Teresina – PI
2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
Teresina – PI
2021
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Quando a empresa percebe que ativar sua marca com a perspectiva de causar
uma experiência agradável ao consumidor, onde a compreensão que a melhor forma de
fidelizar esse cliente é fazendo-o se sentir valorizado e recebendo essa sensação de
diferentes formas constantemente, assim, a empresa começa a fazer sua ativação
positivamente.
A ativação de marcas ainda não está totalmente fundamentada no meio
cientifico, precisa ser investigado mais a fundo para um maior amparo. Devido as
divisões da ativação de marca ainda não está totalmente dividido, este trabalho,
portanto, está focado nas experiências do consumidor com a marca e no marketing de
eventos.
Diante disso, o objetivo desse trabalho foi identificar a satisfação dos clientes
através de experiências vividas em contato com algumas das marcas que tiveram
projetos de ativação proporcionados pela Agência de Experiências BLR, analisando os
benefícios que a ativação pode trazer para a empresa que se dispõe as técnicas
utilizada em busca da satisfação do cliente.
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1.1 . Tema
A cada dia a marca é um fator mais decisivo de compra para o consumidor. Ela
identifica o produto atribuindo-lhe valores, como satisfação e segurança. A marca
carrega a história da empresa, do presente ao futuro, sua imagem, seus princípios.
1.4. Objetivos
1.6. Metodologia
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Marketing
2.3. Marca
Nos anos 80, afetados pela recessão da década, alguns dos mais poderosos
fabricantes do mundo começaram a vacilar. Surgiu o consenso de que as
corporações estavam inchadas, superdimensionadas; elas possuíam demais,
empregavam gente demais e se curvavam sob o peso de coisas demais. O
próprio processo de produção - administrado pelas fábricas, responsáveis por
dezenas de milhares de empregados efetivos de tempo integral - começou a
parecer menos um caminho para o sucesso do que uma pesada
responsabilidade. (KLEIN, 2002, p 22)
Lindon et alii (2011) afirmam que comunicar é tornar comum uma informação,
uma ideia ou uma atitude. Quando você se comunica você está transmitindo uma ideia,
e essa comunicação acontece a todo momento enquanto se trata de marca.
Ainda por Lindon et alii (2011) explica-se que na comunicação de marketing, as
organizações e as suas marcas se comunicam com os diferentes públicos sobre os
quais procuram exercer uma influência.
Mesmo quando a empresa não quer passar uma informação ao cliente, ela está
passando, pois, a comunicação de marcas é contínua e constante, e o consumidor
absorve todas as partes da comunicação e o objetivo da experiencia positiva é
proporcionar a comunicação “limpa” e entregar apenas as partes boa dessa
comunicação.
Assim, para uma gestão eficiente da marca temos que saber comunicá-la da
forma mais apropriada, escolher os meios mais adequados para o fazer, tendo sempre
em conta os valores da marca expressos através da identidade e personalidade, a
mensagem que se quer transmitir e, principalmente, o público a que nós queremos
dirigir.
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Siviero (2001) assim como por todos os outros temas, diz que a comunicação se
encontra em constante evolução. Neste sentido, a comunicação de marca dos dias de
hoje tenta cada vez mais focar-se nos seus públicos, surpreendê-los e satisfazer as
suas necessidades. Já não basta fornecer informação acerca dos produtos e serviços,
mas sim aproximar a marca dos públicos e fomentar interação e confiança. Tendo em
conta o público devemos ter em atenção as suas necessidades e expectativas. Dar
importância às associações à marca ajuda a cumprir a promessa feita aos públicos e
com isto estabelecer confiança e cumplicidade com os mesmos.
Kapferer (1991) explica que a marca depende da comunicação para ser
conhecida e reconhecida, então quando se trata de ativar uma marca, não se pode
esquecer da comunicação e, ainda, de como se comunicar.
2.8. Satisfação
envolvidos na ativação de uma marca, pois esse momento irá tornar o momento mais
adequado para tornar os consumidores em clientes fiéis.
Destaca-se que o consumidor fica satisfeito quando as ofertas ultrapassam suas
expectativas.
“Satisfação é o sentimento de prazer ou de desapontamento resultante da
comparação de desempenho esperado pelo produto (ou resultado) em relação às
expectativas da pessoa”. (KOTLER, 1998, p.53)
Lovelock e Wright (2001), também tem sua forma de analisar a satisfação
quando comentam que os clientes avaliam seus níveis de satisfação ou insatisfação
depois de cada encontro e utilizam dessa informação para atualizar suas percepções
da qualidade do serviço, apesar de que a qualidade não depende necessariamente da
experiência. Quando são serviços que nunca consumiram, as pessoas muitas vezes
baseiam seus julgamentos de qualidade na palavra de conhecidos ou na campanha de
propaganda da empresa. Porém, os clientes devem experimentar um serviço antes de a
poderem ficar satisfeitos ou insatisfeitos com o resultado.
Qualidade, atendimento, limpeza e valor, são os valores corporativos dados por
Kotler (2006) para uma empresa alcançar a excelência em satisfazer os seus clientes.
Apesar de satisfação estar ligada a fidelidade, quando uma empresa tem um alto
índice de satisfação, mas a concorrência oferta das mesmas condições ou de
condições melhores, ainda podendo oportunizar experiências e sensações melhores, a
possibilidade de fidelização está principalmente naquela empresa que conseguiu os
melhores resultados com o contato direto ou indireto com o consumidor.
Kotler (2006) fala que uma empresa que em uma pesquisa aponta que 90% dos
seus clientes são satisfeitos, enquanto a concorrente tem um índice de 99% de
satisfação dos clientes, a empresa com menor índice pode estar perdendo seus
clientes.
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3. METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho será utilizado uma pesquisa descritiva com
abordagem qualitativa, contendo entrevistas que buscam investigar a qualidade e a
proporção do efeito proporcionado pelas ativações de marca realizada pela empresa
BLR.
Malhotra (2012, p.61) diz que “o principal objetivo da pesquisa descritiva é
descrever alguma coisa – normalmente, características ou funções do mercado”. Por
Cervo, Bervian e da Silva (2007, p. 61) a pesquisa descritiva “observa, registra, analisa
e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los”.
De acordo com estes autores, a pesquisa descritiva pode assumir diversas
formas, que são: estudos descritivos, pesquisa de opinião, pesquisa de motivação,
estudo de caso e pesquisa documental.
Para o capítulo de referencial teórico foi utilizada a pesquisa bibliográfica para
poder contextualizar o objeto de pesquisa. Esse tipo de pesquisa “inclui material
impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anuais de eventos
científicos” (GIL, 2010, p. 29).
Na tentativa de distinguir pesquisa documental e bibliográfica, Gil (2010, p. 30)
coloca que: A pesquisa bibliográfica fundamenta-se em material elaborado por autores
com o propósito específico de ser lido por públicos específicos. Já a pesquisa
documental vale-se de toda sorte de documentos, elaborados com finalidades diversas,
tais como assentamento, autorização, comunicação etc.
O aprofundamento do tema partiu basicamente da pesquisa documental, com a
finalidade de conhecer o resultado das ações já realizadas e estudar o resultado da
aplicação dessa estratégia. A importância desse estudo pesa principalmente por ser um
estudo voltado para o marketing onde a pesquisa de marketing tem grande relevância
para o desenvolvimento do tema.
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4. CRONOGRAMA
2021
ATIVIDADES
JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO
DEFINIÇÃO DO TEMA X
PROBLEMAS X X
HIPÓTESES X
OBJETIVOS X
METODOLOGIA X X X
JUSTIFICATIVA X
REFERENCIAL TEÓRICO X X X X X
ENTREVISTAS X X
QUESTIONARIOS X X
REVISÃO DO TCC X
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5. REFERÊNCIAS
AAKER, David A. Brand Equity: gerenciando o valor da marca. Trad. André Andrade.
São Paulo: Negócio, 1996.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social - 6. ed. – São Paulo :
Atlas, 2008.
GUIMARÃES, Ricardo. Branding: Uma nova filosofia de gestão, IN: Revista ESPM,
São Paulo: V. 10, ano 9, p. 86 – 103, março/ abril 2003.31
LOVELOCK, C.; WRIGHT, L. Serviços: marketing e gestão. São Paulo: Saraiva, 2001
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. – 12. Ed. – São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
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PAVITT, Jane. (org). Brand New. London. Priceton University Press. 2003.