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2º ANO DE QUÍMICA
PRAIA GRANDE
AGOSTO/2022
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PRAIA GRANDE
AGOSTO/2022
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DISCUSSÃO
2.1 DESERTIFICAÇÃO
2.2 ARENIZAÇÃO
De acordo com Verdum (2017) para definirmos os critérios utilizados
para a aridez é preciso compreender que a aridez é um estado que resulta a
partir de uma deficiência hídrica. Todavia, a pluviometria total anual não é
suficiente para definir a aridez, pois é necessário um déficit pluviométrico
permanente, capaz de ser identificado e quantificado em diferentes escalas de
tempo: horária, diária, mensal e anual, sendo fundamental a compreensão de
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outros parâmetros climáticos, por isso o total anual das precipitações não é
satisfatório para definir a aridez.
2.3 SALINIZAÇÃO
Em suma, o processo de salinização ocorre basicamente pelo acúmulo
de sais solúveis e sódio trocável no complexo de troca do solo. A salinização é
mais susceptível de ocorrer em regiões áridas e semiáridas, com pouca
precipitação pluviométrica e intensa evapotranspiração, sendo esta natural,
chamada de salinização primária, quando os sais são provenientes das rochas
matrizes pelo processo de intemperismo e/ou deposição de sais dos oceanos
por conta das chuvas e ventos (Richards, 1954; Neumann, 1997; Ribeiro et al.,
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2.5 MINERALIZAÇÃO
A respeito da mineralização, podemos esclarecer que existe uma grande
carência de informações sobre a taxa de mineralização de resíduos orgânicos
aplicados no solo, em campo, notadamente no que se refere às condições
edafoclimáticas brasileiras. Dessa forma, estudos relacionados ao assunto
assumem grande importância, visando-se estabelecer critérios e práticas
tecnicamente adequados para se resguardar, além do atendimento das
necessidades nutricionais das culturas, da qualidade do solo e dos mananciais
de água superficial e subterrânea, em áreas de disposição final desses
resíduos (Paula et al., 2013).
A degradação biológica consiste no processo final no qual há uma
intensa diminuição da capacidade de produção de biomassa vegetal e é
provocada, primariamente, pela degradação dos solos, ocasionada por
diferentes processos que conduzem à perda de nutrientes e de matéria
orgânica, e ao aumento da acidez ou da compactação. É nessa fase que os
processos erosivos se tornam evidentes (Wadt et al., 2003).
Há evidências de que os processos erosivos sejam fortes mesmo em
áreas de pastagens, o que pode ser constatado pela formação de sulcos e,
principalmente, pela alteração da textura do solo nas camadas mais
superficiais, em relação às áreas próximas cobertas com vegetação natural
(Salimon, 2003).
A erosão é o principal processo que remove os nutrientes depositados
no solo logo após a queima da floresta, conduzindo-o à degradação biológica
em poucos anos. As perdas de solo e água pela erosão são especialmente
intensas nas condições de alta pluviosidade que predomina em toda a Região
Amazônica Os processos erosivos são intensificados pela exposição direta do
solo ao contato com a água da chuva e pela mineralização da biomassa
vegetal logo após o uso do fogo para a limpeza das áreas. Por esse motivo,
evitar o uso do fogo no manejo de pastagens e áreas cultivadas é fundamental
para diminuir a intensidade dos processos erosivos (Paula et al., 2013).
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3. CONCLUSÃO
De acordo com o observado no presente trabalho, é notável observamos
as características acerca dos tipos de degradação do solo, no qual foram
citados em subtópicos. Ademais, é notória a conscientização no que se diz
respeito às práticas que evitem a degradação no meio e a preocupação real
com os impactos adversos da degradação dos solos, relacionando diretamente
a fonte de sustento de parte da população mundial, a qual inicia-se pelo
desmatamento e pela substituição da vegetação nativa por outra cultivada e de
porte diferente, acarretando mudanças biológicas e estruturais a natureza.
Medidas como terraceamento, adubação verde e manutenção da atividade
microbiana do solo são tópicos a serem discutidos sobre técnicas de
conservação do solo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livro Degradação dos solos no Brasil (Autores: Antonio Jose Teixeira Guerra e
Maria do Carmo Oliveira Jorge) – ACHEI NO GOOGLE ACADEMICO
(Copyright consta como de 2013, RJ)
https://www.vidarural.pt/wp-content/uploads/sites/5/2017/07/aqui-1.pdf
Lal, R. (1997). Degradation and resilience of soils. Phil. Trans. R. Lond. B 352:997-
1010
LAL, R.; HALL, G.F.; MILLER F.P. Soil degradation. I. Basic process. Land
Degradation & Rehabilitation, New York, v.1, p. 51-69, 1989.
https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/16180/Curso_Agric-Famil-
Sustent_Manejo-Conservacao-Solo.pdf
MMA. Convenção das Nações Unidas de combate à desertificação nos países afetados
por
seca grave e/ou desertificação, particularmente na África. Brasília, Ministério do
Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. 89p. s