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TEXTO &
GRAMÁTICA
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SUMÁRIO
SUMÁRIO
SUMÁRIO
MÓDULO I - GRAMÁTICA
O NOVO PORTUGUÊS....................................................................................................................10
ORTOGRAFIA OFICIA.....................................................................................................................10
FONÉTICA.......................................................................................................................................14
ACENTUAÇÃO GRÁFICA................................................................................................................18
EMPREGO DO HÍFEN......................................................................................................................19
ORTOGRAFIA DO PORQUÊ...........................................................................................................20
SEMÂNTICA.....................................................................................................................................21
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS......................................................................................23
MORFOLOGIA.................................................................................................................................29
SUBSTANTIVO.................................................................................................................................31
PRONOME.......................................................................................................................................33
ADJETIVO.......................................................................................................................................34
ADVÉRBIO......................................................................................................................................35
ADVÉRBIO......................................................................................................................................36
ARTIGO...........................................................................................................................................40
NUMERAL.......................................................................................................................................40
PREPOSIÇÃO.................................................................................................................................44
INTERJEIÇÃO.................................................................................................................................45
CONJUNÇÃO..................................................................................................................................45
MORFOSSINTAXE..........................................................................................................................46
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO......................................................................................................49
CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO ..........................................................................................52
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO..........................................................................................55
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO............................................................................................60
Aposto.............................................................................................................................................62
Vocativo...........................................................................................................................................62
Orações subordinadas...................................................................................................................64
Período composto por coordenação.............................................................................................67
SINTAXE DE COLOCAÇÃO............................................................................................................68
ESTUDO DAS REGRAS DE CRASE................................................................................................70
REGÊNCIA VERBAL.......................................................................................................................73
CONCORDÂNCIA VERBAL ( I )......................................................................................................79
CONCORDÂNCIA VERBAL ( II ).....................................................................................................80 81
CONCORDÂNCIA VERBAL ( III ).....................................................................................................81 82
CONCORDÂNCIA VERBAL ( IV ).....................................................................................................83
CONCORDÂNCIA NOMINAL...........................................................................................................84
AS FRASES E A PONTUAÇÃO........................................................................................................85 86
Sinais que marcam sobretudo a pausa.........................................................................................86 87
Sinais que marcam sobretudo a melodia......................................................................................89 90
ESTRUTURA DA PALAVRA ........................................................................................................95 96
RESUMOS......................................................................................................................................95 96
ESTRUTURA DA PALAVRA ......................................................................................................95 96
FORMAÇÃO DE PALAVRAS...........................................................................................................96 97
PRONOMES TIPOS.........................................................................................................................96 97
PRONOMES CLASSIFICAÇÃO.......................................................................................................97 98
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS.................................................................................................99 100
VERBOS..........................................................................................................................................99100
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS .........................................................................................100
101
ORAÇÕES COORDENADAS.........................................................................................................101 102
ORAÇÕES SUBORDINADAS.........................................................................................................101 102
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SUMÁRIO
SUMÁRIO
SUMÁRIO
MÓDULO II - TEXTOS
TAREFA 01.....................................................................................................................................105
106
TAREFA 02.....................................................................................................................................108
110
TAREFA 03.....................................................................................................................................112
115
TAREFA 04.....................................................................................................................................118
122
TAREFA 05.....................................................................................................................................123
127
TAREFA 06......................................................................................................................................127
133
TAREFA 07.....................................................................................................................................131
137
TAREFA 08....................................................................................................................................136
143
TAREFA 09.....................................................................................................................................141
149
TAREFA 10....................................................................................................................................144
153
157
TAREFA 11......................................................................................................................................147
TAREFA 12.....................................................................................................................................150
161
TAREFA 13.....................................................................................................................................153
165
TAREFA 14.....................................................................................................................................158
171
TAREFA 15.....................................................................................................................................161
175
TAREFA 16.....................................................................................................................................165
181
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2022
Janeiro Fevereiro Março
S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
01 02 01 02 03 04 05 06 01 02 03 04 05 06
03 04 05 06 07 08 09 07 08 09 10 11 12 13 07 08 09 10 11 12 13
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 14 15 16 17 18 19 20
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27
24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31
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01 - Ano Novo Confraternização Universal 01 - Carnaval (Facultativo)
07 - Independência do Brasil
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2023
Janeiro Fevereiro Março
S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
01 01 02 03 04 05 01 02 03 04 05
02 03 04 05 06 07 08 06 07 08 09 10 11 12 06 07 08 09 10 11 12
09 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 13 14 15 16 17 18 19
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26
23 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31
30 31
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O NOVO
INSTRUÇÕES
INSTRUÇÕES PORTUGUÊS
-- HORÁRIO
HORÁRIO DEESTUDO
DE ESTUDO
Todos os aspectos abaixo devem ser cuidadosamente observados em seu horário.
( ) 1. Determine o número de horas que terá para estudar durante o dia e a semana também some o
número de horas que serão utilizadas. Basta observar o tempo livre, em cada dia, para assinalar aí seus
períodos de estudo.
( ) 2. Analise qual é o melhor horário de estudos, de dia e/ou à noite e determine o horário de início bem
como o fim. Cada pessoa tem um ritmo durante o dia/noite e rende mais em determinados horários/turnos.
( ) 3. Defina o tempo em minutos para cada matéria, levando em consideração os seguintes aspectos:
a) ( ) o curso para o qual prestará Enem/vestibular;
b) ( ) matérias de maior peso exigem maior dedicação (observe edital anterior);
c) ( ) depois de muito tempo no mesmo assunto ou atividade, a atenção diminui;
d) ( ) evite estudar a mesma matéria mais de 03 horas de uma só vez;
e) ( ) cada sessão de estudo tem duração mínima de 40 min. e máxima de 1h40min.
f) ( ) compromissos fixos (trabalho, aulas, tarefas familiares, pré-vestibular/pré-Enem, cursos específicos e outros);
g) ( ) reserve horário específico para leitura de revistas, jornais e periódicos;
h) ( ) reserve horário específico para a produção semanal de texto;
i) ( ) reserve horário para resolução de provas anteriores (Enem /vestibulares de seu interesse);
j) ( ) reserve horário para revisão diária do conteúdo visto em sala de aula (sugestão: 40 minutos diários).
( ) 4. Sempre que possível, alterne matérias de linguística (português, redação e outras) com matérias
de exatas (matemática, física, estatística e outras); assim, você utiliza áreas diferentes do cérebro e produz
mais com menos esforço.
( ) 5. Inclua diferentes atividades e metodologias, assim haverá menos cansaço. Alterne entre leituras
livres/ obrigatórias e criação de resumos como também de mapas mentais/escritos com resolução de quiz,
por exemplo.
( ) 6. Insira descansos com duração média de até 20 minutos. Segundo especialistas, esse intervalo é
importante para assimilar os conceitos estudados no período anterior.
( ) 7. Diminua o número de sessões de estudo (mesma disciplina) em um mesmo dia. Isso vale
para a hipótese de você frequentar Colégio e/ ou curso(s) específico(s) para não ficar tempo demais
afastado de determinadas disciplinas, especialmente, as de menor peso.
( ) 8. Insira um ou dois “curingas” em seu horário semanal. “Curingas” são horários reservados para o
estudo de qualquer matéria, conforme a necessidade; evitando, assim, a ansiedade promovida pela
percepção de que há conteúdos atrasados.
( ) 9.Inclua, em sua rotina, atividades físicas e tempo de descanso, considerando os seguintes aspectos:
a) (___) hora-limite para dormir e acordar. O sono é essencial para a retenção de informações. Enquanto
dormimos, o cérebro grava, na memória, o que foi estudado durante o dia e, para isso, precisa de 6 a 8 horas.
b) (___) hora-limite para início e fim da atividade física (2 a 3 x por semana/ mínimo de 30 min. por sessão). A
atividade física regular produz neurotransmissores (serotonina e endorfina) e reduz o estresse provocado pelo
excesso de adrenalina e cortisol, que afetam de maneira negativa o funcionamento do cérebro.
c) (___) hora-limite para a grande folga (sugestão: domingo/ tarde e/ou noite, cf. disponibilidade semanal de estudo).
( ) 10. O grande número de disciplinas pode dificultar a montagem do horário de estudos. Assim, pode
ser preciso reduzir o tempo de uma para que haja conjugação com outra. Mas, não se preocupe! Com a
prática, você resolverá essa equação e o resultado, certamente, compensará o trabalho. Afinal, estamos
falando da sua aprovação!
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DOMINGO
SÁBADO
ESTUDO
SEXTA
DEESTUDO
QUINTA
HORÁRIO DE
HORÁRIO
QUARTA
TERÇA
SEGUNDA
DIA/ HORA
12/ 13h
14/ 15h
13/ 14h
11/ 12h
10/ 11h
9/ 10h
8/ 9h
7/ 8h
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DOMINGO
SÁBADO
ESTUDO
SEXTA
DEESTUDO
QUINTA
HORÁRIO DE
HORÁRIO
QUARTA
TERÇA
SEGUNDA
DIA/ HORA
19/ 20h
21/ 22h
20/ 21h
18/ 19h
15/ 16h
16/ 17h
17/ 18h
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MÓDULO I
GRAMÁTICA
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EMPREGO
EMPREGODO
DOÇÇ 2) Nos derivados de palavras de radical em Z:
cruzeiro (de cruz), enraizar (de raiz).
Às vezes, o C e o Ç são confundidos com S
ou SS. Algumas palavras com C: acender (ilu- 3) Nos verbos formados com o sufixo -IZAR: fer-
minar), acento (tom de voz), alicerce, cacique, tilizar, civilizar, e palavras corradicais: civilização.
cear, cebola, cê-cedilha, cédula, célula, censo
(recenseamento), penicilina, etc. Algumas pala- 4) Nos substantivos abstratos em -EZA, deriva-
vras com Ç: aço (ferro temperado), açúcar, alça- dos de adjetivos e denotando qualidade física ou
pão, almoço, caiçara, coação, maçom, mordaça, moral: pobreza (de pobre), leveza (de leve).
ouriço, ruço (grisalho), traça, etc.
5) Em várias outras palavras: azeite, azedo, cozi-
EMPREGO DO SS e RR nha, mezinha (remédio), bazar, proeza, buzina,
etc.
1) Duplicam-se o S e o R em dois casos:
Quando intervocálicos, representam os sons EMPREGO DO CH
simples do R e S iniciais: carro, ferro, pêssego,
missão. Algumas palavras com CH: bicho, bucha, broche,
bochecha, boliche, cacho, chuchu, charque, chi-
2) Quando a um elemento de composição ter- marrão, charuto, chope, chumaço, churrasco,
minado em vogal, seguir, sem interposição do colchão, cachaça, cochicho, cochilo, deboche,
hífen, palavra começada por uma daquelas: der- encharcar, ficha, flecha, fantoche, salsicha,
rogar, prerrogativa, prorrogação, pressentimento, inchar, mochila, piche, prancha, penacho, guin-
madressilva, sacrossanto, dulcíssimo, etc. cho, etc.
EMPREGO DO SC EMPREGO DO X
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3) Nas formas femininas dos adjetivos em ês: EMPREGO DAS LETRAS MINSCULAS
burguesa (de burguês), freguesa (de freguês).
- Nomes dos meses, de festas pagãs, nomes pró-
4) Nas seguintes palavras femininas: framboesa, prios tornados comuns: junho, bacanais, carnaval,
indefesa, mesa. ingleses, etc.
III - VERBOS EM -ISAR e -IZAR: - Palavras após dois pontos, quando não se tratar
de citação direta: Qual deles: o professor ou o
Escreve-se - ISAR (com S) quando o radical dos médico?
nomes correspondentes termina em S: avisar (de
aviso + ar). FONÉTICA
Se o radical não terminar em S, grafa-se -IZAR É a parte da gramática que estuda os sons da
(com Z): anarquizar (anarquia + izar). fala humana, ou seja, os fonemas.
EMPREGO DAS LETRAS MAIÚSCULAS 1. Fonemas: Fonemas são sons da fala humana
que, sós ou combinados, formam as sílabas que,
- Em início de frase. por sua vez, formam as palavras.
- Em substantivos próprios: José, Sílvia, Tupã, 2. Fonemas e Sílabas: Diferença: Não há que
Marte, Deus, Via-Láctea, Maceió. Suécia, Cam- confundir fonema e sílaba, coisas bem diferentes.
pinas, etc. Uma sílaba pode conter um (a-go-ra), dois (a-go-
-ra), três(es-tre-la), quatro (cris-tão) e até cinco
- Em épocas históricas, datas e fatos importantes: (felds-pa-to) fonemas.
Romantismo, Proclamação da República, Natal,
Páscoa, etc. 3. Letras: Letras são as representações gráficas
(símbolos convencionados) dos fonemas.
- Nomes de cargos políticos e de dignidades polí-
ticas e religiosas: Presidente, Deputado. Prefeita, 4. Fonema e Letra: Diferença: Fonema pronun-
Papa, Bispo, etc. cia-se e ouve-se; letra escreve-se e vê-se. Uma
palavra pode ter igual número de fonemas e
- Nomes de conceitos religiosos, cívicos, políticos: letras: cabelo - 6 letras e 6 fonemas.
Nação, Pátria, etc. O número de letras pode ser maior do que o
número de fonemas:
- Expressões de tratamento: Vossa Excelência,
Sua Senhoria, etc. hoje - 4 letras e 3 fonemas, pois o “h” não é
pronunciado;
- Nomes de ruas, praças, praias, etc.: Ipanema,
Largo do Machado, Praça da Sé. Academia Bra- guerra -6 letras e 4 fonemas, pois os dígrafos “gu”
sileira de Letras, etc. e “rr” representam apenas um fonema cada um;
tanto- 5 letras e 4 fonemas, pois o “n” apenas faz
- Nomes de produções artísticas, culturais, reli- com que o “a” seja nasalizado.
giosas, políticas, etc.: O Guarani, Arquitetura. Há, ainda, palavras que possuem mais fonemas
Manchete, etc. do que letras:
- Nomes comuns, quando usados para personi- tóxico - 6 letras e 7 fonemas, pois o “x” equivale
ficar: o Ódio, o Moral, a Morte, etc. a /ks/.
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Por outro lado, um mesmo fonema pode ser c) SEMIVOGAIS: Constituem os fonemas inter-
representado por letras diferentes, como podem,- mediários entre as vogais e as consoantes: não
também, fonemas diferentes ser representados têm a fraqueza destas nem a autonomia daque-
por uma mesma letra: las. São, na prática, o “i” e o “u”, quando, ao lado
de uma vogal autêntica, soam levemente, sem a
mesa, beleza - as letras s e z representam o força de vogal.
mesmo fonema /z/; texto (x = /s/), exame (x =
/z/), sexo (x = /ks/), máximo (x = /ss/), lixo (x = / O “e” e o “o”, sempre que, na mesma circunstân-
ch/) - em cada uma o “x” representa fonemas cia, forem pronunciados, respectivamente, como
diferentes. “i” e “u”, também serão semivogais.
Por aí se vê que não há, rigorosamente, um sím- Comparem-se as diferenças de intensidades dos
bolo gráfico (letra) para cada fonema de nossa fonemas grifados, nas palavras que seguem:
língua. Essa discrepância entre fonemas e letras
é a responsável pela maior parte das dificuldades Semivogais Vogais
ortográficas que enfrentamos. pais País
mau Baú
5. Nome da letra: Não seconfunda o nome da mágoa Pessoa
letra com o fonema respectivo. Assim, ele, eme, vídeo Leo
erre, cêsão os nomes das letras l, m, r, c. Mário Maria
Os fonemas são os sons que a leitura dessas
letras produz na palavra. Observações:
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Os encontros consonantais podem ser: gu, qu, (com o u mudo) - guindaste, querido,
requinte, segue;
PERFEITOS: quando as consoantes pertencem
à mesma sílaba. Nesse caso, a segunda conso- rr, ss-terra, morro, isso, passa;
ante geralmente é L ou R.
Exemplos: blu - sa, pra - to, plan - ta, vi -dro sc, xc (antes de ee de i) - piscina, exceto;
DÍGRAFOS CONSONANTAIS: quando o grupo 2º) Dissílabo: é o vocábulo que tem duas síla-
de letras representa um fonema consonantal: CH, bas: galo, dedo, sobre, casa.
LH, SC, SC, XC, NH, RR, SS, QU, GU (estes
dois últimos, apenas quando seguidos de I ou E). 3º) Trissílabo: é o vocábulo que tem três
Exemplos: chuva, folha, rainha, crescer, crespa, sílabas:
excelente, ferro, osso, quente, guerra. caminho, beleza, porteiro.
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b) As letras dos dígrafos: rr, ss, sc, sç, xc devem ditongo: ambulância -ÃS:ímãs
ser separadas: ginásio órfãs
esbarrava = es - bar - ra - va série - ÃO:órgão
nasce = nas - ce -R:revólver -ÃOS:órfãos
assustada = as - sus - ta- da -L:útil - I:táxi
exceto = ex - ce - to -N:hífen -IS: lápis
descida = des - ci - da -X:tórax -US: vírus
-PS: bíceps -UM: álbum
c) As letras dos dígrafos ch, Ih, nh, qu, gu não -Ã:imã -UNS:álbuns
devem ser separadas:
senhor = se -nhor 4º) Novo: Não se acentuam os ditongos abertos,
quero = que - ro em vocábulos paroxítonos, -Él, -ÓI, quando tôni-
chapéu = cha - péu cos: ideia, jiboia, paronoia...
guiar = gui - ar
olha = o - lha 5º) Acentuam-se todos os vocábulos proparoxí-
tonos, com acento agudo, se forem vogal tônica
d) As letras dos ditongos e dos tritongos não aberta: sólido, médico e com acento circunflexo,
devem ser separadas: se o som for fechado: lâmpada, pêssego.
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Exceção: o prefixo “co-“ em geral se aglutina com Inter- Mal- Ob- Pan- Per- Pós- Sob-
Entre- Extra- Epi- Foto- Gama- Geo- Giga- Por que discordas de mim? (interrogativa direta)
Hemi- Hidro- Homo- Infra- Intra- Justa- Macro
Gostaria de saber por que discordas de mim.
(interrogativa indireta)
Mega- Meso- Meta- Micro- Mini- Mono- Multi-
Hífen e prefixos terminados em consoante Pode ser, ainda, a preposição por e o pronome
relativo que. Ora, se pode ser pronome prece-
a) Usa-se hífen quando o prefixo terminar com a dido de preposição, à semelhança de a que,de
mesma consoante queinicia o segundo elemento que,emque etc., está errado quem diz que se usa
da palavra composta: inter-racial por que somente nas perguntas:
* O prefixo sub- também recebe hífen diante de
palavra iniciada por r: sub-região. A causa por que lutamos vencerá.
Os caminhos por que andamos são tortuosos.
b) Usa-se hífen com os prefixos circum- e pan- Comprova-se, na prática, o uso de por que
quando o segundo elemento começa por vogal, (preposição e pronome separados), substituindo-
“m” ou “n”: pan-africano. -os pela expressão PELO QUAL (PELOS QUAIS,
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PELA QUAL, PELAS QUAIS): sobre eles e não porque o autor seja maníaco.
Só pode ser advérbio interrogativo: O “que” é a palavra que mais funções pode exer-
Vieste tão tarde, por quê ? cer na frase. Isso, entretanto, não nos interessa
Podes sair, mas quero saber por quê. analisar aqui. Para os objetivos deste capítulo,
Por quê, afinal ? basta que saibamos os raros casos nos quais
deve ser acentuado por adquirir tonicidade.
O acento se justifica pelo fato de o quê haver Esses casos, podemos reduzi-los a dois:
adquirido tonicidade, o que acontece quando for
insulado ou está em final de frase. Pelos exem- 1) quando encerra a frase ou for exclamativo,
plos, observa-se que é muito frequente nos diá- circunstâncias em que virá necessariamente
logos das narrativas. Seu reconhecimento, na seguindo de ponto:
prática, faz-se pelo mesmo artifício do anterior.
Receberá o acento, se bater num sinal de Disseste o quê?
pontuação. Quê! Não acredito.
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2) SUFIXO: elemento que se pospõe ao radical. 8) TEMA: o radical mais a vogal temática.
Ex.: real + mente = realmente Ex.: Amar - tema: ama
NOTA: Pode haver mais de um.
Ex.: vagar + osa + mente = vagarosamente Prefixos
3) CONSOANTE DE LIGAÇÃO: consoante sem Os prefixos são morfemas que se colocam antes
significação que, por razões eufônicas, liga outros dos radicais basicamente a fim de modificar-lhes
elementos. o sentido; raramente esses morfemas produzem
Ex.: café + eira = cafeteira mudança de classe gramatical.
Desinência de gênero: menino /menina a- , contra- , des- , em- (ou en-) , es- , entre- re- ,
Desinência de número: mesas sub- , super- , anti-
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privação,
anarquia, Como o sufixo é colocado depois do radical, a ele
a, an des, in desigual,
negação são incorporadas as desinências que indicam as
inativo
oposição, antibiótico,
flexões das palavras variáveis.
anti contra
ação contrária contraditório
duplicidade, Existem dois grupos de sufixos formadores de
anfiteatro,
anfi ambi de um e outro substantivos extremamente importantes para o
ambivalente
lado, em torno
funcionamento da língua. São os que formam
afastamento, apogeu,
apo ab
separaç
se ara ão abstrair nomes de ação e os que formam nomes de
p ç agente.
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Os sufixos verbais agregam-se, via de regra, ao O conhecimento dos radicais gregos é de indis-
radical de substantivos e adjetivos para formar cutível importância para a exata compreensão e
novos verbos. Em geral, os verbos novos da lín- fácil memorização de inúmeras palavras. Apre-
gua formam-se pelo acréscimo da terminação-ar. sentamos a seguir duas relações de radicais gre-
gos. A primeira agrupa os elementos formadores
Exemplos: que normalmente são colocados no início dos
esqui-ar; radiograf-ar; (a)doç-ar; nivel-ar; (a)fin-ar; compostos, a segunda agrupa aqueles que cos-
telefon-ar; (a)portugues-ar. tumam surgir na parte final.
Os verbos exprimem, entre outras ideias, a prá-
tica de ação. Radicais que atuam como primeiro elemento
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I - A R E L AÇÃO D E T E R M I N A N T E /
DETERMINADO
Pronome Substantivo
Substitui o substantivo.
Todos eram péssimos.
Pronome Adjetivo
Acompanha o substantivo.
Todos os livros eram péssimos
QUESTÃO COMENTADA
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b) Os carros rodavam pelas ruas com lentidão. Quando esticar a canela. Morre, Joio...
c) Chegavam à cidade muitas pessoas do Mas o bom, mesmo, são os adjetivos,
interior. Os puras adjetivos isentos de qualquer objeto.
d) Ele revelou-se um homem sem vergonha. Verde. Macio. Áspero. Rente. Escuro. Luminoso.
e) A infância de ontem era muito tranquila. Sonoro. Lento. Eu sonho
Resposta: letra “b”. Com uma linguagem composta unicamente de
adjetivos
Em todas as opções, o termo destacado modifica Como decerto é a linguagem das plantas e dos
substantivo. animais.
Ainda mais:
Eu sonho com um poema
jornais de hoje Cujas palavras sumarentas escorram
Como a polpa de um fruto maduro em tua boca,
pessoas do interior Um poema que te mate de amor
Antes mesmo que tu saibas o misterioso sentido:
Basta provares o seu gosto...
homem sem vergonha
Procure lembrar:
Toda palavra diante da qual podemos colocar
SUBSTANTIVO o artigo é um substantivo.
Ex.: Inteligência é a nossa marca registrada.
De gramática e de linguagem
aluno - cidade -
Comuns designam uma espécie.
E havia uma gramática que dizia assim: rio...
‘Substantivo (concreto) é tudo quanto indica Próprios
individualizam os seres da André - Recife -
espécie. Amazonas...
Pessoa, animal ou cousa: João. sabiá, caneta.
designam seres reais ou
Eu gosto é das cousas. As cousas, sim!... livro - Deus -
fictícios, materiais ou
Concretos criança - fada -o
As pessoas atrapalham. Estão em toda parta. espirituais que tenham
doente...
existência independente.
Multiplicam-se em excesso
designam qualidades, beleza - viagem
As cousas são quietas. Bastam-se. Não se Abstratos ações, estados, - morte - frio –
metem com ninguém. sensações e sentimentos. amor...
Uma pedra. Um armário. Um ovo. (Ovo. nem exprimem coleção de
seres. Mesmo na forma bando - elenco -
sempre, Ovo pode estar choco: é inquietante...) Coletivos
singular, traduzem ideia dúzia - pé...
As cousas vivem metidas com as suas cousas. de pluralidade.
E não exigem nada.
Apenas que não as tirem do lugar onde estão. 2. AS FLEXÕES DO SUBSTANTIVO
E Joio pode neste mesmo instante vir bater à A - Flexão de Gênero
nossa porta.
BIFORMES filho – filha / cantor - cantora
Para quê? não importa: João vem!
E há de estar triste ou alegre, reticente ou o colega - a colega /
falastrão, UNIFORMES jacaré macho - jacaré fêmea /
Mago ou adverso... João só será definitivo a testemunha
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guardas-noturnos
Plural dos Substantivos Compostos guarda-comidas
QUESTÃO COMENTADA
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(UFMG) Na frase: “O barulho chegava ao barra- Se, todavia, acrescentarmos um verbo no infini-
cão com tivo, devemos usar eu e/ou tu:
muita nitidez.” A expressão sublinhada veicula
ideia de: Constrói esta casa para eu morar.
Ele disse que é para eu e tu partirmos.
A) Comparação
B) Consequência b) Si e consigo - Estes pronomes somente podem
C) Lugar ser empregados, se se referirem ao sujeito da
D) Origem oração:
E) Modo
Joana só pensa em si. (“Si” refere-se a “Joana”:
Resposta: letra “e” sujeito)
A expressão em destaque modifica o verbo O poeta gosta de ficar consigo mesmo. (“Consigo”
acrescentando-lhe ideia de modo. É uma locução refere-se a “poeta”: suj.)
adverbial.
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suas promessas, para que seus eleitores lhes O jovem foi com a namorada para o seu colégio.
fiquem reconhecidos. A casa é a do policial ou a do ladrão?
E o colégio é o do jovem ou o da namorada?
c) Uniformidade de Tratamento - Quando escre-
vemos ou nos dirigimos a alguém, não é per- Corrigem-se, substituindo o pronome por outro ou
mitido mudar, ao longo do texto, a pessoa do aproximando a coisa possuída do possuidor:
tratamento escolhida inicialmente. Assim, por
exemplo, se começamos a chamar alguém de O policial prendeu o ladrão na casa deste.
“você”, não poderemos usar “te” ou “teu”, o os O jovem foi para o seu colégio com a namorada.
verbos, evidentemente, vão para a 3ª pessoa.
b)”Machuquei a minha mão” - Não se usam os
Eis um texto errado, do tipo, aliás, muito frequente possessivos em relação às partes do corpo ou às
em nossa música popular: faculdades do espírito. Devemos, pois, dizer:
Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me- Machuquei a mão. (E não “a minha mão”)
-ei nos teus cabelos. Não mais permitirei que te Ele bateu a cabeça. (E não “a sua cabeça”)
afastes de mim. Perdeste a razão? (E não “a tua razão”)
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Pronomes adjetivos são aqueles que simples- 1. ARTIGO: é artigo a palavra que, vindo (direta-
mente acompanham os substantivos: mente ou não) antes de um substantivo, indica
Este moço é meu irmão. se o mesmo está sendo empregado de maneira
Estes dois simpáticos e elegantes moços são definida ou indefinida. É por isso que os artigos
meus irmãos. se subdividem em:
Nenhum homem conseguirá convencê-la. Segue uma lista dos ordinais que mais se erram:
nenhum – pron. adj. indefinido. 40º - quadragésimo 300º - trecentésimo
50º - quinquagésimo 400º - quadringentésimo
Que queres comigo? 60º - sexagésimo 500º - quingentésimo
que – pron. subst. interrogativo. 70º - septuagésimo 600º - sexcentésimo
80º - octogésimo 700º - septingentésimo
Quantas moedas vais oferecer? 90º - nonagésimo 800º - octingentésimo
quantas – pron. adj. interrogativo. 100º - centésimo 900º - nongentésimo
200º - ducentésimo 1.000º - milésimo
ARTIGO
c) Multiplicativos - quando indicam uma
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4) Tempos: há, basicamente, três tempos: PRE- d) Conjugação do Pretérito Perfeito do Indicativo.
SENTE, PRETÉRITO, FUTURO.
1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação
5) Conjugação:
pensEI comI partI
a) Formação do Presente do Subjuntivo. pensaSTE comeSTE partiSTE
BASE: 1ª pessoa do singular do presente do pensOU comeU partiU
indicativo.
pensaMOS comeMOS partiMOS
pensaSTES comeSTES partiSTES
pensaRAM comeRAM partiRAM
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8) Verbo precaver-se:
Futuro do Futuro do
Infinitivo Pessoal
presente pretérito
É defectivo; possui apenas as formas arrizotôni-
darEI darIA dar
cas, nas quais é regular (precavemos, precaveis).
darÁS darIAs darES
darÁ darIA dar 9) Verbo requerer:
darEMOS darÍAmos darMOS
darEIS darÍEis darDES A 1ª pessoa do singular do presente do indicativo
darÃO darIAm darEM é “requeiro” e, por consequência, o presente do
subjuntivo fica: requeira, requeiras etc. E assim,
6) Classificação Quanto à Tonicidade: os outros tempos derivados.
b) Irregulares: Quando sofrem variações no radi- 12) Verbos terminados em IAR (Regra do
cal ou quando não seguem as desinências do “Mário”)
paradigma (perder, ferir, dar etc.).
Os verbos terminados em “-iar” são regulares
Observação: (adio, adias, adia, adiamos, adiais, adiam).
Não são irregulares verbos que trocam letras
por exigências ortográficas, como “agir” e “ficar”. Exceto:
MEDIAR, ANSIAR, REMEDIAR, INCENDIAR e
c) Anômalos: São os verbos “ser” e “ir”, porque, ODIAR (Mário), que se conjugam como os ver-
na conjugação, trocam de radical. bos terminados em “-ear” nas formas rizotônicas
(odeio odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam).
d) Defectivos: Quando não têm certas formas
(abolir, falir, latir). 13) As Vozes do Verbo:
e) Abundantes: Quando possuem duas ou mais a) ATIVA: Um verbo está na voz ativa, quando o
formas equivalentes (suspender, entregar, matar). sujeito da oração pratica a ação expressa pelo
verbo.
Observação: O João comprou um abacaxi. // Nós plantaremos
*Com os auxiliares TER e HAVER, usa-se o a árvore.
particípio regular. (O diretor tem suspendido
muitos alunos.) b) PASSIVA: Um verbo está na voz passiva,
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Tipo: e
Relação: e, nem (= e não), também, que, não só...
mas também, não só... como, tanto ... como,
assim... como etc.
Observação:
Em geral, cada categoria tem uma conjunção
típica. Assim é que, para classificar uma função
ou locação conjuntiva, é preciso que ela seja
substituível, sem mudar o sentido do período,
INTERJEIÇÃO pelo tipo. Por exemplo, o “que” somente será
conjunção coordenativa aditiva, se for substituí-
1. INTERJEIÇÃO: são palavras sem valor sin- vel pelo tipo “e”: “Dize-me com quem andas, que
tático que exprimem estados súbitos de alma. eu te direi quem és”.
Segundo o sentimento que exprimem, as inter-
jeições classificam-se em: b) Alternativas
Relação: ou... ou, já ... já, seja... seja, quer... quer,
1. DE ANIMAÇÃO - eia! avante! upa! coragem! ora... ora, agora... agora.
2. DE SILÊNCIO - silêncio! psiu!
3. DE ALEGRIA - ah! oh! obal viva! Observação:
4. DE DESEJO - oxalá! pudera! tomara! As alternativas caracterizam-se pela repetição,
5. DE DOR - ai! ui! exceto “ou” cujo primeiro elemento pode ficar
6. DE APLAUSO - bravo! apoiado! muito bem! subentendido.
7. DE ALÍVIO - ah! eh!
8. DE APELO - alô! ó! olá! c) Adversativas
9. DE DÚVIDA - hum! heim! hein! Tipo: mas
10. DE REPETIÇÃO - bis! Relação: mas, porém, contudo, todavia, no
11. DE SATISFAÇÃO - upa! oba! opa! entanto, entretanto, senão, não obstante.
12. DE ZOMBARIA - fiaul
13. DE ADVERTÊNCIA - cuidado! alerta! Alto lá!! Observação:
As alternativas, exceto “mas”, podem aparecer
2. Locução interjetiva:é um grupo de palavras deslocadas. Nesse caso, a substituição pelo tipo
com valorde interjeição. só é possível, se devolvidas ao início da oração:
Ex.: ai de mim! ora bolas! com todos os diabos! Esforçou-se muito; não logrou, contudo, êxito.
raios te partam! valha me Deus! ainda bem! Esforçou-se muito, contudo (=mas) não logrou
bem feito! êxito.
CONJUNÇÃO d) Conclusivas
Tipo: portanto
1. CONJUNÇÕES: palavras ou locuções inva- Relação: portanto, logo, por conseguinte, assim,
riáveis que ligam orações. Dividem-se em dois pois, então, por isso, por fim, enfim, conseguin-
grupos: temente, consequentemente.
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FRASE
Exemplos:
Meu Deus! Que tragédia! (frase sem verbo)
Fogo! (frase sem verbo)
Os homens seguem seu caminho. (frase com
verbo)
ORAÇÃO
Exemplos:
Um pedaço de mar mudou de lugar.” (Raul Bopp)
“Marcela amou-me durante quinze meses e onze
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contos de réis.” (Machado de Assis) perceber que o verbo também sofrerá flexão de
número, passando a participou:
PERÍODO O agricultor participou do protesto contra a polí-
tica agrária do governo.
É a frase organizada em uma ou mais orações.
Pode ser: Se você optar por modificar a pessoa gramatical
do verbo (de terceira para segunda ou primeira),
Simples - quando constituído de uma só oração: vai perceber que não se pode manter a expres-
O casarão todo dormia. são “os agricultores” nessa oração. No período
seguinte, a forma verbal participei se relaciona
Composto - quando formado de duas ou mais com a primeira pessoa do singular (eu):
orações:
O senhor sabe, / são moças, / querem divertir-se. Participei do protesto contra a política agrária do
governo.
O período termina sempre por uma pausa bem
definida, que se marca na escrita com ponto, Dessa forma, constata-se que existe entre o
ponto de exclamação, ponto de interrogação, verbo e o termo “os agricultores” uma relação
reticências e, algumas vezes, com dois pontos. que os obriga a concordar em número e pessoa.
Essa relação recebe o nome de concordância
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO verbal, e o termo da oração com o qual o verbo
concorda em número e pessoa é o sujeito.
Sujeito e predicado
Só faz sentido falar em sujeito quando se está
Você já sabe que o período simples é aquele lidando com orações, ou seja, quando é possível
formado por apenas uma oração, que recebe o perceber uma relação de concordância entre um
nome de absoluta. Também já sabe que a ora- determinado termo de uma oração e o verbo
ção é a frase ou membro de frase estruturada dessa mesma oração. Sujeito é, portanto, o nome
a partir de um verbo ou de uma locução verbal. de uma função sintática — o que significa dizer
O período simples, então, sempre apresentará que é o nome que se atribui a um dos papéis
um único verbo ou locução verbal, que será o que as palavras podem desempenhar quando
ponto de partida para nosso trabalho de análise. se relacionam umas com as outras.
A frase:
Sob a ótica da morfossintaxe, pode-se afirmar
Os agricultores participaram do protesto contra a que sujeito é uma função substantiva, porque são
política agrária do governo. os substantivos e as palavras de valor substantivo
(pronomes e numerais substantivos ou outras
Constitui um período simples, formado por uma palavras substantivadas) que podem atuar como
oração que se organiza a partir da forma verbal núcleos dessa função nas orações da língua por-
participaram. tuguesa. Observe a classe gramatical a que per-
Se você observar mais atentamente essa forma tencem os núcleos dos sujeitos seguintes:
verbal, vai perceber que ela está na terceira pes-
soa do plural, porque se relaciona com a expres- Os alunos
são “os agricultores”: é fácil perceber que o termo (substantivo)
“os agricultores” equivale ao pronome de terceira Todos
pessoa do plural eles — e você sabe que a forma (pronome substantivo) protestaram
verbal exigida por esse pronome é justamente Ambos veementemente
uma que esteja na terceira pessoa do plural. Se (numeral substantivo)
você modificar a flexão do substantivo (agricul- Os pobres
tores), colocando-o no singular (agricultor), vai (adjetivo substantivado)
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Quando se identifica o sujeito de uma oração, O humor dessa historinha explora a noção de
identifica-se também o predicado dessa oração. “sujeito”.
PREDICADO é aquilo que se declara a respeito
do sujeito; em termos práticos, equivale a tudo CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO
o que resta na oração, depois de eliminado o
sujeito (e o vocativo, quando ocorrer).Observe, Sujeito simples
nas orações a seguintes, a divisão entre sujeito
e predicado: O sujeito determinado simples apresenta um
único núcleo, isto é, uma única palavra principal.
Os alunos protestaram veementemente.
Sujeito predicado Exemplo:
“Uma escuridão compacta comprimia seus olhos
Os jogadores manifestaram sua insatisfação. abertos.”
Sujeito predicado (Clarice Lispector)
Predicado - é tudo aquilo que se diz do SUJEITO. Escuridão comprimia seus olhos abertos.
O galo velho olhou de novo o céu. O sujeito determinado composto apresenta mais
de um núcleo.
temos:
SUJEITO: O galo velho. Exemplo:
PREDICADO: olhou de novo o céu. núcleos
“O prisioneiroe o soldado mergulharam numa
esquina.”
(Clarice Lispector)
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“Ricardo depois contou o que ouvira na vila.” Repare, então, que, na frase abaixo, o sujeito não
(Lima Barreto) é indeterminado:
sujeito de ouvira: oculto (Ricardo)
Ontem os meninos entraram aqui e mataram
Observação: A nomenclatura oficial não faz refe- nosso cão.
rência a esse tipo de sujeito. 1ª oração 2ªoração
suj. = os meninos suj. oculto = os meninos
Sujeito indeterminado
2) Oração com verbo na 3ª pessoa do singular
Uma oração tem sujeito indeterminado quando o acompanhado do pronome se.
falante que a constrói não quer — ou não pode
— fixar com exatidão o sujeito. Exemplos:
Existem duas estruturas sintáticas por meio das Desconfiou-sedas propostas.
quais é possível indeterminar o sujeito. 3ª pess. do sing.
Observação: Com verbo na 3a pessoa do plu- Observe como a transformação não é possível:
ral, o sujeito só é indeterminado quando o verbo Nos amigos era confiado. (oração inaceitável)
não faz referência a nenhum elemento anterior.
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Pronome apassivador
ÏÍNDICE
k a f ` DE
=b =a b
m ol kl =
PRONOME j b
f kNTERMINAÇÃO
a b q b o j f k ^ Ê‚ l =
Essa função já foi citada no estudo de vozes ^APASSIVADOR
m ^ p p f s ^ a l= o
aDO
l =SUJEITO
p r lg =
bf q
verbais.Ela ocorre na voz passiva pronominal
(sintética), quando a palavra se aparece junto a Sempre junto com Com verbo na3ªpessoa
uma forma verbal (no singular ou no plural) em verbona3ª pessoa do do singular ou plural:
frases que admitem a passagem para a voz pas- singular:VTI,VI, VL.. VTD, VTDI.
siva analítica.
O sujeito é indeterminado O sujeito está na oração e
(não está expresso na faz o verbo concordar com
Exemplos: oração). ele.
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guerras e muitos anos têm função sintática de Isso ocorre porque, nesse tipo de oração, ele
objeto direto, termo que será estudado na pró- não tem sujeito.
xima unidade.
Observação: Nas locuções verbais, o verbo fazer,
Observações quando usado impessoalmente, transmite a
impessoalidade (ou seja, o singular) para o verbo
1ª o verbo haver, usado no sentido de existir, auxiliar.
deve ficar no singular, porque não tem sujeito.
No entanto, se você usar o próprio verbo existir, a Exemplo:
oração terá sujeito e o verbo concordará com ele. Amanhã vaifazer três meses que ele partiu.
sing. sing.
Exemplo:
Houve muitos problemas. (sujeito inexistente) 3) Ser (quando usado em expressões de tempo).
não concordam
Exemplos:
Existiram muitos problemas. Era verão e as praias estavam lotadas.
Sujeito concordam É madrugada; lá fora, na rua, jáse ouvem passos.
2ª Nas locuções verbais, o verbo haver, quando Observação: Na indicação de distâncias, horas
usado impessoalmente (sem sujeito), transfere a e datas, o verbo ser também é impessoal (sem
impessoalidade para o verbo auxiliar. sujeito). Apesar disso, ele concorda com o
número que indica a distância, a hora ou a data.
Exemplos:
Exemplos:
Hoje devia haver mais funcionários na escola. Daqui a Natal são mil quilômetros.
sing.sing. No momento do acidente, eram três horas da
manhã.
Talvez possa haver outros jogos. Hoje são 10 de maio. (Também é correto: Hoje
sing. sing. é 10 de maio.)
3ª Usado com sentido diferente dos citados 4) Verbos indicativos de fenômenos da natureza
(existir, realizar-se, acontecer e tempo passado), (ventar, chover,anoitecer, fazer frio, fazer sol etc.).
o verbo haver tem sujeito, com o qual concorda.
Exemplos:
Exemplo: Choveu muito durante a madrugada.
Ojogador houve-se bem no jogo. (haver = Naquela região faz muito frio.
portar-se)
suj. sing. v. sing. Observação:Em sentido figurado, esses verbos
podem
Os jogadores houveram-se bem no jogo. ter sujeito, com o qual concordam.
suj. pI. v. pI.
Exemplo:
2) Fazer (quando usado para indicar tempo Choveram telegramas apoiando o prefeito.
decorrido). Sujeito
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OS COMPLEMENTOS VERBAIS
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Por motivos expressivos, podem surgir os cha- Perto é, nessa oração, o núcleo de um adjunto
mados objetos pleonásticos: tanto o objeto direto adverbial de lugar. Perceba que o advérbio perto
como o objeto indireto podem ser colocados em precisa de um complemento: perto de algo ou
destaque, no início da oração, sendo depois repe- de alguém. “De uma grande área industrial” é
tidos por um pronome pessoal na posição onde complemento nominal do advérbio perto.
deveriam naturalmente estar. Observe:
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O pronome lhe tem o valor de “a alguém” (fiel a Se for alterada a voz do verbo da oração inicial,
alguém: no caso, a você ou a ele/ela); é, portanto, surgirá a oração:
o complemento nominal do adjetivo fiel, que atua
como núcleo do predicativo do sujeito. As medidas econômicas foram aprovadas pelo
Observe que o complemento nominal não se presidente.
relaciona diretamente com o verbo da oração, e
sim com um nome que pode desempenhar as O sujeito dessa oração é “as medidas econômi-
mais diversas funções. Isso significa que o com- cas”. Esse sujeito é o paciente do processo ver-
plemento nominal sempre fará parte de um outro bal. Um verbo apresenta sujeito paciente quando
termo sintático, subordinando-se a um nome que está na voz passiva. A locução “foram aprovadas”
pertence a esse termo.Observe: é, portanto, uma forma passiva do verbo aprovar.
Você já viu nos capítulos dedicados aos verbos
A realização do projeto é necessária à população que a voz passiva formada com o verbo auxiliar
carente. C.N. ser é chamada voz passiva analítica.
C.N.
“Pelo presidente” é o termo que exprime quem
O agente da passiva pratica a ação nessa construção na voz passiva.
Esse termo é chamado, por isso, agente da pas-
Além da flexão de modo, tempo, pessoa e siva. O agente da passiva indica quem pratica
número, o verbo possui flexão de voz. Essa fle- a ação quando o verbo está na voz passiva (no
xão indica a relação que ocorre entre o sujeito de português atual, o agente da passiva ocorre fun-
um verbo e o processo que esse mesmo verbo damentalmente na voz passiva analítica). É um
expressa. Observe a oração seguinte: termo sempre introduzido por preposição (nor-
malmente por e suas formas contraídas com arti-
O presidente aprovou as medidas econômicas. gos — pelo, pelos, pela, pelas — e, com menor
freqüência, de).
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Na voz reflexiva, os pronomes pessoais do caso Nessa oração, o sujeito está indeterminado, mas
oblíquo me, te, se, nos e vos podem atuar como é fácil perceber que esse sujeito é o agente do
objetos diretos ou como objetos indiretos, de • processo verbal — quem quer que tenha des-
acordo com a transitividade do verbo: viado seu destino praticou, e não sofreu, uma
ação. Na \ voz passiva, teremos uma oração cujo
Não me julgo tão competente. agente da passiva estará indeterminado:
Me é objeto direto
(julgar algo ou alguém). Seu destino foi desviado, (por quem?)
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Além da voz passiva analítica (formada com um tratando de elementos dispensáveis das orações
verbo auxiliar), podemos formar uma outra, a voz e períodos. Na prática, essa impressão não cor-
passiva sintética, da qual participa o pronome se: responde à verdade: esses termos são acessó-
rios porque não fazem parte da estrutura básica
Desviou-se seu destino. da oração, organizada a partir de um verbo e
dos nomes ligados a ele pela concordância ou
Nessa oração, “seu destino” é o sujeito da forma pela transitividade. No entanto, as informações
verbal desviou-se. No plural, essa oração seria: que transmitem são fundamentais para que se
Desviaram-se seus destinos. alcance uma comunicação satisfatória.
A voz passiva sintética tem como ponto de partida Chamam-se ACESSÓRIOS os TERMOS que se
uma oração na voz ativa cujo sujeito está inde- juntam a um nome ou a um verbo para precisar-
terminado.Para formá-la, utilizamos o pronome -lhes o significado.
se, que recebe o nome de pronome apassivador
ou partícula apassivadora. Essa forma de voz Embora tragam um dado novo à oração, os
passiva (assim como a forma analítica) só ocorre TERMOS ACESSÓRIOS não são indispensá-
com verbos transitivos diretos e transitivos diretos veis ao entendimento do enunciado. Daí a sua
e indiretos. Observe: denominação.
Alugou-se o apartamento. / Alugaram-se os É o termo de valor adjetivo que serve para espci-
apartamentos. Manipulou-se o resultado da ficar ou delimitar o significado de um substantivo,
eleição. / qualquer que seja a função deste. O ADJUNTO
ADNOMINAL pode vir expresso por:
Manipularam-se os resultados da eleição.
a) adjetivo: A festa inaugural esteve animada.
Divulgou-se mais um boato. / Divulgaram-se mais
alguns boatos. b) locução adjetiva:
Tinha uma memória de prodígio.
Entregou-se o prêmio ao atleta. / Entregaram-se
os prêmios ao atleta. c) artigo (definido ou indefinido):
Cessaram as vozes.
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO Às vezes, um galo canta.
E VOCATIVO
d) pronome adjetivo:
Neste capítulo, você vai estudar os termos aces- Sofia nunca lhe contou este meu palpite?
sórios da oração — o adjunto adverbial o adjunto
adnominal e o aposto. Vai estudar também o e) numeral:
vocativo. Os dois homens estavam fascinados.
Quando se fala em termos acessórios da oração, f) oração: O caso que vos citei é expressivo.
pode-se ter a falsa impressão de que se está
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a) advérbio: Eu jamais tinha ouvido coisa igual. leite de espuma morna, o frio das cinco horas da
b) locução ou expressão adverbial: De repente manhã, a figura alta e solene de meu avô.
um carro começa a buzinar com força junto ao
meu portão. Mas pode também não haver pausa entre o
c) oração: Como eu achasse muito breve, APOSTO e a palavra principal, quando esta é um
explicou-se. termo genérico, especificado ou individualizado
pelo APOSTO.
Classificação dos adjuntos adverbiais
A cidade de Teresópolis.
É difícil enumerar todos os tipos de ADJUNTOS O mês de junho.
ADVERBIAIS. Muitas vezes, só em face do texto O poeta Bilac.
se pode propor uma classificação exata. Não
obstante, convém conhecer os seguintes: Este APOSTO, chamado DE ESPECIFICÇÃO,
não deve ser confundido com certas construções
a) DE CAUSA: O homem, por desejo de nutri- formalmente semelhantes, como:
ção e de amor, produziu a evolução histórica da
humanidade. O clima de Teresópolis. As festas de junho.
b) DE COMPANHIA: Vivi com Daniel perto de
dois anos. em que de Teresópolis e de junho equivalem a
c) DE CONCESSÃO: Apesar de cansado, não adjetivos (= teresopolitano e juninas) e funcio-
sentia sono. nam, portanto, como ADJUNTOS ADNOMINAIS.
d) DE DÚVIDA: Talvez a gente combine alguma
coisa para amanhã. 2 - O aposto pode também ser representado por
e) DE FIM: Volto daqui a meia hora, para o uma oração:
enterro.
f) DE INSTRUMENTO: A pobre morria com o De pronto, fixou-se uma solução: traria o relógio.
palmo e meio de aço enterrado no coração.
g) DE INTENSIDADE: Temos mudado muito. Vocativo
h) DE LUGAR: A lama respinga por toda a parte.
i) DE MATÉRIA: Os quintais são massas escuras Examinando estes versos:
de verdura. Deus te abençoe, minha filha.
j) DE MEIO: Voltamos de bote para a ponta do Ó lanchas, Deus vos leve pela mão!
Caju.
l) DE MODO: A orquestra atacava de rijo. Vemos que, neles, os termos minha filha e Ó
m) DE NEGAÇÃO: Não quero ouvir mais cantar. lanchas não estão subordinados a nenhum outro
n) DE TEMPO: Ontem Afonsina te escreveu. termo da frase. Servem apenas para invocar, cha-
mar ou nomear, com ênfase, uma pessoa.
Aposto A estes termos, de entoação exclamativa e
isolados do resto da frase, dá-se o nome de
É o termo de caráter nominal que se junta a um VOCATIVO.
substantivo, a um pronome, ou a um equivalente
destes, a título de explicação ou de apreciação. Colocação dos termos na oração: ordem
direta e ordem indireta
1 - Entre o APOSTO e o termo a que ele se refere
há em geral pausa, marcada na escrita por vír- 1. Em português predomina a ORDEM DIRETA,
gula, dois pontos, travessão. isto é, os termos da oração se dispõem preferen-
temente na sequência:
Ela, Açucena, estava em seus olhos.
Tudo aquilo para mim era uma delícia o gado, o sujeito + verbo + objeto direto + objeto indireto
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Ex: Não saiam, pois o professor já vem. expresso: este estará subentendido e a oração
terá valor apositivo, assim:
Orações subordinadas Ex: Só te peço uma coisa: não deixes a porta
aberta. (que não deixes a porta aberta).
Por sua vez, as ORAÇÕES SUBORDINADAS
assim se dividem: 1.6 -SUBJETIVAS: que funcionam como
SUJEITO de um verbo, apresentando as seguin-
1.SUBSTANTIVAS: (têm valor de substantivos) tes características:
- que são introduzidas pelas conjunções integran-
tes: QUE, SE, COMO: - exerce a função de SUJEITO de um verbo de
outra oração, geralmente da anterior
As ORAÇÕES SUBSTANTIVAS se subdividem - liga-se à outra oração através das conjunções
em: integrantes QUE, SE, COMO.
- a oração a que se liga tem o verbo na 3a pessoa
1.1 - OBJETIVAS DIRETAS: quando completam do singular e nunca em outra.
o
sentido de um verbo transitivo direto, ao qual se A oração a que se liga a SUBJETIVA tem uma
ligam diretamente sem auxílio de preposição: destas características:
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a) RESTRITIVAS: Restringem a significação do desde que, apenas, até que, antes que, depois
substantivo ou do pronome antecedente. Indis- que, senão quando, sempre que, assim que,
pensável ao sentido da frase. Não se separa por todas as vezes que, cada vez que, etc.
vírgula da oração principal.
Ex: Quando leio alguns poemas de João Cabral,
Ex: O grande obstáculo que o grupo enfrenta é a formam-se várias figuras geométricas em minha
travessia do Liso do Sussuarão. mente.
O menino cujo pai eu vi é meu aluno. 5. CONSECUTIVAS = que (combinada com uma
“QUEM for brasileiro siga-me!” = Aquele que for das palavras: tal, tanto, tão, tamanho, presentes
brasileiro siga me! ou latentes na oração anterior) de forma que,
de maneira que, de modo que, de sorte que (às
Que você sinta a minha amizade em tudo quanto vezes separadamente) etc.
lhe ofereci. Ex: Leu tanto as poesias de João Cabral que
passou a escrever como ele.
3. ADVERBIAIS: que funcionam como adjunto
adverbial de outra oração e vêm, normalmente, 6. CONCESSIVAS = embora, conquanto, ainda
introduzidas por conjunções subordinativas, que, mesmo que, posto que, bem que, se bem
exceto as integrantes (que introduzem as ora- que, por menos que, apesar de que, etc.
ções substantivas). Ex:Ainda que ela se esforce, não vai ter sucesso.
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Orações subordinadas reduzidas Assim: Era bom que ouvisse o seu barulho.
(Oração subordinada substantiva subjetiva)
Dá-se o nome de ORAÇÕES SUBORDINADAS
REDUZIDAS às que não se iniciam por pronomes Portanto, a oração “ouvir o seu barulho” é
relativos nem por conjunção subordinativa e que subordinada substantiva subjetiva reduzida
têm VERBO numa das FORMAS NOMINAIS: de infinitivo.
INFINITIVO, PARTICÍPIO, GERÚNDIO.
2. Oração reduzida de gerúndio
Em geral, podem ser desenvolvidas em orações
subordinadas, raramente em coordenadas, com o Vi um menino gritando desesperadamente pelas
conectivo claro e o verbo no modo finito. ruas. (verbo no gerúndio)
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Exemplo : ”Não li suas cartas, nem mexi no seu A criança devia estar doente, porque chorava
lixo.” muito.
Exemplo: Quero comprar uma jaqueta, mas não As orações coordenadas são autônomas quanto
tenho dinheiro . ¨ à estrutura sintática, mas inter-relacionadas,
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Exemplos: Exemplos:
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Falar-lhe-ei a teu respeito. (Falarei + lhe) Fale com seu irmão e avise-o do compromisso.
Procurar-me-iam caso precisassem de ajuda. Professor, ajude-me neste exercício!
(Procurariam + me)
Observações:
Observações:
1) A posição normal do pronome é a ênclise. Para
a) Havendo um dos casos que justifique a pró- que ocorra a próclise ou a mesóclise é necessário
clise, desfaz-se a mesóclise. haver justificativas.
Por Exemplo: Tudo lhe emprestarei, pois confio
em seus cuidados. (O pronome “tudo” exige o 2) A tendência para a próclise na língua falada
uso de próclise.) atual é predominante, mas iniciar frases com
pronomes átonos não é lícito numa conversação
b) Com esses tempos verbais (futuro do presente formal.
e futuro do pretérito) jamais ocorre a ênclise.
Por Exemplo: Linguagem Informal: Me alcança a
c) A mesóclise é colocação exclusiva da língua caneta.Linguagem Formal: Alcança-me a caneta.
culta e da modalidade literária.
3) Se o verbo não estiver no início da frase,
3) Ênclise nem
A ênclise pode ser considerada a colocação conjugado nos tempos Futuro do Presente
básica do pronome, pois obedece à sequência ou Futuro do Pretérito, é possível usar tanto
verbocomplemento. a próclise como a ênclise.
Assim, o pronome surge depois do verbo.
Emprega-se geralmente: Exemplos:
Eu me machuquei no jogo.
a) Nos períodos iniciados por verbos (desde que Eu machuquei-me no jogo.
não estejam no tempo futuro), pois, na língua As crianças se esforçam para acordar cedo.
culta, não se abre frase com pronome oblíquo. As crianças esforçam-se para acordar cedo.
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1) Quando houver preposição entre o verbo auxi- A crase indica a fusão da preposição a com artigo
liar e o infinitivo, a colocação do pronome será a: João voltou à (a preposição + a artigo) cidade
facultativa. natal. / Os documentos foram apresentados às
(a prep. + as art.) autoridades. Dessa forma, não
Por Exemplo: existe crase antes de palavra masculina: Vou a
Nosso filho há de encontrar-se na escolha pé. / Andou a cavalo. Existe uma única exceção,
profissional. explicada mais adiante.
Nosso filho há de se encontrar na escolha
profissional. Regras práticas
2) Com a preposição “a” e o pronome oblíquo Primeira- Substitua a palavra antes da qual apa-
“o” (e variações) o pronome deverá ser colo- rece o a ou as por um termo masculino. Se o a
cado depois do infinitivo. ou as se transformar em ao ou aos, existe crase;
do contrário, não. Nos exemplos já citados:
Por Exemplo:
Voltei a cumprimentá-los pela vitória na partida. João voltou ao país natal.
Os documentos foram apresentados aos juízes.
3) Verbo Principal no Particípio
Estando o verbo principal no particípio, o Outros exemplos: Atentas às modificações, as
pronome moças... (Atentos aos processos, os moços...) /
oblíquo átono não poderá vir depois dele. Junto à parede (junto ao muro).
a) Se não houver fator que justifique a próclise, o Foi à França (foi para a França).
pronome ficará depois do verbo auxiliar. Irão à Colômbia (irão para a Colômbia).
Voltou a Curitiba (voltou para Curitiba, sem crase).
Por Exemplo:
Seu rendimento escolar tem-me surpreendido. Pode-se igualmente usar a forma voltar de: se o
de se transformar em da, há crase, inexistente se
b) Se houver fator que justifique a próclise, o pro- o de não se alterar: Retornou à Argentina (voltou
nome ficará antes da locução. da Argentina). / Foi a Roma (voltou de Roma).
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OBS: Zero e meia incluem-se na regra: Exceção. Existe a crase quando se pode suben-
O aumento entra em vigor à zero hora. / Veio à tender uma palavra feminina, especialmente
meianoite em ponto. A indeterminação afasta a moda e maneira, ou qualquer outra que deter-
crase: Irá a uma hora qualquer. mine um nome de empresa ou coisa: Salto à Luís
XV (à moda de Luís XV). / Estilo à
3ª - Nas locuções adverbiais, prepositivas e Machado de Assis (à maneira de). / Referiu-se
conjuntivas: à Apollo (à nave Apollo). / Dirigiu-se à (fragata)
Gustavo Barroso. / Vou à (editora) Melhoramen-
Como às pressas, às vezes, à risca, à noite, à tos. / Fez alusão à (revista) Projeto.
direita, à esquerda, à frente, à maneira de, à
moda de, à procura de, à mercê de, à custa de, 2ª - Nome de cidade:
à medida que, à proporção que, à força de, à Chegou a Brasília. / Irão a Roma este ano.
espera de: Saiu às pressas. / Vive à Exceção. Há crase quando se atribui uma qua-
custa do pai. / Estava à espera do irmão. / Sua lidade à cidade: Iremos à Roma dos Césares. /
tristeza aumentava à medida que os amigos par- Referiu-se à bela Lisboa, à Brasília das mordo-
tiam. / Serviu o filé à moda da casa. mias, à Londres do século 19.
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casa dos pais. / Iremos à Casa da Moeda. / Fez experiências genéticas. [Adequado]
uma visita à Casa Branca. ...[às: a (preposição) + as (artigo) = às]
...[às experiências genéticas: objeto indireto]
REGÊNCIA VERBAL Note que, no exemplo (2), o verbo “dedicar-se”
não é essencialmente pronominal, mas sim aci-
É a relação que se estabelece entre os verbos dentalmente pronominal. Isto é, esse verbo pode
e os termos que os completam (objeto direto ou se apresentar sem o pronome oblíquo e, nesse
indireto) ou modificam adjunto adverbial). caso, deixa de ser pronominal (ex.: Ele dedicou
sua vida ao pobres).
Para sabermos de fato regência verbal deve-
mos não nos esquecer do conhecimento de Casos como esse, porém, demonstram que, em
algumas preposições que se faz necessário. princípio, qualquer verbo pode se tornar pro-
Vejamos as mais importantes. nominal e, portanto, possuir um complemento
preposicionado.
ESSENCIAIS: a, ante, após, até, com, contra,
de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, Verbo arrasar
sob, sobre.
ACIDENTAIS: afora, como, conforme, consoante, Observe a letra da canção “Política voz”, gravada
durante, mediante, salvo. etc. pelo Barão Vermelho:
Alguns verbos pronominais, porém, podem Você notou alguma coisa diferente na letra? Nós
requerer um complemento preposicionado. É o vemos, a certa altura:
caso, por exemplo, do verbo “queixar-se” (quei-
xar-se de) e não do verbo “suicidar-se”. “Arrasar com o teu castelo de areia”
Naquele momento os fiéis arrependeram-se os Muitas vezes encontramos o verbo acabar sendo
seus pecados. [Inadequado] usado com o mesmo sentido:
Naquele momento os fiéis arrependeram-se dos
seus pecados. [Adequado] “O furacão acabou com a cidade.”
...[dos: de + os = dos / de = preposição]
...[dos seus pecados: objeto indireto] Assim, o que acontece é a transferência da
Os biólogos do zoológico local dedicam-se as regência do verbo acabar - com esse sentido de
experiências genéticas. [Inadequado] destruir, que requer a preposição “com” - para o
Os biólogos do zoológico local dedicam-se às verbo arrasar. Os sinônimos de certas palavras
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2) Verbo transitivo direto: aponta para o sentido 3) Verbo intransitivo: no sentido de morar,
de respirar, cheirar, inalar e não rege qualquer residir
preposição. “A” é determinante na construção correta de cada
A regência verbal é determinante na construção uma das expressões acima. Assim, quando o
correta de cada uma das expressões acima. verbo “assistir” for empregado para indicar os
Assim, quando o verbo “aspirar” for empregado sentidos apontados em (1) e (2), é obrigatória a
para indicar o sentido apontado em (1) é obriga- presença da preposição regida.
tória a presença da preposição regida.
Exemplos:
Exemplos: 1) Os mais velhos insistiam em querer assistir o
jogo em pé. [Inadequado]
1) Os quase mil candidatos aspiravam a única Os mais velhos insistiam em querer assistir ao
vaga disponível. [Inadequado] jogo em pé. [Adequado]
Os quase mil candidatos aspiravam à única vaga Os mais velhos insistiam em querer assisti a ele
disponível. [Adequado] em pé. [Adequado]
Os quase mil candidatos aspiravam a ela. ...[termo regente: assistir a = ver, observar]
[Adequado]
...[termo regente: aspirar a = desejar] 2) Assiste o médico o direito de solicitar as infor-
mações sobre seu cliente. [Inadequado]
2) E eu era obrigado a aspirar ao mau cheiro dos
canaviais... [Inadequado] Assiste ao médico o direito de solicitar as infor-
E eu era obrigado a aspirar o mau cheiro dos mações sobre seu cliente. [Adequado]
canaviais... [Adequado] Assiste-lhe o direito de solicitar as informações
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construções como:
O aluno custou para aceitar o fato.
Custo a crer que ela ainda volte. A regência e o verbo “preferir”
3) É verbo intransitivo no sentido de valor, preço. Meus alunos preferem o brinquedo do que o livro.
Esta roupa custou caro. [Inadequado]
Meus alunos preferem o brinquedo ao livro.
ESQUECER-SE E LEMBRAR-SE. [Adequado]
...[objeto direto: o brinquedo]
Não se esqueça de que, se esses verbos não ...[objeto indireto: ao livro]
contiverem o pronome (se), serão transitivos dire- O pequeno infante preferiu marchar do que espe-
tos, ou seja, serão usados sem a preposição. rar pelos ataques. [Inadequado]
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O pequeno infante preferiu marchar a esperar verbo proceder iniciando uma oração adjetiva, ou
pelos ataques. [Adequado] seja, uma oração que se relaciona a um termo da
...[objeto direto: marchar] oração principal, indicando-lhe uma nova informa-
...[objeto indireto: a esperar] ção. Para ficar clara a regência do verbo, vamos
inverter a ordem das orações:
A razão do emprego inadequado do termo “do
que” nesse tipo de construção se deve ao pro- “Procedeu-se ao interrogatório que foi decisivo.”
cesso de assimilação de expressões compara- ...[ao interrogatório: objeto indireto]
tivas como: ...[ao: contração = a (preposição) + o (artigo)]
Prefiro mais ler do que escrever! O verbo proceder também pode ser empregado
A palavra “mais”, nesse caso, caiu em desuso, na sua concepção de verbo intransitivo. Nesse
porém o segundo termo da comparação (“do caso ele tem sentido de comportar-se, agir, ter
que”) ainda permanece, gerando a confusão fundamento, origem e descendência . Como um
quanto à regência: o verbo preferir rege tão só a verbo intransitivo, não há complemento ligado
preposição “a” e não o termo “do que”. ao verbo, portanto, não há também o uso de
preposição.
A regência e o verbo “proceder”
Exemplos:
O verbo “proceder” é um verbo transitivo indi- De que maneira os turistas procederam?
reto, e rege a preposição “a”. Freqüentemente Espantei-me com aquela mulher que procedeu
se observa na linguagem coloquial o emprego com firmeza diante da acusação.
do verbo proceder sem a preposição. Essa é ...[procedeu: verbo intransitivo = não exige
uma licença da língua falada que, por assimilar complemento]
o sentido do verbo proceder ao sentido de outros ...[com firmeza: adjunto adverbial de modo]
verbos sinônimos como realizar, efetuar, etc., ...[diante da acusação: adjunto adverbial
transfere para proceder a transitividade direta, de tempo]
ou seja, o não uso de preposição. No entanto, Suas reclamações não procedem.
isso não deve ser aplicado na linguagem culta, Eles procedem e velhas famílias gaúchas.
que exige a presença da preposição “a” (ou a sua
contração) junto ao verbo. A regência e o verbo “visar”
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Sobressair. Substantivos
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Tu já escolheste a profissão?
Adjetivos
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@professoralarissaataide
Eu e tu viajaremos amanhã.
v iajaremos amanhã. A sala, os colegas, o professor,
1ª pes / 2ª pes 1ª pes. do plural lhe era desagradável
tudo
sujeito composto resumido por
Tu e ele viajareis amanhã.amanhã
viajareis verbo no singular
Complete a tudo
regra:
2ª pes / 3ª pes. 2ª pes. do plural
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cordará com o _______________________ ____________________________________ ou
____________ ou com o _______________ __________________________________ __
nto. ____________________________pronome. @professoralarissaataide irá
___________________________________
ONCORDÂNCIA VERBAL ( II )
se
CONCORDÂNCIA VERBAL ( II ) C) Um dos que / uma das que ex
Observação: Quando o sujeito for título de a) Um e outro tinham (ou tinha) parentes no Norte.
livro o nome ou nome de obra, admitem-se b) Nem um nem outro veio (ou vieram).
duas construções: Complete agora:
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Licensed “Deixo meus
to Liliane bens à Dos
Aparecida minha irmã,Gomes
Santos não a meu 2º) Para separar
- lilianecuidar@gmail.com elementos-que
- 054.446.806-61 exercem funções
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Moço, sertanejo não se doma no brejo. coordenadas unidas pela conjunção e, quando
(J. A. DE ALMEIDA) têm sujeito diferente.
c) para isolar o adjunto adverbial antecipado: Exemplo:
Depois de algumas horas de sono, voltei ao O silêncio comeu o eco, e a escuridão abraçou o
colégio. silêncio.
(R. POMPÉIA) (G. FIGUEIREDO)
3º) Emprega-se ainda a vírgula no interior da 2ª) Das CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS, mas
oração: emprega-se sempre no começo da oração;
porém, todavia, contudo, entretanto e no entanto,
a) para separar, na datação de um escrito, o podem vir ora no início da oração, ora após um
nome do lugar: dos seus termos.
Teófilo Otoni, 10 de maio de 1917.
No primeiro caso, põe-se uma VÍRGULA antes da
b) para indicar a supressão de uma palavra conjunção; no segundo, vem ela isolada por
(geralmente o verbo) ou de um grupo de palavras: vírgulas.
Veio a velhice; com ela, a aposentadoria. Compare-se este período de Machado de Assis:
(H. SALES)
-- Vá aonde quiser, mas fique morando conosco.
1.2. Emprego da vírgula entre orações aos seguintes:
-- Vá aonde quiser, porém fique morando
ENTRE ORAÇÕES, emprega-se a vírgula: conosco..
-- Vá aonde quiser, fique, porém, morando
1º) Para separar as orações coordenadas conosco.
assindéticas:
Em virtude da acentuada pausa que existe entre
Levantava-me, passeava, tamborilava nos vidros as orações acima, podem ser elas separadas,
das janelas, assobiava. na escrita, por PONTO-E-VÍRGULA. Ao último
(M. DE ASSIS) período é mesmo a pontuação que melhor lhe
convém:
2º) Para separar as orações coordenadas sin-
déticas, salvo as introduzidas pela conjunção e: -- Vá aonde quiser; fique, porém, morando
conosco.
Cessaram as buzinas, mas prosseguia o alarido
nas ruas. 3ª ) Quando conjunção conclusiva, pois vem
(A. M. MACHADO) sempreposposto a um termo da oração a que
pertence e, portanto, isolado por vírgulas:
Observação:
Não pacteia com a ordem; é, pois, uma rebelde.
1ª) Separam-se por VÍRGULA as orações (J. RIBEIRO)
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6º) Para separar as orações reduzidas de gerún- 2. Quando os períodos (simples ou compostos) se
dio, de particípio e de infinitivo, quando equiva- encadeiam pelos pensamentos que expressam,
lentes a orações adverbiais: sucedem-se uns aos outros na mesma linha.
Não obtendo resultado, indignou-se. Diz-se, neste caso, que estão separados por um
(G. RAMOS) PONTO SIMPLES.
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2º) Para separar partes de um período, das Sinais que marcam sobretudo a melodia
quais uma pelo menos esteja subdividida por
VÍRGULA: 1. Os dois – pontos ( : )
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Sendo o vocativo inicial emitido com entoação Oh! dias de minha infância!
suspensiva, deve ser acompanhado, preferen- (C. DE ABREU)
temente, de DOIS-PONTOS ou de VÍRGULA,
sinais denotadores daquele tipo de inflexão. Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
(C. ALVES)
2. O ponto de interrogação (?)
depois de um imperativo:
1. É o sinal que se usa no fim de qualquer inter-
rogação direta, ainda que a pergunta não exija Coração, pára! ou refreia, ou morre!
resposta: (A. DE OLIVEIRA)
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Agora é que entendo tudo: as atitudes do pai, o A palavra “nordeste” é hoje uma palavra desfi-
recato da filha... Eu caí numa cilada... gurada pela expressão “obras do Nordeste” que
(J. MONTELLO) quer dizer:
2. Empregam-se também as RETICÊNCIAS para “obras contra as secas”. E quase não sugere
reproduzir, nos diálogos, não uma suspensão do senão as secas.
tom da voz, mas o corte da frase de um persona- (G. FREYRE)
gem pela interferência da fala de outro. Se a fala
do personagem continua normalmente depois Observação:
dessa interferência, costuma-se preceder o
seguimento de reticências: No emprego das ASPAS, cumpre atender a estes
preceitos do Formulário Ortográfico:
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“Quando a pausa coincide com o final da expres- 2. Usam-se também os PARÊNTESES para isolar
são ou sentença que se acha entre ASPAS, colo- orações intercaladas com verbos declarativos:
ca-se o competente sinal de pontuação depois Uma vez (contavam) a polícia tinha conseguido
delas, se encerram apenas uma parte da propo- deitar a mão nele.
sição; quando, porém, as ASPAS abrangem (A. DOURADO)
todo o período, sentença, frase ou expressão, a
respectiva notação fica abrangida por elas: O que se faz mais frequentemente por meio de
vírgulas ou de travessões.
“Aí temos a lei”, dizia o Florentino. “Mas quem as
há de segurar? Ninguém.” 7. Os colchetes [ ]
(R. BARBOSA.)
Os COLCHETES são uma variedade de PARÊN-
“Mísera! tivesse eu aquela enorme, aquela TESES, mas de uso restrito. Empregam-se:
Claridade imortal, que toda a luz resume!”
(M. DE ASSIS) a) quando numa transcrição de texto alheio, o
autor intercala observações próprias, como nesta
6. Os parênteses ( ) nota de SOUSA DA SILVEIRA a um passo de
CASIMIRO DE ABREU:
1. Empregam-se os PARÊNTESES para interca-
lar num texto qualquer indicação acessória. Seja, Entenda-se, pois: “Obrigado! obrigado [pelo teu
por exemplo: canto em que] tu respondes [à minha pergunta
sobre o porvir (versos 11-12) e me acenas para
a) uma explicação dada, uma reflexão, um o futuro (versos 14 e 85), embora o que eu per-
comentário à margem do que se afirma: cebo no horizonte me pareça apenas uma nuvem
(verso 15)].”
Os outros (éramos uma dúzia) andavam também
por essa idade, que é o doce-amargo subúrbio da b) quando se deseja incluir, numa referência
adolescência. bibliográfica, indicação que não conste da obra
(P. MENDES CAMPOS) citada, como neste exemplo:
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a) quando o ”e” equivale a “mas”, caso em que se Em vez de vírgula e do ponto, pode aparecer
classifica como conjunção adversativa. nesse caso o travessão, que sugere pausa maior
que a vírgula, porém.
Exemplos:
“Quem cabritos vende, e cabras não têm, dalgu- Ex.: Um homem arrebata o primeiro beijo, suplica
res lhe vêm.” (e = mas) pelo segundo, pede o terceiro, toma o quarto,
Juçara fuma, e não traga. (e=mas) aceita o quinto – e aguenta todos os outros.
Todo político promete, e não cumpre. (e=mas)
f) antes de vice-versa.
b) quando o “e” dá início a outra oração no perí- Ex.: As orações causais não aceitam normal-
odo, sendo deferentes os sujeitos. Ex.: mente os artifícios que se empregam para as
orações explicativas, e vice-versa.
Uma mão lava a outra, e a poluição suja as duas.
Os soldados ganham as batalhas, e os generais g) antes do último membro de uma enumeração.
recebem o crédito. Ex.: O Brasil é o maior produtor mundial de
mamona; o México produz muita prata, petróleo
c) quando entre um sujeito e outro aparece um e mercúrio, e o Chile é rico em cobre.
termo imediatamente anterior separado por
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h) nos polissíndetos. Ex.: A criança chorava, e Ex.: apartamento 67, caixa postal 25, seção 4,
berrava, e gritava, e esperneava, e fazia todo o telefone 3622 9445, sala 7.
mundo louco!
O poder da vírgula
i) antes das expressões E NEM, E NEM AO
MENOS, E NEM SEQUER. Ex.: Ela chegou, e Na Inglaterra, certa vez, um oficial foi conde-
nem quis saber de nós. nado à morte. Seu pedido de perdão recebeu a
seguinte sentença do rei:
CAIXA POSTAL
Perdoar impossível, mandar para a forca!
Num sobrescrito ou envelope e no cabeçalho das
correspondências, usa-se a vírgula após cada Antes de a mensagem ser enviada ao verdugo,
elemento ou item. Ex.: passou pelas mãos da generosa rainha, que,
compadecida da sorte do oficial, tomou de uma
Nossa Editora, caneta e alterando a posição da vírgula, simples-
Caixa Postal 1501 14 001, Ribeirão Preto, SP. mente mudou o significado da mensagem:
Depois de caixa postal não se usa a vírgula.
Perdoar, impossível mandar para forca!
OBSERVAÇÕES
Na Antiguidade, um imperador estava indignado
No endereço, com rua e número da casa, a com a população de uma cidade, sem dúvida, por
numeração não corresponde à ordem, porque motivos políticos. O governador, então, passa-lhe
se pulam os números, portanto, há, de fato, um um telegrama:
aposto subentendido.
Devo fazer fogo ou poupar a cidade?
Exemplo: A resposta do monarca foi:
Rua Marechal Deodoro, (casa de número) 155. Fogo, não poupe a cidade!
OBSERVAÇÕES
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RESUMOS
ESTRUTURA DA PALAVRA
Estrutura vogalESTRUTURA
temática DA PALAVRA
Indica conjugação verbal ou classe gramatical.
das palavras
tema Conjunto formado por radical e vogal temática.
gênero médica
nominal
número casas
Desinência
número - pessoal dançamos
verbal
modo - temporal chorava
-o lenço, livro
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Tema
sufixo
cooperar, pr edisposto
(depois do radical ou do tema)
Afixos
prefixo
previame nte, superação
(antes do radical)
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Parassintética Onomatopeia
Regressiva Neologismo
Imprópria
PRONOMES TIPOS
Pr onome
Substantivo Adjetivo
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PRONOMES CLASSIFICAÇÃO
Pessoais: Possessivos:
Fazem referência explícita
e direta às pessoas do Fazem referências às pessoas
discurso. do discurso indicando uma
relação de posse.
Do caso reto:
Desempenham a função de
sujeito ou predicativo do
sujeito da oração.
Do caso oblíquo:
Desempenham as funções de
objetivo direto, objeto indireto,
complemento nominal, adjunto
adverbial ou agente da passiva.
Do tratamento:
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Clas s i f icação dos
pr onomes (II)
Localizam um referente, Indica sempre um referente Fazem referência a algo Retomam um antecedente e, ao
levando em conta a posição que corresponde à 3ª pessoa sobre o que se pretende fazer mesmo tempo, introduzem uma
(no tempo e no espaço) das do discurso, sem particularizar uma pergunta direta ou oração, estabelecendo um nexo
pessoas do discurso. ou explicar tal referente. indiretamente. coesivo.
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VERBOS
Ve r bo
Presente Particípio
Pretérito imperfeito
Futuro Estudando, vendido,
partido, etc.
Imperativo
Afirmativo e negativo
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
Conjunções
Alternativas ou... ou, ora... ora,, seja... Seja
coordenativas
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CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
Causal
Concessiva
Consecutiva
Final
Temporal
Conformativa
Condicional
Comparativa
Proporcional
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ORAÇÕES COORDENADAS
Assindéticas Sindéticas
ORAÇÕES SUBORDINADAS
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REGÊNCIA VERBAL
CRASE
Preposição a + aque le(s ), aque la(s ), aquilo O boné pertence àquele rapaz.
Usos da crase
Preposição a + pronome a, as Vá a sala de baixo; irei à de cima.
Não use crase Entre palavras repetidas. Estive cara a cara com o ladrão.
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COLOCAÇÃO PRONOMINAL
TERMOS DA ORAÇÃO
Sujeito
Essenciais
Predicado
Objeto Direto
Complemento
verbal
Objeto Indireto
Te r mos da Complemento
Integrantes
nominal
oração
Agente da
passiva Explicativo
Recapitulativo
Aposto
Enumerativo
Assesórios Adjunto
adverbial Comparativo
Adjunto
adnominal
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MÓDULO II
TEXTOS
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TAREFA 01
Quem foi Carolina Maria de Jesus, que completaria 105 anos em março
Ela foi uma das primeiras escritoras negras do Brasil e é considerada uma das mais relevantes para a lite-
ratura nacional.
29 MAR 2019 - 15H06 |ATUALIZADO EM 29 MAR 2019 - 15H06
Negra, catadora de papel e favelada, 1Carolina Maria de Jesus foi uma autora improvável. Nasceu em
14 de março de 1914 em Sacramento, Minas Gerais, em uma comunidade rural, filha de pais analfabetos.
Foi maltratada durante a infância, 2mas aos sete anos frequentou a escola — em pouco tempo, aprendeu
a ler e escrever e desenvolveu o gosto pela leitura.
Em 1937, após a morte da mãe, ela mudou para São Paulo. Aos 33 anos, desempregada e grávida,
mudou-se para a favela do Canindé, na zona norte da capital paulista. Trabalhava como catadora de papel
e, nas horas vagas, registrava o cotidiano da favela em cadernos que encontrava no material que recolhia.
Um destes diários deu origem a seu primeiro livro, Quarto de Despejo - Diário de uma Favelada, publi-
cado em 1960. A obra virou best-seller, foi vendida em 40 países e traduzida para 16 idiomas.
(...)
Texto adaptado, disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Cultura/noticia/2019/03/quem-foi-carolina-maria-de-jesus-que-completaria-
-105-anos-em-marco.html, acesso em 22 de outubro de 2019.
1. (G1 - ifce 2020) A palavra grifada no trecho “... Carolina Maria de Jesus foi uma autora improvável”
(referência 1) equivale à
a) insólita.
b) promissora.
c) inesperada.
d) indubitável.
e) incrível.
“Olhai, oh Senhor, os jovens nos postos de gasolina. Apiedai-vos dessas pobres criaturas, a desperdiçar as
mais belas noites de suas juventudes sentadas no chão, tomando Smirnoff Ice, entre bombas de combustível
e pães de queijo adormecidos. Ajudai-os, meu Pai: eles não sabem o que fazem. [...] As ruas são violentas,
é verdade, mas nem tudo está perdido.
[...]
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Salvai-me do preconceito e da tentação, oh Pai, de dizer que no meu tempo tudo era lindo, maravilhoso.
[...] Talvez exista alguma poesia em passar noite após noite sentado na soleira de uma loja de conve-
niência, e desfilar com a chave do banheiro e sua tabuinha, em gastar a mesada em chicletes e palha
italiana. Explica-me o mistério, numa visão, ou arrancai-os dali. É só o que vos peço, humildemente, no
ano que acaba de nascer. Obrigado, Senhor.”
PRATA, Antônio. Conveniência. O Estado de S. Paulo, 11 jan. 2008.
– 1Peço licença para entrar no território de vocês. 2Eu venho questionar esse olhar quadrado que o oci-
dente desenvolveu e que exclui olhares circulares.
Foi assim que Daniel Munduruku deu início à sua fala histórica na 63ª Feira do Livro de Porto Alegre,
trazendo a oralidade e a ancestralidade de seu povo em uma hora de conversa. (...) Doutor em Educação
pela USP, Pós-Doutor em Literatura pela Universidade de São Carlos e autor de 52 livros, Daniel iniciou
sua fala desconstruindo o imaginário que a média da população brasileira tem em relação
à palavra “índio” e a sua carga simbólica.
Segundo o escritor, há dois conceitos no imaginário da sociedade brasileira intrínsecos a esta palavra: o
olhar romântico, do “índio” que vive no meio do mato, e o aspecto ideológico que considera que 3“índios
são preguiçosos e atrasam o progresso”. Esse imaginário, fruto do pensamento ocidental e colonizador,
criou um achatamento da riqueza cultural brasileira, explicou Daniel.
– Quando a gente chama alguém de índio, não ofende só uma pessoa, ofende culturas que existem há
milhares de anos. 4Esse olhar linear empobrece nossa experiência de humanidade. A gente defende um
sistema de vida que tem dado certo há 3 mil anos – afirmou.
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Um dos 307 povos indígenas do país, o povo Munduruku vive no Pará, Amazonas e Mato Grosso. Segundo
Daniel, há cerca de 15 mil pessoas da etnia Munduruku no Brasil.
– No dia 19 de abril, a gente comemora um equívoco, 5porque se esconde a diversidade de povos que
existem no Brasil. Cada povo cria seu modo de estar no mundo a partir da cultura, que é alimentada
pela língua que ele fala. E cada povo tem suas tradições, sua crença, cultura, política e economia. Nós
aprendemos que só existe a língua portuguesa por aqui, né? Mas no Brasil existem 307 línguas muito
antigas e diferentes entre si. E a língua é uma leitura de mundo. Quando a gente generaliza e diz que “o
índio chama casa de oca”, imediatamente a gente está esquecendo que oca é apenas um jeito de falar.
E essas línguas são tão diferentes entre si quanto o português é diferente do chinês. Se um Kaingang
fala a língua dele, eu não sei para onde vai, porque é de um tronco linguístico diferente. Aí vocês podem
entender porque o povo tupi (que é o meu caso, o povo Munduruku é tupi) se organiza de um jeito e
porque o povo Kaingang, que é do tronco Macro-Je, se organiza de outro jeito.
O autor também criticou o uso da palavra “tribo” para se referir às aldeias e etnias, já que ela significa
apenas um pedaço de um povo. Já a palavra “índio” não tem relação alguma com o verdadeiro significado
dos povos originários do Brasil. Ao ser perguntado sobre a maneira mais adequada de tratamento, Daniel
defendeu o uso da palavra “indígena”, que significa “nativo”, e pediu também que sejam consideradas
as etnias.
http://www.nonada.com.br/2017/11/daniel-munduruku-eu-nao-sou-indio-nao-existem-indios-no-brasil/ Acessado em 03/08/2019.
4. (G1 - cotil 2020) Considerando-se a fala de Munduruku no fragmento “Eu venho questionar esse
olhar quadrado que o ocidente desenvolveu e que exclui olhares circulares” (ref. 2), pode-se dizer que o
entrevistado tem como objetivo:
a) expor as características dos povos indígenas no Brasil e, dessa forma, ser reconhecido como um
especialista no assunto.
b) criticar as comemorações do dia 19 de abril, defendendo que faltam razões concretas para a celebração.
c) esclarecer o conceito de “índio”, pelo uso da língua, para defender o caráter de povos como civilizações,
em contrapartida a visões preconcebidas.
d) defender que o termo “índio” seja substituído por “indígena” já que o que importa é a etnia, que é a
mesma para todos.
O ativismo se expressa, sobretudo, através de movimentos coletivos. Mas essa própria noção de
coletividade pode ser uma pressão para pessoas participarem de um movimento simplesmente para
sentirem que fazem parte de algo: a chamada “mob mentality” ou comportamento de manada é um ins-
trumento político e uma arma para promover a agenda de grupos específicos.
A teoria psicológica de “comportamento de manada” sugere que seres humanos têm maior proba-
bilidade de adotar determinados comportamentos porque seus amigos, colegas de trabalho e vizinhos
já o adotam. Basicamente, ninguém quer ser o primeiro ou o último a fazer algo, mas sim estar seguro
e inserido em um determinado grupo social.
“Se a questão é o que fazer com uma caixa de pipoca vazia em um cinema, com que rapidez dirigir
em um determinado trecho de rodovia ou como comer o frango em um jantar, as ações das pessoas
ao nosso redor serão importantes para definir nossa resposta”, diz o psicólogo Robert Cialdini, autor de
“Influência: A Psicologia da Persuasão”.
A mesma lógica se aplica a ideologias políticas: um estudo da Universidade da Califórnia em Berkeley
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constatou que as pessoas tendem a alinhar suas opiniões políticas às do grupo em que estão inseridas.
O experimento reuniu 63 pessoas de duas cidades do Colorado: o primeiro de Boulder, um município com
maioria de esquerda, enquanto o outro reunia pessoas de Colorado Springs. Ambos os grupos discutiram
aquecimento global, ações afirmativas e união civil para casais do mesmo sexo.
Nas duas discussões, o principal efeito foi tornar os membros do grupo mais extremos em suas opini-
ões, comparado ao que eram antes de começarem a conversar. Ou seja: progressistas se tornaram mais
progressistas nas três questões, enquanto conservadores se tornaram mais conservadores.
“Todos queremos tomar decisões melhores. Estudos identificam os papéis benéficos das estruturas de
diversidade de pensamento, subgrupo e liderança plana na otimização de ideias e resolução de problemas”,
diz Zac Baynham-Herd, analista da prática de ciências comportamentais da Ogilvy Consulting. “À medida
que a atividade online cresce, o potencial de proliferação de ‘ovelhas negras’ e ‘comportamento de manada’
também aumenta”, acrescenta.
Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/como-o-comportamento-de-manada-explica-adesao-impensada-aos-ativismos-po-
liticos/>. Acesso em: 23 set. 2019. Publicado em 22 set. 2019. [Fragmento adaptado].
6. (Acafe 2020) Assinale a pergunta que pode ser respondida corretamente com base no texto.
a) O que é preciso fazer para ser um líder de comportamento social?
b) Por que o comportamento de manada regride à medida que aumenta o acesso a redes sociais?
c) Em que regiões do mundo as pessoas são mais sujeitas ao “mob mentality”?
d) Qual foi a conclusão a que chegaram os estudiosos da Universidade de Berkeley sobre o comportamento
de manada?
Resposta
TEXTO PARAda questão 1: [C]
AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
Por
Leia o texto a seguir e responda. Maria de Jesus, o texto a caracteriza como uma autora inesperada: sua
conta da história de Carolina
condição de vida e trajetória não ofereciam um ambiente favorável para a escrita.
8. (G1 - cotuca 2020) Essa imagem foi fotografada em um banheiro público e apresenta uma frase de autor
Resposta da questão
desconhecido. 2: [B]
Qual das alternativas a seguir melhor analisa a informalidade da linguagem da frase, carac-
O texto faz uma breve apresentação
terística do contexto apresentado, em darelação
escritora brasileira
à norma Carolina Maria de Jesus, trazendo alguns aspec-
padrão?
tos da sua biografia e apresentando sua principal obra, Quarto de Despejo.
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A palavra slam é uma onomatopeia da língua inglesa utilizada para indicar o som de uma “batida” de porta
ou janela, seja esse movimento leve ou abrupto. Algo próximo do nosso “pá!” em língua portuguesa. A ono-
matopeia foi emprestada por Marc Kelly Smith, um trabalhador da construção civil e poeta, para nomear
o Uptown Poetry Slam, evento poético que surgiu em Chicago, em 1984. O termo slam é utilizado para se
referir às finais de torneios de baseball, tênis, bridge, basquete, por exemplo. Smith nomeou também slam
os campeonatos de performances poéticas que organizava e no qual os slammers (poetas) eram avaliados
com notas pelo público presente, inicialmente em um bar de jazz em Chicago, depois nas periferias da
cidade. A iniciativa “viralizou”, como se diz hoje, contagiando outras cidades dos Estados Unidos e, mais
tarde, ganhou o mundo. Poesia é o mundo.
Adaptado de NEVES, C. A. B. Slams - letramentos literários de reexistência ao/no mundo contemporâneo. Linha D’Água (Online), São Paulo, v.
30, n. 2, p. 92-112, out. 2017 Linha D’Água (Online), São Paulo, v. 30, n. 2, p. 92-112, out. 2017. Acesso em 18/07/2019.
10. (G1 - cotuca 2020) “Smith nomeou também slam os campeonatos de performances poéticas que orga-
nizava e no qual os slammers (poetas) eram avaliados com notas pelo público presente, inicialmente em
um bar de jazz em Chicago, depois nas periferias da cidade”. Sobre o trecho reproduzido, é possível afirmar
que o sujeito do verbo “organizava” é:
a) “Smith”
b) “Slam”
c) “Slam” e “campeonatos de performances poéticas”
d) “campeonatos de performances poéticas”
e) “performances poéticas”
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11. (G1 - cotuca 2020) De acordo com o texto, “slam” é uma palavra
a) que pode ser traduzida, em português, por “evento esportivo”.
b) usada em algumas modalidades esportivas.
c) criada em bares de jazz de Chicago.
d) que, em português, significa “porta que bate”.
e) característica de meios musicais, principalmente de jazz.
12. (G1 - cotuca 2020) Qual dessas afirmativas melhor interpreta o texto apresentado?
a) Ao denominar “slam” os eventos poéticos, Smith retomou a avaliação do público neles presente.
b) A ambientação em bares de jazz fez os slammers se tornarem campeonatos de poesia.
c) A mudança dos slams dos bares de jazz de Chicago para as periferias da cidade foi responsável pela
“viralização” do evento nos Estados Unidos.
d) A avaliação do público tornava os slams populares, o que os levou a “viralizarem” pelo mundo.
e) A referência à batida de uma janela fez do slam uma espécie de “janela para o mundo”.
Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao
artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas,
aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem.
Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros destruidores de telas que entram
num museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não
conseguem seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados
absolutamente insuspeitados: os cupins.
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário treinar os cupins para que atacassem
as telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, em
tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a
diferenciar tais obras de outras.
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele
era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo,
foi enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio,
feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram detectados.
O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar, foi a sua desconsolada conclusão. É verdade
que alguns insetos foram encontrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de consolo.
Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era
tudo a mesma coisa.
(O imaginário cotidiano, 2002.)
13. (Unifesp 2020) “Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas,
aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.” (1º parágrafo)
Ao se transpor o trecho para o discurso indireto, os termos sublinhados assumem a seguinte redação:
a) existirem, pode, meu.
b) existissem, poderia, seu.
c) existiam, puderem, meu.
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Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade
— daremos ao mundo o “homem cordial”. A 1lhaneza no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão
gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro,
na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio
humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que essas virtudes possam significar
“boas maneiras”, civilidade. São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente
rico e transbordante. Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo — ela pode exprimir-se em mandamentos
e em sentenças. Entre os japoneses, onde, como se sabe, a polidez envolve os aspectos mais ordinários
do convívio social, chega a ponto de confundir-se, por vezes, com a reverência religiosa. Já houve quem
notasse este fato significativo, de que as formas exteriores de veneração à divindade, no cerimonial xintoísta,
não diferem essencialmente das maneiras sociais de demonstrar respeito.
Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro. Nossa forma ordi-
nária de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da polidez. Ela pode iludir na aparência — e
isso se explica pelo fato de a atitude polida consistir precisamente em uma espécie de mímica deliberada
de manifestações que são espontâneas no “homem cordial”: é a forma natural e viva que se converteu em
fórmula. Além disso a polidez é, de algum modo, organização de defesa ante a sociedade. Detém-se na
parte exterior, epidérmica do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de peça de resistência.
Equivale a um disfarce que permitirá a cada qual preservar intatas sua sensibilidade e suas emoções.
Por meio de semelhante padronização das formas exteriores da cordialidade, que não precisam ser
legítimas para se manifestarem, revela-se um decisivo triunfo do espírito sobre a vida. Armado dessa más-
cara, o indivíduo consegue manter sua supremacia ante o social. E, efetivamente, a polidez implica uma
presença contínua e soberana do indivíduo.
No “homem cordial”, a vida em sociedade é, de certo modo, uma verdadeira libertação do pavor que ele
sente em viver consigo mesmo, em apoiar-se sobre si próprio em todas as circunstâncias da existência. Sua
maneira de expansão para com os outros reduz o indivíduo, cada vez mais, à parcela social, periférica, que
no brasileiro — como bom americano — tende a ser a que mais importa. Ela é antes um viver nos outros.
(O homem cordial, 2012.)
1lhaneza: afabilidade.
14. (Unifesp 2020) Aproxima-se do argumento exposto no último parágrafo do texto a seguinte citação do
filósofo Friedrich Nietzsche:
a) “O amor a um único ser é uma barbaridade: pois é praticado às expensas de todos os outros.”
b) “Não há no mundo amor e bondade bastantes para que ainda possamos dá-los a seres imaginários.”
c) “Vosso mau amor por vós mesmos vos faz do isolamento um cativeiro.”
d) “O amor perdoa ao ser amado até o desejo.”
e) “O medo promoveu mais a compreensão geral dos homens que o amor.”
15. (Unifesp 2020) Está empregado em sentido figurado o termo sublinhado em:
a) “Detém-se na parte exterior, epidérmica do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de
peça de resistência.” (2º parágrafo)
b) “Entre os japoneses, onde, como se sabe, a polidez envolve os aspectos mais ordinários do convívio
social” (1º parágrafo)
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c) “São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante.” (1º
parágrafo)
d) “Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro.” (2º parágrafo)
e) “Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo — ela pode exprimir-se em mandamentos e em sentenças.”
(1º parágrafo)
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c) “São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente rico @professoralarissaataide
e transbordante.” (1º
parágrafo)
dade
d) de antes
c) “Nenhum
“São ser ele mesmo.
povo
de tudo Assim,
está expressões
mais é correta
distante dessaa opção
legítimas noção
de um[C].
ritualista da vidaextremamente
fundo emotivo do que o brasileiro.”
rico e (2º parágrafo) (1º
transbordante.”
e) “Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo — ela pode exprimir-se em mandamentos e em sentenças.”
parágrafo)
Resposta
(1º dapovo
parágrafo)
d) “Nenhum questão
está15:
mais[A]distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro.” (2º parágrafo)
Apenas em [A], ahá
e) “Na civilidade palavra
qualquer“epidérmica” foi usada —
coisa de coercitivo emela
sentido figurado, com
pode exprimir-se emnoção semântica
mandamentos de “superficial”,
e em sentenças.”
“aparente”.
16. Nas demais, os termos
(Unifesp 2020) De acordo com o autor,
(1º parágrafo) ordinários, legítimas, ritualista e coercitivo apresentam seu significado
próprio: comuns,
a) a lhaneza verdadeiras,
no trato, habitualeearepressor,
a hospitalidade respectivamente.
generosidade são traços constitutivos da civilidade do brasileiro.
b)
16.a(Unifesp
polidez constitui
2020) Deuma espécie
acordo com de máscara com a qual os brasileiros continuamente se defendem da
o autor,
Resposta
sociedade. da questão 16: [B]
a) a lhaneza no trato, a hospitalidade e a generosidade são traços constitutivos da civilidade do brasileiro.
Segundo
c) Sérgio
b) aa polidez
polidez Buarque
observada
constitui nodeespécie
uma Holanda,
convívio ao
social
de contrário
entre com
máscara doaque
brasileiros
qualacontece
chega na cultura
quase
os brasileiros se japonesa
confundir em
acontinuamente seque
com é demons-
a veneração
defendem da
tração de
religiosa.
sociedade. respeito no convívio social, a polidez representa, na sociedade brasileira, um mecanismo de defe-
sa,
c) auma
d) espécie
lhaneza
polidez no de máscara
trato,
observada ano com a qual
hospitalidade
convívio eos
sociala brasileiros
generosidade
entre continuamente
brasileirosconstituem se
chega quase defendem
quase da sociedade:
mandamentos
a se confundir com “Ela pode
impostos pela
a veneração
iludir na
sociedade aparência”,
religiosa. brasileira. “a polidez é, de algum modo, organização de defesa ante a sociedade”. Assim, é correta
ae)
d)opção [B].constitui
aapolidez
lhaneza uma
no trato, qualidade íntima
a hospitalidade e ados brasileiros aconstituem
generosidade se manifestar continuamente
quase mandamentos no convívio
impostos social.
pela
sociedade brasileira.
e) a polidez constitui uma qualidade íntima dos brasileiros
TAREFA 03 a se manifestar continuamente no convívio social.
TAREFA 03
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:
COMO SERÁ A ALIMENTAÇÃO DOS HUMANOS NO FUTURO?
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:
Adaptado
COMO SERÁde Maria Luciana RinconDOS HUMANOS NO FUTURO?
A ALIMENTAÇÃO
Com o de
Adaptado aumento da população
Maria Luciana Rincon mundial, a redução de recursos e mudanças na dieta, muita gente prevê
que no futuro a humanidade enfrentará uma competição por alimentos sem precedentes. Aliás, segundo os
maisCom
fatalistas, se asda
o aumento coisas continuarem
população mundial,como estão, por
a redução volta do ano
de recursos 2050 seremos
e mudanças testemunhas
na dieta, muita gente deprevê
uma
onda
que no defuturo
fome aque poderá afetar
humanidade todo o uma
enfrentará planeta.
competição por alimentos sem precedentes. Aliás, segundo os
mais fatalistas, se as coisas continuarem comodeestão,
Algumas estimativas apontam que dentro apenas poruma
voltaou
doduas gerações
ano 2050 a população
seremos mundial
testemunhas terá
de uma
aumentado
onda de fome emquealguns bilhões
poderá afetardetodo
habitantes,
o planeta. e boa parte dessa gente toda se concentrará em grandes
centros urbanos.
Algumas Assim, além
estimativas da falta
apontam que de recursos
dentro naturais,
de apenas umaé ou
preciso
duas encontrar
gerações formas de fazer
a população com que
mundial terá
os alimentos cheguem até essas áreas e supram as necessidades de todos.
aumentado em alguns bilhões de habitantes, e boa parte dessa gente toda se concentrará em grandes
Por sorte,
centros urbanos.já existem
Assim, cientistas
além da faltaquebrando a cabeça
de recursos paraéencontrar
naturais, soluçõesformas
preciso encontrar para a de
iminente criseque
fazer com de
alimentos,
os alimentos apostando
cheguemnaaté tecnologia
essas áreas e naeciência
suprampara isso. Uma saída
as necessidades detalvez
todos.seja uma mudança na dieta e,
paraPor
Richard
sorte, já existem cientistas quebrando a cabeça para encontrarperíodo
Archer, um desses cientistas preocupados, dentro de um soluções depara
25 anos, a alimentação
a iminente crise de
humana
alimentos, seapostando
baseará principalmente
na tecnologiaem produtos
e na ciência altamente
para isso. processados e — diferente
Uma saída talvez seja umados itens disponíveis
mudança na dieta e,
hoje
para em dia —Archer,
Richard nutricionalmente
um dessesequilibrados.
cientistas preocupados, dentro de um período de 25 anos, a alimentação
1
Segundo
humana Archer, principalmente
se baseará além de nutritivos, os alimentos
em produtos processados
altamente podeme ser
processados preservados
— diferente por mais
dos itens tempo,
disponíveis
além
hoje emde dia
serem mais facilmente equilibrados.
— nutricionalmente transportados. Contudo, antes que eles substituam os alimentos atuais,
alguns
1 problemas precisam ser contornados.
Segundo Archer, além de nutritivos, os alimentos Atualmente, quando falamos
processados podem ser empreservados
produtos processados, logo
por mais tempo,
imaginamos
além de serem alimentos recheadostransportados.
mais facilmente de gordura, salContudo,
e açúcar.antes
As opções maissubstituam
que eles equilibradasos existem,
alimentos mas não
atuais,
agradam ao paladar
alguns problemas dos consumidores
precisam pela falta
ser contornados. de sabor.quando falamos em produtos processados, logo
Atualmente,
Assim, um dos maiores desafios da indústria
imaginamos alimentos recheados de gordura, sal e açúcar. de alimentos Aséopções
encontrar formas
mais de desenvolver
equilibradas existem, produtos
mas não
processados que sejam
agradam ao paladar dos saudáveis
consumidores e também saborosos.
pela falta de sabor.Outro problema para o futuro é o consumo de
carne vermelha.
Assim, um dos Segundo
maioresArcher,
desafios a produção atual
da indústria de já é vista como
alimentos cara e ineficiente
é encontrar e, no futuro, com
formas de desenvolver a já
produtos
prevista
processadosescassez
que de água
sejam e espaçoepara
saudáveis o cultivo,
também esses produtos
saborosos. se tornarão
Outro problema paraeconomicamente inviáveis.
o futuro é o consumo de
carneDesta forma,Segundo
vermelha. o consumo de carnes
Archer, se limitará
a produção atualajáquantidades
é vista comocadacaravez mais reduzidas,
e ineficiente dandocom
e, no futuro, lugar à
a já
ingestão de proteína animal misturada à proteína de origem vegetal e outros ingredientes
prevista escassez de água e espaço para o cultivo, esses produtos se tornarão economicamente inviáveis. que garantirão o
sabor e o valor
Desta forma,nutricional
o consumo dosdealimentos.
carnes se limitará a quantidades cada vez mais reduzidas, dando lugar à
ingestão de proteína animal misturada à proteína de origem vegetal e outros ingredientes que garantirão o
sabor e o valor nutricional dos alimentos.
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Outra tendência apontada por Archer será o emprego de equipamentos 3D para imprimir refeições e,
2
de acordo com o cientista, esses dispositivos permitirão que os usuários fabriquem suas criações culinárias
e comidas que nem sequer existem ainda. Além disso, ele prevê o desenvolvimento de tecnologias que
permitam criar ingredientes livres de calorias e que possam encapsular, cobrir, proteger e liberar nutrientes
e compostos alimentares bioativos.
E, segundo Archer, as mudanças na dieta não se limitarão apenas aos humanos, pois, conforme explicou,
animais como frangos e peixes poderão ser alimentados com algas e insetos cultivados industrialmente.
Entretanto, apesar de todo esse otimismo com respeito às soluções para o futuro, 3com uma população
mundial cada vez mais urbana e ávida por comodidades, suprir a necessidade de toda essa gente — e ao
mesmo tempo atender os gostos de todo mundo — não será uma tarefa nada fácil.
Disponível:<https://www.megacurioso.com.br/sustentabilidade/44765-como-sera-a-alimentacao-dos-humanos-no-futuro.htm>. Acesso em 04
de out. de 2019
17. (G1 - cmrj 2020) Uma preocupação semelhante entre o texto publicitário abaixo e o texto de Maria
Luciana Rincón é :
a)
o
Disponível:<https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=48920.
Acesso em 19 de out. de 2019. Imagem editada.
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No verso “Engolia com voracidade”, do poema O bicho, a ideia expressa encontra correspondência com o
primeiro parágrafo do texto Como será a alimentação dos humanos no futuro?, uma vez que revela a
a) diminuição de áreas plantadas.
b) consumo de produtos processados.
c) concorrência por comida disponível.
d) alteração no ritmo de produção de alimentos.
e) crítica aos hábitos alimentares nos centros urbanos.
19. (G1 - cmrj 2020) Algumas palavras são usadas para referir-se a termos ou a expressões do texto, esta-
belecendo entre eles relações de sentido e evitando repetições. Observe essa relação no parágrafo abaixo:
“Outra tendência apontada por Archer será o emprego de equipamentos 3D para imprimir refeições e, de
acordo com o cientista, esses dispositivos permitirão que os usuários fabriquem suas criações culinárias
e comidas que nem sequer existem ainda. Além disso, ele prevê o desenvolvimento de tecnologias que
permitam criar ingredientes livres de calorias e que possam encapsular, cobrir, proteger e liberar nutrientes
e compostos alimentares bioativos.” (referência 2)
Na entrevista a seguir, a professora Ângela Magalhães Vasconcelos fala sobre o Laboratório de Políticas
Públicas, Migrações e Refúgio, do qual é coordenadora. Os refugiados, segundo a pesquisadora, deixam
seus países de origem de várias maneiras, que podem incluir, além do pagamento efetuado aos coiotes
(pessoas que cobram para atravessar emigrantes irregulares), também a submissão às práticas violentas
diversas impostas pelos traficantes humanos, já no novo país. A celebração do Dia Mundial do Refugiado,
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em 20 de junho, serviu para sensibilizar sobre uma temática real, que envolve pessoas, perdas e traumas,
bem como chamar atenção sobre o crescimento dos fluxos migratórios de homens, mulheres e crianças, que
apontam para uma endêmica1 pobreza apátrida, muitas vezes consequência também dos efeitos climáticos.
Vocabulário
1 Endémico: constante, que não passa.
20. (G1 - cftrj 2020) No texto, releia a segunda resposta da professora Ângela Vasconcelos ao entrevista-
dor Jorge Pessano. Dentre os recursos coesivos empregados para dar fluidez ao texto e evitar repetição
desnecessária da palavra “refugiados”, destaca-se:
a) a ironia
b) a metáfora
c) a homonímia
d) a elipse
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As locuções verbais acima sublinhadas, formadas por uma estrutura cada vez mais usada coloquialmente,
expressam, na fala da entrevistada,
a) ação hipotética
b) resultado inevitável
c) passado recente
d) causa absurda
O texto a seguir é um trecho de um slam transcrito a partir da performance de sua autora, Midria, em um
programa de televisão da TV Cultura. Leia-o e responda.
22. (G1 - cotuca 2020) As alternativas abaixo são trechos extraídos de uma entrevista de Midria, autora do
slam “A menina que nasceu sem cor”, para o blog “Como eu escrevo”.
(fonte: https://comoeuescrevo.com/midria-da-silva-pereira/).
Qual das alternativas melhor retrata a temática presente no slam “A menina que nasceu sem cor”?
a) Meu ritual de preparação para a escrita talvez seja a vida em si. Me entregar aos momentos que surgem
e, se rolar, escreviver por eles, como diz a Conceição Evaristo.
b) Antes de escrever “A menina que nasceu sem cor”, eu não tinha nada a perder e, depois que escrevi,
continuei não tendo. A viralização que essa poesia teve é uma dádiva sem fim, que eu valorizo, mas que
não era a minha meta primeira.
c) Se eu escrevo, é, antes de qualquer coisa, pra fazer sentido pra mim mesma. Se não tô escrevendo,
provavelmente é porque não tô com muita coisa pra dizer ou ainda não passei pelos processos necessários
para sintetizar minhas vivências em poesia.
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d) Minha poesia é bem personalista, quase sempre na primeira pessoa. Sou eu contando minha história,
sobre ser da periferia, sobre descobrir minha negritude, sobre descobrir meu prazer, minha autonomia sobre
minha estética, e o que mais fizer sentido partilhar.
e) Acho que, ao longo dos anos, assim como eu amadureci, minha escrita floresceu também. Meus textos
se tornaram mais profundos, com mais referências e uma mensagem mais madura.
Quanto ao racismo, é possível identificar avanços? Como tem sido a cobertura da chegada de imi-
grantes haitianos e bolivianos ao Brasil, mais recentemente?
Barreto – O racismo era algo natural e aceitável no século 19, incluindo o destaque às ideias de supremacia
de raças, entre 1870 até o governo Vargas. A partir da Segunda Guerra, os grupos começam a ser valori-
zados. Judeus, alemães e italianos no Brasil começam a recontar sua história, assim como os japoneses,
depois de um momento muito difícil. Após as cartas de direitos humanos, os valores eugenistas1 já não são
mais declarados, o que é um avanço.
Mais recentemente, o país passou a receber um número considerável de bolivianos e haitianos. Mas tam-
bém chegam portugueses e espanhóis. A imprensa, no entanto, costuma destacar muito os problemas
que os haitianos trazem, e rapidamente começa a ser construída uma visão de que eles são um problema.
Enquanto isso, os imigrantes europeus recentes são valorizados por sua cultura e contribuição ao Brasil.
Contribuições culturais ou produtivas dos haitianos e bolivianos, que têm uma riqueza cultural enorme, difi-
cilmente viram notícia. O racismo atual se dá pelo não dito, pelo que a imprensa omite. Quando aparecem
na mídia estão atrelados a problemas, crises, marginalizações, ou ligados à ideia de uma invasão. (...)
Suas observações não contrastam com a ideia tão difundida do Brasil como um país hospitaleiro,
e do brasileiro como um povo acolhedor, famoso no mundo todo pela simpatia e boa recepção aos
estrangeiros?
Barreto – Na verdade entre os pesquisadores do assunto há a noção do “mito da hospitalidade”. Há uma
diferença entre a maneira como nos vendemos para o mundo e a verdadeira hospitalidade a qualquer
estrangeiro ou a democracia racial.
O estudo de como a imigração é retratada no país entre 1808 e 2015 mostra que a hospitalidade é seletiva,
mas que essa noção sempre foi difundida, em benefício do Brasil. Esta é uma das minhas principais con-
clusões na tese, a de que a nossa famosa hospitalidade é um mito. (...)
Você citou um editorial do jornal Folha da Manhã, de 1926, intitulado “Fechem-se as fronteiras”.
Esta seria um pouco a noção de que o Brasil enxergou durante muito tempo a imigração de forma
unilateral e seletiva? Ainda vemos este discurso?
2
Barreto – Sim, o tema do editorial de 1926 é justamente a noção de que o país já teria recebido todos
os imigrantes necessários. Já chegaram todos que nós queremos, após a vinda em massa de alemães e
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italianos, foi cumprida a função da imigração no Brasil. Já ocupamos e populamos o país, e agora as fron-
teiras devem ser fechadas e quem entrar deverá ser muito bem selecionado.
Hoje em dia a posição continua, mas travestida por outro argumento. A imprensa trabalha com o mito de
que somos um país pobre, em desenvolvimento, e não temos condições de receber mais ninguém. Vamos
receber somente os melhores e mais úteis. São evidências no discurso da imprensa e na visão da socie-
dade brasileira que contrastam diretamente com a ideia do “Brasil hospitaleiro, onde todos são bem-vindos”.
No contexto atual, de crise económica e política, há que se observar atentamente a maneira como o imigrante
será retratado na imprensa, por ele ser um excelente bode expiatório para os problemas. Não tem grande
chance de defesa, não está integrado ao país, é o outro, o diferente, que traz dificuldades.
Desemprego, inflação e crise tendem a tornar a visão dos imigrantes ainda mais negativa.
(PUFF, Jefferson. Racismo contra imigrantes no Brasil é constante. 26 ago. 2015. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/noti-
cias/2015/08/150819_racismo_imigrantes_jp_rm. Acesso em: 8 set. 2019)
Vocabulário
1 Eugenista: adepto da eugenia, teoria desenvolvida no século XIX que defendia a superioridade e o melho-
ramento das raças, estimulando o embranquecimento da população
23. (G1 - cftrj 2020) A pesquisa de Gustavo Barreto, apresentada no texto, conclui que os termos “refugiado”,
“imigrante” e “estrangeiro” nos jornais brasileiros ao longo dos anos:
a) são sinônimos, tendo em vista o secular complexo de inferioridade do brasileiro em relação ao padrão
europeu.
b) nomeiam o mesmo problema de diversas maneiras, evidenciando a falta de critérios rigorosos de seleção
vocabular por parte dos jornalistas.
c) são polissêmicos, expressando a cultura hospitaleira do povo brasileiro e uma riqueza linguística favorável
à reflexão do problema.
d) assumem significados distintos, compreendidos graças à análise crítica das raízes racistas e eugenistas
do histórico de imigração.
“Barreto – Sim, o tema do editorial de 1926 é justamente a noção de que o país já teria recebido todos os
imigrantes necessários. Já chegaram todos que nós queremos, após a vinda em massa de alemães e italia-
nos, foi cumprida a função da imigração no Brasil. Já ocupamos e populamos o país, e agora as fronteiras
devem ser fechadas e quem entrar deverá ser muito bem selecionado.” (ref. 2)
AGADEZ, Níger – É segunda-feira e isso significa dia de mudança em Agadez, um cruzamento ao norte
Resposta da questão 18: [C]
do deserto do Níger e 1a principal plataforma de onde saem os imigrantes da África Ocidental. Fugindo
No primeiro parágrafo do texto, é colocado que a humanidade enfrentará uma competição por alimentos, o
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h) nos polissíndetos. Ex.: A criança chorava, e Ex.: apartamento 67, caixa postal 25, seção 4,
italianos,
que
c) “São remete foiàcumprida
antes ideia
de tudo a função
de engolir
expressões comda voracidade,
imigraçãode
legítimas no Brasil.
como
um se Já
fundo ocupamos
houvesse
emotivo e populamos
concorrência
extremamente por ocomida
rico país, edisponível.
agora as fron-
e transbordante.” (1º
berrava, e gritava, e esperneava, e fazia todo o telefone 3622 9445, sala 7.
teiras
parágrafo) devem ser fechadas e quem entrar deverá ser muito bem selecionado.
mundo louco!
Hoje
Resposta
d) “Nenhumem dia aquestão
dapovo posição
está19: continua,
mais [B]distante masdessa
travestida
noçãopor outro argumento.
ritualista da vida do que A imprensa trabalha
o brasileiro.” com o mito de
(2º parágrafo)
O poder da vírgula
que
“O somos
cientista”
e) “Na um
civilidade país
retoma pobre,
“Archer”.
há qualquer em desenvolvimento,
coisa de coercitivo —e ela nãopodetemos condiçõesem
exprimir-se demandamentos
receber mais ninguém. Vamos
e em sentenças.”
i) antes das expressões E NEM, E NEM AO
receber
“Esses somente os retoma
dispositivos”
(1º parágrafo) melhores e mais úteis. 3D”.
“equipamentos São evidências no discurso da imprensa e na visão da socie-
MENOS, E NEM SEQUER. Ex.: Ela culinárias
chegou, e Na Inglaterra, certa vez, um oficial foi conde-
dade brasileira
“Suas” se refere que
aoscontrastam diretamente com a dos
usuários [criações ideiausuários].
do “Brasil hospitaleiro, onde todos são bem-vindos”.
nemretoma quis saber de nós. nado à morte. Seu pedido de perdão recebeu a
No
16. contexto
“Ele” (Unifesp atual, “Archer”.
2020) deDecrise económica
acordo com o e política, há que se observar atentamente a maneira como o imigrante
autor,
seguinte sentença do rei:
será
“Que” retratado
a) a lhanezaretomano natrato,
imprensa,
“desenvolvimento por ele
a hospitalidade ser
e aum
de tecnologias”. excelente bode
generosidade são expiatório para os problemas.
traços constitutivos da civilidade Não dotem grande
brasileiro.
CAIXA POSTAL
chance
Dessa de
forma, defesa,
a não
alternativa está integrado
correta é a ao
[B]. país, é o outro, o diferente,
b) a polidez constitui uma espécie de máscara com a qual os brasileiros continuamente se defendem da que traz dificuldades.
Perdoar impossível, mandar para a forca!
Desemprego,
sociedade. inflação e crise tendem a tornar a visão dos imigrantes ainda mais negativa.
Num
Resposta sobrescrito
daobservada
questão ou envelope
20: e no cabeçalho das
c) a polidez
(PUFF, Jefferson. Racismo contra no[D] convíviono
imigrantes social
Brasil entre brasileiros
é constante. chega
26 ago. 2015. quaseem:
Disponível a se confundir com a veneração
https://www.bbc.com/portuguese/noti-
No correspondências,
trecho, é usada a elipse, como usa-se a vírgula
vemos após
no em:cada
exemplo: “Os Antes de a mensagem
refugiados ser enviada
vêm sendo atendidos nasaoredes
verdugo,
públi-
religiosa.
cias/2015/08/150819_racismo_imigrantes_jp_rm. Acesso 8 set. 2019)
cas elemento
de saúde, ou item.
educação, Ex.: etc. Entretanto, como todos nós, passou pelas
enfrentam mãos
também da
a generosa
precarização rainha,
dos que,
serviços
d) a lhaneza no trato, a hospitalidade e a generosidade constituem quase mandamentos impostos pela
públicos. ”, jábrasileira.
que a palavra “refugiados”, sujeito do verbo “enfrentam” compadecida da sorte do
é suprimida, oficial, repetições.
evitando tomou de uma
Vocabulário
sociedade
Nossa Editora, caneta e alterando a posição da vírgula, simples-
1
e)Eugenista:
a polidez constitui adepto da uma eugenia,
qualidade teoria desenvolvida
íntima dos brasileiros no século XIX que defendia
a se manifestar a superioridade
continuamente e o melho-
no convívio social.
Caixa
Resposta Postal
da 1501
questão 14
21: 001,
[B] Ribeirão Preto, SP. mente mudou o significado da mensagem:
ramento das raças, estimulando o embranquecimento da população
A Depois
ideia expressa de caixapor postal não se
“acabar usa a vírgula.
dividindo” e “acabar participando” é de resultado inevitável, já que o verbo
“acabar”, TAREFA é 03 Perdoar, impossível mandar para forca! Ou seja,
23. (G1 - cftrj 2020) A pesquisa de Gustavo algo
nessas locuções, traz a noção de Barreto,queapresentada
desencadeado, decorrente
no texto, conclui que de um processo.
os termos “refugiado”,
OBSERVAÇÕES
é“imigrante”
como se não tivesse outra opção que não dividir e participar.
e “estrangeiro” nos jornais brasileiros ao longo dos anos:
Na Antiguidade, um imperador estava indignado
a) são sinônimos,
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS tendo em vista o secular complexo de inferioridade do brasileiro em relação ao padrão
5 QUESTÕES:
No
Resposta endereço,da questãocom rua e
22: [D] número da casa, a com a população de uma cidade, sem dúvida, por
europeu.
COMO SERÁ A ALIMENTAÇÃO DOS HUMANOS NO FUTURO?
No numeração
slam, Midria nãofalacorresponde
muito de suas à ordem, porque motivoshistória.
políticos. O governador, então, passa-lhe
b) nomeiam o mesmo problema de experiências
diversas maneiras, e de sua própria
evidenciando a faltaAssim, a alternativa
de critérios rigorosos [D]deseseleção
relacio-
na seà pulam osdo
temática números,
slam por portanto,
tratar do há,
fatodedafato,
poesiaum ser personalista,
um telegrama:contando a sua própria história.
vocabular
Adaptado de porMaria
parte Luciana
dos jornalistas.
Rincon
aposto subentendido.
c) são polissêmicos, expressando a cultura hospitaleira do povo brasileiro e uma riqueza linguística favorável
Resposta Devo fazer fogo ou poupar a cidade?
Com oda
à reflexão do questão
problema.
aumento da23: [D]
população mundial, a redução de recursos e mudanças na dieta, muita gente prevê
A Exemplo:
pesquisa designificados Ausados
resposta do monarca foi: tendo a palavra “es-
d)
que assumem
no futuro aGustavo
humanidade Barreto
distintos,revela
enfrentará que
umaos
compreendidos termos
competição sãopor
graças à análisedecrítica
alimentos formas
semdas distintas,
raízes racistas
precedentes. Aliás,esegundo
eugenistasos
Rua
trangeiro”, Marechalpor Deodoro,
exemplo, uma (casa de
conotação número)muito 155.
mais positivaFogo,
do não
que poupe a
“imigrante”. cidade!
do
mais histórico
fatalistas, de imigração.
se as coisas continuarem como estão, por volta do ano 2050 seremos testemunhas de uma
onda de fome que poderá afetar todo o planeta.
Casa deda
Resposta número: aposto subentendido. O telegrafista, por questões humanitárias ou por-
24. (G1Algumas - cftrj questão
2020) Leia
estimativas 24:apontam
o[A]
fragmento queabaixo,
dentro destacado
de apenas do uma texto:
ou duas gerações a população mundial terá
Na numeração
Neste trecho, Barretode apartamento,
apresenta o caixadepostal,
ponto vista desenvolvidoque qualquer
no gente outro
editorial demotivo,
1926: trocou
de que oa Brasil
posição da
já teria
aumentado em alguns bilhões de habitantes, e boa parte dessa toda se concentrará em grandes
sala, seção
recebido todos o número corresponde a uma ordem vírgula. E a resposta ficouplural
assim:para representar
“Barreto
centros urbanos. – Sim,os imigrantes
oAssim,
tema doalém necessários.
editorial
da faltade de
1926 Assim, faz
é justamente
recursos uso
naturais,a daé primeira
noção de que
preciso pessoa
o paísdo
encontrar já teria recebido
formas de fazer comtodosqueos
essasequencial,
visão, por
contando isso o não
que precisa
os da
governantes vírgula.da época Fogo
argumentavam. não, poupe a cidade!
imigrantes
os alimentos necessários.
cheguem até Já chegaram
essas áreas todos que nós
e supram asqueremos,
necessidades apósde a vinda
todos.em massa de alemães e italia-
nos,Por foi sorte,
cumprida a função da imigração no Brasil. Já ocupamos
já existem cientistas quebrando a cabeça para encontrar soluções e populamos o país,
parae aagora as fronteiras
iminente crise de
devem
alimentos, ser apostando
fechadas ena quem entrar deverá
tecnologia ser
e na ciência muito
parabem
OBSERVAÇÕES isso.selecionado.”
Uma saída talvez (ref. 2)
seja uma mudança na dieta e,
para Richard Archer, um desses cientistas preocupados, dentro de um período de 25 anos, a alimentação
O_____________________________________________________________________________
efeito de
humana sentido provocado
se baseará principalmente pelo emusoprodutos
da primeira pessoaprocessados
altamente do plural é: e — diferente dos itens disponíveis
_____________________________________________________________________________
a)
hojesimular
em dia o— ponto de vista dos governantes
nutricionalmente equilibrados.da década de 1920.
____________________________________________________________________________
b) inserir
1 o entrevistado
Segundo Archer, além de nutritivos,no contexto brasileiro em questão.
os alimentos processados podem ser preservados por mais tempo,
____________________________________________________________________________
c)
aléminduzirde seremo leitormaisa concordar
facilmente com o argumento do
transportados. editorial.
Contudo, antes que eles substituam os alimentos atuais,
____________________________________________________________________________
d) convocar
alguns problemaso leitorprecisam
para queser se contornados.
posicione como o entrevistado.
Atualmente, quando falamos em produtos processados, logo
_____________________________________________________________________________
imaginamos alimentos recheados de gordura, sal e açúcar. As opções mais equilibradas existem, mas não
TAREFA 04
_____________________________________________________________________________
agradam ao paladar dos consumidores pela falta de sabor.
_____________________________________________________________________________
Assim, um dos maiores desafios da indústria de alimentos é encontrar formas de desenvolver produtos
____________________________________________________________________________
processados que sejam saudáveis e também saborosos. Outro problema para o futuro é o consumo de
carne vermelha. Segundo Archer, Pora que os imigrantes
____________________________________________________________________________
produção fogem
atual já é vista da África?
como cara e ineficiente e, no futuro, com a já
____________________________________________________________________________
prevista escassez de água e espaço para o cultivo, esses produtos sedeixar
Agricultura devastada e desemprego levam caravanas a dezenas
tornarão de países inviáveis.
economicamente
____________________________________________________________________________
Desta forma, o consumo de carnes se limitará a quantidades cada vez mais reduzidas, dando lugar à
_____________________________________________________________________________
AGADEZ,
ingestão Níger – animal
de proteína É segunda-feira
misturadaeàisso significa
proteína dia de mudança
de origem vegetal eem Agadez,
outros um cruzamento
ingredientes ao norteo
que garantirão
do deserto do Níger e
sabor e o valor nutricional dos alimentos.
1
a principal plataforma de onde saem os imigrantes da África Ocidental. Fugindo
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(FRIEDMAN, Thomas L. Por que os imigrantes fogem da África?. O Globo. Rio de Janeiro, 28 abr. 2016. Disponível em: https://oglobo.globo.
com/mundo/artigo-por-que-os-imigrantes-fogem-da-africa-19179333. Acesso em: 8 set. 2019)
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Vocabulário
4
Boko Haram: organização fundamentalista islâmica surgida no norte da Nigéria.
5
Jihadista: membro do Jihad, guerra santa muçulmana.
25. (G1 - cftrj 2020) Leia o fragmento a seguir, extraído do texto:
“Todo mundo quer construir muros nos dias de hoje, afirmou ela, mas o muro de que mais precisamos é
um ‘muro verde’, de reflorestamento, que seguraria o deserto e se estenderia de Mali no oeste à Etiópia no
leste. “ (ref. 7)
A partir dos significados possíveis para o vocábulo “muro”, pode-se afirmar que a conjunção adversativa
“mas” opõe, respectivamente, as ideias de:
a) esperança x tristeza
b) segregação x proteção
c) vergonha x deslocamento
d) felicidade x natureza
26. (G1 - cftrj 2020) O texto, um artigo de opinião, apresenta orientação argumentativa em que há posi-
cionamento diante das situações relatadas. O ponto de vista do autor é evidenciado, por exemplo, pelas
adjetivações, conforme ocorre em:
a) “...a principal plataforma de onde saem os imigrantes da África Ocidental”. (ref. 1)
b) “...e há apenas uma lua crescente para iluminar a escuridão.” (ref. 2)
c) “Pobre Níger. Agadez, que tem casas com paredes de barro ornamentadas...”. (ref. 3)
d) “Hoje perdemos anualmente para a desertificação 100 mil hectares de terras aráveis”. (ref. 6)
Diáspora
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Onde está
meu irmão
sem irmã
o meu filho
sem pai
minha mãe
sem avó
dando a mão
pra ninguém
sem lugar
pra ficar
os meninos
sem paz
onde estás
meu senhor
onde estás?
Onde estás?
Vocabulário
1 Primeira estrofe do Canto 11, do livro O Guesa (1878), de Joaquim de Sousa Andrade (Sousândrade).
2 Tradução da frase em inglês: “Onde está você?”.
3 Embuçado: encoberto, escondido.
4 Embalde: inutilmente.
5 Primeira estrofe do poema “Vozes d’África” (1868), de Castro Alves.
27. (G1 - cftrj 2020) A palavra “Diáspora” vem do grego e significa “dispersão”. Na Antiguidade, designava
a migração e colonização, por parte dos gregos, de diversos locais ao longo da Ásia Menor e do Medi-
terrâneo; mais tarde, passou a indicar o deslocamento, normalmente forçado ou incentivado, de grandes
massas populacionais.
No texto, uma música contemporânea, o termo “diáspora” está associado a uma visão:
a) desoladora, enfatizada pela repetição da preposição “sem”.
b) revolucionária, incitada pelas perguntas “onde está?”, “onde estás?”.
c) encorajadora, expressa na repetição da forma verbal “atravessamos”.
d) esperançosa, anunciada pelo verso “Acalmou a tormenta”.
28. (G1 - cftrj 2020) Em “Diáspora” (texto), canção gravada em 2017, há uma citação de “Vozes D’África”,
poema escrito por Castro Alves em 1868. Abaixo, seguem duas estrofes de “Vozes D’África”:
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Vocabulário
10
Condor: ave da região dos Andes, cujo voo alcança alturas consideráveis.
11
José: personagem bíblico, filho de Jacó e de Raquel, enganado pelos onze irmãos, que o venderam como
escravo a mercadores egípcios.
12
Vil: desprezível.
A partir da relação intertextual com “Vozes D’África”, é possível afirmar que, na canção “Diáspora”,
a) o chamamento por Deus é prejudicial aos refugiados durante a travessia para a nova terra.
b) as referências religiosas retiram da interpretação do refúgio a perspectiva política.
c) o drama contemporâneo dos refugiados é associado à escravização de africanos nas Américas.
d) os versos de Castro Alves são irrelevantes, uma vez que os contextos históricos são divergentes.
29. (Unesp 2020) Constituem exemplos de linguagem formal e de linguagem coloquial, respectivamente,
as seguintes falas:
a) “Ah, estou morrendo de pena...” e “Ainda vou trabalhar a noite inteira no Iraque, meu rapaz.”
b) “Me adianta essa, vai...” e “É cedo para mim.”
c) “O importante é trabalhar com o que a gente gosta.” e “Posso lhe dar um emprego bem melhor...”
d) “É cedo para mim.” e “Posso lhe dar um emprego bem melhor...”
e) “Posso lhe dar um emprego bem melhor...” e “Me adianta essa, vai...”
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de
2 dois milênios:
fagocitada: desde tempos
neologismo criado imemoriais,
a partir deenquanto
fagocitose: o corpo
processoseguia deao deus-dará,
ingestão a alma era
e destruição detratada por
partículas
mitos,
sólidas,versos,
como fábulas
bactérias — ou e, no entanto...
pedaços de tecido necrosado, por células ameboides chamadas de fagócitos
No entanto, caros leitores, quem aí já ouviu uma aeromoça pedir, ansiosa: “Atenção, senhores passa-
geiros, caso haja um escritor a bordo, favor se apresentar a um de nossos comissários”?
Eu não me abalaria. Fecharia o jornal, sem afobação, poria uma Bic e um guardanapo no bolso, iria até
a senhora gorducha e me agacharia ao seu lado. Conversaríamos baixinho. Ela me confessaria, quem sabe, 123
estar prestes a reencontrar o filho, depois de dez anos brigados: queria falar alguma coisa bonita pra ele,
mas não era boa com as palavras. Eu faria uma rápida 4anamnese: perguntaria os motivos da briga, 5se o
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quando a medicina nasceu, com Hipócrates, a história de 3Gilgamesh já circulava pelo mundo havia mais
de dois milênios: desde tempos imemoriais, enquanto o corpo seguia ao deus-dará, a alma era tratada por
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mitos, versos, fábulas — e, no entanto...
No entanto, caros leitores, quem aí já ouviu uma aeromoça pedir, ansiosa: “Atenção, senhores passa-
geiros, caso haja um escritor a bordo, favor se apresentar a um de nossos comissários”?
Eu não me abalaria. Fecharia o jornal, sem afobação, poria uma Bic e um guardanapo no bolso, iria até
a senhora gorducha e me agacharia ao seu lado. Conversaríamos baixinho. Ela me confessaria, quem sabe,
estar prestes a reencontrar o filho, depois de dez anos brigados: queria falar alguma coisa bonita pra ele,
mas não era boa com as palavras. Eu faria uma rápida 4anamnese: perguntaria os motivos da briga, 5se o
filho estava mais pra Proust ou pra UFC, levantaria recordações prazerosas da relação e, antes de tocar-
mos o solo, entregaria à mulher três parágrafos capazes de verter lágrimas até da estátua do Borba Gato.
De volta ao meu lugar, passageiros me cumprimentariam e compartilhariam histórias semelhantes. Uma
jovem mãe me contaria do primo poeta que, num restaurante, ao ouvir os apelos do garçom —”Um escritor,
pelo amor de Deus, um escritor!”—, tinha sido levado até um rapaz apaixonado e conseguido escrever seu
pedido de casamento no cartão de um buquê antes que a futura noiva voltasse do banheiro.
Um senhor comentaria o caso muito conhecido do romancista que, após as súplicas de mil turistas, fora
capaz de convencer 200 tripulantes de um cruzeiro a abandonar o gerúndio.
Eu sorriria, de leve. Diria “Pois é, se você escolheu essa profissão, tem que estar preparado pras emer-
gências”, então recusaria, educadamente, o segundo saquinho de amendoins que a aeromoça me ofereceria
e voltaria, como se nada tivesse acontecido, para as 6bombas da Crimeia, com meu copo de guaraná.
*Antonio Prata/Escritor e roteirista, autor de Nu, de Botas.
Jornal Folha de São Paulo, 25 mai. 2014 – Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/>. Acesso em 27 ago.2019.
Vocabulário de apoio:
1
Kiev: capital e maior cidade da Ucrânia. No trecho: “eu caminhava pelas ruas de Kiev, desviando de bar-
ricadas e coquetéis molotov”, o autor se refere ao tema do livro (Guerra da Crimeia) que ele lia, enquanto
estava no voo. Os termos ‘barricadas’(trincheiras feitas de improviso) e ‘coquetéis molotov’ (tipo de arma
química, geralmente usada em guerrilhas) estão relacionados ao tema da leitura feita pelo autor.
2
fagocitada: neologismo criado a partir de fagocitose: processo de ingestão e destruição de partículas
sólidas, como bactérias ou pedaços de tecido necrosado, por células ameboides chamadas de fagócitos
[tem como uma das funções a proteção do organismo contra infecções.]; no texto, ‘fagocitada’ pode ser
substituída por ‘devorada’.
123
3
No trecho: “a medicina nasceu, com Hipócrates, a história de Gilgamesh”, o autor se refere a Hipócra-
tes – pensador grego, considerado o “pai da Medicina” – e a Gilgamesh - rei da Suméria, mais conhecido
atualmente por ser o personagem principal da Epopeia de Gilgamesh, um épico mesopotâmico preservado
em tabuletas escritas com caracteres cuneiformes (o mais antigo tipo de escrita do mundo).
4
anamnese: lembrança, recordação pouco precisa. No campo da medicina, anamnese é um histórico que
vai desde os sintomas iniciais até o momento da observação clínica, realizado com base nas lembranças
do paciente.
5
No trecho: “se o filho estava mais pra Proust ou pra UFC”, o autor se refere a um escritor francês (Proust,
importante escritor no cenário da literatura mundial) e a UFC, cuja sigla em inglês Ultimate Fighting Cham-
pionship, designa organização de MMA (Artes Marciais Mistas) que produz eventos ao redor de todo o mundo.
6
bombas da Crimeia – referência à Guerra da Crimeia (1853-1856), assunto do livro que o autor lia, durante
o voo.
Um comissário o encontrou no meio do corredor e o levou, apressado, até uma senhora gorducha que
segurava a cabeça e hiperventilava na primeira fileira do avião. O médico se agachou, tomou o pulso, aus-
cultou peito e costas, conversou baixinho com ela, depois falou com a aeromoça. Trouxeram uma caixa de
metal, ele deu um comprimido à mulher e, nem dez minutos mais tarde, voltou pros seus amendoins, sob
os olhares admirados de todos.
Ou de quase todos, pois a minha admiração, devo admitir, foi rapidamente fagocitada pela inveja. Ora, 128
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30. (G1 - cftmg 2020) Releia o seguinte trecho do texto:
@professoralarissaataide
Um comissário o encontrou no meio do corredor e o levou, apressado, até uma senhora gorducha que
segurava a cabeça e hiperventilava na primeira fileira do avião. O médico se agachou, tomou o pulso, aus-
cultou peito e costas, conversou baixinho com ela, depois falou com a aeromoça. Trouxeram uma caixa de
metal, ele deu um comprimido à mulher e, nem dez minutos mais tarde, voltou pros seus amendoins, sob
os olhares admirados de todos.
Ou de quase todos, pois a minha admiração, devo admitir, foi rapidamente fagocitada pela inveja. Ora,
quando a medicina nasceu, com Hipócrates, a história de Gilgamesh já circulava pelo mundo havia mais
de dois milênios: desde tempos imemoriais, enquanto o corpo seguia ao deus-dará, a alma era tratada por
mitos, versos, fábulas — e, no entanto...
Nesse fragmento, o autor expressa, de forma irônica, um sentimento de inveja diante da situação narrada,
pelo fato de a
Texto 2
Quando escrevo ou leio, não penso em teoria, em ciência. Penso na arte. No prazer. Na estética. No perso-
nagem. No enredo. Nas figuras de linguagem e na linguagem em si. Na sabedoria do autor. Na sonoridade.
124
Na melhor palavra. Na imensa alegria de mergulhar em mundos que parecem, mas não são, ou são, mas
não parecem ser. Nada disso precisa de ciência, apenas de sensibilidade. Sensibilidade para capturar a
ficção da realidade. O mundo é a ficção de cada um. Escritores simplesmente falam da sua fantasia.
Fragmento do texto: “Literatura não é ciência”, de Luís Giffoni. Disponível em: <http://www.luisgiffoni.com.br/literatura-nao-e-ciencia/>, Acesso
em 18 ago.2019
33. (G1 - cftmg 2020) No texto, o autor faz uso de um registro mais informal da língua portuguesa para
a) expressar sua insatisfação com os usos da língua em mensagens de bordo, como em: “Atenção, senhores
passageiros, caso haja um médico a bordo, favor apresentar-se [...]”;
b) aproximar-se dos usos cotidianos da língua, como ocorre na opção de ‘pra’, em vez de ‘para’, no trecho:
“queria falar alguma coisa bonita pra ele, mas não era boa com as palavras.”.
c) revelar conhecimento de vocabulário técnico da área médica, como no fragmento: “Eu faria uma rápida
anamnese: perguntaria os motivos da briga, se o filho estava mais pra Proust ou pra UFC”.
d) demonstrar domínio de termos estrangeiros, como em: “Com o jornal numa mão e um guaraná diet na
outra, eu caminhava pelas ruas de Kiev, desviando de barricadas e coquetéis molotov, quando a voz 280
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no
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33. (G1 - cftmg 2020) No texto, o autor faz uso de um registro mais informal da língua portuguesa para
a) expressar sua insatisfação com os usos da língua em mensagens de bordo, como em: “Atenção, senhores
@professoralarissaataide
passageiros, caso haja um médico a bordo, favor apresentar-se [...]”;
b) aproximar-se dos usos cotidianos da língua, como ocorre na opção de ‘pra’, em vez de ‘para’, no trecho:
“queria falar alguma coisa bonita pra ele, mas não era boa com as palavras.”.
c) revelar conhecimento de vocabulário técnico da área médica, como no fragmento: “Eu faria uma rápida
anamnese: perguntaria os motivos da briga, se o filho estava mais pra Proust ou pra UFC”.
d) demonstrar domínio de termos estrangeiros, como em: “Com o jornal numa mão e um guaraná diet na
outra, eu caminhava pelas ruas de Kiev, desviando de barricadas e coquetéis molotov, quando a voz no
sistema de som me trouxe de volta à poltrona 11C do Boeing 737”.
34. (G1 - cftmg 2020) O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu contexto de uso, sua função
social específica, suas finalidades e sua composição formal compõem um conjunto de conhecimentos
socioculturais, construídos ao longo de nossa formação.
A análise dos elementos constitutivos do texto demonstra que ele é uma crônica, pois
a) destaca a existência de um fato de impacto nacional.
b) apresenta uma visão crítica, em linguagem impessoal.
c) desenvolve uma reflexão, a partir de um fato cotidiano.
d) confronta diferentes pontos de vista em sua composição.
Cadê o papel-carbono?
1
Outro dia tive saudade do papel carbono. E tive saudade também do mimeógrafo a álcool. E tive sau-
dade da velha máquina de escrever. E tive saudade de quando, no dizer de 2Rubem Braga, a geladeira era
branca e o telefone era preto.
Os mais jovens não sabem nem o que é papel carbono ou mimeógrafo a álcool. Mas tive saudade
deles, ou melhor, de um tempo em que eu não dependia eletronicamente de outros para fazer as mínimas
tarefas. Uma torneira, por exemplo, era algo simples. Eu sabia abrir uma torneira e fazê-la jorrar água.
Hoje tomar um banho é uma peripécia tecnológica. 4Hoje até para tomar um elevador tenho que inserir um
cartão eletrônico para ele se mover. Claro que tem o Google, essa enciclopédia no computador que facilita 125
as pesquisas 5(para quem não precisa ir fundo nos assuntos), mas muita coisa me intriga: por que cada
aparelho de televisão de cada casa, de cada hotel tem um controle remoto diferente e 6a gente não consegue
usá-los sem pedir socorro a alguém?
7
Olha, tanta tecnologia!... Mas além de 8não terem descoberto como curar uma simples gripe, 9os ele-
vadores dos hotéis ainda não chegaram a uma conclusão de como assinalar no mostrador que letra deve
indicar a portaria. 10Será necessária uma medida provisória do presidente para uniformizar tal diversidade
analfabética.
11
Outro dia, li que houve uma reunião em Baku, lá no Azerbaijão, congregando cérebros notáveis para
decifrarem nosso presente e nosso futuro. Pois Jean Baudrillard 12andou dizendo, com aquela facilidade que
os franceses têm para fazer frases que parecem filosóficas, que o que caracteriza essa época que está vindo
por aí é que o homem, leia-se corretamente homens e mulheres, ou seja, 13o ser humano, foi descartado
pela máquina. 14(Isso a gente já sabe quando tenta ligar para uma firma qualquer e uma voz eletrônica fica
mandando a gente discar isto e aquilo e volta tudo a zero e não obtemos a informação necessária.)
15
Deste modo estão se cumprindo dois vaticínios. O primeiro era de um vate mesmo – 16Vinícius de
Moraes, que naquele poema “Dia da Criação”, fazendo considerações irônicas sobre o dia de “sábado” e
os desígnios divinos, diz: “Na verdade, o homem não era necessário”. É isto, já não somos necessários.
E a outra frase metida nessa encrenca é aquela da Bíblia, que dizia que o “sábado foi feito para o homem
e não o homem para o sábado”. Isso foi antigamente. Pois achávamos que a máquina havia sido feita para
o homem, mas Baudrillard, as companhias aéreas e as telefônicas mais os servidores de informática nos
convenceram de que 17“o homem é que foi feito para a máquina”. 18Ao telefone só se fala com máquinas,
e algumas empresas – esses servidores de informática – nem seus telefones disponibilizam. 19Estou, por
exemplo, há quatro meses tentando falar com alguém no “hotmail” 20e lá não tem viv’alma, só fantasmas
eletrônicos sem rosto e sem voz.
Permita-me, 22eventual e concreto leitor, lhe fazer uma pergunta indiscreta. Quanto tempo diariamente
130
280
21
35. (G1 - epcar (Cpcar) 2020) Nas alternativas abaixo, a substituição da palavra original em destaque por
outra de sentido semelhante, apontada entre parênteses, está correta em
a) “Permita-me, eventual (assíduo) e concreto leitor, lhe fazer uma pergunta indiscreta.” (ref. 21)
b) “Outro dia, li que houve uma reunião em Baku, lá no Azerbaijão, congregando (consagrando) cérebros
notáveis...” (ref. 11)
c) “Hoje tomar um banho é uma peripécia (vantagem) tecnológica.” (ref. 3)
d) “Deste modo estão se cumprindo dois vaticínios. O primeiro era de um vate (poeta) mesmo – Vinícius
de Moraes...” (ref. 15)
36. (G1 - epcar (Cpcar) 2020) Em relação à composição e estruturação linguística do texto, é correto afirmar
que
a) a repetição da expressão “E tive” no primeiro parágrafo constitui um recurso para denotar a sequenciação
dos fatos, reforçados pela presença de expressões com sentido conotativo.
b) a citação de escritores e poetas como Rubem Braga (ref. 2), Vinícius de Moraes (ref. 16) e Drummond 126
(ref. 23), além de servir como argumento de autoridade, indica que se trata de um texto de caráter literário.
c) os comentários entre parênteses (ref. 5) e (ref. 14) servem para estabelecer um diálogo direto com o
interlocutor, indicando opiniões do locutor em relação ao que ele disse anteriormente.
d) a linguagem do texto é informal e bastante coloquial, já que, em muitos momentos, há o descumprimento
da norma gramatical padrão, como se comprova na última linha do texto.
37. (G1 - epcar (Cpcar) 2020) Após a leitura atenta do texto, é correto afirmar que
a) a tecnologia da modernidade não é tão eficiente quanto parece, por isso a conclusão de que “o homem
é que foi feito para a máquina” (ref. 17), e não o contrário, como se acreditava.
b) o saudosismo do locutor se justifica em virtude da sua constatação de que “o ser humano, foi descartado
pela máquina” (ref. 13); dessa forma, ele terá de voltar aos equipamentos do passado.
c) a tecnologia, embora tenha avançado em muitos setores, como, por exemplo, nos utensílios dos hotéis,
na comunicação, ainda não foi capaz de conduzir a humanidade para a cura de doenças.
d) o ser humano na modernidade, independentemente de sua vontade, está atrelado às máquinas, já que
várias de suas atividades diárias estão intrinsecamente ligadas a elas.
38. (G1 - epcar (Cpcar) 2020) Dentre os trechos transcritos a seguir, assinale a alternativa em que o vocábulo
grifado NÃO foi empregado com a finalidade de enfatizar a posição crítica do autor no contexto.
a) “Hoje até para tomar um elevador tenho que inserir um cartão eletrônico para ele se mover.” (ref. 4)
b) “...não terem descoberto como curar uma simples gripe...” (ref. 8)
c) “Ao telefone só se fala com máquinas...” (ref. 18)
d) “Permita-me, eventual e concreto leitor, lhe fazer uma pergunta indiscreta.” (ref. 21)
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38. (G1 - epcar (Cpcar) 2020) Dentre os trechos transcritos a seguir, assinale a alternativa em que o vocábulo
grifado NÃO foi empregado com a finalidade de enfatizar a posição crítica do autor no contexto.
@professoralarissaataide
a) “Hoje até para tomar um elevador tenho que inserir um cartão eletrônico para ele se mover.” (ref. 4)
b) “...não terem descoberto como curar uma simples gripe...” (ref. 8)
c) “Ao telefone só se fala com máquinas...” (ref. 18)
d) “Permita-me, eventual e concreto leitor, lhe fazer uma pergunta indiscreta.” (ref. 21)
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a) “Hoje até para tomar um elevador tenho que inserir um cartão eletrônico para ele se mover.” (ref. 4)
b) “...não terem descoberto como curar uma simples gripe...” (ref. 8)
c) “Ao telefone só se fala com máquinas...” (ref. 18) @professoralarissaataide
d) “Permita-me, eventual e concreto leitor, lhe fazer uma pergunta indiscreta.” (ref. 21)
TAREFA 06
Texto I
Texto II
O que levou Marta, seis vezes a melhor do mundo, a enfrentar a Austrália de chuteiras pretas? Adianto,
127
não foi o futebol “raiz”. Marta não fechou patrocínio com nenhuma das gigantes do mercado esportivo. Não
recebeu nenhuma proposta à altura do seu futebol. Isso diz muito sobre o machismo no esporte. A partir
disso, a atleta decidiu calçar a luta pela diversidade.
(Fonte: https://www.hypeness.com.br/2019/06/chuteira-sem-logo-e-com-simbolo-de-igualdade-de-genero-foi-mais-um-golaco-de-marta/.
Acessado em 18/06/2019.)
Joia
Beira de mar
Beira de mar
Beira de maré na América do Sul
Um selvagem levanta o braço
Abre a mão e tira um caju
Um momento de grande amor
De grande amor
Copacabana
Copacabana 280
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Beira de maré na América do Sul
Um selvagem levanta o braço @professoralarissaataide
Abre a mão e tira um caju
Um momento de grande amor
De grande amor
Copacabana
Copacabana
Louca total e completamente louca
A menina muito contente
Toca a coca-cola na boca
Um momento de puro amor
De puro amor.
VELOSO, Caetano. Letra Só. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
A letra da canção Joia, de Caetano Veloso, tem o poder de representar algumas das aproximações que o
Tropicalismo procurou promover entre espaços, tempos e referenciais culturais distintos, com o intuito de
provocar uma reflexão acerca do caráter híbrido da formação cultural brasileira.
Marque a única alternativa em que a afirmação sobre as funções dos elementos da linguagem da canção
esteja INCORRETA:
a) Existe uma oposição entre os termos “caju” e “coca-cola”. O primeiro é um elemento natural, nacional e
autóctone. O segundo é artificial, produto da sociedade de consumo moderna.
b) Os termos “selvagem” e “menina contente” representam, respectivamente, o lado primitivo, histórico e
natural do país, e o lado moderno e civilizado, sujeito às influências estrangeiras.
c) A letra da canção pode ser dividida em duas partes, cada uma representativa de um espaço distinto,
identificadas pelas expressões “Beira mar” e “Copacabana”.
d) “Beira mar” e “Copacabana” podem representar um deslocamento temporal no mesmo espaço, já que a
“beira mar”, séculos depois, transformou-se em “Copacabana”. 128
e) Na letra da canção fica evidente que a caracterização da modernidade não leva em consideração e nem
dialoga com os elementos que representam o passado, uma vez que, ao aceitar a primeira, torna-se obri-
gatório negar o segundo.
41. (Unicamp 2020) “O que é então o verossímil? Para encurtar: tudo aquilo em que a confiança é presumida.
Por exemplo, os juízes nem sempre são independentes, os médicos nem sempre capazes, os oradores nem
sempre sinceros. Mas presume-se que o sejam; e, se alguém afirmar o contrário, cabe-lhe o ônus da prova.
Sem esse tipo de presunção, a vida seria impossível; e é a própria vida que rejeita o ceticismo.”
(Olivier Reboul, Introdução à retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1998, p. 97-98.)
Considerando o segundo “Sermão da Quarta-feira de Cinza” (1673), de Antonio Vieira, é correto afirmar que
a presunção de confiança por parte do auditório cristão do século XVII decorre da
a) habilidade política do pregador.
b) atenção disciplinada dos ouvintes.
c) crença na salvação e na danação eternas.
d) defesa institucional da Igreja Católica feita pelo clero.
42. (Unesp 2020) Tal movimento distingue-se pela atenuação do sentimentalismo e da melancolia, a
ausência quase completa de interesse político no contexto da obra (embora não na conduta) e (como os
modelos franceses) pelo cuidado da escrita, aspirando a uma expressão de tipo plástico. O mito da pureza
da língua, do casticismo vernacular abonado pela autoridade dos autores clássicos, empolgou toda essa
fase da cultura brasileira e foi um critério de excelência. É possível mesmo perguntar se a visão luxuosa
dos autores desse movimento não representava para as classes dominantes uma espécie de correlativo
da prosperidade material e, para o comum dos leitores, uma miragem compensadora que dava conforto.
(Antonio Candido. Iniciação à literatura brasileira, 2010. Adaptado.)
43. (Famerp 2020) Quanto à matéria, o romance brasileiro nasceu regionalista e de costumes; ou melhor,
pendeu desde cedo para a descrição dos tipos humanos e formas de vida social nas cidades e nos cam-
pos. O romance histórico se enquadrou aqui nesta mesma orientação; o romance __________ constituiu
desenvolvimento à parte, do ponto de vista da evolução do gênero, e corresponde a certas necessidades,
poéticas e históricas, de estabelecer um passado heroico e lendário para a nossa civilização, a que os
__________ desejavam, numa utopia retrospectiva, dar tanto quanto possível traços autóctones.
A figura dominante do período, __________, passou por todas essas vertentes e em todas deixou boas
obras.
(Antonio Candido. Formação da literatura brasileira, 1975. Adaptado.)
44. (Unicamp 2020) As palavras organizadas comunicam sempre alguma coisa, que nos toca porque obe-
dece a certa ordem. Quando recebemos o impacto de uma produção literária, oral ou escrita, ele é devido
à fusão inextricável da mensagem com a sua organização. Em palavras usuais: o conteúdo de uma obra
literária só atua por causa da forma.
(Adaptado de Antonio Candido, “O direito à literatura”, em Vários escritos. São Paulo: Ouro sobre azul e Duas Cidades, 2004, p.178.)
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@professoralarissaataide
A obra Sobrevivendo no inferno do grupo Racionais Mc’s é composta pelas canções e pelo projeto editorial
da capa e contracapa do CD. Nesse projeto editorial, encontram-se elementos visuais e verbais que esta-
belecem um jogo de formas e sentidos. Com base na afirmação de Antonio Candido, é correto afirmar que
a organização desses elementos
a) produz uma simetria entre som e sentido, sendo que tal simetria indica que os símbolos religiosos são
uma resposta à violência.
b) configura um sistema de oposições, uma vez que imagens e palavras estabelecem tensões materiais e
espirituais, constitutivas do sentido das canções.
c) configura uma sintaxe poética de ordem espiritual. Essa sintaxe espelha o caos e as injustiças vividos na
periferia das grandes cidades.
d) produz uma lógica poética racional. Essa lógica se explicita na vitória do crime sobre a visão de mundo
presente nos versículos bíblicos transcritos.
45. (Fuvest 2020) O feminismo negro não é uma luta meramente identitária, até porque branquitude e
masculinidade também são identidades. Pensar feminismos negros é pensar projetos democráticos. Hoje
afirmo isso com muita tranquilidade, mas minha experiência de vida foi marcada pelo incômodo de uma
1
incompreensão fundamental. 2Não que eu buscasse respostas para tudo. Na maior parte da minha infân-
cia e adolescência, 3não tinha consciência de mim. Não sabia por que 4sentia vergonha de levantar a mão
quando a professora fazia uma pergunta já supondo que eu não saberia a resposta. 5Por que eu ficava 130
isolada na hora do recreio. Por que os meninos diziam na minha cara que não queriam formar par com a
“neguinha” na festa junina. Eu me sentia estranha e inadequada, e, na maioria das vezes, fazia as coisas
no automático, 6me esforçando para não ser notada.
Djamila Ribeiro, Quem tem medo do feminismo negro?.
O trecho que melhor define a “incompreensão fundamental” (ref. 1) referida pela autora é:
a) “nгo que eu buscasse respostas para tudo” (ref. 2).
b) “não tinha consciência de mim” (ref. 3).
c) “Por que eu ficava isolada na hora do recreio” (ref. 5).
d) “me esforçando para não ser notada” (ref. 6).
e) “sentia vergonha de levantar a mão” (ref. 4).
A falta de empatia e de solidariedade na sociedade atual está presente na charge, tal tema é mais bem
representado pela
280
136
Licenseda)tocondição de estudante
Liliane Aparecida do menino
Dos Santos em -contraste
Gomes com o sangue no
lilianecuidar@gmail.com chão.
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@professoralarissaataide
quando a professora fazia uma pergunta já supondo que eu não saberia a resposta. 5Por que eu ficava
Resposta
isolada na da questão
hora 44: [B]
do recreio. Por que os meninos diziam na minha cara que não queriam formar par com a
“neguinha” na festa junina. Eucapa
As imagens de uma cruz na e um estranha
me sentia revólver na contracapa e,
e inadequada, dona CD, acompanhadas
maioria das vezes,ambas
fazia asdecoisas
frases
bíblicas,
no estabelecem
automático, 6 oposição para
me esforçando de sentido entre
não ser valores religiosos de convivência pacífica e fraterna e com-
notada.
portamentos violentos. A mesma tensão está presente nas letras das
Djamila canções
Ribeiro, quemedo
Quem tem compõem o CD
do feminismo “Sobre-
negro?.
vivendo no Inferno”, como transcrito em [B].
O trecho que melhor define a “incompreensão fundamental” (ref. 1) referida pela autora é:
Resposta
a) “nгo quedaeuquestão
buscasse 45:respostas
[B] para tudo” (ref. 2).
Djamila Ribeiro, filósofa, feminista e
b) “não tinha consciência de mim” (ref. acadêmica
3). brasileira, afirma que, durante grande parte da sua infância e
adolescência, não tivera consciência de si mesma,
c) “Por que eu ficava isolada na hora do recreio” (ref. “incompreensão
5). fundamental” na construção da própria
identidade,
d) o que era
“me esforçando paracomum
não serànotada”
mulher (ref.
negra
6).inserida em um contexto social marcado pelo preconceito.
Assim,
e) é correta
“sentia vergonhaa opção [B]. a mão” (ref. 4).
de levantar
TAREFA 07
A falta de empatia e de solidariedade na sociedade atual está presente na charge, tal tema é mais bem
representado pela
a) condição de estudante do menino em contraste com o sangue no chão.
b) quantidade de televisores na vitrine em contraste com o livro e a mochila do menino.
c) expressão corporal idêntica do jogador e da mulher em contraste com a posição dos espectadores.
d) expressão corporal da mulher diferente da do jogador em contraste com o menino morto no chão.
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I. O autor faz uma crítica explícita à forma como é tratada a questão de demarcação de terras indígenas
no país.
II. A charge retrata fielmente a visão de que os indígenas são acomodados pelo fato de estarem acostuma-
dos a receber ajuda da classe mais abastada da sociedade.
III. A charge ilustra o descaso da população para com a situação dos indígenas no país.
IV. A construção do sentido da charge se baseia em aspectos verbais e não-verbais.
Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao
artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas,
aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem.
Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros destruidores de telas que entram
num museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não
conseguem seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados
absolutamente insuspeitados: os cupins.
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário treinar os cupins para que atacassem
as telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, em
tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a
diferenciar tais obras de outras.
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele
era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo,
foi enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio,
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49. (Unifesp 2020) Tendo em vista a ordem inversa da frase, verifica-se o emprego de vírgula para separar
um termo que exerce a função de sujeito em:
a) “Deu-lhe muito trabalho, aquilo.” (4º parágrafo)
b) “Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio, feitas de
madeira absolutamente vulgar.” (6º parágrafo)
c) “Para ele era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.” (5º parágrafo)
d) “Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados absolutamente insuspeitados: os cupins.” (3º
parágrafo)
e) “Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana.” (4º parágrafo)
Do Pará ao Brasil
Vamos tentar sintetizar algumas informações sobre a questão indígena no Brasil, procurando mostrar
como nossa pátria acolhe muitas culturas em suas fronteiras. Há no Brasil uma diversidade cultural bastante
acentuada, ou seja, aqui em nosso país convivem pessoas que têm modos de vida diferentes. Para
nos certificar de que isso é verdade, basta lembrar que a cidade de São Paulo, a maior do Brasil, acolhe
1
pessoas oriundas de vários lugares do mundo: orientais (coreanos, japoneses, chineses), europeus (por-
tugueses, italianos, entre outros) etc. Cada grupo de pessoas que mora nesta cidade e não deixa de lado
suas tradições religiosas, seu jeito de falar, suas comidas, seu jeito de vestir etc. forma o que chamamos de
colônias, e elas conquistam seu espaço na medida em que valorizam a própria cultura. Embora para o povo
de São Paulo não haja nada de anormal na vida dessas pessoas, ele, o povo, percebe que são diferentes
no que se refere a hábitos e costumes. Para todos os efeitos, os estrangeiros passam a fazer parte da vida
da cidade como verdadeiros “adotados”, pois contribuem para o seu desenvolvimento.
Isso vale para todos os estados do Brasil. Cada um tem seu jeito próprio de manifestar suas tradições
culturais.
Neste mesmo Brasil de 190 milhões de habitantes, moram aqueles que a história passou a chamar de
índios. E quantos são os índios no Brasil? Aproximadamente 800 mil, e são assim chamados por conta de
sua existência em nossa terra quando o Brasil foi “descoberto”, em 1500. Estima-se que nessa época havia
mais de 5 milhões de indígenas ocupando nossa terra de norte a sul, e eles pertenciam a quase mil povos
diferentes.
Ao longo da história do Brasil, muitos povos foram exterminados pela ganância dos estrangeiros, até
que restassem apenas duzentos povos com grande diversidade cultural. Isso significa que esses povos
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são diferentes entre si, não existindo, por isso, o índio brasileiro, e sim pessoas que se relacionam diferen-
temente com a natureza em busca da sobrevivência e que, devido a um preconceito sem sentido (baseado
na tecnologia do não índio), foram rejeitadas como autênticos filhos da terra chamada Brasil.
Munduruku, Daniel. Histórias de Índio. Ilustrações Laurabeatriz. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1996.
“[...] No Facebook, em outra época, foi comentada a frase Can the twitter speak? (O twitter pode falar?),
fazendo analogia à famosa frase da indiana Gayatri Spivak: Can the subaltern speak? (O subalterno pode
falar?), defensora da tese de que as pessoas só podem ser ouvidas se forem filiadas a um grupo preferen-
cialmente hegemônico, ou seja, só serão ouvidas se estiverem do lado de dentro. Contudo, o ciberespaço
fornece essa possibilidade de expressão, embora apenas como propagação de ideias sem estar necessa-
riamente atrelado a um poder de decisão. Mesmo assim, devido a uma grande participação de internautas,
as ideias se revestem de grandes complexidades, sobretudo com a convergência em outras mídias.
Desse modo, destacamos que, no contexto da linguagem, os memes representam modelos culturais
de pensamentos, ideias, pressupostos, valores, esquemas interpretativos de fenômenos sociais simbólicos
e comportamentais que são produzidos por participantes, por exemplo, em “espaços de afinidade” (Gee,
2004, p. 77). Nesses contextos, as pessoas interagem, participam e aprendem num ambiente que sugere
muito mais que um mero pertencimento a determinada comunidade. Para o referido teórico, no “espaço de
afinidade”, diferente do espaço da comunidade convencional, os integrantes se encontram com maior flexi-
bilidade por questões de interesse comum e não por aquelas vinculadas à [...] classe social, gênero, etnia.
Esse “espaço de afinidade” atende aos interesses de usuários que se encontram socialmente saturados
por diversas tarefas e que, por isso mesmo, são interpelados a construir sentidos acessando e deixando o
ambiente digital quando sentirem necessidade, sem que precisem passar por seguranças e portarias, como
costuma ocorrer em clubes, parques e em outras esferas sociais”.
(MACIEL, Ruberval Franco; TAKAKI, Nara Il. Novos letramentos pelos memes: muito além noensino de línguas. In: JESUS, D.; MACIEL, R. (Orgs.).
Olhares sobre tecnologias digitais: linguagens, ensino, formação e prática docente. Campinas: Pontes, 2015).
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O ativismo se expressa, sobretudo, através de movimentos coletivos. Mas essa própria noção de coleti-
vidade pode ser uma pressão para pessoas participarem de um movimento simplesmente para sentirem que
fazem parte de algo: a chamada “mob mentality” ou comportamento de manada é um instrumento político
e uma arma para promover a agenda de grupos específicos.
A teoria psicológica de “comportamento de manada” sugere que seres humanos têm maior probabilidade
de adotar determinados comportamentos porque seus amigos, colegas de trabalho e vizinhos já o adotam.
Basicamente, ninguém quer ser o primeiro ou o último a fazer algo, mas sim estar seguro e inserido em um
determinado grupo social.
“Se a questão é o que fazer com uma caixa de pipoca vazia em um cinema, com que rapidez dirigir em
um determinado trecho de rodovia ou como comer o frango em um jantar, as ações das pessoas ao nosso
redor serão importantes para definir nossa resposta”, diz o psicólogo Robert Cialdini, autor de “Influência:
A Psicologia da Persuasão”.
A mesma lógica se aplica a ideologias políticas: um estudo da Universidade da Califórnia em Berkeley
constatou que as pessoas tendem a alinhar suas opiniões políticas às do grupo em que estão inseridas.
O experimento reuniu 63 pessoas de duas cidades do Colorado: o primeiro de Boulder, um município com
maioria de esquerda, enquanto o outro reunia pessoas de Colorado Springs. Ambos os grupos discutiram
aquecimento global, ações afirmativas e união civil para casais do mesmo sexo.
Nas duas discussões, o principal efeito foi tornar os membros do grupo mais extremos em suas opini-
ões, comparado ao que eram antes de começarem a conversar. Ou seja: progressistas se tornaram mais
progressistas nas três questões, enquanto conservadores se tornaram mais conservadores.
“Todos queremos tomar decisões melhores. Estudos identificam os papéis benéficos das estruturas de
diversidade de pensamento, subgrupo e liderança plana na otimização de ideias e resolução de problemas”,
diz Zac Baynham-Herd, analista da prática de ciências comportamentais da Ogilvy Consulting. “À medida
que a atividade online cresce, o potencial de proliferação de ‘ovelhas negras’ e ‘comportamento de manada’
também aumenta”, acrescenta.
Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/como-o-comportamento-de-manada-explica-adesao-impensada-aos-ativismos-po-
liticos/>. Acesso em: 23 set. 2019. Publicado em 22 set. 2019. [Fragmento adaptado].
52. (Acafe 2020) “O experimento reuniu 63 pessoas de duas cidades do Colorado: o primeiro de Boulder,
um município com maioria de esquerda, enquanto o outro reunia pessoas de Colorado Springs. Ambos os
grupos discutiram aquecimento global, ações afirmativas e união civil para casais do mesmo sexo.”
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b) Em “[...] um estudo da Universidade da Califórnia em Berkeley constatou que as pessoas tendem a alinhar
suas opiniões políticas às do grupo em que estão inseridas”, o vocábulo “às” é constituído pela combinação
da preposição “a” mais o artigo definido “as”.
c) Em “A mesma lógica se aplica a ideologias políticas [...]”, faltou indicar a ocorrência de crase em “à ide-
ologias políticas”.
d) Em “[...] seres humanos têm maior probabilidade de adotar determinados comportamentos porque seus
amigos, colegas de trabalho e vizinhos já o adotam”, há um erro de concordância nominal.
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a) Enigmático,
Resposta pois o que
da questão faz o sucesso de um meme é o interesse das pessoas em decifrá-lo.
52 [C]
b)
AsAtemporal,
opções [A],pois
[B] oe que faz o
[D] são sucesso de
incorretas, umo meme
pois é a sua capacidade de expressar um conteúdo eficaz
fragmento
em
[A] todas as épocas.
diz apenas que as pessoas de Colorado Springs são mais conservadoras, mas não explicita se o são
c) Inflexível,
mais do que pois o que faz
as pessoas o sucesso de um meme é sua capacidade de ser replicado rapidamente sem
de Boulder.
que seuinforma
[B] não conteúdo esteja pessoas
quantas sujeito a eram
mudanças.
de Boulder e quantas pessoas eram de Colorado Springs.
d)
[D]Polêmico, pois o que
não faz referência faz o sucesso
a diferença de um
de renda permeme
capitaéentre
o interesse das pessoas
os habitantes em compartilhá-lo.
de Colorado Springs e os de Boul-
e) Acessível, pois o que faz o sucesso de um meme é a rapidez e facilidade com que se pode compreendê-lo.
der.
55. (Ufjf-pism
Assim, é correta 1 2020)
apenasUm dos
[C], já objetivos do texto
que em “[...] é instruir
o primeiro o leitor aum
de Boulder, respeito de como
município comfazer
maioriaum debom meme.
esquerda,
Para isso, opode-se
enquanto dizer que
outro reunia pessoasa seguinte estratégia
de Colorado textualo étermo
Springs”, utilizada:
destacado seria mais coeso e coerente se
a) Abundância
fosse substituído deporverbos no imperativo,
“o primeiro [grupo que têmpessoas]
reunia a funçãodedeBoulder”.
orientar o leitor quanto às etapas que devem
ser seguidas na criação de um meme.
b) Narração
Resposta dadequestão
acontecimentos
53: [D] relacionados ao tema, que tem a função de prender a atenção do leitor para
oAsconteúdo
opções [A], do texto.
[B] e [C] são incorretas, pois
[A]Listagem
c) a nova frase apresentaria noção
das características de condição,
principais do objetodiferente
do texto,da queoriginal, comparativa.
tem a função de didaticamente apresentar
[B]propriedades
as o vocábulo “às” é formado por aglutinação da preposição “a” com o pronome oblíquo “as”, referente a
relevantes.
“as políticas”.
d) Organização das instruções em passos sequenciais, que têm a função de mostrar ao leitor as fases
[C] a expressão
importantes “ideologias
na criação de um políticas”
meme. é usada no plural com sentido genérico, o que exclui a possibilidade
deFormalidade
e) acento gravenapara assinalarcom
linguagem, crase de preposição
o objetivo “a” e artigo
de convencer “a”,de
o leitor emqueinfração de concordância
as instruções fornecidascom peloo
b) Em “[...]
substantivo um estudo
“ideologias”.
texto são confiáveis. da Universidade da Califórnia em Berkeley constatou que as pessoas tendem a alinhar
suas opiniões políticas às do grupo em que estão inseridas”, o vocábulo “às” é constituído pela combinação
da
56. preposição
Assim, é correta
(Ufjf-pism 1“a” maisReleia
apenas
2020) o[D],
artigo
poisdefinido “as”.
em “[...]
o trecho seres
abaixo humanos
retirado têm maior probabilidade de adotar determinados
do texto:
c) Em “A mesma lógica
comportamentos porqueseseusaplica a ideologias
amigos, colegaspolíticas [...]”, faltou
de trabalho indicar
e vizinhos já oa adotam”,
ocorrência hádeumcrase
erro em “à ide-
de concor-
ologias
dância
Tudo políticas”.
nominal
vira memepelo na mão uso do
do pronome
povão: uma oblíquo
cena no singular. de
importante O correto
“Gameseria: seres humanos
of Thrones”, um discurso têm político,
maior proba-
uma
d) Em
bilidade “[...]
de seres
adotarhumanos têm
determinados maior probabilidade
comportamentos
derrota de um time de futebol ou uma foto bizarra de um anônimo. de adotar
porque determinados
seus amigos, comportamentos
colegas de trabalho porque
e seus
vizinhos
amigos,
já os adotam.colegas de trabalho e vizinhos já o adotam”, há um erro de concordância nominal.
Com base no trecho acima, podemos afirmar que:
a) A partir da utilização do termo povão, que,TAREFA informalmente,
08 refere-se à classe mais baixa da população, é
possível inferir que as classes mais ricas não se utilizam do meme como forma de comunicação.
b) A partir da utilização do sinal gráfico de dois-pontos, é possível inferir que a sequência por ele introduzida
Quer virar um
esgota as possibilidades gêniodeda
de fonte umweb?
meme. Saiba como criar seu meme para WhatsApp
c) O emprego do termo povão foi utilizado com o propósito de conferir informalidade ao texto, como estra-
tégia de aproximação do leitor. Por Márcio Padrão/27/10/2018
d) ONo princípio,
sinal gráfico era o verbo. Depois,
de dois-pontos poderiao e-mail, o link e opor
ser substituído website.
um ponto,Logosem em que
sequência, o GIF doconstituísse
tal modificação bebê dan-
çando, um dos primeiros
desobediência ao padrãomemes da internet.
da escrita culta. Desde então, essa forma de comunicação dos novos tempos se
alastrou como um tsunami
e) Todos os elementos elencados depois em todas as nossas conversas
do sinal e redes são
de dois-pontos sociais. Mas e você?
especificados Já emprego
pelo fez algumde meme?
adje-
tivosMemes
que os são conteúdosrespectivamente:
caracterizam, multimídia que seimportante,
espalham político,
(viralizam) rapidamente,
futebol e bizarra.recriando fatos ou algum
conteúdo original com um propósito humorístico ou de sátira. Tudo vira meme na mão do povão: uma cena
importante
TEXTO PARA de AS
“Game of Thrones”,
PRÓXIMAS um discurso político, uma derrota de um time de futebol ou uma foto
5 QUESTÕES:
bizarra
Leia de um anônimo.
a crônica “Inconfiáveis cupins”, de Moacyr Scliar, para responder à(s) questão(ões) a seguir.
A graça dele é que justamente qualquer um com uma boa sacada pode criar um meme ou participar
de um
Havia que umjáhomem
está rolando na web.
que odiava VanSe vocêPintor
Gogh. quer fazer um, lembre-se
desconhecido, pobre,de que um
atribuía bomsuas
todas meme geralmente
frustrações ao
possui holandês.
artista essas características, segundonoo mundo
Enquanto existirem site “Thrillist”:
aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas,
aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Mensagem
Decidiu mover simples uma e eficiente
guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem.
É preciso que a frase/imagem/áudio/legenda/GIF/vídeo
Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna traga uma mensagem
de São Paulo. curta e clara, e com refe-
rências
Seu plano e contexto
era de uma fáceis de identificar.
simplicidade De preferência,
diabólica. Não faria sobre
como algo outros que ainda esteja
destruidores defresco na memória
telas que entram numdas
pessoas.
museu Por isso,
armados de o autore do
facas meme às
atiram-se também
obras, deve
tentandoser rápido
destruí-las;se quiser “surfar”não
tais insanos no assunto
apenas não do momento.
conseguem
seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados absolutamente
Evolução
O meme não pode permanecer estático; seu sinal de sucesso é que ele deve ser adotado e constantemente
recriado pelo grande público, ou pelo menos por seu público-alvo. 137
Maleabilidade
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É preciso que a frase/imagem/áudio/legenda/GIF/vídeo traga uma mensagem curta e clara, e com refe-
rências e contexto fáceis de identificar. De preferência, sobre algo que ainda esteja fresco na memória das
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pessoas. Por isso, o autor do meme também deve ser rápido se quiser “surfar” no assunto do momento.
Evolução
O meme não pode permanecer estático; seu sinal de sucesso é que ele deve ser adotado e constantemente
recriado pelo grande público, ou pelo menos por seu público-alvo.
Maleabilidade
Ele deve ter em si elementos que ajudem em sua própria evolução, com detalhes que podem ser alterados,
mas mantendo o núcleo da ideia original. Por exemplo: se o meme for o de uma placa de aviso com uma
frase, que seja possível trocar a frase por outra diferente sem que polua demais a imagem original.
Efeito
E o mais importante: tem que atingir um certo nível de popularidade e compreensão. Em poucas palavras,
tem que causar reação e interesse imediato nas pessoas, além de atiçar nelas o interesse de repassar o
meme ou de fazer outros parecidos.
Texto adaptado. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/tecnologia/noticias/redacao/2018/10/27/como-criar-seu-memeparawhatsapp.htm .
Acesso em: 18 jul. 2019.
54. (Ufjf-pism 1 2020) Com base no texto, é possível dizer que um meme eficiente apresenta a seguinte
característica:
a) Enigmático, pois o que faz o sucesso de um meme é o interesse das pessoas em decifrá-lo.
b) Atemporal, pois o que faz o sucesso de um meme é a sua capacidade de expressar um conteúdo eficaz136
em todas as épocas.
c) Inflexível, pois o que faz o sucesso de um meme é sua capacidade de ser replicado rapidamente sem
que seu conteúdo esteja sujeito a mudanças.
d) Polêmico, pois o que faz o sucesso de um meme é o interesse das pessoas em compartilhá-lo.
e) Acessível, pois o que faz o sucesso de um meme é a rapidez e facilidade com que se pode compreendê-lo.
55. (Ufjf-pism 1 2020) Um dos objetivos do texto é instruir o leitor a respeito de como fazer um bom meme.
Para isso, pode-se dizer que a seguinte estratégia textual é utilizada:
a) Abundância de verbos no imperativo, que têm a função de orientar o leitor quanto às etapas que devem
ser seguidas na criação de um meme.
b) Narração de acontecimentos relacionados ao tema, que tem a função de prender a atenção do leitor para
o conteúdo do texto.
c) Listagem das características principais do objeto do texto, que tem a função de didaticamente apresentar
as propriedades relevantes.
d) Organização das instruções em passos sequenciais, que têm a função de mostrar ao leitor as fases
importantes na criação de um meme.
e) Formalidade na linguagem, com o objetivo de convencer o leitor de que as instruções fornecidas pelo
texto são confiáveis.
Tudo vira meme na mão do povão: uma cena importante de “Game of Thrones”, um discurso político, uma
derrota de um time de futebol ou uma foto bizarra de um anônimo.
Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao
artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas,
aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem.
Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros destruidores de telas que entram num
museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não conseguem
seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados absolutamente
insuspeitados: os cupins.
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário treinar os cupins para que atacassem
as telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, 137
em
tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a
diferenciar tais obras de outras.
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele
era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo,
foi enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio,
feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram detectados.
O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar, foi a sua desconsolada conclusão. É verdade
que alguns insetos foram encontrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de consolo.
Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era
tudo a mesma coisa.
(O imaginário cotidiano, 2002.)
57. (Unifesp 2020) Em “Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer
Van Gogh” (5º parágrafo), o cronista recorre à figura de linguagem denominada:
a) metonímia.
b) hipérbole.
c) eufemismo.
d) personificação.
e) pleonasmo.
58. (Unifesp 2020) Expressam ideia de negação e ideia de repetição, respectivamente, os prefixos das
palavras
a) “deformados” e “repulsivo”.
b) “insuspeitados” e “repulsivo”.
c) “deformados” e “recobertas”.
d) “repulsivo” e “recobertas”.
e) “insuspeitados” e “deformados”.
Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade
— daremos ao mundo o “homem cordial”. A 1lhaneza no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão
gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro,
na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio
humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que essas virtudes possam significar
“boas maneiras”, civilidade. São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente
rico e transbordante. Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo — ela pode exprimir-se em mandamentos
e em sentenças. Entre os japoneses, onde, como se sabe, a polidez envolve os aspectos mais ordinários
do convívio social, chega a ponto de confundir-se, por vezes, com a reverência religiosa. Já houve quem
notasse este fato significativo, de que as formas exteriores de veneração à divindade, no cerimonial xintoísta,
não diferem essencialmente das maneiras sociais de demonstrar respeito.
Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro. Nossa forma ordi-
nária de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da polidez. Ela pode iludir na aparência — e
isso se explica pelo fato de a atitude polida consistir precisamente em uma espécie de mímica deliberada
de manifestações que são espontâneas no “homem cordial”: é a forma natural e viva que se converteu em
fórmula. Além disso a polidez é, de algum modo, organização de defesa ante a sociedade. Detém-se138 na
parte exterior, epidérmica do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de peça de resistência.
Equivale a um disfarce que permitirá a cada qual preservar intatas sua sensibilidade e suas emoções.
Por meio de semelhante padronização das formas exteriores da cordialidade, que não precisam ser legí-
timas para se manifestarem, revela-se um decisivo triunfo do espírito sobre a vida. Armado dessa máscara,
o indivíduo consegue manter sua supremacia ante o social. E, efetivamente, a polidez implica uma presença
contínua e soberana do indivíduo.
No “homem cordial”, a vida em sociedade é, de certo modo, uma verdadeira libertação do pavor que ele
sente em viver consigo mesmo, em apoiar-se sobre si próprio em todas as circunstâncias da existência. Sua
maneira de expansão para com os outros reduz o indivíduo, cada vez mais, à parcela social, periférica, que
no brasileiro — como bom americano — tende a ser a que mais importa. Ela é antes um viver nos outros.
(O homem cordial, 2012.)
1lhaneza: afabilidade.
59. (Unifesp 2020) Dentre os seguintes termos empregados no primeiro parágrafo, considerados no con-
texto, o que tem sentido mais genérico é:
a) veneração.
b) lhaneza.
c) polidez.
d) civilidade.
e) caráter.
Disponível:<https://www.megacurioso.com.br/sustentabilidade/44765-como-sera-a-alimentacao-dos-humanos-no-futuro.htm>. Acesso em 04
de out. de 2019
60. (G1 - cmrj 2020) No trecho “com uma população mundial cada vez mais urbana e ávida por comodida-
280
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Disponível:<https://www.megacurioso.com.br/sustentabilidade/44765-como-sera-a-alimentacao-dos-humanos-no-futuro.htm>. Acesso em 04
@professoralarissaataide
de out. de 2019
60. (G1 - cmrj 2020) No trecho “com uma população mundial cada vez mais urbana e ávida por comodida-
des” (referência 3), o termo em negrito pode ser substituído, sem alteração de sentido do texto, pela palavra
a) ansiosa.
b) medrosa.
c) generosa.
d) resignada.
e) equilibrada.
61. (G1 - cmrj 2020) Na passagem “Segundo Archer, além de nutritivos, os alimentos processados podem
ser preservados por mais tempo” (referência 1), a expressão em destaque revela a
a) insinuação de uma afirmação questionável.
b) citação de uma ideia defendida pelo cientista.
c) exemplificação de um pensamento consensual.
d) interferência da autora sobre a autoridade de Archer.
e) correção das informações presentes no parágrafo anterior.
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TAREFA 09
O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em alfabetização. Um dos motivos do êxito é a par-
ceria com os municípios, os principais encarregados dos primeiros anos de escolarização.
Além de medidas que incluem formação de professores e material didático estruturado, o governo cea-
rense acionou um incentivo financeiro: as cidades com resultados melhores recebem fatia maior do ICMS,
com liberdade para destinação dos recursos.
O modelo já foi adotado em Pernambuco e está sendo implantado ou avaliado por Alagoas, Amapá,
Espírito Santo e São Paulo.
Replicam-se igualmente as boas iniciativas do ensino médio em Pernambuco, baseado em tempo integral,
que permite ao estudante escolher disciplinas optativas, projeto acolhido em São Paulo.
Auspiciosa, essa rede multilateral e multipartidária pela educação é exemplo de como a sociedade pode
se mobilizar em torno de propostas palpáveis.
(“Unidos pelo Ensino”. Folha de S.Paulo, 27.08.2019. Adaptado.)
62. (Famema 2020) O sentido original do texto está mantido com a reescrita do trecho:
a) As cidades com liberdade para destinação dos recursos recebem fatia maior do ICMS, obtendo assim
resultados melhores.
b) São Paulo desenvolve projeto de ensino médio que permite ao estudante escolher disciplinas optativas,
o qual se replica em Pernambuco.
c) Um dos motivos do êxito é a parceria com os principais encarregados dos primeiros anos de escolariza-
ção, isto é, os municípios.
d) Apesar de algumas medidas, como formação de professores e material didático estruturado, o governo
cearense acionou um incentivo financeiro.
e) Destaca-se em alfabetização o Ceará devido às restrições de renda da parceria com os municípios.
64. (Famema 2020) A forma verbal sublinhada expressa ideia de ação em processo no trecho:
a) “e está sendo implantado ou avaliado por Alagoas, Amapá, Espírito Santo e São Paulo” (3º parágrafo).
b) “o governo cearense acionou um incentivo financeiro” (2º parágrafo).
c) “O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em alfabetização” (1º parágrafo).
d) “Replicam-se igualmente as boas iniciativas do ensino médio em Pernambuco” (4º parágrafo).
e) essa rede multilateral e multipartidária pela educação é exemplo de como a sociedade pode se mobilizar”
(5º parágrafo).
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TAREFA 09
O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em alfabetização. Um dos motivos do êxito é a par-
ceria com os municípios, os principais encarregados dos primeiros anos de escolarização.
Além de medidas que incluem formação de professores e material didático estruturado, o governo cea-
rense acionou um incentivo financeiro: as cidades com resultados melhores recebem fatia maior do ICMS,
com liberdade para destinação dos recursos.
O modelo já foi adotado em Pernambuco e está sendo implantado ou avaliado por Alagoas, Amapá,
Espírito Santo e São Paulo.
Replicam-se igualmente as boas iniciativas do ensino médio em Pernambuco, baseado em tempo integral,
que permite ao estudante escolher disciplinas optativas, projeto acolhido em São Paulo.
Auspiciosa, essa rede multilateral e multipartidária pela educação é exemplo de como a sociedade pode
se mobilizar em torno de propostas palpáveis.
(“Unidos pelo Ensino”. Folha de S.Paulo, 27.08.2019. Adaptado.)
62. (Famema 2020) O sentido original do texto está mantido com a reescrita do trecho:
a) As cidades com liberdade para destinação dos recursos recebem fatia maior do ICMS, obtendo assim
resultados melhores.
b) São Paulo desenvolve projeto de ensino médio que permite ao estudante escolher disciplinas optativas,
o qual se replica em Pernambuco.
c) Um dos motivos do êxito é a parceria com os principais encarregados dos primeiros anos de escolariza-
ção, isto é, os municípios.
d) Apesar de algumas medidas, como formação de professores e material didático estruturado, o governo
cearense acionou um incentivo financeiro.
e) Destaca-se em alfabetização o Ceará devido às restrições de renda da parceria com os municípios.
64. (Famema 2020) A forma verbal sublinhada expressa ideia de ação em processo no trecho:
a) “e está sendo implantado ou avaliado por Alagoas, Amapá, Espírito Santo e São Paulo” (3º parágrafo).
b) “o governo cearense acionou um incentivo financeiro” (2º parágrafo).
c) “O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em alfabetização” (1º parágrafo).
d) “Replicam-se igualmente as boas iniciativas do ensino médio em Pernambuco” (4º parágrafo).
e) essa rede multilateral e multipartidária pela educação é exemplo de como a sociedade pode se mobilizar”
(5º parágrafo).
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@professoralarissaataide
65. (Famema 2020) Depreende-se com a leitura da charge que as redes sociais
a) melhoram a saúde do homem, quando usadas intensamente.
b) podem ocasionar prejuízos à saúde do ser humano.
c) promovem situações salutares de convivência humana.
d) permitem o aguçamento da percepção das pessoas.
e) influenciam pouco a saúde, assim como as atividades físicas.
66. (Famema 2020) Nas perguntas do médico “Tem praticado atividades físicas? Mudou hábitos alimenta-
res?”, o sujeito das orações remete a “você”. Se os sujeitos fossem “atividades físicas” e “hábitos alimentares”,
essas perguntas assumiriam, em conformidade com a norma-padrão, a seguinte redação:
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Se a globalização fez com que bobagens alcançassem escala global, a internet maximizou a expressão
1
KARNAL, Leandro. Todos contra todos: o ódio nosso de cada dia. Rio de Janeiro: Leya, 2017 (adaptado).
2
exacerbação: exageração; aumento.
4
deletérias: prejudiciais.
67. (G1 - cp2 2020) Se a globalização fez com que bobagens alcançassem escala global... (ref. 1)
A palavra destacada no excerto acima pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, pelo seguinte vocábulo:
a) tolices
b) ilusões
c) ofensas
d) brincadeiras
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64. (Famema
Resposta 2020) A68:
da questão forma
[D] verbal sublinhada expressa ideia de ação em processo no trecho:
a) “e
De está sendo
acordo com oimplantado ou avaliado
texto, a internet permite por Alagoas,
que aquelesAmapá, Espírito
que sentem Santo
ódio e São Paulo”
o expressem nas (3º parágrafo).
redes sociais e,
b) “o governo
assim, cearense
potencializa acionou
o ódio um incentivo financeiro” (2º parágrafo).
na sociedade.
c) “O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em alfabetização” (1º parágrafo).
d) “Replicam-se igualmente as boas iniciativas do ensino médio em Pernambuco” (4º parágrafo).
e) essa rede multilateral e multipartidária pela educação é exemplo de como a sociedade pode se mobilizar”
(5º parágrafo).
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TAREFA 10
69. (G1 - cp2 2020) Os braços cruzados e a testa franzida do menino, personagem da charge, indicam que
ele está
70. (G1 - cp2 2020) Não era exatamente este tipo de carrinho que eu queria ganhar!
No texto, o pronome este foi destacado com a intenção de chamar a atenção do leitor para outro modelo de
carrinho, que provavelmente estaria nas expectativas da criança. Esse outro seria um carrinho de
a) feira.
b) carga.
c) mercado.
d) brinquedo.
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Essa foi a pergunta feita pela pequena leitora Vitória, de 10 anos de idade, à Turminha do MPF (Ministério
Público Federal).
Quanto aos nossos deveres, eles precisam começar pelo respeito ao direito das pessoas com quem
convivemos, pois só assim poderemos esperar que elas também nos respeitem. Outro dever nosso é estu-
dar e nos preparar para a vida adulta, quando a sociedade exigirá de nós uma série de responsabilidades
que não temos hoje, enquanto somos crianças. 1Por exemplo, trabalhar para criar e educar nossos próprios
filhos ou para ser capaz de votar, com discernimento, nos melhores representantes para governar nossas
cidades e nosso país.
Temos também o dever de respeitar as pessoas que são ou pensam diferente de nós. Como cidadãos
de um país democrático, precisamos aprender, desde a infância, a lidar com as diferenças e aceitá-las.
Como fazemos isso? Não discriminando pessoas que tenham alguma deficiência física ou mental, as mais
pobres, que não receberam a mesma educação nem tiveram as mesmas oportunidades que nós, ou as que
são diferentes porque têm outra religião, nacionalidade, etnia, idade, sexo, cor da pele, orientação sexual
ou outro partido político.
É nosso dever respeitar os que são diferentes, porque eles também são cidadãos e possuem os mesmos
direitos e deveres que nós na sociedade brasileira.
Disponível em: http://www.turminha.mpf.mp.br. Acesso em: 1 ago. 2019 (adaptado).
71. (G1 - cp2 2020) Assinale a alternativa em que todas as opções são caracterizadas como direitos das
crianças.
a) Acesso a educação, saúde e lazer.
b) Acesso a moradia, trabalho e saúde.
c) Acesso a perigos constantes, moradia e lazer.
d) Acesso a alimentação precária, educação e saúde.
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72. (G1 - cp2 2020) Quanto ao personagem Rod, do texto, é correto afirmar que ele
a) não é um jovem que fala sobre direitos e deveres das crianças e não participa da história.
b) é um adulto que pouco entende de direitos e deveres das crianças, mas participa da história.
c) não participa da história, não se preocupa e nada sabe sobre direitos e deveres das crianças.
d) participa da história, sendo uma criança que explica seus direitos e deveres para outra criança.
73. (G1 - cp2 2020) A respeito do assunto tratado no texto, a melhor opção para explicá-lo é a seguinte:
a) As crianças têm direitos que precisam ser respeitados, mas também têm deveres.
b) Os direitos e os deveres mencionados são direcionados somente a adultos e idosos.
c) Os direitos e os deveres são necessários para as crianças, mas não existem leis sobre isso.
d) As crianças somente necessitam de direitos, porém os deveres não precisam ser respeitados.
74. (G1 - cp2 2020) Por exemplo, trabalhar para criar e educar nossos próprios filhos ou para ser capaz de
votar, com discernimento, nos melhores representantes para governar nossas cidades e nosso país (ref. 1)
a) honestidade.
b) sabedoria.
c) gentileza.
d) bondade.
O telejornalismo é um dos principais produtos televisivos. Sejam as notícias boas ou ruins, ele precisa
garantir uma experiência esteticamente agradável para o espectador. Em suma, ser um “infotenimento”,
para atrair prestígio, anunciante e rentabilidade. Porém, a atmosfera pesada do início do ano baixou nos
telejornais: Brumadinho, jovens atletas mortos no incêndio do CT do Flamengo, notícias diárias de femini-
cídios, de valentões armados matando em brigas de trânsito e supermercados. Conjunções adversativas e
adjuntos adverbiais já não dão mais conta de neutralizar o tsunami de tragédias e violência, e de amenizar
as más notícias para garantir o “infotenimento”. No jornal, é apresentada matéria sobre uma mulher brutal-
mente espancada, internada com diversas fraturas no rosto. Em frente ao hospital, uma repórter fala: “mas
a boa notícia é que ela saiu da UTI e não precisará mais de cirurgia reparadora na face...”. Agora, repórteres
repetem a expressão “a boa notícia é que...”, buscando alguma brecha de esperança no “outro lado” das
más notícias.
(Adaptado de Wilson R. V. Ferreira, Globo adota “a boa notícia é que...” para tentar se salvar do baixo astral nacional. Disponível em https://
cinegnose. Blogs pot.com/2019/02/globo-adota-boa- noticia-e-que-para.html. Acessado em 01/03 /2019.)
75. (Unicamp 2020) Para se referir a matérias jornalísticas televisivas que informam e, ao mesmo tempo,
entretêm os espectadores, o autor cria um neologismo por meio de
a) derivação prefixal.
b) composição por justaposição.
c) composição por aglutinação.
d) derivação imprópria.
76. (Unicamp 2020) Considerando a matéria apresentada no jornal, o uso da conjunção adversativa seguido
da expressão “a boa notícia é que” permite ao jornalista
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Um celular perdido, um vídeo viralizado, e Tati, de 16 anos, se vê no meio de um furacão que abalaria
qualquer um – e muito mais uma menina a quem ainda falta o equipamento emocional para lidar com uma
situação tão drástica de exposição da intimidade e de ostracismo social. Os amigos e amigas vão caindo
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b) expor a neutralidade da notícia e reforçá-la.
c) minimizar a relevância da notícia e acentuá-la.
@professoralarissaataide
d) revelar a importância da notícia e enfatizá-la.
TAREFA 11
Um celular perdido, um vídeo viralizado, e Tati, de 16 anos, se vê no meio de um furacão que abalaria
qualquer um – e muito mais uma menina a quem ainda falta o equipamento emocional para lidar com uma
situação tão drástica de exposição da intimidade e de ostracismo social. Os amigos e amigas vão caindo
fora; com os pais, ela não consegue falar. Renet, o garoto com quem ela começava a engatar um flerte
quando tudo começou, dá as costas a ela. E Tati, interpretada pela ótima novata Tiffanny Dopke, de fisio-
nomia suave e jeitinho cativante, sucumbe à pressão. 147
‘Ferrugem’, do diretor Aly Muritiba, é um dos pontos altos de uma safra surpreendentemente boa do
cinema nacional nos últimos meses (completada ainda por ‘Aos Teus Olhos’, ‘As Boas Maneiras’, ‘O Ani-
mal Cordial’ e ‘Benzinho’). Da agitação e cacofonia dessa primeira parte do filme, Muritiba vai, na segunda
metade, para um estilo oposto: com atenção e reflexão, acompanha o sofrimento de Renet (o também muito
bom Giovanni de Lorenzi) com as consequências do episódio que afetou Tati. Aqui, duas visões morais
muito distintas se opõem: a do pai (Enrique Diaz), que quer poupar Renet, e a da mãe (a calorosa Clarissa
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LicensedKiste), que Aparecida
to Liliane quer obrigá-lo
Dos a enfrentar
Santos Gomesos fatos.
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quando tudo começou, dá as costas a ela. E Tati, interpretada pela ótima novata Tiffanny Dopke, de fisio-
nomia suave e jeitinho cativante, sucumbe à pressão.
@professoralarissaataide
‘Ferrugem’, do diretor Aly Muritiba, é um dos pontos altos de uma safra surpreendentemente boa do
cinema nacional nos últimos meses (completada ainda por ‘Aos Teus Olhos’, ‘As Boas Maneiras’, ‘O Ani-
mal Cordial’ e ‘Benzinho’). Da agitação e cacofonia dessa primeira parte do filme, Muritiba vai, na segunda
metade, para um estilo oposto: com atenção e reflexão, acompanha o sofrimento de Renet (o também muito
bom Giovanni de Lorenzi) com as consequências do episódio que afetou Tati. Aqui, duas visões morais
muito distintas se opõem: a do pai (Enrique Diaz), que quer poupar Renet, e a da mãe (a calorosa Clarissa
Kiste), que quer obrigá-lo a enfrentar os fatos.
Maduro, lúcido, muito bem escrito e filmado, ‘Ferrugem’ está na comissão de frente dos possíveis indi-
cados do Brasil ao Oscar do ano que vem.
78. (Ufpr 2019) As expressões ‘equipamento emocional’ e ‘ostracismo social’, no segundo parágrafo, podem
ser interpretadas, segundo o contexto de ocorrência, respectivamente, como:
a) objeto que regula emoções – exílio.
b) capacidade de sentir emoções – exclusão.
c) experiência – falta de exposição.
d) maturidade – isolamento.
e) malícia – incapacidade de se expressar.
79. (Ufpr 2019) Com base no texto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) O filme “Ferrugem”, segundo a reportagem apura, concorrerá ao Oscar de melhor filme estrangeiro
no ano que vem.
( ) O filme “Ferrugem” narra a história de uma menina, Tati, que tem sua intimidade exposta publicamente
depois de perder o celular.
( ) O filme apresenta duas linhas narrativas: uma agitada e dissonante, e outra, psicológica e reflexiva.
( ) O filme “Ferrugem” critica a exposição descuidada dos adolescentes em redes sociais.
Era uma vez um lobo vegano que não engolia a vovozinha, três porquinhos que se dedicavam _____
especulação imobiliária e uma estilista chamada Gretel que trabalhava de garçonete em Berlim. Não deveria
nos surpreender que os contos tradicionais se adaptem aos tempos. Eles foram submetidos _____ alte-
rações no processo de transmissão, oral ou escrita, ao longo dos séculos para adaptá-los aos gostos de
cada momento. Vejamos, por exemplo, Chapeuzinho Vermelho. Em 1697 – quando a história foi colocada
no papel –, Charles Perrault acrescentou _____ ela uma moral, com o objetivo de alertar as meninas quanto
_____ intenções perversas dos desconhecidos.
Pouco mais de um século depois, os irmãos Grimm abrandaram o enredo do conto e o coroaram com
um final feliz. Se a Chapeuzinho Vermelho do século XVII era devorada pelo lobo, não seria de surpreender
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que a atual repreendesse a fera por sua atitude sexista quando a abordasse no bosque. A força do conto,
no entanto, está no fato de que ele fala por meio de uma linguagem simbólica e nos convida a explorar a
escuridão do mundo, a cartografia dos medos, tanto ancestrais como íntimos. Por isso ele desafia todos
nós, incluindo os adultos. [...]
A poetisa Wislawa Szymborska falou sobre um amigo escritor que propôs a algumas editoras uma peça
infantil protagonizada por uma bruxa. As editoras rejeitaram a ideia. Motivo? É proibido assustar as crian-
ças. A ganhadora do prêmio Nobel, admiradora de Andersen – cuja coragem se destacava por ter criado
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Licensedfinais tristesAparecida
to Liliane –, ressalta a importância
Dos de se
Santos Gomes assustar, porque as crianças
- lilianecuidar@gmail.com sentem uma
- 054.446.806-61 necessidade natural
- HP157416615587251
um final feliz. Se a Chapeuzinho Vermelho do século XVII era devorada pelo lobo, não seria de surpreender
que a atual repreendesse a fera por sua atitude sexista quando a abordasse no bosque. A força do conto,
no entanto, está no fato de que ele fala por meio de uma linguagem simbólica e nos @professoralarissaataide
convida a explorar a
escuridão do mundo, a cartografia dos medos, tanto ancestrais como íntimos. Por isso ele desafia todos
nós, incluindo os adultos. [...]
A poetisa Wislawa Szymborska falou sobre um amigo escritor que propôs a algumas editoras uma peça
infantil protagonizada por uma bruxa. As editoras rejeitaram a ideia. Motivo? É proibido assustar as crian-
ças. A ganhadora do prêmio Nobel, admiradora de Andersen – cuja coragem se destacava por ter criado
finais tristes –, ressalta a importância de se assustar, porque as crianças sentem uma necessidade natural
de viver grandes emoções: “A figura que aparece [em seus contos] com mais frequência é a morte, um
personagem implacável que penetra no âmago da felicidade e arranca o melhor, o mais amado. Andersen
tratava as crianças com seriedade. Não lhes falava apenas da alegre aventura que é a vida, mas também
dos infortúnios, das tristezas e de suas nem sempre merecidas calamidades”. C. S. Lewis dizia que fazer as
crianças acreditar que vivem em um mundo sem violência, morte ou covardia só daria asas ao escapismo,
no sentido negativo da palavra.
Depois de passar dois anos mergulhado em relatos compilados durante dois séculos, Italo Calvino
selecionou e editou os 200 melhores contos da tradição popular italiana. Após essa investigação literária,
sentenciou: “Le fiabe sono vere [os contos de fadas são verdadeiros]”. O autor de O Barão nas Árvores tinha
confirmado sua intuição de que os contos, em sua “infinita variedade e infinita repetição”, não só encapsulam
os mitos duradouros de uma cultura, como também “contêm uma explicação geral do mundo, onde cabe
todo o mal e todo o bem, e onde sempre se encontra o caminho para romper os mais terríveis feitiços”. Com
sua extrema concisão, os contos de fadas nos falam do medo, da pobreza, da desigualdade, da inveja, da
crueldade, da avareza... Por isso são verdadeiros. Os animais falantes e as fadas madrinhas não procuram
confortar as crianças, e sim dotá-las de ferramentas para viver, em vez de incutir rígidos patrões de con-
duta, e estimular seu raciocínio moral. Se eliminarmos as partes escuras e incômodas, os contos de fadas
deixarão de ser essas surpreendentes árvores sonoras que crescem na memória humana, como definiu o
poeta Robert Bly.
(Marta Rebón. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/18/eps/1537265048_460929.html>.)
1. Na frase “Os animais falantes e as fadas madrinhas não procuram confortar as crianças, e sim dotá-las
de ferramentas para viver, em vez de incutir rígidos patrões de conduta, e estimular seu raciocínio moral”,
a vírgula depois de “conduta” pode ser suprimida sem alteração do sentido.
2. Na frase “A ganhadora do prêmio Nobel, admiradora de Andersen – cuja coragem se destacava por ter
criado finais tristes –, ressalta a importância de se assustar...”, a vírgula depois do segundo travessão pode
ser corretamente suprimida.
3. No trecho “...não só encapsulam os mitos duradouros de uma cultura, como também contêm uma expli-
cação geral do mundo...”, a vírgula depois de “cultura” pode ser corretamente suprimida.
83. (Ufpr 2019) De acordo com o texto, o autor de O Barão nas Árvores é:
a) Andersen.
b) Italo Calvino.
c) Wislawa Szymborska.
d) C. S. Lewis.
e) Robert Bly.
O texto a seguir
Resposta é referência
da questão 77: [D]para a(s) questão(ões) a seguir.
Ao recusar a oferta de melhor emprego pelo personagem que está prestes a morrer, a morte sugere que a
A explosão
profissão das medusas
lhe agrada, em todo
o que a torna o mundocomo
incorruptível, se deve a umaem
se afirma série
[D].de fatores inter-relacionados. Uma
das principais causas é o excesso de pesca de seus predadores naturais, como o atum, o que ao mesmo
tempo elimina
Resposta a concorrência
da questão 78: [D] pelo alimento e o espaço de reprodução. Em paralelo, diversas atividades
humanas
No emaregiões
contexto, expressãocosteiras também emocional”
“‘equipamento ajudam a explicar
sugereoum fenômeno:
conjunto alideonde enormes
habilidades quantidades
como percepçãodee
nutrientes das
regulação são emoções
jogadas no emmar
si e(em
nos forma
outros,depróprio
resíduos da agrícolas,
pessoa adulta por exemplo),
em plena produzindo
maturidade.grandes explo-
Já a expressão
sões de populações de algas e plânctons, que consomem o oxigênio da água
“ostracismo social” está relacionada com o afastamento do convívio social ou da participação em determi- e geram as denominadas
zonasatividade,
nada mortas. Não muitos
ou seja, peixes eAssim,
isolamento. mamíferos aquáticos
é correta a opção conseguem
[D]. sobreviver nelas, mas as medusas
sim, além de encontrarem no plâncton uma fonte de alimentação abundante e ideal. Quando as populações
de medusas
Resposta da conseguem
questão 79: se [B]estabelecer, as larvas de outras espécies acabam sendo parte do cardápio
também,
A primeiradesequilibrando
afirmativa é falsa,a cadeia trófica.como consolidado o fato de o filme concorrer ao Oscar de melhor
pois aponta
As medusas são, além disso,
filme estrangeiro, quando apenas “está um dosnapoucos vencedores
comissão de frente naturais da mudança
dos possíveis climática,
indicados já que ao
do Brasil seuOscar
ciclo
reprodutivo
do é favorecido
ano que vem”. A últimapelo aumento
também da pois
é falsa, temperatura
interpreta nos ciclos oceânicos.
a narrativa Mas há mais fatores.
sobre o comportamento de TatiExistem
e Renet
evidências
como de queocertas
uma crítica, que não espécies de medusa
é evidente em nenhum se reproduzem
momento do com mais
texto. facilidade
Como juntosão
as demais a estruturas cos-é
verdadeiras,
teiras artificiais,
correta a opção [B].como molhes e píeres. Por isso, é difícil saber se os esforços para deter, ou até reverter a
mudança climática, representam uma solução à crescente presença de medusas nos mares, pelo menos
enquanto continuem
Resposta da questãogerando
80: [C] problemas em ecossistemas costeiros e cadeias alimentares marinhas. [...]
No entanto
A afirmativa [1]–éefalsa,
não muito longe
pois, se de Monte
a vírgula fosseHermoso
suprimida – um cientista
depois elucubra
da palavra uma ideia
conduta, mais interessante:
a oração “e estimular
se queremos
seu raciocínioresolver o problema
moral” ficaria das medusas,
coordenada temos
à anterior, “emdevez parar de vê-las
de incutir como
rígidos um mal,
patrões deeconduta”,
começar ea não
vê-las
ao
como comida.
segmento inicial do texto, o que prejudicaria o sentido original. Também a [2] é falsa, pois o segmento “admi-
radora de Andersen – cuja coragem(Disponível se destacava por ter criado finais tristes –“ constitui aposto explicativo
em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/18/ciencia/1537282711_864007.html>.)
que deve apresentar-se entre vírgulas. Como [3] é verdadeira, é correta a opção [C].
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a) a – a – à – às.
b) à – à – a – as.
c) à – a – a – às. @professoralarissaataide
d) a – à – à – as.
e) à – à – à – as.
no plural com sentido genérico. Na terceira ocorrência, é usada apenas a preposição “a”, exigida para forma-
82. (Ufpr
ção 2019)indireto.
do objeto Com relação aos contos
Finalmente, tradicionais,
a locução a autora:
prepositiva “quanto a” deve ser aglutinada ao artigo “as” do
a) defende a“intenções”
substantivo ideia de que eles precisam
(quanto ser reelaborados,
a +as= quanto às). Assim,para se adequarem
é correta aos valores de cada época.
a opção [C].
b) concorda que deve ser proibido assustar as crianças por meio dos contos, para que isso não as afaste
da leitura. da questão 82: [E]
Resposta
c) autora
A vê comusa bons olhos
vários as versõesedos
argumentos irmãospara
exemplos Grimm, que abrandaram
defender o enredo
a ideia de que e passaram
os contos a apresentar
podem apresentar fi-
finaistristes
nais felizes.
e que abordem situações de desigualdade, crueldade e infortúnios, como, por exemplo, os de
d) considera
Andersen quea também
infinita repetição
narravam como
fatosumdeaspecto negativo
infortúnios dos contos,
e de tristezas. Oumas que éoscompensado
também de C. S. Lewispela infinita
que dizia
que, narrativas só com final feliz e descrições paradisíacas poderiam levar as crianças à concepção de um
variedade.
mundo sem violência,
e) é favorável morte finais
a que tenham ou covardia,
tristes elevando-as a uma visão
abordem situações fantasiosa da realidade.
de desigualdade, crueldade Assim, é correta
e infortúnios.
a opção [E].
83. (Ufpr 2019) De acordo com o texto, o autor de O Barão nas Árvores é:
Resposta
a) Andersen. da questão 83: [B]
Na sequência
b) Italo Calvino. do texto, os dois primeiros períodos do último parágrafo permitem concluir que o autor de O
Barão nas Árvores
c) Wislawa Szymborska. é Italo Calvino, como transcrito em [B]. O primeiro revela que o autor passou dois anos a
ler e selecionar
d) C. S. Lewis. contos da tradição popular italiana para, no segundo, revelar que o autor, com essa investi-
gação,
e) Robert confirmara
Bly. a sua intuição de que os contos de fadas eram verdadeiros, pois “contêm uma explicação
geral do mundo, onde cabe todo o mal e todo o bem”.
TAREFA 12
A explosão das medusas em todo o mundo se deve a uma série de fatores inter-relacionados. Uma
das principais causas é o excesso de pesca de seus predadores naturais, como o atum, o que ao mesmo
tempo elimina a concorrência pelo alimento e o espaço de reprodução. Em paralelo, diversas atividades
humanas em regiões costeiras também ajudam a explicar o fenômeno: ali onde enormes quantidades de
nutrientes são jogadas no mar (em forma de resíduos agrícolas, por exemplo), produzindo grandes explo-
sões de populações de algas e plânctons, que consomem o oxigênio da água e geram as denominadas
zonas mortas. Não muitos peixes e mamíferos aquáticos conseguem sobreviver nelas, mas as medusas
sim, além de encontrarem no plâncton uma fonte de alimentação abundante e ideal. Quando as populações
de medusas conseguem se estabelecer, as larvas de outras espécies acabam sendo parte do cardápio
também, desequilibrando a cadeia trófica.
As medusas são, além disso, um dos poucos vencedores naturais da mudança climática, já que seu ciclo
reprodutivo é favorecido pelo aumento da temperatura nos ciclos oceânicos. Mas há mais fatores. Existem
evidências de que certas espécies de medusa se reproduzem com mais facilidade junto a estruturas cos-
teiras artificiais, como molhes e píeres. Por isso, é difícil saber se os esforços para deter, ou até reverter a
mudança climática, representam uma solução à crescente presença de medusas nos mares, pelo menos
enquanto continuem gerando problemas em ecossistemas costeiros e cadeias alimentares marinhas. [...]
No entanto – e não muito longe de Monte Hermoso – um cientista elucubra uma ideia mais interessante:
se queremos resolver o problema das medusas, temos de parar de vê-las como um mal, e começar a vê-las
como comida.
(Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/18/ciencia/1537282711_864007.html>.)
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@professoralarissaataide
84. (Ufpr 2019) Entre principais e secundários, o texto menciona como causas de origem antrópica da
proliferação de medusas:
a) 2 fatores.
b) 3 fatores.
c) 4 fatores.
d) 6 fatores.
e) 7 fatores.
85. (Ufpr 2019) Entre o segmento “Quando as populações de medusas conseguem se estabelecer” e o seg-
mento “as larvas de outras espécies acabam sendo parte do cardápio também”, exprime-se uma relação de:
a) causalidade.
b) condicionalidade.
c) proporcionalidade.
d) temporalidade.
e) complementaridade.
Desenhar para ele é uma coisa; pintar é outra. No desenho se afirma, na pintura se esconde. Pela linha
fala com extraordinária precisão estilística, preciosismo, audácia, e vai, por vezes, até a elegância, mesmo
mundana; pela cor, ele se retrai e silencia. (...) Milton Dacosta foi o primeiro artista, hoje consagrado, que no
Brasil partiu do cubismo, ou melhor, das repercussões da revolução cubista até as nossas praias provincia-
nas. (...) Dessa fase, entre 1939 e 40, nos deu algumas telas que ainda hoje interessam pela essencialização
dos valores plásticos, o desprezo dos detalhes anedóticos para só guardar os que definem o ambiente e,
sobretudo, marcam a atmosfera, principal tema delas. A esquematização das formas, sobretudo o ovoide
das cabeças sem pormenores fisionômicos, lembra Modigliani. Realmente, o ar que se respira nessas telas
é o ar da “escola de Paris”.
(Mário Pedrosa, Dos murais de Portinari aos espaços de Brasília, Perspectiva, 1981)
87. (Espm 2019) Ainda segundo o texto, a aproximação possível entre Dacosta e Modigliani firma-se:
a) na profusão de detalhes do retrato.
b) no caráter fisionômico do ovoide corporal.
c) na essencialização dos valores anedóticos.
d) na simplificação das formas humanas.
e) na pintura cubista em praias provincianas.
Há personagens cinematográficas feitas exclusivamente de palavras, à primeira vista pelo menos. O exemplo
que logo ocorre é evidentemente a versão cinematográfica [de Alfred Hitchcock] do romance Rebeca. Quando
a fita começa, Rebeca já morreu e, como não há nenhuma visualização de fatos ocorridos anteriormente,
só ficamos conhecendo-a graças aos diálogos das personagens que temos diante dos olhos. Mas seria
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(Paulo Emílio Sales Gomes, “A personagem cinematográfica” in: A Personagem de Ficção, Ed. Perspectiva)
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c) na situação de encontro, nem Bernstein e nem os espectadores conseguem visualizar a moça e as barcas.
d) apenas um repórter consegue entrever Bernstein, a moça, as barcas e o rio Hudson.
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e) a estruturação definitiva de Bernstein depende, sobretudo, de sua expressão nostálgica.
TAREFA 13
A um passarinho
Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de Assis.
Deixa-te de histórias
Some-te daqui!
(Vinicius de Moraes)
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92. (Espm 2019) A partir da leitura do poema e da observação da imagem, assinale a afirmação correta.
a) Tanto no texto poético quanto na imagem fica evidente que a fonte de inspiração para a prática literária
são os elementos da natureza.
b) Enquanto a imagem mostra a alienação de vários leitores, o poema de Vinicius de Moraes sugere o
engajamento do escritor com personagens históricas.
c) O texto poético diz que a produção literária é consequência da tristeza; a imagem deixa claro que só se
faz poesia com a distração.
d) O poema de Vinicius e a imagem apresentam a ideia de que a poesia é algo fugidio, volúvel, consequ-
ência também de um estado de espírito.
e) A noção de que poesia e prosa são gêneros distintos fica evidente no texto poético; já a imagem não
discrimina qualquer tipo de leitura literária.
Quando se conversa, deve-se evitar as frases feitas que são verdadeiras chapas. Exemplos: em um enterro,
dizer “que não se morre senão uma vez”, que “basta estar vivo para morrer”, que “o morto é feliz porque
deixou de sofrer”, que “Deus sabe o que faz e escreve certo por linhas tortas” ou que “as grandes dores são
mudas”. Quando se visita um doente, não há necessidade de levar no bolso sentenças desse jaez: “a saúde
é a maior das fortunas”, “somos nós que pagamos pelos excessos de nossos pais” ou “a ciência, que tudo
pode, ainda não encontrou remédio para os pequenos males”. Em todos os setores das atividades sociais,
há frases no mesmo estilo e que convém deixar ao cuidado do Conselheiro Acácio que nelas se esmerou.
93. (Espm 2019) Personagem da obra O Primo Basílio, a figura fictícia Conselheiro Acácio, citada no texto,
tornou-se célebre como:
a) o herói sem nenhum caráter, nem moral nem psicológico, é individualista, preguiçoso, faz o que deseja
sem se preocupar com nada. Além disso, mente com a maior facilidade, é vaidoso, malandro e malicioso.
b) o herói quixotesco, idealista, patriota exacerbado, a ponto de fazer um ofício para o ministro, escrito em
tupi, defendendo que a língua oficial deveria ser então essa.
c) representação da convencionalidade e mediocridades dos políticos e burocratas dos finais do século XIX,
denunciando a pompa balofa e a postura de pseudointelectualidade utilizada por figuras públicas.
d) representante da literatura conformista, alienada e vazia, indiferente às desigualdades sociais, preocupada
que está somente com os efeitos estéticos e de adorno do texto literário.
e) primeiro anti-herói da Literatura, representa o malandro em seu esforço de sobreviver à margem das
instituições sociais por meio do “jeitinho brasileiro”.
Porque as línguas foram surgindo nas várias regiões do mundo de forma independente. Algumas têm a
mesma origem, como o hindu, o sueco, o inglês e o português. Elas vieram de uma grande língua comum,
chamada proto-indo-europeu, que há milhares de anos era falada na Ásia.
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Esse idioma deu origem a quase todas as línguas ocidentais e algumas orientais. “Supõe-se que o indo-
-europeu tenha sido uma língua só, que foi se diferenciando com o tempo”, explica o professor de linguística
Paulo Chagas de Souza, da Universidade de São Paulo.
É que as línguas são vivas – elas se transformam com o uso. Mesmo as que vieram de uma raiz comum
foram sendo modificadas pouco a pouco pela prática de cada grupo falante, que seleciona os termos ade-
quados ao seu ambiente e à sua cultura. Os esquimós, por exemplo, criaram palavras capazes de descrever
40 tons de branco. Esses termos não fazem o menor sentido para um povo que mora no deserto, concorda?
O Império Romano teve uma forte função na difusão e na construção de muitas das línguas que são
faladas hoje. Naquela época, na região de Roma, falava-se o latim, uma língua derivada do proto-indo-eu-
ropeu que floresceu na região do Lácio.
À medida que o império avançava, conquistando novos territórios, esse idioma foi sendo imposto aos
povos dominados, mas não sem sofrer influência das línguas locais, com mudanças de pronúncia e enxertos
de palavras.
Com o enfraquecimento do domínio dos césares, essas diferenças foram se intensificando e construindo
dialetos, que se transformaram em idiomas próprios. Foi assim que surgiu o português, o italiano e o fran-
cês, por exemplo.
Hoje, são faladas 7.099 línguas ao redor do mundo, segundo o compêndio Ethnologue, um livro que
cataloga os idiomas do nosso planeta desde 1950. Mas a gente não ouve a maioria delas: mais de 90%
dessas línguas estão na boca de apenas 6% dos habitantes da Terra. O restante da população mundial
usa menos de 400 idiomas.
OLIVEIRA, Fábio. Por que todo mundo não fala a mesma língua? Disponível em:http://super.abril.com.br/sociedade/por-que-todo-mundo-não-
-fala-a-mesma-lingua/amp/>. Acesso em: 04 maio 2019.
95. (G1 - ifpe 2019) Leve em conta o princípio de continuidade textual e analise as afirmações sobre as
relações coesivas entre os termos do texto.
I. Em “Mesmo as que vieram de uma raiz comum foram sendo modificadas” (3º parágrafo), a expressão “as”
é um pronome demonstrativo que retoma o substantivo “línguas”.
II. Em “Esse idioma deu origem a quase todas as línguas ocidentais” (2º parágrafo), a expressão destacada
retoma a língua “hindu”, citada no primeiro parágrafo, por meio do pronome demonstrativo “esse”.
III. Em “Esses termos não fazem o menor sentido” (3º parágrafo), a expressão grifada retoma “seu ambiente”,
destacando as palavras criadas pelos esquimós.
IV. Em “À medida que o império avançava” (5º parágrafo), o substantivo grifado retoma “Império Romano”
(4º parágrafo) de forma produtiva, ou seja, a repetição do substantivo não prejudica a continuidade do texto.
V. Em “Com o enfraquecimento do domínio dos césares” (6º parágrafo), o termo grifado identifica os romanos
e ajuda a manter ligação no texto, garantindo sua continuidade.
Se você encontrar um integrante de uma tribo Dothraki, é uma boa ideia saudá-lo com um respeitoso
“m’athchomaroon” e passar longe de palavras como “gale”. Quem afirma isso é o linguista contratado pela
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série Game of Thrones para criar as línguas “estrangeiras” da história - o Dothraki e o Alto Valiriano. David
Peterson, formado pela Universidade da Califórnia em San Diego, é integrante da Sociedade de Criação de
Linguagens, organização que se dedica às conlangs.
Conlang não é uma gíria Dothraki e, sim, uma sigla que, em inglês, significa “língua construída”. Ou seja,
idiomas como o esperanto, que tiveram suas regras, palavras e construções pensadas e desenvolvidas —
diferente das línguas naturais, que surgem de forma espontânea através da derivação de sons e de dialetos.
Conversamos com David Peterson sobre a Guerra dos Tronos, a criação do Dothraki e até pedimos para
que ele nos ensinasse a xingar no idioma de Khal Drogo. Confira:
(1) Galileu: Qual é a relação que você manteve no idioma com a cultura Dothraki?
Peterson: O idioma inteiro é baseado na realidade dos Dothraki. Consequentemente, há palavras para
descrever todas as plantas, animais e os fenômenos que acontecem em seu cotidiano — e nenhuma para
situações desconhecidas.
(4) Galileu: Você também criou o Alto Valiriano, outro idioma falado em Essos, e disse, em entrevista, que
a língua é “quase bonita demais”. Quais são os sons e as construções que tornam isso possível? De que
forma o Alto Valiriano se opõe aos sons guturais e pesados do Dothraki?
Peterson: O Alto Valiriano é mais rico em ditongos do que o Dothraki. E enquanto possui uma pegada
gutural, o som é mais raro. Gramaticamente, as línguas têm suas diferenças. As duas não têm artigos, mas
a ordem das palavras é diferente, com o verbo sempre entrando no final da sentença e os adjetivos sempre
precedendo o pronome que eles modificam.
(5) Galileu: Em aulas de línguas estrangeiras, uma das primeiras coisas que aprendemos (normalmente
através dos colegas e não dos professores) são os xingamentos. E também gostamos de zoar os gringos
que vêm ao Brasil, ensinando palavrões em português, como se tivessem outro significado. Você pode nos
ensinar a xingar em Dothraki?
Peterson: Claro! O Dothraki é um idioma “abençoado” com muitos palavrões. “Ifak”, por exemplo, é uma
palavra que tem o significado de gringo, de estrangeiro. Mas no Dothraki é usado como um insulto. “Grad-
dakh” é a palavra usada para fezes, sempre em tom pejorativo. Muitos dos outros xingamentos são óbvios,
como “gale” que significa ovo — mas também a genitália masculina.
GALASTRI, Luciana. Saiba mais sobre a língua dothraki. Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/Cultura/Series/noticia/2014/06/o-cria-
dor-das-linguas-de-game-thrones.html>. Acesso em: 04 maio 2019 (adaptado).
96. (G1 - ifpe 2019) O texto apresentado é uma entrevista jornalística que se caracteriza por apresentar,
principalmente, sequências tipológicas
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a) descritivas, pois o entrevistado dedicou-se a descrever os idiomas que criou na maior parte da entrevista.
b) narrativas, uma vez que o entrevistado contou alguns fatos ainda inéditos para o grande público.
c) injuntivas, já que o entrevistado apresentou orientações sobre como falar os idiomas criados por ele.
d) expositivas, porque o entrevistado explicou alguns detalhes dos idiomas que criou, apresentando alguns
exemplos para ilustrar.
e) argumentativas, já que o entrevistado tentou, em vários momentos, convencer os leitores de que criar
uma língua artificial é um trabalho extremamente árduo.
VILAREJO
Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos
Os destinos e essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for Compositores: Marisa Monte/Pedro Baby/Carlinhos Brown/Arnaldo Antunes
97. (G1 - ifpe 2019) Com relação aos tipos textuais, em VILAREJO, predominam sequências tipológicas
a) argumentativas.
b) injuntivas.
c) descritivas.
d) expositivas.
e) narrativas.
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98. (G1 - ifpe 2019) Em relação aos recursos de estilo no texto O VILAREJO, analise as afirmativas abaixo.
I. Os compositores optaram por empregar uma linguagem predominantemente denotativa, impessoal, o que
comunga com o gênero em que se enquadra o texto.
II. A seleção vocabular em pares como “varanda/descansa”, “fartos/fortes” e “sonhos/semeando” revela o
emprego de figuras como aliteração e assonância, o que contribui para a sonoridade do texto.
III. No verso “Sonhos semeando o mundo real”, infere-se que os sonhos não se contrapõem à realidade;
eles são importantes para a construção de um mundo mais justo.
IV. Uma interpretação possível para o texto é a de que o “Vilarejo” é uma metáfora de um lugar onde existam
segurança e igualdade social.
V. Levando-se em consideração que o sufixo da palavra “Vilarejo” expressa uma ideia de pequeno tamanho,
é um equívoco que nesse lugar não haja exclusão – “Toda a gente cabe lá”.
Resposta
Leia o texto daaquestão
seguir e 92: [D]
responda.
As opções [A], [B], [C] e [E] são incorretas, pois
[A] o“Tem
poemauma“A frase
um passarinho”,
boa que diz: deuma
Vinicius
língua deéMoraes, sugere
um dialeto coma exércitos.
ideia de que Uma idioma
poesia só resulta
morredosesentimento
não tiver
de tristeza e nostalgia que domina o eu lírico;
poder político”, explica Bruno L’Astorina, da Olimpíada Internacional de Linguística. E não dá para discordar.
[B] nem a imagem pretende assinalar a distração de leitores, nem a referência a Anchieta e Assis no poema
Basta pensar na infinidade de idiomas que existiam no Brasil (ou em toda América Latina) antes da chegada
tem a ver com o engajamento do poeta com figuras históricas. O nome de Anchieta representa a prosa do
dos europeus – hoje são apenas 227 línguas vivas no país. Dominados, os índios perderam sua língua e
Padre José de Anchieta e Assis, a cidade onde nasceu São Francisco, protetor dos animais e com poder de
cultura. O latim predominava na Europa até a queda do Império Romano. Sem poder, as fronteiras perderam
afastar o passarinho;
força, os germânicos dividiram as cidades e, do latim, surgiram novos idiomas. Por outro lado, na Espanha,
[C] a imagem não pretende associar produção poética à distração, mas sim a outros gêneros literários;
a poderosa região da Catalunha ainda mantém seu idioma vivo e luta contra o domínio do espanhol.
[E] no poema, não existe menção ao fato de que poesia e prosa são gêne¬ros distintos, enquanto que na
Não é à toa que esses povos insistem em cuidar de seus idiomas. Cada língua guarda os segredos e
imagem trespassa essa sensação, pois os personagens mergulhados em diversas leituras contrastam com
o jeito de pensar de seus falantes. “Quando um idioma morre, morre também a história. O melhor jeito de
o último da fila que é absorvido pelo voo de uma borboleta.
entender o sentimento de um escravo é pelas músicas deles”, diz Luana Vieira, da Olimpíada de Linguís-
tica. Veja pelo aimará, uma língua falada por mais de 2 milhões de pessoas da Cordilheira dos Andes. Nós
Assim, é correta apenas [D], pois tanto o poema de Vinicius quanto a imagem apre¬sentam a ideia de que
gesticulamos para trás ao falar do passado. Esses povos fazem o contrário. “Eles acreditam que o passado
a poesia é algo fugidio, volúvel, consequência também de um estado de espírito
precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se
estivéssemos de costas para ele”, explica.
Resposta da questão 93: [C]
Em O Primo Basílio, Eça de Queirós pretende retratarCASTRO, as causas da degeneração
Carol. Blá-blá-blá das ed.
sem fim. Galileu, classes burguesas
317, dez. 2017, p. 31.
em Portugal através da criação de personagens como o Conselheiro Acácio, que praticava o culto das
aparências
99. (Uel 2019)tentando não parecer
Com base banal
no trecho “Elesouacreditam
mal-educado
que eo se transforma
passado precisano estar
símbolo do formalismo
à frente, pois é algo oficial.
que
Conservador, tradicionalista,
já não visualizamos. defensor
E o futuro, da monarquia
desconhecido, e docomo
fica atrás, governo, pretendia exibir
se estivéssemos uma cultura
de costas acima
para ele”, con-da
média através de discursos
sidere as afirmativas a seguir. empolados, frases ocas e banais, o que deu origem à designação de “ verdade
acaciana” paraperíodo,
I. No primeiro caracterizar a postura
há uma oraçãodecoordenada
pseudointelectualidade
explicativa. utilizada por figuras públicas na sociedade
contemporânea. Assim, é adjetiva
II. A oração subordinada correta a“desconhecido”
opção [C]. é reduzida de particípio.
III. As duas ocorrências da palavra “que” apontam para classes diferentes.
IV. O conectivo “como se” equivale semanticamente a “assim como”.
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Resposta
98. da 2019)
(G1 - ifpe questão
Em95: [E] aos recursos de estilo no texto O VILAREJO, analise as afirmativas abaixo.
relação
[II] Incorreta: a expressão em destaque retoma a língua “proto-indo-europeu”.
[III] Incorreta: a expressão retoma as palavras capazes de descrever os 40 tons de branco.
I. Os compositores optaram por empregar uma linguagem predominantemente denotativa, impessoal, o que
comunga com o gênero em que se enquadra o texto.
Resposta da questão 96: [D]
II. A seleção vocabular em pares como “varanda/descansa”, “fartos/fortes” e “sonhos/semeando” revela o
Na entrevista, David Peterson expõe como foi o processo de criação dos idiomas utilizados na série Game
emprego de figuras como aliteração e assonância, o que contribui para a sonoridade do texto.
of Thrones, apresentando exemplos e explicações sobre os idiomas. Assim, vemos o uso de sequências
III. No verso “Sonhos semeando o mundo real”, infere-se que os sonhos não se contrapõem à realidade;
tipológicas expositivas.
eles são importantes para a construção de um mundo mais justo.
IV. Uma interpretação possível para o texto é a de que o “Vilarejo” é uma metáfora de um lugar onde existam
Resposta da questão 97: [C]
segurança e igualdade social.
Na canção, o eu lírico descreve um vilarejo, apresentando seus principais elementos e características. As-
V. Levando-se em consideração que o sufixo da palavra “Vilarejo” expressa uma ideia de pequeno tamanho,
sim, vemos sequências tipológicas predominantemente descritivas.
é um equívoco que nesse lugar não haja exclusão – “Toda a gente cabe lá”.
TAREFA 14
“Tem uma frase boa que diz: uma língua é um dialeto com exércitos. Um idioma só morre se não tiver
poder político”, explica Bruno L’Astorina, da Olimpíada Internacional de Linguística. E não dá para discordar.
Basta pensar na infinidade de idiomas que existiam no Brasil (ou em toda América Latina) antes da chegada
dos europeus – hoje são apenas 227 línguas vivas no país. Dominados, os índios perderam sua língua e
cultura. O latim predominava na Europa até a queda do Império Romano. Sem poder, as fronteiras perderam
força, os germânicos dividiram as cidades e, do latim, surgiram novos idiomas. Por outro lado, na Espanha,
a poderosa região da Catalunha ainda mantém seu idioma vivo e luta contra o domínio do espanhol.
Não é à toa que esses povos insistem em cuidar de seus idiomas. Cada língua guarda os segredos e
o jeito de pensar de seus falantes. “Quando um idioma morre, morre também a história. O melhor jeito de
entender o sentimento de um escravo é pelas músicas deles”, diz Luana Vieira, da Olimpíada de Linguís-
tica. Veja pelo aimará, uma língua falada por mais de 2 milhões de pessoas da Cordilheira dos Andes. Nós
gesticulamos para trás ao falar do passado. Esses povos fazem o contrário. “Eles acreditam que o passado
precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se
estivéssemos de costas para ele”, explica.
CASTRO, Carol. Blá-blá-blá sem fim. Galileu, ed. 317, dez. 2017, p. 31.
99. (Uel 2019) Com base no trecho “Eles acreditam que o passado precisa estar à frente, pois é algo que
já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se estivéssemos de costas para ele”, con-
sidere as afirmativas a seguir.
I. No primeiro período, há uma oração coordenada explicativa.
II. A oração subordinada adjetiva “desconhecido” é reduzida de particípio.
III. As duas ocorrências da palavra “que” apontam para classes diferentes.
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precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se
estivéssemos de costas para ele”, explica.
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CASTRO, Carol. Blá-blá-blá sem fim. Galileu, ed. 317, dez. 2017, p. 31.
99. (Uel 2019) Com base no trecho “Eles acreditam que o passado precisa estar à frente, pois é algo que
já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se estivéssemos de costas para ele”, con-
sidere as afirmativas a seguir.
I. No primeiro período, há uma oração coordenada explicativa.
II. A oração subordinada adjetiva “desconhecido” é reduzida de particípio.
III. As duas ocorrências da palavra “que” apontam para classes diferentes.
IV. O conectivo “como se” equivale semanticamente a “assim como”.
100. (Uel 2019) Acerca de trechos do texto, considere os exemplos a seguir, quanto à presença de oração
coordenada.
Aborto, porte de armas e o presidente Donald Trump foram alguns dos assuntos que dominaram a primeira
audiência de confirmação do juiz conservador Brett Kavanaugh para a Suprema Corte dos Estados Unidos,
realizada em meio a protestos de ativistas e tentativas de adiamento do processo por parte de democratas.
Kavanaugh passará por mais dois dias de sabatina, na quarta e na quinta, e testemunhas contra e a
favor do juiz devem ser ouvidas na sexta. (Folha de S.Paulo, 04/09/2018)
101. (Espm 2019) Segundo o Dicionário Aurélio (versão digital), a palavra sabatina possui as seguintes
acepções:
Levando-se em conta que o vocábulo sabatina ganhou o valor semântico de “exame, prova ou questiona-
mento (não necessariamente realizados num sábado) para o exercício de um cargo”, pode-se afirmar que
nesse caso ocorreu um(a):
102. (Espm 2019) Assinale a afirmação correta sobre o trecho: “... testemunhas contra e a favor do juiz
devem ser ouvidas na sexta...” A frase está:
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a) na voz passiva analítica, enfatizando o sujeito paciente “testemunhas”, alvo do processo verbal.
b) na voz ativa, enfatizando o agente indeterminado do processo expresso pelo verbo.
c) na voz passiva sintética e, se transpuséssemos para a voz ativa, teríamos “devem ouvir testemunhas
contra e a favor do juiz na sexta”, enfatizando o sujeito indeterminado.
d) na voz passiva analítica e, se transpuséssemos para a voz ativa, teríamos “ouvirão testemunhas contra
e a favor do juiz na sexta”, realçando o sujeito indeterminado na ação de ouvir.
e) na voz passiva e, se transpuséssemos para a voz ativa, teríamos “deverão ouvir testemunhas contra e a
favor do juiz na sexta”, dando destaque em “testemunhas”.
“Tem uma frase boa que diz: uma língua é um dialeto com exércitos. Um idioma só morre se não tiver
poder político”, explica Bruno L’Astorina, da Olimpíada Internacional de Linguística. E não dá para discordar.
Basta pensar na infinidade de idiomas que existiam no Brasil (ou em toda América Latina) antes da chegada
dos europeus – hoje são apenas 227 línguas vivas no país. Dominados, os índios perderam sua língua e
cultura. O latim predominava na Europa até a queda do Império Romano. Sem poder, as fronteiras perderam
força, os germânicos dividiram as cidades e, do latim, surgiram novos idiomas. Por outro lado, na Espanha,
a poderosa região da Catalunha ainda mantém seu idioma vivo e luta contra o domínio do espanhol.
Não é à toa que esses povos insistem em cuidar de seus idiomas. Cada língua guarda os segredos e
o jeito de pensar de seus falantes. “Quando um idioma morre, morre também a história. O melhor jeito de
entender o sentimento de um escravo é pelas músicas deles”, diz Luana Vieira, da Olimpíada de Linguís-
tica. Veja pelo aimará, uma língua falada por mais de 2 milhões de pessoas da Cordilheira dos Andes. Nós
gesticulamos para trás ao falar do passado. Esses povos fazem o contrário. “Eles acreditam que o passado
precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se
estivéssemos de costas para ele”, explica.
CASTRO, Carol. Blá-blá-blá sem fim. Galileu, ed. 317, dez. 2017, p. 31.
103. (Uel 2019) Sobre as formas verbais sublinhadas no texto, assinale a alternativa correta.
a) O uso da forma verbal “tiver” marca a eventualidade da ação no futuro.
b) O verbo “pensar”, flexionado no futuro do subjuntivo, funciona como objeto direto do verbo que o antecede.
c) O emprego de “predominava”, no pretérito mais que perfeito, se justifica pelo caráter transitório desse
tempo verbal.
d) Em “perderam”, o tempo verbal utilizado é o mesmo de “gesticulamos”, no segundo parágrafo.
e) A forma verbal “mantém” está flexionada no plural, fenômeno confirmado pela acentuação.
104. (Uel 2019) Sobre a explicação para o recurso linguístico utilizado, considere as afirmativas a seguir.
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tempo verbal.
d) Em “perderam”, o tempo verbal utilizado é o mesmo de “gesticulamos”, no segundo parágrafo.
@professoralarissaataide
e) A forma verbal “mantém” está flexionada no plural, fenômeno confirmado pela acentuação.
104. (Uel 2019) Sobre a explicação para o recurso linguístico utilizado, considere as afirmativas a seguir.
TAREFA 15
Para responder à(s) questão(ões) a seguir, leia o trecho do livro Casa-grande e senzala, de Gilberto Freyre.
Mas a casa-grande patriarcal não foi apenas fortaleza, capela, escola, oficina, santa casa, harém, con-
vento de moças, hospedaria. Desempenhou outra função importante na economia brasileira: foi também
banco. Dentro das suas grossas paredes, debaixo dos tijolos ou mosaicos, no chão, enterrava-se dinheiro,
guardavam-se joias, ouro, valores. Às vezes guardavam-se joias nas capelas, enfeitando os santos. Daí
Nossas Senhoras sobrecarregadas à baiana de teteias, balangandãs, corações, cavalinhos, cachorrinhos
e correntes de ouro. Os ladrões, naqueles tempos piedosos, raramente ousavam entrar nas capelas e rou-
bar os santos. É verdade que um roubou o esplendor e outras joias de São Benedito; mas sob o pretexto,
ponderável para a época, de que “negro não devia ter luxo”. Com efeito, chegou a proibir-se, nos tempos
coloniais, o uso de “ornatos de algum luxo” pelos negros.
Por segurança e precaução contra os corsários, contra os excessos demagógicos, contra as tendências
comunistas dos indígenas e dos africanos, os grandes proprietários, nos seus zelos exagerados de privati-
vismo, enterraram dentro de casa as joias e o ouro do mesmo modo que os mortos queridos. Os dois fortes
motivos das casas-grandes acabarem sempre mal-assombradas com cadeiras de balanço se balançando
sozinhas sobre tijolos soltos que de manhã ninguém encontra; com barulho de pratos e copos batendo de
noite nos aparadores; com almas de senhores de engenho aparecendo aos parentes ou mesmo estranhos
pedindo padres-nossos, ave-marias, gemendo lamentações, indicando lugares com botijas de dinheiro. Às
vezes dinheiro dos outros, de que os senhores ilicitamente se haviam apoderado. Dinheiro que compadres,
viúvas e até escravos lhes tinham entregue para guardar. Sucedeu muita dessa gente ficar sem os seus
valores e acabar na miséria devido à esperteza ou à morte súbita do depositário. Houve senhores sem
escrúpulos que, aceitando valores para guardar, fingiram-se depois de estranhos e desentendidos: “Você
está maluco? Deu-me lá alguma cousa para guardar?” 280
175
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motivos das casas-grandes acabarem sempre mal-assombradas com cadeiras de balanço se balançando
sozinhas sobre tijolos soltos que de manhã ninguém encontra; com barulho de pratos@professoralarissaataide
e copos batendo de
noite nos aparadores; com almas de senhores de engenho aparecendo aos parentes ou mesmo estranhos
pedindo padres-nossos, ave-marias, gemendo lamentações, indicando lugares com botijas de dinheiro. Às
vezes dinheiro dos outros, de que os senhores ilicitamente se haviam apoderado. Dinheiro que compadres,
viúvas e até escravos lhes tinham entregue para guardar. Sucedeu muita dessa gente ficar sem os seus
valores e acabar na miséria devido à esperteza ou à morte súbita do depositário. Houve senhores sem
escrúpulos que, aceitando valores para guardar, fingiram-se depois de estranhos e desentendidos: “Você
está maluco? Deu-me lá alguma cousa para guardar?”
Muito dinheiro enterrado sumiu-se misteriosamente. Joaquim Nabuco, criado por sua madrinha na
casa-grande de Maçangana, morreu sem saber que destino tomara a ourama para ele reunida pela boa
senhora; e provavelmente enterrada em algum desvão de parede. […] Em várias casas-grandes da Bahia,
de Olinda, de Pernambuco se têm encontrado, em demolições ou escavações, botijas de dinheiro. Na que
foi dos Pires d’Ávila ou Pires de Carvalho, na Bahia, achou-se, num recanto de parede, “verdadeira fortuna
em moedas de ouro”. Noutras casas-grandes só se têm desencavado do chão ossos de escravos, justiça-
dos pelos senhores e mandados enterrar no quintal, ou dentro de casa, à revelia das autoridades. Conta-se
que o visconde de Suaçuna, na sua casa-grande de Pombal, mandou enterrar no jardim mais de um negro
supliciado por ordem de sua justiça patriarcal. Não é de admirar. Eram senhores, os das casas-grandes,
que mandavam matar os próprios filhos. Um desses patriarcas, Pedro Vieira, já avô, por descobrir que o
filho mantinha relações com a mucama de sua predileção, mandou matá-lo pelo irmão mais velho.
(In: Silviano Santiago (coord.). Intérpretes do Brasil, 2000.)
105. (Unifesp 2019) “Noutras casas-grandes só se têm desencavado do chão ossos de escravos, justiçados
pelos senhores e mandados enterrar no quintal, ou dentro de casa, à revelia das autoridades.” (3º parágrafo)
Conclui-se da leitura desse trecho que, em relação às autoridades, os senhores de engenho assumiam um
comportamento
a) transgressor. 161
b) vingativo.
c) submisso.
d) isento.
e) respeitoso.
106. (Unifesp 2019) Guardadas as proporções, o ambiente retratado no texto de Gilberto Freyre aparece
com destaque na produção literária de
a) Euclides da Cunha.
b) Machado de Assis.
c) Aluísio Azevedo.
d) José Lins do Rego.
e) Lima Barreto.
107. (Unifesp 2019) “Os ladrões, naqueles tempos piedosos, raramente ousavam entrar nas capelas e rou-
bar os santos. É verdade que um roubou o esplendor e outras joias de São Benedito; mas sob o pretexto,
ponderável para a época, de que ‘negro não devia ter luxo’.” (1º parágrafo)
108. (Unifesp 2019) A expressão do texto cujo sentido está corretamente indicado é:
a) “ponderável para a época” (1º parágrafo) desprezível para o tempo.
b) “tempos piedosos” (1º parágrafo) época fervorosa.
c) “excessos demagógicos” (2º parágrafo) desmando político.
d) “tendências comunistas” (2º parágrafo) incitação pública.
e) “zelos exagerados” (2º parágrafo) aflições excessivas.
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b) ratificação.
c) conclusão.
d) redundância. @professoralarissaataide
e) ressalva.
108. (Unifesp 2019) A expressão do texto cujo sentido está corretamente indicado é:
a) “ponderável para a época” (1º parágrafo) desprezível para o tempo.
b) “tempos piedosos” (1º parágrafo) época fervorosa.
c) “excessos demagógicos” (2º parágrafo) desmando político.
d) “tendências comunistas” (2º parágrafo) incitação pública.
e) “zelos exagerados” (2º parágrafo) aflições excessivas.
Cena 1
Em uma madrugada 2chuvosa, um trabalhador residente em São Paulo 3acorda, ao 4amanhecer, às cinco
1
5
horas, toma 6rapidamente o café da manhã, dirige-se até o carro, acessa a rua, e, como de costume, faz o
mesmo trajeto até o trabalho. 7Mas, em um desses inúmeros dias, ouve pelo rádio que 8uma das avenidas de
sua habitual rota está totalmente congestionada. A partir dessa informação e 9enquanto dirige, o trabalhador
inicia um processo mental analítico para escolher uma rota alternativa que o faça chegar _____1_____
empresa no horário de sempre.
Para decidir sobre essa nova rota, ele deverá considerar11: a nova distância a ser percorrida, o tempo gasto
10
no deslocamento, a quantidade de cruzamentos existentes em cada rota, em qual das rotas encontrará
chuva e em quais rotas passará por áreas sujeitas a alagamento.
Cena 2
Mais tarde no mesmo dia, um casal residente na mesma cidade obtém financiamento imobiliário
12 162e
13
decide pela compra de um apartamento. São inúmeras opções de imóveis à venda. Para a escolha ade-
quada do local de sua morada em São Paulo, o casal deverá levar em conta, além do valor do apartamento,
também outros critérios14: variação do preço dos imóveis por bairro, distância do apartamento até a escola
dos filhos pequenos, tempo gasto entre o apartamento e o local de emprego do casal, preferência por um
bairro tranquilo e existência de linha de ônibus integrada ao metrô nas proximidades do imóvel – entre outros
critérios.
Essas duas cenas urbanas descrevem situações comuns _____2_____ passam diariamente muitos
dos cidadãos residentes em grandes cidades. 15As 16protagonistas têm em comum a angústia de tomar uma
decisão complexa, 17escolhida dentre várias possibilidades oferecidas pelo espaço geográfico. Além de
mostrar que a geografia é vivida no cotidiano, as duas cenas mostram também que, para tomar a decisão
que _____3_____ seja mais conveniente, nossas 18protagonistas deverão realizar, primeiramente, uma
19
análise geoespacial da cidade. Em ambas as cenas, essa análise se desencadeia a partir de um sistema
cerebral composto de 20informações geográficas representadas internamente na forma de mapas mentais
que induzirão as três protagonistas a tomar suas decisões. Em cada cena podemos visualizar uma pergunta
espacial. Na primeira, o trabalhador pergunta: 21“qual a melhor rota a seguir, desde este ponto onde estou
até o local de meu trabalho, neste horário de segunda-feira?” Na segunda, o questionamento seria: “qual é
o lugar da cidade que reúne todos os critérios geográficos adequados à nossa moradia?”
22
A cena 1 é um exemplo clássico de análise de redes, enquanto a cena 2 é um exemplo clássico de
alocação espacial – duas das técnicas mais importantes da análise geoespacial.
23
A análise geoespacial reúne um conjunto de métodos e técnicas quantitativos dedicados à solução
dessas e de outras perguntas 24similares, em computador, _____4_____ respostas dependem da organi-
zação espacial de informações geográficas em um determinado tempo. Dada a complexidade dos modelos,
muitas técnicas de análise geoespacial foram transformadas em linguagem computacional e reunidas, pos-
teriormente, em um sistema de informação geográfica. Esse fato geotecnológico contribuiu para a 25popu-
larização da análise geoespacial realizada em computadores26, que atualmente é simplificada pelo termo
geoprocessamento.
177
280
Adaptado de: FERREIRA, Marcos César. Iniciação à análise geoespacial: teoria, técnicas e exemplos para geoprocessamento. São Paulo:
Editora UNESP, 2014. p. 33-34.
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alocação espacial – duas das técnicas mais importantes da análise geoespacial.
23
A análise geoespacial reúne um conjunto de métodos e técnicas quantitativos dedicados à solução
@professoralarissaataide
dessas e de outras perguntas 24similares, em computador, _____4_____ respostas dependem da organi-
zação espacial de informações geográficas em um determinado tempo. Dada a complexidade dos modelos,
muitas técnicas de análise geoespacial foram transformadas em linguagem computacional e reunidas, pos-
teriormente, em um sistema de informação geográfica. Esse fato geotecnológico contribuiu para a 25popu-
larização da análise geoespacial realizada em computadores26, que atualmente é simplificada pelo termo
geoprocessamento.
Adaptado de: FERREIRA, Marcos César. Iniciação à análise geoespacial: teoria, técnicas e exemplos para geoprocessamento. São Paulo:
Editora UNESP, 2014. p. 33-34.
109. (Ufrgs 2019) O texto apresenta diferentes modos de organização em sua composição.
Na coluna da superior, abaixo, são listados modos de organização do texto; na inferior, passagens que
correspondem, predominantemente, a esses modos de organização.
1. Modo descritivo
2. Modo explicativo
3. Modo narrativo
110. (Ufrgs 2019) Considere as afirmações abaixo, sobre os sentidos expressos pelo texto.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
111. (Ufrgs 2019) Assinale a alternativa que apresenta relações de sentido, contextualmente adequadas
no texto, para os nexos de articulação textual Mas (ref. 7), enquanto (ref. 9) e Para (ref. 10), nessa ordem.
111. (Ufrgs 2019) Assinale a alternativa que apresenta relações de sentido, contextualmente adequadas
no texto, para os nexos de articulação textual Mas (ref. 7), enquanto (ref. 9) e Para (ref. 10), nessa ordem.
112. (Ufrgs 2019) Considere as seguintes afirmações sobre palavras e expressões do texto.
I. A palavra protagonistas (ref. 16 e 18) poderia ser substituída por personagens, sem prejuízo ao sentido e
à correção gramatical do parágrafo.
II. A palavra similares (ref. 24) poderia ser substituída por iguais, sem prejuízo ao sentido e à correção gra-
matical do parágrafo.
III. A palavra popularização (ref. 25) poderia ser substituída por vulgarização, sem prejuízo ao sentido e à
correção gramatical do parágrafo.
113. (Ufrgs 2019) Se a palavra informações (ref. 20) fosse substituída pela expressão um dado, quantas
outras palavras seriam alteradas no segmento apresentado abaixo para fins de concordância?
164
Em ambas as cenas, essa análise se desencadeia a partir de um sistema cerebral composto de informações
geográficas representadas internamente na forma de mapas mentais que induzirão as três protagonistas a
tomar suas decisões.
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
Becos deda
Resposta Goiás
questão 105: [A]
A expressão “à revelia das autoridades”, ou seja, sem o conhecimento das entidades institucionais que proi-
Beco sepultamentos
biam da minha terra...em terrenos privados, permite concluir que os senhores de engenho, assumiam um
Amo tua paisagem
comportamento triste, ausente
à margem da lei, “etransgressor”,
suja. como transcrito em [A].
Teu ar sombrio. Tua velha umidade andrajosa.
Teu lodo negro,
Resposta esverdeado,
da questão 106: [D]escorregadio.
Em
E a “Casa-grande e senzala”,
réstia de sol que Gilberto
ao meio-dia desce,Freyre discorre sobre a temática do latifúndio e da escravidão, apre-
fugidia,
sentando
e semeia essa estrutura
polmes socioeconômica
dourados no teu lixo pobre,acompanhada de relatos que permitem ao leitor vivenciar as ex-
calçando de ouro a sandália velha,
jogada no teu monturo.
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c) 3.
d) 4.
e) 5. @professoralarissaataide
TAREFA 16
Becos de Goiás
Beco do Cisco.
Beco do Cotovelo.
Beco do Antônio Gomes.
Beco das Taquaras.
Beco do Seminário.
Bequinho da Escola.
Beco do Ouro Fino.
Beco da Cachoeira Grande.
Beco da Calabrote.
Beco do Mingu.
Beco da Vila Rica... 280
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Beco das Taquaras.
Beco do Seminário.
@professoralarissaataide
Bequinho da Escola.
Beco do Ouro Fino.
Beco da Cachoeira Grande.
Beco da Calabrote.
Beco do Mingu.
Beco da Vila Rica...
(ÚLTIMO ATO)
Cai o pano.
CORALINA, Cora. Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. 21ª ed. - São Paulo: Global Editora, 2006.
114. (Ime 2019) A respeito do uso do vocábulo “sabidos” (verso 21), pode-se afirmar que
a) indica a “esperteza” dos “burrinhos dos morros” ao optarem por ter suas cargas arrochadas.
b) confere valor semântico positivo à expressão “burrinhos dos morros”.
c) compara a escolha dos “burrinhos dos morros” pelas cangalhas à imundície dos “becos antigos”.
d) estabelece uma ideia contraditória e pejorativa à expressão “burrinhos dos morros”.
e) reforça o sentido de animal maltratado por seus donos: uma atitude distinta daquela conferida pela voz
poética que aparece no primeiro verso da estrofe em questão.
115. (Ime 2019) O vocábulo estranho ao campo morfossemântico da palavra “hética” (verso 58) é
a) magra.
b) consumida.
c) confinada.
d) franzina.
e) definhada.
167
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 7 QUESTÕES:
Passeio à Infância
Primeiro vamos lá embaixo no córrego; pegaremos dois pequenos carás dourados. E como faz calor,
veja, os lagostins saem da toca. Quer ir de batelão, na ilha, comer ingás? Ou vamos ficar bestando nessa
areia onde o sol dourado atravessa a água rasa? Não catemos pedrinhas redondas para atiradeira, porque
é urgente subir no morro; os sanhaços estão bicando os cajus maduros. É janeiro, grande mês de janeiro!
Podemos cortar folhas de pita, ir para o outro lado do morro e descer escorregando no capim até a beira
do açude. Com dois paus de pita, faremos uma balsa, e, como o carnaval é só no mês que vem, vamos
apanhar tabatinga para fazer formas de máscaras. Ou então vamos jogar bola-preta: do outro lado do jardim
tem um pé de saboneteira.
Se quiser, vamos. Converta-se, bela mulher estranha, numa simples menina de pernas magras e vamos
passear nessa infância de uma terra longe. É verdade que jamais comeu angu de fundo de panela?
Bem pouca coisa eu sei: mas tudo que sei lhe ensino. Estaremos debaixo da goiabeira; eu cortarei 280
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uma
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areia onde o sol dourado atravessa a água rasa? Não catemos pedrinhas redondas para atiradeira, porque
é urgente subir no morro; os sanhaços estão bicando os cajus maduros. É janeiro, grande mês de janeiro!
Podemos cortar folhas de pita, ir para o outro lado do morro e descer escorregando@professoralarissaataide
no capim até a beira
do açude. Com dois paus de pita, faremos uma balsa, e, como o carnaval é só no mês que vem, vamos
apanhar tabatinga para fazer formas de máscaras. Ou então vamos jogar bola-preta: do outro lado do jardim
tem um pé de saboneteira.
Se quiser, vamos. Converta-se, bela mulher estranha, numa simples menina de pernas magras e vamos
passear nessa infância de uma terra longe. É verdade que jamais comeu angu de fundo de panela?
Bem pouca coisa eu sei: mas tudo que sei lhe ensino. Estaremos debaixo da goiabeira; eu cortarei uma
forquilha com o canivete. Mas não consigo imaginá-la assim; talvez se na praia ainda houver pitangueiras...
Havia pitangueiras na praia? Tenho uma ideia vaga de pitangueiras junto à praia. Iremos catar conchas cor-
-de-rosa e búzios crespos, ou armar o alçapão junto do brejo para pegar papa-capim. Quer? Agora devem
ser três horas da tarde, as galinhas lá fora estão cacarejando de sono, você gosta de fruta-pão assada com
manteiga? Eu lhe vou aipim ainda quente com melado. Talvez você fosse como aquela menina rica, de fora,
que achou horrível nosso pobre doce de abóbora e coco.
Mas eu a levarei para a beira do ribeirão, na sombra fria do bambual; ali pescarei piaus. Há rolinhas.
Ou então ir descendo o rio numa canoa bem devagar e de repente dar um galope na correnteza, passando
rente às pedras, como se a canoa fosse um cavalo solto. Ou nadar mar afora até não poder mais e depois
virar e ficar olhando as nuvens brancas. Bem pouca coisa eu sei; os outros meninos riram de mim porque
cortei uma iba de assa-peixe. Lembro-me que vi o ladrão morrer afogado com os soldados de canoa dando
tiros, e havia uma mulher do outro lado do rio gritando.
Mas como eu poderia, mulher estranha, convertê-la em menina para subir comigo pela capoeira? Uma
vez vi uma urutu junto de um tronco queimado; e me lembro de muitas meninas. Tinha uma que para mim
uma adoração. Ah, paixão da infância, paixão que não amarga. Assim eu queria gostar de você, mulher
estranha que ora venho conhecer, homem maduro. Homem maduro, ido e vivido; mas quando a olhei, você
estava distraída, meus olhos eram outra vez daquele menino feio do segundo ano primário que quase não
tinha coragem de olhar a menina um pouco mais alta da ponta direita do banco.
Adoração de infância. Ao menos você conhece um passarinho chamado saíra? É um passarinho miúdo:
imagine uma saíra grande que de súbito aparecesse a um menino que só tivesse visto coleiros e curiós, ou
pobres cambaxirras. Imagine um arco-íris visto na mais remota infância, sobre os morros e o rio. O menino
da roça que pela primeira vez vê as algas do mar se balançando sob a onda clara, junto da pedra.
Ardente da mais pura paixão de beleza é a adoração da infância. Na minha adolescência você seria uma
tortura. Quero levá-la para a meninice. Bem pouca coisa eu sei; uma vez na fazenda rira: ele não sabe nem
passar um barbicacho! Mas o que sei lhe ensino; são pequenas coisas do mato e da água, são humildes
coisas, e você é tão bela e estranha! Inutilmente tento convertê-la em menina de pernas magras, o joelho
ralado, um pouco de lama seca do brejo no meio dos dedos dos pés.
Linda como a areia que a onda ondeou. Saíra grande! Na adolescência e torturaria; mas sou um homem
maduro. Ainda assim às vezes é como um bando de sanhaços bicando os cajus de meu cajueiro, um cardume
de peixes dourados avançando, saltando ao sol, na piracema; um bambual com sombra fria, onde ouvi um
silvo de cobra, e eu quisera tanto dormir. Tanto dormir! Preciso de um sossego de beira de rio, com remanso,
com cigarras. Mas você é como se houvesse demasiadas cigarras cantando numa pobre tarde de homem.
Julho, 1945
Crônica extraída do livro 200 crônicas escolhidas, de Rubem Braga
116. (Efomm 2019) (...) ou armar o alçapão junto do brejo para pegar papa-capim. 168
No fragmento acima, presente no 4º parágrafo, o autor refere-se
a) ao objeto para colher frutas.
b) à armadilha para capturar uma ave.
c) ao buraco feito próximo ao brejo para capturar anfíbios.
d) ao esconderijo feito para armazenar um tipo de vegetação.
e) à armadilha para capturar peixes.
117. (Efomm 2019) Ao longo do texto percebe-se o desejo do homem maduro em transformar, transmutar, a
mulher estranha em uma menina. Todavia, a seguinte passagem evidencia que o seu desempenho é ineficaz:
a) Converta-se, bela mulher estranha, numa simples menina de pernas magras e vamos passear nessa
infância de uma terra longe. 280
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c) ao buraco feito próximo ao brejo para capturar anfíbios.
d) ao esconderijo feito para armazenar um tipo de vegetação.
@professoralarissaataide
e) à armadilha para capturar peixes.
117. (Efomm 2019) Ao longo do texto percebe-se o desejo do homem maduro em transformar, transmutar, a
mulher estranha em uma menina. Todavia, a seguinte passagem evidencia que o seu desempenho é ineficaz:
a) Converta-se, bela mulher estranha, numa simples menina de pernas magras e vamos passear nessa
infância de uma terra longe.
b) Talvez você fosse como aquela menina rica, de fora, que achou horrível nosso pobre doce de abóbora
e coco.
c) Mas como eu poderia, mulher estranha, convertê-la em menina para subir comigo pela capoeira?
d) Quero levá-la para a meninice.
e) Inutilmente tento convertê-la em menina de pernas magras, o joelho ralado, um pouco de lama seca do
brejo no meio dos dedos dos pés.
120. (Efomm 2019) O encontro com a mulher mencionada no texto desencadeia no narrador os sentimentos
de
a) estranheza e admiração.
b) adoração e tortura.
c) tristeza e saudosismo.
d) nostalgia e encantamento.
e) distração e amor.
121. (Efomm 2019) O texto trata da reminiscência do autor, um homem bucólico, amante da natureza. Ele
faz uso de muitos termos que aludem à flora e à fauna.
Assinale a opção em que o termo destacado NÃO diz respeito à nem uma nem outra.
a) Primeiro vamos lá embaixo no córrego; pegaremos dois pequenos carás dourados. 169
b) Quer ir de batelão, na ilha, comer ingás?
c) Com dois paus de pita, faremos uma balsa, e, como o carnaval é no mês que vem, vamos apanhar taba-
tinga para fazer formas de máscaras.
d) (...) ou armar o alçapão junto do brejo para pegar papa-capim.
e) (...) os outros meninos riram de mim porque cortei uma iba de assa-peixe.
122. (Efomm 2019) Assinale a opção em que um substantivo presente no fragmento do texto tem uma noção
de aglomerado, grande quantidade.
a) (...) os sanhaços estão bicando os cajus maduros.
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b) Podemos cortar folhas de pita, ir para o outro lado do morro e descer escorregando no capim até a beira
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tinga para fazer formas de máscaras.
d) (...) ou armar o alçapão junto do brejo para pegar papa-capim.
@professoralarissaataide
e) (...) os outros meninos riram de mim porque cortei uma iba de assa-peixe.
122. (Efomm 2019) Assinale a opção em que um substantivo presente no fragmento do texto tem uma noção
de aglomerado, grande quantidade.
a) (...) os sanhaços estão bicando os cajus maduros.
b) Podemos cortar folhas de pita, ir para o outro lado do morro e descer escorregando no capim até a beira
do açude.
c) (...) vamos apanhar tabatinga para fazer formas de máscaras.
d) Tenho uma ideia vaga de pitangueiras junto à praia.
e) Mas eu a levarei para a beira de ribeirão, na sombra fria do bambual (...).
Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e
parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse
os decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou
todas as joias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a
tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por
ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair. Tão esquiva se fez, que ele foi
deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis
e as sombras. Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher.
Mas do desejo inflamado que tivera por ela. Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À
noite tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos. Mas ela tinha desapren-
dido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido em uma gaveta, esqueceu
o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.
(COLASANTI, Marina. Um espinho de Marfim & outras histórias. Porto Alegre: L&PM, 1999, p. 88 - 89.)
123. (Epcar (Afa) 2019) Tendo como base as atitudes tomadas pelo ‘homem’ no texto, podemos atribuir-lhe
características como as citadas abaixo, EXCETO
a) Inseguro e egoísta.
b) Autoritário e insensível.
c) Amoroso e preocupado.
d) Machista e desumano.
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@professoralarissaataide
113. (Ufrgsda
Resposta 2019) Se a115:
questão palavra
[C] informações (ref. 20) fosse substituída pela expressão um dado, quantas
outras
A palavrapalavras seriam
“héctica” alteradas
designa no segmento
um tipo de doençaapresentado
que consisteabaixo para fins de
na diminuição lentaconcordância?
e progressiva das forças
e do enfraquecimento muscular do corpo, condizente com o estado de uma pessoa “magra”, “consumida”,
Em ambaseas
“ franzina” cenas, essa
“definhada” análise
das se[A],
opções desencadeia a partir
[B], [D] e [E]. de um
Assim, sistema cerebral
o vocábulo estranhocomposto
ao campode informações
morfossemân-
geográficas
tico da palavra representadas internamente
“hética” é “confinada” na forma
(presa, de mapas
escondida), mentais
presente na que
opçãoinduzirão
[C]. as três protagonistas a
tomar suas decisões.
Resposta da questão 116: [B]
Subentende-se,
a) 1. pelo contexto e pelo conhecimento de que “papa-capim” é uma ave muito apreciada por
seu
b) 2. canto melodioso, que o narrador se referia à preparação de uma armadilha para prender passarinho,
como
c) 3. se afirma em [B].
d) 4.
Resposta
e) 5. da questão 117: [E]
Em “Passeio à infância”, a restauração de imagens evocadas pelo narrador, que revisita ambiências espa-
ciais, fatos, peripécias, personagens de um mundo remoto e distante, não consegue ultrapassar a ação
implacável do tempo através da percepção da transitoriedade
TAREFA 16 das coisas e do mundo. As frases transcritas
nas opções [A], [B], [C] e [D] expressam convites, anseios, hipóteses e dúvidas do narrador para concretizar
o desejode
Becos doGoiás
homem maduro em transformar a mulher estranha em uma menina. Mas é em [E] que se verifica
a ineficácia dos seus intentos: “Inutilmente tento convertê-la em menina de pernas magras, o joelho ralado,
um pouco
Beco de lama
da minha seca do brejo no meio dos dedos dos pés”.
terra...
Amo tua paisagem triste, ausente e suja.
Resposta
Teu da questão
ar sombrio. Tua velha118: umidade
[E] andrajosa.
Teu lodo negro, esverdeado, escorregadio. pois
As opções [A], [B], [C] e [D] são incorretas,
[A]a aréstia
E crônica é predominantemente
de sol que ao meio-dia desce, narrativa, com narrador em primeira pessoa;
fugidia,
[B] o texto apresenta linguagem fortemente
e semeia polmes dourados no teu lixo pobre, subjetiva, sem marcas de ironia;
[C] na narrativa,
calçando de ouropredomina
a sandáliaavelha,
exposição de sentimentos gratificantes ao relembrar o passado, com menção
a problemas
jogada no teusociais
monturo. (“Lembro-me que vi o ladrão morrer afogado com os soldados de canoa dando tiros, e
havia uma mulher do outro lado do rio gritando”);
[D] não
Amo há intenção
a prantina de estabelecer
silenciosa contraste
do teu fio de água, ou necessidade de registro de oposição entre realidade do
passado e do mundo
descendo de quintais escusoscontemporâneo.
Assim,
sem é correta apenas [E]: “predominantemente narrativo, em primeira pessoa, fazendo uso da fauna e da
pressa,
flora
e para retratar
se sumindo problemas
depressa sociais
na brecha deeumcotidianos da vida no campo”.
velho cano.
Amo a avenca delicada que renasce
Resposta
na frincha dade questão
teus muros119:empenados,
[E]
Na frase transcrita na opção
e a plantinha desvalida, de caule [E], omole
verbo usado na expressão “paixão que não amarga”, adquire sentido figu-
rado:setornar
que (-se)viceja
defende, penoso, sofrido, que não atormenta.
e floresce
no agasalho de tua sombra úmida e calada.
Resposta da questão 120: [D]
Ao longo
Amo esses doburros-de-lenha
texto, o narrador expressa sentimento de encantamento pela mulher que tem à sua frente, sem
deixar de considerar
que passam pelos becos a diferença
antigos.deBurrinhos
idade quedos
os morros,
separa, assim como as vivências do passado ocorridos em
contextos
secos, sociais malzelados,
lanzudos, muito diferentes: “Lindapisados.
cansados, como a areia que a onda ondeou. Saíra grande! Na adolescência
e torturaria; na
Arrochados mas sou
sua um homem
carga, sabidos,maduro”, “Preciso
procurando de um sossego de beira de rio, com remanso, com ci-
a sombra,
garras. Mas você é como
no range-range das cangalhas. se houvesse demasiadas cigarras cantando numa pobre tarde de homem”. Assim,
é correta a opção [D].
E aquele menino, lenheiro ele, salvo seja.
Resposta
Sem da questão
infância, 121: [C]
sem idade.
As opçõesmaltrapilho,
Franzino, [A], [B], [D] e [E] apresentam frases com termos que aludem à flora e à fauna: “carás” (tubércu-
pequeno para ser“ingás”
los comestíveis), homem, (frutos), “papa-capim” (pássaro) e “assa-peixe” (arbusto). Apenas em [C], o termo
sublinhado
forte designa
para ser uma argila mole e esbranquiçada, que não alude, portanto, a nenhuma das duas.
criança.
Ser indefeso, indefinido, que só se vê na minha cidade.
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113. (Ufrgsda
Resposta 2019) Se a122:
questão palavra
[E] informações (ref. 20) fosse substituída pela expressão um dado, quantas
outras
Apenaspalavras
em [E], seriam alteradas
o substantivo no segmento
“bambual” apresentado
apresenta noção abaixo para fins de
de aglomerado: concordância?
uma touceira constituída por
vários pés de bambus, originados a partir do caule do bambu principal.
Em ambas as cenas, essa análise se desencadeia a partir de um sistema cerebral composto de informações
geográficas
Resposta darepresentadas
questão 123: internamente
[C] na forma de mapas mentais que induzirão as três protagonistas a
tomar suas decisões.
[A] INCORRETO. O homem mostra-se inseguro e egoísta ao apontar como causa a uma série de proibições
e ordem o fato de outros homens olharem muito para sua mulher.
[B]1.INCORRETO. O homem mostra-se autoritário e insensível em função da série de proibições feitas a sua
a)
mulher,
b) 2. além de não se importar com a vontade ou a individualidade dela.
[C]3.CORRETO. Em nenhum momento o comportamento do homem é amoroso e preocupado, uma vez que
c)
a mulher,
d) 4. inclusive, quando ela praticamente desistiu de viver.
[D]
e) 5.INCORRETO. O homem mostra-se machista e desumano, uma vez que impõe suas vontades à esposa,
sem se preocupar com o estado da saúde mental dela.
TAREFA 16
Becos de Goiás
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MÓDULO III
EXERCÍCIOS
GRAMATICAIS
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FONÉTICA
1. (Espcex (Aman)) Dígrafo é o grupo de duas letras formando um só fonema. Ditongo é a combinação de
uma vogal com uma semivogal, ou vice-versa, na mesma sílaba. Nas palavras “também” e “ontem”, obser-
va-se que há, para cada palavra, respectivamente,
3. (G1 - ifsp) Considere o seguinte trecho: “Desenvolvimento também não é garantia de abundância.” A
palavra grifada encontra-se acentuada porque:
a) é uma palavra paroxítona, terminada em ditongo oral.
b) é uma palavra paroxítona terminada em ditongo decrescente nasal.
c) é uma palavra oxítona terminada em a.
d) é uma palavra em que há um hiato oral.
e) é uma palavra oxítona terminada em hiato.
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denominado hiato.
04) No vocábulo “baixadas”, a primeira sílaba apresenta um ditongo decrescente “ai”. No vocábulo “banhei-
ros”, a segunda sílaba apresenta um ditongo decrescente. Na fala, em virtude de ocorrências de variação
linguística, a pronúncia desses dois vocábulos pode variar para “baxadas” e “banheros”, respectivamente.
08) Em “hábitos”, “públicos” e “câmeras”, temos três palavras paroxítonas acentuadas porque são termina-
das por “s”.
16) No vocábulo “milhares” e no vocábulo “escolha”, temos o dígrafo “lh”, pois as duas consoantes juntas
representam um único fonema. Este fonema pode ser realizado de forma diferente da convencional, carac-
terizando assim a variação linguística. Nesse caso, em decorrência de fatores regionais ou de hábitos
linguísticos, a pronúncia pode ser “miiares” e “escoia”.
Cientistas americanos apresentaram ontem resultados preliminares de uma vacina contra o fumo. O medi-
camento impede que a nicotina – componente do tabaco que causa dependência – chegue ao cérebro. Em
ratos vacinados, até 64% da nicotina injetada deixou de atingir o sistema nervoso central.
O Globo,18/12/99
6. (G1 - ifal) Analise as afirmativas a seguir:
I. A palavra “cérebro” é paroxítona.
II. “Cientistas” é, no texto, uma palavra masculina, haja vista a concordância do adjetivo que a acompanha.
III. A palavra “até” é monossílabo tônico.
IV. A palavra “até” é oxítona terminada em “e”, por isso é acentuada.
V. Há três palavras oxítonas que não são acentuadas graficamente: deixou, atingir e central.
Estão corretas. a) apenas II e IV. b) apenas II, IV e V. c) apenas I e III. d) apenas III e V. e) apenas IV e V.
Assum preto
7. (Enem) As marcas da variedade regional registradas pelos compositores de Assum preto resultam da
aplicação de um conjunto de princípios ou regras gerais que alteram a pronúncia, a morfologia, a sintaxe
ou o léxico. No texto, é resultado de uma mesma regra a
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I. Se inserido acento na sílaba final de “esta” (ref. 1), altera-se a tonicidade, mas mantém-se inalterada a
classe de palavra.
II. Em “linda” (ref. 2), assim como em “quieta” (ref. 3), verifica-se ocorrência de um fonema representado
por duas letras.
III. Diferentemente de “pouco” (refs. 4 e 5), a palavra “Poucas” (ref. 6), flexiona-se para concordar com o
nome que a acompanha.
Está(ão) correta(s): a) apenas I. ) apenas II. c) apenas I e III. d) apenas II e III. e) I, II e III.
Verbos
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Resposta
Resposta da da questão
questão 1:1:[E]
[E] Os
Os dígrafos
dígrafos vocálicos
vocálicos são
são formados por uma vogalvogal seguida
seguida pelas
pelas letras
letras MMouou
N, pois permitem
permitem queque as
as vogais
vogais tenham
tenham umum fonema
fonema com
com articulação
articulaçãonasalada,
nasalada, como
como acontece
acontece na na primeira
primeira
sílaba das palavras “também” e “ontem”. No
“ontem”. No entanto, os encontros entre as letras AM ou EM podemnão
entanto, os encontros entre as letras AM ou EM podem não
ser
ser dígrafos,
dígrafos, pois
pois sempre
sempre queque ooMMassume
assumeumumoutro
outrofonema
fonemaaoaoinvés
invésdedeproduzir
produzir apenas
apenasumumsom somjunto à
junto
vogal – e–isso
à vogal ocorre,
e isso por exemplo,
ocorre, na segunda
por exemplo, sílabasílaba
na segunda dessas duas palavras
dessas (“também”
duas palavras e “ontem”
(“ também” –, nesses–,
e “ontem”
casos,
nesses AM e EM
casos, AMsãoe considerados ditongos decrescentes
EM são considerados nasais. Assim,
ditongos decrescentes é correta
nasais. Assim, aéopção
correta[E].a opção [E].
Resposta
Resposta da da questão
questão2:2:[A]
[A]
[A]
[A] Correta:
Correta: der-ro-ca-da
der-ro-ca-da(4(4sílabas)
sílabas)
pro-fes-so-ra
pro-fes-so-ra (4 (4 sílabas)
sílabas)
[B]
[B] Incorreta:
Incorreta: “adolescentes”
“adolescentes”ee“professora”
“professora”são
sãosubstantivos
substantivosconcretos.
concretos.
[C]
[C] Incorreta:
Incorreta: a-do-les-cen-tes
a-do-les-cen-tes(5 (5sílabas).
sílabas).
[D]
[D] Incorreta:
Incorreta:“adolescentes”
“adolescentes”na naverdade
verdadeéé um
um substantivo
substantivocomum
comumde dedois
doisgêneros.
gêneros.
[E]
[E] Incorreta:
Incorreta: apenas
apenas [A]
[A]está
está correta
correta
Resposta da questão
Resposta da questão3: 3: [A]
[A] A separação das
A separação das sílabas
sílabas de
de “abundância” deve ser
“abundância” deve ser feita
feita assim:
assim: a-bun-dân-cia.
a-bun-dân-cia.
Dessa forma,
Dessa forma, tem-se uma paroxítona,
tem-se uma paroxítona, que
que termina
termina em
em ditongo
ditongooral,
oral, pois
poishá
háduas
duas vogais
vogais orais
orais pronunciadas
pronunciadas
somente pela
somente pela boca(“ia”).
boca(“ia”).
Resposta da
Resposta da questão
questão4:4:01 01++0202++08
08==11.As
11.Asassertivas
assertivas[04][04]e e[16]
[16]são
sãoincorretas,
incorretas,pois:
pois:
[04] é inadequado classificar o vocábulo “certeza” como
[04] é inadequado classificar o vocábulo “certeza” como fonema; fonema;
[16] no
[16] no vocábulo
vocábulo “higiênico”
“higiênico” (referência
(referência5),
5), temos
temos 99 letras
letras ee 88 fonemas,
fonemas, em em “hábitos” (referência 18),
“hábitos” (referência 18), temos
temos
77 letras
letras ee66fonemas
fonemase eem em“chamada”
“chamada” (referência
(referência 44),
44),temos
temos 7 letras
7 letrase 6 efonemas. Isto Isto
6 fonemas. comprova que aque a
comprova
correspondência entre a quantidade de letras e a de fonemas em cada um dos
correspondência entre a quantidade de letras e a de fonemas em cada um dos exemplos apresentados exemplos apresentados
assegura que
assegura que letra
letra eefonema
fonemasão sãoelementos
elementosdistintos
distintose enem
nemsempre
sempre o número
o número dede
letras corresponde
letras corresponde ao ao
número de fonemas.
número de fonemas.
Resposta da
Resposta da questão
questão5:5:0101++04 04++1616==21.Os
21.Ositens
itens[02]
[02]e e[08]
[08]são
sãoincorretos,
incorretos,pois
pois
[02] nos vocábulos “serão” (referência 14) e “ farão” (referência 25), a sequência
[02] nos vocábulos “serão” (referência 14) e “farão” (referência 25), a sequência de devogais
vogais “ão”
“ão”corresponde
corresponde
aa um
um ditongo
ditongo nasal, já
nasal, já que,
que, na
na mesma
mesma sílaba,
sílaba, háhá uma
uma junção
junção de de uma
uma vogal
vogal nasal
nasaleeuma
umaoral;
oral;
[08] os vocábulos “hábitos” (referência 18), “públicos” (referência 19) e “câmeras” (referência
[08] os vocábulos “hábitos” (referência 18), “públicos” (referência 19) e “câmeras” (referência 20), 20),são
são pro-
pro-
paroxítonos, obrigatoriamente
paroxítonos, obrigatoriamente acentuados
acentuados na na antepenúltima
antepenúltimasílaba.
sílaba.
Resposta da
Resposta da questão
questão6:6:[B]
[B]
[I] Incorreta:
[I] Incorreta:aa palavra
palavra “cérebro”
“cérebro” éé proparoxítona:
proparoxítona:cé-re-bro.
cé-re-bro.
[III] Incorreta: a palavra “até” é oxítona: a-té.
[III] Incorreta: a palavra “até” é oxítona: a-té.
Resposta da
Resposta daquestão
questão7:7:[B]
[B]É É
correta a opção
correta a opção[B],[B],
pois os os
pois termos “ Tarvez”
termos e “sorto”,
“Tarvez” característicos
e “sorto”, da da
característicos
linguagem coloquial em algumas regiões rurais do Brasil, sofreram processo de rotacismo
linguagem coloquial em algumas regiões rurais do Brasil, sofreram processo de rotacismo (fenômeno lin- (fenômeno lin-
guístico de
guístico de troca
troca do
do RR pelo
pelo L
L ou
ou vice-versa)
vice-versa) das
das formas
formas cultas
cultas equivalentes
equivalentes ““talvez”
talvez” e
e “solto”.
“solto”.
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Resposta
Resposta da da questão
questão8:8:[A]
[A] AAmenção
mençãoààpresença
presençado
do“i”,
“i”,responsável
responsávelpor
poracabar
acabarcom
com“qualquer
“qualquerregra”,
regra”,é é
feita
feita no
no terceiro
terceiro parágrafo.
parágrafo.
Resposta
Resposta da da questão
questão9:9:[D][D]
[I] Falsa.
[I] Falsa. “Esta”
“Esta” éé um
um pronome
pronome demonstrativo;
demonstrativo; casocaso aapalavra
palavraseja
sejaacentuada
acentuadananasílabasílabafinal, encontra-s
final, encontra-se
“está”: alteram-se
“está”: alteram-se aa tonicidade
tonicidade(passa
(passa de de paroxítona
paroxítonaààoxítona)
oxítona)eeaaclasse
classede depalavra
palavra(passa
(passade depronome
pronome
demonstrativo aa verbo).
demonstrativo verbo).
[II]Verdadeira.
[II] Verdadeira. Em Em “linda”,
“linda”, as
as letras
letras “i”
“i” ee “n”
“n” correspondem
correspondem aa um um fonema:
fonema: // “i”
ĩ /, /,ououseja,
seja,ocorre
ocorreaanasalização
nasalização
do “i”, formando um dígrafo vocálico. Já em “quieta”, as letras “q” e “u” correspondem
do “i”, formando um dígrafo vocálico. Já em “quieta”, as letras “q” e “u” correspondem a um fonema: /k/, a um fonema: /k/,ou
ou
seja, forma-se
seja, forma-se um um dígrafo
dígrafo consonantal.
consonantal.
[III]Verdadeira.
[III] Verdadeira.Há Hádiferentes
diferentesclasses
classesde depalavras
palavrassendo
sendocomparadas:
comparadas:“pouco”
“pouco”é um é um advérbio
advérbio dede intensida-
intensidade
de tanto na referência 4 como na 5; já “poucas” é um pronome indefinido, motivo
tanto na referência 4 como na 5; já “poucas” é um pronome indefinido, motivo pelo qual concorda com pelo qual concorda como
o substantivo
substantivo “luas”.
“luas”.
Resposta da
Resposta da questão
questão10: 10:[D]
[D] A
A pequena
pequena narrativa
narrativa expõe
expõe uma
uma situação que acontece
situação que acontece nono cotidiano
cotidianoeeéé nor-
nor-
malmente objeto
malmente objeto de
de crítica
crítica daqueles
daqueles parapara quem
quemaa língua
línguadeve
deveobedecer
obedeceràs às regras
regras da
da gramática
gramáticanormativa
normativa
em qualquer situação, mesmo na linguagem coloquial. Na anedota, observa-se
em qualquer situação, mesmo na linguagem coloquial. Na anedota, observa-se que nenhum dos alunos que nenhum dos alunos
conseguiu entender
conseguiu entender oo conceito
conceitoda daclasse
classe “verbo”,
“ verbo”, pois
pois todas
todas as
as respostas
respostas às
às perguntas
perguntas queque lhes
lhes foram
foramfor-
for-
muladas apresentavam um substantivo que, ao ser pronunciado, revelava uma tendência
muladas apresentavam um substantivo que, ao ser pronunciado, revelava uma tendência natural da língua, natural da língua,
denominada rotacismo:
denominada rotacismo: trocar
trocar oo “l”
“l” pelo
pelo “r”
“r” em
em encontros
encontros consonantais.
consonantais. A A professora
professora não
não obteve
obteve sucesso
sucesso
na sua
na sua tentativa de transmitir
tentativa de transmitir oo conceito,
conceito, jájá que
que aa resposta
resposta considerada
considerada correta
correta era,
era, na
na verdade,
verdade, incorreta,
incorreta,
como se
como se afirma
afirma emem [D].
[D].
Resposta da
Resposta da questão
questão11: 11:[B]
[B]As
Asopções
opções[A],
[A],[C],
[C],[D]
[D]ee[E]
[E]são
sãoincorretas,
incorretas,pois
poisaapalavra
palavra“quantidade”
“quantidade”
[A] apresenta 10 letras e 9 fonemas;
[A] apresenta 10 letras e 9 fonemas;
[C] possui
[C] possui encontro
encontro vocálico
vocálico crescente
crescente nasal
nasal (quantidade);
(quantidade);
[D] possui apenas um dígrafo (quantidade);
[D] possui apenas um dígrafo (quantidade);
[E] tem
[E] tem 99 fonemas.
fonemas.
Assim, é correta a
Assim, é correta a opção
opção [B].
[B].
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
TEXTO
De domingo
— Outrossim?
— O quê?
— O que o quê?
— O que você disse.
— Outrossim?
— É.
— O que que tem?
— Nada. Só achei engraçado.
— Não vejo a graça.
— Você vai concordar que não é uma palavra de todos os dias.
— Ah, não é. Aliás, eu só uso domingo.
— Se bem que parece uma palavra de segunda-feira.
— Não. Palavra de segunda-feira é “óbice”.
— “Ônus”.
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Questão 1 (Enem) No texto, há uma discussão sobre o uso de algumas palavras da língua portuguesa.
Esse uso promove o(a)
a) marcação temporal, evidenciada pela presença de palavras indicativas dos dias da semana.
b) tom humorístico, ocasionado pela ocorrência de palavras empregadas em contextos formais.
c) caracterização da identidade linguística dos interlocutores, percebida pela recorrência de palavras regionais.
d) distanciamento entre os interlocutores, provocado pelo emprego de palavras com significados poucos
conhecidos.
e) inadequação vocabular, demonstrada pela seleção de palavras desconhecidas por parte de um dos
interlocutores do diálogo.
TEXTO
Mandinga — Era a denominação que, no período das grandes navegações, os portugueses davam à costa
ocidental da África. A palavra se tornou sinônimo de feitiçaria porque os exploradores lusitanos consideram
bruxos os africanos que ali habitavam — é que eles davam indicações sobre a existência de ouro na região.
Em idioma nativo, mandinga designava terra de feiticeiros. A palavra acabou virando sinônimo de feitiço,
sortilégio.
(COTRIM, M. O pulo do gato 3. São Paulo: Geração Editorial, 2009. Fragmento)
Questão 2 (Enem) No texto, evidencia-se que a construção do significado da palavra mandinga resulta
de um(a)
a) contexto sócio-histórico.
b) diversidade técnica.
c) descoberta geográfica.
d) apropriação religiosa.
e) contraste cultural.
TEXTO
Quando criança, convivia no interior de São Paulo com o curioso verbo pinchar e ainda o ouço por lá
esporadicamente. O sentido da palavra é o de “jogar fora” (pincha fora essa porcaria) ou “mandar embora”
(pincha esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavras que ouvi menos na capital do estado e,
por conseguinte, deixei de usar. Quando indago às pessoas se conhecem esse verbo, comumente escuto
respostas como “minha avó fala isso”. Aparentemente, para muitos falantes, esse verbo é algo do passado,
que deixará de existir tão logo essa geração antiga morrer.
As palavras são, em sua grande maioria, resultados de uma tradição: elas já estavam lá antes de
nascermos. “Tradição”, etimologicamente, é o ato de entregar, de passar adiante, de transmitir (sobretudo
valores culturais). O rompimento da tradição de uma palavra equivale à sua extinção. A gramática normativa
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muitas vezes colabora criando preconceitos, mas o fator mais forte que motiva os falantes a extinguirem
uma palavra é associar a palavra, influenciados direta ou indiretamente pela visão normativa, a um grupo
que julga não ser o seu. O pinchar, associado ao ambiente rural, onde há pouca escolaridade e refinamento
citadino, está fadado à extinção?
É louvável que nos preocupemos com a extinção das ararinhas-azuis ou dos micos-leão-dourados, mas
a extinção de uma palavra não promove nenhuma comoção, como não nos comovemos com a extinção de
insetos, a não ser dos extremamente belos. Pelo contrário, muitas vezes a extinção das palavras é incen-
tivada. VIARO, M. E. Língua Portuguesa, n. 77, mar. 2012 (adaptado)
Questão 3 (Enem) A discussão empreendida sobre o (des)uso do verbo “pinchar” nos traz uma reflexão
sobe a linguagem e seus usos, a partir da qual compreende-se que
a) as palavras esquecidas pelos falantes devem ser descartadas dos dicionários, conforme sugere o título.
b) o cuidado com espécies animais em extinção é mais urgente do que a preservação de palavras.
c) o abandono de determinados vocábulos está associado a preconceitos socioculturais.
d) as gerações têm a tradição de perpetuar o inventário de uma língua.
e) o mundo contemporâneo exige a inovação do vocabulário das línguas.
a) Tendo em vista a opinião do autor do texto, pode-se concluir corretamente que a língua falada é despro-
vida de regras? Explique sucintamente.
_____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
b) Entre a palavra “episcopalmente” e as expressões “meter o bico” e “de orelhas murchas”, dá-se um con-
traste de variedades linguísticas. Substitua as expressões coloquiais, que aí aparecem, por outras equiva-
lentes, que pertençam à variedade padrão.
_____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
TEXTO
Nossa tradição escolar sempre desprezou a língua viva, falada no dia a dia, como se fosse toda errada,
uma forma corrompida de falar “a língua de Camões”. Havia (e há) a crença forte de que é missão da escola
“consertar” a língua dos alunos, principalmente dos que frequentam a escola pública. Com isso, abriu-se
um abismo profundo entre a língua (e a cultura) própria dos alunos e a língua (e a cultura) própria da escola,
uma instituição comprometida com os valores e as ideologias dominantes. Felizmente, nos últimos 20 e
poucos anos, essa postura sofreu muitas críticas e cada vez mais se aceita que é preciso levar em conta o
saber prévio dos estudantes, sua língua familiar e sua cultura característica, para, a partir daí, ampliar seu
repertório linguístico e cultural.
BAGNO, Marcos. A língua sem erros. Disponível em: http://marcosbagno.files.wordpress.com. Acesso em: 5 nov. 2014.
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TEXTO
No dia 21 de setembro de 2015, Sérgio Rodrigues, crítico literário, comentou que apontar um erro de por-
tuguês no título do filme Que horas ela volta? “revela visão curta sobre como a língua funciona”. E justifica:
“O título do filme, tirado da fala de um personagem, está em registro coloquial. Que ano você nasceu?
Que série você estuda? e frases do gênero são familiares a todos os brasileiros, mesmo com alto grau
de escolaridade. Será preciso reafirmar a esta altura do século 21 que obras de arte têm liberdade para
transgressões muito maiores?
Pretender que uma obra de ficção tenha o mesmo grau de formalidade de um editorial de jornal ou relatório
de firma revela um jeito autoritário de compreender o funcionamento não só da língua, mas da arte também.”
(Adaptado do blog Melhor Dizendo. Post completo disponível em http:// www melhordizendo.com/a-que-horas-ela-volta-em-que-ano-esta-
mos-mesmo/. Acessado em 08/06/2016.)
Questão 6 (Unicamp) Entre os excertos de estudiosos da linguagem reproduzidos a seguir, assinale aquele
que corrobora os comentários do post.
a) Numa sociedade estruturada de maneira complexa a linguagem de um dado grupo social reflete-o tão
bem como suas outras formas de comportamento. (Mattoso Câmara Jr., 1975, p. 10.)
b) A linguagem exigida, especialmente nas aulas de língua portuguesa, corresponde a um modelo próprio
das classes dominantes e das categorias sociais a elas vinculadas. (Camacho, 1985, p. 4.)
c) Não existe nenhuma justificativa ética, política, pedagógica ou científica para continuar condenando como
erros os usos linguísticos que estão firmados no português brasileiro. (Bagno, 2007, p. 161.)
d) Aquele que aprendeu a refletir sobre a linguagem é capaz de compreender uma gramática – que nada
mais é do que o resultado de uma (longa) reflexão sobre a língua. (Geraldi, 1996, p. 64.)
TEXTO
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b) variação diatópica
c) variação histórica
d) variação social
e) variação situacional
Questão 8
I. As variações linguísticas acontecem por meio da interação e comunicação dos seres humanos.
II. O regionalismo é um tipo de variação linguística que ocorre pela interação de pessoas de uma mesma
região.
III. O socioleto é um tipo de variação linguística geográfica que se desenvolve em determinado local.
Sobre as variações linguísticas é correto afirmar:
a) I
b) I e II
d) I e III
d) II e III
e) I, II e III
TEXTO
E essa história de dizer que “brasileiro não sabe português” e que “só em Portugal se fala bem português”?
Trata-se de uma grande bobagem, infelizmente transmitida de geração a geração pelo ensino tradicional
da gramática na escola.
O brasileiro sabe português, sim. O que acontece é que nosso português é diferente do português falado em
Portugal. Quando dizemos que no Brasil se fala português, usamos esse nome simplesmente por comodidade
e por uma razão histórica, justamente a de termos sido uma colônia de Portugal. Do ponto de vista lingüís-
tico, porém, a língua falada no Brasil já tem uma gramática — isto é, tem regras de funcionamento — que
cada vez mais se diferencia da gramática da língua falada em Portugal. Por isso os lingüistas (os cientistas
da linguagem) preferem usar o termo português brasileiro, por ser mais claro e marcar bem essa diferença.
Na língua falada, as diferenças entre o português de Portugal e o português do Brasil são tão grandes que
muitas vezes surgem dificuldades de compreensão: no vocabulário, nas construções sintáticas, no uso
de certas expressões, sem mencionar, é claro, as tremendas diferenças de pronúncia — no português de
Portugal existem vogais e consoantes que nossos ouvidos brasileiros custam a reconhecer, porque não
fazem parte de nosso sistema fonético. E muitos estudos têm mostrado que os sistemas pronominais do
português europeu e do português brasileiro são totalmente diferentes.
(Preconceito lingüístico: o que é, como se faz (1999), de Marcos Bagno)
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Questão 10 Dependendo do contexto e das situações comunicativas, a linguagem utilizada pode ser formal
ou informal. A variação linguística em que isso acontece é chamada de:
a) variação diafásica
b) variação diacrônica
c) variação diatópica
d) variação diastrática
e) variação sincrônica
Resposta
Resposta dada questão
questão 1:1: Alternativa
Alternativacorreta:
correta: b)
b) tom
tom humorístico,
humorístico, ocasionado
ocasionado pela
pela ocorrência
ocorrênciadedepalavras
palavras
empregadas
empregadas emem contextos
contextos formais.O
formais.Otexto
textogira
giraem
emtorno
tornode
deuma
umaconversa
conversainformal,
informal,em
emquequese
sediscute
discuteoousouso
de
de palavras
palavras utilizadas
utilizadas em
em contextos
contextosformais.
formais.OOhumor
humordecorre
decorrejustamente
justamentedesse
dessecontraste
contrastedas
daspalavras
palavrasqueque
são
são usadas
usadas segundo
segundo oo campo
campo de de atuação
atuação —— situações
situações formais
formais ee informais,
informais, que
que em
em linguística
linguística éé definida
definida
como
como Variação
Variação situacional
situacional ou
ou diafásica.
diafásica.
a)
a) ERRADA.
ERRADA. É É certo
certo que
que nono texto
texto são
são sugeridos
sugeridos dias
dias da
da semana
semana para
para utilizar
utilizarcertas
certaspalavras,
palavras,mas
masessa
essanão
não
éé uma
uma questão
questão relevante
relevante nono que
que respeita
respeita àà variação
variação linguística.
linguística. Em
Em termos
termos temporais,
temporais, oodesenvolvimento
desenvolvimento
histórico da língua é o que importa para essa temática, cujo tipo de variação é identificada como
histórico da língua é o que importa para essa temática, cujo tipo de variação é identificada comoVariação
Variação
histórica
histórica ou
ou diacrônica
diacrônica — —o o português
português arcaico,
arcaico, por
por exemplo.
exemplo.
c) ERRADA.
c) ERRADA. NãoNão háhá no
no texto
texto aa presença
presença de de regionalismos,
regionalismos, tipo
tipo de
de variação
variação linguística
linguística caracterizada
caracterizada como
como
Variação geográfica
Variação geográfica ou ou diatópica
diatópica — — diferenças
diferenças entre
entre português
português do do Brasil
Brasil ee de
de Portugal,
Portugal, por
por exemplo.
exemplo.
d) ERRADA.
d) ERRADA. A A discussão
discussão do do texto não evidencia
texto não evidencia distanciamento
distanciamento dos dos interlocutores,
interlocutores, afinal,
afinal, ao
ao discutir
discutiremem
que dia da semana devem usar certas palavras, ambos mostram aparentemente
que dia da semana devem usar certas palavras, ambos mostram aparentemente conhecê-las. conhecê-las.
e) ERRADA.
e) ERRADA. Ambos
Ambosos osinterlocutores
interlocutoresparecem
parecemconhecer
conhecerasaspalavras,
palavras,dedetaltal
modomodoqueque
o texto se desenvolve
o texto se desen-
numanuma
volve conversa acercaacerca
conversa do dia doda dia
semana em queem
da semana as mesmas devem ser
que as mesmas utilizadas.
devem Não há, assim,
ser utilizadas. Não há,inadequa-
assim,
ção vocabular, a não ser pelo fato de serem citadas palavras utilizadas em discursos
inadequação vocabular, a não ser pelo fato de serem citadas palavras utilizadas em discursos formais na formais na conversa
que ocorre
conversa informalmente,
que mas issomas
ocorre informalmente, promove justamente
isso promove o tom humorístico
justamente do texto,
o tom humorístico domotivo pelo qual
texto, motivo peloa
alternativa b) é a correta.
qual a alternativa b) é a correta.
Resposta da
Resposta da questão
questão2:2:Alternativa
Alternativacorreta:
correta:a)a)contexto
contextosócio-histórico.
sócio-histórico.
O texto é marcado por um tipo de variação linguística identificado
O texto é marcado por um tipo de variação linguística identificado como comoHistórica
Históricaou
ouDiacrônica.
Diacrônica.
Esse tipo
Esse tipo de
de variação
variação éé marcado
marcado pelopelo desenvolvimento
desenvolvimento da da língua
língua ao
ao longo
longo do
dotempo,
tempo,tal
talcomo
comoooque queacon-
acon-
teceu com o português medieval até o português
teceu com o português medieval até o português atual. atual.
O texto
O texto mostra
mostra como
como aa palavra
palavra “mandinga”
“mandinga”era eradesignada
designada(“Era
(“Eraaadenominação...”),
denominação...” ), como
como foifoi sendo
sendo modifi-
modifi-
cada (“A
cada (“A palavra
palavra se
se tornou (...) porque
tornou (...) porque (...)”)
(...)”) ee como
como se
se tornou (“A palavra
tornou (“A palavra acabou
acabou virando... ” ).
virando...”).
b) ERRADA.
b) ERRADA. AAvariação
variaçãolinguística
linguísticapodepode serser
marcada
marcada porpor
aspectos sociais,
aspectos de acordo
sociais, com com
de acordo os grupos
os grupos
sociais envolvidos. Exemplo disso é a linguagem técnica utilizada entre profissionais,
sociais envolvidos. Exemplo disso é a linguagem técnica utilizada entre profissionais, que muitas que muitas vezes não
vezes
é perceptível
não fora fora
é perceptível desse grupo.
desse A palavra
grupo. “mandinga”,
A palavra no entanto,
“mandinga”, não énão
no entanto, uma é palavra técnica
uma palavra utilizada
técnica entre
utilizada
navegadores,
entre mas foi
navegadores, criada
mas e modificada
foi criada ao longo
e modificada ao do tempo,
longo tal como
do tempo, talocomo
texto oexplica que peloque
texto explica fatopelo
de “(de-
fato
signar) terra de feiticeiros. (...) acabou virando sinônimo de feitiço, sortilégio.
de “(designar) terra de feiticeiros. (...) acabou virando sinônimo de feitiço, sortilégio.”. ”.
c) ERRADA.
c) ERRADA. A A palavra
palavra “mandinga”
“mandinga” tinhatinha umum significado
significado queque foi
foi modificado
modificado ao ao longo
longo do
do tempo,
tempo, motivo
motivopelopelo
qual a sua construção não resulta da descoberta geográfica, mas sim do seu contexto
qual a sua construção não resulta da descoberta geográfica, mas sim do seu contexto sócio-histórico, tal sócio-histórico, tal
como consta
como consta nono texto:
texto: “Em
“Em idioma
idioma nativo, mandinga designava
nativo, mandinga designavaterra terradedefeiticeiros.
feiticeiros.AApalavra
palavraacabou
acabouvirando
virando
sinônimo de
sinônimo de feitiço,
feitiço, sortilégio.”.
sortilégio.”.
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d)
d) ERRADA.
ERRADA. O O fato
fato de
de aa palavra
palavra ter
ter assumido
assumido oo sinônimo
sinônimo de de feitiçaria,
feitiçaria, não
não quer
quer dizer
dizerque
queaapalavra
palavra“man-
“man-
dinga”
dinga” tenha
tenha sido apropriada por
sido apropriada por aspectos
aspectos religiosos.
religiosos.OOtexto
textoindica
indicaquequea aconstrução
construçãodada palavra
palavra resulta
resulta de
de questão
questão histórica,
histórica, umauma
vezvez
queque menciona
menciona o que
o que ela ela designava
designava na altura
na altura e qual
e qual o seuo seu significado
significado hoje.hoje.
e)
e) ERRADA. Apesar de
ERRADA. Apesar de oo texto
texto indicar
indicar oo contraste
contraste cultural
culturalentre
entrelusitanos
lusitanoseeafricanos,
africanos,nãonãoééessa
essaaaquestão
questão
que
que evidencia
evidencia aa construção
construção dada palavra
palavra “mandinga”.
“mandinga”. O O texto
texto permite
permite perceber
perceber quequeoosignificado
significadodadapalavra
palavra
decorre de aspecto histórico, evidenciado pelo seguinte trecho: “Em idioma nativo, mandinga designava terra
decorre de aspecto histórico, evidenciado pelo seguinte trecho: “Em idioma nativo, mandinga designava
terra
de de feiticeiros.
feiticeiros. A palavra
A palavra acabouacabou virando
virando sinônimo
sinônimo de feitiço,
de feitiço, sortilégio.”.
sortilégio.”.
Resposta
Resposta da da questão
questão 3:
3: Alternativa
Alternativa correta: c) oo abandono
correta: c) abandono de de determinados
determinadosvocábulos
vocábulosestá
estáassociado
associadoaa
preconceitos socioculturais.A
preconceitos socioculturais.Aquestão
questãodo do preconceito
preconceitosociocultural
socioculturalestá
estáevidenciada
evidenciadano nosegundo
segundoparágrafo:
parágrafo:
“A gramática normativa muitas vezes colabora criando preconceitos (...). O pinchar, associado ao
“A gramática normativa muitas vezes colabora criando preconceitos (...). O pinchar, associado ao ambiente ambiente
rural, onde
rural, onde há
há pouca
pouca escolaridade
escolaridade ee refinamento
refinamento citadino, está fadado
citadino, está fadado à à extinção?”.
extinção?”.
a) ERRADA.
a) ERRADA. O O autor entende que
autor entende que asas palavras
palavras são são “resultados
“resultados de de uma
uma tradição”
tradição” eequequeassim,
assim, não nãopodem
podem
deixar de
deixar de ser
ser transmitidas.
transmitidas.EleElecritica
criticaoofato
fatodedepermitirmos
permitirmos queque palavras
palavras sejam
sejam extintas,
extintas, chamando
chamando o lei-
o leitor
tor para a seguinte reflexão: “É louvável que nos preocupemos com a extinção
para a seguinte reflexão: “É louvável que nos preocupemos com a extinção das ararinhas-azuis ou dos das ararinhas-azuis ou dos
micos-leão-dourados, mas
micos-leão-dourados, mas aa extinção
extinção de de uma
uma palavra
palavra não não promove
promovenenhuma
nenhumacomoção
comoção(...).(...).Pelo
Pelocontrário,
contrário,
muitas vezes
muitas vezes a a extinção
extinção das
das palavras
palavras éé incentivada.
incentivada.”. ”.
b) ERRADA. O autor compara a extinção
b) ERRADA. O autor compara a extinção dos animais com dos animais com oo (des)uso
(des)usodas das palavras,
palavras, alertando
alertando ooleitor
leitorpara
para
aa sua
sua importância:
importância: “É “É louvável
louvável que
que nos
nos preocupemos
preocupemos com com aa extinção
extinçãodasdas ararinhas-azuis
ararinhas-azuis ou ou dos
dosmicos-
micos-
-leão-dourados, mas a extinção de uma palavra não promove nenhuma comoção
-leão-dourados, mas a extinção de uma palavra não promove nenhuma comoção (...). Pelo contrário, muitas (...). Pelo contrário, muitas
vezes aa extinção
vezes extinção dasdas palavras
palavras éé incentivada.
incentivada.”. ”.
d) ERRADA.
d) ERRADA. O O texto indica que
texto indica que asas palavas,
palavas, assim
assim como
como as as tradições,
tradições, devem
devem serser transmitidas,
transmitidas, no noentanto,
entanto,
ambas podem extinguir-se em função do seu (des)uso, ou seja elas não duram
ambas podem extinguir-se em função do seu (des)uso, ou seja elas não duram para sempre. No que respeitapara sempre. No que respeita
ao verbo
ao verbo “pinchar”,
“pinchar”, ooautor
autorinforma
informa“Aparentemente,
“Aparentemente,para paramuitos
muitosfalantes,
falantes,esse
esseverbo
verbo é algo
é algodo dopassado,
passado, que
deixará de existir tão logo essa geração antiga
que deixará de existir tão logo essa geração antiga morrer.”. morrer. ”.
e) ERRADA.
e) ERRADA. De De acordo
acordocomcomooautor
autor não
não é oé mundo
o mundo contemporâneo
contemporâneo que que
exigeexige a inovação
a inovação do vocabulário,
do vocabulário, mas
masque
sim simaque a extinção
extinção das palavras
das palavras decorre decorre de preconceitos,
de preconceitos, cuja écrítica
cuja crítica o temaé central
o temado central
texto: do“O texto:
pinchar,“O
associado ao ambiente rural, onde há pouca escolaridade e refinamento citadino, está fadado à extinção?”.à
pinchar, associado ao ambiente rural, onde há pouca escolaridade e refinamento citadino, está fadado
extinção?”.
Resposta da questão 4: a) A língua é regida por regras. O que acontece é que a linguagem escrita exige
Resposta
um da questão
texto adequado 4: a)contexto
ao seu A línguae o
é mesmo
regida por regras.com
acontece O que acontece oral,
a linguagem é que a linguagem
muitas vezes maisescrita exige
informal.
um texto
Por isso, adequado
o fato de se aoadaptar
seu contexto e o mesmo
aos seus acontece
contextos comser
não deve a linguagem
visto comooral, muitas vezes
desprestígio. mais informal.
As variações lin-
Por isso, o fato de se adaptar aos seus contextos não deve ser visto como desprestígio.
guísticas existem e enriquecem culturalmente uma língua, de modo que não podem ser considerada As variações linguís-
uma
ticas existem
forma errada dee enriquecem
expressão. culturalmente uma língua, de modo que não podem ser considerada uma forma
errada de expressão.
A escrita de Monteiro Lobato, por exemplo, valoriza a oralidade, uma vez que ele aproxima a sua literatura
A escrita
do públicode Monteiro
infantil. ParaLobato, por que
ter o efeito exemplo, valoriza
desejava, a oralidade,
Lobato não deixou umade vez que ele
escrever da aproxima
forma como a sua literatura
as pessoas
do expressam
se público infantil. Para teracreditando
oralmente, o efeito quenodesejava, Lobato não
enriquecimento deixou
cultural de escrever
inerente da forma
às variações como as pessoas
linguísticas.
se expressam oralmente, acreditando no enriquecimento cultural inerente às variações linguísticas.
b) “A correção da língua é um artificialismo, continuei episcopalmente. O natural é a incorreção. Note que
ab)gramática
“A correção só da
se língua
atreve éa palpitar quando
um artificialismo, escrevemos.
continuei episcopalmente.
Quando falamos, O natural é a incorreção.
afasta-se Note
para longe, de que
forma
a gramática
oprimida.” só se atreve a palpitar quando escrevemos. Quando falamos, afasta-se para longe, de forma
oprimida.”
Resposta da questão 5: Alternativa correta: c) precisa enriquecer o repertório do aluno, valorizando o seu
Resposta da questão
conhecimento prévio e5: Alternativaacorreta:
respeitando c) precisa
sua cultura enriquecer o repertório do aluno, valorizando o seu
de origem.
conhecimento
Para Bagno, asprévio e respeitando
variações a sua
linguísticas culturaser
merecem deprestigiadas,
origem. tal como o excerto mostra: “(...) é preciso
levar em conta o saber prévio dos estudantes, sua língua familiar etalsua
Para Bagno, as variações linguísticas merecem ser prestigiadas, como o excerto
cultura mostra: “(...)
característica, para,é apreciso
partir
levarampliar
daí, em conta
seuorepertório
saber prévio dos estudantes,
linguístico sua língua familiar e sua cultura característica, para, a partir
e cultural.”.
daí, ampliar seu repertório linguístico e cultural.”.
a) ERRADA. Ainda que a postura esteja mudando relativamente às variações linguísticas, ainda existe
a) ERRADA. Ainda que a postura esteja mudando relativamente às variações linguísticas, ainda existe
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preconceito
preconceito linguístico
linguísticonanaescola
escola no
no que
que respeita
respeitaàà linguagem
linguagemdas dasclasses
classes dominantes
dominanteseeaa linguagem
linguagemdas das
classes populares.
b) ERRADA.
ERRADA. A A norma-padrão é uma competência muito muito importante
importanteparaparaaacomunicação.
comunicação.OOfatofatodedeaaescola
escola
ensinar dessa forma não pode limitar
limitar oo entendimento
entendimentode deque
queaalíngua
línguaestá
estáememconstante
constanteevolução
evoluçãoeeque queasas
variações linguísticas são culturalmente
culturalmente enriquecedoras
enriquecedoras e, e, por isso, têm o seu prestígio.
d) ERRADA.
ERRADA. A A afirmação que consta nesta alternativa éé contrária
contrária às às afirmações
afirmações de de Bagno
Bagno relativamente
relativamenteàs às
variações linguísticas, que acredita na na importância
importância dede abrir
abrir espaço
espaço para
para oo repertório
repertóriodos
dosalunos
alunose, e, aa partir
partir
dele, torná-lo
torná-lo mais amplo.
e)
e) ERRADA.
ERRADA. ParaPara oo linguista
linguista Marcos
Marcos Bagno, valorizar o
Bagno, valorizar o repertório
repertório linguístico
linguístico dos
dos alunos
alunos éé aa forma
formamaismais
adequada
adequada de ampliá-lo.
de ampliá-lo.
Resposta
Resposta da da questão
questão6: 6:Alternativa
Alternativa correta:
correta: c)c) Não
Não existe
existe nenhuma
nenhuma justificativa
justificativa ética,
ética, política,
política, pedagógica
pedagógica
ou
ou científica
científica para
para continuar
continuar condenando
condenando como como erros
erros os
os usos
usos linguísticos
linguísticos que que estão
estão firmados
firmados nono português
português
brasileiro. (Bagno, 2007, p. 161.)
brasileiro. (Bagno, 2007, p. 161.)
O
O excerto
excerto dede Bagno
Bagno critica
critica aa visão
visão limitada
limitadaacerca
acercada dalíngua,
língua, ememque
queas as variações
variações linguísticas
linguísticassãosãodespres-
despres-
tigiadas;
tigiadas; donde
donde surge
surge oo preconceito
preconceito linguístico.
linguístico.
Tanto
Tanto o o comentário
comentário do do enunciado
enunciado acima acima comocomo aa citação
citação de de Bagno
Bagno contemplam
contemplamaa Variação Variação situacional
situacionalou ou
diafásica,
diafásica, aa qual
qual entende
entende que que aa linguagem
linguagem depende
depende de de contextos.
contextos.
Isso acontece quando um falante muda o seu discurso diante de
Isso acontece quando um falante muda o seu discurso diante de situações
situações formais
formais ee informais.
informais.
a)
a) ERRADA.
ERRADA. O O excerto
excerto de de Mattoso
Mattoso Câmara
Câmara trata trata de
de umum dos
dos tipos
tiposde devariações
variaçõeslinguísticas
linguísticas— —aaVariação
Variação
social ou
social ou diastrática,
diastrática, cujos
cujos falantes
falantes entendem-se
entendem-se em em virtude
virtude do do meio
meio aa que que pertencem.
pertencem.ExemploExemplodissodissoééa
linguagem técnica utilizada entre os médicos, cujo vocabulário muitas vezes
a linguagem técnica utilizada entre os médicos, cujo vocabulário muitas vezes é incompreensível entre os é incompreensível entre os
pacientes.
pacientes.
b) ERRADA.
b) ERRADA. O Oexcerto
excertode deCamacho
Camachocritica criticaoofato
fatodedeque
quenasnasaulas
aulasdede língua
língua portuguesa
portuguesa geralmente
geralmente apenas
ape-
a língua
nas normatizada
a língua normatizadaseja seja
considerada
considerada correta e, logo,
correta superior,
e, logo, não havendo
superior, não havendo abertura para para
abertura refletir no enri-
refletir no
quecimento cultural
enriquecimento promovido
cultural promovido porporoutras
outrasformas de linguagem.
formas de linguagem.
d) ERRADA. O excerto de Geraldi é uma reflexão
d) ERRADA. O excerto de Geraldi é uma reflexão acerca da acerca da complexidade
complexidade da da língua.
língua. O O estudo
estudo da
da gramática
gramática
vai além
vai além dadamemorização
memorizaçãodederegras, regras,mas mas dodo entendimento
entendimento da língua,
da língua, queque se encontra
se encontra em evolução
em evolução cons-
constante.
tante.
Resposta da questão 7: Alternativa correta: c) variação histórica
Resposta
A variaçãoda questãotambém
histórica, 7: Alternativa
chamada correta: c) variação éhistórica
de diacrônica, um tipo de variação linguística que ocorre com
A variação histórica, também chamada de diacrônica,
a passagem do tempo. Por isso, o português utilizado na época é um tipo medieval
de variação linguística
é muito que do
diferente ocorre com a
português
passagem do tempo. Por isso, o português utilizado na época medieval é muito diferente do português
moderno.
moderno.
Além dela, temos mais 3 tipos de variações linguísticas:
Além dela,geográfica
-Variação temos mais ou3diatópica:
tipos de variações
relacionada linguísticas:
com o local que se desenvolve.
-Variação social
-Variação geográfica ou diatópica:
ou diastrática: relacionada
relacionada comcom o local sociais
os grupos que se onde
desenvolve.
se desenvolve.
-Variação social ou diastrática: relacionada com os grupos sociais
-Variação situacional ou diafásica: relacionada com o contexto que se desenvolve. onde se desenvolve.
-Variação situacional ou diafásica: relacionada com o contexto que se desenvolve.
Resposta da questão 8: Alternativa correta: b) I e II
Resposta
As da linguísticas
variações questão 8: são
Alternativa correta:
variantes b) I que
da língua e II ocorrem por meio da interação e da comunicação das
As variações
pessoas. Elaslinguísticas são variantes
são classificadas da língua que ocorrem por meio da interação e da comunicação das
em 4 tipos:
pessoas. Elas são classificadas em 4 tipos:
1.Variação geográfica ou diatópica, por exemplo, o regionalismo, que se desenvolve pelas interações entre
1.Variaçãodegeográfica
pessoas um mesmo oulocal.
diatópica, por exemplo, o regionalismo, que se desenvolve pelas interações entre
pessoas de um mesmo local.
2.Variação histórica ou diacrônica, por exemplo, as diferenças entre o português arcaico e o moderno.
2.Variação histórica
3.Variação social ou ou diacrônica,
diastrática, porpor exemplo,
exemplo, os as diferenças
socioletos, os entre
quaisovariam
português arcaico
de uma e oou
classe moderno.
grupo social
3.Variação
para outro. social ou diastrática, por exemplo, os socioletos, os quais variam de uma classe ou grupo social
para outro.
4.Variação situacional ou diafásica, por exemplo, as gírias, ou seja, expressões populares criadas por deter-
4.Variação
minados situacional
grupos ou diafásica, por exemplo, as gírias, ou seja, expressões populares criadas por deter-
sociais.
minados grupos sociais.
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Resposta da
Resposta da questão
questão9:9:Alternativa
Alternativacorreta:
correta:e) e)OOportuguês
portuguêsdodoBrasil
Brasileede
dePortugal
Portugalsãosãofruto
frutoda
davariação
variação
geográfica chamada de regionalismo.
geográfica chamada de regionalismo.
O regionalismo
O regionalismoééum umexemplo
exemplodedevariação
variação geográfica
geográfica ou ou diatópica
diatópica queque se desenvolve
se desenvolve mediante
mediante o local
o local em
em que
que a língua é utilizada e, por isso, mesmo sendo a mesma, ela apresenta diferenças na
a língua é utilizada e, por isso, mesmo sendo a mesma, ela apresenta diferenças na oralidade e na escrita. oralidade e na es-
crita. as outras alternativas:
Sobre
Sobre
a) as outras
ERRADA. alternativas:
A variação histórica ou diacrônica acontece pelo desenvolvimento da história ao longo do tempo.
a) ERRADA. A variação
Como exemplo, podemos histórica
citar asoudiferenças
diacrônicaexistentes
aconteceentre
pelo desenvolvimento
o português antigo daehistória ao longo do tem-
o moderno.
po.ERRADA.
b) Como exemplo,
É errôneopodemos citaruma
dizer que as diferenças existentes
língua é inferior entreuma
à outra, o português
vez que asantigo e o moderno.
variantes envolvem diver-
b) ERRADA. É errôneo dizer que uma língua é inferior à outra, uma vez que as variantes
sos fatores: históricos, geográficos e sociais. Quando afirmamos isso, estamos cometendo o preconceito envolvem diversos
fatores: históricos, geográficos e sociais. Quando afirmamos isso, estamos cometendo o preconceito lin-
linguístico.
guístico.
c) ERRADA. A variação social ou diastrática é fruto da interação entre determinados grupos e classes
c) ERRADA.
sociais, A variação
por exemplo, os social ou diastrática é fruto da interação entre determinados grupos e classes so-
socioletos.
ciais,
d) por exemplo,
ERRADA. Dialetoosrepresenta
socioletos.uma variante regional de uma língua que inclui maneiras próprias de falar,
d) ERRADA. Dialeto representa uma variante
por exemplo, o dialeto gaúcho. Portanto, regional
trata-se de umade variante
uma língua que inclui
regional dentromaneiras
da mesma próprias
língua.de falar,
por exemplo, o dialeto gaúcho. Portanto, trata-se de uma variante regional dentro da mesma língua.
ACENTUAÇÃO
A primeira publicação do conto O Alienista, de Machado de Assis, ocorreu como folhetim na revista carioca
A Estação, entre os anos de 1881 e 1882. Nessa mesma época, uma grande reforma educacional efetuou-
-se no Brasil, criando, dentre outras, a cadeira de Clínica Psiquiátrica. É nesse contexto de uma psiquiatria
ainda embrionária que Machado propõe sua crítica ácida, reveladora da escassez de conhecimento cien-
tífico e da abundância de vaidades, concomitantemente. A obra deixa ver as relações promíscuas entre
o poder médico que se pretendia baluarte da ciência e o poder político tal como era exercido em Itaguaí,
então uma vila, distante apenas alguns quilômetros da capital Rio de Janeiro. O conto se desenvolve em
treze breves capítulos, ao longo dos quais o alienista vai fazendo suas experimentações cientificistas até
que ele mesmo conclua pela necessidade de seu isolamento, visto que reconhece em si mesmo a única
pessoa cujas faculdades mentais encontram-se equilibradas, sendo ele, portanto, aquele que destoa dos
demais, devendo, por isso, alienar-se.
Capítulo IV
UMA TEORIA NOVA
Ao passo que D. Evarista, em lágrimas, vinha buscando o Rio de Janeiro, Simão Bacamarte estudava por
todos os lados uma certa ideia arrojada e nova, própria a alargar as bases da psicologia. 2Todo o tempo que
lhe sobrava dos cuidados da Casa Verde era pouco para andar na rua, ou de casa em casa, conversando
as gentes, sobre trinta mil assuntos, e virgulando as falas de um olhar que metia medo aos mais heroicos.
Um dia de manhã, – eram passadas três semanas, – estando Crispim Soares ocupado em temperar um
medicamento, vieram dizer-lhe que o alienista o mandava chamar.
– Tratava-se de negócio importante, segundo ele me disse, acrescentou o portador. 3Crispim empalideceu.
Que negócio importante podia ser, se não alguma notícia da comitiva, e especialmente da mulher? 4Por-
que este tópico deve ficar claramente definido, visto insistirem nele os cronistas; Crispim amava a mulher,
e, desde trinta anos, nunca estiveram separados um só dia. 5Assim se explicam os monólogos que fazia
agora, e que os fâmulos lhe ouviam muita vez: – “Anda, bem feito, quem te mandou consentir na viagem de
Cesária? Bajulador, torpe bajulador! Só para adular ao Dr Bacamarte. Pois agora aguenta-te; anda; aguen-
ta-te, alma de lacaio, fracalhão, vil, miserável. Dizes amém a tudo, não é? Aí tens o lucro, biltre!”. – E muitos
outros nomes feios, que um homem não deve dizer aos outros, quanto mais a si mesmo. Daqui a imaginar o
efeito do recado é um nada. 6Tão depressa ele o recebeu como abriu mão das drogas e voou à Casa Verde.
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Simão Bacamarte recebeu-o com a alegria própria de um sábio, uma alegria abotoada de circunspeção
até o pescoço.
– Estou muito contente, disse ele.
8
– Notícias do nosso povo?, perguntou o boticário com a voz trêmula.
O alienista fez um gesto magnífico, e respondeu:
9
– Trata-se de coisa mais alta, trata-se de uma experiência científica. 10Digo experiência, porque não me
atrevo a assegurar desde já a minha ideia; nem a ciência é outra coisa, Sr. Soares, senão uma investiga-
ção constante. Trata-se, pois, de uma experiência, mas uma experiência que vai mudar a face da terra. A
loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar
que é um continente.
11
Disse isto, e calou-se, para ruminar o pasmo do boticário. 12Depois explicou compridamente a sua ideia.
No conceito dele a insânia abrangia uma vasta superfície de cérebros; e desenvolveu isto com grande cópia
de raciocínios, de textos, de exemplos. 13Os exemplos achou-os na história e em Itaguaí mas, como um raro
espírito que era, 14reconheceu o perigo de citar todos os casos de Itaguaí e refugiou-se na história. Assim,
apontou com especialidade alguns célebres, Sócrates, que tinha um demônio familiar, Pascal, que via um
abismo à esquerda, Maomé, Caracala, Domiciano, Calígula etc., uma enfiada de casos e pessoas, em que
de mistura vinham entidades odiosas, e entidades ridículas. 15E porque o boticário se admirasse de uma
tal promiscuidade, o alienista disse-lhe que era tudo a mesma coisa, e até acrescentou sentenciosamente:
16
– A ferocidade, Sr. Soares, é o grotesco a sério.
– Gracioso, muito gracioso!, exclamou Crispim Soares levantando as mãos ao céu.
17
Quanto à ideia de ampliar o território da loucura, achou-a o boticário extravagante; mas a modéstia,
principal adorno de seu espírito, não lhe sofreu confessar outra coisa além de um nobre entusiasmo; 18decla-
rou-a sublime e verdadeira, e acrescentou que era “caso de matraca”. Esta expressão não tem equivalente
no estilo moderno. 19Naquele tempo, Itaguaí, que como as demais vilas, arraiais e povoações da colônia,
não dispunha de imprensa, tinha dois modos de divulgar uma notícia: ou por meio de cartazes manuscritos
e pregados na porta da Câmara, e da matriz; – ou por meio de matraca.
Eis em que consistia este segundo uso. 20Contratava-se um homem, por um ou mais dias, 21para andar
as ruas do povoado, com uma matraca na mão.
De quando em quando tocava a matraca, reunia-se gente, 22e ele anunciava o que lhe incumbiam, – um
remédio para sezões, umas terras lavradias, um soneto, um donativo eclesiástico, a melhor tesoura da vila,
o mais belo discurso do ano etc. O sistema tinha inconvenientes para a paz pública; mas era conservado
pela grande energia de divulgação que possuía. Por exemplo, um dos vereadores, – aquele justamente
que mais se opusera à criação da Casa Verde, – desfrutava a reputação de perfeito educador de cobras e
macacos, e aliás nunca domesticara um só desses bichos; mas, tinha o cuidado de fazer trabalhar a matraca
todos os meses. 23E dizem as crônicas que algumas pessoas afirmavam ter visto cascavéis dançando no
peito do vereador; afirmação perfeitamente falsa, mas só devida à absoluta confiança no sistema. 24Verdade,
verdade, nem todas as instituições do antigo regime mereciam o desprezo do nosso século.
– Há melhor do que anunciar a minha ideia, é praticá-la, respondeu o alienista à insinuação do boticário.
E o boticário, não divergindo sensivelmente deste modo de ver, disse-lhe que sim, que era melhor come-
çar pela execução.
25
– Sempre haverá tempo de a dar à matraca, concluiu ele.
Simão Bacamarte refletiu ainda um instante, e disse:
– Suponho o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair a pérola,
que é a razão; por outros termos, demarquemos definitivamente os limites da razão e da loucura. A razão
é o perfeito equilíbrio de todas as faculdades; fora daí insânia, insânia e só insânia.
O Vigário Lopes, a quem ele confiou a nova teoria, declarou lisamente que não 26chegava a entendê-la,
que era uma obra absurda, e, se não era absurda, era de tal modo colossal que não merecia princípio de
execução.
– Com a definição atual, que é a de todos os tempos, acrescentou, a loucura e a razão estão perfeitamente
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delimitadas. Sabe-se onde uma acaba e onde a outra começa. Para que transpor a cerca?
27
Sobre o lábio fino e discreto do alienista roçou a vaga sombra de uma intenção de riso, em que o desdém
vinha casado à 28comiseração; mas nenhuma palavra saiu de suas egrégias entranhas.
A ciência contentou-se em estender a mão à teologia, – com tal segurança, que a teologia não soube
enfim se devia crer em si ou na outra. Itaguaí e o universo à beira de uma revolução.
ASSIS, Machado de. O Alienista. Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro / USP. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/
DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1939>. Acesso em: 12/08/2019.
1. (Ime 2020) “Quanto à ideia de ampliar o território da loucura, achou-a o boticário extravagante; mas a
modéstia, principal adorno de seu espírito, não lhe sofreu confessar outra coisa além de um nobre entusiamo,
declarou-a sublime e verdadeira, e acrescentou que era “caso de matraca”.” (ref. 17)
Assinale a alternativa na qual o(s) vocábulo(s) acentuado(s) recebe(m) o acento gráfico com base na mesma
justificativa gramatical utilizada na palavra em destaque:
a) “Ao passo que D. Evarista, em lágrimas, vinha buscando o Rio de Janeiro [...]” (ref. 1)
b) “Porque este tópico deve ficar claramente definido, visto insistirem nele os cronistas [...]” (ref. 4)
c) “Disse isto, e calou-se, para ruminar o pasmo do boticário.” (ref. 10)
d) “[...] reconheceu o perigo de citar todos os casos de Itaguaí.” (ref. 14)
e) “[...] chegava a entendê-la, que era uma obra absurda [...]” (ref. 26)
“Olhai, oh Senhor, os jovens nos postos de gasolina. Apiedai-vos dessas pobres criaturas, a desperdiçar as
mais belas noites de suas juventudes sentadas no chão, tomando Smirnoff Ice, entre bombas de combustível
e pães de queijo adormecidos. Ajudai-os, meu Pai: eles não sabem o que fazem. [...] As ruas são violentas,
é verdade, mas nem tudo está perdido.
[...]
Salvai-me do preconceito e da tentação, oh Pai, de dizer que no meu tempo tudo era lindo, maravilhoso. [...]
Talvez exista alguma poesia em passar noite após noite sentado na soleira de uma loja de conveniência, e
desfilar com a chave do banheiro e sua tabuinha, em gastar a mesada em chicletes e palha italiana. Expli-
ca-me o mistério, numa visão, ou arrancai-os dali. É só o que vos peço, humildemente, no ano que acaba
de nascer. Obrigado, Senhor.”
PRATA, Antônio. Conveniência. O Estado de S. Paulo, 11 jan. 2008.
2. (Ufms 2020) A palavra “após” recebe acento gráfico por ser:
a) oxítona terminada em “o”, seguida de “s”.
b) proparoxítona.
c) paroxítona terminada em ditongo decrescente.
d) monossílabo tônico terminado em “o”.
e) paroxítona terminada em “o”, seguida de “s”.
1
A filha do cacique da tribo deu à luz uma linda indiazinha. A tribo espantou-se:
– Como é branquinha esta criança!
E era mesmo. Perto dos outros curumins da taba, parecia um raiozinho de lua. Chamaram-na Mani. Mani
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era linda, silenciosa e quieta. Comia pouco e pouco bebia. Os pais preocupavam-se.
– Vá brincar, Mani, dizia o pai.
– Coma um pouco mais, dizia a mãe.
Mas a menina continuava quieta, cheia de sonhos na cabecinha. Mani parecia esconder um mistério.
Uma bela manhã, não se levantou da rede. O pajé foi chamado. Deu ervas e bebidas à menina. Mas não
atinava com o que tinha Mani. Toda a tribo andava triste. Mas, deitada em sua rede, Mani sorria, sem doença
e sem dor.
E, sorrindo, Mani morreu. Os pais a enterraram dentro da própria oca. E regavam sua cova todos os dias,
como era costume entre os índios Tupis. Regavam com lágrimas de saudade.
Um dia, perceberam que do túmulo de Mani rompia uma plantinha verde e viçosa.
– Que planta será esta? Perguntaram, admirados. Ninguém a conhecia.
– É melhor deixá-la crescer, resolveram os índios.
E continuaram a regar o brotinho mimoso. A planta desconhecida crescia depressa. Poucas luas se passa-
ram e ela estava altinha, com um caule forte, que até fazia a terra se rachar em torno.
– A terra parece fendida, comentou a mãe de Mani.
– Vamos cavar?
E foi o que fizeram. Cavaram pouco e, à flor da terra, viram umas raízes grossas e morenas, quase da cor
dos curumins, nome que dão aos meninos índios. Mas, sob a casquinha marrom, lá estava a polpa bran-
quinha, quase da cor de Mani. Da oca de terra de Mani surgia uma nova planta!
– Vamos chamá-la Mani-oca, resolveram os índios.
2
– E, para não deixar que se perca, vamos transformar a planta em alimento!
Assim fizeram!
Depois, fincando outros ramos no chão, fizeram a primeira plantação de mandioca. E até hoje entre os índios
do Norte e Centro do Brasil é este um alimento muito importante. E, em todo o Brasil, quem não gosta da
plantinha misteriosa que surgiu na casa de Mani?
Adaptado de macvirtual.usp.br/mac/templates/jogo/lenda.asp/ Acessado em 10/10/19.
3. (G1 - cotil 2020) Dentre as alternativas abaixo, escolha aquela que mais se aproximar do padrão formal
da norma culta, considerando os aspectos gramaticais, semânticos e lexicais.
a) A lenda de Mani, exemplo do folclore dos índios tupis, explica a origem da mandioca, que é um dos prin-
cipais alimentos dos povos indígenas. No Brasil, essa raiz possui vários nomes que variam de região para
região, como, por exemplo, aipim, macaxeira, maniva, castelinha, entre outros.
b) Exemplo do folclore dos índios tupís, a lenda de Maní, uma lenda que explica a origem da mandioca, é
um dos principais alimentos dos povos indígenas. No Brasil, a mesma possui vários nomes que variam de
região para região, como, por exemplo, aipim, macaxeira, maniva, castelinha, entre outros.
c) A lenda de Mani, exemplo do folclore dos índios tupis, explica a origem da mandioca, a qual é um dos
principais alimentos dos povos indígenas. No Brasil, essa raiz possui vários nomes que variam de região
para região, como, por exemplo, aipim, macacheira, maniva, castelinha, entre outras.
d) Explicando a origem da mandioca, um dos principais alimentos dos povos indígenas, cuja a lenda de
Mani é exemplo do folclore dos índios tupis, essa raiz, no Brasil, possui vários nomes que variam de região
para região, como, por exemplo, aipim, macaxeira, maniva, castelinha, entre outros.
4. (Unicamp 2019) Há dois tipos de palavras: as proparoxítonas e o resto. As proparoxítonas são o ápice
da cadeia alimentar do léxico.
As palavras mais pernósticas são sempre proparoxítonas. Para pronunciá-las, há que ter ânimo, falar com
ímpeto - e, despóticas, ainda exigem acento na sílaba tônica! Sob qualquer ângulo, a proparoxítona tem
mais crédito. É inequívoca a diferença entre o arruaceiro e o vândalo. Uma coisa é estar na ponta – outra,
no vértice. Ser artesão não é nada, perto de ser artífice.
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5. (Espcex (Aman) 2019) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos do enunciado são acentuados
pela mesma regra.
a) Uma sólida política de saneamento tem que levar em conta os problemas econômicos da população.
b) Há um sistema acessível, mas também regulatório.
c) Pressente-se um crônico sentimento de impotência, resíduo da própria história.
d) Os termos de privacidade do sistema construído pelos estagiários são inaceitáveis.
e) As audiências públicas são realizadas em caráter extraordinário.
Já teve vontade de explorar novos ares e, quando deu por si, estava no mesmo boteco de sempre? Esses
“horizontes limitados” são universais, de acordo com matemáticos da Universidade e Londres. Não importa
se você é um jovem executivo ou um jogador de futevôlei aposentado – segundo cientistas, qualquer pessoa
é capaz de frequentar, no máximo 25 lugares. Entram nessa conta todos os locais visitados duas vezes
por semana, por pelo menos 10 minutos. O ponto de ônibus, portanto, já desconta dos 25 totais. Isso para
quem é popular: 25 é o recorde alcançado por aqueles que mantêm uma rede grande de amigos. Para os
introvertidos, os horizontes são ainda mais fechados.
(Ana Carolina Leonardi. Superinteressante, edição 392, agosto de 2018, p.10.)
22 de maio
1
Eu hoje estou triste. 2Estou nervosa. 3Não sei se choro ou saio correndo sem parar até cair inconciente.
É que hoje amanheceu chovendo. E eu não saí para arranjar dinheiro. Passei o dia escrevendo. Sobrou
macarrão, eu vou esquentar para os meninos. 4Cosinhei as batatas, eles comeram. 5Tem uns metais e um
pouco de ferro que eu vou vender no Seu Manuel. Quando o João chegou da escola eu mandei ele vender
os ferros. Recebeu 13 cruzeiros. Comprou um copo de água mineral, 2 cruzeiros. Zanguei com ele. 6Onde
já se viu favelado com estas finezas?
... Os meninos come muito pão. Eles gostam de pão mole. Mas quando não tem eles comem pão duro.
Duro é o pão que nós comemos. 7Dura é a cama que dormimos. Dura é a vida do favelado.
Oh! São Paulo rainha que 8ostenta vaidosa a tua coroa de ouro que são os arranha-céus. Que veste
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9
viludo e seda e calça meias de algodão que é a favela.
...O dinheiro não deu para comprar carne, eu fiz macarrão com cenoura. 10Não tinha gordura, ficou horrível.
A Vera é a única que reclama e pede mais. E pede:
11
– Mamãe, 12vende eu para a Dona Julita, porque lá tem comida gostosa.
Eu sei que existe brasileiros aqui dentro de São Paulo que sofre mais do que eu. Em junho de 1957 eu fiquei
doente e percorri as sedes do Serviço Social. Devido eu carregar muito ferro fiquei com dor nos rins. Para
não ver meus filhos passar fome eu fui pedir auxílio ao 13propalado Serviço Social. Foi lá que 14eu vi as
lagrimas deslisar dos olhos dos pobres. Como é pungente ver 15os dramas que ali se desenrola. A ironia
com que são tratados os pobres. 16A única coisa que eles querem saber são os nomes e os endereços
dos pobres.
JESUS, Carolina Maria de. Quarto de Despejo: diário de uma favelada. 10ª ed. São Paulo: Ática, pp. 41 e 42.
7. (Udesc 2019) Relacione as duas colunas pautando a transgressão, quanto à língua formal culta, identi-
ficada no texto apresentado.
( ) acentuação gráfica
( ) regência verbal
( ) concordância verbal
( ) ortografia
( ) emprego inadequado do pronome reto
a) 4 – 5 – 2 – 1 – 3
b) 5 – 2 – 3 – 1 – 4
c) 2 – 1 – 4 – 3 – 5
d) 4 – 2 – 5 – 1 – 3
e) 4 – 5 – 2 – 3 – 1
TEXTO I
Becos de Goiás
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Beco do Cisco.
Beco do Cotovelo.
Beco do Antônio Gomes.
Beco das Taquaras.
Beco do Seminário.
Bequinho da Escola.
Beco do Ouro Fino.
Beco da Cachoeira Grande.
Beco da Calabrote.
Beco do Mingu.
Beco da Vila Rica...
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(ÚLTIMO ATO)
TEXTO II
O elefante
Fabrico um elefante
de meus poucos recursos.
Um tanto de madeira
tirado a velhos móveis
talvez lhe dê apoio.
E o encho de algodão,
de paina, de doçura.
A cola vai fixar
suas orelhas pensas.
A tromba se enovela,
é a parte mais feliz
de sua arquitetura.
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E já tarde da noite
volta meu elefante,
mas volta fatigado,
as patas vacilantes
se desmancham no pó.
Ele não encontrou
o de que carecia,
o de que carecemos,
eu e meu elefante,
em que amo disfarçar-me.
Exausto de pesquisa,
caiu-lhe o vasto engenho
como simples papel.
A cola se dissolve
e todo o seu conteúdo
de perdão, de carícia,
de pluma, de algodão,
jorra sobre o tapete,
qual mito desmontado.
Amanhã recomeço.
ANDRADE, Carlos Drummond de. O ElefanteO. 9ª ed. - São Paulo: Editora Record, 1983.
8. (Ime 2019) Assinale a alternativa em que os vocábulos são acentuados de acordo com as mesmas regras
de acentuação gráfica das palavras abaixo transcritas, respectivamente:
sandália (verso 7, texto 1); úmida (verso 17, texto 1); só (verso 28, texto 1); sensível (verso 55, texto 2);
conteúdo (verso 95, texto 2).
A(s) questão(ões) refere(m)-se ao texto “Dizer o que se pensa não é sempre uma qualidade”
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apoiam presidenciáveis brasileiros. 7Como se dizer o que se pensa fosse, de fato, sempre algo louvável.
Mas não é.
Pensar besteira todo mundo faz, de chegar na mureta do mirante e ponderar que “é 8só passar a perna por
cima e me jogar” ou olhar para o vizinho e pensar que “se eu o empurrasse, ele teria morte certa”. 9Evocar
associações comuns, como mureta e suicídio, é apenas natural para o cérebro, consequência inevitável do
seu aprendizado por repetição.
10
Da mesma forma, 11num 12ambiente em que racismo, homofobia e liberdades tomadas com a vida dos
outros ainda imperam, 13onde se cresce ouvindo que negros e índios são isso, gays são aquilo, e 14onde
todo útero grávido é propriedade coletiva, 15insultar é o impulso mental fácil, mesmo que por repetição, e
não por crença.
16
Pensamentos também são testes de ações mentais e suas consequências possíveis. Mentalmente,
todo mundo um dia xinga a mãe, esbofeteia o vizinho, esfaqueia o marido ou profere insultos racistas e
homofóbicos.
17
Mas a grande maioria para no pensamento, 18horrorizada pela consequência que suas ações mentais
teriam na vida real se executadas ou ditas. 19Pensamentos terríveis têm essa utilidade: 20primatas que somos,
com um córtex pré-frontal expressivo, capaz de reconhecer 21más ideias e impedi-22las de vir à tona, não
precisamos chegar às vias de fato para aprender a não fazer besteira.
23
Dizer o que “todo mundo pensa mas não ousa dizer”, portanto, não é sinal de coragem, nem de hones-
tidade, mas apenas de falta de controle pré-frontal – ou de mau caráter mesmo.
(Herculano-Houzel, Suzana [bióloga e neurocientista da Universidade Vanderbilt (EUA)]. Dizer o que se pensa não é sempre uma qualidade.
Folha de São Paulo, 14/08/2010. Adaptado. Disponível em: http://www.brasilagro.com.br/conteudo/dizer-o-que-se-pensa-nao-e-sempre-uma-
-qualidade.html. Acesso em 11 ago. 2018)
9. (Upf 2019) No que concerne a aspectos gramaticais do texto “Dizer o que se pensa não é sempre uma
qualidade”, é incorreto o que se afirma em:
a) A construção “assisti boquiaberta, poucos meses depois, a uma parcela significativa da nação eleger uma
figura no mínimo controversa” (ref. 3) seria, por muitas pessoas, escrita da seguinte forma: “assisti boquia-
berta, poucos meses depois, uma parcela significativa da nação eleger uma figura no mínimo controversa”.
Isso, no entanto, representaria um erro, uma vez que, nesse contexto, o verbo assistir é transitivo indireto.
b) No fragmento “Da mesma forma, num ambiente em que racismo, homofobia e liberdades tomadas com
a vida dos outros ainda imperam” (ref. 10), a expressão “em que” poderia ser substituída por “no qual” sem
que o sentido do texto e sua correção gramatical fossem prejudicados.
c) Para garantir a correção gramatical, o fragmento “Mas a grande maioria para no pensamento” (ref. 17)
deveria ser escrito da seguinte forma: “Mas a grande maioria para no pensamento”, uma vez que o acento
agudo diferencial é necessário em razão de se tratar de uma palavra homógrafa.
d) No trecho “horrorizada pela consequência que suas ações mentais teriam na vida real se executadas ou
ditas” (ref. 18), há uma elipse de um verbo conjugado na terceira pessoa do plural do pretérito imperfeito
do subjuntivo.
e) Para garantir a correção gramatical, a oração “Pensamentos terríveis têm essa utilidade:” (ref. 19) deveria
ser escrita com a forma pronominal “esta”, assim: “Pensamentos terríveis têm esta utilidade:”, uma vez que
se tem, aqui, uma relação catafórica.
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10. (G1 - ifce 2019) Tendo em vista o anúncio apresentado, caracteriza um caso de erro de acentuação
gráfica o(a)
a) uso indevido de acento agudo em uma palavra proparoxítona.
b) ausência de acento circunflexo na palavra “reforço”.
c) acentuação usada na palavra “preparatórios”.
d) não-acentuação da palavra “pacote”.
e) uso de acento circunflexo no verbo “têm”.
Família
Família
Família, família
Papai, mamãe, titia
Família, família
Almoça junto todo dia
Nunca perde essa mania
Mas quando a filha quer fugir de casa
Precisa descolar um ganha pão
Filha de família se não casa
Papai, mamãe não dão nenhum tostão
Família ê
Família a
Família
Família, família
Vovô, vovó, sobrinha
Família, família
Janta junto todo dia
Nunca perde essa mania
Mas quando o nenê fica doente
Procura uma farmácia de plantão
O choro do nenê é estridente
Assim não dá pra ver televisão
Família ê
Família a
Família
Família, ...
Disponível em: <mhttps://www.google.com.br/search?ei=FT2HW52XC6uRmgXr65OICw&q=familia+de+titas+letra&o q=a+família+titas&gs_l>A-
cesso em: 02 de set de 2018.
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Entender melhor nossa família, a casa de onde viemos, é também mergulhar um pouco mais dentro de nós
O avô plantava vegetais monstruosos, a avó era alienígena, o pai um cientista maluco, a mãe uma feiticeira,
o tio era um pirata. Essa família bizarra foi inventada por uma das autoras prediletas da infância das minhas
filhas: a inglesa Babette Cole. A coleção de vários volumes tem por títulos Minha Mãe É um Problema, Meu
Avô É um Problema, e assim por diante.
As meninas sabiam dar uma aura fantasiosa às famílias, digamos, peculiares, como a nossa e prova-
velmente a sua. Benditos recursos poéticos da infância. Crianças costumam achar graça das bizarrices
dos seus adultos, é mais ou menos como dar gargalhada quando alguém solta um pum. Depois viramos
sérios, trágicos, considerando ingênua a condescendência infantil com gente tão estranha e condenável.
Vocacionados para a vitimização, tornamo-nos convictos de isso ter nos prejudicado.
1
A maior parte das pessoas considera sua família anormal, fora do padrão. Idealizamos e invejamos as
“famílias margarina”. Família boa, feliz, seria a que não rende casos para contar, Tolstoi disse algo do gênero.
Tememos o peso da herança de 2pais, avós e tios que tiveram tribulações amorosas, fizeram trapalhadas
financeiras, foram fracos ou covardes. Longe de nós a Babel dos rompimentos, dos mal-entendidos. Livrai-
-nos dos familiares perdidos, tampouco servem os que se encontraram em soluções pouco convencionais.
A inquietação sobrevive até que – na literatura ou nos consultórios – esses causos familiares comecem
a ser contados com curiosidade ou graça. Costumo brincar com meus pacientes que “cada um tem sua
própria Macondo”. Refiro-me aos personagens fantásticos, moradores da cidade com esse nome, da obra
Cem anos de solidão. García Márquez lançou mão do realismo mágico para criar sua versão adulta e igual-
mente encantadora dos parentes-problema. É uma galeria de gerações de doidos alegóricos, quase todos
da família dos Buendía.
Em Macondo, as estranhezas não configuram uma repetição em série: cada personagem lida com os
desafios da vida ao seu modo, e eles são muito inventivos. Sei que, com indesejável frequência, há pais e
parentes abusadores, insensíveis, violentos, não é a esses que me refiro.
Temos grandes dívidas com as pesquisas genéticas: nosso DNA ainda há de revelar segredos sobre a
linhagem de cada um. Um dia saberemos mais sobre isso e qual o verdadeiro valor dessas heranças. Por
hora, de nada serve tirar conclusões apressadas sobre sinas familiares, fardos hereditários. Prefiro, para
olhar nossas Macondos, a 3benesse da graça literária. Mais importante do que as heranças é o que conse-
guimos fazer da nossa vida a partir delas.
Publicado em Vida Simples, Edição 198, agosto de 2018, p. 52.
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12. (G1 - ifsul 2019) Sobre a oração: Tememos o peso da herança de pais, avós e tios (ref. 2), observando
os termos grifados, é correto afirmar que
a) se inserirmos acento agudo no primeiro termo, ocorrerá uma mudança de classe gramatical.
b) caso subtraíssemos o acento do segundo termo, teríamos uma palavra diferente em termos e significado,
mas igual em relação à classe gramatical.
c) a inserção de acento grave, agudo ou circunflexo não muda a semântica de nenhum dos três termos.
d) a subtração de acento agudo ou circunflexo não mudaria a semântica de nenhum dos três termos.
Herdamos o mito dos bandeirantes, e vocês transformaram Borba Gato, esse genocida, em fundador de
nossa identidade. De legado, temos esta metástase em forma de desenvolvimentismo estéril, estas milhões
de toneladas de concreto que hoje tentamos adornar para deixá-las suportáveis, mas que seria melhor não
existissem.
Nos confinaram em bolhas de metal, em bolhas de concreto, em bolhas de vidro, como se fôssemos gado
que tem por ração plástico. 1Disseram na nossa cara 2que praia de paulistano é shopping, que Cumbica é o
melhor lugar de nossa cidade, que plano de aposentadoria é pousada na Bahia. Que aqui não se cria filho,
que essa terra só serve para ganhar dinheiro, como uma versão apocalíptica de Serra Pelada.
3
Nos deram uma ponte hedionda como novo cartão postal, transformaram nossa espinha dorsal em
uma avenida de banqueiros, bairros inteiros em cidades-dormitório. Nos chamaram de feios, sem horizonte,
sem perspectiva além da fuga. 4Que aqui não tem amor. Envenenaram nosso ar, nossa água, e até ela nos
5
usurparam.
Por identidade nos deram os bairros, que ainda assim se digladiam entre si, o excesso de trabalho e
um superpoder: a capacidade de deixar o outro invisível, praticada todos os dias com pessoas e lugares,
nos semáforos, quando nos deparamos com o dependente químico 6que chamamos de zumbi, metáfora
usada em tom cruel e irônico para dar nome ao 7nosso maior monstro social, justamente porque eles não
produzem como nós, os viventes.
8
Nossa história e arquitetura foram deixadas às ruínas, que ativamente permitimos que desmoronem.
Nos legaram um palimpsesto de cidade, onde sobrepomos uma camada de concreto à outra, sem respeito
pelo passado, planejamento ou cuidado.
Nos disseram que devemos conquistar ou ser conquistados, non ducor duco*, fomos colocados em
estado permanente de guerra uns contra os outros, nos envenenaram com o medo pelas ruas e deixaram
que o único elemento que nos cimentasse fosse o ódio comum e ancestral por São Paulo. Sem história,
sem horizonte, perdidos. Fomos proibidos de te amar, São Paulo.
Chega. Talvez essa relação atávica de ódio nos encha os olhos de cataratas e não consigamos dar
nome a essa emergência ainda, mas o faremos, com o devido distanciamento histórico. 9Ocupamos as
ruas com comida, com música, com arte, com cinema, com vida em toda a sua potência. 10Vimos no feio
o belo, deixamos de ter medo da rua, que surge como um eixo que começa a aglutinar em torno de si uma
nova identidade de paulistano. Lutamos com mil unhas e dentes por um pedaço de terra que até então não
era mais do 11que um estacionamento e que chamaremos de parque. Fizemos da cicatriz causada pelo
militarismo um espaço para ensinar os novos paulistanos a andarem de bicicleta. Ocupamos lugares que
nunca tínhamos visto e recuperamos a avenida das mãos dos banqueiros. Faremos turismo na cidade que
habitamos. Não aceitamos mais esse ódio, esse estado permanente de guerra, a necessidade de conquistar
o outro diariamente.
São Paulo é uma cidade no futuro: pós-apocalíptica, radioativa, seca, onde um dia dinheiro e trabalho não
serão os únicos imperativos da vida social. Quando o mundo tremer, todas as cidades serão parecidas com a
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nossa. 12Do caos e da feiúra emerge uma beleza que apenas nós, que rejeitamos sua ideia de belo, vemos.
Temos vontade de rua, negamos seus heróis, seus monumentos, seus carros, seus modos de vida.
Nem 13que nos custem décadas, mas faremos algo belo com os escombros que herdamos e deles faremos
uma cidade, não uma abstração chamada São Paulo. Ocuparemos cada fresta, cada trinca, cada buraco
da cidade cinza. Aqui se encerra esse ciclo de ódio e se abre uma possibilidade de um novo começo na
relação com São Paulo.
Nossa terra está em transe. Somos afortunados. Somos os novos paulistanos, e essa cidade é nosso rolê.
(GUERRA, Facundo. Fomos proibidos de te amar, São Paulo. Carta Capital. Caderno Sociedade. 27/08/2015. Disponível em: https://www.
cartacapital.com.br/sociedade/fomos-proibidos-de-te-amar-sao-paulo-2365.html. Acessado em 11/08/2018)
13. (G1 - cotil 2019) “Do caos e da feiura emerge uma beleza que apenas nós, que rejeitamos sua ideia
de belo, vemos.” (referência 12)
A política e as políticas
Apesar da multiplicidade de facetas a que se aplica a palavra “política” ___ uma delas goza de indiscu-
tível unanimidade___ a referência ao poder político___ à esfera da política institucional. Um deputado ou
um órgão de administração pública são políticos para a totalidade das pessoas. Todas as atividades 1asso-
ciadas de algum modo à esfera institucional política, e o espaço onde se realizam, também são políticos.
Um comício é uma reunião política e um partido é uma associação política, um indivíduo que questiona a
ordem institucional pode ser um preso político; as ações do governo, o discurso de um vereador, o voto de
um eleitor são políticos.
Mas há um outro conjunto em que a mesma palavra manifesta-se claramente de um modo diverso.
2
Quando se fala da política da Igreja, isto não se refere apenas às relações entre a Igreja e as instituições
políticas, mas à existência de uma política que se expressa na Igreja em relação a certas questões como
a miséria, a violência, etc. Do mesmo modo, a política dos sindicatos não se refere unicamente à política
sindical, desenvolvida pelo governo para os sindicatos, mas às questões que dizem respeito à própria ativi-
dade do sindicato em relação aos seus filiados e ao restante da sociedade. A política feminista não se refere
apenas ao Estado, mas aos homens e às mulheres em geral. As empresas 3têm políticas para realizarem
determinadas metas no relacionamento com outras empresas, ou com os seus empregados. As pessoas, no
seu relacionamento cotidiano, desenvolvem políticas para alcançar seus objetivos nas relações de trabalho,
de amor, ou de lazer; dizer “Você precisa ser mais político” é completamente distinto de dizer “Você precisa
se politizar mais”, isto é, 4“precisa ocupar-se mais da esfera política institucional”.
[...] Não resta dúvida, porém, de que este segundo significado é muito mais vago e impreciso do que
o primeiro. A evolução histórica em relação ao gigantismo das Instituições Políticas – o Estado onipre-
sente – é acompanhada de uma politização geral da sociedade em seus mínimos detalhes, por exigir um
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posicionamento diário frente ao Poder. 5Mas ao mesmo tempo traz consigo a imposição de normas com
que balizar a própria aplicação da palavra política, procurando determinar o que é e o que não é “política”.
6
Desta forma, oculta-se ao eleitor o seu ser político, atribuindo-se esta qualidade apenas ao eleito. 7Ou
então atribui-se à pessoa um espaço e um tempo determinado para que exerça uma atividade política, na
hora das eleições, quando está na tribuna da Câmara dos Deputados depois de ter sido eleita, quando senta
no palácio para despachar com seus secretários mesmo sem ter sido eleita. A própria delimitação rígida
da política constitui, portanto, um produto da história; e este é, sem dúvida, o principal motivo pelo qual não
basta ater-se a um significado geral da política, que apagaria todas as figuras com que se apresentou em
sua gênese.
Esta delimitação operada pelo nível institucional traz consigo alterações profundas na esfera de valores
associados à política. Uma conjuntura institucional insatisfatória, pela corrupção ou pela violência, jamais
dissociadas, reflete-se numa desmoralização da atividade política – politicagem – que pode reverter em
apatia e na procura de alternativas 8extra-institucionais como a luta armada. Ao mesmo tempo, processa-se
uma inversão na valorização da atividade política na própria esfera institucional, em que ela deixa de ser um
direito, passando a ser apenas um dever e uma responsabilidade. Em outras palavras, à Instituição passa
despercebido que a sua é também uma política, assentada na sociedade com uma proposta de participação,
representação e direção. Por esta carência de visão de relatividade, instaura-se um normativismo absoluto,
ocultando-se assim sua natureza.
Interessa perceber que, apesar de haver um significado predominante, que se impõe em determinadas
situações, e que aparece como sendo a política, o que existe na verdade são políticas.
MAAR, Leo Wolfgang. A política e as políticas. In: ____. O que é política. São Paulo: Abril Cultural/Brasiliense, 1985. (fragmento)
14. (G1 - ifsul 2019) Analise as afirmativas em relação ao emprego da norma culta da língua e preencha
a sentença como Verdadeira (V) ou Falsa (F).
( ) O verbo ter (ref. 3) foi grafado com acento por estar conjugado na terceira pessoa do plural, assim
diferenciando-se da forma singular.
( ) Para atender ao acordo ortográfico vigente, a palavra extra-institucionais (ref. 8) deve ser grafada sem
o uso do hífen.
( ) Em relação à sintaxe de regência, o adjetivo associadas (ref. 1) possui como complemento nominal a
expressão à esfera institucional política.
( ) O substantivo dúvida é acentuado para diferenciar-se do verbo duvidar, conjugado na terceira pessoa
do singular do presente do indicativo.
“Tem uma frase boa que diz: uma língua é um dialeto com exércitos. Um idioma só morre se não tiver poder
político”, explica Bruno L’Astorina, da Olimpíada Internacional de Linguística. E não dá para discordar. Basta
pensar na infinidade de idiomas que existiam no Brasil (ou em toda América Latina) antes da chegada dos
europeus – hoje são apenas 227 línguas vivas no país. Dominados, os índios perderam sua língua e cul-
tura. O latim predominava na Europa até a queda do Império Romano. Sem poder, as fronteiras perderam
força, os germânicos dividiram as cidades e, do latim, surgiram novos idiomas. Por outro lado, na Espanha,
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a poderosa região da Catalunha ainda mantém seu idioma vivo e luta contra o domínio do espanhol.
Não é à toa que esses povos insistem em cuidar de seus idiomas. Cada língua guarda os segredos e
o jeito de pensar de seus falantes. “Quando um idioma morre, morre também a história. O melhor jeito de
entender o sentimento de um escravo é pelas músicas deles”, diz Luana Vieira, da Olimpíada de Linguís-
tica. Veja pelo aimará, uma língua falada por mais de 2 milhões de pessoas da Cordilheira dos Andes. Nós
gesticulamos para trás ao falar do passado. Esses povos fazem o contrário. “Eles acreditam que o passado
precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se
estivéssemos de costas para ele”, explica.
CASTRO, Carol. Blá-blá-blá sem fim. Galileu, ed. 317, dez. 2017, p. 31.
15. (Uel 2019) Sobre as formas verbais sublinhadas no texto, assinale a alternativa correta.
a) O uso da forma verbal “tiver” marca a eventualidade da ação no futuro.
b) O verbo “pensar”, flexionado no futuro do subjuntivo, funciona como objeto direto do verbo que o antecede.
c) O emprego de “predominava”, no pretérito mais que perfeito, se justifica pelo caráter transitório desse
tempo verbal.
d) Em “perderam”, o tempo verbal utilizado é o mesmo de “gesticulamos”, no segundo parágrafo.
e) A forma verbal “mantém” está flexionada no plural, fenômeno confirmado pela acentuação.
16. (G1 - ifsul 2018) Em qual trecho a substituição proposta gera erro no que diz respeito ao emprego do
acento grave?
a) Passei dois anos escrevendo o livro que acabo de terminar. / Passei dois anos escrevendo a história que
acabo de terminar.
b) ... sou capaz de escrever no meio daqueles idiotas que xingam as secretárias pelo celular... / Sou capaz
de escrever no meio daqueles idiotas que humilham as secretárias pelo celular.
c) ... escrevi uma coluna como está sentado na primeira fila, ao lado de um bebê com dor de ouvido... /
Escrevi uma coluna como está sentado na primeira fila, a esquerda de um bebê com dor de ouvido.
d) Foi tão grande o prazer de contar aquelas histórias... / Foi tão grande o prazer de referir-me àquelas
histórias.
17. (G1 - ifal 2018) Assinale nas alternativas abaixo aquela em que os vocábulos são acentuados grafica-
mente por serem paroxítonos.
a) casa, sapo, carro, mesa, relógio.
b) júri, fóssil, hífen, abdômen, oásis.
c) livro, fotografia, cachimbo, lápis, régua.
d) amável, perpétuo, teodiceia, antologia, bênção.
e) história, comentário, ímã, antigo, indústria.
18. (G1 - ifsul 2018) Em relação às regras de acentuação, em qual alternativa as palavras obedecem à
mesma regra?
a) Silêncio – paraíso – médico.
b) Só – você – pedirá.
c) Só – até – atrás.
d) Últimas – décadas – século.
19. (G1 - ifsul 2018) A única palavra que, ao perder o acento, NÃO gera outra palavra existente na língua é
a) prática.
b) ninguém.
c) pedirá.
d) até.
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20. (G1 - ifsc 2018) A indústria tecnológica se desenvolveu muito nos últimos anos. Com isso, a quantidade
e a qualidade dos produtos eletrônicos surpreendem cada dia mais os consumidores.
Sabendo-se que as palavras em destaque receberam acentos gráficos por serem proparoxítonas, em qual
alternativa há somente palavras cujos acentos foram empregados com base na mesma regra de acentuação?
GABARITO-
GABARITO- ACENTUAÇÃO:
ACENTUAÇÃO:
Resposta
Resposta da daquestão
questão1:1:[E][E]
“Além” éé acentuada, pois se se trata
trata de
de uma
uma palavra
palavra oxítona
oxítona terminada
terminada em
em –em.
–em.Considerando
Considerandoisto:
isto:
[A]
[A] Incorreto.
Incorreto. “Lágrimas”
“Lágrimas”ééacentuada
acentuadaporporser
ser uma
uma palavra
palavra proparoxítona.
proparoxítona.
[B]
[B] Incorreto.
Incorreto. “Tópico”
“ Tópico” éé acentuada
acentuada porpor ser
ser uma
uma palavra
palavra proparoxítona.
proparoxítona.
[C]
[C] Incorreto. “Boticário” é acentuada por ser uma palavra paroxítona
Incorreto. “Boticário” é acentuada por ser uma palavra paroxítona terminada
terminadaem
em ditongo.
ditongo.
[D]
[D] Incorreto.
Incorreto. “Itaguaí”
“Itaguaí”apresenta
apresentahiato,
hiato,motivo
motivopelo
peloqual
qual–i–iéé acentuado.
acentuado.
[E]
[E] Correto.
Correto. “Entendê-la”
“Entendê-la” éé acentuada
acentuada por
por ser
ser uma
uma palavra
palavra oxítona
oxítona terminada
terminada em
em –e.
–e.
Respostada
Resposta daquestão
questão2:2:[A]
[A]
Segundo
Segundo asas regras
regrasda
dagramática
gramáticanormativa,
normativa,asaspalavras
palavrasoxítonas
oxítonas (aquelas
(aquelas emem que
que a última
a última sílaba
sílaba é pro-
é pronun-
nunciada
ciada comcom
maior maior intensidade)
intensidade) são acentuadas
são acentuadas graficamente
graficamente quando
quando terminadas
terminadas em a,em
e e a, e e o seguidas
o seguidas ou não
ou não
de s. de s. éAssim,
Assim, corretaé acorreta
opçãoa[A].
opção [A].
Resposta
Resposta da daquestão
questão3:3:[A]
[A]
[B]
[B] Incorreta:
Incorreta:ooprimeiro
primeiroperíodo,
período,por
porexemplo,
exemplo,apresenta
apresentaacentuação
acentuaçãoindevida
indevidadas
daspalavras
palavras“tupis”
“ tupis”ee“Mani”.
“Mani”.
Além
Além disso,
disso, sua
sua elaboração
elaboração está
está confusa,
confusa, já
já que
que parece
parece que
que a a lenda
lenda é
é um
um dos
dos principais
principais alimentos,
alimentos,quando,
quando,
na verdade,
na verdade, aa mandioca
mandioca éé que
que é.
é.
[C] Incorreta: a palavra “macaxeira”
[C] Incorreta: a palavra “macaxeira” foifoi grafada
grafada com
com “ch”.
“ch”.
[D] Incorreta:
[D] Incorreta:háhámuitas
muitasinformações
informaçõesno noperíodo,
período,deixando-o
deixando-oconfuso
confusoeetruncado.
truncado.Além
Alémdisso,
disso,oouso
usododo“cuja”
“cuja”
está inadequado.
está inadequado.
Resposta da
Resposta daquestão
questão4:4:[D]
[D]
O autor explora ironicamente aa regra
O autor explora ironicamente regra de
de acentuação
acentuação das
das palavras
palavras proparoxítonas,
proparoxítonas, obrigatoriedade
obrigatoriedadedadaacen-
acen-
tuação na
tuação na antepenúltima
antepenúltima sílaba,
sílaba,para
paracriticar
criticaros
osdiscursos
discursospernósticos,
pernósticos,típicos
típicosdede
quem
quem gosta dede
gosta usar termos
usar ter-
incomuns,
mos que às
incomuns, quevezes desconhece,
às vezes para para
desconhece, aparentar cultura
aparentar ou status
cultura social
ou status elevado
social em em
elevado relação aosaos
relação de-
mais. Assim, é correta a opção [D].
demais. Assim, é correta a opção [D].
Resposta da
Resposta daquestão
questão5:5:[A]
[A]
[A] Correto.
[A] Correto. As
As palavras
palavras acentuadas
acentuadas são
são proparoxítonas,
proparoxítonas, logo
logo todas
todas são
são acentuadas.
acentuadas.
[B] Incorreto.
[B] Incorreto. Há:
Há: monossílabo
monossílabo terminado
terminado em
em –a;
–a; acessível:
acessível:paroxítona
paroxítonaterminada
terminadaem em–l;
–l;também:
também:oxítona
oxítona
terminada em –em; regulatório: paroxítona terminada em
terminada em –em; regulatório: paroxítona terminada em ditongo.ditongo.
[C] Incorreto.
[C] Incorreto. Crônico:
Crônico: proparoxítona;
proparoxítona; impotência,
impotência, resíduo,
resíduo,própria
própriaeehistória:
história:paroxítonas
paroxítonasterminadas
terminadasem
em
ditongo.
ditongo.
[D] Incorreto.
[D] Incorreto. Construído:
Construído: hiato;
hiato;estagiários,
estagiários,inaceitáveis:
inaceitáveis:paroxítonas
paroxítonasterminadas
terminadasem emditongo.
ditongo.
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[E]
[E] Incorreto.
Incorreto. Audiências:
Audiências: paroxítona
paroxítona terminada
terminada em
em ditongo;
ditongo; públicas:
públicas: proparoxítonas;
proparoxítonas; caráter:
caráter:paroxítona
paroxítona
terminada
terminada em
em –r;
–r; extraordinário:
extraordinário: paroxítona
paroxítona terminada
terminada em
em ditongo.
ditongo.
Resposta
Resposta da daquestão
questão6:6:[A] [A]
[B]
[B] Incorreta:
Incorreta: aa palavra
palavra “recorde”
“recorde” éé uma
uma paroxítona.
paroxítona.
[C]
[C] Incorreta:
Incorreta: aa palavra
palavra “futevôlei”
“ futevôlei” éé paroxítona,
paroxítona, já
já aa palavra
palavra “ônibus”
“ônibus” éé proparoxítona.
proparoxítona.
[D]
[D] Incorreta:
Incorreta: segundo
segundo aa novanova ortografia,
ortografia, não
não há
há mais
mais oo uso de trema.
uso de trema.
[E]
[E] Incorreta:
Incorreta: “você”
“ você” éé acentuado
acentuado por por ser
ser oxítona
oxítona terminada
terminada emem “e”.
“e”.
Resposta
Resposta dadaquestão
questão7:7:[D]
[D]
A sequência correta
A sequência correta é:
é:
[4] Problema de acentuação
[4] Problema de acentuação em em “lagrimas”.
“lagrimas”.
[2] Problema
[2] Problema de
de regência
regência verbal,
verbal, já
já que
que quem
quem dorme,
dorme, dorme
dorme emem algum
algum lugar.
lugar.
[5] Problema
[5] Problema de
de concordância
concordância verbal,
verbal, já
já que
que oo verbo
verbo “desenrola”
“desenrola” deviam
deviam concordar
concordar com
comoo sujeito
sujeitoplural
plural“os
“os
dramas.
dramas.
[1] Problema
[1] Problema de
de ortografia em “cosinhei”.
ortografia em “cosinhei”.
[3] Emprego inadequado do pronome
[3] Emprego inadequado do pronome reto, reto, pois
pois “eu”
“eu” não
não éé sujeito
sujeito ee era
era necessário
necessário utilizar
utilizar oo pronome
pronomeoblí-
oblí-
quo “me”.
quo “me”.
Resposta da
Resposta daquestão
questão8:8:[A] [A]
Apenas aa alternativa
Apenas alternativa [A]
[A] reúne
reúne vocábulos
vocábulos acentuados
acentuados de de acordo
acordocomcomasasmesmas
mesmas regrasregrasde deacentuação
acentuação
gráfica das palavras do enunciado da proposta, pois são acentuadas os vocábulos
gráfica das palavras do enunciado da proposta, pois são acentuadas os vocábulos paroxítonos terminados paroxítonos terminados
em ditongo
em ditongo crescente
crescente (“sandália”,
(“sandália”, “réstia”);
“réstia”); todos
todos os os proparoxítonos (“úmida”, “sifilítico”);
proparoxítonos (“úmida”, “sifilítico”);os osmonossílabos
monossílabos
tônicos terminados
tônicos terminadosem em“a”,
“a”, ”e”
”e”ee“o”
“o”(“só”
(“só”e e“vê”);
“ vê”);ososparoxítonos
paroxítonos terminados
terminados emem “l”,“l”,
“r” “r” e “ex”“i/is”
e “x” e “i/is” (“sensí-
(“sensível”,
vel” “grátis”); o “i” e “u” tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando
“grátis”); o “i” e “u” tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba eles sozinhos na sílaba
ou
ou acompanhados
acompanhados apenas
apenas de de“s”,“s”, desde
desde que quenão não sejam
sejam seguidos
seguidos porpor “-nh”
“-nh” (“conteúdo”,
(“conteúdo”, “baú”).
“baú”).
Resposta da
Resposta daquestão
questão9:9:[C]
[C]
A opção
A opção [C] é incorreta,
[C] é incorreta, pois,
pois, pela
pela atual
atual reforma
reforma ortográfica,
ortográfica, foi
foi abolido
abolido oo acento agudo
acento agudo diferencial
diferencial utilizado
utilizado
na forma verbal “para” do verbo parar, deixando de haver acento diferencial em palavras paroxítonas
na forma verbal “para” do verbo parar, deixando de haver acento diferencial em palavras paroxítonas homó- homó-
grafas de
grafas de outras
outras não
não acentuadas.
acentuadas.
Resposta da
Resposta daquestão
questão10:10:[E]
[E]
[A] Incorreta.
[A] Incorreta. todas
todas as
as proparoxítonas
proparoxítonas são são acentuadas.
acentuadas.
[B] Incorreta. a palavra “reforço” não é acentuada, por
[B] Incorreta. a palavra “reforço” não é acentuada, ser paroxítona
por ser paroxítona terminada
terminada emem –o.
–o.
[C] Incorreta.
[C] Incorreta. aa palavra
palavra “preparatório”
“preparatório” deve
deve ser
ser acentuada
acentuada por
por ser
ser uma
uma paroxítona
paroxítona terminada
terminada em
em ditongo
ditongo
crescente.
crescente.
[D] Incorreta.
[D] Incorreta. aa palavra
palavra “pacote”
“pacote” não
não éé acentuada,
acentuada, por
por ser
ser paroxítona terminada em
paroxítona terminada em –e.
–e.
[E] Correta.
[E] Correta. oo verbo
verbo ““tem”
tem” não
não deve
deve ser
ser acentuado,
acentuado, pois
pois oo núcleo
núcleo do
do sujeito
sujeito (“procura”) está no
(“procura”) está no singular.
singular.
Resposta da
Resposta daquestão
questão11:
11:[C]
[C]
[II] Incorreta: “dá” é acentuado
[II] Incorreta: “dá” é acentuado porporser
serum
ummonossilábico
monossilábicotônico
tônicoterminado
terminadoemem“a”,
“a”,ao
aopasso
passoque
que “nenê”
“nenê”ee
“ também” são
“também” são acentuadas
acentuadas por
por serem
serem oxítonas
oxítonas terminadas
terminadas em
em “e”
“e” ee “em”
“em” respectivamente.
respectivamente.
Resposta da
Resposta daquestão
questão12:12:[B]
[B]
Tanto “avos” quanto “avós” são substantivos,mas
Tanto “avos” quanto “avós” são substantivos, masaaprimeira
primeirase
serelaciona
relacionaaafrações,
frações,ao
aopasso
passoque
queaasegunda
segunda
traz um laço de parentesco. Assim, [B] está correta.
traz um laço de parentesco. Assim, [B] está correta.
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Resposta
Resposta dadaquestão
questão13: 13:[B]
[B]
Quando temos umauma paroxítona
paroxítona constituída
constituída por
por um
um hiato
hiato formado
formado por
porditongo
ditongo ++ vogal
vogal (tônica),
(tônica), não
não acentua-
acentu-
amos essavogal
mos essa vogaltônica.
tônica.
OuOu seja,
seja, “feiura”
“ feiura” nãonão deve
deve serser acentuada,
acentuada, pois
pois o “u”
o “u” tônico
tônico precedido
precedido de de ditongo,
ditongo, em
em palavras
palavras paroxítonas,
paroxítonas, perdeu
perdeu o acento.
o acento.
Resposta
Resposta dadaquestão
questão14: 14:[A]
[A]
A
A última
última alternativa
alternativa éé falsa,
falsa, pois
pois oo substantivo
substantivo dúvida
dúvida éé acentuado
acentuado por
por ser
ser uma
umaproparoxítona
proparoxítonaeetodas
todasas
as
proparoxítonas
proparoxítonas são
são acentuadas.
acentuadas.
Resposta
Resposta da daquestão
questão15: 15:[A]
[A]
[A] Correta. ““Tiver”
A] Correta. Tiver” éé oo verbo
verbo “ter”
“ ter”flexionado
flexionadono nofuturo
futurodo dosubjuntivo,
subjuntivo,logo
logoexpressa
expressa ação
ação hipotética
hipotética nonofuturo.
futu-
Assim, no trecho “Um idioma só morre se não tiver poder político”, a morte do idioma somente ocorrerá em
ro. Assim, no trecho “Um idioma só morre se não tiver poder político”, a morte do idioma somente ocorrerá
determinada
em determinada circunstância (se houver):
circunstância (se houver):se este não não
se este possuir poder
possuir político.
poder político.
[B]
[B] Incorreta.
Incorreta. O O verbo
verboquequeantecede
antecede“pensar”“pensar”é é“basta”.
“basta”. Logo,
Logo, o que
o que sucede
sucede esteeste último
último é o sujeito
é o seu seu sujeito
oracional. Outro
oracional. erro da
Outro erro da alternativa
alternativa é é dizer
dizer que
que “pensar” está no
“pensar” está no futuro
futuro dodo subjuntivo,
subjuntivo, pois
pois é,é, na
na verdade,
verdade, o o
infinitivo do
infinitivo do verbo.
verbo.
[C] Incorreta. O
[C] Incorreta. O verbo
verbo “predominava”
“predominava” está estáflexionado
flexionadono nopretérito
pretéritoimperfeito
imperfeitoe enão
nãononopretérito
pretéritomais
mais que
que
perfeito, cujo
perfeito, cujo sentido
sentido tampouco
tampouco éé de de transitoriedade,
transitoriedade, mas mas de
de passado
passado do do passado.
passado.
[D] Incorreta.
[D] Incorreta. “Perderam”
“Perderam” está está no no pretérito
pretérito perfeito,
perfeito, mas mas “gesticulamos”
“gesticulamos” estáestá no
no presente
presente dodo indicativo,
indicativo,oo
que pode ser confirmado pelo uso do verbo “ fazem”, também no Presente, inserido
que pode ser confirmado pelo uso do verbo “fazem”, também no Presente, inserido na oração subsequente na oração subsequente
àquela em
àquela em que
que “gesticulamos”
“gesticulamos” se se insere.
insere. Essas
Essas duasduasorações
oraçõesestão
estãocoordenadas.
coordenadas.
[E] Incorreta. “Mantém” está no singular; sua forma
[E] Incorreta. “Mantém” está no singular; sua forma plural é “mantêm”. plural é “mantêm”. O acento
O acentonessas
nessasduas formas
duas é con-
formas é
sequência do fato
consequência de ambas
do fato de ambas serem formas
serem oxítonas
formas terminadas
oxítonas em “em”,
terminadas como como
em “em”, “ninguém”, “alguém”,
“ninguém”, “arma-
“alguém”,
zém”. A variação
“armazém”. do acento
A variação do (de agudo
acento (depara circunflexo)
agudo ocorre para
para circunflexo) que haja
ocorre paraaque
distinção
haja asingular/plural,
distinção singular/sem,
contudo, ferir a regra acima referida.
plural, sem, contudo, ferir a regra acima referida.
Resposta da
Resposta daquestão
questão16:16:[C]
[C]
No caso da alternativa [C], ao substituirmos
No caso da alternativa [C], ao substituirmos “ao“ao lado”
lado” porpor “a esquerda”,
“a esquerda”, temos
temos um um
erroerro de acentuação,
de acentuação, pois pois
era
era necessário
necessário colocar
colocar a crase
a crase parapara marcar
marcar queque
o “a”o “a” é uma
é uma junção
junção de de artigo
artigo definido
definido feminino
feminino e preposição:
e preposição: à.
à.
Resposta da questão 17:[B]
Resposta
Em da questão
[B], todas 17: [B]
as palavras são paroxítonas acentuadas:
Em
jú-ri [B], todas as palavras são paroxítonas acentuadas:
jú-ri
fós-sil
fós-sil
hí-fen
hí-fen
ab-dô-men
ab-dô-men
o-á-sis
o-á-sis
Resposta da questão 18:[D]
Resposta
Na da questão
alternativa [D], todas18:
as [D]
palavras são acentuadas por serem proparoxítonas: úl-ti-mas, dé-ca-das, sé-cu-lo.
Na alternativa [D], todas as palavras são acentuadas por serem proparoxítonas: úl-ti-mas, dé-ca-das, sé-
-cu-lo.
Resposta da questão 19: [B]
A palavra “prática”, ao perder o acento, gera o verbo “pratica”. O verbo “pedirá”, conjugado no futuro do
Respostaao
presente, daperder
questão 19: [B] gera o verbo “pedira”, conjugado no pretérito mais-que-perfeito. A preposição
o acento,
“até”, ao perder o acento, gerao oacento,
A palavra “prática”, ao perder gera odo
verbo “ate”, verbo “pratica”.
verbo O verbo “pedirá”,
“atar” conjugado conjugado
no presente no futuro do pre-
do subjuntivo.
sente, ao perder o acento, gera o verbo “pedira”, conjugado no pretérito mais-que-perfeito. A preposição
“até”, ao perder
Resposta o acento,
da questão gera
20: [D] o verbo “ate”, do verbo “atar” conjugado no presente do subjuntivo.
Em [D], há quatro proparoxítonas: má-xi-ma, mú-si-ca, al-fân-de-ga, obs-tá-cu-lo.
Resposta da questão 20: [D]
Em [D], há quatro proparoxítonas: má-xi-ma, mú-si-ca, al-fân-de-ga, obs-tá-cu-lo.
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SEMÃNTICA
2) O apaixonado rapaz ficou extático diante da beleza da noiva. A palavra destacada é sinônima de:
a) imóvel
b) admirado
c) firme
d) sem respirar
e) indiferente
5) Trate de arrumar o aparelho que você quebrou e costurar a roupa que você rasgou, do contrário não sairá
de casa nesse final de semana. As palavras destacadas podem ser substituídas por:
a) concertar, coser e se não.
b) consertar, coser e senão.
c) consertar, cozer e senão.
d) concertar, cozer e senão.
e) consertar, coser e se não.
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09. “O _______ de veículos de grande porte, em vias urbanas, provoca ________ no trânsito; forçando a
que os motoristas dos carros menores ________,muitas delas, completamente sem _________ ;
11. Em: O Prefeito ratificou o Decreto e O Prefeito retificou o Decreto, as palavras sublinhadas podem ser
substituídas, sem que haja perda de sentido, por,
respectivamente:
a) modificou / publicou
b) escolheu / saudou
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c) anunciou / arquivou
d) apresentou / incorporou
e) confirmou / corrigiu.
12. Assinale o item em que ocorre, ou não, erro no emprego das homófonas há, a e à:
a) Já estou em Brasília há 25 anos.
b) Ainda há dúvidas quanto e este assunto?
c) Já iniciamos a sessão a quinze minutos..
d) parece que ele voltou à infância.
e) O resultado sairá daqui a pouco.
13. Indique a letra na qual as palavras completam, corretamente, os espaços das frases abaixo.
- Quem possui deficiência auditiva não consegue ______ os sons com nitidez.
- Hoje são muitos os governos que passaram a combater o ______ de entorpecentes com rigor.
- O diretor do presídio ______ pesado castigo aos prisioneiros revoltosos.
a) discriminar - tráfico – infligiu.
b) discriminar - tráfico - infringiu
c) descriminar - tráfego - infringiu
d) descriminar - tráfego - infligiu
e) descriminar - tráfico - infringiu
14. A frase onde os homônimos e / ou parônimos em destaque estão com significação invertida é:
a) Era iminente a queda do eminente deputado.
b) A justiça infringe uma pena a quem inflige a lei..
c) Vultosa quantia foi gasta para curar sua vultuosa face.
d) O mandado de segurança impediu a cassação do mandato.
e) O nosso censo depende exclusivamente do senso de responsabilidade do IBGE.
Temos, respectivamente:
a) Vultosas / senão / a / por quê;
b) vultuosas / senão / a / porquê;
c) vultuosas / se não / há / porquê;
d) vultosas / senão / há / porquê..
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18. Trate de arrumar o aparelho que você quebrou e costurar a roupa que você rasgou, do contrário não
saíra de casa nesse final de semana.
As palavras destacadas podem ser substituídas por:
GABARITO-
GABARITO- SEMÂNTICA:
SEMÂNTICA:
1) BB
1)
2) B
2) B
3) D
3) D
4) A
4) A
5) B
5) B
6) A
6) A
7) C
7) C
8) C
8) C
09. d)
09. d)tráfego
tráfego ––infrações
infrações––infrinjam
infrinjam ––conserto;
conserto;
10.b)
10. b)iminente,
iminente,censo,
censo,seção
seçãoeetráfico.
tráfico.
11.e) e)confirmou
11. confirmou//corrigiu
corrigiu
12.
12. c) Já iniciamosaasessão
c) Já iniciamos sessãoa aquinze
quinzeminutos.
minutos.
13.
13.a) a)discriminar
discriminar--tráfico
tráfico -- infligiu
infligiu
14.
14. b) b)AAjustiça
justiçainfringe
infringeuma
umapena penaaaquemqueminflige
infligeaalei.
lei.
15. d) vultosas / senão / há
15. d) vultosas / senão / há / porquê./ porquê.
16.
16.e)e)Não Nãoháháprobabilidade sequer de chuvas.
probabilidade sequer de chuvas.
17.
17. d) insipiente - incipiente - discrição -ratificar;
d) insipiente - incipiente - discrição - ratificar;
18. b) consertar, coser
18. b) consertar, coser ee senão.
senão.
ORTOGRAFIA
a) a frase 2;
b) a frase 3;
c) as frases 1 e 2;
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d) as frases 1 e 3;
e) as frases 2 e 3.
02. (Univ. Alfenas-MG) - Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente.
a) disenteria, páteo, siquer, goela
b) capoeira, empecilho, jabuticaba, destilar
c) boliçoso, bueiro, possue, crânio
d) borburinho, candieiro, bulir, privilégio
e) habitue, abutoe, quase, constróe
a) Uma das iniciativas encontornáveis da cidadania está em se ezercer a consciência crítica, aplicada aos
fatos da realidade.
b) Recusando os privilégios dos que se habituaram a viver em grupos autônomos, o texto propõe o acesso
de todos a todas as instâncias sociais.
c) Ninguém deve se ezimir de cobrar do Estado a prezervação do princípio de igualdade como um direito
básico da cidadania.
d) Constitue dever de todos manter ou readquirir a crença em que seja possível a vijência social dos prin-
cípios da igualdade e da solidariedade.
e) O que se atribue a um cidadão, como direito básico, deve constituir-se em direito básico de todos os
cidadãos, indescriminadamente.
04. (FGV) – Assinale a alternativa correta quanto ao uso de porque, porquê, por que, por quê:
a) Porquê você estava tão alegre?
b) Estava alegre por que vencera.
c) Você estava tão alegre por quê?
d) Por que amava, estava alegre.
06. (FGV) – Assinale a alternativa em que todas as palavras estão erradas em relação à grafia com “-ção”,
“-são” e “-ssão”:
a) permissão, conversão;
b) obtenção, discussão;
c) exceção, omissão;
d) consecussão, ascenção.
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07. (NCE-UFRJ) – Entre as palavras abaixo, aquela que apresenta forma correta é:
a) poleiro;
b) mágua;
c) impecilho;
d) cortume.
e) lampeão;
08. (NCE-UFRJ) – Muitas palavras do texto levam acento gráfico: óleo, relógio, lâmpada etc. Em que item
a seguir ocorre um erro de acentuação gráfica?
09. (CETRO) – Assinale a alternativa que apresenta a série de palavras corretamente grafadas:
a) I, II e V.
b) III, IV e V.
c) II e IV.
d) II, IV e V.
e) IV e V.
10. (FGV) – Assinale a alternativa correta quanto ao uso de “porque”, “porquê”, “por que”, “por quê”:
a) Não saiu por que chovia.
b) Não sei por que brigamos.
c) Respondi por quê tinha certeza.
d) Porque você não correu?
11. (UECE) – Do mesmo modo que “insuportável” e “álcool” são obrigatoriamente acentuadas:
a) acordo, itens, porque;
b) economico, paineis, pesquisara;
c) odio, refens, vírus;
d) renuncia, retifica, sabia.
12. (FGV) – Assinale a alternativa em que não haja erro de grafia das palavras:
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13. (SENASP) – Marque a opção que apresenta palavras que não pertencem à mesma regra de acentuação
da Língua Portuguesa (os acentos foram omitidos propositalmente):
14. (FAPEU) – Preencha corretamente as lacunas com uma das expressões sugeridas entre parênteses.
I. Camboriú fica ____ uma hora de carro da capital. (há cerca de, a cerca de, acerca de)
II. Esses funcionários estão ____ de carreira. (enfim, em fim)
III. Fulano de Tal, abaixo ____, requer, com base na lei em vigor, uma certidão negativa de multa. (sobres-
crito, subscrito)
IV. Veio à Capital ____ estudar e conseguir emprego. (a fim de, afim de)
V. Estamos, então, de acordo, pois minhas sugestões, como se vê, vão ____ tuas. (ao encontro das, de
encontro às)
VI. Errei porque fui ____ assessorado. (mau, mal)
15. (FEC) - Leia com atenção as frases abaixo, observando-as do ponto de vista ortográfico.
I. Com exceção da gasolina, todos os outros derivados do petróleo, importantes para a infra-estrutura do
país, tiveram reajustes acima da rigidez atual dos preços.
II. A destituição da presidência passou a ser uma obsessão para uma macissa camada de neossócios,
interessados na paralisia da alvissareira diretoria.
III. Vários assessores apresentaram-se espontaneamente para a arguição, entendendo o ato não como
uma inquisição, mas como autorreflexão, ou autoanálise.
IV. A delinquência progressiva dos excedentes da exclusão constituem ingente atraso gerador de extensa
dissensão da sociedade pós-industrial.
16. (NCE-UFRJ) – “...e que se agudizou...”; o item abaixo em que um dos verbos está grafado de forma
incorreta é:
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17. (CETRO) – Observando a grafia e a acentuação, indique a alternativa em que todas as palavras estão
corretas:
a) involucro, rúbrica, jiló, pesquiza, chave;
b) quiz, enjôo, bambú, geito, xeróx;
c) mecher, lugarzínho, raínha, estrêla, espectorante;
d) admirar, advinhar, atrazado, atráz, trás;
e) xícara, exceção, crisântemo, em cima, beneficente.
20. (FJPF) – “Pesquisa” é um vocábulo escrito com “s”. O vocábulo abaixo que está incorretamente escrito
porque também deveria ser grafado com “s” é:
a) certeza;
b) azeite;
c) deslize;
d) análize.
e) baliza.
GABARITO-
GABARITO- ORTOGRAFIA
ORTOGRAFIA
01
01 02
02 03
03 04
04 05
05 06
06 07
07 08
08 09 10 11
11 12 13
13 14
14 15
15
ee bb bb cc ee dd aa ee ee bb cc e
e cc b
b ee
16 17 18 19 20
16e 17
e 18c 19b 20d
e e c b d
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HÍFEN
1. (T J‐GO) Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o novo Acordo, está sendo usado corretamente:
a) Ele fez sua auto‐crítica ontem.
b) Ela é muito mal‐educada.
c) Ele tomou um belo ponta‐pé.
d) Fui ao super‐mercado, mas não entrei.
e) Os raios infra‐vermelhos ajudam em lesões.
3. (T J‐DF) Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do hífen, respeitando‐se o novo Acordo.
a) O semi‐analfabeto desenhou um semicírculo.
b) O meia‐direita fez um gol de sem‐pulo na semifinal do campeonato.
c) Era um sem‐vergonha, pois andava seminu.
d) O recém‐chegado veio de além‐mar.
e) O vice‐reitor está em estado pós‐operatório.
4. (ITA) Segundo o novo Acordo, entre as palavras pão duro (avarento), copo de leite (planta) e pé de
moleque (doce) o hífen é obrigatório:
a) em nenhuma delas.
b) na segunda palavra.
c) na terceira palavra.
d) em todas as palavras.
e) na primeira e na segunda palavra.
5. (TRE‐PE) Fez um esforço __ para vencer o campeonato __. Qual a alternativa completa corretamente
as lacunas?
a) sobreumano ‐ interregional
b) sobrehumano ‐ interregional
c) sobre‐humano ‐ inter‐regional
d) sobrehumano ‐ inter‐regional
e) sobre‐humano ‐ interegional
6 . (IMA‐MG) Suponha que você tenha que agregar o prefixo sub‐ às palavras que aparecem nas alternativas
a seguir. Assinale aquela que tem de ser escrita com hífen:
a) (sub) chefe
b) (sub) entender
c) (sub) solo
d) (sub) reptício
e) (sub) liminar
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9. (AMAN) Uma das alternativas abaixo apresenta incorreção quanto ao emprego do hífen.
a) O pseudo‐hermafrodita não tinha infraestrutura para relacionamento extraconjugal.
b) Era extraoficial a notícia da vinda de um extraterreno.
c) Ele estudou línguas neolatinas nas colônias ultramarinas.
d) O anti‐semita tomou um anti‐biótico e vacina antirrábica.
e) Era um suboficial de uma superpotência.
10. (NCE‐UFRJ) Assinale a alternativa em que ocorre erro quanto ao emprego do hífen.
a) Foi iniciada a campanha pró‐leite.
b) O ex‐aluno fez a sua autodefesa.
c) O contrarregra comeu um contra‐filé.
d) Sua vida é um verdadeiro contrassenso.
e) O meia‐direita deu início ao contra‐ataque.
11. Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o novo Acordo, está sendo usado corretamente:
a) Ele fez sua auto‐crítica ontem.
b) Ele é muito mal‐educado.
c) Ele tomou um belo ponta‐pé.
d) Fui ao super‐mercado, mas não entrei.
e) Os raios infra‐vermelhos ajudam em lesões.
13. Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do hífen, respeitando‐se o novo Acordo.
a) O semi‐analfabeto desenhou um semicírculo.
b) O meia‐direita fez um gol de sem‐pulo na semifinal do campeonato.
c) Era um sem‐vergonha, pois andava seminu.
d) O recém‐chegado veio de além‐mar.
e) O vice‐reitor está em estado pós‐operatório.
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14. Segundo o novo Acordo, entre as palavras pão duro (avarento), copo de leite (planta) e pé de moleque
(doce) o hífen é obrigatório:
a) em nenhuma delas.
b) na segunda palavra.
c) na terceira palavra.
d) em todas as palavras.
e) na primeira e na segunda palavra.
15. Fez um esforço __ para vencer o campeonato __. Qual a alternativa completa corretamente as lacunas?
a) sobreumano ‐ interregional
b) sobrehumano ‐ interregional
c) sobre‐humano ‐ inter‐regional
d) sobrehumano ‐ inter‐regional
e) sobre‐humano ‐ interegional
16. Suponha que você tenha que agregar o prefixo sub‐ às palavras que aparecem nas alternativas a seguir.
Assinale aquela que tem de ser escrita com hífen:
a) (sub) chefe
b) (sub) entender
c) (sub) solo
d) (sub) reptício
e) (sub) liminar
19. Uma das alternativas abaixo apresenta incorreção quanto ao emprego do hífen.
a) O pseudo‐hermafrodita não tinha infraestrutura para relacionamento extraconjugal.
b) Era extraoficial a notícia da vinda de um extraterreno.
c) Ele estudou línguas neolatinas nas colônias ultramarinas.
d) O anti‐semita tomou um anti‐biótico e vacina antirrábica.
e) Era um suboficial de uma superpotência.
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GABARITO- HÍFEN:
GABARITO- HÍFEN:
1-B/
1-B/ 2-B/
2-B/3-A/
3-A/4-E/
4-E/5-C/
5-C/6-D/
6-D/7-D/ 8-B/
7-D/ 9-D/
8-B/ 10-C
9-D/ 10-C
11-B/12-B/13-A/
11-B/12-B/13-A/ 14-E/15-C/16-D/17-D/18-B/19-D/20-C
14-E/15-C/16-D/17-D/18-B/19-D/20-C
ESTRUTURA DA PALAVRA
01. Marque o item em que há erro quanto à análise da forma verbal “cantávamos”.
a) cant- : radical
b) -á-: vogal temática
c) cantá- : tema
d) -va-: desinência de pretérito imperfeito do subjuntivo
e) -mos : desinência de 1ª pessoa do plural
04. A alternativa que apresenta os elementos mórficos, destacados na palavra com correção gra-
matical é:
a) pareciam: parec-: radical; -ia: vogal temática; parecia-: tema; -m: desinência modo-temporal.
b) sopravam: sopr-: radical; -a: vogal temática; sopra-: tema; -va-: desinência modo-temporal; -m: desinência
número-pessoal
c) mergulhando: mergulha-: radical; -n-: consoante de ligação; -do: desinência modo-temporal.
d) caía: caí-: radical; -a: vogal temática; caía: tema.
e) estava: est-: radical; -a: vogal de ligação; -va: desinência modo-temporal.
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280
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08. Considerando sua estrutura, a palavra im/plant/a/mos/ apresenta os seguintes elementos mór-
ficos (morfemas):
a) prefixo + radical + tema + vogal temática + desinência número-pessoal.
b) prefixo + radical + tema + desinência número-pessoal
c) prefixo + radical + desinência número-pessoal + desinência modo-temporal
d) prefixo + radical + tema + desinência modo- -temporal
e) prefixo + radical + vogal temática + desinência número-pessoal.
10. Assinale a palavra em que a consoante grifada faz parte da raiz, não sendo consoante de ligação
como nas demais:
a) bambuzal
b) lapisinho
c) cafeteira
d) chaleira
e) paulada PAU= RAD +CONS LIG + SUFIXO X
11. Assinale a alternativa que apresenta um erro quando à classificação do elemento mórfico des-
tacado na palavra:
a- aflitivo –vogal temática
b- gentinha – vogal temática
c- moça – desinência nominal de gênero
d- fogos – desinência nominal de número
e- caderno – vogal de ligação
12. Assinale o vocábulo cujo elemento mórfico destacado não corresponde à classificação do “a”
de “pequena”.
a) perfumadas
b) violenta
c) louca
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d.) criança
e) formosa a
1D
1D -- 2E
2E -- 3C
3C -- 4B
4B-- 5D
5D--6C
6C--7C
7C- -8E
8E- -9A
9A- -10B
10B– –1111
E -E12D
- 12D - 13D
- 13D - 14B
- 14B
1) (UFSCar) Considerando-se os vocábulos seguintes, assinalar a alternativa que indica os pares de derivação
regressiva ( I ), derivação imprópria ( II ) e derivação sufixal ( III ), precisamente nesta ordem:
1) Embarque
2) Histórico
3) Cruzes!
4) o porquê
5) Fala
6) Sombrio
a) 2-5; 1-4; 3-6
b) 1-4; 2-5; 3-6
c) 1-5; 3-4; 2-6
d) 2-3; 5-6; 1-4
e) 3-6; 2-5; 1-4
219
237
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3) Formação de Palavras: (UFMG) “Achava natural que as gentilezas da esposa chegassem a cativar um
homem”. Os elementos constitutivos da forma verbal destacada estão analisados corretamente, exceto:
a) cheg– radical.
b) -a – vogal temática.
c) chega – tema.
d) -sse – sufxo formador de verbo.
e) –m – desinência número-pessoal.
4) (UFSC) Aponte a alternativa cujas palavras são respectivamente formadas por justaposição, aglutinação
e parassíntese:
a) varapau – girassol – enfaixar
b) pontapé – anoitecer – ajoelhar
c) maldizer – petróleo – embora
d) vaivém – pontiagudo – enfurecer
e) penugem – plenilúdio – despedaça
6) Formação de Palavras: (UFC-CE) Assinale o que for verdadeiro quanto aos processos de formação das
seguintes palavras:
a) São primitivas as palavras verdade, alavanca e lombriga.
b) As palavras infelicidade e interessar são derivados parassintéticos.
c) As palavras invariavelmente, prejuízo e desgraça apresentam prefixo.
d) As palavras segurança, favorável e criatura são formadas por sufixação.
e) A palavra aguardente é composta por justaposição.
7) (Fuvest) Assinale a alternativa em que uma das palavras não é formada por prefixação:
a) readquirir, predestinado, propor.
b) irregular, amoral, demover.
c) remeter, conter, antegozar.
d) irrestrito, antípoda, prever.
e) dever, deter, antever.
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238
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9) (UF-Uberlândia) Em qual dos itens abaixo está presente um caso de derivação parassintética:
a) operaçãozinha
b) conversinha
c) principalmente
d) assustadora
e) obrigadinho
12) (PUC-RJ) Marque a opção que indica os processos de formação, presentes nas palavras abaixo, pela
ordem em que aparecem.
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280
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COLUNA I
( ) aguardente
( ) casamento
( ) portuário
( ) pontapé
( ) os contras
( ) submarino
( ) hipótese
COLUNA II
(1) justaposição
(2) aglutinação
(3) parassíntese
(4) derivação sufixal
(5) derivação imprópria
(6) derivação prefixal
a) 1, 4, 3, 2, 5, 6, 1
b) 4, 1, 4, 1, 5, 3, 6
c) 1, 4, 4, 1, 5, 6, 6
d) 2, 3, 4, 1, 5, 3, 6
e) 2, 4, 4, 1, 5, 3, 6
17) (MACK) As palavras entardecer, desprestígio e oneroso são formadas, respectivamente, por:
a) prefixação, sufixação e parassíntese
b) sufixação, prefixação e parassíntese
c) parassíntese, sufixação e prefixação
d) sufixação, parassíntese e prefixação
e) parassíntese, prefixação e sufixação
222
280
240
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GABARITO-
GABARITO-PROCESSOS
PROCESSOSDE
DEFORMAÇÃO
FORMAÇÃO DE
DE PALAVRAS:
PALAVRAS:
cc 2)
2) ee 3)3)dd4)4)
dd5) 5)
d 6)
d d6)7)de 7)
8) eb 9)d
8) b10)d
9)d 11)b
10)d12)c
11)b13)d
12)c14)e 15)a
13)d 16)d
14)e 17)e
15)a 16)d 17)e
Questão 1
(PUC-SP) No trecho que a seguir transcrevemos, há vários pronomes.
“Com esta história eu vou me sensibilizar, e bem sei que cada dia é um dia roubado da morte. Eu não sou
um intelectual, escrevo com o corpo. E o que escrevo é uma névoa úmida.”
Identifique, nele, dois pronomes demonstrativos, um pronome pessoal do caso reto e um pronome pessoal
do caso oblíquo.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Questão 2
(Mackenzie) A colocação do pronome oblíquo está incorreta em:
Questão 3
(PUC-MG) Encontramos pronome indefinido em:
Questão 4
(UFRJ) Numa das frases, está usado indevidamente um pronome de tratamento. Assinale-a:
Questão 5
(PUC) Na frase: “Chegou Pedro, Maria e o seu filho dela”, o pronome possessivo está reforçado para:
223
280
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a) ênfase
b) elegância e estilo
c) figura de harmonia
d) clareza
e) n.d.a
Questão 6
(Fuvest) Assinale a alternativa onde o pronome pessoal está empregado corretamente:
Questão 7
(UFPR) Complete com os pronomes e indique a opção correta, dentre as indicadas abaixo:
Questão 8
(Mackenzie) Assinale a alternativa que apresenta erro de colocação pronominal:
Questão 9
(UFMA) Identifique a oração em que a palavra “certo” é pronome indefinido:
224
280
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Questão 10
(ITA) O pronome pessoal oblíquo átono está bem colocado em um só dos períodos. Qual?
Questão 11
(Unirio) Assinale o item que completa convenientemente as lacunas do trecho: A maxila e os dentes deno-
tavam a decrepitude do burrinho; _____ , porém, estavam mais gastos que _____ .
a) esses, aquela
b) estes, aquela
c) estes, esses
d) aqueles, esta
e) estes, esses
Questão 12
(Cesgranrio) Assinale a opção em que o pronome NÃO tem valor reflexivo:
Questão 13
(Cesgranrio) Marque a opção em que a forma pronominal utilizada está INCORRETA.
Questão 14
(Enem) O uso do pronome átono no início das frases é destacado por um poeta e por um gramático nos
textos abaixo.
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
225
243
280
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“Iniciar a frase com pronome átono só é lícito na conversação familiar, despreocupada, ou na língua escrita
quando se deseja reproduzir a fala dos personagens (…)”.
(CEGALLA. Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Nacional, 1980.)
Questão 15
(Unicamp-SP) O Partido X dedica-se a essa atividade mais do que nunca. Ocorre que ainda está longe
do desejado, seja por falta de vontade, de vocação ou de incapacidade do partido. Entre outras razões, é
por esse motivo que o dólar sobe. RODRIGUES, Fernando. Folha de S. Paulo, São Paulo, 25 set. 2002.
Parcialmente adaptado.
a) Na primeira oração ocorre uma palavra (um pronome) que permite concluir que o trecho acima não é o
início do texto de Fernando Rodrigues. Qual é a palavra e por que sua ocorrência permite tal conclusão?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Questão 16
(UFV-MG) Das alternativas abaixo, apenas uma preenche de modo correto as lacunas das frases. Assinale-a.
Questão 17
(FEI-SP) Substitua os termos destacados pelos pronomes oblíquos correspondentes.
226
280
244
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______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________
Questão 18
(Mackenzie) “Este inferno de amar - como eu amo! - / Quem mo pôs aqui n’alma ... quem foi? / Esta chama
que alenta e consome, / Que é a vida - e que a vida destrói - / Como é que se veio a atear, / Quando - ai
quando se há-de apagar? (Almeida Garret)
Questão 19
(FCMSCSP) Por favor, passe _____ caneta que está aí perto de você; _____ aqui não serve para _____
desenhar.
a) aquela, esta, mim b) esta, esta, mim c) essa, esta, eu d) essa, essa, mim e) aquela, essa, eu
Questão 20
(UFAM) Assinale o item em que há erro no emprego do pronome pessoal:
Questão 21
Indique a alternativa certa.
a) Há apenas um pronome de tratamento que é utilizado em situações informais. Esse pronome é: senhor(a).
b) Os pronomes de tratamento são usados apenas em situações formais, sem exceção.
c)Vossa Alteza, a Rainha Elizabeth II, está a vossa espera.
d) No aguardo da apreciação de Vossa Senhoria, despeço-me cordialmente.
e) N.D.A.
Questão 22
Reescreva a oração abaixo de modo a eliminar a ambiguidade:
A mãe disse ao filho que a sua atitude não estava correta. De seguida, abraçaram-se.
227
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_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Questão 23
Reescreva cada uma das orações abaixo em uma só. Utilize pronomes relativos para evitar repetições.
Questão 24
Identifique os pronomes interrogativos nas orações abaixo.
Questão 25
Quais alternativas estão erradas?
Questão 26
Indique a oração em que o pronome oblíquo, em destaque, tem a função de objeto direto.
Questão 27
Complete com os pronomes demonstrativos adequados.
a) Pedro, ______ livro que você está segurando foi o que li nas últimas férias.
b) Queria ler ______ livro que está na última prateleira.
c) ______ livro aqui eu ganhei no meu aniversário, mas ainda não tive vontade de começar a ler.
228
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Questão 28
Identifique e classifique os pronomes pessoais na primeira estrofe do poema Três Idades, de Manuel
Bandeira:
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________.
Questão 29
Complete as frases abaixo com os pronomes relativos abaixo:
Questão 30
Observe:
O pronome relativo deve vir precedido da preposição exigida pelo termo (nome ou verbo) ao qual se liga.
Exemplo: Este é o texto de que (do qual) lhe falei.
Questão 31
Qual é a função do pronome relativo que nas orações abaixo?
229
280
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Questão 32
Assinale a alternativa em que o pronome relativo exerce a função de objeto indireto.
GABARITO/PRONOMES:
GABARITO/PRONOMES:
02-
02- Alternativa
Alternativa b:
b: Quando
Quando sentiu-se
sentiu-se em
em dificuldade,
dificuldade, pediu
pediu ajuda.
ajuda.
Comentário:
Comentário: O Ocorreto
corretoseria
seria“Quando
“Quandosesesentiu
sentiuem
emdificuldade,
dificuldade,pediu
pediuajuda.”
ajuda.”Quando
Quandoháhá advérbio
advérbio antes
antes do
do verbo
verbo (quando
(quando é advérbio
é advérbio de de tempo),
tempo), usa-se
usa-se próclise.
próclise.
03-
03- Alternativa
Alternativa a:
a: “Muitas
“Muitas horas
horas depois,
depois, ela
ela ainda
ainda permanecia
permanecia esperando
esperando o
o resultado.”
resultado.”
Comentário:
Comentário: Os Os pronomes
pronomes das
das orações
oraçõesrestantes
restantessão
sãoclassificados
classificadosem:
em:
b) aqueles:
b) aqueles: pronome
pronome demonstrativo;
demonstrativo;
c) nossa:
c) nossa: pronome possessivo;
pronome possessivo;
d) tais: pronome demonstrativo;
d) tais: pronome demonstrativo;
e) lhe:
e) lhe: pronome
pronome pessoal
pessoal do
do caso
caso oblíquo.
oblíquo.
04- Alternativa
04- Alternativa d:
d: Sua
Sua Eminência,
Eminência, oo Papa
Papa Paulo
Paulo VI,
VI, assistiu
assistiu àà solenidade.
solenidade.
Comentário: O
Comentário: O pronome
pronome de
de tratamento
tratamento utilizado para o
utilizado para o Papa
Papa éé Vossa
Vossa Santidade.
Santidade.
05- Alternativa
05- Alternativa d:
d: clareza.
clareza.
Comentário: A
Comentário: A contração
contração dada preposição
preposição “de” mais o
“de” mais o pronome
pronome “ela”
“ela” foi
foi utilizado
utilizadopara
parareforçar
reforçarque
queoofilho
filhoéé
somente de Maria.
somente de Maria.
Isso porque
Isso porque oo pronome
pronome“seu”
“seu”não
nãodeixaria
deixariaessa
essainformação clara:
informação “Chegou
clara: “Chegou Pedro, Maria
Pedro, e oeseu
Maria filho”,
o seu po-
filho”,
deria sugerir que o filho é de Pedro e de Maria.
poderia sugerir que o filho é de Pedro e de Maria.
06- Alternativa
06- Alternativa d:
d: Para
Para mim,
mim, viajar
viajar de
de avião
avião éé um
um suplício.
suplício.
Comentário: Por que as restantes alternativas estão erradas?
Comentário: Por que as restantes alternativas estão erradas?
“mim resolver”: sempre que for conjugar um verbo, usa-se pronomes do caso reto e não do caso oblíquo.
“mim resolver”: sempre que for conjugar um verbo, usa-se pronomes do caso reto e não do caso oblíquo.
O correto seria: Este é um problema para eu resolver.
O correto seria: Este é um problema para eu resolver.
230
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“entre
“entre eu
eu ee tu”:
tu”: com
com aa preposição
preposição“entre”,
“entre”, usa-se
usa-se pronomes
pronomes pessoais
pessoais do
do caso
caso oblíquo.
oblíquo. O
O correto
corretoseria:
seria:Entre
Entre
mim
mim ee titi não
não há mais nada.
há mais nada.
“por
“por eu
eu ee você”:
você”: depois
depois de
de preposição
preposição (por),
(por), usa-se
usa-se pronomes
pronomes pessoais
pessoais do
do caso oblíquo tônicos.
caso oblíquo tônicos. O
O correto
correto
seria: A questão
seria: A questão deve
deve ser
ser resolvida
resolvida por
por mim
mim ee ti.
ti.
“a
“a si”:
si”: aqui
aqui houve
houve uma
uma mistura
mistura de
de pessoas
pessoas (eu
(eu voltei 1.a pessoa
voltei -- 1.ª pessoa do
do singular
singular -- e 3. a pessoa
si -- 3.ª
e si pessoa do
do singular).
singular).
O correto seria:
O correto seria: Quando voltei a
Quando voltei mim, não
a mim, não sabia
sabia onde
onde me me encontrava.
encontrava.
07- Alternativa
07- Alternativa c:
c: ela,
ela, mim,
mim, mim,
mim, mim,
mim, com
com você.
você.
Comentário:
Comentário: Depois
Depois de de preposição
preposição usa-se
usa-se pronome
pronome pessoal
pessoal do
do caso
caso oblíquo,
oblíquo, por
por isso, 2. a oração
isso, aa 2.ª oraçãonão
não
poderia ser “De repente, deu um livro para
poderia ser “De repente, deu um livro para eu”.eu”.
O mesmo
O mesmo acontece
acontece na 3. a eena
na 3.ª 4. aoração,
na4.ª oração,dedemodo
modoque
queo ocorreto
correto é “Nada
é “Nada mais
mais háhá entre
entre mim
mim e você.e” “e
e você.”
“Semprehouve
Sempre houveentendimentos
entendimentosentre
entremim
mimeeti.”
ti.”
Na 5.ªa oração,
Na 5. oração, oo uso
uso de
de “com
“com você”
você” ee “contigo”
“contigo” estão
estão corretos.
corretos.
08- Alternativa
08- Alternativa d:
d: Se
Se apresentar-lhe
apresentar-lhe os
os pêsames,
pêsames, faço-o
faço-o discretamente.
discretamente.
Comentário: Usa-se próclise em orações com conjunções subordinativas“se
Comentário: Usa-se próclise em orações com conjunções subordinativas “seapresentar…”.
apresentar....”. Assim,
Assim, oo correto
correto
seria: “Se
seria: “Se lhe
lhe apresentar
apresentar os
os pêsames,
pêsames, faço-o
faço-o discretamente.”.
discretamente.”.
09- Alternativa
09- Alternativa b:
b: Certo
Certo rapaz
rapaz te
te procurou.
procurou.
Comentário: “certo
Comentário: rapaz” dá
“certo rapaz” dá uma
uma ideia
ideia vaga
vaga de
de quem
quem seria
seria oo rapaz,
rapaz, motivo
motivo pelo
pelo qual
qual estamos
estamos diante
diantede
de
um pronome indefinido.
um pronome indefinido.
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Comentário: Na conjugação
17- a) Encontraram-no de verbos, usa-se pronome pessoal do caso reto (“para eu ler”).
na estufa.
Depois de preposição,
b) Arrancara-a do peito.usa-se pronomes pessoais do caso oblíquo. (“entre mim e ela” e “para você e para
mim”).
c) A disposição das plantas não o permite.
17- a) Encontraram-no
18- Alternativa b: pessoalna -estufa.
interrogativo - demonstrativo.
b) Arrancara-a do peito.
Comentário:
c)
“eu”A disposição
é um pronomedas pessoal
plantas não o permite
do caso reto, que exerce função de sujeito;
“quem” é um pronome interrogativo, que é usado na formulação de perguntas diretas ou indiretas;
18-
“esta”Alternativa b: pessoal
é um pronome - interrogativo
demonstrativo, que- demonstrativo.
é usado para indicar posição.
Comentário:
“eu” é um pronome
19- Alternativa pessoal
c: essa, esta, do
eu. caso reto, que exerce função de sujeito;
Comentário:
“quem” é um pronome interrogativo, que é usado na formulação de perguntas diretas ou indiretas;
“Essa caneta”,
“esta” porquedemonstrativo,
é um pronome a caneta está mais
que épróxima da pessoa
usado para indicarcom quem o interlocutor está falando.
posição
“Esta”, porque o interlocutor tem a caneta com ele.
19-
“Eu”,Alternativa
porque nac:conjugação
essa, esta,de eu.verbos usa-se sempre pronome pessoal do caso reto.
Comentário:
20- Alternativa
“Essa c: Estasadeliciosas
caneta”, porque caneta está balas
maisdepróxima
mangarataia, eu ascom
da pessoa trouxe parao tiinterlocutor
quem levares ao está
Píndaro.
falando.
Comentário:
“Esta”, porqueOocorreto seriatem
interlocutor “Estas deliciosas
a caneta com balas
ele. de mangarataia, eu as trouxe para tu levares ao Pínda-
ro.”. Isso
“Eu”, porque
porque na oconjugação
verbo levarde está conjugado
verbos usa-sena 2. a pessoa
sempre do singular
pronome pessoal(levares).
do caso reto.
21- Alternativa
20- Alternativa d:
c: No aguardo
Estas da apreciação
deliciosas de Vossa Senhoria,
balas de mangarataia, despeço-me
eu as trouxe cordialmente.
para ti levares ao Píndaro.
“Comentário:
Vossa Senhoria” é o pronome utilizado para se dirigir a funcionários graduados em correspondências
O correto seria “Estas deliciosas balas de mangarataia, eu as trouxe para tu levares ao Pín- co-
merciais,
daro.”. que
Isso é provavelmente
porque o verbo levaro contexto da oração
está conjugado acima.
na 2.ª pessoa do singular (levares).
Quanto às alternativas restantes:
21- Alternativa d: No aguardo da apreciação de Vossa Senhoria, despeço-me cordialmente.
a) “ Você”,
“Vossa frequentemente
Senhoria” utilizado
é o pronome em situações
utilizado informais
para se dirigir é um pronome
a funcionários de tratamento,
graduados enquanto “se-
em correspondências
nhor(a)”
comerciais, que é provavelmente o contexto da oração acima.
é um tratamento
Quanto respeitoso
às alternativas para se dirigir a pessoas mais velhas.
restantes:
b) Os pronomes de tratamento são usados em situações formais, com exceção de “ você”, que é utilizado
em“Você”,
a) contexto informal.
frequentemente utilizado em situações informais é um pronome de tratamento, enquanto “senhor(a)”
c)um
é “ Vossa Alteza”respeitoso
tratamento é o pronomeparadese
tratamento usado para
dirigir a pessoas maispríncipes,
velhas. princesas, duques e duquesa. O prono-
me
b) Os pronomes de tratamento são usados em situações formais, com exceção de “você”, que é utilizado
adequado
em contextopara uma rainha é “ Vossa Majestade”.
informal.
c) “Vossa Alteza” é o pronome de tratamento usado para príncipes, princesas, duques e duquesa. O pronome
22- A mãe disse ao filho que a atitude dele não estava correta. De seguida, abraçaram-se.
adequado para uma rainha é “Vossa Majestade”.
ou
A mãe disse ao filho que a atitude dela não estava correta. De seguida, abraçaram-se.
22- A mãe disse ao filho que a atitude dele não estava correta. De seguida, abraçaram-se.
ou
O pronome possessivo “seu/sua” algumas vezes gera ambiguidade. Assim, na oração acima, não é possível
A mãe disse ao filho que a atitude dela não estava correta. De seguida, abraçaram-se.
afirmar se a mãe falava da sua própria atitude ou da atitude do filho.
Para evitar isso, podemos utilizar as formas “dele(a)”, que é a contração de “de + pronome pessoal ele(a)”.
O pronome possessivo “seu/sua” algumas vezes gera ambiguidade. Assim, na oração acima, não é possível
afirmar se a mãe falava da sua própria atitude ou da atitude do filho.
23- a) Não assisti o filme de que você falou. (“que” é um pronome relativo invariável)
Para evitar isso, podemos utilizar as formas “dele(a)”, que é a contração de “de + pronome pessoal ele(a)”.
b) Aguardo resposta acerca do solicitado cuja cópia da requisição reencaminho. (“cuja” é um pronome
relativo variável)
23- a) Não assisti o filme de que você falou. (“que” é um pronome relativo invariável)
c) As coisas sobre as quais os vizinhos estão falando são verdadeiras. (“as quais” é um pronome relativo
b) Aguardo resposta acerca do solicitado cuja cópia da requisição reencaminho. (“cuja” é um pronome
variável)
relativo variável)
d) Passarei minhas férias num local lindo onde minha amiga passou suas férias também. (“onde” é um
c) As coisas sobre as quais os vizinhos estão falando são verdadeiras. (“as quais” é um pronome relativo
pronome relativo invariável)
variável)
e) Passo o dia falando do irmão mais novo, de quem gosta muito. (“quem” é um pronome relativo invariável)
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d) Passarei
24- a) qual éminhas
pronome férias num local variável,
interrogativo lindo onde minha amiga
“daquela” passou suas
é a contração férias
de “de” também. demonstrativo
+ pronome (“onde” é um
pronome relativo invariável)
“aquela”.
e) Passo
b) quantooédia falandointerrogativo
pronome do irmão mais novo, de
variável, quem égosta
“meus” muito.possessivo
pronome (“quem” é da
um1.pronome
a pessoa relativo invariável)
do singular.
a
c) quais é pronome interrogativo variável, “nossas” é pronome possessivo da 1. pessoa do plural.
24-quem
d) a) qual é pronome
é pronome interrogativo
interrogativo variável,“essa”
invariável, “daquela” é a contração
é pronome de “de”feminino
demonstrativo + pronome demonstrativo
singular.
“aquela”.
e) que é pronome interrogativo invariável, “algo” é pronome indefinido invariável.
b) quanto é pronome interrogativo variável, “meus” é pronome possessivo da 1ª pessoa do singular.
c) quais é
25- pronome
Alternativa a: Issointerrogativo
é para mimvariável,
fazer? “nossas” é pronome possessivo da 1ª pessoa do plural.
d) quem é pronome
Correção: Isso é para interrogativo
eu fazer? invariável, “essa” é pronome demonstrativo feminino singular.
e) que éé pronome
“Mim” um pronome interrogativo
pessoal doinvariável, “algo” Os
caso oblíquo. é pronome
pronomesindefinido
oblíquosinvariável.
nunca têm a função de sujeito, mas
sim de objeto direto.
25- Alternativa a: Isso é para mim fazer?
Os pronomes
Correção: Issoque têm eu
é para a função
fazer? de sujeito são os pronomes do caso reto - eu, tu, ele(a), nós, vós, eles(as).
Alternativa
“Mim” é umd:pronome
Ele ajudou eu nodo
pessoal que pôde.
caso oblíquo. Os pronomes oblíquos nunca têm a função de sujeito, mas
Correção: Ele ajudou-me
sim de objeto direto. no que pôde.
“Eu” é um pronome
Os pronomes que têmpessoal do caso
a função reto. Os
de sujeito sãopronomes
os pronomesdo caso reto reto
do caso nunca têm
- eu, tu,a ele(a),
funçãonós,
de complemento,
vós, eles(as).
mas sim ded:
Alternativa sujeito. Nestaeu
Ele ajudou oração,
no queo pôde.
sujeito é “ele”, que pertence ao caso reto.
Os pronomes
Correção: Ele que têm a função
ajudou-me no quedepôde.
complemento verbal são os pronomes do caso oblíquo. Neste caso, “me”,
o qual se refere à 1. a pessoa do singular.
“Eu” é um pronome pessoal do caso reto. Os pronomes do caso reto nunca têm a função de complemento,
26-
masAlternativa
sim de sujeito.a: Leu-o
Nestae foi dormir.
oração, o sujeito é “ele”, que pertence ao caso reto.
Leu (o livro) e foi
Os pronomes dormir.
que têm a(“o” é umde
função pronome oblíquo verbal
complemento que tem a função
são de complemento
os pronomes da oração,
do caso oblíquo. quecaso,
Neste neste
caso
“me”,éoaqual
de objeto direto,
se refere à 1ªporque
pessoacomplementa
do singular. o verbo sem precisar de preposição)
Alternativa c: Atropelou-os e fugiu.
Atropelou (alguém)
26- Alternativa e fugiufoi(“os”
a: Leu-o e é um pronome oblíquo que tem a função de complemento da oração, que
dormir.
neste caso é a de objeto direto, porque
Leu (o livro) e foi dormir. (“o” é um pronome complementa
oblíquo queo tem
verbo sem precisar
a função de preposição)
de complemento da oração, que neste
Quanto às restantes alternativas:
caso é a de objeto direto, porque complementa o verbo sem precisar de preposição)
b) Se isto não
Alternativa tivesse acontecido,
c: Atropelou-os e fugiu.daria o dinheiro a ti.
Atropelou (alguém) e fugiu (“os” é um pronome oblíquo que tem a função de complemento da oração, que
27- a) caso
neste Pedro,é esse livro que
a de objeto vocêporque
direto, está segurando
complementa foi o oque li nas
verbo semúltimas férias.
precisar de preposição)
O pronome “esse” deve ser
Quanto às restantes alternativas: usado quando o elemento de que se fala está próximo da pessoa com quem
falamos.
b) Se istoNeste caso, oacontecido,
não tivesse livro está nas mãos
daria do Pedro.
o dinheiro a ti.
b) Queria ler aquele livro que está na última prateleira.
O27-pronome “aquele” deve
a) Pedro, esse livro que ser usado
você quando
está segurandoo elemento de lique
foi o que nasseúltimas
fala está distante da pessoa que fala e da
férias.
pessoa com “esse”
O pronome quem se fala.ser
deve Neste caso,
usado o livroo está
quando na última
elemento de que prateleira
se fala da livraria/biblioteca.
está próximo da pessoa com quem
c) Este livro aqui eu ganhei no meu aniversário,
falamos. Neste caso, o livro está nas mãos do Pedro. mas ainda não tive vontade de começar a ler.
Ob) pronome “este” deve ser
Queria ler aquele livro queusado
estáquando
na últimao elemento
prateleira.de que se fala está com a pessoa que fala. Neste caso,
oOlivro está comigo.
pronome “aquele” deve ser usado quando o elemento de que se fala está distante da pessoa que fala e
da pessoa com quem se fala. Neste caso, o livro está na última prateleira da livraria/biblioteca.
28- “A vez primeira
c) Este livro aqui eu que te vi”:
ganhei no pronome pessoal mas
meu aniversário, do caso oblíquo,
ainda 1. avontade
não tive pessoa do
de singular
começar a ler.
“Era eu menino... ” : pronome pessoal do caso reto, 1. a pessoa do singular
O pronome “este” deve ser usado quando o elemento de que se fala está com a pessoa que fala. Neste
“... e tuomenina”: a
caso, livro estápronome
comigo. pessoal do caso oblíquo, 2. pessoa do singular
“Sorrias tanto... Havia em ti”: pronome pessoal do caso oblíquo, 2. a pessoa do singular
28- “A vez primeira que te vi”: pronome pessoal do caso oblíquo, 1ª pessoa do singular
“Era eu menino...”: pronome pessoal do caso reto, 1ª pessoa do singular
“... e tu menina”: pronome pessoal do caso oblíquo, 2ª pessoa do singular
“Sorrias tanto... Havia em ti”: pronome pessoal do caso oblíquo, 2ª pessoa do singular
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29-
29- Complete
Complete as frases abaixo
as frases abaixo com
com os
os pronomes
pronomes relativos
relativos abaixo:
abaixo:
quem
quem –– que
que––onde
onde––dedeque
que– – cujo
cujo – do
– do qual
qual – a–quem
a quem– em– em cujas
cujas
a) Gostei muito
a) Gostei muito do
do CD que comprei.
CD que comprei.
b) Os biscoitos
b) Os de que gosto
biscoitos de que gosto são são vendidos
vendidos nono mercado.
mercado.
c) A cidade onde nasci é muito
c) A cidade onde nasci é muito bonita. bonita.
d) O filme
d) O do qual
filme do lhe falei
qual lhe falei já
já chegou
chegou àà cidade.
cidade.
e) Este éé oogaroto
e) Este cujo pai foi
garoto cujo pai foi homenageado.
homenageado.
f) Não conheço quem fui ou
f) Não conheço quem fui ou quem sou quem sou hoje.
hoje.
g) Não tenho
g) Não tenho ninguém
ninguém aa quem pedir
quem pedirajuda.
ajuda.
h) Esta é a mansão em cujas salas estavam expostos
h) Esta é a mansão em cujas salas estavam expostos os
osquadros
quadros de
dePicasso.
Picasso.
30- Observe:
30- Observe:
O pronome relativo
O pronome relativo deve
deve vir
vir precedido
precedido da
da preposição
preposição exigida
exigida pelo
pelotermo
termo (nome
(nomeou
ouverbo)
verbo)ao
aoqual
qualse
seliga.
liga.
Exemplo: Este
Exemplo: Este éé oo texto
texto de
de que (do qual)
que (do lhe falei.
qual) lhe falei.
falar de
falar de alguma
alguma coisa
coisa –– prep.
prep. de
de exigida
exigida pelo
pelo verbo.
verbo.
Agora complete
Agora complete as asfrases
frasescom
com pronomes
pronomesrelativos acompanhados das
relativos acompanhados daspreposições
preposiçõesadequadas.
adequadas.
a) As palavras das quais/de que gosto sempre são ditas por você.
a) As palavras das quais/de que gosto sempre são ditas por você. (gosto de quê?) (gosto de quê?)
b) Aquele éé oo rapaz
b) Aquele rapazde quem/do qual
de quem/do necessitamos para
qual necessitamos para oo filme.
filme. (necessitamos
(necessitamos dede quem?)
quem?)
c) Essas são as frutas as quais/que apreciamos. (apreciamos
c) Essas são as frutas as quais/que apreciamos. (apreciamos o quê?) o quê?)
d) Este éé oofilme
d) Este filme ao qual/a que você
ao qual/a que você assistiu?
assistiu? (assistiu
(assistiu aa quê?)
quê?)
e) Li oo fato
e) Li ao qual/a
fato ao que atribuíram aa confusão.
qual/a que atribuíram confusão. (atribuíram
(atribuíram aa quê?)
quê?)
ff) Resolvi
) Resolvi os os problemas em que/nos quais pensava sempre. (pensavaem
problemas em que/nos quais pensava sempre. (pensava emquê?)
quê?)
g) Abordei o assunto sobre o qual/sobre que conversamos. (conversamos sobreooquê?)
g) Abordei o assunto sobre o qual/sobre que conversamos. (conversamos sobre quê?)
h) Esta éé uma
h) Esta umadecisão com que/com
decisão com que/comaaqual não concordo.
qual não concordo.(concordo
(concordocom comquê?)
quê?)
i) Esta ééaamoça
i) Esta moça a a quem/à
quem/àqual você sesereferiu.
qual você referiu.(referiu-se
(referiu-seaaquem?)
quem?)
j) O aluno
j) O a quem/ao
aluno a quem/aoqual pedi oofavor
qual pedi favorfoi
foiembora.
embora.(pedi(pediaaquem?)
quem?)
31- ( x )) objeto
31- ( x direto ee sujeito
objeto direto sujeito
32- ( x )
32- ( x ) AA primeira
primeira ee aa terceira
terceira alternativa
alternativa estão
estão corretas.
corretas.
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a) “No entanto”, no terceiro verso, e “Mas”, no penúltimo verso, têm sentido adversativo; reforçam a luta do
poeta com as palavras.
b) No segundo verso, “que a pena não quer escrever”, a forma verbal apropriada, para o racionalismo que
o poema defende, seria “quis escrever”.
c) O poema fala da própria busca da poesia. Trata-se de um texto metalinguístico.
d) Em “inunda minha vida inteira” há um exagero verbal, que recebe o nome de hipérbole; o exagero nasce
do contentamento do eu-lírico.
2. (Ufms 2020) Para responder à questão, leia o fragmento de texto a seguir, observando o comportamento
sintático-semântico das formas verbais destacadas:
Quando Hitler assumiu o poder em 1933, a jovem Hannah Arendt foi impedida de iniciar sua carreira docente
em Berlim. O motivo: a recém-doutora em Filosofia era judia. O regime nazista prenderia a filósofa breve-
mente ainda naquele ano, por resistir à perseguição antissemita. Eram os primeiros passos da Alemanha
para o Holocausto. A situação forçou Arendt a fugir para Paris, e ela foi declarada apátrida pelos alemães.
Essa experiência marcaria sua teoria política e, anos depois, a pensadora teria a oportunidade de analisar
mais de perto a dimensão humana dos responsáveis pelo Holocausto. Polêmicas à parte, sua análise é hoje
referência para a compreensão dos regimes totalitários do século 20.
(70 mulheres que mudaram o mundo, Dossiê SuperInteressante, edição 408-A, out. 2019, p. 16. Com supressões e adaptações).
“O carro furou o pneu e bateu no meio fio, então eles foram obrigados a parar. O refém conseguiu acionar
a população, que depois pegou dois dos três indivíduos e tentaram linchar eles. O outro conseguiu fugir,
mas foi preso momentos depois por uma viatura do 5º BPM”, afirmou o major.
Disponível em https://www.gp1.com.br/.
No português do Brasil, a função sintática do sujeito não possui, necessariamente, uma natureza de agente,
ainda que o verbo esteja na voz ativa, tal como encontrado em:
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4. (Famema 2020) Nas perguntas do médico “Tem praticado atividades físicas? Mudou hábitos alimentares?”,
o sujeito das orações remete a “você”. Se os sujeitos fossem “atividades físicas” e “hábitos alimentares”,
essas perguntas assumiriam, em conformidade com a norma-padrão, a seguinte redação:
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5. (Famema 2020) Transpondo-se a forma de tratamento para “você”, os versos “Embarca, pobre de ti, /
que há já muito que te espero!” e “Pois digo-te que não quero!” assumem, de acordo com a norma-padrão,
as seguintes redações:
a) “Embarque, pobre de você, / que há já muito que lhe espero!” e “Pois digo-lhe que não quero!”
b) “Embarque, pobre de você, / que há já muito que o espero!” e “Pois digo-lhe que não quero!”
c) “Embarque, pobre de você, / que há já muito que o espero!” e “Pois digo-o que não quero!”
d) “Embarque, pobre de você, / que há já muito que lhe espero!” e “Pois digo à você que não quero!”
e) “Embarque, pobre de você, / que há já muito que espero você!” e “Pois digo-o que não quero!”
6. (Famema 2020) A forma verbal sublinhada expressa ideia de ação em processo no trecho:
a) “e está sendo implantado ou avaliado por Alagoas, Amapá, Espírito Santo e São Paulo” (3º parágrafo).
b) “o governo cearense acionou um incentivo financeiro” (2º parágrafo).
c) “O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em alfabetização” (1º parágrafo).
d) “Replicam-se igualmente as boas iniciativas do ensino médio em Pernambuco” (4º parágrafo).
e) essa rede multilateral e multipartidária pela educação é exemplo de como a sociedade pode se mobilizar”
(5º parágrafo).
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Um escritor! Um escritor!
Antônio Prata*
Com o jornal numa mão e um guaraná diet na outra, eu caminhava pelas ruas de 1Kiev, desviando de
barricadas e coquetéis molotov, quando a voz no sistema de som me trouxe de volta à poltrona 11C do
Boeing 737: “Atenção, senhores passageiros, caso haja um médico a bordo, favor se apresentar a um de
nossos comissários”.
Foi aquele discreto alvoroço: todos cochichando, olhando em volta, procurando o doente e torcendo por
um doutor, até que, do fundo da aeronave, despontou o nosso herói. Vinha com passos firmes — grisalho,
como convém —, a vaidade disfarçada num leve enfado, como um Clark Kent que, naquele momento, esti-
vesse menos interessado em demonstrar os superpoderes do que em comer seus amendoins.
Um comissário o encontrou no meio do corredor e o levou, apressado, até uma senhora gorducha que
segurava a cabeça e hiperventilava na primeira fileira do avião. O médico se agachou, tomou o pulso, aus-
cultou peito e costas, conversou baixinho com ela, depois falou com a aeromoça. Trouxeram uma caixa de
metal, ele deu um comprimido à mulher e, nem dez minutos mais tarde, voltou pros seus amendoins, sob
os olhares admirados de todos.
Ou de quase todos, pois a minha admiração, devo admitir, foi rapidamente 2fagocitada pela inveja. Ora,
quando a medicina nasceu, com Hipócrates, a história de 3Gilgamesh já circulava pelo mundo havia mais
de dois milênios: desde tempos imemoriais, enquanto o corpo seguia ao deus-dará, a alma era tratada por
mitos, versos, fábulas — e, no entanto...
No entanto, caros leitores, quem aí já ouviu uma aeromoça pedir, ansiosa: “Atenção, senhores passa-
geiros, caso haja um escritor a bordo, favor se apresentar a um de nossos comissários”?
Eu não me abalaria. Fecharia o jornal, sem afobação, poria uma Bic e um guardanapo no bolso, iria até a
senhora gorducha e me agacharia ao seu lado. Conversaríamos baixinho. Ela me confessaria, quem sabe,
estar prestes a reencontrar o filho, depois de dez anos brigados: queria falar alguma coisa bonita pra ele,
mas não era boa com as palavras. Eu faria uma rápida 4anamnese: perguntaria os motivos da briga, 5se o
filho estava mais pra Proust ou pra UFC5, levantaria recordações prazerosas da relação e, antes de tocar-
mos o solo, entregaria à mulher três parágrafos capazes de verter lágrimas até da estátua do Borba Gato.
De volta ao meu lugar, passageiros me cumprimentariam e compartilhariam histórias semelhantes. Uma
jovem mãe me contaria do primo poeta que, num restaurante, ao ouvir os apelos do garçom —”Um escritor,
pelo amor de Deus, um escritor!”—, tinha sido levado até um rapaz apaixonado e conseguido escrever seu
pedido de casamento no cartão de um buquê antes que a futura noiva voltasse do banheiro.
Um senhor comentaria o caso muito conhecido do romancista que, após as súplicas de mil turistas, fora
capaz de convencer 200 tripulantes de um cruzeiro a abandonar o gerúndio.
Eu sorriria, de leve. Diria “Pois é, se você escolheu essa profissão, tem que estar preparado pras emer-
gências”, então recusaria, educadamente, o segundo saquinho de amendoins que a aeromoça me ofereceria
e voltaria, como se nada tivesse acontecido, para as 6bombas da Crimeia, com meu copo de guaraná.
Jornal Folha de São Paulo, 25 mai. 2014 – Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/>. Acesso em 27 ago.2019.
Vocabulário de apoio:
1
Kiev: capital e maior cidade da Ucrânia. No trecho: “eu caminhava pelas ruas de Kiev, desviando de bar-
ricadas e coquetéis molotov”, o autor se refere ao tema do livro (Guerra da Crimeia) que ele lia, enquanto
estava no voo. Os termos ‘barricadas’(trincheiras feitas de improviso) e ‘coquetéis molotov’ (tipo de arma
química, geralmente usada em guerrilhas) estão relacionados ao tema da leitura feita pelo autor.
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fagocitada: neologismo criado a partir de fagocitose: processo de ingestão e destruição de partículas
sólidas, como bactérias ou pedaços de tecido necrosado, por células ameboides chamadas de fagócitos
[tem como uma das funções a proteção do organismo contra infecções.]; no texto, ‘fagocitada’ pode ser
substituída por ‘devorada’.
3
No trecho: “a medicina nasceu, com Hipócrates, a história de Gilgamesh”, o autor se refere a Hipócra-
tes – pensador grego, considerado o “pai da Medicina” – e a Gilgamesh - rei da Suméria, mais conhecido
atualmente por ser o personagem principal da Epopeia de Gilgamesh, um épico mesopotâmico preservado
em tabuletas escritas com caracteres cuneiformes (o mais antigo tipo de escrita do mundo).
4
anamnese: lembrança, recordação pouco precisa. No campo da medicina, anamnese é um histórico que
vai desde os sintomas iniciais até o momento da observação clínica, realizado com base nas lembranças
do paciente.
5
No trecho: “se o filho estava mais pra Proust ou pra UFC”, o autor se refere a um escritor francês (Proust,
importante escritor no cenário da literatura mundial) e a UFC, cuja sigla em inglês Ultimate Fighting Cham-
pionship, designa organização de MMA (Artes Marciais Mistas) que produz eventos ao redor de todo o mundo.
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bombas da Crimeia – referência à Guerra da Crimeia (1853-1856), assunto do livro que o autor lia, durante
o voo.
7. (G1 - cftmg 2020) No trecho: “Eu não me abalaria. Fecharia o jornal, sem afobação, poria uma Bic e um
guardanapo no bolso, iria até a senhora gorducha e me agacharia ao seu lado. Conversaríamos baixinho.”,
o autor empregou o mesmo tempo e o mesmo modo nos verbos grifados para expressar uma
a) situação imaginada a partir da narração.
b) sequência de fatos narrados no passado.
c) ação planejada para o futuro do narrador.
d) imposição de ações aos personagens da cena.
Logo depois que assumi a Secretaria Nacional de Segurança, em 2003, recebi, por vias transversas,
uma mensagem de Luciano, da Rocinha. Ele desejava deixar a vida de traficante e viajar para longe. Tinha
chegado à conclusão de que seu caminho era a perdição: morreria cedo, de modo cruel, em mãos inimigas.
Queria começar de novo e pedia uma chance. Tratara com respeito a comunidade, que era, afinal de contas,
sua família. A violência, ele a usara apenas na medida necessária à proteção de seus negócios. Esse era
seu ponto de vista, sem dúvida demasiado edulcorado. Não obstante a possível autoidealização, o fato é
que explicitá-la, naquele contexto, não deixava de ser significativo, indicando a valorização positiva do lado
certo da vida. Era um negociante clandestino, dizia, não um criminoso selvagem: alguns traziam uísque do
Paraguai; ele vendia outras drogas. Reivindicava uma diferença importante, no mundo do crime carioca.
(Cabeça de porco, 2005.)
8. (Famerp 2020) A forma verbal no pretérito mais-que-perfeito, que indica uma ação, anterior a outra,
ambas ocorridas no passado, está sublinhada em:
a) “morreria cedo, de modo cruel, em mãos inimigas”.
b) “Ele desejava deixar a vida de traficante”.
c) “Esse era seu ponto de vista”.
d) “recebi, por vias transversas, uma mensagem de Luciano, da Rocinha”.
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Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao
artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas,
aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem.
Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros destruidores de telas que entram
num museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não
conseguem seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados
absolutamente insuspeitados: os cupins.
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário treinar os cupins para que atacassem
as telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, em
tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a
diferenciar tais obras de outras.
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele
era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo,
foi enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio,
feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram detectados.
O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar, foi a sua desconsolada conclusão. É verdade
que alguns insetos foram encontrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de consolo.
Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era
tudo a mesma coisa.
(O imaginário cotidiano, 2002.)
9. (Unifesp 2020) “Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas,
aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.” (1º parágrafo)
Ao se transpor o trecho para o discurso indireto, os termos sublinhados assumem a seguinte redação:
a) existirem, pode, meu.
b) existissem, poderia, seu.
c) existiam, puderem, meu.
d) existem, poderei, dele.
e) tenham existido, terá podido, seu.
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Como a febre amarela rompeu os limites da Floresta Amazônica e alcançou o Sudeste, atingindo os
grandes centros urbanos? A partir do ano passado, o número de casos da doença alcançou níveis sem
precedentes nos últimos cinquenta anos. 1Desde o início de 2017, foram confirmados 779 casos, 262 deles
resultando em mortes. Trata-se do maior surto da forma silvestre da doença já registrado no país. Outros
435 registros ainda estão sob investigação.
Como tudo começou? Os navios portugueses vindos da África nos séculos XVII e XVIII não trouxeram
ao Brasil somente escravos e mercadorias. 2Dois inimigos silenciosos vieram junto: o vírus da febre amarela
e o mosquito Aedes aegypti. A consequência foi uma série de surtos de febre amarela urbana no Brasil,
com milhares de mortos. Por volta de 1940, a febre amarela urbana foi erradicada. Mas o vírus migrou, pelo
trânsito de pessoas infectadas, para zonas de floresta na região Amazônica. No início dos anos 2000, a
febre amarela ressurgiu em áreas da Mata Atlântica. Três teses tentam explicar o fenômeno.
Segundo o professor Aloísio Falqueto, da Universidade Federal do Espírito Santo, “uma pessoa pegou o
vírus na Amazônia e entrou na Mata Atlântica depois, possivelmente na altura de Montes Claros, em Minas
Gerais, onde surgiram casos de macacos e pessoas infectadas”. O vírus teria se espalhado porque os prima-
tas da mata eram vulneráveis: como o vírus desaparece da região na década de 1940, não desenvolveram
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anticorpos. Logo os macacos passaram a ser mortos por seres humanos que temem contrair a doença. 3O
massacre desses bichos, porém, é um “tiro no pé”, o que faz crescer a chance de contaminação de pessoas.
Sem primatas para picar na copa das árvores, os mosquitos procuram sangue humano.
De acordo com o pesquisador Ricardo Lourenço, do Instituto Oswaldo Cruz, os mosquitos transmissores
da doença se deslocaram do Norte para o Sudeste, voando ao longo de rios e corredores de mata. Estima-se
que um mosquito seja capaz de voar 3 km por dia. 4Tanto o homem quanto o macaco, quando picados, só
carregam o vírus da febre amarela por cerca de três dias. Depois disso, o organismo produz anticorpos. Em
cerca de dez dias, primatas e humanos ou morrem ou se curam, tornando-se imunes à doença.
Para o infectologista Eduardo Massad, professor da Universidade de São Paulo, o rompimento da
barragem da Samarco, em Mariana (MG), em 2015, teve papel relevante na disseminação acelerada da
doença no Sudeste. A destruição do habitat natural de diferentes espécies teria reduzido significativamente
os predadores naturais dos mosquitos. A tragédia ambiental ainda teria afetado o sistema imunológico dos
macacos, tornando-os mais suscetíveis ao vírus.
Por que é importante determinar a “viagem” do vírus? Basicamente, para orientar as campanhas de
vacinação. Em 2014, Eduardo Massad elaborou um plano de imunização depois que 11 pessoas morreram
vítimas de febre amarela em Botucatu (SP): “Eu fiz cálculos matemáticos para determinar qual seria a pro-
porção da população nas áreas não vacinadas que deveria ser imunizada, considerando os riscos de efeitos
adversos da vacina. Infelizmente, a Secretaria de Saúde não adotou essa estratégia. Os casos acontecem
exatamente nas áreas onde eu havia recomendado a vacinação. A Secretaria está correndo atrás do preju-
ízo”. Desde julho de 2017, mais de 100 pessoas foram contaminadas em São Paulo e mais de 40 morreram.
O Ministério da Saúde afirmou em nota que, desde 2016, os estados e municípios vêm sendo orientados
para a necessidade de intensificar as medidas de prevenção. A orientação é que pessoas em áreas de
risco se vacinem.
NATHALIA PASSARINHO /Adaptado de bbc.com, 06/02/2018.
12. (Uerj 2019) No quinto parágrafo, são apresentadas duas hipóteses acerca da disseminação da febre
amarela.
A marca verbal que evidencia a formulação dessas hipóteses é o uso de:
a) voz ativa
b) modo subjuntivo
c) futuro do pretérito
d) forma no gerúndio
O caboclo mal-encarado que encontrei um dia em casa do Mendonça também se acabou em desgraça.
Uma limpeza. Essa gente quase nunca morre direito. Uns são levados pela cobra, outros pela cachaça,
outros matam-se.
Na pedreira perdi um. A alavanca soltou-se da pedra, bateu-lhe no peito, e foi a conta. Deixou viúva e
órfãos miúdos. Sumiram-se: um dos meninos caiu no fogo, as lombrigas comeram o segundo, o último teve
angina e a mulher enforcou-se.
Para diminuir a mortalidade e aumentar a produção, proibi a aguardente.
Concluiu-se a construção da casa nova. Julgo que não preciso descrevê-la. As partes principais apare-
ceram ou aparecerão; o resto é dispensável e apenas pode interessar aos arquitetos, homens que prova-
velmente não lerão isto. Ficou tudo confortável e bonito. Naturalmente deixei de dormir em rede. Comprei
móveis e diversos objetos que entrei a utilizar com receio, outros que ainda hoje não utilizo, porque não sei
para que servem.
Aqui existe um salto de cinco anos, e em cinco anos o mundo dá um bando de voltas.
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Ninguém imaginará que, topando os obstáculos mencionados, eu haja procedido invariavelmente com
segurança e percorrido, sem me deter, caminhos certos. Não senhor, não procedi nem percorri. Tive aba-
timentos, desejo de recuar; contornei dificuldades: muitas curvas. Acham que andei mal? A verdade é que
nunca soube quais foram os meus atos bons e quais foram os maus. Fiz coisas boas que me trouxeram
prejuízo; fiz coisas ruins que deram lucro. E como sempre tive a intenção de possuir as terras de S. Bernardo,
considerei legítimas as ações que me levaram a obtê-las.
Alcancei mais do que esperava, mercê de Deus. Vieram-me as rugas, já se vê, mas o crédito, que a
princípio se esquivava, agarrou-se comigo, as taxas desceram. E os negócios desdobraram-se automa-
ticamente. Automaticamente. Difícil? Nada! Se eles entram nos trilhos, rodam que é uma beleza. Se não
entram, cruzem os braços. Mas se virem que estão de sorte, metam o pau: as tolices que praticarem viram
sabedoria. Tenho visto criaturas que trabalham demais e não progridem. Conheço indivíduos preguiçosos
que têm faro: quando a ocasião chega, desenroscam-se, abrem a boca – e engolem tudo.
Eu não sou preguiçoso. Fui feliz nas primeiras tentativas e obriguei a fortuna a ser-me favorável nas
seguintes. Depois da morte do Mendonça, derrubei a cerca, naturalmente, e levei-a para além do ponto em
que estava no tempo de Salustiano Padilha. Houve reclamações.
– Minhas senhoras, seu Mendonça pintou o diabo enquanto viveu. Mas agora é isto. E quem não gostar,
paciência, vá à justiça.
Como a justiça era cara, não foram à justiça. E eu, o caminho aplainado, invadi a terra do Fidélis, para-
lítico de um braço, e a dos Gama, que pandegavam no Recife, estudando Direito. Respeitei o engenho do
Dr. Magalhães, juiz.
Violências miúdas passaram despercebidas. As questões mais sérias foram ganhas no foro, graças às
chicanas de João Nogueira.
Efetuei transações arriscadas, endividei-me, importei maquinismos e não prestei atenção aos que me
censuravam por querer abarcar o mundo com as pernas. Iniciei a pomicultura e a avicultura. Para levar os
meus produtos ao mercado, comecei uma estrada de rodagem. Azevedo Gondim compôs sobre ela dois
artigos, chamou-me patriota, citou Ford e Delmiro Gouveia. Costa Brito também publicou uma nota na
Gazeta, elogiando-me e elogiando o chefe político local. Em consequência mordeu-me cem mil-réis.
(S. Bernardo, 1996.)
13. (Unesp 2019) Verifica-se o emprego de verbo no modo imperativo no seguinte trecho:
a) “Se eles entram nos trilhos, rodam que é uma beleza. Se não entram, cruzem os braços.” (7º parágrafo)
b) “Minhas senhoras, seu Mendonça pintou o diabo enquanto viveu. Mas agora é isto.” (10º parágrafo)
c) “Para diminuir a mortalidade e aumentar a produção, proibi a aguardente.” (3º parágrafo)
d) “Aqui existe um salto de cinco anos, e em cinco anos o mundo dá um bando de voltas.” (5º parágrafo)
e) “Não senhor, não procedi nem percorri. Tive abatimentos, desejo de recuar; contornei dificuldades: muitas
curvas.” (6º parágrafo)
O lema da tropa
O destemido tenente, no seu primeiro dia como comandante de uma fração de tropa, vendo que alguns
de seus combatentes apresentavam medo e angústia diante da barbárie da guerra, gritou, com firmeza,
para inspirar seus homens a enfrentarem o grupamento inimigo que se aproximava:
– Ou mato ou morro!
Ditas essas palavras, metade de seus homens fugiu para o mato e outra metade fugiu para o morro.
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“– Ou mato ou morro!
Ditas essas palavras, metade de seus homens fugiu para o mato e outra metade fugiu para o morro.”
No fragmento acima, para que houvesse redução de possibilidades interpretativas, do ponto de vista mor-
fológico, e manutenção do sentido original desejado pelo tenente, bastaria que ele, ao encorajar seus
combatentes,
a) acrescentasse preposições, como, por exemplo, “para”, antes dos substantivos, criando locuções adverbiais.
b) acrescentasse determinantes às palavras, como, por exemplo, o artigo definido “o” antes dos substantivos.
c) conjugasse os verbos pronunciados no tempo presente do modo indicativo.
d) pronunciasse as palavras considerando-as como verbos na forma nominal do infinitivo.
pai, a mãe e ele, um garoto de 13 anos. Chamaram o médico da família. 3E aguardaram. E aguardaram. E
aguardaram. 4Até que o garoto escutou um barulho lá fora. É ele que conta, hoje, adulto: 5Nunca na vida
ouvira um som mais lindo, mais calmante, do que os pneus daquele carro amassando as folhas de outono
empilhadas junto ao meio-fio.
6
Inesquecível, para o menino, foi ouvir o som do carro do médico se aproximando, o homem que salvaria
seu pai. Na mesma hora em que li esse relato, imaginei um sem-número de sons que nos confortam. A
começar pelo choro na sala de parto. Seu filho nasceu. E o mais aliviante para pais que possuem adoles-
centes baladeiros: 7o barulho da chave abrindo a fechadura da porta. Seu filho voltou.
E pode parecer mórbido para uns, masoquismo para outros, mas há quem mate a saudade assim: ouvindo
pela enésima vez 8o recado na secretária eletrônica de alguém que já morreu.
Deixando a categoria dos sons magnânimos para a dos sons cotidianos: a voz no alto-falante do aero-
porto dizendo que a aeronave já se encontra em solo e o embarque será feito dentro de poucos minutos.
9
O sinal, dentro do teatro, avisando que as luzes serão apagadas e o espetáculo irá começar.
O telefone tocando exatamente no horário que se espera, conforme o combinado. 10Até a musiquinha
que antecede a chamada a cobrar pode ser bem-vinda, se for grande a ansiedade para se falar com alguém
distante.
O barulho da chuva forte no meio da madrugada, quando você está no quentinho da sua cama.
Uma conversa em outro idioma na mesa ao lado da sua, provocando a falsa sensação de que você está
viajando, de férias em algum lugar estrangeiro. E estando em algum lugar estrangeiro, ouvir o seu idioma
natal sendo falado por alguém que passou, fazendo você lembrar que o mundo não é tão vasto assim.
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O toque do interfone quando se aguarda ansiosamente a chegada do namorado. Ou mesmo a chegada
da pizza.
O aviso sonoro de que entrou um torpedo no seu celular.
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A sirene da fábrica anunciando o fim de mais um dia de trabalho.
13
O sinal da hora do recreio.
14
A música que você mais gosta tocando no rádio do carro. Aumente o volume.
O aplauso depois que você, nervoso, falou em público para dezenas de desconhecidos.
15
O primeiro eu te amo dito por quem você também começou a amar.
E o mais raro de todos: o silêncio absoluto.
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. São Paulo: L&PM Editores, 2011.
15. (Uece 2019) A respeito do verbo flexionado em “Nunca na vida ouvira um som mais lindo [...]” (ref. 5),
é correto dizer que
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a) assinala um tempo passado semelhante ao do verbo conjugado no enunciado “Até que o garoto escutou
um barulho lá fora”. (ref. 4)
b) está sendo utilizado no mesmo tempo e modo do verbo destacado na oração “Só estavam os três na
casa: o pai, a mãe e ele, um garoto de 13 anos.” (ref. 2)
c) pode perfeitamente ser substituído pela forma composta tinha ouvido.
d) está indicando uma ação passada que ocorreu antes de outra, também no passado, idêntico ao sentido
do uso do verbo em destaque na oração “Eram quatro da manhã quando seu pai sofreu um colapso cardí-
aco”. (ref. 1)
22 de maio
1
Eu hoje estou triste. 2Estou nervosa. 3Não sei se choro ou saio correndo sem parar até cair inconciente.
É que hoje amanheceu chovendo. E eu não saí para arranjar dinheiro. Passei o dia escrevendo. Sobrou
macarrão, eu vou esquentar para os meninos. 4Cosinhei as batatas, eles comeram. 5Tem uns metais e um
pouco de ferro que eu vou vender no Seu Manuel. Quando o João chegou da escola eu mandei ele vender
os ferros. Recebeu 13 cruzeiros. Comprou um copo de água mineral, 2 cruzeiros. Zanguei com ele. 6Onde
já se viu favelado com estas finezas?
... Os meninos come muito pão. Eles gostam de pão mole. Mas quando não tem eles comem pão duro.
Duro é o pão que nós comemos. 7Dura é a cama que dormimos. Dura é a vida do favelado.
Oh! São Paulo rainha que 8ostenta vaidosa a tua coroa de ouro que são os arranha-céus. Que veste
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viludo e seda e calça meias de algodão que é a favela.
...O dinheiro não deu para comprar carne, eu fiz macarrão com cenoura. 10Não tinha gordura, ficou hor-
rível. A Vera é a única que reclama e pede mais. E pede:
11
– Mamãe, 12vende eu para a Dona Julita, porque lá tem comida gostosa.
Eu sei que existe brasileiros aqui dentro de São Paulo que sofre mais do que eu. Em junho de 1957 eu
fiquei doente e percorri as sedes do Serviço Social. Devido eu carregar muito ferro fiquei com dor nos rins.
Para não ver meus filhos passar fome eu fui pedir auxílio ao 13propalado Serviço Social. Foi lá que 14eu vi
as lagrimas deslisar dos olhos dos pobres. Como é pungente ver 15os dramas que ali se desenrola. A ironia
com que são tratados os pobres. 16A única coisa que eles querem saber são os nomes e os endereços dos
pobres.
JESUS, Carolina Maria de. Quarto de Despejo: diário de uma favelada. 10ª ed. São Paulo: Ática, pp. 41 e 42.
16. (Udesc 2019) Analise as proposições em relação ao trecho apresentado e assinale (V) para verdadeira
e (F) para falsa.
( ) Em “Onde já se viu favelado com estas finezas?” (ref. 6) as palavras destacadas são, na morfologia,
sequencialmente, pronome interrogativo, advérbio, conjunção subordinada integrante, preposição e pronome
demonstrativo.
( ) A obra retrata que Carolina era uma mulher forte, com planos e objetivos determinados e que em
momento algum, durante o período em que viveu na favela, deixou-se abater pela pobreza e pelas dificul-
dades encontradas.
( ) Da estrutura “A única coisa que eles querem saber são os nomes e os endereços os pobres” (ref. 16)
percebe-se a crítica de Carolina em relação à assistência social aos necessitados, uma crítica aos órgãos
governamentais assistencialistas para quem deles precisa.
( ) Da leitura do período “vende eu para a Dona Julita, porque lá tem comida” (ref. 12), infere-se que a
maior necessidade da família de Carolina é a sobrevivência, e que a maior mazela da classe social, a que
Carolina pertence, é a fome.
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( ) Em “Eu hoje estou triste” e “Estou nervosa” (ref. 1 e 2) as duas orações, quanto à sintaxe, têm predicado
nominal, e as palavras destacadas são predicativo do sujeito.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.
a) V – V – F – F – V
b) F – F – V – V – V
c) F – V – F – V – V
d) V – V – V – V – F
e) F – V – V – V – F
Meu lugar
O meu lugar
é sorriso, é paz e prazer
o seu nome é doce dizer
Madureira
Letra transcrita e adaptada a partir da audição de “Meu lugar”, composta porArlindo Cruz e José Mauro Diniz, e lançada no álbum Batuques
do meu lugar, em 2012.
17. (G1 - cp2 2019) Em português, o verbo “ser” pode formar predicados nominais, qualificando o sujeito,
ou predicados verbais. Assinale a opção em que o verbo “ser” forma um predicado verbal:
a) “é bem perto de Oswaldo Cruz.” (v. 11)
b) “é eterno no meu coração.” (v. 22)
c) “é difícil esquecer.” (v. 20)
d) “é doce dizer.” (v. 15)
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Charles Baudelaire, poeta do século XIX, é autor do livro As Flores do Mal. Nele, seus poemas abordam
temas que questionam as convenções morais da sociedade francesa, sendo, por isso, tachado como obs-
ceno, como um insulto aos bons costumes da época. A partir dele, originaram-se na França os chamados
“poetas malditos”.
a) o primeiro apresenta um desvio da norma culta, pois utiliza a terceira pessoa nos verbos “visualize” e
“responda”, mas utiliza o pronome da segunda pessoa, “te”, sendo, contudo, adequado ao ambiente informal.
b) o segundo seria adequado ao diálogo formal das _ ores com o poeta se fosse “Que as maratonas sejam
assistidas nos dias úteis!”, devido ao teor religioso das falas.
c) o terceiro apresenta o conteúdo adequado a hábitos de vida saudável para a personagem, representando
a necessidade de abstenção de atitudes agradáveis.
d) os três apresentam análises críticas sobre o comportamento humano, utilizando a variedade culta da
linguagem para expressar o discurso típico da poesia.
e) os três apresentam verbos conjugados no subjuntivo para expressar desejos do poeta que só podem ser
verbalizados pelas Flores do Mal.
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19. (G1 - cps 2019) O verbo “ajudar”, utilizado nas falas das personagens, está conjugado em modo e tempo
verbais diferentes.
Identifique a alternativa em que o modo e o tempo desse verbo estão analisados correta e respectivamente.
a) Ajuda, presente do indicativo, ajudo, pretérito perfeito do indicativo.
b) Ajuda, presente do subjuntivo, ajudo, presente do subjuntivo.
c) Ajuda, pretérito do subjuntivo, ajudo, presente do indicativo.
d) Ajuda, imperativo afirmativo, ajudo, presente do indicativo.
e) Ajuda, imperativo afirmativo, ajudo, futuro do indicativo.
A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sani-
tário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeira-
mente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem
progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais
ou urbanas, ricas ou pobres.
No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são
atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de
esgoto, e apenas de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente da população que compõe o
déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até salário mínimo por
morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento
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financeiramente acessível.
Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca
de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia
do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e
a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana
uma base de participação e controle social.
Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do
PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação)
e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos
Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em
novembro de 2013.
Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada
por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as
políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação,
de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de
informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatorie-
dade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo
de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que
possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser aces-
sados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando
em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como:
audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da
política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser
acessados recursos do governo federal.
O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento,
visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à
repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em
caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.
FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania
20. (Espcex (Aman) 2019) “Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços
importantes na busca de diminuir o deficit já crônico em saneamento”.
GABARITO/VERBOS:
Respostada
Resposta daquestão
questão1:1:[B]
[B]
[A] Correta.
[A] Correta. Ambas
Ambas construções
construções estabelecem
estabelecem uma uma relação
relação opositiva
opositiva entre
entre oo poeta
poeta ee as
as palavras.
palavras.
[B] Incorreta.
[B] Incorreta. A
A forma
forma verbal
verbal está
está corretamente
corretamenteempregada,
empregada, uma uma vez
vez que
que aa questão
questão do
do não
não querer
querer escrever
escrever
persiste; caso
persiste; fosse empregada
caso fosse empregada no no passado,
passado,indicaria
indicaria uma
uma ação
açãofinda,
finda,superada.
superada.
[C] Correta.
[C] Correta. Uma
Umapoesia
poesiacujo
cujotema
temaé éa dificuldade
a dificuldadedada criação
criação de de
uma uma poesia
poesia configura
configura a função
a função metalin-
metalinguís-
guística do texto, no qual o código versa sobre o código.
tica do texto, no qual o código versa sobre o código.
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[D]
[D] Correta.
Correta.OOtermo
termo“inunda”
“inunda”é éhiperbolicamente
hiperbolicamenteressaltado pela
ressaltado expressão
pela expressão“vida inteira”,
“ vida indicando
inteira”, o estado
indicando o es-
tado
do do poeta
poeta que, apesar
que, apesar de conseguir
de não não conseguir escrever,
escrever, não desiste
não desiste de objetivo.
de seu seu objetivo.
Resposta
Resposta da daquestão
questão2:2:[D]
[D]
Usa-se oo pretérito
Usa-se mais-que-perfeito do
pretérito mais-que-perfeito do indicativo
indicativo para
para indicar
indicarum
umfato
fatoque
queaconteceu
aconteceuantes
antes de
de outra
outra ação
ação
passada, o que não acontece nas frases transcritas em [A] e [B]. Em “prenderia”, “marcaria” e “teria”,uso
passada, o que não acontece nas frases transcritas em [A] e [B]. Em “prenderia”, “marcaria” e “ teria”, o o
do futuro
uso do pretérito
do futuro é utilizado
do pretérito parapara
é utilizado se referir a algo
se referir que aconteceu
a algo que aconteceuposteriormente a uma
posteriormente situação
a uma com-
situação
provada pela pela
comprovada veracidade dos fatos
veracidade relatados
dos fatos e efetivamente
relatados realizados,
e efetivamente o queo descarta
realizados, as opções
que descarta [C] e [C]
as opções [E].
Assim, é correta apenas [D].
e [E]. Assim, é correta apenas [D].
Resposta da
Resposta daquestão
questão3:3:[A] [A]
Em [B],
Em [C], [D]
[B], [C], [D] ee [E],
[E], as
as orações
orações apresentam
apresentam sujeito agente: elíptico
sujeito agente: elíptico (ele),
(ele), simples
simples (o
(o refém),
refém), indeterminado
indeterminado
(eles) ee simples
(eles) simples (o (omajor),
major),respectivamente.
respectivamente.Apenas
Apenasa aoração
oraçãoemem[A], embora
[A], embora o verbo esteja
o verbo na na
esteja vozvoz
ativa, não
ativa,
apresenta sujeito agente, já que “o carro” não pratica a ação de furar o
não apresenta sujeito agente, já que “o carro” não pratica a ação de furar o pneu. pneu.
Resposta da
Resposta daquestão
questão4:4:[C]
[C]
Se “atividades físicas” e “hábitos alimentares”
Se “atividades físicas” e “hábitos alimentares” fossem
fossem sujeito
sujeito das orações,
das orações, os verbos
os verbos teriamteriam
de ficardenoficar no
plural.
plural.
O O primeiro
primeiro na situação
na situação de paciente
de sujeito sujeito paciente
em fraseem nafrase na voz passiva:
voz passiva: têm sidotêm sido praticadas
praticadas atividadesatividades
físicas?
E o segundo, na voz ativa, posposto ao verbo: mudaram hábitos alimentares? Assim, é correta a opção [C].a
físicas? E o segundo, na voz ativa, posposto ao verbo: mudaram hábitos alimentares? Assim, é correta
opção [C].
Resposta da questão 5: [B]
Resposta
Por da questão
ser pronome de 5: [B]
tratamento, “você”, embora se refira à segunda pessoa do discurso, é empregado na
Por ser pronome
terceira pessoa que,de tratamento, “ você”, embora
no modo imperativo, se arefira
se forma partirà do
segunda pessoa
presente do discurso,
do subjuntivo: é empregado
embarque. Como na o
verbo “esperar” é transitivo direto, o pronome átono adquire a forma “o”. Já o verbo “dizer” é transitivo diretoo
terceira pessoa que, no modo imperativo, se forma a partir do presente do subjuntivo: embarque. Como
verbo
e “esperar”
indireto, é transitivo
exigindo o pronomedireto, o pronome
“lhe”: átono
“Embarque, adquire
pobre a forma
de você, “o”. há
/ que Já ojáverbo
muito“dizer”
que o éespero!”
transitivo direto
e “Pois
e indireto, exigindo o pronome “lhe”: “Embarque,
digo-lhe que não quero!”. Assim, é correta opção [B]. pobre de você, / que há já muito que o espero!” e “Pois
digo-lhe que não quero!”. Assim, é correta opção [B].
Resposta da questão 6: [A]
Resposta que
Enquanto da questão
em [B] o6: [A] sublinhado expressa ideia de ação passada e em [C], [D] e [E], ação presente,
verbo
Enquanto
a expressão queverbal
em [B] o verbo
“está sublinhado
sendo implantado”expressa ideianoção
apresenta de ação
depassada
processoe em
em [C],
curso[D]pelo
e [E],
usoação presente,
do gerúndio
a expressão verbal “está sendo implantado” apresenta noção de processo em curso pelo uso
do verbo ser na sua forma nominal, sinalizando uma ação que está em andamento, ou seja, que ainda do gerúndio
não
do verbo ser na sua forma nominal, sinalizando uma ação que está
foi finalizada no momento em que se fala. Assim, é correta a opção [A]. em andamento, ou seja, que ainda não
foi finalizada no momento em que se fala. Assim, é correta a opção [A].
Resposta da questão 7: [A]
Resposta da questão 7: [A]
O uso do futuro do pretérito nesse trecho reforça o aspecto de uma situação imaginada que aconteceria
O uso do futuro do pretérito nesse trecho reforça o aspecto de uma situação imaginada que aconteceria
caso determinada condição fosse cumprida (no caso, se chamassem um escritor com urgência em um voo).
caso determinada condição fosse cumprida (no caso, se chamassem um escritor com urgência em um voo).
Resposta da questão 8: [E]
Resposta da questão 8: [E]
Em [A], [B], [C] e [D], os verbos sublinhados apresentam-se no futuro do pretérito, imperfeito, imperfeito
Em [A], [B], [C] e [D], os verbos sublinhados apresentam-se no futuro do pretérito, imperfeito, imperfeito
e perfeito, todos do indicativo, respectivamente. Apenas em [E], a forma verbal “reatara” está no pretérito
e perfeito, todos do indicativo, respectivamente. Apenas em [E], a forma verbal “reatara” está no pretérito
mais-que-perfeito, indicando uma ação, anterior a outra, ambas ocorridas no passado.
mais-que-perfeito, indicando uma ação, anterior a outra, ambas ocorridas no passado.
Resposta da questão 9: [B]
Resposta da questão 9: [B]
Na transposição do discurso direto para indireto, o termo verbal “existirem” (futuro do subjuntivo) toma a
Na transposição do discurso direto para indireto, o termo verbal “existirem” (futuro do subjuntivo) toma a
forma do pretérito imperfeito do subjuntivo (existissem), “poderei” (futuro do presente do indicativo) passa a
forma do pretérito imperfeito do subjuntivo (existissem), “poderei” (futuro do presente do indicativo) passa a
futuro do pretérito do indicativo (poderia) e o pronome em 1ªa pessoa (“meu”) passa para a 3ªa (seu). Assim,
futuro do pretérito do indicativo (poderia) e o pronome em 1. pessoa (“meu”) passa para a 3. (seu). Assim,
é correta a opção [B].
é correta a opção [B].
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Resposta
Resposta dadaquestão
questão10:10:[E]
[E]
As
As formas
formas verbais
verbais e pronominais apontam
e pronominais apontampara
paradois
doisreferentes.
referentes.Enquanto
Enquantoque queososverbos
verbosna nasegunda
segundapessoa
pessoa
do
do singular
singular (“tomas”,
(“ tomas”, “deixas”, “devas”, “dás”)
“deixas”, “devas”, “dás”) ee os
os pronomes
pronomes (“(“tua”,
tua”, ““te”,
te”, ““teu”) se referem
teu”) se referem àà operária, 3ªa
operária, aa 3.
pessoa
pessoa identifica
identificaoopatrão
patrão(“ele
(“elepede”).
pede”).Assim,
Assim,a autilização desses
utilização desses elementos
elementos permite
permitedistinguir os referentes,
distinguir os referen-
ao
tes,mesmo tempo
ao mesmo que que
tempo auxilia na arquitetura
auxilia do poema,
na arquitetura como
do poema, transcrito
como em [E].
transcrito em [E].
Resposta
Resposta da daquestão
questão11: 11:[B][B]
A
A forma
forma “corríamos”
“corríamos”estáestáconjugada
conjugadanono pretérito imperfeito
pretérito do indicativo
imperfeito pois pois
do indicativo faz referência a umaa ação
faz referência uma con-
ação
concretizada no passado, que apresentou certa duração; já a forma “corremos” está conjugada
cretizada no passado, que apresentou certa duração; já a forma “corremos” está conjugada no presente do no presente
do indicativo
indicativo poispois indica
indica uma uma
açãoação realizada
realizada no momento
no momento presente,
presente, ideia marcada
ideia marcada pelo advérbio
pelo advérbio de tempo de “hoje”.
tempo
“hoje”.
Resposta da questão 12: [C]
Resposta
Ao valer-sedadequestão 12: [C]com o futuro do pretérito, como em “teria reduzido” e “teria afetado”, o autor
construções
Ao valer-se de construções
evidencia a formulação de duas comhipóteses.
o futuro do pretérito, como em “ teria reduzido” e “ teria afetado”, o autor
evidencia a formulação de duas hipóteses.
Resposta da questão 13: [A]
Resposta
Apenas da questão
a frase 13:em
transcrita [A][A] apresenta verbo no modo imperativo afirmativo, terceira pessoa do plural:”-
Apenas aNas
cruzem”. frasedemais,
transcrita em [A]
existe apresenta
ocorrência de verbo
temposnoverbais
modo imperativo
no presente afirmativo, terceira
do indicativo pessoa do”existe”,
(“entram”,”é”, plural:”-
cruzem”. Nas demais, existe ocorrência de tempos verbais no presente do indicativo (“entram”,” é”,
“dá”), pretérito perfeito do mesmo modo (“pintou”, “proibi”, “procedi”, “percorri”, “tive”, “contornei”) e infinitivo ”existe”,
“dá”), pretérito
(“diminuir”, perfeito do mesmo modo (“pintou”, “proibi”, “procedi”, “percorri”, “ tive”, “contornei”) e infinitivo
“aumentar”).
(“diminuir”, “aumentar”).
Resposta da questão 14: [D]
Resposta
[A] da O
Incorreto. questão
uso de 14: [D]
preposições alteraria o sentido do período; seriam apenas alternativas para a fuga.
[A] Incorreto. O uso de preposições
[B] Incorreto. O uso de artigos tambémalteraria o sentido
alteraria do período;
o sentido seriam
do período, apenassubstantivos.
indicando alternativas para a fuga.
[B] Incorreto.
[C] Incorreto. As
O uso de artigos
formas também
já estão alteraria
conjugadas no oPresente
sentido do
do período, indicando
Indicativo, logo nãosubstantivos.
expressaria o desejo do
[C] Incorreto. As formas já estão conjugadas no Presente do Indicativo, logo não expressaria o desejo do
tenente.
tenente.
[D] Correto. Ao preferir as formas verbais no infinitivo, o tenente daria ordens mais claras a respeito do seu
[D] Correto. Ao preferir as formas verbais no infinitivo, o tenente daria ordens mais claras a respeito do seu
desejo.
desejo.
Resposta da questão 15: [C]
Resposta
Na oração,da questão
o verbo 15: [C]
“ouvira” está flexionado no pretérito mais que perfeito do modo indicativo, indicando um
fato remoto no passado. Ele podeflexionado
Na oração, o verbo “ouvira” está no pretérito
ser substituído por suamais quecomposta:
forma perfeito do modo
“tinha indicativo,
ouvido” indicando
ou “havia um
ouvido”.
fato remoto no passado. Ele pode ser substituído por sua forma composta: “ tinha ouvido” ou “havia ouvido”.
Resposta da questão 16: [B]
Resposta da questão 16: [B]
As duas primeiras proposições são falsas, pois
As duas primeiras proposições são falsas, pois
1ª em “Onde já se viu favelado com estas finezas?” (ref. 6), o termo “se” é partícula apassivadora, também
1. a em “Onde já se viu favelado com estas finezas?” (ref. 6), o termo “se” é partícula apassivadora, também
chamada de pronome apassivador, por estar ligada a verbo transitivo em oração na voz passiva sintética.
chamada de pronome apassivador, por estar ligada a verbo transitivo em oração na voz passiva sintética.
2ª a obra retrata Carolina como uma mulher oprimida no ambiente de favela que a condena, a ela e aos
2. a a obra retrata Carolina como uma mulher oprimida no ambiente de favela que a condena, a ela e aos
filhos, a uma existência de pobreza e com grandes dificuldades de relacionamento com outros moradores.
filhos, a uma existência de pobreza e com grandes dificuldades de relacionamento com outros moradores.
Como as demais são verdadeiras, é correta a opção [B].
Como as demais são verdadeiras, é correta a opção [B].
Resposta da questão 17: [A]
Resposta da questão 17: [A]
Em [B], [C] e [D], o verbo “ser” forma um predicado nominal, pois une-se às palavras “eterno”, “difícil” e
Em [B], [C] e [D], o verbo “ser” forma um predicado nominal, pois une-se às palavras “eterno”, “difícil” e
“doce”, respectivamente, para caracterizar o sujeito. No caso de [A], por outro lado, não vemos predicado
“doce”, respectivamente, para caracterizar o sujeito. No caso de [A], por outro lado, não vemos predicado
nominal qualificador do sujeito, mas sim um predicado verbal.
nominal qualificador do sujeito, mas sim um predicado verbal.
Resposta da questão 18: [A]
Resposta da questão 18: [A]
O verbo “visualizar” na segunda pessoa do singular do imperativo é conjugado como “visualiza” e não
O verbo “ visualizar” na segunda pessoa do singular do imperativo é conjugado como “ visualiza” e não “ vi-
“visualize”.
sualize”.
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O verbo “responder” na segunda pessoa do singular do imperativo é conjugado como “responde” e não
“responda”.
O verbo “responder” na segunda pessoa do singular do imperativo é conjugado como “responde” e não
Resposta da questão 19: [D]
“responda”.
Na primeira fala, o verbo “ajuda” sugere um pedido, já que está sendo utilizado no imperativo afirmativo. Já
na segundada
Resposta fala, o verbo19:
questão “ajudo”
[D] sugere uma certeza no momento presente, já que está sendo utilizado no
presente do indicativo.
Na primeira fala, o verbo “ajuda” sugere um pedido, já que está sendo utilizado no imperativo afirmativo. Já
na segunda fala, o verbo “ajudo” sugere uma certeza no momento presente, já que está sendo utilizado no
Resposta
presente dodaindicativo.
questão 20: [E]
[A] Incorreta. Ambas orações estão na voz passiva, respectivamente Analítica e Sintética; os termos desta-
cados desempenham
Resposta da questão função
20: [E]de sujeito paciente nas duas ocorrências.
[B] Incorreta. Ambas
[A] Incorreta. Ambas orações
orações estão
estão na
na voz
voz passiva,
passiva, respectivamente
respectivamente Analítica
Analítica ee Sintética; os termos
Sintética; os termos desta-
desta-
cados desempenham função de sujeito paciente nas duas
cados desempenham função de sujeito paciente nas duas ocorrências.ocorrências.
[B] Incorreta. Ambas
[C] Ambas orações estão na voz voz passiva,
passiva, respectivamente
respectivamente Analítica e Sintética; osos termos
termos desta-
desta-
cados desempenham função de sujeito paciente nas duas
cados desempenham função de sujeito paciente nas duas ocorrências. ocorrências.
[C] Incorreta. Ambas
[D] Ambas orações
orações estão
estãonanavoz
vozpassiva,
passiva,respectivamente
respectivamenteAnalítica
Analíticae eSintética;
Sintética;osostermos
termosdesta-
des-
tacados desempenham função de sujeito paciente nas duas
cados desempenham função de sujeito paciente nas duas ocorrências. ocorrências.
[D] Correta.
[E] Incorreta.“Ministério
Ambas orações estão naé voz
das Cidades” passiva,
o sujeito respectivamente
paciente da oração Analítica e Sintética;
em Voz Passiva os termos
Analítica; des-
“avanços
tacados desempenham função de sujeito paciente nas duas ocorrências.
importantes” é o sujeito paciente da oração em Voz Passiva Sintética, uma vez que o verbo “identificar” é
[E] Correta.
transitivo “Ministério das Cidades” é o sujeito paciente da oração em Voz Passiva Analítica; “avanços
direto.
importantes” é o sujeito paciente da oração em Voz Passiva Sintética, uma vez que o verbo “identificar” é
transitivo direto.
1 – “Se tu me convidares para jantar e tocares uma de minhas canções para me agradar, juro que vou
embora”.
2 – “Por sua reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País, a educação é apre-
sentada como prioridade nos diferentes programas de candidatos a cargos executivos e legislativos”.
Iniciando-se o período acima por A educação é apresentada como prioridade o segmento grifado terá o
mesmo sentido original, com outras palavras, em:
a) Para que fosse reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
b) Caso seja reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
c) Devida à sua reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
d) Conquanto seja reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
e) Embora seja reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do país.
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a) Finalidade e conclusão.
b) Consequência e condição.
c) Conclusão e ressalva.
d) Condição e finalidade.
e) Causa e consequência.
4 – “O aparelho de televisão está na sala, no quarto, na cozinha de pelo menos 92% dos lares brasileiros,
segundo dados do Ibope. Se a criança é educada por essa mídia, a melhora na qualidade da programação
se impõe como obrigação ética de toda a sociedade.”
5 – “Um importante aspecto da experiência dos outros na vida cotidiana é o caráter direto ou indireto dessa
experiência. Em qualquer tempo é possível distinguir entre companheiros com os quais tive uma atuação
comum de situações face a face e outros que são meros contemporâneos, dos quais tenho lembranças
mais ou menos detalhadas, ou que conheço simplesmente de oitiva. Nas situações face a face tenho a
evidência direta de meu companheiro, de suas ações, atributos, etc. Já o mesmo não acontece no caso de
contemporâneos, dos quais tenho um conhecimento mais ou menos digno de confiança.”
a) Entretanto.
b) Como.
c) À medida que.
d) Se.
e) Quando.
6 – “Todas as tarefas foram cumpridas, por conseguinte o professor deu um longo intervalo para os alunos
descansarem.” A conjunção que substitui o termo sublinhado é:
a) Conquanto.
b) Porquanto.
c) Logo.
d) Entretanto.
7 – “Aridez no Nordeste pode levar a uma migração em massa e redistribuição de doenças”. (O Estado de
São Paulo, 07.04.2007).
No trecho acima, observa-se uma relação de causa e consequência entre os fatos. Assinale a alternativa
que estabelece essa relação e reescreva o trecho, de acordo com a norma culta.
a) Quando houver aridez no Nordeste, poderá haver migração em massa e redistribuição de doenças.
b) Como há aridez no Nordeste, poderá haver migração em massa e redistribuição de doenças.
c) Há aridez no Nordeste com migração em massa e redistribuição de doenças.
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8 – Assinale a alternativa que reescreve, corretamente, de acordo com o sentido do período, o trecho em
destaque: Não há dúvidas de que haverá esse impacto na população, mas quando, onde e como não se sabe.
a) Não há dúvida de que haverá esse impacto na população, entretanto não se sabe quando, onde e como.
b) Não há dúvida de que haverá esse impacto na população porque não se sabe quando, onde e como.
c) Não há dúvida de que haverá esse impacto na população e com isso não se sabe quando, onde e
como.
d) Não há dúvida de que haverá esse impacto na população, dessa forma não se sabe quando, onde
e como.
e) Não há dúvida de que haverá esse impacto na população, logo que souber quando, onde e como.
9 – Assinale a alternativa que reescreve, corretamente, a oração em destaque, de acordo com o sentido do
contexto: - Ao espremer uma pessoa com alto teor da vaidade, obtém-se um suco de nada.
a) Por ter se espremido uma pessoa com alto teor de vaidade, obtém-se um suco de nada.
b) Assim que se espremeu uma pessoa com alto teor de vaidade, obter-se-á um suco de nada.
c) Quando se espreme uma pessoa com alto teor de vaidade, obtém-se um suco de nada.
d) Por mais que se espremeu uma pessoa com alto teor de vaidade, obter-se-á um suco de nada.
e) Quanto mais se espremer uma pessoa com alto teor de vaidade, mais se obteve um suco de nada.
...............tenham se deparado com vários tipos de preconceito, os jovens do Grupo Cultural Azulim
lutam................alcançar seus ideais,..................suas convicções são mais firmes que os obstáculos.
11 –(Enem)Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho,
exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão
enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o
vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar
a testa, olhando o calmo horizonte. Como uma lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não
outras, mas essas apenas.
LISPECTOR, C.Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando aspectos da
organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas:
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Oportunamente serão divulgados os resultados de tão importante encontro, mas enquanto nordestinos e
alagoanos sentimos na pele e na alma a dor dos mais altos índices de sofrimento da infância mais pobre.
Nosso Estado e nossa região padece de índices vergonhosos no tocante à mortalidade infantil, à educação
básica e tantos outros indicadores terríveis.
Gazeta de Alagoas, seção Opinião, 12 out. 2010.
Em que alternativa a seguir, a conjunção “enquanto” apresenta o mesmo sentido expresso no parágrafo?
a) “Enquanto era jovem, viveu intensamente.”
b)”Dorme enquanto eu velo...” (Fernando Pessoa)
c) “João enriquece, enquanto o irmão cai na miséria.”
d) “A gramática é o estudo da língua enquanto sistema...” (Sílvio Elia)
e) “Eu trabalhava enquanto ele dormia a sono solto.”
13 – (Enem)
O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto o Botafogo procurava fazer uma forte marcação no
meio-campo e tentar lançamentos para Victor Simões, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com
mais posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha grande dificuldade de chegar à área alvinegra por causa
do bloqueio. montado pelo Botafogo na frente da sua área.
No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Após cruzamento da direita de Ibson, a zaga
alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio da área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por
cima do goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede
quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0.
O texto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca de futebol, realizado em 2009, contém
vários conectivos, sendo que:
a) após é conectivo de causa, já que apresenta o motivo de a zaga alvinegra ter rebatido a bola de cabeça.
b) enquanto tem um significado alternativo, porque conecta duas opções possíveis para serem aplicadas
no jogo.
c) no entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos observados no jogo em ordem cronológica
de ocorrência.
d) mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de bola” ter dificuldade não é algo naturalmente
esperado.
e) por causa de indica consequência, porque as tentativas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo
a fazer um bloqueio.
GABARITO/CONJUNÇÕES:
GABARITO/CONJUNÇÕES:
11 –– BB 9–C9–C
22 ––C C 10 – C10 – C
33 ––E E 11 – E 11 – E
44 ––E E 12 – D12 – D
55 ––A A 13 – D13 – D
66 –– CC
7–
7–B B
88 –– AA
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FLEXÃO NOMINAL
1. (CESGRANRIO) Assinale o par de vocábulos que formam o plural como órfão e mata-burro, respectivamente:
a) cristão / guarda-roupa d) tabelião / sexta-feira
b) questão / abaixo-assinado e) cidadão / salário-família
c) alemão / beija-flor
2. (U-UBERLÂNDIA) Relativamente à concordância dos adjetivos compostos indicativos de cor, uma, dentre
as seguintes, está errada. Qual?
a) saia amarelo-ouro d) caixa vermelha-sangue
b) papel amarelo-ouro e) caixas vermelho-sangue
c) caixa vermelho-sangue
8. (UF-UBERLÂNDIA) Na sentença “Há frases que contêm mais beleza do que verdade”, temos grau:
a) comparativo de superioridade
b) superlativo absoluto sintético
c) comparativo de igualdade
d) superlativo relativo
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10. (UM-SP) Aponte a alternativa em que haja erro quanto à flexão do nome composto:
a) vice-presidentes, amores-perfeitos, os bota-fora
b) tico-ticos, salários-família, obras-primas
c) reco-recos, sextas-feiras, sempre-vivas
d) pseudo-esferas, chefes-de-seção, pães-de-ló
e) pisca-piscas, cartões-postais, mulas-sem-cabeças
11. (UF-PR)
I - O cônjuge se aproximou.
II - O servente veio atender-nos.
III - O gerente chegou cedo.
12. (UM-SP) Em qual das alternativas colocaríamos o artigo definido feminino para todos os substantivos?
a) sósia - doente - lança-perfume
b) dó - telefonema - diabetes
c) clã - eclipse - pijama
d) cal - elipse - dinamite
e) champanha - criança - estudante
13. (CFET-PR) Assinale a alternativa que contém o superlativo dos seguintes adjetivos: nobre, pobre, doce,
amável, sagrado:
a) nobérrimo, paupérrimo, docíssimo, amabilíssimo, sagradíssimo
b) nobilíssimo, paupérrimo, dulcíssimo, amabilíssimo, sacratíssimo
c) nobilíssimo, pobréssimo, docíssimo, amavelíssimo, sagradíssimo
d) nobérrimo, paupérrimo, docérrimo, amabilíssimo, sagradíssimo
e) nobilíssimo, pobríssimo, docíssimo, amavelíssimo, sagradíssimo
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d. Em linguagem precisa são aceitáveis as expressões mais paralelo que, mais oval, redondíssimo.
e. Em todas as alternativa há erros.
17. (FMU) Os plurais álcoois, caracteres e anões, respectivamente de álcool, caráter e anão são:
a) todos corretos d) incorretos os dois últimos
b) todos incorretos e) correto o primeiro e o último
c) corretos os dois últimos
18. (UF-PR) As frases deverão ter suas lacunas preenchidas conforme o modelo: A lua não é constante - é
inconstante. Assim:
19. (FMU) Nas orações: “Este livro é melhor do que aquele”; “Este livro é mais lido que aquele”, há os graus
comparativos:
a) de superioridade, respectivamente sintético e analítico
b) de superioridade, ambos analíticos
c) de superioridade, ambos sintéticos
d) relativos
e) superlativos
20. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que ambos os termos não admitem flexão de gênero:
a) inglesa pálida d) semelhante criatura
b) jovem leitor e) moça ideal
c) alguns mestres
21. (OBJETIVO) Uma das palavras apresenta erro de flexão, indique a alternativa:
a) porta-bandeiras, mapas-múndi
b) salvos-condutos, papéis-moeda
c) salários-família, vice-diretores
d) guarda-civis, afro-brasileiros
e) mãos-de-obra, obras-primas
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23. (UDIA) - Dentre os plurais de nomes compostos aqui relacionados, há um que está errado. Qual?
a) escolas-modelo d) guardas-noturnos
b) quebra-nozes e) redatores-chefes
c) chefes-de-sessões
24. (ETF-SP) Assinalar a forma correta do plural de “O cristão vê, no cesto, apenas um peixinho e um
pãozinho”:
a) Os cristãos veem nos cestos apenas uns peixinhos e uns pãezinhos.
b) Os cristões vêm nos cestos apenas uns peixinhos e uns pãezinhos.
c) Os cristãos vêm nos cestos apenas uns peixinhos e uns pãozinhos.
d) Os cristãos vêem nos cestos apenas uns peixinhos e uns pãozinhos.
e) Os cristães vêem nos cestos apenas uns peixinhos e uns pãozinhos.
25. (UFF) Assinale a única série de duplas singular-plural em que existe uma forma incorreta:
a) cidadão - cidadões d) corrimão - corrimões
b) cônsul - cônsules e) olho-de-sogra - olhos-de-sogra
c) projétil - projéteis
26. (CARLOS CHAGAS) Assinale a alternativa em que as formas do plural de todos os substantivos se
apresentam de maneira correta:
a) alto-falantes, coraçãozinhos, afazeres, víveres
b) espadas, frutas-pão, pé-de-moleques, peixe-bois
c) vaivéns, animaizinhos, beija-flores, águas-de-colônia
d) animalzinhos, vaivéns, salários-família, pastelzinhos
e) guardas-chuvas, guarda-costas, guardas-civis, couves-flores
27. (TRE-RJ) Segue a mesma regra de formação do plural de cidadão o seguinte substantivo:
a) botão d) tabelião
b) vulcão e) escrivão
c) cristãos
28. (TRE-MG) O elemento mórfico sublinhado não é desinência de gênero, que marca o feminino, em:
a) tristonha d) perdedoras
b) mestra e) loba
c) telefonema
29. (SÃO JUDAS) O plural de blusa verde-limão, calça azul pavão e blusão vermelho-cereja é:
a) blusas verde-limões, calças azul-pavões, blusões vermelho-cerejas
b) blusas verde-limões, calças azul-pavões, blusões vermelhos-cerejas
c) blusas verde-limão, calças azul-pavão, blusões vermelho-cereja
d) blusas verde-limão, calças azuis-pavão, blusões vermelhas-cereja
e) blusas verde-limão, calças azuis-pavão, blusões vermelho-cereja
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30. (UM-SP) Aponte a frase que não contenha um substantivo empregado no grau diminutivo:
a. Coleciono corpúsculos significativos por princípios óbvios da minha natureza.
b. Faça questiúnculas somente se forem suficientes para a formação de idéias essenciais.
c. Os silvícolas optaram pelo uso da linguagem fundamental em gestos e expressões.
d. O chuvisco contínuo de gracejos sentimentais perturba-me a mente cansada.
e. Esses versículos poderão complicar sua relação com os visitantes de má política.
31. (UM-SP) Em qual das alternativas todas as palavras pertencem ao gênero masculino?
a) dinamite, agiota, trema, cal
b) dilema, perdiz, tribo, axioma
c) eclipse, telefonema, dó, aroma
d) estratagema, bílis, omoplata, gengibre
e) sistema, guaraná, rês, anátema
35. (UM-SP) Indique o período que não contém um substantivo no grau diminutivo:
36. (UM-SP) Numa das seguintes frases, há uma flexão de plural errada:
a) Os escrivães serão beneficiados por esta lei.
b) O número mais importante é o dos anõezinhos.
c) Faltam os hifens nesta relação de palavras.
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40. (UEPG-PR) Palavras que, originalmente diminutivos ou aumentativos, perderam essa acepção e se
constituem hoje em formas normais, independentes do termo derivante:
a) pratinho, papelzinho, livreco, barcaça
b) tampinha, cigarrilha, estantezinha, elefantão
c) cartão, flautim, lingueta, cavalete
d) chapelão, bocarra, vidrinho, martelinho
e) palhacinho, narigão, beiçorra, boquinha
GABARITO/FLEXÃO
GABARITO/ FLEXÃONOMINAL:
NOMINAL:
1–A 15 – E 29 - C
2–D 16 – C 30 - C
3–C 17 – A 31 - C
4–D 18 – E 32 - E
5–E 19 – A 33 - E
6–E 20 – D 34 - D
7–A 21 - D 35 - C
8–A 22 - A 36 - D
9-B 23 - C 37 - B
10 - E 24 - A 38 - A
11 - A 25 - A 39 - E
12 - D 26 - C 40 - C
13 - B 27 - C
14 - E 28 - C
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1
. Considere a frase “Ele andava triste porque não encontrava a
companheira” – os verbos grifados
são respectivamente:
a) transitivo direto – de ligação;
b) de ligação – intransitivo;
c) de ligação – transitivo indireto;
d) transitivo direto – transitivo indireto;
e) de ligação – transitivo direto.
4. Em: “Dulce considerou calada, por um momento, aquele horrível delírio”, os termos grifados são
respectivamente:
a) objeto direto – objeto direto;
b) predicativo do sujeito – adjunto adnominal;
c) adjunto adverbial – objeto direto;
d) adjunto adverbial – adjunto adnominal;
e) objeto indireto – objeto direto.
5. Assinale a alternativa correta: “para todos os males, há dois remédios: o tempo e o silêncio”, os
termos grifados são respectivamente:
a) sujeito – objeto direto;
b) sujeito – aposto;
c) objeto direto – aposto;
d) objeto direto – objeto direto;
e) objeto direto – complemento nominal.
6.“Usando do direito que lhe confere a Constituição”, as palavras grifadas exercem a função res-
pectivamente de:
a) objeto direto – objeto direto;
b) sujeito – objeto direto;
c) objeto direto – sujeito;
d) sujeito – sujeito;
e) objeto direto – objeto indireto.
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7. “Recebeu o prêmio o jogador que fez o gol”. Nessa frase o sujeito de “fez” ?
a) o prêmio;
b) o jogador;
c) que;
d) o gol;
e) recebeu.
9. Em: “Cravei-lhe os dentes na carne, com toda a força que eu tinha”, a palavra “que” tem função
morfossintática de:
a) pronome relativo – sujeito;
b) conjunção subordinada – conectivo;
c) conjunção subordinada – complemento verbal;
d) pronome relativo – objeto direto;
e) conjunção subordinada – objeto direto.
10. Assinale a alternativa em que a expressão grifada tem a função de complemento nominal:
a) a curiosidade do homem incentiva-o a pesquisa;
b) a cidade de Londres merece ser conhecida por todos;
c) o respeito ao próximo é dever de todos;
d) o coitado do velho mendigava pela cidade;
e) o receio de errar dificultava o aprendizado das línguas.
12. “E não se diga que Mário Quintana haja sido insensível às legítimas exigências da poética con-
temporânea”. O termo grifado desempenha a função de:
a) objeto direto;
b) sujeito;
c) adjunto adnominal;
d) complemento nominal;
e) objeto indireto.
13. “O sol entra cada dia mais tarde, pálido, fraco, oblíquo”
“O sol brilhou um pouquinho pela manhã”.
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21.“Amo essas montanhas, uma a uma, com exceção apenas do morro do Cantagalo, cujo volume
é desagradável e pesado”, o termo grifado é:
a) aposto;
b) objeto indireto;
c) objeto direto;
d) adjunto adverbial;
e) predicativo do objeto.
22. Em “Meu maior desejo é que ela volte logo”, a oração grifada exerce a função sintática de:
a) sujeito;
b) objeto direto;
c) objeto indireto;
d) predicativo;
e) complemento nominal.
24. Na oração “Você ficará tuberculoso, de tuberculose morrerá”, as palavras grifadas são,
respectivamente:
a) adjunto adverbial de modo, adjunto adverbial de causa;
b) objeto direto, objeto indireto;
c) predicativo do sujeito, adjunto adverbial;
d) ambas predicativas;
e) n.d.a.
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GABARITO/SINTAXE-TERMOS DA
GABARITO/SINTAXE-TERMOS DA ORAÇÃO:
ORAÇÃO:
1-E 10 - E 19 - C
2-E 11 - E 20 - B
3-C 12 - D 21 - D
4-C 13 - E 22 - D
5-C 14 - C 23 - D
6-E 15 - D 24 - C
7-C 16 - B 25 - B
8-A 17 - A 26 - A
9-D 18 - E
4-As orações coordenadas aditivas expressam a ideia de soma. A alternativa abaixo que não apresenta
essa ideia é
a) Ora gosta de pizza, ora gosta de hambúrguer.
b) Gosta de museu, bem como de teatro.
c) Jéssica conheceu Portugal e Espanha.
d) Não faz nem deixa ninguém fazer.
e) Gosta de ficar em casa, como também gosta de sair.
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7-Faço todos os trabalhos de casa de manhã, ___ fico com a tarde livre. A lacuna acima não pode ser
substituída pela conjunção:
a) pois
b) consequentemente
c) logo
d) assim
e) contudo
8-As conjunções coordenadas são aquelas utilizadas para ligar as orações coordenadas e dependendo
da função que exercem na frase podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
Assinale a alternativa incorreta sobre a classificação da conjunção utilizada:
9- (UNlMFP-SP) “Mauro não estudou nada e foi aprovado”. Apesar do e, normalmente aditivo, a oração
sublinhada é:
a) adversativa
b) conclusiva
c) explicativa
d) alternativa
e) causal
10- (FCMMG) “Somos pacifistas mas não abrimos mão de estudos e manipulações científicas que se entre-
laçam, quer para fins bélicos ou pacíficos”.
A conjunção mas, destacada no fragmento, estabelece relação lógico-semântica de
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a) adição
b) explicação
c) concessão
d) alternância
e) adversidade
11- (Fuvest) Dentre os períodos transcritos abaixo, um é composto por coordenação e contém uma oração
coordenada sindética adversativa. Assinalar a alternativa correspondente a esse período.
a) A frustração cresce e a desesperança não cede.
b) O que dizer sem resvalar para o pessimismo, a crítica pungente ou a auto absolvição?
c) É também ocioso pensar que nós, da tal elite, temos riqueza suficiente para distribuir.
d) Sejamos francos.
e) Em termos mundiais somos irrelevantes como potência econômica, mas ao mesmo tempo extremamente
representativos como população.
12- (Fuvest) Considerando-se a relação lógica existente entre os dois segmentos dos provérbios adiante
citados, o espaço pontilhado NÃO poderá ser corretamente preenchido pela conjunção MAS, apenas em:
a) Morre o homem, (...) fica a fama.
b) Reino com novo rei (...) povo com nova Iei.
c) Por fora bela viola, (...) por dentro pão bolorento.
d) Amigos, amigos! (...) negócios à parte.
e) A palavra é de prata, (...) o silêncio é de ouro.
13- (UERJ)”A Internet é o portal da nova era, mas apenas 3% da população brasileira têm hoje acesso à rede.”
(‘O Globo’. 09/07/2000)
Analisando o emprego do conectivo MAS na construção acima, é possível concluir que, além de ligar duas
partes da frase, ele desempenha a seguinte função:
a) são semelhantes: os índices eram muito altos em 1992 e continuam altos em 2008.
b) estão em oposição: mesmo altos, os índices de 2008 revelam uma melhoria em relação a 1992.
c) são contraditórios: os dados de 2008 mostram resultados opostos ao que se poderia prever a partir dos
dados de 1992.
d) apontam para direções contrárias: revelam um retrocesso na adequação das moradias entre 1992 e 2008.
e) são complementares: os índices de 2008 eram previsíveis a partir dos dados de 1992.
15- (UFSM) Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, entre as orações de cada item, uma
correta relação de sentido.
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16- (IFAL) “Não queria arrancar-lhe as ilusões. Também ele, em criança, e ainda depois, foi supersticioso,
teve um arsenal inteiro de crendices, que a mãe lhe incutiu e que aos vinte anos desapareceram. No dia
em que deixou cair toda essa vegetação parasita, e ficou só o tronco da religião, ele, como tivesse recebido
da mãe ambos os ensinos, envolveu-os na mesma dúvida, e logo depois em uma só negação total. Camilo
não acreditava em nada. Por quê? Não poderia dizê-lo, não possuía um só argumento; limitava-se a negar
tudo. E digo mal, porque negar é ainda afirmar, e ele não formulava incredulidade; diante do mistério, con-
tentou-se em levantar os ombros, e foi andando.”
(MACHADO DE ASSIS. Obras completas em quatro volumes, volume 2. São Paulo: Editora Nova Aguilar, 2015, p. 435)
Assinale a opção em que não haja correspondência de ideias com a frase: “E digo mal, porque negar é
ainda afirmar...”
a) E digo mal, pois que negar é ainda afirmar...
b) E digo mal, porquanto negar é ainda afirmar...
c) E digo mal, pois negar é ainda afirmar...
d) E digo mal, visto que negar é ainda afirmar...
e) E digo mal, conquanto negar é ainda afirmar...
17- (FGV-SP) Os períodos abaixo estão apresentados sem ordem alguma. Organize-os e indique a alternativa
em que a sequência dos números recompõe adequadamente a ordem lógica em que eles deveriam ocorrer.
a) 4-2-3-5-1-6
b) 4-2-5-3-1-6
c) 2-1-6-4-3-5
d) 2-5-6-4-1-3
e) 4-6-5-3-2-1
18- (FGV) “Pastora de nuvens, fui posta a serviço por uma campina tão desamparada que não principia
nem também termina, e onde nunca é noite e nunca madrugada.
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(Pastores da terra, vós tendes sossego, que olhais para o sol e encontrais direção. Sabeis quando é tarde,
sabeis quando é cedo. Eu, não.)”
Esse trecho faz parte de um poema de Cecília Meireles, intitulado Destino, uma espécie de profissão de
fé da autora.
O conjunto das duas orações coordenadas que compõem o segundo verso da segunda estrofe - “que olhais
para o sol e encontrais direção” - tem sentido
a) explicativo
b) comparativo
c) condicional
d) concessivo
e) temporal
19- (ITA)Parei num cruzamento. Lembrei-me do garoto do porão. Se um dia eu precisasse fugir, tentaria
levá-lo comigo. Queria dar a ele uma chance. Atravessei a rua e me lembrei de como eu era diferente, ape-
nas algumas semanas atrás. Não vacilava ao receber uma ordem, por mais incompreensível que fosse. Ler
algumas páginas do diário do Dr. Bertonni foi o mesmo que virar o mundo pelo avesso. Eu tinha direito a
ração, casa e trabalho. Pensava que fosse feliz por isso. Enquanto desvendava a história do mundo, através
dos antigos jornais e pelo diário, era tomado pelo medo. Muitas vezes pensei ter perdido a felicidade por
saber tanto. Mas agora eu percebo: meses atrás eu não era feliz, mas apenas ignorante.
Costa, Marcos Túlio. O CANTO DA AVE MALDITA. Rio de Janeiro: Record, 1986.
Nesse mesmo texto, assinale a opção correspondente a função da conjunção ‘mas’ na última linha do texto:
a) Estabelece uma oposição entre felicidade e ignorância.
b) Opõe o tempo presente ao tempo passado.
c) Opõe perceber a conhecer.
d) Complementa a ideia de felicidade com a ideia de ignorância.
e) Contrapõe a vida pregressa do narrador a uma certa noção de ignorância.
20- (Enem) Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto,
mas também como de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação
saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários pro-
blemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose
no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados,
reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação,
é altamente recomendável.ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.
As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido.
A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que
21- (ITA) O Brasil será, em poucas décadas, um dos países com maior número de idosos do mundo, e precisa
correr para poder atendê-los no que eles têm de melhor e mais saudável: o desejo de viver com independência
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e autonomia. [...] O mantra da velhice no século XXI é “envelhecer no lugar”, o que os americanos chamam
de aging in place. O conceito que guia novas políticas e negócios voltados para os longevos tem como
principal objetivo fazer com que as pessoas consigam permanecer em casa o maior tempo possível, sem
que, para isso, precisem de um familiar por perto. Não se trata de apologia da solidão, mas de encarar um
dado da realidade contemporânea: as residências não abrigam mais três gerações sob o mesmo teto e boa
parte dos idosos de hoje prefere, de fato, morar sozinha, mantendo-se dona do próprio nariz.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/brasilenvelhecer-no-seculo-xxi/, 18 mar. 2016./Adaptado. Acesso em: 10 ago. 17.
A conjunção em destaque na frase “Não se trata de apologia da solidão, mas de encarar um dado da rea-
lidade contemporânea: ...” possui a função semântica de
a) retificação
b) compensação
c) complementação
d) separação
e) acréscimo
GABARITO/SINTAXE-PERÍODO COMPOSTO
GABARITO/SINTAXE-PERÍODO COMPOSTOPOR
PORCOORDENAÇÃO:
COORDENAÇÃO:
1-Alternativa
1- Alternativacorreta:
correta:d)
d)Cheguei
Chegueicedo,
cedo,portanto
portantoterei
tereide
deesperar
esperaraaescola
escola abrir.
abrir.
As orações coordenadas assindéticas não apresentam
apresentam nenhum conectivo,enquanto
nenhum conectivo, enquantoas asorações
oraçõescoordena-
coordena-
das
das sindéticas
sindéticas são sempre ligadas
são sempre ligadas por
por uma
uma conjunção
conjunção coordenativa.
coordenativa.
Na
Na frase
frase “Cheguei
“Chegueicedo,
cedo,portanto
portantoterei
tereidedeesperar
esperara escola abrir.”,
a escola abrir.o”, o“portanto” é uma
“portanto” conjunção
é uma coordenativa
conjunção coordena-
de
tivaconclusão. Logo,
de conclusão. essaessa
Logo, é uma oração
é uma coordenada
oração coordenadaconclusiva.
conclusiva.
2-Alternativa
2- Alternativacorreta
corretae)e)Demoramos
Demoramospara
parachegar
chegarnanapraia,
praia,pois
poisestava
estava muito
muitotrânsito.
trânsito.
O
O “pois”
“pois” éé uma
uma conjunção
conjunção coordenativa
coordenativaexplicativa,
explicativa,eenão
nãoadversativa.
adversativa.Ela
Elaéé usada
usada para
para explicar
explicar ou
ou justificar
justificar
algo.
algo.
3-Alternativa
3- Alternativacorreta:
correta:b)b)conclusiva
conclusiva
As orações
As orações coordenadas
coordenadasconclusivas
conclusivasexpressam
expressam a ideia dede
a ideia conclusão, sendo
conclusão, queque
sendo as conjunções maismais
as conjunções utili-
zadas são:são:
utilizadas logo, portanto,
logo, por por
portanto, fim,fim,
por por
isso,isso,
pois,pois,
então, consequentemente.
então, consequentemente.
4- Alternativacorreta
4-Alternativa corretaa)a)Ora
Oragosta
gostadedepizza,
pizza, ora
ora gosta
gosta de
de hambúrguer.
hambúrguer.
A alternativa
A alternativa a)
a) não
não apresenta
apresenta aa ideia
ideia éé soma
soma ee sim
simde
dealternância,
alternância,escolha,
escolha, sendo,
sendo, portanto,
portanto,uma
umaoração
oração
coordenada alternativa com presença da conjunção
coordenada alternativa com presença da conjunção “ora…ora”.“ora...ora”.
Os conectivos
Os conectivos mais
mais utilizados
utilizados nas
nas orações
orações coordenadas
coordenadas aditivas
aditivassão:
são:e,e,nem,
nem,não
nãosó,
só,mas
mastambém,
também,mas
mas
ainda, como também, bem como. Assim, nas alternativas,
ainda, como também, bem como. Assim, nas alternativas, temos: temos:
b) bem
b) bem como
como
c) e
c) e
d) nem
d) nem
e) como também
e) como também
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5-Alternativa
5- Alternativacorreta
corretae)e)alternativa
alternativa
O
O “ou”
“ou” éé uma
uma conjunção
conjunção coordenativa
coordenativa utilizada
utilizadanas
nasorações
orações coordenadas
coordenadas alternativas
alternativasque
queexpressam
expressam alter-
alter-
nância,
nância, escolha.
escolha.
6-Alternativa
6- Alternativacorreta:
correta:a)a)I:I:adição;
adição;II:II:oposição
oposição
Embora
Embora a conjunção “mas”
a conjunção “mas” esteja
esteja sendo
sendo utilizada
utilizada nas
nas duas orações, ela
duas orações, ela transmite
transmite ideias
ideias diferentes.
diferentes.
Na
Na primeira,
primeira, o
o “mas”
“mas” éé utilizado
utilizado para
para indicar
indicar aa soma, adição (Gosta
soma, adição (Gosta de
de duas
duas coisas:
coisas: praia
praia eemontanha).
montanha).
Já na segunda
Já na segunda oração,
oração, aa conjunção
conjunção transmite
transmite aa ideia
ideia de
de oposição
oposição (a
(a pessoa
pessoa tem
tem fome,
fome, ee mesmo
mesmo assim
assim não
não
está
está comendo
comendo direito).
direito).
7-Alternativa
7- Alternativae)e)contudo
contudo
A oração acima éé uma
A oração acima uma oração
oração coordenada
coordenada conclusiva
conclusiva pois
pois expressa
expressa aa ideia
ideia de
deconclusão,
conclusão, sendo
sendoquequeasas
conjunções mais
conjunções mais utilizadas
utilizadas são:
são: pois,
pois, consequentemente,
consequentemente, logo,
logo, assim,
assim, portanto, por fim,
portanto, por fim, então.
então.
A conjunção
A conjunção“contudo”
“contudo”é éutilizada
utilizada
emem orações
orações coordenadas
coordenadas adversativas
adversativas queque expressam
expressam a ideia
a ideia de oposi-
de oposição.
ção.
8-Alternativa correta: c) No final do ano ganhou um bom presente, pois tirou notas muito boas. (conclusiva)
8-oração
A Alternativa correta:
incorreta c) No final
apresenta umadoconjunção
ano ganhou um bom presente,
coordenativa pois tirou
explicativa, e nãonotas muito boas.
conclusiva. Isso (conclusiva)
porque ela
A oração
explica umincorreta
fato: por apresenta
conta de ter uma
ido conjunção
muito bem coordenativa
na escola, eleexplicativa,
ganhou umebom não presente
conclusiva.
no Isso
final porque
do ano. ela
explica um fato: por conta de ter ido muito bem na escola, ele ganhou um bom presente no final do ano.
9-Alternativa a: adversativa.
9-conjunção
A Alternativa“e”a: adversativa.
pode ter valor o valor de contraste, tal como “mas, contudo, porém”: Mauro não estudou
A conjunção “e” pode ter valor o valor de contraste, tal como “mas, contudo, porém”: Mauro não estudou
nada, porém foi aprovado.
nada, porém foi aprovado.
10-Alternativa e: adversidade.
10-
A Alternativa
conjunção e: adversidade.
“mas” traz a ideia de contraste. Isso quer dizer que somos pacifistas, apesar disso, não abrimos
A conjunção
mão “mas”
de estudos atétraz
paraa ideia de contraste. Isso quer dizer que somos pacifistas, apesar disso, não abrimos
fins bélicos.
mão de estudos até para fins bélicos.
11-Alternativa e: Em termos mundiais somos irrelevantes como potência econômica, mas ao mesmo tempo
11- Alternativa e:
extremamente Em termos mundiais
representativos somos irrelevantes como potência econômica, mas ao mesmo tempo
como população.
extremamente representativos como população.
A conjunção “mas” traz a ideia de oposição, contraste ou compensação. Isso quer dizer que somos irrele-
A conjunção
vantes “mas” traz
como potência a ideia de apesar
econômica, oposição, contraste
disso, somosou compensação.
extremamente Isso quer dizer
representativos que população.
como somos irrele-
vantes como potência econômica, apesar disso, somos extremamente representativos como população.
12-Alternativa b: Reino com novo rei (...) povo com nova Iei.
12-oração
A Alternativa
acimab:traz
Reino comde
a ideia novo rei (...) povo
conclusão: com
se há umnova
novoIei.
rei, logo haverá nova lei. Ela poderia ser escrita
da seguinte forma: Reino com novo rei, (logo) povo com novalogo
A oração acima traz a ideia de conclusão: se há um novo rei, lei. haverá nova lei. Ela poderia ser escrita da
seguinte
As orações forma: Reinotrazem
restantes com novo rei, de
a ideia (logo) povo com nova lei.
oposição:
As orações restantes trazem
a) Morre o homem, mas fica a fama. a ideia de oposição:
a) Por
c) Morreforao bela
homem, mas
viola, mas fica a fama.
por dentro pão bolorento.
c) Amigos,
d) Por fora bela viola,Mas,
amigos! masnegócios
por dentro pão bolorento.
à parte.
d) Amigos, amigos! Mas, negócios à parte.
e) A palavra é de prata, mas o silêncio é de ouro.
e) A palavra é de prata, mas o silêncio é de ouro.
13-Alternativa d: evidenciar uma relação de sentido entre as duas partes.
13-conjunção
A Alternativa d: evidenciar
“mas” uma
estabelece relação
uma de oposição
ideia de sentido entre
entreasas
duas partes.
orações: o fato de a internet ser o portal da
A conjunção “mas” estabelece uma ideia de oposição entre
nova era versus o número reduzido de pessoas com acesso a ela.as orações: o fato de a internet ser o portal da
nova era versus o número reduzido de pessoas com acesso a ela.
14-Alternativa b: estão em oposição: mesmo altos, os índices de 2008 revelam uma melhoria em relação
a14- Alternativa b: estão em oposição: mesmo altos, os índices de 2008 revelam uma melhoria em relação a
1992.
A1992.
conjunção “porém” traz a ideia de oposição: Os dados de 2008 são elevados, no entanto, são menores
dos de 1992, “porém”
A conjunção ou seja, traz
houvea ideia de oposição: Os dados de 2008 são elevados, no entanto, são menores dos
melhoria.
de 1992, ou seja, houve melhoria.
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15-Alternativa
15- Alternativab:b:por
porisso,
isso,porque,
porque,mas,mas, portanto,
portanto, que.
que.
Correção:
Correção:
1. Correu demais,
1. Correu demais, por isso caiu.
por isso (oraçãocoordenada
caiu. (oração coordenadasindética
sindética conclusiva)
conclusiva)
2. Dormiu mal, porque os
2. Dormiu mal, porque os sonhos
sonhos nãonão o
o deixaram
deixaram emem paz.
paz. (oração
(oração coordenada
coordenada sindética
sindética explicativa)
explicativa)
3. A matéria
3. A matéria perece,
perece, mas a
mas a alma
alma é imortal. (oração
é imortal. (oração coordenada
coordenada sindética
sindética adversativa)
adversativa)
4.
4. Leu
Leu o
o livro, portanto é
livro, portanto é capaz
capaz dede descrever
descrever as
as personagens
personagens comcom detalhes.
detalhes. (oração
(oração coordenada
coordenada sindética
sindética
conclusiva)
conclusiva)
5. Guarde seus
5. Guarde seus pertences,
pertences, que podem
que podem servir
servir mais tarde. (oração
mais tarde. (oração coordenada
coordenada sindética
sindética explicativa)
explicativa)
16-Alternativa
16- Alternativae:e:EE digo
digo mal,
mal, conquanto
conquantonegar
negar éé ainda
ainda afirmar...
afirmar...
Esta
Esta éé uma
uma oração
oração coordenada
coordenada sindética
sindética adversativa.
adversativa. “Conquanto”
“Conquanto” éé sinônimo
sinônimo de
de “embora”.
“embora”.
Todas as outras orações são coordenadas sindéticas explicativas.
Todas as outras orações são coordenadas sindéticas explicativas.
17-Alternativa
17- Alternativab:b:4-2-5-3-1-6.
4-2-5-3-1-6.
Texto ordenado:
Texto ordenado:
4. A
4. A internet
internet pode
pode ter
ter um
um caráter
caráter mundial, mas em
mundial, mas emcada cadapaís
paísháháespecificidades
especificidadeseconômicas
econômicassociais
sociaisque
que
podem facilitar
podem facilitar ou
ou limitar
limitarooacesso
acesso àà rede.
rede.
2. Nos
2. Nos Estados
Estados Unidos
Unidos e e no Canadá, por
no Canadá, por exemplo,
exemplo, existem
existem disponibilidades
disponibilidades dede acesso
acesso ilimitado
ilimitado àà internet
internet
por uma tarifa mensal, incluindo
por uma tarifa mensal, incluindo o telefone.o telefone.
5. Na
5. Na maioria
maioria dos dos países,
países, no no entanto,
entanto, oouso usoéécobrado
cobradopor porminuto.
minuto.
3. No Japão, por exemplo, todos têm de pagar 10 ienes por trêsminutos
3. No Japão, por exemplo, todos têm de pagar 10 ienes por três minutoson-line.
on-line.
1. Além
1. Além disso,
disso, ainda
ainda háhámuitos
muitos lugares
lugares onde
onde nãonãohá háleitores.
leitores.
6. Por isso,
6. Por isso, em
em regiões
regiões da da Rússia,
Rússia, da da África
África ou
ou da
da América Central, oo acesso
América Central, acesso àà internet
internetestá
estáfora
forade
dequestão.
questão.
4. A conjunção “mas” traz a ideia de oposição: o caráter mundial da internet versus as
4. A conjunção “mas” traz a ideia de oposição: o caráter mundial da internet versus as especificidades eco- especificidades eco-
nômicas em
nômicas em cada
cada país.
país.
5. A conjunção “no entanto” também
5. A conjunção “no entanto” também traz traz aa ideia
ideia de
de oposição:
oposição: acesso
acesso ilimitado
ilimitado àà internet
internet versus
versus internet
internet
cobrada por
cobrada por minuto
minuto de de uso.
uso.
6. A
6. A conjunção
conjunção “por “por isso”
isso” também
também traz traz aa ideia
ideia de
de conclusão:
conclusão: oo fato
fato de
de não
não haver
haver leitores
leitores tem
temcomo
comoconse-
conse-
quência não fazer sentido o acesso
quência não fazer sentido o acesso à internet. à internet.
18- Alternativaa:a:explicativo.
18-Alternativa explicativo.
As orações
As orações coordenadas
coordenadas sindéticas
sindéticas apenas
apenas podem
podem serser aditivas,
aditivas, adversativas,
adversativas, alternativas,
alternativas, conclusivas
conclusivas ee
explicativas.
explicativas.
As restantes
As restantes alternativas
alternativas correspondem
correspondem aa classificações
classificações de
de orações
orações subordinadas
subordinadas adverbiais.
adverbiais.
19- Alternativaa:a:Estabelece
19-Alternativa Estabelece umauma oposição
oposição entre
entre felicidade
felicidade ee ignorância.
ignorância.
A conjunção
A conjunção “mas”
“mas” traz
traz aa ideia
ideia de
de oposição.
oposição.
Responda: O
Responda: O narrador do texto
narrador do texto tinha
tinha deixado
deixado de
de ser
ser feliz?
feliz? AA resposta
resposta é:
é: Pelo
Pelo contrário,
contrário, ele
ele nunca
nunca tinha
tinhasido
sido
feliz.
feliz.
20- Alternativaa:a:AAexpressão
20-Alternativa expressão“Além
“Alémdisso”
disso”marca
marcauma
umasequenciação
sequenciaçãode de ideias.
ideias.
Nela estão
Nela estão expressas
expressas as as informações
informações quanto aos benefícios
quanto aos benefícios de
de se
se cultivar um estilo
cultivar um estilo de
de vida
vida saudável:
saudável: dimi-
dimi-
nuir oo risco
nuir risco de
de infarto,
infarto, de
demorte
mortesúbita
súbitaeederrame,
derrame,reduz
reduzas
aschances
chancesdededesenvolver
desenvolvervários
váriosproblemas,
problemas,para
para
o controle da pressão arterial, entre outros.
o controle da pressão arterial, entre outros.
21- Alternativaa:a:retificação.
21-Alternativa retificação.
A conjunção
A conjunção “mas”,
“mas”, neste
neste caso,
caso, esclarece,
esclarece, ou melhor, quer
ou melhor, quer deixar
deixar realmente
realmente claro,
claro, que
que aa ideia
ideia aqui
aquinão
nãoéé
defender aa solidão.
defender solidão. NaNa verdade,
verdade, éé preciso
preciso encarar
encarar que
que os
os idosos
idosos preferem
preferem morar
morar sozinhos.
sozinhos.
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01. (FUNRIO) “O presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, afirmou ontem que a inflação será o fator
essencial para determinar quão agressivamente o banco central americano aumentará os juros nos próximos
anos.” (VALOR ECONÔMICO, 08 de janeiro de 2016)
02. (UFAL) Qual o período em que a vírgula está separando uma oração com ideia de explicação?
a) “Não se preocupe, que breve estarei de volta.”
b) “Não poderei comparecer; portanto, não contem com a minha presença.”
c) “O animal tinha descido com o senhor, ou tinha ficado na ribanceira.”
d) “Encontrei a gaveta trancada; logo, não pude pegar os documentos.”
e) “Já estamos sem dinheiro; devemos, pois, retornar logo.”
04. As orações subordinadas substantivas que aparecem nos períodos abaixo são todas subjetivas, exceto:
a) Ele não sabe como perdeu a carteira.
b) É muito bom que o homem, vez por outra, reflita sobre sua vida.
c) Decidiu-se que o petróleo subiria de preço.
d) Perguntou-se ao diretor quando seríamos recebidos.
e) Convinha-nos que vocês estivessem presentes à reunião.
05. (SANTA CASA) A palavra “se” é conjunção integrante em qual das orações seguintes?
a) Ele se mordia de ciúmes pelo patrão.
b) A Federação arroga-se o direito de cancelar o jogo.
c) O aluno fez-se passar por doutor.
d) Precisa-se de operários.
e) Não sei se o vinho está bom.
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07. (UE PONTA GROSSA-PR) “Quando o enterro passou / Os homens que se achavam no café / Tiraram
o chapéu maquinalmente” (Manuel Bandeira).
A oração destacada é:
a) subordinada adverbial condicional
b) coordenada sindética adversativa
c) subordinada substantiva subjetiva
d) subordinada substantiva objetiva direta
e) subordinada adjetiva restritiva
08. (FUVEST) No período: “Era tal a serenidade da tarde, que se percebia o sino de uma freguesia distante,
dobrando a finados.”, a segunda oração é:
a) subordinada adverbial causal
b) subordinada adverbial consecutiva
c) subordinada adverbial concessiva
d) subordinada adverbial comparativa
e) subordinada adverbial subjetiva
09. (FLMPR) No período “Embora lhe desaprovassem a forma, justificavam-lhe a essência”, podemos afirmar
que ocorre uma oração:
a) coordenada explicativa
b) coordenada adversativa
c) subordinada adverbial conformativa
d) subordinada adverbial concessiva
e) subordinada integrante
10. “Aquele homem que está na rua sente fome.” A oração subordinada desse período é:
a) adjetiva explicativa
b) adjetiva restritiva
c) substantiva predicativa
d) adverbial locativa
e) substantiva subjetiva
11. Procurando se ater ao código abaixo, relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:
(A) oração subordinada objetiva direta
(B) oração subordinada completiva nominal
(C) oração subordinada objetiva indireta
(D) oração subordinada subjetiva
(E) oração subordinada predicativa
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15.“Nem sempre se professou que a terra fosse redonda.” No texto, a oração destacada que é:
a) substantiva objetiva direta.
b) substantiva predicativa.
c) substantiva objetiva indireta
d) substantiva subjetiva.
e) substantiva completiva nominal.
17. (SERCTAM / 2016) “Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra
LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos,
por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.” (Cecília Meirelles)
18. (Câmara de Mongaguá / 2016) “Era verdade que havia alguns cangaceiros…”
A oração em destaque é subordinada:
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a) Adjetiva restritiva.
b) Adjetiva explicativa.
c) Substantiva explicativa.
d) Substantiva objetiva direta.
e) Substantiva subjetiva.
19. (FUNRIO / 2016) As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas
por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem
restrita a determinados grupos. Não há dúvida de que um texto marcado por expressões de circulação
restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada.
(Manual de Redação da Presidência da República)
Sobre o trecho transcrito acima é correto afirmar que seu terceiro período tem uma oração
a) subordinada adjetiva.
b) reduzida de particípio.
c) subordinada adverbial.
d) coordenada assindética.
e) subordinada substantiva.
GABARITO/SINTAXE-PERÍODO COMPOSTO
GABARITO/SINTAXE-PERÍODO COMPOSTOPOR
PORSUBORDINAÇÃO:
SUBORDINAÇÃO:
02. “Farei-te um bom preço, mas não me fales sobre isso a ninguém.”
Em relação à colocação pronominal, podemos afirmar que:
A) Farei-te está correto.
B) Não me fales está errado.
C) Não me fales é certo, assim como não fales-me.
D) Não há erro de colocação.
E) Farei-te está errado.
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14. Segundo o padrão do português culto, há ERRO quanto à colocação do pronome oblíquo átono
em:
A) Agora se queixavam muito do envolvimento de todos.
B) Dir-se-ia a verdade se não fosse sob tortura?
C) Despedimo-nos das pessoas mais importantes do setor.
D) Tinha informado-a do fato antecipadamente.
E) Quem se arrependerá de ter chegado mais cedo?
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16. Substituindo os complementos verbais sublinhados pelo pronome pessoal oblíquo correspon-
dente, teríamos a sequência adequada indicada na alternativa:
17. Assinale com V a colocação verdadeira e com F a colocação falsa dos pronomes oblíquos áto-
nos, nos períodos abaixo:
( ) Ele não me havia informado muito bem a respeito da tarefa.
( ) Talvez a luz contínua e ofuscante tenha afetado-me a visão.
( ) Ninguém se retirará antes do encerramento da reunião.
( ) Tudo me parecia bem até que me alertaram do perigo que eu corria.
( ) Em tratando-se de artes, preferimo-la a qualquer outra atividade.
( ) Se se soubesse a verdade, não mais me criticariam.
A) F, F, V, V, V, V
B) V, V, F, F, V, F
C) F, V, F, V, F, V
D) F, V, F, F, V, F
E) V, F, V, V, F, V
19. “Buscar a racionalização e redução de custos que poderão refletir-se beneficamente sobre os
preços futuros.”
Das alterações processadas na parte sublinhada da passagem acima, aquela em que a colocação do pro-
nome átono contraria a norma gramatical vigente no Brasil é:
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GABARITO/SINTAXE-COLOCAÇÃO PRONOMINAL:
GABARITO/SINTAXE-COLOCAÇÃO PRONOMINAL:
1C
1C -- 2E
2E -- 3C
3C -- 4A
4A -- 5A
5A -- 6D
6D -- 7C
7C -- 8C
8C-- 9D
9D- 10C
10C –- 11C
11C -- 12D
12D--13C
13C- -14D
14D- -15E
15E - 16C
- 16C - 17E
- 17E - 18D
- 18D - 19C
- 19C - 20C
- 20C
1.(FGV) Assinale a alternativa em que a regência verbal está de acordo com a norma culta.
a) As crianças, obviamente, preferem mais os doces do que os legumes e verduras.
b) Assista uma TV de LCD pelo preço de uma de projeção e leve junto um Home Theater!
c) O jóquei Nélson de Sousa foi para Inglaterra visando títulos e euros.
d) Construir impérios a partir do nada implica inovação e paixão pelo risco.
e) A Caixa Econômica informou os mutuários que não haverá prorrogação de prazos.
2.(ESPM) Embora de ocorrência frequente no cotidiano, a gramática normativa não aceita o uso do mesmo
complemento para verbos com regências diferentes. Esse tipo de transgressão só não ocorre na frase:
a) Pode-se concordar ou discordar, até radicalmente, de toda a política externa brasileira. (Clóvis Rossi)
b) Educador é todo aquele que confere e convive com esses conhecimentos. (J. Carlos de Sousa)
c) Vi e gostei muito do filme “O Jardineiro Fiel” cujo diretor é um brasileiro.
d) A sociedade brasileira quer a paz, anseia por ela e a ela aspira.
e) Interessei-me e desinteressei-me pelo assunto quase que simultaneamente.
5.(Unimep) Quando implicar tem sentido de “acarretar”, “produzir como consequência”, constrói-se a oração
com objeto direto, como se vê em:
a) Quando era pequeno, todos sempre implicavam comigo.
b) Todos implicam com gremistas.
c) Pelo que diz o assessor, isso implica em gastos.
d) O atraso no pagamento do carnê implica em juros.
e) Uma nova briga implicará situação desconfortável.
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6.(ITA) O Programa Mulheres está mudando. Novo cenário, novos apresentadores, muito charme, mais
informação, moda, comportamento e prestação de serviços. Assista amanhã, a revista eletrônica feminina
que é a referência do gênero na TV.
O verbo “assistir”, empregado em linguagem coloquial, está em desacordo com a norma gramatical.
a) Reescreva o último período de acordo com a norma.
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b) Justifique a correção.
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I - Visando apenas os seus próprios interesses, ele, involuntariamente, prejudicou toda uma família.
II - Como era orgulhoso, preferiu declarar falida a firma a aceitar qualquer ajuda do sogro.
III - Desde criança sempre aspirava a uma posição de destaque, embora fosse tão humilde.
IV - Aspirando o perfume das centenas de flores que enfeitavam a sala, desmaiou.
a) II - III - IV
b) I - II - III
c) I - III - IV
d) I - III
e) I - II
a) aos – de que – o
b) aos – de que – ao
c) aos – que – à
d) os – que – à
e) os – de que – a
9.(PUC-Campinas) A frase em que a relação entre os verbos e seu complemento está corretamente expressa
é:
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11.(FGV) Leia abaixo um fragmento de Música ao Longe, de Érico Veríssimo. Depois, responda às perguntas.
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--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Transcreva a frase, mas utilize outra regência do verbo lembrar admitida pela norma culta.
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--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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29. Agora ela recorda... E de repente se faz uma grande claridade, ela tem a grande idéia. “A
30. chave da cozinha serve na porta do quarto do sótão.” O quarto de Vasco fica no sótão...
31. Vasco está no escritório... Todos dormem... Oh!
32. E se ela fosse buscar a chave da cozinha e subisse, entrasse no quarto de Vasco e
33. descobrisse o grande mistério?
34. Não. Não sou mais criança. Não. Não fica direito uma moça entrar no quarto dum rapaz.
35. Mas ele não está lá... que mal faz? Mesmo que estivesse, é teu primo. Sim, não sejas
36. medrosa. Vamos. Não. Não vou. Podem ver. Que é que vão pensar? Subo a escada,
37. alguém me vê, pergunta: “Aonde vais, Clarissa?” Ora, vou até o quartinho das malas.
38. Pronto. Ninguém pode desconfiar. Vou. Não, não vou. Vou, sim!
(Porto Alegre: Globo, 1981. pp. 132-133)
12.(PUC-SP) O período “Verdade é que se lembrava de que D. Maria podia com muito justa razão ...” apre-
senta regência verbal que obedece ao padrão culto da língua.
Escolha, entre as alternativas a seguir, aquela que, também, é aceita pelo padrão culto da língua.
a) Verdade é que lembrava de que D. Maria podia com muito justa razão...
b) Verdade é que lembrava que D. Maria podia com muito justa razão...
c) Verdade é que se lhe lembrava de que D. Maria podia com muito justa razão...
d) Verdade é que lhe lembrava de que D. Maria podia com muito justa razão...
e) Verdade é que o lembrava que D. Maria podia com muito justa razão...
13.(UFPel) A frase que não apresenta problema(s) de regência, levando em consideração a língua escrita, é:
a) Preferiu sair antes do que ficar até o fim da peça.
b) O cargo a que todos visavam já foi preenchido.
c) Lembrou de que precisava voltar ao trabalho.
d) As informações que dispomos não são suficientes para esclarecer o caso.
e) Não tenho dúvidas que ele chegará breve.
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18.(Ufac) Assinale a alternativa correta segundo o padrão culto da língua portuguesa, quanto à regência verbal:
a) Os brasileiros desobedecem o código de trânsito.
b) Crianças corriam e pulavam-se no jardim.
c) Ontem assisti a um ótimo filme.
d) Os impostos devem ser pagos a Prefeitura.
e) Os vencedores se confraternizaram com os organizadores do evento.
20.(FUMEC) Com referência à regência do verbo assistir, todas as alternativas estão corretas, exceto em:
a) Assistimos ontem um belo filme na televisão.
b) Os médicos assistiram os doentes durante a guerra.
c) O técnico assistiu os jogadores no treino.
d) Assistiremos amanhã a uma missa de sétimo dia.
e) Machado de Assis assistia em Botafogo.
23.(UEPB) “Apesar de algumas preocupações do poder central pelo nordeste, ainda as duas regiões, nor-
deste e sul são como se fossem dois mundos, de costas um para o outro.” (Correio da Paraíba, 24/05/05)
Neste trecho, ocorrem duas falhas consideradas graves: uma de regência e outra de pontuação. Marque,
entre as propostas abaixo, a única alternativa que atende à norma padrão
a) “Apesar de algumas preocupações do poder central com o nordeste, ainda as duas regiões, nordeste e
sul, são como se fossem dois mundos, de costas um para o outro.”
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b) “Apesar de algumas preocupações do poder central pelo nordeste, ainda as duas regiões, nordeste e sul,
são como se fossem dois mundos, de costas um para o outro.”
c) “Apesar de algumas preocupações do poder central com o nordeste, ainda as duas regiões nordeste e
sul, são como se fossem dois mundos, de costas um para o outro.”
d) “Apesar de algumas preocupações do poder central pelo nordeste ainda as duas regiões nordeste e sul,
são como se fossem dois mundos, de costas um para o outro.”
e) “Apesar de algumas preocupações do poder central com o nordeste, ainda as duas regiões, nordeste e
sul são como se fossem dois mundos, de costas um para o outro.”
24.(TRE-MG) Observe a regência dos verbos das frases reescritas nos itens a seguir:
I - Chamaremos os inimigos de hipócritas. Chamaremos aos inimigos de hipócritas;
II - Informei-lhe o meu desprezo por tudo. Informei-lhe do meu desprezo por tudo;
III - O funcionário esqueceu o importante acontecimento. O funcionário esqueceu-se do importante
acontecimento.
25.(TRE-RJ) “porque implica em cobrar o tempo” / porque implica cobrar o tempo. A construção do verbo
implicar com a preposição em resulta, provavelmente, de um cruzamento sintático com verbo sinônimo
(importar), sendo considerada errônea por alguns gramáticos. A alternativa em que há erro de regência na
segunda das sentenças é:
a) Preferimos pagar juros a ficar sem o produto. / Preferimos pagar juros do que ficar sem o produto.
b) Esquecemos facilmente o belo arrazoado aquiniano. / Esquecemo-nos facilmente do belo arrazoado
aquiniano.
c) Queremos informar-lhes que nossos juros são baixos. / Queremos informá-los de que nossos juros são
baixos.
d) Ainda nos lembramos da belíssima aula de filosofia tomista. / Ainda nos lembra a belíssima aula de filo-
sofia tomista.
e) Se cobrar juros é pecado, chamamos de pecadores todos os banqueiros... / Se cobrar juros é pecado,
chamamos pecadores a todos os banqueiros.
27.Complete as lacunas.
Quando chegou ______ cidade, foi ______ casa dos parentes, de quem sentia muitas saudades. Não
simpatizava ______ os primos, mas os tios sempre faziam tudo para ______ agradar. Foi recebido com
alegria, ao que respondeu ______ todos com um belo sorriso.
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31.Há verbos cujo complemento pode resultar na mudança de significado. Explique o significado das frases
abaixo.
I. A professora nova não agradou aos alunos.
II. A menina agradou o cãozinho à chegada.
a) II e IV
b) I, III e V
c) I, II e IV
d) II e III
e) Todas as alternativas estão certas.
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GABARITO/REGÊNCIA VERBAL :
GABARITO/REGÊNCIA
Questão
Questão 11
Alternativa
Alternativa d:
d: Construir
Construir impérios
impérios aa partir
partirdo
donada
nada implica
implicainovação
inovaçãoeepaixão
paixão pelo
pelo risco.
risco.
Correção
Correção dasdas restantes
restantes frases:
frases:
a)
a) As
As crianças, obviamente, preferem os
crianças, obviamente, preferem os doces aos legumes
doces aos legumes ee verduras.
verduras. (O(O verbo
verbo “preferir”
“preferir” deve
devesempre
sempre
ser seguido da
ser seguido da preposição
preposição “a”).
“a”).
b) Assista a uma TV de LCD pelo
b) Assista a uma TV de LCD pelo preço
preço de
de uma
uma dede projeção
projeção ee leve
leve junto
junto um
um Home
Home Theater!
Theater!(O (Overbo
verbo“assis-
“assis-
tir”, com
tir”, com oo sentido
sentido de
de ver
ver -- exige
exige preposição).
preposição).
c) O
c) O jóquei
jóquei Nélson
Nélson de
de Sousa
Sousa foifoi para Inglaterra vvisando
para Inglaterra isando a títulos
a títuloseeeuros.
euros. (O
(O verbo
verbo “visar”,
“ visar”, com
com sentido
sentidode
de
“objetivo”, exige
“objetivo”, exige preposição).
preposição).
d) A
d) A Caixa
Caixa Econômica informou aos
Econômica informou aos m
mutuários que não
utuários que não haverá
haverá prorrogação
prorrogação de de prazos.
prazos. (O(O verbo
verbo “informar”
“informar”
exige um complemento sem e outro com preposição: informar
exige um complemento sem e outro com preposição: informar algo a alguém).algo a alguém).
Questão 22
Questão
Alternativa d:
Alternativa d: A
A sociedade
sociedade brasileira
brasileira quer
quer aa paz,
paz, anseia
anseia por
por ela
ela ee aaela
elaaspira.
aspira.
Correção das
Correção das restantes
restantes frases:
frases:
a) Pode-se,
a) Pode-se, atéaté radicalmente, concordar com
radicalmente, concordar toda aa política
com toda política externa
externa brasileira
brasileira ou
ou ddiscordar de toda ela.
iscordar de toda ela.
b) Educador
b) Educador é é todo aquele que
todo aquele confere os
que confere conhecimentos e convive
os conhecimentos e convive com eles.
com eles.
c) Vi o filme “O Jardineiro Fiel”, cujo diretor é um brasileiro, e gostei muito dele.
c) Vi o filme “O Jardineiro Fiel”, cujo diretor é um brasileiro, e gostei muito dele.
A alternativa
A e) está
alternativa e) está correta,
correta, pois
pois “interessar”
“interessar” ee “desinteressar”
“desinteressar” são
são regidos
regidos por
por preposição.
preposição.
Questão 33
Questão
Alternativa d:
Alternativa d: Fui
Fui no
no cinema
cinema ontem.
ontem.
O correto
O correto éé “Fui ao cinema
“Fui ao cinemaontem”,
ontem”, porque
porque oo verbo
verbo “ir”,
“ir”, para
para indicar
indicardestino,
destino,ééregido
regidopelas
pelaspreposições
preposições“a,
“a,
para”.
para”.
Questão 44
Questão
Alternativa a:
Alternativa a: Assistimos
Assistimos um
um belo
belo espetáculo
espetáculo dede dança
dança a a semana
semana passada.
passada.
O correto é: Assistimos a um belo espetáculo de dança a semana
O correto é: Assistimos a um belo espetáculo de dança a semana passada. passada. Isso
Isso porque
porque oo verbo
verbo “assistir”
“assistir”
seguido de complemento com preposição (objeto indireto), tem o sentido de “ ver”. Seguido de
seguido de complemento com preposição (objeto indireto), tem o sentido de “ver”. Seguido de complementocomplemento
sem preposição
sem preposição (objeto direto), tem
(objeto direto), tem oo sentido
sentido de
de “ajudar”.
“ajudar”.
Questão 55
Questão
Alternativa e:
Alternativa e: Uma
Uma nova
nova briga
briga implicará
implicará situação
situação desconfortável.
desconfortável.
Nas alternativas
Nas a) e
alternativas a) e b),
b), “implicar” temoo sentido
“implicar” tem sentidodede“embirrar”.
“embirrar”. Nesse
Nesse caso,
caso, o
o verbo
verbo éé transitivo indireto, ou
transitivo indireto, ou
seja, seu
seja, seu complemento
complemento exige
exige preposição
preposição (em
(em ambos
ambos osos casos,
casos,“com”).
“com”).
As alternativas c) e d) apresentam registos que ainda não são
As alternativas c) e d) apresentam registos que ainda não são considerados
considerados por
por muitos
muitos dicionários.
dicionários.
Questão 66
Questão
(ITA) O
(ITA) O Programa
Programa Mulheres
Mulheres está
está mudando.
mudando. Novo
Novo cenário,
cenário, novos
novos apresentadores,
apresentadores, muito
muito charme,
charme, mais
mais infor-
infor-
mação, moda,
mação, moda, comportamento
comportamento ee prestação
prestação de
de serviços.
serviços. Assista
Assista amanhã,
amanhã,aarevista
revistaeletrônica
eletrônicafeminina
feminina que
que
é a referência do gênero na TV.
é a referência do gênero na TV.
O verbo
O verbo “assistir”,
“assistir”, empregado
empregado em
em linguagem
linguagem coloquial,
coloquial, está
está em
em desacordo
desacordo com
com aa norma
norma gramatical.
gramatical.
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a) Reescreva
a) Reescreva oo último
último período
período de
de acordo
acordo com
com aa norma.
norma.
b) Justifique
b) Justifique aa correção.
correção.
a) Assista
a) Assista amanhã
amanhã àà revista
revista eletrônica
eletrônica feminina
feminina que
que éé aa referência
referência do
do gênero
gênero na
na TV.
TV.
b) O
b) O verbo
verbo “assistir”
“assistir” com
com oo sentido
sentido de
de “ver”
“ ver” exige
exige preposição.
preposição. Assim,
Assim, temos
temos aa junção
junção de
de aa (preposição)
(preposição) ++aa
(artigo) == à.
(artigo) à.
Questão 77
Questão
Alternativa a) II
Alternativa a) II -- III
III -- IV,
IV, porque:
porque:
II.
II. OO verbo
verbo “preferir” deve ser
“preferir” deve ser seguido
seguido por preposição “a”:
por preposição “a”: “Preferiu... a aceitar...”.
“Preferiu... a aceitar...”.
III.
III. O
O verbo
verbo “aspirar”
“aspirar” ,, com
com oo sentido
sentido de
de “desejar”,
“desejar”, deve
deve ser
ser seguido
seguido porpor preposição
preposição “a”:
“a”: “...
“... aspirava a uma
aspirava a uma
posição
posição de de destaque”.
destaque”.
IV.
IV. O verbo “aspirar”,com
O verbo “aspirar”, comoosentido
sentidode
de“inalar”,
“inalar”,éétransitivo
transitivodireto.
direto.Por
Poresse
essemotivo,
motivo,seu
seucomplemento
complementonão nãoé
introduzido
é introduzidopor porpreposição.
preposição.
Correção
Correção dada frase
frase I:I: Visando
Visando apenas aos seus
apenas aos seus próprios
próprios interesses,
interesses, ele,
ele, involuntariamente, prejudicou toda
involuntariamente, prejudicou toda
uma
uma família.
família.
Isso
Isso porque oo verbo
porque verbo ““visar”,
visar”, com o sentido
com o sentido de
de “meta,
“meta, objetivo”,
objetivo”, é
é transitivo
transitivo indireto,
indireto, ou
ouseja,
seja, éé acompanhado
acompanhado
por
por preposição
preposição “a” (“ Visando aa +
“a” (“Visando + os
os seus
seus próprios
próprios interesses”).
interesses”).
Questão
Questão 88
Alternativa
Alternativa e:e: os
os –
– de
de que
que –– a.a.
O verbo informar exige complemento com
O verbo informar exige complemento com preposição
preposição (referente
(referente aa quem
quem sese informa)
informa) ou
ou sem
sem preposição
preposição
(o
(o que
que se
se informa),
informa), no
no entanto, quando um
entanto, quando um dos
dos complementos
complementos dodo verbo
verbo éé oracional,
oracional, pode-se
pode-se obter
obter outras
outras
construções.
construções.
“...
“... que
que ninguém, na reunião,
ninguém, na reunião, ousou
ousou aludir...”
aludir...” é
é um complemento oracional.
um complemento oracional. Neste
Neste caso,
caso, há
há duas
duas construções
construções
possíveis:
possíveis:
“Posso
“Posso informar aos senhores que ninguém...” ou
informar aos senhores que ninguém...” ou “Posso
“Posso informar os senhores de
informar os senhores deque ninguém...”,
que ninguém...”, as
as quais
quais
encontramos nas alternativas c) e e) respectivamente.
encontramos nas alternativas c) e e) respectivamente.
Quanto
Quanto aoaoverbo
verbo“aludir”
“aludir”, ,oomesmo
mesmoexige
exigepreposição, afinal
preposição, quem
afinal faz faz
quem alusão, faz alusão
alusão, a algo.
faz alusão ComoComo
a algo. o que
se segue
o que se está
seguenoestá
masculino, esse “a”esse
no masculino, não é“a”craseado, de modode
não é craseado, que o correto
modo que oé correto
“ousou éaludir a tão
“ousou delicado
aludir a tão
assunto”.
delicado assunto”.
Assim,
Assim, aa alternativa
alternativa correta
correta éé aaletra
letrae):
e):Informei os senhores
Informei os de que
senhores de ninguém na
que ninguém na reunião
reunião ousou
ousou aludir
aludir aa tão
tão
delicado
delicado assunto.
assunto.
Questão
Questão 99
Alternativa e: Presenciamos
Alternativa e: Presenciamos ee deploramos
deploramos aa reação
reação do
do atleta.
atleta.
Correção
Correção dasdas restantes
restantes frases:
frases:
a)
a) Ontem conhecemos oo seu
Ontem conhecemos seu amigo
amigo ee simpatizamos muito com ele.
simpatizamos muito com ele. (O (O verbo
verbo “conhecer”
“conhecer” éé transitivo
transitivo direto,
direto,
enquanto
enquanto o o verbo
verbo “simpatizar”
“simpatizar” éé transitivo
transitivo indireto).
indireto).
b)
b) Ela
Ela ccomete os desatinos ee depois
omete os desatinos depois se arrepende
se arrepende deles.
deles. (O
(O verbo
verbo “cometer”
“cometer” éé transitivo direto, enquanto
transitivo direto, enquanto
oo verbo “arrepender” é transitivo indireto).
verbo “arrepender” é transitivo indireto).
c) Aprovo sua
c) Aprovo proposta, mas
sua proposta, mas não
não cconcordo com ela inteiramente.
oncordo com ela inteiramente. (O
(O verbo
verbo “aprovar”
“aprovar” éé transitivo
transitivo direto,
direto,
enquanto o verbo “concordar” é transitivo indireto).
enquanto o verbo “concordar” é transitivo indireto).
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d) Ele
d) Ele não se eesqueceu
não se squeceu da da ofensa nem a perdoou.
ofensa nem a perdoou. (O
(O verbo
verbo “esquecer”
“esquecer” éé transitivo
transitivo indireto,
indireto, enquanto
enquanto oo
verbo “perdoar”
verbo “perdoar” éé transitivo
transitivo direto).
direto).
Questão 10
Questão 10
Alternativa e:
Alternativa e: Prefiro
Prefiro aspirar
aspirar aa uma posição honesta
uma posição honesta aa ficar
ficar aqui.
aqui.
O verbo
O verbo “aspirar”
“aspirar” -- com
com oo sentido
sentido de
de desejar
desejar -- éé regido
regido pela
pela preposição
preposição “a”.
“a”. O
O verbo
verbo “preferir”
“preferir” também
também éé
regido pela
regido preposição “a”.
pela preposição “a”.
Questão 11
Questão 11
a) O
a) O fato
fato do
do verbo
verbo ser
ser pronominal
pronominal “lembrar-se”
“lembrar-se” (lembrar-se de que
(lembrar-se de queaachave).
chave).
b) Lembrou que a chave da porta da cozinha servia no quartinho do sótão.
b) Lembrou que a chave da porta da cozinha servia no quartinho do sótão.
Questão 12
Questão 12
Alternativa b: Verdade
Alternativa b: Verdade é
é que
que lembrava
lembrava que
que D.
D. Maria
Maria podia
podia com
com muito
muito justa
justa razão...
razão...
O
O verbo
verbo “lembrar”
“lembrar” éé transitivo
transitivo direto,
direto, mas
mas pode
pode ser
ser transitivo
transitivo indireto
indiretodesde
desde que
que sejam
sejam acompanhados
acompanhados por
por
pronomes.
pronomes. Assim,
Assim, estão
estão corretas
corretas asas construções:
construções:
Lembrava
Lembrava que D. Maria...
que D. Maria...OU Lembrava-se de
OU Lembrava-se deque D. Maria...
que D. Maria...
Questão
Questão 1313
Alternativa b: O
Alternativa b: O cargo
cargo aa que
que todos visavam já
todos visavam já foi
foi preenchido.
preenchido.
Isso
Isso porque
porqueooverbo
verbo“ visar”,
“visar”,com
comsentido dede
sentido “ ter“ter
como objetivo”
como é transitivo
objetivo” indireto
é transitivo (acompanhado
indireto de pre-
(acompanhado de
posição).
preposição).
Correção
Correção dasdas restantes
restantes frases:
frases:
a) Preferiu sair antes a ficar
a) Preferiu sair antes a ficar até atéoofim
fimdadapeça.
peça.(O (Overbo
verbo“preferir”
“preferir”ééregido
regidopela
pelapreposição
preposição“a”).
“a”).
c) Lembrou que
c) Lembrou que precisava
precisava voltar ao trabalho.
voltar ao trabalho. (O
(O verbo
verbo “lembrar”
“lembrar” éé transitivo
transitivo direto.
direto. Ele
Ele pode
pode ser
ser transitivo
transitivo
indireto
indireto -- com
com preposição
preposição -- apenas
apenas quando
quando assume
assume aa forma
forma pronominal “lembrou-se de
pronominal “lembrou-se que”).
de que”).
d) As informações de que dispomos não são suficientes para esclarecer o caso.
d) As informações de que dispomos não são suficientes para esclarecer o caso. (O verbo “dispor”, (O verbo “dispor”, com
com
sentido de “possuir”,
sentido de “possuir”, exige
exige complemento
complemento com com preposição).
preposição).
e)
e) Não tenho dúvidas de que ele chegará breve.(O
Não tenho dúvidas de que ele chegará breve. (Overbo
verbo“duvidar”
“duvidar”pode
podesersertransitivo
transitivodireto
diretoououindireto.
indireto.
Quando é seguido de pronome (neste caso, “ele”), deve ser acompanhado por preposição.
Quando é seguido de pronome (neste caso, “ele”), deve ser acompanhado por preposição. Embora “dúvida” Embora “dúvida”
não
não seja
seja um
um verbo,
verbo, imaginemos
imaginemos aa oração
oração dada seguinte
seguinte forma:
forma: “Duvido
“Duvidode deque
queele chegará breve”).
ele chegará breve”).
Questão
Questão 1414
Alternativa b: Obedeça
Alternativa b: Obedeça aos
aos mais
mais experientes.
experientes.
Isso
Isso porque o verbo “obedecer” deve ser
porque o verbo “obedecer” deve ser introduzido por preposição
introduzido por preposição “a”(obedecer
“a”(obedecer a).
a).
Correção
Correção das
das restantes
restantes frases:
frases:
a) A equipe aspirava ao primeiro lugar.
a) A equipe aspirava ao primeiro lugar. (“aspirar”,
(“aspirar”, com
com sentido
sentido de
de “desejar”
“desejar” éé regido
regido por
por preposição
preposição “a”).
“a”).
c) Deu à luz a vizinha a três crianças sadias. (Na expressão “dar à luz”, a palavra “luz” assume
c) Deu à luz a vizinha a três crianças sadias. (Na expressão “dar à luz”, a palavra “luz” assume a função de a função de
objeto indireto, por
objeto indireto, por isso
isso éé acompanhada
acompanhada pela pela preposição
preposição “a”).
“a”).
d)
d) O
O verdadeiro
verdadeiroamor amorsucede
sucede a a frequentes
frequentescontatos.
contatos.(O(O
verbo
verbo“suceder”
“suceder” é transitivo indireto.
é transitivo Assim,
indireto. deve
Assim, deveser
acompanhado pela preposição
ser acompanhado pela preposição “a”). “a”).
Questão 15
Alternativa
Questão 15a: Obedeço o regulamento.
Alternativa a: Obedeço o regulamento.
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O
O correto
correto é:
é: Obedeço ao
Obedeço ao regulamento.
regulamento. (“Obedecer”
(“Obedecer” éé um
um verbo
verbo transitivo
transitivoindireto,
indireto,por
porisso
issodeve
deveser
seracom-
acom-
panhado
panhado por
por preposição).
preposição).
b) O
b) O verbo
verbo “crer”
“crer” exige
exige complemento
complemento com com ou
ou sem
sem preposição.
preposição.
c) O
c) O verbo
verbo “aspirar”
“aspirar” -- com
com oo sentido
sentido de
de respirar
respirar -- não
não exige
exige preposição.
preposição.
d) O
d) O verbo
verbo “preferir”
“preferir” deve
deve sempre
sempre ser
ser seguido
seguido da da preposição
preposição “a”.
“a”.
e) O
e) O verbo
verbo “visar”
“ visar” -- com
com oo sentido
sentido de
de mirar
mirar -- não
não exige
exige preposição.
preposição.
Questão 16
Questão 16
Alternativa b:
Alternativa b: Chegamos
Chegamos na
na cidade
cidade antes
antes do
do anoitecer.
anoitecer.
O correto
O corretoé:é:Chegamos à cidade
Chegamos à cidade antes
antes dodo anoitecer.
anoitecer. Isso
Isso porque
porque o verbo
o verbo “chegar”
“chegar” é regido
é regido pelaspelas preposi-
preposições
ções
“a, “a, para”
para” para indicar
para indicar destino:
destino: “Chegamos
“Chegamos à cidade”
à cidade” (preposição
(preposição a + artigo
a + artigo a: a + a:
a= a+
à).a = à).
Questão 17
Questão 17
Alternativa e:
Alternativa e: Informei-lhe
Informei-lhesobre
sobre os
os novos
novos planos
planos da
da empresa.
empresa.
O correto
O correto é:
é: Informei-lhe os novos
Informei-lhe os novosplanos
planosdadaempresa.
empresa.
O verbo “informar” é transitivo direto e indireto. Assim,exige
O verbo “informar” é transitivo direto e indireto. Assim, exigecomplemento
complemento comcompreposição
preposição (informei
(informeiaa
quem?) ee sem
quem?) sem preposição
preposição (o
(o que
que informei?). Lembrando que
informei?). Lembrando que o
o pronome
pronome “lhe”
“lhe” funciona
funciona como
como objeto
objetoindireto.
indireto.
Questão 18
Questão 18
Alternativa c:
Alternativa c: Ontem
Ontem assisti
assisti aa um
um ótimo
ótimo filme.
filme.
O verbos “assisti”, com sentido de “ ver”
O verbos “assisti”, com sentido de “ver” é é transitivo indireto, logo
transitivo indireto, logo exige
exige complemento
complemento com
com preposição.
preposição.
Correção das
Correção das restantes
restantes frases:
frases:
a) Os brasileiros desobedecem
a) Os brasileiros desobedecem aoao código de trânsito.
código (“obedecer”
de trânsito. é verbo
(“obedecer” transitivo
é verbo indireto
transitivo - exige- prepo-
indireto exige
sição).
preposição).
b) Crianças
b) Crianças corriam
corriam ee pulavam
pulavam no no jardim.
jardim. (“pular”
(“pular”não
nãoééumumverbo
verboreflexivo,
reflexivo,por
porisso
issonão
nãodeve
deveser
seracompa-
acompa-
nhado pelo
nhado pelo pronome
pronome “se”).
“se”).
d) Os
d) Os impostos
impostos devem
devem ser
ser pagos à Prefeitura.
pagos à Prefeitura. (“Pagar”
(“Pagar” ééum
umverbo
verbotransitivo
transitivodireto
diretoeeindireto.
indireto.Quando
Quandose se
refere a quem se paga, é indireto e, por isso, deve ser acompanhado por preposição
refere a quem se paga, é indireto e, por isso, deve ser acompanhado por preposição “a”). “a”).
e) Os
e) Os vencedores
vencedores confraternizaram
confraternizaramcom comos osorganizadores
organizadoresdodoevento. (“Confraternizar”
evento. (“Confraternizar” não é um
não verbo
é um re-
verbo
flexivo, por isso não deve ser acompanhado pelo pronome
reflexivo, por isso não deve ser acompanhado pelo pronome “se”). “se”).
Questão 19
Questão 19
Alternativa e:
Alternativa e: Lembrou
Lembrou de
de todos
todos os
os momentos
momentos felizes.
felizes.
O correto
O correto é: Lembrou
é: Lembrou todos os
todos os momentos
momentos felizes.
felizes.
O verbo
O verbo “lembrar”
“lembrar” éé transitivo
transitivo direto.
direto. Ele
Elepode
podesersertransitivo
transitivoindireto
indireto- com
- compreposição - apenas
preposição quando
- apenas quando
assume a forma pronominal “lembrou-se
assume a forma pronominal “lembrou-se de que”.de que”.
Questão 20
Questão 20
Alternativa a: Assistimos
Alternativa a: Assistimos ontem
ontem um
um belo
belo filme
filme na
na televisão.
televisão.
O correto
O correto é:
é: Assistimos
Assistimos ontem a
ontem a uum belo filme
m belo filmena na televisão.
televisão.
O verbo “assistir”, com o sentido de “ ver”, é transitivo
O verbo “assistir”, com o sentido de “ver”, é transitivo indireto indiretoe,e,assim,
assim,exige
exigepreposição.
preposição.OOmesmo
mesmoverbo,
verbo,
com oo sentido
com sentido de
de “ajudar”,
“ajudar”, éé transitivo direto, ee não
transitivo direto, não éé acompanhado
acompanhado por por preposição.
preposição.
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Questão
Questão 2121
Alternativa
Alternativa d:
d: Prefiro
Prefiro correr
correr aa nadar.
nadar.
O
O verbo
verbo preferir
preferir deve
deve sempre
sempre ser ser seguido
seguidoda dapreposição
preposição“a”. “a”. AA construção
construçãodedefrases
frasescom
comesse
esseverbo
verbodeve
deve
ser:
ser: preferir
preferir (algo)
(algo)a.a. Na
Na língua
língua culta
culta não
não se
se deve
deve utilizar
utilizar intensificadores,
intensificadores, tal
talcomo
comoaconteceu
aconteceunanaalternativa
alternativa
c)
c) (prefiro mais correr).
(prefiro mais correr).
A alternativa e) está incorreta por conta da crase.
A alternativa e) está incorreta por conta da crase.
Questão 22
Questão
Alternativa22e: Os desempregados visam melhores condições de vida.
Alternativa e: Os desempregados visam melhores condições de vida.
O correto é: Os desempregados visam a melhores condições de vida.
Isso
O porque
correto é: o
Osverbo “ visar”, com sentido
desempregados de “objetivo”,
visam a melhores é transitivo
condições indireto - exige complemento com prepo-
de vida.
sição.porque
Isso É o caso das alternativas
o verbo “visar”, coma), d) e e).de “objetivo”, é transitivo indireto - exige complemento com prepo-
sentido
Mas o É
sição. verbo “ visar”
o caso das pode ser transitivo
alternativas a), d) edireto
e). - sem acompanhamento de preposição - quando tem o sentido
de “mirar,
Mas o verborubricar”. É o caso
“visar” pode ser das alternativas
transitivo direto -b),
seme c).
acompanhamento de preposição - quando tem o sentido
de “mirar, rubricar”. É o caso das alternativas b), e c).
Questão 23
Alternativa23a: “Apesar de algumas preocupações do poder central com o nordeste, ainda as duas regiões,
Questão
nordeste e a:
Alternativa sul,“Apesar
são como se fossempreocupações
de algumas dois mundos,do depoder
costascentral
um para o outro.
com ”
o nordeste, ainda as duas regiões,
nordeste e sul, são como se fossem dois mundos, de costas um para o outro.”
b) “pelo nordeste” parece que é a região do nordeste que está preocupada e não que a preocupação é com
ela.“pelo nordeste” parece que é a região do nordeste que está preocupada e não que a preocupação é com
b)
c) e e) “, ainda as duas regiões nordeste e sul” as regiões devem estar entre vírgulas “, nordeste sul,”. É assim
ela.
que
c) e devemos
e) “, aindafazer ao especificar
as duas as regiões
regiões nordeste nordeste
e sul” e sul. devem estar entre vírgulas “, nordeste sul,”. É
as regiões
d) “pelo
assim quenordeste
devemos ainda
fazerasao duas regiões”. as
especificar Além das preocupações
regiões nordeste e sul.com o nordeste, há também a preocupa-
ção com o nordeste e sul. A vírgula antes de “ainda”
d) “pelo nordeste ainda as duas regiões”. Além das preocupações separa as preocupações.
com o nordeste, há também a preocupa-
ção com o nordeste e sul. A vírgula antes de “ainda” separa as preocupações.
Questão 24
Alternativa24d: I e III apenas.
Questão
Alternativa d: I e III apenas.
A construção da frase II estava correta: Informei-lhe o meu desprezo por tudo.
O construção
A verbo “informar” é transitivo
da frase II estava direto e indireto: informar
correta: Informei-lhe algo
o meu a alguém.
desprezo por O pronome “lhe” tem a função de
tudo.
objetivo
O verbo indireto e, assim,
“informar” a preposição
é transitivo “de” deve
direto e indireto: ser removida
informar algo a da oração.
alguém. O pronome “lhe” tem a função de
objetivo indireto e, assim, a preposição “de” deve ser removida da oração.
Questão 25
Alternativa25a: Preferimos pagar juros a ficar sem o produto. / Preferimos pagar juros do que ficar sem o
Questão
produto. a: Preferimos pagar juros a ficar sem o produto. / Preferimos pagar juros do que ficar sem o produto.
Alternativa
O verbo
O verbo preferir
preferir deve
deve sempre
sempre ser
ser seguido
seguido da
da preposição
preposição “a”.
“a”.
Questão 26
Questão 26
Alternativas b)
Alternativas b) Fui
Fui no
no cinema.
cinema. ee d) Cheguei aa escola.
d) Cheguei escola.
O verbo
O verbo “ir”
“ir” éé regido
regidopelas
pelas preposições
preposições“a,“a, para”.
para”. Assim,
Assim, a
a alternativa
alternativa b)
b) estaria
estaria correta
correta da
da seguinte
seguinteforma:
forma:
“Fui ao cinema” (preposição a + artigo
“Fui ao cinema” (preposição a + artigo o). o).
O verbo
O verbo “chegar”
“chegar” éé regido
regido pelas
pelas preposições
preposições “a,“a, para”
para” para
para indicar
indicar destino.
destino. Assim,
Assim, aa alternativa
alternativa c)
c) está
está cor-
cor-
reta: “Fui
reta: “Fui àà escola”
escola” (preposição
(preposição aa +
+ artigo
artigo a:
a: aa ++ aa ==à).
à).
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Dependendo do
Dependendo do sentido
sentido da
da oração,
oração, háhá verbos
verbos que
que admitem
admitem mais mais dodo que
que umum complemento.
complemento. Assim,
Assim, “Fui
“Fui no
no
cinema” está
cinema” está incorreto,
incorreto, enquanto
enquanto “Fui
“Fui no
no ônibus”
ônibus” está
está correto.
correto. Isso acontece porque
Isso acontece porque o o verbo
verbo “ir”
“ir” seguido
seguido
da preposição
da preposição “em”
“em” significa
significa aa forma
forma utilizada
utilizada para
para irir aa algum
algum lugar
lugar (“Fui
(“Fui em
em++ oo(no)
(no) ônibus”
ônibus” significa
significa que
que
aa pessoa
pessoa foi
foi de
deônibus).
ônibus).
O verbo
O verbo “obedecer”,
“obedecer”,por
por sua
suavez,
vez,deve
deveter
tercomo
comocomplemento
complementoaapreposição
preposiçãoaa(obedecer
(obedecera).
a).
Questão27
Questão 27
Alternativa b:
Alternativa b: à, para a,
à, para a,com,
com,lhe,
lhe,a.a.
“Quando chegou
“Quando chegouààcidade”.
cidade”.OO verbo
verbo “chegar”
“chegar” é regido
é regido pelas
pelas preposições
preposições “a, para”
“a, para” para para indicar
indicar destino:
destino: Che-
gou à cidade (preposição a + artigo: a + a = à).
Chegou à cidade (preposição a + artigo: a + a = à).
““foi
foi para
para aa casa
casa dos
dos parentes”.
parentes”.OOverbo
verbo“ir”
“ir”ééregido
regidopelas
pelaspreposições
preposições“a,
“a,para”:
para”:“ “foi
foi para
paraaacasa...
” ouou“ foi
casa...” “foià
casa...” estão
à casa...” ambas
estão corretas”.
ambas corretas”.
“Não
“Não simpatizava
simpatizava com
com os
os primos”.
primos”.OOverbo
verbo“simpatizar”
“simpatizar” éé seguido
seguido do
do complemento
complemento “com”.
“com”.
“os
“os tios
tios sempre
sempre faziam
faziam tudo para lhe
tudo para lhe agradar.”
agradar.” O
O verbo
verbo “agradar”,
“agradar”, quando
quando é é transitivo
transitivo indireto,
indireto, ou
ou seja,
seja, éé
acompanhado por preposição, tem o sentido de “ser agradável”, diferente de quando é transitivo direto
acompanhado por preposição, tem o sentido de “ser agradável”, diferente de quando é transitivo direto (sem (sem
preposição),
preposição), que
que tem
tem oo sentido
sentido de
de ““fazer
fazer carinho”.
carinho”.
Neste
Neste caso,
caso, aa oração
oração tem
tem oo sentido
sentido de
de “ser
“ser agradável”
agradável” e,
e, por
por isso,
isso, oo seu
seu complemento
complemento éé objeto indireto. O
objeto indireto. O
pronome
pronome “lhe” funciona como
“lhe” funciona como objeto
objeto indireto,
indireto, enquanto
enquanto “o,a”
“o,a” funcionam
funcionamcomo comoobjeto
objetodireto.
direto.
“ao
“ao que
que respondeu
respondeu aa todos
todos com um belo
com um belo sorriso.”.
sorriso.”. O
Overbo
verbo“responder” deve ser
“responder” deve ser seguido
seguido do
do complemento
complemento“a”.
“a”.
Questão
Questão28
28
Obedece
Obedece às
àsregras
regrasdo
dojogo.
jogo.
O
O complemento
complemento dodo verbo
verbo “obedecer”
“obedecer”deve
deveser
serintroduzido
introduzidopela
pelapreposição
preposição“a”.
“a”.Assim,
Assim,está
estácorreto
correto“Obedece
“Obede-
ce às regras do jogo”, cujo “a” craseado sinaliza a presença da preposição a + artigo
às regras do jogo”, cujo “a” craseado sinaliza a presença da preposição a + artigo a. a.
Questão
Questão29 29
O
O complemento do
complemento do verbo
verbo “consistir” deve ser
“consistir” deve ser introduzido
introduzidopela
pelapreposição
preposição“em”.
“em”. Portanto,
Portanto, aa oração
oração abaixo
abaixo
contém erro de
contém erro de regência
regênciaverbal.
verbal.AAoração
oraçãodeveria
deveriaserserescrita
escritadadaseguinte
seguinte forma:
forma: “O“O pontilhismo
pontilhismo é uma
é uma téc-
técnica
nica de pintura que consiste em pequenos pontos que formam
de pintura que consiste em pequenos pontos que formam uma imagem.”. uma imagem. ”.
Questão
Questão30 30
Alternativa
Alternativa a:
a: os,
os, aos.
aos.
O
O verbo
verbo “agradecer”
“agradecer” éé um
um verbo
verbo transitivo
transitivo direto
direto ee indireto.
indireto. Assim:
Assim:
Agradeci
Agradeci aa quem?
quem? Aos
Aos enfermeiros
enfermeiros (objeto
(objeto indireto, porque exige
indireto, porque exige preposição).
preposição).
Agradeci
Agradeci o que? Os cuidados prestados (objeto direto, porque não
o que? Os cuidados prestados (objeto direto, porque não exige
exige preposição).
preposição).
Questão 31
Na primeira
Questão 31frase, o verbo “agradar” significa “não causou agrado”. Na segunda frase, o mesmo verbo
Na primeira frase, o verbo “agradar” significa “não causou agrado”. Na segunda frase, o mesmo verbo
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significa
significa “fez
“ fez carinho”.
carinho”.
A mudança de
A mudança de transitividade
transitividade pode
pode modificar
modificaroosignificado
significadode
deum
umverbo.
verbo.Na
Naprimeira
primeirafrase,
frase,ooverbo
verbo“agra-
“agradar”
dar” é transitivo
é transitivo indireto
indireto (regido
(regido por preposição),
por preposição), enquanto
enquanto na segunda
na segunda o verbo
o verbo “agradar”
“agradar” é transitivo
é transitivo direto (re-
direto (regido
gido sem sem preposição).
preposição).
Questão
Questão 3232
Alternativa
Alternativa e)
e) Todas as alternativas
Todas as alternativas estão
estão certas,
certas, porque:
porque:
O verbo “implicar”
O verbo “implicar” como
como transitivo
transitivodireto
direto(sem
(sempreposição)
preposição)significa
significa“consequência”;
“consequência”;
O verbo
O verbo “implicar” como transitivo
“implicar” como transitivoindireto
indireto(com
(compreposição)
preposição)significa
significa“embirrar”;
“embirrar”;
O verbo
O verbo “querer”
“querer”como
comotransitivo
transitivodireto
direto (sem
(sem preposição)
preposição) significa
significa “desejar”,
“desejar”, masmas como
como transitivo
transitivo indireto
indireto
(com preposição)
(com preposição)significa
significa“estimar”,
“estimar”,como
comoééoocaso
casoda
daoração
oração“Quero
“Queromuito
muito à minha
à minha família”
família” (preposição a
(preposição
+ +artigo
a artigoa).a).
O verbo
O verbo “chamar”
“chamar” com
com oo sentido
sentido de
de“denominar,
“denominar,apelidar”
apelidar” pode
pode ser
sertransitivo
transitivodireto
direto ou
ouindireto.
indireto.Assim,
Assim,tam-
bém estaria
também correto
estaria “A cliente
correto chamou
“A cliente à funcionária
chamou de displicente.
à funcionária ”.
de displicente.”.
O verbo
O verbo ““visar”
visar” como
como transitivo
transitivo direto
direto (sem
(sem preposição)
preposição) significa
significa“mirar”,
“mirar”,mas
mascomo
comotransitivo
transitivoindireto
indireto(com
(com preposição) significa “ter como objetivo”, como é o caso da oração “O rapaz visou à mulher...” a
preposição) significa “ ter como objetivo”, como é o caso da oração “O rapaz visou à mulher...” (preposição
+ artigo a). a + artigo a).
(preposição
Questão 33
Questão 33
Todas as
Todas as orações
oraçõesacima
acimaestão
estãocorretas.
corretas.Isso
Issoacontece
aconteceporque
porquehá
háverbos
verbosque
queadmitem
admitemmais
maisdo
doque
queum
umcom-
plemento, o que pode modificar o significado do verbo.
complemento, o que pode modificar o significado do verbo.
Aspirar, como
Aspirar, como verbo
verbo transitivo
transitivo direto
direto (sem
(sem preposição),
preposição), tem
tem oo sentido
sentido de
de absorver.
absorver.Já,
Já,aspirar,
aspirar,como
comoverbo
transitivo indireto (com preposição), tem o sentido de “desejar”.
verbo transitivo indireto (com preposição), tem o sentido de “desejar”.
Assistir, como
Assistir, como verbo
verbo transitivo indireto (com
transitivo indireto (com preposição),
preposição), tem
tem oo sentido
sentido de
de ver.
ver. Já,
Já,assistir,
assistir,como
comoverbo
verbotran-
sitivo direto
transitivo (sem
direto preposição),
(sem temtem
preposição), o sentido de dar
o sentido apoio.
de dar apoio.
Regência Nominal
294
280
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05. (IBGE) Assinale a opção em que todos os adjetivos devem ser seguidos pela mesma preposição:
a) ávido / bom / inconsequente
b) indigno / odioso / perito
c) leal / limpo / oneroso
d) orgulhoso / rico / sedento
e) oposto / pálido / sábio
06. (IBGE) Assinale a opção que contém os pronomes relativos, regidos ou não de preposição, que com-
pletam corretamente as frase abaixo: Os navios negreiros, _____ donos eram traficantes, foram revistados.
Ninguém conhecia o traficante _____ o fazendeiro negociava.
07.Tendo em vista a relação de dependência manifestada entre um nome (termo regente) e seu respectivo
complemento (termo regido), reescreva as orações a seguir, atribuindo-lhes a devida preposição.
295
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09. Exercite seus conhecimentos e construa orações aplicando corretamente a regência nominal.
11.Diante das orações que seguem, analise-as e indique aquela que não se adéqua ao uso da preposição “a”:
a – Estou ávido * boas notícias.
b – Esta canção é agradável * alma.
c – O respeito é essencial * boa convivência.
d – Mostraram-se indiferentes * tudo.
e – O filme é proibido * menores de dezoito anos.
GABARITO/REGÊNCIA NOMINAL:
GABARITO/REGÊNCIA NOMINAL:
01 02 03 04 05 06
C A A D D B
Questão 77
Questão
aa –– OOfumo
fumoééprejudicial
prejudicialààsaúde.
saúde.
bb– – Financiamentos
Financiamentos imobiliários
imobiliários tornaram-se
tornaram-se acessíveis
acessíveis àà população.
população.
cc –– Seu
Seu projeto
projeto éé passível
passível de
dereformulações.
reformulações.
dd – Esteja atento a tudo que acontece por
– Esteja atento a tudo que acontece por aqui.
aqui.
ee –– Suas
Suasideias
ideiassão
sãocompatíveis
compatíveiscom
comasasminhas.
minhas.
Questão 88 Alternativa
Questão Alternativa““c”.
c”.
Questão
Questão 99
aa –– Estamos
Estamosansiosos
ansiososporpornotícias.
notícias.
bb– –OO amor
amor éé uma
uma virtude
virtude comum
comum aa todos.
todos.
cc –– Este rapaz é bacharel em direito.
Este rapaz é bacharel em direito.
dd– –AA aluna
aluna era
era alheia
alheia aatodas
todasasasinformações.
informações.
ee –– Tenha obediência às leis de trânsito.
Tenha obediência às leis de trânsito.
Questão
Questão 10
10Alternativa
Alternativa “a”.
“a”.
Questão
Questão 11
11Alternativa
Alternativa“a”.
“a”.
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SINTAXE: CRASE
Questão 1
Opção que preenche corretamente as lacunas: O gerente dirigiu-se ___ sua sala e pôs-se ___ falar ___
todas as pessoas convocadas.
a) à - à - à
b) a - à - à
c) à - a - a
d) a - a - à
e) à - a - à
Questão 2
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto ao lado: “Recorreu ___ irmã e ___
ela se apegou como ___ uma tábua de salvação.”
a) à - à - a
b) à - a - à
c) a - a - a
d) à - à - à
e) à - a - a
Questão 3
(Cescem) Sentou-se ___ máquina e pôs-se ___ reescrever uma ___ uma as páginas do relatório.
a) à - à - a
b) a - à - à
c) à - à - à
d) à - a - a
Questão 4
(Cesgranrio) Assinale a frase em que à ou às está mal empregado.
a) Amores à vista.
b) Referi-me às sem-razões do amor.
c) Desobedeci às limitações sentimentais.
d) Estava meu coração à mercê das paixões.
e) Submeteram o amor à provações difíceis.
Questão 5
(FEI) Assinalar a alternativa que preenche corretamente as lacunas das seguintes orações:
a) a - a - há - a - à
b) à - a - a - há - a
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c) a - à - a - a - há
d) há - a - à - a - a
e) a - há - a - à – a.
Questão 6
(FGV) Assinale a alternativa em que está correto o uso do acento indicativo de crase:
Questão 7
(Escrivão.Pol./SP) A alternativa em que o sinal de crase não procede é:
a) À exceção da Bandeirantes, as outras emissoras de televisão detêm a ampla liderança com percentuais
fabulosos.
b) Está presente a cineasta das cidades brasileiras à quem a porcentagem de 7% surpreendeu.
c) Os dados da pesquisa referem-se às cenas, certamente sem paralelo, em qualquer outro lugar no mundo.
d) Cresce, às escondidas, o número de cidades recebendo imagens de televisão, ameaçadoras dos valores
ético-culturais.
Questão 8
(FASP) Assinale a alternativa com erro de crase:
Questão 9
(FESP) Refiro-me ___ atitudes de adultos que, na verdade, levam as moças ___ rebeldia insensata e ___
uma fuga insensata.
às - à - à
b) as - à - à
c) às - à - a
d) à - a - a
e) à - a – à
Questão 10
(IBGE) Assinale a opção incorreta com relação ao emprego do acento indicativo de crase:
298
316
280
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Questão 11
(IFSP) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, a frase a seguir.
Os interessados em adotar crianças têm de recorrer ___ orientações do Juizado de Menores e se sujeitar
___ uma espera muitas vezes longa, o que, apesar de tudo, não desanima ___ maioria.
a) às - a - a
b) às - à - a
c) às - à - à
d) as - a - à
e) as - à - à
Questão 12
(ITA) Analisando as sentenças:
Questão 13
(ITA) Dadas as afirmações:
Questão 14
(Oficial de Justiça/SP) Assinale a alternativa onde o sinal indicativo da crase foi usado inadequadamente:
299
280
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Questão 15
(Acafe) Assinale a alternativa correta que preenche as lacunas da frase a seguir.
“O vereador que reside ___ Rua Miguel Deodoro corre o risco de ter seu ___ ___assim que o processo
chegar ___ mãos do Presidente.
a) à - mandado caçado - as
b) à - mandato caçado - às
c) na - mandado cassado - as
d) na - mandato cassado – às
Questão 16
(Cesgranrio) Indique a opção em que o sinal indicativo de crase está corretamente usado.
Questão 17
(TRE) O uso do acento grave (indicativo de crase ou não) está incorreto em:
Questão 18
(TRE) O acento grave, indicador de crase, está empregado incorretamente em:
Questão 19
(UFABC) A alternativa em que o acento indicativo de crase não procede é:
a) Tais informações são iguais às que recebi ontem.
b) Perdi uma caneta semelhante à sua.
c) A construção da casa obedece às especificações da Prefeitura.
d) O remédio devia ser ingerido gota à gota, e não de uma só vez.
e) Não assistiu a essa operação, mas à de seu irmão.
Questão 20
(UFABC) Nas alternativas que seguem, há três frases que podem estar corretas ou não. Leia-as atentamente
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Questão 21
(UFMS) Avalie as duas frases que seguem:
Questão 22
(UFPR) Em qual alternativa o vocábulo a deve receber acento grave?
a) Pintou o quadro a óleo.
b) Fomos a uma aldeia.
c) Dirigiram-se a Vossa Excelência.
d) Voltou a casa paterna.
e) Começou a chover.
Questão 23
(UFPR) Quais as formas que completam, pela ordem, as lacunas das frases seguintes?
Daqui ___ pouco vai começar o exame; Compareci ___ cerimônia de posse do novo governador; Não tendo
podido ir ___ faculdade hoje, prometo assistir ___ todas as aulas amanhã.
a) à - a - a - à
b) há - na - à - a
c) a - há - na - à
d) a - na - à - à
e) a - à - à - a
Questão 24
(UFTM) Analise as frases.
I. Ontem, fui até a escola para visitar velhos amigos.
Ontem, fui até à escola para visitar velhos amigos.
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Dentre os pares de frases apresentados, a estrutura frasal em que se verifica alteração de sentido da segunda
frase em relação à primeira está contida em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Questão 25
(Unicenp-PR) Qual a alternativa que aponta a frase incorreta quanto ao acento indicativo da crase?
a) Uma mulher deu à luz sobre uma pia enquanto o dinheiro do SUS (Sistema Único de Saúde) é desviado
para comprar chope e salgadinhos.
b) Esse expediente levou à lastimável aprovação do IPMF.
c) À absoluta ineficiência do sistema de arrecadação, soma-se a má aplicação dos recursos públicos.
d) Na década de 70, a imagem externa do Brasil era frequentemente associada às denúncias de tortura.
e) A questão social continua prioritária demais para ser relegada à segundo plano.
Questão 26
(Unifor) Marque a alternativa em que o sinal de crase está empregado em todos os casos que é necessário.
Questão 27
(Vunesp)
a) às - há - às - as
b) as - há - as - às
c) às - a - as - às
d) às - a - às - as
Questão 28
(Vunesp) Assinale a alternativa correta quanto ao uso do acento indicativo da crase.
a) Sei que é mulher de um ator chamado Tom Cruise, de quem também só assisti à um filme: “De Olhos
Bem Fechados”.
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b) Os ortopedistas alertam quando os saltos altos não são adequados à uma estrutura óssea em formação.
c) Os ortopedistas observam que a estrutura óssea em formação só se completará à partir dos 12 ou 13 anos.
d) O problema não se limita às crianças de Hollywood ou àquelas de pais famosos.
e) Estamos gerando crianças-adultos, que dificilmente chegarão à viver a maturidade.
Questão 29
(Vunesp) Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das frases.
___ situações insustentáveis do lixo na capital. Esse problema chega ___ autoridades que deverão tomar
___ providências cabíveis.
a) As - as - as
b) Há - às - as
c) Há - as - às
d) Às - as - às
e) As - hás - as
Questão 30
(Vunesp) Assinale a frase em que o acento indicador de crase está empregado corretamente.
GABARITO/CRASE:
GABARITO/CRASE:
Questão
Questão 11
Alternativa
Alternativa c:
c: àà -- aa -- a.
a.
O
O gerente
gerente dirigiu-se
dirigiu-se àà sua
sua sala.
sala. -- Antes
Antes de
de pronomes
pronomes possessivos, o uso
possessivos, o uso da
da crase
crase éé facultativo.
facultativo. Portanto
Portanto “a
“a
sua”
sua” ou
ou “à
“à sua”
sua” estão
estão corretos.
corretos.
Pôs-se
Pôs-se a
a falar.
falar. -- Antes
Antes de
de verbos
verbos no
no infinitivo
infinitivonão
nãose
seusa
usacrase,
crase,pois
poisnesse
nessecaso
casohá
háapenas
apenaspreposição.
preposição.AA
crase somente é usada quando além da preposição, há artigo definido “a”.
crase somente é usada quando além da preposição, há artigo definido “a”.
AA todas
todas as
as pessoas.
pessoas. -- Neste
Neste caso
caso a
a crase
crase não
não éé usada
usada porque
porque não
não há
há contração de artigo
contração de artigo definido
definido “a”
“a” com
com
aa preposição
preposição “a”.
“a”.
Questão
Questão 22
Alternativa e:
Alternativa e: àà -- aa -- a.
a.
Recorreu à
Recorreu à irmã.
irmã. -- A
A crase
crase éé usada
usada antes
antes de
de palavras
palavras femininas,
femininas, quando
quando marca
marca aa contração
contraçãode
depreposição
preposição
“a” com
“a” com artigo
artigo definido
definido“a”.
“a”.
A ela
A ela se
se apegou.
apegou. -- Não
Não se
se usa
usacrase
craseantes
antesdedepronomes
pronomespessoais
pessoaisdodocaso
casoreto
reto(neste
(nestecaso,
caso,“ela”).
“ela”).
A uma
A uma tábua
tábua de
de salvação.
salvação. -- Não
Não se
se usa
usa crase
crase antes
antes de
de artigos indefinidos(neste
artigos indefinidos (nestecaso,
caso,“uma”).
“uma”).AAcrase
crasemarca
marca
a contração de preposição “a” com artigo definido “a”, e não com artigo indefinido
a contração de preposição “a” com artigo definido “a”, e não com artigo indefinido “uma”. “uma”.
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Questão
Questão 33
Alternativa
Alternativa d:
d: àà -- aa -- a.
a.
Sentou-se
Sentou-se à máquina. -- A
à máquina. A crase
crase éé usada
usada antes
antes de
de palavras
palavrasfemininas.
femininas.Ela
Elamarca
marcaaacontração
contraçãode
deaa(preposi-
(prepo-
sição)
ção) ++a a(artigo).
(artigo).
Pôs-se
Pôs-se a
a reescrever.
reescrever. -- Antes
Antes de
de verbos
verbos no
no infinitivo
infinitivonão
nãose
seusa
usacrase,
crase,pois
poisnesse
nessecaso
casohá
háapenas
apenaspreposição.
preposição.
A
A crase somente éé usada
crase somente usada quando
quando além
além da
da preposição,
preposição,háháartigo
artigo definido
definido “a”.
“a”.
Uma
Uma a
a uma.
uma. -- Não
Não se
se usa
usa crase
crase antes
antes de
de artigos
artigos indefinidos
indefinidos (neste
(nestecaso,
caso, “uma”).
“uma”).Isso
Issoporque
porqueaacrase
crasesinaliza
sinaliza
apenas
apenas aa contração
contração da
da preposição
preposição “a”
“a” com
com oo artigo
artigo definido
definido “a”.
“a”.
Questão
Questão 44
Alternativa e:
Alternativa e: Submeteram
Submeteram oo amor
amor àà provações
provações difíceis.
difíceis.
Neste caso
Neste caso não
não existe
existe contração
contração de
de aa +
+ a,
a, pois
pois há
há apenas
apenasaapreposição,
preposição,sem
semocorrência
ocorrênciade
deartigo.
artigo.
Quanto às
Quanto às restantes
restantes alternativas,
alternativas, “à
“à vista”
vista” (a)
(a)ee“à
“àmercê”
mercê”(d)
(d)ambas
ambassão
sãolocuções
locuçõesadverbiais,
adverbiais,casos
casosem
emque
que
aa crase
crase éé empregada.
empregada.
No que
No que respeita
respeita àà alternativa
alternativa (b),
(b), aa crase
crase éé utilizada
utilizada para
para marcar
marcar aa soma
soma da
da preposição
preposição “a”
“a” com
com oo artigo
artigo“a
“a
”(Referir a,
”(Referir a, esse
esse “a”
“a” éé preposição;
preposição; as as sem-razões,
sem-razões, esse
esse “as”
“as” éé artigo).
artigo). O
O mesmo
mesmo acontece
acontece na
na alternativa
alternativa (c),
©,
(desobedecer a + as limitações).
(desobedecer a + as limitações).
Questão 55
Questão
Alternativa a:
Alternativa a: aa -- aa -- há
há -- a
a -- à.
à.
I.I. Precisa
Precisa falar
falar acerca
acerca de
de ...…- -“Acerca”
“Acerca”ééuma
umapalavra,
palavra,que
queé éclassificada
classificadacomo
comoadvérbio.
advérbio.
II. Daqui
II. Daqui aa alguns
alguns anos.
anos. -- A
A frase
frase contém
contém preposição,
preposição, mas
mas não
não contém
contém artigo.
artigo. Por
Por esse
esse motivo,
motivo, oo “a”
“a”não
nãoéé
craseado.
craseado.
III. Há
III. Há dias
dias está
está desaparecido.
desaparecido. -- “Há”
“Há” se
se refere
refere ao
ao passado.
passado.
IV. Chegaram
IV. Chegaram aa tempo.
tempo. -- AA oração
oração contém
contém preposição,
preposição, mas
masnão
nãocontém
contémartigo.
artigo.Por
Poresse
essemotivo,
motivo,oo“a”
“a”não
nãoé
craseado. Lembrando que “ tempo” é uma palavra masculina.
é craseado. Lembrando que “tempo” é uma palavra masculina.
V. Chegaram
V. Chegaram àà reunião.
reunião. -- Chegaram
Chegaramaa(preposição)
(preposição)++aa(artigo)
(artigo) reunião.
reunião.Nesta
Nestaoração
oraçãotemos
temostudo
tudoooque
queéé
necessário para
necessário para constituir crase (a
constituir crase (a +
+ aa == à).
à).
Questão 66
Questão
Alternativa b:
Alternativa b: Ele
Ele se
se referiu
referiu às
às pessoas
pessoas de
de boa
boa memória.
memória.
Há crase porque a oração apresenta preposição ee artigo
Há crase porque a oração apresenta preposição artigo (referir
(referir aa +
+ as
as pessoas).
pessoas).
Em “O
Em “O autor
autor se
se comparou
comparou àà alguém.”(a)
alguém.” (a) não
não há
há crase
crase porque
porque antes
antes do
do pronome
pronome indefinido
indefinido“alguém”
“alguém”não
nãose
se
usa artigo, mas apenas a preposição. Sendo assim, o correto é “O autor se comparou a alguém”.
usa artigo, mas apenas a preposição. Sendo assim, o correto é “O autor se comparou a alguém”.
O mesmo
O mesmo acontece
acontece em em“Os
“Oslivros
livrosforam
foramentregues
entreguesà àele.” (d),(d),
ele.” pois antes
pois de de
antes pronomes
pronomes pessoais do caso
pessoais reto
do caso
(no caso,
reto “ele”),
(no caso, não ocorre
“ele”), crase.
não ocorre O correto
crase. é “Osélivros
O correto foramforam
“Os livros entregues a ele.”a ele.”
entregues
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Quanto à
Quanto à alternativa
alternativa (c),
(c), “As
“Aspessoas
pessoas aludem
aludemààumaumacausa.”,
causa.”, Não
Não há
há crase
crase porque
porque não
não existe
existe contração
contração de
de
preposição aa com
preposição com artigo
artigo indefinido
indefinido“uma”.
“uma”.AAcontração
contraçãoocorre
ocorrecom
comaa(preposição)
(preposição)+ +a a(artigo definido).
(artigo Sendo
definido). Sen-
assim,
do o correto
assim, é “As
o correto pessoas
é “As aludem
pessoas aludema uma causa”.
a uma causa”.
Questão 77
Questão
Alternativa b:
Alternativa b: Está
Está presente
presente aa cineasta
cineasta das
das cidades
cidades brasileiras
brasileiras àà quem
quem a a porcentagem
porcentagem de de 7% surpreendeu.
7% surpreendeu.
Em “a
Em “a quem”
quem” não
não éé possível
possível fazer
fazer a
a contração
contração de
de aa +
+ aa pelo
pelo fato
fato de
de aa frase
frase conter
conter apenas
apenas preposição,
preposição, ou
ou
seja, apenas
seja, apenas umum “a”.
“a”.
“À exceção”
“À exceção” (a)
(a) “às escondidas”(d) são
“às escondidas”(d) são locuções,
locuções, ee antes
antes de
de locuções
locuções ocorre
ocorre crase.
crase.
Em “às cenas”
Em “às cenas” (c),
(c),“cena”
“cena”é uma
é uma palavra
palavra feminina
feminina queque
estáestá acompanhada
acompanhada do artigo
do artigo definido
definido feminino
feminino no
no plural
plural “as” acompanhada
“as” e está e está acompanhada
tambémtambém da preposição
da preposição “a”, tendo“a”,por
tendo por isso
isso que que ser pelo
ser marcada marcada pelo
acento acento
grave (`).
grave (`).
Questão 8
Questão 8 b: Você já esteve em Roma? Eu irei a Roma logo.
Alternativa
Alternativa b: Você já esteve em Roma? Eu irei a Roma logo.
O correto é “Eu irei a Roma logo.”, tal como “Já não agrada ir a Brasília” (sem crase).
O correto é “Eu irei a Roma logo.”, tal como “Já não agrada ir a Brasília” (sem crase).
Ao mesmo tempo, estão corretas “Fui à Lisboa de meus avós.” e “Refiro-me à Roma antiga.” (com crase).
Ao mesmo tempo, estão corretas “Fui à Lisboa de meus avós.” e “Refiro-me à Roma antiga.” (com crase).
Para essas ocorrências, a dica é a seguinte:
Para essas ocorrências, a dica é a seguinte:
Vou a, volta da, crase há! Vou a, volto de, crase pra quê?
Vou a, volta da, crase há! Vou a, volto de, crase pra quê?
Assim, em “Vou a Roma, volto de Roma.”, “Vou a Brasília, volto de Brasília.”, não há crase, tal como em
Assim, em “ Vouvolto
“Vou a Lisboa, a Roma, volto de Roma.”, “ Vou a Brasília, volto de Brasília.”, não há crase, tal como em
de Lisboa.”.
“ Vou a Lisboa, volto de Lisboa.”.
Mas, por que “Fui à Lisboa de meus avós.” e “Refiro-me à Roma antiga.” são craseados? Porque nesses
Mas,
casos,por
os que “Fuinão
artigos à Lisboa de meus avós.
foram repelidos. ” e “Refiro-me
Ao especificar à Roma
Lisboa antiga.
e Roma, ” são craseados?
respectivamente, comoPorque nesses
“a Lisboa de
casos, os artigos
meus avós”, “Romanão foram diríamos
antiga”, repelidos.“volta
Ao especificar
da Lisboa Lisboa
de meus e Roma, respectivamente,
avós”, “volto como “a Lisboa de
da Roma antiga”.
meus avós”, “Roma antiga”, diríamos “ volta da Lisboa de meus avós”, “ volto da Roma antiga”.
Questão 9
Questão 9 c: às - à - a.
Alternativa
Alternativa c: às - à - a.
“Refiro-me às atitudes” (a + as) - Contração da preposição “a” (refiro-me a) com o artigo “as” (as atitudes).
“Refiro-me às atitudes”
O mesmo acontece com(a“Levam
+ as) - as
Contração
moças àda preposição
rebeldia” (a + “a”
a). (refiro-me a) com o artigo “as” (as atitudes).
O mesmo acontece com “Levam as moças à rebeldia” (a + a).
Em “Levam as moças a uma fuga”, por sua vez, não há contração de a + a. Como há apenas preposição,
Em
não“Levam as moças a uma fuga”, por sua vez, não há contração de a + a. Como há apenas preposição, não
ocorre crase.
ocorre crase.
Questão 10
Questão 10b: Este resultado estatístico poderia pertencer à qualquer população carente.
Alternativa
Alternativa
Porque é o b: Estecaso
único resultado
em queestatístico poderiaa pertencer
não se verifica contraçãoàaqualquer população
+ a. Antes carente.
de pronomes indefinidos (no caso,
Porque é o único caso em
qualquer) não ocorre crase. que não se verifica a contração a + a. Antes de pronomes indefinidos (no caso,
qualquer) não ocorre crase.
Nas restantes alternativas ocorre a contração de a (preposição) + a (artigo):
Nas restantes alternativas ocorre a contração de a (preposição) + a (artigo):
“deu atenção a + a cidade”;
“deu atenção a + a cidade”;
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“compareceu aa +
“compareceu + aa entrevista”;
entrevista”;
“Unir aa atividade
“Unir atividade aa +
+ aa prosperidade”;
prosperidade”;
“Destina-se aa +
“Destina-se + aquela
aquela cidade”
cidade” (também
(também éé possível
possível contrair
contrair aa preposição
preposição com
com pronomes
pronomes demonstrativos
demonstrativos
iniciados com
iniciados com “a”:
“a”: aquilo,
aquilo, aquela,
aquela, aquele).
aquele).
Questão1111
Questão
Alternativa
Alternativa a:
a: às
às -- aa -- a.
a.
Recorrer
Recorrer às
àsorientações
orientações-- Contração
Contraçãoda dapreposição
preposição“a”
“a” (recorrer
(recorrer a)
a) com
com oo artigo
artigo “as”
“as” (as
(as orientações).
orientações).
EE se sujeitar a uma espera - a + uma não faz contração, logo não recebe
se sujeitar a uma espera - a + uma não faz contração, logo não recebe crase. crase.
Não
Não desanima
desanima aa maioria
maioria -- não
não ocorre
ocorre preposição,
preposição, mas
mas apenas
apenas artigo
artigo (a
(a maioria), motivo pelo
maioria), motivo pelo qual
qual não
não há
há
crase.
crase.
Questão
Questão12 12
Alternativa
Alternativa a:
a: Apenas
Apenas aa sentença
sentença III
III não
não tem
tem crase.
crase.
Apesar
Apesar dede ser
seruma
umalocução
locuçãoadverbial
adverbial--casos
casosem
emque
queocorre
ocorrecrase,
crase,taltalcomo
como“à“àvista
vistadisso”,
disso”,alternativa
alternativa(a)(a)-,
palavras repetidas
-, palavras não
repetidas sãosão
não craseadas. Exemplos:
craseadas. cara
Exemplos: a cara,
cara gotagota
a cara, a gota.
a gota.
Há
Há crase
crase quando
quando existe
existe contração
contração dede aa ++ aa em.
em. ÉÉooque
queocorre
ocorreem
em“Não
“Nãofale
faleàs
àsoutras”
outras” (falar
(falar aa +
+ as
as outras)
outras)
ee “Não
“Não ligo
ligo àquilo
àquilo (ligar
(ligar aa +
+ aquilo).
aquilo).
Questão
Questão13 13
Alternativa
Alternativa c:
c: apenas
apenas nas
nas sentenças
sentenças nºs
nºs 11ee2.2.
Ocorre
Ocorre crase
crasenas
naslocuções
locuçõesadverbiais,
adverbiais,tal
talcomo
como“às
“àsmil
milmaravilhas”
maravilhas”ee“rente
“renteààparede”.
parede”.
Em “Ele jamais foi a festas. ” porque ocorre apenas a preposição “a” (Jamais
Em “Ele jamais foi a festas.” porque ocorre apenas a preposição “a” (Jamais foi foi a),
a), ou
ou seja,
seja, não
não há
há contração
contração
de
de aa (preposição)
(preposição) ++ aa (artigo).
(artigo).
Questão
Questão14 14
Alternativa
Alternativa e:
e: As
As lágrimas
lágrimas caíam
caíam uma
uma àà uma
uma de
de seus
seusolhos.
olhos.
Embora “uma a uma” seja uma locução adverbial,
Embora “uma a uma” seja uma locução adverbial, não não há
há crase
crase porque
porque as
as palavras
palavras repetidas
repetidas não
não são
são cra-
cra-
seadas.
seadas. Exemplo: dia a dia, frente a frente.
Exemplo: dia a dia, frente a frente.
“À moda de” é locução e está subentendida na alternativa (c) “Escrevia à Machado de Assis.”, motivo pelo
“À moda
qual de”crase.
ocorre é locução e está subentendida na alternativa (c) “Escrevia à Machado de Assis.”, motivo pelo
qual ocorre crase.
Em todas as outras alternativas ocorre crase, porque ocorre a contração de a + a:
Em todas as outras alternativas ocorre crase, porque ocorre a contração de a + a:
Prefiro esta a + aquela bolsa;
Prefiro esta aa++aquela
É prejudicial bolsa;
a saúde;
ÉReferiu-se
prejudicialaa++aaFabiana.
saúde;
Referiu-se a + a Fabiana.
Questão 15
Questão 15d: na - mandato cassado – às.
Alternativa
Alternativa d: na - mandato cassado – às.
Reside na - a regência do verbo “residir” é “em”, ou seja, na Rua Miguel Deodoro.
Reside na - a regência do verbo “residir” é “em”, ou seja, na Rua Miguel Deodoro.
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Mandato (com
Mandato (com “t”)
“ t”) éé aa autorização
autorização que
que uma
uma pessoa dá aa outra
pessoa dá outra para
para praticar
praticar um
um ato.
ato.
Cassado (com
Cassado (com “ss”)
“ss”) significa
significa anulação.
anulação.
Chegar às
Chegar às mãos
mãosdo doPresidente
Presidente- -Ocorre
Ocorrecrase
crase graças
graças às às ocorrências
ocorrências da da preposição
preposição “a”doe artigo
“a” e do artigo
“as” “as”
(chegar a + as mãos).
(chegar a + as mãos).
Questão 16
Questão 16
Alternativa c:
Alternativa c: A
A empresa
empresa considerou
considerou a oferta inferior
a oferta inferior àà outra.
outra.
Esta
Esta éé aa única
única alternativa
alternativa em
em que
que ocorre
ocorre aa contração
contração da da preposição
preposição aa++ artigo
artigo aa (inferior
(inferior aa +
+ aa outra).
outra).
Em “convém a todos”, “propenso a deixar” e “aderir a modismos” ocorre apenas
Em “convém a todos”, “propenso a deixar” e “aderir a modismos” ocorre apenas preposição. preposição.
Em
Em “aumentou
“aumentou aa quantidade” ocorre apenas
quantidade” ocorre apenas artigo.
artigo.
Questão
Questão 1717
Alternativa e: Isto
Alternativa e: Isto não
não seria
seria útil
útil àà ela.
ela.
Não
Não ocorre crase antes de pronomes pessoais
ocorre crase antes de pronomes pessoais do
do caso
caso reto
reto (neste caso, ela),
(neste caso, ela), porque
porque não
não ocorre contração
ocorre contração
de
de preposição
preposição aa + artigo a.
+ artigo a.
Em
Em ““vou
vou àà feira”
feira” ee ““fazer
fazer referências
referências àqueles
àqueles casos”
casos” existe
existe preposição
preposição eeartigo,
artigo,de
demodo
modoque
queocorre
ocorrecrase
crase
(vou a+
(vou a +aa feira,
feira, fazer
fazer referência
referência aa +
+ aqueles).
aqueles).
Nas
Nas locuções
locuções verbais
verbais ocorre
ocorre crase
crase (“às
(“às vezes”).
vezes”). Assim
Assim como
como na
na indicação
indicação de
de horas
horasexatas
exatastambém
tambémocorre
ocorre
crase
crase (às
(às cinco
cinco da
da manhã).
manhã).
Questão
Questão 1818
Alternativa a: Tal
Alternativa a: Tal lei
lei se
se aplica,
aplica, necessariamente,
necessariamente, ààmulheres
mulheresde
deíndole
índoleviolenta.
violenta.
A frase contém apenas preposição, logo não existe soma da preposição
A frase contém apenas preposição, logo não existe soma da preposição a a++ artigo
artigo aa (Se
(Se aplica
aplica aa mulheres).
mulheres).
Nas
Nas alternativas
alternativas restantes
restantes ocorre
ocorre aa contração
contração aa + a:
+ a:
Assisti a+
Assisti a as novelas;
+ as novelas;
Entregou
Entregou as chaves aa +
as chaves + aquele
aquele senhor;
senhor;
Estava
Estava aa +
+ aa procura;
procura;
Atendimento
Atendimento aa + + as
as pessoas.
pessoas.
Questão
Questão 1919
Alternativa d: O
Alternativa d: O remédio
remédio devia
devia ser
ser ingerido
ingerido gota
gota àà gota,
gota, e
e não
não de
de uma
uma só
só vez.
vez.
“Gota
“Gota a gota” é uma locução adverbial e as locuções devem ser acompanhadasde
a gota” é uma locução adverbial e as locuções devem ser acompanhadas decrase.
crase.No
Noentanto,
entanto,asas
locuções formadas por palavras repetidas não devem ser craseadas.
locuções formadas por palavras repetidas não devem ser craseadas.
As
As restantes
restantes frases
frases devem
devem ter
ter crase
craseporque
porqueocorre
ocorrecontração
contraçãode
depreposição
preposiçãoaacom
comartigo
artigoa,a,taltalcomo
comonas
nas
seguintes alternativas:
seguintes alternativas:
a)
a) São
São iguais
iguais aa +
+ as
as informações;
informações;
c) Obedece a + as especificações;
c) Obedece a + as especificações;
e)
e) Assistiu
Assistiu aa++ aa (operação)
(operação)dedeseu
seuirmão.
irmão.
Antes
Antes de
de pronomes
pronomespossessivos,
possessivos,o ouso
usodada
crase é facultativo.
crase Assim,
é facultativo. estão
Assim, corretos
estão “perdi
corretos umauma
“perdi caneta
caneta
semelhante a sua” ou “perdi uma caneta semelhante à sua”.
semelhante a sua” ou “perdi uma caneta semelhante à sua”.
Questão 20
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Alternativa
Questão 20c: As três frases estão corretas.
Alternativa c: As três frases estão corretas.
Porque em todas as frases se verifica as condições para que a crase ocorra, ou seja, há a preposição a e
Porque em
também todasa,asosfrases
o artigo quaisse verifica
juntos sãoas condições
marcados para
pelo que
sinal a crase
grave (`): ocorra, ou seja, há a preposição a e
também o artigo a, os quais juntos são marcados pelo sinal grave (`):
Comparável a + a sua feiura;
Comparável aa ++as
Entregar-se a sua
suasfeiura;
ilusões;
Entregar-se
Recorrer a +aa+justiça.
as suas ilusões;
Recorrer a + a justiça.
Questão 21
Questão 21 a: As duas frases estão escritas adequadamente, dependendo de um contexto e c: A primeira
Alternativas
Alternativas
frase a: que
significa As duas
alguémfrases estãooescritas
exalava perfumeadequadamente,
da flor de romã. dependendo de um contexto e c: A primeira
frase significa que alguém exalava o perfume da flor de romã.
Por sua vez, a segunda frase significa que alguém do sexo feminino cheirava uma flor da árvore da romã.
Por sua vez, a segunda frase significa que alguém do sexo feminino cheirava uma flor da árvore da romã.
Questão 22
Questão 22d: Voltou a casa paterna.
Alternativa
Alternativa
Nesta frase,d:temos
Voltoupreposição
a casa paterna.
a (voltar a) + artigo a (a casa paterna), por isso, há crase.
Nesta frase, temos preposição a (voltar a) + artigo a (a casa paterna), por isso, há crase.
Em “Pintou a óleo”, “Fomos a uma aldeia” e “Começou a chover” há apenas preposição (pintar a/ ir a/
Em “Pintou
começou a).a óleo”, “Fomos a uma aldeia” e “Começou a chover” há apenas preposição (pintar a/ ir a/
começou a).
Em “Dirigiram-se a Vossa Excelência.”, a crase é facultativa antes de pronomes possessivos (no caso,
Em “Dirigiram-se
vossa). a Vossa
Assim, também Excelência.
está ”, a crase é facultativa
correto “Dirigiram-se antes de pronomes possessivos (no caso,
à Vossa Excelência.”.
vossa). Assim, também está correto “Dirigiram-se à Vossa Excelência.”.
Questão 23
Questão 23e: a - à - à - a.
Alternativa
Alternativa e: a - à - à - a.
Não levam acento grave (crase), as frases em que não existe contração de preposição a + artigo a. É o caso
Não“Daqui
de: levam aacento
pouco”grave (crase),assistir
e “prometo as frases em que
a todas asnão existe
aulas”, contração
onde de preposição
há apenas preposição.a + artigo a. É o caso
de: “Daqui a pouco” e “prometo assistir a todas as aulas”, onde há apenas preposição.
Por sua vez ocorre crase nas frases “Compareci a + a cerimônia” e “Não tendo podido ir a + a faculdade”.
Por sua vez ocorre crase nas frases “Compareci a + a cerimônia” e “Não tendo podido ir a + a faculdade”.
Questão 24
Questão 24b: II, apenas.
Alternativa
Alternativa b: II, apenas.
“Ontem, passei a noite na casa da minha prima.” significa que estive a noite toda na casa da minha prima.
“Ontem, passei a noite na casa da minha prima.” significa que estive a noite toda na casa da minha prima.
“Ontem, passei à noite na casa da minha prima.” significa que fui à casa da minha prima à noite.
“Ontem, passei à noite na casa da minha prima.” significa que fui à casa da minha prima à noite.
Nos pares I e III, ambas frases estão corretas. Isso porque o uso da crase é facultativo depois da preposição
Nos pares
“até” I e de
e antes III, pronomes
ambas frases estão corretas.
possessivos Issominha).
(no caso, porque o uso da crase é facultativo depois da preposição
“até” e antes de pronomes possessivos (no caso, minha).
Questão 25
Questão 25e: A questão social continua prioritária demais para ser relegada à segundo plano.
Alternativa
Alternativa
Esta e: Aalternativa
é a única questão social continua
que não reúne prioritária
as condiçõesdemais
parapara ser relegada
a ocorrência à segundo
da crase. Nela,plano.
há apenas prepo-
Esta é sem
sição, a única alternativa
artigo femininoque
(sernão reúne as
relegada a +condições
o segundopara a ocorrência
plano), da crase.
logo não há crase. Nela, há apenas preposi-
ção, sem artigo feminino (ser relegada a + o segundo plano), logo não há crase.
Nas alternativas seguintes ocorre a contração (preposição a + artigo a):
Nas alternativas seguintes ocorre a contração (preposição a + artigo a):
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b) Levou a + a lastimável;
c) Soma-se
Soma-se aa má
má aplicação
aplicação dos
dos recursos
recursosaa++ aaabsoluta
absoluta ineficiência;
ineficiência;
d) Associada aa +
+ as
as denúncias.
denúncias.
Por sua
Por sua vez,
vez,“dar
“dar ààluz”
luz” ééuma
umaexpressão
expressãoquequeleva
levacrase
craseeetemtemoomesmo
mesmosentido
sentidodedeparir.
parir.
Questão26
Questão 26
Alternativa a:
Alternativa A família
a: A família ficou
ficou àà mercê
mercê do
do frio,
frio, aa despeito
despeito do
do fogo
fogo que
que estava
estava aaarder.
arder.
“À mercê”
“À mercê” é é uma
uma locução
locução adverbial,
adverbial, casos
casos em
em que
que usamos
usamos crase. “A despeito”
crase. “A despeito” ee “a
“a arder”
arder” não
não são
são locuções
locuções
ee também
também nãonão reúnem
reúnem as
as condições
condições para
para que
que aa crase
crase ocorra,
ocorra, ou
ou seja,
seja, a
a presença
presença dede preposição
preposição “a”
“a” mais
mais
artigo “a”.
artigo “a”.
Tanto em
Tanto em “a
“a despeito”
despeito” como
como em
em “a
“a arder”
arder” há
há apenas
apenas preposição.
preposição.
Correção das
Correção das alternativas
alternativas restantes:
restantes:
b) O
b) O vento
ventoentrava
entravaà àvontade
vontaderestando à família
restando a expectativa
à família de que
a expectativa deacontecesse logo. (restando
que acontecesse a + a família)
logo. (restando a+a
c) Falavam à beça, mas talvez não se entendessem a contento. (“à beça” é locução, mas “a contento” não
família)
c)
é. Falavam
“Contento” à beça,
é umamas talvez
palavra não se entendessem
masculina e, por isso, nãoa contento. (“à beça”
combina com é locução,
o artigo femininomas“a”, “a contento”
logo, não
não ocorre
é. “Contento”
crase. é uma palavra masculina e, por isso, não combina com o artigo feminino “a”, logo, não ocorre
crase.
d) A cachorra ficou à porta, a olhar as brasas. (contração de a +a: ficou a + a porta)
d)
e) AA cachorra ficou àexpressão
falta de melhor porta, a olhar as brasas.
recorriam (contração
a discursos de a +a: ficou
energéticos. (não aocorre
+ a porta)
contração de a + a, pois há
e) A faltapreposição:
apenas de melhor recorriam
expressãoarecorriam a discursos energéticos. (não ocorre contração de a + a, pois há
+ discursos)
apenas preposição: recorriam a + discursos)
Questão 27
Questão
Alternativa27a: às - há - às - as.
Alternativa
a) Se rendea:aàs + as- hávuvuzelas
- às - as. = às
a) Se rende a + as vuvuzelas
b) Morreu há uma semana (há = =àspassado do verbo “haver”)
b) Morreu ahá+ uma
c) Sujeito semana
as crises = às(há = passado do verbo “haver”)
c)
d) Não vejo as (vizinhas), às
Sujeito a + as crises = não há contração de a + a, logo não ocorre crase.
d) Não vejo as (vizinhas), não há contração de a + a, logo não ocorre crase.
Questão 28
Questão 28d: O problema não se limita às crianças de Hollywood ou àquelas de pais famosos.
Alternativa
Alternativa d: O problema não se limita às crianças de Hollywood ou àquelas de pais famosos.
Contração de preposição a + artigo a:
Contração deapreposição
não se limita a + =artigo
+ as crianças às a:
não
não se
se limita
limita aa +
+ as crianças
aquelas = às de pais famosos = àquelas
(crianças)
não se limita a + aquelas (crianças) de pais famosos = àquelas
Correção das alternativas restantes:
Correção
a) Sei quedas alternativas
é mulher de umrestantes:
ator chamado Tom Cruise, de quem também só assisti a um filme: “De Olhos
a)
Bem Fechados”. (assisti a + umchamado
Sei que é mulher de um ator filme, nãoTomhaCruise, de quem
contração, logo também
não ocorresó crase)
assisti a um filme: “De Olhos Bem
Fechados”. (assisti aalertam
b) Os ortopedistas + um filme,
quando nãoosha contração,
saltos logo
altos não não
são ocorre crase)
adequados à uma estrutura óssea em formação.
b) Os ortopedistas alertam quando os saltos altos não são
(adequados a + uma estrutura, não ha contração, logo não ocorre crase)adequados à uma estrutura óssea em formação.
(adequados a + uma
c) Os ortopedistas estrutura,que
observam nãoaha contração,
estrutura logo
óssea emnão ocorre crase)
formação só se completará a partir dos 12 ou 13
c)
anos. (apesar de “a partir de” ser uma locução, não ocorre crasesó
Os ortopedistas observam que a estrutura óssea em formação se completará
antes de verbos a nopartir dos 12
infinitivo ou 13caso,
- neste anos.
(apesar de significa
partir, que “a partir ter
de”origem,
ser umacomeço).
locução, não ocorre crase antes de verbos no infinitivo - neste caso, partir,
que significagerando
e) Estamos ter origem, começo).
crianças-adultos, que dificilmente chegarão a viver a maturidade. (antes de verbos não
e) Estamos
ocorre crase).gerando crianças-adultos, que dificilmente chegarão a viver a maturidade. (antes de verbos não
ocorre crase).
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Questão
Questão 2929
Alternativa b:
b: Há
Há -- às - as.
as.
Há tem o sentido de existir;
Chega aa ++ as
as autoridades
autoridades - contração de preposição a + artigo a == às;
às;
Tomar as
as providências
providências -- não
não há
há contração,
contração, pois
pois há
há apenas
apenasartigo
artigo “as”,
“as”,logo
logonão
nãoocorre
ocorrecrase.
crase.
Questão
Questão 3030
Alternativa
Alternativa d:
d: As
As peças
peças do
do mostruário
mostruário também
também estão
estão àà venda.
venda.
Apesar
Apesar de
de alguns
alguns autores
autores dispensarem
dispensarem oo uso
uso da
da crase
crase na
na expressão
expressão “à
“à venda/
venda/aavenda”,
venda”, oomesmo
mesmoééusado
usado
muitas
muitas vezes na desambiguação.
vezes na desambiguação. Por
Por exemplo:
exemplo: colocou
colocou aa venda
venda (vendou
(vendou osos olhos)
olhos) ee colocou
colocou àà venda
venda (intuito
(intuito
de vender algo).
de vender algo).
Lembrando
Lembrando ainda
ainda que não ocorre
que não ocorre crase
crase antes
antes de
de verbos
verbos no
no infinitivo,
infinitivo, neste
neste caso,
caso, partir
partir (a)
(a) ee conhecer
conhecer (e).
(e).
SINTAXE:CONCORDÂNCIA VERBAL
1. (IBGE) Indique a opção correta, no que se refere à concordância verbal, de acordo com a norma
culta:
a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.
b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.
c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.
d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.
e) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.
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6. (CESCEM–SP) – Já ___ anos, ___ neste local árvores e flores. Hoje, só ___ ervas daninhas.
a) fazem, havia, existe
b) fazem, havia, existe
c) fazem, haviam, existem
d) faz, havia, existem
e) faz, havia, existe
7.(Cesgranrio) – Tendo em vista as regras de concordância, assinale a opção em que a forma verbal
está errada:
a) Existem na atualidade diferentes tipos de inseticidas prejudiciais à saúde do homem.
b) Podem provocar sérias lesões hepáticas, os defensivos agrícolas à base de DDT.
c) Faltam aos países subdesenvolvidos uma legislação mais rigorosa sobre os agrotóxicos.
d) Persistem por muito tempo no meio ambiente os efeitos nocivos dos inseticidas clorados.
e) Possuem elevado grau de toxidade os defensivos do tipo fosforado.
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14. (PUC-RS) É provável que ……. vagas na academia, mas não ……. pessoas interessadas: são
muitas as formalidades a ……. cumpridas.
a) hajam – existem – ser
b) hajam – existe – ser
c) haja – existem – serem
d) haja – existe – ser
e) hajam – existem – serem
15. (CARLOS CHAGAS) ……. de exigências! Ou será que não ……. os sacrifícios que ……. por sua
causa?
a) Chega – bastam – foram feitos
b) Chega – bastam – foi feito
c) Chegam – basta – foi feito
d) Chegam – basta – foram feitos
e) Chegam – bastam – foi feito
16. (UF-RS) Soube que mais de dez alunos se ……. a participar dos jogos que tu e ele ……. .
a) negou – organizou
b) negou – organizasteis
c) negaram – organizaste
d) negou – organizaram
e) negaram – organizastes
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19. (SANTA CASA) Suponho que ……. meios para que se ……. os cálculos de modo mais simples.
a) devem haver – realize
b) devem haver – realizem
c) deve haverem – realize
d) deve haver – realizem
e) deve haver – realize
22. (FCC) – A ocorrência de interferências ___ -nos a concluir que ___ uma relação profunda entre
homem e sociedade que os ___ mutuamente dependentes.
24. (Insper) – “Troque o verbo ou feche a boca Rita Lee cantava uma música que dizia “o resto que
se exploda, feito Bomba H. Será que na língua culta existe “exploda”? Explodir é verbo defectivo,
ou seja, não tem conjugação completa. No presente do indicativo, deve-se conjugá-lo a partir da
segunda pessoa do singular (tu explodes, ele explode etc.). Muita gente não sabe da existência dos
defectivos e os “conjuga” em todas as pessoas.”
(Pasquale Cipro Neto, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/10/10/fovest/8.html)
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GABARITO/CONCORDÂNCIA VERBAL:
GABARITO/CONCORDÂNCIA VERBAL:
1.1.CC
2. D
2. D
3. D
3. D
4. D
4. D
5. D
5. D
6. d)
6. d) faz,
faz, havia,
havia,existem
existem
7.7. c)
c) Faltam
Faltam aos
aospaíses
paísessubdesenvolvidos
subdesenvolvidosuma umalegislação
legislaçãomais
maisrigorosa
rigorosasobre
sobreos
osagrotóxicos.
agrotóxicos.
8. D
8. D
9.
9. C C
10.
10.BB
11.
11.DD
12.
12.CC
13.
13.DD
14.
14.CC
15.
15.AA
16.
16.EE
17.
17.BB
18.
18.EE
19.
19.DD
20.
20. D D
21.
21. d)Comenta-se;
d) Comenta-se;mantiver;
mantiver; repuser;
repuser; haverá;
haverá; intervierem.
intervierem.
22.
22. a) a) leva,
leva,existe,
existe,torna
torna
23.
23. d) d) Reformam-se
Reformam-se ternos.
ternos.
24.
24. d) Empresário reavê judicialmente
d) Empresário reavê judicialmente aa posse
posse dedeseu
seuimóvel.
imóvel.
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“Vai ............... à carta minha fotografia. Essas pessoas cometeram um crime de ............ patriotismo. Elas
.............. não quiseram colaborar com a campanha.”
“ Vão ................... aos processos várias fotografias. Paisagens as mais belas ................ . Ela estava
.......................... narcotizada.”
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17. “Torna-se ...................., para o povo brasileiro, a percepção de que um estudo profundo se faz preciso,
haja .................... os índices altos da criminalidade no país.
“É ________ discussão entre homens e mulheres ________ ao mesmo ideal, pois já se disse ________
vezes que da discussão, ainda que ________ acalorada, nasce a luz”.
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a) 1 – 2 – 1 – 1 – 2
b) 2 – 2 – 1 – 1 – 2
c) 2 – 1 – 1 – 1 – 1
d) 1 – 2 – 2 – 2 – 2
e) 2 – 1 – 1 – 1 – 2
GABARITO/CONCORDÂNCIA NOMINAL:
GABARITO/CONCORDÂNCIA NOMINAL:
1A - 2C
2C -- 3B
3B -- 4A
4A -- 5B
5B -- 6C
6C -- 7C
7C--8D
8D--9B
9B--10E
10E- -11D
11D -12E
-12E -13C
-13C - 14E
- 14E -15C
-15C - 16B
- 16B - 17C
- 17C -18A-18A
-19D-19D
-20D-20D
21-. C 22. A
21-. C 22. A
2 – (FUVEST 2010) – Em qual destas frases a vírgula foi empregada para marcar a omissão do verbo?
a) Ter um apartamento no térreo é ter as vantagens de uma casa, além de poder desfrutar de um jardim.
b) Compre sem susto: a loja é virtual; os direitos, reais
c) Para quem não conhece o mercado financeiro, procuramos usar uma linguagem livre do economês.
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d) A sensação é de estar perdido: você não vai encontrar ninguém no Jalapão, mas vai ver a natureza intocada
e) Esta é a informação mais importante para a preservação da água: sabendo usar, não vai faltar
3 – (UFLa – MG) – Aponte a alternativa que justifica corretamente o emprego das vírgulas na seguinte frase:
“Guri que finta banco, escritório, repartição, fila, balcão, pedido de certidão, imposto a pagar.”
(Lourenço Diaféria)
a) Separar o aposto.
b) Separar o vocativo.
c) Separar orações coordenadas assindéticas.
d) Separar oração subordinada adverbial da oração principal.
e) Separar palavras com a mesma função sintática.
a) Depois que há algumas gerações, o arsênico deixou de ser vendido, em farmácias, não diminuíram os
casos de suicídio, ou envenenamento criminoso, mas aumentou e — quanto… o número de ratos.
b) Depois que há algumas gerações o arsênico, deixou de ser vendido em farmácias, não diminuíram os
casos de suicídio ou envenenamento criminoso, mas aumentou: e quanto! o número de ratos.
c) Depois que, há algumas gerações, o arsênico deixou de ser vendido em farmácias, não diminuíram os
casos de suicídio ou envenenamento criminoso, mas aumentou — e quanto! — o número de ratos.
d) Depois que há algumas gerações o arsênico deixou de ser vendido em farmácias — não diminuíram os
casos de suicídio, ou envenenamento criminoso, mas aumentou; e quanto — o número de ratos.
5 – (UNIRG TO/2016) – Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontu-
ação que devem preencher as lacunas da frase abaixo:
6 – (UFGD MS/2015) –
Quem é esta senhora? – Perguntei a Sá.
A resposta foi o sorriso inexprimível, mistura de sarcasmo, de bonomia e fatuidade, que desperta nos ele-
gantes da corte a ignorância de um amigo, profano na difícil ciência das banalidades sociais.
— Não é uma senhora, Paulo! É uma mulher bonita. Queres conhecê-la ?. . .
Compreendi e corei de minha simplicidade provinciana, que confundira a máscara hipócrita do vício com o
modesto recato da inocência. Só então notei que aquela moça estava só, e que a ausência de um pai, de
um marido, ou de um irmão devia-me ter feito suspeitar a verdade.
Depois de algumas voltas descobrimos ao longe a ondulação do seu vestido, e fomos encontrá-la, retirada
a um canto, distribuindo algumas pequenas moedas de prata à multidão de pobres que a cercava. Voltou-se
confusa ouvindo Sá pronunciar o seu nome:
— Lúcia! — Não há modos de livrar-se uma pessoa desta gente! São de uma impertinência! disse ela mos-
trando os pobres e esquivando-se aos seus agradecimentos.
Feita a apresentação no tom desdenhoso e altivo com que um moço distinto se dirige a essas sultanas do
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b) Logo depois do nascimento do filho em 21 de janeiro de 2000 os pais foram para o interior.
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c) No primeiro dos três artigos que publicou na imprensa O presidente nefasto são numerosos os argumentos
contra a venda de empresas estatais.
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d) Porque os pais estavam desempregados o menino vendia balas na rua mas o seu sonho era frequentar
a escola.
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e) Depois quando já tinham vendido todas as empresas nacionais deram-se conta de que os compradores
remeteriam o lucro para o exterior onde ficavam as matrizes.
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j) Os maiores culpados são os que não contestam não lutam pelos seus direitos acham que não há solução
que a vida é assim mesmo que cada povo tem o governo que merece.
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k) Sua casa ficava na Favela do Angu na periferia da cidade o que o fazia gastar muito tempo para chegar
ao trabalho.
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m) Este ano como se sabe é o ano de eleições. Cabe ao jovem feliz ou não votar com consciência.
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n) Desejoso de escolher a nova diretoria do grêmio da escola Henrique por exclusão acabou votando na
chapa do Antônio.
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9- Deixo os meus bens: ao meu irmão não, aos sobrinhos nada, aos netos.
Ao encontrar esta frase no testamento da irmã, o irmão modificou a pontuação para que fosse ele o bene-
ficiado. Escreva em seu caderno como ficaria a nova frase.
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10- (FCC-SP) Cada um dos períodos seguintes foi pontuado de cinco formas diferentes. Leia-os todos e
assinale a letra que corresponde ao período de pontuação correta.
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GABARITO
GABARITO // USO
USO DA
DA VÍRGULA:
VÍRGULA:
Exercícioresolvido
Exercício resolvidodadaquestão
questão 1 1
b) Em fila, os candidatos, aguardavam,ansiosos,
b) Em fila, os candidatos, aguardavam, ansiosos,ooresultado
resultadododoconcurso.
concurso.
Exercícioresolvido
Exercício resolvidodadaquestão
questão 22
b) Compre
b) Compre sem semsusto:
susto: aaloja
lojaéévirtual;
virtual; os
osdireitos,
direitos, reais
reais
Exercícioresolvido
Exercício resolvidodadaquestão
questão 33
e)
e) Separar
Separarpalavras
palavrascom
comaamesma
mesmafunção
funçãosintática.
sintática.
Exercício resolvido da questão 4
Exercício resolvido da questão 4
c)
c) Depois
Depoisque, que,há
háalgumas
algumasgerações,
gerações,o oarsênico
arsênicodeixou
deixoudedeserser
vendido
vendidoememfarmácias, não
farmácias, diminuíram
não os os
diminuíram
casos
casosde desuicídio
suicídioou
ouenvenenamento
envenenamentocriminoso,
criminoso,mas masaumentou
aumentou— —eequanto!
quanto!——o onúmero
númerodederatos.
ratos.
Exercício resolvido da questão
Exercício resolvido da questão 5 5
d)
d) Vírgula,
Vírgula,doisdoispontos,
pontos,ponto
ponto eevírgula.
vírgula.
Exercício resolvido da questão
Exercício resolvido da questão 66
a)
a) Lúcia,
Lúcia,aajovem
jovemdede1919anos,
anos,era
eraa amais
maislinda
lindadadafesta. (a(a
festa. segunda
segunda vírgula)
vírgula)
Exercício
Exercícioresolvido
resolvidodadaquestão
questão 7 7
d)A
d)A bicicleta está sem freio, e o pneu,está
bicicleta está sem freio, e o pneu, estáfurado.
furado.
8)
8) Use
Useaavírgula
vírgulaquando
quandonecessário:
necessário:
a)
a) Se estudares, serás aprovado;do
Se estudares, serás aprovado; docontrário,
contrário,nãonãocursarás
cursarásmedicina,
medicina,ooque quetetedeixará
deixaráfrustrado.
frustrado.
b)
b) Logo
Logo depois
depois dodo nascimento
nascimento do do filho,
filho, em
em 2121dedejaneiro
janeirodede2000,
2000,osospais
paisforam
forampara
parao ointerior.
interior.
c)
c) NoNo primeiro
primeiro dos
dos três
três artigos que publicou
artigos que publicou na na imprensa,
imprensa, O O presidente
presidente nefasto,
nefasto, são
são numerosos
numerosos os os argu-
argu-
mentos
mentos contra
contra aa venda
vendade deempresas
empresasestatais.
estatais.
d)
d) Porque os pais estavam desempregados, oo menino
Porque os pais estavam desempregados, menino vendia
vendia balas
balas na
na rua,
rua, mas
mas oo seu
seu sonho
sonho eraera frequentar
frequentar
aaescola.
escola.
e)
e) Depois,
Depois,quando
quando já já tinham
tinham vendido todas as
vendido todas as empresas
empresas nacionais,
nacionais, deram-se
deram-se conta
conta dede que
que osos compradores
compradores
remeteriam o lucro para o exterior onde ficavam
remeteriam o lucro para o exterior onde ficavam as matrizes. as matrizes.
ff)) Sexta-feira,
Sexta-feira, às às12
12horas,
horas,iremos
iremosesperá-los
esperá-losnonoaeroporto.
aeroporto.
g) Ele era honesto; o banqueiro,
g) Ele era honesto; o banqueiro, desonesto. desonesto.
h)
h) Assim
Assim como
como há há quem
quem reclame
reclamedo dotrabalho,
trabalho,outros
outros reclamam
reclamam de denão
nãotrabalhar.
trabalhar.
i)i) Naquela
Naquela manhã,
manhã,João Joãoiaiasair
sairpara
parafazer
fazercompras.
compras.
j)j) Os
Osmaiores
maioresculpados
culpados são são os
os que
que não
não contestam,
contestam, não não lutam
lutam pelos seus direitos,
pelos seus acham que
direitos, acham que não
não há
há solução,
solução,
que
que aavidavidaééassim
assimmesmo,
mesmo,que quecada
cadapovo povotemtemoogoverno
governoquequemerece.
merece.
k)
k) Sua casa ficava na Favela do Angu, na periferia da cidade,ooque
Sua casa ficava na Favela do Angu, na periferia da cidade, queoofazia
faziagastar
gastarmuito
muito tempo
tempo para
para chegar
chegar
ao trabalho.
ao trabalho.
l)l) O
Oprefeito
prefeito mandou
mandou construir
construir um um obelisco,
obelisco, depois,
depois, patrocinou
patrocinou um
um desfile
desfile de
de modas.
modas.
m) Este ano, como se sabe, é o ano de eleições. Cabe ao
m) Este ano, como se sabe, é o ano de eleições. Cabe ao jovem, feliz ou não,jovem, feliz ou não, votar com
votar com consciência.
consciência.
n)
n) Desejoso de escolher a nova diretoria do grêmio da escola, Henrique, por exclusão, acabouvotando
Desejoso de escolher a nova diretoria do grêmio da escola, Henrique, por exclusão, acabou votandona na
chapa do Antônio.
chapa do Antônio.
9)
9) Deixo
Deixo os
osmeus
meusbens:
bens:ao
aomeu
meuirmão
irmãonão,
não,aos
aossobrinhos
sobrinhosnada,
nada,aos
aosnetos.
netos.
Ao
Ao encontrar esta frase no testamento da irmã, o irmão modificou aa pontuação
encontrar esta frase no testamento da irmã, o irmão modificou pontuação para
para que
que fosse
fosse ele
ele o
o bene-
bene-
ficiado.
ficiado. Escreva em seu caderno como ficaria a nova frase.
Escreva
“Deixo osemmeus
seu caderno
bens ao como ficarianão
meu irmão, a nova
aosfrase.
sobrinhos, nada aos netos.”
“Deixo os meus bens ao meu irmão, não aos sobrinhos, nada aos netos.”
10) (FCC-SP) Cada um dos períodos seguintes foi pontuado de cinco formas diferentes. Leia-os todos e
10) (FCC-SP)
assinale Cada
a letra queum dos períodos
corresponde seguintes
ao período defoi pontuadocorreta.
pontuação de cinco formas diferentes. Leia-os todos e
assinale a letraporém,
a) A questão, que corresponde ao período
não é de pão, de pontuação correta.
é de manteiga.
a) A questão, porém, não é de pão, é de manteiga.
b) A questão porém, não é de pão é de manteiga.
b) A questão porém, não é de pão é de manteiga.
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c) A
c) A questão,
questão, porém,
porém, não
não éédedepão
pãoééde
demanteiga.
manteiga.
d)
d) A
A questão
questão porém
porém não:
não: éé de
de pão,
pão,ééde
demanteiga.
manteiga.
e)
e) A
A questão,
questão, porém
porém não
não éédedepão,
pão,ééde
demanteiga.
manteiga.
RESPOSTA
RESPOSTACERTA:
CERTA:AA
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d) Apesar de ser um “gentleman” e de sempre cuidar bem da mulher, o marido na verdade, tinha uma única
certeza – sua esposa não lhe contava tudo sobre sua vida.
e) Apesar de ser um “gentleman” e de sempre cuidar bem da mulher, o marido, na verdade, tinha uma única
certeza: sua esposa não lhe contava tudo sobre sua vida.
05. (COSEAC-UFF) – Em relação ao trecho: “Aqui, a ideia de um custeio social – que na verdade é um rateio,
porque como contribuintes pagamos aquilo que vamos desfrutar como cidadãos – fica mais difícil. Uma coisa
é ratearmos o custo de operações de câncer, de tratamento de doenças caras. Outra é ratearmos o sonho
de corpo de cada um”, a mudança de pontuação que se propõe é inaceitável, consideradas as normas em
vigor, na alternativa:
a) as duas primeiras, para separar vocativo; a terceira e quarta, para separar termo intercalado; e a quinta,
para separar aposto;
b) as quatro primeiras, para separar termos intercalados; a quinta, para separar aposto;
c) as quatro primeiras, para separar vocativo; a quinta, para separar adjunto adverbial;
d) as duas primeiras e a terceira e quarta, para separar aposto; a quinta, para separar adjunto adverbial;
e) as duas primeiras, para separar vocativo; as outras três, para separar aposto.
07. (FUNRIO) – Em “Ela, a mídia, pode e deve se manifestar quanto a suas preferências”, as vírgulas servem
para:
a) separar um vocativo;
b) destacar uma expressão resumitiva;
c) enfatizar um termo subsequente;
d) isolar um aposto;
e) neutralizar um termo antecedente.
08. (VUNESP) – Assinale a alternativa correta, quanto à pontuação, conforme a norma culta:
a) Os óculos, de duas hastes, foram criados, pelo inglês James Ayscough.
b) O senador romano Marco Túlio Cícero, comprava escravos para lerem para ele.
c) No ano 1000: apareceram as primeiras lentes feitas, de cristais de quartzo.
d) Os europeus tinham vergonha, de usar óculos. Pois achavam o adorno feio.
e) Antigamente, quem tinha problema de visão logo se aposentava.
09. (FEC) – No trecho: “Sem que Clarissa saiba exatamente por que, seus olhos [...]”, a pontuação foi devi-
damente empregada, o mesmo não se podendo apontar, porém, em um dos itens abaixo. Marque-o:
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10. (NCE-FCC) – Os períodos abaixo apresentam diferenças de pontuação. Assinale, na folha de respostas,
a letra que corresponde ao período de pontuação correta.
a) Será necessário afirmar que nenhum outro seria mais capaz do que ele de realizar tal obra.
b) Será necessário afirmar, que nenhum outro seria mais capaz, do que ele, de realizar tal obra.
c) Será necessário afirmar que, nenhum outro seria mais capaz do que ele de realizar, tal obra.
d) Será necessário afirmar que, nenhum outro, seria mais capaz do que ele, de realizar tal obra.
e) Será necessário afirmar, que nenhum outro, seria mais capaz do que ele, de realizar tal obra.
11. (FEC) – Das alterações feitas abaixo na pontuação da frase: “O futebol, que desde os primeiros anos do
século vinha se difundindo rapidamente pela cidade, alcançava no fim da década de 1910 uma popularidade
ímpar.” está incorreta a que foi feita na opção:
a) O futebol, que, desde os primeiros anos do século, vinha se difundindo rapidamente pela cidade, alcan-
çava no fim da década de 1910 uma popularidade ímpar.
b) O futebol, que desde os primeiros anos do século vinha se difundindo rapidamente pela cidade, alcançava,
no fim da década de 1910, uma popularidade ímpar.
c) O futebol, que, desde os primeiros anos do século, vinha se difundindo rapidamente pela cidade, alcan-
çava, no fim da década de 1910, uma popularidade ímpar.
d) O futebol, que, desde os primeiros anos do século vinha se difundindo, rapidamente pela cidade, alcan-
çava no fim da década de 1910 uma popularidade ímpar.
e) O futebol que, desde os primeiros anos do século, vinha se difundindo rapidamente pela cidade alcançava
no fim da década de 1910 uma popularidade ímpar.
12. (VUNESP) – Assinale a alternativa em que a pontuação atende aos princípios da norma culta.
a) Boa parte de seu crescimento, deve-se a sua estratégia de apoio, às micro, pequenas e médias empresas.
b) Assim como os colegas tentei esclarecer, em meus livros que: o terrorismo é fenômeno antigo, quase
tão antigo quanto a humanidade.
c) A França, com 73 milhões de turistas/ano e a Espanha, com 46 milhões são exemplos de países que
investem e faturam, com o turismo.
d) Outra possibilidade é pedir uma segunda opinião – e pagar por isso – a especialistas inscritos numa lista
com a finalidade de prestar serviços de consultoria.
e) Para muita gente, a época de Natal e Ano Novo só provoca: tristeza – caso dos que vivem, debaixo de
um viaduto.
13 (FESP-RJ) – “A favela é um sintoma – grave – da doença brasileira.” Na frase acima, os travessões foram
usados para:
14. (SENASP) – A pontuação na escrita é a entonação na fala, portanto analise cada uma das opções e
assinale a que não justifica a explicação entre parênteses:
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a) As leis brasileiras, explicava o juiz, vão sendo modificadas gradualmente. (oração intercalada precisa de
vírgulas)
b) Casa de ferreiro, espeto de pau. (ideias opostas necessitam separação assindética)
c) O carnaval, que é festa popular, é bem comemorado no Nordeste. (oração adjetiva explicativa tem que
ser separado por vírgulas)
d) Quer aceitemos, quer não aceitemos, a violência se instalou entre nós. (a vírgula separa orações
alternativas)
e) Já bateu o sino, logo podemos ir à missa. (a vírgula separa oração conclusiva)
15. (ACCESS) – A vírgula que separa a oração sublinhada em “Os ídolos cumprem um papel importante.
São geradores de entusiasmo e alegria. Ayrton Senna foi um semeador de otimismo. O Brasil esquecia suas
mazelas, e os nossos domingos se vestiam de verde e amarelo.” da oração seguinte se justifica porque
esta oração:
16. (CESPE-UnB) – Marque a opção que apresenta emprego inadequado de sinal de pontuação:
17. Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem pre-
encher as lacunas da frase abaixo:
“Quando se trata de trabalho científico ___ duas coisas devem ser consideradas ____ uma é a contribuição
teórica que o trabalho oferece ___ a outra é o valor prático que possa ter.
a) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula
b) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula;
c) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
d) pontos vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
e) ponto e vírgula, vírgula, vírgula.
18. Observe:
1) depois de muito pedir ( ) obteve o que desejava;
2) se fosse em outras circunstâncias ( ) teria dado tudo certo;
3) exigiam-me o que eu nunca tivera ( ) uma boa educação;
4) fez primeiramente seus deveres ( ) depois foi brincar;
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19. Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem
preencher as lacunas da frase abaixo:
“Como amanhã será o nosso grande dia ___ duas coisas serão importantes ___ uma é a tranqüilidade ___
a outra é a observação minuciosa do que esta sendo solicitado”.
a) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula;
b) vírgula, vírgula,vírgula;
c) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
d) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula;
e) ponto e vírgula, dois pontos, vírgula.
20. Assinale a série de sinais cujo emprego corresponde, na mesma ordem, aos parênteses indicados no
texto:
a) , , ? ? ? , , , .
b) : ? , , ? , ___ ___ ?
c) ___ ? , , . ___ ___ ___ .
d) : ? , . ___ , , , ?
e) : . , , ? , , , .
GABARITO / DEMAIS
GABARITO DEMAIS SINAIS
SINAIS DE
DE PONTUAÇÃO
PONTUAÇÃO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
A B E E D B D E E A
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
D D C B A E C C C B
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BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
Moderna Gramática Portuguesa/Autor: Evanildo Bechara
Novíssima Gramatica da Língua Portuguesa/Autor: Domingos Paschoal Cegalla
Nova Gramática do Português Contemporâneo/Autor: Celso Cunha
https://www.soportugues.com.br/
https://www.portugues.com.br/
https://www.todamateria.com.br/
https://brasilescola.uol.com.br/
www.infoescola.com/
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica
Seu s u c e s s o
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