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Norma EN 1504-9
2009
Portuguesa
o
Produtos e sistemas para a protecção e reparação de estruturas de
ida nic
betão
Definições, requisitos, controlo da qualidade e avaliação da
conformidade
oib tró
Parte 9: Princípios gerais para a utilização de produtos e sistemas
pr lec
Produits et systèmes pour la protection et la réparation de structures en béton
Définitions, exigences et maîtrise de la qualité et évaluation de la conformité
ão o e
Partie 9: Principes généraux d’utilisation des produits et systèmes
Products and systems for the protection and repair of concrete structures
uç ent
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity
Part 9: General principles for the use of products and systems
pr u m
re doc
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ICS HOMOLOGAÇÃO
© ão
DESCRITORES
Betões; estruturas de betão; reparação; controlo da qualidade;
s
ELABORAÇÃO
CORRESPONDÊNCIA CT 104 (ATIC)
Versão portuguesa da EN 1504-9:2008
EDIÇÃO
pr
Setembro de 2009
CÓDIGO DE PREÇO
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X009
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NORMA EUROPEIA EN 1504-9
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD Setembro 2008
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Versão portuguesa
Produtos e sistemas para a protecção e reparação de estruturas de betão
Definições, requisitos, controlo da qualidade e avaliação da conformidade
oib tró
Parte 9: Princípios gerais para a utilização de produtos e sistemas
Produkte und Systeme für den Produits et systèmes pour la Products and systems for the
pr lec
Schutz und die Instandsetzung protection et la réparation de protection and repair of
von Betontragwerken structures en béton concrete structures
Definitionen, Anforderungen, Définitions, exigences et Definitions, requirements,
ão o e
Qualitätsüberwachung und maîtrise de la qualité et quality control and evaluation
Beurteilung der Konformität évaluation de la conformité of conformity
Teil 9: Algemeine Grundsätze Partie 9: Principes généraux Part 9: General principles for
für die Anwendung von d'utilisation des produits et the use of products and
uç ent
Produkten und Systemen systèmes systems
pr u m
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 1504-9:2008, e tem o mesmo estatuto que
as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2008-07-27.
re doc
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
od
as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
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língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França,
© ão
Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos,
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CEN
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Ref. nº EN 1504-9:2008 Pt
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Sumário Página
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Preâmbulo nacional................................................................................................................................. 2
Preâmbulo ................................................................................................................................................ 6
oib tró
Introdução ................................................................................................................................................ 7
pr lec
1 Objectivo e campo de aplicação........................................................................................................... 8
2 Referências normativas........................................................................................................................ 9
ão o e
3 Termos e definições .............................................................................................................................. 9
Introdução ................................................................................................................................................ 18
Q
A.6 Bases para a escolha dos princípios e métodos de protecção e reparação ................................... 25
A.7 Propriedades dos produtos e sistemas requeridos para satisfação dos princípios de
protecção e reparação ............................................................................................................................. 31
p. 5 de 35
o
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Bibliografia ............................................................................................................................................... 33
oib tró
Norma e as normas nacionais.................................................................................................................. 34
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Preâmbulo
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A presente Norma (EN 1504-9:2008) foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 104 “Concrete and
related products”, cujo secretariado é assegurado pelo DIN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
oib tró
idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Março de 2009 e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar em Março de 2009.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objecto de direitos de propriedade. O
pr lec
CEN (ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses direitos.
Este documento foi elaborado pelo Subcomité 8 “Products and systems for the protection and repair of
ão o e
concrete structures”, cujo secretariado é assegurado pela AFNOR.
Este documento substitui a ENV 1504-9:1997.
As alterações à ENV 1504-9:1997 são:
uç ent
a) estatuto do documento que mudou de pré-norma para norma;
b) modificações editoriais e técnicas onde necessário.
pr u m
Esta Norma é uma das Partes da EN 1504 - “Products and systems for the protection and repair of concrete
structures – Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity. As outras Partes são:
Part 1 Definitions
re doc
Part 10 Site application of products and systems and quality control of the works
s
es
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre,
Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia,
pr
Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido,
República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.
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Introdução
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A protecção e a reparação das estruturas de betão requerem um complexo trabalho de projecto. Esta Norma
define os princípios para a protecção e a reparação das estruturas de betão que tenham sofrido ou possam
sofrer danos ou deteriorações e fornece orientações para a selecção dos produtos e sistemas apropriados ao
uso pretendido.
oib tró
Esta Norma identifica os seguintes estádios-chave do processo de reparação:
– avaliação da condição da estrutura;
pr lec
– identificação das causas da deterioração;
– decisão sobre as opções para a protecção e reparação;
ão o e
– selecção do(s) princípio(s) apropriados para a protecção e a reparação;
– selecção dos métodos;
uç ent
– definição das propriedades dos produtos e sistemas;
– especificação dos requisitos para a manutenção após a protecção e a reparação.
No Anexo A (informativo) é dada informação complementar de base sobre o objectivo e campo de aplicação
pr u m
da presente Norma.
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1 Objectivo e campo de aplicação
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Esta Parte da EN 1504 estabelece considerações básicas para a especificação da protecção e reparação das
estruturas de betão simples e betão armado (incluindo, por exemplo, pavimentos, pistas de aterragem, lajes
de pisos e estruturas prefabricadas) utilizando produtos e sistemas especificados nas outras Partes da
EN 1504 ou de outra Norma Europeia ou Aprovação Técnica Europeia relevantes. Esta Norma cobre
oib tró
estruturas expostas ao ar, enterradas ou submersas.
Esta Norma inclui:
pr lec
a) a necessidade da inspecção, do ensaio e da avaliação antes e após a reparação;
b) a protecção contra as causas dos defeitos e a sua reparação nas estruturas de betão. As causas poderão
ão o e
abranger:
1) acções mecânicas, p. ex., impacto, sobrecarga, movimentos provocados por assentamentos, explosões,
vibrações e acções sísmicas;
uç ent
2) acções químicas e biológicas ambientais, p. ex., ataque por sulfatos, reacções álcalis-agregado;
3) acções físicas, p. ex., gelo-degelo, fendilhação térmica, movimentos da humidade, cristalização de sais
e erosão;
pr u m
ii) perda química da alcalinidade do recobrimento protector das armaduras como resultado da reacção
com o dióxido de carbono da atmosfera (carbonatação);
iii) contaminação do betão por cloretos (ou outro químico);
IP de
iv) correntes eléctricas parasitas, conduzidas ou induzidas nas armaduras, provenientes das instalações
eléctricas vizinhas;
c) a reparação de defeitos causados por produto, especificação ou construção inadequados ou utilização
© ão
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2 Referências normativas
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Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).
oib tró
EN 206-1*) Concrete – Part 1: Specification, performance, production and conformity
*)
EN 1504-1:2005 Products and systems for the protection and repair of concrete structures –
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity – Part 1:
pr lec
Definitions
EN 1504-2:2004*) Products and systems for the protection and repair of concrete structures –
ão o e
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity – Part 2:
Surface protection systems for concrete
EN 1504-3:2005*) Products and systems for the protection and repair of concrete structures –
uç ent
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity – Part 3:
Structural and non structural repair
EN 1504-4:2004*) Products and systems for the protection and repair of concrete structures –
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity – Part 4:
pr u m
Structural bonding
EN 1504-5:2004*) Products and systems for the protection and repair of concrete structures –
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity – Part 5:
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Concrete injection
od
EN 1504-6:2006*) Products and systems for the protection and repair of concrete structures –
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity – Part 6:
Anchoring of reinforcing steel bar
IP de
EN 1504-7:2007*) Products and systems for the protection and repair of concrete structures –
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity – Part 7:
Reinforcement corrosion protection
© ão
EN 1504-8:2004*) Products and systems for the protection and repair of concrete structures –
Q
EN 1504-10:2003*) Products and systems for the protection and repair of concrete structures –
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity – Part 10: Site
application of products and systems and quality control of the works
pr
3 Termos e definições
Im
Para os fins da presente Norma, aplicam-se os termos e definições dados na EN 1504-1*, EN 1504-2*,
EN 1504-3*, EN 1504-4*, EN 1504-5*, EN 1504-6*, EN 1504-7*, EN 1504-8* e EN 1504-10* e ainda os
seguintes:
3.1 defeito
Condição inaceitável que poderá resultar ou da construção ou de deterioração ou de danos.
*)
Ver Anexo NA (nota nacional).
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Período de tempo de serviço que se pretende que a estrutura de betão venha a ter nas condições de utilização
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previstas.
3.3 manutenção
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Medidas recorrentes ou contínuas que proporcionam a reparação ou a protecção.
pr lec
3.4 passividade
Estado no qual o betão não se corroe espontaneamente devido a uma película de óxidos protectora.
NOTA: Ver A.3.1.
ão o e
3.5 protecção
Medida que pretende prevenir ou reduzir o desenvolvimento de defeitos na estrutura.
uç ent
3.6 reparação
Medida que pretende corrigir defeitos na estrutura.
pr u m
3.8 substrato
Superfície sobre a qual é aplicado um produto de protecção ou reparação.
IP de
4.1 Generalidades
s
A secção 4 estabelece os procedimentos que devem ser executados para avaliar as condições correntes duma
estrutura de betão antes da protecção ou da reparação.
es
Devem ser avaliados os riscos, para a saúde e a segurança, da queda de detritos ou duma rotura local devido
à remoção de materiais e do efeito da deterioração sobre a estabilidade mecânica da estrutura de betão.
Se a estrutura de betão for considerada insegura, deve ser especificada a acção apropriada para a tornar
segura antes que seja realizado outro trabalho de protecção ou reparação, tendo em conta quaisquer riscos
adicionais que possam resultar do próprio trabalho de reparação. Tal acção poderá incluir protecção local ou
reparações, a instalação de suportes ou outros trabalhos temporários ou ainda demolições parciais ou mesmo
completas.
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Deve ser conduzida uma avaliação dos defeitos e das suas causas e da capacidade da estrutura de betão para
desempenhar a sua função.
O processo de avaliação da estrutura deve incluir pelo menos o seguinte:
oib tró
a) o estado visível da estrutura de betão existente;
b) os ensaios que permitam determinar o estado do betão e das armaduras;
pr lec
c) a concepção original do projecto;
d) o ambiente, incluindo a exposição à contaminação;
ão o e
e) a história da estrutura de betão, incluindo a da exposição ambiental;
f) as condições de utilização (p. ex., carga ou outras acções);
g) requisitos para utilizações futuras.
uç ent
Causas comuns da deterioração
pr u m
Fadiga cimento
od
tamento) Temperatura/humidade
Explosão
Vibração Na amassadura:
. sais de cloretos
© ão
Gelo-degelo Correntes
pr
Retracção
Erosão
Desgaste
Fogo
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A natureza e as causas dos defeitos, incluindo as combinações de causas, devem ser identificadas e
o
registadas (ver Figura 1).
ida nic
NOTA: Orientações suplementares sobre o efeito dos erros de projecto e de construção na durabilidade da estrutura são indicadas
em A.4.3.
Deve então avaliar-se a extensão aproximada dos defeitos e a sua provável taxa de aumento. Deve fazer-se
oib tró
uma estimativa da altura em que o elemento ou a estrutura de betão deixa de ter o desempenho pretendido
sem aplicar medidas de protecção ou reparação (além das de manutenção do sistema existente).
pr lec
Os resultados da avaliação completa devem ser validados na altura em que os trabalhos de protecção e
reparação são projectados e executados. Se, como resultado da passagem do tempo ou de qualquer outra
razão, houver dúvidas acerca da validade da avaliação, deve ser feita uma nova avaliação.
ão o e
5 Protecção e reparação no quadro duma estratégia de gestão da estrutura
uç ent
5.1 Generalidades
Esta secção 5 identifica as opções e os factores a considerar na escolha duma estratégia de gestão da
estrutura.
pr u m
5.2 Opções
Ao escolher a acção apropriada para satisfazer os requisitos futuros relativos à vida útil da estrutura, devem
re doc
5.3 Factores
es
Ao escolher a estratégia de gestão, os factores a considerar incluem os seguintes, mas sem ficar por eles
limitado:
pr
a) Factores de base:
Im
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o
ciclos de reparação;
ida nic
7) propriedades e possíveis métodos de preparação do substrato existente;
8) a aparência da estrutura protegida e reparada.
oib tró
b) Factores estruturais:
1) acções durante e após a execução da estratégia;
pr lec
2) acções e como estas serão resistidas.
c) Factores ligados à saúde e à segurança:
ão o e
1) consequências duma rotura estrutural;
2) requisitos respeitantes à saúde e à segurança;
3) efeito sobre os ocupantes ou utilizadores da estrutura e sobre terceiras partes.
uç ent
d) Factores ambientais:
1) a exposição ambiental da estrutura e se ela pode ser modificada localmente (verificar de acordo com
a EN 206-1*);
pr u m
A escolha da estratégia para a estrutura deve ser baseada na avaliação, acima referida, dos requisitos do
cliente relativos à estrutura e nas disposições relevantes (p. ex., requisitos de segurança) válidas no local da
IP de
6.1 Generalidades
A secção 6 especifica os princípios básicos que devem ser utilizados, separadamente ou em combinação,
Im
*)
Ver Anexo NA (nota nacional).
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6.2.1 Generalidades
Os princípios de protecção e reparação são baseados em princípios químicos, electroquímicos ou físicos que
podem ser utilizados para prevenir ou estabilizar a deterioração do betão ou a corrosão electroquímica na
oib tró
superfície do aço ou para reforçar a estrutura de betão.
O Quadro 1 contém exemplos de métodos de protecção e reparação que aplicam os princípios. Devem ser
pr lec
seleccionados apenas os métodos que satisfazem os princípios, tendo em conta quaisquer consequências
indesejáveis resultantes da aplicação dum método particular, ou combinação de métodos, nas condições
específicas da reparação individual.
ão o e
Poderão ser utilizados outros métodos, não descritos na presente Norma, se houver evidência documental
que satisfazem um ou mais princípios.
As especificações dos produtos e sistemas que poderão ser utilizados para aplicar um método particular são
uç ent
dadas nas EN 1504-2 a EN 1504-7, como indicado no Quadro 1. A aplicação em obra dos métodos é
indicada na EN 1504-10*).
Os princípios 1 a 6 do Quadro 1 cobrem os defeitos no betão ou nas estruturas de betão susceptíveis de serem
provocados pelas seguintes acções, que poderão actuar isoladamente ou em combinação:
re doc
a) acções mecânicas: p. ex., impacto, sobrecarga, movimento causado por assentamentos e explosão;
b) acções químicas e biológicas: p. ex., ataque por sulfatos, reacção álcalis-agregado;
od
c) acções físicas: p. ex., gelo-degelo, fendilhação de origem térmica, movimentos de humidade, cristalização
de sais e erosão;
IP de
d) fogo.
b) perda química da alcalinidade do betão de recobrimento como resultado da reacção com o dióxido de
es
carbono do ar (carbonatação);
c) contaminação do betão de recobrimento por agentes corrosivos (normalmente iões cloro) que foram
pr
vizinhas.
Quando existe corrosão da armadura ou perigo que ela possa ocorrer no futuro, devem seleccionar-se um ou
mais princípios de protecção contra a corrosão e de reparação (Princípios 7 a 11, do Quadro 1).
Além disso e onde necessário, o próprio betão deve ser reparado de acordo com os Princípios 1 a 6.
*)
Ver Anexo NA (nota nacional).
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Parte relevante da
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Princípio Exemplos de métodos baseados nos princípios
EN 1504 (se
aplicável)
Princípios e métodos relacionados com defeitos no betão
oib tró
1 Protecção contra o 1.1 Impregnação hidrofóbica 2*)
ingresso 1.2 Impregnação 2*)
1.3 Revestimento 2*)
pr lec
1.4 Ligação superficial de fendas
1.5 Enchimento de fendas 5*)
ão o e
1.6 Transformação de fendas em juntas
1.7 Erecção de painéis externos a)
1.8 Aplicação de membranas a)
2 Controlo da 2.1 Impregnação hidrofóbica 2*)
uç ent
humidade 2.2 Impregnação 2*)
2.3 Revestimento 2*)
2.4 Erecção de painéis externos
pr u m
*)
Ver Anexo NA (nota nacional).
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Parte relevante da
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Princípio Exemplos de métodos baseados nos princípios
EN 1504
(se aplicável)
Princípios e métodos relacionados com a corrosão das armaduras
oib tró
7 Preservação ou 7.1 Aumento do recobrimento com novo betão ou argamassa 3*)
restauração da 7.2 Substituição do betão contaminado ou carbonatado 3*)
passividade 7.3 Realcalinização electroquímica do betão carbonatado
pr lec
7.4 Realcalinização do betão carbonatado por difusão
7.5 Extracção electroquímica de cloretos
8 Aumento da 8.1 Impregnação hidrofóbica 2*)
2*)
ão o e
resistividade 8.2 Impregnação
8.3 Revestimento 2*)
9 Controlo catódico 9.1 Limitação do teor de oxigénio (no cátodo) por saturação ou
revestimento
uç ent
10. Protecção catódica 10.1 Aplicação de potencial eléctrico
11 Controlo das áreas 11.1 Revestimento activo da armadura 7*)
anódicas 11.2 Revestimento barreira da armadura 7*)
11.3 Aplicação de inibidores de corrosão no ou ao betão
pr u m
a)
Estes métodos podem também ser aplicáveis a outros princípios.
6.2.4 Protecção e reparação do betão por métodos não mencionados na presente Norma
re doc
A ausência na presente Norma dum método específico, ou da aplicação de um método a uma nova situação,
od
não deve ser tomada como significando que um tal método, ou aplicação, é necessariamente insatisfatório. A
aplicação de métodos a situações não previstas nesta Norma, ou a utilização de métodos que não tenham uma
substancial história de sucesso de desempenho e que não estejam especificados na presente Norma, poderá
IP de
7.1 Generalidades
es
Quando os métodos apropriados tiverem sido escolhidos de acordo com os princípios dados na secção 6, os
produtos e sistemas a utilizar devem ser seleccionados de acordo com os requisitos das Partes 2 a 7 da
EN 1504 como se mostra no Quadro 1, ou de outras Normas Europeias relevantes ou ainda de Aprovações
pr
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o
podem razoavelmente preencher as condições de aplicação do produto ou sistema, devem ser especificados
ida nic
produtos alternativos (se existirem) ou princípios de reparação alternativos ou devem ser especificados
métodos que evitem qualquer conflito.
oib tró
7.2 Métodos que não utilizam produtos e sistemas específicos
No caso dos métodos apresentados no Quadro 1 que não utilizam produtos e sistemas específicos conformes
pr lec
com as Partes relevantes da EN 1504 ou com outras Normas Europeias relevantes, os valores apropriados
devem ser especificados indicando as propriedades dos produtos e sistemas seleccionados.
ão o e
8 Manutenção após a protecção e a reparação
A menos que acordado de outra forma, deve ser fornecido o seguinte:
a) um registo dos trabalhos de protecção e reparação que tenham sido realizados, incluindo quaisquer
uç ent
resultados de ensaio;
b) instruções sobre a inspecção e a manutenção a realizar durante o restante tempo de vida útil da parte
reparada da estrutura de betão.
pr u m
10 Competência do pessoal
© ão
A presente Norma pressupõe que o pessoal tem as competências necessárias e os equipamentos e recursos
Q
adequados para projectar, especificar e executar os trabalhos de acordo com a parte relevante da EN 1504 e
os requisitos das especificações de projecto.
s
es
NOTA: Em alguns países, existem requisitos especiais quanto ao nível de conhecimento, treino e experiência do pessoal envolvido
nos diferentes trabalhos.
pr
Im
*)
Ver Anexo NA (nota nacional).
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Anexo A
ida nic
(informativo)
oib tró
pr lec
Preâmbulo
Este Anexo fornece orientação e informação de base sobre o texto normativo.
ão o e
NOTA: Para facilitar a referenciação, os números da secção e da subsecção deste Anexo são os mesmos do texto normativo.
Introdução
uç ent
Este Anexo define os princípios para a protecção e reparação de estruturas de betão que tenham sofrido ou
possam sofrer danos ou deteriorações, fornecendo orientações sobre a intervenção efectiva destinada a
reduzir o risco de futura, significativa e não planeada deterioração e manutenção. Este Anexo fornece
pr u m
Certos aspectos do objectivo e campo de aplicação necessitam dum conhecimento especializado e duma
od
concepção estrutural. São exemplos os requisitos estruturais relativos ao betão danificado pelo fogo, a
avaliação e a reparação do betão pré-esforçado e o aumento da capacidade estrutural por substituição ou
adição de armaduras incorporadas ou externas.
IP de
O objectivo e campo de aplicação não incluem os produtos de construção não estruturais utilizados
conjuntamente com o betão, tais como as argamassas para pavimentos ou os acabamentos em gesso.
a) O objectivo e campo de aplicação do presente Anexo não dá orientação pormenorizada relativamente à
© ão
inspecção, aos ensaios e à avaliação antes ou após a reparação, embora a EN 1504-10* e o seu Anexo
Q
onde se utilizam sais descongelantes. Nas estruturas mais antigas, as normas anteriores poderão não
ter sido adequadas para a exposição normal. Em particular, um projecto inadequado, a especificação,
construção ou utilização de produtos da construção inadequados poderão conduzir a um betão de
Im
*)
Ver Anexo NA (nota nacional).
** )
À data da publicação da presente Norma, a NP EN 1992-1-1 está em preparação e substituirá o Regulamento de Estruturas de
Betão Armado e Pré-esforçado, ainda em vigor em Portugal, enquanto a NP EN 206-1 e a NP ENV 13670-1 (ver Anexo NA) foram
tornadas regulamentares pelo Decreto-Lei n.º 301/2007, de 23 de Agosto (nota nacional).
NP
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d) Para impermeabilizar superfícies verticais, utilizam-se normalmente materiais permeáveis ao vapor; para
o
impermeabilizar superfícies horizontais, utilizam-se normalmente materiais impermeáveis à água e ao
ida nic
vapor de água, mas tal depende da utilização pretendida para a estrutura.
e) A EN 1504-10*) trata da aplicação em obra e inclui pormenores sobre os métodos de protecção e de
reparação, incluindo a preparação do betão e da armadura antes da aplicação dos produtos e sistemas.
oib tró
Os produtos e sistemas poderão ser aplicados para outras finalidades além da protecção e da reparação, por
exemplo, unicamente e principalmente para melhorar o aspecto ou para modificar uma estrutura de betão
pr lec
para uma utilização diferente.
ão o e
Ver secção 2 e Bibliografia.
A.3.1 passividade
Quando a armadura é envolvida por betão alcalino não poluído, a forte alcalinidade presente no estado
natural dá lugar à formação duma camada de protecção de óxidos sobre a superfície do aço, fenómeno
re doc
designado por passividade. Esta camada reduz eficazmente o risco de corrosão da armadura até um nível
insignificante, apesar da presença simultânea de água e de oxigénio.
od
A protecção assegurada pela camada de protecção de óxidos é perdida quando o betão carbonata até à
armadura ou quando os sais corrosivos estão presentes em quantidades suficientes à profundidade da
armadura. Tal resulta numa corrosão activa em presença da humidade e do oxigénio, o que poderá provocar a
IP de
Norma.
Q
s
betão protegida ou reparada atinja a sua vida útil sem deterioração e manutenção significativas e não
planeadas.
pr
A.3.3 substrato
Im
Um substrato exigirá normalmente preparação, limpeza e ensaio antes da aplicação de produtos e sistemas de
protecção e reparação.
*)
Ver Anexo NA (nota nacional).
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o
A.4 Requisitos mínimos antes da protecção e da reparação
ida nic
A.4.1 Generalidades
A secção A.4 não é um guia pormenorizado que permita realizar uma abordagem estrutural ou uma avaliação
oib tró
do estado da estrutura de betão. Para ajudar os utilizadores da presente Norma, a Figura A.1 dá um exemplo
das fases dum projecto de reparação.
Antes do começo de qualquer trabalho de reparação e protecção, é necessário recolher dados para estabelecer
pr lec
o estado real da estrutura, o histórico da sua manutenção e o desempenho provável no futuro. Tal deverá ser
realizado, idealmente, no contexto duma estratégia de gestão, que é discutida em pormenor na secção 5.
ão o e
FASES DE PROJECTO
Informação Processo de Estratégia Projecto do Trabalho Aceitação
àcerca da avaliação de gestão trabalho de de do
uç ent
estrutura reparação reparação trabalho
de
reparação
pr u m
métodos e
•Documentação • Análise • Métodos correctivos
- substrato equipamentos a
estrutural e da usar
• Reparação e • Análise - produtos • Documentação
segurança antes
manutenção estrutural e da - trabalho
da protecção e • Ensaios de
IP de
anteriores segurança
da reparação controlo da
durante a • Especificações
qualidade
protecção e a
reparação • Desenhos
• Saúde e
© ão
• Análise segurança
Q
estrutural e da
segurança após a
s
protecção e a
reparação
es
pr
*)
Ver Anexo NA (nota nacional).
NP
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2009
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o
ida nic
Como a avaliação estrutural das estruturas deterioradas é regida por normas, regulamentos e guias nacionais,
esta não é pormenorizada no presente documento. Ver igualmente A.5.3.2 (Factores estruturais) e A.5.3.3
(Factores relativos à saúde e à segurança) para as informações relativas aos requisitos aplicáveis antes,
durante e após os trabalhos de reparação e protecção.
oib tró
Quando existe um risco para terceiras partes, deverão remover-se todos os materiais não consolidados ou que
se destacaram quando dos trabalhos iniciais de levantamento do estado da obra.
pr lec
A.4.3 Avaliação dos defeitos e das suas causas
ão o e
A.4.3.1 Generalidades
A secção A.4.3 fornece informação de base sobre a avaliação de defeitos e suas causas, sem comentar
pormenorizadamente as subsecções do texto normativo.
uç ent
A.4.3.2 Defeitos e causas
pr u m
Os defeitos nas estruturas de betão poderão ser devidos a projecto, especificação, supervisão, execução e
produtos inadequados, incluindo:
– projecto estrutural inadequado;
re doc
– recobrimento insuficiente;
– impermeabilização insuficiente;
– contaminação e agregados de má qualidade ou reactivos;
IP de
– cura inadequada.
Durante a utilização da estrutura, poderão analisar-se outros defeitos, incluindo os que resultam de:
© ão
– corrosão da armadura;
Q
As causas comuns de defeitos no betão e a corrosão das armaduras são resumidas na Figura 1.
p. 22 de 35
o
carbonatação, a amostragem do pó resultante da perfuração afim de determinar o teor e o perfil de iões cloro
ida nic
assim como a presença doutras substâncias prejudiciais e carotes para análises físicas, químicas e
petrográficas. Um ensaio electroquímico da armadura (por exemplo por medida do potencial do eléctrodo)
poderá ser requerido em certos casos quando as medições tenham revelado um teor elevado em iões cloro e a
oib tró
eventual presença duma corrosão activa não visível.
Geralmente, a corrosão da armadura embebida provoca fissuração e destacamento do betão de recobrimento.
Contudo, deverá notar-se que a corrosão activa pode ocorrer bem antes da aparição das fissuras e que, em
pr lec
certas condições, a corrosão poderá não se desenvolver, não criando assim qualquer fissuração. Neste caso,
deverá considerar-se o ensaio electroquímico por ele permitir detectar uma corrosão activa da armadura
mesmo não havendo sinais exteriores visíveis. Estas situações escondidas necessitam ser consideradas na
ão o e
estratégia de gestão da estrutura (ver A.5).
A avaliação do estado existente e a previsão dos futuros desempenhos deverão ter em conta os resultados dos
ensaios anteriores, efectuados a intervalos apropriados, e as informações relativas à história da estrutura de
uç ent
betão, por exemplo, a construção, a utilização e a gestão (quando disponíveis).
Normalmente efectua-se uma avaliação separadamente, antes do começo dos trabalhos de protecção e de
reparação. As avaliações da estrutura, efectuadas um pouco antes de considerar o projecto dos trabalhos de
pr u m
reparação, poderão não representar o estado real e a capacidade estrutural no momento em que os trabalhos
de reparação são projectados. Em qualquer caso, é importante avaliar toda a extensão dos defeitos e suas
causas.
re doc
Uma avaliação do estado da estrutura poderá ser realizada em várias fases. Por exemplo, poderá ser
necessária uma fase preliminar para fornecer conselhos imediatos sobre a segurança da estrutura de betão e
od
sobre qualquer risco para terceiras partes, com uma avaliação mais pormenorizada a realizar imediatamente
antes do projecto dos trabalhos.
Deverão ser registados a avaliação dos defeitos, a previsão relativa ao seu ulterior desenvolvimento e a
IP de
avaliação estrutural.
Como parte da análise estrutural, poderá ser necessário verificar com ensaios as propriedades do betão (por
Q
exemplo, diâmetro, tipo e espaçamento dos varões e recobrimento). Poderá ser necessário calcular de novo a
es
problema. Todas as avaliações deverão ser efectuadas por pessoal dispondo das qualificações apropriadas e
do conhecimento dos métodos de investigação, do projecto estrutural, da manutenção, da tecnologia relativa
aos materiais e dos mecanismos susceptíveis de contribuir para o processo de deterioração das estruturas de
betão. Deverá ser notado que poderão ser aplicadas as regras nacionais, federais ou locais relativas aos
avaliadores.
As competências do pessoal que projecta, especifica e executa os trabalhos de reparação do betão são
especificadas em A.9.
NP
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o
A.5 Protecção e reparação no quadro da estratégia de gestão da estrutura
ida nic
A.5.1 Generalidades
Uma estratégia de gestão da estrutura não é escolhida unicamente por razões técnicas, mas é também função
oib tró
de factores económicos, funcionais e ambientais e de outros parâmetros e, mais importante, considerando os
requisitos do proprietário relativos à estrutura.
A vida útil de projecto da estrutura de betão reparada é um elemento chave para o projecto do sistema de
pr lec
protecção e reparação. As opções variam desde as que podem restaurar vida útil de projecto da estrutura de
betão numa única operação exaustiva, a opções mais simples que poderão necessitar duma manutenção
repetida ou quando os componentes da reparação possam ter de ser reaplicados (por exemplo os sistemas de
ão o e
protecção superficial), tal como ilustrado na Figura A.2 abaixo.
uç ent
pr u m
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
Legenda:
es
A Estado crítico
B Vida útil alvo
Im
Figura A.2 – Ciclos de reparação típicos ao longo da vida útil dum elemento em deterioração
NP
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A.5.2 Opções
o
ida nic
A manutenção ou a restauração da segurança é um requisito essencial duma estratégia de gestão das
estruturas. Para responder a este pré-requisito, poderá estar disponível uma panóplia de opções. Dever-se-á
avaliar a eficácia destas opções durante o resto da vida útil da estrutura, operação esta que se chama
determinação do custo global do ciclo de vida.
oib tró
A consideração destas opções e de suas consequências inclui geralmente o exame de diferentes aspectos, por
exemplo, o custo inicial, os custos de manutenção e a eventual necessidade de introduzir restrições relativas
pr lec
à utilização da estrutura. Cada opção é susceptível de ter um nível de risco de deterioração futura diferente.
Quando se escolhem as opções para os sistemas de protecção e de reparação, uma consideração importante é
a duração da primeira manutenção dos produtos individuais, pois eles poderão não funcionar durante a vida
ão o e
útil de projecto da estrutura de betão. São factores importantes o acesso aos trabalhos assim como a
renovação e a reparabilidade dos sistemas de protecção e de reparação.
uç ent
A.5.3 Factores
Na secção 5.3 listam-se os factores que é preciso considerar ao produzir um julgamento informado sobre os
custos relativos e os benefícios das opções técnicas possíveis de reparação.
pr u m
A.5.3.1 Generalidades
a) O acompanhamento e a manutenção correctas dos trabalhos de protecção e de reparação prolongam a vida
re doc
b) A natureza e a utilização da estrutura poderão ter influência significativa sobre a escolha da estratégia de
gestão, os princípios de reparação, assim como sobre os equipamentos e sistemas a utilizar,
nomeadamente no que respeita à geração de ruído e de poeiras provenientes da preparação do substrato
IP de
1) a realização de trabalhos de reparação e de protecção que prolongarão a vida útil até atingir a vida útil
de projecto; e
s
2) a realização de trabalhos de protecção e de reparação que prolongarão a vida útil por um período mais
es
curto, sabendo que haverá ulteriormente custos adicionais com protecção e reparação.
d) As propriedades e os eventuais métodos de preparação do substrato existente podem ter um efeito sobre o
pr
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o
ida nic
a) Uma fase importante da estratégia de gestão da estrutura é a avaliação das consequências estruturais
resultantes da deterioração e do próprio processo de reparação antes do começo dos trabalhos (ver
igualmente 5.3, b)).
oib tró
b) Os requisitos relativos à saúde e à segurança são especificados nos regulamentos e guias nacionais.
c) Os produtos e métodos utilizados na selecção dos princípios de reparação afectarão potencialmente tanto o
pessoal como os ocupantes, utilizadores e terceiras partes. Os exemplos incluem: produtos contendo
pr lec
componentes nocivos ou malcheirosos; geração de ruído, de poeira e de vibrações; água ou detritos em
suspensão no ar resultantes dos processos de preparação; ou movimentos da instalação.
ão o e
A.5.4 Escolha da estratégia apropriada
A estratégia de gestão da estrutura deverá reflectir os requisitos do cliente quanto ao projecto, à vida útil da
estrutura e às opções de manutenção e reparação, os quais deverão ser tidos em conta na elaboração da
uç ent
estratégia de gestão.
É necessário identificar as causas iniciais dos defeitos. Geralmente, a protecção e a reparação corrigem com
sucesso as causas e as consequências dos defeitos. Em alguns casos, outros factores poderão contribuir para a
pr u m
deterioração (por exemplo, drenos bloqueados nos pavimentos de pontes, gerando a contaminação da
subestrutura por cloretos), e poderá ser necessário tratar separadamente estes problemas antes que se inicie a
reparação. Se a correcção das causas não for possível (por exemplo, em ambiente marítimo), a protecção e a
re doc
reparação devem ser projectadas para resistir a estas causas tanto quanto possível.
od
A.6.1 Generalidades
A escolha dos princípios de reparação apropriados constitui a parte mais importante da concepção dum
projecto de reparação. Poderão ser possíveis várias abordagens, sendo a escolha final baseada em vários
© ão
Deverão ser especificados para todos os princípios escolhidos os métodos de reparação adequados. Onde for
possível, a especificação deverá incluir os requisitos de desempenho adequados dos produtos e sistemas para
s
a utilização pretendida. Poderá ser necessário consultar os produtores para verificar se os seus produtos ou
es
substrato e a avaliação dos defeitos e suas causas como pormenorizado na secção 4.3 da presente Norma.
Im
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o
ida nic
d) métodos electroquímicos, que poderão causar fragilização dos aços de pré-esforço sensíveis, reacções
álcalis-agregado com agregados susceptíveis, decréscimo da resistência ao gelo devido ao aumento do teor
de humidade, ou, em caso de imersão, corrosão nas estruturas ou cubas adjacentes.
oib tró
Os produtos e sistemas deverão ser compatíveis uns com os outros e com a estrutura de betão original.
Onde houver uma história ou risco de corrosão da armadura, os Princípios 7 a 11 do Quadro 1 deverão ser
considerados quando se utilizam os Princípio 1 a 6, pois os efeitos expansivos da corrosão continuada da
pr lec
armadura poderá provocar danos no betão se deixados sem controlo.
A.6.2.1.1 Generalidades
ão o e
A secção A.6.2.1 fornece informação básica sobre os Princípios 1 a 6 do Quadro 1 mas não comenta
uç ent
pormenorizadamente o texto normativo das subsecções individuais.
A protecção contra o ingresso inclui medidas para reduzir a porosidade ou a permeabilidade da camada
superficial do betão. Tal é obtido tratando a superfície do betão (isto é, utilizando um sistema de protecção
superficial do betão segundo a EN 1504-2*) ou selando fendas (p. ex., por injecção de fendas segundo a
re doc
As fendas estruturais normais têm larguras que estão dentro dos limites definidos na EN 1992-1-1*), abrem e
fecham em resposta a cargas e estão sob controlo da armadura. Sobrecargas ou subdimensionamento da
estrutura poderão provocar fendas estruturais que excedem os limites definidos na EN 1992-1-1*.
IP de
As fendas não estruturais no betão poderão formar-se por várias razões, p. ex., retracção plástica ou
assentamento, calor de hidratação, contracção térmica, estas poderão ter larguras maiores que as fendas
estruturais e abrir e fechar em resposta não só a cargas como a acções ambientais como a mudanças de
© ão
temperatura.
Q
Qualquer que seja a largura das fendas, estas poderão causar deterioração pelo que as suas consequências
deverão ser consideradas. Onde haja o perigo de que contaminantes corrosivos possam penetrar no betão
s
através das fendas deverá considerar-se a protecção das fendas não contaminadas seguindo o método 1.4.
es
Logo que estabelecidas as causas, a grandeza dos deslocamentos e seus efeitos, incluindo se as fendas estão
activas (p. ex., abertura e fecho em resposta a cargas ou a efeitos térmicos) ou não, as opções de reparação
pr
podem ser seleccionadas entre os métodos 1.1 a 1.8. Alguns sistemas de protecção superficial especificados
na EN 1504-2*) estão aptos a serem aplicados sobre fendas estruturais activas, mas poucos estarão aptos a
ligar fendas não estruturais largas, que poderão necessitar ser colmatadas com outros métodos.
Im
Algumas fendas no betão endurecido resultam da corrosão das armaduras. Estas fendas são muitas vezes o
primeiro sinal visual da existência de problemas de corrosão. As fendas provocadas pela corrosão não devem
ser reparadas simplesmente por enchimento ou selagem. Estes defeitos deverão ser reparados pelos métodos
que aplicam os Princípios 7 a 11.
Deverá ser considerada a possibilidade de movimentos ulteriores das fendas afectarem a reparação. Mais
informações sobre fendas activas e inactivas são dadas na EN 1504-5*).
*)
Ver Anexo NA (nota nacional).
NP
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Deverá notar-se que o método 1.8 (aplicando membranas) poderá ser igualmente aplicável aos Princípios 2, 6
o
e 8.
ida nic
A.6.2.1.3 Princípio 2 – Controlo da humidade
O controlo da humidade é utilizado na reparação do betão para controlar reacções adversas, permitindo a
oib tró
secagem do betão e evitando a acumulação de humidade. As reacções adversas poderão incluir reacção
álcalis-agregado e ataque por sulfatos. O betão saturado poderá também ser susceptível de danos por
gelo-degelo.
pr lec
Os sistemas de protecção superficial aplicados em superfícies verticais e em superfícies horizontais inferiores
deverão ser permeáveis ao vapor de água para permitir que a humidade se escape do betão.
ão o e
As superfícies superiores dos elementos horizontais de betão (p. ex., uma laje de pavimento num parque
automóvel) poderá ter aplicado um sistema de protecção superficial impermeável.
Os sistemas de protecção superficial não deverão normalmente ser aplicados no betão com excesso de
uç ent
humidade e os produtores destes produtos deverão fornecer orientações sobre as condições de aplicação
apropriadas.
pr u m
produtos aptos para reparações estruturais e não estruturais. A substituição de elementos poderá abranger
produtos além do betão armado. Na EN 14487-1*) são dadas mais informações sobre betão projectado.
od
original e reparada. Certos sistemas poderão impor tensões adicionais na estrutura reparada, de que resultam
alterações na função estrutural original.
Como a injecção ou a selagem superficial de fendas não reforçarão uma estrutura, a injecção poderá ser
© ão
utilizada para restaurar um elemento à sua condição inicial antes da fendilhação (isto é, quando ocorreu a
Q
sobrecarga temporária).
s
es
tomadas medidas de protecção físicas para reduzir os seus efeitos e ser aplicados métodos de reparação.
Im
*)
Ver Anexo NA (nota nacional).
NP
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2009
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Sob certas condições, os solos, os trabalhos de tratamento das águas e os esgotos podem gerar ácidos ou
o
sulfatos por acção bacteriana susceptível de favorecer o ataque ao betão e à armadura.
ida nic
A.6.2.2 Princípios e métodos relativos à corrosão das armaduras
oib tró
A.6.2.2.1 Generalidades
A secção 5.2.2 fornece informações de base sobre os Princípios 7 a 11 do Quadro 1 mas não entra em
pormenores no texto normativo das secções individuais.
pr lec
A armadura poderá estar em risco de corrosão por variadas razões, incluindo falta de qualidade ou
insuficiência do betão de recobrimento, por contaminação, p. ex., por cloretos, carbonatação avançada, ou
ão o e
por outro efeito físico, químico ou eletroquímico.
A.6.2.2.2 Carbonatação
uç ent
Quando a armadura está protegida pelo betão de recobrimento não carbonatado (como indicado pelo ensaio
de carbonatação, ver EN 14630), os métodos 1.2, 1.3 e 1.7 (Quadro 1), por exemplo, poderão ser utilizados
para reduzir o ingresso do dióxido de carbono no betão.
pr u m
Quando a armadura está com o betão de recobrimento carbonatado, perdeu-se a passividade, podendo
iniciar-se a corrosão. Nesta situação, podem ser utilizados vários métodos para controlar a corrosão,
utilizando um ou mais Princípios e Métodos.
Outros poluentes além do dióxido de carbono, como o dióxido de enxofre, podem atacar tanto o betão como
re doc
carbonatação.
A presença de iões cloro ao nível das armaduras degrada a camada passiva no betão não carbonatado e
permite a iniciação da corrosão. Se tiverem sido detectadas elevadas concentrações de iões cloro (como
© ão
indicado pelo ensaio da concentração de iões cloro, ver EN 14629), o risco de corrosão da armadura existe e
Q
a corrosão pode ocorrer. A concentração que inicia a corrosão varia caso a caso e depende de muitos
factores, incluindo o tipo de cimento, razão água/cimento, origem dos cloretos, alcalinidade do betão e
s
ambiente de exposição.
es
A origem dos cloretos é também importante, em particular se os cloretos foram introduzidos no betão na
altura da construção ou se entraram no betão após o endurecimento. Para uma dada concentração de iões
pr
cloro, os cloretos que entraram no betão provenientes duma fonte externa são mais agressivos em termos de
risco de corrosão. O risco de corrosão pode também ser aumentado se o betão com baixa concentração de
Im
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O tratamento localizado do betão que está contaminado por cloretos pode ser realizado com sucesso por
o
reparação pontual que consiste em retirar todo o betão poluído. Porém, quando a contaminação é extensa,
ida nic
tratar apenas as áreas danificadas não conduz a uma solução durável. As áreas reparadas com nova
argamassa ou betão podem iniciar corrosão em áreas adjacentes ao betão contaminado (chamado
frequentemente efeito ânodo incipiente ou em anel). Nestas circunstâncias, se é para parar a corrosão, será
oib tró
necessário considerar métodos adicionais, tais como os dados nos Princípios 7 a 11.
pr lec
A.6.2.2.4.1 Generalidades
Os Métodos dizem respeito ao tratamento e à substituição do betão que envolve a armadura de forma a
ão o e
reduzir o risco de corrosão.
segundo o método 7.2. Poderá ser requerida protecção adicional com um sistema de protecção superficial de
acordo com o Princípio 1. Se os cloretos permanecem no betão, haverá o risco de contaminação da reparação
od
por difusão e formação de ânodos incipientes na armadura no betão adjacente. Nestas circunstâncias, poderá
ser necessário considerar outros métodos de reparação.
IP de
armadura.
Q
Uma das abordagens envolve a aplicação de betão ou argamassa feitos com cimentos altamente alcalinos na
superfície do betão carbonatado, permitindo a realcalinização do betão a partir da superfície por difusão.
p. 30 de 35
o
Internamente, em edifícios com ambiente seco, a corrosão raramente é um problema, mesmo que o betão
ida nic
esteja carbonatado até à armadura. Isto por o baixo teor de humidade nos edifícios fechados tender a
aumentar a resistividade do betão a um nível em que a taxa de corrosão é insignificante.
Em algumas situações, a resistividade do betão poderá ser aumentada através da aplicação de protecções
oib tró
externas ventiladas, tratamentos superficiais repelentes da água, impregnações preenchendo poros ou
revestimentos superficiais (Princípios 1 e 2). A técnica para redução da taxa de corrosão limitando o teor de
humidade, por exemplo por revestimento de superfície, está limitada às situações onde o betão pode ser
pr lec
impedido de absorver água de outras origens. Também não deverá ser impedida a saída da água do betão.
Com betão contaminado com cloretos, o risco de corrosão é mais significativo. Os métodos que aumentam a
ão o e
resistividade do betão poderão não ser adequados para reduzir a corrosão das armaduras. Nesta situação
poderão ser necessários Princípios de reparação adicionais.
A técnica para reduzir a taxa de corrosão limitando o teor de humidade, por exemplo por protecções
uç ent
superficiais, está limitada às situações em que é possível evitar que o betão absorva água de outras origens.
O Princípio 9 é baseado na restrição de acesso do oxigénio a todas as áreas potencialmente catódicas até que
as células de corrosão sejam neutralizadas e a corrosão evitada pela inactividade dos cátodos.
re doc
fisicamente danificado pela corrosão da armadura. A sua eficácia a longo termo depende de adequada
monitorização e manutenção.
A protecção catódica é eficaz para controlar a longo prazo a corrosão e contraria o problema do ânodo
© ão
Há diferentes tipos de sistemas de ânodos externos utilizados na protecção catódica, alguns utilizando
s
correntes eléctricas provindo de fontes externas, outras utilizando acções galvânicas (ânodos sacrificiais).
es
Quando a contaminação do betão é muito extensa e não é possível remover todo o betão contaminado, a
formação de ânodos incipientes pode ser controlada tratando a superfície da armadura com uma reparação
pontual para prevenir a corrosão. Os revestimentos podem ser aplicados directamente na armadura quando
Im
está exposta, como parte da restauração do betão. Estes revestimentos podem conter pigmentos activos, os
quais poderão funcionar como inibidores anódicos ou por acção anódica superficial.
Outros tipos de revestimentos podem formar barreiras na superfície da armadura. Este método só pode ser
eficaz se a armadura for preparada de forma a ficar livre de corrosão e o revestimento for completo (isto é, a
armadura deve ficar completamente encapsulada e o revestimento sem defeitos). O método só deverá ser
considerado se toda a armadura for completamente revestida. O efeito na adesão da armadura ao betão
deverá ser também considerado.
Em alternativa, podem ser utilizados inibidores de corrosão que alteram a superfície do aço ou formam um
filme passivo sobre ela. Os inibidores de corrosão podem ser introduzidos ou por adição ao produto ou
NP
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sistema de reparação do betão ou por aplicação à superfície do betão, seguida de migração até à armadura.
o
Os inibidores aplicados na superfície do betão devem penetrar até à armadura para serem eficazes. Não há
ida nic
correntemente normas para inibidores, de forma que deverá ser obtida evidência da eficácia destes produtos
antes de especificar a sua utilização.
Note-se que alguns inibidores de corrosão trabalham sobre ambas as zonas anódicas e catódicas (ver
oib tró
Princípio 9).
Em condições severas, poderão ser requeridos princípios de reparação adicionais.
pr lec
A.6.2.3 Protecção contra a corrosão das armaduras e sua reparação por métodos não mencionados na
presente Norma
ão o e
A protecção e a reparação do betão estão a desenvolver rapidamente tecnologias e são frequentemente
propostos novos métodos de protecção e reparação, desenvolvidos e preparados experimentalmente. Isto é
especialmente o caso quando a corrosão das armaduras é a causa dos defeitos. Alguns destes métodos
poderão não ter uma história da sua utilização, embora possam provar ser eficazes em circunstâncias
uç ent
apropriadas.
ensaiadas e comparadas com os requisitos de desempenho relevantes da EN 1504-2 a -7. Não se pretende
que cada produto componente dum sistema seja ensaiado e avaliado individualmente em função dos
od
requisitos de desempenho, salvo se os próprios produtos puderem ser utilizados para satisfazer os requisitos
de desempenho.
Por exemplo, um sistema de protecção superficial para um parque de estacionamento automóvel poderá
IP de
integrar diversos produtos, tais como uma camada de base, uma camada elástica, uma camada
impermeabilizante e uma camada de desgaste, cada uma com a espessura especificada pelo produtor. A
satisfação dos requisitos de desempenho é medida no sistema aplicado em conformidade com os valores
© ão
recomendados pelo produtor e isto pode ser verificado na marcação CE aposta nas embalagens dos produtos
que integram o sistema.
Q
Requere-se atenção particular às condições de temperatura e humidade, pois muitos produtos de reparação
s
foram formulados para trabalharem dentro de uma dada gama de condições de aplicação ambientais. A
es
gestão da manutenção de forma a assegurar que, futuramente, a manutenção requerida seja realizada.
Partes do betão reparado e protegido poderão ter uma vida útil expectável menor que o resto da estrutura. Os
exemplos incluem sistemas de protecção superficial, produtos selantes e impermeáveis. Caso a integridade
da estrutura dependa do desempenho de tais produtos e sistemas, é essencial que eles sejam regularmente
inspeccionados, ensaiados e renovados, se necessário.
*)
Ver Anexo NA (nota nacional).
NP
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o
ida nic
a) uma estimativa da restante vida útil de projecto expectável da estrutura de betão;
b) a identificação de cada produto e sistema cuja vida útil de projecto é expectável que seja menor do que a
restante vida útil de projecto da estrutura de betão;
oib tró
c) a data em que cada produto e sistema deve ser objecto de próxima inspecção ou ensaio;
d) o método de inspecção a utilizar, incluindo que resultados são de registar e como decidir as futuras datas
pr lec
de inspecção;
e) a especificação relativa aos sistemas com tratamento e monitorização contínuas, por exemplo, como as
utilizadas nos sistemas de protecção catódica;
ão o e
f) uma declaração estipulando as precauções a tomar ou as restrições a aplicar, por exemplo, manutenção da
drenagem das águas superficiais, máxima pressão das águas de lavagem ou proibição da utilização de sais
descongelantes.
uç ent
A.9 Saúde, segurança e ambiente
Sem informação complementar.
pr u m
O pessoal deverá estar familiarizado com os trabalhos de protecção e reparação do betão e ser reconhecido
como competente. Este requisito aplica-se a todas as pessoas envolvidas no processo de reparação, incluindo
od
O executante da reparação deverá aplicar um sistema de qualidade que assegure que os requisitos de
qualidade especificados são cumpridos e que são utilizados os métodos de reparação correctos.
Para controlar a aceitação deverão ser tomadas disposições apropriadas.
© ão
Todos os documentos relacionados com os trabalhos de reparação deverão ser guardados num adequado
Q
p. 33 de 35
o
Bibliografia
ida nic
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pr u m
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reinforced concrete – Part 2: Chloride extraction (in preparation)
re doc
*)
Ver Anexo NA (nota nacional).
**)
À data da publicação da presente Norma, o prEN 13670 está em votação formal; se for aprovado substiturá a ENV 13670-1 (ver
Anexo NA (nota nacional)).
NP
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p. 34 de 35
o
Anexo NA
ida nic
(informativo)
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normas nacionais
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estruturas de betão – Definições, requisitos, controlo da
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qualidade e avaliação da conformidade – Parte 1:
Definições
EN 1504-2 NP EN 1504-2:2006 Produtos e sistemas para a protecção e reparação de
pr u m
Injecção do betão
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(continua)
NP
EN 1504-9
2009
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(conclusão)
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Norma europeia Norma nacional Título
EN 1504-10 NP EN 1504-10:2008 Produtos e sistemas para a protecção e reparação de
estruturas de betão – Definições, requisitos, controlo
oib tró
da qualidade e avaliação da conformidade – Parte 10:
Aplicação de produtos e sistemas e controlo da
qualidade da obra
pr lec
EN 1992-1-1 NP EN 1992-1-1 Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão –
(em elaboração) Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios
ão o e
ENV 13670-1 NP ENV 13670-1: 2007 Execução de estruturas em betão – Parte 1: Regras
+ Emenda 1:2008 gerais
EN 14487-1 NP EN 14487-1:2008 Betão projectado – Parte 1: Definições, especificações
e conformidade
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