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Ensaios Destrutivos
Ensaios destrutivos: são aqueles que deixam algum sinal na peça ou
no corpo de prova submetido ao ensaio, mesmo que estes não
fiquem inutilizados.
Entre eles temos:
• Tração • Embutimento;
• Flexão; • Dureza;
• Compressão; • Fluência;
• Cisalhamento; • Fadiga;
• Dobramento; • Impacto.
2. Ensaios Destrutivos
Mais uma literatura recomendada...
• Ensaios mecânicos de materiais metálicos – Sérgio Augusto de
Souza, Editora Edgard Blucher
2. Ensaios Destrutivos
2.1. Ensaio de tração - Definições
• Aplicação de uma carga uniaxial de tração em um corpo de
prova geralmente cilíndrico maciço ou plano
• Mede-se a variação de comprimento em função da aplicação da
carga
• Fornece dados quantitativos (Mais completo!)
• É o método de ensaio mecânico mais amplamente utilizado
• Sofre influência da temperatura, volume, anisotropia,
microestrutura, tratamento térmico, ambiente
2.1 Ensaio de Tração
Definições
• Aplicação de uma carga uniaxial de tração em um corpo de
prova geralmente cilíndrico ou plano
2.1 Ensaio de Tração
Definições
• Representativo ou não do que queremos analisar?
2.1 Ensaio de Tração
Definições
• Aplicação de carga uniaxial de tração
2.1 Ensaio de Tração
Definições
• Aplicação de carga uniaxial de tração
2000kN
600kN
2.1 Ensaio de Tração
Conceito de Tensão x Deformação
• Tensão () - é a relação
F
entre a força aplicada e a
área inicial do corpo de
σ
prova
A0
• As medidas de deformação
são feitas por meio de um
extensômetro ou
diretamente sobre o corpo
de prova
2.1 Ensaio de Tração
Conceito de Tensão x Deformação
• As medidas de tensão são
feitas por meio de uma
célula de carga
• As medidas de deformação
são feitas por meio de um
extensômetro ou
diretamente sobre o corpo
de prova
2.1 Ensaio de Tração
Comportamento do corpo de prova durante o ensaio
2
σ LE
uR
2.E
2.1 Ensaio de Tração
Resiliência
Resiliência é a energia armazenada por unidade de volume no
trecho elástico e devolvida ao descarregar a amostra – área indicada
por (1) 2
σ LE
uR
2.E
2.1 Ensaio de Tração
Limite de resistência a tração e ruptura
Na região plástica encontramos propriedades relacionadas à tensão, deformação e
energia
Limite de resistência a tração LR = R = UTS (Ultimate Tensile Strength)
Limite de Ruptura (F)
2.1 Ensaio de Tração
Ductilidade
É a capacidade que o material tem de se deformar no regime plástico
A medida da deformação plástica é feita pelo alongamento total (deformação final
ou alongamento percentual na ruptura) ou pela redução de área percentual
(estricção)
Lf Lo Ao Af
A Lo
T .100 RA .100
Lo Ao
5 mm
Ao Af
π
. 11
2
5 2
RA .100 RA 4 .100 79,3%
Ao π
.112
4
2.1 Ensaio de Tração
Ductilidade
Lf Lo
A e f .100
Lo
T .100
Lo
45,6 25 20 5
A T25mm .100 82,4% A T 5mm
.100 300%!
25 5
Distância original entre marcas: 2,5 mm
Diâmetro original: 11 mm
20 mm
45,6 mm
2.1 Ensaio de Tração
Ductilidade
2.1 Ensaio de Tração
Fratura em materiais dúcteis – Fratura taça x cone
2.1 Ensaio de Tração
Fratura em materiais frágeis
2.1 Ensaio de Tração
Tenacidade
É a energia ABSORVIDA por unidade de volume até a fratura
Calculado como a área total sob a curva tensão-deformação.
2.1 Ensaio de Tração
Tenacidade
É a energia ABSORVIDA por unidade de volume até a fratura
Calculado como a área total sob a curva tensão-deformação.
2.1 Ensaio de Tração
Propriedades comuns dos materiais de engenharia
2.1 Ensaio de Tração
Importância na definição do estágio de processamento
Aço 1040
Temperado
Tensão
Revenido
Recozido
Deformação
2.1 Ensaio de Tração
Efeito da velocidade de ensaio
Velocidade de 0,01 s-1 = 0,01 mm/mm.s = 1% de deformação por segundo
Velocidade de 0,1 s-1 = 0,1 mm/mm.s = 10 % de deformação por segundo
2.1 Ensaio de Tração
Efeito da velocidade de ensaio
• Aumenta a força necessária para deformar (aumenta a tensão)
• Diminui a ductilidade