonantais.
d) Adolescentes é um substantivo sobrecomum.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

3. (G1 - ifsp) Considere o seguinte trecho: “Desenvolvimento também não é garantia de abundância.” A
palavra grifada encontra-se acentuada porque:
a) é uma palavra paroxítona, terminada em ditongo oral.
b) é uma palavra paroxítona terminada em ditongo decrescente nasal.
c) é uma palavra oxítona terminada em a.
d) é uma palavra em que há um hiato oral.
e) é uma palavra oxítona terminada em hiato.

4. (Uem) Assinale o que for correto.


01) No vocábulo “excessivamente”, as letras “xc” formam, segundo a fonologia, um dígrafo que representa
o fonema /s/, assim como as letras “ss” também formam um dígrafo que representa o fonema /s/.
02) Nos vocábulos “fixadas” e “sexuais”, a letra “x”, em ambos os vocábulos, representa os fonemas /k/ e /s/.
04) No vocábulo “Executivo”, a letra “x” representa o fonema /z/, do mesmo modo que,no fonema “certeza”,
a letra “z” representa o fonema /z/.
08) A primeira sílaba (“sex”) do vocábulo “sexta” (de “sexta-feira”) é formada por uma consoante, uma vogal
e uma consoante. Na primeira sílaba do vocábulo “fiscalização” − “fis” − é formada por uma consoante,
uma vogal e uma consoante. A letra “x”, no final da sílaba “sex” (do vocábulo “sexta”) e a letra “s”, no final
da sílaba “fis” (do vocábulo “fiscalização”) representam o mesmo fonema /s/.
16) No vocábulo “higiênico”, temos 9letras e 9fonemas. No vocábulo “hábitos” ,temos 7letras e 7fonemas.
No vocábulo “chamada” , temos 7letras e 7fonemas. A correspondência entre a quantidade de letras e a de
fonemas em cada um dos exemplos apresentados assegura que, como letra e fonema não são elementos
distintos, o número de letras corresponde ao número de fonemas.

5. (Uem ) Assinale o que for correto.


01) Nos vocábulos “sejam” , “vivem”, “contam” e “constem”, a nasalização produz ditongos cuja semivogal
não é apresentada na escrita. Nos vocábulos acima, “em” e “am” representam ditongos nasais decrescentes
porque aparecem na última sílaba das palavras.
02) Nos vocábulos “serão” e “farão”, a sequência de vogais “ão” corresponde a um encontro consonantal

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denominado hiato.
04) No vocábulo “baixadas”, a primeira sílaba apresenta um ditongo decrescente “ai”. No vocábulo “banhei-
ros”, a segunda sílaba apresenta um ditongo decrescente. Na fala, em virtude de ocorrências de variação
linguística, a pronúncia desses dois vocábulos pode variar para “baxadas” e “banheros”, respectivamente.
08) Em “hábitos”, “públicos” e “câmeras”, temos três palavras paroxítonas acentuadas porque são termina-
das por “s”.
16) No vocábulo “milhares” e no vocábulo “escolha”, temos o dígrafo “lh”, pois as duas consoantes juntas
representam um único fonema. Este fonema pode ser realizado de forma diferente da convencional, carac-
terizando assim a variação linguística. Nesse caso, em decorrência de fatores regionais ou de hábitos
linguísticos, a pronúncia pode ser “miiares” e “escoia”.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Leia este texto e responda à(s) questão(ões) a seguir.

Cientistas americanos apresentaram ontem resultados preliminares de uma vacina contra o fumo. O medi-
camento impede que a nicotina – componente do tabaco que causa dependência – chegue ao cérebro. Em
ratos vacinados, até 64% da nicotina injetada deixou de atingir o sistema nervoso central.
O Globo,18/12/99
6. (G1 - ifal) Analise as afirmativas a seguir:
I. A palavra “cérebro” é paroxítona.
II. “Cientistas” é, no texto, uma palavra masculina, haja vista a concordância do adjetivo que a acompanha.
III. A palavra “até” é monossílabo tônico.
IV. A palavra “até” é oxítona terminada em “e”, por isso é acentuada.
V. Há três palavras oxítonas que não são acentuadas graficamente: deixou, atingir e central.

Estão corretas. a) apenas II e IV. b) apenas II, IV e V. c) apenas I e III. d) apenas III e V. e) apenas IV e V.

Assum preto

Tudo em vorta é só beleza


Sol de abril e a mata em frô
Mas assum preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dor

Tarvez por ignorança


Ou mardade das pió
Furaro os óio do assum preto
Pra ele assim, ai, cantá mio

Assum preto veve sorto


Mas num pode avuá
Mil veiz a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse oiá
GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Disponível em: www.luizgonzaga.mus.br. 30 /07/12 (fragmento).

7. (Enem) As marcas da variedade regional registradas pelos compositores de Assum preto resultam da
aplicação de um conjunto de princípios ou regras gerais que alteram a pronúncia, a morfologia, a sintaxe
ou o léxico. No texto, é resultado de uma mesma regra a

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a) pronúncia das palavras “vorta” e “veve”.


b) pronúncia das palavras “tarvez” e “sorto”.
c) flexão verbal encontrada em “furaro” e “cantá”.
d) redundância nas expressões “cego dos óio” e “mata em frô”.
e) pronúncia das palavras “ignorança” e “avuá”

Qual o jeito correto de pronunciar Roraima?


Por Marina Bessa
“Roráima” ou “Rorâima”, como você preferir. É que, segundo os linguistas, as regras fônicas de uma palavra
são regidas pela língua falada. Portanto, não há certo ou errado. Há apenas a maneira como as pessoas
falam.
O que se observa na língua portuguesa falada no Brasil é que sílabas tônicas que vêm antes de consoantes
nasalizadas (como “m” ou “n”) também se nasalizam (aperte o seu nariz e repita a palavra cama. Sentiu
os ossinhos vibrarem? É a tal nasalização). Por isso, a gente diz “cãma” – o “ca” é a sílaba tônica e o “m”
é nasalizado. Se a sílaba que vier antes dessa mesma consoante não for uma sílaba tônica, a pronúncia
passa a ser opcional: você escolhe – “bánana” ou “bãnana”.
No caso de Roraima, a sílaba problemática (“ra”) é tônica e vem antes do “m”. Mas aí entra em cena o “i”,
que acaba com qualquer regra. A mesma coisa acontece com o nome próprio Jaime: tem gente que nasaliza,
tem gente que não. Então, fique tranquilo: se você sempre falou “Rorâima”, siga em frente – ninguém pode
corrigi-lo por isso. No máximo, você vai pagar de turista se resolver dar umas voltas por lá – os moradores do
estado, não adianta, são unânimes em falar “Roráima”. Disponível em: <super.abril.com.br/cultura/

8. (Pucpr) Indique a alternativa FALSA em relação ao texto.


a) As palavras andaime e Elaine são exemplos que comprovam que a presença do “i” acaba com a regra
para explicar o fenômeno, conforme mencionado no segundo parágrafo.
b) Nas entrelinhas, o texto mostra que a variação na pronúncia dos sons que compõem as palavras do
vocabulário é um fenômeno próprio das línguas.
c) O título do texto induz o leitor a esperar uma resposta que exclua uma das possibilidades de pronúncia,
mas essa expectativa acaba sendo contrariada.
d) A pronúncia da primeira sílaba da palavra camareira pode ou não ser nasalizada, pelo mesmo motivo
que justifica o fato com a palavra banana.
e) Pela regra apresentada no segundo parágrafo, pode-se deduzir que as palavras Ana, pano e cano são
sempre pronunciadas com a primeira vogal nasalizada.

A lenda da mandioca (lenda dos índios Tupi)

Nasceu uma indiazinha linda, e a mãe e o pai tupis espantaram-se:


– Como é 7branquinha 1esta criança!
E era mesmo. Perto dos outros curumins da taba, parecia um raiozinho de lua. Chamaram-na Mani. Mani
era 2linda, 8silenciosa e 3quieta. Comia 4pouco e pouco bebia. Os pais preocupavam-se.
– Vá brincar, Mani, dizia o pai.
– Coma um 5pouco mais, dizia a mãe.
Mas a menina continuava quieta, cheia de sonhos na cabecinha. Mani parecia esconder um mistério. Uma
bela manhã, não se levantou da rede. O pajé foi chamado. Deu ervas e bebidas a menina. Mas não atinava
com o que tinha Mani. Toda a tribo andava triste. Mas, deitada em sua rede, Mani sorria, sem doença e
sem dor.
E sorrindo, Mani morreu. Os pais a enterraram dentro da própria oca. E regavam sua cova todos os dias,
como era costume entre os índios Tupis. Regavam com lágrimas de saudade. Um dia perceberam que do
túmulo de Mani rompia uma plantinha verde e viçosa.

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– Que planta será esta? Perguntaram, admirados. Ninguém a conhecia.


– É melhor deixá-la crescer, resolveram os índios.
E continuaram a regar o 9brotinho mimoso. A planta desconhecida crescia depressa. 6Poucas luas se pas-
saram, e ela estava altinha, com um caule forte, que até fazia a terra se rachar em torno.
– A terra parece fendida, comentou a mãe de Mani.
– Vamos cavar?
E foi o que fizeram. Cavaram pouco e, à flor da terra, viram umas raízes grossas e morenas, quase da cor
dos curumins, nome que dão aos meninos índios. Mas, sob a casquinha marrom, lá estava a polpa bran-
quinha, quase da cor de Mani. Da oca de terra de Mani surgia uma nova planta!
– Vamos chamá-la 10Mani-oca, resolveram os índios.
– E, para não deixar que se perca, vamos transformar a planta em alimento!
Assim fizeram! Depois, fincando outros ramos no chão, fizeram a primeira plantação de mandioca. Até hoje
entre os índios do Norte e Centro do Brasil é este um alimento muito importante.
E, em todo Brasil, quem não gosta da plantinha misteriosa que surgiu na casa de Mani?
Fonte: GIACOMO, Maria T. C. de. Lendas brasileiras, n. 7, 2. ed. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1977. (adaptado)

9. (Ufsm) Considerando princípios ortográficos, fonológicos e morfológicos da língua portuguesa, considere:

I. Se inserido acento na sílaba final de “esta” (ref. 1), altera-se a tonicidade, mas mantém-se inalterada a
classe de palavra.
II. Em “linda” (ref. 2), assim como em “quieta” (ref. 3), verifica-se ocorrência de um fonema representado
por duas letras.
III. Diferentemente de “pouco” (refs. 4 e 5), a palavra “Poucas” (ref. 6), flexiona-se para concordar com o
nome que a acompanha.

Está(ão) correta(s): a) apenas I. ) apenas II. c) apenas I e III. d) apenas II e III. e) I, II e III.

Verbos

A professora pergunta para a Mariazinha:


– Mariazinha, me dê um exemplo de verbo.
– Bicicreta! – respondeu a menina.
– Não se diz “bicicreta”, e sim “bicicleta”. Além disso, bicicleta não é verbo. Pedro, me diga você um verbo.
– Prástico! – disse o garoto.
– É “plástico”, não “prástico”. E também não é verbo. Laura, é sua vez: me dê um exemplo correto de verbo
– pediu a professora.
– Hospedar! – respondeu Laura.
– Muito bem! – disse a professora. Agora, forme uma frase com este verbo.
– Os pedar da bicicreta é de prástico!
ABAURRE, Maria Luiza e PONTARA, Marcela. Gramática – Texto: análise e construção de sentido. Volume único. São Paulo: Moderna, 2006.

10. (Upe) A compreensão do texto leva o leitor a concluir que


a) a professora logrou êxito no seu intuito de ensinar a classe de palavras ‘verbo’.
b) embora os alunos soubessem o assunto, optaram por responder incorretamente.
c) os alunos e a professora demonstram domínio da mesma variedade linguística.
d) a resposta que foi considerada correta pela professora era, na verdade, incorreta.
e) somente Laura respondeu corretamente, o que demonstra seu domínio do assunto.

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11. (Imed) Sobre a palavra quantidade (ref. 6), afirma-se que:


a) Tem o mesmo número de letras e de fonemas.
b) Tem um dígrafo vocálico.
c) Possui um encontro consonantal.
d) Possui dois dígrafos.
e) Tem oito fonemas.

GABARITO- EXERCÍCIOS FONÉTICA:


FONÉTICA:

Resposta
Resposta da da questão
questão 1:1:[E]
[E] Os
Os dígrafos
dígrafos vocálicos
vocálicos são
são formados por uma vogalvogal seguida
seguida pelas
pelas letras
letras MMouou
N, pois permitem
permitem queque as
as vogais
vogais tenham
tenham umum fonema
fonema com
com articulação
articulaçãonasalada,
nasalada, como
como acontece
acontece na na primeira
primeira
sílaba das palavras “também” e “ontem”. No
“ontem”. No entanto, os encontros entre as letras AM ou EM podemnão
entanto, os encontros entre as letras AM ou EM podem não
ser
ser dígrafos,
dígrafos, pois
pois sempre
sempre queque ooMMassume
assumeumumoutro
outrofonema
fonemaaoaoinvés
invésdedeproduzir
produzir apenas
apenasumumsom somjunto à
junto
vogal – e–isso
à vogal ocorre,
e isso por exemplo,
ocorre, na segunda
por exemplo, sílabasílaba
na segunda dessas duas palavras
dessas (“também”
duas palavras e “ontem”
(“ também” –, nesses–,
e “ontem”
casos,
nesses AM e EM
casos, AMsãoe considerados ditongos decrescentes
EM são considerados nasais. Assim,
ditongos decrescentes é correta
nasais. Assim, aéopção
correta[E].a opção [E].

Resposta
Resposta da da questão
questão2:2:[A]
[A]
[A]
[A] Correta:
Correta: der-ro-ca-da
der-ro-ca-da(4(4sílabas)
sílabas)
pro-fes-so-ra
pro-fes-so-ra (4 (4 sílabas)
sílabas)
[B]
[B] Incorreta:
Incorreta: “adolescentes”
“adolescentes”ee“professora”
“professora”são
sãosubstantivos
substantivosconcretos.
concretos.
[C]
[C] Incorreta:
Incorreta: a-do-les-cen-tes
a-do-les-cen-tes(5 (5sílabas).
sílabas).
[D]
[D] Incorreta:
Incorreta:“adolescentes”
“adolescentes”na naverdade
verdadeéé um
um substantivo
substantivocomum
comumde dedois
doisgêneros.
gêneros.
[E]
[E] Incorreta:
Incorreta: apenas
apenas [A]
[A]está
está correta
correta

Resposta da questão
Resposta da questão3: 3: [A]
[A] A separação das
A separação das sílabas
sílabas de
de “abundância” deve ser
“abundância” deve ser feita
feita assim:
assim: a-bun-dân-cia.
a-bun-dân-cia.
Dessa forma,
Dessa forma, tem-se uma paroxítona,
tem-se uma paroxítona, que
que termina
termina em
em ditongo
ditongooral,
oral, pois
poishá
háduas
duas vogais
vogais orais
orais pronunciadas
pronunciadas
somente pela
somente pela boca(“ia”).
boca(“ia”).

Resposta da
Resposta da questão
questão4:4:01 01++0202++08
08==11.As
11.Asassertivas
assertivas[04][04]e e[16]
[16]são
sãoincorretas,
incorretas,pois:
pois:
[04] é inadequado classificar o vocábulo “certeza” como
[04] é inadequado classificar o vocábulo “certeza” como fonema; fonema;
[16] no
[16] no vocábulo
vocábulo “higiênico”
“higiênico” (referência
(referência5),
5), temos
temos 99 letras
letras ee 88 fonemas,
fonemas, em em “hábitos” (referência 18),
“hábitos” (referência 18), temos
temos
77 letras
letras ee66fonemas
fonemase eem em“chamada”
“chamada” (referência
(referência 44),
44),temos
temos 7 letras
7 letrase 6 efonemas. Isto Isto
6 fonemas. comprova que aque a
comprova
correspondência entre a quantidade de letras e a de fonemas em cada um dos
correspondência entre a quantidade de letras e a de fonemas em cada um dos exemplos apresentados exemplos apresentados
assegura que
assegura que letra
letra eefonema
fonemasão sãoelementos
elementosdistintos
distintose enem
nemsempre
sempre o número
o número dede
letras corresponde
letras corresponde ao ao
número de fonemas.
número de fonemas.

Resposta da
Resposta da questão
questão5:5:0101++04 04++1616==21.Os
21.Ositens
itens[02]
[02]e e[08]
[08]são
sãoincorretos,
incorretos,pois
pois
[02] nos vocábulos “serão” (referência 14) e “ farão” (referência 25), a sequência
[02] nos vocábulos “serão” (referência 14) e “farão” (referência 25), a sequência de devogais
vogais “ão”
“ão”corresponde
corresponde
aa um
um ditongo
ditongo nasal, já
nasal, já que,
que, na
na mesma
mesma sílaba,
sílaba, háhá uma
uma junção
junção de de uma
uma vogal
vogal nasal
nasaleeuma
umaoral;
oral;
[08] os vocábulos “hábitos” (referência 18), “públicos” (referência 19) e “câmeras” (referência
[08] os vocábulos “hábitos” (referência 18), “públicos” (referência 19) e “câmeras” (referência 20), 20),são
são pro-
pro-
paroxítonos, obrigatoriamente
paroxítonos, obrigatoriamente acentuados
acentuados na na antepenúltima
antepenúltimasílaba.
sílaba.

Resposta da
Resposta da questão
questão6:6:[B]
[B]
[I] Incorreta:
[I] Incorreta:aa palavra
palavra “cérebro”
“cérebro” éé proparoxítona:
proparoxítona:cé-re-bro.
cé-re-bro.
[III] Incorreta: a palavra “até” é oxítona: a-té.
[III] Incorreta: a palavra “até” é oxítona: a-té.

Resposta da
Resposta daquestão
questão7:7:[B]
[B]É É
correta a opção
correta a opção[B],[B],
pois os os
pois termos “ Tarvez”
termos e “sorto”,
“Tarvez” característicos
e “sorto”, da da
característicos
linguagem coloquial em algumas regiões rurais do Brasil, sofreram processo de rotacismo
linguagem coloquial em algumas regiões rurais do Brasil, sofreram processo de rotacismo (fenômeno lin- (fenômeno lin-
guístico de
guístico de troca
troca do
do RR pelo
pelo L
L ou
ou vice-versa)
vice-versa) das
das formas
formas cultas
cultas equivalentes
equivalentes ““talvez”
talvez” e
e “solto”.
“solto”.

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Resposta
Resposta da da questão
questão8:8:[A]
[A] AAmenção
mençãoààpresença
presençado
do“i”,
“i”,responsável
responsávelpor
poracabar
acabarcom
com“qualquer
“qualquerregra”,
regra”,é é
feita
feita no
no terceiro
terceiro parágrafo.
parágrafo.

Resposta
Resposta da da questão
questão9:9:[D][D]
[I] Falsa.
[I] Falsa. “Esta”
“Esta” éé um
um pronome
pronome demonstrativo;
demonstrativo; casocaso aapalavra
palavraseja
sejaacentuada
acentuadananasílabasílabafinal, encontra-s
final, encontra-se
“está”: alteram-se
“está”: alteram-se aa tonicidade
tonicidade(passa
(passa de de paroxítona
paroxítonaààoxítona)
oxítona)eeaaclasse
classede depalavra
palavra(passa
(passade depronome
pronome
demonstrativo aa verbo).
demonstrativo verbo).
[II]Verdadeira.
[II] Verdadeira. Em Em “linda”,
“linda”, as
as letras
letras “i”
“i” ee “n”
“n” correspondem
correspondem aa um um fonema:
fonema: // “i”
ĩ /, /,ououseja,
seja,ocorre
ocorreaanasalização
nasalização
do “i”, formando um dígrafo vocálico. Já em “quieta”, as letras “q” e “u” correspondem
do “i”, formando um dígrafo vocálico. Já em “quieta”, as letras “q” e “u” correspondem a um fonema: /k/, a um fonema: /k/,ou
ou
seja, forma-se
seja, forma-se um um dígrafo
dígrafo consonantal.
consonantal.
[III]Verdadeira.
[III] Verdadeira.Há Hádiferentes
diferentesclasses
classesde depalavras
palavrassendo
sendocomparadas:
comparadas:“pouco”
“pouco”é um é um advérbio
advérbio dede intensida-
intensidade
de tanto na referência 4 como na 5; já “poucas” é um pronome indefinido, motivo
tanto na referência 4 como na 5; já “poucas” é um pronome indefinido, motivo pelo qual concorda com pelo qual concorda como
o substantivo
substantivo “luas”.
“luas”.

Resposta da
Resposta da questão
questão10: 10:[D]
[D] A
A pequena
pequena narrativa
narrativa expõe
expõe uma
uma situação que acontece
situação que acontece nono cotidiano
cotidianoeeéé nor-
nor-
malmente objeto
malmente objeto de
de crítica
crítica daqueles
daqueles parapara quem
quemaa língua
línguadeve
deveobedecer
obedeceràs às regras
regras da
da gramática
gramáticanormativa
normativa
em qualquer situação, mesmo na linguagem coloquial. Na anedota, observa-se
em qualquer situação, mesmo na linguagem coloquial. Na anedota, observa-se que nenhum dos alunos que nenhum dos alunos
conseguiu entender
conseguiu entender oo conceito
conceitoda daclasse
classe “verbo”,
“ verbo”, pois
pois todas
todas as
as respostas
respostas às
às perguntas
perguntas queque lhes
lhes foram
foramfor-
for-
muladas apresentavam um substantivo que, ao ser pronunciado, revelava uma tendência
muladas apresentavam um substantivo que, ao ser pronunciado, revelava uma tendência natural da língua, natural da língua,
denominada rotacismo:
denominada rotacismo: trocar
trocar oo “l”
“l” pelo
pelo “r”
“r” em
em encontros
encontros consonantais.
consonantais. A A professora
professora não
não obteve
obteve sucesso
sucesso
na sua
na sua tentativa de transmitir
tentativa de transmitir oo conceito,
conceito, jájá que
que aa resposta
resposta considerada
considerada correta
correta era,
era, na
na verdade,
verdade, incorreta,
incorreta,
como se
como se afirma
afirma emem [D].
[D].

Resposta da
Resposta da questão
questão11: 11:[B]
[B]As
Asopções
opções[A],
[A],[C],
[C],[D]
[D]ee[E]
[E]são
sãoincorretas,
incorretas,pois
poisaapalavra
palavra“quantidade”
“quantidade”
[A] apresenta 10 letras e 9 fonemas;
[A] apresenta 10 letras e 9 fonemas;
[C] possui
[C] possui encontro
encontro vocálico
vocálico crescente
crescente nasal
nasal (quantidade);
(quantidade);
[D] possui apenas um dígrafo (quantidade);
[D] possui apenas um dígrafo (quantidade);
[E] tem
[E] tem 99 fonemas.
fonemas.
Assim, é correta a
Assim, é correta a opção
opção [B].
[B].

VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

TEXTO

De domingo
— Outrossim?
— O quê?
— O que o quê?
— O que você disse.
— Outrossim?
— É.
— O que que tem?
— Nada. Só achei engraçado.
— Não vejo a graça.
— Você vai concordar que não é uma palavra de todos os dias.
— Ah, não é. Aliás, eu só uso domingo.
— Se bem que parece uma palavra de segunda-feira.
— Não. Palavra de segunda-feira é “óbice”.
— “Ônus”.

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— “Ônus” também. “Desiderato”. “Resquício”.


— “Resquício” é de domingo.
— Não, não. Segunda. No máximo terça.
— Mas “outrossim”, francamente…
— Qual o problema?
— Retira o “outrossim”.
— Não retiro. É uma ótima palavra. Aliás, é uma palavra difícil de usar. Não é qualquer um que usa “outrossim”.
(VERÍSSIMO. L.F. Comédias da vida privada. Porto Alegre: LP&M, 1996)

Questão 1 (Enem) No texto, há uma discussão sobre o uso de algumas palavras da língua portuguesa.
Esse uso promove o(a)
a) marcação temporal, evidenciada pela presença de palavras indicativas dos dias da semana.
b) tom humorístico, ocasionado pela ocorrência de palavras empregadas em contextos formais.
c) caracterização da identidade linguística dos interlocutores, percebida pela recorrência de palavras regionais.
d) distanciamento entre os interlocutores, provocado pelo emprego de palavras com significados poucos
conhecidos.
e) inadequação vocabular, demonstrada pela seleção de palavras desconhecidas por parte de um dos
interlocutores do diálogo.

TEXTO

Mandinga — Era a denominação que, no período das grandes navegações, os portugueses davam à costa
ocidental da África. A palavra se tornou sinônimo de feitiçaria porque os exploradores lusitanos consideram
bruxos os africanos que ali habitavam — é que eles davam indicações sobre a existência de ouro na região.
Em idioma nativo, mandinga designava terra de feiticeiros. A palavra acabou virando sinônimo de feitiço,
sortilégio.
(COTRIM, M. O pulo do gato 3. São Paulo: Geração Editorial, 2009. Fragmento)

Questão 2 (Enem) No texto, evidencia-se que a construção do significado da palavra mandinga resulta
de um(a)
a) contexto sócio-histórico.
b) diversidade técnica.
c) descoberta geográfica.
d) apropriação religiosa.
e) contraste cultural.

TEXTO

Palavras jogadas fora

Quando criança, convivia no interior de São Paulo com o curioso verbo pinchar e ainda o ouço por lá
esporadicamente. O sentido da palavra é o de “jogar fora” (pincha fora essa porcaria) ou “mandar embora”
(pincha esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavras que ouvi menos na capital do estado e,
por conseguinte, deixei de usar. Quando indago às pessoas se conhecem esse verbo, comumente escuto
respostas como “minha avó fala isso”. Aparentemente, para muitos falantes, esse verbo é algo do passado,
que deixará de existir tão logo essa geração antiga morrer.
As palavras são, em sua grande maioria, resultados de uma tradição: elas já estavam lá antes de
nascermos. “Tradição”, etimologicamente, é o ato de entregar, de passar adiante, de transmitir (sobretudo
valores culturais). O rompimento da tradição de uma palavra equivale à sua extinção. A gramática normativa

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muitas vezes colabora criando preconceitos, mas o fator mais forte que motiva os falantes a extinguirem
uma palavra é associar a palavra, influenciados direta ou indiretamente pela visão normativa, a um grupo
que julga não ser o seu. O pinchar, associado ao ambiente rural, onde há pouca escolaridade e refinamento
citadino, está fadado à extinção?
É louvável que nos preocupemos com a extinção das ararinhas-azuis ou dos micos-leão-dourados, mas
a extinção de uma palavra não promove nenhuma comoção, como não nos comovemos com a extinção de
insetos, a não ser dos extremamente belos. Pelo contrário, muitas vezes a extinção das palavras é incen-
tivada. VIARO, M. E. Língua Portuguesa, n. 77, mar. 2012 (adaptado)

Questão 3 (Enem) A discussão empreendida sobre o (des)uso do verbo “pinchar” nos traz uma reflexão
sobe a linguagem e seus usos, a partir da qual compreende-se que
a) as palavras esquecidas pelos falantes devem ser descartadas dos dicionários, conforme sugere o título.
b) o cuidado com espécies animais em extinção é mais urgente do que a preservação de palavras.
c) o abandono de determinados vocábulos está associado a preconceitos socioculturais.
d) as gerações têm a tradição de perpetuar o inventário de uma língua.
e) o mundo contemporâneo exige a inovação do vocabulário das línguas.

Questão 4 (Fuvest) “A correção da língua é um artificialismo, continuei episcopalmente. O natural é a incor-


reção. Note que a gramática só se atreve a meter o bico quando escrevemos. Quando falamos, afasta-se
para longe, de orelhas murchas.”
LOBATO, Monteiro, Prefácios e entrevistas.

a) Tendo em vista a opinião do autor do texto, pode-se concluir corretamente que a língua falada é despro-
vida de regras? Explique sucintamente.
_____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

b) Entre a palavra “episcopalmente” e as expressões “meter o bico” e “de orelhas murchas”, dá-se um con-
traste de variedades linguísticas. Substitua as expressões coloquiais, que aí aparecem, por outras equiva-
lentes, que pertençam à variedade padrão.

_____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

TEXTO

A língua sem erros

Nossa tradição escolar sempre desprezou a língua viva, falada no dia a dia, como se fosse toda errada,
uma forma corrompida de falar “a língua de Camões”. Havia (e há) a crença forte de que é missão da escola
“consertar” a língua dos alunos, principalmente dos que frequentam a escola pública. Com isso, abriu-se
um abismo profundo entre a língua (e a cultura) própria dos alunos e a língua (e a cultura) própria da escola,
uma instituição comprometida com os valores e as ideologias dominantes. Felizmente, nos últimos 20 e
poucos anos, essa postura sofreu muitas críticas e cada vez mais se aceita que é preciso levar em conta o
saber prévio dos estudantes, sua língua familiar e sua cultura característica, para, a partir daí, ampliar seu
repertório linguístico e cultural.
BAGNO, Marcos. A língua sem erros. Disponível em: http://marcosbagno.files.wordpress.com. Acesso em: 5 nov. 2014.

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Questão 5 (UEFS) De acordo com a leitura do texto, a língua ensinada na escola


a) ajuda a diminuir o abismo existente entre a cultura das classes consideradas hegemônicas e das populares.
b) deve ser banida do ensino contemporâneo, que procura basear-se na cultura e nas experiências de vida
do aluno.
c) precisa enriquecer o repertório do aluno, valorizando o seu conhecimento prévio e respeitando a sua
cultura de origem.
d) tem como principal finalidade cercear as variações linguísticas que comprometem o bom uso da língua
portuguesa.
e) torna-se, na contemporaneidade, o grande referencial de aprendizagem do aluno, que deve valorizá-la
em detrimento de sua variação linguística de origem.

TEXTO

No dia 21 de setembro de 2015, Sérgio Rodrigues, crítico literário, comentou que apontar um erro de por-
tuguês no título do filme Que horas ela volta? “revela visão curta sobre como a língua funciona”. E justifica:
“O título do filme, tirado da fala de um personagem, está em registro coloquial. Que ano você nasceu?
Que série você estuda? e frases do gênero são familiares a todos os brasileiros, mesmo com alto grau
de escolaridade. Será preciso reafirmar a esta altura do século 21 que obras de arte têm liberdade para
transgressões muito maiores?
Pretender que uma obra de ficção tenha o mesmo grau de formalidade de um editorial de jornal ou relatório
de firma revela um jeito autoritário de compreender o funcionamento não só da língua, mas da arte também.”
(Adaptado do blog Melhor Dizendo. Post completo disponível em http:// www melhordizendo.com/a-que-horas-ela-volta-em-que-ano-esta-
mos-mesmo/. Acessado em 08/06/2016.)

Questão 6 (Unicamp) Entre os excertos de estudiosos da linguagem reproduzidos a seguir, assinale aquele
que corrobora os comentários do post.
a) Numa sociedade estruturada de maneira complexa a linguagem de um dado grupo social reflete-o tão
bem como suas outras formas de comportamento. (Mattoso Câmara Jr., 1975, p. 10.)
b) A linguagem exigida, especialmente nas aulas de língua portuguesa, corresponde a um modelo próprio
das classes dominantes e das categorias sociais a elas vinculadas. (Camacho, 1985, p. 4.)
c) Não existe nenhuma justificativa ética, política, pedagógica ou científica para continuar condenando como
erros os usos linguísticos que estão firmados no português brasileiro. (Bagno, 2007, p. 161.)
d) Aquele que aprendeu a refletir sobre a linguagem é capaz de compreender uma gramática – que nada
mais é do que o resultado de uma (longa) reflexão sobre a língua. (Geraldi, 1996, p. 64.)

TEXTO

“No mundo nom me sei parelha,


mentre me for como me vai;
ca ja moiro por vós, e ai!,
mia senhor branca e vermelha,
queredes que vos retraia
quando vos eu vi em saia?
Mao dia me levantei,
que vos entom nom vi feia!”
(Cantiga da Ribeirinha, Paio Soares de Taveirós)

Questão 7 No trecho do cantiga trovadoresca acima, temos um exemplo de:


a) variação geográfica

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b) variação diatópica
c) variação histórica
d) variação social
e) variação situacional

Questão 8
I. As variações linguísticas acontecem por meio da interação e comunicação dos seres humanos.
II. O regionalismo é um tipo de variação linguística que ocorre pela interação de pessoas de uma mesma
região.
III. O socioleto é um tipo de variação linguística geográfica que se desenvolve em determinado local.
Sobre as variações linguísticas é correto afirmar:

a) I
b) I e II
d) I e III
d) II e III
e) I, II e III

TEXTO

“Brasileiro não sabe português / Só em Portugal se fala bem português”

E essa história de dizer que “brasileiro não sabe português” e que “só em Portugal se fala bem português”?
Trata-se de uma grande bobagem, infelizmente transmitida de geração a geração pelo ensino tradicional
da gramática na escola.

O brasileiro sabe português, sim. O que acontece é que nosso português é diferente do português falado em
Portugal. Quando dizemos que no Brasil se fala português, usamos esse nome simplesmente por comodidade
e por uma razão histórica, justamente a de termos sido uma colônia de Portugal. Do ponto de vista lingüís-
tico, porém, a língua falada no Brasil já tem uma gramática — isto é, tem regras de funcionamento — que
cada vez mais se diferencia da gramática da língua falada em Portugal. Por isso os lingüistas (os cientistas
da linguagem) preferem usar o termo português brasileiro, por ser mais claro e marcar bem essa diferença.

Na língua falada, as diferenças entre o português de Portugal e o português do Brasil são tão grandes que
muitas vezes surgem dificuldades de compreensão: no vocabulário, nas construções sintáticas, no uso
de certas expressões, sem mencionar, é claro, as tremendas diferenças de pronúncia — no português de
Portugal existem vogais e consoantes que nossos ouvidos brasileiros custam a reconhecer, porque não
fazem parte de nosso sistema fonético. E muitos estudos têm mostrado que os sistemas pronominais do
português europeu e do português brasileiro são totalmente diferentes.
(Preconceito lingüístico: o que é, como se faz (1999), de Marcos Bagno)

Questão 9 Sobre o texto é correto afirmar:


a) As diferenças entre o português do Brasil e de Portugal são geradas pela variação histórica, a qual
influencia as diferenças gramaticais das línguas.
b) O português brasileiro é inferior ao português de Portugal, pois a língua portuguesa original foi inserida
no Brasil pelos portugueses.
c) A diferença linguística marcada pelos diferentes usos da língua portuguesa é fruto das variações sociais
existentes entre os dois países.
d) As variações linguísticas que existem entre Portugal e Brasil representam os diferentes dialetos criados

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por cada nação.


e) O português do Brasil e de Portugal são fruto da variação geográfica chamada de regionalismo.

Questão 10 Dependendo do contexto e das situações comunicativas, a linguagem utilizada pode ser formal
ou informal. A variação linguística em que isso acontece é chamada de:
a) variação diafásica
b) variação diacrônica
c) variação diatópica
d) variação diastrática
e) variação sincrônica

GABARITO- VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS:


LINGUÍSTICAS:

Resposta
Resposta dada questão
questão 1:1: Alternativa
Alternativacorreta:
correta: b)
b) tom
tom humorístico,
humorístico, ocasionado
ocasionado pela
pela ocorrência
ocorrênciadedepalavras
palavras
empregadas
empregadas emem contextos
contextos formais.O
formais.Otexto
textogira
giraem
emtorno
tornode
deuma
umaconversa
conversainformal,
informal,em
emquequese
sediscute
discuteoousouso
de
de palavras
palavras utilizadas
utilizadas em
em contextos
contextosformais.
formais.OOhumor
humordecorre
decorrejustamente
justamentedesse
dessecontraste
contrastedas
daspalavras
palavrasqueque
são
são usadas
usadas segundo
segundo oo campo
campo de de atuação
atuação —— situações
situações formais
formais ee informais,
informais, que
que em
em linguística
linguística éé definida
definida
como
como Variação
Variação situacional
situacional ou
ou diafásica.
diafásica.

a)
a) ERRADA.
ERRADA. É É certo
certo que
que nono texto
texto são
são sugeridos
sugeridos dias
dias da
da semana
semana para
para utilizar
utilizarcertas
certaspalavras,
palavras,mas
masessa
essanão
não
éé uma
uma questão
questão relevante
relevante nono que
que respeita
respeita àà variação
variação linguística.
linguística. Em
Em termos
termos temporais,
temporais, oodesenvolvimento
desenvolvimento
histórico da língua é o que importa para essa temática, cujo tipo de variação é identificada como
histórico da língua é o que importa para essa temática, cujo tipo de variação é identificada comoVariação
Variação
histórica
histórica ou
ou diacrônica
diacrônica — —o o português
português arcaico,
arcaico, por
por exemplo.
exemplo.
c) ERRADA.
c) ERRADA. NãoNão háhá no
no texto
texto aa presença
presença de de regionalismos,
regionalismos, tipo
tipo de
de variação
variação linguística
linguística caracterizada
caracterizada como
como
Variação geográfica
Variação geográfica ou ou diatópica
diatópica — — diferenças
diferenças entre
entre português
português do do Brasil
Brasil ee de
de Portugal,
Portugal, por
por exemplo.
exemplo.
d) ERRADA.
d) ERRADA. A A discussão
discussão do do texto não evidencia
texto não evidencia distanciamento
distanciamento dos dos interlocutores,
interlocutores, afinal,
afinal, ao
ao discutir
discutiremem
que dia da semana devem usar certas palavras, ambos mostram aparentemente
que dia da semana devem usar certas palavras, ambos mostram aparentemente conhecê-las. conhecê-las.
e) ERRADA.
e) ERRADA. Ambos
Ambosos osinterlocutores
interlocutoresparecem
parecemconhecer
conhecerasaspalavras,
palavras,dedetaltal
modomodoqueque
o texto se desenvolve
o texto se desen-
numanuma
volve conversa acercaacerca
conversa do dia doda dia
semana em queem
da semana as mesmas devem ser
que as mesmas utilizadas.
devem Não há, assim,
ser utilizadas. Não há,inadequa-
assim,
ção vocabular, a não ser pelo fato de serem citadas palavras utilizadas em discursos
inadequação vocabular, a não ser pelo fato de serem citadas palavras utilizadas em discursos formais na formais na conversa
que ocorre
conversa informalmente,
que mas issomas
ocorre informalmente, promove justamente
isso promove o tom humorístico
justamente do texto,
o tom humorístico domotivo pelo qual
texto, motivo peloa
alternativa b) é a correta.
qual a alternativa b) é a correta.

Resposta da
Resposta da questão
questão2:2:Alternativa
Alternativacorreta:
correta:a)a)contexto
contextosócio-histórico.
sócio-histórico.
O texto é marcado por um tipo de variação linguística identificado
O texto é marcado por um tipo de variação linguística identificado como comoHistórica
Históricaou
ouDiacrônica.
Diacrônica.
Esse tipo
Esse tipo de
de variação
variação éé marcado
marcado pelopelo desenvolvimento
desenvolvimento da da língua
língua ao
ao longo
longo do
dotempo,
tempo,tal
talcomo
comoooque queacon-
acon-
teceu com o português medieval até o português
teceu com o português medieval até o português atual. atual.
O texto
O texto mostra
mostra como
como aa palavra
palavra “mandinga”
“mandinga”era eradesignada
designada(“Era
(“Eraaadenominação...”),
denominação...” ), como
como foifoi sendo
sendo modifi-
modifi-
cada (“A
cada (“A palavra
palavra se
se tornou (...) porque
tornou (...) porque (...)”)
(...)”) ee como
como se
se tornou (“A palavra
tornou (“A palavra acabou
acabou virando... ” ).
virando...”).

b) ERRADA.
b) ERRADA. AAvariação
variaçãolinguística
linguísticapodepode serser
marcada
marcada porpor
aspectos sociais,
aspectos de acordo
sociais, com com
de acordo os grupos
os grupos
sociais envolvidos. Exemplo disso é a linguagem técnica utilizada entre profissionais,
sociais envolvidos. Exemplo disso é a linguagem técnica utilizada entre profissionais, que muitas que muitas vezes não
vezes
é perceptível
não fora fora
é perceptível desse grupo.
desse A palavra
grupo. “mandinga”,
A palavra no entanto,
“mandinga”, não énão
no entanto, uma é palavra técnica
uma palavra utilizada
técnica entre
utilizada
navegadores,
entre mas foi
navegadores, criada
mas e modificada
foi criada ao longo
e modificada ao do tempo,
longo tal como
do tempo, talocomo
texto oexplica que peloque
texto explica fatopelo
de “(de-
fato
signar) terra de feiticeiros. (...) acabou virando sinônimo de feitiço, sortilégio.
de “(designar) terra de feiticeiros. (...) acabou virando sinônimo de feitiço, sortilégio.”. ”.
c) ERRADA.
c) ERRADA. A A palavra
palavra “mandinga”
“mandinga” tinhatinha umum significado
significado queque foi
foi modificado
modificado ao ao longo
longo do
do tempo,
tempo, motivo
motivopelopelo
qual a sua construção não resulta da descoberta geográfica, mas sim do seu contexto
qual a sua construção não resulta da descoberta geográfica, mas sim do seu contexto sócio-histórico, tal sócio-histórico, tal
como consta
como consta nono texto:
texto: “Em
“Em idioma
idioma nativo, mandinga designava
nativo, mandinga designavaterra terradedefeiticeiros.
feiticeiros.AApalavra
palavraacabou
acabouvirando
virando
sinônimo de
sinônimo de feitiço,
feitiço, sortilégio.”.
sortilégio.”.

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d)
d) ERRADA.
ERRADA. O O fato
fato de
de aa palavra
palavra ter
ter assumido
assumido oo sinônimo
sinônimo de de feitiçaria,
feitiçaria, não
não quer
quer dizer
dizerque
queaapalavra
palavra“man-
“man-
dinga”
dinga” tenha
tenha sido apropriada por
sido apropriada por aspectos
aspectos religiosos.
religiosos.OOtexto
textoindica
indicaquequea aconstrução
construçãodada palavra
palavra resulta
resulta de
de questão
questão histórica,
histórica, umauma
vezvez
queque menciona
menciona o que
o que ela ela designava
designava na altura
na altura e qual
e qual o seuo seu significado
significado hoje.hoje.
e)
e) ERRADA. Apesar de
ERRADA. Apesar de oo texto
texto indicar
indicar oo contraste
contraste cultural
culturalentre
entrelusitanos
lusitanoseeafricanos,
africanos,nãonãoééessa
essaaaquestão
questão
que
que evidencia
evidencia aa construção
construção dada palavra
palavra “mandinga”.
“mandinga”. O O texto
texto permite
permite perceber
perceber quequeoosignificado
significadodadapalavra
palavra
decorre de aspecto histórico, evidenciado pelo seguinte trecho: “Em idioma nativo, mandinga designava terra
decorre de aspecto histórico, evidenciado pelo seguinte trecho: “Em idioma nativo, mandinga designava
terra
de de feiticeiros.
feiticeiros. A palavra
A palavra acabouacabou virando
virando sinônimo
sinônimo de feitiço,
de feitiço, sortilégio.”.
sortilégio.”.

Resposta
Resposta da da questão
questão 3:
3: Alternativa
Alternativa correta: c) oo abandono
correta: c) abandono de de determinados
determinadosvocábulos
vocábulosestá
estáassociado
associadoaa
preconceitos socioculturais.A
preconceitos socioculturais.Aquestão
questãodo do preconceito
preconceitosociocultural
socioculturalestá
estáevidenciada
evidenciadano nosegundo
segundoparágrafo:
parágrafo:
“A gramática normativa muitas vezes colabora criando preconceitos (...). O pinchar, associado ao
“A gramática normativa muitas vezes colabora criando preconceitos (...). O pinchar, associado ao ambiente ambiente
rural, onde
rural, onde há
há pouca
pouca escolaridade
escolaridade ee refinamento
refinamento citadino, está fadado
citadino, está fadado à à extinção?”.
extinção?”.

a) ERRADA.
a) ERRADA. O O autor entende que
autor entende que asas palavras
palavras são são “resultados
“resultados de de uma
uma tradição”
tradição” eequequeassim,
assim, não nãopodem
podem
deixar de
deixar de ser
ser transmitidas.
transmitidas.EleElecritica
criticaoofato
fatodedepermitirmos
permitirmos queque palavras
palavras sejam
sejam extintas,
extintas, chamando
chamando o lei-
o leitor
tor para a seguinte reflexão: “É louvável que nos preocupemos com a extinção
para a seguinte reflexão: “É louvável que nos preocupemos com a extinção das ararinhas-azuis ou dos das ararinhas-azuis ou dos
micos-leão-dourados, mas
micos-leão-dourados, mas aa extinção
extinção de de uma
uma palavra
palavra não não promove
promovenenhuma
nenhumacomoção
comoção(...).(...).Pelo
Pelocontrário,
contrário,
muitas vezes
muitas vezes a a extinção
extinção das
das palavras
palavras éé incentivada.
incentivada.”. ”.
b) ERRADA. O autor compara a extinção
b) ERRADA. O autor compara a extinção dos animais com dos animais com oo (des)uso
(des)usodas das palavras,
palavras, alertando
alertando ooleitor
leitorpara
para
aa sua
sua importância:
importância: “É “É louvável
louvável que
que nos
nos preocupemos
preocupemos com com aa extinção
extinçãodasdas ararinhas-azuis
ararinhas-azuis ou ou dos
dosmicos-
micos-
-leão-dourados, mas a extinção de uma palavra não promove nenhuma comoção
-leão-dourados, mas a extinção de uma palavra não promove nenhuma comoção (...). Pelo contrário, muitas (...). Pelo contrário, muitas
vezes aa extinção
vezes extinção dasdas palavras
palavras éé incentivada.
incentivada.”. ”.
d) ERRADA.
d) ERRADA. O O texto indica que
texto indica que asas palavas,
palavas, assim
assim como
como as as tradições,
tradições, devem
devem serser transmitidas,
transmitidas, no noentanto,
entanto,
ambas podem extinguir-se em função do seu (des)uso, ou seja elas não duram
ambas podem extinguir-se em função do seu (des)uso, ou seja elas não duram para sempre. No que respeitapara sempre. No que respeita
ao verbo
ao verbo “pinchar”,
“pinchar”, ooautor
autorinforma
informa“Aparentemente,
“Aparentemente,para paramuitos
muitosfalantes,
falantes,esse
esseverbo
verbo é algo
é algodo dopassado,
passado, que
deixará de existir tão logo essa geração antiga
que deixará de existir tão logo essa geração antiga morrer.”. morrer. ”.
e) ERRADA.
e) ERRADA. De De acordo
acordocomcomooautor
autor não
não é oé mundo
o mundo contemporâneo
contemporâneo que que
exigeexige a inovação
a inovação do vocabulário,
do vocabulário, mas
masque
sim simaque a extinção
extinção das palavras
das palavras decorre decorre de preconceitos,
de preconceitos, cuja écrítica
cuja crítica o temaé central
o temado central
texto: do“O texto:
pinchar,“O
associado ao ambiente rural, onde há pouca escolaridade e refinamento citadino, está fadado à extinção?”.à
pinchar, associado ao ambiente rural, onde há pouca escolaridade e refinamento citadino, está fadado
extinção?”.
Resposta da questão 4: a) A língua é regida por regras. O que acontece é que a linguagem escrita exige
Resposta
um da questão
texto adequado 4: a)contexto
ao seu A línguae o
é mesmo
regida por regras.com
acontece O que acontece oral,
a linguagem é que a linguagem
muitas vezes maisescrita exige
informal.
um texto
Por isso, adequado
o fato de se aoadaptar
seu contexto e o mesmo
aos seus acontece
contextos comser
não deve a linguagem
visto comooral, muitas vezes
desprestígio. mais informal.
As variações lin-
Por isso, o fato de se adaptar aos seus contextos não deve ser visto como desprestígio.
guísticas existem e enriquecem culturalmente uma língua, de modo que não podem ser considerada As variações linguís-
uma
ticas existem
forma errada dee enriquecem
expressão. culturalmente uma língua, de modo que não podem ser considerada uma forma
errada de expressão.
A escrita de Monteiro Lobato, por exemplo, valoriza a oralidade, uma vez que ele aproxima a sua literatura
A escrita
do públicode Monteiro
infantil. ParaLobato, por que
ter o efeito exemplo, valoriza
desejava, a oralidade,
Lobato não deixou umade vez que ele
escrever da aproxima
forma como a sua literatura
as pessoas
do expressam
se público infantil. Para teracreditando
oralmente, o efeito quenodesejava, Lobato não
enriquecimento deixou
cultural de escrever
inerente da forma
às variações como as pessoas
linguísticas.
se expressam oralmente, acreditando no enriquecimento cultural inerente às variações linguísticas.
b) “A correção da língua é um artificialismo, continuei episcopalmente. O natural é a incorreção. Note que
ab)gramática
“A correção só da
se língua
atreve éa palpitar quando
um artificialismo, escrevemos.
continuei episcopalmente.
Quando falamos, O natural é a incorreção.
afasta-se Note
para longe, de que
forma
a gramática
oprimida.” só se atreve a palpitar quando escrevemos. Quando falamos, afasta-se para longe, de forma
oprimida.”
Resposta da questão 5: Alternativa correta: c) precisa enriquecer o repertório do aluno, valorizando o seu
Resposta da questão
conhecimento prévio e5: Alternativaacorreta:
respeitando c) precisa
sua cultura enriquecer o repertório do aluno, valorizando o seu
de origem.
conhecimento
Para Bagno, asprévio e respeitando
variações a sua
linguísticas culturaser
merecem deprestigiadas,
origem. tal como o excerto mostra: “(...) é preciso
levar em conta o saber prévio dos estudantes, sua língua familiar etalsua
Para Bagno, as variações linguísticas merecem ser prestigiadas, como o excerto
cultura mostra: “(...)
característica, para,é apreciso
partir
levarampliar
daí, em conta
seuorepertório
saber prévio dos estudantes,
linguístico sua língua familiar e sua cultura característica, para, a partir
e cultural.”.
daí, ampliar seu repertório linguístico e cultural.”.
a) ERRADA. Ainda que a postura esteja mudando relativamente às variações linguísticas, ainda existe
a) ERRADA. Ainda que a postura esteja mudando relativamente às variações linguísticas, ainda existe

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preconceito
preconceito linguístico
linguísticonanaescola
escola no
no que
que respeita
respeitaàà linguagem
linguagemdas dasclasses
classes dominantes
dominanteseeaa linguagem
linguagemdas das
classes populares.
b) ERRADA.
ERRADA. A A norma-padrão é uma competência muito muito importante
importanteparaparaaacomunicação.
comunicação.OOfatofatodedeaaescola
escola
ensinar dessa forma não pode limitar
limitar oo entendimento
entendimentode deque
queaalíngua
línguaestá
estáememconstante
constanteevolução
evoluçãoeeque queasas
variações linguísticas são culturalmente
culturalmente enriquecedoras
enriquecedoras e, e, por isso, têm o seu prestígio.
d) ERRADA.
ERRADA. A A afirmação que consta nesta alternativa éé contrária
contrária às às afirmações
afirmações de de Bagno
Bagno relativamente
relativamenteàs às
variações linguísticas, que acredita na na importância
importância dede abrir
abrir espaço
espaço para
para oo repertório
repertóriodos
dosalunos
alunose, e, aa partir
partir
dele, torná-lo
torná-lo mais amplo.
e)
e) ERRADA.
ERRADA. ParaPara oo linguista
linguista Marcos
Marcos Bagno, valorizar o
Bagno, valorizar o repertório
repertório linguístico
linguístico dos
dos alunos
alunos éé aa forma
formamaismais
adequada
adequada de ampliá-lo.
de ampliá-lo.

Resposta
Resposta da da questão
questão6: 6:Alternativa
Alternativa correta:
correta: c)c) Não
Não existe
existe nenhuma
nenhuma justificativa
justificativa ética,
ética, política,
política, pedagógica
pedagógica
ou
ou científica
científica para
para continuar
continuar condenando
condenando como como erros
erros os
os usos
usos linguísticos
linguísticos que que estão
estão firmados
firmados nono português
português
brasileiro. (Bagno, 2007, p. 161.)
brasileiro. (Bagno, 2007, p. 161.)
O
O excerto
excerto dede Bagno
Bagno critica
critica aa visão
visão limitada
limitadaacerca
acercada dalíngua,
língua, ememque
queas as variações
variações linguísticas
linguísticassãosãodespres-
despres-
tigiadas;
tigiadas; donde
donde surge
surge oo preconceito
preconceito linguístico.
linguístico.
Tanto
Tanto o o comentário
comentário do do enunciado
enunciado acima acima comocomo aa citação
citação de de Bagno
Bagno contemplam
contemplamaa Variação Variação situacional
situacionalou ou
diafásica,
diafásica, aa qual
qual entende
entende que que aa linguagem
linguagem depende
depende de de contextos.
contextos.
Isso acontece quando um falante muda o seu discurso diante de
Isso acontece quando um falante muda o seu discurso diante de situações
situações formais
formais ee informais.
informais.
a)
a) ERRADA.
ERRADA. O O excerto
excerto de de Mattoso
Mattoso Câmara
Câmara trata trata de
de umum dos
dos tipos
tiposde devariações
variaçõeslinguísticas
linguísticas— —aaVariação
Variação
social ou
social ou diastrática,
diastrática, cujos
cujos falantes
falantes entendem-se
entendem-se em em virtude
virtude do do meio
meio aa que que pertencem.
pertencem.ExemploExemplodissodissoééa
linguagem técnica utilizada entre os médicos, cujo vocabulário muitas vezes
a linguagem técnica utilizada entre os médicos, cujo vocabulário muitas vezes é incompreensível entre os é incompreensível entre os
pacientes.
pacientes.
b) ERRADA.
b) ERRADA. O Oexcerto
excertode deCamacho
Camachocritica criticaoofato
fatodedeque
quenasnasaulas
aulasdede língua
língua portuguesa
portuguesa geralmente
geralmente apenas
ape-
a língua
nas normatizada
a língua normatizadaseja seja
considerada
considerada correta e, logo,
correta superior,
e, logo, não havendo
superior, não havendo abertura para para
abertura refletir no enri-
refletir no
quecimento cultural
enriquecimento promovido
cultural promovido porporoutras
outrasformas de linguagem.
formas de linguagem.
d) ERRADA. O excerto de Geraldi é uma reflexão
d) ERRADA. O excerto de Geraldi é uma reflexão acerca da acerca da complexidade
complexidade da da língua.
língua. O O estudo
estudo da
da gramática
gramática
vai além
vai além dadamemorização
memorizaçãodederegras, regras,mas mas dodo entendimento
entendimento da língua,
da língua, queque se encontra
se encontra em evolução
em evolução cons-
constante.
tante.
Resposta da questão 7: Alternativa correta: c) variação histórica
Resposta
A variaçãoda questãotambém
histórica, 7: Alternativa
chamada correta: c) variação éhistórica
de diacrônica, um tipo de variação linguística que ocorre com
A variação histórica, também chamada de diacrônica,
a passagem do tempo. Por isso, o português utilizado na época é um tipo medieval
de variação linguística
é muito que do
diferente ocorre com a
português
passagem do tempo. Por isso, o português utilizado na época medieval é muito diferente do português
moderno.
moderno.
Além dela, temos mais 3 tipos de variações linguísticas:
Além dela,geográfica
-Variação temos mais ou3diatópica:
tipos de variações
relacionada linguísticas:
com o local que se desenvolve.
-Variação social
-Variação geográfica ou diatópica:
ou diastrática: relacionada
relacionada comcom o local sociais
os grupos que se onde
desenvolve.
se desenvolve.
-Variação social ou diastrática: relacionada com os grupos sociais
-Variação situacional ou diafásica: relacionada com o contexto que se desenvolve. onde se desenvolve.
-Variação situacional ou diafásica: relacionada com o contexto que se desenvolve.
Resposta da questão 8: Alternativa correta: b) I e II
Resposta
As da linguísticas
variações questão 8: são
Alternativa correta:
variantes b) I que
da língua e II ocorrem por meio da interação e da comunicação das
As variações
pessoas. Elaslinguísticas são variantes
são classificadas da língua que ocorrem por meio da interação e da comunicação das
em 4 tipos:
pessoas. Elas são classificadas em 4 tipos:
1.Variação geográfica ou diatópica, por exemplo, o regionalismo, que se desenvolve pelas interações entre
1.Variaçãodegeográfica
pessoas um mesmo oulocal.
diatópica, por exemplo, o regionalismo, que se desenvolve pelas interações entre
pessoas de um mesmo local.
2.Variação histórica ou diacrônica, por exemplo, as diferenças entre o português arcaico e o moderno.
2.Variação histórica
3.Variação social ou ou diacrônica,
diastrática, porpor exemplo,
exemplo, os as diferenças
socioletos, os entre
quaisovariam
português arcaico
de uma e oou
classe moderno.
grupo social
3.Variação
para outro. social ou diastrática, por exemplo, os socioletos, os quais variam de uma classe ou grupo social
para outro.
4.Variação situacional ou diafásica, por exemplo, as gírias, ou seja, expressões populares criadas por deter-
4.Variação
minados situacional
grupos ou diafásica, por exemplo, as gírias, ou seja, expressões populares criadas por deter-
sociais.
minados grupos sociais.

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Resposta da
Resposta da questão
questão9:9:Alternativa
Alternativacorreta:
correta:e) e)OOportuguês
portuguêsdodoBrasil
Brasileede
dePortugal
Portugalsãosãofruto
frutoda
davariação
variação
geográfica chamada de regionalismo.
geográfica chamada de regionalismo.
O regionalismo
O regionalismoééum umexemplo
exemplodedevariação
variação geográfica
geográfica ou ou diatópica
diatópica queque se desenvolve
se desenvolve mediante
mediante o local
o local em
em que
que a língua é utilizada e, por isso, mesmo sendo a mesma, ela apresenta diferenças na
a língua é utilizada e, por isso, mesmo sendo a mesma, ela apresenta diferenças na oralidade e na escrita. oralidade e na es-
crita. as outras alternativas:
Sobre
Sobre
a) as outras
ERRADA. alternativas:
A variação histórica ou diacrônica acontece pelo desenvolvimento da história ao longo do tempo.
a) ERRADA. A variação
Como exemplo, podemos histórica
citar asoudiferenças
diacrônicaexistentes
aconteceentre
pelo desenvolvimento
o português antigo daehistória ao longo do tem-
o moderno.
po.ERRADA.
b) Como exemplo,
É errôneopodemos citaruma
dizer que as diferenças existentes
língua é inferior entreuma
à outra, o português
vez que asantigo e o moderno.
variantes envolvem diver-
b) ERRADA. É errôneo dizer que uma língua é inferior à outra, uma vez que as variantes
sos fatores: históricos, geográficos e sociais. Quando afirmamos isso, estamos cometendo o preconceito envolvem diversos
fatores: históricos, geográficos e sociais. Quando afirmamos isso, estamos cometendo o preconceito lin-
linguístico.
guístico.
c) ERRADA. A variação social ou diastrática é fruto da interação entre determinados grupos e classes
c) ERRADA.
sociais, A variação
por exemplo, os social ou diastrática é fruto da interação entre determinados grupos e classes so-
socioletos.
ciais,
d) por exemplo,
ERRADA. Dialetoosrepresenta
socioletos.uma variante regional de uma língua que inclui maneiras próprias de falar,
d) ERRADA. Dialeto representa uma variante
por exemplo, o dialeto gaúcho. Portanto, regional
trata-se de umade variante
uma língua que inclui
regional dentromaneiras
da mesma próprias
língua.de falar,
por exemplo, o dialeto gaúcho. Portanto, trata-se de uma variante regional dentro da mesma língua.
ACENTUAÇÃO

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

A primeira publicação do conto O Alienista, de Machado de Assis, ocorreu como folhetim na revista carioca
A Estação, entre os anos de 1881 e 1882. Nessa mesma época, uma grande reforma educacional efetuou-
-se no Brasil, criando, dentre outras, a cadeira de Clínica Psiquiátrica. É nesse contexto de uma psiquiatria
ainda embrionária que Machado propõe sua crítica ácida, reveladora da escassez de conhecimento cien-
tífico e da abundância de vaidades, concomitantemente. A obra deixa ver as relações promíscuas entre
o poder médico que se pretendia baluarte da ciência e o poder político tal como era exercido em Itaguaí,
então uma vila, distante apenas alguns quilômetros da capital Rio de Janeiro. O conto se desenvolve em
treze breves capítulos, ao longo dos quais o alienista vai fazendo suas experimentações cientificistas até
que ele mesmo conclua pela necessidade de seu isolamento, visto que reconhece em si mesmo a única
pessoa cujas faculdades mentais encontram-se equilibradas, sendo ele, portanto, aquele que destoa dos
demais, devendo, por isso, alienar-se.

Capítulo IV
UMA TEORIA NOVA

Ao passo que D. Evarista, em lágrimas, vinha buscando o Rio de Janeiro, Simão Bacamarte estudava por
todos os lados uma certa ideia arrojada e nova, própria a alargar as bases da psicologia. 2Todo o tempo que
lhe sobrava dos cuidados da Casa Verde era pouco para andar na rua, ou de casa em casa, conversando
as gentes, sobre trinta mil assuntos, e virgulando as falas de um olhar que metia medo aos mais heroicos.
Um dia de manhã, – eram passadas três semanas, – estando Crispim Soares ocupado em temperar um
medicamento, vieram dizer-lhe que o alienista o mandava chamar.
– Tratava-se de negócio importante, segundo ele me disse, acrescentou o portador. 3Crispim empalideceu.
Que negócio importante podia ser, se não alguma notícia da comitiva, e especialmente da mulher? 4Por-
que este tópico deve ficar claramente definido, visto insistirem nele os cronistas; Crispim amava a mulher,
e, desde trinta anos, nunca estiveram separados um só dia. 5Assim se explicam os monólogos que fazia
agora, e que os fâmulos lhe ouviam muita vez: – “Anda, bem feito, quem te mandou consentir na viagem de
Cesária? Bajulador, torpe bajulador! Só para adular ao Dr Bacamarte. Pois agora aguenta-te; anda; aguen-
ta-te, alma de lacaio, fracalhão, vil, miserável. Dizes amém a tudo, não é? Aí tens o lucro, biltre!”. – E muitos
outros nomes feios, que um homem não deve dizer aos outros, quanto mais a si mesmo. Daqui a imaginar o
efeito do recado é um nada. 6Tão depressa ele o recebeu como abriu mão das drogas e voou à Casa Verde.

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7
Simão Bacamarte recebeu-o com a alegria própria de um sábio, uma alegria abotoada de circunspeção
até o pescoço.
– Estou muito contente, disse ele.
8
– Notícias do nosso povo?, perguntou o boticário com a voz trêmula.
O alienista fez um gesto magnífico, e respondeu:
9
– Trata-se de coisa mais alta, trata-se de uma experiência científica. 10Digo experiência, porque não me
atrevo a assegurar desde já a minha ideia; nem a ciência é outra coisa, Sr. Soares, senão uma investiga-
ção constante. Trata-se, pois, de uma experiência, mas uma experiência que vai mudar a face da terra. A
loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar
que é um continente.
11
Disse isto, e calou-se, para ruminar o pasmo do boticário. 12Depois explicou compridamente a sua ideia.
No conceito dele a insânia abrangia uma vasta superfície de cérebros; e desenvolveu isto com grande cópia
de raciocínios, de textos, de exemplos. 13Os exemplos achou-os na história e em Itaguaí mas, como um raro
espírito que era, 14reconheceu o perigo de citar todos os casos de Itaguaí e refugiou-se na história. Assim,
apontou com especialidade alguns célebres, Sócrates, que tinha um demônio familiar, Pascal, que via um
abismo à esquerda, Maomé, Caracala, Domiciano, Calígula etc., uma enfiada de casos e pessoas, em que
de mistura vinham entidades odiosas, e entidades ridículas. 15E porque o boticário se admirasse de uma
tal promiscuidade, o alienista disse-lhe que era tudo a mesma coisa, e até acrescentou sentenciosamente:
16
– A ferocidade, Sr. Soares, é o grotesco a sério.
– Gracioso, muito gracioso!, exclamou Crispim Soares levantando as mãos ao céu.
17
Quanto à ideia de ampliar o território da loucura, achou-a o boticário extravagante; mas a modéstia,
principal adorno de seu espírito, não lhe sofreu confessar outra coisa além de um nobre entusiasmo; 18decla-
rou-a sublime e verdadeira, e acrescentou que era “caso de matraca”. Esta expressão não tem equivalente
no estilo moderno. 19Naquele tempo, Itaguaí, que como as demais vilas, arraiais e povoações da colônia,
não dispunha de imprensa, tinha dois modos de divulgar uma notícia: ou por meio de cartazes manuscritos
e pregados na porta da Câmara, e da matriz; – ou por meio de matraca.
Eis em que consistia este segundo uso. 20Contratava-se um homem, por um ou mais dias, 21para andar
as ruas do povoado, com uma matraca na mão.
De quando em quando tocava a matraca, reunia-se gente, 22e ele anunciava o que lhe incumbiam, – um
remédio para sezões, umas terras lavradias, um soneto, um donativo eclesiástico, a melhor tesoura da vila,
o mais belo discurso do ano etc. O sistema tinha inconvenientes para a paz pública; mas era conservado
pela grande energia de divulgação que possuía. Por exemplo, um dos vereadores, – aquele justamente
que mais se opusera à criação da Casa Verde, – desfrutava a reputação de perfeito educador de cobras e
macacos, e aliás nunca domesticara um só desses bichos; mas, tinha o cuidado de fazer trabalhar a matraca
todos os meses. 23E dizem as crônicas que algumas pessoas afirmavam ter visto cascavéis dançando no
peito do vereador; afirmação perfeitamente falsa, mas só devida à absoluta confiança no sistema. 24Verdade,
verdade, nem todas as instituições do antigo regime mereciam o desprezo do nosso século.
– Há melhor do que anunciar a minha ideia, é praticá-la, respondeu o alienista à insinuação do boticário.
E o boticário, não divergindo sensivelmente deste modo de ver, disse-lhe que sim, que era melhor come-
çar pela execução.
25
– Sempre haverá tempo de a dar à matraca, concluiu ele.
Simão Bacamarte refletiu ainda um instante, e disse:
– Suponho o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair a pérola,
que é a razão; por outros termos, demarquemos definitivamente os limites da razão e da loucura. A razão
é o perfeito equilíbrio de todas as faculdades; fora daí insânia, insânia e só insânia.
O Vigário Lopes, a quem ele confiou a nova teoria, declarou lisamente que não 26chegava a entendê-la,
que era uma obra absurda, e, se não era absurda, era de tal modo colossal que não merecia princípio de
execução.
– Com a definição atual, que é a de todos os tempos, acrescentou, a loucura e a razão estão perfeitamente

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delimitadas. Sabe-se onde uma acaba e onde a outra começa. Para que transpor a cerca?
27
Sobre o lábio fino e discreto do alienista roçou a vaga sombra de uma intenção de riso, em que o desdém
vinha casado à 28comiseração; mas nenhuma palavra saiu de suas egrégias entranhas.
A ciência contentou-se em estender a mão à teologia, – com tal segurança, que a teologia não soube
enfim se devia crer em si ou na outra. Itaguaí e o universo à beira de uma revolução.
ASSIS, Machado de. O Alienista. Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro / USP. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/
DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1939>. Acesso em: 12/08/2019.

1. (Ime 2020) “Quanto à ideia de ampliar o território da loucura, achou-a o boticário extravagante; mas a
modéstia, principal adorno de seu espírito, não lhe sofreu confessar outra coisa além de um nobre entusiamo,
declarou-a sublime e verdadeira, e acrescentou que era “caso de matraca”.” (ref. 17)

Assinale a alternativa na qual o(s) vocábulo(s) acentuado(s) recebe(m) o acento gráfico com base na mesma
justificativa gramatical utilizada na palavra em destaque:
a) “Ao passo que D. Evarista, em lágrimas, vinha buscando o Rio de Janeiro [...]” (ref. 1)
b) “Porque este tópico deve ficar claramente definido, visto insistirem nele os cronistas [...]” (ref. 4)
c) “Disse isto, e calou-se, para ruminar o pasmo do boticário.” (ref. 10)
d) “[...] reconheceu o perigo de citar todos os casos de Itaguaí.” (ref. 14)
e) “[...] chegava a entendê-la, que era uma obra absurda [...]” (ref. 26)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Considere o trecho a seguir para responder à(s) questão(ões) a seguir.

“Olhai, oh Senhor, os jovens nos postos de gasolina. Apiedai-vos dessas pobres criaturas, a desperdiçar as
mais belas noites de suas juventudes sentadas no chão, tomando Smirnoff Ice, entre bombas de combustível
e pães de queijo adormecidos. Ajudai-os, meu Pai: eles não sabem o que fazem. [...] As ruas são violentas,
é verdade, mas nem tudo está perdido.
[...]
Salvai-me do preconceito e da tentação, oh Pai, de dizer que no meu tempo tudo era lindo, maravilhoso. [...]
Talvez exista alguma poesia em passar noite após noite sentado na soleira de uma loja de conveniência, e
desfilar com a chave do banheiro e sua tabuinha, em gastar a mesada em chicletes e palha italiana. Expli-
ca-me o mistério, numa visão, ou arrancai-os dali. É só o que vos peço, humildemente, no ano que acaba
de nascer. Obrigado, Senhor.”
PRATA, Antônio. Conveniência. O Estado de S. Paulo, 11 jan. 2008.
2. (Ufms 2020) A palavra “após” recebe acento gráfico por ser:
a) oxítona terminada em “o”, seguida de “s”.
b) proparoxítona.
c) paroxítona terminada em ditongo decrescente.
d) monossílabo tônico terminado em “o”.
e) paroxítona terminada em “o”, seguida de “s”.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

A Lenda da Manioca (lenda dos índios Tupis)

1
A filha do cacique da tribo deu à luz uma linda indiazinha. A tribo espantou-se:
– Como é branquinha esta criança!
E era mesmo. Perto dos outros curumins da taba, parecia um raiozinho de lua. Chamaram-na Mani. Mani

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era linda, silenciosa e quieta. Comia pouco e pouco bebia. Os pais preocupavam-se.
– Vá brincar, Mani, dizia o pai.
– Coma um pouco mais, dizia a mãe.
Mas a menina continuava quieta, cheia de sonhos na cabecinha. Mani parecia esconder um mistério.
Uma bela manhã, não se levantou da rede. O pajé foi chamado. Deu ervas e bebidas à menina. Mas não
atinava com o que tinha Mani. Toda a tribo andava triste. Mas, deitada em sua rede, Mani sorria, sem doença
e sem dor.
E, sorrindo, Mani morreu. Os pais a enterraram dentro da própria oca. E regavam sua cova todos os dias,
como era costume entre os índios Tupis. Regavam com lágrimas de saudade.
Um dia, perceberam que do túmulo de Mani rompia uma plantinha verde e viçosa.
– Que planta será esta? Perguntaram, admirados. Ninguém a conhecia.
– É melhor deixá-la crescer, resolveram os índios.
E continuaram a regar o brotinho mimoso. A planta desconhecida crescia depressa. Poucas luas se passa-
ram e ela estava altinha, com um caule forte, que até fazia a terra se rachar em torno.
– A terra parece fendida, comentou a mãe de Mani.
– Vamos cavar?
E foi o que fizeram. Cavaram pouco e, à flor da terra, viram umas raízes grossas e morenas, quase da cor
dos curumins, nome que dão aos meninos índios. Mas, sob a casquinha marrom, lá estava a polpa bran-
quinha, quase da cor de Mani. Da oca de terra de Mani surgia uma nova planta!
– Vamos chamá-la Mani-oca, resolveram os índios.
2
– E, para não deixar que se perca, vamos transformar a planta em alimento!
Assim fizeram!
Depois, fincando outros ramos no chão, fizeram a primeira plantação de mandioca. E até hoje entre os índios
do Norte e Centro do Brasil é este um alimento muito importante. E, em todo o Brasil, quem não gosta da
plantinha misteriosa que surgiu na casa de Mani?
Adaptado de macvirtual.usp.br/mac/templates/jogo/lenda.asp/ Acessado em 10/10/19.

3. (G1 - cotil 2020) Dentre as alternativas abaixo, escolha aquela que mais se aproximar do padrão formal
da norma culta, considerando os aspectos gramaticais, semânticos e lexicais.
a) A lenda de Mani, exemplo do folclore dos índios tupis, explica a origem da mandioca, que é um dos prin-
cipais alimentos dos povos indígenas. No Brasil, essa raiz possui vários nomes que variam de região para
região, como, por exemplo, aipim, macaxeira, maniva, castelinha, entre outros.
b) Exemplo do folclore dos índios tupís, a lenda de Maní, uma lenda que explica a origem da mandioca, é
um dos principais alimentos dos povos indígenas. No Brasil, a mesma possui vários nomes que variam de
região para região, como, por exemplo, aipim, macaxeira, maniva, castelinha, entre outros.
c) A lenda de Mani, exemplo do folclore dos índios tupis, explica a origem da mandioca, a qual é um dos
principais alimentos dos povos indígenas. No Brasil, essa raiz possui vários nomes que variam de região
para região, como, por exemplo, aipim, macacheira, maniva, castelinha, entre outras.
d) Explicando a origem da mandioca, um dos principais alimentos dos povos indígenas, cuja a lenda de
Mani é exemplo do folclore dos índios tupis, essa raiz, no Brasil, possui vários nomes que variam de região
para região, como, por exemplo, aipim, macaxeira, maniva, castelinha, entre outros.

4. (Unicamp 2019) Há dois tipos de palavras: as proparoxítonas e o resto. As proparoxítonas são o ápice
da cadeia alimentar do léxico.

As palavras mais pernósticas são sempre proparoxítonas. Para pronunciá-las, há que ter ânimo, falar com
ímpeto - e, despóticas, ainda exigem acento na sílaba tônica! Sob qualquer ângulo, a proparoxítona tem
mais crédito. É inequívoca a diferença entre o arruaceiro e o vândalo. Uma coisa é estar na ponta – outra,
no vértice. Ser artesão não é nada, perto de ser artífice.

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Legal ser eleito Papa, mas bom mesmo é ser Pontífice.


(Adaptado de Eduardo Affonso, “Há dois tipos de palavras: as proparoxítonas e o resto”. Disponível em www.facebook.com/eduardo22affonso/.)

Segundo o texto, as proparoxítonas são palavras que


a) garantem sua pronúncia graças à exigência de uma sílaba tônica.
b) conferem nobreza ao léxico da língua graças à facilidade de sua pronúncia.
c) revelam mais prestígio em função de seu pouco uso e de sua dupla acentuação.
d) exibem sempre sua prepotência, além de imporem a obrigatoriedade da acentuação.

5. (Espcex (Aman) 2019) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos do enunciado são acentuados
pela mesma regra.
a) Uma sólida política de saneamento tem que levar em conta os problemas econômicos da população.
b) Há um sistema acessível, mas também regulatório.
c) Pressente-se um crônico sentimento de impotência, resíduo da própria história.
d) Os termos de privacidade do sistema construído pelos estagiários são inaceitáveis.
e) As audiências públicas são realizadas em caráter extraordinário.

6. (G1 - ifsc 2019) Leia o texto a seguir para responder à questão.


Passamos a vida em só 25 lugares

Já teve vontade de explorar novos ares e, quando deu por si, estava no mesmo boteco de sempre? Esses
“horizontes limitados” são universais, de acordo com matemáticos da Universidade e Londres. Não importa
se você é um jovem executivo ou um jogador de futevôlei aposentado – segundo cientistas, qualquer pessoa
é capaz de frequentar, no máximo 25 lugares. Entram nessa conta todos os locais visitados duas vezes
por semana, por pelo menos 10 minutos. O ponto de ônibus, portanto, já desconta dos 25 totais. Isso para
quem é popular: 25 é o recorde alcançado por aqueles que mantêm uma rede grande de amigos. Para os
introvertidos, os horizontes são ainda mais fechados.
(Ana Carolina Leonardi. Superinteressante, edição 392, agosto de 2018, p.10.)

Quanto às regras de acentuação, assinale a alternativa CORRETA.


a) A palavra “mantêm” recebe acento circunflexo por estar no plural, demonstrando-se o acento diferencial.
b) Em recorde temos um erro de acentuação gráfica, em virtude de a palavra ser uma proparoxítona.
c) As palavras “futevôlei” e “ônibus” se acentuam pela mesma regra.
d) Segundo a nova ortografia, o uso de trema em “frequentar” é facultativo.
e) O vocábulo “você” deve ser acentuado por ser oxítona terminada em ditongo aberto.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

22 de maio

1
Eu hoje estou triste. 2Estou nervosa. 3Não sei se choro ou saio correndo sem parar até cair inconciente.
É que hoje amanheceu chovendo. E eu não saí para arranjar dinheiro. Passei o dia escrevendo. Sobrou
macarrão, eu vou esquentar para os meninos. 4Cosinhei as batatas, eles comeram. 5Tem uns metais e um
pouco de ferro que eu vou vender no Seu Manuel. Quando o João chegou da escola eu mandei ele vender
os ferros. Recebeu 13 cruzeiros. Comprou um copo de água mineral, 2 cruzeiros. Zanguei com ele. 6Onde
já se viu favelado com estas finezas?
... Os meninos come muito pão. Eles gostam de pão mole. Mas quando não tem eles comem pão duro.
Duro é o pão que nós comemos. 7Dura é a cama que dormimos. Dura é a vida do favelado.
Oh! São Paulo rainha que 8ostenta vaidosa a tua coroa de ouro que são os arranha-céus. Que veste

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9
viludo e seda e calça meias de algodão que é a favela.
...O dinheiro não deu para comprar carne, eu fiz macarrão com cenoura. 10Não tinha gordura, ficou horrível.
A Vera é a única que reclama e pede mais. E pede:
11
– Mamãe, 12vende eu para a Dona Julita, porque lá tem comida gostosa.
Eu sei que existe brasileiros aqui dentro de São Paulo que sofre mais do que eu. Em junho de 1957 eu fiquei
doente e percorri as sedes do Serviço Social. Devido eu carregar muito ferro fiquei com dor nos rins. Para
não ver meus filhos passar fome eu fui pedir auxílio ao 13propalado Serviço Social. Foi lá que 14eu vi as
lagrimas deslisar dos olhos dos pobres. Como é pungente ver 15os dramas que ali se desenrola. A ironia
com que são tratados os pobres. 16A única coisa que eles querem saber são os nomes e os endereços
dos pobres.
JESUS, Carolina Maria de. Quarto de Despejo: diário de uma favelada. 10ª ed. São Paulo: Ática, pp. 41 e 42.

7. (Udesc 2019) Relacione as duas colunas pautando a transgressão, quanto à língua formal culta, identi-
ficada no texto apresentado.

1. “Cosinhei as batatas” (ref. 4)


2. “Dura é a cama que dormimos” (ref. 7)
3. “vende eu para Dona Julita” (ref. 12)
4. “eu vi as lagrimas” (ref. 14)
5. “os dramas que ali se desenrola” (ref. 15)

( ) acentuação gráfica
( ) regência verbal
( ) concordância verbal
( ) ortografia
( ) emprego inadequado do pronome reto

Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo.

a) 4 – 5 – 2 – 1 – 3
b) 5 – 2 – 3 – 1 – 4
c) 2 – 1 – 4 – 3 – 5
d) 4 – 2 – 5 – 1 – 3
e) 4 – 5 – 2 – 3 – 1

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

TEXTO I

Becos de Goiás

Beco da minha terra...


Amo tua paisagem triste, ausente e suja.
Teu ar sombrio. Tua velha umidade andrajosa.
Teu lodo negro, esverdeado, escorregadio.
E a réstia de sol que ao meio-dia desce, fugidia,
e semeia polmes dourados no teu lixo pobre,
calçando de ouro a sandália velha,
jogada no teu monturo.

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Amo a prantina silenciosa do teu fio de água,


descendo de quintais escusos
sem pressa,
e se sumindo depressa na brecha de um velho cano.
Amo a avenca delicada que renasce
na frincha de teus muros empenados,
e a plantinha desvalida, de caule mole
que se defende, viceja e floresce
no agasalho de tua sombra úmida e calada.

Amo esses burros-de-lenha


que passam pelos becos antigos. Burrinhos dos morros,
secos, lanzudos, malzelados, cansados, pisados.
Arrochados na sua carga, sabidos, procurando a sombra,
no range-range das cangalhas.

E aquele menino, lenheiro ele, salvo seja.


Sem infância, sem idade.
Franzino, maltrapilho,
pequeno para ser homem,
forte para ser criança.
Ser indefeso, indefinido, que só se vê na minha cidade.

Amo e canto com ternura


todo o errado da minha terra.
Becos da minha terra,
discriminados e humildes,
lembrando passadas eras...

Beco do Cisco.
Beco do Cotovelo.
Beco do Antônio Gomes.
Beco das Taquaras.
Beco do Seminário.
Bequinho da Escola.
Beco do Ouro Fino.
Beco da Cachoeira Grande.
Beco da Calabrote.
Beco do Mingu.
Beco da Vila Rica...

Conto a estória dos becos,


dos becos da minha terra,
suspeitos... mal afamados
onde família de conceito não passava.
“Lugar de gentinha” - diziam, virando a cara.
De gente do pote d’água.
De gente de pé no chão.
Becos de mulher perdida.

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Becos de mulheres da vida.


Renegadas, confinadas
na sombra triste do beco.
Quarto de porta e janela.
Prostituta anemiada,
solitária, hética, engalicada,
tossindo, escarrando sangue
na umidade suja do beco.

Becos mal assombrados.


Becos de assombração...
Altas horas, mortas horas...
Capitão-mor - alma penada,
terror dos soldados, castigado nas armas.
Capitão-mor, alma penada,
num cavalo ferrado,
chispando fogo,
descendo e subindo o beco,
comandando o quadrado - feixe de varas...
Arrastando espada, tinindo esporas...

Mulher-dama. Mulheres da vida,


perdidas,
começavam em boas casas, depois,
baixavam pra o beco.
Queriam alegria. Faziam bailaricos.
- Baile Sifilítico - era ele assim chamado.
O delegado-chefe de Polícia - brabeza -
dava em cima...
Mandava sem dó, na peia.
No dia seguinte, coitadas,
cabeça raspada a navalha,
obrigadas a capinar o Largo do Chafariz,
na frente da Cadeia.

Becos da minha terra...


Becos de assombração.
Românticos, pecaminosos...
Têm poesia e têm drama.
O drama da mulher da vida, antiga,
humilhada, malsinada.
Meretriz venérea,
desprezada, mesentérica, exangue.
Cabeça raspada a navalha,
castigada a palmatória,
capinando o largo,
chorando. Golfando sangue.

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(ÚLTIMO ATO)

Um irmão vicentino comparece.


Traz uma entrada grátis do São Pedro de Alcântara.
Uma passagem de terceira no grande coletivo de São Vicente.
Uma estação permanente de repouso - no aprazível São Miguel.
Cai o pano.
CORALINA, Cora. Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. 21ª ed. - São Paulo: Global Editora, 2006.

TEXTO II
O elefante

Fabrico um elefante
de meus poucos recursos.
Um tanto de madeira
tirado a velhos móveis
talvez lhe dê apoio.
E o encho de algodão,
de paina, de doçura.
A cola vai fixar
suas orelhas pensas.
A tromba se enovela,
é a parte mais feliz
de sua arquitetura.

Mas há também as presas,


dessa matéria pura
que não sei figurar.
Tão alva essa riqueza
a espojar-se nos circos
sem perda ou corrupção.
E há por fim os olhos,
onde se deposita
a parte do elefante
mais fluida e permanente,
alheia a toda fraude.

Eis o meu pobre elefante


pronto para sair
à procura de amigos
num mundo enfastiado
que já não crê em bichos
e duvida das coisas.
Ei-lo, massa imponente
e frágil, que se abana
e move lentamente
a pele costurada
onde há flores de pano
e nuvens, alusões

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a um mundo mais poético


onde o amor reagrupa
as formas naturais.

Vai o meu elefante


pela rua povoada,
mas não o querem ver
nem mesmo para rir
da cauda que ameaça
deixá-lo ir sozinho.

É todo graça, embora


as pernas não ajudem
e seu ventre balofo
se arrisque a desabar
ao mais leve empurrão.
Mostra com elegância
sua mínima vida,
e não há cidade
alma que se disponha
a recolher em si
desse corpo sensível
a fugitiva imagem,
o passo desastrado
mas faminto e tocante.
Mas faminto de seres
e situações patéticas,
de encontros ao luar
no mais profundo oceano,
sob a raiz das árvores
ou no seio das conchas,
de luzes que não cegam
e brilham através
dos troncos mais espessos.

Esse passo que vai


sem esmagar as plantas
no campo de batalha,
à procura de sítios,
segredos, episódios
não contados em livro,
de que apenas o vento,
as folhas, a formiga
reconhecem o talhe,
mas que os homens ignoram,
pois só ousam mostrar-se
sob a paz das cortinas
à pálpebra cerrada.

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E já tarde da noite
volta meu elefante,
mas volta fatigado,
as patas vacilantes
se desmancham no pó.
Ele não encontrou
o de que carecia,
o de que carecemos,
eu e meu elefante,
em que amo disfarçar-me.
Exausto de pesquisa,
caiu-lhe o vasto engenho
como simples papel.
A cola se dissolve
e todo o seu conteúdo
de perdão, de carícia,
de pluma, de algodão,
jorra sobre o tapete,
qual mito desmontado.
Amanhã recomeço.
ANDRADE, Carlos Drummond de. O ElefanteO. 9ª ed. - São Paulo: Editora Record, 1983.

8. (Ime 2019) Assinale a alternativa em que os vocábulos são acentuados de acordo com as mesmas regras
de acentuação gráfica das palavras abaixo transcritas, respectivamente:

sandália (verso 7, texto 1); úmida (verso 17, texto 1); só (verso 28, texto 1); sensível (verso 55, texto 2);
conteúdo (verso 95, texto 2).

a) réstia, sifilítico, vê, grátis, baú


b) água, família, há, revólver, frágil
c) infância, matéria, à, móveis, saúva
d) estória, poético, têm, viúva, maiúscula
e) solitária, fáceis, deixá-lo, médio, carícia

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

A(s) questão(ões) refere(m)-se ao texto “Dizer o que se pensa não é sempre uma qualidade”

Dizer o que se pensa não é sempre uma qualidade


Suzana Herculano-Houzel
1
Donald Trump fala o que muitos pensam e não têm coragem
de dizer, 2segundo seus eleitores.
Cheguei aos EUA em 2016 com Obama na Casa Branca e
3
assisti 4boquiaberta, poucos meses depois, a uma parcela sig-
nificativa da nação eleger uma figura no mínimo controversa.
Trump parecia imune aos próprios atentados contra os valores
americanos. A razão, louvada por tantos de seus eleitores? “Ele
fala o que muitos pensam e não têm coragem de dizer.”
5
E 6ainda faz escola. Já ouvi o mesmo argumento de vários que

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apoiam presidenciáveis brasileiros. 7Como se dizer o que se pensa fosse, de fato, sempre algo louvável.
Mas não é.
Pensar besteira todo mundo faz, de chegar na mureta do mirante e ponderar que “é 8só passar a perna por
cima e me jogar” ou olhar para o vizinho e pensar que “se eu o empurrasse, ele teria morte certa”. 9Evocar
associações comuns, como mureta e suicídio, é apenas natural para o cérebro, consequência inevitável do
seu aprendizado por repetição.
10
Da mesma forma, 11num 12ambiente em que racismo, homofobia e liberdades tomadas com a vida dos
outros ainda imperam, 13onde se cresce ouvindo que negros e índios são isso, gays são aquilo, e 14onde
todo útero grávido é propriedade coletiva, 15insultar é o impulso mental fácil, mesmo que por repetição, e
não por crença.
16
Pensamentos também são testes de ações mentais e suas consequências possíveis. Mentalmente,
todo mundo um dia xinga a mãe, esbofeteia o vizinho, esfaqueia o marido ou profere insultos racistas e
homofóbicos.
17
Mas a grande maioria para no pensamento, 18horrorizada pela consequência que suas ações mentais
teriam na vida real se executadas ou ditas. 19Pensamentos terríveis têm essa utilidade: 20primatas que somos,
com um córtex pré-frontal expressivo, capaz de reconhecer 21más ideias e impedi-22las de vir à tona, não
precisamos chegar às vias de fato para aprender a não fazer besteira.
23
Dizer o que “todo mundo pensa mas não ousa dizer”, portanto, não é sinal de coragem, nem de hones-
tidade, mas apenas de falta de controle pré-frontal – ou de mau caráter mesmo.

(Herculano-Houzel, Suzana [bióloga e neurocientista da Universidade Vanderbilt (EUA)]. Dizer o que se pensa não é sempre uma qualidade.
Folha de São Paulo, 14/08/2010. Adaptado. Disponível em: http://www.brasilagro.com.br/conteudo/dizer-o-que-se-pensa-nao-e-sempre-uma-
-qualidade.html. Acesso em 11 ago. 2018)

9. (Upf 2019) No que concerne a aspectos gramaticais do texto “Dizer o que se pensa não é sempre uma
qualidade”, é incorreto o que se afirma em:

a) A construção “assisti boquiaberta, poucos meses depois, a uma parcela significativa da nação eleger uma
figura no mínimo controversa” (ref. 3) seria, por muitas pessoas, escrita da seguinte forma: “assisti boquia-
berta, poucos meses depois, uma parcela significativa da nação eleger uma figura no mínimo controversa”.
Isso, no entanto, representaria um erro, uma vez que, nesse contexto, o verbo assistir é transitivo indireto.
b) No fragmento “Da mesma forma, num ambiente em que racismo, homofobia e liberdades tomadas com
a vida dos outros ainda imperam” (ref. 10), a expressão “em que” poderia ser substituída por “no qual” sem
que o sentido do texto e sua correção gramatical fossem prejudicados.
c) Para garantir a correção gramatical, o fragmento “Mas a grande maioria para no pensamento” (ref. 17)
deveria ser escrito da seguinte forma: “Mas a grande maioria para no pensamento”, uma vez que o acento
agudo diferencial é necessário em razão de se tratar de uma palavra homógrafa.
d) No trecho “horrorizada pela consequência que suas ações mentais teriam na vida real se executadas ou
ditas” (ref. 18), há uma elipse de um verbo conjugado na terceira pessoa do plural do pretérito imperfeito
do subjuntivo.
e) Para garantir a correção gramatical, a oração “Pensamentos terríveis têm essa utilidade:” (ref. 19) deveria
ser escrita com a forma pronominal “esta”, assim: “Pensamentos terríveis têm esta utilidade:”, uma vez que
se tem, aqui, uma relação catafórica.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

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10. (G1 - ifce 2019) Tendo em vista o anúncio apresentado, caracteriza um caso de erro de acentuação
gráfica o(a)
a) uso indevido de acento agudo em uma palavra proparoxítona.
b) ausência de acento circunflexo na palavra “reforço”.
c) acentuação usada na palavra “preparatórios”.
d) não-acentuação da palavra “pacote”.
e) uso de acento circunflexo no verbo “têm”.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Família
Família
Família, família
Papai, mamãe, titia
Família, família
Almoça junto todo dia
Nunca perde essa mania
Mas quando a filha quer fugir de casa
Precisa descolar um ganha pão
Filha de família se não casa
Papai, mamãe não dão nenhum tostão
Família ê
Família a
Família
Família, família
Vovô, vovó, sobrinha
Família, família
Janta junto todo dia
Nunca perde essa mania
Mas quando o nenê fica doente
Procura uma farmácia de plantão
O choro do nenê é estridente
Assim não dá pra ver televisão
Família ê
Família a
Família
Família, ...
Disponível em: <mhttps://www.google.com.br/search?ei=FT2HW52XC6uRmgXr65OICw&q=familia+de+titas+letra&o q=a+família+titas&gs_l>A-
cesso em: 02 de set de 2018.

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11. (G1 - ifsul 2019) Observe as afirmações a seguir:

I. Família recebe acento gráfico pelo mesmo motivo de história e de farmácia.


II. Nenê recebe acento gráfico pelo mesmo motivo de também e de dá.
III. Saúde recebe acento gráfico pelo mesmo motivo de raízes e de faísca.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)


a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Cada um com sua Macondo


Diana Corso

Entender melhor nossa família, a casa de onde viemos, é também mergulhar um pouco mais dentro de nós

O avô plantava vegetais monstruosos, a avó era alienígena, o pai um cientista maluco, a mãe uma feiticeira,
o tio era um pirata. Essa família bizarra foi inventada por uma das autoras prediletas da infância das minhas
filhas: a inglesa Babette Cole. A coleção de vários volumes tem por títulos Minha Mãe É um Problema, Meu
Avô É um Problema, e assim por diante.
As meninas sabiam dar uma aura fantasiosa às famílias, digamos, peculiares, como a nossa e prova-
velmente a sua. Benditos recursos poéticos da infância. Crianças costumam achar graça das bizarrices
dos seus adultos, é mais ou menos como dar gargalhada quando alguém solta um pum. Depois viramos
sérios, trágicos, considerando ingênua a condescendência infantil com gente tão estranha e condenável.
Vocacionados para a vitimização, tornamo-nos convictos de isso ter nos prejudicado.
1
A maior parte das pessoas considera sua família anormal, fora do padrão. Idealizamos e invejamos as
“famílias margarina”. Família boa, feliz, seria a que não rende casos para contar, Tolstoi disse algo do gênero.
Tememos o peso da herança de 2pais, avós e tios que tiveram tribulações amorosas, fizeram trapalhadas
financeiras, foram fracos ou covardes. Longe de nós a Babel dos rompimentos, dos mal-entendidos. Livrai-
-nos dos familiares perdidos, tampouco servem os que se encontraram em soluções pouco convencionais.
A inquietação sobrevive até que – na literatura ou nos consultórios – esses causos familiares comecem
a ser contados com curiosidade ou graça. Costumo brincar com meus pacientes que “cada um tem sua
própria Macondo”. Refiro-me aos personagens fantásticos, moradores da cidade com esse nome, da obra
Cem anos de solidão. García Márquez lançou mão do realismo mágico para criar sua versão adulta e igual-
mente encantadora dos parentes-problema. É uma galeria de gerações de doidos alegóricos, quase todos
da família dos Buendía.
Em Macondo, as estranhezas não configuram uma repetição em série: cada personagem lida com os
desafios da vida ao seu modo, e eles são muito inventivos. Sei que, com indesejável frequência, há pais e
parentes abusadores, insensíveis, violentos, não é a esses que me refiro.
Temos grandes dívidas com as pesquisas genéticas: nosso DNA ainda há de revelar segredos sobre a
linhagem de cada um. Um dia saberemos mais sobre isso e qual o verdadeiro valor dessas heranças. Por
hora, de nada serve tirar conclusões apressadas sobre sinas familiares, fardos hereditários. Prefiro, para
olhar nossas Macondos, a 3benesse da graça literária. Mais importante do que as heranças é o que conse-
guimos fazer da nossa vida a partir delas.
Publicado em Vida Simples, Edição 198, agosto de 2018, p. 52.

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12. (G1 - ifsul 2019) Sobre a oração: Tememos o peso da herança de pais, avós e tios (ref. 2), observando
os termos grifados, é correto afirmar que
a) se inserirmos acento agudo no primeiro termo, ocorrerá uma mudança de classe gramatical.
b) caso subtraíssemos o acento do segundo termo, teríamos uma palavra diferente em termos e significado,
mas igual em relação à classe gramatical.
c) a inserção de acento grave, agudo ou circunflexo não muda a semântica de nenhum dos três termos.
d) a subtração de acento agudo ou circunflexo não mudaria a semântica de nenhum dos três termos.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Texto para a(s) questão(ões) a seguir:

Fomos proibidos de te amar, São Paulo

Herdamos o mito dos bandeirantes, e vocês transformaram Borba Gato, esse genocida, em fundador de
nossa identidade. De legado, temos esta metástase em forma de desenvolvimentismo estéril, estas milhões
de toneladas de concreto que hoje tentamos adornar para deixá-las suportáveis, mas que seria melhor não
existissem.
Nos confinaram em bolhas de metal, em bolhas de concreto, em bolhas de vidro, como se fôssemos gado
que tem por ração plástico. 1Disseram na nossa cara 2que praia de paulistano é shopping, que Cumbica é o
melhor lugar de nossa cidade, que plano de aposentadoria é pousada na Bahia. Que aqui não se cria filho,
que essa terra só serve para ganhar dinheiro, como uma versão apocalíptica de Serra Pelada.
3
Nos deram uma ponte hedionda como novo cartão postal, transformaram nossa espinha dorsal em
uma avenida de banqueiros, bairros inteiros em cidades-dormitório. Nos chamaram de feios, sem horizonte,
sem perspectiva além da fuga. 4Que aqui não tem amor. Envenenaram nosso ar, nossa água, e até ela nos
5
usurparam.
Por identidade nos deram os bairros, que ainda assim se digladiam entre si, o excesso de trabalho e
um superpoder: a capacidade de deixar o outro invisível, praticada todos os dias com pessoas e lugares,
nos semáforos, quando nos deparamos com o dependente químico 6que chamamos de zumbi, metáfora
usada em tom cruel e irônico para dar nome ao 7nosso maior monstro social, justamente porque eles não
produzem como nós, os viventes.
8
Nossa história e arquitetura foram deixadas às ruínas, que ativamente permitimos que desmoronem.
Nos legaram um palimpsesto de cidade, onde sobrepomos uma camada de concreto à outra, sem respeito
pelo passado, planejamento ou cuidado.
Nos disseram que devemos conquistar ou ser conquistados, non ducor duco*, fomos colocados em
estado permanente de guerra uns contra os outros, nos envenenaram com o medo pelas ruas e deixaram
que o único elemento que nos cimentasse fosse o ódio comum e ancestral por São Paulo. Sem história,
sem horizonte, perdidos. Fomos proibidos de te amar, São Paulo.
Chega. Talvez essa relação atávica de ódio nos encha os olhos de cataratas e não consigamos dar
nome a essa emergência ainda, mas o faremos, com o devido distanciamento histórico. 9Ocupamos as
ruas com comida, com música, com arte, com cinema, com vida em toda a sua potência. 10Vimos no feio
o belo, deixamos de ter medo da rua, que surge como um eixo que começa a aglutinar em torno de si uma
nova identidade de paulistano. Lutamos com mil unhas e dentes por um pedaço de terra que até então não
era mais do 11que um estacionamento e que chamaremos de parque. Fizemos da cicatriz causada pelo
militarismo um espaço para ensinar os novos paulistanos a andarem de bicicleta. Ocupamos lugares que
nunca tínhamos visto e recuperamos a avenida das mãos dos banqueiros. Faremos turismo na cidade que
habitamos. Não aceitamos mais esse ódio, esse estado permanente de guerra, a necessidade de conquistar
o outro diariamente.
São Paulo é uma cidade no futuro: pós-apocalíptica, radioativa, seca, onde um dia dinheiro e trabalho não
serão os únicos imperativos da vida social. Quando o mundo tremer, todas as cidades serão parecidas com a

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nossa. 12Do caos e da feiúra emerge uma beleza que apenas nós, que rejeitamos sua ideia de belo, vemos.
Temos vontade de rua, negamos seus heróis, seus monumentos, seus carros, seus modos de vida.
Nem 13que nos custem décadas, mas faremos algo belo com os escombros que herdamos e deles faremos
uma cidade, não uma abstração chamada São Paulo. Ocuparemos cada fresta, cada trinca, cada buraco
da cidade cinza. Aqui se encerra esse ciclo de ódio e se abre uma possibilidade de um novo começo na
relação com São Paulo.
Nossa terra está em transe. Somos afortunados. Somos os novos paulistanos, e essa cidade é nosso rolê.

* expressão latina: “não sou conduzido, conduzo”

(GUERRA, Facundo. Fomos proibidos de te amar, São Paulo. Carta Capital. Caderno Sociedade. 27/08/2015. Disponível em: https://www.
cartacapital.com.br/sociedade/fomos-proibidos-de-te-amar-sao-paulo-2365.html. Acessado em 11/08/2018)

13. (G1 - cotil 2019) “Do caos e da feiura emerge uma beleza que apenas nós, que rejeitamos sua ideia
de belo, vemos.” (referência 12)

Segundo o novo Acordo Ortográfico, obrigatório desde 2016, a palavra em destaque:


a) deve ser acentuada por se tratar de hiato, seguido ou não de “s”.
b) não deve ser acentuada porque o “i” e o “u” tônicos precedidos de ditongo, em palavras paroxítonas,
perderam o acento.
c) deve ser acentuada, pois o “i” e o “u”, seguidos ou não de “s”, são acentuados quando encontrados em
vocábulos oxítonos e não formam sílaba com outra consoante.
d) não deve ser acentuada por se tratar de paroxítona terminada em “a”.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

A política e as políticas

Apesar da multiplicidade de facetas a que se aplica a palavra “política” ___ uma delas goza de indiscu-
tível unanimidade___ a referência ao poder político___ à esfera da política institucional. Um deputado ou
um órgão de administração pública são políticos para a totalidade das pessoas. Todas as atividades 1asso-
ciadas de algum modo à esfera institucional política, e o espaço onde se realizam, também são políticos.
Um comício é uma reunião política e um partido é uma associação política, um indivíduo que questiona a
ordem institucional pode ser um preso político; as ações do governo, o discurso de um vereador, o voto de
um eleitor são políticos.
Mas há um outro conjunto em que a mesma palavra manifesta-se claramente de um modo diverso.
2
Quando se fala da política da Igreja, isto não se refere apenas às relações entre a Igreja e as instituições
políticas, mas à existência de uma política que se expressa na Igreja em relação a certas questões como
a miséria, a violência, etc. Do mesmo modo, a política dos sindicatos não se refere unicamente à política
sindical, desenvolvida pelo governo para os sindicatos, mas às questões que dizem respeito à própria ativi-
dade do sindicato em relação aos seus filiados e ao restante da sociedade. A política feminista não se refere
apenas ao Estado, mas aos homens e às mulheres em geral. As empresas 3têm políticas para realizarem
determinadas metas no relacionamento com outras empresas, ou com os seus empregados. As pessoas, no
seu relacionamento cotidiano, desenvolvem políticas para alcançar seus objetivos nas relações de trabalho,
de amor, ou de lazer; dizer “Você precisa ser mais político” é completamente distinto de dizer “Você precisa
se politizar mais”, isto é, 4“precisa ocupar-se mais da esfera política institucional”.
[...] Não resta dúvida, porém, de que este segundo significado é muito mais vago e impreciso do que
o primeiro. A evolução histórica em relação ao gigantismo das Instituições Políticas – o Estado onipre-
sente – é acompanhada de uma politização geral da sociedade em seus mínimos detalhes, por exigir um

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posicionamento diário frente ao Poder. 5Mas ao mesmo tempo traz consigo a imposição de normas com
que balizar a própria aplicação da palavra política, procurando determinar o que é e o que não é “política”.
6
Desta forma, oculta-se ao eleitor o seu ser político, atribuindo-se esta qualidade apenas ao eleito. 7Ou
então atribui-se à pessoa um espaço e um tempo determinado para que exerça uma atividade política, na
hora das eleições, quando está na tribuna da Câmara dos Deputados depois de ter sido eleita, quando senta
no palácio para despachar com seus secretários mesmo sem ter sido eleita. A própria delimitação rígida
da política constitui, portanto, um produto da história; e este é, sem dúvida, o principal motivo pelo qual não
basta ater-se a um significado geral da política, que apagaria todas as figuras com que se apresentou em
sua gênese.
Esta delimitação operada pelo nível institucional traz consigo alterações profundas na esfera de valores
associados à política. Uma conjuntura institucional insatisfatória, pela corrupção ou pela violência, jamais
dissociadas, reflete-se numa desmoralização da atividade política – politicagem – que pode reverter em
apatia e na procura de alternativas 8extra-institucionais como a luta armada. Ao mesmo tempo, processa-se
uma inversão na valorização da atividade política na própria esfera institucional, em que ela deixa de ser um
direito, passando a ser apenas um dever e uma responsabilidade. Em outras palavras, à Instituição passa
despercebido que a sua é também uma política, assentada na sociedade com uma proposta de participação,
representação e direção. Por esta carência de visão de relatividade, instaura-se um normativismo absoluto,
ocultando-se assim sua natureza.
Interessa perceber que, apesar de haver um significado predominante, que se impõe em determinadas
situações, e que aparece como sendo a política, o que existe na verdade são políticas.
MAAR, Leo Wolfgang. A política e as políticas. In: ____. O que é política. São Paulo: Abril Cultural/Brasiliense, 1985. (fragmento)

14. (G1 - ifsul 2019) Analise as afirmativas em relação ao emprego da norma culta da língua e preencha
a sentença como Verdadeira (V) ou Falsa (F).

( ) O verbo ter (ref. 3) foi grafado com acento por estar conjugado na terceira pessoa do plural, assim
diferenciando-se da forma singular.
( ) Para atender ao acordo ortográfico vigente, a palavra extra-institucionais (ref. 8) deve ser grafada sem
o uso do hífen.
( ) Em relação à sintaxe de regência, o adjetivo associadas (ref. 1) possui como complemento nominal a
expressão à esfera institucional política.
( ) O substantivo dúvida é acentuado para diferenciar-se do verbo duvidar, conjugado na terceira pessoa
do singular do presente do indicativo.

A sequência correta, de cima para baixo, é


a) V – V – V – F.
b) V – V – F – F.
c) F – V – F – V.
d) V – F – V – V.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o texto a seguir e responda.

“Tem uma frase boa que diz: uma língua é um dialeto com exércitos. Um idioma só morre se não tiver poder
político”, explica Bruno L’Astorina, da Olimpíada Internacional de Linguística. E não dá para discordar. Basta
pensar na infinidade de idiomas que existiam no Brasil (ou em toda América Latina) antes da chegada dos
europeus – hoje são apenas 227 línguas vivas no país. Dominados, os índios perderam sua língua e cul-
tura. O latim predominava na Europa até a queda do Império Romano. Sem poder, as fronteiras perderam
força, os germânicos dividiram as cidades e, do latim, surgiram novos idiomas. Por outro lado, na Espanha,

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a poderosa região da Catalunha ainda mantém seu idioma vivo e luta contra o domínio do espanhol.
Não é à toa que esses povos insistem em cuidar de seus idiomas. Cada língua guarda os segredos e
o jeito de pensar de seus falantes. “Quando um idioma morre, morre também a história. O melhor jeito de
entender o sentimento de um escravo é pelas músicas deles”, diz Luana Vieira, da Olimpíada de Linguís-
tica. Veja pelo aimará, uma língua falada por mais de 2 milhões de pessoas da Cordilheira dos Andes. Nós
gesticulamos para trás ao falar do passado. Esses povos fazem o contrário. “Eles acreditam que o passado
precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se
estivéssemos de costas para ele”, explica.
CASTRO, Carol. Blá-blá-blá sem fim. Galileu, ed. 317, dez. 2017, p. 31.

15. (Uel 2019) Sobre as formas verbais sublinhadas no texto, assinale a alternativa correta.
a) O uso da forma verbal “tiver” marca a eventualidade da ação no futuro.
b) O verbo “pensar”, flexionado no futuro do subjuntivo, funciona como objeto direto do verbo que o antecede.
c) O emprego de “predominava”, no pretérito mais que perfeito, se justifica pelo caráter transitório desse
tempo verbal.
d) Em “perderam”, o tempo verbal utilizado é o mesmo de “gesticulamos”, no segundo parágrafo.
e) A forma verbal “mantém” está flexionada no plural, fenômeno confirmado pela acentuação.

16. (G1 - ifsul 2018) Em qual trecho a substituição proposta gera erro no que diz respeito ao emprego do
acento grave?
a) Passei dois anos escrevendo o livro que acabo de terminar. / Passei dois anos escrevendo a história que
acabo de terminar.
b) ... sou capaz de escrever no meio daqueles idiotas que xingam as secretárias pelo celular... / Sou capaz
de escrever no meio daqueles idiotas que humilham as secretárias pelo celular.
c) ... escrevi uma coluna como está sentado na primeira fila, ao lado de um bebê com dor de ouvido... /
Escrevi uma coluna como está sentado na primeira fila, a esquerda de um bebê com dor de ouvido.
d) Foi tão grande o prazer de contar aquelas histórias... / Foi tão grande o prazer de referir-me àquelas
histórias.

17. (G1 - ifal 2018) Assinale nas alternativas abaixo aquela em que os vocábulos são acentuados grafica-
mente por serem paroxítonos.
a) casa, sapo, carro, mesa, relógio.
b) júri, fóssil, hífen, abdômen, oásis.
c) livro, fotografia, cachimbo, lápis, régua.
d) amável, perpétuo, teodiceia, antologia, bênção.
e) história, comentário, ímã, antigo, indústria.

18. (G1 - ifsul 2018) Em relação às regras de acentuação, em qual alternativa as palavras obedecem à
mesma regra?
a) Silêncio – paraíso – médico.
b) Só – você – pedirá.
c) Só – até – atrás.
d) Últimas – décadas – século.

19. (G1 - ifsul 2018) A única palavra que, ao perder o acento, NÃO gera outra palavra existente na língua é
a) prática.
b) ninguém.
c) pedirá.
d) até.

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20. (G1 - ifsc 2018) A indústria tecnológica se desenvolveu muito nos últimos anos. Com isso, a quantidade
e a qualidade dos produtos eletrônicos surpreendem cada dia mais os consumidores.

Sabendo-se que as palavras em destaque receberam acentos gráficos por serem proparoxítonas, em qual
alternativa há somente palavras cujos acentos foram empregados com base na mesma regra de acentuação?

Assinale a alternativa CORRETA.


a) bêbado, pública, cáqui, trânsito
b) mínimo, chapéu, cândida, biquíni
c) abadá, tricô, flácido, avô
d) máxima, música, alfândega, obstáculo
e) tráfego, ímpeto, sábado, fênix

GABARITO-
GABARITO- ACENTUAÇÃO:
ACENTUAÇÃO:

Resposta
Resposta da daquestão
questão1:1:[E][E]
“Além” éé acentuada, pois se se trata
trata de
de uma
uma palavra
palavra oxítona
oxítona terminada
terminada em
em –em.
–em.Considerando
Considerandoisto:
isto:
[A]
[A] Incorreto.
Incorreto. “Lágrimas”
“Lágrimas”ééacentuada
acentuadaporporser
ser uma
uma palavra
palavra proparoxítona.
proparoxítona.
[B]
[B] Incorreto.
Incorreto. “Tópico”
“ Tópico” éé acentuada
acentuada porpor ser
ser uma
uma palavra
palavra proparoxítona.
proparoxítona.
[C]
[C] Incorreto. “Boticário” é acentuada por ser uma palavra paroxítona
Incorreto. “Boticário” é acentuada por ser uma palavra paroxítona terminada
terminadaem
em ditongo.
ditongo.
[D]
[D] Incorreto.
Incorreto. “Itaguaí”
“Itaguaí”apresenta
apresentahiato,
hiato,motivo
motivopelo
peloqual
qual–i–iéé acentuado.
acentuado.
[E]
[E] Correto.
Correto. “Entendê-la”
“Entendê-la” éé acentuada
acentuada por
por ser
ser uma
uma palavra
palavra oxítona
oxítona terminada
terminada em
em –e.
–e.

Respostada
Resposta daquestão
questão2:2:[A]
[A]
Segundo
Segundo asas regras
regrasda
dagramática
gramáticanormativa,
normativa,asaspalavras
palavrasoxítonas
oxítonas (aquelas
(aquelas emem que
que a última
a última sílaba
sílaba é pro-
é pronun-
nunciada
ciada comcom
maior maior intensidade)
intensidade) são acentuadas
são acentuadas graficamente
graficamente quando
quando terminadas
terminadas em a,em
e e a, e e o seguidas
o seguidas ou não
ou não
de s. de s. éAssim,
Assim, corretaé acorreta
opçãoa[A].
opção [A].

Resposta
Resposta da daquestão
questão3:3:[A]
[A]
[B]
[B] Incorreta:
Incorreta:ooprimeiro
primeiroperíodo,
período,por
porexemplo,
exemplo,apresenta
apresentaacentuação
acentuaçãoindevida
indevidadas
daspalavras
palavras“tupis”
“ tupis”ee“Mani”.
“Mani”.
Além
Além disso,
disso, sua
sua elaboração
elaboração está
está confusa,
confusa, já
já que
que parece
parece que
que a a lenda
lenda é
é um
um dos
dos principais
principais alimentos,
alimentos,quando,
quando,
na verdade,
na verdade, aa mandioca
mandioca éé que
que é.
é.
[C] Incorreta: a palavra “macaxeira”
[C] Incorreta: a palavra “macaxeira” foifoi grafada
grafada com
com “ch”.
“ch”.
[D] Incorreta:
[D] Incorreta:háhámuitas
muitasinformações
informaçõesno noperíodo,
período,deixando-o
deixando-oconfuso
confusoeetruncado.
truncado.Além
Alémdisso,
disso,oouso
usododo“cuja”
“cuja”
está inadequado.
está inadequado.

Resposta da
Resposta daquestão
questão4:4:[D]
[D]
O autor explora ironicamente aa regra
O autor explora ironicamente regra de
de acentuação
acentuação das
das palavras
palavras proparoxítonas,
proparoxítonas, obrigatoriedade
obrigatoriedadedadaacen-
acen-
tuação na
tuação na antepenúltima
antepenúltima sílaba,
sílaba,para
paracriticar
criticaros
osdiscursos
discursospernósticos,
pernósticos,típicos
típicosdede
quem
quem gosta dede
gosta usar termos
usar ter-
incomuns,
mos que às
incomuns, quevezes desconhece,
às vezes para para
desconhece, aparentar cultura
aparentar ou status
cultura social
ou status elevado
social em em
elevado relação aosaos
relação de-
mais. Assim, é correta a opção [D].
demais. Assim, é correta a opção [D].

Resposta da
Resposta daquestão
questão5:5:[A]
[A]
[A] Correto.
[A] Correto. As
As palavras
palavras acentuadas
acentuadas são
são proparoxítonas,
proparoxítonas, logo
logo todas
todas são
são acentuadas.
acentuadas.
[B] Incorreto.
[B] Incorreto. Há:
Há: monossílabo
monossílabo terminado
terminado em
em –a;
–a; acessível:
acessível:paroxítona
paroxítonaterminada
terminadaem em–l;
–l;também:
também:oxítona
oxítona
terminada em –em; regulatório: paroxítona terminada em
terminada em –em; regulatório: paroxítona terminada em ditongo.ditongo.
[C] Incorreto.
[C] Incorreto. Crônico:
Crônico: proparoxítona;
proparoxítona; impotência,
impotência, resíduo,
resíduo,própria
própriaeehistória:
história:paroxítonas
paroxítonasterminadas
terminadasem
em
ditongo.
ditongo.
[D] Incorreto.
[D] Incorreto. Construído:
Construído: hiato;
hiato;estagiários,
estagiários,inaceitáveis:
inaceitáveis:paroxítonas
paroxítonasterminadas
terminadasem emditongo.
ditongo.

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[E]
[E] Incorreto.
Incorreto. Audiências:
Audiências: paroxítona
paroxítona terminada
terminada em
em ditongo;
ditongo; públicas:
públicas: proparoxítonas;
proparoxítonas; caráter:
caráter:paroxítona
paroxítona
terminada
terminada em
em –r;
–r; extraordinário:
extraordinário: paroxítona
paroxítona terminada
terminada em
em ditongo.
ditongo.

Resposta
Resposta da daquestão
questão6:6:[A] [A]
[B]
[B] Incorreta:
Incorreta: aa palavra
palavra “recorde”
“recorde” éé uma
uma paroxítona.
paroxítona.
[C]
[C] Incorreta:
Incorreta: aa palavra
palavra “futevôlei”
“ futevôlei” éé paroxítona,
paroxítona, já
já aa palavra
palavra “ônibus”
“ônibus” éé proparoxítona.
proparoxítona.
[D]
[D] Incorreta:
Incorreta: segundo
segundo aa novanova ortografia,
ortografia, não
não há
há mais
mais oo uso de trema.
uso de trema.
[E]
[E] Incorreta:
Incorreta: “você”
“ você” éé acentuado
acentuado por por ser
ser oxítona
oxítona terminada
terminada emem “e”.
“e”.

Resposta
Resposta dadaquestão
questão7:7:[D]
[D]
A sequência correta
A sequência correta é:
é:
[4] Problema de acentuação
[4] Problema de acentuação em em “lagrimas”.
“lagrimas”.
[2] Problema
[2] Problema de
de regência
regência verbal,
verbal, já
já que
que quem
quem dorme,
dorme, dorme
dorme emem algum
algum lugar.
lugar.
[5] Problema
[5] Problema de
de concordância
concordância verbal,
verbal, já
já que
que oo verbo
verbo “desenrola”
“desenrola” deviam
deviam concordar
concordar com
comoo sujeito
sujeitoplural
plural“os
“os
dramas.
dramas.
[1] Problema
[1] Problema de
de ortografia em “cosinhei”.
ortografia em “cosinhei”.
[3] Emprego inadequado do pronome
[3] Emprego inadequado do pronome reto, reto, pois
pois “eu”
“eu” não
não éé sujeito
sujeito ee era
era necessário
necessário utilizar
utilizar oo pronome
pronomeoblí-
oblí-
quo “me”.
quo “me”.

Resposta da
Resposta daquestão
questão8:8:[A] [A]
Apenas aa alternativa
Apenas alternativa [A]
[A] reúne
reúne vocábulos
vocábulos acentuados
acentuados de de acordo
acordocomcomasasmesmas
mesmas regrasregrasde deacentuação
acentuação
gráfica das palavras do enunciado da proposta, pois são acentuadas os vocábulos
gráfica das palavras do enunciado da proposta, pois são acentuadas os vocábulos paroxítonos terminados paroxítonos terminados
em ditongo
em ditongo crescente
crescente (“sandália”,
(“sandália”, “réstia”);
“réstia”); todos
todos os os proparoxítonos (“úmida”, “sifilítico”);
proparoxítonos (“úmida”, “sifilítico”);os osmonossílabos
monossílabos
tônicos terminados
tônicos terminadosem em“a”,
“a”, ”e”
”e”ee“o”
“o”(“só”
(“só”e e“vê”);
“ vê”);ososparoxítonos
paroxítonos terminados
terminados emem “l”,“l”,
“r” “r” e “ex”“i/is”
e “x” e “i/is” (“sensí-
(“sensível”,
vel” “grátis”); o “i” e “u” tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando
“grátis”); o “i” e “u” tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba eles sozinhos na sílaba
ou
ou acompanhados
acompanhados apenas
apenas de de“s”,“s”, desde
desde que quenão não sejam
sejam seguidos
seguidos porpor “-nh”
“-nh” (“conteúdo”,
(“conteúdo”, “baú”).
“baú”).

Resposta da
Resposta daquestão
questão9:9:[C]
[C]
A opção
A opção [C] é incorreta,
[C] é incorreta, pois,
pois, pela
pela atual
atual reforma
reforma ortográfica,
ortográfica, foi
foi abolido
abolido oo acento agudo
acento agudo diferencial
diferencial utilizado
utilizado
na forma verbal “para” do verbo parar, deixando de haver acento diferencial em palavras paroxítonas
na forma verbal “para” do verbo parar, deixando de haver acento diferencial em palavras paroxítonas homó- homó-
grafas de
grafas de outras
outras não
não acentuadas.
acentuadas.

Resposta da
Resposta daquestão
questão10:10:[E]
[E]
[A] Incorreta.
[A] Incorreta. todas
todas as
as proparoxítonas
proparoxítonas são são acentuadas.
acentuadas.
[B] Incorreta. a palavra “reforço” não é acentuada, por
[B] Incorreta. a palavra “reforço” não é acentuada, ser paroxítona
por ser paroxítona terminada
terminada emem –o.
–o.
[C] Incorreta.
[C] Incorreta. aa palavra
palavra “preparatório”
“preparatório” deve
deve ser
ser acentuada
acentuada por
por ser
ser uma
uma paroxítona
paroxítona terminada
terminada em
em ditongo
ditongo
crescente.
crescente.
[D] Incorreta.
[D] Incorreta. aa palavra
palavra “pacote”
“pacote” não
não éé acentuada,
acentuada, por
por ser
ser paroxítona terminada em
paroxítona terminada em –e.
–e.
[E] Correta.
[E] Correta. oo verbo
verbo ““tem”
tem” não
não deve
deve ser
ser acentuado,
acentuado, pois
pois oo núcleo
núcleo do
do sujeito
sujeito (“procura”) está no
(“procura”) está no singular.
singular.

Resposta da
Resposta daquestão
questão11:
11:[C]
[C]
[II] Incorreta: “dá” é acentuado
[II] Incorreta: “dá” é acentuado porporser
serum
ummonossilábico
monossilábicotônico
tônicoterminado
terminadoemem“a”,
“a”,ao
aopasso
passoque
que “nenê”
“nenê”ee
“ também” são
“também” são acentuadas
acentuadas por
por serem
serem oxítonas
oxítonas terminadas
terminadas em
em “e”
“e” ee “em”
“em” respectivamente.
respectivamente.

Resposta da
Resposta daquestão
questão12:12:[B]
[B]
Tanto “avos” quanto “avós” são substantivos,mas
Tanto “avos” quanto “avós” são substantivos, masaaprimeira
primeirase
serelaciona
relacionaaafrações,
frações,ao
aopasso
passoque
queaasegunda
segunda
traz um laço de parentesco. Assim, [B] está correta.
traz um laço de parentesco. Assim, [B] está correta.

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Resposta
Resposta dadaquestão
questão13: 13:[B]
[B]
Quando temos umauma paroxítona
paroxítona constituída
constituída por
por um
um hiato
hiato formado
formado por
porditongo
ditongo ++ vogal
vogal (tônica),
(tônica), não
não acentua-
acentu-
amos essavogal
mos essa vogaltônica.
tônica.
OuOu seja,
seja, “feiura”
“ feiura” nãonão deve
deve serser acentuada,
acentuada, pois
pois o “u”
o “u” tônico
tônico precedido
precedido de de ditongo,
ditongo, em
em palavras
palavras paroxítonas,
paroxítonas, perdeu
perdeu o acento.
o acento.

Resposta
Resposta dadaquestão
questão14: 14:[A]
[A]
A
A última
última alternativa
alternativa éé falsa,
falsa, pois
pois oo substantivo
substantivo dúvida
dúvida éé acentuado
acentuado por
por ser
ser uma
umaproparoxítona
proparoxítonaeetodas
todasas
as
proparoxítonas
proparoxítonas são
são acentuadas.
acentuadas.

Resposta
Resposta da daquestão
questão15: 15:[A]
[A]
[A] Correta. ““Tiver”
A] Correta. Tiver” éé oo verbo
verbo “ter”
“ ter”flexionado
flexionadono nofuturo
futurodo dosubjuntivo,
subjuntivo,logo
logoexpressa
expressa ação
ação hipotética
hipotética nonofuturo.
futu-
Assim, no trecho “Um idioma só morre se não tiver poder político”, a morte do idioma somente ocorrerá em
ro. Assim, no trecho “Um idioma só morre se não tiver poder político”, a morte do idioma somente ocorrerá
determinada
em determinada circunstância (se houver):
circunstância (se houver):se este não não
se este possuir poder
possuir político.
poder político.
[B]
[B] Incorreta.
Incorreta. O O verbo
verboquequeantecede
antecede“pensar”“pensar”é é“basta”.
“basta”. Logo,
Logo, o que
o que sucede
sucede esteeste último
último é o sujeito
é o seu seu sujeito
oracional. Outro
oracional. erro da
Outro erro da alternativa
alternativa é é dizer
dizer que
que “pensar” está no
“pensar” está no futuro
futuro dodo subjuntivo,
subjuntivo, pois
pois é,é, na
na verdade,
verdade, o o
infinitivo do
infinitivo do verbo.
verbo.
[C] Incorreta. O
[C] Incorreta. O verbo
verbo “predominava”
“predominava” está estáflexionado
flexionadono nopretérito
pretéritoimperfeito
imperfeitoe enão
nãononopretérito
pretéritomais
mais que
que
perfeito, cujo
perfeito, cujo sentido
sentido tampouco
tampouco éé de de transitoriedade,
transitoriedade, mas mas de
de passado
passado do do passado.
passado.
[D] Incorreta.
[D] Incorreta. “Perderam”
“Perderam” está está no no pretérito
pretérito perfeito,
perfeito, mas mas “gesticulamos”
“gesticulamos” estáestá no
no presente
presente dodo indicativo,
indicativo,oo
que pode ser confirmado pelo uso do verbo “ fazem”, também no Presente, inserido
que pode ser confirmado pelo uso do verbo “fazem”, também no Presente, inserido na oração subsequente na oração subsequente
àquela em
àquela em que
que “gesticulamos”
“gesticulamos” se se insere.
insere. Essas
Essas duasduasorações
oraçõesestão
estãocoordenadas.
coordenadas.
[E] Incorreta. “Mantém” está no singular; sua forma
[E] Incorreta. “Mantém” está no singular; sua forma plural é “mantêm”. plural é “mantêm”. O acento
O acentonessas
nessasduas formas
duas é con-
formas é
sequência do fato
consequência de ambas
do fato de ambas serem formas
serem oxítonas
formas terminadas
oxítonas em “em”,
terminadas como como
em “em”, “ninguém”, “alguém”,
“ninguém”, “arma-
“alguém”,
zém”. A variação
“armazém”. do acento
A variação do (de agudo
acento (depara circunflexo)
agudo ocorre para
para circunflexo) que haja
ocorre paraaque
distinção
haja asingular/plural,
distinção singular/sem,
contudo, ferir a regra acima referida.
plural, sem, contudo, ferir a regra acima referida.

Resposta da
Resposta daquestão
questão16:16:[C]
[C]
No caso da alternativa [C], ao substituirmos
No caso da alternativa [C], ao substituirmos “ao“ao lado”
lado” porpor “a esquerda”,
“a esquerda”, temos
temos um um
erroerro de acentuação,
de acentuação, pois pois
era
era necessário
necessário colocar
colocar a crase
a crase parapara marcar
marcar queque
o “a”o “a” é uma
é uma junção
junção de de artigo
artigo definido
definido feminino
feminino e preposição:
e preposição: à.
à.
Resposta da questão 17:[B]
Resposta
Em da questão
[B], todas 17: [B]
as palavras são paroxítonas acentuadas:
Em
jú-ri [B], todas as palavras são paroxítonas acentuadas:
jú-ri
fós-sil
fós-sil
hí-fen
hí-fen
ab-dô-men
ab-dô-men
o-á-sis
o-á-sis
Resposta da questão 18:[D]
Resposta
Na da questão
alternativa [D], todas18:
as [D]
palavras são acentuadas por serem proparoxítonas: úl-ti-mas, dé-ca-das, sé-cu-lo.
Na alternativa [D], todas as palavras são acentuadas por serem proparoxítonas: úl-ti-mas, dé-ca-das, sé-
-cu-lo.
Resposta da questão 19: [B]
A palavra “prática”, ao perder o acento, gera o verbo “pratica”. O verbo “pedirá”, conjugado no futuro do
Respostaao
presente, daperder
questão 19: [B] gera o verbo “pedira”, conjugado no pretérito mais-que-perfeito. A preposição
o acento,
“até”, ao perder o acento, gerao oacento,
A palavra “prática”, ao perder gera odo
verbo “ate”, verbo “pratica”.
verbo O verbo “pedirá”,
“atar” conjugado conjugado
no presente no futuro do pre-
do subjuntivo.
sente, ao perder o acento, gera o verbo “pedira”, conjugado no pretérito mais-que-perfeito. A preposição
“até”, ao perder
Resposta o acento,
da questão gera
20: [D] o verbo “ate”, do verbo “atar” conjugado no presente do subjuntivo.
Em [D], há quatro proparoxítonas: má-xi-ma, mú-si-ca, al-fân-de-ga, obs-tá-cu-lo.
Resposta da questão 20: [D]
Em [D], há quatro proparoxítonas: má-xi-ma, mú-si-ca, al-fân-de-ga, obs-tá-cu-lo.

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SEMÃNTICA

1) Assinale a alternativa cujas palavras substituem adequadamente as palavras e expressões destacadas


abaixo:
Passou-me sem atenção que a sua intenção era estabelecer uma diferença entre os ignorantes e os valen-
tes, corajosos.
a) desapercebido – descriminar – incipientes – intemeratos.
b) despercebido – discriminar – insipientes – intimoratos.
c) despercebido – discriminar – insipientes – intemeratos.
d) desapercebido – descriminar – insipientes – intemeratos.
e) despercebido – discriminar – incipientes – intimoratos.

2) O apaixonado rapaz ficou extático diante da beleza da noiva. A palavra destacada é sinônima de:
a) imóvel
b) admirado
c) firme
d) sem respirar
e) indiferente

3) Indique a alternativa errada:


a) As pessoas mal-educadas, sempre se dão mal com os outros.
b) Os meus ensinamentos foram mal interpretados.
c) Vivi maus momentos, naquela época.
d) Temos que esclarecer os mau-entendidos.
e) Os homens maus sempre prejudicam os bons.

4) os sinônimos de exilado, assustado, sustentar e expulsão são, respectivamente:


a) degredado, espavorido, suster e proscrição.
b) degradado, esbaforido, sustar e prescrição.
c) degredado, espavorido, sustar e proscrição.
d) degradado, esbaforido, sustar e proscrição.
e) degradado, espavorido, suster e prescrição.

5) Trate de arrumar o aparelho que você quebrou e costurar a roupa que você rasgou, do contrário não sairá
de casa nesse final de semana. As palavras destacadas podem ser substituídas por:
a) concertar, coser e se não.
b) consertar, coser e senão.
c) consertar, cozer e senão.
d) concertar, cozer e senão.
e) consertar, coser e se não.

6) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase abaixo:


Da mesma forma que os italianos e japoneses _________para o Brasil no século passado, hoje os brasi-
leiros_________para a Europa e para o Japão, à busca de uma vida melhor; internamente, os para o Sul,
pelo mesmo motivo.

a) imigraram – emigram – migram


b) migraram – imigram – emigram
c) emigraram – migram – imigram.

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d) emigraram – imigram – migram.


e) imigraram – migram – emigram

7) Assinale a letra que preenche corretamente as lacunas das frases apresentadas.


A ___________da greve era ________, mas o líder dos trabalhadores iria __________ mais uma vez.

a) deflagração – eminente – reivindicar.


b) defragração – iminente – reinvidicar.
c) deflagração – iminente – reivindicar.
d) defragração – eminente – reinvindicar.
e) defragração – eminente – reivindicar

8) Assinale a letra que preenche corretamente as lacunas das frases apresentadas.


O ladrão foi pego em _________, quando tentava levar _______quantia, devido a uma caminhões bem
em frente ao banco.

a) flagrante – vultosa – coalizão.


b) fragrante – vultuosa – colisão.
c) flagrante – vultosa – colisão.
d) fragrante – vultuosa – coalizão.
e) flagrante – vultuosa – coalizão.

09. “O _______ de veículos de grande porte, em vias urbanas, provoca ________ no trânsito; forçando a
que os motoristas dos carros menores ________,muitas delas, completamente sem _________ ;

a) tráfico – infrações – inflijam – concerto;


b) tráfego – infrações – inflijam – conserto;
c) tráfego – inflações – infrinjam – conserto;
d) tráfego – infrações – infrinjam – conserto;.
e) tráfico – inflações – inflijam – concerto.

10. Observe as frases abaixo:


1. O perigo de desabamento está próximo.
2. No levantamento da população de São Paulo houve distorções.
3. Na repartição das armas, a presença do furriel é importante.
4. Toda espécie de contrabando de drogas deve ser repreendido.

Os vocábulos grifados equivalem respectivamente a:


a) iminente, censo, seção e tráfego.
b) iminente, censo, seção e tráfico..
c) eminente, senso, cessão e tráfico.
d) eminente, senso, sessão e tráfego.

11. Em: O Prefeito ratificou o Decreto e O Prefeito retificou o Decreto, as palavras sublinhadas podem ser
substituídas, sem que haja perda de sentido, por,
respectivamente:

a) modificou / publicou
b) escolheu / saudou

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c) anunciou / arquivou
d) apresentou / incorporou
e) confirmou / corrigiu.

12.  Assinale o item em que ocorre, ou não, erro no emprego das homófonas há, a e à:
a) Já estou em Brasília há 25 anos.
b) Ainda há dúvidas quanto e este assunto?
c) Já iniciamos a sessão a quinze minutos..
d) parece que ele voltou à infância.
e) O resultado sairá daqui a pouco.

13. Indique a letra na qual as palavras completam, corretamente, os espaços das frases abaixo.
- Quem possui deficiência auditiva não consegue ______ os sons com nitidez.
- Hoje são muitos os governos que passaram a combater o ______ de entorpecentes com rigor.
- O diretor do presídio ______ pesado castigo aos prisioneiros revoltosos.
a) discriminar - tráfico – infligiu.
b) discriminar - tráfico - infringiu
c) descriminar - tráfego - infringiu
d) descriminar - tráfego - infligiu
e) descriminar - tráfico - infringiu

14. A frase onde os homônimos e / ou parônimos em destaque estão com significação invertida é:
a) Era iminente a queda do eminente deputado.
b) A justiça infringe uma pena a quem inflige a lei..
c) Vultosa quantia foi gasta para curar sua vultuosa face.
d) O mandado de segurança impediu a cassação do mandato.
e) O nosso censo depende exclusivamente do senso de responsabilidade do IBGE.                       

15. Preencha as lacunas das sentenças abaixo:


I - Gastaram somas ......... (vultosas / vultuosas) para evitar o perigo;
II - Ela tem o grave ......... (se não / senão) de ser invejosa;
III - A cidade de que ......... (há / a) pouco você falou não mais existe;
IV - Ainda vou descobrir o ........ (porquê / porque / por quê / por que) dessa polêmica.

Temos, respectivamente:
a) Vultosas / senão / a / por quê;
b) vultuosas / senão / a / porquê;
c) vultuosas / se não / há / porquê;
d) vultosas / senão / há / porquê..

16. Assinale a alternativa correta:


a) Não disse se quer uma palavra para agradecer.
b) Sequer pedir demissão, peça.
c) Não posso formar se quer um único jardim
d) Sequer passar em concurso, estude muito.
e) Não há probabilidade sequer de chuvas..

17. Os sinônimos de ignorante- iniciante - sensatez - confirmar, são respectivamente:

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a) incipiente - insipiente - descrição - retificar;


b) incipiente - insipiente - discrição – ratificar;
c) insipiente - incipiente - descrição - ratificar;
d) insipiente - incipiente - discrição - ratificar;.
e) incipiente - insipiente - descrição – ratificar

18. Trate de arrumar o aparelho que você quebrou e costurar a roupa que você rasgou, do contrário não
saíra de casa nesse final de semana.
As palavras destacadas podem ser substituídas por:

a) concertar, coser e se não.


b) consertar, coser e senão..
c) consertar, cozer e senão.
d) concertar, cozer e senão.
e) consertar, coser e se não.

GABARITO-
GABARITO- SEMÂNTICA:
SEMÂNTICA:

1) BB
1)
2) B
2) B
3) D
3) D
4) A
4) A
5) B
5) B
6) A
6) A
7) C
7) C
8) C
8) C
09. d)
09.  d)tráfego
tráfego ––infrações
infrações––infrinjam
infrinjam ––conserto;
conserto;
10.b)
10.  b)iminente,
iminente,censo,
censo,seção
seçãoeetráfico.
tráfico.
11.e) e)confirmou
11. confirmou//corrigiu
corrigiu
12.
12.  c) Já iniciamosaasessão
c) Já iniciamos sessãoa aquinze
quinzeminutos.
minutos.
13.
13.a)  a)discriminar
discriminar--tráfico
tráfico -- infligiu
infligiu
14.
14. b) b)AAjustiça
justiçainfringe
infringeuma
umapena penaaaquemqueminflige
infligeaalei.
lei.
15. d) vultosas / senão / há
15. d) vultosas / senão / há / porquê./ porquê.
16.
16.e)e)Não Nãoháháprobabilidade sequer de chuvas.
probabilidade sequer de chuvas.
17.
17. d) insipiente - incipiente - discrição -ratificar;
d) insipiente - incipiente - discrição - ratificar;
18. b) consertar, coser
18.  b) consertar, coser ee senão.
senão.

ORTOGRAFIA

01. (FEPESE) - Dadas as frases:

1. As reinvindicações apresentadas dizem respeito às modificações do projeto.


2. Senhoras e senhores! É um privilégio poder cumprimentá-los nesta data festiva.
3. Os produtos comprados foram devidamente discriminados na nota fiscal.
Verifica-se que está(ão) correta(s) apenas:

a) a frase 2;
b) a frase 3;
c) as frases 1 e 2;

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d) as frases 1 e 3;
e) as frases 2 e 3.

02. (Univ. Alfenas-MG) - Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente.
a) disenteria, páteo, siquer, goela
b) capoeira, empecilho, jabuticaba, destilar
c) boliçoso, bueiro, possue, crânio
d) borburinho, candieiro, bulir, privilégio
e) habitue, abutoe, quase, constróe

03. ( FCC) – Está correta a grafia de todas as palavras da seguinte alternativa:

a) Uma das iniciativas encontornáveis da cidadania está em se ezercer a consciência crítica, aplicada aos
fatos da realidade.
b) Recusando os privilégios dos que se habituaram a viver em grupos autônomos, o texto propõe o acesso
de todos a todas as instâncias sociais.
c) Ninguém deve se ezimir de cobrar do Estado a prezervação do princípio de igualdade como um direito
básico da cidadania.
d) Constitue dever de todos manter ou readquirir a crença em que seja possível a vijência social dos prin-
cípios da igualdade e da solidariedade.
e) O que se atribue a um cidadão, como direito básico, deve constituir-se em direito básico de todos os
cidadãos, indescriminadamente.

04. (FGV) – Assinale a alternativa correta quanto ao uso de porque, porquê, por que, por quê:
a) Porquê você estava tão alegre?
b) Estava alegre por que vencera.
c) Você estava tão alegre por quê?
d) Por que amava, estava alegre.

05. (FCC) – Há palavras cuja grafia exige correção na frase:


a) Incompreensivelmente, dá-se absoluta primazia à experiência, quando se trata do preenchimento de
novas vagas.
b) Pretextando a inexperiência dos jovens pretendentes a uma vaga, os empregadores lhes oferecem está-
gios, com pagamento irrisório.
c) É lamentável que jovens com aptidão e vocação para o trabalho sejam rejeitados em nome de uma expe-
riência a que não podem ter acesso.
d) Diminui paulatinamente o número de novos empregos, o que obriga os jovens candidatos a se submete-
rem a exigências cada vez mais rigorosas.
e) É evidente o descazo com que o mercado de trabalho trata os recém-formados frustrando assim suas
legítimas pretenções.

06.  (FGV) – Assinale a alternativa em que todas as palavras estão erradas em relação à grafia com “-ção”,
“-são” e “-ssão”:

a) permissão, conversão;
b) obtenção, discussão;
c) exceção, omissão;
d) consecussão, ascenção.

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07. (NCE-UFRJ) – Entre as palavras abaixo, aquela que apresenta forma correta é:
a) poleiro;
b) mágua;
c) impecilho;
d) cortume.
e) lampeão;

08. (NCE-UFRJ) – Muitas palavras do texto levam acento gráfico: óleo, relógio, lâmpada etc. Em que item
a seguir ocorre um erro de acentuação gráfica?

a) Ínterim – procurá-los-á – protótipo.


b) Para (verbo) – polo (substantivo) – pôr (verbo).
c) Crisântemo – estratégia – biquíni.
d) Álbum – périplo – ravióli.
e) Benção – leucócito – êxtase.

09.  (CETRO) – Assinale a alternativa que apresenta a série de palavras corretamente grafadas:

I.  tóxico, consecusão, mecher, herbívoro;


II.  rainha, insuportável, uísque, beringela;
III.  substituí-lo, baú, enjôo, readimissão;
IV.  ágeis, tatuí, expectativa, analisar;
V.  compreensão, rejeição, excêntricas, exceção.

a) I, II e V.
b) III, IV e V.
c) II e IV.
d) II, IV e V.
e) IV e V.

10. (FGV) – Assinale a alternativa correta quanto ao uso de “porque”, “porquê”, “por que”, “por quê”:
a) Não saiu por que chovia.
b) Não sei por que brigamos.
c) Respondi por quê tinha certeza.
d) Porque você não correu?

11. (UECE) – Do mesmo modo que “insuportável” e “álcool” são obrigatoriamente acentuadas:
a) acordo, itens, porque;
b) economico, paineis, pesquisara;
c) odio, refens, vírus;
d) renuncia, retifica, sabia.

12. (FGV) – Assinale a alternativa em que não haja erro de grafia das palavras:

a) quinquagésimo – cangica – monje – exceção;


b) ascensão – quinquagésimo – pretenção – extender;
c) berinjela – avaro – íbero – atravéz;
d) paralização – análise – jeito – fúcsia.
e) sanguíneo – bávaro – quinquênio – défice;

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13. (SENASP) – Marque a opção que apresenta palavras que não pertencem à mesma regra de acentuação
da Língua Portuguesa (os acentos foram omitidos propositalmente):

a) intemperie – vacuo – nodoa – patria;


b) magoa – calvicie – gloria – serio;
c) radio – zenite – pudico – equivoco;
d) relogio – consorcio – divorcio – alivio;
e) reminiscencia – estagio – estadio – colegio.

14. (FAPEU) – Preencha corretamente as lacunas com uma das expressões sugeridas entre parênteses.

I. Camboriú fica ____ uma hora de carro da capital. (há cerca de, a cerca de, acerca de)
II. Esses funcionários estão ____ de carreira. (enfim, em fim)
III. Fulano de Tal, abaixo ____, requer, com base na lei em vigor, uma certidão negativa de multa. (sobres-
crito, subscrito)
IV. Veio à Capital ____ estudar e conseguir emprego. (a fim de, afim de)
V. Estamos, então, de acordo, pois minhas sugestões, como se vê, vão ____ tuas. (ao encontro das, de
encontro às)
VI. Errei porque fui ____ assessorado. (mau, mal)

A sequência correta, de cima para baixo, é:


a) há cerca de, em fim, subscrito, afim de, de encontro a, mau;
b) a cerca de, em fim, subscrito, a fim de, ao encontro de, mal;
c) a cerca de, enfim, sobrescrito, afim de, ao encontro de, mau;
d) acerca de, em fim, sobrescrito, a fim de, de encontro a, mal.

15. (FEC) - Leia com atenção as frases abaixo, observando-as do ponto de vista ortográfico.

I.  Com exceção da gasolina, todos os outros derivados do petróleo, importantes para a infra-estrutura do
país, tiveram reajustes acima da rigidez atual dos preços.
II.  A destituição da presidência passou a ser uma obsessão para uma macissa camada de neossócios,
interessados na paralisia da alvissareira diretoria.
III.  Vários assessores apresentaram-se espontaneamente para a arguição, entendendo o ato não como
uma inquisição, mas como autorreflexão, ou autoanálise.
IV.  A delinquência progressiva dos excedentes da exclusão constituem ingente atraso gerador de extensa
dissensão da sociedade pós-industrial.

Constata-se que, de acordo com as normas ortográficas em vigor:


a) estão todas corretas;
b) estão todas corretas;
c) estão corretas as frases I e IV;
d) está correta a frase III;
e) estão corretas as frases III e IV.

16. (NCE-UFRJ) – “...e que se agudizou...”; o item abaixo em que um dos verbos está grafado de forma
incorreta é:

a) paralisar, analisar, deslizar;


b) enraizar, esquematizar, bisar;

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c) catequizar, enfatizar, alisar;


d) vaporizar, aburguesar, penalizar;
e) batisar, colonizar, catalisar. )

17. (CETRO) – Observando a grafia e a acentuação, indique a alternativa em que todas as palavras estão
corretas:
a) involucro, rúbrica, jiló, pesquiza, chave;
b) quiz, enjôo, bambú, geito, xeróx;
c) mecher, lugarzínho, raínha, estrêla, espectorante;
d) admirar, advinhar, atrazado, atráz, trás;
e) xícara, exceção, crisântemo, em cima, beneficente.

18. (COMVEST) – Estão corretamente grafadas todas as palavras do item:


a) conciente – decedente – impecílio;
b) concessão – impecilho – exceção;
c) empecilho – privilégio – exceção;
d) prescindir – pretenção – previlégio;
e) néscio – previlégio – conceção.

19. (FCC) – Todas as palavras estão corretamente grafadas na frase:

a) Orçados os custos gerais da campanha, impuzeram-se ríjidas restrições às despesas atinentes à


publicidade.
b) A obtenção de recursos extras constitui a meta prioritária, no momento; não há outro jeito de implementar
este plano.
c) Seu modo de agir lembra-me os tregeitos dos ilusionistas: os movimentos dispersivos discimulam o gesto
essencial.
d) O Ivo, sempre incalto, serviu à causa do adversário; faltou-lhe a acessoria de um correlegionário mais
experiente.
e) As pessoas impúdicas vêem como natural a exposição das crianças às torpesas dos famigerados “pro-
gramas populares”.

20. (FJPF) – “Pesquisa” é um vocábulo escrito com “s”. O vocábulo abaixo que está incorretamente escrito
porque também deveria ser grafado com “s” é:

a) certeza;
b) azeite;
c) deslize;
d) análize.
e) baliza.

GABARITO-
GABARITO- ORTOGRAFIA
ORTOGRAFIA

01
01 02
02 03
03 04
04 05
05 06
06 07
07 08
08 09 10 11
11 12 13
13 14
14 15
15
ee bb bb cc ee dd aa ee ee bb cc e
e cc b
b ee
16 17 18 19 20
16e 17
e 18c 19b 20d
e e c b d

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HÍFEN

1. (T J‐GO) Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o novo Acordo, está sendo usado corretamente:
a) Ele fez sua auto‐crítica ontem.
b) Ela é muito mal‐educada.
c) Ele tomou um belo ponta‐pé.
d) Fui ao super‐mercado, mas não entrei.
e) Os raios infra‐vermelhos ajudam em lesões.

2. (ESAG‐TRE‐PR) Assinale a alternativa errada quanto ao emprego do hífen:


a) Pelo interfone ele comunicou bem‐humorado que faria uma superalimentação.
b) Nas circunvizinhanças há uma casa malassombrada.
c) Depois de comer a sobrecoxa, tomou um antiácido.
d) Nossos antepassados realizaram vários anteprojetos.
e) O autodidata fez uma autoanálise.

3. (T J‐DF) Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do hífen, respeitando‐se o novo Acordo.
a) O semi‐analfabeto desenhou um semicírculo.
b) O meia‐direita fez um gol de sem‐pulo na semifinal do campeonato.
c) Era um sem‐vergonha, pois andava seminu.
d) O recém‐chegado veio de além‐mar.
e) O vice‐reitor está em estado pós‐operatório.

4. (ITA) Segundo o novo Acordo, entre as palavras pão duro (avarento), copo de leite (planta) e pé de
moleque (doce) o hífen é obrigatório:
a) em nenhuma delas.
b) na segunda palavra.
c) na terceira palavra.
d) em todas as palavras.
e) na primeira e na segunda palavra.

5. (TRE‐PE) Fez um esforço __ para vencer o campeonato __. Qual a alternativa completa corretamente
as lacunas?
a) sobreumano ‐ interregional
b) sobrehumano ‐ interregional
c) sobre‐humano ‐ inter‐regional
d) sobrehumano ‐ inter‐regional
e) sobre‐humano ‐ interegional

6 . (IMA‐MG) Suponha que você tenha que agregar o prefixo sub‐ às palavras que aparecem nas alternativas
a seguir. Assinale aquela que tem de ser escrita com hífen:
a) (sub) chefe
b) (sub) entender
c) (sub) solo
d) (sub) reptício
e) (sub) liminar

7. (CEF) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente:

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a) autocrítica, contramestre, extra‐oficial


b) infra‐assinado, infra‐vermelho, infra‐som
c) semi‐círculo, semi‐humano, semi‐internato
d) supervida, superelegante, supermoda
e) sobre‐saia, mini‐saia, superssaia

8. (ESA) Assinale o item em que o uso do hífen está incorreto.


a) infraestrutura ‐ super‐homem ‐ autoeducação
b) bem‐vindo ‐ antessala ‐ contra‐regra
c) contramestre ‐ infravermelho ‐ autoescola
d) neoescolástico ‐ ultrassom ‐ pseudo‐herói
e) extraoficial ‐ infra‐hepático ‐ semirreta

9. (AMAN) Uma das alternativas abaixo apresenta incorreção quanto ao emprego do hífen.
a) O pseudo‐hermafrodita não tinha infraestrutura para relacionamento extraconjugal.
b) Era extraoficial a notícia da vinda de um extraterreno.
c) Ele estudou línguas neolatinas nas colônias ultramarinas.
d) O anti‐semita tomou um anti‐biótico e vacina antirrábica.
e) Era um suboficial de uma superpotência.

10. (NCE‐UFRJ) Assinale a alternativa em que ocorre erro quanto ao emprego do hífen.
a) Foi iniciada a campanha pró‐leite.
b) O ex‐aluno fez a sua autodefesa.
c) O contrarregra comeu um contra‐filé.
d) Sua vida é um verdadeiro contrassenso.
e) O meia‐direita deu início ao contra‐ataque.

11. Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o novo Acordo, está sendo usado corretamente:
a) Ele fez sua auto‐crítica ontem.
b) Ele é muito mal‐educado.
c) Ele tomou um belo ponta‐pé.
d) Fui ao super‐mercado, mas não entrei.
e) Os raios infra‐vermelhos ajudam em lesões.

12. Assinale a alternativa errada quanto ao emprego do hífen:


a) Pelo interfone ele comunicou bem‐humorado que faria uma superalimentação.
b) Nas circunvizinhanças há uma casa malassombrada.
c) Depois de comer a sobrecoxa, tomou um antiácido.
d) Nossos antepassados realizaram vários anteprojetos.
e) O autodidata fez uma autoanálise.

13. Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do hífen, respeitando‐se o novo Acordo.
a) O semi‐analfabeto desenhou um semicírculo.
b) O meia‐direita fez um gol de sem‐pulo na semifinal do campeonato.
c) Era um sem‐vergonha, pois andava seminu.
d) O recém‐chegado veio de além‐mar.
e) O vice‐reitor está em estado pós‐operatório.

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14. Segundo o novo Acordo, entre as palavras pão duro (avarento), copo de leite (planta) e pé de moleque
(doce) o hífen é obrigatório:

a) em nenhuma delas.
b) na segunda palavra.
c) na terceira palavra.
d) em todas as palavras.
e) na primeira e na segunda palavra.

15. Fez um esforço __ para vencer o campeonato __. Qual a alternativa completa corretamente as lacunas?
a) sobreumano ‐ interregional
b) sobrehumano ‐ interregional
c) sobre‐humano ‐ inter‐regional
d) sobrehumano ‐ inter‐regional
e) sobre‐humano ‐ interegional

16. Suponha que você tenha que agregar o prefixo sub‐ às palavras que aparecem nas alternativas a seguir.
Assinale aquela que tem de ser escrita com hífen:
a) (sub) chefe
b) (sub) entender
c) (sub) solo
d) (sub) reptício
e) (sub) liminar

17. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente:


a) autocrítica, contramestre, extra‐oficial
b) infra‐assinado, infra‐vermelho, infra‐som
c) semi‐círculo, semi‐humano, semi‐internato
d) supervida, superelegante, supermoda
e) sobre‐saia, mini‐saia, superssaia

18. Assinale o item em que o uso do hífen está incorreto.


a) infraestrutura ‐ super‐homem ‐ autoeducação
b) bem‐vindo ‐ antessala ‐ contra‐regra
c) contramestre ‐ infravermelho ‐ autoescola
d) neoescolástico ‐ ultrassom ‐ pseudo‐herói
e) extraoficial ‐ infra‐hepático ‐ semirreta

19. Uma das alternativas abaixo apresenta incorreção quanto ao emprego do hífen.
a) O pseudo‐hermafrodita não tinha infraestrutura para relacionamento extraconjugal.
b) Era extraoficial a notícia da vinda de um extraterreno.
c) Ele estudou línguas neolatinas nas colônias ultramarinas.
d) O anti‐semita tomou um anti‐biótico e vacina antirrábica.
e) Era um suboficial de uma superpotência.

20. Assinale a alternativa em que ocorre erro quanto ao emprego do hífen.


a) Foi iniciada a campanha pró‐leite.
b) O ex‐aluno fez a sua autodefesa.
c) O contrarregra comeu um contra‐filé.

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d) Sua vida é um verdadeiro contrassenso.


e) O meia‐direita deu início ao contra‐ataque.

GABARITO- HÍFEN:
GABARITO- HÍFEN:

1-B/
1-B/ 2-B/
2-B/3-A/
3-A/4-E/
4-E/5-C/
5-C/6-D/
6-D/7-D/ 8-B/
7-D/ 9-D/
8-B/ 10-C
9-D/ 10-C
11-B/12-B/13-A/
11-B/12-B/13-A/ 14-E/15-C/16-D/17-D/18-B/19-D/20-C
14-E/15-C/16-D/17-D/18-B/19-D/20-C

ESTRUTURA DA PALAVRA

01. Marque o item em que há erro quanto à análise da forma verbal “cantávamos”.
a) cant- : radical
b) -á-: vogal temática
c) cantá- : tema
d) -va-: desinência de pretérito imperfeito do subjuntivo
e) -mos : desinência de 1ª pessoa do plural

02. Assinale a opção em que o vocábulo não apresenta desinência de gênero.


a) primeira
b) incômoda
c) adulta
d) analfabeta
e) criatura

03. Assinale a análise morfológica incorreta.


a) concordava; -va: desinência modo-temporal
b) matando; -a-: vogal temática da primeira conjugação verbal
c) deixara; deixa-: radical
d) gozar; -r: desinência de infinitivo
e) contribuiria; -ria: desinência modo-temporal

04. A alternativa que apresenta os elementos mórficos, destacados na palavra com correção gra-
matical é:
a) pareciam: parec-: radical; -ia: vogal temática; parecia-: tema; -m: desinência modo-temporal.
b) sopravam: sopr-: radical; -a: vogal temática; sopra-: tema; -va-: desinência modo-temporal; -m: desinência
número-pessoal
c) mergulhando: mergulha-: radical; -n-: consoante de ligação; -do: desinência modo-temporal.
d) caía: caí-: radical; -a: vogal temática; caía: tema.
e) estava: est-: radical; -a: vogal de ligação; -va: desinência modo-temporal.

05. Marque a opção em que há ERRO na identificação do elemento mórfico em destaque:


a) considero – desinência número-pessoal;
b) sertanejos – desinência de número;
c) nascem – radical;
d) conta – desinência de gênero;
e) idioma – vogal temática.

06. Assinale a opção em que se ERROU na classificação do elemento mórfico em destaque:

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a) irreversível – VEL – sufixo;


b) seriam – RIA – desinência modo-temporal;
c) caatinga – A – desinência de gênero;
d) áridos – S – desinência de número;
e) vivendo – E – vogal temática.

07. Assinale a opção em que se caracterizou ERRONEAMENTE o elemento mórfico em destaque:


a) ameaçam - M = desinência número-pessoal;
b) seja - A = desinência modo-temporal;
c) maneira = A – desinência de gênero;
d) informe = IN – prefixo;
e) pode – E = vogal temática.

08. Considerando sua estrutura, a palavra im/plant/a/mos/ apresenta os seguintes elementos mór-
ficos (morfemas):
a) prefixo + radical + tema + vogal temática + desinência número-pessoal.
b) prefixo + radical + tema + desinência número-pessoal
c) prefixo + radical + desinência número-pessoal + desinência modo-temporal
d) prefixo + radical + tema + desinência modo- -temporal
e) prefixo + radical + vogal temática + desinência número-pessoal.

09. Assinale a denominação do elemento morfológico “E” de “CANTEMOS”:


a) desinência modo-temporal
b) tema
c) vogal de ligação
d) vogal temática
e) desinência número-pessoal

10. Assinale a palavra em que a consoante grifada faz parte da raiz, não sendo consoante de ligação
como nas demais:
a) bambuzal
b) lapisinho
c) cafeteira
d) chaleira
e) paulada PAU= RAD +CONS LIG + SUFIXO X

11. Assinale a alternativa que apresenta um erro quando à classificação do elemento mórfico des-
tacado na palavra:
a- aflitivo –vogal temática
b- gentinha – vogal temática
c- moça – desinência nominal de gênero
d- fogos – desinência nominal de número
e- caderno – vogal de ligação

12. Assinale o vocábulo cujo elemento mórfico destacado não corresponde à classificação do “a”
de “pequena”.
a) perfumadas
b) violenta
c) louca

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d.) criança
e) formosa a

13. Assinale a alternativa correta quanto à estrutura mórfica:

I - Desdobravam decompõe em: DOBR – RAD


II - Esses elementos mórficos são:
prefixo + radical + vogal temática + desinência modo-temporal + desinência número-pessoal.
III - É, pois, um verbo da primeira conjugação, flexionado no pretérito imperfeito do indicativo, terceira pes-
soa do plural.

a) Estão corretas I e II.


b) Estão corretas II e III.
c) Estão corretas I e III.
d.) Todas estão corretas.
e) Todas estão incorretas.

14) O vocábulo OSTENTANDO apresenta em sua estrutura os seguintes elementos mórficos:


a) o radical OSTENTA e o prefixo –NDO.
b.) O radical OSTENT-, a vogal temática –A, o tema OSTENTA e a desinência –NDO.
c) O prefixo OS-, o radical TENT-, a vogal temática –A e a desinência –NDO.
d) O radical OSTENTA, o tema OSTENT- e a desinência –NDO.
e) O radical –NDO, o tema OSTENT- e a vogal temática –A.

GABARITO- ESTRUTURA DA PALAVRA:

1D
1D -- 2E
2E -- 3C
3C -- 4B
4B-- 5D
5D--6C
6C--7C
7C- -8E
8E- -9A
9A- -10B
10B– –1111
E -E12D
- 12D - 13D
- 13D - 14B
- 14B

PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS

1) (UFSCar) Considerando-se os vocábulos seguintes, assinalar a alternativa que indica os pares de derivação
regressiva ( I ), derivação imprópria ( II ) e derivação sufixal ( III ), precisamente nesta ordem:
1) Embarque
2) Histórico
3) Cruzes!
4) o porquê
5) Fala
6) Sombrio
a) 2-5; 1-4; 3-6
b) 1-4; 2-5; 3-6
c) 1-5; 3-4; 2-6
d) 2-3; 5-6; 1-4
e) 3-6; 2-5; 1-4

2) (EPCAR-MG) Numere as palavras da primeira coluna conforme os processos de formação numerados à


direita. Em seguida, marque a alternativa que corresponde à sequência numérica encontrada.
1) Justaposição ( ) aguardente
2) Aglutinação ( ) casamento
3) Parassíntese ( ) portuário

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4) Derivação sufixal ( ) pontapé


5) Derivação imprópria ( ) os contras
6) Derivação prefixal ( ) submarino
( ) hipótese
a) 1, 4, 3, 2, 5, 6, 1 d) 2, 3, 4, 1, 5, 3, 6
b) 4, 1, 4, 1, 5, 3, 6 e) 2, 4, 4, 1, 5, 3, 6
c) 1, 4, 4, 1, 5, 6, 6

3) Formação de Palavras: (UFMG) “Achava natural que as gentilezas da esposa chegassem a cativar um
homem”. Os elementos constitutivos da forma verbal destacada estão analisados corretamente, exceto:
a) cheg– radical.
b) -a – vogal temática.
c) chega – tema.
d) -sse – sufxo formador de verbo.
e) –m – desinência número-pessoal.

4) (UFSC) Aponte a alternativa cujas palavras são respectivamente formadas por justaposição, aglutinação
e parassíntese:
a) varapau – girassol – enfaixar
b) pontapé – anoitecer – ajoelhar
c) maldizer – petróleo – embora
d) vaivém – pontiagudo – enfurecer
e) penugem – plenilúdio – despedaça

5) Formação de Palavras: (UFSM-RS) Considerando o processo de formação de palavras, assinale a alter-


nativa que não apresenta as palavras formadas por derivação:
a) anticomunista, escritor, comercial.
b) americano, ligação, ex-diretor.
c) tentativa, certamente, diário.
d) dedo-duro, homem, porta-voz.
e) informante, nazismo, material.

6) Formação de Palavras: (UFC-CE) Assinale o que for verdadeiro quanto aos processos de formação das
seguintes palavras:
a) São primitivas as palavras verdade, alavanca e lombriga.
b) As palavras infelicidade e interessar são derivados parassintéticos.
c) As palavras invariavelmente, prejuízo e desgraça apresentam prefixo.
d) As palavras segurança, favorável e criatura são formadas por sufixação.
e) A palavra aguardente é composta por justaposição.

7) (Fuvest) Assinale a alternativa em que uma das palavras não é formada por prefixação:
a) readquirir, predestinado, propor.
b) irregular, amoral, demover.
c) remeter, conter, antegozar.
d) irrestrito, antípoda, prever.
e) dever, deter, antever.

8) Formação de Palavras: (PUC) Considerando o processo de formação de palavras, relacione a coluna


da direita com a da esquerda:

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( 1 ) derivação imprópria ( ) desenredo


( 2 ) prefixação ( ) narrador
( 3 ) prefixação e sufixação ( ) infinitamente
( 4 ) sufixação ( ) o voar
( 5 ) composição por justaposição ( ) couve-flor
a) 3, 4, 2, 5, 1
b) 2, 4, 3, 1, 5
c) 4, 1, 5, 3, 2
d) 2, 4, 3, 5, 1
e) 4, 1, 5, 2, 3

9) (UF-Uberlândia) Em qual dos itens abaixo está presente um caso de derivação parassintética:
a) operaçãozinha
b) conversinha
c) principalmente
d) assustadora
e) obrigadinho

10) (FFCL-Santo André) As palavras couve-flor, planalto e aguardente são formadas por:


a) derivação
b) onomatopeia
c) hibridismo
d) composição
e) prefixação

11) (AMAN) Que item contém somente palavras formadas por justaposição?


a) desagradável - complemente    
b) vaga-lume - pé-de-cabra
c) encruzilhada - estremeceu        
d) supersticiosa - valiosas
e) desatarraxou - estremeceu

12) (PUC-RJ) Marque a opção que indica os processos de formação, presentes nas palavras abaixo, pela
ordem em que aparecem.

bebidinha - indevassável - banheiro - adormecer.

a) Parassíntese, prefixação, sufixação, sufixação.


b) Sufixação, parassíntese, sufixação, parassíntese.
c) Sufixação, prefixação e sufixação, sufixação, parassíntese.
d) Prefixação e sufixação, sufixação, prefixação, parassíntese.
e) Parassíntese, sufixação, prefixação, prefixação e sufixação.

13) (FFCL) As palavras couve-flor, planalto e aguardente são formadas por:


a) derivação                  
b) onomatopéia
c) hibridismo                  
d) composição
e) prefixação

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14) (EPCAR) Numere as palavras da coluna I conforme os processos de formação numerados na coluna II


. Em seguida, marque a alternativa que corresponde à seqüência numérica encontrada:

COLUNA I

 (    ) aguardente          
 (    ) casamento          
 (    ) portuário            
 (    ) pontapé                
 (    ) os contras            
 (    ) submarino            
 (    ) hipótese

COLUNA II

(1) justaposição
(2) aglutinação
(3) parassíntese
(4) derivação sufixal
(5) derivação imprópria
(6) derivação prefixal

a) 1, 4, 3, 2, 5, 6, 1                      
b) 4, 1, 4, 1, 5, 3, 6          
c) 1, 4, 4, 1, 5, 6, 6                      
d) 2, 3, 4, 1, 5, 3, 6
e) 2, 4, 4, 1, 5, 3, 6

15) (CESGRANRIO) Os vocábulos aprimorar e encerrar classificam-se, quanto ao processo de formação


de palavras, respectivamente, em:
a) parassíntese - prefixação
b) parassíntese - parassíntese
c) prefixação - parassíntese
d) sufixação - prefixação e sufixação
e) prefixação e sufixação - prefixação

16) (FUVEST) Foram formadas pelo mesmo processo as seguintes palavras:


a) vendavais, naufrágios, polêmicas
b) descompõem, desempregados, desejava
c) estendendo, escritório, espírito
d) quietação, sabonete, nadador
e) religião, irmão, solidão

17) (MACK) As palavras entardecer, desprestígio e oneroso são formadas, respectivamente, por:
a) prefixação, sufixação e parassíntese    
b) sufixação, prefixação e parassíntese
c) parassíntese, sufixação e prefixação  
d) sufixação, parassíntese e prefixação
e) parassíntese, prefixação e sufixação 

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GABARITO-
GABARITO-PROCESSOS
PROCESSOSDE
DEFORMAÇÃO
FORMAÇÃO DE
DE PALAVRAS:
PALAVRAS:

cc 2)
2) ee 3)3)dd4)4)
dd5) 5)
d 6)
d d6)7)de 7)
8) eb 9)d
8) b10)d
9)d 11)b
10)d12)c
11)b13)d
12)c14)e 15)a
13)d 16)d
14)e 17)e
15)a 16)d 17)e

CLASSES DE PALAVRAS – PRONOMES

Questão 1
(PUC-SP) No trecho que a seguir transcrevemos, há vários pronomes.
“Com esta história eu vou me sensibilizar, e bem sei que cada dia é um dia roubado da morte. Eu não sou
um intelectual, escrevo com o corpo. E o que escrevo é uma névoa úmida.”

Identifique, nele, dois pronomes demonstrativos, um pronome pessoal do caso reto e um pronome pessoal
do caso oblíquo.

______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

Questão 2
(Mackenzie) A colocação do pronome oblíquo está incorreta em:

a) Para não aborrecê-lo, tive de sair.


b) Quando sentiu-se em dificuldade, pediu ajuda.
c) Não me submeterei aos seus caprichos.
d) Ele me olhou algum tempo comovido.
e) Não a vi quando entrou.

Questão 3
(PUC-MG) Encontramos pronome indefinido em:

) “Muitas horas depois, ela ainda permanecia esperando o resultado.”


b) “Foram amargos aqueles minutos, desde que resolveu abandoná-las.”
c) “A nós, provavelmente, enganariam, pois nossa participação foi ativa.”
d) “Havia necessidade de que tais ideias ficassem sepultadas.”
e) “Sabíamos o que você deveria dizer-lhe ao chegar da festa.”

Questão 4
(UFRJ) Numa das frases, está usado indevidamente um pronome de tratamento. Assinale-a:

a) Os Reitores das Universidades recebem o título de Vossa Magnificência.


b) Sua Excelência, o Senhor Ministro, não compareceu à reunião.
c) Senhor Deputado, peço a Vossa Excelência que conclua a sua oração.
d) Sua Eminência, o Papa Paulo VI, assistiu à solenidade.
e) Procurei o chefe da repartição, mas Sua Senhoria se recusou a ouvir as minhas explicações.

Questão 5
(PUC) Na frase: “Chegou Pedro, Maria e o seu filho dela”, o pronome possessivo está reforçado para:

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a) ênfase
b) elegância e estilo
c) figura de harmonia
d) clareza
e) n.d.a

Questão 6
(Fuvest) Assinale a alternativa onde o pronome pessoal está empregado corretamente:

a) Este é um problema para mim resolver.


b) Entre eu e tu não há mais nada.
c) A questão deve ser resolvida por eu e você.
d) Para mim, viajar de avião é um suplício.
e) Quando voltei a si, não sabia onde me encontrava.

Questão 7
(UFPR) Complete com os pronomes e indique a opção correta, dentre as indicadas abaixo:

1. De repente, deu-lhe um livro para _____ ler.


2. De repente, deu um livro para _____ .
3. Nada mais há entre _____ e você.
4. Sempre houve entendimentos entre _____ e ti.
5. José, espere vou _____ .

a) ele, mim, eu, eu, consigo


b) ela, eu, mim, eu, contigo
c) ela, mim, mim, mim, com você
d) ela, mim, eu, eu, consigo
e) ela, mim, eu, mim, contigo

Questão 8
(Mackenzie) Assinale a alternativa que apresenta erro de colocação pronominal:

a) Você não devia calar-se.


b) Não lhe darei qualquer informação.
c) O filho não o atendeu.
d) Se apresentar-lhe os pêsames, faço-o discretamente.
e) Ninguém quer aconselhá-lo.

Questão 9
(UFMA) Identifique a oração em que a palavra “certo” é pronome indefinido:

a) Certo perdeste o juízo.


b) Certo rapaz te procurou.
c) Escolheste o rapaz certo.
d) Marque o conceito certo.
e) Não deixe o certo pelo errado.

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Questão 10
(ITA) O pronome pessoal oblíquo átono está bem colocado em um só dos períodos. Qual?

a) Isto me não diz respeito! respondeu-me ele, afetadamente.


b) Segundo deliberou-se na sessão, espero que todos apresentem-se na hora conveniente.
c) Me entenda! Lhe não disse isto!
d) O conselho que dão-nos os pais, levamo-los em conta mais tarde.
e) Amanhã contar-te-ei por que peripécias consegui não envolver-me.

Questão 11
(Unirio) Assinale o item que completa convenientemente as lacunas do trecho: A maxila e os dentes deno-
tavam a decrepitude do burrinho; _____ , porém, estavam mais gastos que _____ .

a) esses, aquela
b) estes, aquela
c) estes, esses
d) aqueles, esta
e) estes, esses

Questão 12
(Cesgranrio) Assinale a opção em que o pronome NÃO tem valor reflexivo:

a) “entregou-se ao mais sombrio desespero”


b) “Quase te fizeste réu de polícia”
c) “– Senhor! – exclamou Isaura correndo a lançar-se aos pés de Álvaro”
d) “as seguintes serão ainda piores… e te farão ir rolando de abismo em abismo”
e) “eu me julgo o mais feliz dos mortais”

Questão 13
(Cesgranrio) Marque a opção em que a forma pronominal utilizada está INCORRETA.

a) É difícil, para mim, praticar certos exercícios físicos.


b) Ainda existem muitas coisas importantes para eu fazer.
c) Os chinelos da aposentadoria não são para ti.
d) Quando a aposentadoria chegou, eu caí em si.
e) Para tu não teres aborrecimentos, evita o excesso de velocidade.

Questão 14
(Enem) O uso do pronome átono no início das frases é destacado por um poeta e por um gramático nos
textos abaixo.

Pronominais

Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira

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Dizem todos os dias


Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
(ANDRADE, Oswald de. Seleção de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1988.)

“Iniciar a frase com pronome átono só é lícito na conversação familiar, despreocupada, ou na língua escrita
quando se deseja reproduzir a fala dos personagens (…)”.

(CEGALLA. Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Nacional, 1980.)

a) Condenam essa regra gramatical


b) Acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra.
c) Criticam a presença de regras na gramática.
d) Afirmam que não há regras para uso de pronomes.
e) Relativizam essa regra gramatical.

Questão 15
(Unicamp-SP) O Partido X dedica-se a essa atividade mais do que nunca. Ocorre que ainda está longe
do desejado, seja por falta de vontade, de vocação ou de incapacidade do partido. Entre outras razões, é
por esse motivo que o dólar sobe. RODRIGUES, Fernando. Folha de S. Paulo, São Paulo, 25 set. 2002.
Parcialmente adaptado.

a) Na primeira oração ocorre uma palavra (um pronome) que permite concluir que o trecho acima não é o
início do texto de Fernando Rodrigues. Qual é a palavra e por que sua ocorrência permite tal conclusão?

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

Questão 16
(UFV-MG) Das alternativas abaixo, apenas uma preenche de modo correto as lacunas das frases. Assinale-a.

Quando saíres, avisa-nos que iremos _____ .


Meu pai deu um livro para _____ ler.
Não se ponha entre _____ e ela.
Mandou um recado para você e para _____ .

a) contigo, eu, eu, eu


b) com você, mim, mim, mim
c) consigo, mim, mim, eu
d) consigo, eu, mim, mim
e) contigo, eu, mim, mim

Questão 17
(FEI-SP) Substitua os termos destacados pelos pronomes oblíquos correspondentes.

a) Encontraram o corpo na estufa.


b) Arrancara do peito uma cruz de ametistas.

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c) A disposição das plantas não permite um esconderijo.

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______________________________

Questão 18
(Mackenzie) “Este inferno de amar - como eu amo! - / Quem mo pôs aqui n’alma ... quem foi? / Esta chama
que alenta e consome, / Que é a vida - e que a vida destrói - / Como é que se veio a atear, / Quando - ai
quando se há-de apagar? (Almeida Garret)

No texto, os pronomes eu - quem - esta, são, respectivamente:

a) indefinido - pessoal - indefinido


b) pessoal - interrogativo - demonstrativo
c) pessoal - indefinido - demonstrativo
d) interrogativo - pessoal - indefinido
e) indefinido - pessoal - interrogativo

Questão 19
(FCMSCSP) Por favor, passe _____ caneta que está aí perto de você; _____ aqui não serve para _____
desenhar.

a) aquela, esta, mim b) esta, esta, mim c) essa, esta, eu d) essa, essa, mim e) aquela, essa, eu

Questão 20
(UFAM) Assinale o item em que há erro no emprego do pronome pessoal:

a) Recebidas as mangas, os meninos as repartiam irmãmente entre si.


b) Sempre me presenteava livros, dizendo-me que era para eu adquirir o hábito da leitura.
c) Estas deliciosas balas de mangarataia, eu as trouxe para ti levares ao Píndaro.
d) Os altruístas pensam menos em si e mais nos outros.
e) Leve o jornal consigo, Acácio. Já o li desde cedo.

Questão 21
Indique a alternativa certa.

a) Há apenas um pronome de tratamento que é utilizado em situações informais. Esse pronome é: senhor(a).
b) Os pronomes de tratamento são usados apenas em situações formais, sem exceção.
c)Vossa Alteza, a Rainha Elizabeth II, está a vossa espera.
d) No aguardo da apreciação de Vossa Senhoria, despeço-me cordialmente.
e) N.D.A.

Questão 22
Reescreva a oração abaixo de modo a eliminar a ambiguidade:

A mãe disse ao filho que a sua atitude não estava correta. De seguida, abraçaram-se.

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_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

Questão 23
Reescreva cada uma das orações abaixo em uma só. Utilize pronomes relativos para evitar repetições.

a) Você falou sobre o filme. Não assisti esse filme.


b) Aguardo resposta do solicitado. Reencaminho cópia da solicitação.
c) Os vizinhos estão falando coisas por aí. O que os vizinhos disseram é verdadeiro.
d) Minha amiga passou férias num local lindo. Passarei minhas férias no mesmo local.
e) Passa o dia falando do irmão mais novo. Gosta muito do irmão.

Questão 24
Identifique os pronomes interrogativos nas orações abaixo.

a) Gostaria de saber qual o preço daquela viagem.


b) Quanto você pagou pelos meus livros?
c) Quais são as nossas alternativas?
d) Quero saber quem fez essa bagunça.
e) Que dia algo novo acontecerá?

Questão 25
Quais alternativas estão erradas?

a) Isso é para mim fazer?


b) Este livro é para mim?
c) Este livro é para eu ler nas férias?
d) Ele ajudou eu no que pôde.
e) Preciso de um destes para mim.

Questão 26
Indique a oração em que o pronome oblíquo, em destaque, tem a função de objeto direto.

a) Leu-o e foi dormir.


b) Se isto não tivesse acontecido, daria o dinheiro a ti.
c) Atropelou-os e fugiu.
d) Recompensarei se ele obedecer-lhe.
e) Eles me devolveram os livros.

Questão 27
Complete com os pronomes demonstrativos adequados.

a) Pedro, ______ livro que você está segurando foi o que li nas últimas férias.
b) Queria ler ______ livro que está na última prateleira.
c) ______ livro aqui eu ganhei no meu aniversário, mas ainda não tive vontade de começar a ler.

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Questão 28
Identifique e classifique os pronomes pessoais na primeira estrofe do poema Três Idades, de Manuel
Bandeira:

“A vez primeira que te vi,


Era eu menino e tu menina.
Sorrias tanto... Havia em ti
Graça de instinto, airosa e fina.
Eras pequena, eras franzina...”

______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________.

Questão 29
Complete as frases abaixo com os pronomes relativos abaixo:

quem – que – onde – de que – cujo – do qual – a quem – em cujas

a)   Gostei muito do CD    comprei.


b)   Os biscoitos  gosto são vendidos no mercado.
c)   A cidade   nasci é muito bonita.
d)   O filme  lhe falei já chegou à cidade.
e)   Este é o garoto   pai foi homenageado.
f)    Não conheço   fui ou quem sou hoje.
g)   Não tenho ninguém   pedir ajuda.
h)   Esta é a mansão   salas estavam expostos os quadros de Picasso.

Questão 30
 Observe:
O pronome relativo deve vir precedido da preposição exigida pelo termo (nome ou verbo) ao qual se liga.
Exemplo: Este é o texto de que (do qual) lhe falei.

falar de alguma coisa – prep. de exigida pelo verbo.

 Agora complete as frases com pronomes relativos acompanhados das preposições adequadas.


a)   As palavras   gosto sempre são ditas por você. (gosto de quê?)
b)   Aquele é o rapaz necessitamos para o filme. (necessitamos de quem?)
c)   Essas são as frutas   apreciamos. (apreciamos o quê?)
d)   Este é o filme você assistiu? (assistiu a quê?)
e)   Li o fato  atribuíram a confusão. (atribuíram a quê?)
f)    Resolvi os problemas  pensava sempre. (pensava em quê?)
g)   Abordei o assunto   conversamos. (conversamos sobre o quê?)
h)   Esta é uma decisão  não concordo. (concordo com quê?)
i)     Esta é a moça  você se referiu. (referiu-se a quem?)
j)     O aluno  pedi o favor foi embora. (pedi a quem?)

Questão 31
Qual é a função do pronome relativo que nas orações abaixo?

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É este o quadro que eu pretendia pintar.


A casa que foi vendida fica defronte ao mar.

(    ) objeto indireto e  sujeito.


(    ) sujeito e objeto indireto.
(   ) objeto direto e sujeito
(    ) objeto direto e objeto indireto.

Questão 32
Assinale a alternativa em que o pronome relativo exerce a função de objeto indireto.

(    ) As coisas de que mais gostei já não existem mais.


(    ) O material de que temos necessidade está em falta na cidade.
(     ) Isto tudo são tolices das quais você se arrependerá mais tarde.
(    ) A primeira e a terceira alternativa estão corretas.

GABARITO/PRONOMES:
GABARITO/PRONOMES:

01- pronomes demonstrativos:


01- pronomes demonstrativos: esta, o;
esta, o;
pronome
pronome pessoal do caso
pessoal do caso reto:
reto: eu;
eu;
pronome
pronome pessoal do caso
pessoal do caso oblíquo:
oblíquo: me.
me.
Comentário: Nestecaso,
Comentário: Neste caso,“o”
“o”tem
temoovalor
valordedepronome
pronomedemonstrativo.
demonstrativo.Isso
Isso porque
porque poderia
poderia serser substituído
substituído da
da seguinte
seguinte forma:
forma: “E aquilo
“E aquilo queque escrevo
escrevo é uma
é uma névoa
névoa úmida.”
úmida.”

02-
02- Alternativa
Alternativa b:
b: Quando
Quando sentiu-se
sentiu-se em
em dificuldade,
dificuldade, pediu
pediu ajuda.
ajuda.
Comentário:
Comentário: O Ocorreto
corretoseria
seria“Quando
“Quandosesesentiu
sentiuem
emdificuldade,
dificuldade,pediu
pediuajuda.”
ajuda.”Quando
Quandoháhá advérbio
advérbio antes
antes do
do verbo
verbo (quando
(quando é advérbio
é advérbio de de tempo),
tempo), usa-se
usa-se próclise.
próclise.

03-
03- Alternativa
Alternativa a:
a: “Muitas
“Muitas horas
horas depois,
depois, ela
ela ainda
ainda permanecia
permanecia esperando
esperando o
o resultado.”
resultado.”
Comentário:
Comentário: Os Os pronomes
pronomes das
das orações
oraçõesrestantes
restantessão
sãoclassificados
classificadosem:
em:
b) aqueles:
b) aqueles: pronome
pronome demonstrativo;
demonstrativo;
c) nossa:
c) nossa: pronome possessivo;
pronome possessivo;
d) tais: pronome demonstrativo;
d) tais: pronome demonstrativo;
e) lhe:
e) lhe: pronome
pronome pessoal
pessoal do
do caso
caso oblíquo.
oblíquo.

04- Alternativa
04- Alternativa d:
d: Sua
Sua Eminência,
Eminência, oo Papa
Papa Paulo
Paulo VI,
VI, assistiu
assistiu àà solenidade.
solenidade.
Comentário: O
Comentário: O pronome
pronome de
de tratamento
tratamento utilizado para o
utilizado para o Papa
Papa éé Vossa
Vossa Santidade.
Santidade.

05- Alternativa
05- Alternativa d:
d: clareza.
clareza.
Comentário: A
Comentário: A contração
contração dada preposição
preposição “de” mais o
“de” mais o pronome
pronome “ela”
“ela” foi
foi utilizado
utilizadopara
parareforçar
reforçarque
queoofilho
filhoéé
somente de Maria.
somente de Maria.
Isso porque
Isso porque oo pronome
pronome“seu”
“seu”não
nãodeixaria
deixariaessa
essainformação clara:
informação “Chegou
clara: “Chegou Pedro, Maria
Pedro, e oeseu
Maria filho”,
o seu po-
filho”,
deria sugerir que o filho é de Pedro e de Maria.
poderia sugerir que o filho é de Pedro e de Maria.

06- Alternativa
06- Alternativa d:
d: Para
Para mim,
mim, viajar
viajar de
de avião
avião éé um
um suplício.
suplício.
Comentário: Por que as restantes alternativas estão erradas?
Comentário: Por que as restantes alternativas estão erradas?
“mim resolver”: sempre que for conjugar um verbo, usa-se pronomes do caso reto e não do caso oblíquo.
“mim resolver”: sempre que for conjugar um verbo, usa-se pronomes do caso reto e não do caso oblíquo.
O correto seria: Este é um problema para eu resolver.
O correto seria: Este é um problema para eu resolver.

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“entre
“entre eu
eu ee tu”:
tu”: com
com aa preposição
preposição“entre”,
“entre”, usa-se
usa-se pronomes
pronomes pessoais
pessoais do
do caso
caso oblíquo.
oblíquo. O
O correto
corretoseria:
seria:Entre
Entre
mim
mim ee titi não
não há mais nada.
há mais nada.

“por
“por eu
eu ee você”:
você”: depois
depois de
de preposição
preposição (por),
(por), usa-se
usa-se pronomes
pronomes pessoais
pessoais do
do caso oblíquo tônicos.
caso oblíquo tônicos. O
O correto
correto
seria: A questão
seria: A questão deve
deve ser
ser resolvida
resolvida por
por mim
mim ee ti.
ti.

“a
“a si”:
si”: aqui
aqui houve
houve uma
uma mistura
mistura de
de pessoas
pessoas (eu
(eu voltei 1.a pessoa
voltei -- 1.ª pessoa do
do singular
singular -- e 3. a pessoa
si -- 3.ª
e si pessoa do
do singular).
singular).
O correto seria:
O correto seria: Quando voltei a
Quando voltei mim, não
a mim, não sabia
sabia onde
onde me me encontrava.
encontrava.

07- Alternativa
07- Alternativa c:
c: ela,
ela, mim,
mim, mim,
mim, mim,
mim, com
com você.
você.
Comentário:
Comentário: Depois
Depois de de preposição
preposição usa-se
usa-se pronome
pronome pessoal
pessoal do
do caso
caso oblíquo,
oblíquo, por
por isso, 2. a oração
isso, aa 2.ª oraçãonão
não
poderia ser “De repente, deu um livro para
poderia ser “De repente, deu um livro para eu”.eu”.

O mesmo
O mesmo acontece
acontece na 3. a eena
na 3.ª 4. aoração,
na4.ª oração,dedemodo
modoque
queo ocorreto
correto é “Nada
é “Nada mais
mais háhá entre
entre mim
mim e você.e” “e
e você.”
“Semprehouve
Sempre houveentendimentos
entendimentosentre
entremim
mimeeti.”
ti.”

Na 5.ªa oração,
Na 5. oração, oo uso
uso de
de “com
“com você”
você” ee “contigo”
“contigo” estão
estão corretos.
corretos.

08- Alternativa
08- Alternativa d:
d: Se
Se apresentar-lhe
apresentar-lhe os
os pêsames,
pêsames, faço-o
faço-o discretamente.
discretamente.
Comentário: Usa-se próclise em orações com conjunções subordinativas“se
Comentário: Usa-se próclise em orações com conjunções subordinativas “seapresentar…”.
apresentar....”. Assim,
Assim, oo correto
correto
seria: “Se
seria: “Se lhe
lhe apresentar
apresentar os
os pêsames,
pêsames, faço-o
faço-o discretamente.”.
discretamente.”.

09- Alternativa
09- Alternativa b:
b: Certo
Certo rapaz
rapaz te
te procurou.
procurou.
Comentário: “certo
Comentário: rapaz” dá
“certo rapaz” dá uma
uma ideia
ideia vaga
vaga de
de quem
quem seria
seria oo rapaz,
rapaz, motivo
motivo pelo
pelo qual
qual estamos
estamos diante
diantede
de
um pronome indefinido.
um pronome indefinido.

10- Alternativa a: Isto me não diz respeito! respondeu-me ele, afetadamente.


10- Alternativa a: Isto me não diz respeito! respondeu-me ele, afetadamente.
Comentário: O correto seria: Isto não me diz respeito. No que respeita “respondeu-me”, a colocação está
Comentário: O correto seria: Isto não me diz respeito. No que respeita “respondeu-me”, a colocação está
correta pelo fato de que a ênclise é usada quando o verbo inicia a oração.
correta pelo fato de que a ênclise é usada quando o verbo inicia a oração.
11- Alternativa b: estes, aquela.
11- AlternativaOb:pronome
Comentário: estes, aquela.
demonstrativo “estes” refere-se aos dentes, uma vez que é o termo mais próximo.
Comentário: O pronome
O pronome “aquela” demonstrativo
refere-se “estes”
à maxila, uma vezrefere-se aos dentes,
que é o termo uma vezna
mais distante que é o termo mais próximo.
oração.
O pronome “aquela” refere-se à maxila, uma vez que é o termo mais distante na oração.
12- Alternativa d: “as seguintes serão ainda piores... e te farão ir rolando de abismo em abismo”.
Comentário:
12- AlternativaEssa oração
d: “as não dá
seguintes a ideia
serão depiores…
ainda que o sujeito pratica
e te farão uma ação
ir rolando sobre siem
de abismo próprio. Afinal são “as
abismo”.
seguintes (que o) farão ir rolando ao abismo” e não a própria pessoa.
Comentário: Essa oração não dá a ideia de que o sujeito pratica uma ação sobre si próprio. Afinal são “as
seguintes (que o) farão ir rolando ao abismo” e não a própria pessoa.
13- Alternativa d: Quando a aposentadoria chegou, eu caí em si.
Comentário: O pronome “eu” pertence à 1. a pessoa do singular. O pronome “si” pertence à 2. a pessoa do
13- Alternativa
singular. d: Quando
O correto a aposentadoria
seria: Quando chegou,chegou,
a aposentadoria eu caí em si. em mim.
eu caí
Comentário: O pronome “eu” pertence à 1.ª pessoa do singular. O pronome “si” pertence à 2.ª pessoa do
singular. O correto
14- Alternativa seria: Quando
e: Relativizam essaaregra
aposentadoria
gramatical.chegou, eu caí em mim.
Comentário: Apesar da regra de que se usa ênclise quando o verbo inicia a oração, na linguagem coloquial
14- Alternativa
é comum usar ae:próclise,
Relativizam essa foi
tal como regra gramatical. pelo poeta.
exemplificado
Comentário: Apesar da regra de que se usa ênclise quando o verbo inicia a oração, na linguagem coloquial
15-
é A palavra
comum usaré a“essa”, pronome
próclise, demonstrativo
tal como que indica
foi exemplificado que a atividade já terá sido mencionada no texto.
pelo poeta.

16- Alternativa e: contigo, eu, mim, mim.


15- A palavra é “essa”, pronome demonstrativo que indica que a atividade já terá sido mencionada no texto.
Comentário: Na conjugação de verbos, usa-se pronome pessoal do caso reto (“para eu ler”).
Depois de preposição, usa-se pronomes pessoais do caso oblíquo. (“entre mim e ela” e “para você e para
16- Alternativa e: contigo, eu, mim, mim.
mim”).

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Comentário: Na conjugação
17- a) Encontraram-no de verbos, usa-se pronome pessoal do caso reto (“para eu ler”).
na estufa.
Depois de preposição,
b) Arrancara-a do peito.usa-se pronomes pessoais do caso oblíquo. (“entre mim e ela” e “para você e para
mim”).
c) A disposição das plantas não o permite.

17- a) Encontraram-no
18- Alternativa b: pessoalna -estufa.
interrogativo - demonstrativo.
b) Arrancara-a do peito.
Comentário:
c)
“eu”A disposição
é um pronomedas pessoal
plantas não o permite
do caso reto, que exerce função de sujeito;
“quem” é um pronome interrogativo, que é usado na formulação de perguntas diretas ou indiretas;
18-
“esta”Alternativa b: pessoal
é um pronome - interrogativo
demonstrativo, que- demonstrativo.
é usado para indicar posição.
Comentário:
“eu” é um pronome
19- Alternativa pessoal
c: essa, esta, do
eu. caso reto, que exerce função de sujeito;
Comentário:
“quem” é um pronome interrogativo, que é usado na formulação de perguntas diretas ou indiretas;
“Essa caneta”,
“esta” porquedemonstrativo,
é um pronome a caneta está mais
que épróxima da pessoa
usado para indicarcom quem o interlocutor está falando.
posição
“Esta”, porque o interlocutor tem a caneta com ele.
19-
“Eu”,Alternativa
porque nac:conjugação
essa, esta,de eu.verbos usa-se sempre pronome pessoal do caso reto.
Comentário:
20- Alternativa
“Essa c: Estasadeliciosas
caneta”, porque caneta está balas
maisdepróxima
mangarataia, eu ascom
da pessoa trouxe parao tiinterlocutor
quem levares ao está
Píndaro.
falando.
Comentário:
“Esta”, porqueOocorreto seriatem
interlocutor “Estas deliciosas
a caneta com balas
ele. de mangarataia, eu as trouxe para tu levares ao Pínda-
ro.”. Isso
“Eu”, porque
porque na oconjugação
verbo levarde está conjugado
verbos usa-sena 2. a pessoa
sempre do singular
pronome pessoal(levares).
do caso reto.

21- Alternativa
20- Alternativa d:
c: No aguardo
Estas da apreciação
deliciosas de Vossa Senhoria,
balas de mangarataia, despeço-me
eu as trouxe cordialmente.
para ti levares ao Píndaro.
“Comentário:
Vossa Senhoria” é o pronome utilizado para se dirigir a funcionários graduados em correspondências
O correto seria “Estas deliciosas balas de mangarataia, eu as trouxe para tu levares ao Pín- co-
merciais,
daro.”. que
Isso é provavelmente
porque o verbo levaro contexto da oração
está conjugado acima.
na 2.ª pessoa do singular (levares).
Quanto às alternativas restantes:
21- Alternativa d: No aguardo da apreciação de Vossa Senhoria, despeço-me cordialmente.
a) “ Você”,
“Vossa frequentemente
Senhoria” utilizado
é o pronome em situações
utilizado informais
para se dirigir é um pronome
a funcionários de tratamento,
graduados enquanto “se-
em correspondências
nhor(a)”
comerciais, que é provavelmente o contexto da oração acima.
é um tratamento
Quanto respeitoso
às alternativas para se dirigir a pessoas mais velhas.
restantes:
b) Os pronomes de tratamento são usados em situações formais, com exceção de “ você”, que é utilizado
em“Você”,
a) contexto informal.
frequentemente utilizado em situações informais é um pronome de tratamento, enquanto “senhor(a)”
c)um
é “ Vossa Alteza”respeitoso
tratamento é o pronomeparadese
tratamento usado para
dirigir a pessoas maispríncipes,
velhas. princesas, duques e duquesa. O prono-
me
b) Os pronomes de tratamento são usados em situações formais, com exceção de “você”, que é utilizado
adequado
em contextopara uma rainha é “ Vossa Majestade”.
informal.
c) “Vossa Alteza” é o pronome de tratamento usado para príncipes, princesas, duques e duquesa. O pronome
22- A mãe disse ao filho que a atitude dele não estava correta. De seguida, abraçaram-se.
adequado para uma rainha é “Vossa Majestade”.
ou
A mãe disse ao filho que a atitude dela não estava correta. De seguida, abraçaram-se.
22- A mãe disse ao filho que a atitude dele não estava correta. De seguida, abraçaram-se.
ou
O pronome possessivo “seu/sua” algumas vezes gera ambiguidade. Assim, na oração acima, não é possível
A mãe disse ao filho que a atitude dela não estava correta. De seguida, abraçaram-se.
afirmar se a mãe falava da sua própria atitude ou da atitude do filho.
Para evitar isso, podemos utilizar as formas “dele(a)”, que é a contração de “de + pronome pessoal ele(a)”.
O pronome possessivo “seu/sua” algumas vezes gera ambiguidade. Assim, na oração acima, não é possível
afirmar se a mãe falava da sua própria atitude ou da atitude do filho.
23- a) Não assisti o filme de que você falou. (“que” é um pronome relativo invariável)
Para evitar isso, podemos utilizar as formas “dele(a)”, que é a contração de “de + pronome pessoal ele(a)”.
b) Aguardo resposta acerca do solicitado cuja cópia da requisição reencaminho. (“cuja” é um pronome
relativo variável)
23- a) Não assisti o filme de que você falou. (“que” é um pronome relativo invariável)
c) As coisas sobre as quais os vizinhos estão falando são verdadeiras. (“as quais” é um pronome relativo
b) Aguardo resposta acerca do solicitado cuja cópia da requisição reencaminho. (“cuja” é um pronome
variável)
relativo variável)
d) Passarei minhas férias num local lindo onde minha amiga passou suas férias também. (“onde” é um
c) As coisas sobre as quais os vizinhos estão falando são verdadeiras. (“as quais” é um pronome relativo
pronome relativo invariável)
variável)
e) Passo o dia falando do irmão mais novo, de quem gosta muito. (“quem” é um pronome relativo invariável)

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d) Passarei
24- a) qual éminhas
pronome férias num local variável,
interrogativo lindo onde minha amiga
“daquela” passou suas
é a contração férias
de “de” também. demonstrativo
+ pronome (“onde” é um
pronome relativo invariável)
“aquela”.
e) Passo
b) quantooédia falandointerrogativo
pronome do irmão mais novo, de
variável, quem égosta
“meus” muito.possessivo
pronome (“quem” é da
um1.pronome
a pessoa relativo invariável)
do singular.
a
c) quais é pronome interrogativo variável, “nossas” é pronome possessivo da 1. pessoa do plural.
24-quem
d) a) qual  é pronome
é pronome interrogativo
interrogativo variável,“essa”
invariável, “daquela” é a contração
é pronome de “de”feminino
demonstrativo + pronome demonstrativo
singular.
“aquela”.
e) que é pronome interrogativo invariável, “algo” é pronome indefinido invariável.
b) quanto é pronome interrogativo variável, “meus” é pronome possessivo da 1ª pessoa do singular.
c) quais é
25- pronome
Alternativa a: Issointerrogativo
é para mimvariável,
fazer? “nossas” é pronome possessivo da 1ª pessoa do plural.
d) quem é pronome
Correção: Isso é para interrogativo
eu fazer? invariável, “essa” é pronome demonstrativo feminino singular.
e) que éé pronome
“Mim” um pronome interrogativo
pessoal doinvariável, “algo” Os
caso oblíquo. é pronome
pronomesindefinido
oblíquosinvariável.
nunca têm a função de sujeito, mas
sim de objeto direto.
25- Alternativa a: Isso é para mim fazer?
Os pronomes
Correção: Issoque têm eu
é para a função
fazer? de sujeito são os pronomes do caso reto - eu, tu, ele(a), nós, vós, eles(as).
Alternativa
“Mim” é umd:pronome
Ele ajudou eu nodo
pessoal que pôde.
caso oblíquo. Os pronomes oblíquos nunca têm a função de sujeito, mas
Correção: Ele ajudou-me
sim de objeto direto. no que pôde.

“Eu” é um pronome
Os pronomes que têmpessoal do caso
a função reto. Os
de sujeito sãopronomes
os pronomesdo caso reto reto
do caso nunca têm
- eu, tu,a ele(a),
funçãonós,
de complemento,
vós, eles(as).
mas sim ded:
Alternativa sujeito. Nestaeu
Ele ajudou oração,
no queo pôde.
sujeito é “ele”, que pertence ao caso reto.
Os pronomes
Correção: Ele que têm a função
ajudou-me no quedepôde.
complemento verbal são os pronomes do caso oblíquo. Neste caso, “me”,
o qual se refere à 1. a pessoa do singular.
“Eu” é um pronome pessoal do caso reto. Os pronomes do caso reto nunca têm a função de complemento,
26-
masAlternativa
sim de sujeito.a: Leu-o
Nestae foi dormir.
oração, o sujeito é “ele”, que pertence ao caso reto.
Leu (o livro) e foi
Os pronomes dormir.
que têm a(“o” é umde
função pronome oblíquo verbal
complemento que tem a função
são de complemento
os pronomes da oração,
do caso oblíquo. quecaso,
Neste neste
caso
“me”,éoaqual
de objeto direto,
se refere à 1ªporque
pessoacomplementa
do singular. o verbo sem precisar de preposição)
Alternativa c: Atropelou-os e fugiu.
Atropelou (alguém)
26- Alternativa e fugiufoi(“os”
a: Leu-o e é um pronome oblíquo que tem a função de complemento da oração, que
dormir.
neste caso é a de objeto direto, porque
Leu (o livro) e foi dormir. (“o” é um pronome complementa
oblíquo queo tem
verbo sem precisar
a função de preposição)
de complemento da oração, que neste
Quanto às restantes alternativas:
caso é a de objeto direto, porque complementa o verbo sem precisar de preposição)
b) Se isto não
Alternativa tivesse acontecido,
c: Atropelou-os e fugiu.daria o dinheiro a ti.
Atropelou (alguém) e fugiu (“os” é um pronome oblíquo que tem a função de complemento da oração, que
27- a) caso
neste Pedro,é esse livro que
a de objeto vocêporque
direto, está segurando
complementa foi o oque li nas
verbo semúltimas férias.
precisar de preposição)
O pronome “esse” deve ser
Quanto às restantes alternativas: usado quando o elemento de que se fala está próximo da pessoa com quem
falamos.
b) Se istoNeste caso, oacontecido,
não tivesse livro está nas mãos
daria do Pedro.
o dinheiro a ti.
b) Queria ler aquele livro que está na última prateleira.
O27-pronome “aquele” deve
a) Pedro, esse livro que ser usado
você quando
está segurandoo elemento de lique
foi o que nasseúltimas
fala está distante da pessoa que fala e da
férias.
pessoa com “esse”
O pronome quem se fala.ser
deve Neste caso,
usado o livroo está
quando na última
elemento de que prateleira
se fala da livraria/biblioteca.
está próximo da pessoa com quem
c) Este livro aqui eu ganhei no meu aniversário,
falamos. Neste caso, o livro está nas mãos do Pedro. mas ainda não tive vontade de começar a ler.
Ob) pronome “este” deve ser
Queria ler aquele livro queusado
estáquando
na últimao elemento
prateleira.de que se fala está com a pessoa que fala. Neste caso,
oOlivro está comigo.
pronome “aquele” deve ser usado quando o elemento de que se fala está distante da pessoa que fala e
da pessoa com quem se fala. Neste caso, o livro está na última prateleira da livraria/biblioteca.
28- “A vez primeira
c) Este livro aqui eu que te vi”:
ganhei no pronome pessoal mas
meu aniversário, do caso oblíquo,
ainda 1. avontade
não tive pessoa do
de singular
começar a ler.
“Era eu menino... ” : pronome pessoal do caso reto, 1. a pessoa do singular
O pronome “este” deve ser usado quando o elemento de que se fala está com a pessoa que fala. Neste
“... e tuomenina”: a
caso, livro estápronome
comigo. pessoal do caso oblíquo, 2. pessoa do singular
“Sorrias tanto... Havia em ti”: pronome pessoal do caso oblíquo, 2. a pessoa do singular
28- “A vez primeira que te vi”: pronome pessoal do caso oblíquo, 1ª pessoa do singular
“Era eu menino...”: pronome pessoal do caso reto, 1ª pessoa do singular
“... e tu menina”: pronome pessoal do caso oblíquo, 2ª pessoa do singular
“Sorrias tanto... Havia em ti”: pronome pessoal do caso oblíquo, 2ª pessoa do singular

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29- 
29-  Complete
Complete as frases abaixo
as frases abaixo com
com os
os pronomes
pronomes relativos
relativos abaixo:
abaixo:
quem
quem –– que
que––onde
onde––dedeque
que– – cujo
cujo – do
– do qual
qual – a–quem
a quem– em– em cujas
cujas

a) Gostei muito
a)   Gostei muito do
do CD que comprei.
CD  que comprei.
b) Os biscoitos
b)   Os de que gosto
biscoitos de que gosto são são vendidos
vendidos nono mercado.
mercado.
c) A cidade onde nasci é muito
c)   A cidade onde nasci é muito bonita. bonita.
d) O filme
d)   O do qual
filme do lhe falei
qual lhe falei já
já chegou
chegou àà cidade.
cidade.
e) Este éé oogaroto
e)   Este cujo pai foi
garoto cujo pai foi homenageado.
homenageado.
f) Não conheço quem fui ou
f)    Não conheço quem fui ou quem sou quem sou hoje.
hoje.
g) Não tenho
g)   Não tenho ninguém
ninguém aa quem pedir
quem pedirajuda.
ajuda.
h)   Esta é a mansão em cujas salas estavam expostos
h) Esta é a mansão em cujas salas estavam expostos os
osquadros
quadros de
dePicasso.
Picasso.

30-  Observe:
30-  Observe:
O pronome relativo
O pronome relativo deve
deve vir
vir precedido
precedido da
da preposição
preposição exigida
exigida pelo
pelotermo
termo (nome
(nomeou
ouverbo)
verbo)ao
aoqual
qualse
seliga.
liga.
Exemplo: Este
Exemplo: Este éé oo texto
texto de
de que (do qual)
que (do lhe falei.
qual) lhe falei.
falar de
falar de alguma
alguma coisa
coisa –– prep.
prep. de
de exigida
exigida pelo
pelo verbo.
verbo.

Agora complete
  Agora complete as asfrases
frasescom
com pronomes
pronomesrelativos acompanhados das
relativos acompanhados daspreposições
preposiçõesadequadas.
adequadas.
a) As palavras das quais/de que gosto sempre são ditas por você.
a)   As palavras das quais/de que gosto sempre são ditas por você. (gosto de quê?) (gosto de quê?)
b) Aquele éé oo rapaz
b)   Aquele rapazde quem/do qual
de quem/do necessitamos para
qual necessitamos para oo filme.
filme. (necessitamos
(necessitamos dede quem?)
quem?)
c) Essas são as frutas as quais/que apreciamos. (apreciamos
c)   Essas são as frutas  as quais/que  apreciamos. (apreciamos o quê?) o quê?)
d) Este éé oofilme
d)   Este filme ao qual/a que você
ao qual/a que você assistiu?
assistiu? (assistiu
(assistiu aa quê?)
quê?)
e) Li oo fato
e)   Li ao qual/a
fato ao que atribuíram aa confusão.
qual/a que atribuíram confusão. (atribuíram
(atribuíram aa quê?)
quê?)
ff)    Resolvi
) Resolvi os os problemas em que/nos quais pensava sempre. (pensavaem
problemas em que/nos quais pensava sempre. (pensava emquê?)
quê?)
g)   Abordei o assunto sobre o qual/sobre que conversamos. (conversamos sobreooquê?)
g) Abordei o assunto sobre o qual/sobre que conversamos. (conversamos sobre quê?)
h) Esta éé uma
h)   Esta umadecisão com que/com
decisão com que/comaaqual não concordo.
qual não concordo.(concordo
(concordocom comquê?)
quê?)
i) Esta ééaamoça
i)     Esta moça a a quem/à
quem/àqual você sesereferiu.
qual você referiu.(referiu-se
(referiu-seaaquem?)
quem?)
j) O aluno
j)     O a quem/ao
aluno a quem/aoqual pedi oofavor
qual pedi favorfoi
foiembora.
embora.(pedi(pediaaquem?)
quem?)

31- ( x )) objeto
31-  ( x direto ee sujeito
objeto direto sujeito

32- (  x )
32-  ( x ) AA primeira
primeira ee aa terceira
terceira alternativa
alternativa estão
estão corretas.
corretas.

CLASSES DE PALAVRAS – VERBOS

1. (Epcar (Afa) 2020) Poesia

Gastei a manhã inteira pensando um verso


que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. 8. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007, p. 45.)

Assinale a alternativa INCORRETA referente ao texto “Poesia”.

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a) “No entanto”, no terceiro verso, e “Mas”, no penúltimo verso, têm sentido adversativo; reforçam a luta do
poeta com as palavras.
b) No segundo verso, “que a pena não quer escrever”, a forma verbal apropriada, para o racionalismo que
o poema defende, seria “quis escrever”.
c) O poema fala da própria busca da poesia. Trata-se de um texto metalinguístico.
d) Em “inunda minha vida inteira” há um exagero verbal, que recebe o nome de hipérbole; o exagero nasce
do contentamento do eu-lírico.

2. (Ufms 2020) Para responder à questão, leia o fragmento de texto a seguir, observando o comportamento
sintático-semântico das formas verbais destacadas:

Quando Hitler assumiu o poder em 1933, a jovem Hannah Arendt foi impedida de iniciar sua carreira docente
em Berlim. O motivo: a recém-doutora em Filosofia era judia. O regime nazista prenderia a filósofa breve-
mente ainda naquele ano, por resistir à perseguição antissemita. Eram os primeiros passos da Alemanha
para o Holocausto. A situação forçou Arendt a fugir para Paris, e ela foi declarada apátrida pelos alemães.
Essa experiência marcaria sua teoria política e, anos depois, a pensadora teria a oportunidade de analisar
mais de perto a dimensão humana dos responsáveis pelo Holocausto. Polêmicas à parte, sua análise é hoje
referência para a compreensão dos regimes totalitários do século 20.
(70 mulheres que mudaram o mundo, Dossiê SuperInteressante, edição 408-A, out. 2019, p. 16. Com supressões e adaptações).

Sobre o uso dos tempos verbais no texto, é verdadeira a alternativa:


a) como em “assumiu” expressa-se um fato anterior a “foi impedida”, deveria ter sido empregado o pretérito
mais-que-perfeito.
b) nas duas ocorrências de “foi”, deveria ter sido empregado o pretérito mais-que-perfeito do indicativo (“fora”).
c) em “prenderia”, “marcaria” e “teria”, o uso do futuro do pretérito representa a incerteza do enunciador e
seu não comprometimento com a veracidade dos fatos relatados.
d) em “prenderia”, “marcaria” e “teria”, o futuro do pretérito do indicativo é usado para representar fatos
anteriores ao momento da escrita do texto e posteriores a fatos ou processos narrados e consumados.
e) em “prenderia”, “marcaria” e “teria”, o futuro do pretérito do indicativo é usado para expressar os fatos
como possibilidades ou desejos e, portanto, não efetivamente realizados.

3. (Fuvest 2020) Leia o trecho extraído de uma notícia veiculada na internet:

“O carro furou o pneu e bateu no meio fio, então eles foram obrigados a parar. O refém conseguiu acionar
a população, que depois pegou dois dos três indivíduos e tentaram linchar eles. O outro conseguiu fugir,
mas foi preso momentos depois por uma viatura do 5º BPM”, afirmou o major.
Disponível em https://www.gp1.com.br/.

No português do Brasil, a função sintática do sujeito não possui, necessariamente, uma natureza de agente,
ainda que o verbo esteja na voz ativa, tal como encontrado em:

a) “O carro furou o pneu”.


b) “e bateu no meio fio”.
c) “O refém conseguiu acionar a população”.
d) “tentaram linchar eles”.
e) “afirmou o major”.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia a charge do cartunista Duke para responder à(s) questão(ões) a seguir.

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4. (Famema 2020) Nas perguntas do médico “Tem praticado atividades físicas? Mudou hábitos alimentares?”,
o sujeito das orações remete a “você”. Se os sujeitos fossem “atividades físicas” e “hábitos alimentares”,
essas perguntas assumiriam, em conformidade com a norma-padrão, a seguinte redação:

a) Têm sido praticado atividades físicas? Mudaram-se hábitos alimentares?


b) Vêm-se praticando atividades físicas? Mudou-se hábitos alimentares?
c) Têm sido praticadas atividades físicas? Mudaram hábitos alimentares?
d) Atividades físicas tem sido praticadas? Mudou-se hábitos alimentares?
e) Atividades físicas vem sendo praticadas? Mudou hábitos alimentares?

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir.

Vem um Sapateiro com seu avental e carregado de formas,


chega ao 1batel infernal, e diz:
Hou da barca!
Diabo – Quem vem aí?
Santo sapateiro honrado,
como vens tão carregado?
Sapateiro – Mandaram-me vir assi...
Mas para onde é a viagem?
Diabo – Para a terra dos danados.
Sapateiro – E os que morrem confessados
onde têm sua passagem?
Diabo – Não cures de mais linguagem!
que esta é tua barca, esta!
Sapateiro – Renegaria eu da festa
e da barca e da barcagem!
Como poderá isso ser, confessado e comungado?

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Diabo – Tu morreste excomungado,


não no quiseste dizer.
Esperavas de viver;
calaste dez mil enganos,
tu roubaste bem trinta anos
o povo com teu mister.
Embarca, pobre de ti,
que há já muito que te espero!
Sapateiro – Pois digo-te que não quero!
Diabo – Que te pese, hás de ir, si, si!
(Gil Vicente. Auto da Barca do Inferno. Adaptado.)
1
batel: pequena embarcação.

5. (Famema 2020) Transpondo-se a forma de tratamento para “você”, os versos “Embarca, pobre de ti, /
que há já muito que te espero!” e “Pois digo-te que não quero!” assumem, de acordo com a norma-padrão,
as seguintes redações:

a) “Embarque, pobre de você, / que há já muito que lhe espero!” e “Pois digo-lhe que não quero!”
b) “Embarque, pobre de você, / que há já muito que o espero!” e “Pois digo-lhe que não quero!”
c) “Embarque, pobre de você, / que há já muito que o espero!” e “Pois digo-o que não quero!”
d) “Embarque, pobre de você, / que há já muito que lhe espero!” e “Pois digo à você que não quero!”
e) “Embarque, pobre de você, / que há já muito que espero você!” e “Pois digo-o que não quero!”

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir.

O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em alfabetização. Um dos motivos do êxito é a


parceria com os municípios, os principais encarregados dos primeiros anos de escolarização.
Além de medidas que incluem formação de professores e material didático estruturado, o governo cea-
rense acionou um incentivo financeiro: as cidades com resultados melhores recebem fatia maior do ICMS,
com liberdade para destinação dos recursos.
O modelo já foi adotado em Pernambuco e está sendo implantado ou avaliado por Alagoas, Amapá,
Espírito Santo e São Paulo.
Replicam-se igualmente as boas iniciativas do ensino médio em Pernambuco, baseado em tempo integral,
que permite ao estudante escolher disciplinas optativas, projeto acolhido em São Paulo.
Auspiciosa, essa rede multilateral e multipartidária pela educação é exemplo de como a sociedade pode
se mobilizar em torno de propostas palpáveis.
(“Unidos pelo Ensino”. Folha de S.Paulo, 27.08.2019. Adaptado.)

6. (Famema 2020) A forma verbal sublinhada expressa ideia de ação em processo no trecho:
a) “e está sendo implantado ou avaliado por Alagoas, Amapá, Espírito Santo e São Paulo” (3º parágrafo).
b) “o governo cearense acionou um incentivo financeiro” (2º parágrafo).
c) “O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em alfabetização” (1º parágrafo).
d) “Replicam-se igualmente as boas iniciativas do ensino médio em Pernambuco” (4º parágrafo).
e) essa rede multilateral e multipartidária pela educação é exemplo de como a sociedade pode se mobilizar”
(5º parágrafo).

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Um escritor! Um escritor!
Antônio Prata*

Com o jornal numa mão e um guaraná diet na outra, eu caminhava pelas ruas de 1Kiev, desviando de
barricadas e coquetéis molotov, quando a voz no sistema de som me trouxe de volta à poltrona 11C do
Boeing 737: “Atenção, senhores passageiros, caso haja um médico a bordo, favor se apresentar a um de
nossos comissários”.
Foi aquele discreto alvoroço: todos cochichando, olhando em volta, procurando o doente e torcendo por
um doutor, até que, do fundo da aeronave, despontou o nosso herói. Vinha com passos firmes — grisalho,
como convém —, a vaidade disfarçada num leve enfado, como um Clark Kent que, naquele momento, esti-
vesse menos interessado em demonstrar os superpoderes do que em comer seus amendoins.
Um comissário o encontrou no meio do corredor e o levou, apressado, até uma senhora gorducha que
segurava a cabeça e hiperventilava na primeira fileira do avião. O médico se agachou, tomou o pulso, aus-
cultou peito e costas, conversou baixinho com ela, depois falou com a aeromoça. Trouxeram uma caixa de
metal, ele deu um comprimido à mulher e, nem dez minutos mais tarde, voltou pros seus amendoins, sob
os olhares admirados de todos.
Ou de quase todos, pois a minha admiração, devo admitir, foi rapidamente 2fagocitada pela inveja. Ora,
quando a medicina nasceu, com Hipócrates, a história de 3Gilgamesh já circulava pelo mundo havia mais
de dois milênios: desde tempos imemoriais, enquanto o corpo seguia ao deus-dará, a alma era tratada por
mitos, versos, fábulas — e, no entanto...
No entanto, caros leitores, quem aí já ouviu uma aeromoça pedir, ansiosa: “Atenção, senhores passa-
geiros, caso haja um escritor a bordo, favor se apresentar a um de nossos comissários”?
Eu não me abalaria. Fecharia o jornal, sem afobação, poria uma Bic e um guardanapo no bolso, iria até a
senhora gorducha e me agacharia ao seu lado. Conversaríamos baixinho. Ela me confessaria, quem sabe,
estar prestes a reencontrar o filho, depois de dez anos brigados: queria falar alguma coisa bonita pra ele,
mas não era boa com as palavras. Eu faria uma rápida 4anamnese: perguntaria os motivos da briga, 5se o
filho estava mais pra Proust ou pra UFC5, levantaria recordações prazerosas da relação e, antes de tocar-
mos o solo, entregaria à mulher três parágrafos capazes de verter lágrimas até da estátua do Borba Gato.
De volta ao meu lugar, passageiros me cumprimentariam e compartilhariam histórias semelhantes. Uma
jovem mãe me contaria do primo poeta que, num restaurante, ao ouvir os apelos do garçom —”Um escritor,
pelo amor de Deus, um escritor!”—, tinha sido levado até um rapaz apaixonado e conseguido escrever seu
pedido de casamento no cartão de um buquê antes que a futura noiva voltasse do banheiro.
Um senhor comentaria o caso muito conhecido do romancista que, após as súplicas de mil turistas, fora
capaz de convencer 200 tripulantes de um cruzeiro a abandonar o gerúndio.
Eu sorriria, de leve. Diria “Pois é, se você escolheu essa profissão, tem que estar preparado pras emer-
gências”, então recusaria, educadamente, o segundo saquinho de amendoins que a aeromoça me ofereceria
e voltaria, como se nada tivesse acontecido, para as 6bombas da Crimeia, com meu copo de guaraná.

*Antonio Prata/Escritor e roteirista, autor de Nu, de Botas.

Jornal Folha de São Paulo, 25 mai. 2014 – Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/>. Acesso em 27 ago.2019.

Vocabulário de apoio:
1
Kiev: capital e maior cidade da Ucrânia. No trecho: “eu caminhava pelas ruas de Kiev, desviando de bar-
ricadas e coquetéis molotov”, o autor se refere ao tema do livro (Guerra da Crimeia) que ele lia, enquanto
estava no voo. Os termos ‘barricadas’(trincheiras feitas de improviso) e ‘coquetéis molotov’ (tipo de arma
química, geralmente usada em guerrilhas) estão relacionados ao tema da leitura feita pelo autor.

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2
fagocitada: neologismo criado a partir de fagocitose: processo de ingestão e destruição de partículas
sólidas, como bactérias ou pedaços de tecido necrosado, por células ameboides chamadas de fagócitos
[tem como uma das funções a proteção do organismo contra infecções.]; no texto, ‘fagocitada’ pode ser
substituída por ‘devorada’.

3
No trecho: “a medicina nasceu, com Hipócrates, a história de Gilgamesh”, o autor se refere a Hipócra-
tes – pensador grego, considerado o “pai da Medicina” – e a Gilgamesh - rei da Suméria, mais conhecido
atualmente por ser o personagem principal da Epopeia de Gilgamesh, um épico mesopotâmico preservado
em tabuletas escritas com caracteres cuneiformes (o mais antigo tipo de escrita do mundo).

4
anamnese: lembrança, recordação pouco precisa. No campo da medicina, anamnese é um histórico que
vai desde os sintomas iniciais até o momento da observação clínica, realizado com base nas lembranças
do paciente.

5
No trecho: “se o filho estava mais pra Proust ou pra UFC”, o autor se refere a um escritor francês (Proust,
importante escritor no cenário da literatura mundial) e a UFC, cuja sigla em inglês Ultimate Fighting Cham-
pionship, designa organização de MMA (Artes Marciais Mistas) que produz eventos ao redor de todo o mundo.

6
bombas da Crimeia – referência à Guerra da Crimeia (1853-1856), assunto do livro que o autor lia, durante
o voo.

7. (G1 - cftmg 2020) No trecho: “Eu não me abalaria. Fecharia o jornal, sem afobação, poria uma Bic e um
guardanapo no bolso, iria até a senhora gorducha e me agacharia ao seu lado. Conversaríamos baixinho.”,
o autor empregou o mesmo tempo e o mesmo modo nos verbos grifados para expressar uma
a) situação imaginada a partir da narração.
b) sequência de fatos narrados no passado.
c) ação planejada para o futuro do narrador.
d) imposição de ações aos personagens da cena.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o texto de Luiz Eduardo Soares para responder à(s) questão(ões).

Logo depois que assumi a Secretaria Nacional de Segurança, em 2003, recebi, por vias transversas,
uma mensagem de Luciano, da Rocinha. Ele desejava deixar a vida de traficante e viajar para longe. Tinha
chegado à conclusão de que seu caminho era a perdição: morreria cedo, de modo cruel, em mãos inimigas.
Queria começar de novo e pedia uma chance. Tratara com respeito a comunidade, que era, afinal de contas,
sua família. A violência, ele a usara apenas na medida necessária à proteção de seus negócios. Esse era
seu ponto de vista, sem dúvida demasiado edulcorado. Não obstante a possível autoidealização, o fato é
que explicitá-la, naquele contexto, não deixava de ser significativo, indicando a valorização positiva do lado
certo da vida. Era um negociante clandestino, dizia, não um criminoso selvagem: alguns traziam uísque do
Paraguai; ele vendia outras drogas. Reivindicava uma diferença importante, no mundo do crime carioca.
(Cabeça de porco, 2005.)

8. (Famerp 2020) A forma verbal no pretérito mais-que-perfeito, que indica uma ação, anterior a outra,
ambas ocorridas no passado, está sublinhada em:
a) “morreria cedo, de modo cruel, em mãos inimigas”.
b) “Ele desejava deixar a vida de traficante”.
c) “Esse era seu ponto de vista”.
d) “recebi, por vias transversas, uma mensagem de Luciano, da Rocinha”.

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e) “Tratara com respeito a comunidade”.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia a crônica “Inconfiáveis cupins”, de Moacyr Scliar, para responder à(s) questão(ões) a seguir.

Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao
artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas,
aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem.
Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros destruidores de telas que entram
num museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não
conseguem seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados
absolutamente insuspeitados: os cupins.
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário treinar os cupins para que atacassem
as telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, em
tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a
diferenciar tais obras de outras.
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele
era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo,
foi enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio,
feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram detectados.
O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar, foi a sua desconsolada conclusão. É verdade
que alguns insetos foram encontrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de consolo.
Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era
tudo a mesma coisa.
(O imaginário cotidiano, 2002.)

9. (Unifesp 2020) “Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas,
aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.” (1º parágrafo)

Ao se transpor o trecho para o discurso indireto, os termos sublinhados assumem a seguinte redação:
a) existirem, pode, meu.
b) existissem, poderia, seu.
c) existiam, puderem, meu.
d) existem, poderei, dele.
e) tenham existido, terá podido, seu.

10. (Enem 2019) Toca a sirene na fábrica,


e o apito como um chicote
bate na manhã nascente
e bate na tua cama
no sono da madrugada.
Ternuras da áspera lona
pelo corpo adolescente.
É o trabalho que te chama.
Às pressas tomas o banho,
tomas teu café com pão,

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tomas teu lugar no bote


no cais do Capibaribe.
Deixas chorando na esteira
teu filho de mãe solteira.
Levas ao lado a marmita,
contendo a mesma ração
do meio de todo o dia,
a carne-seca e o feijão.
De tudo quanto ele pede
dás só bom-dia ao patrão,
e recomeças a luta
na engrenagem da fiação.
MOTA, M. Canto ao meio. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964.

Nesse texto, a mobilização do uso padrão das formas verbais e pronominais


a) ajuda a localizar o enredo num ambiente estático.
b) auxilia na caracterização física do personagem principal.
c) acrescenta informações modificadoras às ações dos personagens.
d) alterna os tempos da narrativa, fazendo progredir as ideias do texto.
e) está a serviço do projeto poético, auxiliando na distinção dos referentes.

11. (Eear 2019) Leia:


Corríamos atrás uns dos outros na nossa infância. Corremos, hoje, atrás da felicidade de outrora.

Nas frases acima, os verbos destacados encontram-se, respectivamente, no:


a) Pretérito perfeito do indicativo – Presente do indicativo.
b) Pretérito imperfeito do indicativo – Presente do indicativo.
c) Pretérito imperfeito do indicativo – Pretérito perfeito do indicativo.
d) Pretérito imperfeito do indicativo – Pretérito mais que perfeito do indicativo.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Três teses sobre o avanço da febre amarela

Como a febre amarela rompeu os limites da Floresta Amazônica e alcançou o Sudeste, atingindo os
grandes centros urbanos? A partir do ano passado, o número de casos da doença alcançou níveis sem
precedentes nos últimos cinquenta anos. 1Desde o início de 2017, foram confirmados 779 casos, 262 deles
resultando em mortes. Trata-se do maior surto da forma silvestre da doença já registrado no país. Outros
435 registros ainda estão sob investigação.
Como tudo começou? Os navios portugueses vindos da África nos séculos XVII e XVIII não trouxeram
ao Brasil somente escravos e mercadorias. 2Dois inimigos silenciosos vieram junto: o vírus da febre amarela
e o mosquito Aedes aegypti. A consequência foi uma série de surtos de febre amarela urbana no Brasil,
com milhares de mortos. Por volta de 1940, a febre amarela urbana foi erradicada. Mas o vírus migrou, pelo
trânsito de pessoas infectadas, para zonas de floresta na região Amazônica. No início dos anos 2000, a
febre amarela ressurgiu em áreas da Mata Atlântica. Três teses tentam explicar o fenômeno.
Segundo o professor Aloísio Falqueto, da Universidade Federal do Espírito Santo, “uma pessoa pegou o
vírus na Amazônia e entrou na Mata Atlântica depois, possivelmente na altura de Montes Claros, em Minas
Gerais, onde surgiram casos de macacos e pessoas infectadas”. O vírus teria se espalhado porque os prima-
tas da mata eram vulneráveis: como o vírus desaparece da região na década de 1940, não desenvolveram

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anticorpos. Logo os macacos passaram a ser mortos por seres humanos que temem contrair a doença. 3O
massacre desses bichos, porém, é um “tiro no pé”, o que faz crescer a chance de contaminação de pessoas.
Sem primatas para picar na copa das árvores, os mosquitos procuram sangue humano.
De acordo com o pesquisador Ricardo Lourenço, do Instituto Oswaldo Cruz, os mosquitos transmissores
da doença se deslocaram do Norte para o Sudeste, voando ao longo de rios e corredores de mata. Estima-se
que um mosquito seja capaz de voar 3 km por dia. 4Tanto o homem quanto o macaco, quando picados, só
carregam o vírus da febre amarela por cerca de três dias. Depois disso, o organismo produz anticorpos. Em
cerca de dez dias, primatas e humanos ou morrem ou se curam, tornando-se imunes à doença.
Para o infectologista Eduardo Massad, professor da Universidade de São Paulo, o rompimento da
barragem da Samarco, em Mariana (MG), em 2015, teve papel relevante na disseminação acelerada da
doença no Sudeste. A destruição do habitat natural de diferentes espécies teria reduzido significativamente
os predadores naturais dos mosquitos. A tragédia ambiental ainda teria afetado o sistema imunológico dos
macacos, tornando-os mais suscetíveis ao vírus.
Por que é importante determinar a “viagem” do vírus? Basicamente, para orientar as campanhas de
vacinação. Em 2014, Eduardo Massad elaborou um plano de imunização depois que 11 pessoas morreram
vítimas de febre amarela em Botucatu (SP): “Eu fiz cálculos matemáticos para determinar qual seria a pro-
porção da população nas áreas não vacinadas que deveria ser imunizada, considerando os riscos de efeitos
adversos da vacina. Infelizmente, a Secretaria de Saúde não adotou essa estratégia. Os casos acontecem
exatamente nas áreas onde eu havia recomendado a vacinação. A Secretaria está correndo atrás do preju-
ízo”. Desde julho de 2017, mais de 100 pessoas foram contaminadas em São Paulo e mais de 40 morreram.
O Ministério da Saúde afirmou em nota que, desde 2016, os estados e municípios vêm sendo orientados
para a necessidade de intensificar as medidas de prevenção. A orientação é que pessoas em áreas de
risco se vacinem.
NATHALIA PASSARINHO /Adaptado de bbc.com, 06/02/2018.

12. (Uerj 2019) No quinto parágrafo, são apresentadas duas hipóteses acerca da disseminação da febre
amarela.
A marca verbal que evidencia a formulação dessas hipóteses é o uso de:
a) voz ativa
b) modo subjuntivo
c) futuro do pretérito
d) forma no gerúndio

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o trecho do romance S. Bernardo, de Graciliano Ramos, para responder à(s) questão(ões) a seguir.

O caboclo mal-encarado que encontrei um dia em casa do Mendonça também se acabou em desgraça.
Uma limpeza. Essa gente quase nunca morre direito. Uns são levados pela cobra, outros pela cachaça,
outros matam-se.
Na pedreira perdi um. A alavanca soltou-se da pedra, bateu-lhe no peito, e foi a conta. Deixou viúva e
órfãos miúdos. Sumiram-se: um dos meninos caiu no fogo, as lombrigas comeram o segundo, o último teve
angina e a mulher enforcou-se.
Para diminuir a mortalidade e aumentar a produção, proibi a aguardente.
Concluiu-se a construção da casa nova. Julgo que não preciso descrevê-la. As partes principais apare-
ceram ou aparecerão; o resto é dispensável e apenas pode interessar aos arquitetos, homens que prova-
velmente não lerão isto. Ficou tudo confortável e bonito. Naturalmente deixei de dormir em rede. Comprei
móveis e diversos objetos que entrei a utilizar com receio, outros que ainda hoje não utilizo, porque não sei
para que servem.
Aqui existe um salto de cinco anos, e em cinco anos o mundo dá um bando de voltas.

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Ninguém imaginará que, topando os obstáculos mencionados, eu haja procedido invariavelmente com
segurança e percorrido, sem me deter, caminhos certos. Não senhor, não procedi nem percorri. Tive aba-
timentos, desejo de recuar; contornei dificuldades: muitas curvas. Acham que andei mal? A verdade é que
nunca soube quais foram os meus atos bons e quais foram os maus. Fiz coisas boas que me trouxeram
prejuízo; fiz coisas ruins que deram lucro. E como sempre tive a intenção de possuir as terras de S. Bernardo,
considerei legítimas as ações que me levaram a obtê-las.
Alcancei mais do que esperava, mercê de Deus. Vieram-me as rugas, já se vê, mas o crédito, que a
princípio se esquivava, agarrou-se comigo, as taxas desceram. E os negócios desdobraram-se automa-
ticamente. Automaticamente. Difícil? Nada! Se eles entram nos trilhos, rodam que é uma beleza. Se não
entram, cruzem os braços. Mas se virem que estão de sorte, metam o pau: as tolices que praticarem viram
sabedoria. Tenho visto criaturas que trabalham demais e não progridem. Conheço indivíduos preguiçosos
que têm faro: quando a ocasião chega, desenroscam-se, abrem a boca – e engolem tudo.
Eu não sou preguiçoso. Fui feliz nas primeiras tentativas e obriguei a fortuna a ser-me favorável nas
seguintes. Depois da morte do Mendonça, derrubei a cerca, naturalmente, e levei-a para além do ponto em
que estava no tempo de Salustiano Padilha. Houve reclamações.
– Minhas senhoras, seu Mendonça pintou o diabo enquanto viveu. Mas agora é isto. E quem não gostar,
paciência, vá à justiça.
Como a justiça era cara, não foram à justiça. E eu, o caminho aplainado, invadi a terra do Fidélis, para-
lítico de um braço, e a dos Gama, que pandegavam no Recife, estudando Direito. Respeitei o engenho do
Dr. Magalhães, juiz.
Violências miúdas passaram despercebidas. As questões mais sérias foram ganhas no foro, graças às
chicanas de João Nogueira.
Efetuei transações arriscadas, endividei-me, importei maquinismos e não prestei atenção aos que me
censuravam por querer abarcar o mundo com as pernas. Iniciei a pomicultura e a avicultura. Para levar os
meus produtos ao mercado, comecei uma estrada de rodagem. Azevedo Gondim compôs sobre ela dois
artigos, chamou-me patriota, citou Ford e Delmiro Gouveia. Costa Brito também publicou uma nota na
Gazeta, elogiando-me e elogiando o chefe político local. Em consequência mordeu-me cem mil-réis.
(S. Bernardo, 1996.)

13. (Unesp 2019) Verifica-se o emprego de verbo no modo imperativo no seguinte trecho:
a) “Se eles entram nos trilhos, rodam que é uma beleza. Se não entram, cruzem os braços.” (7º parágrafo)
b) “Minhas senhoras, seu Mendonça pintou o diabo enquanto viveu. Mas agora é isto.” (10º parágrafo)
c) “Para diminuir a mortalidade e aumentar a produção, proibi a aguardente.” (3º parágrafo)
d) “Aqui existe um salto de cinco anos, e em cinco anos o mundo dá um bando de voltas.” (5º parágrafo)
e) “Não senhor, não procedi nem percorri. Tive abatimentos, desejo de recuar; contornei dificuldades: muitas
curvas.” (6º parágrafo)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o texto abaixo e responda à(s) questão(ões) a seguir.

O lema da tropa

O destemido tenente, no seu primeiro dia como comandante de uma fração de tropa, vendo que alguns
de seus combatentes apresentavam medo e angústia diante da barbárie da guerra, gritou, com firmeza,
para inspirar seus homens a enfrentarem o grupamento inimigo que se aproximava:
– Ou mato ou morro!
Ditas essas palavras, metade de seus homens fugiu para o mato e outra metade fugiu para o morro.

14. (Eear 2019) Considere o seguinte trecho do texto:

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“– Ou mato ou morro!
Ditas essas palavras, metade de seus homens fugiu para o mato e outra metade fugiu para o morro.”
No fragmento acima, para que houvesse redução de possibilidades interpretativas, do ponto de vista mor-
fológico, e manutenção do sentido original desejado pelo tenente, bastaria que ele, ao encorajar seus
combatentes,

a) acrescentasse preposições, como, por exemplo, “para”, antes dos substantivos, criando locuções adverbiais.
b) acrescentasse determinantes às palavras, como, por exemplo, o artigo definido “o” antes dos substantivos.
c) conjugasse os verbos pronunciados no tempo presente do modo indicativo.
d) pronunciasse as palavras considerando-as como verbos na forma nominal do infinitivo.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Sons que confortam


Martha Medeiros
1
Eram quatro da manhã quando seu pai sofreu um colapso cardíaco. Só estavam os três na casa: o
2

pai, a mãe e ele, um garoto de 13 anos. Chamaram o médico da família. 3E aguardaram. E aguardaram. E
aguardaram. 4Até que o garoto escutou um barulho lá fora. É ele que conta, hoje, adulto: 5Nunca na vida
ouvira um som mais lindo, mais calmante, do que os pneus daquele carro amassando as folhas de outono
empilhadas junto ao meio-fio.
6
Inesquecível, para o menino, foi ouvir o som do carro do médico se aproximando, o homem que salvaria
seu pai. Na mesma hora em que li esse relato, imaginei um sem-número de sons que nos confortam. A
começar pelo choro na sala de parto. Seu filho nasceu. E o mais aliviante para pais que possuem adoles-
centes baladeiros: 7o barulho da chave abrindo a fechadura da porta. Seu filho voltou.
E pode parecer mórbido para uns, masoquismo para outros, mas há quem mate a saudade assim: ouvindo
pela enésima vez 8o recado na secretária eletrônica de alguém que já morreu.
Deixando a categoria dos sons magnânimos para a dos sons cotidianos: a voz no alto-falante do aero-
porto dizendo que a aeronave já se encontra em solo e o embarque será feito dentro de poucos minutos.
9
O sinal, dentro do teatro, avisando que as luzes serão apagadas e o espetáculo irá começar.
O telefone tocando exatamente no horário que se espera, conforme o combinado. 10Até a musiquinha
que antecede a chamada a cobrar pode ser bem-vinda, se for grande a ansiedade para se falar com alguém
distante.
O barulho da chuva forte no meio da madrugada, quando você está no quentinho da sua cama.
Uma conversa em outro idioma na mesa ao lado da sua, provocando a falsa sensação de que você está
viajando, de férias em algum lugar estrangeiro. E estando em algum lugar estrangeiro, ouvir o seu idioma
natal sendo falado por alguém que passou, fazendo você lembrar que o mundo não é tão vasto assim.
11
O toque do interfone quando se aguarda ansiosamente a chegada do namorado. Ou mesmo a chegada
da pizza.
O aviso sonoro de que entrou um torpedo no seu celular.
12
A sirene da fábrica anunciando o fim de mais um dia de trabalho.
13
O sinal da hora do recreio.
14
A música que você mais gosta tocando no rádio do carro. Aumente o volume.
O aplauso depois que você, nervoso, falou em público para dezenas de desconhecidos.
15
O primeiro eu te amo dito por quem você também começou a amar.
E o mais raro de todos: o silêncio absoluto.
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. São Paulo: L&PM Editores, 2011.

15. (Uece 2019) A respeito do verbo flexionado em “Nunca na vida ouvira um som mais lindo [...]” (ref. 5),
é correto dizer que

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a) assinala um tempo passado semelhante ao do verbo conjugado no enunciado “Até que o garoto escutou
um barulho lá fora”. (ref. 4)
b) está sendo utilizado no mesmo tempo e modo do verbo destacado na oração “Só estavam os três na
casa: o pai, a mãe e ele, um garoto de 13 anos.” (ref. 2)
c) pode perfeitamente ser substituído pela forma composta tinha ouvido.
d) está indicando uma ação passada que ocorreu antes de outra, também no passado, idêntico ao sentido
do uso do verbo em destaque na oração “Eram quatro da manhã quando seu pai sofreu um colapso cardí-
aco”. (ref. 1)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

22 de maio

1
Eu hoje estou triste. 2Estou nervosa. 3Não sei se choro ou saio correndo sem parar até cair inconciente.
É que hoje amanheceu chovendo. E eu não saí para arranjar dinheiro. Passei o dia escrevendo. Sobrou
macarrão, eu vou esquentar para os meninos. 4Cosinhei as batatas, eles comeram. 5Tem uns metais e um
pouco de ferro que eu vou vender no Seu Manuel. Quando o João chegou da escola eu mandei ele vender
os ferros. Recebeu 13 cruzeiros. Comprou um copo de água mineral, 2 cruzeiros. Zanguei com ele. 6Onde
já se viu favelado com estas finezas?
... Os meninos come muito pão. Eles gostam de pão mole. Mas quando não tem eles comem pão duro.
Duro é o pão que nós comemos. 7Dura é a cama que dormimos. Dura é a vida do favelado.
Oh! São Paulo rainha que 8ostenta vaidosa a tua coroa de ouro que são os arranha-céus. Que veste
9
viludo e seda e calça meias de algodão que é a favela.
...O dinheiro não deu para comprar carne, eu fiz macarrão com cenoura. 10Não tinha gordura, ficou hor-
rível. A Vera é a única que reclama e pede mais. E pede:
11
– Mamãe, 12vende eu para a Dona Julita, porque lá tem comida gostosa.
Eu sei que existe brasileiros aqui dentro de São Paulo que sofre mais do que eu. Em junho de 1957 eu
fiquei doente e percorri as sedes do Serviço Social. Devido eu carregar muito ferro fiquei com dor nos rins.
Para não ver meus filhos passar fome eu fui pedir auxílio ao 13propalado Serviço Social. Foi lá que 14eu vi
as lagrimas deslisar dos olhos dos pobres. Como é pungente ver 15os dramas que ali se desenrola. A ironia
com que são tratados os pobres. 16A única coisa que eles querem saber são os nomes e os endereços dos
pobres.
JESUS, Carolina Maria de. Quarto de Despejo: diário de uma favelada. 10ª ed. São Paulo: Ática, pp. 41 e 42.

16. (Udesc 2019) Analise as proposições em relação ao trecho apresentado e assinale (V) para verdadeira
e (F) para falsa.

( ) Em “Onde já se viu favelado com estas finezas?” (ref. 6) as palavras destacadas são, na morfologia,
sequencialmente, pronome interrogativo, advérbio, conjunção subordinada integrante, preposição e pronome
demonstrativo.
( ) A obra retrata que Carolina era uma mulher forte, com planos e objetivos determinados e que em
momento algum, durante o período em que viveu na favela, deixou-se abater pela pobreza e pelas dificul-
dades encontradas.
( ) Da estrutura “A única coisa que eles querem saber são os nomes e os endereços os pobres” (ref. 16)
percebe-se a crítica de Carolina em relação à assistência social aos necessitados, uma crítica aos órgãos
governamentais assistencialistas para quem deles precisa.
( ) Da leitura do período “vende eu para a Dona Julita, porque lá tem comida” (ref. 12), infere-se que a
maior necessidade da família de Carolina é a sobrevivência, e que a maior mazela da classe social, a que
Carolina pertence, é a fome.

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( ) Em “Eu hoje estou triste” e “Estou nervosa” (ref. 1 e 2) as duas orações, quanto à sintaxe, têm predicado
nominal, e as palavras destacadas são predicativo do sujeito.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.

a) V – V – F – F – V
b) F – F – V – V – V
c) F – V – F – V – V
d) V – V – V – V – F
e) F – V – V – V – F

Meu lugar

O meu lugar Doce lugar


é caminho de Ogum e Iansã que é eterno no meu coração
lá tem samba até de manhã e aos poetas traz inspiração
uma ginga em cada andar pra cantar e escrever

O meu lugar Ai, meu lugar


é cercado de luta e suor quem não viu Tia Eulália
esperança num mundo melhor dançar vó Maria o terreiro benzer
e cerveja pra comemorar e ainda tem jongo à luz do luar

O meu lugar Ai, que lugar


tem seus mitos e seres de luz tem mil coisas pra gente fazer
é bem perto de Osvaldo Cruz o difícil é saber terminar
Cascadura, Vaz Lobo, Irajá Madureira

O meu lugar
é sorriso, é paz e prazer
o seu nome é doce dizer
Madureira

Ah, que lugar


a saudade me faz relembrar
os amores que eu tive por lá
é difícil esquecer

Letra transcrita e adaptada a partir da audição de “Meu lugar”, composta porArlindo Cruz e José Mauro Diniz, e lançada no álbum Batuques
do meu lugar, em 2012.

17. (G1 - cp2 2019) Em português, o verbo “ser” pode formar predicados nominais, qualificando o sujeito,
ou predicados verbais. Assinale a opção em que o verbo “ser” forma um predicado verbal:
a) “é bem perto de Oswaldo Cruz.” (v. 11)
b) “é eterno no meu coração.” (v. 22)
c) “é difícil esquecer.” (v. 20)
d) “é doce dizer.” (v. 15)

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o texto e a charge de Alberto Montt para responder à(s) questão(ões).

Charles Baudelaire, poeta do século XIX, é autor do livro As Flores do Mal. Nele, seus poemas abordam
temas que questionam as convenções morais da sociedade francesa, sendo, por isso, tachado como obs-
ceno, como um insulto aos bons costumes da época. A partir dele, originaram-se na França os chamados
“poetas malditos”.

18. (G1 - cps 2019) Leia os trechos seguintes:

I. “Quando te escreverem uma mensagem, visualize, mas não responda.”


II. “Assista às maratonas de séries nos dias úteis.”
III. “Coma bacon.”

Sobre os períodos apresentados, é correto afirmar que

a) o primeiro apresenta um desvio da norma culta, pois utiliza a terceira pessoa nos verbos “visualize” e
“responda”, mas utiliza o pronome da segunda pessoa, “te”, sendo, contudo, adequado ao ambiente informal.

b) o segundo seria adequado ao diálogo formal das _ ores com o poeta se fosse “Que as maratonas sejam
assistidas nos dias úteis!”, devido ao teor religioso das falas.

c) o terceiro apresenta o conteúdo adequado a hábitos de vida saudável para a personagem, representando
a necessidade de abstenção de atitudes agradáveis.

d) os três apresentam análises críticas sobre o comportamento humano, utilizando a variedade culta da
linguagem para expressar o discurso típico da poesia.

e) os três apresentam verbos conjugados no subjuntivo para expressar desejos do poeta que só podem ser
verbalizados pelas Flores do Mal.

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Analise a charge para responder à(s) questão(ões).

19. (G1 - cps 2019) O verbo “ajudar”, utilizado nas falas das personagens, está conjugado em modo e tempo
verbais diferentes.

Identifique a alternativa em que o modo e o tempo desse verbo estão analisados correta e respectivamente.
a) Ajuda, presente do indicativo, ajudo, pretérito perfeito do indicativo.
b) Ajuda, presente do subjuntivo, ajudo, presente do subjuntivo.
c) Ajuda, pretérito do subjuntivo, ajudo, presente do indicativo.
d) Ajuda, imperativo afirmativo, ajudo, presente do indicativo.
e) Ajuda, imperativo afirmativo, ajudo, futuro do indicativo.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os
debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto


Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sani-
tário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeira-
mente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem
progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais
ou urbanas, ricas ou pobres.
No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são
atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de
esgoto, e apenas de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente da população que compõe o
déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até salário mínimo por
morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento

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financeiramente acessível.
Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca
de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia
do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e
a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana
uma base de participação e controle social.
Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do
PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação)
e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos
Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em
novembro de 2013.
Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada
por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as
políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação,
de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de
informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatorie-
dade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo
de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que
possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser aces-
sados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando
em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como:
audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da
política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser
acessados recursos do governo federal.
O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento,
visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à
repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em
caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.
FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

20. (Espcex (Aman) 2019) “Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços
importantes na busca de diminuir o deficit já crônico em saneamento”.

As expressões sublinhadas acima desempenham, respectivamente, as funções sintáticas de


a) sujeito paciente e objeto direto.
b) sujeito agente e sujeito paciente.
c) objeto direto e sujeito paciente.
d) objeto direto e objeto direto.
e) sujeito paciente e sujeito paciente.

GABARITO/VERBOS:

Respostada
Resposta daquestão
questão1:1:[B]
[B]
[A] Correta.
[A] Correta. Ambas
Ambas construções
construções estabelecem
estabelecem uma uma relação
relação opositiva
opositiva entre
entre oo poeta
poeta ee as
as palavras.
palavras.
[B] Incorreta.
[B] Incorreta. A
A forma
forma verbal
verbal está
está corretamente
corretamenteempregada,
empregada, uma uma vez
vez que
que aa questão
questão do
do não
não querer
querer escrever
escrever
persiste; caso
persiste; fosse empregada
caso fosse empregada no no passado,
passado,indicaria
indicaria uma
uma ação
açãofinda,
finda,superada.
superada.
[C] Correta.
[C] Correta. Uma
Umapoesia
poesiacujo
cujotema
temaé éa dificuldade
a dificuldadedada criação
criação de de
uma uma poesia
poesia configura
configura a função
a função metalin-
metalinguís-
guística do texto, no qual o código versa sobre o código.
tica do texto, no qual o código versa sobre o código.

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[D]
[D] Correta.
Correta.OOtermo
termo“inunda”
“inunda”é éhiperbolicamente
hiperbolicamenteressaltado pela
ressaltado expressão
pela expressão“vida inteira”,
“ vida indicando
inteira”, o estado
indicando o es-
tado
do do poeta
poeta que, apesar
que, apesar de conseguir
de não não conseguir escrever,
escrever, não desiste
não desiste de objetivo.
de seu seu objetivo.

Resposta
Resposta da daquestão
questão2:2:[D]
[D]
Usa-se oo pretérito
Usa-se mais-que-perfeito do
pretérito mais-que-perfeito do indicativo
indicativo para
para indicar
indicarum
umfato
fatoque
queaconteceu
aconteceuantes
antes de
de outra
outra ação
ação
passada, o que não acontece nas frases transcritas em [A] e [B]. Em “prenderia”, “marcaria” e “teria”,uso
passada, o que não acontece nas frases transcritas em [A] e [B]. Em “prenderia”, “marcaria” e “ teria”, o o
do futuro
uso do pretérito
do futuro é utilizado
do pretérito parapara
é utilizado se referir a algo
se referir que aconteceu
a algo que aconteceuposteriormente a uma
posteriormente situação
a uma com-
situação
provada pela pela
comprovada veracidade dos fatos
veracidade relatados
dos fatos e efetivamente
relatados realizados,
e efetivamente o queo descarta
realizados, as opções
que descarta [C] e [C]
as opções [E].
Assim, é correta apenas [D].
e [E]. Assim, é correta apenas [D].

Resposta da
Resposta daquestão
questão3:3:[A] [A]
Em [B],
Em [C], [D]
[B], [C], [D] ee [E],
[E], as
as orações
orações apresentam
apresentam sujeito agente: elíptico
sujeito agente: elíptico (ele),
(ele), simples
simples (o
(o refém),
refém), indeterminado
indeterminado
(eles) ee simples
(eles) simples (o (omajor),
major),respectivamente.
respectivamente.Apenas
Apenasa aoração
oraçãoemem[A], embora
[A], embora o verbo esteja
o verbo na na
esteja vozvoz
ativa, não
ativa,
apresenta sujeito agente, já que “o carro” não pratica a ação de furar o
não apresenta sujeito agente, já que “o carro” não pratica a ação de furar o pneu. pneu.

Resposta da
Resposta daquestão
questão4:4:[C]
[C]
Se “atividades físicas” e “hábitos alimentares”
Se “atividades físicas” e “hábitos alimentares” fossem
fossem sujeito
sujeito das orações,
das orações, os verbos
os verbos teriamteriam
de ficardenoficar no
plural.
plural.
O O primeiro
primeiro na situação
na situação de paciente
de sujeito sujeito paciente
em fraseem nafrase na voz passiva:
voz passiva: têm sidotêm sido praticadas
praticadas atividadesatividades
físicas?
E o segundo, na voz ativa, posposto ao verbo: mudaram hábitos alimentares? Assim, é correta a opção [C].a
físicas? E o segundo, na voz ativa, posposto ao verbo: mudaram hábitos alimentares? Assim, é correta
opção [C].
Resposta da questão 5: [B]
Resposta
Por da questão
ser pronome de 5: [B]
tratamento, “você”, embora se refira à segunda pessoa do discurso, é empregado na
Por ser pronome
terceira pessoa que,de tratamento, “ você”, embora
no modo imperativo, se arefira
se forma partirà do
segunda pessoa
presente do discurso,
do subjuntivo: é empregado
embarque. Como na o
verbo “esperar” é transitivo direto, o pronome átono adquire a forma “o”. Já o verbo “dizer” é transitivo diretoo
terceira pessoa que, no modo imperativo, se forma a partir do presente do subjuntivo: embarque. Como
verbo
e “esperar”
indireto, é transitivo
exigindo o pronomedireto, o pronome
“lhe”: átono
“Embarque, adquire
pobre a forma
de você, “o”. há
/ que Já ojáverbo
muito“dizer”
que o éespero!”
transitivo direto
e “Pois
e indireto, exigindo o pronome “lhe”: “Embarque,
digo-lhe que não quero!”. Assim, é correta opção [B]. pobre de você, / que há já muito que o espero!” e “Pois
digo-lhe que não quero!”. Assim, é correta opção [B].
Resposta da questão 6: [A]
Resposta que
Enquanto da questão
em [B] o6: [A] sublinhado expressa ideia de ação passada e em [C], [D] e [E], ação presente,
verbo
Enquanto
a expressão queverbal
em [B] o verbo
“está sublinhado
sendo implantado”expressa ideianoção
apresenta de ação
depassada
processoe em
em [C],
curso[D]pelo
e [E],
usoação presente,
do gerúndio
a expressão verbal “está sendo implantado” apresenta noção de processo em curso pelo uso
do verbo ser na sua forma nominal, sinalizando uma ação que está em andamento, ou seja, que ainda do gerúndio
não
do verbo ser na sua forma nominal, sinalizando uma ação que está
foi finalizada no momento em que se fala. Assim, é correta a opção [A]. em andamento, ou seja, que ainda não
foi finalizada no momento em que se fala. Assim, é correta a opção [A].
Resposta da questão 7: [A]
Resposta da questão 7: [A]
O uso do futuro do pretérito nesse trecho reforça o aspecto de uma situação imaginada que aconteceria
O uso do futuro do pretérito nesse trecho reforça o aspecto de uma situação imaginada que aconteceria
caso determinada condição fosse cumprida (no caso, se chamassem um escritor com urgência em um voo).
caso determinada condição fosse cumprida (no caso, se chamassem um escritor com urgência em um voo).
Resposta da questão 8: [E]
Resposta da questão 8: [E]
Em [A], [B], [C] e [D], os verbos sublinhados apresentam-se no futuro do pretérito, imperfeito, imperfeito
Em [A], [B], [C] e [D], os verbos sublinhados apresentam-se no futuro do pretérito, imperfeito, imperfeito
e perfeito, todos do indicativo, respectivamente. Apenas em [E], a forma verbal “reatara” está no pretérito
e perfeito, todos do indicativo, respectivamente. Apenas em [E], a forma verbal “reatara” está no pretérito
mais-que-perfeito, indicando uma ação, anterior a outra, ambas ocorridas no passado.
mais-que-perfeito, indicando uma ação, anterior a outra, ambas ocorridas no passado.
Resposta da questão 9: [B]
Resposta da questão 9: [B]
Na transposição do discurso direto para indireto, o termo verbal “existirem” (futuro do subjuntivo) toma a
Na transposição do discurso direto para indireto, o termo verbal “existirem” (futuro do subjuntivo) toma a
forma do pretérito imperfeito do subjuntivo (existissem), “poderei” (futuro do presente do indicativo) passa a
forma do pretérito imperfeito do subjuntivo (existissem), “poderei” (futuro do presente do indicativo) passa a
futuro do pretérito do indicativo (poderia) e o pronome em 1ªa pessoa (“meu”) passa para a 3ªa (seu). Assim,
futuro do pretérito do indicativo (poderia) e o pronome em 1. pessoa (“meu”) passa para a 3. (seu). Assim,
é correta a opção [B].
é correta a opção [B].

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Resposta
Resposta dadaquestão
questão10:10:[E]
[E]
As
As formas
formas verbais
verbais e pronominais apontam
e pronominais apontampara
paradois
doisreferentes.
referentes.Enquanto
Enquantoque queososverbos
verbosna nasegunda
segundapessoa
pessoa
do
do singular
singular (“tomas”,
(“ tomas”, “deixas”, “devas”, “dás”)
“deixas”, “devas”, “dás”) ee os
os pronomes
pronomes (“(“tua”,
tua”, ““te”,
te”, ““teu”) se referem
teu”) se referem àà operária, 3ªa
operária, aa 3.
pessoa
pessoa identifica
identificaoopatrão
patrão(“ele
(“elepede”).
pede”).Assim,
Assim,a autilização desses
utilização desses elementos
elementos permite
permitedistinguir os referentes,
distinguir os referen-
ao
tes,mesmo tempo
ao mesmo que que
tempo auxilia na arquitetura
auxilia do poema,
na arquitetura como
do poema, transcrito
como em [E].
transcrito em [E].

Resposta
Resposta da daquestão
questão11: 11:[B][B]
A
A forma
forma “corríamos”
“corríamos”estáestáconjugada
conjugadanono pretérito imperfeito
pretérito do indicativo
imperfeito pois pois
do indicativo faz referência a umaa ação
faz referência uma con-
ação
concretizada no passado, que apresentou certa duração; já a forma “corremos” está conjugada
cretizada no passado, que apresentou certa duração; já a forma “corremos” está conjugada no presente do no presente
do indicativo
indicativo poispois indica
indica uma uma
açãoação realizada
realizada no momento
no momento presente,
presente, ideia marcada
ideia marcada pelo advérbio
pelo advérbio de tempo de “hoje”.
tempo
“hoje”.
Resposta da questão 12: [C]
Resposta
Ao valer-sedadequestão 12: [C]com o futuro do pretérito, como em “teria reduzido” e “teria afetado”, o autor
construções
Ao valer-se de construções
evidencia a formulação de duas comhipóteses.
o futuro do pretérito, como em “ teria reduzido” e “ teria afetado”, o autor
evidencia a formulação de duas hipóteses.
Resposta da questão 13: [A]
Resposta
Apenas da questão
a frase 13:em
transcrita [A][A] apresenta verbo no modo imperativo afirmativo, terceira pessoa do plural:”-
Apenas aNas
cruzem”. frasedemais,
transcrita em [A]
existe apresenta
ocorrência de verbo
temposnoverbais
modo imperativo
no presente afirmativo, terceira
do indicativo pessoa do”existe”,
(“entram”,”é”, plural:”-
cruzem”. Nas demais, existe ocorrência de tempos verbais no presente do indicativo (“entram”,” é”,
“dá”), pretérito perfeito do mesmo modo (“pintou”, “proibi”, “procedi”, “percorri”, “tive”, “contornei”) e infinitivo ”existe”,
“dá”), pretérito
(“diminuir”, perfeito do mesmo modo (“pintou”, “proibi”, “procedi”, “percorri”, “ tive”, “contornei”) e infinitivo
“aumentar”).
(“diminuir”, “aumentar”).
Resposta da questão 14: [D]
Resposta
[A] da O
Incorreto. questão
uso de 14: [D]
preposições alteraria o sentido do período; seriam apenas alternativas para a fuga.
[A] Incorreto. O uso de preposições
[B] Incorreto. O uso de artigos tambémalteraria o sentido
alteraria do período;
o sentido seriam
do período, apenassubstantivos.
indicando alternativas para a fuga.
[B] Incorreto.
[C] Incorreto. As
O uso de artigos
formas também
já estão alteraria
conjugadas no oPresente
sentido do
do período, indicando
Indicativo, logo nãosubstantivos.
expressaria o desejo do
[C] Incorreto. As formas já estão conjugadas no Presente do Indicativo, logo não expressaria o desejo do
tenente.
tenente.
[D] Correto. Ao preferir as formas verbais no infinitivo, o tenente daria ordens mais claras a respeito do seu
[D] Correto. Ao preferir as formas verbais no infinitivo, o tenente daria ordens mais claras a respeito do seu
desejo.
desejo.
Resposta da questão 15: [C]
Resposta
Na oração,da questão
o verbo 15: [C]
“ouvira” está flexionado no pretérito mais que perfeito do modo indicativo, indicando um
fato remoto no passado. Ele podeflexionado
Na oração, o verbo “ouvira” está no pretérito
ser substituído por suamais quecomposta:
forma perfeito do modo
“tinha indicativo,
ouvido” indicando
ou “havia um
ouvido”.
fato remoto no passado. Ele pode ser substituído por sua forma composta: “ tinha ouvido” ou “havia ouvido”.
Resposta da questão 16: [B]
Resposta da questão 16: [B]
As duas primeiras proposições são falsas, pois
As duas primeiras proposições são falsas, pois
1ª em “Onde já se viu favelado com estas finezas?” (ref. 6), o termo “se” é partícula apassivadora, também
1. a em “Onde já se viu favelado com estas finezas?” (ref. 6), o termo “se” é partícula apassivadora, também
chamada de pronome apassivador, por estar ligada a verbo transitivo em oração na voz passiva sintética.
chamada de pronome apassivador, por estar ligada a verbo transitivo em oração na voz passiva sintética.
2ª a obra retrata Carolina como uma mulher oprimida no ambiente de favela que a condena, a ela e aos
2. a a obra retrata Carolina como uma mulher oprimida no ambiente de favela que a condena, a ela e aos
filhos, a uma existência de pobreza e com grandes dificuldades de relacionamento com outros moradores.
filhos, a uma existência de pobreza e com grandes dificuldades de relacionamento com outros moradores.
Como as demais são verdadeiras, é correta a opção [B].
Como as demais são verdadeiras, é correta a opção [B].
Resposta da questão 17: [A]
Resposta da questão 17: [A]
Em [B], [C] e [D], o verbo “ser” forma um predicado nominal, pois une-se às palavras “eterno”, “difícil” e
Em [B], [C] e [D], o verbo “ser” forma um predicado nominal, pois une-se às palavras “eterno”, “difícil” e
“doce”, respectivamente, para caracterizar o sujeito. No caso de [A], por outro lado, não vemos predicado
“doce”, respectivamente, para caracterizar o sujeito. No caso de [A], por outro lado, não vemos predicado
nominal qualificador do sujeito, mas sim um predicado verbal.
nominal qualificador do sujeito, mas sim um predicado verbal.
Resposta da questão 18: [A]
Resposta da questão 18: [A]
O verbo “visualizar” na segunda pessoa do singular do imperativo é conjugado como “visualiza” e não
O verbo “ visualizar” na segunda pessoa do singular do imperativo é conjugado como “ visualiza” e não “ vi-
“visualize”.
sualize”.

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O verbo “responder” na segunda pessoa do singular do imperativo é conjugado como “responde” e não
“responda”.
O verbo “responder” na segunda pessoa do singular do imperativo é conjugado como “responde” e não
Resposta da questão 19: [D]
“responda”.
Na primeira fala, o verbo “ajuda” sugere um pedido, já que está sendo utilizado no imperativo afirmativo. Já
na segundada
Resposta fala, o verbo19:
questão “ajudo”
[D] sugere uma certeza no momento presente, já que está sendo utilizado no
presente do indicativo.
Na primeira fala, o verbo “ajuda” sugere um pedido, já que está sendo utilizado no imperativo afirmativo. Já
na segunda fala, o verbo “ajudo” sugere uma certeza no momento presente, já que está sendo utilizado no
Resposta
presente dodaindicativo.
questão 20: [E]
[A] Incorreta. Ambas orações estão na voz passiva, respectivamente Analítica e Sintética; os termos desta-
cados desempenham
Resposta da questão função
20: [E]de sujeito paciente nas duas ocorrências.
[B] Incorreta. Ambas
[A] Incorreta. Ambas orações
orações estão
estão na
na voz
voz passiva,
passiva, respectivamente
respectivamente Analítica
Analítica ee Sintética; os termos
Sintética; os termos desta-
desta-
cados desempenham função de sujeito paciente nas duas
cados desempenham função de sujeito paciente nas duas ocorrências.ocorrências.
[B] Incorreta. Ambas
[C] Ambas orações estão na voz voz passiva,
passiva, respectivamente
respectivamente Analítica e Sintética; osos termos
termos desta-
desta-
cados desempenham função de sujeito paciente nas duas
cados desempenham função de sujeito paciente nas duas ocorrências. ocorrências.
[C] Incorreta. Ambas
[D] Ambas orações
orações estão
estãonanavoz
vozpassiva,
passiva,respectivamente
respectivamenteAnalítica
Analíticae eSintética;
Sintética;osostermos
termosdesta-
des-
tacados desempenham função de sujeito paciente nas duas
cados desempenham função de sujeito paciente nas duas ocorrências. ocorrências.
[D] Correta.
[E] Incorreta.“Ministério
Ambas orações estão naé voz
das Cidades” passiva,
o sujeito respectivamente
paciente da oração Analítica e Sintética;
em Voz Passiva os termos
Analítica; des-
“avanços
tacados desempenham função de sujeito paciente nas duas ocorrências.
importantes” é o sujeito paciente da oração em Voz Passiva Sintética, uma vez que o verbo “identificar” é
[E] Correta.
transitivo “Ministério das Cidades” é o sujeito paciente da oração em Voz Passiva Analítica; “avanços
direto.
importantes” é o sujeito paciente da oração em Voz Passiva Sintética, uma vez que o verbo “identificar” é
transitivo direto.

CLASSES DE PALAVRAS- CONJUNÇÕES

1 – “Se tu me convidares para jantar e tocares uma de minhas canções para me agradar, juro que vou
embora”.

As relações de sentido estabelecidas pelas conjunções Se e e são, respectivamente, de:


a)    Causa e adversidade.
b)    Condição e adição.
c)    Modo e adição.
d)    Tempo e alternância.
e)    Condição e consequência.

2 – “Por sua reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País, a educação é apre-
sentada como prioridade nos diferentes programas de candidatos a cargos executivos e legislativos”.

Iniciando-se o período acima por A educação é apresentada como prioridade o segmento grifado terá o
mesmo sentido original, com outras palavras, em:

a)    Para que fosse reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
b)    Caso seja reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
c)    Devida à sua reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
d)    Conquanto seja reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
e)    Embora seja reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do país.

3 – “Como a economia dependia da agroexportação, o problema consistia simplesmente em ligar as regiões


produtores aos portos marítimos”.

As duas afirmativas do período acima transcrito denotam relação de:

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a)    Finalidade e conclusão.
b)    Consequência e condição.
c)    Conclusão e ressalva.
d)    Condição e finalidade.
e)    Causa e consequência.

4 – “O aparelho de televisão está na sala, no quarto, na cozinha de pelo menos 92% dos lares brasileiros,
segundo dados do Ibope. Se a criança é educada por essa mídia, a melhora na qualidade da programação
se impõe como obrigação ética de toda a sociedade.”

No contexto em que surge a frase em destaque, deve ser compreendida como:


a)    A fim de que a criança seja educada por essa mídia.
b)    Ainda que a criança fosse educada por essa mídia.
c)    No caso de a criança vir a ser educada por essa mídia.
d)    Quando a criança for educada por essa mídia.
e)    Uma vez que a criança é educada por essa mídia.

5 – “Um importante aspecto da experiência dos outros na vida cotidiana é o caráter direto ou indireto dessa
experiência. Em qualquer tempo é possível distinguir entre companheiros com os quais tive uma atuação
comum de situações face a face e outros que são meros contemporâneos, dos quais tenho lembranças
mais ou menos detalhadas, ou que conheço simplesmente de oitiva. Nas situações face a face tenho a
evidência direta de meu companheiro, de suas ações, atributos, etc. Já o mesmo não acontece no caso de
contemporâneos, dos quais tenho um conhecimento mais ou menos digno de confiança.”

A palavra “já” pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:

a)    Entretanto.
b)    Como.
c)    À medida que.
d)    Se.
e)    Quando.

6 – “Todas as tarefas foram cumpridas, por conseguinte o professor deu um longo intervalo para os alunos
descansarem.” A conjunção que substitui o termo sublinhado é:

a)    Conquanto.
b)    Porquanto.
c)    Logo.
d)    Entretanto.

7 – “Aridez no Nordeste pode levar a uma migração em massa e redistribuição de doenças”. (O Estado de
São Paulo, 07.04.2007).

No trecho acima, observa-se uma relação de causa e consequência entre os fatos. Assinale a alternativa
que estabelece essa relação e reescreva o trecho, de acordo com a norma culta.

a)    Quando houver aridez no Nordeste, poderá haver migração em massa e redistribuição de doenças.
b)    Como há aridez no Nordeste, poderá haver migração em massa e redistribuição de doenças.
c)    Há aridez no Nordeste com migração em massa e redistribuição de doenças.

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8 – Assinale a alternativa que reescreve, corretamente, de acordo com o sentido do período, o trecho em
destaque: Não há dúvidas de que haverá esse impacto na população, mas quando, onde e como não se sabe.

a)    Não há dúvida de que haverá esse impacto na população, entretanto não se sabe quando, onde e como.
b)    Não há dúvida de que haverá esse impacto na população porque não se sabe quando, onde e como.
c)    Não há dúvida de que haverá esse impacto na população e com isso não se sabe quando, onde e
como.
d)    Não há dúvida de que haverá esse impacto na população, dessa forma não se sabe quando, onde
e como.
e)    Não há dúvida de que haverá esse impacto na população, logo que souber quando, onde e como.

9 – Assinale a alternativa que reescreve, corretamente, a oração em destaque, de acordo com o sentido do
contexto: - Ao espremer uma pessoa com alto teor da vaidade, obtém-se um suco de nada.

a)    Por ter se espremido uma pessoa com alto teor de vaidade, obtém-se um suco de nada.
b)    Assim que se espremeu uma pessoa com alto teor de vaidade, obter-se-á um suco de nada.
c)    Quando se espreme uma pessoa com alto teor de vaidade, obtém-se um suco de nada.
d)    Por mais que se espremeu uma pessoa com alto teor de vaidade, obter-se-á um suco de nada.
e)    Quanto mais se espremer uma pessoa com alto teor de vaidade, mais se obteve um suco de nada.

10 – Assinale a alternativa na qual as partículas de relação completam, adequadamente e na ordem de


ocorrência, as lacunas do seguinte período:

...............tenham se deparado com vários tipos de preconceito, os jovens do Grupo Cultural Azulim
lutam................alcançar seus ideais,..................suas convicções são mais firmes que os obstáculos.

a)    Embora – porquanto – porque.


b)    Se bem que – porquanto – porque.
c)    Ainda que – para – pois.
d)    Porque – a fim de – pois.
e)    Mesmo que – por – portanto.

11 –(Enem)Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho,
exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão
enguiçado  dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o
vento batendo nas cortinas  que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar
a testa, olhando o calmo horizonte. Como uma lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não
outras, mas essas apenas. 
LISPECTOR, C.Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando aspectos da
organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas:

a) expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto.


b) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase.
c) ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase.
d) contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor.
e) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso. 

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12 – (IFAL) Parágrafo do editorial “Nossas crianças, hoje”.

Oportunamente serão divulgados os resultados de tão importante encontro, mas enquanto nordestinos e
alagoanos sentimos na pele e na alma a dor dos mais altos índices de sofrimento da infância mais pobre.
Nosso Estado e nossa região padece de índices vergonhosos no tocante à mortalidade infantil, à educação
básica e tantos outros indicadores terríveis.
Gazeta de Alagoas, seção Opinião, 12 out. 2010.

Em que alternativa a seguir, a conjunção “enquanto” apresenta o mesmo sentido expresso no parágrafo?
a) “Enquanto era jovem, viveu intensamente.”
b)”Dorme enquanto eu velo...” (Fernando Pessoa)
c) “João enriquece, enquanto o irmão cai na miséria.”
d) “A gramática é o estudo da língua enquanto sistema...” (Sílvio Elia)
e) “Eu trabalhava enquanto ele dormia a sono solto.”

13 – (Enem)
O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto o Botafogo procurava fazer uma forte marcação no
meio-campo e tentar lançamentos para Victor Simões, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com
mais posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha grande dificuldade de chegar à área alvinegra por causa
do bloqueio.  montado pelo Botafogo na frente da sua área.
No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Após cruzamento da direita de Ibson, a zaga
alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio da área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por
cima do goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede
quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0.

O texto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca de futebol, realizado em 2009, contém
vários conectivos, sendo que:

a) após é conectivo de causa, já que apresenta o motivo de a zaga alvinegra ter rebatido a bola de cabeça.
b) enquanto tem um significado alternativo, porque conecta duas opções possíveis para serem aplicadas
no jogo.
c) no entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos observados no jogo em ordem cronológica
de ocorrência.
d) mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de bola” ter dificuldade não é algo naturalmente
esperado.
e) por causa de indica consequência, porque as tentativas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo
a fazer um bloqueio. 

GABARITO/CONJUNÇÕES:
GABARITO/CONJUNÇÕES:

11 –– BB 9–C9–C
22 ––C C 10 – C10 – C
33 ––E E 11 – E 11 – E
44 ––E E 12 – D12 – D
55 ––A A 13 – D13 – D
66 –– CC
7–
7–B B
88 –– AA

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FLEXÃO NOMINAL

1. (CESGRANRIO) Assinale o par de vocábulos que formam o plural como órfão e mata-burro, respectivamente:
      a) cristão / guarda-roupa                             d) tabelião / sexta-feira
      b) questão / abaixo-assinado                      e) cidadão / salário-família
      c) alemão / beija-flor

2. (U-UBERLÂNDIA) Relativamente à concordância dos adjetivos compostos indicativos de cor, uma, dentre
as seguintes, está errada. Qual?
      a) saia amarelo-ouro                                               d) caixa vermelha-sangue
      b) papel amarelo-ouro                                             e) caixas vermelho-sangue
      c) caixa vermelho-sangue

3. (ITA) Indique a frase correta:


      a) Mariazinha e Rita são duas leva-e-trazes.
      b) Os filhos de Clotilde são dois espalhas-brasas.
      c) O ladrão forçou a porta com dois pés-de-cabra.
      d) Godofredo almoçou duas couves-flor.
      e) Alfredo e Radagásio são dois gentilhomens.

4. (BB) Flexão incorreta:


      a) os cidadãos                                            d) os tóraxes
      b) os açúcares                                            e) os fósseis
      c) os cônsules

5. (BB) Mesma pronúncia de “bolos”:


      a) tijolos                                d) fornos
      b) caroços                                      e) rostos
      c) olhos

6. (BB) Não varia no plural:


a) tique-taque          
b) guarda-comida         
c) beija-flor        
d) para-lama                        
e) cola-tudo

7. (EPCAR) Está mal flexionado o adjetivo na alternativa:


      a) Tecidos verde-olivas
      b) Festas cívico-religiosas
      c) Guardas noturnos luso-brasileiros
      d) Ternos azul-marinho
      e) Vários porta-estandartes

8. (UF-UBERLÂNDIA) Na sentença “Há frases que contêm mais beleza do que verdade”, temos grau:
      a) comparativo de superioridade
      b) superlativo absoluto sintético
      c) comparativo de igualdade
      d) superlativo relativo

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      e) superlativo por meio de acréscimo de sufixo

9. (MACK) Assinale a alternativa em que a flexão do substantivo composto está errada:


      a) os pés-de-chumbo                                              d) os cavalos-vapor
      b) os corre-corre                                         e) os vaivéns
      c) as públicas-formas

10. (UM-SP) Aponte a alternativa em que haja erro quanto à flexão do nome composto:
      a) vice-presidentes, amores-perfeitos, os bota-fora
      b) tico-ticos, salários-família, obras-primas
      c) reco-recos, sextas-feiras, sempre-vivas
      d) pseudo-esferas, chefes-de-seção, pães-de-ló
      e) pisca-piscas, cartões-postais, mulas-sem-cabeças

11. (UF-PR)
      I - O cônjuge se aproximou.
      II - O servente veio atender-nos.
      III - O gerente chegou cedo.

Não está claro se é homem ou mulher:


a) no I              b) no II                        c) no III            d) no I e no II               e) no II e no  III

12. (UM-SP) Em qual das alternativas colocaríamos o artigo definido feminino para todos os substantivos?
      a) sósia - doente - lança-perfume
      b) dó - telefonema - diabetes
      c) clã - eclipse - pijama
      d) cal - elipse - dinamite
      e) champanha - criança - estudante

13. (CFET-PR) Assinale a alternativa que contém o superlativo dos seguintes adjetivos: nobre, pobre, doce,
amável, sagrado:
      a) nobérrimo, paupérrimo, docíssimo, amabilíssimo, sagradíssimo
      b) nobilíssimo, paupérrimo, dulcíssimo, amabilíssimo, sacratíssimo
      c) nobilíssimo, pobréssimo, docíssimo, amavelíssimo, sagradíssimo
      d) nobérrimo, paupérrimo, docérrimo, amabilíssimo, sagradíssimo
      e) nobilíssimo, pobríssimo, docíssimo, amavelíssimo, sagradíssimo

14. (MACK) Os plurais de vice-rei, porta-estandarte, navio-escola e baixo-relevo são:


      a) vice-reis, porta-estandartes, navios-escola, baixos-relevo
      b) vice-reis, portas-estandartes, navios-escola, baixos-relevo
      c) vices-reis, porta-estandartes, navios-escola, baixo-relevos
      d) vice-reis, porta-estandartes, navio-escolas, baixos-relevos
      e) vice-reis, porta-estandartes, navios-escola, baixos-relevos

15. (ITA) Especifique o que estiver totalmente correto (quanto ao grau):


a.     “cruíssimo” é o grau superlativo de “cruel” e de “cru”.
b.     Muitas vezes o diminutivo tem valor depreciativo: mãezinha, papelucho, rapazelho, casulo, camisola.
c.     Deixaram de ter valor de grau aumentativo ou diminutivo: portão, cordel, cafezinho, mocinho,
pequenininho.

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d.     Em linguagem precisa são aceitáveis as expressões mais paralelo que, mais oval, redondíssimo.
e.     Em todas as alternativa há erros.

16. (PUC) Adjetivo no grau superlativo relativo ocorre em:


a.     Acrescento que nada mais bonito existe do que um barco a vela.
b.     E havia também as casas dos pobres do outro lado, construções muito admiráveis no ar.
c.     O milagre da pobreza é sempre o mais novo e o mais cálido de todos os milagres.
d.     O maior barco a vela seguia o caminho invisível do vento.
e.     O domingo se aquietara, quando passou zunindo um automóvel vermelho.

17. (FMU) Os plurais álcoois, caracteres e anões, respectivamente de álcool, caráter e anão são:
      a) todos corretos                 d) incorretos os dois últimos
      b) todos incorretos               e) correto o primeiro e o último
      c) corretos os dois últimos

18. (UF-PR) As frases deverão ter suas lacunas preenchidas conforme o modelo: A lua não é constante - é
inconstante. Assim:

Apresentou uma redação sem mácula: uma redação .......


Um argumento sem defesa: um argumento .......
Aquela casa não é habitada: é .......
Meu amigo não tem habilidade: é .......
O rapaz não foi escrupuloso: foi .......

      a) imaculada, indefensável, inabitável, inabilitado, desescrupuloso


      b) imaculável, indefensível, inabitável, inabilitado, desescrupuloso
      c) imaculada, indefensível, inabitada, inábil, desescrupuloso
      d) imaculável, indefensável, inabitável, inábil, inescrupuloso
      e) imaculada, indefensável, inabitada, inábil, inescrupuloso

19. (FMU) Nas orações: “Este livro é melhor do que aquele”; “Este livro é mais lido que aquele”, há os graus
comparativos:
      a) de superioridade, respectivamente sintético e analítico
      b) de superioridade, ambos analíticos
      c) de superioridade, ambos sintéticos
      d) relativos
      e) superlativos

20. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que ambos os termos não admitem flexão de gênero:
      a) inglesa pálida                                          d) semelhante criatura
      b) jovem leitor                                             e) moça ideal
      c) alguns mestres

21. (OBJETIVO) Uma das palavras apresenta erro de flexão, indique a alternativa:
a) porta-bandeiras, mapas-múndi             
b) salvos-condutos, papéis-moeda
c) salários-família, vice-diretores  
d) guarda-civis, afro-brasileiros                                                                 
e) mãos-de-obra, obras-primas

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22. (OBJETIVO) O plural de “qualquer capitão-mor português” é:


      a) quaisquer capitães-mores portugueses
      b) quaisquer capitãos-mores portugueses
      c) quaisquer capitães-mores portugueses
      d) qualquer capitãos-mores portugueses
      e) quaisquer capitães-mor portugueses

23. (UDIA) - Dentre os plurais de nomes compostos aqui relacionados, há um que está errado. Qual?
      a) escolas-modelo                           d) guardas-noturnos
      b) quebra-nozes                              e) redatores-chefes
      c) chefes-de-sessões

24. (ETF-SP) Assinalar a forma correta do plural de “O cristão vê, no cesto, apenas um peixinho e um
pãozinho”:
      a) Os cristãos veem nos cestos apenas uns peixinhos e uns pãezinhos.
      b) Os cristões vêm nos cestos apenas uns peixinhos e uns pãezinhos.
      c) Os cristãos vêm nos cestos apenas uns peixinhos e uns pãozinhos.
      d) Os cristãos vêem nos cestos apenas uns peixinhos e uns pãozinhos.
      e) Os cristães vêem nos cestos apenas uns peixinhos e uns pãozinhos.

25. (UFF) Assinale a única série de duplas singular-plural em que existe uma forma incorreta:
      a) cidadão - cidadões                                   d) corrimão - corrimões
      b) cônsul - cônsules                                     e) olho-de-sogra - olhos-de-sogra
      c) projétil - projéteis

26. (CARLOS CHAGAS) Assinale a alternativa em que as formas do plural de todos os substantivos se
apresentam de maneira correta:
      a) alto-falantes, coraçãozinhos, afazeres, víveres
      b) espadas, frutas-pão, pé-de-moleques, peixe-bois
      c) vaivéns, animaizinhos, beija-flores, águas-de-colônia
      d) animalzinhos, vaivéns, salários-família, pastelzinhos
      e) guardas-chuvas, guarda-costas, guardas-civis, couves-flores

27. (TRE-RJ) Segue a mesma regra de formação do plural de cidadão o seguinte substantivo:
      a) botão                                          d) tabelião
      b) vulcão                                         e) escrivão
      c) cristãos

28. (TRE-MG) O elemento mórfico sublinhado não é desinência de gênero, que marca o feminino, em:
      a) tristonha                                      d) perdedoras
      b) mestra                                        e) loba
      c) telefonema

29. (SÃO JUDAS) O plural de blusa verde-limão, calça azul pavão e blusão vermelho-cereja é:
      a) blusas verde-limões, calças azul-pavões, blusões vermelho-cerejas
      b) blusas verde-limões, calças azul-pavões, blusões vermelhos-cerejas
      c) blusas verde-limão, calças azul-pavão, blusões vermelho-cereja
      d) blusas verde-limão, calças azuis-pavão, blusões vermelhas-cereja
      e) blusas verde-limão, calças azuis-pavão, blusões vermelho-cereja

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30. (UM-SP) Aponte a frase que não contenha um substantivo empregado no grau diminutivo:
a.     Coleciono corpúsculos significativos por princípios óbvios da minha natureza.
b.     Faça questiúnculas somente se forem suficientes para a formação de idéias essenciais.
c.     Os silvícolas optaram pelo uso da linguagem fundamental em gestos e expressões.
d.     O chuvisco contínuo de gracejos sentimentais perturba-me a mente cansada.
e.     Esses versículos poderão complicar sua relação com os visitantes de má política.

31. (UM-SP) Em qual das alternativas todas as palavras pertencem ao gênero masculino?
      a) dinamite, agiota, trema, cal
      b) dilema, perdiz, tribo, axioma
      c) eclipse, telefonema, dó, aroma
      d) estratagema, bílis, omoplata, gengibre
      e) sistema, guaraná, rês, anátema

32. (UM-SP) Os femininos de monge, duque, papa e profeta são:


      a) monja, duqueza, papisa, profetisa
      b) freira, duqueza, papiza, profetisa
      c) freira, duquesa, papisa, profetisa
      d) monja, duquesa, papiza, profetiza
      e) monja, duquesa, papisa, profetisa

33. (UM-SP) Assinale o período que não contém um substantivo sobrecomum:


a.     Ele foi a testemunha ocular do crime naquela polêmica reunião.
b.     Aquela jovem ainda conserva a ingenuidade meiga e dócil da criança.
c.     A intérprete morreu mantendo-se como um ídolo indestrutível na memória de seus admiradores.
d.     As famílias desestruturam-se quando os cônjuges agem sem consciência.
e.     O pianista executou com melancolia e suavidade a sinfonia preferida pela plateia.

34. (UM-SP) Assinale a alternativa correta quanto ao gênero das palavras:


      a) A lança-perfume foi proibida no carnaval.
      b) Os observadores terrestres esperavam atentos a eclipse da Lua.
      c) A gengibre é uma erva de grande utilidade medicinal.
      d) A dinamite é um explosivo à base de nitroglicerina.
      e) n.d.a.

35. (UM-SP) Indique o período que não contém um substantivo no grau diminutivo:

a.     Todas as moléculas foram conservadas com as propriedades particulares, independentemente da


atuação do cientista.
b.     O ar senhoril daquele homúnculo transformou-o no centro das atenções na tumultuada assembleia.
c.     Através da vitrine da loja, a pequena observava curiosamente os objetos decorativos expostos à
venda, por preço bem baratinho.
d.     De momento a momento, surgiam curiosas sombras e vultos apressados na silenciosa viela.
e.     Enquanto distraía as crianças, a professora tocava flautim, improvisando cantigas alegres e suaves.

36. (UM-SP) Numa das seguintes frases, há uma flexão de plural errada:
      a) Os escrivães serão beneficiados por esta lei.
      b) O número mais importante é o dos anõezinhos.
      c) Faltam os hifens nesta relação de palavras.

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      d) Fulano e Beltrano são dois grandes caráteres.


      e) Os répteis são animais ovíparos.

37. (FESP) Nesta relação de palavras: cônjuge, criança, cobra e cliente, temos:


      a) dois substantivos sobrecomuns, dois epicenos e um comum de dois
      b) dois substantivos sobrecomuns, um epiceno e um comum de dois
      c) um substantivo sobrecomum, dois epicenos e um comum de dois
      d) dois substantivos comum de dois e dois sobrecomuns
      e) três substantivos comum de dois e um epiceno

38. (FMU) O plural dos substantivos de couve-flor, pão-de-ló e amor-perfeito é:


      a) couves-flores, pães-de-ló, amores-perfeitos
      b) couves-flor, pão-de-lós, amores-perfeitos
      c) couves-flores, pão-de-lós, amores-perfeitos
      d) couves-flores, pães-de-lós, amor-perfeitos
      e) couves-flores, pão-de-lós, amor-perfeitos

39. (FUVEST) Assinale a alternativa em que está correta a forma do plural:


      a) júnior júniors d) mal maus
      b) gavião gaviães e) atlas atlas
      c) fuzil fusíveis

40. (UEPG-PR) Palavras que, originalmente diminutivos ou aumentativos, perderam essa acepção e se
constituem hoje em formas normais, independentes do termo derivante:
      a) pratinho, papelzinho, livreco, barcaça
      b) tampinha, cigarrilha, estantezinha, elefantão
      c) cartão, flautim, lingueta, cavalete
      d) chapelão, bocarra, vidrinho, martelinho
      e) palhacinho, narigão, beiçorra, boquinha

GABARITO/FLEXÃO
GABARITO/ FLEXÃONOMINAL:
NOMINAL:

1–A 15 – E 29 - C
2–D 16 – C 30 - C
3–C 17 – A 31 - C
4–D 18 – E 32 - E
5–E 19 – A 33 - E
6–E 20 – D 34 - D
7–A 21 - D 35 - C
8–A 22 - A 36 - D
9-B 23 - C 37 - B
10 - E 24 - A 38 - A
11 - A 25 - A 39 - E
12 - D 26 - C 40 - C
13 - B 27 - C
14 - E 28 - C

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SINTAXE: TERMOS DA ORAÇÃO

1
  . Considere a frase “Ele  andava triste porque não  encontrava a
  companheira” – os verbos grifados
são respectivamente:
a) transitivo direto – de ligação;
b) de ligação – intransitivo;
c) de ligação – transitivo indireto;
d) transitivo direto – transitivo indireto;
e) de ligação – transitivo direto.

2. Indique a única alternativa que não apresenta agente da passiva:


a) A casa foi construída por nós.
b) O presidente será eleito pelo povo.
c) Ela será coroada por ti.
d) O avô era querido por todos.
e) Ele foi eleito por acaso.

3. Em: “A terra era povoada de selvagens”, o termo grifado é:


a) objeto direto;
b) objeto indireto;
c) agente da passiva;
d) complemento nominal;
e) adjunto adverbial.

4. Em: “Dulce considerou calada,  por um momento, aquele horrível delírio”, os termos grifados são
respectivamente:
a) objeto direto – objeto direto;
b) predicativo do sujeito – adjunto adnominal;
c) adjunto adverbial – objeto direto;
d) adjunto adverbial – adjunto adnominal;
e) objeto indireto – objeto direto.

5. Assinale a alternativa correta: “para todos os males, há  dois remédios:  o tempo e o silêncio”, os
termos grifados são respectivamente:
a) sujeito – objeto direto;
b) sujeito – aposto;
c) objeto direto – aposto;
d) objeto direto – objeto direto;
e) objeto direto – complemento nominal.

6.“Usando do direito  que  lhe  confere a Constituição”, as palavras grifadas exercem a função res-
pectivamente de:
a) objeto direto – objeto direto;
b) sujeito – objeto direto;
c) objeto direto – sujeito;
d) sujeito – sujeito;
e) objeto direto – objeto indireto.

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7. “Recebeu o prêmio o jogador que fez o gol”. Nessa frase o sujeito de “fez” ?
a) o prêmio;
b) o jogador;
c) que;
d) o gol;
e) recebeu.

8. Assinale a alternativa correspondente ao período onde há predicativo do sujeito:


a) como o povo anda tristonho !
b) agradou ao chefe o novo funcionário;
c) ele nos garantiu que viria;
d) no Rio não faltam diversões;
e) o aluno ficou sabendo hoje cedo de sua aprovação.

9. Em: “Cravei-lhe os dentes na carne, com toda a força que eu tinha”, a palavra “que” tem função
morfossintática de:
a) pronome relativo – sujeito;
b) conjunção subordinada – conectivo;
c) conjunção subordinada – complemento verbal;
d) pronome relativo – objeto direto;
e) conjunção subordinada – objeto direto.

10. Assinale a alternativa em que a expressão grifada tem a função de complemento nominal:
a) a curiosidade do homem incentiva-o a pesquisa;
b) a cidade de Londres merece ser conhecida por todos;
c) o respeito ao próximo é dever de todos;
d) o coitado do velho mendigava pela cidade;
e) o receio de errar dificultava o aprendizado das línguas.

11. Amanhã, sábado, não sairei de casa”, a palavra grifada, funciona como:


a) objeto direto;
b) objeto indireto;
c) agente da passiva;
d) complemento nominal;
e) aposto.

12. “E não se diga que Mário Quintana haja sido insensível às legítimas exigências da poética con-
temporânea”. O termo grifado desempenha a função de:
a) objeto direto;
b) sujeito;
c) adjunto adnominal;
d) complemento nominal;
e) objeto indireto.

13. “O sol entra cada dia mais tarde, pálido, fraco, oblíquo”
“O sol brilhou um pouquinho pela manhã”.

Pela ordem, os predicados das orações acima classificam-se como:

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a) nominal – verbo nominal;


b) verbal – nominal;
c) verbal – verbo-nominal;
d) verbo-nominal – nominal;
e) verbo-nominal – verbal.

14. É exemplo de predicado verbo-nominal:


a) cuspi no chão com um nojo desgraçado;
b) o corpo me doía todo;
c) Estela se sentou na cama assustada;
d) E ele saiu correndo com os pés descalços;
e) Chico Sena morreu.

15. Em: “o professor entrou atrasado”


a) o verbo é intransitivo e o predicado é nominal;
b) o verbo é transitivo direto e o predicado é verbal;
c) o verbo é de ligação e o predicado é nominal;
d) o verbo é intransitivo e o predicado é verbo-nominal;
e) o verbo é transitivo indireto e o predicado é verbal.

16. Na expressão “. . . chamei Armando Nogueira de carioca . . .” encontramos no predicado pela


ordem:
a) objeto direto e objeto indireto;
b) objeto direto e predicativo;
c) objeto indireto e adjunto adnominal;
d) objeto indireto e predicativo;
e) objeto direto e adjunto adverbial.

17. “Minha terra é pindorama, de Palmares sempre em flor !


a) o predicado é nominal e o verbo é de ligação;
b) o predicado é verbal e o verbo é intransitivo;
c) o predicado é verbal e o verbo é de ligação;
d) o predicado é verbo-nominal e o verbo é transitivo direto e indireto;
e) o predicado é nominal e o verbo é intransitivo.

18. Assinale a frase em que há sujeito inexistente:


a) compram-se jornais velhos;
b) nada se entendeu de suas palavras;
c) chama-se José o sacerdote;
d) choveu muito tomate aqui;
e) é noite.

19. Em “o Brasil foi descoberto  pelos portugueses”, o termo grifado é:


a) objeto direto;
b) sujeito;
c) agente da passiva;
d) adjunto adverbial;
e) aposto

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20. Em “Nunca, respondeu  ela  abanando a cabeça”, o termo grifado é:


a) objeto direto;
b) sujeito;
c) agente da passiva;
d) adjunto adverbial;
e) aposto.

21.“Amo essas montanhas, uma a uma, com exceção apenas do morro do Cantagalo, cujo volume
é desagradável e pesado”, o termo grifado é:
a) aposto;
b) objeto indireto;
c) objeto direto;
d) adjunto adverbial;
e) predicativo do objeto.

22. Em “Meu maior desejo é  que ela volte logo”, a oração grifada exerce a função sintática de:
a) sujeito;
b) objeto direto;
c) objeto indireto;
d) predicativo;
e) complemento nominal.

23. Assinale a alternativa em que apareça predicado verbo-nominal:


a) a chuva permanecia calma;
b) a tempestade assustou os habitantes da vila;
c) Paulo ficou satisfeito;
d) os meninos saíram do cinema calados;
e) os alunos estavam preocupados.

24. Na oração “Você ficará  tuberculoso, de  tuberculose  morrerá”, as palavras grifadas são,
respectivamente:
a) adjunto adverbial de modo, adjunto adverbial de causa;
b) objeto direto, objeto indireto;
c) predicativo do sujeito, adjunto adverbial;
d) ambas predicativas;
e) n.d.a.

25. Em: “O Presidente corrupto saiu  cedo”.


a) o verbo é de ligação, e o termo grifado é núcleo do predicado;
b) o verbo é intransitivo e o termo grifado é adjunto adverbial;
c) o verbo é transitivo direto e o termo grifado é objeto direto;
d) o verbo é intransitivo e o termo grifado é objeto indireto;
e) o verbo é de ligação e o termo grifado é objeto indireto.

26. Na oração “a situação continua indefinida”:


a) o verbo é de ligação e o predicado é nominal;
b) o verbo é intransitivo e o predicado é verbo-nominal;
c) o verbo é transitivo direto e o predicado é verbal;
d) o verbo é bitransitivo e o predicado é verbo-nominal

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e) o verbo é transitivo direto e o predicado é verbal.

GABARITO/SINTAXE-TERMOS DA
GABARITO/SINTAXE-TERMOS DA ORAÇÃO:
ORAÇÃO:

1-E 10 - E 19 - C
2-E 11 - E 20 - B
3-C 12 - D 21 - D
4-C 13 - E 22 - D
5-C 14 - C 23 - D
6-E 15 - D 24 - C
7-C 16 - B 25 - B
8-A 17 - A 26 - A
9-D 18 - E

SINTAXE: PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO

1-Assinale a alternativa que não apresenta uma frase coordenada assindética


a) Na festa da Natália comemos, cantamos, dançamos a noite toda.
b) Não beba quando está comendo, ficará com dores de estômago.
c) O funcionário não quer trabalhar, aprender, estudar.
d) Cheguei cedo, portanto terei de esperar a escola abrir.
e) Minha avó costumava fazer bolos, tortas, pudins.

2-odas as alternativas apresentam uma conjunção coordenativa adversativa, exceto


a) Não queria ir para a faculdade, mas gostou do curso e do lugar.
b) Ele trabalha muito, porém nunca guarda dinheiro.
c) Carla estava de mau humor, no entanto, apresentou muito bem o trabalho.
d) José gosta de cantar, contudo dança muito melhor.
e) Demoramos para chegar na praia, pois estava muito trânsito.

3-A frase abaixo é uma oração coordenada:


“ Eles estão brigando muito, logo irão se divorciar.”
a) explicativa
b) conclusiva
c) alternativa
d) adversativa
e) aditiva

4-As orações coordenadas aditivas expressam a ideia de soma. A alternativa abaixo que não apresenta
essa ideia é
a) Ora gosta de pizza, ora gosta de hambúrguer.
b) Gosta de museu, bem como de teatro.
c) Jéssica conheceu Portugal e Espanha.
d) Não faz nem deixa ninguém fazer.
e) Gosta de ficar em casa, como também gosta de sair.

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5- A palavra destacada é uma conjunção coordenativa


“Não entendia, ou fingia não entender.”
a) aditiva
b) adversativa
c) conclusiva
d) explicativa
e) alternativa

6-Nas orações abaixo, as conjunções destacadas transmitem a ideia de:

I. Gosta de praia, mas também de montanha.


II. Tem fome, mas não não come direito.

a) I: adição; II: oposição


b) I: adição; II: conclusão
c) I: explicação; II: oposição
d) I: explicação; II: conclusão
e) I: alternância; II: oposição

7-Faço todos os trabalhos de casa de manhã, ___ fico com a tarde livre. A lacuna acima não pode ser
substituída pela conjunção:

a) pois
b) consequentemente
c) logo
d) assim
e) contudo

8-As conjunções coordenadas são aquelas utilizadas para ligar as orações coordenadas e dependendo
da função que exercem na frase podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
Assinale a alternativa incorreta sobre a classificação da conjunção utilizada:

a) Vou ligar para ele, logo saberei o que aconteceu. (conclusiva)


b) Saímos de férias em agosto e tomamos muito sol. (aditiva)
c) No final do ano ganhou um bom presente, pois tirou notas muito boas. (conclusiva)
d) Ora está feliz, ora não triste. (alternativa)
e) Estudarei a noite toda porque estou atrasado. (explicativa)

9- (UNlMFP-SP) “Mauro não estudou nada e foi aprovado”. Apesar do e, normalmente aditivo, a oração
sublinhada é:
a) adversativa
b) conclusiva
c) explicativa
d) alternativa
e) causal

10- (FCMMG) “Somos pacifistas mas não abrimos mão de estudos e manipulações científicas que se entre-
laçam, quer para fins bélicos ou pacíficos”.
A conjunção mas, destacada no fragmento, estabelece relação lógico-semântica de

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a) adição
b) explicação
c) concessão
d) alternância
e) adversidade

11- (Fuvest) Dentre os períodos transcritos abaixo, um é composto por coordenação e contém uma oração
coordenada sindética adversativa. Assinalar a alternativa correspondente a esse período.
a) A frustração cresce e a desesperança não cede.
b) O que dizer sem resvalar para o pessimismo, a crítica pungente ou a auto absolvição?
c) É também ocioso pensar que nós, da tal elite, temos riqueza suficiente para distribuir.
d) Sejamos francos.
e) Em termos mundiais somos irrelevantes como potência econômica, mas ao mesmo tempo extremamente
representativos como população.

12- (Fuvest) Considerando-se a relação lógica existente entre os dois segmentos dos provérbios adiante
citados, o espaço pontilhado NÃO poderá ser corretamente preenchido pela conjunção MAS, apenas em:
a) Morre o homem, (...) fica a fama.
b) Reino com novo rei (...) povo com nova Iei.
c) Por fora bela viola, (...) por dentro pão bolorento.
d) Amigos, amigos! (...) negócios à parte.
e) A palavra é de prata, (...) o silêncio é de ouro.

13- (UERJ)”A Internet é o portal da nova era, mas apenas 3% da população brasileira têm hoje acesso à rede.”
(‘O Globo’. 09/07/2000)
Analisando o emprego do conectivo MAS na construção acima, é possível concluir que, além de ligar duas
partes da frase, ele desempenha a seguinte função:

a) reafirmar o significado da primeira parte.


b) permitir a compreensão interna das duas frases.
c) desfazer a ambiguidade de sentido da primeira parte.
d) evidenciar uma relação de sentido entre as duas partes.

14- (UFPR) Considere a seguinte informação extraída de uma notícia de jornal:


43% dos domicílios do Brasil são inadequados para moradia, diz IBGE. Taxa representa 24,7 milhões dos 57,5
milhões de lares no país em 2008. Em 1992, porém, 63,2% das casas não eram consideradas adequadas.
A conexão entre as afirmações feita com o uso de “porém” destaca que os índices de domicílios inadequados
para moradia em 2008 e 1992:

a) são semelhantes: os índices eram muito altos em 1992 e continuam altos em 2008.
b) estão em oposição: mesmo altos, os índices de 2008 revelam uma melhoria em relação a 1992.
c) são contraditórios: os dados de 2008 mostram resultados opostos ao que se poderia prever a partir dos
dados de 1992.
d) apontam para direções contrárias: revelam um retrocesso na adequação das moradias entre 1992 e 2008.
e) são complementares: os índices de 2008 eram previsíveis a partir dos dados de 1992.

15- (UFSM) Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, entre as orações de cada item, uma
correta relação de sentido.

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1. Correu demais, por isso caiu.


2. Dormiu mal, porque os sonhos não o deixaram em paz.
3. A matéria perece, mas a alma é imortal.
4. Leu o livro, portanto é capaz de descrever as personagens com detalhes.
5. Guarde seus pertences, que podem servir mais tarde.

a) porque, todavia, portanto, logo, entretanto


b) por isso, porque, mas, portanto, que
c) logo, porém, pois, porque, mas
d) porém, pois, logo, todavia, porque
e) entretanto, que, porque, pois, portanto

16- (IFAL) “Não queria arrancar-lhe as ilusões. Também ele, em criança, e ainda depois, foi supersticioso,
teve um arsenal inteiro de crendices, que a mãe lhe incutiu e que aos vinte anos desapareceram. No dia
em que deixou cair toda essa vegetação parasita, e ficou só o tronco da religião, ele, como tivesse recebido
da mãe ambos os ensinos, envolveu-os na mesma dúvida, e logo depois em uma só negação total. Camilo
não acreditava em nada. Por quê? Não poderia dizê-lo, não possuía um só argumento; limitava-se a negar
tudo. E digo mal, porque negar é ainda afirmar, e ele não formulava incredulidade; diante do mistério, con-
tentou-se em levantar os ombros, e foi andando.”
(MACHADO DE ASSIS. Obras completas em quatro volumes, volume 2. São Paulo: Editora Nova Aguilar, 2015, p. 435)

Assinale a opção em que não haja correspondência de ideias com a frase: “E digo mal, porque negar é
ainda afirmar...”
a) E digo mal, pois que negar é ainda afirmar...
b) E digo mal, porquanto negar é ainda afirmar...
c) E digo mal, pois negar é ainda afirmar...
d) E digo mal, visto que negar é ainda afirmar...
e) E digo mal, conquanto negar é ainda afirmar...

17- (FGV-SP) Os períodos abaixo estão apresentados sem ordem alguma. Organize-os e indique a alternativa
em que a sequência dos números recompõe adequadamente a ordem lógica em que eles deveriam ocorrer.

1-Além disso, ainda há muitos lugares onde não há leitores.


2-Nos Estados Unidos e no Canadá, por exemplo, existem disponibilidades de acesso ilimitado à internet
por uma tarifa mensal, incluindo o telefone.
3-No Japão, por exemplo, todos têm de pagar 10 ienes por três minutos on-line.
4-A internet pode ter um caráter mundial, mas em cada país há especificidades econômicas sociais que
podem facilitar ou limitar o acesso à rede.
5-Na maioria dos países, no entanto, o uso é cobrado por minuto.
6-Por isso, em regiões da Rússia, da África ou da América Central, o acesso à internet está fora de questão.

a) 4-2-3-5-1-6
b) 4-2-5-3-1-6
c) 2-1-6-4-3-5
d) 2-5-6-4-1-3
e) 4-6-5-3-2-1

18- (FGV) “Pastora de nuvens, fui posta a serviço por uma campina tão desamparada que não principia
nem também termina, e onde nunca é noite e nunca madrugada.

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(Pastores da terra, vós tendes sossego, que olhais para o sol e encontrais direção. Sabeis quando é tarde,
sabeis quando é cedo. Eu, não.)”

Esse trecho faz parte de um poema de Cecília Meireles, intitulado Destino, uma espécie de profissão de
fé da autora.
O conjunto das duas orações coordenadas que compõem o segundo verso da segunda estrofe - “que olhais
para o sol e encontrais direção” - tem sentido

a) explicativo
b) comparativo
c) condicional
d) concessivo
e) temporal

19- (ITA)Parei num cruzamento. Lembrei-me do garoto do porão. Se um dia eu precisasse fugir, tentaria
levá-lo comigo. Queria dar a ele uma chance. Atravessei a rua e me lembrei de como eu era diferente, ape-
nas algumas semanas atrás. Não vacilava ao receber uma ordem, por mais incompreensível que fosse. Ler
algumas páginas do diário do Dr. Bertonni foi o mesmo que virar o mundo pelo avesso. Eu tinha direito a
ração, casa e trabalho. Pensava que fosse feliz por isso. Enquanto desvendava a história do mundo, através
dos antigos jornais e pelo diário, era tomado pelo medo. Muitas vezes pensei ter perdido a felicidade por
saber tanto. Mas agora eu percebo: meses atrás eu não era feliz, mas apenas ignorante.
Costa, Marcos Túlio. O CANTO DA AVE MALDITA. Rio de Janeiro: Record, 1986.

Nesse mesmo texto, assinale a opção correspondente a função da conjunção ‘mas’ na última linha do texto:
a) Estabelece uma oposição entre felicidade e ignorância.
b) Opõe o tempo presente ao tempo passado.
c) Opõe perceber a conhecer.
d) Complementa a ideia de felicidade com a ideia de ignorância.
e) Contrapõe a vida pregressa do narrador a uma certa noção de ignorância.

20- (Enem) Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto,
mas também como de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação
saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários pro-
blemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose
no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados,
reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação,
é altamente recomendável.ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.

As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido.
A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que

a) A expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.


b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.
c) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.
d) o termo “Também” exprime uma justificativa.
e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no sangue”.

21- (ITA) O Brasil será, em poucas décadas, um dos países com maior número de idosos do mundo, e precisa
correr para poder atendê-los no que eles têm de melhor e mais saudável: o desejo de viver com independência

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e autonomia. [...] O mantra da velhice no século XXI é “envelhecer no lugar”, o que os americanos chamam
de aging in place. O conceito que guia novas políticas e negócios voltados para os longevos tem como
principal objetivo fazer com que as pessoas consigam permanecer em casa o maior tempo possível, sem
que, para isso, precisem de um familiar por perto. Não se trata de apologia da solidão, mas de encarar um
dado da realidade contemporânea: as residências não abrigam mais três gerações sob o mesmo teto e boa
parte dos idosos de hoje prefere, de fato, morar sozinha, mantendo-se dona do próprio nariz.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/brasilenvelhecer-no-seculo-xxi/, 18 mar. 2016./Adaptado. Acesso em: 10 ago. 17.

A conjunção em destaque na frase “Não se trata de apologia da solidão, mas  de encarar um dado da rea-
lidade contemporânea: ...” possui a função semântica de
a) retificação
b) compensação
c) complementação
d) separação
e) acréscimo

GABARITO/SINTAXE-PERÍODO COMPOSTO
GABARITO/SINTAXE-PERÍODO COMPOSTOPOR
PORCOORDENAÇÃO:
COORDENAÇÃO:

1-Alternativa
1- Alternativacorreta:
correta:d)
d)Cheguei
Chegueicedo,
cedo,portanto
portantoterei
tereide
deesperar
esperaraaescola
escola abrir.
abrir.
As orações coordenadas assindéticas não apresentam
apresentam nenhum conectivo,enquanto
nenhum conectivo, enquantoas asorações
oraçõescoordena-
coordena-
das
das sindéticas
sindéticas são sempre ligadas
são sempre ligadas por
por uma
uma conjunção
conjunção coordenativa.
coordenativa.
Na
Na frase
frase “Cheguei
“Chegueicedo,
cedo,portanto
portantoterei
tereidedeesperar
esperara escola abrir.”,
a escola abrir.o”, o“portanto” é uma
“portanto” conjunção
é uma coordenativa
conjunção coordena-
de
tivaconclusão. Logo,
de conclusão. essaessa
Logo, é uma oração
é uma coordenada
oração coordenadaconclusiva.
conclusiva.

2-Alternativa
2- Alternativacorreta
corretae)e)Demoramos
Demoramospara
parachegar
chegarnanapraia,
praia,pois
poisestava
estava muito
muitotrânsito.
trânsito.
O
O “pois”
“pois” éé uma
uma conjunção
conjunção coordenativa
coordenativaexplicativa,
explicativa,eenão
nãoadversativa.
adversativa.Ela
Elaéé usada
usada para
para explicar
explicar ou
ou justificar
justificar
algo.
algo.

Nas outras alternativas,


Nas outras alternativas, todas possuem uma
todas possuem uma conjunção
conjunção coordenativa
coordenativa adversativa:
adversativa:
a)
a) mas
mas
b)
b) porém
porém
c) no
c) no entanto
entanto
d) contudo
d) contudo

3-Alternativa
3- Alternativacorreta:
correta:b)b)conclusiva
conclusiva
As orações
As orações coordenadas
coordenadasconclusivas
conclusivasexpressam
expressam a ideia dede
a ideia conclusão, sendo
conclusão, queque
sendo as conjunções maismais
as conjunções utili-
zadas são:são:
utilizadas logo, portanto,
logo, por por
portanto, fim,fim,
por por
isso,isso,
pois,pois,
então, consequentemente.
então, consequentemente.

4- Alternativacorreta
4-Alternativa corretaa)a)Ora
Oragosta
gostadedepizza,
pizza, ora
ora gosta
gosta de
de hambúrguer.
hambúrguer.
A alternativa
A alternativa a)
a) não
não apresenta
apresenta aa ideia
ideia éé soma
soma ee sim
simde
dealternância,
alternância,escolha,
escolha, sendo,
sendo, portanto,
portanto,uma
umaoração
oração
coordenada alternativa com presença da conjunção
coordenada alternativa com presença da conjunção “ora…ora”.“ora...ora”.
Os conectivos
Os conectivos mais
mais utilizados
utilizados nas
nas orações
orações coordenadas
coordenadas aditivas
aditivassão:
são:e,e,nem,
nem,não
nãosó,
só,mas
mastambém,
também,mas
mas
ainda, como também, bem como. Assim, nas alternativas,
ainda, como também, bem como. Assim, nas alternativas, temos: temos:

b) bem
b) bem como
como
c) e
c) e
d) nem
d) nem
e) como também
e) como também

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5-Alternativa
5- Alternativacorreta
corretae)e)alternativa
alternativa
O
O “ou”
“ou” éé uma
uma conjunção
conjunção coordenativa
coordenativa utilizada
utilizadanas
nasorações
orações coordenadas
coordenadas alternativas
alternativasque
queexpressam
expressam alter-
alter-
nância,
nância, escolha.
escolha.

6-Alternativa
6- Alternativacorreta:
correta:a)a)I:I:adição;
adição;II:II:oposição
oposição
Embora
Embora a conjunção “mas”
a conjunção “mas” esteja
esteja sendo
sendo utilizada
utilizada nas
nas duas orações, ela
duas orações, ela transmite
transmite ideias
ideias diferentes.
diferentes.
Na
Na primeira,
primeira, o
o “mas”
“mas” éé utilizado
utilizado para
para indicar
indicar aa soma, adição (Gosta
soma, adição (Gosta de
de duas
duas coisas:
coisas: praia
praia eemontanha).
montanha).
Já na segunda
Já na segunda oração,
oração, aa conjunção
conjunção transmite
transmite aa ideia
ideia de
de oposição
oposição (a
(a pessoa
pessoa tem
tem fome,
fome, ee mesmo
mesmo assim
assim não
não
está
está comendo
comendo direito).
direito).

7-Alternativa
7- Alternativae)e)contudo
contudo
A oração acima éé uma
A oração acima uma oração
oração coordenada
coordenada conclusiva
conclusiva pois
pois expressa
expressa aa ideia
ideia de
deconclusão,
conclusão, sendo
sendoquequeasas
conjunções mais
conjunções mais utilizadas
utilizadas são:
são: pois,
pois, consequentemente,
consequentemente, logo,
logo, assim,
assim, portanto, por fim,
portanto, por fim, então.
então.
A conjunção
A conjunção“contudo”
“contudo”é éutilizada
utilizada
emem orações
orações coordenadas
coordenadas adversativas
adversativas queque expressam
expressam a ideia
a ideia de oposi-
de oposição.
ção.
8-Alternativa correta: c) No final do ano ganhou um bom presente, pois tirou notas muito boas. (conclusiva)
8-oração
A Alternativa correta:
incorreta c) No final
apresenta umadoconjunção
ano ganhou um bom presente,
coordenativa pois tirou
explicativa, e nãonotas muito boas.
conclusiva. Isso (conclusiva)
porque ela
A oração
explica umincorreta
fato: por apresenta
conta de ter uma
ido conjunção
muito bem coordenativa
na escola, eleexplicativa,
ganhou umebom não presente
conclusiva.
no Isso
final porque
do ano. ela
explica um fato: por conta de ter ido muito bem na escola, ele ganhou um bom presente no final do ano.
9-Alternativa a: adversativa.
9-conjunção
A Alternativa“e”a: adversativa.
pode ter valor o valor de contraste, tal como “mas, contudo, porém”: Mauro não estudou
A conjunção “e” pode ter valor o valor de contraste, tal como “mas, contudo, porém”: Mauro não estudou
nada, porém foi aprovado.
nada, porém foi aprovado.
10-Alternativa e: adversidade.
10-
A Alternativa
conjunção e: adversidade.
“mas” traz a ideia de contraste. Isso quer dizer que somos pacifistas, apesar disso, não abrimos
A conjunção
mão “mas”
de estudos atétraz
paraa ideia de contraste. Isso quer dizer que somos pacifistas, apesar disso, não abrimos
fins bélicos.
mão de estudos até para fins bélicos.
11-Alternativa e: Em termos mundiais somos irrelevantes como potência econômica, mas ao mesmo tempo
11- Alternativa e:
extremamente Em termos mundiais
representativos somos irrelevantes como potência econômica, mas ao mesmo tempo
como população.
extremamente representativos como população.
A conjunção “mas” traz a ideia de oposição, contraste ou compensação. Isso quer dizer que somos irrele-
A conjunção
vantes “mas” traz
como potência a ideia de apesar
econômica, oposição, contraste
disso, somosou compensação.
extremamente Isso quer dizer
representativos que população.
como somos irrele-
vantes como potência econômica, apesar disso, somos extremamente representativos como população.
12-Alternativa b: Reino com novo rei (...) povo com nova Iei.
12-oração
A Alternativa
acimab:traz
Reino comde
a ideia novo rei (...) povo
conclusão: com
se há umnova
novoIei.
rei, logo haverá nova lei. Ela poderia ser escrita
da seguinte forma: Reino com novo rei, (logo) povo com novalogo
A oração acima traz a ideia de conclusão: se há um novo rei, lei. haverá nova lei. Ela poderia ser escrita da
seguinte
As orações forma: Reinotrazem
restantes com novo rei, de
a ideia (logo) povo com nova lei.
oposição:
As orações restantes trazem
a) Morre o homem, mas fica a fama. a ideia de oposição:
a) Por
c) Morreforao bela
homem, mas
viola, mas fica a fama.
por dentro pão bolorento.
c) Amigos,
d) Por fora bela viola,Mas,
amigos! masnegócios
por dentro pão bolorento.
à parte.
d) Amigos, amigos! Mas, negócios à parte.
e) A palavra é de prata, mas o silêncio é de ouro.
e) A palavra é de prata, mas o silêncio é de ouro.
13-Alternativa d: evidenciar uma relação de sentido entre as duas partes.
13-conjunção
A Alternativa d: evidenciar
“mas” uma
estabelece relação
uma de oposição
ideia de sentido entre
entreasas
duas partes.
orações: o fato de a internet ser o portal da
A conjunção “mas” estabelece uma ideia de oposição entre
nova era versus o número reduzido de pessoas com acesso a ela.as orações: o fato de a internet ser o portal da
nova era versus o número reduzido de pessoas com acesso a ela.
14-Alternativa b: estão em oposição: mesmo altos, os índices de 2008 revelam uma melhoria em relação
a14- Alternativa b: estão em oposição: mesmo altos, os índices de 2008 revelam uma melhoria em relação a
1992.
A1992.
conjunção “porém” traz a ideia de oposição: Os dados de 2008 são elevados, no entanto, são menores
dos de 1992, “porém”
A conjunção ou seja, traz
houvea ideia de oposição: Os dados de 2008 são elevados, no entanto, são menores dos
melhoria.
de 1992, ou seja, houve melhoria.

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15-Alternativa
15- Alternativab:b:por
porisso,
isso,porque,
porque,mas,mas, portanto,
portanto, que.
que.
Correção:
Correção:
1. Correu demais,
1. Correu demais, por isso caiu.
por isso (oraçãocoordenada
caiu. (oração coordenadasindética
sindética conclusiva)
conclusiva)
2. Dormiu mal, porque os
2. Dormiu mal, porque os sonhos
sonhos nãonão o
o deixaram
deixaram emem paz.
paz. (oração
(oração coordenada
coordenada sindética
sindética explicativa)
explicativa)
3. A matéria
3. A matéria perece,
perece, mas a
mas a alma
alma é imortal. (oração
é imortal. (oração coordenada
coordenada sindética
sindética adversativa)
adversativa)
4.
4. Leu
Leu o
o livro, portanto é
livro, portanto é capaz
capaz dede descrever
descrever as
as personagens
personagens comcom detalhes.
detalhes. (oração
(oração coordenada
coordenada sindética
sindética
conclusiva)
conclusiva)
5. Guarde seus
5. Guarde seus pertences,
pertences, que podem
que podem servir
servir mais tarde. (oração
mais tarde. (oração coordenada
coordenada sindética
sindética explicativa)
explicativa)

16-Alternativa
16- Alternativae:e:EE digo
digo mal,
mal, conquanto
conquantonegar
negar éé ainda
ainda afirmar...
afirmar...
Esta
Esta éé uma
uma oração
oração coordenada
coordenada sindética
sindética adversativa.
adversativa. “Conquanto”
“Conquanto” éé sinônimo
sinônimo de
de “embora”.
“embora”.
Todas as outras orações são coordenadas sindéticas explicativas.
Todas as outras orações são coordenadas sindéticas explicativas.

17-Alternativa
17- Alternativab:b:4-2-5-3-1-6.
4-2-5-3-1-6.
Texto ordenado:
Texto ordenado:

4. A
4. A internet
internet pode
pode ter
ter um
um caráter
caráter mundial, mas em
mundial, mas emcada cadapaís
paísháháespecificidades
especificidadeseconômicas
econômicassociais
sociaisque
que
podem facilitar
podem facilitar ou
ou limitar
limitarooacesso
acesso àà rede.
rede.
2. Nos
2. Nos Estados
Estados Unidos
Unidos e e no Canadá, por
no Canadá, por exemplo,
exemplo, existem
existem disponibilidades
disponibilidades dede acesso
acesso ilimitado
ilimitado àà internet
internet
por uma tarifa mensal, incluindo
por uma tarifa mensal, incluindo o telefone.o telefone.
5. Na
5. Na maioria
maioria dos dos países,
países, no no entanto,
entanto, oouso usoéécobrado
cobradopor porminuto.
minuto.
3. No Japão, por exemplo, todos têm de pagar 10 ienes por trêsminutos
3. No Japão, por exemplo, todos têm de pagar 10 ienes por três minutoson-line.
on-line.
1. Além
1. Além disso,
disso, ainda
ainda háhámuitos
muitos lugares
lugares onde
onde nãonãohá háleitores.
leitores.
6. Por isso,
6. Por isso, em
em regiões
regiões da da Rússia,
Rússia, da da África
África ou
ou da
da América Central, oo acesso
América Central, acesso àà internet
internetestá
estáfora
forade
dequestão.
questão.
4. A conjunção “mas” traz a ideia de oposição: o caráter mundial da internet versus as
4. A conjunção “mas” traz a ideia de oposição: o caráter mundial da internet versus as especificidades eco- especificidades eco-
nômicas em
nômicas em cada
cada país.
país.
5. A conjunção “no entanto” também
5. A conjunção “no entanto” também traz traz aa ideia
ideia de
de oposição:
oposição: acesso
acesso ilimitado
ilimitado àà internet
internet versus
versus internet
internet
cobrada por
cobrada por minuto
minuto de de uso.
uso.
6. A
6. A conjunção
conjunção “por “por isso”
isso” também
também traz traz aa ideia
ideia de
de conclusão:
conclusão: oo fato
fato de
de não
não haver
haver leitores
leitores tem
temcomo
comoconse-
conse-
quência não fazer sentido o acesso
quência não fazer sentido o acesso à internet. à internet.

18- Alternativaa:a:explicativo.
18-Alternativa explicativo.
As orações
As orações coordenadas
coordenadas sindéticas
sindéticas apenas
apenas podem
podem serser aditivas,
aditivas, adversativas,
adversativas, alternativas,
alternativas, conclusivas
conclusivas ee
explicativas.
explicativas.
As restantes
As restantes alternativas
alternativas correspondem
correspondem aa classificações
classificações de
de orações
orações subordinadas
subordinadas adverbiais.
adverbiais.

19- Alternativaa:a:Estabelece
19-Alternativa Estabelece umauma oposição
oposição entre
entre felicidade
felicidade ee ignorância.
ignorância.
A conjunção
A conjunção “mas”
“mas” traz
traz aa ideia
ideia de
de oposição.
oposição.
Responda: O
Responda: O narrador do texto
narrador do texto tinha
tinha deixado
deixado de
de ser
ser feliz?
feliz? AA resposta
resposta é:
é: Pelo
Pelo contrário,
contrário, ele
ele nunca
nunca tinha
tinhasido
sido
feliz.
feliz.

20- Alternativaa:a:AAexpressão
20-Alternativa expressão“Além
“Alémdisso”
disso”marca
marcauma
umasequenciação
sequenciaçãode de ideias.
ideias.
Nela estão
Nela estão expressas
expressas as as informações
informações quanto aos benefícios
quanto aos benefícios de
de se
se cultivar um estilo
cultivar um estilo de
de vida
vida saudável:
saudável: dimi-
dimi-
nuir oo risco
nuir risco de
de infarto,
infarto, de
demorte
mortesúbita
súbitaeederrame,
derrame,reduz
reduzas
aschances
chancesdededesenvolver
desenvolvervários
váriosproblemas,
problemas,para
para
o controle da pressão arterial, entre outros.
o controle da pressão arterial, entre outros.

21- Alternativaa:a:retificação.
21-Alternativa retificação.
A conjunção
A conjunção “mas”,
“mas”, neste
neste caso,
caso, esclarece,
esclarece, ou melhor, quer
ou melhor, quer deixar
deixar realmente
realmente claro,
claro, que
que aa ideia
ideia aqui
aquinão
nãoéé
defender aa solidão.
defender solidão. NaNa verdade,
verdade, éé preciso
preciso encarar
encarar que
que os
os idosos
idosos preferem
preferem morar
morar sozinhos.
sozinhos.

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SINTAXE: PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO

01. (FUNRIO) “O presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, afirmou ontem que a inflação será o fator
essencial para determinar quão agressivamente o banco central americano aumentará os juros nos próximos
anos.” (VALOR ECONÔMICO, 08 de janeiro de 2016)

A última oração do período acima é classificada sintaticamente como


a) subordinada adverbial final.
b) subordinada adjetiva restritiva.
c) subordinada adverbial comparativa.
d) subordinada adverbial proporcional.
e) subordinada substantiva objetiva direta.

02. (UFAL) Qual o período em que a vírgula está separando uma oração com ideia de explicação?
a) “Não se preocupe, que breve estarei de volta.”
b) “Não poderei comparecer; portanto, não contem com a minha presença.”
c) “O animal tinha descido com o senhor, ou tinha ficado na ribanceira.”
d) “Encontrei a gaveta trancada; logo, não pude pegar os documentos.”
e) “Já estamos sem dinheiro; devemos, pois, retornar logo.”

03. “Lembro-me de que ele só usava camisas brancas.” A oração sublinhada é:


a) subordinada substantiva completiva nominal
b) subordinada substantiva objetiva indireta
c) subordinada substantiva predicativa
d) subordinada substantiva subjetiva
e) subordinada substantiva objetiva direta

04. As orações subordinadas substantivas que aparecem nos períodos abaixo são todas subjetivas, exceto:
a) Ele não sabe como perdeu a carteira.
b) É muito bom que o homem, vez por outra, reflita sobre sua vida.
c) Decidiu-se que o petróleo subiria de preço.
d) Perguntou-se ao diretor quando seríamos recebidos.
e) Convinha-nos que vocês estivessem presentes à reunião.

05. (SANTA CASA) A palavra “se” é conjunção integrante em qual das orações seguintes?
a) Ele se mordia de ciúmes pelo patrão.
b) A Federação arroga-se o direito de cancelar o jogo.
c) O aluno fez-se passar por doutor.
d) Precisa-se de operários.
e) Não sei se o vinho está bom.

06. (UFSCAR) O “que” não é pronome relativo na opção:


a) Não há mina de água que não o chame pelo nome, com arrulhos de namorada.
b) Não há porteira de curral que não se ria para ele, com risadinha asmática de velha regateira.
c) “Me espere em casa, que eu ainda vou dar uma espiada na novilhada parida da vereda.”
d) “Tenho uma corrente de prata lá em casa que anda atrás de uma trenheira destas para pendurar na ponta.”
e) “Quem seria aquele sujeito que estava de pé, encostado ao balcão, todo importante no terno de casimira?”

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07. (UE PONTA GROSSA-PR) “Quando o enterro passou / Os homens que se achavam no café / Tiraram
o chapéu maquinalmente” (Manuel Bandeira).
A oração destacada é:
a) subordinada adverbial condicional
b) coordenada sindética adversativa
c) subordinada substantiva subjetiva
d) subordinada substantiva objetiva direta
e) subordinada adjetiva restritiva

08. (FUVEST) No período: “Era tal a serenidade da tarde, que se percebia o sino de uma freguesia distante,
dobrando a finados.”, a segunda oração é:
a) subordinada adverbial causal
b) subordinada adverbial consecutiva
c) subordinada adverbial concessiva
d) subordinada adverbial comparativa
e) subordinada adverbial subjetiva

09. (FLMPR) No período “Embora lhe desaprovassem a forma, justificavam-lhe a essência”, podemos afirmar
que ocorre uma oração:
a) coordenada explicativa
b) coordenada adversativa
c) subordinada adverbial conformativa
d) subordinada adverbial concessiva
e) subordinada integrante

10. “Aquele homem que está na rua sente fome.” A oração subordinada desse período é:
a) adjetiva explicativa
b) adjetiva restritiva
c) substantiva predicativa
d) adverbial locativa
e) substantiva subjetiva

11. Procurando se ater ao código abaixo, relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:
(A) oração subordinada objetiva direta
(B) oração subordinada completiva nominal
(C) oração subordinada objetiva indireta
(D) oração subordinada subjetiva
(E) oração subordinada predicativa

(   ) Ninguém desconfiava de que as decisões já estavam tomadas.


(   ) Chegamos à conclusão de que nosso passeio não acontecerá.
(   ) O problema é que não confio em você.
(   ) O barulho constante não permite que os moradores vivam tranquilos.
(   ) Decidiu-se que as novas mercadorias teriam um novo valor.

12. Só não funciona como sujeito da oração principal a subordinada da alternativa:


a) É claro que eles virão.
b) Acontece que ela mentiu.
c) Sabe-se que é um golpe de mestre.

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d) O fato é que tudo morre.


e) Pelo visto, parece que vai chover muito.

13. Essa mulher é tão antipática que ninguém a suporta. A oração em destaque é:


a) subordinada adjetiva restritiva.
b) subordinada substantiva completiva nominal.
c) subordinada substantiva predicativa.
d) subordinada adverbial causal.
e) subordinada adverbial consecutiva.

14.“Se ele vai passar no vestibular não se sabe ainda.” A oração destacada é:


a) subordinada substantiva completiva nominal.
b) subordinada substantiva objetiva direta.
c) subordinada substantiva objetiva indireta.
d) subordinada substantiva subjetiva.
e) subordinada adverbial condicional.

15.“Nem sempre se professou que a terra fosse redonda.” No texto, a oração destacada que é:
a) substantiva objetiva direta.
b) substantiva predicativa.
c) substantiva objetiva indireta
d) substantiva subjetiva.
e) substantiva completiva nominal.

16. As orações em destaque estão corretamente classificadas na alternativa:


“O futuro é uma espécie de banco ao qual vamos remetendo, um a um, os cheques de nossas espe-
ranças. Ora, não é possível que todos os cheques sejam sem fundo“.

a) Subordinada adjetiva explicativa na 1ª oração/ subordinada adjetiva restritiva na 2ª.


b) Subordinada adjetiva restritiva na 1ª oração/ subordinada adjetiva explicativa na 2ª.
c) Subordinada adjetiva explicativa tanto na 1ª oração quanto na 2ª.
d) Subordinada adjetiva restritiva tanto na 1ª oração quanto na 2ª.
e) Apenas uma das orações analisadas é subordinada adjetiva.

17. (SERCTAM / 2016) “Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra
LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos,
por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.” (Cecília Meirelles)

A primeira oração do fragmento classifica-se como:

a) Oração Subordinada Principal.


b) Oração Coordenada Sindética.
c) Oração Principal.
d) Oração Coordenada Assindética.
e) Oração Subordinada Adverbial Final.

18. (Câmara de Mongaguá / 2016) “Era verdade que havia alguns cangaceiros…”
A oração em destaque é subordinada:

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a) Adjetiva restritiva.
b) Adjetiva explicativa.
c) Substantiva explicativa.
d) Substantiva objetiva direta.
e) Substantiva subjetiva.

19. (FUNRIO / 2016) As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas
por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem
restrita a determinados grupos. Não há dúvida de que um texto marcado por expressões de circulação
restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada.
(Manual de Redação da Presidência da República)

Sobre o trecho transcrito acima é correto afirmar que seu terceiro período tem uma oração
a) subordinada adjetiva.
b) reduzida de particípio.
c) subordinada adverbial.
d) coordenada assindética.
e) subordinada substantiva.

GABARITO/SINTAXE-PERÍODO COMPOSTO
GABARITO/SINTAXE-PERÍODO COMPOSTOPOR
PORSUBORDINAÇÃO:
SUBORDINAÇÃO:

1-e 11 - Sequência: (c); (b); (e); (a); (d)


2-a 12 - d
3-b 13 - e
4-a 14 - d
5-e 15 - d
6-c 16 - e
7-e 17 - c
8-b 18 - e
9-d 19 - e
10 - b
SINTAXE: COLOCAÇÃO PRONOMINAL

01. Aponte o erro de colocação pronominal.


A) Quero-lhe bem, meu caro sobrinho!
B) O que me disseram está errado.
C) Me empreste o lápis.
D) Embora o aguardasse, não tinha esperança.
E) Não o vi durante a cerimônia.

02. “Farei-te um bom preço, mas não me fales sobre isso a ninguém.”
Em relação à colocação pronominal, podemos afirmar que:
A) Farei-te está correto.
B) Não me fales está errado.
C) Não me fales é certo, assim como não fales-me.
D) Não há erro de colocação.
E) Farei-te está errado.

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03. Assinale a frase com erro de colocação.


A) Assim que o avistamos, fomos a ele.
B) Traga-me aquilo.
C) Roberto, me perdoe.
D) Fá-lo-ás sorrir de novo.
E) Espero que te avisem.

04. Aponte a frase sem erro de colocação.


A) Desejo lhe contar algo.
B) Te maltrataram?
C) Marcos ainda não levantou-se.
D) Levarei-o logo.
E) Tudo agrada-lhe naquela casa.

05. Assinale o uso gramaticalmente correto da colocação pronominal.


A) Não me quiseram avisar ou não o puderam fazer.
B) Nunca dirão-me a verdade!
C) Nos veremos ainda hoje!
D) Saí sem que notassem-me a falta.
E) Não faltar-te-ei com a verdade.

06. Assinale a alternativa que apresenta erro de colocação pronominal


A) Alguém me disse que tu amas novamente.
B) Esvaindo-se em sangue, o criminoso conseguiu pôr-se a salvo.
C) Em se tratando de dificuldades, ele sempre se portava com a maior dignidade possível.
D) Diria-te toda a verdade, se dissesses-me por que te perseguiam.
E) Nada nos foi informado sobre a realização dos exames finais.

07. Em que alternativa NÃO há erro na colocação do pronome? 


A) Preciso vê-lo, me disse o rapaz.
B) Este é um trabalho que absorve-se muito.
C) Far-se-á tudo para que se salvem.
D) Não arrepender-se-ia por dizer a verdade.
E) Em pondo-se o sol, os pássaros debandam.

08. Indique a estrutura verbal que CONTRARIA a norma oculta:


A) Ter-me-ão elogiado por meus talentos.
B) Tinha-me lembrado de seus filhos.
C) Teria-me lembrado de seus filhos.
D) Temo-nos esquecido de nossos deveres.
E) Tenho-me alegrado com essas atividades.

09. Assinale a alternativa incorreta quanto à colocação pronominal:                                                                        


A) Amanhã, contar-lhe-ei o grande segredo.
B) Pedimos-lhe um favor e ele não o fez.
C) Ali se vendem relógios.
D) Ninguém dar-se-ia bem naquele trabalho.
E) Prometi-lhe dedicar-me aos estudos.

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10. Em qual frase não se cometeu erro de colocação pronominal?


A) Fomos à porta, para que vissem-nos ali.
B) Sei que falaram-lhe de mim.
C) Antônio se atrasou.
D) Já pedes-me isso?
E) Toda aquela correria, por certo, tinha cansado-me.

11. Quanto à colocação pronominal:


I. Eu nunca direi-lhe o que nos aconteceu.
II. Quem convidou-o para a festa ?
III. Não tenho certeza se as cumprimentei.
IV. Pedir-lhe-ei um favor.

A) Todas as frases estão corretas


B) estão corretas as frases I e II
C) estão corretas as frases III e IV
D) somente a frase III está correta
E) todas as frases estão incorretas

12. Assinale a frase com ERRO de colocação pronominal:


A) Tudo me era completamente indiferente.
B) Ela não me deixou concluir a frase.
C) Este casamento não deve realizar-se.
D) Ninguém havia lembrado-me de fazer as.reservas. 
E) Que Deus te acompanhe por toda a vida.

13. “Não dir-te-ei o que agrada-te; direi-te, sim, a verdade!”


A colocação pronominal da frase em questão transgride as regras gramaticais para o uso dos pro-
nomes oblíquos átonos. Tem-se a frase devidamente corrigida na alternativa:
A) “Não direi-te o que agrada-te; direi-te, sim, a verdade!” 
B) “Não dir-te-ei o que agrada-te; te direi, sim, a verdade!”
C) “Não te direi o que te agrada; dir-te-ei, sim, a verdade!”
D) “Não dir-te-ei o que te agrada; dir-te-ei, sim, a verdade!” 
E) “Não te direi o que te agrada; te direi, sim, a verdade!” 

14. Segundo o padrão do português culto, há ERRO quanto à colocação do pronome oblíquo átono
em: 
A) Agora se queixavam muito do envolvimento de todos. 
B) Dir-se-ia a verdade se não fosse sob tortura? 
C) Despedimo-nos das pessoas mais importantes do setor.
D) Tinha informado-a do fato antecipadamente.
E) Quem se arrependerá de ter chegado mais cedo? 

15. A substituição do termo em negrito NÃO se fez adequadamente em: 


A) Daremos a ele todas as oportunidades. Dar-lhe-emos todas as oportunidades. 
B) Fizemos o trabalho como você orientou. Fizemo-lo como você orientou. 
C) Acharam os livros muito interessantes. Acharam-nos muito interessantes. 
D) Refaremos a lição porque está errada. Refá-la-emos, porque está errada. 
E) Enviamos cartas a vocês. Enviamos-lhes a vocês.

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16. Substituindo os complementos verbais sublinhados pelo pronome pessoal oblíquo correspon-
dente, teríamos a sequência adequada indicada na alternativa:

l. Coloquem as mesas no lugar.


II. Enviamos lembranças a todos. 
III. Refez a tarefa que lhe foi determinada. 

A) I. Coloquem-lhes; II. Enviamos-lhes; III. Refê-la. 


B) I. Coloquem-nas; II. Enviamos-nas; III. Refez-na. 
C) I. Coloquem-nas; II. Enviamo-las; III. Refê-la. 
D) I. Coloquem-las; II. Enviamos-as; III. Refez-a. 
E) I. Coloquem-lhes; II. Enviamos-lhes; III. Refez-lhe

17. Assinale com V a colocação verdadeira e com F a colocação falsa dos pronomes oblíquos áto-
nos, nos períodos abaixo:
(   ) Ele não me havia informado muito bem a respeito da tarefa.
(   ) Talvez a luz contínua e ofuscante tenha afetado-me a visão.
(   ) Ninguém se retirará antes do encerramento da reunião.
(   ) Tudo me parecia bem até que me alertaram do perigo que eu corria.
(   ) Em tratando-se de artes, preferimo-la a qualquer outra atividade.
(   ) Se se soubesse a verdade, não mais me criticariam.

Entre Verdadeiras e Falsas, A sequência correta é:

A) F, F, V, V, V, V
B) V, V, F, F, V, F
C) F, V, F, V, F, V
D) F, V, F, F, V, F
E) V, F, V, V, F, V

18. Assinale a frase perfeita quanto à colocação pronominal. 


A) Dá-me uma posição definitiva sobre o que aflige-te nesse processo. 
B) Tudo mostrava-me o perigo daquela situação. 
C) Não te preocuparei com coisas banais nem dir-te-ei futilidades. 
D) Haviam-na informado de tudo nos mínimos detalhes. 
E) Não tenho certeza se recordam-se ainda das regras gramaticais.

19. “Buscar a racionalização e redução de custos que  poderão refletir-se  beneficamente sobre os
preços futuros.” 

Das alterações processadas na parte sublinhada da passagem acima, aquela em que a colocação do pro-
nome átono contraria a norma gramatical vigente no Brasil é: 

A) que deveriam se refletir 


B) que deveriam ter-se refletido 
C) que estarão-se refletindo 
D) que se deveriam refletir 
E) que se estarão refletindo

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20. Há ERRO no emprego do pronome em:


A) Avisamo-lo de que aquilo era perigoso.
B) Respeitá-lo-ei sempre que possível.
C) Vou visitar-lhe na próxima semana.
D) Obedecê-las-ia, se fossem sinceras.
E) Dir-lhe-ei apenas a verdade dos fatos. 

GABARITO/SINTAXE-COLOCAÇÃO PRONOMINAL:
GABARITO/SINTAXE-COLOCAÇÃO PRONOMINAL:

1C
1C -- 2E
2E -- 3C
3C -- 4A
4A -- 5A
5A -- 6D
6D -- 7C
7C -- 8C
8C-- 9D
9D- 10C
10C –- 11C
11C -- 12D
12D--13C
13C- -14D
14D- -15E
15E - 16C
- 16C - 17E
- 17E - 18D
- 18D - 19C
- 19C - 20C 
- 20C

SINTAXE: REGÊNCIA VERBAL

1.(FGV) Assinale a alternativa em que a regência verbal está de acordo com a norma culta.
a) As crianças, obviamente, preferem mais os doces do que os legumes e verduras.
b) Assista uma TV de LCD pelo preço de uma de projeção e leve junto um Home Theater!
c) O jóquei Nélson de Sousa foi para Inglaterra visando títulos e euros.
d) Construir impérios a partir do nada implica inovação e paixão pelo risco.
e) A Caixa Econômica informou os mutuários que não haverá prorrogação de prazos.

2.(ESPM) Embora de ocorrência frequente no cotidiano, a gramática normativa não aceita o uso do mesmo
complemento para verbos com regências diferentes. Esse tipo de transgressão só não ocorre na frase:
a) Pode-se concordar ou discordar, até radicalmente, de toda a política externa brasileira. (Clóvis Rossi)
b) Educador é todo aquele que confere e convive com esses conhecimentos. (J. Carlos de Sousa)
c) Vi e gostei muito do filme “O Jardineiro Fiel” cujo diretor é um brasileiro.
d) A sociedade brasileira quer a paz, anseia por ela e a ela aspira.
e) Interessei-me e desinteressei-me pelo assunto quase que simultaneamente.

3.(FEI) Assinale a alternativa em que haja erro de regência verbal:


a) Deu-lhe um belo presente de aniversário.
b) Levei-o para o médico esta manhã.
c) Gostamos deste novo filme.
d) Fui no cinema ontem.
e) O lenço caiu no chão.

4.(Fiocruz) Assinale a frase onde a regência do verbo assistir está errada.


a) Assistimos um belo espetáculo de dança a semana passada.
b) Não assisti à missa.
c) Os médicos assistiram os doentes durante a epidemia.
d) O técnico assistiu os jogadores.

5.(Unimep) Quando implicar tem sentido de “acarretar”, “produzir como consequência”, constrói-se a oração
com objeto direto, como se vê em:
a) Quando era pequeno, todos sempre implicavam comigo.
b) Todos implicam com gremistas.
c) Pelo que diz o assessor, isso implica em gastos.
d) O atraso no pagamento do carnê implica em juros.
e) Uma nova briga implicará situação desconfortável.

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6.(ITA) O Programa Mulheres está mudando. Novo cenário, novos apresentadores, muito charme, mais
informação, moda, comportamento e prestação de serviços. Assista amanhã, a revista eletrônica feminina
que é a referência do gênero na TV.

O verbo “assistir”, empregado em linguagem coloquial, está em desacordo com a norma gramatical.
a) Reescreva o último período de acordo com a norma.

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b) Justifique a correção.

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7.(UFPa) Assinale a alternativa que contém as respostas certas:

I - Visando apenas os seus próprios interesses, ele, involuntariamente, prejudicou toda uma família.
II - Como era orgulhoso, preferiu declarar falida a firma a aceitar qualquer ajuda do sogro.
III - Desde criança sempre aspirava a uma posição de destaque, embora fosse tão humilde.
IV - Aspirando o perfume das centenas de flores que enfeitavam a sala, desmaiou.

a) II - III - IV
b) I - II - III
c) I - III - IV
d) I - III
e) I - II

8.(Fuvest) Assinale a alternativa que preencha corretamente os espaços.


Posso informar ______ senhores ______ ninguém, na reunião, ousou aludir ______ tão delicado assunto.

a) aos – de que – o
b) aos – de que – ao
c) aos – que – à
d) os – que – à
e) os – de que – a

9.(PUC-Campinas) A frase em que a relação entre os verbos e seu complemento está corretamente expressa
é:

a) Ontem conhecemos e simpatizamos muito com seu amigo.


b) Ela comete e depois se arrepende dos desatinos.
c) Aprovo sua proposta, mas não concordo inteiramente.
d) Ele não se esqueceu nem perdoou a ofensa.
e) Presenciamos e deploramos a reação do atleta.

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10.(ITA) Assinale a alternativa correta:


a) Antes prefiro aspirar uma posição honesta que ficar aqui.
b) Prefiro aspirar uma posição honesta que ficar aqui.
c) Prefiro aspirar a uma posição honesta que ficar aqui.
d) Prefiro antes aspirar a uma posição honesta que ficar aqui.
e) Prefiro aspirar a uma posição honesta a ficar aqui.

11.(FGV) Leia abaixo um fragmento de Música ao Longe, de Érico Veríssimo. Depois, responda às perguntas.

a) Na linha 19, o que justifica o uso de preposição após o verbo  lembrar?.

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b) Transcreva a frase, mas utilize outra regência do verbo lembrar admitida pela norma culta.

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1. HORA DA SESTA. Um grande silêncio no casarão.


2. Faz sol, depois de uma semana de dias sombrios e úmidos.
3. Clarissa abre um livro para ler. Mas o silêncio é tão grande que, inquieta, ela torna a pôr o
4. volume na prateleira, ergue-se e vai até a janela, para ver um pouco de vida.
5. Na frente da farmácia está um homem metido num grosso sobretudo cor de chumbo. Um
6. cachorro magro atravessa a rua. A mulher do coletor aparece à janela. Um rapaz de pés
7. descalços entra na Panificadora.
8. Clarissa olha para o céu, que é dum azul tímido e desbotado, olha para as sombras fracas
9. sobre a rua e depois se volta para dentro do quarto.
10. Aqui faz frio. Lá no fundo do espelho está uma Clarissa indecisa, parada, braços caídos,
11. esperando. Mas esperando quê?
12. Clarissa recorda. Foi no verão. Todos no casarão dormiam. As moscas dançavam no ar,
13. zumbindo. Fazia um solão terrível, amarelo e quente. No seu quarto, Clarissa não sabia que
14. fazer. De repente pensou numa travessura. Mamãe guardava no sótão as suas latas de
15. doce, os seus bolinhos e os seus pães que deviam durar toda a semana. Era proibido entrar
16. lá. Quem entrava, dos pequenos, corria o risco de levar palmadas no lugar de
17. costume.
18. Mas o silêncio da sesta estava cheio de convites traiçoeiros. Clarissa ficou pensando.
19. Lembrou-se de que a chave da porta da cozinha servia no quartinho do sótão.
20. Foi buscá-la na ponta dos pés. Encontrou-a no lugar. Subiu as escadas devagarinho. Os
21. degraus rangiam e a cada rangido ela levava um sustinho que a fazia estremecer.
22. Clarissa subia, com a grande chave na mão. Ninguém... Silêncio...
23. Diante da porta do sótão, parou, com o coração aos pulos. Experimentou a chave. A
24. princípio não entrava bem na fechadura. Depois entrou. Com muita cautela, abriu a porta e
25. se viu no meio duma escuridão perfumada, duma escuridão fresca que cheirava a doces,
26. bolinhos e pão.
27. Comeu muito. Desceu cheia de medo. No outro dia D. Clemência descobriu a violação, e
28. Clarissa levou meia dúzia de palmadas.

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29. Agora ela recorda... E de repente se faz uma grande claridade, ela tem a grande idéia. “A
30. chave da cozinha serve na porta do quarto do sótão.” O quarto de Vasco fica no sótão...
31. Vasco está no escritório... Todos dormem... Oh!
32. E se ela fosse buscar a chave da cozinha e subisse, entrasse no quarto de Vasco e
33. descobrisse o grande mistério?
34. Não. Não sou mais criança. Não. Não fica direito uma moça entrar no quarto dum rapaz.
35. Mas ele não está lá... que mal faz? Mesmo que estivesse, é teu primo. Sim, não sejas
36. medrosa. Vamos. Não. Não vou. Podem ver. Que é que vão pensar? Subo a escada,
37. alguém me vê, pergunta: “Aonde vais, Clarissa?” Ora, vou até o quartinho das malas.
38. Pronto. Ninguém pode desconfiar. Vou. Não, não vou. Vou, sim!
(Porto Alegre: Globo, 1981. pp. 132-133)

12.(PUC-SP) O período “Verdade é que se lembrava de que D. Maria podia com muito justa razão ...” apre-
senta regência verbal que obedece ao padrão culto da língua.

Escolha, entre as alternativas a seguir, aquela que, também, é aceita pelo padrão culto da língua.
a) Verdade é que lembrava de que D. Maria podia com muito justa razão...
b) Verdade é que lembrava que D. Maria podia com muito justa razão...
c) Verdade é que se lhe lembrava de que D. Maria podia com muito justa razão...
d) Verdade é que lhe lembrava de que D. Maria podia com muito justa razão...
e) Verdade é que o lembrava que D. Maria podia com muito justa razão...

13.(UFPel) A frase que não apresenta problema(s) de regência, levando em consideração a língua escrita, é:
a) Preferiu sair antes do que ficar até o fim da peça.
b) O cargo a que todos visavam já foi preenchido.
c) Lembrou de que precisava voltar ao trabalho.
d) As informações que dispomos não são suficientes para esclarecer o caso.
e) Não tenho dúvidas que ele chegará breve.

14.(UECE) Não ocorre erro de regência em:


a) A equipe aspirava o primeiro lugar.
b) Obedeça aos mais experientes.
c) Deu a luz a vizinha a três crianças sadias.
d) O verdadeiro amor sucede frequentes contatos.

15.(UEPG) A alternativa incorreta de acordo com a gramática da língua culta é:


a) Obedeço o regulamento.
b) Custa crer que eles brigam.
c) Aspiro o ar da manhã.
d) Prefiro passear a ver televisão.
e) O caçador visou o alvo.

16.(UGF) Assinale a frase em que há erro de regência verbal.


a) O desmatamento implica destruição e fome.
b) Chegamos na cidade antes do anoitecer.
c) Jonas reside na Rua das Marrecas.
d) Avisei-o de que devia partir.
e) Os ambientalistas assistiram a uma conferência.

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17.(FEI) Assinalar a alternativa que apresenta incorreção na regência verbal:


a) Custou-lhe entender a explicação.
b) Toda mudança implica um novo comportamento.
c) Os paraquedistas precisaram o lugar da queda.
d) As autoridades não perdoaram aos grevistas a sua ousadia.
e) Informei-lhe sobre os novos planos da empresa.

18.(Ufac) Assinale a alternativa correta segundo o padrão culto da língua portuguesa, quanto à regência verbal:
a) Os brasileiros desobedecem o código de trânsito.
b) Crianças corriam e pulavam-se no jardim.
c) Ontem assisti a um ótimo filme.
d) Os impostos devem ser pagos a Prefeitura.
e) Os vencedores se confraternizaram com os organizadores do evento.

19.(FMU) Assinale a única alternativa incorreta quanto à regência do verbo:


a) Perdoou nosso atraso no imposto.
b) Lembrou ao amigo que já era tarde.
c) Moraram na rua da Paz.
d) Meu amigo perdoou ao pai.
e) Lembrou de todos os momentos felizes.

20.(FUMEC) Com referência à regência do verbo assistir, todas as alternativas estão corretas, exceto em:
a) Assistimos ontem um belo filme na televisão.
b) Os médicos assistiram os doentes durante a guerra.
c) O técnico assistiu os jogadores no treino.
d) Assistiremos amanhã a uma missa de sétimo dia.
e) Machado de Assis assistia em Botafogo.

21.(Mackenzie) Indique a alternativa correta:


a) Prefiro correr do que nadar.
b) Prefiro mais correr que nadar.
c) Prefiro mais correr a nadar.
d) Prefiro correr a nadar.
e) Prefiro correr à nadar.

22.(UEPG) Assinale a alternativa incorreta.


a) Os professores visam à formação dos alunos.
b) O fiscal visou os documentos.
c) O atirador visa o alvo.
d) Visamos a um futuro mais feliz.
e) Os desempregados visam melhores condições de vida.

23.(UEPB) “Apesar de algumas preocupações do poder central pelo nordeste, ainda as duas regiões, nor-
deste e sul são como se fossem dois mundos, de costas um para o outro.” (Correio da Paraíba, 24/05/05)
Neste trecho, ocorrem duas falhas consideradas graves: uma de regência e outra de pontuação. Marque,
entre as propostas abaixo, a única alternativa que atende à norma padrão

a) “Apesar de algumas preocupações do poder central com o nordeste, ainda as duas regiões, nordeste e
sul, são como se fossem dois mundos, de costas um para o outro.”

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b) “Apesar de algumas preocupações do poder central pelo nordeste, ainda as duas regiões, nordeste e sul,
são como se fossem dois mundos, de costas um para o outro.”
c) “Apesar de algumas preocupações do poder central com o nordeste, ainda as duas regiões nordeste e
sul, são como se fossem dois mundos, de costas um para o outro.”
d) “Apesar de algumas preocupações do poder central pelo nordeste ainda as duas regiões nordeste e sul,
são como se fossem dois mundos, de costas um para o outro.”
e) “Apesar de algumas preocupações do poder central com o nordeste, ainda as duas regiões, nordeste e
sul são como se fossem dois mundos, de costas um para o outro.”

24.(TRE-MG) Observe a regência dos verbos das frases reescritas nos itens a seguir:
I - Chamaremos os inimigos de hipócritas. Chamaremos aos inimigos de hipócritas;
II - Informei-lhe o meu desprezo por tudo. Informei-lhe do meu desprezo por tudo;
III - O funcionário esqueceu o importante acontecimento. O funcionário esqueceu-se do importante
acontecimento.

A frase reescrita está com a regência correta em:


a) I apenas
b) II apenas
c) III apenas
d) I e III apenas
e) I, II e III

25.(TRE-RJ) “porque implica em cobrar o tempo” / porque implica cobrar o tempo. A construção do verbo
implicar com a preposição em resulta, provavelmente, de um cruzamento sintático com verbo sinônimo
(importar), sendo considerada errônea por alguns gramáticos. A alternativa em que há erro de regência na
segunda das sentenças é:

a) Preferimos pagar juros a ficar sem o produto. / Preferimos pagar juros do que ficar sem o produto.
b) Esquecemos facilmente o belo arrazoado aquiniano. / Esquecemo-nos facilmente do belo arrazoado
aquiniano.
c) Queremos informar-lhes que nossos juros são baixos. / Queremos informá-los de que nossos juros são
baixos.
d) Ainda nos lembramos da belíssima aula de filosofia tomista. / Ainda nos lembra a belíssima aula de filo-
sofia tomista.
e) Se cobrar juros é pecado, chamamos de pecadores todos os banqueiros... / Se cobrar juros é pecado,
chamamos pecadores a todos os banqueiros.

26.Considerando a linguagem culta, indique as alternativas com erro de regência verbal.


a) Fui no ônibus.
b) Fui no cinema.
c) Cheguei à escola.
d) Cheguei a escola.
e) Obedeceu ao pai e não saiu.

27.Complete as lacunas.

Quando chegou ______ cidade, foi ______ casa dos parentes, de quem sentia muitas saudades. Não
simpatizava ______ os primos, mas os tios sempre faziam tudo para ______ agradar. Foi recebido com
alegria, ao que respondeu ______ todos com um belo sorriso.

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a) na, na, com, lhe, (sem complemento)


b) à, para a, com, lhe, a
c) à, a, lhe, o, a
d) à, à, com (sem complemento), (sem complemento)
e) na, na, com, o, a

28.Qual oração abaixo é a correta?


“Obedece às regras do jogo.” ou “Obedece as regras do jogo.”?

29.Comente a oração abaixo.


O pontilhismo é uma técnica de pintura que consiste de pequenos pontos que formam uma imagem.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

30.Complete as lacunas: Agradeci ______ enfermeiros ______ cuidados prestados.


a) os, aos
b) aos, para
c) aos, aos
d) os, para
e) os, dos

31.Há verbos cujo complemento pode resultar na mudança de significado. Explique o significado das frases
abaixo.
I. A professora nova não agradou aos alunos.
II. A menina agradou o cãozinho à chegada.

32.Indique as alternativas certas.


I. Implicou a ruptura do estoque.
II. Implicava com o funcionário.
III. Quero muito à minha família.
IV. A cliente chamou a funcionária de displicente.
V. O rapaz visou a mulher que entrou sozinha na festa.

a) II e IV
b) I, III e V
c) I, II e IV
d) II e III
e) Todas as alternativas estão certas.

33.Indique se as frases dos pares abaixo estão corretas e explique.


“Aspirou o escritório.” e “Aspirou ao escritório de sonho e realizou o seu desejo.”.
“Assistiu à cena.”. e “Assistiu as vizinhas que precisavam de ajuda.”.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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GABARITO/REGÊNCIA VERBAL :
GABARITO/REGÊNCIA

Questão
Questão 11
Alternativa
Alternativa d:
d: Construir
Construir impérios
impérios aa partir
partirdo
donada
nada implica
implicainovação
inovaçãoeepaixão
paixão pelo
pelo risco.
risco.

Correção
Correção dasdas restantes
restantes frases:
frases:
a)
a) As
As crianças, obviamente, preferem os
crianças, obviamente, preferem os doces aos legumes
doces aos legumes ee verduras.
verduras. (O(O verbo
verbo “preferir”
“preferir” deve
devesempre
sempre
ser seguido da
ser seguido da preposição
preposição “a”).
“a”).
b) Assista a uma TV de LCD pelo
b) Assista a uma TV de LCD pelo preço
preço de
de uma
uma dede projeção
projeção ee leve
leve junto
junto um
um Home
Home Theater!
Theater!(O (Overbo
verbo“assis-
“assis-
tir”, com
tir”, com oo sentido
sentido de
de ver
ver -- exige
exige preposição).
preposição).
c) O
c) O jóquei
jóquei Nélson
Nélson de
de Sousa
Sousa foifoi para Inglaterra vvisando
para Inglaterra isando a títulos
a títuloseeeuros.
euros. (O
(O verbo
verbo “visar”,
“ visar”, com
com sentido
sentidode
de
“objetivo”, exige
“objetivo”, exige preposição).
preposição).
d) A
d) A Caixa
Caixa Econômica informou aos
Econômica informou aos m
mutuários que não
utuários que não haverá
haverá prorrogação
prorrogação de de prazos.
prazos. (O(O verbo
verbo “informar”
“informar”
exige um complemento sem e outro com preposição: informar
exige um complemento sem e outro com preposição: informar algo a alguém).algo a alguém).

Questão 22
Questão
Alternativa d:
Alternativa d: A
A sociedade
sociedade brasileira
brasileira quer
quer aa paz,
paz, anseia
anseia por
por ela
ela ee aaela
elaaspira.
aspira.

Correção das
Correção das restantes
restantes frases:
frases:
a) Pode-se,
a) Pode-se, atéaté radicalmente, concordar com
radicalmente, concordar toda aa política
com toda política externa
externa brasileira
brasileira ou
ou ddiscordar de toda ela.
iscordar de toda ela.
b) Educador
b) Educador é é todo aquele que
todo aquele confere os
que confere conhecimentos e convive
 os conhecimentos e convive com eles.
com eles.
c) Vi o filme “O Jardineiro Fiel”, cujo diretor é um brasileiro, e gostei muito dele.
c) Vi o filme “O Jardineiro Fiel”, cujo diretor é um brasileiro, e gostei muito dele.

A alternativa
A e) está
alternativa e) está correta,
correta, pois
pois “interessar”
“interessar” ee “desinteressar”
“desinteressar” são
são regidos
regidos por
por preposição.
preposição.

Questão 33
Questão
Alternativa d:
Alternativa d: Fui
Fui no
no cinema
cinema ontem.
ontem.
O correto
O correto éé “Fui ao cinema
“Fui ao cinemaontem”,
ontem”, porque
porque oo verbo
verbo “ir”,
“ir”, para
para indicar
indicardestino,
destino,ééregido
regidopelas
pelaspreposições
preposições“a,
“a,
para”.
para”.

Questão 44
Questão
Alternativa a:
Alternativa a: Assistimos
Assistimos um
um belo
belo espetáculo
espetáculo dede dança
dança a a semana
semana passada.
passada.
O correto é: Assistimos a um belo espetáculo de dança a semana
O correto é: Assistimos a um belo espetáculo de dança a semana passada. passada. Isso
Isso porque
porque oo verbo
verbo “assistir”
“assistir”
seguido de complemento com preposição (objeto indireto), tem o sentido de “ ver”. Seguido de
seguido de complemento com preposição (objeto indireto), tem o sentido de “ver”. Seguido de complementocomplemento
sem preposição
sem preposição (objeto direto), tem
(objeto direto), tem oo sentido
sentido de
de “ajudar”.
“ajudar”.

Questão 55
Questão
Alternativa e:
Alternativa e: Uma
Uma nova
nova briga
briga implicará
implicará situação
situação desconfortável.
desconfortável.

Nas alternativas
Nas a) e
alternativas a) e b),
b), “implicar” temoo sentido
“implicar” tem sentidodede“embirrar”.
“embirrar”. Nesse
Nesse caso,
caso, o
o verbo
verbo éé transitivo indireto, ou
transitivo indireto, ou
seja, seu
seja, seu complemento
complemento exige
exige preposição
preposição (em
(em ambos
ambos osos casos,
casos,“com”).
“com”).
As alternativas c) e d) apresentam registos que ainda não são
As alternativas c) e d) apresentam registos que ainda não são considerados
considerados por
por muitos
muitos dicionários.
dicionários.

Questão 66
Questão
(ITA) O
(ITA) O Programa
Programa Mulheres
Mulheres está
está mudando.
mudando. Novo
Novo cenário,
cenário, novos
novos apresentadores,
apresentadores, muito
muito charme,
charme, mais
mais infor-
infor-
mação, moda,
mação, moda, comportamento
comportamento ee prestação
prestação de
de serviços.
serviços. Assista
Assista amanhã,
amanhã,aarevista
revistaeletrônica
eletrônicafeminina
feminina que
que
é a referência do gênero na TV.
é a referência do gênero na TV.

O verbo
O verbo “assistir”,
“assistir”, empregado
empregado em
em linguagem
linguagem coloquial,
coloquial, está
está em
em desacordo
desacordo com
com aa norma
norma gramatical.
gramatical.

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a) Reescreva
a) Reescreva oo último
último período
período de
de acordo
acordo com
com aa norma.
norma.
b) Justifique
b) Justifique aa correção.
correção.

a) Assista
a) Assista amanhã
amanhã àà revista
revista eletrônica
eletrônica feminina
feminina que
que éé aa referência
referência do
do gênero
gênero na
na TV.
TV.
b) O
b) O verbo
verbo “assistir”
“assistir” com
com oo sentido
sentido de
de “ver”
“ ver” exige
exige preposição.
preposição. Assim,
Assim, temos
temos aa junção
junção de
de aa (preposição)
(preposição) ++aa
(artigo) == à.
(artigo) à.

Questão 77
Questão
Alternativa a) II
Alternativa a) II -- III
III -- IV,
IV, porque:
porque:

II.
II. OO verbo
verbo “preferir” deve ser
“preferir” deve ser seguido
seguido por preposição “a”:
por preposição “a”: “Preferiu... a aceitar...”.
“Preferiu... a aceitar...”.
III.
III. O
O verbo
verbo “aspirar”
“aspirar” ,, com
com oo sentido
sentido de
de “desejar”,
“desejar”, deve
deve ser
ser seguido
seguido porpor preposição
preposição “a”:
“a”: “...
“... aspirava a uma
aspirava a uma
posição
posição de de destaque”.
destaque”.
IV.
IV. O verbo “aspirar”,com
O verbo “aspirar”, comoosentido
sentidode
de“inalar”,
“inalar”,éétransitivo
transitivodireto.
direto.Por
Poresse
essemotivo,
motivo,seu
seucomplemento
complementonão nãoé
introduzido
é introduzidopor porpreposição.
preposição.

Correção
Correção dada frase
frase I:I: Visando
Visando apenas aos seus
apenas aos  seus próprios
próprios interesses,
interesses, ele,
ele, involuntariamente, prejudicou toda
involuntariamente, prejudicou toda
uma
uma família.
família.
Isso
Isso porque oo verbo
porque verbo ““visar”,
visar”, com o sentido
com o sentido de
de “meta,
“meta, objetivo”,
objetivo”, é
é transitivo
transitivo indireto,
indireto, ou
ouseja,
seja, éé acompanhado
acompanhado
por
por preposição
preposição “a” (“ Visando aa +
“a” (“Visando + os
os seus
seus próprios
próprios interesses”).
interesses”).

Questão
Questão 88
Alternativa
Alternativa e:e: os
os –
– de
de que
que –– a.a.
O verbo informar exige complemento com
O verbo informar exige complemento com preposição
preposição (referente
(referente aa quem
quem sese informa)
informa) ou
ou sem
sem preposição
preposição
(o
(o que
que se
se informa),
informa), no
no entanto, quando um
entanto, quando um dos
dos complementos
complementos dodo verbo
verbo éé oracional,
oracional, pode-se
pode-se obter
obter outras
outras
construções.
construções.

“...
“... que
que ninguém, na reunião,
ninguém, na reunião, ousou
ousou aludir...”
aludir...” é
é um complemento oracional.
um complemento oracional. Neste
Neste caso,
caso, há
há duas
duas construções
construções
possíveis:
possíveis:

“Posso
“Posso informar aos senhores que ninguém...” ou
informar aos senhores que ninguém...” ou “Posso
“Posso informar os senhores de
informar os senhores deque ninguém...”,
que ninguém...”, as
as quais
quais
encontramos nas alternativas c) e e) respectivamente.
encontramos nas alternativas c) e e) respectivamente.

Quanto
Quanto aoaoverbo
verbo“aludir”
“aludir”, ,oomesmo
mesmoexige
exigepreposição, afinal
preposição, quem
afinal faz faz
quem alusão, faz alusão
alusão, a algo.
faz alusão ComoComo
a algo. o que
se segue
o que se está
seguenoestá
masculino, esse “a”esse
no masculino, não é“a”craseado, de modode
não é craseado, que o correto
modo que oé correto
“ousou éaludir a tão
“ousou delicado
aludir a tão
assunto”.
delicado assunto”.
Assim,
Assim, aa alternativa
alternativa correta
correta éé aaletra
letrae):
e):Informei os senhores
Informei os  de que
senhores de ninguém na
que ninguém na reunião
reunião ousou
ousou aludir
aludir aa tão
tão
delicado
delicado assunto.
assunto.

Questão
Questão 99
Alternativa e: Presenciamos
Alternativa e: Presenciamos ee deploramos
deploramos aa reação
reação do
do atleta.
atleta.

Correção
Correção dasdas restantes
restantes frases:
frases:
a)
a) Ontem conhecemos oo seu
Ontem conhecemos seu amigo
amigo ee simpatizamos muito com ele.
simpatizamos muito com ele. (O (O verbo
verbo “conhecer”
“conhecer” éé transitivo
transitivo direto,
direto,
enquanto
enquanto o o verbo
verbo “simpatizar”
“simpatizar” éé transitivo
transitivo indireto).
indireto).
b)
b) Ela
Ela ccomete os desatinos ee depois
omete os desatinos depois se arrepende
se arrepende deles.
deles. (O
(O verbo
verbo “cometer”
“cometer” éé transitivo direto, enquanto
transitivo direto, enquanto
oo verbo “arrepender” é transitivo indireto).
verbo “arrepender” é transitivo indireto).
c) Aprovo sua
c) Aprovo proposta, mas
sua proposta, mas não
não cconcordo com ela inteiramente.
oncordo com ela inteiramente. (O
(O verbo
verbo “aprovar”
“aprovar” éé transitivo
transitivo direto,
direto,
enquanto o verbo “concordar” é transitivo indireto).
enquanto o verbo “concordar” é transitivo indireto).

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d) Ele
d) Ele não se eesqueceu
não se squeceu da da ofensa nem a perdoou.
ofensa nem a perdoou. (O
(O verbo
verbo “esquecer”
“esquecer” éé transitivo
transitivo indireto,
indireto, enquanto
enquanto oo
verbo “perdoar”
verbo “perdoar” éé transitivo
transitivo direto).
direto).

Questão 10
Questão 10
Alternativa e:
Alternativa e: Prefiro
Prefiro aspirar
aspirar aa uma posição honesta
uma posição honesta aa ficar
ficar aqui.
aqui.

O verbo
O verbo “aspirar”
“aspirar” -- com
com oo sentido
sentido de
de desejar
desejar -- éé regido
regido pela
pela preposição
preposição “a”.
“a”. O
O verbo
verbo “preferir”
“preferir” também
também éé
regido pela
regido preposição “a”.
pela preposição “a”.

Questão 11
Questão 11
a) O
a) O fato
fato do
do verbo
verbo ser
ser pronominal
pronominal “lembrar-se”
“lembrar-se” (lembrar-se de que
(lembrar-se de queaachave).
chave).
b) Lembrou que a chave da porta da cozinha servia no quartinho do sótão.
b) Lembrou que a chave da porta da cozinha servia no quartinho do sótão.

Questão 12
Questão 12
Alternativa b: Verdade
Alternativa b: Verdade é
é que
que lembrava
lembrava que
que D.
D. Maria
Maria podia
podia com
com muito
muito justa
justa razão...
razão...

O
O verbo
verbo “lembrar”
“lembrar” éé transitivo
transitivo direto,
direto, mas
mas pode
pode ser
ser transitivo
transitivo indireto
indiretodesde
desde que
que sejam
sejam acompanhados
acompanhados por
por
pronomes.
pronomes. Assim,
Assim, estão
estão corretas
corretas asas construções:
construções:
Lembrava
Lembrava que D. Maria...
que D. Maria...OU Lembrava-se de
OU Lembrava-se deque D. Maria...
que D. Maria...

Questão
Questão 1313
Alternativa b: O
Alternativa b: O cargo
cargo aa que
que todos visavam já
todos visavam já foi
foi preenchido.
preenchido.
Isso
Isso porque
porqueooverbo
verbo“ visar”,
“visar”,com
comsentido dede
sentido “ ter“ter
como objetivo”
como é transitivo
objetivo” indireto
é transitivo (acompanhado
indireto de pre-
(acompanhado de
posição).
preposição).

Correção
Correção dasdas restantes
restantes frases:
frases:
a) Preferiu sair antes a ficar
a) Preferiu sair antes a ficar até atéoofim
fimdadapeça.
peça.(O (Overbo
verbo“preferir”
“preferir”ééregido
regidopela
pelapreposição
preposição“a”).
“a”).
c) Lembrou que
c) Lembrou que precisava
precisava voltar ao trabalho.
voltar ao trabalho. (O
(O verbo
verbo “lembrar”
“lembrar” éé transitivo
transitivo direto.
direto. Ele
Ele pode
pode ser
ser transitivo
transitivo
indireto
indireto -- com
com preposição
preposição -- apenas
apenas quando
quando assume
assume aa forma
forma pronominal “lembrou-se de
pronominal “lembrou-se que”).
de que”).
d) As informações de que dispomos não são suficientes para esclarecer o caso.
d) As informações de que dispomos não são suficientes para esclarecer o caso. (O verbo “dispor”, (O verbo “dispor”, com
com
sentido de “possuir”,
sentido de “possuir”, exige
exige complemento
complemento com com preposição).
preposição).
e)
e) Não tenho dúvidas de que ele chegará breve.(O
Não tenho dúvidas de que ele chegará breve. (Overbo
verbo“duvidar”
“duvidar”pode
podesersertransitivo
transitivodireto
diretoououindireto.
indireto.
Quando é seguido de pronome (neste caso, “ele”), deve ser acompanhado por preposição.
Quando é seguido de pronome (neste caso, “ele”), deve ser acompanhado por preposição. Embora “dúvida” Embora “dúvida”
não
não seja
seja um
um verbo,
verbo, imaginemos
imaginemos aa oração
oração dada seguinte
seguinte forma:
forma: “Duvido
“Duvidode deque
queele chegará breve”).
ele chegará breve”).

Questão
Questão 1414
Alternativa b: Obedeça
Alternativa b: Obedeça aos
aos mais
mais experientes.
experientes.
Isso
Isso porque o verbo “obedecer” deve ser
porque o verbo “obedecer” deve ser introduzido por preposição
introduzido por preposição “a”(obedecer
“a”(obedecer a).
a).

Correção
Correção das
das restantes
restantes frases:
frases:
a) A equipe aspirava ao primeiro lugar.
a) A equipe aspirava ao primeiro lugar. (“aspirar”,
(“aspirar”, com
com sentido
sentido de
de “desejar”
“desejar” éé regido
regido por
por preposição
preposição “a”).
“a”).
c) Deu à luz a vizinha a três crianças sadias. (Na expressão “dar à luz”, a palavra “luz” assume
c) Deu à luz a vizinha a três crianças sadias. (Na expressão “dar à luz”, a palavra “luz” assume a função de a função de
objeto indireto, por
objeto indireto, por isso
isso éé acompanhada
acompanhada pela pela preposição
preposição “a”).
“a”).
d)
d) O
O verdadeiro
verdadeiroamor amorsucede
sucede a a frequentes
frequentescontatos.
contatos.(O(O
verbo
verbo“suceder”
“suceder” é transitivo indireto.
é transitivo Assim,
indireto. deve
Assim, deveser
acompanhado pela preposição
ser acompanhado pela preposição “a”). “a”).

Questão 15
Alternativa
Questão 15a: Obedeço o regulamento.
Alternativa a: Obedeço o regulamento.

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O
O correto
correto é:
é: Obedeço ao 
Obedeço ao regulamento.
regulamento. (“Obedecer”
(“Obedecer” éé um
um verbo
verbo transitivo
transitivoindireto,
indireto,por
porisso
issodeve
deveser
seracom-
acom-
panhado
panhado por
por preposição).
preposição).

b) O
b) O verbo
verbo “crer”
“crer” exige
exige complemento
complemento com com ou
ou sem
sem preposição.
preposição.
c) O
c) O verbo
verbo “aspirar”
“aspirar” -- com
com oo sentido
sentido de
de respirar
respirar -- não
não exige
exige preposição.
preposição.
d) O
d) O verbo
verbo “preferir”
“preferir” deve
deve sempre
sempre ser
ser seguido
seguido da da preposição
preposição “a”.
“a”.
e) O
e) O verbo
verbo “visar”
“ visar” -- com
com oo sentido
sentido de
de mirar
mirar -- não
não exige
exige preposição.
preposição.

Questão 16
Questão 16
Alternativa b:
Alternativa b: Chegamos
Chegamos na
na cidade
cidade antes
antes do
do anoitecer.
anoitecer.

O correto
O corretoé:é:Chegamos à cidade
Chegamos à cidade antes
antes dodo anoitecer.
anoitecer. Isso
Isso porque
porque o verbo
o verbo “chegar”
“chegar” é regido
é regido pelaspelas preposi-
preposições
ções
“a, “a, para”
para” para indicar
para indicar destino:
destino: “Chegamos
“Chegamos à cidade”
à cidade” (preposição
(preposição a + artigo
a + artigo a: a + a:
a= a+
à).a = à).

Questão 17
Questão 17
Alternativa e:
Alternativa e: Informei-lhe
Informei-lhesobre
sobre os
os novos
novos planos
planos da
da empresa.
empresa.

O correto
O correto é:
é: Informei-lhe os novos
Informei-lhe os novosplanos
planosdadaempresa.
empresa.
O verbo “informar” é transitivo direto e indireto. Assim,exige
O verbo “informar” é transitivo direto e indireto. Assim, exigecomplemento
complemento comcompreposição
preposição (informei
(informeiaa
quem?) ee sem
quem?) sem preposição
preposição (o
(o que
que informei?). Lembrando que
informei?). Lembrando que o
o pronome
pronome “lhe”
“lhe” funciona
funciona como
como objeto
objetoindireto.
indireto.

Questão 18
Questão 18
Alternativa c:
Alternativa c: Ontem
Ontem assisti
assisti aa um
um ótimo
ótimo filme.
filme.
O verbos “assisti”, com sentido de “ ver”
O verbos “assisti”, com sentido de “ver” é é transitivo indireto, logo
transitivo indireto, logo exige
exige complemento
complemento com
com preposição.
preposição.

Correção das
Correção das restantes
restantes frases:
frases:
a) Os brasileiros desobedecem
a) Os brasileiros desobedecem  aoao código de trânsito.
código (“obedecer”
de trânsito. é verbo
(“obedecer” transitivo
é verbo indireto
transitivo - exige- prepo-
indireto exige
sição).
preposição).
b) Crianças
b) Crianças corriam
corriam ee pulavam
pulavam no no jardim.
jardim. (“pular”
(“pular”não
nãoééumumverbo
verboreflexivo,
reflexivo,por
porisso
issonão
nãodeve
deveser
seracompa-
acompa-
nhado pelo
nhado pelo pronome
pronome “se”).
“se”).
d) Os
d) Os impostos
impostos devem
devem ser
ser pagos à Prefeitura.
pagos à Prefeitura. (“Pagar”
(“Pagar” ééum
umverbo
verbotransitivo
transitivodireto
diretoeeindireto.
indireto.Quando
Quandose se
refere a quem se paga, é indireto e, por isso, deve ser acompanhado por preposição
refere a quem se paga, é indireto e, por isso, deve ser acompanhado por preposição “a”). “a”).
e) Os
e) Os vencedores
vencedores confraternizaram
confraternizaramcom comos osorganizadores
organizadoresdodoevento. (“Confraternizar”
evento. (“Confraternizar” não é um
não verbo
é um re-
verbo
flexivo, por isso não deve ser acompanhado pelo pronome
reflexivo, por isso não deve ser acompanhado pelo pronome “se”). “se”).

Questão 19
Questão 19
Alternativa e:
Alternativa e: Lembrou
Lembrou de
de todos
todos os
os momentos
momentos felizes.
felizes.

O correto
O correto é: Lembrou
é: Lembrou todos os
todos os momentos
momentos felizes.
felizes.
O verbo
O verbo “lembrar”
“lembrar” éé transitivo
transitivo direto.
direto. Ele
Elepode
podesersertransitivo
transitivoindireto
indireto- com
- compreposição - apenas
preposição quando
- apenas quando
assume a forma pronominal “lembrou-se
assume a forma pronominal “lembrou-se de que”.de que”.

Questão 20
Questão 20
Alternativa a: Assistimos
Alternativa a: Assistimos ontem
ontem um
um belo
belo filme
filme na
na televisão.
televisão.

O correto
O correto é:
é: Assistimos
Assistimos ontem a
ontem a  uum belo filme
m belo filmena na televisão.
televisão.
O verbo “assistir”, com o sentido de “ ver”, é transitivo
O verbo “assistir”, com o sentido de “ver”, é transitivo indireto indiretoe,e,assim,
assim,exige
exigepreposição.
preposição.OOmesmo
mesmoverbo,
verbo,
com oo sentido
com sentido de
de “ajudar”,
“ajudar”, éé transitivo direto, ee não
transitivo direto, não éé acompanhado
acompanhado por por preposição.
preposição.

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Questão
Questão 2121
Alternativa
Alternativa d:
d: Prefiro
Prefiro correr
correr aa nadar.
nadar.

O
O verbo
verbo preferir
preferir deve
deve sempre
sempre ser ser seguido
seguidoda dapreposição
preposição“a”. “a”. AA construção
construçãodedefrases
frasescom
comesse
esseverbo
verbodeve
deve
ser:
ser: preferir
preferir (algo)
(algo)a.a. Na
Na língua
língua culta
culta não
não se
se deve
deve utilizar
utilizar intensificadores,
intensificadores, tal
talcomo
comoaconteceu
aconteceunanaalternativa
alternativa
c)
c) (prefiro mais correr).
(prefiro mais correr).
A alternativa e) está incorreta por conta da crase.
A alternativa e) está incorreta por conta da crase.
Questão 22
Questão
Alternativa22e: Os desempregados visam melhores condições de vida.
Alternativa e: Os desempregados visam melhores condições de vida.
O correto é: Os desempregados visam a melhores condições de vida.
Isso
O porque
correto é: o
Osverbo “ visar”, com sentido
desempregados de “objetivo”,
visam a melhores é transitivo
condições indireto - exige complemento com prepo-
de vida.
sição.porque
Isso É o caso das alternativas
o verbo “visar”, coma), d) e e).de “objetivo”, é transitivo indireto - exige complemento com prepo-
sentido
Mas o É
sição. verbo “ visar”
o caso das pode ser transitivo
alternativas a), d) edireto
e). - sem acompanhamento de preposição - quando tem o sentido
de “mirar,
Mas o verborubricar”. É o caso
“visar” pode ser das alternativas
transitivo direto -b),
seme c).
acompanhamento de preposição - quando tem o sentido
de “mirar, rubricar”. É o caso das alternativas b), e c).
Questão 23
Alternativa23a: “Apesar de algumas preocupações do poder central com o nordeste, ainda as duas regiões,
Questão
nordeste e a:
Alternativa sul,“Apesar
são como se fossempreocupações
de algumas dois mundos,do depoder
costascentral
um para o outro.
com ”
o nordeste, ainda as duas regiões,
nordeste e sul, são como se fossem dois mundos, de costas um para o outro.”
b) “pelo nordeste” parece que é a região do nordeste que está preocupada e não que a preocupação é com
ela.“pelo nordeste” parece que é a região do nordeste que está preocupada e não que a preocupação é com
b)
c) e e) “, ainda as duas regiões nordeste e sul” as regiões devem estar entre vírgulas “, nordeste sul,”. É assim
ela.
que
c) e devemos
e) “, aindafazer ao especificar
as duas as regiões
regiões nordeste nordeste
e sul” e sul. devem estar entre vírgulas “, nordeste sul,”. É
as regiões
d) “pelo
assim quenordeste
devemos ainda
fazerasao duas regiões”. as
especificar Além das preocupações
regiões nordeste e sul.com o nordeste, há também a preocupa-
ção com o nordeste e sul. A vírgula antes de “ainda”
d) “pelo nordeste ainda as duas regiões”. Além das preocupações separa as preocupações.
com o nordeste, há também a preocupa-
ção com o nordeste e sul. A vírgula antes de “ainda” separa as preocupações.
Questão 24
Alternativa24d: I e III apenas.
Questão
Alternativa d: I e III apenas.
A construção da frase II estava correta: Informei-lhe o meu desprezo por tudo.
O construção
A verbo “informar” é transitivo
da frase II estava direto e indireto: informar
correta: Informei-lhe algo
o meu a alguém.
desprezo por O pronome “lhe” tem a função de
tudo.
objetivo
O verbo indireto e, assim,
“informar” a preposição
é transitivo “de” deve
direto e indireto: ser removida
informar algo a da oração.
alguém. O pronome “lhe” tem a função de
objetivo indireto e, assim, a preposição “de” deve ser removida da oração.
Questão 25
Alternativa25a: Preferimos pagar juros a ficar sem o produto. / Preferimos pagar juros do que ficar sem o
Questão
produto. a: Preferimos pagar juros a ficar sem o produto. / Preferimos pagar juros do que ficar sem o produto.
Alternativa
O verbo
O verbo preferir
preferir deve
deve sempre
sempre ser
ser seguido
seguido da
da preposição
preposição “a”.
“a”.

Questão 26
Questão 26
Alternativas b)
Alternativas b) Fui
Fui no
no cinema.
cinema. ee d) Cheguei aa escola.
d) Cheguei escola.

O verbo
O verbo “ir”
“ir” éé regido
regidopelas
pelas preposições
preposições“a,“a, para”.
para”. Assim,
Assim, a
a alternativa
alternativa b)
b) estaria
estaria correta
correta da
da seguinte
seguinteforma:
forma:
“Fui ao cinema” (preposição a + artigo
“Fui ao cinema” (preposição a + artigo o). o).

O verbo
O verbo “chegar”
“chegar” éé regido
regido pelas
pelas preposições
preposições “a,“a, para”
para” para
para indicar
indicar destino.
destino. Assim,
Assim, aa alternativa
alternativa c)
c) está
está cor-
cor-
reta: “Fui
reta: “Fui àà escola”
escola” (preposição
(preposição aa +
+ artigo
artigo a:
a: aa ++ aa ==à).
à).

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Dependendo do
Dependendo do sentido
sentido da
da oração,
oração, háhá verbos
verbos que
que admitem
admitem mais mais dodo que
que umum complemento.
complemento. Assim,
Assim, “Fui
“Fui no
no
cinema” está
cinema” está incorreto,
incorreto, enquanto
enquanto “Fui
“Fui no
no ônibus”
ônibus” está
está correto.
correto. Isso acontece porque
Isso acontece porque o o verbo
verbo “ir”
“ir” seguido
seguido
da preposição
da preposição “em”
“em” significa
significa aa forma
forma utilizada
utilizada para
para irir aa algum
algum lugar
lugar (“Fui
(“Fui em
em++ oo(no)
(no) ônibus”
ônibus” significa
significa que
que
aa pessoa
pessoa foi
foi de
deônibus).
ônibus).

O verbo
O verbo “obedecer”,
“obedecer”,por
por sua
suavez,
vez,deve
deveter
tercomo
comocomplemento
complementoaapreposição
preposiçãoaa(obedecer
(obedecera).
a).

Questão27
Questão 27
Alternativa b:
Alternativa b: à, para a,
à, para a,com,
com,lhe,
lhe,a.a.

“Quando chegou
“Quando chegouààcidade”.
cidade”.OO verbo
verbo “chegar”
“chegar” é regido
é regido pelas
pelas preposições
preposições “a, para”
“a, para” para para indicar
indicar destino:
destino: Che-
gou à cidade (preposição a + artigo: a + a = à).
Chegou à cidade (preposição a + artigo: a + a = à).

““foi
foi para
para aa casa
casa dos
dos parentes”.
parentes”.OOverbo
verbo“ir”
“ir”ééregido
regidopelas
pelaspreposições
preposições“a,
“a,para”:
para”:“ “foi
foi para
paraaacasa...
” ouou“ foi
casa...” “foià
casa...” estão
à casa...” ambas
estão corretas”.
ambas corretas”.

“Não
“Não simpatizava
simpatizava com
com os
os primos”.
primos”.OOverbo
verbo“simpatizar”
“simpatizar” éé seguido
seguido do
do complemento
complemento “com”.
“com”.

“os
“os tios
tios sempre
sempre faziam
faziam tudo para lhe
tudo para lhe agradar.”
agradar.” O
O verbo
verbo “agradar”,
“agradar”, quando
quando é é transitivo
transitivo indireto,
indireto, ou
ou seja,
seja, éé
acompanhado por preposição, tem o sentido de “ser agradável”, diferente de quando é transitivo direto
acompanhado por preposição, tem o sentido de “ser agradável”, diferente de quando é transitivo direto (sem (sem
preposição),
preposição), que
que tem
tem oo sentido
sentido de
de ““fazer
fazer carinho”.
carinho”.

Neste
Neste caso,
caso, aa oração
oração tem
tem oo sentido
sentido de
de “ser
“ser agradável”
agradável” e,
e, por
por isso,
isso, oo seu
seu complemento
complemento éé objeto indireto. O
objeto indireto. O
pronome
pronome “lhe” funciona como
“lhe” funciona como objeto
objeto indireto,
indireto, enquanto
enquanto “o,a”
“o,a” funcionam
funcionamcomo comoobjeto
objetodireto.
direto.

“ao
“ao que
que respondeu
respondeu aa todos
todos com um belo
com um belo sorriso.”.
sorriso.”. O
Overbo
verbo“responder” deve ser
“responder” deve ser seguido
seguido do
do complemento
complemento“a”.
“a”.

Questão
Questão28
28
Obedece
Obedece às
àsregras
regrasdo
dojogo.
jogo.

O
O complemento
complemento dodo verbo
verbo “obedecer”
“obedecer”deve
deveser
serintroduzido
introduzidopela
pelapreposição
preposição“a”.
“a”.Assim,
Assim,está
estácorreto
correto“Obedece
“Obede-
ce às regras do jogo”, cujo “a” craseado sinaliza a presença da preposição a + artigo
às regras do jogo”, cujo “a” craseado sinaliza a presença da preposição a + artigo a. a.

Questão
Questão29 29
O
O complemento do
complemento do verbo
verbo “consistir” deve ser
“consistir” deve ser introduzido
introduzidopela
pelapreposição
preposição“em”.
“em”. Portanto,
Portanto, aa oração
oração abaixo
abaixo
contém erro de
contém erro de regência
regênciaverbal.
verbal.AAoração
oraçãodeveria
deveriaserserescrita
escritadadaseguinte
seguinte forma:
forma: “O“O pontilhismo
pontilhismo é uma
é uma téc-
técnica
nica de pintura que consiste em pequenos pontos que formam
de pintura que consiste em pequenos pontos que formam uma imagem.”. uma imagem. ”.

Questão
Questão30 30
Alternativa
Alternativa a:
a: os,
os, aos.
aos.

O
O verbo
verbo “agradecer”
“agradecer” éé um
um verbo
verbo transitivo
transitivo direto
direto ee indireto.
indireto. Assim:
Assim:

Agradeci
Agradeci aa quem?
quem? Aos
Aos enfermeiros
enfermeiros (objeto
(objeto indireto, porque exige
indireto, porque exige preposição).
preposição).
Agradeci
Agradeci o que? Os cuidados prestados (objeto direto, porque não
o que? Os cuidados prestados (objeto direto, porque não exige
exige preposição).
preposição).

Questão 31
Na primeira
Questão 31frase, o verbo “agradar” significa “não causou agrado”. Na segunda frase, o mesmo verbo
Na primeira frase, o verbo “agradar” significa “não causou agrado”. Na segunda frase, o mesmo verbo

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significa
significa “fez
“ fez carinho”.
carinho”.

A mudança de
A mudança de transitividade
transitividade pode
pode modificar
modificaroosignificado
significadode
deum
umverbo.
verbo.Na
Naprimeira
primeirafrase,
frase,ooverbo
verbo“agra-
“agradar”
dar” é transitivo
é transitivo indireto
indireto (regido
(regido por preposição),
por preposição), enquanto
enquanto na segunda
na segunda o verbo
o verbo “agradar”
“agradar” é transitivo
é transitivo direto (re-
direto (regido
gido sem sem preposição).
preposição).

Questão
Questão 3232
Alternativa
Alternativa e)
e) Todas as alternativas
Todas as alternativas estão
estão certas,
certas, porque:
porque:

O verbo “implicar”
O verbo “implicar” como
como transitivo
transitivodireto
direto(sem
(sempreposição)
preposição)significa
significa“consequência”;
“consequência”;

O verbo
O verbo “implicar” como transitivo
“implicar” como transitivoindireto
indireto(com
(compreposição)
preposição)significa
significa“embirrar”;
“embirrar”;

O verbo
O verbo “querer”
“querer”como
comotransitivo
transitivodireto
direto (sem
(sem preposição)
preposição) significa
significa “desejar”,
“desejar”, masmas como
como transitivo
transitivo indireto
indireto
(com preposição)
(com preposição)significa
significa“estimar”,
“estimar”,como
comoééoocaso
casoda
daoração
oração“Quero
“Queromuito
muito à minha
à minha família”
família” (preposição a
(preposição
+ +artigo
a artigoa).a).

O verbo
O verbo “chamar”
“chamar” com
com oo sentido
sentido de
de“denominar,
“denominar,apelidar”
apelidar” pode
pode ser
sertransitivo
transitivodireto
direto ou
ouindireto.
indireto.Assim,
Assim,tam-
bém estaria
também correto
estaria “A cliente
correto chamou
“A cliente à funcionária
chamou de displicente.
à funcionária ”.
de displicente.”.

O verbo
O verbo ““visar”
visar” como
como transitivo
transitivo direto
direto (sem
(sem preposição)
preposição) significa
significa“mirar”,
“mirar”,mas
mascomo
comotransitivo
transitivoindireto
indireto(com
(com preposição) significa “ter como objetivo”, como é o caso da oração “O rapaz visou à mulher...” a
preposição) significa “ ter como objetivo”, como é o caso da oração “O rapaz visou à mulher...” (preposição
+ artigo a). a + artigo a).
(preposição

Questão 33
Questão 33
Todas as
Todas as orações
oraçõesacima
acimaestão
estãocorretas.
corretas.Isso
Issoacontece
aconteceporque
porquehá
háverbos
verbosque
queadmitem
admitemmais
maisdo
doque
queum
umcom-
plemento, o que pode modificar o significado do verbo.
complemento, o que pode modificar o significado do verbo.

Aspirar, como
Aspirar, como verbo
verbo transitivo
transitivo direto
direto (sem
(sem preposição),
preposição), tem
tem oo sentido
sentido de
de absorver.
absorver.Já,
Já,aspirar,
aspirar,como
comoverbo
transitivo indireto (com preposição), tem o sentido de “desejar”.
verbo transitivo indireto (com preposição), tem o sentido de “desejar”.

Assistir, como
Assistir, como verbo
verbo transitivo indireto (com
transitivo indireto (com preposição),
preposição), tem
tem oo sentido
sentido de
de ver.
ver. Já,
Já,assistir,
assistir,como
comoverbo
verbotran-
sitivo direto
transitivo (sem
direto preposição),
(sem temtem
preposição), o sentido de dar
o sentido apoio.
de dar apoio.

SINTAXE: REGÊNCIA NOMINAL

Regência Nominal

01. (CESCEA) As palavras ansioso, contemporâneo e misericordioso regem, respectivamente, as


preposições:
a) a – em – de – para.
b) de – a – de.
c) por – de – com.
d) de – com – para com.
e) com – a – a.

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02. (TJ – SP) Indique onde há erro de regência nominal:


a) Ele é muito apegado em bens materiais.
b) Estamos fartos de tantas promessas.
c) Ela era suspeita de ter assaltado a loja.
d) Ele era intransigente nesse ponto do regulamento.
e) A confiança dos soldados no chefe era inabalável.

03. (FATEC) Substituindo-se os termos sublinhados em – Nunca apareceu rapaz nenhum que se engra-


çasse  dela –, assinale a alternativa na qual a regência nominal e/ou verbal se apresenta de acordo com a
norma culta. 

a) Nunca surgiu rapaz nenhum que com ela se encantasse. 


b) Nunca soube de rapaz nenhum que se interessasse dela. 
c) Nunca ouviu falar sobre rapaz nenhum que lhe admirasse. 
d) Nunca a apresentaram rapaz nenhum que lhe amasse. 
e) Nunca conheceu a rapaz algum que namorasse com ela.

04. (FATEC) Aponte a alternativa incorreta quanto à regência nominal:


a) Este caso é análogo ao que foi discutido ontem.
b) É preferível remodelar o antigo projeto a contratar um novo projeto.
c) Foi reintegrado no Ministério que ocupava.
d) Pretendemos estar presentes na reunião.
e) Sua situação profissional é caracterizada pelo interesse de projetar-se a qualquer custo.

05. (IBGE) Assinale a opção em que todos os adjetivos devem ser seguidos pela mesma preposição: 
a) ávido / bom / inconsequente 
b) indigno / odioso / perito 
c) leal / limpo / oneroso
d) orgulhoso / rico / sedento 
e) oposto / pálido / sábio

06. (IBGE) Assinale a opção que contém os pronomes relativos, regidos ou não de preposição, que com-
pletam corretamente as frase abaixo: Os navios negreiros, _____ donos eram traficantes, foram revistados.
Ninguém conhecia o traficante _____ o fazendeiro negociava. 

a) nos quais / que 


b) cujos / com quem 
c) que / cujo 
d) de cujos / com quem 
e) cujos / de quem

07.Tendo em vista  a relação de dependência manifestada entre um nome (termo regente) e seu respectivo
complemento (termo regido), reescreva as orações a seguir, atribuindo-lhes a devida preposição.

a – O fumo é prejudicial * saúde.


b – Financiamentos imobiliários tornaram-se acessíveis * população.
c – Seu projeto é passível * reformulações.
d – Esteja atento * tudo que acontece por aqui.
e -  Suas ideias são compatíveis * as minhas.

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08. (Cescea) As palavras ansioso, contemporâneo e misericordioso regem, respectivamente, as preposições:


a) a – em – de – para.
b) de – a – de.
c) por – de – com.
d) de – com – para com.
e) com – a – a.

09. Exercite seus conhecimentos e construa orações aplicando corretamente a regência nominal.

10. (TJ – SP) Indique onde há erro de regência nominal:


a) Ele é muito apegado em bens materiais.
b) Estamos fartos de tantas promessas.
c) Ela era suspeita de ter assaltado a loja.
d) Ele era intransigente nesse ponto do regulamento.
e) A confiança dos soldados no chefe era inabalável.

11.Diante das orações que seguem, analise-as e indique aquela que não se adéqua ao uso da preposição “a”:
a – Estou ávido * boas notícias.
b – Esta canção é agradável * alma.
c – O respeito é essencial * boa convivência.
d – Mostraram-se indiferentes * tudo.
e – O filme é proibido * menores de dezoito anos.

GABARITO/REGÊNCIA NOMINAL:
GABARITO/REGÊNCIA NOMINAL:

01 02 03 04 05 06
C A A D D B

Questão 77
Questão
aa –– OOfumo
fumoééprejudicial
prejudicialààsaúde.
saúde.
bb– – Financiamentos
Financiamentos imobiliários
imobiliários tornaram-se
tornaram-se acessíveis
acessíveis àà população.
população.
cc –– Seu
Seu projeto
projeto éé passível
passível de
dereformulações.
reformulações.
dd – Esteja atento a tudo que acontece por
– Esteja atento a tudo que acontece por aqui.
aqui.
ee –– Suas
Suasideias
ideiassão
sãocompatíveis
compatíveiscom
comasasminhas.
minhas.

Questão 88 Alternativa
Questão Alternativa““c”.
c”.

Questão
Questão 99
aa –– Estamos
Estamosansiosos
ansiososporpornotícias.
notícias.
bb– –OO amor
amor éé uma
uma virtude
virtude comum
comum aa todos.
todos.
cc –– Este rapaz é bacharel em direito.
Este rapaz é bacharel em direito. 
dd– –AA aluna
aluna era
era alheia
alheia aatodas
todasasasinformações.
informações.
ee –– Tenha obediência às leis de trânsito.
Tenha obediência às leis de trânsito.

Questão
Questão 10
10Alternativa
Alternativa “a”.
“a”.

Questão
Questão 11
11Alternativa
Alternativa“a”.
“a”.

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SINTAXE: CRASE

Questão 1
Opção que preenche corretamente as lacunas: O gerente dirigiu-se ___ sua sala e pôs-se ___ falar ___
todas as pessoas convocadas.

a) à - à - à
b) a - à - à
c) à - a - a
d) a - a - à
e) à - a - à

Questão 2
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto ao lado: “Recorreu ___ irmã e ___
ela se apegou como ___ uma tábua de salvação.”

a) à - à - a
b) à - a - à
c) a - a - a
d) à - à - à
e) à - a - a

Questão 3
(Cescem) Sentou-se ___ máquina e pôs-se ___ reescrever uma ___ uma as páginas do relatório.

a) à - à - a
b) a - à - à
c) à - à - à
d) à - a - a

Questão 4
(Cesgranrio) Assinale a frase em que à ou às está mal empregado.

a) Amores à vista.
b) Referi-me às sem-razões do amor.
c) Desobedeci às limitações sentimentais.
d) Estava meu coração à mercê das paixões.
e) Submeteram o amor à provações difíceis.

Questão 5
(FEI) Assinalar a alternativa que preenche corretamente as lacunas das seguintes orações:

I. Precisa falar ___ cerca de três mil operários.


II. Daqui ___ alguns anos tudo estará mudado.
III. ___ dias está desaparecido.
IV. Vindos de locais distantes, todos chegaram ___ tempo ___ reunião.

a) a - a - há - a - à
b) à - a - a - há - a

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c) a - à - a - a - há
d) há - a - à - a - a
e) a - há - a - à – a.

Questão 6
(FGV) Assinale a alternativa em que está correto o uso do acento indicativo de crase:

a) O autor se comparou à alguém que tem boa memória.


b) Ele se referiu às pessoas de boa memória.
c) As pessoas aludem à uma causa específica.
d) Ele passou a ser entendido à partir de suas reflexões sobre a memória.
e) Os livros foram entregues à ele.

Questão 7
(Escrivão.Pol./SP) A alternativa em que o sinal de crase não procede é:

a) À exceção da Bandeirantes, as outras emissoras de televisão detêm a ampla liderança com percentuais
fabulosos.
b) Está presente a cineasta das cidades brasileiras à quem a porcentagem de 7% surpreendeu.
c) Os dados da pesquisa referem-se às cenas, certamente sem paralelo, em qualquer outro lugar no mundo.
d) Cresce, às escondidas, o número de cidades recebendo imagens de televisão, ameaçadoras dos valores
ético-culturais.

Questão 8
(FASP) Assinale a alternativa com erro de crase:

a) nenhuma das alternativas está errada.


b) Você já esteve em Roma? Eu irei à Roma logo.
c) Fui à Lisboa de meus avós, pois gosto da Lisboa de meus avós.
d) Já não agrada ir a Brasília. A gasolina…
e) Refiro-me à Roma antiga, na qual viveu César.

Questão 9
(FESP) Refiro-me ___ atitudes de adultos que, na verdade, levam as moças ___ rebeldia insensata e ___
uma fuga insensata.

às - à - à
b) as - à - à
c) às - à - a
d) à - a - a
e) à - a – à

Questão 10
(IBGE) Assinale a opção incorreta com relação ao emprego do acento indicativo de crase:

a) O pesquisador deu maior atenção à cidade menos privilegiada.


b) Este resultado estatístico poderia pertencer à qualquer população carente.
c) Mesmo atrasado, o recenseador compareceu à entrevista.
d) A verba aprovada destina-se somente àquela cidade sertaneja.

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e) Veranópolis soube unir a atividade à prosperidade.

Questão 11
(IFSP) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, a frase a seguir.

Os interessados em adotar crianças têm de recorrer ___ orientações do Juizado de Menores e se sujeitar
___ uma espera muitas vezes longa, o que, apesar de tudo, não desanima ___ maioria.

a) às - a - a
b) às - à - a
c) às - à - à
d) as - a - à
e) as - à - à

Questão 12
(ITA) Analisando as sentenças:

I. A vista disso, devemos tomar sérias medidas.


II. Não fale tal coisa as outras.
III. Dia a dia a empresa foi crescendo.
IV. Não ligo aquilo que me disse.

Podemos deduzir que:


a) Apenas a sentença III não tem crase.
b) As sentenças III e IV não têm crase.
c) Todas as sentenças têm crase.
d) Nenhuma sentença tem crase.
e) Apenas a sentença IV não tem crase.

Questão 13
(ITA) Dadas as afirmações:

1- Tudo correu as mil maravilhas.


2 – Caminhamos rente a parede.
3 – Ele jamais foi a festas.

Verificamos que o uso do acento indicador da crase no a é obrigatório:


a) apenas na sentença nº 1.
b) apenas na sentença nº 2.
c) apenas nas sentenças nºs 1 e 2.
d) em todas as sentenças.

Questão 14
(Oficial de Justiça/SP) Assinale a alternativa onde o sinal indicativo da crase foi usado inadequadamente:

a) Prefiro esta bolsa àquela.


b) Isto é prejudicial à saúde.
c) Escrevia à Machado de Assis.
d) Ele referiu-se à Fabiana, não a mim.

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e) As lágrimas caíam uma à uma de seus olhos.

Questão 15
(Acafe) Assinale a alternativa correta que preenche as lacunas da frase a seguir.

“O vereador que reside ___ Rua Miguel Deodoro corre o risco de ter seu ___ ___assim que o processo
chegar ___ mãos do Presidente.

a) à - mandado caçado - as
b) à - mandato caçado - às
c) na - mandado cassado - as
d) na - mandato cassado – às

Questão 16
(Cesgranrio) Indique a opção em que o sinal indicativo de crase está corretamente usado.

a) Essa proposta convém à todos.


b) O governo aumentou à quantidade de subsídios.
c) A empresa considerou a oferta inferior à outra.
d) Ele está propenso à deixar o cargo.
e) Não vou aderir à modismos passageiros.

Questão 17
(TRE) O uso do acento grave (indicativo de crase ou não) está incorreto em:

a) Primeiro vou à feira, depois é que vou trabalhar.


b) Às vezes não podemos fazer o que nos foi ordenado.
c) Não devemos fazer referências àqueles casos.
d) Sairemos às cinco da manhã.
e) Isto não seria útil à ela.

Questão 18
(TRE) O acento grave, indicador de crase, está empregado incorretamente em:

a) Tal lei se aplica, necessariamente, à mulheres de índole violenta.


b) As novelas, às quais assisti, problematizam a questão da droga.
c) Entregou as chaves da loja àquele senhor que nos desacatou na praça.
d) O delegado disse ao prefeito e aos vereadores que estava à procura dos foragidos.
e) O bom atendimento às pessoas pobres deve ser prioridade da nova administração.

Questão 19
(UFABC) A alternativa em que o acento indicativo de crase não procede é:
a) Tais informações são iguais às que recebi ontem.
b) Perdi uma caneta semelhante à sua.
c) A construção da casa obedece às especificações da Prefeitura.
d) O remédio devia ser ingerido gota à gota, e não de uma só vez.
e) Não assistiu a essa operação, mas à de seu irmão.
Questão 20
(UFABC) Nas alternativas que seguem, há três frases que podem estar corretas ou não. Leia-as atentamente

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e marque a resposta certa:

I. O seu egoísmo só era comparável à sua feiura.


II. Não pôde entregar-se às suas ilusões.
III. Quem se vir em apuros, deve recorrer à justiça.

a) Apenas a frase II está correta.


b) Apenas as frases I e II estão corretas.
c) As três frases estão corretas.
d) Apenas a frase I está correta.
e) Apenas as frases II e III estão corretas.

Questão 21
(UFMS) Avalie as duas frases que seguem:

I. Ela cheirava à flor de romã.


II. Ela cheirava a flor de romã.

Considerando o uso da crase, é correto afirmar:


a) As duas frases estão escritas adequadamente, dependendo de um contexto.
b) As duas frases são ambíguas em qualquer contexto.
c) A primeira frase significa que alguém exalava o perfume da flor de romã.
d) A segunda frase significa que alguém tem o perfume da flor de romã.
e) O “a” da segunda frase deveria conter o acento indicativo da crase.

Questão 22
(UFPR) Em qual alternativa o vocábulo a deve receber acento grave?
a) Pintou o quadro a óleo.
b) Fomos a uma aldeia.
c) Dirigiram-se a Vossa Excelência.
d) Voltou a casa paterna.
e) Começou a chover.

Questão 23
(UFPR) Quais as formas que completam, pela ordem, as lacunas das frases seguintes?

Daqui ___ pouco vai começar o exame; Compareci ___ cerimônia de posse do novo governador; Não tendo
podido ir ___ faculdade hoje, prometo assistir ___ todas as aulas amanhã.

a) à - a - a - à
b) há - na - à - a
c) a - há - na - à
d) a - na - à - à
e) a - à - à - a

Questão 24
(UFTM) Analise as frases.
I. Ontem, fui até a escola para visitar velhos amigos.
Ontem, fui até à escola para visitar velhos amigos.

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II. Ontem, passei a noite na casa da minha prima.


Ontem, passei à noite na casa da minha prima.
III. Ontem, entreguei o relatório a minha supervisora.
Ontem, entreguei o relatório à minha supervisora.

Dentre os pares de frases apresentados, a estrutura frasal em que se verifica alteração de sentido da segunda
frase em relação à primeira está contida em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

Questão 25
(Unicenp-PR) Qual a alternativa que aponta a frase incorreta quanto ao acento indicativo da crase?

a) Uma mulher deu à luz sobre uma pia enquanto o dinheiro do SUS (Sistema Único de Saúde) é desviado
para comprar chope e salgadinhos.
b) Esse expediente levou à lastimável aprovação do IPMF.
c) À absoluta ineficiência do sistema de arrecadação, soma-se a má aplicação dos recursos públicos.
d) Na década de 70, a imagem externa do Brasil era frequentemente associada às denúncias de tortura.
e) A questão social continua prioritária demais para ser relegada à segundo plano.

Questão 26
(Unifor) Marque a alternativa em que o sinal de crase está empregado em todos os casos que é necessário.

a) A família ficou à mercê do frio, a despeito do fogo que estava a arder.


b) O vento entrava à vontade restando a família a expectativa de que acontecesse logo.
c) Falavam à beça, mas talvez não se entendessem à contento.
d) A cachorra ficou à porta, à olhar as brasas.
e) A falta de melhor expressão recorriam à discursos energéticos.

Questão 27
(Vunesp)

a) A Fúria se rende ___ vuvuzelas.


b) Caim é o último livro de José Saramago, que morreu ___ uma semana.
c) Sujeito ___ crises de humor, ele não vive em paz.
d) As vizinhas do andar de cima? Não ___vejo faz tempo.

a) às - há - às - as
b) as - há - as - às
c) às - a - as - às
d) às - a - às - as

Questão 28
(Vunesp) Assinale a alternativa correta quanto ao uso do acento indicativo da crase.
a) Sei que é mulher de um ator chamado Tom Cruise, de quem também só assisti à um filme: “De Olhos
Bem Fechados”.

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b) Os ortopedistas alertam quando os saltos altos não são adequados à uma estrutura óssea em formação.
c) Os ortopedistas observam que a estrutura óssea em formação só se completará à partir dos 12 ou 13 anos.
d) O problema não se limita às crianças de Hollywood ou àquelas de pais famosos.
e) Estamos gerando crianças-adultos, que dificilmente chegarão à viver a maturidade.

Questão 29
(Vunesp) Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das frases.

___ situações insustentáveis do lixo na capital. Esse problema chega ___ autoridades que deverão tomar
___ providências cabíveis.

a) As - as - as
b) Há - às - as
c) Há - as - às
d) Às - as - às
e) As - hás - as

Questão 30
(Vunesp) Assinale a frase em que o acento indicador de crase está empregado corretamente.

a) Vendemos CDs à partir de R$ 10.


b) Todos nossos produtos podem ser comprados à prazo.
c) Você será encaminhado à um de nossos gerentes.
d) As peças do mostruário também estão à venda.
e) Você está convidado à conhecer nosso setor de eletrodomésticos.

GABARITO/CRASE:
GABARITO/CRASE:

Questão
Questão 11
Alternativa
Alternativa c:
c: àà -- aa -- a.
a.

O
O gerente
gerente dirigiu-se
dirigiu-se àà sua
sua sala.
sala. -- Antes
Antes de
de pronomes
pronomes possessivos, o uso
possessivos, o uso da
da crase
crase éé facultativo.
facultativo. Portanto
Portanto “a
“a
sua”
sua” ou
ou “à
“à sua”
sua” estão
estão corretos.
corretos.

Pôs-se
Pôs-se a
a falar.
falar. -- Antes
Antes de
de verbos
verbos no
no infinitivo
infinitivonão
nãose
seusa
usacrase,
crase,pois
poisnesse
nessecaso
casohá
háapenas
apenaspreposição.
preposição.AA
crase somente é usada quando além da preposição, há artigo definido “a”.
crase somente é usada quando além da preposição, há artigo definido “a”.

AA todas
todas as
as pessoas.
pessoas. -- Neste
Neste caso
caso a
a crase
crase não
não éé usada
usada porque
porque não
não há
há contração de artigo
contração de artigo definido
definido “a”
“a” com
com
aa preposição
preposição “a”.
“a”.

Questão
Questão 22
Alternativa e:
Alternativa e: àà -- aa -- a.
a.

Recorreu à
Recorreu à irmã.
irmã. -- A
A crase
crase éé usada
usada antes
antes de
de palavras
palavras femininas,
femininas, quando
quando marca
marca aa contração
contraçãode
depreposição
preposição
“a” com
“a” com artigo
artigo definido
definido“a”.
“a”.

A ela
A ela se
se apegou.
apegou. -- Não
Não se
se usa
usacrase
craseantes
antesdedepronomes
pronomespessoais
pessoaisdodocaso
casoreto
reto(neste
(nestecaso,
caso,“ela”).
“ela”).
A uma
A uma tábua
tábua de
de salvação.
salvação. -- Não
Não se
se usa
usa crase
crase antes
antes de
de artigos indefinidos(neste
artigos indefinidos (nestecaso,
caso,“uma”).
“uma”).AAcrase
crasemarca
marca
a contração de preposição “a” com artigo definido “a”, e não com artigo indefinido
a contração de preposição “a” com artigo definido “a”, e não com artigo indefinido “uma”. “uma”.

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Questão
Questão 33
Alternativa
Alternativa d:
d: àà -- aa -- a.
a.

Sentou-se
Sentou-se à máquina. -- A
à máquina. A crase
crase éé usada
usada antes
antes de
de palavras
palavrasfemininas.
femininas.Ela
Elamarca
marcaaacontração
contraçãode
deaa(preposi-
(prepo-
sição)
ção) ++a a(artigo).
(artigo).

Pôs-se
Pôs-se a
a reescrever.
reescrever. -- Antes
Antes de
de verbos
verbos no
no infinitivo
infinitivonão
nãose
seusa
usacrase,
crase,pois
poisnesse
nessecaso
casohá
háapenas
apenaspreposição.
preposição.
A
A crase somente éé usada
crase somente usada quando
quando além
além da
da preposição,
preposição,háháartigo
artigo definido
definido “a”.
“a”.

Uma
Uma a
a uma.
uma. -- Não
Não se
se usa
usa crase
crase antes
antes de
de artigos
artigos indefinidos
indefinidos (neste
(nestecaso,
caso, “uma”).
“uma”).Isso
Issoporque
porqueaacrase
crasesinaliza
sinaliza
apenas
apenas aa contração
contração da
da preposição
preposição “a”
“a” com
com oo artigo
artigo definido
definido “a”.
“a”.

Questão
Questão 44
Alternativa e:
Alternativa e: Submeteram
Submeteram oo amor
amor àà provações
provações difíceis.
difíceis.
Neste caso
Neste caso não
não existe
existe contração
contração de
de aa +
+ a,
a, pois
pois há
há apenas
apenasaapreposição,
preposição,sem
semocorrência
ocorrênciade
deartigo.
artigo.

Quanto às
Quanto às restantes
restantes alternativas,
alternativas, “à
“à vista”
vista” (a)
(a)ee“à
“àmercê”
mercê”(d)
(d)ambas
ambassão
sãolocuções
locuçõesadverbiais,
adverbiais,casos
casosem
emque
que
aa crase
crase éé empregada.
empregada.

No que
No que respeita
respeita àà alternativa
alternativa (b),
(b), aa crase
crase éé utilizada
utilizada para
para marcar
marcar aa soma
soma da
da preposição
preposição “a”
“a” com
com oo artigo
artigo“a
“a
”(Referir a,
”(Referir a, esse
esse “a”
“a” éé preposição;
preposição; as as sem-razões,
sem-razões, esse
esse “as”
“as” éé artigo).
artigo). O
O mesmo
mesmo acontece
acontece na
na alternativa
alternativa (c),
©,
(desobedecer a + as limitações).
(desobedecer a + as limitações).

Questão 55
Questão
Alternativa a:
Alternativa a: aa -- aa -- há
há -- a
a -- à.
à.

I.I. Precisa
Precisa falar
falar acerca
acerca de
de ...…- -“Acerca”
“Acerca”ééuma
umapalavra,
palavra,que
queé éclassificada
classificadacomo
comoadvérbio.
advérbio.

II. Daqui
II. Daqui aa alguns
alguns anos.
anos. -- A
A frase
frase contém
contém preposição,
preposição, mas
mas não
não contém
contém artigo.
artigo. Por
Por esse
esse motivo,
motivo, oo “a”
“a”não
nãoéé
craseado.
craseado.

III. Há
III. Há dias
dias está
está desaparecido.
desaparecido. -- “Há”
“Há” se
se refere
refere ao
ao passado.
passado.

IV. Chegaram
IV. Chegaram aa tempo.
tempo. -- AA oração
oração contém
contém preposição,
preposição, mas
masnão
nãocontém
contémartigo.
artigo.Por
Poresse
essemotivo,
motivo,oo“a”
“a”não
nãoé
craseado. Lembrando que “ tempo” é uma palavra masculina.
é craseado. Lembrando que “tempo” é uma palavra masculina.

V. Chegaram
V. Chegaram àà reunião.
reunião. -- Chegaram
Chegaramaa(preposição)
(preposição)++aa(artigo)
(artigo) reunião.
reunião.Nesta
Nestaoração
oraçãotemos
temostudo
tudoooque
queéé
necessário para
necessário para constituir crase (a
constituir crase (a +
+ aa == à).
à).

Questão 66
Questão
Alternativa b:
Alternativa b: Ele
Ele se
se referiu
referiu às
às pessoas
pessoas de
de boa
boa memória.
memória.
Há crase porque a oração apresenta preposição ee artigo
Há crase porque a oração apresenta preposição artigo (referir
(referir aa +
+ as
as pessoas).
pessoas).

Em “O
Em “O autor
autor se
se comparou
comparou àà alguém.”(a)
alguém.” (a) não
não há
há crase
crase porque
porque antes
antes do
do pronome
pronome indefinido
indefinido“alguém”
“alguém”não
nãose
se
usa artigo, mas apenas a preposição. Sendo assim, o correto é “O autor se comparou a alguém”.
usa artigo, mas apenas a preposição. Sendo assim, o correto é “O autor se comparou a alguém”.

O mesmo
O mesmo acontece
acontece em em“Os
“Oslivros
livrosforam
foramentregues
entreguesà àele.” (d),(d),
ele.” pois antes
pois de de
antes pronomes
pronomes pessoais do caso
pessoais reto
do caso
(no caso,
reto “ele”),
(no caso, não ocorre
“ele”), crase.
não ocorre O correto
crase. é “Osélivros
O correto foramforam
“Os livros entregues a ele.”a ele.”
entregues

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Quanto à
Quanto à alternativa
alternativa (c),
(c), “As
“Aspessoas
pessoas aludem
aludemààumaumacausa.”,
causa.”, Não
Não há
há crase
crase porque
porque não
não existe
existe contração
contração de
de
preposição aa com
preposição com artigo
artigo indefinido
indefinido“uma”.
“uma”.AAcontração
contraçãoocorre
ocorrecom
comaa(preposição)
(preposição)+ +a a(artigo definido).
(artigo Sendo
definido). Sen-
assim,
do o correto
assim, é “As
o correto pessoas
é “As aludem
pessoas aludema uma causa”.
a uma causa”.

Questão 77
Questão
Alternativa b:
Alternativa b: Está
Está presente
presente aa cineasta
cineasta das
das cidades
cidades brasileiras
brasileiras àà quem
quem a a porcentagem
porcentagem de de 7% surpreendeu.
7% surpreendeu.
Em “a
Em “a quem”
quem” não
não éé possível
possível fazer
fazer a
a contração
contração de
de aa +
+ aa pelo
pelo fato
fato de
de aa frase
frase conter
conter apenas
apenas preposição,
preposição, ou
ou
seja, apenas
seja, apenas umum “a”.
“a”.

“À exceção”
“À exceção” (a)
(a) “às escondidas”(d) são
“às escondidas”(d) são locuções,
locuções, ee antes
antes de
de locuções
locuções ocorre
ocorre crase.
crase.

Em “às cenas”
Em “às cenas” (c),
(c),“cena”
“cena”é uma
é uma palavra
palavra feminina
feminina queque
estáestá acompanhada
acompanhada do artigo
do artigo definido
definido feminino
feminino no
no plural
plural “as” acompanhada
“as” e está e está acompanhada
tambémtambém da preposição
da preposição “a”, tendo“a”,por
tendo por isso
isso que que ser pelo
ser marcada marcada pelo
acento acento
grave (`).
grave (`).
Questão 8
Questão 8 b: Você já esteve em Roma? Eu irei a Roma logo.
Alternativa
Alternativa b: Você já esteve em Roma? Eu irei a Roma logo.
O correto é “Eu irei a Roma logo.”, tal como “Já não agrada ir a Brasília” (sem crase).
O correto é “Eu irei a Roma logo.”, tal como “Já não agrada ir a Brasília” (sem crase).
Ao mesmo tempo, estão corretas “Fui à Lisboa de meus avós.” e “Refiro-me à Roma antiga.” (com crase).
Ao mesmo tempo, estão corretas “Fui à Lisboa de meus avós.” e “Refiro-me à Roma antiga.” (com crase).
Para essas ocorrências, a dica é a seguinte:
Para essas ocorrências, a dica é a seguinte:
Vou a, volta da, crase há! Vou a, volto de, crase pra quê?
Vou a, volta da, crase há! Vou a, volto de, crase pra quê?
Assim, em “Vou a Roma, volto de Roma.”, “Vou a Brasília, volto de Brasília.”, não há crase, tal como em
Assim, em “ Vouvolto
“Vou a Lisboa, a Roma, volto de Roma.”, “ Vou a Brasília, volto de Brasília.”, não há crase, tal como em
de Lisboa.”.
“ Vou a Lisboa, volto de Lisboa.”.
Mas, por que “Fui à Lisboa de meus avós.” e “Refiro-me à Roma antiga.” são craseados? Porque nesses
Mas,
casos,por
os que “Fuinão
artigos à Lisboa de meus avós.
foram repelidos. ” e “Refiro-me
Ao especificar à Roma
Lisboa antiga.
e Roma, ” são craseados?
respectivamente, comoPorque nesses
“a Lisboa de
casos, os artigos
meus avós”, “Romanão foram diríamos
antiga”, repelidos.“volta
Ao especificar
da Lisboa Lisboa
de meus e Roma, respectivamente,
avós”, “volto como “a Lisboa de
da Roma antiga”.
meus avós”, “Roma antiga”, diríamos “ volta da Lisboa de meus avós”, “ volto da Roma antiga”.
Questão 9
Questão 9 c: às - à - a.
Alternativa
Alternativa c: às - à - a.
“Refiro-me às atitudes” (a + as) - Contração da preposição “a” (refiro-me a) com o artigo “as” (as atitudes).
“Refiro-me às atitudes”
O mesmo acontece com(a“Levam
+ as) - as
Contração
moças àda preposição
rebeldia” (a + “a”
a). (refiro-me a) com o artigo “as” (as atitudes).
O mesmo acontece com “Levam as moças à rebeldia” (a + a).
Em “Levam as moças a uma fuga”, por sua vez, não há contração de a + a. Como há apenas preposição,
Em
não“Levam as moças a uma fuga”, por sua vez, não há contração de a + a. Como há apenas preposição, não
ocorre crase.
ocorre crase.
Questão 10
Questão 10b: Este resultado estatístico poderia pertencer à qualquer população carente.
Alternativa
Alternativa
Porque é o b: Estecaso
único resultado
em queestatístico poderiaa pertencer
não se verifica contraçãoàaqualquer população
+ a. Antes carente.
de pronomes indefinidos (no caso,
Porque é o único caso em
qualquer) não ocorre crase. que não se verifica a contração a + a. Antes de pronomes indefinidos (no caso,
qualquer) não ocorre crase.
Nas restantes alternativas ocorre a contração de a (preposição) + a (artigo):
Nas restantes alternativas ocorre a contração de a (preposição) + a (artigo):
“deu atenção a + a cidade”;
“deu atenção a + a cidade”;

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“compareceu aa +
“compareceu + aa entrevista”;
entrevista”;

“Unir aa atividade
“Unir atividade aa +
+ aa prosperidade”;
prosperidade”;

“Destina-se aa +
“Destina-se + aquela
aquela cidade”
cidade” (também
(também éé possível
possível contrair
contrair aa preposição
preposição com
com pronomes
pronomes demonstrativos
demonstrativos
iniciados com
iniciados com “a”:
“a”: aquilo,
aquilo, aquela,
aquela, aquele).
aquele).

Questão1111
Questão
Alternativa
Alternativa a:
a: às
às -- aa -- a.
a.

Recorrer
Recorrer às
àsorientações
orientações-- Contração
Contraçãoda dapreposição
preposição“a”
“a” (recorrer
(recorrer a)
a) com
com oo artigo
artigo “as”
“as” (as
(as orientações).
orientações).
EE se sujeitar a uma espera - a + uma não faz contração, logo não recebe
se sujeitar a uma espera - a + uma não faz contração, logo não recebe crase. crase.
Não
Não desanima
desanima aa maioria
maioria -- não
não ocorre
ocorre preposição,
preposição, mas
mas apenas
apenas artigo
artigo (a
(a maioria), motivo pelo
maioria), motivo pelo qual
qual não
não há

crase.
crase.

Questão
Questão12 12
Alternativa
Alternativa a:
a: Apenas
Apenas aa sentença
sentença III
III não
não tem
tem crase.
crase.

Apesar
Apesar dede ser
seruma
umalocução
locuçãoadverbial
adverbial--casos
casosem
emque
queocorre
ocorrecrase,
crase,taltalcomo
como“à“àvista
vistadisso”,
disso”,alternativa
alternativa(a)(a)-,
palavras repetidas
-, palavras não
repetidas sãosão
não craseadas. Exemplos:
craseadas. cara
Exemplos: a cara,
cara gotagota
a cara, a gota.
a gota.


Há crase
crase quando
quando existe
existe contração
contração dede aa ++ aa em.
em. ÉÉooque
queocorre
ocorreem
em“Não
“Nãofale
faleàs
àsoutras”
outras” (falar
(falar aa +
+ as
as outras)
outras)
ee “Não
“Não ligo
ligo àquilo
àquilo (ligar
(ligar aa +
+ aquilo).
aquilo).

Questão
Questão13 13
Alternativa
Alternativa c:
c: apenas
apenas nas
nas sentenças
sentenças nºs
nºs 11ee2.2.

Ocorre
Ocorre crase
crasenas
naslocuções
locuçõesadverbiais,
adverbiais,tal
talcomo
como“às
“àsmil
milmaravilhas”
maravilhas”ee“rente
“renteààparede”.
parede”.
Em “Ele jamais foi a festas. ” porque ocorre apenas a preposição “a” (Jamais
Em “Ele jamais foi a festas.” porque ocorre apenas a preposição “a” (Jamais foi foi a),
a), ou
ou seja,
seja, não
não há
há contração
contração
de
de aa (preposição)
(preposição) ++ aa (artigo).
(artigo).

Questão
Questão14 14
Alternativa
Alternativa e:
e: As
As lágrimas
lágrimas caíam
caíam uma
uma àà uma
uma de
de seus
seusolhos.
olhos.
Embora “uma a uma” seja uma locução adverbial,
Embora “uma a uma” seja uma locução adverbial, não não há
há crase
crase porque
porque as
as palavras
palavras repetidas
repetidas não
não são
são cra-
cra-
seadas.
seadas. Exemplo: dia a dia, frente a frente.
Exemplo: dia a dia, frente a frente.
“À moda de” é locução e está subentendida na alternativa (c) “Escrevia à Machado de Assis.”, motivo pelo
“À moda
qual de”crase.
ocorre é locução e está subentendida na alternativa (c) “Escrevia à Machado de Assis.”, motivo pelo
qual ocorre crase.
Em todas as outras alternativas ocorre crase, porque ocorre a contração de a + a:
Em todas as outras alternativas ocorre crase, porque ocorre a contração de a + a:
Prefiro esta a + aquela bolsa;
Prefiro esta aa++aquela
É prejudicial bolsa;
a saúde;
ÉReferiu-se
prejudicialaa++aaFabiana.
saúde;
Referiu-se a + a Fabiana.
Questão 15
Questão 15d: na - mandato cassado – às.
Alternativa
Alternativa d: na - mandato cassado – às.
Reside na - a regência do verbo “residir” é “em”, ou seja, na Rua Miguel Deodoro.
Reside na - a regência do verbo “residir” é “em”, ou seja, na Rua Miguel Deodoro.

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Mandato (com
Mandato (com “t”)
“ t”) éé aa autorização
autorização que
que uma
uma pessoa dá aa outra
pessoa dá outra para
para praticar
praticar um
um ato.
ato.
Cassado (com
Cassado (com “ss”)
“ss”) significa
significa anulação.
anulação.
Chegar às
Chegar às mãos
mãosdo doPresidente
Presidente- -Ocorre
Ocorrecrase
crase graças
graças às às ocorrências
ocorrências da da preposição
preposição “a”doe artigo
“a” e do artigo
“as” “as”
(chegar a + as mãos).
(chegar a + as mãos).

Questão 16
Questão 16
Alternativa c:
Alternativa c: A
A empresa
empresa considerou
considerou a oferta inferior
a oferta inferior àà outra.
outra.
Esta
Esta éé aa única
única alternativa
alternativa em
em que
que ocorre
ocorre aa contração
contração da da preposição
preposição aa++ artigo
artigo aa (inferior
(inferior aa +
+ aa outra).
outra).
Em “convém a todos”, “propenso a deixar” e “aderir a modismos” ocorre apenas
Em “convém a todos”, “propenso a deixar” e “aderir a modismos” ocorre apenas preposição. preposição.
Em
Em “aumentou
“aumentou aa quantidade” ocorre apenas
quantidade” ocorre apenas artigo.
artigo.

Questão
Questão 1717
Alternativa e: Isto
Alternativa e: Isto não
não seria
seria útil
útil àà ela.
ela.
Não
Não ocorre crase antes de pronomes pessoais
ocorre crase antes de pronomes pessoais do
do caso
caso reto
reto (neste caso, ela),
(neste caso, ela), porque
porque não
não ocorre contração
ocorre contração
de
de preposição
preposição aa + artigo a.
+ artigo a.

Em
Em ““vou
vou àà feira”
feira” ee ““fazer
fazer referências
referências àqueles
àqueles casos”
casos” existe
existe preposição
preposição eeartigo,
artigo,de
demodo
modoque
queocorre
ocorrecrase
crase
(vou a+
(vou a +aa feira,
feira, fazer
fazer referência
referência aa +
+ aqueles).
aqueles).

Nas
Nas locuções
locuções verbais
verbais ocorre
ocorre crase
crase (“às
(“às vezes”).
vezes”). Assim
Assim como
como na
na indicação
indicação de
de horas
horasexatas
exatastambém
tambémocorre
ocorre
crase
crase (às
(às cinco
cinco da
da manhã).
manhã).

Questão
Questão 1818
Alternativa a: Tal
Alternativa a: Tal lei
lei se
se aplica,
aplica, necessariamente,
necessariamente, ààmulheres
mulheresde
deíndole
índoleviolenta.
violenta.
A frase contém apenas preposição, logo não existe soma da preposição
A frase contém apenas preposição, logo não existe soma da preposição a a++ artigo
artigo aa (Se
(Se aplica
aplica aa mulheres).
mulheres).

Nas
Nas alternativas
alternativas restantes
restantes ocorre
ocorre aa contração
contração aa + a:
+ a:

Assisti a+
Assisti a as novelas;
+ as novelas;
Entregou
Entregou as chaves aa +
as chaves + aquele
aquele senhor;
senhor;
Estava
Estava aa +
+ aa procura;
procura;
Atendimento
Atendimento aa + + as
as pessoas.
pessoas.

Questão
Questão 1919
Alternativa d: O
Alternativa d: O remédio
remédio devia
devia ser
ser ingerido
ingerido gota
gota àà gota,
gota, e
e não
não de
de uma
uma só
só vez.
vez.
“Gota
“Gota a gota” é uma locução adverbial e as locuções devem ser acompanhadasde
a gota” é uma locução adverbial e as locuções devem ser acompanhadas decrase.
crase.No
Noentanto,
entanto,asas
locuções formadas por palavras repetidas não devem ser craseadas.
locuções formadas por palavras repetidas não devem ser craseadas.

As
As restantes
restantes frases
frases devem
devem ter
ter crase
craseporque
porqueocorre
ocorrecontração
contraçãode
depreposição
preposiçãoaacom
comartigo
artigoa,a,taltalcomo
comonas
nas
seguintes alternativas:
seguintes alternativas:

a)
a) São
São iguais
iguais aa +
+ as
as informações;
informações;
c) Obedece a + as especificações;
c) Obedece a + as especificações;
e)
e) Assistiu
Assistiu aa++ aa (operação)
(operação)dedeseu
seuirmão.
irmão.

Antes
Antes de
de pronomes
pronomespossessivos,
possessivos,o ouso
usodada
crase é facultativo.
crase Assim,
é facultativo. estão
Assim, corretos
estão “perdi
corretos umauma
“perdi caneta
caneta
semelhante a sua” ou “perdi uma caneta semelhante à sua”.
semelhante a sua” ou “perdi uma caneta semelhante à sua”.

Questão 20

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Alternativa
Questão 20c: As três frases estão corretas.
Alternativa c: As três frases estão corretas.
Porque em todas as frases se verifica as condições para que a crase ocorra, ou seja, há a preposição a e
Porque em
também todasa,asosfrases
o artigo quaisse verifica
juntos sãoas condições
marcados para
pelo que
sinal a crase
grave (`): ocorra, ou seja, há a preposição a e
também o artigo a, os quais juntos são marcados pelo sinal grave (`):
Comparável a + a sua feiura;
Comparável aa ++as
Entregar-se a sua
suasfeiura;
ilusões;
Entregar-se
Recorrer a +aa+justiça.
as suas ilusões;
Recorrer a + a justiça.
Questão 21
Questão 21 a: As duas frases estão escritas adequadamente, dependendo de um contexto e c: A primeira
Alternativas
Alternativas
frase a: que
significa As duas
alguémfrases estãooescritas
exalava perfumeadequadamente,
da flor de romã. dependendo de um contexto e c: A primeira
frase significa que alguém exalava o perfume da flor de romã.
Por sua vez, a segunda frase significa que alguém do sexo feminino cheirava uma flor da árvore da romã.
Por sua vez, a segunda frase significa que alguém do sexo feminino cheirava uma flor da árvore da romã.
Questão 22
Questão 22d: Voltou a casa paterna.
Alternativa
Alternativa
Nesta frase,d:temos
Voltoupreposição
a casa paterna.
a (voltar a) + artigo a (a casa paterna), por isso, há crase.
Nesta frase, temos preposição a (voltar a) + artigo a (a casa paterna), por isso, há crase.
Em “Pintou a óleo”, “Fomos a uma aldeia” e “Começou a chover” há apenas preposição (pintar a/ ir a/
Em “Pintou
começou a).a óleo”, “Fomos a uma aldeia” e “Começou a chover” há apenas preposição (pintar a/ ir a/
começou a).
Em “Dirigiram-se a Vossa Excelência.”, a crase é facultativa antes de pronomes possessivos (no caso,
Em “Dirigiram-se
vossa). a Vossa
Assim, também Excelência.
está ”, a crase é facultativa
correto “Dirigiram-se antes de pronomes possessivos (no caso,
à Vossa Excelência.”.
vossa). Assim, também está correto “Dirigiram-se à Vossa Excelência.”.
Questão 23
Questão 23e: a - à - à - a.
Alternativa
Alternativa e: a - à - à - a.
Não levam acento grave (crase), as frases em que não existe contração de preposição a + artigo a. É o caso
Não“Daqui
de: levam aacento
pouco”grave (crase),assistir
e “prometo as frases em que
a todas asnão existe
aulas”, contração
onde de preposição
há apenas preposição.a + artigo a. É o caso
de: “Daqui a pouco” e “prometo assistir a todas as aulas”, onde há apenas preposição.
Por sua vez ocorre crase nas frases “Compareci a + a cerimônia” e “Não tendo podido ir a + a faculdade”.
Por sua vez ocorre crase nas frases “Compareci a + a cerimônia” e “Não tendo podido ir a + a faculdade”.
Questão 24
Questão 24b: II, apenas.
Alternativa
Alternativa b: II, apenas.
“Ontem, passei a noite na casa da minha prima.” significa que estive a noite toda na casa da minha prima.
“Ontem, passei a noite na casa da minha prima.” significa que estive a noite toda na casa da minha prima.
“Ontem, passei à noite na casa da minha prima.” significa que fui à casa da minha prima à noite.
“Ontem, passei à noite na casa da minha prima.” significa que fui à casa da minha prima à noite.
Nos pares I e III, ambas frases estão corretas. Isso porque o uso da crase é facultativo depois da preposição
Nos pares
“até” I e de
e antes III, pronomes
ambas frases estão corretas.
possessivos Issominha).
(no caso, porque o uso da crase é facultativo depois da preposição
“até” e antes de pronomes possessivos (no caso, minha).
Questão 25
Questão 25e: A questão social continua prioritária demais para ser relegada à segundo plano.
Alternativa
Alternativa
Esta e: Aalternativa
é a única questão social continua
que não reúne prioritária
as condiçõesdemais
parapara ser relegada
a ocorrência à segundo
da crase. Nela,plano.
há apenas prepo-
Esta é sem
sição, a única alternativa
artigo femininoque
(sernão reúne as
relegada a +condições
o segundopara a ocorrência
plano), da crase.
logo não há crase. Nela, há apenas preposi-
ção, sem artigo feminino (ser relegada a + o segundo plano), logo não há crase.
Nas alternativas seguintes ocorre a contração (preposição a + artigo a):
Nas alternativas seguintes ocorre a contração (preposição a + artigo a):

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b) Levou a + a lastimável;
c) Soma-se
Soma-se aa má
má aplicação
aplicação dos
dos recursos
recursosaa++ aaabsoluta
absoluta ineficiência;
ineficiência;
d) Associada aa +
+ as
as denúncias.
denúncias.
Por sua
Por sua vez,
vez,“dar
“dar ààluz”
luz” ééuma
umaexpressão
expressãoquequeleva
levacrase
craseeetemtemoomesmo
mesmosentido
sentidodedeparir.
parir.

Questão26
Questão 26
Alternativa a:
Alternativa A família
a: A família ficou
ficou àà mercê
mercê do
do frio,
frio, aa despeito
despeito do
do fogo
fogo que
que estava
estava aaarder.
arder.

“À mercê”
“À mercê” é é uma
uma locução
locução adverbial,
adverbial, casos
casos em
em que
que usamos
usamos crase. “A despeito”
crase. “A despeito” ee “a
“a arder”
arder” não
não são
são locuções
locuções
ee também
também nãonão reúnem
reúnem as
as condições
condições para
para que
que aa crase
crase ocorra,
ocorra, ou
ou seja,
seja, a
a presença
presença dede preposição
preposição “a”
“a” mais
mais
artigo “a”.
artigo “a”.

Tanto em
Tanto em “a
“a despeito”
despeito” como
como em
em “a
“a arder”
arder” há
há apenas
apenas preposição.
preposição.

Correção das
Correção das alternativas
alternativas restantes:
restantes:

b) O
b) O vento
ventoentrava
entravaà àvontade
vontaderestando à família
restando a expectativa
à família de que
a expectativa deacontecesse logo. (restando
que acontecesse a + a família)
logo. (restando a+a
c) Falavam à beça, mas talvez não se entendessem a contento. (“à beça” é locução, mas “a contento” não
família)
c)
é. Falavam
“Contento” à beça,
é umamas talvez
palavra não se entendessem
masculina e, por isso, nãoa contento. (“à beça”
combina com é locução,
o artigo femininomas“a”, “a contento”
logo, não
não ocorre
é. “Contento”
crase. é uma palavra masculina e, por isso, não combina com o artigo feminino “a”, logo, não ocorre
crase.
d) A cachorra ficou à porta, a olhar as brasas. (contração de a +a: ficou a + a porta)
d)
e) AA cachorra ficou àexpressão
falta de melhor porta, a olhar as brasas.
recorriam (contração
a discursos de a +a: ficou
energéticos. (não aocorre
+ a porta)
contração de a + a, pois há
e) A faltapreposição:
apenas de melhor recorriam
expressãoarecorriam a discursos energéticos. (não ocorre contração de a + a, pois há
+ discursos)
apenas preposição: recorriam a + discursos)
Questão 27
Questão
Alternativa27a: às - há - às - as.
Alternativa
a) Se rendea:aàs + as- hávuvuzelas
- às - as. = às
a) Se rende a + as vuvuzelas
b) Morreu há uma semana (há = =àspassado do verbo “haver”)
b) Morreu ahá+ uma
c) Sujeito semana
as crises = às(há = passado do verbo “haver”)
c)
d) Não vejo as (vizinhas), às
Sujeito a + as crises = não há contração de a + a, logo não ocorre crase.
d) Não vejo as (vizinhas), não há contração de a + a, logo não ocorre crase.
Questão 28
Questão 28d: O problema não se limita às crianças de Hollywood ou àquelas de pais famosos.
Alternativa
Alternativa d: O problema não se limita às crianças de Hollywood ou àquelas de pais famosos.
Contração de preposição a + artigo a:
Contração deapreposição
não se limita a + =artigo
+ as crianças às a:
não
não se
se limita
limita aa +
+ as crianças
aquelas = às de pais famosos = àquelas
(crianças)
não se limita a + aquelas (crianças) de pais famosos = àquelas
Correção das alternativas restantes:
Correção
a) Sei quedas alternativas
é mulher de umrestantes:
ator chamado Tom Cruise, de quem também só assisti a um filme: “De Olhos
a)
Bem Fechados”. (assisti a + umchamado
Sei que é mulher de um ator filme, nãoTomhaCruise, de quem
contração, logo também
não ocorresó crase)
assisti a um filme: “De Olhos Bem
Fechados”. (assisti aalertam
b) Os ortopedistas + um filme,
quando nãoosha contração,
saltos logo
altos não não
são ocorre crase)
adequados à uma estrutura óssea em formação.
b) Os ortopedistas alertam quando os saltos altos não são
(adequados a + uma estrutura, não ha contração, logo não ocorre crase)adequados à uma estrutura óssea em formação.
(adequados a + uma
c) Os ortopedistas estrutura,que
observam nãoaha contração,
estrutura logo
óssea emnão ocorre crase)
formação só se completará a partir dos 12 ou 13
c)
anos. (apesar de “a partir de” ser uma locução, não ocorre crasesó
Os ortopedistas observam que a estrutura óssea em formação se completará
antes de verbos a nopartir dos 12
infinitivo ou 13caso,
- neste anos.
(apesar de significa
partir, que “a partir ter
de”origem,
ser umacomeço).
locução, não ocorre crase antes de verbos no infinitivo - neste caso, partir,
que significagerando
e) Estamos ter origem, começo).
crianças-adultos, que dificilmente chegarão a viver a maturidade. (antes de verbos não
e) Estamos
ocorre crase).gerando crianças-adultos, que dificilmente chegarão a viver a maturidade. (antes de verbos não
ocorre crase).

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Questão
Questão 2929
Alternativa b:
b: Há
Há -- às - as.
as.
Há tem o sentido de existir;
Chega aa ++ as
as autoridades
autoridades - contração de preposição a + artigo a == às;
às;
Tomar as
as providências
providências -- não
não há
há contração,
contração, pois
pois há
há apenas
apenasartigo
artigo “as”,
“as”,logo
logonão
nãoocorre
ocorrecrase.
crase.

Questão
Questão 3030
Alternativa
Alternativa d:
d: As
As peças
peças do
do mostruário
mostruário também
também estão
estão àà venda.
venda.

Apesar
Apesar de
de alguns
alguns autores
autores dispensarem
dispensarem oo uso
uso da
da crase
crase na
na expressão
expressão “à
“à venda/
venda/aavenda”,
venda”, oomesmo
mesmoééusado
usado
muitas
muitas vezes na desambiguação.
vezes na desambiguação. Por
Por exemplo:
exemplo: colocou
colocou aa venda
venda (vendou
(vendou osos olhos)
olhos) ee colocou
colocou àà venda
venda (intuito
(intuito
de vender algo).
de vender algo).

Nas alternativas restantes


Nas alternativas restantes não
não se
se usa
usa crase
craseporque
porque não
nãoocorre
ocorreaacontração
contraçãoda
dapreposição
preposiçãoaa++artigo
artigo a):
a):
Comprados
Comprados aa ++o prazo;
o prazo;
Encaminhado
Encaminhado a a++ um
um de
de nossos gerentes.
nossos gerentes.

Lembrando
Lembrando ainda
ainda que não ocorre
que não ocorre crase
crase antes
antes de
de verbos
verbos no
no infinitivo,
infinitivo, neste
neste caso,
caso, partir
partir (a)
(a) ee conhecer
conhecer (e).
(e).

SINTAXE:CONCORDÂNCIA VERBAL

1. (IBGE) Indique a opção correta, no que se refere à concordância verbal, de acordo com a norma
culta:
a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.
b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.
c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.
d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.
e) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.

2. (IBGE) Assinale a frase em que há erro de concordância verbal:


a) Um ou outro escravo conseguiu a liberdade.
b) Não poderia haver dúvidas sobre a necessidade da imigração.
c) Faz mais de cem anos que a Lei Áurea foi assinada.
d) Deve existir problemas nos seus documentos.
e) Choveram papéis picados nos comícios.

3. (IBGE) Assinale a opção em que há concordância inadequada:


a) A maioria dos estudiosos acha difícil uma solução para o problema.
b) A maioria dos conflitos foram resolvidos.
c) Deve haver bons motivos para a sua recusa.
d) De casa à escola é três quilômetros.
e) Nem uma nem outra questão é difícil.

4. (CESGRANRIO) Há erro de concordância em:


a) atos e coisas más
b) dificuldades e obstáculo intransponível
c) cercas e trilhos abandonados
d) fazendas e engenho prósperas

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5. (MACK) Indique a alternativa em que há erro:


a) Os fatos falam por si sós.
b) A casa estava meio desleixada.
c) Os livros estão custando cada vez mais caro.
d) Seus apartes eram sempre o mais pertinentes possíveis.
e) Era a mim mesma que ele se referia, disse a moça.

6. (CESCEM–SP) – Já ___ anos, ___ neste local árvores e flores. Hoje, só ___ ervas daninhas.
a) fazem, havia, existe
b) fazem, havia, existe
c) fazem, haviam, existem
d) faz, havia, existem
e) faz, havia, existe

7.(Cesgranrio) – Tendo em vista as regras de concordância, assinale a opção em que a forma verbal
está errada:
a) Existem na atualidade diferentes tipos de inseticidas prejudiciais à saúde do homem.
b) Podem provocar sérias lesões hepáticas, os defensivos agrícolas à base de DDT.
c) Faltam aos países subdesenvolvidos uma legislação mais rigorosa sobre os agrotóxicos.
d) Persistem por muito tempo no meio ambiente os efeitos nocivos dos inseticidas clorados.
e) Possuem elevado grau de toxidade os defensivos do tipo fosforado.

8. (BB) Verbo deve ir para o plural:


a) Organizou-se em grupos de quatro.
b) Atendeu-se a todos os clientes.
c) Faltava um banco e uma cadeira.
d) Pintou-se as paredes de verde.
e) Já faz mais de dez anos que o vi.

9. (BB) Verbo certo no singular:


a) Procurou-se as mesmas pessoas
b) Registrou-se os processos
c) Respondeu-se aos questionários
d) Ouviu-se os últimos comentários
e) Somou-se as parcelas

10. (BB) Opção correta:


a) Há de ser corrigidos os erros
b) Hão de ser corrigidos os erros
c) Hão de serem corrigidos os erros
d) Há de ser corrigidos os erros
e) Há de serem corrigidos os erros

11. (TTN) Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal:


a) Soava seis horas no relógio da matriz quando eles chegaram.
b) Apesar da greve, diretores, professores, funcionários, ninguém foram demitidos.
c) José chegou ileso a seu destino, embora houvessem muitas ciladas em seu caminho.
d) Fomos nós quem resolvemos aquela questão.
e) O impetrante referiu-se aos artigos 37 e 38 que ampara sua petição.

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12. (FFCL SANTO ANDRÉ) A concordância verbal está correta na alternativa:


a) Ela o esperava já faziam duas semanas.
b) Na sua bolsa haviam muitas moedas de ouro.
c) Eles parecem estar doentes.
d) Devem haver aqui pessoas cultas.
e) Todos parecem terem ficado tristes.

13. (MACK) Assinale a incorreta:


a) Dois cruzeiros é pouco para esse fim.
b) Nem tudo são sempre tristezas.
c) Quem fez isso foram vocês.
d) Era muito árdua a tarefa que os mantinham juntos.
e) Quais de vós ainda tendes paciência?

14. (PUC-RS) É provável que ……. vagas na academia, mas não ……. pessoas interessadas: são
muitas as formalidades a ……. cumpridas.
a) hajam – existem – ser
b) hajam – existe – ser
c) haja – existem – serem
d) haja – existe – ser
e) hajam – existem – serem

15. (CARLOS CHAGAS) ……. de exigências! Ou será que não ……. os sacrifícios que ……. por sua
causa?
a) Chega – bastam – foram feitos
b) Chega – bastam – foi feito
c) Chegam – basta – foi feito
d) Chegam – basta – foram feitos
e) Chegam – bastam – foi feito

16. (UF-RS) Soube que mais de dez alunos se ……. a participar dos jogos que tu e ele ……. .
a) negou – organizou
b) negou – organizasteis
c) negaram – organizaste
d) negou – organizaram
e) negaram – organizastes

17. (EPCAR) Não está correta a frase:


a) Vai fazer cinco anos que ele se diplomou.
b) Rogo a Vossa Excelência vos digneis aceitar o meu convite.
c) Há muitos anos deveriam existir ali várias árvores.
d) Na mocidade tudo são flores.
e) Deve haver muitos jovens nesta casa.

18. (FTM-ARACAJU) A frase em que a concordância nominal contraria a norma culta é:


a) Há gritos e vozes trancados dentro do peito.
b) Estão trancados dentro do peito vozes e gritos.
c) Mantêm-se trancadas dentro do peito vozes e gritos.
d) Trancada dentro do peito permanece uma voz e um grito.

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e) Conservam-se trancadas dentro do peito uma voz e um grito.

19. (SANTA CASA) Suponho que ……. meios para que se ……. os cálculos de modo mais simples.
a) devem haver – realize
b) devem haver – realizem
c) deve haverem – realize
d) deve haver – realizem
e) deve haver – realize

20. (FUVEST) Indique a alternativa correta:


a) Tratavam-se de questões fundamentais.
b) Comprou-se terrenos no subúrbio.
c) Precisam-se de datilógrafas.
d) Reformam-se ternos.
e) Obedeceram os severos regulamentos.

21. (Fatec) – Assinale a alternativa que completa corretamente as frases.


___ , entre analistas políticos, que, se o governo ___ essa política salarial e se o empresariado não ___ as
perdas salariais ___ sérios problemas estruturais a serem resolvidos, e, quando os sindicatos ___ , estará
instalado o caos total.

a) Comentam-se; manter; repor; haverão; intervierem.


b) Comenta-se; mantiver; repuser; haverão; intervirem.
c) Comenta-se; mantesse; repuser; haverão; intervierem.
d) Comenta-se; mantiver; repuser; haverá; intervierem.
e) Comentam-se; manter; repor; haverá; intervirem.

22. (FCC) – A ocorrência de interferências ___ -nos a concluir que ___ uma relação profunda entre
homem e sociedade que os ___ mutuamente dependentes.

a) leva, existe, torna


b) levam, existe, tornam
c) levam, existem, tornam
d) levam, existem, torna
e) leva, existem, tornam

23. (Fuvest) – Indique a alternativa correta:


a) Tratavam-se de questões fundamentais.
b) Comprou-se terrenos no subúrbio.
c) Precisam-se de datilógrafas.
d) Reformam-se ternos.
e) Obedeceram-se aos severos regulamentos.

24. (Insper) – “Troque o verbo ou feche a boca Rita Lee cantava uma música que dizia “o resto que
se exploda, feito Bomba H. Será que na língua culta existe “exploda”? Explodir é verbo defectivo,
ou seja, não tem conjugação completa. No presente do indicativo, deve-se conjugá-lo a partir da
segunda pessoa do singular (tu explodes, ele explode etc.). Muita gente não sabe da existência dos
defectivos e os “conjuga” em todas as pessoas.”
(Pasquale Cipro Neto, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/10/10/fovest/8.html)

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A alternativa que exemplifica o que foi expresso no último período é


a) Houveram dificuldades na resolução da questão.
b) Ficaremos felizes se vocês mantiverem a calma.
c) É preciso fazer contas para que a prestação caiba no orçamento.
d) Empresário reavê judicialmente a posse de seu imóvel.
e) Polícia deteu quase 60 torcedores nas imediações do Morumbi.

GABARITO/CONCORDÂNCIA VERBAL:
GABARITO/CONCORDÂNCIA VERBAL:

1.1.CC
2. D
2. D
3. D
3. D
4. D
4. D
5. D
5. D
6. d)
6. d) faz,
faz, havia,
havia,existem
existem
7.7. c)
c) Faltam
Faltam aos
aospaíses
paísessubdesenvolvidos
subdesenvolvidosuma umalegislação
legislaçãomais
maisrigorosa
rigorosasobre
sobreos
osagrotóxicos.
agrotóxicos.
8. D
8. D
9.
9. C C
10.
10.BB
11.
11.DD
12.
12.CC
13.
13.DD
14.
14.CC
15.
15.AA
16.
16.EE
17.
17.BB
18.
18.EE
19.
19.DD
20.
20. D D
21.
21. d)Comenta-se;
d) Comenta-se;mantiver;
mantiver; repuser;
repuser; haverá;
haverá; intervierem.
intervierem.
22.
22. a) a) leva,
leva,existe,
existe,torna
torna
23.
23. d) d) Reformam-se
Reformam-se ternos.
ternos.
24.
24. d) Empresário reavê judicialmente
d) Empresário reavê judicialmente aa posse
posse dedeseu
seuimóvel.
imóvel.

SINTAXE: CONCORDÂNCIA NOMNAL

1. Em relação à concordância nominal, a ordem que preenche corretamente as lacunas é :

I. Justiça entre os homens é ...................


II. É ......................... a entrada de pessoas estranhas.
III. A água gelada sempre é .....................

a) necessário, proibida, gostosa.


b) necessária, proibida, gostoso.
c) necessário, proibida, gostoso.
d) necessária, proibido, gostoso.
e) necessário, proibido, gostosa.

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2. Assinale a opção em que a concordância nominal está incorreta:


a) As matas foram bastante danificadas pelo fogo.
b) Ele trazia muito bem tratados a barba e os cabelos.
c) O carro tinha um dos faróis queimados.
d) Há muitos anos que coleciono selos e moedas raros.
e) Nesta circunstância, Vossa Excelência está enganado, Doutor Juiz!

3. Em relação à concordância nominal, a ordem que preenche corretamente as lacunas é:

“Vai ............... à carta minha fotografia. Essas pessoas cometeram um crime de ............ patriotismo. Elas
.............. não quiseram colaborar com a campanha.”

a) incluso, leso, mesmo.


b) inclusa, leso, mesmas.
c) inclusa, lesa, mesmas.
d) incluso, lesa, mesmas.
e) incluso, lesa, mesmo.

4. Em relação à concordância nominal, a ordem que preenche corretamente as lacunas é:

“ Vão ................... aos processos várias fotografias. Paisagens as mais belas ................ .      Ela estava
.......................... narcotizada.”

a) anexas, possíveis, meio.


b) anexas, possível, meio.
c) anexo, possíveis, meia.
d) anexo, possível, meio.
e) anexo, possível, meia.

5. Uma das frases abaixo possui erro de concordância. Indique-a.


a) Havia menos flores no jardim.
b) Recebeu bastante elogios.
c) Permanecemos alerta.
d) Comprou caro os papéis.
e) As casas custam barato.

6. Assinale o erro de concordância nominal.


a) – Muito obrigada, disse ela.
b) Só as mulheres foram interrogadas.
c) Eles estavam só.
d) Já era meio-dia e meia.
e) Sós, ficaram tristes.

7. Em qual frase abaixo não se cometeu erro de concordância nominal?


a) Seriam verdades o mais duras possíveis.
b) As crianças estavam bastantes cansadas.
c) Não me venha com meias palavras.
d) Carlos está quites com o colégio.
e) havia bastante montanhas naquela região.

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8. Aponte o erro de concordância.


a) Péssimo lugar e ocasião escolheste.
b) Escolheste lugar e ocasião péssimos.
c) Precisamos de rapaz e moça altos.
d) Anexo ao processo, encaminhamos duas fotos.
e) Seguem em anexo alguns documentos.

9. Só não há erro de concordância nominal em:


a) Motocicleta é perigosa.
b) Haverá bastantes oportunidades.
c) Cometeu crime de lesa-patriotismo.
d) Nós mesmo faremos o requerimento.
e) Obrigada, respondeu ele.

10. Está errada a concordância em:


a) Não será permitida a permanência de estranhos.
b) Todos permaneceram sós.
c) Um e outro funcionário se apresentaram.
d) Por nenhuns motivos eu irei.
e) Cebola é ótima no combate à gripe.

11. Aponte o erro de concordância nominal.


a) Andei por longes terras.
b) Ela chegou toda machucada.
c) Carla anda meio aborrecida.
d) Elas não progredirão por si mesmo.
e) Ela própria nos procurou.

12. Aponte o erro de concordância.     


a) Ficou calada a natureza, a terra e os homens.
b) Vi bastantes pessoas lá.
c) Só eles não falaram nada.
d) Sós, eles não falaram nada.
e) Parou e olhou para um e outro lados.

13.  O item  em que ocorre concordância nominal inaceitável é:


a) Era uma árvore cujas folhas e frutos bem diziam de sua utilidade.
b) Vinha com bolsos e mãos cheios de dinheiro.
c) Ela sempre anda meia assustada.
d) Envio-lhe anexas as declarações de bens.
e) Elas próprias assim o queriam.

14. Aponte a frase cuja concordância não está de


acordo com a norma culta da língua.    
a) Não gosto de meias medidas.
b) Voltou a todo-poderosa.
c) Ela emagrecia a olhos vistos.
d) Ela ficou meio perturbada.
e) É proibida entrada de pessoas estranhas ao serviço.

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15. Assinale a frase com erro de concordância.


a) Trazia pintados o cabelo e as sobrancelhas.
b) Estava nervosa a menina e seu pai.
c) Chegou a pseudassábia.
d) Desenvolvemos uma atividade monstro.
e) Anexo segue um bom glossário.

16. Há erro na concordância de um item.


a) Todos estávamos alerta, no quartel.
b) Eu já estou quites com as mensalidades.
c) Há menos pessoas aqui, nesta noite.
d) Um e outro advogado são hábeis.
e) Uma e outra resposta está correta.

17.  “Torna-se ...................., para o povo brasileiro, a percepção de que um estudo profundo se faz preciso,
haja .................... os índices altos da criminalidade no país.

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


a) necessário - vistos
b) necessário - visto
c) necessária - vista
d) necessário - vista
e) necessária - vistos

18. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase abaixo:

“É ________ discussão entre homens e mulheres ________ ao mesmo ideal, pois já se disse ________
vezes que da discussão, ainda que ________ acalorada, nasce a luz”.

a) bom voltados bastantes meio.


b) bom voltadas bastante meia.
c) boa - voltadas bastantes meio.
d) boa - voltados bastante meia.
e) bom voltadas bastantes meia.

19.  Considerando a concordância nominal, assinale a frase correta:


a) Ela mesmo confirmou a realização do encontro.
b) Foi muito criticado pelos jornais a reedição da obra.
c) Ela ficou meia preocupada com a notícia.
d) Muito obrigada, querido, faloume emocionada.
e) Anexo, remetolhes nossas últimas fotografias.
20. Preencha as lacunas das frases abaixo.
Vocês estão ______________ com a tesouraria.
As janelas ___________ abertas deixavam entrar a leve brisa.
Vai ___________ à presente a relação dos livros solicitados.
As matas foram ______________ danificadas pelo fogo.
É ________________ a entrada de animais.

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A alternativa contendo a sequência verdadeira, de cima para baixo, é:


a) quite – meia – anexa – bastantes – proibida.
b) quites – meia – anexa – bastantes – proibida.
c) quite – meio – anexo – bastante – proibido.
d) quites – meio – anexa – bastante – proibida.
e) quites – meio – anexo – bastante – proibido.

21. (UF-PR) Enumere a segunda coluna pela primeira (adjetivo posposto):


(1) velhos
(2) velhas

( ) camisa e calça …………


( ) chapéu e calça …………
( ) calça e chapéu …………
( ) chapéu e paletó ………..
( ) chapéu e camisa ……….

a) 1 – 2 – 1 – 1 – 2
b) 2 – 2 – 1 – 1 – 2
c) 2 – 1 – 1 – 1 – 1
d) 1 – 2 – 2 – 2 – 2
e) 2 – 1 – 1 – 1 – 2

22. (UF-FLUMINENSE) Assinale a frase que encerra um erro de concordância nominal:


a) Estavam abandonadas a casa, o templo e a vila.
b) Ela chegou com o rosto e as mãos feridas.
c) Decorrido um ano e alguns meses, lá voltamos.
d) Decorridos um ano e alguns meses, lá voltamos.
e) Ela comprou dois vestidos cinza.

GABARITO/CONCORDÂNCIA NOMINAL:
GABARITO/CONCORDÂNCIA NOMINAL:

1A - 2C
2C -- 3B
3B -- 4A
4A -- 5B
5B -- 6C
6C -- 7C
7C--8D
8D--9B
9B--10E
10E- -11D
11D -12E
-12E -13C
-13C - 14E
- 14E -15C
-15C - 16B
- 16B - 17C
- 17C -18A-18A
-19D-19D
-20D-20D
21-. C 22. A
21-. C 22. A

PONTUAÇÃO: USO DA VÍRGULA

1 – (SRF) – Das redações abaixo, assinale a que não está pontuada corretamente:


a) Os candidatos, em fila, aguardavam ansiosos o resultado do concurso.
b) Em fila, os candidatos, aguardavam, ansiosos, o resultado do concurso.
c) Ansiosos, os candidatos aguardavam, em fila, o resultado do concurso.
d) Os candidatos ansiosos aguardavam o resultado do concurso, em fila.
e) Os candidatos aguardavam ansiosos, em fila, o resultado do concurso.

2 – (FUVEST 2010) – Em qual destas frases a vírgula foi empregada para marcar a omissão do verbo?
a) Ter um apartamento no térreo é ter as vantagens de uma casa, além de poder desfrutar de um jardim.
b) Compre sem susto: a loja é virtual; os direitos, reais
c) Para quem não conhece o mercado financeiro, procuramos usar uma linguagem livre do economês.

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d) A sensação é de estar perdido: você não vai encontrar ninguém no Jalapão, mas vai ver a natureza intocada
e) Esta é a informação mais importante para a preservação da água: sabendo usar, não vai faltar

3 – (UFLa – MG) – Aponte a alternativa que justifica corretamente o emprego das vírgulas na seguinte frase:
“Guri que finta banco, escritório, repartição, fila, balcão, pedido de certidão, imposto a pagar.”

(Lourenço Diaféria)
a) Separar o aposto.
b) Separar o vocativo.
c) Separar orações coordenadas assindéticas.
d) Separar oração subordinada adverbial da oração principal.
e) Separar palavras com a mesma função sintática.

4 – (Fuvest-SP) – Escolha a alternativa em que o texto é apresentado com a pontuação mais adequada:

a) Depois que há algumas gerações, o arsênico deixou de ser vendido, em farmácias, não diminuíram os
casos de suicídio, ou envenenamento criminoso, mas aumentou e — quanto… o número de ratos.
b) Depois que há algumas gerações o arsênico, deixou de ser vendido em farmácias, não diminuíram os
casos de suicídio ou envenenamento criminoso, mas aumentou: e quanto! o número de ratos.
c) Depois que, há algumas gerações, o arsênico deixou de ser vendido em farmácias, não diminuíram os
casos de suicídio ou envenenamento criminoso, mas aumentou — e quanto! — o número de ratos.
d) Depois que há algumas gerações o arsênico deixou de ser vendido em farmácias — não diminuíram os
casos de suicídio, ou envenenamento criminoso, mas aumentou; e quanto — o número de ratos.

5 – (UNIRG TO/2016) – Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontu-
ação que devem preencher as lacunas da frase abaixo:

“Quando se trata de trabalho científico___duas coisas devem ser consideradas___uma é a contribuição


teórica que o trabalho oferece___a outra é o valor prático que possa ter”.

a) Dois pontos, vírgula, ponto e vírgula.


b) Ponto e vírgula, vírgula, vírgula.
c) Dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula.
d) Vírgula, dois pontos, ponto e vírgula.

6 – (UFGD MS/2015) – 
Quem é esta senhora? – Perguntei a Sá.
A resposta foi o sorriso inexprimível, mistura de sarcasmo, de bonomia e fatuidade, que desperta nos ele-
gantes da corte a ignorância de um amigo, profano na difícil ciência das banalidades sociais.
— Não é uma senhora, Paulo! É uma mulher bonita. Queres conhecê-la ?. . .
Compreendi e corei de minha simplicidade provinciana, que confundira a máscara hipócrita do vício com o
modesto recato da inocência. Só então notei que aquela moça estava só, e que a ausência de um pai, de
um marido, ou de um irmão devia-me ter feito suspeitar a verdade.
Depois de algumas voltas descobrimos ao longe a ondulação do seu vestido, e fomos encontrá-la, retirada
a um canto, distribuindo algumas pequenas moedas de prata à multidão de pobres que a cercava. Voltou-se
confusa ouvindo Sá pronunciar o seu nome:
— Lúcia! — Não há modos de livrar-se uma pessoa desta gente! São de uma impertinência! disse ela mos-
trando os pobres e esquivando-se aos seus agradecimentos.
Feita a apresentação no tom desdenhoso e altivo com que um moço distinto se dirige a essas sultanas do

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ouro, e trocadas algumas palavras triviais, meu amigo perguntou-lhe:


— Vieste só?
— Em corpo e alma.
— E não tens companhia para a volta?
Ela fez um gesto negativo.
— Neste caso ofereço-te a minha, ou antes a nossa.
— Em qualquer outra ocasião aceitaria com muito prazer; hoje não posso.
— Já vejo que não foste franca!
— Não acredita?. .. Se eu viesse por passeio!
— E qual é o outro motivo que te pode trazer à festa da Glória?
— A senhora veio talvez por devoção? disse eu.
— A Lúcia devota!.. . Bem se vê que a não conheces.
— U ALENCAR, José de. Lucíola. 12ª ed.,
São Paulo: Ática, 1988, capítulo II

Assinale a alternativa em que a retirada da(s) vírgula(s) altera semanticamente a frase:


a) Lúcia, a jovem de 19 anos, era a mais linda da festa. (a segunda vírgula)
b) Lúcia saiu da festa da Glória, sorrateiramente.
c) Tranquilamente, Lúcia chegou à festa da Glória.
d) Lúcia iniciou, naquele momento, uma distribuição de moedas pratas. (as duas vírgulas)
e) Ontem, Lúcia foi à festa da Glória.

7 – (IFCE/2016) – Há uso inadequado da vírgula em


a)Eu gosto muito de chocolate, mas não posso comer para não engordar.
b)São somente estas, a não ser que existam outras, as cartas que deverão ser entregues.
c)E agora, minha mulher, aceito ou não a oferta?
d)A bicicleta está sem freio, e o pneu, está furado.
e)Ele trabalha, e estuda, e faz serviços extras, e ainda encontra tempo para se divertir.
m dia no ano não é muito, respondeu ela sorrindo

8- Use a vírgula quando necessário:


a) Se estudares serás aprovado; do contrário não cursarás medicina o que te deixará frustrado.

______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

b) Logo depois do nascimento do filho em 21 de janeiro de 2000 os pais foram para o interior.

______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
c) No primeiro dos três artigos que publicou na imprensa O presidente nefasto são numerosos os argumentos
contra a venda de empresas estatais.

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d) Porque os pais estavam desempregados o menino vendia balas na rua mas o seu sonho era frequentar
a escola.

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e) Depois quando já tinham vendido todas as empresas nacionais deram-se conta de que os compradores
remeteriam o lucro para o exterior onde ficavam as matrizes.

______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

f) Sexta-feira às 12 horas iremos espera-los no aeroporto.

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

g) Ele era honesto; o banqueiro desonesto.

_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

h) Assim como há quem reclame do trabalho outros reclamam de não trabalhar.

______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

i) Naquela manhã João ia sair para fazer compras.

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

j) Os maiores culpados são os que não contestam não lutam pelos seus direitos acham que não há solução
que a vida é assim mesmo que cada povo tem o governo que merece.

______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

k) Sua casa ficava na Favela do Angu na periferia da cidade o que o fazia gastar muito tempo para chegar
ao trabalho.

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_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

l) O prefeito mandou construir um obelisco depois patrocinou um desfile de modas.

______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

m) Este ano como se sabe é o ano de eleições. Cabe ao jovem feliz ou não votar com consciência.

_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

n) Desejoso de escolher a nova diretoria do grêmio da escola Henrique por exclusão acabou votando na
chapa do Antônio.

______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

9- Deixo os meus bens: ao meu irmão não, aos sobrinhos nada, aos netos.

Ao encontrar esta frase no testamento da irmã, o irmão modificou a pontuação para que fosse ele o bene-
ficiado. Escreva em seu caderno como ficaria a nova frase.

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_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

10- (FCC-SP) Cada um dos períodos seguintes foi pontuado de cinco formas diferentes. Leia-os todos e
assinale a letra que corresponde ao período de pontuação correta.

a) A questão, porém, não é de pão, é de manteiga.


b) A questão porém, não é de pão é de manteiga.
c) A questão, porém, não é de pão é de manteiga.
d) A questão porém não: é de pão, é de manteiga.
e) A questão, porém não é de pão, é de manteiga.

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GABARITO
GABARITO // USO
USO DA
DA VÍRGULA:
VÍRGULA:

Exercícioresolvido
Exercício resolvidodadaquestão
questão 1 1
b) Em fila, os candidatos, aguardavam,ansiosos,
b) Em fila, os candidatos, aguardavam, ansiosos,ooresultado
resultadododoconcurso.
concurso.
Exercícioresolvido
Exercício resolvidodadaquestão
questão 22
b) Compre
b) Compre sem semsusto:
susto: aaloja
lojaéévirtual;
virtual; os
osdireitos,
direitos, reais
reais
Exercícioresolvido
Exercício resolvidodadaquestão
questão 33
e)
e) Separar
Separarpalavras
palavrascom
comaamesma
mesmafunção
funçãosintática.
sintática.
Exercício resolvido da questão 4
Exercício resolvido da questão 4
c)
c) Depois
Depoisque, que,há
háalgumas
algumasgerações,
gerações,o oarsênico
arsênicodeixou
deixoudedeserser
vendido
vendidoememfarmácias, não
farmácias, diminuíram
não os os
diminuíram
casos
casosde desuicídio
suicídioou
ouenvenenamento
envenenamentocriminoso,
criminoso,mas masaumentou
aumentou— —eequanto!
quanto!——o onúmero
númerodederatos.
ratos.
Exercício resolvido da questão
Exercício resolvido da questão 5 5
d)
d) Vírgula,
Vírgula,doisdoispontos,
pontos,ponto
ponto eevírgula.
vírgula.
Exercício resolvido da questão
Exercício resolvido da questão 66
a)
a) Lúcia,
Lúcia,aajovem
jovemdede1919anos,
anos,era
eraa amais
maislinda
lindadadafesta. (a(a
festa. segunda
segunda vírgula)
vírgula)
Exercício
Exercícioresolvido
resolvidodadaquestão
questão 7 7
d)A
d)A bicicleta está sem freio, e o pneu,está
bicicleta está sem freio, e o pneu, estáfurado.
furado.

8)
8) Use
Useaavírgula
vírgulaquando
quandonecessário:
necessário:
a)
a) Se estudares, serás aprovado;do
Se estudares, serás aprovado; docontrário,
contrário,nãonãocursarás
cursarásmedicina,
medicina,ooque quetetedeixará
deixaráfrustrado.
frustrado.
b)
b) Logo
Logo depois
depois dodo nascimento
nascimento do do filho,
filho, em
em 2121dedejaneiro
janeirodede2000,
2000,osospais
paisforam
forampara
parao ointerior.
interior.
c)
c) NoNo primeiro
primeiro dos
dos três
três artigos que publicou
artigos que publicou na na imprensa,
imprensa, O O presidente
presidente nefasto,
nefasto, são
são numerosos
numerosos os os argu-
argu-
mentos
mentos contra
contra aa venda
vendade deempresas
empresasestatais.
estatais.
d)
d) Porque os pais estavam desempregados, oo menino
Porque os pais estavam desempregados, menino vendia
vendia balas
balas na
na rua,
rua, mas
mas oo seu
seu sonho
sonho eraera frequentar
frequentar
aaescola.
escola.
e)
e) Depois,
Depois,quando
quando já já tinham
tinham vendido todas as
vendido todas as empresas
empresas nacionais,
nacionais, deram-se
deram-se conta
conta dede que
que osos compradores
compradores
remeteriam o lucro para o exterior onde ficavam
remeteriam o lucro para o exterior onde ficavam as matrizes. as matrizes.
ff)) Sexta-feira,
Sexta-feira, às às12
12horas,
horas,iremos
iremosesperá-los
esperá-losnonoaeroporto.
aeroporto.
g) Ele era honesto; o banqueiro,
g) Ele era honesto; o banqueiro, desonesto. desonesto.
h)
h) Assim
Assim como
como há há quem
quem reclame
reclamedo dotrabalho,
trabalho,outros
outros reclamam
reclamam de denão
nãotrabalhar.
trabalhar.
i)i) Naquela
Naquela manhã,
manhã,João Joãoiaiasair
sairpara
parafazer
fazercompras.
compras.
j)j) Os
Osmaiores
maioresculpados
culpados são são os
os que
que não
não contestam,
contestam, não não lutam
lutam pelos seus direitos,
pelos seus acham que
direitos, acham que não
não há
há solução,
solução,
que
que aavidavidaééassim
assimmesmo,
mesmo,que quecada
cadapovo povotemtemoogoverno
governoquequemerece.
merece.
k)
k) Sua casa ficava na Favela do Angu, na periferia da cidade,ooque
Sua casa ficava na Favela do Angu, na periferia da cidade, queoofazia
faziagastar
gastarmuito
muito tempo
tempo para
para chegar
chegar
ao trabalho.
ao trabalho.
l)l) O
Oprefeito
prefeito mandou
mandou construir
construir um um obelisco,
obelisco, depois,
depois, patrocinou
patrocinou um
um desfile
desfile de
de modas.
modas.
m) Este ano, como se sabe, é o ano de eleições. Cabe ao
m) Este ano, como se sabe, é o ano de eleições. Cabe ao jovem, feliz ou não,jovem, feliz ou não, votar com
votar com consciência.
consciência.
n)
n) Desejoso de escolher a nova diretoria do grêmio da escola, Henrique, por exclusão, acabouvotando
Desejoso de escolher a nova diretoria do grêmio da escola, Henrique, por exclusão, acabou votandona na
chapa do Antônio.
chapa do Antônio.

9)
9) Deixo
Deixo os
osmeus
meusbens:
bens:ao
aomeu
meuirmão
irmãonão,
não,aos
aossobrinhos
sobrinhosnada,
nada,aos
aosnetos.
netos.
Ao
Ao encontrar esta frase no testamento da irmã, o irmão modificou aa pontuação
encontrar esta frase no testamento da irmã, o irmão modificou pontuação para
para que
que fosse
fosse ele
ele o
o bene-
bene-
ficiado.
ficiado. Escreva em seu caderno como ficaria a nova frase.
Escreva
“Deixo osemmeus
seu caderno
bens ao como ficarianão
meu irmão, a nova
aosfrase.
sobrinhos, nada aos netos.”
“Deixo os meus bens ao meu irmão, não aos sobrinhos, nada aos netos.”
10) (FCC-SP) Cada um dos períodos seguintes foi pontuado de cinco formas diferentes. Leia-os todos e
10) (FCC-SP)
assinale Cada
a letra queum dos períodos
corresponde seguintes
ao período defoi pontuadocorreta.
pontuação de cinco formas diferentes. Leia-os todos e
assinale a letraporém,
a) A questão, que corresponde ao período
não é de pão, de pontuação correta.
é de manteiga.
a) A questão, porém, não é de pão, é de manteiga.
b) A questão porém, não é de pão é de manteiga.
b) A questão porém, não é de pão é de manteiga.

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c) A
c) A questão,
questão, porém,
porém, não
não éédedepão
pãoééde
demanteiga.
manteiga.
d)
d) A
A questão
questão porém
porém não:
não: éé de
de pão,
pão,ééde
demanteiga.
manteiga.
e)
e) A
A questão,
questão, porém
porém não
não éédedepão,
pão,ééde
demanteiga.
manteiga.

RESPOSTA
RESPOSTACERTA:
CERTA:AA

PONTUAÇÃO: DEMAIS SINAIS

01 (FCC) – Está inteiramente correta a pontuação do seguinte período: 


a) Garçom, nós queremos conversar; poderia pedir para baixar um pouco o volume do rádio, por favor?  
b) Se a maré subir, logo, os turistas ficarão ilhados naquelas pedras e, terão que esperar até amanhã, para
voltarem.
c) Admita, que você nos traiu, ao tomar uma atitude que contrariou inteiramente, nossa decisão da véspera. 
d) Durante a projeção do filme, que você me recomendou as pessoas iam saindo, mostrando assim, seu
desagrado e desinteresse pelo final. 
e) Você deve ser condescendente, uma vez que, se não renegociar minha dívida, dificilmente, poderei pagá-la.

02. (FCC) – Está inteiramente correta a pontuação do seguinte período: 


a) Quando a democracia não funciona bem não é raro, que aqui e ali, passem a se manifestar os que con-
servam saudades dos regimes autoritários. 
b) Ao se referir ao Brasil de 1989, o autor está-nos lembrando que, àquela época, a maioria dos eleitores
fez Presidente um candidato classificável como aventureiro. 
c) Seria interessante saber, em que “certas circunstâncias”, um governo autoritário ofereceria vantagens,
em relação a um governo democrático. 
d) Assim como, boa parte dos brasileiros, também, o autor do texto julga: que a nossa democracia, poderia
funcionar de uma maneira melhor. 
e) Se é verdade, que só 18% concordam com a chamada “saída autoritária”, também é verdade, que só
40%, aceitam bem as privatizações.

03. (ESAF) – Assinale a opção em que o texto apresenta pontuação correta: 


a) Há no mundo regiões que agora enfrentam problemas generalizados, infinitamente mais graves que,
aqueles com que nos confrontamos em nossos piores momentos do passado. 
b) Mas parece reinar, em toda parte a certeza de que hoje faz sentido lançar ideias à mesa e trabalhar sobre
elas. 
c) Tantas passagens – remotas ou recentes – da história, foram marcadas pela esterilidade, pela convicção
coletiva de que nada do que se pensasse, dissesse, fizesse, tentasse, ousasse adiantaria alguma coisa,
tão bloqueadas eram as perspectivas. 
d) Hoje vivemos o contrário disso. Sabemos que ideias, palavras e gestos têm o poder de fecundar o ter-
reno do século que termina, do século que começa e que, vale a pena, por isso viver esse momento. e) Se
aproveitamos com integridade, inteligência, trabalho e sentido de criação, não há limite para o que nos pode
vir em troca. Se perdermos essa oportunidade, se nos perdermos em banalidades neste ponto da história
que reclama grandeza, sobrará depois um profundo remorso.
04. (CETRO) – Marque o período pontuado de acordo com as normas gramaticais: 
a) Apesar de ser um gentleman, e de sempre cuidar bem da mulher, o marido na verdade tinha uma única
certeza – sua esposa não lhe contava tudo sobre sua vida. 
b) Apesar de ser um gentleman e de sempre cuidar bem da mulher, o marido, na verdade, tinha uma única
certeza: sua esposa não lhe contava tudo, sobre sua vida. 
c) Apesar de ser um “gentleman” e de sempre cuidar bem da mulher, o marido, na verdade tinha uma única
certeza: sua esposa não lhe contava tudo sobre sua vida.

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d) Apesar de ser um “gentleman” e de sempre cuidar bem da mulher, o marido na verdade, tinha uma única
certeza – sua esposa não lhe contava tudo sobre sua vida. 
e) Apesar de ser um “gentleman” e de sempre cuidar bem da mulher, o marido, na verdade, tinha uma única
certeza: sua esposa não lhe contava tudo sobre sua vida.

05. (COSEAC-UFF) – Em relação ao trecho: “Aqui, a ideia de um custeio social – que na verdade é um rateio,
porque como contribuintes pagamos aquilo que vamos desfrutar como cidadãos – fica mais difícil. Uma coisa
é ratearmos o custo de operações de câncer, de tratamento de doenças caras. Outra é ratearmos o sonho
de corpo de cada um”, a mudança de pontuação que se propõe é inaceitável, consideradas as normas em
vigor, na alternativa: 

a) parênteses no lugar dos travessões; 


b) vírgula antes e após “como contribuintes”; 
c) dois-pontos (seguido de minúscula) em vez de ponto após “fica mais difícil”; 
d) vírgula após “Uma coisa” e após “Outra”; 
e) ponto e vírgula (seguido de minúscula) em vez de ponto após “doenças caras”.

06. (COSEAC-UFF) – As vírgulas empregadas no período “E igualdade, com certeza, só conseguiremos,


em sua plenitude, através da Educação, vertente única em que se podem buscar novos horizontes de socia-
lização de bens e de cidadania” justificam-se pelas seguintes razões: 

a) as duas primeiras, para separar vocativo; a terceira e quarta, para separar termo intercalado; e a quinta,
para separar aposto; 
b) as quatro primeiras, para separar termos intercalados; a quinta, para separar aposto; 
c) as quatro primeiras, para separar vocativo; a quinta, para separar adjunto adverbial; 
d) as duas primeiras e a terceira e quarta, para separar aposto; a quinta, para separar adjunto adverbial; 
e) as duas primeiras, para separar vocativo; as outras três, para separar aposto. 

07. (FUNRIO) – Em “Ela, a mídia, pode e deve se manifestar quanto a suas preferências”, as vírgulas servem
para: 
a) separar um vocativo; 
b) destacar uma expressão resumitiva; 
c) enfatizar um termo subsequente; 
d) isolar um aposto; 
e) neutralizar um termo antecedente.

08. (VUNESP) – Assinale a alternativa correta, quanto à pontuação, conforme a norma culta: 
a) Os óculos, de duas hastes, foram criados, pelo inglês James Ayscough. 
b) O senador romano Marco Túlio Cícero, comprava escravos para lerem para ele. 
c) No ano 1000: apareceram as primeiras lentes feitas, de cristais de quartzo. 
d) Os europeus tinham vergonha, de usar óculos. Pois achavam o adorno feio. 
e) Antigamente, quem tinha problema de visão logo se aposentava. 

09. (FEC) – No trecho: “Sem que Clarissa saiba exatamente por que, seus olhos [...]”, a pontuação foi devi-
damente empregada, o mesmo não se podendo apontar, porém, em um dos itens abaixo. Marque-o: 

a) Os convidados, distraídos com o barulho reinante, nada perceberam. 


b) Minha irmã, ela mesma, resolveu o nosso problema. 
c) Adoro natação; ele, futebol. 

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d) “— Queria ver se você é mesmo inteligente!” – retrucou, sabiamente, o professor. 


e) O Presidente da indústria de laticínios e seus derivados, apresentou-nos a proposta.

10. (NCE-FCC) – Os períodos abaixo apresentam diferenças de pontuação. Assinale, na folha de respostas,
a letra que corresponde ao período de pontuação correta. 

a) Será necessário afirmar que nenhum outro seria mais capaz do que ele de realizar tal obra. 
b) Será necessário afirmar, que nenhum outro seria mais capaz, do que ele, de realizar tal obra. 
c) Será necessário afirmar que, nenhum outro seria mais capaz do que ele de realizar, tal obra. 
d) Será necessário afirmar que, nenhum outro, seria mais capaz do que ele, de realizar tal obra. 
e) Será necessário afirmar, que nenhum outro, seria mais capaz do que ele, de realizar tal obra.

11. (FEC) –  Das alterações feitas abaixo na pontuação da frase: “O futebol, que desde os primeiros anos do
século vinha se difundindo rapidamente pela cidade, alcançava no fim da década de 1910 uma popularidade
ímpar.” está incorreta a que foi feita na opção:

a) O futebol, que, desde os primeiros anos do século, vinha se difundindo rapidamente pela cidade, alcan-
çava no fim da década de 1910 uma popularidade ímpar. 
b) O futebol, que desde os primeiros anos do século vinha se difundindo rapidamente pela cidade, alcançava,
no fim da década de 1910, uma popularidade ímpar. 
c) O futebol, que, desde os primeiros anos do século, vinha se difundindo rapidamente pela cidade, alcan-
çava, no fim da década de 1910, uma popularidade ímpar. 
d) O futebol, que, desde os primeiros anos do século vinha se difundindo, rapidamente pela cidade, alcan-
çava no fim da década de 1910 uma popularidade ímpar. 
e) O futebol que, desde os primeiros anos do século, vinha se difundindo rapidamente pela cidade alcançava
no fim da década de 1910 uma popularidade ímpar.

12. (VUNESP) – Assinale a alternativa em que a pontuação atende aos princípios da norma culta. 
a) Boa parte de seu crescimento, deve-se a sua estratégia de apoio, às micro, pequenas e médias empresas. 
b) Assim como os colegas tentei esclarecer, em meus livros que: o terrorismo é fenômeno antigo, quase
tão antigo quanto a humanidade. 
c) A França, com 73 milhões de turistas/ano e a Espanha, com 46 milhões são exemplos de países que
investem e faturam, com o turismo. 
d) Outra possibilidade é pedir uma segunda opinião – e pagar por isso – a especialistas inscritos numa lista
com a finalidade de prestar serviços de consultoria. 
e) Para muita gente, a época de Natal e Ano Novo só provoca: tristeza – caso dos que vivem, debaixo de
um viaduto.

13 (FESP-RJ) – “A favela é um sintoma – grave – da doença brasileira.” Na frase acima, os travessões foram
usados para: 

a) evitar a repetição de um termo já mencionado; 


b) explicar, com um sinônimo, o termo anterior; 
c) enfatizar a adjetivação atribuída ao substantivo anterior; 
d) interromper o pensamento, desviando-o para outro assunto; 
e) intercalar uma ideia estranha à que vinha sendo enunciada.

14. (SENASP) – A pontuação na escrita é a entonação na fala, portanto analise cada uma das opções e
assinale a que não justifica a explicação entre parênteses: 

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a) As leis brasileiras, explicava o juiz, vão sendo modificadas gradualmente. (oração intercalada precisa de
vírgulas) 
b) Casa de ferreiro, espeto de pau. (ideias opostas necessitam separação assindética) 
c) O carnaval, que é festa popular, é bem comemorado no Nordeste. (oração adjetiva explicativa tem que
ser separado por vírgulas) 
d) Quer aceitemos, quer não aceitemos, a violência se instalou entre nós. (a vírgula separa orações
alternativas) 
e) Já bateu o sino, logo podemos ir à missa. (a vírgula separa oração conclusiva)

15. (ACCESS) – A vírgula que separa a oração sublinhada em “Os ídolos cumprem um papel importante.
São geradores de entusiasmo e alegria. Ayrton Senna foi um semeador de otimismo. O Brasil esquecia suas
mazelas, e os nossos domingos se vestiam de verde e amarelo.” da oração seguinte se justifica porque
esta oração: 

a) tem sujeito diferente; 


b) é oração adverbial; 
c) é coordenada à anterior; 
d) é oração reduzida; 
e) não tem nenhum elemento coordenativo.

16. (CESPE-UnB) – Marque a opção que apresenta emprego inadequado de sinal de pontuação: 

a) A rigor, não há incompatibilidade entre neoliberalismo e democracia. 


b) No governo do presidente Reagan, nos EUA, os pobres tornaram-se mais pobres ainda, e 60% do aumento
do Produto Nacional Bruto favoreceram os 1% mais ricos. 
c) As condições de vida naquele país deterioraram-se dramaticamente, mas nunca passou pela cabeça do
grande astro investir contra a lei ou cercar o Capitólio pelo “marines”. 
d) Se as políticas econômicas do socialismo não são garantia para a democracia, do neoliberalismo emerge
a devastação da vida das populações pobres, mas nem sempre a ditadura. 
e) Nem Reagan, nem Thatcher, conseguiram pôr abaixo as políticas compensatórias da pobreza. 

17. Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem pre-
encher as lacunas da frase abaixo:

“Quando se trata de trabalho científico ___ duas coisas devem ser consideradas ____ uma é a contribuição
teórica que o trabalho oferece ___ a outra é o valor prático que possa ter.
a) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula
b) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula;
c) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
d) pontos vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
e) ponto e vírgula, vírgula, vírgula.

18. Observe:
1) depois de muito pedir ( ) obteve o que desejava;
2) se fosse em outras circunstâncias ( ) teria dado tudo certo;
3) exigiam-me o que eu nunca tivera ( ) uma boa educação;
4) fez primeiramente seus deveres ( ) depois foi brincar;

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Assinale a alternativa que preencha mais adequadamente os parênteses:


a) (;) (,) (:) (;);
b) (,) (;) (:) (;); 
c) (,) (,) (:) (;);
d) (?) (,) (,) (:);
e) (,) (;) (.) (;).

19. Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem
preencher as lacunas da frase abaixo:

“Como amanhã será o nosso grande dia ___ duas coisas serão importantes ___ uma é a tranqüilidade ___
a outra é a observação minuciosa do que esta sendo solicitado”.
a) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula;
b) vírgula, vírgula,vírgula;
c) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
d) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula;
e) ponto e vírgula, dois pontos, vírgula.

20. Assinale a série de sinais cujo emprego corresponde, na mesma ordem, aos parênteses indicados no
texto:

“Pergunta-se ( ) qual é a ideia principal desse parágrafo ( ) A chegada de reforços ( ) a condecoração ( ) o


escândalo da opinião pública ou a renúncia do presidente ( ) Se é a chegada de reforços ( ) que relação há
( ) ou mostrou seu autor haver ( ) entre esse fato e os restantes ( )”.

a) , , ? ? ? , , , .
b) : ? , , ? , ___ ___ ?
c) ___ ? , , . ___ ___ ___ .
d) : ? , . ___ , , , ?
e) : . , , ? , , , .

GABARITO / DEMAIS
GABARITO DEMAIS SINAIS
SINAIS DE
DE PONTUAÇÃO
PONTUAÇÃO

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
A B E E D B D E E A
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
D D C B A E C C C B

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BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
Moderna Gramática Portuguesa/Autor: Evanildo Bechara
Novíssima Gramatica da Língua Portuguesa/Autor: Domingos Paschoal Cegalla
Nova Gramática do Português Contemporâneo/Autor: Celso Cunha
https://www.soportugues.com.br/
https://www.portugues.com.br/
https://www.todamateria.com.br/
https://brasilescola.uol.com.br/
www.infoescola.com/
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica

Seu s u c e s s o
é i n e vi t á v e l !

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