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Disponibilização: Ghost Ladies

Tradução : Juh Alves


Revisão Inicial : Sela Ghost, Livia ,
Amanda
Revisão Final: Gislaine Miranda ,
Katiah, Flaviah,
Leitura final: Luiza Nerd e jess vieira
Formatação: mel wraith
(This Man #3.5)
by

Jodi Ellen Malpas


Para Kate
Você não precisa ler a série para aproveitar esta
história. Mas se você já é fã de Jesse Ward, espere até ver
os conselhos que ele dá a Drew sobre se apaixonar.

Eu pensei que tinha controle. Eu


estava tão, tão errado...
Eu não preciso de um relacionamento. Eu tenho o
Hux, um clube decadente onde eu sacia qualquer desejo
cru que eu escolher. Eu sinto prazer e dou - sem
amarras. Então, quando Raya Rivers vem em pedir alguém
frio, sem emoção e imundo ... bem, nenhum homem leva
seu prazer perverso do jeito que eu faço.

Apenas Raya é
diferente. Vulnerável.
E carregando uma tristeza profunda que atravessa
todas as minhas paredes cuidadosamente construídas e
inexplicavelmente me faz me importar. Agora o desejo me
controla. O gelo deu lugar à necessidade quente.

Mas Raya não tem idéia sobre minha outra vida - minha
vida real. Que eu sou papai para uma garotinha
adorável. Meus dois mundos estão prestes a colidir com a
força de uma supernova.

Uma vez que Raya saiba a verdade, ela


será capaz de aceitar tudo o que sou?
Capítulo Um
Aqui está algo decadente sobre este clube. Algo que
estava sempre ausente no meu clube anterior, The Manor.
Meu antigo refúgio no Surrey Hills onde me sentia em
casa. Os jardins luxuosos, a decoração refinada, o
ambiente social. Parecia uma extensão da minha vida, e
foi. Hux é apenas um lugar que venho para foder.

Sempre é tomado por uma iluminação fraca e erótica, e


a névoa de gemidos que te segue em todos os lugares
penetrando em sua mente, persistindo muito tempo depois
de sair do edifício. Tudo sempre acontece em câmera lenta
aqui. Pessoas andando, pessoas falando, as bocas se
movendo tão lentamente que você pode muito bem fazer
uma leitura labial de cada palavra sendo dita. Conversas
sobre as suas fantasias, intenções e desejos mais
profundos e sombrios. Nada é sagrado por aqui. Não há
nenhum mistério ou intriga. Você passa essas portas de
uma Rua em Londres sabendo exatamente o que está indo
obter. Sexo. Sexo do tipo imundo menos emoção em cena
faz o meu estilo, Eu não tenho tempo para as
complicações de um relacionamento.

De costas e ajoelhada, enrolo as correntes em torno de


seu pescoço e aperto, apenas um pouco até que a sua
respiração está ainda mais rasa do que o orgasmo que ela
acabou de ter. Eu me aproximo ficando com meu rosto
perto do dela.
-“Obrigado por jogar.” Sussurro em seu ouvido, antes
de descer minha boca e morder seu rosto. Ela vira a
cabeça e olha para mim com olhos que ainda abrigam
fome sem fim, Fome de mim.

Soltando-a, deixando-a sobre os joelhos, vou para o


banheiro e tomo um banho lavando o cheiro potente de
sexo. Uma vez que me sequei olho para mim mesmo no
espelho meus olhos azuis cansados, meu cabelo escuro
molhado e caído na minha testa cobrindo as poucas rugas
que se formaram nos últimos anos. Embora tenha evitado
o temido cabelo branco. “Nada mal para trinta e nove
anos, Drew.”

Eu volto para vestir o meu terno e faço o meu caminho


através do clube enquanto verifico o meu telefone para ver
onde os rapazes estão. Agora eu tenho um desabafo é hora
para uma cerveja.
-“Ei, Drew.”
Eu lentamente me viro, vendo o proprietário deste
fosso do prazer decadente, Cole Hux, fechando o zíper de
suas calças seu vasto peito nu, mostrando seus bíceps
brilhando de suor sobre as luzes ofuscantes.

- “O que há, Cole?”

- “Aqui.” Em seus 1,90 de altura, ele está a poucos


passos de distância com sua enorme mão segurando um
pedaço de papel.

-“O que é isso?”, pergunto, tentando pegar.

-“Novata”. Ele se vira e se afasta para o seu escritório.

-“Ela disse que quer alguém frio, sem emoção, e


imundo.”
-“Então você pensou em mim.” Digo para mim mesmo
olhando para o nome e número de telefone.

-“Raya.” Eu leio, colocando nota no meu bolso e indo


para o meu carro. Eu posso fazer frio, sem emoção, e
imundo. Com pouco esforço na verdade sem nenhum
esforço.

***

Eu estou girando meu ombro enquanto vagueio


pelo bar, aliviando a dor em um leve estremecimento. Tem
sido uma longa semana no escritório, mas com oito
vendas feitas, uma das quais era uma cobertura cara
próxima a Chelsea que estava no mercado há mais de um
ano, você poderia dizer que tem sido uma grande semana
para negócios.

Acho Sam, um dos meus amigos mais antigos, no bar


sozinho e me junto a ele, uma cerveja pronta e esperando
por mim.

- “Onde está Jesse?”, pergunto sentando em um


banquinho ao lado dele. Nós três mantivemos nossos
encontros semanais, tempo de homem durante o período
que nós conhecemos uns aos outros, e só em algumas
raras ocasiões ao longo das décadas que qualquer um de
nós perdeu. Então, onde está ele?

O olhar que Sam me pisca está cheio de diversão que


está tentando ser escondido por simpatia.
-“Quem está chateado com ele?” Eu levanto minha
cerveja para brindar com o Sam.

-“Eu vou te dar dois palpites.” Ele inclina a garrafa aos


lábios, seus olhos dançando com prazer.

-“Maddie.” Eu não preciso de duas suposições.

-“Como pode um homem ficar tão liquefeito por uma


criança de sete anos de idade?”

Sam ri, já saboreando em desespero nosso pobre


companheiro.

-“Ela não é como a sua Geórgia.”

Eu sorrio com a menção da minha menina. Minha


serena e doce menina. Ela se parece comigo. Tem a minha
natureza calma e reservada. Estou tão feliz desde que eu
odeio sua mãe. Pegarei ela no Coral no sábado graças a
Deus. Os três dias por semana que ela está longe de mim
são longos e solitários.

-“Como está Kate?”

-“Com a bunda enfiada na cozinha". É temporada de


casamento.” Ele chega até o ombro e escova fora uma
mancha de farinha. “Você teve uma boa semana”?

-"Ótima semana."

Sam me dá um olhar mais uma vez, seus olhos


pousando na minha virilha.
-“Foi para o clube?”

Eu olho para baixo e vejo meu zíper aberto. Eu rolo


meus olhos segurando minha garrafa na minha boca pelo
pescoço enquanto me endireito.

- "Com ciúmes?"

-"Não. Estou muito feliz com a minha menina, muito


obrigado.” Ele me repudia por um instante.
Eu sorrio no interior.

-“Estou disponível se precisar de mim.” Logo ganho de


volta sua atenção, e não é uma atenção positiva.

- “Basta dizer.” Ergo minhas mãos, um show de


rendição.

-“Bem, não.” Meu companheiro animado, cujos olhos


estão constantemente brilhando alegremente, está à beira
de rosnar.

- “Foi uma única vez, há oito anos.”

Viro-me para o bar, obtendo minha diversão


rapidamente antes que ele possa me bater. Um tempo
atrás, há oito anos, agora a namorada de Sam, decidiu
que queria se envolver em todas as coisas excêntricas. Nós
lhe demos o que ela queria. Cara, nós realmente demos a
ela o que queria. Eu não me apaguei nunca, mas Sam
sim.

Ele bate no meu joelho, e olho para a porta, onde ele


está olhando, encontro Jesse caminhando em nossa
direção com um rosto como o trovão. Eu sinalizo
rapidamente para o barman pedindo mais uma cerveja.

- “O meu homem!” Sam canta, batendo no balcão do


bar.

-“Foda-se”, Jesse resmunga e rio baixinho me


preparando para um discurso retórico sobre todas as
coisas relativas à sua filha. Maddie é espirituosa. Palavra
de Jesse, não minha. Ele bate a bunda no banco e
praticamente arranca a cerveja fora da mão do barman.
Nós calamos a boca, encarando o barman espio pelo canto
dos meus olhos e encontro Sam sorrindo ao redor da boca
da sua garrafa. Ele está pedindo por isso.

Eu limpo minha garganta e vou à busca de algum


homem para distrair Jesse de seu estresse paterno, ao
mesmo tempo distraindo Sam de empurrá-lo sobre a
borda.

-"Eu tenho..."

Sou cortado quando o telefone de Jesse toca, e o


silêncio cai entre nós ao olhar para baixo em sua tela,
onde o nome de Ava está piscando como a luz de
advertência que é.

-“Oh querida.”

Eu suspiro quando Jesse levanta-se do bar. Meus


ombros se elevam uma tentativa idiota para cobrir meus
ouvidos, e estremeço com a dor profunda que surge. Filho
da puta. Eu me estico e esfrego meus músculos. Preciso
ter esse ombro ruim verificado.
-“Não é para discussão, Ava”, Jesse responde em
saudação, limpo e direto ao ponto. Os lábios de Sam
comprimem com o riso contido, ganhando um chute meu
sob o bar e um olhar letal de Jesse. Ele encolhe em seu
banco, embora o riso seja garantido: todos nós sabemos
que a agressividade de Ava leva o Jesse à loucura, mas
exibir qualquer diversão ou oferecer conselhos é um erro
fatal. Eu fui amigo de Jesse tempo suficiente para saber
que a minha opinião vale uma merda quando está lidando
com sua esposa e filhos. Mesmo se ele estiver errado, o
que na maioria das vezes está. Meus olhos se fecham
quando ouço Ava.

Claro. Como. O. Dia.

-“É cabelo, Jesse”, ela diz a ele, a voz alta.

-“Você está sendo porra dramático como sempre.”

Sam e eu estremecemos ambos esperando sua


resposta.

Ele bate com o punho na barra, balançando a


articulação.

-“Cuidado com a boca, porra!”

-“Ele vai voltar a crescer.” O tom de Ava é rapidamente


pacificador. É um desperdício de seu tempo.

-“Vocês nem sequer me consultaram, pelo amor de


Deus”, ele late.
- “Você e a pequena sirigaita conspiraram contra mim,
e agora a minha menina está praticamente careca!”

Meus lábios pressionam juntos, mas Sam está além do


ponto de ajuda, todo o seu corpo fora de controle em risos.

-“Está abaixo dos ombros, Jesse. Pare de ser tão


irracional.” Ela pode muito bem ter acenando uma
bandeira vermelha para a porra de um touro.

-“Nós vamos discutir isso quando chegar em casa.”

-“Quando eu chegar em casa, Ava,” ele respira nervoso,


seu tom ameaçador ao ponto que eu estou mesmo
preocupado com Ava.

-“É melhor você estar escondida, porque há uma


fodida retribuição no horizonte para você senhora.” Ele
bate o telefone para baixo e bebe a metade de sua cerveja
arfando e eriçado como um urso pardo.

-“Então Maddie teve seu cabelo cortado, certo?” Sam


pergunta. O homem tem um desejo de morte.

-“Está mais para raspado.” Jesse balança em direção a


nós em seu banco e aponta sua cerveja em meu peito e
para Sam. Eu recuo fora da linha de fogo.

-“E aquela mulher sua estava na atuação também. Um


dia de SPA, elas disseram Tempo de menina elas
disseram. Elas se esqueceram de mencionar que a minha
menina iria voltar com a metade do cabelo e a porra das
unhas rosa. Ela tem apenas sete, pelo amor de Deus!”
-“Ei”. Sam recua.

-“Kate e a sua própria mulher. Nada a ver comigo."


Jesse zomba, e recorro em levar a discussão do meu jeito
antes que ele exploda.

-“Então, tenho alguém que exige meus serviços.” Eu


bato o pedaço de papel que Cole me deu no bar.

Jesse e Sam inclinam imediatamente para frente


distraídos como planejado, eles olham para o papel.

- “Raya”, Sam brinca.

- “Como ela encontrou você?”, Pergunta Jesse.

-“Através do clube.” Minha resposta leva o habitual


franzir de lábios do Jesse, quando faço referência a Hux.
Eu rio para mim mesmo.

- “Bem, se você não tivesse vendido The Manor, não


iria ser forçado a encontrar outro lugar para jogar.”

-“Você precisa parar com esse estilo de vida”, Jesse me


diz pela milésima vez.

-“De que outra forma deveria descarregar o stress


entre trabalho e Georgia?” Eu respondo, indignado.

-"Encontros."

Eu zombo.

-“Eu não tenho tempo para essa merda.”


-“Você está beirando os quarenta. Hora de se
estabelecer.”

-“Foda-se,” eu cuspi.

- “Você está quase com cinqüenta, e a única razão que


saiu foi porque por algum milagre, encontrou uma mulher
que poderia lidar com o seu rabo irracional.”

-“Eu estou com quarenta e seis e não sou irracional.”


Ele balança a cabeça, como se estivesse concordando com
ele mesmo.

-“Eu não sei porquê todo mundo continua insistindo


em como se eu fosse o homem maluco que não tem
nenhuma razão". Sua garrafa faz uma pausa a meio
caminho de seus lábios quando me encara e Sam olha
para ele com a boca ligeiramente aberta.

- “Eu estou perfeitamente racional.”

-"Tanto faz. De qualquer forma,” eu continuo sabendo


quando estou lutando uma batalha perdida.

-“Eu tenho Geórgia quatro dias por semana. Entre ela


e trabalho não há muito tempo para mais nada. Hux é
relaxante. É quem eu sou. O que eu gosto."

Eu ignoro os rostos de questionamento dos meus dois


companheiros e peço uma dose. Não estou mentindo. É o
que gosto. Sem compromisso. Sem complicações. Apenas
cru, porra carnal. Eu não confio em mulheres, e isso não
deve ser uma surpresa quando a mãe da minha filha me
usou para engravidar para que pudesse tentar manipular
outro homem. E não apenas qualquer outro homem, mas
um dos meus melhores amigos. Sua obsessão com Jesse
quase atrapalhou seu felizes para sempre com Ava. E,
como resultado de seu plano falho, eu sou agora o
orgulhoso pai de uma menina de sete anos de idade. Eu
estou sorrindo novamente quando termino a minha
cerveja. Tudo tem um lado positivo.

-“O que está acontecendo?” Sam me tira de meus


pensamentos, apontando para o meu ombro.

- “Você continua encolhendo os ombros.”

-“Eu desloquei meu ombro jogando basquete com a


Geórgia.”

Minhas notícias inflama uma gargalhada de ambos.

-“Toda essa merda que pratica no Hux, e você desloca


o seu ombro jogando basquete com a sua menina?” Jesse
ri quando alcanço o ombro massageando um pouco da
rigidez.

Talvez ele esteja certo. Talvez esteja ficando muito


velho para toda essa merda.

Capítulo dois
Depois de minha filha a minha maior paixão na vida
é o meu negócio que construí uma das agências
imobiliárias mais competitivas na cidade. Após instruir
minha equipe na sexta-feira de manhã, vejo quando a
equipe sai da sala de conferências antes de pegar meu
celular e discar o número que Cole me deu. Ele toca três
vezes antes de alguém atender.

-“Meu nome é Drew.” Eu digo, profissionalmente como


de costume, enquanto reúno as listas de propriedades
sobre a mesa diante de mim.

- “Cole Hux passou seu número.”

-"Oh Olá. Então, como vamos jogar isso?”

-"Nós conhecemos. Nós discutimos. Se você estiver


feliz, nós organizamos a partir disso.” Esta parte é chata
para caralho mas necessária. Apenas me leva para o ponto
onde posso afundar meu pau em alguma boceta fresca. Eu
inspiro e mudo na minha cadeira, levando minha mente
depravada para baixo.

-“Você foi altamente recomendado”, diz ela quase


pensativa. Claro que fui. Ela quer frio e sem emoção. Você
não pode ficar mais emocionalmente distante do que eu.

-“Quando devemos nos encontrar?”

Eu afundo na minha cadeira e corro minha mão em


meu queixo áspero, revendo mentalmente o meu horário.
Eu tenho Georgia de volta amanhã.
- “Estou livre esta noite ou terá que esperar até o
próximo fim de semana.”

-“Eu estou livre esta noite.”

Eu levanto minhas sobrancelhas. Ela está interessada.


-“Hoje à noite,” confirmo. Por que não vai passar o
tempo mais rápido até que possa pegar Georgia na parte
da manhã.

-“Que horas?” Eu não sinto nenhuma hesitação em


sua voz. É uma agradável surpresa. Não é raro iniciantes
cancelar quando as coisas começam a ficar real.

-“Eu estarei lá às sete. Pergunte por mim quando


chegar.” Me levanto da cadeira e vou recolhendo as pilhas
de papéis com os dados da propriedade.

-“Só mais uma coisa”, ela deixa escapar, e continuo à


espera do que ela poderia pedir.

-“O que devo vestir?”

Eu sorrio e em passos largos vou para a porta e abro-


a, sentindo sua primeira sugestão de incerteza.

- “Este não é um encontro, Raya. A única expectativa


que tenho é uma boceta molhada.”

Ela ri um pouco baixo e rouco.

-“Bem, eu pediria informal acho.”


-“É isso aí.” Desligo e atiro a pilha de dados das
propriedades sobre a mesa que pertence a Andrea uma
das minhas melhores agentes.

-“Atualize isso e delegue. Eu quero que eles sejam


vendidos até o final da semana.”

Seu suspiro é profundo.

-“O apartamento georgiano no oeste de Londres está


me dando uma dor de cabeça.” Ela pega os dados
verificando-os.

-“Características originais com um enorme potencial,


mas ninguém pode ver além da imundície desta
espelunca”.

-“Alguém inteligente vai”, eu respondo indo embora.

-“Mantenha-me informado. Estarei aqui amanhã de


manhã por uma hora antes de buscar a Georgia.” Eu saio
para a rua movimentada e faço o meu caminho para o
meu último compromisso antes de ir conhecer Raya.
***
O perfume é um coquetel de sexo e álcool no momento
em que entro pelas portas de Hux, com os meus olhos
piscando até que eles se acostumem com o brilho de luz.
Eu aceno para Shelby, uma mulher latina peituda que
trabalha na recepção quase todas as noites.

-“Eu estou esperando alguém.”

-"Nome?"
-“Raya.” Eu passo por ela girando meu maldito ombro
para aliviar a dor.

-“Ela já está aqui.”

Eu paro e olho para o meu relógio. Não é mesmo sete.


Ela é mais aguçada do que eu pensava.

-"Onde?"

A ponta de sua caneta passa por mim, apontando para


a porta do corredor à direita.

-"Salão."

-"Obrigado."

O salão é um espaço calmo cheio de sofás de veludo


roxo e arte erótica, gritando sexo Quando entro digitalizo o
espaço, vendo homens e mulheres do mesmo naipe
conversando e bebendo, em suas noite de sexta, pré-
relaxamento em curso antes de se mudarem para o clube
e continuar com o real relaxamento. É a cena de costume
nada de novo. Exceto uma coisa...

Eu foco em uma mulher solitária no final do bar e


sorrio para mim, estando em um jeans de couro e simples
camisa de renda preta. Mesmo que esteja sentada posso
ver que suas pernas vão por milhas. Perfeito para
embrulhar ao redor da minha cintura.

Ela passa a mão pelo cabelo loiro platinado puxando


para trás as camadas emoldurando seu rosto, dando-me
uma visão completa dela. É linda pele impecável maçãs do
rosto salientes lábios carnudos. Seus traços são quase
brutais em seu impacto, o suficiente para fazer um
homem piscar para longe a intensidade do olhar dela.

Mas também sinto uma tristeza irradiando de cada


poro do seu corpo deslumbrante. Seus Delicados dedos
giram lentamente um celular e enquanto ela olha ao redor
do bar vejo os seus olhos. Seus olhos são marrons escuros
e parecem desejar desesperadamente brilhar com alegria,
mas também está segurando muita tristeza de volta. Ela é
jovem talvez vinte e poucos anos, o que me faz pensar no
que poderia ter acontecido em sua curta vida algo tão
ruim para tal angústia aparente.

Deslizando minhas mãos em meus bolsos lentamente


ando em direção a ela, lembrando-me que ela está aqui
para ser fodida, não desvendada.

-“Raya?”, Pergunto quando me aproximo ao seu lado,


puxando-a em torno de seu banco até que ela está de
frente para mim.

Em um instante eu vejo mudar alguma coisa nela,


seus olhos castanhos de repente brilhando, qualquer
miséria dissolvendo esse brilho, embora eu saiba que é
uma fachada enfatiza o quão bonita ela realmente é. Eu
estendo minha mão para ela.

-"Drew."

Ela me dá a mão e traz o olhar para os meus


novamente. Em seguida ela sorri parecendo quase
divertida Eu sou pego de surpresa, surpreso com o brilho
de sua expressão. Isso dá a sua beleza uma nova
vantagem, um calor que faz meu estômago girar. Isso
contradiz completamente seu pedido de desapego e neste
momento estou feliz, porque estou seriamente cativado.
Eu disfarço minha admiração quando ela ergue a cabeça
um pouco, fazendo uma camada de seu cabelo cair
cobrindo um dos seus olhos cintilantes. A vontade de
chegar à frente e escová-lo afastando quase leva a melhor .

-“Prazer em conhecê-lo Drew.”

Ela segura a minha mão com força certamente no


intuito de ser confiante, quando eu sei que na verdade são
seus nervos que estão fazendo seu aperto tão difícil.

- “É algo engraçado?” Eu pergunto, mantendo minha


expressão inflexível .

Eu puxo a minha mão livre dela, tentando não franzir


a testa quando o calor do seu toque desaparece da minha
pele. Tomando um banquinho ao lado dela, o meu olhar
permanece no dela enquanto ela ri a mesma profunda e
rouca risada que ouvi no telefone. O som ecoa na minha
cabeça e tenho que trabalhar duro para não sorrir em sua
diversão desconhecida.

-“Sinto muito.” Ela responde virando para o bar ainda


brincando com seu celular.

-“Eu não estava esperando...” Ela para e engole seco , e


noto sua clavícula exposta, o caminho de sua garganta em
seu ombro uma linha perfeita de carne sensível pedindo
meus lábios.
- “Você não é o que eu estava esperando.” Ela volta sua
atenção para mim seus olhos castanhos agora cheios de
apreciação.

-“E o que você estava esperando?”

-“Eu não sei.” Ela olha para longe, e encontro-me


estendendo a mão para o rosto para virá-lo novamente.
Ela não se afasta apenas me deixa segurar o queixo
enquanto olha para mim.
-“Você está atraída por mim.” Eu indico como um fato,
e ela balança a cabeça em meu aperto.

-“Embora você seja um pouco mais velho do que


esperava.”

-“Ai.” Eu rio levemente com a sua franqueza. Tanto


para pouca emoção.

-“Não é um problema embora,” ela corre dizendo para


me tranquilizar. É uma garantia que eu não preciso, mas
por algum motivo estranho estou feliz que ela não está
incomodada pelos os anos que nos separam.

-“Então nós vamos ter um bom começo. Quantos anos


você tem?"

-“Vinte e quatro.” Ela franze os lábios nervosa.

-"Isso é um problema para você?"

-“Nem um pouco.” Ela relaxa seu rosto eu registro seu


alívio.
-"Gostaria de uma bebida?"

-“Hendricks1, por favor. Sempre".

Eu sinalizo para o barman e peço nossas bebidas,


sentindo os olhos de Raya no meu perfil o tempo todo. Há
um mal-estar latente dentro de mim algo estranho e
inquietante, e não consigo identificar. Eu geralmente não
sinto em absoluto. Não por aqui pelo menos. Toda a minha
emoção é reservado para a Geórgia. No entanto a mulher
sentada ao meu lado está desenterrando uma intriga sobre
quão duro vou gozar quando eu foder com ela. É
inquietante Porque ela está aqui? Eu quero saber mas
definitivamente não devo perguntar.

Eu deslizo sua bebida para ela e vejo como ela toma


um gole. Ela engole e respira.

-“Isto é o habitual?”, Ela pergunta levantando a taça.

-“Quero dizer as bebidas.”

-“Você quer ir direto para a parte da transa?”

Ela não consegue esconder seu ligeiro recuo, e apesar


de eu permanecer impassível por fora ao seu lado, estou
sorrindo um pouco no meu interior. Honestamente seus
nervos estão me ligando. O que eu poderia fazer para ela.
Como posso fazê-la sentir. Isso só aumenta o fluxo de
sangue nas minhas veias.

1Gin Hendricks! Foi o Gin Hendricks o responsável pela revolução na forma de como servir um gin tónico.
Lançado em 1999, surpreendeu ao ser servido num copo largo, em vez do usual lim.
-“Eu pensei que nós deveríamos falar”, ela diz baixinho
quase insegura.

-“Descobrir se você pode me dar o que estou


procurando.”

Eu decido testar o humor dela.

-“O que você quer com isso?” Eu levo meu uísque aos
meus lábios enquanto ela me estuda.

-"Eu sou uma mulher. Tenho necessidades.” Seu


queixo levanta em uma demonstração de firmeza.

Eu silenciosamente chamo besteira.

-“Então encontrou,” Eu digo rapidamente, e ela ri


levemente forçando-me a conter o prazer dentro de mim ao
som disso.

-“Quando você namora alguém Drew, eles querem te


conhecer.” Ela se eleva sobre mim com uma expressão que
só pode ser descrita como determinação. E maldito se isso
só me faz querer entendê-la ainda mais.

-“As pessoas por aqui não querem ficar e conhecer uns


aos outros certo?”

-“Certo”, concordo, embora eu não soe tão certo como


deveria.

-“Então você está aqui para gozar sem risco de... o


quê? Sentimentos?"
-“E para esquecer por um tempo.” Ela rapidamente
olha para longe uma pequena carranca estraga seu rosto
perfeito, como se ela não quisesse dizer isso.

Sua resposta me tem segurando o líquido na boca,


com mais curiosidade surgindo em mim. Eu engulo,
batendo-o de volta.

- “Eu posso fazer isso.” Vou fazê-la esquecer o nome


dela, onde ela está e por que está aqui. A vida como ela
conhece deixará de existir uma vez que eu colocar minhas
mãos sobre ela.

Raya acena, lenta e pensativa ela retorna os olhos para


os meus.

-“Eu não tenho nenhuma dúvida que você pode.”

Eu sei que posso. Pego minha bebida e coloco-a


cuidadosamente no bar. Toda essa conversa, um tanto
intrigante não funciona para mim. Eu preciso relaxar um
pouco e não estou esperando até Raya decidir se sou o
homem para o trabalho. Levantando-me do banco, aceno-
lhe a minha mão durante a digitalização da sala em busca
da minha vítima. Eu avisto Karen no canto sozinha sua
atenção no seu celular enquanto bebe vinho. A advogada
dura está preste a ficar mais intensa.

-“Só me avise quando estiver pronta.” Eu olho para


trás para Raya quando ela não pega minha mão, a
encontro olhando para Karen também.

-“Raya?”
-“Só isso?”, Ela pergunta.

Eu retiro minha mão, observando sua decepção.

-"Nós já nos conhecemos. A bola está no seu campo a


partir daqui”.

Surpresa de repente mascara sua decepção.

- “Eu quase não sei nada sobre você.” Ela balança a


cabeça, certamente lembrando-se que ela não quer.

-“Como eu disse, isso não é uma encontro. Tudo que


você precisa saber é que tenho um pau e tenho
capacidade, e com ele posso explodir sua mente.” Eu me
afasto meu sangue agora em bombeamento.

Karen olha para cima quando me aproximo, um


sorriso apreciativo enrolando seus lábios vermelhos. Ela
coloca o celular sobre a mesa suavemente, cada
movimento lento e sedutor.

-“Alguém parece estar em uma missão.” Ela empurra a


cadeira de veludo na frente dela com a ponta do seu
estilete e acena para ela.

- “Junte-se a mim.” Ela discretamente espalha suas


coxas tanto quanto a saia irá permitir. Ela está nua por
baixo e meu olhos fixa lá , todo o meu sangue indo para o
meu pau. Eu flexiono o pescoço e rolo meu ombro.

- “Eu já falei o suficiente para esta noite.”


-“Eu vi.” Karen lança seus olhos em Raya, mas eu
resisto a olhar.

-“Ela parece um pouco devastada por sua partida.”

-“Eu disse, terminei de falar.”

-“Ela parece que não.” Karen levanta e se afasta os


olhos dançando com diversão quando ela passa Raya.

Pela primeira vez, tenho uma noção de sua altura seus


olhos ao nível com o meu queixo, embora os saltos que ela
está usando está dando a ela essa vantagem.

-“Eu estou pronta agora.” Sua expressão é feroz e


determinada quando pega a minha mão e laça seus dedos
nos meus.

A sala parece encolher levando o oxigênio com ela. Meu


pau incha me arrepio de excitação e minha mão flexiona
em torno da dela. E só assim consigo encontrar algum
fôlego para falar.

-“Por aqui.” Minha voz é excepcionalmente áspera e


baixa, meus pensamentos turbulentos enquanto a
conduzo através do salão. A sala um mar de mármore
preto clínico em sua dureza mas decadente em sua
escuridão, amplifica o clique de seus saltos como quando
ela me arrasta apertando a sua ao redor da minha mão.
Os lustres mal iluminados acima de nós reflete a luz dos
fragmentos brancos embutidos na pedra que nos rodeia,
dados acendem luzes liderando o caminho.
Eu olho por cima do ombro enquanto puxo Raya e a
resolução naqueles profundos olhos castanhos dela,
fazendo com que o brilho escondido rompa mesmo que
apenas uma fração de segundos envia o meu desejo a
níveis quase insuportáveis . Esse brilho será ofuscante
uma vez que eu finalizar com ela não fingido ou falso.

Empurrando-a para um quarto particular, puxando


para dentro solto sua mão. O movimento da fechadura
agudo e conclusivo perfura o silêncio. Eu me afasto
descansando contra a porta, dando-lhe tempo, deixando-a
absorver tudo. A gaiola no canto. Cruz de Santo André. O
balanço suspenso no teto. A cama de couro enorme O
cavalo de bandagem. Tudo Seu corpo está rolando com
sua respiração, com os braços sem vida ao seu lado.
Minha mente estaria normalmente girando com os planos,
o que vou fazer e onde nós faríamos. Mas agora não posso
pensar além de simplesmente vê-la nua. Colocando
minhas mãos em sua pele. Os meus lábios nos dela.

Eu interiormente recuo e pisco minha visão clara.


Basta chegar e fazer o que você faz de melhor, Drew. Fode
ela até o esquecimento. Fazendo-a gritar de desespero por
mais.

Eu me movo, fechando o espaço entre nós, e empurro


seu cabelo para longe de seu pescoço. Ela imediatamente
amolece diante de mim, a cabeça caindo para trás, sua
inspiração profunda. Eu estudo a extensão de pele
esticada macia meu olhar à direita para baixo na sua
clavícula.

-“Você está pronta para se perder completamente?”


Pergunto a ela. Foda-me, acho que estou no caminho para
esquecer o meu nome também. O cheiro dela é
estimulante e debilitante tudo de uma vez. A sensação
dela é elétrica na minha pele e nem estou nu ainda.

A necessidade em mim, um desespero que nunca tinha


experimentado antes, rouba minha mente do pensamento
racional. Por quê? O que é isso? Toda mulher com quem
estive tem sido sexy e tem me excitado. Mas Raya irradia
uma sensualidade suave, quase inocente que nunca tinha
encontrado antes. É uma qualidade poderosa que ela
possui, e é ainda mais sexy, porque não percebe que tem.
Ela é sem esforço atraente mas sua incerteza é clara,
mesmo se está lutando para mascarar. Eu olho para as
mulheres aqui e sei o que querem, mas por que elas
querem não é algo que me interessa. Tenho prazer e dou.
É isso aí agora. Porém estou recebendo uma satisfação
poderosa, prazer mesmo só a partir de ajudá-la a escapar.
Não é um prazer físico mas um prazer profundo da alma.
Sinto-me privilegiado que tenho que ser o único que faz
isso para ela. Jesus essa mulher está estimulando a
minha curiosidade que está travando uma guerra na
minha cabeça. Aquele pequeno deslize dela no bar tem
minha mente girando. O que ela quer esquecer? Por que
não quer um homem para conhecê-la? E, mais importante
por que diabos sinto que a quero?

-“Acho que já estou perdida”, murmura.

Balanço a cabeça para focar Voltar aos negócios Drew.


Os negócios não envolvem dominar a mente dessa mulher.
Trata-se de transar com ela sem sentido.

Eu realinho o meu foco e sopro um fluxo de ar frio em


seu pescoço empurrando
-“Meus lábios em sua pele”, sussurro Ela estremece
assim como eu.

-“Meus dedos fodendo você, alongando você, e


deixando você pronta para mim.” Eu abaixo a minha boca
e mordo a delicada carne de seu ombro. Seu corpo se
inclina mais para perto do meu, sua cabeça rolando para o
lado.

-“Meu pau mergulhando em sua boceta.” Eu deslizo


minha mão em sua barriga e puxo-a de volta revirando
minha ereção em sua bunda.

É difícil, mas resisto à vontade de despi-la nua, jogá-la


na cama e afundar nela aqui e agora lembrando-me de por
que ela está aqui. E por isso que eu também estou. Mas
caramba o contato físico está apenas aumentando a
minha fome. Eu só quero está dentro em seu corpo. Quero
fazer parte de sua mente.

Descansando meu queixo no ombro dela nos movo


para frente em direção ao cavalo de bondage, sentindo nos
meus dedos a tecelagem através da minha mão que
descansa em sua barriga. Eu flexiono o meu aperto
pressionando a mão dela na minha, um show atípico de
segurança. Mas parece natural para mim para aliviar ela e
não estou em posição de questioná-la agora que estou
tocando. Seu coração está batendo tão forte. Eu posso
sentir isso afundando em meu peito.

Espere. Meus passos vacilam quando realização


aparece.
Não é o seu coração.

É meu.

-“Tudo bem?”, Ela pergunta em voz baixa olhando de


volta para mim. Sua pergunta é esquecida no momento
em que seus olhos entram em vista. Olhos brilhantes.
Olhos transbordando com um desejo que posso relatar.

Eu não respondo, rompendo com seu calor

- “Fique aí,” Ordeno bruscamente lutando para me


colocar de volta nos trilhos. Eu escolho uma venda para os
olhos no armário e passo pelos meus dedos enquanto volto
para ela, questionando a minha intenção de cobrir os
olhos. Ela não moveu um músculo não se opõe ou tenta
ver onde estou. Ela ainda permanece enquanto amarro as
pontas com firmeza.

Estou tentando evitar os olhos? Para ocultar o brilho


que está trabalhando o seu caminho sob a minha pele?

Não. Isto é simplesmente para aumentar seus


sentidos. Este sou eu e o que faço Jesus o que é com toda
essa análise? Eu balanço minha cabeça limpando e
impelindo esse pensamento, estendo a mão para a bainha
da camisa de Raya e puxando-a por cima da sua cabeça
deixo cair no chão meus olhos não deixando a extensão de
suas costas. Sem sutiã Eu engulo e descendo o zíper do
lado da calça de couro, revelando o primeiro vislumbre de
renda preta. Meus dedos escovam sua pele e o calor varre
através de mim como fogo. Engulo outras vez, só que
desta vez dou um passo para trás para me reunir.
Respirando profundamente.
Eu empurro meus ombros para trás ignorando a
picada de dor em seguida tomo uma longa inspiração e
tento novamente, estendendo a mão para a cintura de
suas calças e puxando lentamente para baixo em suas
pernas. Com cada polegada de sua pele que é revelada
minha respiração se torna mais e mais rasa até que estou
segurando completamente a minha respiração. Seus lábios
entreabertos e calças abaixada quando ela chuta seus
saltos e sai de sua calça me dizendo que estou já tendo
sucesso no cumprimento de seu pedido . Ela está
esquecendo Está além de mim isso mas me faz sentir
realizado. Feliz.

Eu sou forçado a respirar novamente levanto e recuo


para longe dela ganhando alguma distância. Não funciona
A energia elétrica gerada por nossos corpos perto continua
a aquecer e estalar. É debilitante minha cabeça e corpo em
caos. Eu apenas não posso me ajudar, mas gostaria de
saber o que estou ajudando-a a esquecer, e estou
segurando tudo em mim para não exigir uma resposta
para a pergunta que se enterrou no fundo do meu cérebro.
Essas reações que estou tendo não são normais. Não gosto
delas. Mas não consigo pará-las.

Eu limpo minha testa com o meu antebraço e


concentro a atenção na obtenção de estar com as minhas
mãos trêmulas através da minha tarefa. Olho para o meu
pau abafando um gemido ao vê-lo vazando Isso nunca
aconteceu antes. Eu sei que se envolver meu punho em
torno da base apenas um golpe eu gozo. Sou conhecido
pela minha resistência meu controle, meu ritmo, minha
abordagem descarada. Que merda é essa? Eu rosno por
pura frustração, e arranco a calcinha preta rendada de
Raya por suas pernas puxando um pequeno grito dela
junto. É apenas um som um som de antecipação que já
ouvi de centenas de mulheres antes dela, mas de sua boca
é o mais poderoso afrodisíaco que já encontrei. Tão
potente quanto seu corpo nu diante de mim. Mais
dominante do que a pele dela implorando por meu toque.
Quase tão vertiginosa como as perguntas que rodam em
minha mente.

Eu ando até o aparador e pego alguns punhos e uma


barra de extensão tendo uma conversa severa comigo
mesmo. Quando volto para ela largo a barra no chão e ela
cai com um baque fazendo-a se mexer um pouco. Coloco a
palma da mão no centro de suas costas, empurrando-a
para frente até que sua frente vem para descansar no
cavalo. Ela se inclina sobre ele seu traseiro em exibição
perfeita. B

-“Braços acima da cabeça” ordeno e ela obedece


imediatamente levando seus pulsos até os aros no final.
Eu rodo o cavalo meus olhos em seu rosto enquanto ela
repousa sobre a almofada de couro, seus lábios carnudos
ligeiramente entreabertos Eu abro as algemas e prendo-as
sobre seus pulsos dando-lhes um bom puxão quando
termino.

-“Você quer que eu pare em qualquer ponto basta dizer


a palavra.”

-“Que palavra?”, Pergunta ela, sem fôlego.

Eu sorrio para mim mesmo.


- “Pare, Raya.” Eu afasto o cabelo de seu rosto e abaixo
minha boca para sua bochecha.

- “A palavra é parar.” A minha língua lambe seu rosto


meus olhos fechando em êxtase .

-“Eu quero ouvir o seu prazer.” Deslizo minha mão em


seu cabelo e prendo no meu punho.

- “Certifique-se de que ouvirei o seu prazer.”

Ela balança a cabeça seu torso rolando.


Meu punho relaxa e acaricio o cabelo dela e o levanto
do seu rosto sereno e amarro seu cabelo para cima
querendo admirar cada ângulo.

- “Boa menina.” Eu pego a barra de extensão e ajoelho


atrás dela empurrando-lhe as pernas. Mais uma vez ela
segue o meu pedido sem questionar ou objeção. Ela é
perfeita. Tão perfeita.

Eu arrumo a barra entre suas pernas ajustando a


extensão. A separação das pernas faz parecer mais longas
mais ágil mais surpreendente. Eu arrasto meus dedos até
as costas de suas pernas por trás de seus joelhos sobre as
coxas flexíveis. Meu toque suave a faz gemer e eu fico
atrás apreciando o som bem como a visão diante de mim.
Ela está deitada nua e contida. Para mim. Sacrificial. É a
coisa mais linda que já vi. Tão bonita apenas fico por um
tempo admirando-a.

Eu dou passos para trás para o aparador para que não


a perca do meu ponto de vista, agarrando um preservativo
e cegamente deslizando com meu coração bombeando, eu
engulo e me coloco atrás dela levando a minha mão para
sua nuca e arrastando-a para o centro de suas costas.
Meu toque provoca uma onda de sua espinha e um baixo
gemido feliz.

-“Eu não acho que já estive tão desesperado para


colocar meu pau em uma mulher.” Meu dedo traça o vinco
de seu rabo apertado até encontrar sua passagem um
pequeno estiramento no anel musculoso.

-“Relaxe, Raya,” Eu peço gentilmente trabalhando meu


dedo em círculos só um polegar.

-“Oh Deus”, ela respira deslocando as algemas.

Minha mão livre pousa em sua nuca massageando


enquanto continuo a trabalhar em seu ânus seu corpo
amolece com cada círculo do meu polegar.

- “É isso aí.” Eu aplico um pouco de pressão violando


sua abertura, fazendo-a sacudi.

- “Estabilize”. Ela começa a ofegar.

-“Respire.” Eu empurro mais longe, liberando o seu


pescoço e segurando meu pau latejante, começando a me
masturbar lentamente. Meu gemido é animalesco, quase
um grunhido.

-“Lembra do que eu te disse, Raya?”

-“Não me lembro de nada.”


Eu sorrio. Então estou fazendo algo certo. Mas ainda
dou um tapa na sua bunda por esquecer uma tapa forte e
ela grita com as pernas se dobrando um pouco.

- “Tente de novo.” Meu polegar empurra para dentro


dela sem abordagem suave agora.

-“Ouvir meu prazer”, ela fala sem fôlego.

-“Você quer ouvir o meu prazer.”

-“Então onde está?” Eu coloco meu pau na entrada de


seu sexo liso e circundo-o no tempo com o meu polegar.

Ela geme e choraminga. Meu sorriso é vitorioso.


Satisfeito. Mas estou farto de provocação. Minha própria
necessidade está começando a ser demais para conter,
então círculo meu polegar e depois coloco meu pau em sua
buceta escorregadia levando-a no cavalo em um grito.
Meus olhos se fecham e deixo a varredura de som sobre a
minha pele quando a minha cabeça cai para trás e meus
quadris assumem penetrando implacavelmente mais e
mais, centímetro por centímetro sem parar sem chances
para recuperar o fôlego. Nada. Eu não mostro nenhuma
piedade. No em tanto também estou à mercê do prazer de
ser encontrado a cobrança da minha frequência cardíaca,
a fervura do meu sangue e a minha pele molhada, e minha
mente está perdida.

Raya leva tudo o que tenho para dar. Meu polegar


deixa sua bunda, meus dedos rastejando ao sul para
encontrar a sua boceta. Ela está incharcada molhada
desesperada. Parece malditamente incrível. Eu pulso a
cabeça do meu pau enquanto estou acariciando-a a
sensação me fazendo engolir, Merda eu vou.... tão difícil.

-“Meu pau dentro de você Raya, Fodendo você. Diga-


me como se sente.” Minhas pernas espalham um pouco
minha mão cavando na carne de seu quadril e eu circulo
seu clitóris lentamente, um contraste com o ritmo
estrondoso dos meu quadril.

-"Conte-me."

-“Merda Drew.” Ela está ofegante as mãos lutando


contra as restrições, as pernas se dobrando.

- "Eu estou lá! Foda-me, eu estou lá.”

Eu puxo para fora rapidamente e arranco fora o


preservativo, a minha mão assumindo quando a espanco
com força na bunda.

- “Ainda não, Raya.”

-"Não!"

-“Sim.” Me movo, andando para frente do cavalo e


retiro sua venda. Ela solta sua respiração ofegante e
irregular enquanto pisca rapidamente, e uma vez que ela
me encontra eu sorrio. Eu sei que é um sorriso quase
cruel.

-“Abra a boca,” Eu ordeno, e como um presente sua


boca cai aberta. Eu boto meu pau dentro, agarrando seu
rabo de cavalo e puxando duramente.
Ela engasga mas não luta contra a invasão. Perfeito
porra, Eu empurro poderosamente e ela aceita tudo
olhando para mim com os olhos vidrados.Eu adoraria ficar
aqui para sempre, observando-a, sua boca tomando em
espasmo mas o aumento do meu clímax não é parado.
Pela primeira vez, não posso controlar isso. Resistindo à
necessidade de jogar a cabeça para trás e rugir através
disso, mantenho meu olhar sobre Raya e deixo o prazer
governar-me pela primeira vez. Eu deixo isso me levar,
deixo me relaxa.Eu prendo a respiração e deslizo livre da
sua boca gozando minha essência fluindo em todo seu
rosto sereno o fluxo interminável. O poder dele faz meus
joelhos fracos me obrigando a abraçar no cavalo.

-“Jesus”, eu respiro, certo de que nunca tive um


orgasmo tão intenso.

Raya me observa cheia de admiração. Ela não fala


nada, não expressa qualquer desânimo.Ela não questiona
se vou fazê-la gozar e agora isso é uma coisa boa, porque
preciso de um momento para me recompor. Minha visão é
nebulosa assim como a minha cabeça.

Eu luto para conseguir minha respiração em algum


lugar próximo ao ritmo, o meu punho fechado soltando do
seu cabelo.

- “Vamos te virar.” Eu deixo a agitação sob controle e


desato os punhos, levantando-a pela cintura para levá-la
de costas sem necessidade de remover o difusor.

-“Tudo bem?” Eu a ajudo a descer de volta para o


cavalo enquanto ela balança a cabeça em silêncio e me
olha segurando suas mãos. Sua cabeça cai para o lado
sua respiração ainda dura com o rosto coberto com a
minha semente. Chame-me de depravado mas eu deixo
limpando apenas uma gota fora do canto do olho com o
meu dedo mindinho. Ela sorri levemente e por razões que
provavelmente nunca vou compreender ela puxa um
sorriso de mim também.

-“Piercing legal,” ela murmura, desviando o olhar


lentamente do meu pau para os meus olhos. Meu sorriso
único alarga quando passo por cima da barra de extensão
entre as suas coxas acariciando e seus seios pequenos
quando vou colocando as mãos sobre os seus joelhos, eu
mergulho e descanso meus lábios em sua barriga. Ela
arqueia de volta fechando os olhos. Eu gozei apenas um
minuto atrás, mas a vida está pulsando de volta para o
meu pau mais uma vez. Minha boca enche de água
quando volto minha atenção para sua linda boceta.

-“Fale comigo, Raya.” A ponta do meu dedo repousa


sobre seu clitóris.

- "O que você quer?"

-“Sua boca.” Ela não faz rodeios.

-“Quero sua língua em mim.”

Eu empurro um dedo dentro dela varrendo em torno


das paredes macias e abaixo meu rosto correndo meu
nariz através do cabelo emoldurando sua boceta doce

-“Cheira bem” murmuro, fechando os olhos e deixo o


cheiro dela me intoxica. Meus movimentos da língua
através de seu clitóris. Eu gemo e Raya se livra do cavalo
com as pernas desesperada para fechar, mas
incapacitada. Lambendo de baixo para cima a minha
língua plana e firme.

Ela começa a murmurar soando como orações ao


provocá-la deixando ela louca empurrando no seu limite,
eu levanto atormentando ela com a minha língua antes de
me retirar, deixando a tensão recuar antes de voltar. Os
sons dela chorando e implorando para seu orgasmo
enquanto a chupo é precioso. Eu brinco com ela por um
tempo, mantendo-me prisioneiro em sua vagina por seus
apelos compressivos. Eu não preciso dela para me dizer
que este vai ser forte para ela talvez até demais para lidar,
o conhecimento estimula-me. Eu fecho a minha boca
sobre ela e chupo forte deixando suas coxas mais
distantes, ela grita todo o seu torso erguendo para cima.
Eu provo seu clímax. Eu sinto que atingiu a minha língua.

Foda-se... Foda-me.
Eu engulo o gosto é vertinoso Nunca antes alguém me
capturou no momento tão..... Nada do que aconteceu foi
forçado. Sinto-me totalmente surpreendido quando rolo
minha língua através de suas dobras pulsantes tendo até
a última gota de seu orgasmo e consumindo devorando
deixando-me ficar completamente bêbado sobre ele Jesus
Cristo ela é deliciosa.

Raya eventualmente se estabelece embora ela esteja


longe de estabelecer seu corpo tremendo em
coconsequência, sua cabeça frouxa caiu para o lado mas
seus olhos estão abertos e olhando através da sala. Ela
parece desorientada. Em choque. Eu posso entender.
Entregando sua boceta doce abaixo e libero suas
pernas lutando para subir quando estou feito. Eu abaixo
meu tronco para frente dela com o rosto perto do meu os
olhos no seu perfil, quando abro as algemas esfregando
um pouco em volta dos seus pulsos.

-“Tudo bem?”, Pergunto, e ela balança a cabeça


enquanto ajudo ela. Ela está instável, e embora eu esteja
menos estabilizado a pego e a levo para a cama, meu rosto
aperta com a queima da dor profunda no meu ombro.

Colocando-a no colchão, eu vou encontrar um pano e


molhá-lo antes de retornar e sento na beira da cama. Este
não é o protocolo, mas secando a limpar parece razoável
desde que ejaculei em todo o seu rosto deslumbrante.

-“Obrigada.” Ela suspira e fecha os olhos quando eu


passo o pano delicadamente sobre suas bochechas.

-“De nada.” Eu termino e olho para baixo em seu rosto


pacífico por alguns momentos, sabendo que já cumpri a
necessidade dela de esquecer, mas ainda sentindo uma
necessidade profunda, deslocada de saber se eu ajudei ela
a esquecer. Todos neste clube tem suas razões para
imersão neste poço de prazer decadente. Alguns
necessitam de controle, alguns anseiam poder e outros
como eu simplesmente amo sem amarras, foder sem
emoção. A excitação. O poder do jogo. Eu não preciso
disso. Quero isso. Esta mulher precisava. Eu nunca vi
ninguém tão perdida no momento eu preocupantemente
nunca me senti assim me perdendo.
Seus olhos se abrem e me encontro estático na beira
da cama Ela sorri pequeno e preguiçoso esticando seu
corpo.

-"Por que você está me encarando?”

-“Eu não estava olhando. Estava admirando.” Eu me


surpreendo com a minha resposta honesta. Rindo sobre a
minha respiração estou perplexo.

-“Há um chuveiro por lá.”

-“Eu acho que vou esperar até chegar em casa.” Ela se


levanta e encontra suas calças colocando através das
pernas por sua vez. Ela está saindo, Eu percebo partida é
o protocolo mas tenho um impulso bizarro para impedi-
la.Para tirar mais dela. Para tentar entendê-la. No entanto
não deveria, este foi um arranjo. Eu fiz o que ela me pediu
para fazer emocionalmente mantenho as mulheres a uma
distância muito segura. Sempre faço. Agora não deve ser
diferente.

-“De nada.” Eu quase resmungo recuperando minha


cueca do chão e colocando. Meu ombro me trava forçando
a minha mão no local para aliviar a dor

-"Porra."

-“O que está acontecendo?” Raya pergunta mas


recuso-me a olhar para ela.É mais seguro manter os olhos
para mim. Deixá-la sair.

-“Nada só chiei quando eu ...” Desvio e fecho a minha


boca antes de divulgar qualquer coisa que não deveria
-“Eu só chiei.”

-“Deixe-me ver”. Ela está ao meu lado como um


flashbacks e estou recuando mais não rapidamente.

-“Está tudo bem”. Eu pego minhas calças. E sinto


novamente dor através de mim atingindo meu estômago e
fazendo-o virar, minhas calças batem no chão e assobio
apertando meu ombro com força.

-“Filho da puta.”

-“Sim tudo bem” Raya tira minha mão

-“Eu sou um terapeuta esportivas. Não está bem” Sua


palma envolve meu ombro, seu toque me deixando lutando
para respirar e razão.

-"Deite."

-“Isso não é uma boa idéia” Eu quase ri meu pau se


contraindo quando protesto contra o meu declínio.

-"Por quê?"

Por quê? Porque apenas o pensamento dela me


esfregar todo me faz duro.

- “Eu preciso estar em algum lugar” Sua mão ainda no


meu ombro funde em minha carne firme e o movimento
furtivo tem o meus olhos fechando e meu corpo dobrando
sob o alívio que me dá.
- “Oh Deus, isso é tão bom.”

-"Sim?"

Meus olhos rolam atrás de minhas pálpebras.

- “Não pare.”

-“Para cama Drew.”

Estou do outro lado da sala em frente a cama num


piscar de olhos. Tudo o que ela disser
De pé ao lado da cama, ela chuta os sapatos e depois a
sua calça de couro bate no chão.

Meus olhos seguindo para baixo.

-“Por que você retirou?” olho para trás através dela


evitando as longas pernas.

-“Não há porque manter” Ela se ajoelha na cama e


posiciona na minha bunda, Oh Jesus o que fiz? Suas
mãos suaves mas firme, afunda nas minhas costas

-“Relaxe” ela ordena suavemente trabalhando seu


toque em meus músculos rígidos.

Relaxar, Mais fácil falar do que fazer.

-“Você sempre se escarrancha em seus clientes


seminua?”

-“Somente os meus favoritos” Sua resposta é séria e rio


um pouco forçando meu corpo para suavizar. Mas a
minha risada desaparece e se transforma em um silvo
quando os nós dos dedos trabalhar no meu ombro direito.

-“Você está cheio de nós,” ela reflete moendo para


dentro do músculo.

- "Estressado?"

-“Não.” Estremeço tentando afastar a dor.

-“Fique quieto.” Seu corpo cai para frente com o rosto


chegando perto do meu. Eu olho para ela e encontro suas
sobrancelhas perfeitamente arqueadas. Em seguida sua
boca se curva também com seus olhos me encarando.

- “Ou eu precisarei conter você?”

-“Muito engraçado” Eu rapidamente fecho meus olhos


antes que possa me perder em sua beleza ainda mais.

- “O que é um nó, afinal?”

-“Seus músculos estão em camadas. Lesão,estresse ou


às vezes simplesmente desidratação pode fazê-los fundir
um no outro. Massagens freqüentes são uma boa cura
mas também uma grande prevenção. É importante manter
a elasticidade dos músculos, Como você fez isso? Ela
pergunta levantando meus braços e posicionando-os sobre
o travesseiro sobre minha cabeça.

Procurando uma razão para minha lesão que não


envolve mencionar Georgia é mais difícil do que deveria
ser, Esta mulher está acabando com o meu estado mental
geralmente estável
-"Eu não sei."

Suas mãos acariciam a minha carne e uma onda de


arrepios vem logo a seguir Jesus doce.

- “Eu vou trabalhar um pouco na rigidez. Quando


disser-lhe para respirar respire fundo.Não libere até que
eu diga.”

Eu aceno e logo perco a batalha para ficar quieto


gemendo enquanto os nódulos de seus dedos trabalham
para o mergulho por meu ombro.

-“Não.” Eu gemo em algum lugar entre a dor e alívio.

- "Bem ai."

Os nós de seus dedos afundam

-"Aqui?"

-“Deus sim.”

-“Inspire” ela ordena e obedeço absorvendo oxigênio


sentindo o impulso para o local sua força é surpreendente.

-“Espere.” A outra mão chega ao meu pulso e puxa o


braço para o lado a pressão de seus dedos naquele ponto
nunca vacilando.

-“E solte.” O ar sai dos meus pulmões e os nós de seus


dedos estão de volta a rolar para a área.
-“Porra isso foi divino”, murmuro sentindo-me
drogado.

-“E mais uma vez.” Ela empurra de volta para o espaço


e amassa algumas vezes firme antes de travar de novo
empurrando para dentro do músculo.

- “Respire.” Eu sigo a sua ordem entrando em minha


escuridão deixando-a assumir o controle total. Posso
sentir os nós de seus dedos aprofundando na minha carne
movendo-se sobre seu toque sólido.

-“E solte.” Ela suspira como se fosse um alívio para ela


também.

Ela passa uma boa meia hora trabalhando na área e


com cada respiração dentro e para fora a dor profunda vai
desaparecendo até que tudo o que sinto é puro alívio,
Suas mãos são fodidamente mágicas. Eu me sinto
sonolento totalmente fora de mim mas quando as palmas
das mãos deslizam até a minha nuca e trabalham nos
músculos lá estou totalmente alerta novamente. E assim
está o meu pau Raya desliza suavemente suas mãos na
minha espinha e molda perfeitamente círculos
pressionando lá por alguns minutos surpreendentes
excruciantes. Puta que pariu. Eu inspiro profundamente,
cerrando os punhos com sangue descendo para meu pau.

-“Você está feito.” Ela desliza para fora das minhas


costas e começa a puxar as calças.

-“Você deve ter uma sessão pelo menos uma vez por
semana.”
Uma vez por dia soa melhor. Com ela. Eu permaneço
onde estou na minha frente, cabeça apoiada em meus
braços. Eu não estou me movendo. Não é possível mover.

“Você pode se levantar agora”. Deslizando seus pés nos


saltos ela puxa o laço do cabelo dela e sacode os cabelos.

Senhor acima mate-me agora. Meu pau está gritando

- “Na verdade não posso.”

Ela acalma seus olhos a todo o comprimento do meu


corpo seu olhar ficando mais e mais brilhante

-“Ohhhh”. Seus lábios pressionam juntos e ela


definitivamente cora. Parece louco depois do que acabei de
fazer com ela.

-“Desculpe” ela dá de ombros.

Meu pau não está ouvindo a meu pedido para o


maldito acalmar e não é provável que faça enquanto Raya
ainda está perto então encaro o ritmo suspirando quando
me levanto da cama

-“Espero que não seja um perigo no trabalho.”

-“Sim houve alguns momentos difíceis” Ela ri um


pouco desviando os olhos da minha virilha.

Eu faço careta por dentro enquanto me visto não


gostando da ideia dela pôr as mãos em outros homens
massageando eles.
-“Onde você trabalha?” Pergunto antes que possa me
conter meus dedos parando no meio do encaixe de meus
botões da camisa Eu apenas quebrei uma das minhas
regras principais E mais irritante uma das regras da Raya.
Sem conhecer um ao outro eu poderia me chutar quando
vejo seus olhos um pouco sem graça o brilho brincalhão
desaparecendo como se nunca estivesse lá.

-“Em suas palavras Drew este não é uma encontro.”


Sua personalidade de olhar quase brincalhão muda em
um piscar de olhos Ela de repente se guarda e se segura, e
odeio isso porque sinto que não é natural que seja tão
fechada. É um esforço para ela. Não natural, assim como
não é natural para eu dar uma dessa, mas estou
condenado se não posso parar de me importar.

Mas eu deveria.

-“Certo” murmuro balançando a cabeça para mim


mesmo.

Ela suspira e leva os poucos passos necessários para


chegar até mim Seus passos são cautelosos, e meus olhos
seguindo-a até que está de pé cara a cara comigo Meu
coração galopando enquanto procuro desesperadamente
pela luz. Eu sei que estou penetrando profundamente em
seus olhos. Isso desaparece e odeio me por pressioná-la e
afastando-a com a porra da minha pergunta estúpida. Ela
levanta na ponta dos pés, apoiando os lábios na minha
bochecha áspera. Formigamento corre pela minha pele.

- “Obrigada”, ela murmura.


A terra se move e assim faz minha cabeça colando seus
lábios com os meus, meus braços puxando-a para mim.
Não me lembro a última vez que beijei uma mulher.Apenas
a beijo porque isso é tudo que queria.Apenas a beijo sem
isso levar em qualquer lugar.

Eu sou gentil macio e profundo. Isto é a maldita


felicidade Seu corpo está relaxando, seus seios
empurrando em meu peito meus braços em torno dela. De
onde vem essa compulsão? Esta necessidade de entrar
nela? Ajudá-la

-“Por que você está aqui Raya?”

-“A coisa sem compromisso é atraente.”

-"Por quê?"

Ela se solta e lamento a perda de seu calor na minha


pele através do meu terno.

- “Eu deveria ir “diz ela calmamente.

-“Você precisa de uma carona para qualquer lugar?”


Outra regra quebrada, Mas que porra foda-se as regras.

-“Isso é legal mas estou bem.”

Doce? Fui descrito como muitas coisas mas doce não é


uma dela. Que porra é essa? Eu não sou doce, pigarreio
todo viril e ela sorri um pouco como se a par de minha
conversa interna. Recomponho-me.
-“Adeus Drew” Ela se vira e a vejo partir. Ela não olha
para trás. Eu não sei se estou feliz ou arrasado.
Capítulo três
Quando me sento à mesa de conferência no sábado de
manhã as vozes da minha equipe é uma confusão de
vozes. Minha mente porra minha mente ainda está em
hux, e meu pau, porra meu pau filho da puta ainda está
com as bolas profundamente enterrado dentro da
Raya.Toda vez que giro meu ombro e não sinto nenhuma
dor estou de volta na cama com as mãos dela em cima de
mim. Eu gostei da massagem tanto quanto gostei de
transar com ela.
Eu não dormi muito na noite passada nem mesmo
após quase finalizar uma garrafa inteira de uísque com
Sam. Às vezes na vida as coisas se aproxima de você e te
pega desprevenido. A cadela da mãe da minha filha fez
isso. Literalmente, Coral se esgueirou para cima de mim
aproveitou-se do meu estado embriagado e nove meses
depois tive uma menina, Raya se infiltrou-se em mim
certamente mas algo sobre ela e sua suavidade seu
fascínio sem esforço baixando a minha guarda muito fácil,
isso e seu ar de mistério. Qual diabos é a sua história?

-“O que você acha Drew?”

Minha caneta para de bater e olho para o outro lado da


mesa para encontrar todo mundo olhando para mim, Eu
perdi tudo. Não tenho a menor idéia do que foi discutido
-“Sim tudo bem “ Eu me levanto e pego o meu
telefone.

- “Eu tenho que pegar Georgia” Eu preciso de uma


distração e minha menina é a maneira perfeita.

-“Eu estarei aqui na segunda-feira.”

Corro por toda a cidade animado faz apenas três dias


mas parece séculos.

Quando paro na casa de Coral vejo Georgia na porta


olhando para mim. Seu rostinho é uma pintura e saio
sorrindo do carro.

-“Papai!” Ela vem corre de encontro sem


sapatos,casaco apenas um laço em seu cabelo preto, a
outra metade solto e voando ao redor. Eu agacho e me
preparo para ela atacar rindo quando ela bate em mim.

-“Ei, Pidge2”

-“Oi” Seus lábios pousam na minha bochecha e seus


braços me estrangulam É tudo bastante agradável a nossa
reunião um arranjo feliz, mas meu contentamento afunda
quando Coral passa pelo caminho seus olhos examinando
cada polegada dos meus um metro e noventa centímetros
quando levanto com a minha filha ao meu redor.

-“Georgia você está meio vestida” repreende levando-a


dos meus braços e arrastando-a de volta para a casa. Ela
olha por cima do ombro

2 Tradução é pombo, mas deixei original por considerar mais meigo.


- “Entre?” Ela me pergunta.

Eu puxo um sorriso

- “Não, obrigado “ Prefiro caminhar pelas profundezas


ardentes do inferno Coral nunca escondeu de querer
conciliar. Que piada Eu não sei quantas vezes preciso
dizer-lhe que não há nada para reconciliar porque não
havia nenhum relacionamento em primeiro lugar.

-“Oh esqueci de perguntar” Ela para e me enfrenta

- “Você poderia ficar com Georgia no próximo fim de


semana? Eu sei que é tecnicamente meu, mas as meninas
estão saindo e é o único fim de semana que elas podem
ir.”

Ela é inacreditável Ela tem para si mesma quatro dias


por semana mas ainda precisa fazer planos para quando
deveria estar com Georgia, Não que estou incomodando.
Isso significa que consegui mais tempo com a minha
menina

-"Sem problemas."

Ela recua um pouco surpresa

- “Obrigada.” Ela pensou que iria recusar Porque faria


isso? Só para irritá-la?

-“Não vai demorar muito papai!” Geórgia tira sua mãe


para fora do caminho e vai para dentro da casa
reaparecendo momentos depois com o casaco e sapatos
mas ainda apenas uma laço.
-“Venha aqui gatinha” Eu me ajoelho e reúno seus
cabelos remanescentes em um laço de cabelo.

-“Podemos jogar basquete novamente papai?”

-“Não você sempre ganha” Meu ombro começa a doer


de novo apenas com a menção do jogo miserável,

- “Que tal o cinema?” Eu sugiro abrindo a porta do


carro Ela salta e me deixa colocar o cinto.

-“Podemos assistir a Bela e A Fera?"

-“Claro que podemos” Eu planto um beijo em sua testa

- “E então nós vamos assistir e relaxar em casa o que


você me diz?"

-“Podemos fazer a nossa tenda secreta? Com


cobertores e travesseiros?”

-“Sim!” Eu falo todo animado. Não estou fingindo que


quero.

- “E tenho algo para você” Eu retiro o celular que estive


esperando para dar a ela

- “Agora pode me ligar quando você está com a


mamãe.”
Seus olhos brilhantes como pedras preciosas
arregalaram se de espanto
- “Oh meu Deus, papai!” Ela o agarra de minhas mãos
e imediatamente começa a brincar com os botões.

-“Meu número já está armazenado” Eu aponto para a


tela

- “E é só para você me ligar ou enviar mensagem, ou


eu ligo e envio uma mensagem para você nada mais ok?”

-"OK."

-“Boa menina” falo deixando um beijo em seus cabelo


fecho a porta e salto na frente avistando Coral enquanto
me afasto, Ela está na porta olhando para nós uma névoa
de esperança desperdiçada girando em torno dela.

***

Abro a porta do meu apartamento e rindo quando


Georgia chega e corre como um furacão, a casa parece
como lar novamente quando ela está de volta

- “Eu acho que papai te alimentou com muito açúcar


no cinema” digo ouvindo o barulho da porta do quarto
sendo aberta e depois o grito inconfundível de molas
quando ela mergulha em sua cama.

Jogando minhas chaves sobre a mesa vou direto para


a geladeira e pego uma cerveja procurando no meu bolso o
meu celular quando vibra é do escritório.

-“Andrea” cumprimento caminhando até o quarto para


encontrar a Geórgia já se arrastando nos edredons de
nossas duas camas.
-“Oi” Andrea diz soando um pouco exasperada

- "Nós temos um problema."

-“O que foi?” Eu sento em uma cadeira e tomo um gole


da minha cerveja.

-“Eu tive que mandar Henry para casa ele estava


vomitando em todo o escritório.”

Eu faço uma careta "desagradável."

-“Ele deveria estar avaliando uma casa em Belgravia.


Não posso cobri-lo.”

Meus ombros caem

- “Andrea tenho Georgia” À menção de seu nome


minha filha marcha para a sala com uma pilha de
travesseiros em seus braços soltando-os no meio do chão
antes de voltar para os quartos.

-“Eu sei e não pediria mas o vendedor já teve dois


outros agentes vendo e está ansioso para coloca-lo no
mercado.”

Eu suspiro

- “Envie-me os detalhes” Eu sou um homem de


negócios e não deixo escapar negócio através de meus
dedos especialmente negócios em Belgravia.

-“Obrigada Drew.”
Eu desligo e vou encontrar Georgia minhas entranhas
já apertadas de culpa

-“Ei Pidge.”

-“Papai você será minha Fera?” Ela pergunta girando


no local.

-“Bem você é inegavelmente Bela” Sento-me na beira


da cama e a deixo subir no meu colo.

- “Então acho que posso ser a sua fera” Puxo em seu


laço e ela ri.

-“Você é uma fera bonita.”

Eu rio levantando com ela no meu colo

- “Obrigado Bela” Eu franzo os meus lábios e ela cede


com a quantidade de beijos que dou enquanto ando até a
cozinha,

-“Agora tenho uma proposta para você.”

Ela se afasta seu pequeno rosto enrugando com


cautela.

- “Estamos apenas fingindo pai Eu não posso me casar


com você.”

Ela é apenas a pessoa mais fofa do mundo


- “Eu tenho que aparecer para trabalhar por uma hora,
” Me sinto arrasado quando seus ombros minúsculos
caem decepção nublando seu rostinho lindo.

- “Só por uma hora prometo.”

-"Eu posso ir?"

-“Não Pidge. Você está indo para algum lugar melhor”


Eu coloco minha cerveja na geladeira.

-"Onde?"

-“É uma surpresa” Eu a deixo no chão e falo para ir


buscar o seu casaco e sapatos.”
Ela sai correndo a promessa de uma surpresa
substitui a decepção com emoção Poderia estar sendo
precipitado Eu nem sequer marquei, puxo a minha lista de
contatos e vou direto para o Jesse.

Ava responde em dois toques.

- "Ei você."

-“Eu preciso de um grande favor.”

***

Nós chegamos à casa de Jesse meia hora mais


tarde e Georgia está fora do meu carro assim que paro
gritando de emoção do momento Maddie aparece na porta
com uma coleção de bonecas Barbie

-“Obrigado, Ava Te devo uma."


-"Sem problemas leve o tempo que precisar.”

-“Onde está Jesse?”

Ela aponta para o outro lado da rua e espio-o através


das árvores com seu filho Jacob, jogando bola ao redor .
Eu coloco as mãos em conchas em volta da boca e grito

- “Falta!”

Jesse olha para cima e acena tirando os seus olhos


fora da bola por apenas um segundo, Um segundo é tudo
o que é preciso “Gol!” Jacob puxa a camisa do Manchester
United por cima da sua cabeça e começa a rodar em volta
de seu pai braços no ar enquanto ele canta.Eu rio embora
o meu companheiro está menos divertido.

-“Até logo!” Pulo no meu carro e corro em toda a cidade


para Belgravia.
Capítulo quatro
Eu observo a impressionante fileira de terraços
georgianos brancos com fachada de taipa na rua
extravagante, meu olhar deriva através da estrada para os
jardins privados que também possuem campos de tênis. É
um dos melhores endereços em torno dessa região e seria
uma adição incrível ao portfólio Davies Propriedade por
aqui é como pó de ouro milionários esperando nos
bastidores para a chance de algo chegando ao mercado.
Meu charme é bom e verdadeiramente ligado.

Eu subo os degraus até a porta preta brilhante com


acessórios de ouro todos altamente polido como esperado,
enquanto verifico o nome do fornecedor na mensagem
enviada pela Andrea Rivers Sra.? Sr.? Uma batida rápida
elaborada na aldrava é suficiente antes de arrumar meu
terno e colocar o sorriso que preciso quando em modo de
negócio.

A porta se abre.

E meu sorriso cai.

-“Raya?” Eu dou um passo para trás assim como ela


seu sorriso caindo também.

-“Drew o que você está fazendo aqui?” Ela olha para


esquerda e direita.
- “Estou esperando alguém.”

-“Sim” Eu puxo meu cartão do meu bolso e seguro

- "Eu."

Compreensão clareia quando ela olha para baixo no


meu cartão “Davies” Outro passo para trás.

- “Você é Davies de Davies & Partners?”

-“E agora você sabe o que faço para ganhar a vida.”

Ela está casual em uma camiseta de seda enorme e


largas calças o cabelo cheios de camadas caindo em seu
rosto, E sem maquiagem Como alguém pode parecer tão
absolutamente deslumbrante sem maquiagem?

Ela possui este lugar? Porra nem sequer pisei no


palácio georgiano ainda mas já sei que estamos falando de
dezenas de milhões, eu lidei com propriedades como esta
infinitas vezes mas nunca antes me senti tão intimidado.

-“Você sabe se isso é muito estranho eu posso ir”


Estou implorando devidamente implorando para ela dizer
não, esta mulher tem estado em minha mente rastejando
toda a minha pele a partir do momento em que coloquei os
olhos nela, e agora minha curiosidade apenas atravessou
o telhado. A oportunidade de descascar potencialmente
através de algumas camadas e tentar responder a algumas
das minhas perguntas incessantes é muito tentadora para
resistir, para não mencionar o desejo de senti-la contra a
minha pele novamente.
-“Umm ...” Ela morde o lábio claramente dividida
enquanto espero ansiosamente para ela decidir.

-“Está tudo bem” Balançando a cabeça e abre o


caminho para mim

-"Entre."

Meu coração bate mais difícil quando entro em... Sua


casa?

- "Obrigado."

-“Você quer uma bebida?” Sua pergunta é cheia de


incertezas enquanto lidera o caminho pelo corredor até
algumas escadas.

-“Um pouco de água seria bom” Eu preciso de um


pouco de umidade na minha boca rápido.

-“A cozinha é no porão” Ela me leva até algumas


escadas de madeira polida e damos um passo para a
cozinha.

Eu forço meus olhos longe dela para que possa fazer a


varredura do espaço.

- “Bonito” eu digo olhando no espaço perfeitamente


tradicional, toda de madeira cerejeira e mármore escuro
com portas duplas que levam até um pequeno pátio. Os
holofotes brilhando do teto refletem os contadores de
pedra enviando focos de luzes âmbar espalhada nas
paredes creme.
Raya vai buscar um copo com água e entrega para
mim. Nossos dedos se escovam nossos olhos se
encontram. Choques elétricos formigam pelo meu braço.
Ela engole

- “Eu deveria lhe mostrar.”

Isto é dolorosamente difícil

- "Certo."

-“Então esta é a cozinha” Ela faz um gesto ao redor e


vagueia através de uma sala adjacente

- “Sala de jantar e sala de estar” Três grandes sofás de


couro estão colocados em forma de U em torno de uma TV
pendurada na parede

- “Estou aqui a maior parte do tempo.”

Estou aqui a maior parte do tempo. Não nós?

- “Cinco andares?” Pergunto sem me preocupar em


tomar notas. Tenho certeza de que as minhas mãos não
ficariam firmes de qualquer maneira, então começo
mentalmente a armazenar detalhes no espaço livre da
minha mente espaço que Raya não está monopolizando.

-“Incluindo o porão e sótão sim” Nossos olhares se


chocam e ela rapidamente olha para longe novamente.

Tossindo para limpar a minha garganta e minha mente


girando começando a me deixar tonto. Ela é uma
terapeuta de esportes. Como diabos ela pode pagar este
lugar? Meu olhos estão em uma coleção de fotografias do
outro lado, dispostas ordenadamente em um console de
mesa.Meus pés estão me levando até lá antes que consiga
parar minha curiosidade fora de controle.

Há pelo menos uma dúzia de imagens tudo Raya em


vários lugares em todo o mundo. Ela está na frente do
Louvre fazendo uma cambalhota ela está em frente a Casa
Branca fazendo uma parada de mão3, ela meditando em
frente a um templo. Eu sorrio completamente
impressionado com a beleza brilhando dela em cada
imagem pela potência de sua felicidade. Em cada imagem
ela está radiante se ela está olhando para a câmera ou não
então meu sorriso desaparece quando vejo a fotografia
final. Eu avanço sem pensar tem um casal em pé nas
nuvens no topo de uma montanha Raya e um homem.

Meus ombros estremecem enquanto ela passa por mim


rapidamente tira a foto a colocando virada para baixo. Eu
estremeço no breve contato.

-“Há um ginásio por aqui uma sauna e jacuzzi” Ela


segue em frente deixando-me parado ao lado do console de
mesa meus olhos passam entre as costas de Raya e a
imagem que eu agora não consigo ver.

Minha carranca é muito profunda para esconder


enquanto sigo-a por um corredor estreito emergindo em
um ginásio bem equipado.

-“Você trabalha fora mu...” Meu braço esbarra com o


dela quando entro o calor queimando as palavras
restantes da minha pergunta, eu engulo em seco dando
3 Posição de Yoga similar a plantar bananeira.
uma olhada para ela e ela não olha para mim mas está
segurando o braço dela onde toquei.

-“Na verdade não” Ela balança a cabeça até a outra


sala

- “O SPA é por ali.”

Eu me forço para a porta examinando o espaço de


azulejos brancos.

- “Tudo conservado e funcionando?” Eu pergunto


lutando para nos trazer de volta aos negócios.

-“Sim” Ela vai para fora da sala girando seus pés


descalços.

-“Eu vou lhe mostrar os outros andares.”

Como na terra vou conseguir administrar por mais


quatro andares?

- “Seis quartos?” Pergunto seguindo-a de volta pelo


corredor e subindo as escadas da cozinha. Suas calças
apertada me dá uma visão perfeita de seus tornozelos
delgados em meus olhos imagino colocando eles na barra
de extensão novamente.

-“Sete”, ela diz sobre seu ombro.

-“Todos os quartos duplos, cinco com banheiro


privado. Mas, primeiro, a sala de estar e sala de jantar
formal.”
Não importa o quanto tente; minha mente está muito
ocupada pela Raya para prestar muita atenção na casa
estou aqui para avaliar. Eu mal registro a grandeza,
dificilmente absorvendo o luxo requintado que me rodeia.
Há apenas Raya.

Esta mulher irradia sexo. Ela é enigmática. Ela é a


tentação personificada, estou em uma luta constante para
não agarrá-la e beijá-la. Ou para amarrá-la para obter as
informações que minha mente irritante exige. Eu não
posso tirar os olhos dela. Não posso conter o fluxo
constante de perguntas. Ela é como um ímã, puxando e
me empurrando para longe.

Meu coração está pulsando em meus ouvidos quando


chegamos lá em cima, minha resistência curva um pouco
cada vez que nossos olhos se encontram. Ela vai quebrar
em breve. Eu posso ver uma repetição da última noite
passando em seus olhos escuros, sua mente claramente
não focada me dá uma visão, as mãos tremendo toda vez
que ela aponta algo para fora, sua respiração ofegante
quando fala comigo.

Quando entramos no primeiro quarto, faço questão de


ignorar a cama. No segundo quarto, faço o mesmo. No
terceiro quarto, estou chorando por dentro. Por quatro
quartos, eu estou começando a tremer com a resistência
que estou fazendo para ignorar o fato de que estou com ela
em uma casa sozinha com sete malditas camas todas
gritando para eu estragar os lençóis perfeitamente
arrumados. Quarto cinco eu mal fico de pé. Quarto seis
simplesmente perco a cabeça, quando volto, colido com
Raya e salto para fora da minha pele, sentindo o pânico
começando a instalar.
- “Desculpe!” Eu digo.

-“A culpa é minha.” Ela descansa a mão no meu


antebraço, e um calor como nenhum outro queima minha
corrente sanguínea. Nossos olhos se encontram. Meu
desejo se transforma em fome- fome por ela, por um
contato de pele com pele. Para entrar em sua mente. Mas
tudo isso vai contra o seu pedido para permanecer sem
emoção. E sei com certeza eu não preciso dessa
complicação na minha vida. Meus sentimentos agora são
simplesmente por causa de um pau dolorido, de uma fome
deslocada para as respostas e perguntas que gostaria
foder para fora dela. Eu não confio em mulheres, e
definitivamente não devo confiar nesta mulher misteriosa,
cautelosa. Mas se ela lutando contra a atração
gravitacional está distorcendo tudo, também? Meu Deus,
preciso sair. Agora.

Eu começo a ir para as escadas, sentindo as paredes


se fechando em torno de mim, mas quando passo pelo
quarto sete, meu ritmo urgente para e eu sou atraído para
dentro. O mundo deixa de girar e eu inalo, sentindo o
cheiro dela em todas as superfícies do quarto. Mais uma
vez, minha razão me abandona. A cama, as roupas que ela
tinha na noite passada pousadas sobre as costas de uma
poltrona de camurça cor de rosa, seus sapatos jogado ao
lado. A dor queimando dentro de mim se amplifica, e
minha cabeça apenas com a memória de cada segundo
que a tinha contida a minha mercê. Mas de alguma forma,
agora percebo que era inteiramente eu a sua mercê. Assim
como agora. Esta mulher está mexendo algo em mim.
Eu ouço o leve amortecer de seus pés descalços no
tapete creme espesso e, lentamente, lanço os olhos para o
lado. Ela está olhando para mim. Me lendo. Me
absorvendo. O que ela está pensando?

-“Foda-se.” Eu respiro, e antes que possa repensar a


minha intenção, eu a pego e a puxo contra o meu peito,
forçando-a contra uma parede próxima.

Nossas bocas, apenas um centímetro de distância,


lutando pelo mesmo ar. Levo a mão ao rosto, eu traço a
linha de sua bochecha, seu olhar penetrando no meu.
Meu mundo silencia, como se neste momento o tempo
congelasse enquanto você pode ver com perfeita clareza
cada pequena coisa diante de você. Quando pode apreciar
sua beleza e se maravilhar com os detalhes.

Eu levanto os meus braços e apoio na parede em


ambos os lados de sua cabeça, prendendo ela ali, meu
corpo empurrando o dela um pouco mais.

-“Seus olhos,” sussurro, procurando-os como ela


procura o meu.

-“Eles estavam vivos quando eu tinha você naquele


quarto.” Isso é o que estava faltando quando a vi pela
primeira vez no bar. Vida. Talvez até mesmo propósito.

-“Você não quer apenas o que eu poderia te dar. Você


me queria. Você me quer agora, também.” Eu não posso
ignorar o brilho ofuscante em seu olhar. Eles estão vivos.

Ela balança a cabeça quando respira pesadamente em


meu rosto
- “Era suposto você estar fria.”

-“Eu tive que fazer você esquecer?”

-"Sim."

-“Então eu fiz a metade do meu trabalho.” Meus olhos


digitalizando o rosto dela, tomando meu tempo.

-“Você pode me perdoar por falhar com a outra metade


do nosso negócio?”

-"Eu não sei."

-"Por quê?"

-“Eu estava em Hux para evitar as complicações de


sentimentos. Para me perder por um tempo sem me
preocupar com confiança. Eu tinha planejado ser tão fria e
sem emoção como solicitei, mas não podia. Não com você.
Era suposto você não ser tão incrível.”

-“O sexo?”

-"Não. Simplesmente incrível. Você...” Ela engole e olha


para longe, me obrigando a acariciar o rosto de volta para
o meu.

-“Diga-me,” Eu exijo, a necessidade de ouvi-la. A


confirmação necessária que eu não estava sozinho
naquela sala. Que não estou sozinho nessa loucura.
-“Você se importou. Você estava sensível através da
aspereza. Atencioso. Você me fez sentir como se o mundo
começasse e terminasse comigo. Eu não queria nada
disso. Mas gostei.”

Não era algo que eu poderia conter.

-“E por que você não quer nenhuma dessas coisas,


Raya?”

Ela balança a cabeça, os olhos sem brilho, e quero


gritar de frustração. E, de repente com medo de que
minha pergunta pode apagar o brilho do seu olhar
completamente, empurro a minha boca na dela. É hora de
ela esquecer novamente, e agora estou preparado para
ajudá-la. Apenas neste momento, mas faço um juramento
de silêncio para mim mesmo. Vou descobrir qual é a
história dessa mulher, nem que seja última coisa que faço.

Assim que nossas línguas se encontram, minha mente


está perdida. Razão está perdida. Tudo está perdido. Tudo
isso se desintegrando em uma brisa de ar desta mulher.
Ela está rastejando pelo meu corpo num piscar de olhos,
as mãos no meu cabelo, com o punho e puxando com
impaciência. Meus pés nos levam a cama, urgência me
cegando, necessidade pulsando em minhas veias. Eu
posso ver nada, não sinto nada, exceto ela. Regras
desaparecem. Sentido me abandona. Perguntas
desaparecem. Ânsia me controla. E Raya está comigo cem
por cento.

Eu a beijo como queria fazer isso. Eu saboreio o


contato de nossas bocas e encontro um novo tipo de
paixão. Uma paixão que não faz parte do processo de
transar, mas parte de uma necessidade que queima que
eu nunca tinha experimentado. Estar perto de uma
mulher. A conexão profunda de nossas bocas, o incrível
sabor dela, o duelo de nossas línguas suave e lento, mas
ainda lutando. Esse beijo é tudo.

Minhas mãos lutam para deixá-la nua enquanto ela


retribui, nossas mãos e braços se enroscando na urgência
de obter nossas roupas fora. Ela tenta levantar minha
camisa sobre a minha cabeça, sem desabotoar todos os
botões, e minha cabeça fica presa na camisa.

-“Foda-se,” Eu amaldiçôo, puxando para os lados, os


botões voando em todas as direções.

Eu respiro para encontrar alguma razão, para


encontrar a paciência de ficar nu, sem destruir toda a
minha roupa. Mas não há nenhuma razão.

Raya ri quando rasgo minha calça aberta e ela


praticamente a puxa pelas minhas pernas, levando minha
cueca, meias e sapatos junto. E uma vez que estamos nus,
ela estende a mão para o meu pau, e com a ponta do seu
polegar massageia sobre o anel de prata perfurado da
cabeça. Eu engulo repetidamente, empurrando ela de volta
para a cama. O pouso do seu corpo no colchão faz com
que o cheiro dela paire no ar a partir da cama, batendo no
meu nariz e aumentando meus sentidos.
Suas pernas abertas, e caio entre as coxas, tomando
sua boca. A ponta do meu pau desliza em sua entrada, e a
sensação me envia à loucura, meu beijo endurece. Com
uma mudança rápida de meus quadris, estou dentro dela,
batendo para frente com urgência.
-“Foda-se,” lato em sua boca, rosnando através do meu
gemido, caindo aos pedaços em cima dela quando seus
quadris enrolam e me leva completamente.

Eu sou forçado a tomar um momento, meu corpo


acalma, mas minha língua continua a explorar. As longas
pernas de Raya enrolam em torno de meus quadris, e ela
quebra o nosso beijo, arqueando e jogando a cabeça para
trás. Minha boca desliza para baixo para o seu pescoço,
mordendo e sugando, desesperado por mais dela. Estou
tão confortável dentro dela que até mesmo o menor dos
movimentos é tão sensível quanto as mãos ocupadas
acariciando minhas costas. Isto. Isto desperta algo em
mim que estava desaparecido há muito tempo.

Quando círculo minha língua sobre sua garganta, me


preparo para o primeiro golpe, facilitando meu pau no seu
calor. O gemido de Raya me força para longe de seu
pescoço, meus braços joga os travesseiro para trás na
procura de algo para me segurar. Estendendo a mão,
coloco minhas mãos nas dela e a deixo agarrar-me com
uma força inimaginável, seus dedos entrelaçados nos
meus. Olhos vidrados me observam enquanto me seguro
em sua abertura, lutando contra a atração magnética
tentando me puxar para dentro.

Ela está ofegante, sua pele impecável brilhante, os


olhos soltando faíscas.

-"Como isso aconteceu?"

Como? Ela me enfeitiça, assim que é.


-“Pare de questionar isso.” Eu mergulho de volta em
seu boceta, bêbado cego sobre ela, e ela se levanta para
fora da cama, com as mãos apertando as minhas mais
firme ainda. Um moer do meu quadril e a tenho gemendo.
Dois eu a tenho tremendo. Três a tenho gritando para o
seu teto.

Selando nossas bocas, permito que a necessidade do


meu corpo tome conta. Isso querendo fluir facilmente
dentro e fora dela, cada retirada medida, cada avanço
preciso. Cada gemido ensurdecedor. Cada beijo perdendo
a minha mente.

O que é esta loucura? Cada avanço é doloroso em sua


intensidade, mas dói pra caralho bom. Olhos abertos, a
beijo suavemente, combinando o meu ritmo meticuloso,
observando seu clímax se construindo no escurecimento
de seus olhos. Eu não preciso perguntar se ela está
pronta. Há muitos sinais, os músculos tensos, aqueles
olhos tão selvagem, sua pele molhada de suor, a força de
suas mãos nas minhas, a atração do seu calor, boceta
escorregadia me puxando mais e mais fundo.

Eu olho para seu rosto surpreendido, mantendo o


ritmo consistente, não querendo perder a visão incrível de
sua libertação.

- “Goze,” Eu ordeno, e ela faz, seu rosto se contorcendo


de prazer quando ela grita, seu corpo tremendo contra
mim violentamente.

A visão só me arrasta para as profundezas do prazer


como nunca tinha experimentado antes em minha vida,
meu corpo rolando, meu pau crescendo, meu queixo
doendo com a tensão quando luto através do meu
caminho. Eu suspiro, minha cabeça pendurada enquanto
o quarto gira em torno de mim, distorcendo tudo.

Tudo, exceto seu rosto. Ela está lutando para respirar,


olhando para mim com admiração.

- “Eu não estou à procura de um relacionamento.” As


palavras dela são sólidas, e um pouco fora de hora.

Eu aceno, aceitando.

-"Nem eu."

Ela sorri, e a visão é estonteante.

-“Então, Sr. Davies, quanto a minha casa vale?”

-“Eu não tenho uma porra de pista,” Eu admito. Eu


avaliei nada. Só ela.

Ela ri, com a cabeça jogada para trás. Seu movimento


oferece um pescoço que nenhum homem poderia ignorar.
Minha boca cai e beija a carne tensa, todo o caminho até o
queixo, e suas mãos vem em torno de minhas costas, me
puxando para baixo. Ela sustenta meu peso, e assim que
estou resolvido, minha mente fora de controle tentando
processar o que diabos aconteceu. A verdade é que não
tenho a mínima ideia sobre isso também. Um instinto que
nunca soube que tinha acaba me capturando
completamente e me levando para fora do curso, e eu não
sei o que isso significa. Eu fui obrigado a ser suave. Gentil.
Amoroso?
De repente sinto sufocado em vez de acolhedor, com
meu rosto enterrado contra o pescoço dela. Acabei de fazer
amor com uma mulher? A questão me faz querer saltar
para fora da cama em pânico, mas ainda não posso trazer-
me a perder o calor do seu corpo contra o meu. Mesmo a
simples tarefa de me afastar precisa de muito força de
vontade.

Ela olha para mim, preocupada.

-"Você está bem?"

-“Sim.” Eu sorrio um pouco em uma tentativa


instintiva de aliviar ela. E talvez eu também. Acho que
apenas acabei de fazer amor com uma mulher. Não faço
amor com mulheres. Eu não olho em seus olhos. Eu não
afundo o meu nariz em sua pele e tento armazenar seu
perfume. Merda, isso está ficando mais assustador a cada
minuto, embora tenho o bom senso de parar tudo isso,
esse sentido está sendo enterrado por algo mais forte.
Mais poderoso. Ela.

Em uma inspiração profunda, começo a difícil tarefa


de levantar-me, recuperando minhas calças do chão e
puxando para cima. Eu olho para a minha camisa quando
meus dedos deslizam sobre o material, procurando os
botões. Sem botões.

Eu dou de ombros sobre a camisa arruinada de


qualquer maneira, em seguida, encontro Raya já
completamente vestida e amarrando seu cabelo. Apenas
vê-la fazendo algo tão simples faz meus joelhos vacilar.
-“Eu não usei um preservativo.” Nunca, nunca, tinha
tomado uma mulher sem proteção.

-“Eu estou tomando pílula. E eu estou limpa, se essa é


a sua próxima pergunta.”

-“Não era, na verdade,” Eu admito. Minha cabeça está


cheia, mas com toda a merda errada.

- “Eu estava pensando em como foi incrível .”

Seu sorriso é quase tímido, e me pergunto se ela


percebeu o que acabou de acontecer.

-“Um grande contraste com a noite passada.”

Eu rio baixinho. Ela não tem idéia.

- “Eu vou dar outra olhada rápida ao redor,” digo a ela,


recuando.
- “Provavelmente melhor ir sozinho.” Ela sorri, e me
esforço para segurar o meu próprio riso.

- “Encontro você na cozinha?”

-“Claro.” Raya morde o lábio, mas sei que não é


propositadamente sedutor. Ela não precisa tentar. Ela é
apenas sexy sem esforço, e isso é apenas uma das coisas
que acho tão atraente sobre ela. Bem como a sua beleza
brutal e o fato de que ela encontrou sentimentos em mim
que nunca soube que existia.

Eu gemo sob a minha respiração e me forço para fora


do quarto dela, esfregando círculos em minha testa
enquanto saio. Eu me sinto tão estressado. Pego de
surpresa. Porque não acho que já gostei tanto de sexo na
minha vida. Simples, sexo simples, nenhuma adicionada
torção. Eu nem sabia que tinha isso em mim.

Eu gasto uma boa meia hora fazendo o que realmente


vim fazer aqui. Mas minha mente está constantemente em
seu quarto com ela debaixo de mim. Olhando, sentindo,
tocando, consumindo.

Quando volto para a cozinha, Raya folheia uma revista


com uma xícara de chá na mão. Tal coisa simples, mas tão
fodidamente sexy. Ela sorri e coloca sua caneca para
baixo, empurrando a revista a distância.

-"Bem?"

-“É incrível, Raya. A maioria das outras nesta linha


foram convertidas em apartamentos nos últimos anos.
Esta é uma das duas únicas que ainda estão em seu
estado original. É uma configuração bastante perfeita para
alguém que tem o dinheiro.”

Ela ri aquela risada rouca, o som arrepia minha pele


sensível.

- “Então, é vendável?”

-“Eu tenho um número de empresários em meus livros


de procura por algo ao longo desse estilo.” Existe uma
hipoteca sobre ela? Ela balança a cabeça, e respiro em
descrença quando pego um banquinho em frente a ela.
- “Raya, percebe em quanto dinheiro você está sentada
aqui”?”

-“Bem, não, desde que você não me disse o quanto vale


a pena.” Ela levanta as sobrancelhas bonitas e toma um
gole de seu chá.
Ela está sendo modesta. Eu sei que teve outros
agentes aqui. Ela está ciente de exatamente quanto de um
baú do tesouro está sentada .

-“Trinta milhões, fácil. Eu empurro para trinta e cinco.


Está em condição incrível, tudo de bom gosto, e todas as
coisas importantes estão cuidadas, as janelas, parte
elétrica, aquecimento, cozinha e banheiros. Alguém
poderia entrar e não gastar um centavo.” A minha
avaliação não é uma surpresa para ela, como sabia que
não seria.

-“Sua taxa?”, Ela pergunta.

Eu só consigo me impedir de declarar que meus


serviços seriam livres se eu puder me perder nela outra
vez.

-“É negociável”.

-“Então, vamos negociar.” Ela aperta as mãos e inclina


a cabeça.

-“Faça me sua melhor oferta.”

Meu sorriso machuca meu rosto. Ela é fodidamente


adorável.
-“Três por cento.”

Ela franze a testa. Isto é terrivelmente falso.

- "Um."

Eu rio.

-“Eu gosto de você, Raya, mas não muito.” Isso é uma


mentira descarada.

-"Dois."

-“Feito.” Ela oferece a mão em um sorriso.

- “Foi um prazer fazer negócios com você, Sr. Davies.”

Balanço a cabeça com espanto, pegando sua mão.

- “Eu vou ter o contrato elaborado.”

-“Ok.” Seus olhos caem nos meus lábios. E o meu para


o dela. Nossas mãos ainda estão fundidas. Minha pele está
derretendo, meu coração em desacordo com minha mente.
Há apenas alguns pés de distância entre nossos joelhos.
Em seguida, esse espaço é subitamente preenchido,
quando nós lançamos fora de nossos bancos e colidimos
um com o outro, corpos e bocas. Seus lábios, ainda
inchado, atacando os meus com uma força que nunca
conheci. Uma força desesperada.

Eu a tenho na bancada num piscar de olhos, meu


corpo aninhado entre as suas coxas, as mãos cobrindo o
rosto. A energia crepita e acende, seus sons de gratificação
alimentando minha alma. Jesus Cristo, esta mulher
poderia ser minha ruína. Poderia me fazer esquecer quem
eu sou. Tudo o que sou.

Eu estou alternando entre estar com medo e


totalmente intrigado com isso, meus pensamentos
perseguindo em círculos. Sua boca é revigorante, sua pele
inebriante, o cheiro dela me fazendo super alerta. Eu
estou com fome de tudo o que posso obter, enquanto ela
acaricia a minha nuca, empurrando o seu peito para o
meu.

Eu faço uma festa com ela, sentindo, tocando,


beijando. Freneticamente. Desesperadamente. Como se eu
não tivesse tido ela há poucos minutos atrás.
Mais uma vez estou perdido, mas as perguntas que
foram girando na minha cabeça desde que conheci Raya
de repente voltam com força total, e agora elas
cresceram... Nesta casa, aquela fotografia maldita. Elas
estão construindo um muro alto que o meu desejo está
subitamente lutando para sair para trás.

O homem nesse quadro. É isso que ela quer esquecer?


Sou um tipo de rebote, uma forma de ajudar a distraí-la?
Eu não a quero para distração. Eu quero fazê-la esquecer
completamente. Quero aquele brilho em seus olhos
brilhando para mim todos os dias. A auto-admissão é
como um tapa na minha cara. O que está acontecendo
comigo?

Afasto suavemente para longe dela, eu na segurança


no comprimento do braço por seus ombros, lutando para
estabilizar minha respiração.
- “Eu preciso ir pegar o minha ...” Minha cabeça não é
minha. Georgia é mantida bem longe desta parte da minha
vida, e Raya não deve ser diferente.

-“Meu amigo.” Eu posso sentir seus olhos digitalizando


meu rosto, tentando me ler, e é por isso que me recuso a
fazer contato visual com ela. Eu movo para trás, deixando-
a sobre o balcão.

-“Drew?” uma chamada suave do meu nome me obriga


a olhar para cima. Mas ela não diz nada, e percebo que ela
só quer ver a minha cara, talvez para tentar ler-me. Sua
pequena carranca me diz que ela percebeu minha súbita
cautela.

- "Você está bem?"

Não, não, não estou.

- “Eu preciso ir.” Eu viro e vou embora, fechando o


meu paletó para esconder a falta de botões da camisa.

Uma vez que estou fora, bebo no ar como se fosse água


em um deserto. Preocupa-me que achei tão difícil de solta
ela. Preocupa-me o quão fácil achei adorá-la em vez de
transar com ela. Preocupa-me o quanto perdi a
racionalidade em sua presença. Preocupa-me quão curioso
estou sobre a vida de Raya. Quantas perguntas tenho, e
que não terei as respostas.

Eu estou fodidamente preocupado.


Capítulo cinco
-“Você está com um olhar de homem perturbado,
Drew.” Jesse me encontra no corredor, o seu dedo
afundado em um pote de manteiga de amendoim.

-“Você tem alguma cerveja? Eu preciso de uma


cerveja.” Passo por ele e sigo o meu caminho para a
cozinha, eu mesmo vou ver na geladeira.

- “Onde está Ava e as crianças?”

-“No trampolim.” Ele se senta em um banquinho, me


estudando como seu dedo indo e voltando do frasco para
boca.

Eu olho para fora da janela para o jardim, vendo


quatro corpos que saltam ao redor. Satisfeito a barra está
limpa, me junto ao meu companheiro, tomo um bom gole
da minha cerveja.

-“Algo estranho aconteceu.” Eu vou direto ao assunto.

-“Estranho como?”

-“Eu acho que apenas fiz amor com uma mulher.”

Ele franze o cenho.

- “Estamos cuidando da sua filha porque você era


necessário para cumprir um compromisso de trabalho.”
-“Foi um encontro de trabalho,” Eu confirmo.

-“Mas a mulher que lhe falei, aquela que conheci no


clube na noite passada. Ela abriu a porta. E acabamos em
seu quarto.”

Jesse ri.

- “Você cão sujo.” E então seu riso some.

- "Espera. O que quer dizer que você acha que fez amor
com ela?”

-“Bem, definitivamente não apenas transei com ela.”


Eu rio baixinho, sentindo-me cada vez mais em estado de
choque a cada minuto.

-“Ontem à noite eu peguei ela no clube. Foi bom.


Então, bom pra caralho. Mas ainda era apenas uma foda.”
Isso é besteira total.

-“Hoje definitivamente não transei com ela.”

-“Você a olhou em seus olhos?”

-"Sim."

-“Você sentiu arrepios em todos os lugares?”

-“Deus, sim.” Eu tenho um novo ataque daqueles


arrepios.

-“Você perdeu toda razão?”


Eu sorrio por dentro.

- “Bem, não usei um preservativo.”

Silêncio. Silêncio que me deixa louco depois de apenas


alguns segundos dolorosos.

-“Jesse?”

-“Drew ...”, ele suspira.

-"O que?"

-“Você acabou de fazer amor com uma mulher”, ele


afirma, então matéria-de fato.

- “Drew Davies acabou de fazer amor com uma


mulher.” Sua risada é torturante, e a confirmação dos
meus me faz sair andando pela sua cozinha.

-“Jesus.” Eu respiro, meu pânico crescendo com a


confirmação do que já sabia.

- “Ela pediu frio e sem emoção. Eu sinto como se


tivesse enganado ela”.

-“Por que ela quer isso?”

-“Eu não sei, e isso está me deixando louco, porque eu


realmente quero.”

Ele está rindo novamente, desta vez com mais força.


-Obrigado por sua ajuda, companheiro. Georgia ficou
bem?”

-"Bem. Eu não vou dizer a ela que o pai a trocou por


outra mulher.”

Eu estremeço com o próprio pensamento, a culpa


começando a devorar a minha consciência.

- “Esta mulher vive em uma casa no valor de pelo


menos trinta milhões,” digo a ele, balançando a cabeça
quando os olhos de Jesse aumentam.

- “E não há nenhuma hipoteca sobre ela.”

-“É realmente dela?”

-“Eu verifiquei os títulos de propriedade. É dela.” Eu fiz


isso no segundo que saí.

-“Foda-se.” Jesse sopra sob suas bochechas.

Foda-se, de fato.

- “Ela é uma terapeuta de esportista.” Eu giro meu


ombro, lembrando das suas mãos explorando meu corpo
sutilmente. O calor. O alívio. A sensação gloriosa de sua
pele na minha. Eu rio, tomando mais cerveja.

-“Foi porra de uma tortura estar naquela casa com ela


sozinho. Eu não podia raciocinar em linha reta, e a parte
mais fodida é que não tinha vontade de pensar. Eu só
queria afundar nela e apreciá-la.”
-"Condenado."

Eu olho para o meu amigo.

- "Hã?"

-“Você está condenado, Drew.” Jesse se levanta e fecha


a tampa de seu pote, andando até a geladeira e colocando-
o na prateleira dentro.

-“Sentindo-se louco?”

-"Insano."

Ele sorri, descansando de volta na bancada com seus


grandes braços cruzados sobre o peito grande. Eu tenho
que admitir, que considerando que está em seus quarenta
e poucos anos, ele está fodidamente jovem.

- “É um tipo de sentimento bom, não é? E assustador.”

-“Mais assustador,” Eu admito, assim quando a Ava


passa através da porta, sua respiração curta, suas
bochechas rosadas.

-“O que é assustador?”, Ela questiona, pegando uma


garrafa de água da geladeira. Jesse aproveita e abraça ela
por alguns momentos irritantes, enquanto ela se contorce
em seus braços.

-"Amor. O amor é assustador.” Ele envolve seus braços


em volta dos ombros dela colocando ela de volta em seu
peito. Eu sorrio. Seu amor é tão potente e rico hoje como
era há oito anos. Era puro e devastadoramente tóxico,
invadido por desafios, mas aqui estão eles, tão fortes como
sempre.

E então meu sorriso cai quando registro o que Jesse só


disse.

- “Quem disse alguma coisa sobre o amor?”

-“Espere.” Ava sai dos braços de Jesse num piscar de


olhos, ignorando sua expressão ofendida e rosnado baixo.

- “Quem está apaixonado?”

-"Ninguém."

-"Drew."

Minha e resposta e a de Jesse colidem, sou eu que


estou rosnando agora.

- “Eu conheci alguém.” Admito, e os olhos de Ava


brilham com alegria. Sou rápido para apagar esse brilho.

- “Só conheci.”

-“E fez amor”, Jesse fala alto, recuperando sua esposa


e colocando ela de volta para onde ele quer que ela esteja.

-“Drew Davies fez amor com uma mulher?” Engasga


Ava.

- “Preciso ligar para Kate.”

Eu rolo meus olhos dramaticamente.


- “Ok, vamos deixar isso lá.”

A boca de Jesse cai na bochecha de Ava.

-“Ele tem toda essa coisa confusa, insana, merda


acontecendo.”

Ela ri.

- “Ninguém faz loucuras como você, meu Senhor.


Quem é ela?"

Eu faço careta. Tanta coisa para isso ser esquecido.

- “Raya é nome dela.”

-“E ela vive em uma casa fodidamente grande avaliada


legalmente em trinta milhões,” Jesse acrescenta.

Há tanta coisa que ainda não sei sobre Raya. A


tristeza, a casa, o homem. Mistério é incorporado em sua
pele, mas ela usa isso como uma barreira para manter as
pessoas longe. Quero ela tanto, e isso me apavora.

-“O que você tem a perder, Drew?” Ava pergunta séria,


lutando para sair dos braços de Jesse.

Eu ri. O que eu tenho a perder?

-"Minha mente. Além disso, é tudo sobre a Geórgia.”

-“Vamos lá”, ela murmura, aproximando-se e


descansando os braços sobre o balcão, inclinando-se.
-“Estar apaixonado não vai fazer de você um pai pior,
Drew. Você precisa começar a confiar. Nem todas as
mulheres são tão loucas e traiçoeira como Coral”.

Eu sabia. Claro, sabia disso. Mas confiar é mais fácil


dizer do que fazer quando você já foi enganado. Imagine se
eu realmente me importasse com Coral. O sabor amargo
da traição dela ainda perdura, tão forte agora como era
naquela época. Isso é o que mantém minha vida livre de
relacionamento. Estou bem comigo mesmo. Eu e Georgia.
Meu tempo como um pai me mantem em uma distância
segura de escolhas arriscadas para relacionamentos. Além
disso, Raya tem segredos, e ela claramente não deseja
compartilhar. Confiança não é apenas um problema para
ela.

-“De qualquer forma,” Ava continua.

-“Já que estamos falando de loucas, os homens podem


ser, também, você sabe.” Ela lança seu olhar lentamente
para Jesse.

Ele hesita.

- "Eu?"

-“Eu vou buscar Georgia.” E com isso, ela escorrega


para fora, lenta e sedutora, transformando o estado
ofendido de Jesse em apreço.

-“É melhor eu ir .” Deixo minha cerveja pela metade.

-“Obrigado por olhar a Geórgia para mim.”


-“A qualquer hora.” Meu amigo se aproxima de mim e
descansa suas mãos em meus ombros, segurando
firmemente. Ele parece sério.

-“Eles chamam isso de cabeça nas nuvens por uma


razão.”

-“Eu não estou com a cabeça nas nuvens, pelo amor de


Deus. Eu estou apenas... confuso.”

-“Certo.” Ele beija minha testa, muito gay.

- “Merda, este é o cheiro dela em você?” Ele inala a


minha pele profundamente, cantarolando de prazer.

Eu não sei o que dá em mim. Eu o empurro, meu rosto


fecha em desgosto.

E Jesse apenas sorri. Porque ele entende.


Capítulo seis
Eu geralmente sou ansioso nas segundas-feiras.
Ouvindo quantas propriedades tivemos ofertas no fim de
semana, a negociação ocorrida entre o vendedor e o
comprador. No entanto, hoje, quando sento na frente da
mesa de conferência, há apenas uma propriedade em
minha mente. Ou melhor, a pessoa que a possui.

-“E sobre a casa em Belgravia?” A pergunta da Andrea


pausa a batida constante no meu celular sobre a mesa,
bem como os meus pensamentos correndo.

-“O que sobre isso?” Eu examino o meu pessoal,


encontrando todos os olhos em mim enquanto se levantam
da mesa, a reunião obviamente acabou.

-“Bem,” a cabeça de Andrea inclina em questão.

- “Será que vão estar na nossa lista? Você tem alguma


noção?”

-“Eu não penso assim.” Dizendo e indo embora sem


maiores explicações, o que é muito diferente de mim. Mas,
novamente, tenho sido muito diferente de mim todo fim de
semana. Cheguei a conclusão ontem a noite que é melhor
para todos se Raya contratar outro agente, e depois da
maneira como nos separamos no sábado, a atmosfera
estranha, eu estranho, estou certo de que ela vai. Georgia
fez um trabalho muito bom de me lembrar de quem sou.
Ou a maior parte de quem sou, de qualquer maneira. A
outra parte será confirmada quando eu retornar para Hux
no final desta semana. Não há espaço na minha vida para
mais nada.

Eu busco um café na cozinha e foco nos elementos de


uma nova listagem enquanto ando de volta para do
escritório.

-“Drew?” Andrea chama.

-“O quê?” Eu baixo os papéis e tomo um gole de meu


café.

-“Alguém aqui quer ver você.” Ela aponta para a


fachada de vidro dos nossos escritórios, onde encontro
Raya de pé, seu corpo envolto em um vestido longo, preto,
justo com amarras.

A xícara de café congela nos meus lábios quando ela


sorri, levantando a mão em um Olá nervoso. Apenas o
pensamento de Andrea observando me faz movimentar.

Pigarreio limpando minha garganta e enfrento a


realidade.

-“Senhorita Rivers.”

Ela dá um passo para frente.

-“Eu estava passando”, explica ela, parecendo


igualmente nervosa.

-“Então pensei que poderia aparecer e assinar os


contratos.”
Estou surpreso, mas luto para não mostrá-lo. Saí de
sua casa no sábado de uma forma bruscamente, e sei que
ela detectou a minha desconfiança. O que há?

-“Meu escritório.” Eu aponto o caminho, interessado


em nos obter longe de nosso público antes que alguém
capte a tensão.

A caminhada de Raya é lenta, incerta, e seus olhos


pregados em mim quando ela passa. Eu sou forçado a
prender a respiração para evitar o cheiro dela. Foi em vão.
Tudo de Raya Rivers está entranhado em mim, seu cheiro,
a sensação persistente de seu toque, as imagens
inesquecíveis dela impressas no meu cérebro.

Jesse está certo. Eu estou condenado.

Eu passo em direção a mesa de Andrea para dar-lhe


um rápido resumo dos detalhes para incluir no contrato
de Raya enquanto ela faz anotações.

-“Dois por cento?”, Ela questiona quando digo a ela a


taxa que fechei com Raya.

- “Nossa taxa é três. Inegociável.”

Eu ignoro ela e sigo Raya ao meu escritório, abrindo a


porta para ela.

- “Obrigada.” Ela entra, olhando ao redor.

-“Sente-se.” Eu dou a volta na minha mesa e sento na


minha cadeira, indo para o meu computador e agitando o
mouse pela tela para despertá-lo. Este redemoinho é
exatamente como meu estômago está se sentindo.

-“Sobre sábado,” Raya diz, sentando na cadeira do


outro lado da minha mesa.

Meu computador sinaliza com um toque o e-mail de


Andrea, e silenciosamente a elogio pela sua prontidão. Eu
envio direto o anexo para a impressora.

- “Eu só preciso de sua assinatura em algumas


coisas.” Estou em pé da cadeira rapidamente, recolhendo
os contratos da impressora no armário lateral.

-“Aqui.” Eu coloco as folhas junto com uma caneta.

- "E aqui."

Raya olha fixamente para os documentos, os


documentos ainda nem sequer passados por revisão. Eu
preciso dela fora do meu escritório antes de fazer algo
estúpido. Como atirá-la na minha mesa. Devastá-la. Ou
disparar todas as questões ainda circulando na minha
cabeça para ela.

Sua mão está tremendo quando ela rabisca o seu


nome.

-“Perfeito.” Eu arranco e grampeio as bordas de cada


um, entregando-lhe um.

-“Vamos precisar do nome do seu advogado.”


Ela olha para mim, e rapidamente olho para longe,
condenando-me por notar essa tristeza em seus olhos e
condenando-me mais quando, mais uma vez, querendo
saber qual é a causa.

-“Drew ...”, ela respira, ligeira irritação em sua voz.

-“Acho que isso é tudo por agora.” Eu coloco minhas


mãos nos bolsos para evitar tocá-la, e afasto para trás.

-“Um dos meus funcionários entrará em contato.”

-“Certo.” Ela lentamente levanta da cadeira, uma


hesitação de seu corpo que até mesmo eu posso sentir. E o
silêncio mais alto cai, um milhão de palavras que passam
entre nós, nenhuma preparada para ser dita.

Eu volto novamente, dando-lhe um caminho claro para


a porta.

- "Obrigado pela visita."

Uma onda fraca de emoção flutua em seu rosto, algo


que mal contém. Raiva.

-“Então é isso?”, Ela pergunta.

-“Bem, eu te fodi. Isso é o que você queria, certo?”


Minhas palavras soam tão frias, assim como eu pretendia
que fossem. Mas não estou orgulhoso.

-“Você não me fodeu na minha casa, Drew.”


Desmentir isso seria tolice. Havia uma conexão bela e
serena entre nós. Seria um grande insulto se eu negar
isso. Mas sei que deveria. No entanto, eu não sei. Em vez
disso, faço uma pergunta estúpida.

- “Por que você quer me contratar?”

-"Porque confio em você."

Sua resposta me dá um momento de pausa, e leio nas


entrelinhas.

-"Você confia em mim? Para ajudá-la a esquecer de


tudo o que diabos você está tentando esquecer? Sim, não
posso te ajudar com isso mais.”

Minhas palavras a atingem, seu pescoço recuando.

- “Você sentiu alguma coisa, também.”

-“Eu acho que a cena, as circunstâncias...” Aceno com


uma mão no ar em desconsideração.

- “Isso levou a melhor sobre mim. É claro que fez você,


também.”

Seu sopro ar e seu sorriso sarcástico falam por si.

-"Você está certo."

Eu estou? Merda, não quero estar certo. Foda-se, o


que é essa dor estranha acontecendo no meu peito?
Ela inala, levando todo o ar na sala com ela. Eu não
posso respirar, quando a encaro.

Ela retira algo de sua bolsa e joga na minha mesa, o


barulho de metal na parte superior de vidro me faz
estremecer.

-“Você vai precisar delas para mostrar as pessoas ao


redor.” Ela anda fora do meu escritório, seu passo rápido,
e a porta bate atrás dela, surpreendendo-me novamente.

Enquanto eu olho para as chaves na minha mesa, juro


que nunca mais vou pisar naquela caixa da tentação,
nunca mais. Minha mente não é a minha própria lá. Ou
em qualquer lugar ao redor Raya, na verdade.
Capítulo sete
Eu tenho passado os últimos dois dias tentando
expulsar Raya dos meus pensamentos. Não está
funcionando. Eu a vi constantemente, imaginei ela. Não
contido, mas livre para me tocar, me sentir, me explorar
como nunca me permitir. E não apenas meu corpo. Ela
está na minha cabeça, exigindo ser ouvida. Está ficando
difícil ignorá-la, e nem mesmo o tempo dedicado pai-filha
está me ajudando.

Assim que eu deixo Georgia na Coral depois da escola,


vou direto para Hux.

Eu preciso de uma bebida. Uma forte. E eu preciso


gozar, fazer uma mulher gritar para abafar o turbilhão de
merda no meu cérebro.

Eu estou quase entrando no salão quando os sons de


prazer de uma mulher me parou na entrada do bar. Esses
sons não são incomuns por aqui. Mas este perfura minha
pele, me injeta com uma enxurrada de emoções, muitos
dos quais não reconheço.

Eu ando pelo corredor e paro em frente de uma porta


fechada. O som me bate outra vez, e pego a maçaneta.
Estou aliviado quando a porta se abre. E, em seguida,
furioso com o que vejo.

Kirk, um dos frequentadores do clube, olha para cima,


seu chicote fez uma pausa a meio caminho das costas nua
de Raya. Ela está nua, pressionada com a frente contra a
gaiola no canto mais distante, seus olhos cobertos com
couro.

Alguém mais tocando a sua pele.

A dor dentro de mim é insuportável. Insuportável. Tiro


meus olhos da visão dolorosa, aceno a cabeça para Kirk
para ele me seguir. Seu rosto não está chateado, mais
cheio de perguntas, mas antes que ele caminhe até mim,
bate o chicote em todo o traseiro de Raya. Ela balança em
um grito e eu estremeço, sentindo o chicotear direto no
meu maldito coração.

Eu o levo para fora da quarto, tentando encontrar as


palavras explicar.

- “Eu preciso que você a deixe em paz.” Eu apenas


acabei de sair e já digo isso. Honestidade por aqui vai por
um longo caminho. Alguns homens são possessivo, e a
maioria dos outros homens em Hux respeita isso. Eu
estou esperando Kirk respeite isso.

Seus olhos estreitam um pouco.

- “Ela é so sua?”

-“Sim”, eu minto. É a única maneira que vou conseguir


o que quero, e realmente quero que ele a deixe sozinha.

-“Eu acho que você precisa deixar isso claro para


Raya.” Ele se afasta.

Deus, o alívio.
-“Obrigado, Kirk.” E então me sinto insano. Insano que
ela está aqui, insano que ela tão facilmente se entregou a
outra pessoa. E com raiva de mim mesmo, porque eu a
empurrei para isso.

Eu sigo de volta para o quarto, fechando a porta


silenciosamente. Ela ainda está segurando a posição, mas
sua respiração é tensa. Ela quer esquecer? Ela entendeu.
Eu puxo minha camiseta por cima da minha cabeça e a
jogo na cama, quando passo, pegando um rolo de
correntes grossas dentro do gabinete. O barulho entre os
elos, uma vez que se desenrola, e depois o baque quando
bate no tapete, mata os sons de sua respiração. Ela está
segurando a respiração.

Arrastando as correntes atrás de mim, sigo em direção


a ela, meu olhar faminto acompanha de cima para baixo
suas costas, as palmas das minhas mãos suando. Louco
como estou, ainda posso apreciar a sua beleza. Estou
hiper consciente, super sensível. Pressionando o meu peito
em suas costas, eu expiro, e seu corpo se derrete no meu,
fogo e gelo dentro de mim em guerra. Seja frio, Drew. Ela
pediu frio. As coisas só ficou distorcidas quando aqueceu.

Eu garanto que sua venda está segura antes que eu


vire lentamente ela para me enfrentar. Seus lábios estão
perfeitamente separados, revelando a ponta rosa de sua
língua. Eu coloco as correntes em cima do meu ombro
para libertar as duas mãos e levá-las para o seu pescoço,
circulando sua delicada carne, com as palmas das mãos.
A sinto engolir contra meus dedos, a cabeça inclinada
ligeiramente para cima. Eu coloco meu polegar em sua
boca. Eu não vou falar quaisquer instruções; Eu não
quero me entregar, então pressiono o polegar contra a sua
língua até que ela suga, cada músculo que possuo
endurece. Estou tão tentado a rasgar sua venda fora e me
manifestar. Mas não vou. Eu recuso. Eu sou apenas um
homem aqui para distraí-la. Um homem aqui para foder
afastando tudo o que está mexendo com sua felicidade.
Parece que ainda posso ajudá-la com isso, afinal.

Eu movo dentro em sua boca enquanto puxo meu


polegar livre e suavemente beijo sua bochecha antes de
morder para baixo, provocando uma respiração irregular.
Mamilos duros escovam em meu peito, e suas mãos voam
para cima. Eu as pego antes que elas me encontre,
forçando-as de volta para baixo para os lados.

-“Por favor”, ela implora.

Meu pau, doendo dentro do meu jeans, está vazando.

-“Shhhh,” Eu calo ela, puxando a corrente do meu


ombro.

Ela engasga com o toque do metal frio em sua pele.


Sorrindo, cruzo o comprimento sobre o peito, a espessura,
os elos de metal frio em contraste marcante contra sua
pele rosa e quente. As algemas passam entre os seios
pequenos, e eu a sustento, a envolvendo em torno de sua
cintura, por meio de suas coxas e costas até o pescoço. Eu
circulo uma vez e deixo as duas pontas cair na frente de
seus pulsos. Um par de punhos segura nas extremidades,
e outro par atrás dela, ligando as correntes de volta na
gaiola.
Eu volto, em reverência absoluta da visão diante de
mim, minha menina embrulhada em correntes.

Ofegante.

Desesperada.

Minha.

“Foda-se...” Eu respiro para mim, um tremor


balançando a centro. Essas correntes poderiam estar
envolvidas em torno de meu coração. Espremendo. Meus
músculos desistindo de mim, caio de joelhos aos seus pés
e olho para ela. Seus tornozelos estreitos, com as pernas
esculpidas, sua barriga macia e seios perfeitos. E seu
rosto, seus olhos escondidos. É uma grande perda, mas
devo sustentar.

Eu a alcanço e coloco a palma da mão em seu quadril,


observando-a morder o lábio quando nossa pele se
encontra. Eu passo suavemente de um lado para o outro,
para frente e para trás, mais e mais. Seu instinto é tentar
dobrar-se, retirar-se do meu toque. O tinindo das
correntes, metal contra metal na gaiola, seguidos de um
pedido desesperado de frustração. Ela não sentiu nada
ainda.

Eu escorrego minha mão entre as coxas e roço sua


abertura encharcada. Mais tinido, mais gritos, e minha
cabeça cai para trás em meus ombros, os sons só me
incentivando. Um dedo dentro, arrastado por seus
músculos ansiosos, e outro grito. Dois dedos, suavemente
moldando-a, retirando e avançando com firmeza. Gritos
mais altos.
Eu mantenho meus dedos dentro dela, trabalhando-a,
construindo-a, quando subo para os meus pés e removo
os meus jeans e boxers. Minha boca gravita para os seios,
dividindo minha atenção entre eles de maneira uniforme,
um beijo, uma sugada, uma lambida, cada um por sua
vez, todos ao mesmo tempo enquanto trabalho na sua
boceta em uma bagunça de excitação pulsante e molhada.
Seus gritos estão girando em repetição, seu corpo em
solavancos, o barulho das correntes lembrando-lhe que ela
está presa. Que ela está a minha mercê.

Eu abaixo outra vez, mordendo e puxando sua carne


entre as correntes no meu caminho para baixo, e em
seguida, lambendo meu caminho de volta para seu corpo,
começando em sua boceta. Ela grita. Eu rosno.

E não posso mais suportar minha própria tortura.

Agarrando meu pau, meus dedos escovam os elos de


metal entre suas coxas, quando eu me levanto e rosno
quando tomo o primeiro o impulso para fora deste mundo.
Eu fico mole contra ela, em busca de força para ir através
disso. Isso vem na entrega de uma palavra.

-“Drew,” ela murmura, com falta de ar.

Eu chego e arranco fora sua venda, de repente


desesperado para ver aqueles olhos. Os raios de luz se
derramam no segundo que ela pisca e abrem para mim.
Ela respira no meu rosto, suas boceta abraçando meu
pau, me puxando mais profundo. Portanto, muito mais
profundo. Mais profundo em seu corpo, e mais profundo
em seu mundo.
Nossos olhos estão bloqueadas quando rolo meus
quadris, estendendo a mão para as suas coxas e puxando-
as até a minha cintura. As mãos atadas pelo gancho por
cima do meu pescoço. Há tanta energia que irradia de
seus olhos, eu estou convencido de que ela deve estar
conectada ao sol. Intensidade, calor, cor vívida, é tudo
brilhante em mim, iluminando o quarto. Iluminando-me.

Eu balanço nela suavemente, consciente da gaiola de


metal duro que ela está acorrentada. E com cada curso,
eu suspiro. Com cada retirada, eu engulo. Nossa
respiração irregular ecoa em torno de nós, impregnada de
um desejo que é palpável. Apertando em torno de mim, ela
deixa cair a cabeça para trás, mantendo os olhos nos
meus, os braços apoiados levemente sobre os meus
ombros quando nos levo para o esquecimento.

É como a calmaria antes da tempestade, o centro de


um tornado. Silencioso, mas ensurdecedor, calmo, mas
mortal. Eu engasgo quando isso me bate, minha pele tão
sensível, meus dentes rangendo para me ajudar a passar
por isso. Meu esperma quente a preenche e ela endurece
na minha posse, as coxas me esmagando entre elas. Ela
monta as ondas de sua libertação em silêncio, rolando
contra o meu corpo, o pescoço perdendo toda a energia
para manter a cabeça erguida. Nossas testas se encontram
a meio caminho, os nossos olhos fechando por alguns
momentos sem fôlego.

Minha respiração ainda falhando, eu escorrego para


fora dela, incapaz de conter um silvo quando sua carne
acaricia meu pau sensível. Eu a abaixo a seus pés,
soltando e desemaranhando as correntes de seu corpo
enquanto ela me olha, e, em seguida, as deixo em uma
pilha a seus pés.

Puxo minha calça jeans e camiseta, e escorrego meus


pés em meus sapatos, voltando-me para ela. Ela não
moveu um músculo, seus olhos observando cada
movimento meu quando me aproximo lentamente e
mergulho, colocando um leve beijo no canto da boca.

Então eu saio.
Capítulo oito
O céu está cinza quando saio para trabalhar na
sexta-feira, lançando uma sombra triste em Londres, e,
apenas para minha sorte, começa a chover quando estou
no meio do caminho para o estacionamento do meu
escritório.
Guarda-chuvas surgem em torno de mim quando
disparo em uma corrida, evitando as poças e as pessoas,
meu corpo instantaneamente pesa com água em meu
terno que está molhado. Eu entro no escritório e solto
minha pasta.

- “Tempo do caralho”, murmuro, tirando o meu casaco


do meus ombros. Estou encharcado, minha camisa branca
está grudada em todo meu torso.

-"Dia."

Eu olho para cima para encontrar Andrea olhando


para meu peito. Cada músculo é definido através do tecido
fino da minha camisa, e embora não sou tímido com meu
corpo, eu me apresso para o banheiro masculino.

-“Dê-me dez minutos”, digo, fechando a porta atrás de


mim. Eu vou direto para o secador de mão e virar o bico
sobre meu peito, secando com ar quente. O espelho reflete
de volta um rato afogado em forma de homem, seu traje
amassado, seu cabelo encharcado e caindo em todo o
rosto.

- “Excelente começo para o dia.” Eu desisto. Pareço um


lixo, minha fachada normalmente impecável agora uma
enorme vergonha.

Uma vez instalado na minha mesa, olho para o meu


telefone, me alertando mentalmente, não. Não chame Hux.
Eu não preciso ou quero saber se Raya tem voltado lá.
“Foda-se.” Eu me rendo a minha curiosidade cedendo e
pego meu celular. Não há nenhuma maneira discreta de
perguntar, então só vou em frente e pergunto para Cole se
Raya foi lá novamente. Eu prendo a respiração na espera
de sua resposta. E o ar solta quando ele me diz que não.
Não, ela não tem. Eu não quero estar aliviado, mas estou
aprendendo rapidamente que controlar o que quero é
inútil onde Raya está em causa.

-“Obrigado, Cole.” Eu desligo quando Andrea entra,


parecendo alegre.

-“Eu tenho uma boa notícia”, ela me diz, sentando no


assento oposto.

-"Bom. Coloque meu dia de volta aos trilhos“.

-“The Georgian no oeste de Londres. Eu tenho


garantido. Profissional jovem e solteira. Annie Ryan. Ela
está procurando por meses. Acho que isso pode estar
certo. Eu estou mostrando-lhe em torno de hoje mais
tarde.”

-“Venda Alto.”
-“Ela é uma arquiteta. Vai ter a visão que outros
compradores tiveram”.

-“Ainda assim, venda alto.”

Ela revira os papéis em seu colo.

- “Aqui estão os detalhes para o lugar da Senhorita


Rivers.” Um arquivo desliza sobre a minha mesa diante de
mim, mas mau olho. Enviei Andrea para tirar as fotos,
dizendo a mim mesmo que precisava ficar longe. Frio e
distante.

-“Elas foram publicadas on-line?” Eu pergunto,


olhando ocupado no meu computador.

-"Sim. Tivemos já algumas sessões e teremos outra


está noite com um Mr. Watts. Ele tem pilhas de dinheiro e
ansioso por este“.

Apenas o tipo de comprador que gosto. Rápida


reviravolta, pouco stress.

-“Vou encontrá-lo.” As palavras me surpreendem


quando elas saem da minha boca.

-“Ok.” Andrea não questiona, levantando-se da


cadeira.

-"Cinco horas. Senhorita Rivers estará no trabalho


então pegue as chaves.” Ela sai, acabando com a
oportunidade para eu voltar atrás. Claro, poderia ir atrás
de Andrea, dizer a ela que tenho uma reunião que esqueci,
mas algo me mantém na minha cadeira. Talvez eu vou
obter algumas respostas às minhas perguntas. Como com
quem ela está nessa fotografia. Eu realmente quero saber?
Eu caio para trás e coloco minha cabeça em minhas mãos.
Eu não sei. Realmente não sei, e isso está me enviando ao
fundo do poço.
***
Quinze minutos antes da minha reunião, me
aproximo da porta da frente de Raya com cautela, embora
sabendo que ela não está aqui. Eu vou direto para as
escadas a área onde tinha visto suas fotos e chego a uma
parada brusca quando o gabinete vem na vista. A foto dela
com outro homem está desaparecida. Todas as outras
imagens permanecem, mas apenas uma está
desaparecida. Eu fico olhando para o espaço vazio, a
mente girando com explicações possíveis. Ela está
escondendo, uma precaução caso acontecesse de eu voltar
e bisbilhotar, ou ela tentou se livrar dela, porque quer que
a representação dele seja banida de sua vida. Eu belisco a
ponta do meu nariz, tentando não pensar muito sobre
isso. No entanto, quanto mais tento, mais eu falho.
“Droga, Drew.” Uma batida na porta da frente oferece
alívio, mesmo que apenas por um tempo.

Eu faço o meu caminho no andar de cima, abrindo a


porta para o meu potencial comprador.

- “Drew Davies.” Eu estendo minha mão para o homem


diante de mim.

-"Sr. Watts?”

Seu rosto está inclinado para cima, observando o


exterior.
- “Sim.” Ele abaixa a cabeça, um sorriso no rosto.

- “Prazer em conhecê-lo, Drew.” Sua mão na minha é


sólida.

-"Por favor, entre."

Você sabe que um comprador é sério quando eles


verificam cada canto e recanto, sente cada parede,
experimenta cada aparelho e toca. Mr. Watts é sério,
fazendo todas as perguntas que eu esperaria de alguém
que está realmente interessado em pagar esse tipo de
dinheiro. Ele percorre a casa por mais de uma hora.

-“Está em condição espetacular, como você pode ver.”


Passamos pelo quarto de Raya, e os meus pés vacilam em
seu ritmo em direção à escada. A cama. Os lençóis. Um
vestido drapeado sobre o encosto da cadeira.

-“Eu só vou dar outra volta, se estiver tudo bem,” Mr.


Watts diz, lançando seus olhos astutos em torno do
acabamento alto da parede ele puxa uma fita métrica do
bolso.

-“Tomar algumas medidas.”

-"Certo. Leve o seu tempo.” Eu desço as escadas,


deixando ele. De volta para cozinha, sento em um
banquinho e puxo meu telefone para verificar meus e-
mails, qualquer coisa para parar de olhar ao redor, tudo
para impedi minha mente de voltar para Raya. Que piada.
Estou sentado na porra da sua casa, e, como eu sou uma
boceta, me coloquei aqui.
-“Olá?” Sua voz flutua para das escadas, e eu pulo do
meu banquinho, olhando ao redor, como o quê? Posso me
esconder? Fugir? Então passos delicados e medidos,
atingem os degraus de madeira. A bola do meu punho
encontra a minha testa, os olhos fechados apertados.

-"Drew?"

-“Oi.” Respiro, abrindo meus olhos enquanto me


preparo para a visão dela. Ela está carregando sacolas,
seu cabelo uma bagunça molhada, sua camiseta branca
encharcada.

-“Chovendo novamente?” Pergunto como um idiota,


meus olhos fixado no seu sutiã rosa revelado através do
material molhado. Mamilos duros. Pele rosa e fria.
Algumas lambidas e eu teria sua temperatura corporal de
volta para onde deveria estar. Em ebulição.

Ela coloca as sacolas sobre a bancada, e eu vagamente


registro seu torso arqueando para frente, a mão dela
passando sobre o material de sua pele.

-“O comprador ainda está aqui?”

-“Fazendo medições. É um bom sinal.”

-“Drew!”, Ela estala, e meu olhar salta para cima de


seu peito para seu rosto. Ela estreita os olhos para mim, e
não posso mentir: a desaprovação dói. Eu vi cada polegada
de sua pele. Isso não deveria me preocupar agora, Mas, faz
me preocupar.
- “Quer que eu saia?”, Ela pergunta.

Estou prestes a dizer-lhe que seria prudente quando


passos pesados descem as escadas. Nós dois viramos para
encontrar Mr. Watts fazendo o seu caminho de volta.

Eu bato de volta a vida e puxo na minha jaqueta.

-"Sr. Watts, esta é a Senhorita Rivers, a proprietária.”


Eu levanto para me juntar a eles.

-"Tudo feito?"

Ele não responde, e leva um tempo para perceber que


ele está muito ocupado olhando para Raya para me ouvir.
Ou olhando para a porra dos seus peitos. A fúria infernal
rasteja para dentro de mim, e a próxima coisa que sei,
estou entre eles, bloqueando sua visão, protegendo-a.

-“Tudo feito?” Eu repito, não rosnando, mas não muito


longe disso. Ele olha para mim, e levanto as sobrancelhas
com expectativa, para o inferno com o que ele pensa. Para
o inferno com a venda e comissões. Meu Deus me segure.

-“Sim, me desculpe.” Ele desperta de volta à vida, o


bastardo sujo, e faz o caminho de volta para as escadas,
eventualmente virando e saindo rapidamente. Preciso me
conter para não o perseguir e socar seus olhos para fora.

Eu volto minha atenção para Raya, xingando a mim


mesmo, até que registro sua expressão. Ela parece
furiosamente louca.

-“Que diabos foi isso?”, Ela pergunta, todo nervosa.


-"O que?"

-“Isso lá.” Ela aponta para mim e para o homem


fugindo de sua casa. Com a falta de qualquer outra
argumento vindo para mim, olho por cima do ombro,
quebrando a cabeça para uma explicação sobre o meu
comportamento de homem das cavernas. Não tenho nada,
então vou com a verdade.

-“Ele estava olhando para seus peitos.”

-“E o que isso tem a ver com você?”

Meus dentes rangem quando volto a encará-la.

- “Foi inapropriado.”

-“Não, o que você fez foi inapropriado. E, enquanto nós


estamos sobre o tema de você ser inapropriado,” seu dedo
se aproxima e aponta em meu rosto, fazendo minha
cabeça retrair em meu pescoço.

- ‘’Que diabos você estava fazendo se intrometendo


entre mim e Kirk no Hux’’?

Isso me deixa mais arrepiado do que o pervertido que


acabou de fugiu da sua casa.

"Eu? O que você estava fazendo? O que diabos você


estava fazendo?” Mal contenho o meu temperamento.

-“Você deixou claro que não podia me ajudar mais. Só


me fodeu, lembre-se.” Ela usa as minhas palavras contra
mim, uma arma que diria que iria direto a excitação
abaixo da cintura, se não fizesse de mim um hipócrita.

- “Portanto, não entre na minha vida e na minha casa


marcando presença ao redor como se tivesse algum direito
sobre mim.”

Eu me encolho. Touche. Bem, isso certamente me


colocou no meu lugar.

-“Não haverá mais compradores”, murmuro, soando


tão envergonhado como me sinto. Raya irritada é uma
coisa e tanto.

Ela pega as sacolas do balcão, e elas caem ao lado


dela. É uma espécie de como minhas entranhas se
sentem, tudo afundando rapidamente. Ela está louca
comigo. Eu não gosto disso.

- “É melhor esperar que sim, Drew. E talvez seja


melhor não ser o único a mostrar-lhes ao redor.”

-“Qualquer um pensaria que você está desesperada


para vender.”

-"Eu estou."

-“Por quê?” Eu exijo incapaz de parar.

- “Explique, Raya. Esta casa, a tristeza constante no


fundo de seus olhos. Eu quero saber. Explique-me.”

Ela recua um pouco, passando de lívida para cautelosa


num piscar de olhos.
- “Eu não te devo explicações. Não devo nada a você.”
Ela se vira e volta a subir as escadas, sem olhar para trás.

-“Não preciso de nada de você ou qualquer outro


homem. Vocês são todos malditamente iguais.”

Algo primal e possessivo vem sobre mim, algo muito


além da minha capacidade de controlar. Não que eu tente.
Eu corro atrás dela, pegando-a no meio da escada.

Ela se vira, assustada, e cai em sua bunda alguns


passos acima de mim. Eu olho para ela, direto com minha
cara séria.

-“Não me diga que sou igual a todos. Você recebeu


esses sentimentos insanos com alguém?”

Ela não responde, o rosto desafiante, sua mandíbula


apertada.

Coloco as mãos embaixo da sua saia levantando até as


coxas.

- “Você vai me parar?”

-“Foda-se, Drew”, ela respira, já com falta de ar. Ela


está louca com ela mesma. Bem-vinda a porra clube.

Eu rio e puxo a calcinha para baixo, e minha boca está


sobre ela em um piscar de olhos - lambendo, rodando,
beijando e mordiscando. Eu mergulho minha língua,
mordo os seus lábios, cavo meus dedos na carne úmida
entre as coxas. Seus gemidos enchem minha cabeça,
enchem toda a maldita casa. Dou-lhe nenhum espaço
para respirar. Eu não dou a ela um segundo de trégua. Eu
sou um homem em uma missão, embora o que é essa
missão, não tem ideia do caralho.

A casa inteira balança com o poder de seu orgasmo,


seu grito interminável, ela se sacode violentamente. Eu
engulo tudo, saboreando o seu o sabor. Jesus, como achei
que não poderia fazer isso? O sabor dela, a sensação dela,
a vida correndo através de mim. A satisfação de saber que
fiz gozar.

Seus olhos castanhos olham para baixo para onde o


meu rosto ainda está aninhado entre suas coxas, e sua
mão se estende para o meu cabelo, puxando. Com sua
ordem silenciosa, eu me arrasto até o seu corpo até que
estou alinhado contra ela.

-“Você me deve alguma coisa,” sussurro, beijando o


canto da boca.

Um processo lento, pausas, sorriso preguiçoso.

- "O que?"

-“Um orgasmo.” Estamos sorridentes e risadas baixas,


tentando beijar e sorrir ao mesmo tempo.

-“E uma massagem também.” Giro meu ombro,


estremecendo enquanto me empurro para cima e a ajudo a
se levantar, arrumando sua saia.

-“Obrigada.” Ela desce as escadas, olhos flertando com


os meus quando passa, e vai buscar um copo com água.
Eu a sigo para baixo.

-“Quem está naquela foto com você?”

Com a taça em seus lábios, ela olha para mim.

-“Você percebeu que está faltando, então?”

Eu dou de ombros.

-“Você foi muito rápida para perceber.” Tristeza. Uma


terrível tristeza toma todo o seu rosto e mancha o seu
brilho. Mancha o meu humor, bem como a dela.

Foda-se, estão lá as lágrimas borbulhando em seus


olhos?

- “Eu sei o que você está pensando”, diz ela


calmamente.

-“Deus, então talvez você possa me ajudar, porque não


sei o que pensar.”

-“Por que você se importa?”, Ela me olha com cuidado,


avaliando. Eu não sei por que me importo, mas parece que
faço. Então, simplesmente dou de ombros sem jeito. Com
minha cabeça em tal emaranhado, não tenho muita
esperança de explicar a Raya.

-“Você acha que é um ex”, ela afirma.

-"Não é?"
Ela balança a cabeça.

-“Há um ex. Dean. Nós nos separamos há quatro


semanas depois que o peguei na cama com alguém.” Uma
única lágrima desliza para baixo em sua bochecha.

Bem maldita.

-“Sinto muito.” O que mais eu posso dizer?

-“Não sinta. Ele não chegou nem na metade, foi mais


profundo ter perdido o meu avô no dia anterior“.

Eu recuo, em algum lugar entre o choque e desgosto.

Raya respira fundo e caminha até o armário onde a


imagem ficava. Ela puxa para abrir a gaveta e pega o
quadro, olhando para ele em silêncio.

Sua tristeza satura o ar ao nosso redor. Eu posso


sentir isso, grosso e pesado. Cristo, não posso sequer
começar a imaginar a sua mágoa e raiva. Maldita porra de
ex. Eu quero cortar suas bolas, o idiota insensível. Eu
caminho, chegando por atrás dela. O instinto é a única
explicação que tenho para quando coloco meu rosto em
seu pescoço.

Eu olho para a foto, vendo o braço de Raya caído sobre


os ombros de um homem de cabelos grisalhos, seu rosto
irradiando a mesma luz que vi nela algumas vezes. Mas
agora ele se foi, e levou o espírito de Raya com ele.
-“Eu sinto muita falta dele.” Sua voz falha, e seus
ombros começar a saltar, a dor dominando em seu corpo
pequeno.

-“Merda.” A pego em meus braços e a abraço, o desejo


muito forte, a necessidade esmagadora. Quando ela se
aconchega, não apenas porque precisa, mas porque quer,
eu aperto meu abraço com ela, descansando meus lábios
na parte de trás de sua cabeça, fechando os olhos e
respirando-a para mim, apenas segurando-a enquanto ela
soluça.

-“Sinto muito.” Ela funga e se afasta, baixando a


cabeça, como se tivesse vergonha.

-“Não se desculpe.”

Afastando-me, ela focaliza sua atenção na imagem dela


e de seu avô.

- “Agora tudo que me resta é uma casa enorme que ele


me deixou e o meu ex de repente me quer de volta.”.

Meus lábios franzem. Ele pode pensar novamente. Eu


me aproximo por atrás dela, colocando meus braços em
torno dos seus ombros, me junto a ela para olhar a
fotografia.

-“Você tem seus olhos”, eu digo, vendo o entusiasmo


pela vida deste velho homem -algo que gostaria de poder
ver mais em Raya.

Ela balança a cabeça.


-“Ele era tão sábio. Parecia ter a resposta para tudo,
sabe? Me disse para não confiar no meu ex, mas não o
ouvi.” Ela funga um pouco.

- “Ele me disse que ele iria quebrar meu coração, e


estava certo. Não vou desapontá-lo novamente.”

-“Frio e sem emoção”, murmuro, tudo se encaixando.


Isso explica tanto.

-“Hux é a solução perfeita.”

-“Você está mantendo isso para a vida? Sem namoro,


Sem confiança?” Minhas perguntas me faz um hipócrita,
mas, Deus, isso parece um desperdício.

-"Me serve. Um meio de fuga da vida real. E não


existem áreas cinzentas, certo? Sem risco de cair de uma
grande altura se quebrando.” Ela se vira para mim, e
recuo um pouco.

Estou recebendo uma dor de cabeça.

- "Certo."

-“E você vai lá, também, então suponho que não quer
qualquer área cinza em sua vida também.”

Quando isso se tornou sobre mim? Rapidamente


percebo que não é sobre mim. É ainda sobre Raya, Raya e
sua necessidade de segurança que não vou transformar
isso em algo mais do que sexo. É tarde demais? Eu limpo
minha garganta.
-"Sim."

Ela balança a cabeça afirmativamente. Eu odeio como


resoluta ela parece.

-“E seus pais?”, Pergunto.

-“Minha mãe morreu ao dar a luz a mim. Meu pai se


matou logo após.”

-“Puta que pariu.” Não posso manter minha descrença


de volta. Meu coração se parte por ela. Quem a segurou
antes de mim? Quem a confortou e limpou as lágrimas?
Ninguém. Porque não há ninguém em sua vida agora, este
pensamento é agonizante para mim. Só de saber que está
sozinha. Ela quer esquecer. Esquecer que não tem
ninguém. Esquecer todas as suas perdas, apenas por um
tempo, porque não há nada que possa fazer para esquecê-
los completamente. E seu ex? Que tipo de idiota é ele? Eu
caio em um torpor, analisando cada pedaço de informação
que ela descarregou. Seus níveis de confiança estão no
fundo do poço compreensivelmente. Ela está no fundo do
poço.

-“Meu avô dedicou sua vida a me levantar”, ela respira,


sua voz trêmula.

- “Me deu tudo que poderia sonhar. Eu nunca imaginei


estar sem ele, e honestamente não sei como é. Um dia era
brilhante como um botão, como sempre foi, rindo e
brincando, e no próximo ele se foi. Um acidente vascular
cerebral forte. Bem desse jeito."

Ela estremece.
- “Por que você está vendendo a casa, Raya?”

-“Ele explicitamente solicitou que vender a casa era


sua vontade e usar o dinheiro para seguir os meus
sonhos.” Ela sorri para a foto, embora sua expressão seja
de magoa , é um enorme esforço.

- “Eu não poderia viver aqui sozinha, não vendo o vovô


em todo lugar que olho.”

-“Então, onde estão os seus sonhos, Raya?”

-“Estou me mudando para a Austrália.”

Sua declaração é como um punhal mergulhando no


meu lado.

- “Austrália.” Eu mal posso passar a palavra. O outro


lado do mundo?

-"Por quê?"

-“Vovô adorava lá.” Suas palavras suaves confirmam


os meus medos.

“Ele viveu lá até que meus pais morreram. Mudou de


volta por minha causa. Nós fomos lá todos os anos no
verão, quando era uma criança. Agora estou levando suas
cinzas de volta para onde ele sempre quis estar. Preciso
sair daqui. Eu preciso de um novo começo.”
Eu exalo, soltando ela, com medo de que esteja
sentindo a minha instabilidade. Tudo isso me chocou, mas
a notícia de que está deixando a Inglaterra me abalou
profundamente. E não gosto disso. Em absoluto. Nada
disso, as notícias ou minhas reações a notícia.

Jesus, Hux era uma fuga para ela tudo bem, mas só
até que ela pudesse realmente escapar. Como deixar a
porra do país.

-“Quando você está saindo?” Não. Realmente não


quero ir para lá.

-“Assim que vender este lugar.”

Eu exalo, sentindo como se apenas fui atingido por um


raio.

- “Certo”, murmuro. Então ela não estava brava porque


eu tinha agido como um homem das cavernas, mas
porque se esse comprador desistir, atraso seus planos de
partir.

-“Vou viajar em primeiro lugar.” Ela sorri, parecendo


estar recordando.

- “Vovô levou-me a tantos lugares, e vou revisitar todos


eles com suas cinzas, como se ele fosse junto para o
passeio. Então vou para a Austrália espalhar os suas
cinzas.” Raya coloca a imagem no aparador e amarra o
cabelo em rabo de cavalo, deslocando quando atravessa
para o frigorífico, aparentemente sem saber que estou aqui
em tumulto. Ela recolhe uma garrafa de vinho, em
seguida, um copo do armário.

-“Espero que você não se importe.”


-“Claro que não.” Eu poderia tomar uma bebida .

-"Quer um pouco?"

-“Não.” Isso seria estúpido. Palavras, muitas palavras,


palavras que são uma confusão total na minha cabeça,
estão girando em torno. Eu não deveria adicionar álcool a
mistura. Aqui não.

-“Eu realmente deveria ir.” começo saindo da cozinha.

-“Eu vou, hum... entrar em contato com mais


quaisquer compradores.”

-“Você não pode assustá-los novamente, por favor?”

-“Não, não gostaria de atrasar seus planos de deixar o


país.” Eu franzo o cenho.

-“Bom”, ela diz calmamente, tomando um gole de


vinho.

-“Não há nada aqui para mim.”

E se houver? Dirijo-me, perturbado por minha


pergunta privada, e deixo Raya, as paredes se fechando
em torno de mim.

Assim que estou fora, respiro tomando algum sentido,


tento endireitar minha mente enquanto ando com as
pernas trêmulas para o meu carro. Foda-me, sinto como
se tivesse fisicamente sem fôlego.
Capítulo nove
“A Austrália?” Sam tagarela depois que passei meia
hora dando-lhes todos os detalhes. Ele balança a cabeça,
como se achasse que fosse agradável, e bebe sua cerveja.

- “É um lugar incrível para viver.”

Jesse bate no joelho de Sam, que, por sua vez, solta o


gargalo da garrafa de seus lábios, fazendo cerveja escorrer
em seu queixo.

-“O quê?”, Ele questiona.

Os olhos de Jesse rolam drasticamente, seu peito uma


grande expansão sob a camisa Ralph Lauren em uma
inalação.

- “Você praticamente atropelou o cara.” Ele me brinda


com seu copo.

- “Isso é uma porra de uma enorme bandeira vermelha,


companheiro.”

Olho para minha garrafa melancolicamente.

- “Ele era um pau.” Sam e Jesse riem.

-“Estou contente por vocês dois estarem encontrando


um divertimento nisso.Eu estou, porra, em pedaços aqui.”
A palma da mão de Sam pousa no meu ombro bom.

-“Isso acontece com o melhor de nós, meu homem.


Tenho feridas das batalhas, porra, dos jogos de gato e rato
com Kate quando nós estávamos jogando, e o pior de tudo
que nem percebi que era a porra de um jogo. As mulheres
fazem isso. Fazem você perder o seu sentido e
perspectiva.”

Eu não posso acreditar que estou tomando conselhos


sobre mulheres destes dois idiotas. Eles são o pior
exemplo de como obter a mulher que você quer. Mas uma
coisa é certa: já tenho ferimentos de batalha. Algumas
delas visíveis. Alguns deles não tanto. Eu esfrego minha
testa, tentando conter a dor de cabeça crescente.

Eu sinto que estou em uma encruzilhada em minha


vida. Meu próximo passo é crucial. Não seria tão ruim se
soubesse exatamente onde quero estar. Fiz quarenta este
ano, e estava contente com tudo o que sou, o que tenho,
onde estava indo, até que uma jovem intrigante aparecer
no Hux e levou tudo isso a merda. A única mulher na
minha vida para me fazer parar e pensar por um
momento. Pensar em tudo. Analisar tudo. Maldita.

Eu poderia pedir-lhe para não ir, simples como isso.


Só que não é tão simples. O que isso significa?
Compromisso da minha parte? Eu rio com a ideia. Eu não
posso dar isso a ela. A única mulher que já fui
comprometido, tem sete anos e usa tranças. Pedindo Raya
para ficar significaria contar a ela sobre a Geórgia. E
apresentar Geórgia para uma mulher está fora de questão,
a menos que a mulher tenha a garantia de estar na minha
vida para sempre, e isso nunca é garantido. Além disso,
isso é assumir para Raya que gostaria de conhecê-la. Ela
poderia correr para as montanhas com a notícia que tenho
uma filha. Raya tem vinte e quatro anos. Estou nos meus
quarenta.

Eu rio em voz alta, provocando olhares peculiares de


Jesse e Sam. O que estou pensando? Por que estou
mesmo desperdiçando o tempo em jogar este conflito na
minha cabeça? Raya deixará o país, e ela parece bastante
contente com isso. Enfim, a minha vida pessoal não tem
espaço para qualquer mulher exceto Georgia. De volta à
realidade.

-“Ei, rapazes.” Kate passa para o bar, o cabelo


vermelho vibrante em um rabo de cavalo baixo sobre um
ombro. Ela tem uma mancha habitual de glacê em sua
bochecha que Sam faz o trabalho rápido de lamber
quando ela se senta em seu colo.

-“Eu preciso de sua ajuda para entregar um bolo”, ela


diz a ele, tomando a cerveja de sua mão e colocando-a no
bar.

-“O que ganho em troca?” Ele sorri, e Kate se


aproxima, sussurrando algo em seu ouvido. Em seguida,
ela tropeça de seu colo, rindo quando ele erguer-se e
declara sua partida.

- “Adoraria parar e continuar com a sessão de terapia,


mas tive uma oferta melhor.” Aproveitando a mão de Kate,
puxando-a com ele, transporta-a para fora do bar.

-“Sessão de terapia?” Eu digo virando, voltando meu


olhar mal-humorado para Jesse quando ele ri.
-“O que é, porra, tão engraçado?”

-“Nada, Drew. Absolutamente nada.” Ele pega um texto


em seu telefone, e o brilho em seus olhos verdes, o brilho
que está sempre lá desde que conheceu sua esposa, reflete
fora da tela.

-“Ava?”

-“Ava”, ele suspira, digitando uma resposta rápida.

- “Seus pais estão levando as crianças para passear


este fim de semana.” Suas sobrancelhas erguem
descaradamente, sem dúvida, fazendo planos para o
tempo sozinho, ele vai ficar com o amor de sua vida. Pela
primeira vez que me lembro, estou com inveja do
contentamento dos meus amigos. Ambos Jesse e Sam
ainda estão de cabeça para baixo , oito anos mais tarde.
Sinceramente, nunca pensei que iria encontrar mulheres
que poderiam lidar com eles. E agora sou apenas eu. Isso
nunca me incomodou até agora.

-“Ela é muito jovem para mim de qualquer maneira.”


Digo para mim mesmo.

- “E a Geórgia é a minha prioridade. Não há espaço na


minha vida para muito mais.”

Jesse sorri para si mesmo com conhecimento de


causa.
-“Você poderia deixar Hux para trás, porque estou
muito certo de que isso iria deixar um espaço a ser
preenchido.”

-“Eu gosto disso, no entanto. É fácil. Sem


compromisso. Não há expectativas. Sem drama.”

-“Sim, porque sua vida não é uma novela agora, seu


idiota.”

Eu zombo. Isso em breve será resolvido. Raya vai


embora quando a casa for vendida e minha vida vai voltar
ao normal. Todas essas coisas estranhas acontecendo na
minha cabeça. Todos esses sentimentos estranhos.
Partirá.

-“De qualquer forma, seu filho da puta.” Jesse desliza


para fora do seu banco e dá um tapa em minhas costas.

- “Eu tenho que chegar em casa para minha linda


esposa.”

Ele caminha para fora, e meu telefone toca. Eu


suspiro, respondendo Andrea. Ela parece animada.

- “A senhora, Annie Ryan, a mulher que viu a ruínas


georgiana em West London. Lembra?"

-"Sim."

-“Ela adorou”, ela declara feliz.

-“Oferta foi colocada na mesa e aceita.”


-"Isso é ótimo."

-“E nós temos uma oferta sobre o lugar da Raya


Rivers.”

Meu aperto aumenta no copo no bar.

- "Isso é bom."

-“Oferta completa, também.”

-“Só isso?” A faca que foi presa no meu lado desde que
parti da casa de Raya. Torce asperamente.

-“Você enviou a oferta a Senhorita Rivers?”

-"Imediatamente."

-“E ela aceitou?”

-“Bem, é claro.” Andrea ri, e com razão, já que é uma


pergunta tola. E a faca não apenas torce; a filha da puta
mergulha mais fundo.

- “O advogado já está cuidando de tudo. Pesquisas


organizadas e contrato sendo feito.”

Como alerta. Qualquer um pensaria que ela está


desesperada para sair.

-"Ótimo. Estou no meu caminho de volta.” Eu desligo,


termino a minha cerveja, e me arrasto para fora do bar
antes de me afogar em álcool. A caminhada das poucas
ruas é longa, minhas pernas pesadas, minhas mãos
profundamente nos bolsos.

Até o momento que chego lá, Andrea está se


preparando para sair, e o resto do escritório vazio.

-“Você está bem?”, Ela pergunta quando puxa o


casaco.

-“Tudo bem.” Eu sorrio secamente, a minha maneira


de dizer a ela que é minha empregada, não a minha
terapeuta, e a conduzo para fora.

- “Vejo você amanhã.” Eu fecho a porta entre nós, em


seguida, fecho os olhos e saboreio o silêncio. Eu caio para
um assento e afundo minha cabeça em minhas mãos. Não
pense. Não pense. Não pense sobre ela, Drew.

-"Olá?"

Eu olho para cima e encontro uma jovem mulher na


porta, carregada com arquivos e uma case de laptop, uma
bolsa de couro desleixada, pendurada em seu ombro.

-"Posso ajudar?"

Seus olhos verdes percebem a minha forma caída


enquanto ela sopra o cabelo escuro de seu rosto.

- “Eu estou aqui para deixar alguns papéis para


Andrea. Meu nome é Annie Ryan”.

-“Você comprou o apartamento georgiano, certo?”


Seus olhos brilham com entusiasmo.

-“É isso mesmo”. Ela mantém alguns papéis.

-“Andrea queria-me aqui para assinar estes.”

-“Eu posso levá-los.” Me arrasto com muito esforço e


aceito o envelope.

-“Posso ter uma cópia?”

-“Claro.” Eu aponto para o assento macio perto da


porta.

-"Sente-se."

-“Obrigado.” Sua bolsa derrama sobre o assento, a


bunda dela caindo logo depois.

-“Eu não parei hoje.”

Eu sorrio, pequeno e apertado, e faço o meu caminho


para a copiadora. Eu não parei também. Emburrado. Eu
defino os papéis sobre o vidro e pressiono alguns botões,
descansando minhas mãos no lado da máquina enquanto
ela faz o seu trabalho, caindo em pensamento.

Austrália. Austrália porra. Ela não tem ninguém e está


se mudando para a Austrália. Eu franzo a boca para mim
mesmo.

-“Eu acho que eles estão feitos.”


Olhando por cima do meu ombro, vejo Annie Ryan
apontando para a máquina.

-“Oh, certo.” Eu puxo os papéis da bandeja e entrego-


lhe uma cópia.

-“Você está bem?”, Ela pergunta, pegando a papelada.

Eu olho para ela, e não tenho idéia de onde vem isso,


nenhuma idéia em tudo, mas de repente estou falando e
não tem nada a ver com a propriedade. Ela só tem um
rosto acolhedor, simpático, que está sendo convidativa
para pergunta.

-“Você é uma mulher, certo?”

Sua careta é profunda.

- "Sim, acho que sim."

-“Se você tivesse planos de se mudar para fora do país


e conhecesse um homem antes de sair, o que você diria se
ele lhe pedisse para não ir?” A próxima coisa estou
sentado ao lado dela, ficando confortável.

Annie ri, parecendo um pouco desconfortável.

- “Eu provavelmente não sou a melhor pessoa para


perguntar. Realmente não tenho relacionamentos.”

Eu me retraio, surpreendido. Ela é uma mulher bonita,


e pelo que sei ela é inteligente, também. Trabalha,
independente, ambiciosa, impulsionada.
- “Então você nunca teve essa faísca que todas essas
pessoas falam?”

-“Nem mesmo um chiado.” Ela diz, recolhendo suas


coisas juntas, sorrindo enquanto faz.

-“Mas parece que você tem.”

Eu rio baixinho, juntando-me a ela. Que diabos estou


fazendo? Eu perdi completamente a minha mente.

-“Eu sinto muito.” A pobre mulher só veio pegar alguns


papéis.

-“Aposto que você está feliz que terminou.”

-“Desculpe se não posso ser mais útil.” Tomando a


maçaneta da porta, ela faz uma pausa por um momento, e
então olha por cima do ombro.

-“Eu acho que, se alguma vez tivesse essa faísca, teria


seguido meu coração.”

-“E se você não tem um coração?”

Ela ri, os olhos brilhando.

“Você deve ter um coração, ou não estaria em tal


confusão.”

De repente me sinto como um total idiota.

-“Eu estou perguntando por um amigo, é claro.”


-“Claro.” Ela sorri com conhecimento de causa.

-“Foi bom conhecê-la, Annie. Vamos mantê-la


atualizada sobre o progresso da venda“.

-"Obrigada. Espero que seu amigo resolva seu pequeno


dilema“.

Pequeno? Eu zombo no meu interior.

Eu vejo a Annie Ryan fechar a porta, olhando ao redor


do espaço vazio a frente do escritório . Eu deveria me
controlar. Próxima coisa que sei, vou deixar Georgia me
colocar em um de seus trajes de princesa. Eu balanço
minha cabeça confusa, vou para o meu escritório, mas
mal coloco um pé na frente do outro, quando uma batida
na porta atrás de mim me para. Eu franzo a testa,
voltando-me para a porta... E congelo.

Raya olha para mim através do vidro, com o rosto tão


simples quanto poderia ser.

Ar infla meus pulmões, a visão dela instiga arrepios em


toda a minha pele. Apenas a visão dela. Eu não a ouvi, ou
toquei nela. Mas quero. Eu não deveria, mas quero.
Pequeno dilema? Isto é cômico. Eu sei as razões para sua
tristeza agora; minhas perguntas foram respondidas, mas
meu desejo por ela não mudou.

Por um longo tempo, apenas olhamos através do vidro


um para o outro. Se abrir esta porta, sei o que vai
acontecer. Sei que não serei capaz de resistir a ela tão
perto. Ela veio me procurar. O que?Quer, um presente de
despedida? Uma boa foda antes que desapareça fora em
suas viagens e, em seguida, faça uma nova vida para si na
Austrália? Caindo ainda mais sob seu feitiço seria
monumentalmente estúpido. Degustar algo, uma pessoa
favorita, sabendo que nunca vou ter mais? De jeito
nenhum.

Então por que chego para destrancar e puxar a porta


aberta? É além de mim, e agora não há nada entre nós.
Sem proteção. Nenhuma barreira.

- “O que você quer, Raya?”

Ela dá um passo em direção a mim timidamente, como


se estivesse questionando o que está fazendo. E quando
ela me atinge, seu peito pressionado no meu, olha para
mim.

- “Eu não sei.” Seus olhos são selvagens e inseguros.

-“Mas sei que cada vez que estamos perto, de repente,


as coisas são cinza. Eu não posso entender você. Você é
quente e frio. Eu sei o que tenho medo , mas o que você
tem medo, Drew?”

-“Você.” Minha boca está nela antes que possa pensar


melhor, e a tenho erguida dos seus pés antes da minha
língua violar a costura em seus lábios. Devemos falar, mas
esta é a única coisa que sei como dizer agora, e quando
seus braços estão em volta dos meus ombros, a boca
abrindo-se, convidando-me, sei que ela está bem com isso.
Eu sei que ela entende.

Com um braço em volta da sua cintura segurando-a


para mim e pego na sua nuca, ando para o meu escritório,
meu beijo profundo, meu sangue correndo, meu coração
saltando fora do meu peito. Eu a coloco sobre seus pés e
levanto a bainha de seu vestido, puxando-o sobre a
cabeça, perdendo os lábios por apenas um segundo no
processo. E perco os botões de outra camisa quando ela a
arranca abrindo, as mãos imediatamente encontram a
minha pele abaixo. Meus passos para frente a incentiva a
seguir, nosso beijo se aprofunda enquanto ela desata
minhas calças e eu empurro sua calcinha para baixo em
suas coxas.
Estamos em todo o lugar, o desespero recebendo o
melhor de nós, uma confusão de línguas, mãos e corpos.
Eu puxo um pouco de força do nada, seguro as suas mãos
e quebro o nosso beijo, respirando pesadamente. Seus
olhos castanhos inseguros logo levam-me a começar a
livrar-me do resto das minhas roupas, tudo sob o seu
olhar vigilante. Até que estou despido.

-“Isso não deveria acontecer”, ela sussurra.

-“Sim, deveria,” Eu me oponho, a pegando e levando


para minha cadeira.

-“O que mais você acha que aconteceria se viesse aqui,


Raya?” Eu sento e a puxo para o meu colo.

-"Eu não sei. Talvez você me envolver em correntes e


ser todo frio comigo”.

Eu não posso ajudar. Eu sorrio. Eu poderia tê-la


envolvida em correntes, mas não havia nada frio sobre
isso.
-“Não pense que não vou fazer isso com você
novamente. Levanta.” Ela se levanta de joelhos, olhando
para baixo entre nós quando seguro meu pau, que
atualmente é duro como ferro, e oriento para o sua boceta
com fome.

- “Mas agora estou indo só fazer amor com você.” Ela


afunda, tomando ambas as nossas respirações no
processo. Meu lamento é carnal, seu suspiro é pacífico.

Os olhos fixos em mim, ela coloca as palmas das mãos


em meu peitoral e rola seus quadris, sugando um golpe
afiado de ar quando faz. Minha cabeça cai para trás, mas
a mantenho em vista, levado pelo desejo em seu rosto, os
seios começam a balançar quando ela trabalha o seu
ritmo. Eu levanto minhas mãos sobre minha cabeça e
pego a parte de trás da cadeira, deixando o prazer me
reclamar. A Deixo me reclamar. Seu ritmo trabalha
devagar, porém de forma constante. Então maldita
perfeição. Meu coração está combinando com seu ritmo
perfeitamente, também, consistente e forte. Ela abaixa
para mim, pronta para me beijar, mas para quando
balanço a cabeça.

- “Deixe-me olhar para você.” A visão é muito


surpreendente para desistir, mesmo para sua boca.

Eu alcanço a borda, meus quadris começam a


empurrar para cima, para ela, e sua respiração gagueja
suas mãos começando a arranhar a minha carne.

-“Aqui”, sussurro, observando a cabeça cair pesada,


rolando em seu pescoço.
- “Aí está.” A corrida de sangue chicoteia através de
mim, e me preparo para o clímax.

Sua exalação irregular sinaliza seu clímax, e deixo meu


próprio orgasmo rasgar através de mim selvagemente,
olhando para Raya enquanto nós lutamos com o prazer.

Ela engasga, caindo em meu peito, a fusão natural de


seu corpo nu com o meu apenas porra perfeito. Eu
descanso minha boca em seu pescoço e circulo os braços
em volta dos seus ombros, expirando profundamente
quando ela suspira e se enterra mais fundo em mim. É
bom. Tão malditamente bom.

-“Fique sabendo que você é alguém que não estava no


meu plano, Drew”, ela murmura, tranquila e hesitante.

-“Especialmente um homem mais velho que gosta de


envolver as mulheres em correntes. Você deveria ser frio e
sem emoção.”

-“Eu tentei,” Admito. Mas Raya tem um poder sobre


mim que está ditando uma guerra entre minha cabeça
sensata e meu coração fechado.

- “E assim como você”, eu indico.

- “Parece que ambos falhamos. Por que você acha que


é assim?”

-“Você sempre encontra algo quando não está


procurando por isso.”
Ela não está errada. Eu acaricio ela pelo pescoço,
puxando seu rosto para o meu. Preparo a minha cabeça,
vendo quão incrível é o brilho em seus olhos. Só que desta
vez não é forçado. Está se apegando a mim? Jesus, um
homem pode ser feliz e assustado ao mesmo tempo?

- “Você está se movendo para o outro lado do mundo,


Raya.”

Eu vejo confusão passando nos olhos lacrimejantes.


Uma luta que posso entender.

-"Eu sei. E estou louca para questionar minha


decisão.”

-“Por quê?” Eu pergunto, tentando ganhar algum


tempo enquanto urgentemente organizo um pouco da
merda na minha cabeça.

-“Porque se você não tem ninguém, não pode perder


ninguém.”

Eu caio onde me sento, minha cabeça prestes a


explodir. Ela poderia ter mais medo do que eu. E não sei o
que fazer para tranquilizá-la, especialmente desde que
estou tentando me tranquilizar.

Meu telefone emite um som sobre a mesa atrás de nós,


um texto piscando para cima. Raya se vira e olha para a
tela, assim como eu, o nome de Georgia brilha- para nós.

“Mal posso esperar para vê-lo x”


Oh merda. É como o pior momento de sempre. Eu olho
para Raya, congelado. Ela olha para o meu telefone até
que a luz da tela acaba e fica preta. Ela acha que a minha
menina é outra pessoa, e a decepção no rosto dói. Agora,
eu poderia ser amarrado a uma roda giratória, um
atirador de facas com um objetivo terrível disparando
lâminas para mim. E cada um dos filhos da puta me
batendo. Bam, bam, bam!

Raya ri um pouco sob sua respiração, levemente


balançando a cabeça, como se voltasse ao seus sentidos.
Ela respira e começa a andar para longe de mim, a nossa
pele deslocando distante.

-“Tome cuidado, Drew.”

Cuidado. É tão final. Ela está admitindo a derrota.

-“Não.” Eu a agarro, fixando-a para mim, não estou


preparado para deixá-la ir.

Embora ela luta com tudo que tem.

-“Saia, Drew. Eu fui feita de boba antes. Não estou


interessada em ser novamente. Eu não posso suportar
mais qualquer dor. Vai me quebrar.”

Esta porra me mata.

- “Raya, não é assim.”

Ela ri.
- “Oh meu Deus, sou tão estúpida.” Ela desiste de
tentar escapar e cai a cabeça no meu peito, escondendo de
mim.

- "O que estava pensando? Você deve pensar que sou


tão ingênua.”

Certo ou errado me ofendi. Eu fecho meus olhos para


reunir um pouco de paciência. Estou desesperado para lhe
dizer que a Geórgia não é quem ela pensa que é, ainda
assim, nem sei por onde começar essa conversa. Eu nem
tenho certeza que devo tê-la em tudo, porque então o que
isso significaria para o nosso futuro?

-“Eu não acho que você é ingênua. É apenas uma


amiga.” Eu respiro as palavras, desesperado para
tranquilizá-la, desde que sei confiança é uma questão
importante para ela. É um pouco o oposto, para dizer o
mínimo, desde que estou mentindo, mas o ponto é,
Georgia realmente não é quem ela pensa que é.

-“Uma amiga?” Eu vejo esperança em seus olhos


novamente.

-“Uma amiga,” confirmo.

-“Confie em mim, Raya, por favor.” E então pergunto


algo que nunca perguntei a uma mulher antes na minha
vida.

- “Jante comigo neste fim de semana.” Até lá, preciso


encontrar uma maneira de dizer-lhe tudo. Que sou um
pai, sobre Coral, e a história.
-"Jantar?"

-“Sim, jantar”, confirmo.

- “Parece-me estranho que já jantei muitas vezes, mas


nunca realmente tive um jantar.”

Ela puxa para trás, me deixando em seu foco. Seu


sorriso reprimido não é estimado. Ela está zombando de
mim.

-“Isto lhe parece incomum?”

Eu nunca, nem uma vez, corei na minha vida. Mas


agora, tenho quarenta anos cheios disso reunidos nas
minhas bochechas. Eu suspiro.

-“Quer jantar comigo ou não?”

-“Estou saindo amanhã de manhã.” Ela morde o lábio,


avaliando minha reação. Eu tenho certeza que não te
desapontei.

Meu olhar deve ser feroz.

- “Amanhã de manhã?” Jesus, ela não perde tempo.

-“A casa está vendida, e meu advogado vai cuidar dos


detalhes finais.” Os olhos dela caem para o meu peito nu.

-“Não há nada aqui mais para mim ”, diz ela


calmamente.
-“E se houvesse?” As palavras estão fora antes que
possa pensar melhor, e seus olhos se voltam para os
meus.

-“Você está me dizendo para não ir?”

Eu cedo através disso, pra caralho exausto com tudo


isso.

-“Eu não sei, Raya. honestamente não sei.”

-“Eu poderia atrasar a minha viagem”, diz ela


timidamente, em um pequeno encolher de ombros.

-“Você sabe, para que possamos ter o jantar.”

Vida bombeia em minhas veias outra vez. Seria


perfeito. Sem pressão. Eu vou contar a ela sobre a
Geórgia, e nós vamos seguir a partir disso.

-“Você faria isso?”

-"Certo. Mudar um vôo não é muito difícil.” Ela sorri


timidamente, e algo passa entre nós. Talvez a
compreensão. Mas está prejudicado um pouco da minha
parte, porque enquanto tenho todos os fatos, Raya não.
Mas ela logo vai. Eu a puxo de volta para baixo de mim e
me perco mais uma vez.

Esperando que não pela última vez.


Capítulo dez
“Você dormiu?” Coral pergunta, vendo a minha barba
não aparada, minhas roupas amassadas, e meus olhos
injetados de sangue. Eu sei que estou em mal estado, e
pela primeira vez na minha vida não dou a mínima. Não,
não dormi. Depois que deixei Raya em casa, passei toda a
noite me perguntando como diabos vou contar a ela sobre
a minha menina. Tenho muita coisa acontecendo na
minha cabeça para me importar muito com a minha
aparência. Assim, a minha resposta a pergunta de Coral é
uma careta. Ela tem uma toalha enrolada em seu cabelo
molhado, um pequeno robe que não está bem fechado; o
suficiente para uma abertura entre os seios que aparece
estrategicamente. Não faz nada para mim.

Eu pego a mão de Geórgia e nos levo para o carro.

-“Papai, você está doente?” Seu rosto preocupado olha


para mim, suas tranças frouxas.

-“Eu tenho uma dor de cabeça”, admito.

“Mas você sabe o que vai torná-la melhor?” Eu paro o


carro e endireito as tranças de seu cabelo.

-"O que?"

Eu agacho diante dela.

-“Sorvete no parque.”
-“Yay!” Ela grita e lança-se para mim, então sou
forçado a colocar a mão no concreto atrás de mim para
nos apoiar.

-“Podemos ir aos balanços?”

-“Claro que podemos.” Eu a levanto e ando para o


outro lado, voltando para o carro.
-“Você pode me empurrar.” Franzo o nariz, e ela ri
quando faço cócegas em sua barriga.

***

Minha idéia de um passeio no parque não foi


totalmente para o benefício da Geórgia. Eu preciso
desesperadamente de ar fresco para limpar a minha
cabeça latejante.

-“Você está bem, pai?”

-“Huh?” Olho para a minha menina enquanto nós


andamos em direção ao lago, com a mão junta a minha.

Seu rosto franzido.

-“Você continua aéreo.”

-“Eu?”

-“Sim, assim.” Seus ombros sobem os lábios franzidos.

Eu rio, aumento o meu aperto em sua mão.


- “Desculpe, Pidge. Estou um pouco distraído.” Eu olho
para ela com o canto do meu olho, me perguntando se sou
corajoso o suficiente para entrar em uma conversa com
seus sete anos de idade, sobre um relacionamento.
Sempre foi apenas eu e ela. O que ela vai fazer com outra
mulher na minha vida?

-“O que está em sua mente, papai?” Nossas mãos


vacilam entre nós, e ela olha para mim com preocupação.

Eu não posso fazer. O que diria qualquer maneira?


Além disso, deveria esperar a reação de Raya as minhas
notícias antes de sequer pensar em preocupar Georgia
com uma mulher que pode ou não estar em nossa vida. E
se digo a ela sobre Raya?

-“Eu estava me perguntando se vou ter uma bola de


sorvete ou duas.”

-“Três!”, Ela canta, pausando e saltando no local


animadamente.

Eu sorrio e aponto em direção ao lago.

-“Vamos saltar?”

Ela bufa.

-“Os meninos não podem saltar.”

-“Quer apostar?”, Eu a solto e pulo o que tenho certeza


que é um salto.
Claramente minha filha pensa de outra maneira, seu
pequeno corpo dobra com risos, as palmas das mãos
reunidas nos joelhos para segurá-la.

- “Isso não é um salto, bobo.” Como uma profissional,


ela me passa com graça e elegância, dançando em direção
ao lago.

- “Isto é saltar!”

-“Fácil facílimo!” Eu grito, seguindo atrás, sorrindo


como louco e suas tranças balançando como hélices
quando ela vai.

-“Veja, posso fazer isso.”

Georgia olha para trás, um pouco sem fôlego.

- “Oh, papai.” Ela balança a cabeça, desanimada,


enquanto corro na direção dela, pernas chutando para
fora em todo o lugar.

- "Você é engraçado."

Estou quase sem ar quando chego perto dela, agora


são minhas mãos apoiadas sobre os joelhos enquanto
respiro diante dela.

-"Sorvete?"

-"Sim!"
Viro-me e agacho para que ela possa subir sobre
minhas costas. Os braços em volta dos meus ombros, seu
rosto perto do meu. Eu suspiro e faço o nosso caminho.

-“Você acha que eles têm caramelo salgado?”, Ela


pergunta.

-"Espero que sim. É o meu favorito, também.” Eu nos


levo através do labirinto de roseiras, me abaixo quando
Geórgia pede para que ela possa escolher uma.

- "Apenas uma. E cuidado com os espinhos.” Ela


arranca-a delicadamente do mato e coloca atrás da minha
orelha.

Seguimos por uma pequena abertura para o caminho


que nos leva a beira do rio na sorveteria, eu a abaixo em
seus pés e transfiro a rosa da minha orelha para a dela.

-“Por que não escolhemos esse lugar?” Eu aponto para


o banco de frente para o rio, onde cisnes estão nadando
em círculos na espera dos restos deixados pelos
passantes. Ela corre rapidamente, ainda pulando, ainda
me envergonhando.

-“Não vá muito perto dos cisnes!” Eu a aviso.

-“Eu não vou!”

Eu entro na sorveteria, aliviado ao ver caramelo


salgado no cardápio. Eu peço dois sundaes, um olho
treinado na janela onde possa ver a Geórgia no banco,
com as pernas balançando alegremente.
- “Posso pegar alguns guardanapos?”, Pergunto, me
preparando para a bagunça que está prestes a acontecer.

Quando chego na porta, começo a organizar os


sorvetes em uma mão para poder sair.

-“Deixe-me pegar isso para você.”

-“Obrigado.” A porta é puxada abrindo, e estou prestes


a seguir o meu caminho para fora quando registro de
quem é a voz, querendo que o mundo abrisse sobre meus
pés. Eu olho para cima e encontro Raya segurando a porta
aberta.

-“OI”, diz ela, com o rosto rosa e úmido de algum


exercício. Ela está vestida com Lycra, mas não muito
disso.

-“Oi,” murmuro de volta. Oh merda. O que faço?

- “Estava em uma corrida?” Que pergunta estúpida.

-“Não, cavalgando.” Ela revira os olhos e se move para


mim, se aproximando e beijando minha bochecha, suas
palmas das mãos quentes descansando em meu peito.

Se minhas mãos não estivessem cheias e minha mente


na porra de caos, eu a abraçaria beijaria ela em plena luz
do dia, mas ao invés disso sou uma estátua, tenso e
preocupado. Muito, porra, preocupado.

-“Você está bem?”, Ela pergunta.


Vejo ela olhar os dois pratos de sorvete em minhas
mãos. Um para mim e um para... Quem? Isso é o que ela
está pensando. Olho rapidamente através do banco onde
Georgia está, vendo que ela está a uma distância segura.

- “Sim, você?” Eu endireito os meus ombros e me


arrependo. Minha necessidade de estar alto e tentar agir
normalmente acabo ganhando uma fisgada de dor
assassina no meu ombro.

-“Ainda lutando?” Raya sugere, descansando a mão no


meu ombro e esfregando ele.

Eu relaxo sobre seu aperto, gemendo de prazer.

-“Provavelmente não é uma boa idéia fazer isso aqui.”

Ela sorrir, doce e leve.

- “Talvez após o jantar.”

Se ela não sair correndo depois de falar as minhas


notícias. Por falar nisso, dou um passo para trás. Eu
preciso ir antes que Raya tenha a chance de perguntar por
que tenho dois sorvetes na minha mão.

-“Por que dois sorvetes?”

Porra.

- “Fome.” Eu dou de ombros, indo em direção a porta.

Ela franze a testa, olhando para a minha forma


nervosa.
-“Você tem certeza que está bem?”

-“Sim.” Eu rapidamente avanço e consigo um beijo em


sua bochecha, outra tentativa de parecer normal. Eu sou
uma piada.

- "Te ligo mais tarde."

-"Papai?"

Ah não. Eu puxo para trás do rosto de Raya e assisto


com horror quando seu olhar cai ao meu lado, onde
Georgia está olhando para ela de uma maneira muito
interessante no seu rosto bonitinho.

-“Eu sou Geórgia”, ela declara, alto e orgulhosa.

- "Qual o seu nome?"

Fecho os olhos e respiro profundamente, desejando


que os efeitos entorpecentes do sorvete que está sobre
meus dedos iria se espalhar para qualquer outro lugar. Eu
dou uma espiada em Raya, pegando seu olhar lentamente
mudando de minha menina para mim. Ela levanta a
cabeça.

-“Georgia?” É uma pergunta, que ela já sabe a


resposta, mas me quer confirmando.

-“Apenas uma amiga”. Raya faz um trabalho terrível de


me imitar.
Meus lábios pressionam juntos, sentindo-me tão
pequeno. Eu dou de ombros. Não tenho mais nada, nem
mesmo a vontade de ser ofendido quando Raya franze a
testa para mim enquanto abaixa-se ao nível da minha
filha.

- “Ei, Georgia!” Ela soa tão alegre, e não posso perceber


se isso é falsificado para mascarar sua surpresa, ou se
está realmente feliz de conhecê-la.

- “Eu sou Raya.”

O rostinho da Geórgia é como um chute no meu


estômago. Ela parece tão feliz.

-“Você conhece meu pai?”

-“Não realmente,” Raya diz, atirando olhares


acusadores para mim. Dando uma espetada, dizendo sem
realmente dizer que ela pensou que me conhecia.

-“O filme favorito do meu pai é A Bela e a Fera. Eu sou


Bela,” Georgia orgulhosamente anuncia.

-“E o pai é minha Fera.”

-“Uma Fera, hein?”, Raya sorri. Acho que é um sorriso


carinhoso.

- “Ele é um pouco de uma Fera, não é?”

Outra espetada. Se a terra se abrisse para me engolir,


nessa altura, seria bom para mim. Porra, preciso resolver
isso rapidamente.
- “Geórgia, por que não vai esperar por mim no banco.”
Lhe entrego um dos sorvetes e jogo o meu no lixo, toda a
fome foi. Eu poderia ter uma bebida.

-“Nós estamos indo tomar sorvete.” Aponta Geórgia


para o banco onde gostaria que ela tivesse ficado sentada.

- "Quer vir?"

Meus olhos rolam.

-“Tenho certeza que Raya tem um dia agitado.”

-“Sim, eu quero.” Seu olhar explosivo pousa em mim, e


recuo. Meu Deus, a determinação em seu rosto é o
suficiente para me empurrar contra a parede atrás de
mim.

-“Estou indo para o aeroporto amanhã.”

-“Legal!” Georgia canta, enquanto meus olhos saltam.


Amanhã?

- "Aonde você vai?"

-“Longe, muito longe.” Raya dá a minha filha a sua


atenção novamente e se agacha para ficar ao nível dos
seus olhos.

-“Foi um prazer conhecê-la, Georgia.”


-“Eu também!” Georgia corre para o banco, e Raya se
transforma imediatamente, correndo para longe de mim
sem dizer uma palavra.

Eu estou como um idiota na porta, perdido, sem saber


o que fazer. Que diabos? Ela só vai fugir?

-“Raya!” Eu grito, indo atrás dela. Fui muito longe até


agora para deixá-la ir embora.

-“Raya, espere!” Derrapo parando quando ela


abruptamente vira, o rosto de pedra. Engulo em seco,
cauteloso, apoiando-me um pouco.

-“Seu filho da puta”, ela ferve, sua raiva potente.

- “Eu derramei a porra da minha vida para você.


Estava mesmo considerando não ir embora depois de
tudo, e você nem sequer tem a decência de me dizer que
tem uma filha?”

-“Eu ia te dizer,” Digo, meu pânico claro.

-"Quando? Depois que tivesse decidido jogar fora meus


sonhos de viagem?”

-“Eu não sei por onde começar”, admito, desesperança


me consumindo.

-“Sempre mantive Georgia longe das mulheres que eu


...”
-“Fodia?” Ela termina para mim. Um enorme vacilo, e
não apenas de mim, mas de Raya, também. E depois há a
fúria nos olhos. Tanta fúria que realmente me assusta.

- “Claro, meu erro.” Ela recua, embora seus olhos


ainda abrigam uma quantidade assustadora de fúria.
- “E pedi por isso.”

-“Raya, não.” Eu posso vê-la recuar, e não vou ser


capaz de ir atrás dela. Eu rapidamente olho por cima do
ombro para verificar sobre a Geórgia, a encontrando feliz
de passar o tempo longe apreciando o seu sorvete.

- “É um grande negócio para nós. E sempre foi apenas


eu e ela.” Vou para frente, não gostando da distância que
ela colocou entre nós.

-“Eu não queria dizer a ela até que soubesse o que


estava acontecendo mesmo.”

Ferida. Esta expressão na Raya é o que mais odeio, e


me desprezo por causá-la.

- “Não se trata de dizer a ela, Drew. Trata-se de me


dizer.” Seus olhos voltam para a Geórgia, enquanto
continua a colocar mais distância entre nós.

- “Você estava disposto a deixar-me tomar uma decisão


de mudança de vida sem ser honesto comigo.” Raya olha
para trás para mim.

- “Confiei em você, isso é o que você me disse.


Obrigado por me trazer de volta para a Terra”. Ela gira e
movimenta saindo, e tudo o que posso fazer é ficar e vê-la
correr para fora da minha vida.
Capítulo onze
É depois das dez horas o momento que tenho
Georgia na cama para dormir, e nunca tinha provado um
copo de vinho tão bom. Em meus boxe, caio no sofá e
procuro os canais desportivos, sem descanso em busca de
algo para assistir. Algo para me ajudar a relaxar. Não há
paz para ser encontrada, não quando a minha cabeça está
doendo muito. O que está me incomodando mais, porém, é
se Raya está indo embora foi um resultado da minha
desonestidade, ou se está me colocando de lado pelo fato
de eu ter Georgia. Ambos são igualmente difícil de engolir.
Eu suspiro, porra tão louco comigo mesmo.

Desistindo da TV, termino o meu vinho e vou para a


cama. O sono pode ajudar a lavar e clarear minha mente.

Entro dentro do quarto de Georgia, vou nas ponta dos


pés de sua cama e ouço os sons de sua respiração
superficial, dobro a sua perna esparramada sob o
edredom, e beijo a sua testa.

- “Amo você, Pidge.” Ela resmunga sonolenta, virando e


acariciando de volta.

Eu quase chego na minha própria cama quando um


estrondo me ensurdece.

- “Que diabos?” Eu sigo de volta para o quarto da


Geórgia, encontrando ela ainda dormindo. Mais batidas.
Eu sigo o eco da porta da frente e puxo-a abrindo, alerta e
pronto para o que está a frente.

-“Coral?” Eu solto a porta a tempo de pegá-la quando


ela tropeça para frente.

-“Drew!”, Ela insulta, lutando em meus braços para se


agarrar a mim.

- “Pai do meu bebê!”

-“Você está bêbada,” murmuro, puxando-a para cima,


mas não se atrevendo a soltá-la, pois ela certamente iria
pousar seu rosto no chão. Parte de mim quer deixá-la.
- "O que você está fazendo aqui?"

-“Eu estou aqui para tê-lo de volta.”

Eu rolo meus olhos, puxando para atirá-la sobre meu


ombro.

-“Nós nunca estivemos juntos, em primeiro lugar,


Coral.” Eu passo até o salão e a deixo cair no sofá, não
como deveria. Ela se debate e se contorce para sentar.

-“Olhe para o seu estado. Como você chegou aqui?"

-“Um táxi.” Ela pega a minha camiseta e me puxa para


frente.

-“Leve-me para a cama e me envolva nessas correntes


que você ama tanto.”
-“Coral, se contenha Geórgia esta dormindo.” Eu a
ignoro e vou para a cozinha pegando um pouco de água,
lutando contra a vontade de expulsá-la. Eu poderia odiar
essa mulher pelo que fez para mim, porém, gostando ou
não, e não gosto disso, ela é a mãe da minha filha. Georgia
teria o coração partido se algo acontecesse com ela. Eu
tenho a obrigação de certificar-se que a puta bêbada é
mantida fora do mau caminho enquanto ela pessoalmente,
não consegue cuidar de si mesma. Eu pego uma garrafa
de água da geladeira e caminho de volta para a sala,
encontrando Coral caída de volta.

-“Aqui.” Eu a puxo e seguro para ela. Um olho fechado,


ela pega a garrafa, falhando para beber.

- “Pelo amor de Deus, Coral.” Sento-me ao lado dela e


a ajudo a beber.

-"Veja. Você pode ser bom para mim.”

-“Eu não estou fazendo isso por você. Estou fazendo


isso pela minha filha.”

-“Ela é minha filha, também, você sabe.” É tudo uma


ofensa.

-“Infelizmente, sim, eu sei. Mas não seria, se Sam não


tivesse pegado você esgueirando-se do meu apartamento
na noite em que se aproveitou de mim.” Isso é estranho.
Não que alguma vez nós já tivéssemos conversamos sobre
isso. Nem uma única vez em oito anos. Eu mal podia
colocar meus olhos nessa mulher durante toda a sua
gravidez.
Quando Georgia nasceu, minha atenção estava
firmemente no meu bebé, enquanto a atenção do Coral era
em mim. Foi um daqueles belos momentos no tempo, uma
nova vida nasceu, um momento em que o ódio as queixas
devem ser esquecidas. Eu poderia dizer pelo rosto
esperançoso de Coral que pensou que poderia avançar a
partir daí. Eu poderia seguir em frente, com certeza.
Apenas não com ela.

-“Por que ninguém me quer?”, Ela geme, batendo no


meu lado.

-“Porque você é calculista, puta manipuladora,” Eu


brinco, metade em escárnio, mas principalmente sério.

Ela cheira a minha coxa nua.

-“Você é único, também. Ninguém quer o que você


quer. Ou suas correntes“. Levantando a sua cabeça
pesada, ela faz beicinho para mim.

-“Eu deixaria você me envolver em suas correntes.”

-“Coral, se eu te envolver em minhas correntes, nunca


te deixaria livre, e não porque eu estaria excitado.”

-“Você é mau para mim.”

-“Eu estou deixando dormir sua bunda bêbada no meu


apartamento.” Eu me levanto, e com a minha falta de
apoio ela cai para o sofá, sem esperança de se levantar
novamente.
-“Eu deveria trancar a porta do quarto para que você
não pudesse me estuprar de novo?”

Ela bufa, e é com diversão.

- “Você não teria Georgia agora e você sabe disso.”

Eu não posso discutir com isso.

-“Eu vou pegar um cobertor.”

Até o momento que achei um cobertor e voltei para o


sofá, ela está roncando.

-“Que estado”, eu digo para mim mesmo, cobrindo-a,


com mais cuidado do que ela merece.

Eu suspiro, balançando a cabeça. Então vou e caio na


minha cama há muito aguardado.
Capítulo doze
Eu me sinto estranho esta manhã. Enquanto estava
deitado na minha escuridão sonolenta, tento envolver
minha mente cansada ao redor de minhas memórias. Eu
rolo para o meu lado e esbarro com alguma coisa, e sorrio.
Raya.

Então tudo volta para mim, suas palavras, ela fugindo


de mim. Então, quem é...? Meus olhos se abrem.

-“Bom dia.” Coral está esparramada ao meu lado. E ela


está nua. Porra nua. Exceto por um sorriso de satisfação.

-“Que porra é essa, Coral!” Eu pulo para cima, também


em pânico prestando atenção para dor que apenas
atravessou através do meu ombro.

-“Que diabos você está fazendo na minha cama?”

Ela desliza para fora e puxa uma das minhas


camisetas enquanto sai de meu quarto como se pudesse
viver aqui.

-“Café?” Ela pergunta.

Olho para o meu corpo, me encolhendo quando me


vejo estou nu também.
-“Que diabos você está fazendo?” Eu grito, batendo
atrás dela enquanto luto no meu caminho para colocar a
minha boxer.

Eu a encontro servindo-se na cozinha, nada afetada


por minha fúria.

- “Você precisa sair.” Eu marcho para cima e puxo


uma caneca vazia de sua mão, batendo-a para baixo na
lateral.

Ela sorri, toda satisfeita. Eu me contenho ao máximo


para não dar um tapa em seu rosto.

- “Do que você está com tanto medo, Drew?”

Meu queixo dói imediatamente com a força da minha


mordida.

-“Eu não estou com medo, Coral. Estou lívido. Saia."

Ela bufa, recusando-se a permitir que a minha raiva


atinja ela quando passa por mim. Minha cabeça cai para
trás, buscando os céus para alguma contenção.

A campainha é a única coisa que salva Coral de ser


estrangulada. Não pode haver testemunhas.

“Eu vou atender!”, Ela diz, e dança seu caminho para a


porta da frente enquanto rosno para ela de volta. Ela abre
a porta.

E eu morro.
-“Não ...” eu respiro.

Raya não me viu ainda, seus olhos postos em Coral,


que está segurando sedutoramente na moldura da porta
vestindo quase nada.

- "Posso ajudar?"

Raya franze o rosto.

- “Estou procurando por Drew.”

-“Você o encontrou.” Coral se move para trás, me


revelando em toda a minha glória, boxers a única coisa
entre mim e minhas bolas completamente nu. Eu estou
tão louco. Então, porra louca, não posso nem falar.

O rosto de Raya é uma imagem de devastação, mas


estou paralisado por minha raiva, não posso nem sequer
mover meus malditos olhos, muito menos falar. Como se
isso poderia ficar pior, Georgia aparece, também,
tornando-se uma cena bonita saudável de famílias feliz
para caramba.

- “Mamãe!”, Ela grita, correndo para os braços de


Coral.

-“Ei, Raya! Mamãe, esta é amiga do meu pai. O nome


dela é Raya.”

Coral lança um olhar interessado no meu caminho.

- “Amiga do papai, hein?”


Os olhos de Raya encontram os meus. O choque e
mágoa são abundantes. E há lágrimas. Lágrimas de
merda, causadas por mim. Quero apunhalar-me
repetidamente.

-“Sinto muito”, ela engasga.

-“Eu não deveria ter vindo.” Ela se vira rapidamente


em seus chinelos fugindo a distância.

A porta batendo me agarra de volta à vida, seguido por


Georgia correndo para a cozinha em busca de Coco Pops4.
Eu não posso ver direto para a névoa vermelha deslizando
na minha visão. Eu não posso respirar através da raiva
enchendo meus pulmões.

-“Ela parecia boa,” Coral diz levianamente, passando


por mim. Estendo a mão para seu braço, agarrando-o
duramente. Ela me empurra bem longe. Drenando-me de
paciência.

Eu me viro e queimo meus olhos sobre ela.

-“Eu odeio você.” Eu mantenho a minha voz baixa,


consciente de que a Geórgia está na sala ao lado. Tenho
sustentado minha civilidade por sete anos na presença de
minha menina. Eu não estou prestes a mudar isso agora,
não importa o quanto estou fervendo.

-"Eu sinto muito; não deveria ter atendido a porta?”


Seu rosto é tão presunçoso.

-"Saia."
4 Cereal de chocolate.
-“Oh meu Deus.” Ela ri, fria e cruel, puxando seu
braço do meu aperto e apontando para a porta.

-“Você está me dizendo que você tem sentimentos por


ela?” Seu sorriso é malicioso. Ardiloso. Ela sabia
exatamente o que estava fazendo naquela porta da frente.

-“Por que diabos ela quer você?”, Ela pergunta.

- “Tudo o que você sabe fazer é foder. E o que ela tem,


vinte?” Mais risos.

- “Jesus, Drew. Um pouco mais jovem que isso e você


estará namorando amigas de escola da Geórgia”.

-“Cale a boca, Coral”.

-“Além disso, ela vai para a Austrália.”

Eu recuo, em alerta.
- "Como você sabe disso?"

Ela encolhe os ombros, como se não houvesse


nenhuma consequência.

-“Ela mandou uma mensagem para você. Eu poderia


ter respondido“.

Minha boca cai aberta.

-“Você fez o quê?” Eu corri para o quarto para


encontrar meu telefone, freneticamente puxando para
cima as mensagens. E aí está, uma mensagem de Raya me
dizendo o quão arrependida ela está sobre a reação dela,
mas que ficou chocada. Ela perguntou se podíamos
conversar. E respondo dizendo-lhe para vir. Ela veio aqui
com esperança. Para tentar consertar as coisas. E tem
uma forte dose venenosa de Coral em seu lugar.

Raiva.

Viro-me e encontro Coral que está no quarto comigo,


um olhar satisfeito digno de um tapa no rosto. Deus me
ajude antes de estrangulá-la. Eu passo a frente, minhas
narinas dilatadas, e empurro o meu rosto perto do dela.

- “Dá o fora antes que te jogue lá fora.”

-"Bem."

-“E leve Georgia.” Eu me viro e ando para o banheiro,


mentalmente planejando o que preciso fazer. Coral estar
aqui servindo como uma limpeza de desintoxicação na
minha vida. Ao contrário, sim, uma vez que ela é a mulher
mais tóxica que conheci. Mas está claro em meio a meu
caos. Eu sou um tolo!

Eu estou tão bem no meu rumo, eles vão me enterrar


com minhas malditas correntes. Correntes que estão agora
envolvidas em torno de meu coração e está apertando a
cada segundo. Eu preciso encontrar Raya. Preciso
derramar o meu coração. Eu preciso parar de enrolar.
Deus, o que ela deve pensar? Filha secreta, mulher
secreta.

-“Eu não posso levar a Geórgia,” Coral declara,


parando-me na porta do banheiro.
-“Tenho coisas para fazer.” Ela puxa seu vestida e pega
a bolsa. Ela não tem coisas para fazer. Está tentando
dificultar a minha tentativa de resgate.

-“Coral, por favor.” Não estou começando a implorar a


partir de agora. Preciso corrigir essa asneira, e não posso
fazer isso com a Geórgia a reboque.

Ela sorri, apertado e condenada.

-"Até logo."

-“Eu odeio você”, eu fervo, batendo no batente da


porta.

-“Por que mudar o hábito de uma vida inteira?” Ela se


vai, a puta.

O batente da porta recebe outro baque ao mesmo


tempo as batidas das portas dianteiras.

- “Urghhhhh!” Eu corro para a cozinha para encontrar


Georgia se afogando em Coco Pops, a taça transborda. Ela
grita quando a levanto do banco, com a colher pendurada
em sua boca.

-“Papai!” Leite de chocolate deixa um rastro atrás de


nós quando a levo da cozinha para o banheiro.

-“Papai, o que você está fazendo?”

-“Estamos indo em uma aventura.” Eu a coloco de pé e


ligo o chuveiro.
-“Uma aventura?” Ela está animada antes mesmo dela
saber onde esta aventura estará nos levando.

- "Que tipo?"

Eu a deixo no chuveiro espirro um pouco de xampu no


cabelo dela e começo a ensaboar.

Sua inocência é linda, uma luz no meu mundo escuro.


Agarrando uma toalha, a envolvo e abaixo ao nível do seu
rosto.

- “Lembra de Raya?”, Pergunto.

-"Sua amiga?"

-“Sim, mas não quero ser só seu amigo.” Eu tomo uma


tragada rápida de ar, me preparando para derramar o
negócio.

-“Eu quero ser seu namorado.” Sinto como se tivesse


acabado de confessar um pecado.
O rosto de Georgia é totalmente em branco. O que ela
está pensando?

-"Você a ama?"

Amo? Eu suspiro, meus olhos deriva do dela por um


momento, quando penso. Realidade dura. É disso que se
trata? A dor, o estado confuso que constantemente estou?
A possessividade, as reações selvagens? Meu Deus, estou
apaixonado?
-“Sim”, sussurro, puxando tudo junto, cada peça
encaixando no lugar como uma parte importante do
quebra-cabeça.

- “Eu acho que faço.” Eu volto minha atenção para


minha menina, orando que ela aceite isso.

O rosto de Georgia é uma imagem de choque. Eu não


posso culpá-la. Papai nunca teve uma namorada. Eu tomo
pelos seus braços, segurando-a com força.

-“Pidge, isso não vai mudar nada. Você ainda vai ser a
número um.”

-“Mas haverá Raya, também.”

-“Bem, talvez.” Isto é, se ela for mesmo me ouvir. Me


dar uma chance para explicar, e então tenho que parar
sua partida. Isso é o que estou mais preocupado. Que ela
vai de qualquer maneira, independentemente da minha
tentativa desesperada para impedi-la.

Quando olho para a minha filha, vejo algo surgindo, e


apenas quando estou certo de que ela está prestes a
começar a chorar em mim, ela literalmente explode.

- “Rápido!”, Ela se lança para fora do banheiro, sua


velocidade irreal.

- “Precisamos encontrar Raya e dizer-lhe que você a


ama!” Há uma coleção de estrondos e barulho, todas as
gavetas sendo puxadas abertas e empurradas para fechar.

-“Vou usar um vestido bonito!”


Se eu tivesse tempo, gostaria de chorar de alívio. Mas
não tenho. Então correspondo a urgência da minha
menina e corro para o chuveiro.

Dentro de dez minutos, estou correndo em volta do


meu apartamento me vestindo em movimento, procurando
minhas chaves.

- “Georgia, você viu as chaves do papai?”

-"Não!"

-“Droga!” Eu procuro em cada gaveta na minha


cozinha até colocar minhas mãos sobre o conjunto de
reposição.

-"Vamos."

No momento em que faço isso até a garagem, estou


suando. Corro através do meu espaço de estacionamento,
o meu espaço de estacionamento está lá, menos o meu
carro. É preciso uma fração de segundo para descobrir
onde ele está.
- “Não!” Eu grito, batendo mais e andando onde meu
carro deveria estar, circulando, olhando para baixo, como
se pudesse encontrar a minha Mercedes em uma das
rachaduras no concreto.

- “Eu não posso acreditar nessa mulher!” Puxo meu


telefone e disco para Coral, afastando-me do rosto
alarmado da Geórgia e agachando-me, fazendo que minha
voz soe calma e baixa, mas mal estou mantendo minha
violência controlada.
-“Você levou o meu carro”, assobio quando ela
responde.

-“Pensando em ir em algum lugar?”

A força do meu aperto em volta do meu telefone


poderia cortar a respiração dela em segundos se eu tivesse
apertando seu pescoço. Queria tanto que fosse seu
pescoço que estivesse segurando.

-Você é má, Coral”.

-“Oh, supere isso. Eu estou fazendo um favor.”

Eu desligo antes de destruir os sete anos de esforço


para conter meu ódio pela mãe da Geórgia que mantenho
quando ela está por perto. Então faço uma chamada de
emergência.

- “Jesse, eu preciso de um favor.”

***

Meia hora mais tarde, Sam encosta em seu Porsche,


teto aberto com Jesse no banco do passageiro. Geórgia
corre até o carro, agitada alegremente.

- “Tio Jesse! Tio Sam! Estamos indo em uma aventura


para encontrar Raya e dizer-lhe que o papai a ama!”

É a segunda vez em dois dias que coro.


-“Que emocionante!” Sam desce do carro e puxa o
banco para frente para a Geórgia entrar.

-“Não fiquem rindo,” murmuro, seguindo-a no banco


de trás e arrumando ela.

Sam está de volta no banco do motorista e de forma


rápida dirige para a estrada principal.

-“Isso é emocionante.” Jesse estica o pescoço para trás,


olhando para Georgia.

-“Papai está apaixonado!”

Minha intenção é rosnar para ele, mas sou


interrompido quando Sam faz um curva rápida, forçando-
me a agarrar o encosto de cabeça.

- “Jesus, Sam, acalme-se. Georgia está no maldito


carro”.

-“Mais rápido!”, Ela canta.

-“Sim, mais rápido!” Jesse ri, braços no ar.

- “Assim, Georgia!”

Sua risada, um riso que em circunstâncias normais


faria meu coração inchar, apenas amplifica a minha
ansiedade. Meu coração não é capaz de inchar, porque
está atualmente acorrentada no meu peito, e a única
pessoa que detém a chave para libertá-lo, deixá-lo pulsar
novamente para algo mais do que apenas a Geórgia, pode
ter desistido de tentar desbloqueá-lo. E isso seria o meu
fim. Como o último prego no caixão que me manteve
seguro durante tanto tempo. Eu não quero ser mais
seguro. Não quero estar sozinho. Quero Raya.

-“Pai.” Georgia bate no meu joelho, ao mesmo tempo


me bate o meu desânimo cresce.

-“Tio Sam está falando com você.”

Eu olho para o espelho retrovisor.

- "O que?"

-"Para onde?"

-“Onde?” Eu digo, vasculhando minha cabeça para o


endereço de Raya.

-“Belgravia”.

-“E qual é o plano?” Jesse se vira para me encarar.

-"O plano?"

-“Jesus, é pior do que eu pensava.” Ele suspira,


esfregando sua testa.

- “O que você vai dizer a ela? A pobre mulher pensa


que você está tendo um caso com Coral e tem uma
criança”.
-“O que está tendo um caso?” Georgia pergunta
quando as palmas das minhas mãos pousam sobre suas
orelhas, protegendo-a da conversa adulta.

Eu lanço a Jesse um olhar sombrio.

- “Por favor, sinto que já estou a assustando o


suficiente para a vida.”

Ele revira os olhos.

- “Então o que você vai dizer?”

-“Eu vou dizer a ela para não partir.”

-“Sim, ela pode precisar de um pouco mais do que


isso.”

-“Eu vou dizer que gosto dela. Muito."

Sua mãos movimentam em círculos, como se eu


deveria continuar, só que não sei para onde ir. Meus
poderes de persuasão será limitado com a Geórgia ao
redor. Eu não vou ser capaz de falar sobre a nossa ligação,
nossa química, ou o sexo incrível. Como suas mãos são
como chamas na minha pele toda vez que me toca. Como
minha mente está constantemente sobre ela, imaginando-
a em todas as posições, inclusive na minha cama todas as
noites. Como ilumina minha vida além da Georgia. Como
me faz um homem melhor, como sei que ela pode
sinceramente confiar em mim. Como ela pode depender de
mim. Como eu prometo cuidar dela para sempre. Como ela
me deu um novo propósito.
-“Chore”, Sam diz sobre seu ombro.

-“As meninas gostam quando um homem chora por


elas.”

Eu recuo, chocado com a sugestão.

- “Isso não está acontecendo.”

Jesse ri, profundo e abundante.

- “Alguma vez você já derramou uma lágrima?”

-“Não.” Eu contorço na cadeira, desconfortável com as


pequenas pontadas de algo na parte de trás dos meus
olhos.

***

Eu estou literalmente tremendo quando Sam


encosta ao lado de fora da casa de Raya. Ainda não tenho
idéia de como convencê-la a ficar, convencê-la que valho a
sua confiança e esforço. Sam assobia enquanto olha para
a propriedade impressionante, e Jesse levanta seus óculos
para ver melhor, enquanto a Geórgia está de pé no banco
de trás olhando com admiração.

- “Ela tem mais dinheiro do que você, pai?”

-“E faz suas bolas encolher,” Sam respira.

-“Bolas encolhida?” Georgia pergunta, totalmente


confusa.
-“Bolas não podem encolher, Tio Sam.” Ela começa a
rir.

- "Bobo!"

Eu desisto, batendo na parte de trás da cabeça de Sam


antes de tirar meu corpo de dentro do carro.

- “Espere aqui.” Eu ando pela rua, meu olhar colado à


placa VENDIDO exibido fora. Eu nunca me senti tão
vulnerável. Tão esperançoso e sem esperança. Uma grande
parte do meu cérebro está tentando me assustar, gritando
para mim que estou perdendo meu tempo, que ela não vai
mesmo entender as minhas explicações. Mas jogo longe o
medo e a preocupação, e agarro a fração de esperança,
levantando a mão para bater na porta.

Eu quase caio na maldita coisa quando um homem a


abre.

-“Quem diabos é você?” Eu digo antes que possa me


conter, consciente da agressão em minha postura e tom.
Não me importa que isso poderia muito bem ser o
advogado de Raya, ou talvez mesmo apenas um amigo. Eu
não tenho a força para a paciência.

-“Isso não é da sua maldita conta.” Sua expressão é


feroz, seu peito incha em ameaça. Sua hostilidade me diz
que ele é nenhuma dessas coisas.

Espera. Por favor, me diga que isso não é seu ex


babaca. O filho da puta que cagou em cima dela? Eu olho
medindo dele, vendo pilhas de caixas no corredor, quadros
nas paredes, sacos de lixo empilhados.
- “Você é Dean?”

Mãos para cima, ele muda os seus passos.

-“Eu não sei quem você é, mas não quero nenhum


problema.” Ele mudou de tom. Deve ser pela minha ação
de raiva súbita transbordada no meu corpo.

-“Onde está Raya?”, Pergunto, perigoso e baixo,


lutando para manter minhas mãos abaixadas e impedir de
esmagar o seu rosto.

-"Ela se foi."

Eu reajo por impulso, avançando e pegando sua


camisa em minhas mãos, puxando-o para fora da casa de
Raya.

- "Então, o que você está fazendo aqui?"

-“Eu precisava saber onde ela está indo.”

O que? Para tentar reconquistá-la? Ah não. Paciência


completamente desaparecida, eu perco o controle,
empurrando-o para longe e avançando para ele. Meu
punho conecta com seu rosto, e ele cai no chão em um
gemido patético, apertando o nariz.

-“Papai!” O grito de Georgia é melhor para limpar o


nevoeiro de que ser mergulhado em água gelada. Eu
balanço ao redor e a encontro correndo em minha direção,
Jesse e Sam atrás dela.
-“Raya já partiu.” Eu pego Georgia e a levo de volta
para o carro, ao mesmo tempo procurando no meu bolso
pelo o meu telefone. Um correio de voz da Raya aparece na
tela.
Essas correntes em torno de meu coração aperta
ainda mais.

-“Raya, é o Drew. Eu estou na sua casa. Onde quer


que esteja, por favor, ligue de volta. Por favor, não vá.”

-“Ele te ama!” Georgia grita.

-“Shhhhh!” Jesus, onde quer que esteja, ela


provavelmente vai correr de lá agora.

- "Eu preciso falar com você. Explicar. A mulher na


minha casa esta manhã é a mãe de Georgia. Nunca houve
nada entre nós, juro.”

-“Eles são apenas amigos!” Georgia diz, Deus eu a


amo. Amigos? Dificilmente, mas me enche de alegria que
neste tumulto a minha menina entenda toda situação.

-“Você tem que acreditar em mim, Raya. Por favor, só


me chame.” Eu desligo, levantando Geórgia sobre o banco
de trás do carro, quando chamo a minha última
esperança. Andrea responde dentro de dois toques.

- “Eu preciso do nome e número de advogado de Raya


Rivers. Agora."

-“Eu vou enviar em texto para você.”


Eu levanto e seguro o rosto de Geórgia com as palmas
das mãos.

-“Eu queria que você não tivesse visto isso.”

-“Por que você bateu nele, pai?”

-“Porque ele era mau para Raya. Ele deixou papai


louco.”

Ela ofega, aborrecida, e levanta no banco de trás.

- “Você não pode ser malvado com Raya! Meu pai ama
ela!”

-“Geórgia!” Eu a puxo de volta para baixo, meu telefone


pisca. Um toque rápido na mensagem me dá o nome e o
número de advogado de Raya. Eu disco, e assim que ele
atende, eu digo um monte besteiras. Eu digo-lhe quem
sou, isso não é mentira. Digo-lhe que o comprador está
ameaçando desistir, uma mentira das grandes. Digo-lhe
que preciso falar com Raya urgentemente, mas não
consigo chegar até ela, definitivamente, não é mentira.

-“Bem, você provavelmente não irá conseguir, Sr.


Davies. O seu vôo parte para Cingapura é às Duas horas“.

-“Duas?” Eu paro de respirar enquanto meus olhos


focam no visor brilhante do painel de Sam. Já passa do
meio-dia.

Eu termino a chamada, sensação de dormência. Estou


atrasado. Eu estreguei tudo, a minha única chance, me
arruinado no processo, um sádico da pior forma.
-“O quê?” Sam pergunta, a espera de alguma direção,
suas mãos flexionadas no volante.

-“Ela já se foi.” Eu murmuro, olhando para o relógio,


mais um minuto indo, a proverbial bomba-relógio. A
contagem regressiva para a minha ruína completa.

-“O vôo parte às duas.”

-“Nós podemos fazer isso.” Jesse vai direto para seu


telefone.

- "Qual aeroporto?"

-“Não sei.”

-"Companhia aérea?"

-“Não sei.”

-"Número do vôo?"

Eu suspiro, coloco minha cabeça em minhas mãos.

- “Não sei.”

Dentro do tempo que leva Sam para sair do


estacionamento, Jesse está declarando o nosso destino.

- “Heathrow, Terminal Cinco. Eu vou ter o número do


portão em um segundo.”
Eu me inclino para frente em meu assento, grato pela
sua determinação para me ajudar a corrigir o meu maldito
erro, mas sabendo que estamos fazendo isso à toa.

-“Estamos no centro de Londres. Se o tráfego for bom,


podemos chegar no aeroporto de Heathrow em uma hora e
meia. Ela vai ter embarcado e não há nenhuma maneira
da segurança me deixar passar“.

Eu me assusto quando Jesse de repente chega por trás


e agarra a minha camisa, me puxando para frente até que
estou praticamente em seu colo.

-“Você acha que estaria onde estou agora, se deixasse


essas questões triviais ficar no meu caminho?”

Sam explode em gargalhadas.

-“Nada sobre seus problemas era trivial, seu idiota.”

-“O que é um idiota?” Geórgia falar por trás de mim.

Sam me dar um olhar de desculpa.

-“Nada, Pidge.” Eu olho para ele.

Jesse suspira, me liberando da pressão do seu aperto.

-“Como naquele filme três fodidos solteirões e uma


pequena dama .”

-"O que é-"


-“Nada”, todos gritam, e Sam coloca o pé no
acelerador, me jogando para trás em meu ssento.
Capítulo treze
Questão trivial.

A equipe de funcionários do aeroporto além das


barreiras que estão atualmente entre nós na área de
verificação da segurança não é definitivamente uma
questão trivial. Qualquer esperança que tinha desaparece
para o nada.

-“Não há uma chance no inferno que estamos


passando por eles.” Eu olho para o meu telefone, uma
corrida contra o relógio. E estou perdendo. Ela estará
entrando no avião neste momento.

-“Você só precisa ser criativo.” Sam aparece com dois


passaportes, um par de cartões de embarque entre as
páginas.

Eu olho para ele, horrorizado.

- “Onde diabos você conseguiu?”

-“Eu os peguei emprestados.” Ele dá de ombros como


se não tivesse acabado de cometer um crime, ao mesmo
tempo, arruinando os planos de viagem de duas pobres
pessoas inocentes.

- "Não se preocupe; Vou dar-lhes de volta.”


-“Sam, você não pode fazer isso.” Que tipo de
impressão estou dando a Georgia? Até agora, hoje, ela me
viu bater em um homem, foi envolvida em uma
perseguição em alta velocidade através de Londres, ouviu
todos os tipos de palavras inadequadas, e agora é parte de
um roubo. Estou indo para o inferno.

-“Besteira.” Jesse furta os passaportes da mão de Sam


e os empurra em meu peito.

-“Se isso faz você se sentir melhor, não vou usar esses
para mim e Sam.” Ele levanta mais dois passaportes.

-“Oh meu Deus”, respiro, calmamente tentando


raciocinar. É por uma boa causa, digo a mim mesmo. E
nós vamos devolvê-los assim que encontrar Raya. Raya.
Meu foco realinha em um momento. Eu levo os
documentos e passo os códigos de barras no leitor,
liberado, deixando eu e Georgia passar.

-“Eu preciso que você aja naturalmente,” digo a ela,


pegando sua mão e indo para a área de segurança. Jesus,
não posso acreditar que estou puxando-a em meus
crimes.

- “Na verdade, talvez você deva ficar com o tio Jesse e


Tio Sam.”

-“Não!” Ela para onde está e fixa seu pequeno pé.

-“Eu quero ir encontrar Raya.”

-“Ok”, sussurro, olhando a área nervosamente.


-“Só não grite.”

Juntamo-nos a fila mais próxima, meus olhos


constantemente verificando o tempo todo. Uma bandeja de
plástico é empurrada na nossa frente, uma ordem latindo
para preenchê-la. Eu não deixo nada ao acaso,
garantindo que nada pudesse acionar o alarme do detector
quando passamos nossos corpos.

Quando ando através do arco de detecção, estou


prendendo a respiração, rezando para o alarme não soar.
E quando a Geórgia atravessa, parece dura, como se
movesse o mínimo possível pudesse torná-la menos visível.
No segundo que ela está passando pelos guardas, pego a
sua mão, retiro nossas coisas e começo a correr pelo
corredor convenientemente para loja Dutty Free5.

- “Procure pelo portão cinquenta e oito, Georgia.”

-“Ali, encontrei!” Ela aponta para um sinal de que


brilha sobre meu caminho até Raya.

-“Boa menina.”

Depois de mais cinco minutos correndo, ela começa a


choramingar e sou obrigado a carregá-la, suas pernas
pequenas ainda não são construída para a velocidade ou
longa distância. Seu corpo salta em meus braços
enquanto corro e sigo as indicações, esquivando-me das
pessoas, os seus dedos pequenos cavando em meus
ombros com força.

-“Lá, pai!”
5 Nome da loja
Eu sigo a direção do seu braço , meu ritmo diminuindo
até parar. O sinal para a porta cinquenta e oito está
brilhante, a única luz no meu mundo repentinamente
escuro. A área está vazia, não há uma alma esperando
para embarcar, cada assento livre. E a porta para o túnel
que leva até o avião está fechada. Luto com um nó na
garganta, a fechando, fazendo com que cada engolir seja
áspero e doloroso.

-“Chegamos muito tarde?” Georgia desliza para baixo


dos meus braços e corre para a parte de vidro ao lado da
porta, as palmas das mãos batendo na janela enquanto
olho para fora.

-“Chegamos muito tarde.” caio para o assento mais


próximo e vejo quando o avião lentamente inverte para
longe do portão, meu jogo está perdido. Minha menina
desapareceu.

Cotovelos nos joelhos deslizam minhas mãos no meu


cabelo e olho para o chão. A gota de água que espirra
entre os meus pés é a primeira de muitas.
Capítulo quatorze
Eu não posso suportar olhar nos olhos de Jesse e
Sam quando retornamos para eles. A dor fechando minha
garganta ainda não me permite falar. A agitação suave da
minha cabeça dizendo que nossa missão foi um fracasso,
embora meus pés arrastando, ombros caídos, e miséria
falam por si. Eu recebo um carinho no ombro por cada um
deles, um movimento de simpatia, quando o que quero
que eles façam é bater-me. Não apenas colocar-me fora da
minha miséria, mas para me punir por ser tão idiota.

A viagem de volta para a cidade é dolorosamente em


silêncio, nem mesmo Georgia diz uma palavra. Ela apenas
supriu minha necessidade de proximidade,
carinhosamente ficando no meu lado. Eu não questiono
quando Jesse se oferece para levá-la de volta com ele para
brincar com Maddie. Ela precisa ser uma criança
enquanto o pai dela se afoga em sua tristeza e chega a um
acordo com o fato de que ele é um idiota merecedor de um
prêmio. E o meu troféu é a dor de merda no meu peito que
nunca vai parar de doer. Um lembrete constante do meu
erro.

Pés pesados, vou para a cozinha, pegando uma garrafa


de vinho e arrasto-me para o meu quarto. Dominando a
tristeza, remorso, e uma tonelada de outras emoções
ruins, caio de costas na cama e olho para o teto. Essas
correntes apertando meu coração estão firmes,
impenetráveis, mas aquela coisa chamada devastação
ainda me encontra percorrendo os elos grosso que
penetram e rasgando um buraco no músculo.
Qual o ponto, eu não sei, mas telefono para Raya.
Talvez para dar-lhe uma atualização dos eventos dos quais
ela é completamente inconsciente. Ou talvez apenas para
que saiba como eviscerado estou. Vai direto para a caixa
postal novamente, o que não deve ser uma surpresa, já
que ela está em pleno voo, mas o lembrete de que ela se foi
ainda dói como o inferno.

Eu mudo o meu telefone para alto-falante, soltando-o


para a cama ao meu lado para que possa sacar a rolha do
topo do vinho enquanto deixo-lhe uma mensagem.

-“Eu fui para o aeroporto hoje.” Tomo um gole e faço o


meu melhor para saborear o gosto de algo que venha a me
entorpecer, que seja no final dessa garrafa.

- “Georgia foi comigo.” Rio um pouco, ainda sem


acreditar que tinha a minha filha envolvida.

- “Meu amigo roubou alguns passaportes e cartões de


embarque para que pudéssemos passar através dos
portões.” Sorrio, mas é tenso e triste.

- “Minha menina com a expressão impassível. Ela tem


sete anos, pelo amor de Deus.” Eu rio, tomando outro gole.

-“Foi uma aventura para ela. Uma aventura para


ganhar uma garota para o pai dela.” Respiro
profundamente, esfregando minha testa.

-“Ela estava tão animada.” Levando a garrafa aos


lábios, bebo uma grande dose, provavelmente, o
equivalente a um copo inteiro de uma só vez, ofegante e
limpando minha boca.

-“Mas chegamos demasiado tarde.” Peça por peça, as


minhas esperanças desaparecem. Minha felicidade
desmoronou.

-“Raya, eu fiquei com medo.” Suspiro, esfregando


minha cabeça.

- "Não tenho desculpa. Você fez algo para mim que


nunca aconteceu antes, e isso me assustou. Meu estilo de
vida, minha filha. Tudo se tornou tão real. Eu ia dizer-lhe
sobre ela. Só não sabia por onde começar.” seguro meus
olhos fechados, arrependimento me comendo vivo.

- “Deveria ter tido mais fé nela. E em você“.

Finalizando a garrafa de vinho, a jogo na cama,


começando a sentir a tontura gloriosa do álcool tomando
conta da minha mente.

-“Georgia me perguntou se eu te amo. E sabe de uma


coisa? Eu faço. O que mais poderia explicar esta loucura?”

Eu ouço uma batida na minha porta da frente, e franzo


a testa, empurrando-me para ir atender. Pego meu
telefone para fora da cama e desligo o alto-falante,
levando-o para a minha orelha.

-“Você é tão jovem, Raya. E sou tão velho e fodido.


Com uma criança.” Eu oscilo através da minha sala,
piscando para as estrelas emergentes na minha visão.
- “Gosto de mulheres amarrada em correntes,
também.” Eu chego para a porta da frente e aperto o
botão.
-“E agora estou bêbado e-” Perco minha linha de
raciocínio quando puxo a porta aberta.

-“E você está aqui”, respiro, meu telefone caindo para o


meu lado.

-“Eu estou aqui”, Raya confirma suavemente,


segurando o telefone.

-“Eu recebi sua mensagem, quando estava


embarcando no avião.” Seu polegar passa a tela em
branco.

-“Mas o meu telefone descarregou e não poderia


chamá-lo de volta.”

A mão relaxada na porta, eu olho, perdido no


momento, me perguntando se estou sonhando. A questão
é saber se estou vendo coisas. Ouvindo coisas.

-“Você não estava no avião,” murmuro, olhando nos


olhos que me consumiram todo a partir do momento em
que os vi. Não há tristeza agora. Sem aborrecimento, ou
sem vida. Vejo apenas uma coisa. Esperança.

-“Eu não estava no avião.” Ela dá um passo adiante.

-“E preciso que você me diga que eu não cometi um


grande erro.”
Oxigênio me acorda quando inalo. Meu coração
começa a bater contra as correntes filhas da puta,
esticando-as, forçando-as a ceder sob o seu poder. Eu
mantenho meu telefone para cima. Não mais segurando.
Não há mais perguntas. Não há mais cautela e medo.

-“Eu sou um homem aos quarenta e pela primeira vez


na minha vida, estou em frangalhos por uma mulher.
Você, Raya.”

Seu sorriso, embora pequeno e nervoso, é tão foda


brilhante.

-“Não me importo quanto você está velho. Não me


importo que você tem uma filha. E amo suas correntes.”
Fechando o ponto final de espaço entre nós, ela olha para
mim, com as mãos no meu cabelo, apertando,
determinado.

-“Sem meu avô, não sabia o que fazer comigo mesma.“


Um pequeno beijo é empurrado nos meus lábios.

- “Eu sei que ele teria visto tudo em você que eu vejo.
Força. Devoção. Sei que teria me dito que você vale o
risco.”

-“Não sou nenhum risco, Raya. Prometo. Não quero ser


outra razão para você sofrer, e vou fazer qualquer coisa
porra, para garantir que não.” Ela tem de acreditar em
mim.

Ela sorri.

-Eu sei disso."


Alívio me sufoca. Ele constrói tão rápido e com tanta
fúria dentro de mim, não há saída para isso.

Além dos meus olhos. Respiro profundamente e a puxo


para perto de mim, meu rosto caindo direto em seu
pescoço, precisando sentir o cheiro dela, senti-la.
Precisando fazer isso, sentir ela em carne e osso e nos
meus braços.

- “Eu deixei a você um tempo muito longo de correio de


voz”, sussurro. Quero lembrar o que disse, quero
retransmitir cada palavra, devagar e de forma concisa,
mas elas se foram, desapareceu da minha mente, algo
substituiu.

-“Raya.

Nos meus braços.

E, realmente, apenas três dessas palavras importam,


as três que gritam mais alto. As três que preciso dizer
mais e mais.

-"Eu te amo."
Epílogo
“Eu espero que você esteja feliz aqui“, digo,
entregando as chaves para Annie Ryan.

-“Obrigado, Drew.” Ela joga as chaves na mão, olhando


ao redor do corredor.

-“Acho que vou ser muito feliz aqui.”

Pegando a maçaneta da porta da frente e abrindo


quando ela chuta algumas das cartas nos seus pés, pilhas
de correspondência que nunca vai ser lidas. Saindo para a
rua, faço uma verificação rápida do meu telefone. Sem
chamada perdida. Onde elas estão?

-“Quaisquer planos para derrubar o lugar ?” Eu faço a


varredura da rua, da esquerda para a direita. Nada.

- “Uma vez que você é uma arquiteta, afinal.”

-“A lavagem fim de semana e um pingo de pintura é


tudo o que preciso por agora. O segundo quarto será meu
estúdio.” Seus olhos verdes cintilam com emoção que não
posso deixar de sorrir.

-“Você está esperando por alguém?” Ela olha por mim,


examinando a rua arborizada e vazia.

-“Sim”, eu disco para Raya, começando a me


preocupar.
- “Lembra-se da vez, realmente desconfortável onde
perguntei sua opinião sobre algo totalmente
inapropriado?” Eu levo o meu telefone no meu ouvido, e
Annie sorri, largo e brilhante.

-“Oh, o problema do seu amigo?”

Eu rolo meus olhos


- "Sim."

-“E a menina se mudando para fora do país.”

-“Oh, você quer dizer a minha namorada?” Soa tão


estranho dizer isso.

-“Ah, Drew!” Annie dá um soco de leve no meu bíceps.

-“Então você pediu-lhe para não ir.”

Meu telefone toca e franzo a testa, fazendo outra


verificação rápida da rua.

-"Eu fiz. Ela deveria estar me encontrando aqui com a


minha filha.”

-"Você tem uma filha?"

Ela parece chocada. O que é mais chocante é que


tenho uma namorada.

-“Eu tenho, mas tenho a sensação de que não sou


mais a sua pessoa favorita.”
Annie ri, começando a recolher alguns dos envelopes
que desarrumam o assoalho de seu novo corredor.

-"Estou feliz por você."

-"Sim eu também."

Seu braço se estende em direção a estrada.

- “Oh, São elas?”

Eu viro meu pescoço, rapidamente olhando em direção


que ela aponta, sorrindo largamente, quando encontro
Raya e Georgia saltando pela rua de mãos dadas.

-“Esta são elas.” Paz e contentamento me envolve em


seu abraço quente me aperta com força.

-“Elas não são as coisas mais linda que você já viu?”

Elas vêm e param na parte baixo da escada, braços


cheios de bichos de pelúcia e algodão doce.

-“Ei, papai!” Geórgia balança a cabeça para livrar do


cabelo em seu rosto.

- “Nós fomos para feira!”

Viro-me para Annie.

- "É melhor eu ir."

Ela balança a cabeça por mim.


-“Elas combinam com você.”

-“Eu sei.” Sorrio, deslizando meu telefone de volta no


bolso.

-“Talvez você seja a próxima vítima do amor, Annie.”

Ela zomba, realmente divertida.

-“Como te disse, Drew. Nem mesmo chiado, então


definitivamente não há faíscas”.

-“Não fique tão certa. Essas coisas morde na bunda


inesperadamente.”

Ela sorri, embora seja para preencher um espaço, algo


para fazer além de me dizer que não há nada mordendo
em sua bunda e provavelmente nada acontecerá em breve.

- "Aproveite."

-"Eu vou. Tome cuidado, Annie,” digo, porque se há


uma coisa que descobri sobre Annie Ryan no pouco tempo
que conheci ela, é que está muito feliz cuidando de si
mesma. Ela não precisa de um homem, mas se ela quiser
um?

Eu desço as escadas pegando a minha menina, dando


uma mordida no seu algodão doce.

-“Quanto desses coisas você já comeu?”

-“Não há nenhuma esperança de ela dormir no avião.”


Raya desliza um braço sob meu paletó e junta-se ao meu
lado, e como um ímã, meu braço envolve em torno de seu
ombro e puxa-a, porque ela não está perto o suficiente .

Eu deixo cair um beijo na testa de cada uma das


minhas meninas e começamos a caminhar para o carro.

-“Está tudo embalado?”

-“Sim!” Georgia está prestes a explodir de emoção.

- “Eu tenho dois novos biquínis e um vestido brilhante,


também”, ela declara.

-“Biquínis?” Pergunto, virando os olhos nervosos sobre


Raya. A sacudida de cabeça, sem palavras, dizendo para
não me preocupar.

-“E o vovô?”, Pergunto.

-“Ele está pronto.” Raya coloca o rosto no meu peito, a


mão descansando sobre a perna pendurada da Geórgia na
minha frente.

-“Então, vamos levá-lo de volta para a Austrália.”

Se a felicidade fosse uma corrente, seria de platina


com corações sólidos entre todos os elos e entrelaçados em
volta do meu coração inchado.

Eu estou acorrentado, não se engane, mas estou mais


livre do que já estive.

fim

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