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Introdução
Definido da forma mais simples possível,
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3. ajuda outros discípulos de Jesus Cristo a se aproximarem mais dele
3.1. Numa relação de ajuda facilmente podemos gerar dependência. Isto ocorre
quando fazemos mais pelas pessoas do que elas fazem por elas mesmas. Nós as
desqualificamos enquanto pessoas que têm alguma condição ou recursos próprios
para gerar movimentos de mudanças. Com isso elas não se responsabilizam pelos
seus processos de mudanças e nos tornamos Salvadores delas e não cuidadores. É
importante entender que 50% da responsabilidade com seu processo de crescimento
é da própria pessoa e 50% é responsabilidade do ajudador.
Esta passagem claramente descreve três estágios diferentes de maturidade que são
essenciais para compreender se pretendemos formar discípulos frutíferos que
reproduzem o amor pelo Senhor e o discipulado.
Filhos: Saber quem somos em Cristo e o que temos em Cristo.
Jovens: Compreender a batalha e o processo de renovação de nossa mente.
Pais: Conhecer Deus num relacionamento íntimo.
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Podemos fazer três perguntas fundamentais:
• Quem você diz que é?
• Quem as pessoas dizem que você é?
• Quem é que Deus diz que você é?
Quando nos permitimos a nós mesmos, ou aqueles à nossa volta, ou as nossas
experiências passadas determinar quem nós somos, vamos andar em círculos.
Qual foi a chave para a liberdade segundo Jesus? Conhecer a verdade.
Para que as pessoas saiam da fase de "crianças" , elas precisam fazer ligações
reais com as verdades fundamentais afim de se tornarem pessoas
completamente diferentes, visto que são agora totalmente aceitáveis e
agradáveis a Deus, e que têm tudo o que precisam para viver a vida cristã e
crescer afim de serem “ JOVENS” e depois “PAIS”.
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5. Resumindo podemos falar de três conceitos fundamentais: relacional,
transformador e multiplicador:
5.2. Transformador: Desenvolvendo uma crescente relação com Deus que traz alegria
ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, junto com a alegria do próprio discípulo. O estudo
da Bíblia e o estudo de bons livros podem se tornar somente mais informações se
não aplicarmos em nossa vida o que estamos ouvindo de Deus e aprendendo. O
encontro de discipulado precisa manter o padrão Pessoa-Palavra-Pessoa para
promover um crescimento acelerado e intencional, não apenas acidental, trazendo
transformação. O Palavra de Deus é central no discipulado.
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3) líderes da igreja;
4) pastores, pastoras e seus cônjuges.1
Jesus discipulava os líderes principais da igreja, os que seriam apóstolos e pastores.
Se os pastores, pastoras e cônjuges vivenciam a visão e os valores do discipulado, seus
líderes farão o mesmo. Se eles fazem isso, os membros os seguirão. Se os membros
seguirem, os novos convertidos entenderão que o discipulado é um estilo de vida e não
apenas um curso de 6-12 semanas de preparação para o batismo.
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Podemos pensar num quinto nível que seriam os pastores de pastores, líderes de denominações e estratégicos.
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AULA 2. Esferas de Influência do Discipulado
Estar centrado em Cristo
Edmund Chan, em seu livro Discipulado Radical, define santidade como uma jornada
interior, em que nosso caráter é moldado. Nessa jornada somos santificados e nossos
valores são transformados. É uma jornada interior que nos torna verdadeiramente livres a
partir do encontro com Jesus.
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1. Estar centrado em Cristo (Jo 14:6; Ef 1:18-22; Mt 5.3; Ap 1, Jo 15, Jo 5.19-20)
2. Ser discípulo de Jesus (Mt 16.24-28; Mc 1:15, 17; 3.13-15; Lc 9:57-62)
3. Ser um discipulador (Mt 28:16-20; Jo 17:4, 6, 18-19)
4. Ser uma igreja saudável. Uma comunidade de discípulos e fazedores de discípulos
resulta naturalmente em igrejas saudáveis (At 2:42-47; Ef 4:11-16) que demonstram
o Reino de Deus.
5. O Reino de Deus (Mt 6:33; Mt 13; Mc 1:15, 17).
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1.2 Crucificado com Cristo
“Pois, por meio da lei eu morri para a lei, a fim de viver para Deus.
Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em
mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e
se entregou por mim.” (Gl 2:19,20)
Uma pessoa pode estar externamente comprometida com a obra de Cristo, mas pode
não ter, internamente, se consagrado e submetido a vontade de Cristo.
Algumas diferenças entre uma vida submissa, crucificada em Cristo e uma vida
comprometida com Cristo:
Enquanto a vida rendida a Deus focaliza no A vida comprometida foca no que fazemos.
que somos.
A vida rendida e submissa olha para o interior. A vida comprometida enfatiza o exterior.
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1.3 Permanecer em Jesus e Ele permanecer em mim:
"Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele,
esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma. (Jo. 15.5)
Jesus é modelo:
Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor,
assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor
permaneço. (Jo 15.10)
O relacionamento de obediência e o permanecer de Jesus no amor do Pai é referência
para os discípulos permanecerem Nele.
Em João 10.14 Jesus diz que é o Bom Pastor e conhece as suas ovelhas e elas o
conhecem, assim como o Pai conhece Jesus e Jesus conhece o Pai e dá a sua vida
pelas ovelhas. O verbo conhecer usado 4 vezes por Jesus é do grego ginosko
indicando um conhecimento subjetivo. Jesus diz que nós podemos ter um
relacionamento com Ele como Ele tem com o Pai e o Pai com Ele.
“...Tudo o que ouvi do meu Pai eu lhes dei a conhecer.” (Jo 15.15)
O relacionamento de Jesus com o Pai possibilita que Ele fale aos discípulos o que
ouve do Pai.
Jesus lhes deu esta resposta: "Eu lhes digo verdadeiramente que o Filho não pode
fazer nada de si mesmo; só pode fazer o que vê o Pai fazer, porque o que o Pai
faz o Filho também faz. Pois o Pai ama ao Filho e lhe mostra tudo o que faz...”
(Jo 5.19-20ª)
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A qualidade da relação com Jesus é referência para a ação do Pai
“Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele
poda, para que dê mais fruto ainda.” (Jo 15.2)
“Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus
discípulos.” (Jo15.8)
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O que mais chamou sua atenção:
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AULA 3. Esferas de Influência do Discipulado
Ser discípulo de Jesus
a. Seguir Jesus: Seguir a Jesus implica três coisas: conhecer a Jesus, amar e servir
a Jesus, e, portanto, segui-Lo como Seu discípulo.
“Então Jesus disse aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim,
negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” Mt 16.24
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b. Crescer:
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E ouvir a Jesus começa com o nosso tempo devocional. Precisamos nos aquietar
e nos conectar com o coração de Deus e abrir o nosso, tendo um encontro divino.
Quando a Bíblia é aplicada em nossa vida podemos experimentar o seu poder e
eficácia. Pois, experimento a vida de Jesus sendo aplicada em minha vida, por
meio da Palavra. Assim experimento continuamente crescimento por meio do
padrão Vida, Palavra, Vida. (Jo 5:39-40).
c. Ser enviado: Isso passa, naturalmente, de estar com Ele (Mc 3:14), para ser
enviado por Ele (Mc 3:14). O ser flui para o fazer, que flui de novo ao ser.
Sozinhas, as disciplinas espirituais nada podem fazer; elas só podem colocar-nos no lugar
onde algo possa ser feito. Elas são os meios de graça de Deus.
No nascimento da primeira igreja em Atos, houve uma intimidade com Deus toda especial.
Esses discípulos estavam realmente apaixonados por Deus. Sua visão para a pessoa e o
Reino dele foi nutrida através de certos hábitos ou disciplinas básicas. Em Atos 2.42-47,
nota-se as quatro disciplinas clássicas da Palavra (ensino dos apóstolos), a oração, a
comunhão e o evangelismo. Percebe-se, também, um compromisso com uma vida simples,
sem a qual dificilmente teremos sucesso nas outras disciplinas.
Num certo sentido, pode parecer que a quarta disciplina clássica, o testemunho, não tem a
mesma prioridade, mas nesta passagem se inicia e se encerra com esse tema. Inicia com a
mensagem de Pedro e a conversão de três mil pessoas. Encerra indicando que a vida da
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igreja foi tão atraente que eles tiveram a simpatia de todo o povo e o Senhor acrescentava-
lhes, dia a dia, os que iam sendo salvos.
Nas Tarefas Complementares você pode fazer sua autoavaliação quanto a estas disciplinas
espirituais.
E pode conhecer mais fazendo os Estudos da Bíblia de Discipulado da SBB, nos módulos
sobre Discipulado.
Vamos olhar algumas atividades que podem nos ajudar a crescer em cada uma destas cinco
disciplinas espirituais:
2.1. Comunhão:
Chaves para experimentar verdadeira comunhão no meio de tanta mudança de
vida e relacionamentos superficiais:
2.1.3. Humildade que se importa mais com a outra pessoa do que consigo mesmo,
afirmando-a, encorajando-a e elevando-a. Is 38.15; Mt 23.12.
2.2. Palavra
Um diário espiritual é um relatório de um encontro com Deus (Ef 4.30; Jr 13.1-14; Pv 7.1-5).
Uma forma simples trabalha com apenas duas perguntas:
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A primeira pergunta, o que Deus está dizendo para mim, pode tomar várias formas:
a) Você pode escrever uma oração expressando para Deus o que você está
sentindo.
b) Invertendo, e usando imaginação santificada, você pode escrever o que pensa
que Deus falaria para você. “Meu amado, quanto tempo desde que sentamos
juntos...” Se entrar num diálogo, pode usar duas cores; uma para o que você
sente que ele está falando e uma para o que você fala.
c) Você pode fazer uma lista de suas observações, interpretações e aplicações
com base no seu estudo de uma passagem.
A segunda pergunta, o que vou fazer com base nisto, também tem várias
possibilidades:
a) Pode ser uma oração, comprometendo-se a uma ação de obediência.
2.3. Oração
Junto com a chave de ter um plano de oração, mais duas chaves para uma vida de oração
poderosa são separar 1) um tempo e 2) um lugar para orar. De forma geral fazemos isso
para todas nossas atividades importantes: comer, trabalhar, estudar, lazer, os cultos na
igreja e assim em diante. E a oração, é importante?
2.4. Testemunho
O início de tudo é ganhar o coração de Jesus para as pessoas ao seu redor. Você precisa
sentir a compaixão dele (Mt 9.36; Mt 14.14). Precisa se entregar em oração a favor dessas
pessoas até que essa compaixão brota e transborda de seu coração. Apenas depois disso
vale a pena aprender e caminhar nos passos práticos evangelísticos indicados a seguir e no
resto deste módulo. As pessoas geralmente não se importam quanto ao que você conhece
até que conhecem quanto que você se importa (Na 1.2).
O início de toda conversa evangelística é criar um espaço seguro onde a pessoa se sente à
vontade para falar de coisas pessoais. O clima inicial precisa ser leve, para descontrair o
ambiente. Um bom ponto de partida é fazer perguntas para conhecer a pessoa (Mt 11.7-9;
13.36; Mc 8.38), como também abrir sua própria vida para a pessoa.
Você precisa mostrar um interesse sincero na pessoa, tendo sua antena ligada ao que é
realmente importante para ela. Escute ativamente, preste atenção ao que a pessoa diz. Faça
elogios sinceros.
Há mais uma disciplina essencial que não mencionamos ainda. É um requisito para que
possamos ter espaço suficiente em nossas vidas para nos dedicarmos à Palavra, à
Comunhão, à Oração e ao testemunho. É a vida simples.
Segundo esta definição, você diria que tem uma vida simples?
◻ Sim
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◻ Não
O segredo da vida interior e o coração da vida simples é ter uma visão única, uma visão tão
absorvida no reino de Deus que as outras coisas parecem insignificantes comparadas a ele.
A vida simples é uma realidade interior que resulta num estilo de vida exterior de liberdade,
não sendo escravo de qualquer coisa, exceto de Deus. Não devemos ficar dependente de
nada nem de ninguém, exceto de Deus.
Uma declaração simples de Jesus (Mt 6.19-24) é sempre difícil de entender, quando não
somos simples. Como podemos ser simples, ter a mesma simplicidade de Jesus?
Recebendo seu Espírito, reconhecendo-o e confiando nele, obedecendo-lhe à medida que
ele nos transmite a Palavra de Deus. Se fizermos isso, a vida se tornará incrivelmente
simples.
De forma clara e objetivo três áreas principais nos amarram ou nos liberam para viver de
forma simples. Dê uma nota de zero a dez a si mesmo em cada área.
Áreas Nota
a) Ter um sentido claro do propósito divino, buscando e encontrando o reino de Deus e
a sua justiça, estando cheio do Espírito e dos frutos do Espírito.
b) Ter o tempo necessário; viver segundo prioridades divinas, com um sentido de
chamado e liberdade, harmonia e ordem.
c) Ter liberdade financeira, sentindo-se contente, tendo o suficiente para viver e para
ajudar a outros.
Resumindo, quando falamos das quatro disciplinas básicas do discípulo não estamos
falando de coisas novas. Quase todos os folhetos e livros para novos convertidos tratam
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delas. O que é difícil é praticar essas quatro disciplinas. Provavelmente, nossa falha em não
pensar na quinta disciplina, a da vida simples, explica uma boa parte do porquê de não
conseguirmos as outras quatro.
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AULA 4. Esferas de Influência do Discipulado
Ser um discipulador
Então, Jesus aproximou-se deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade no céu
e na terra. (Mt 28:18)
Quem ignora o versículo 18, faz o discipulado em sua própria autoridade e poder, facilmente
distorce o discipulado por não estar debaixo de autoridade, submetido como um aprendiz.
Os onze discípulos foram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes indicara. Quando
o viram o adoraram; mas alguns duvidaram. (Mt 28:16,17)
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Das muitas lições embutidas nos versículos 16-17, a maior é a que tudo começa na primeira
frase: “os onze discípulos”.
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algum aspecto do caráter da pessoa. E raras vezes desenvolvemos um sentido profundo de
identidade, de família, uma amizade verdadeira. O modelo de Jesus foi o oposto.
Como discipuladores, devemos procurar que nossa amizade seja sempre maior que nossa
exigência no crescimento do caráter. Isto quer dizer que devemos ganhar o direito de ser
ouvido antes de corrigir. Nossa amizade precisa continuar crescendo, afirmando a pessoa e
fazendo dez comentários positivos para cada comentário negativo, recomendação de como
melhorar, ou crítica.
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AULA 5. Igreja: Expressão do Reino
Ser uma igreja saudável.
A palavra igreja aparece em apenas dois versículos nos Evangelhos (Mt 16:18; 18:17). A
palavra discípulo ou discípulos aparece 240 vezes. O foco de Jesus estava claramente na
formação de discípulos. Ele sabia que discípulos genuínos e discipuladores resultariam em
igrejas saudáveis tão naturalmente quanto os recém-casados resultam em famílias. Sem
nenhum curso de eclesiologia ou treinamento formal no seminário, a igreja primitiva nasceu
com o perfil de uma igreja tremendamente saudável (Atos 2:42-47).
Bonhoeffer o colocou assim nas primeiras palavras de seu livro Discipulado: “Quando Cristo
chama um homem, ele pede que ele venha e morra”. O requisito de negar a si mesmo, tomar
a sua cruz e seguir Jesus é duro demais na cultura que exalta e celebra o humanismo, o
individualismo, o relativismo e o hedonismo. O desafio cresce porque é impossível ser um
verdadeiro discípulo de Jesus sozinho. Requer uma comunidade para criar essa cultura
e para ser uma mostra contra cultural.
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Se o discipulado é tão fundamental na vida da igreja, por que muitos o negligenciam?
Hoje ouvimos muitas pessoas dizendo que não se envolvem no discipulado porque não tem
tempo; ou, porque ele exige demais; ou, porque não sabem fazer. Todavia, muitos não o
fazem porque nunca tiveram a oportunidade de experimentá-lo.
Ai das igrejas que conhecem o discipulado apenas como algo para novos convertidos!
Ai das igrejas que tem a aparência de entender o discipulado porque usam certas
palavras e frases certas, mas não tem o poder do discipulado.
Isso tem que mudar!
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horizontal (humano), tendo um
mentor/discipulador humano.
6. Identidade de Limitado aos que Todo pastor e líder é discipulador, multiplicando-
discipulador trabalham com se.
novos convertidos.
6. Líder como Líderes são juntas Líderes são juntas organizacionais e orgânicas
“junta” (Ef 4.16) organizacionais, (relacionamento comprometido e pessoal de
juntando uma discipulado/mentoria), juntando uma parte do
parte do corpo corpo com outra.
com outra.
7. Mensagem Mensagem sem Um tempo dedicado a aplicação e prestação de
dominical seguimento e sem contas. Isto pode ser na célula ou pequeno grupo.
preparo da parte Outra opção seria um tempo (3 minutos?) de
dos ouvintes. aplicação em duplas após a mensagem; um
tempo (3 minutos?) de compartilhar sobre sua
aplicação ao início da mensagem do domingo
seguinte.
8. Prestação de Sem prestação de Prestação de contas no subgrupo, possivelmente
contas contas de uma na mensagem dominical, na mentoria e
semana para aconselhamento.
outra.
9. Tarefas prévias Sem cultura de Uma cultura de tarefas previas: no culto, na célula,
tarefas prévias. no aconselhamento, em retiros, seminários e
eventos especiais.
10. Escola bíblica Enfoque em Com discipulado, subgrupos, relacionamentos
dominical ou conteúdo. comprometidos, tarefas previas, aplicação e
Escola de Líderes prestação de contas.
11. Crescimento Mentalidade de Igreja missional. Mentalidade de multiplicar.
numérico adicionar ou Evangelismo e discipulado integrado e bem
somar. intencional.
Crescimento
pequeno.
12. Orçamento e Reflete a Reflete a centralidade de fazer discípulos,
gestão da igreja centralidade do evangelismo e missões.
prédio e dos
programas da
igreja.
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2. O Reino de Deus (Mt 6:33; Mt 13; Mc 1:15, 17).
Uma igreja saudável expressa e estende o Reino de Deus, onde Jesus Cristo é o Senhor e
Rei.
Expressamos o Reino de Deus na simples alegria de ser seu povo (Rm 14:17; 1Pe 2:9).
Estendemos o Reino em nossas vidas, em nossos relacionamentos e na medida que somos
sal e luz no mundo, trazendo outros a Jesus e alimentando discípulos que se reproduzem.
A igreja local deve ser a expressão mais completa do Reino de Deus na terra. Ao mesmo
tempo, o Reino de Deus é maior que a igreja e atinge todas as esferas da sociedade.
No relacionamento com Deus numa relação apaixonada com ele é coerente que essa
dedicação acaba nos levando a um compromisso absoluto não apenas como Rei mas
também com o seu Reino. Mas, infelizmente conhecemos bem pouco a respeito do Reino
de Deus.
O nome discípulo aparece 280 vezes no novo testamento a palavra Cristão aparece apenas
3 vezes em geral como nome usado por pessoas não crentes para falar dos crentes. Jesus
é bem mais conhecido como o Senhor no Novo Testamento do que como Salvador. Ele é
chamado de Senhor 664 vezes e de Salvador apenas 24 vezes.
O primeiro enfoca o senhorio de Jesus o Reino dele e a nossa entrega e o segundo foco
reflete o que nós queremos receber os benefícios com ele sendo o nosso Salvador.
Ao mesmo tempo o Rei não impõe sua vontade ele aguarda que sua autoridade seja
reconhecida, mas não é suficiente reconhecer intelectualmente sua autoridade, pois, os
demônios também fazem isso.
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Precisamos obedecer a Deus, pois, os verdadeiros discípulos são aqueles que vivem
a realidade de seu senhorio em todas as dimensões da vida.
Mas, ser obedientes também não é suficiente. Os Anjos são obedientes, mas Deus quer
mais de nós. Deus quer que nós procuremos em primeiro lugar, desejando e ansiando por
ele, tendo fome e sede dele. Deus não quer apenas servos ou pessoas sobre o seu domínio,
mas quer filhos do rei que realmente desfrutam do Reino. Esse é o propósito do ser
humano conhecer Deus e desfrutar de Deus para a eternidade.
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BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Marcelo. Cura Pela Palavra. Minas Gerais: Editora Betânia, 1998.
BLACKABY, Henry T & Claude V. King. Conhecendo Deus e fazendo sua vontade.
São Paulo: Editora Life Way, 2018.
GETZ Gene. Um Por Todos Todos Por Um – O Que Posso Fazer Para Minha Igreja
Crescer? São Paulo: Editora Palavra, 2006.
RAINER Thom S. & Eric Geiger. Igreja Simples – Retornando Ao Processo De Deus
Para Fazer Discípulos. São Paulo: Editora Palavra, 2012.
SCAZZERO Peter & Warren Bird. Igreja emocionalmente saudável. São Paulo: Editora
Vida, 2015.
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