INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3
1 CONCEITOS....................................................................................................... 4
Prezado aluno,
Bons estudos!
1 CONCEITOS
Fonte: universaude.com
A saúde sempre foi um tema muito debatido na sociedade, pois ele faz parte
de nossas vidas. Se trata de um tema fundamental para a preservação da vida
humana, e sua promoção vai muito além de descobrir curas para determinadas
doenças, pois incluí também a prevenção delas. A prevenção envolve tanto aspectos
relacionados à saúde, como também aspectos sociais. Essa visão mais ampla de
saúde é a base para a formação de uma saúde coletiva.
No entanto, a promoção da saúde pública vai além do que o Estado pode fazer:
a sociedade civil também contribui para a construção da saúde pública por meio de
ações de desenvolvimento da cidadania, e importantes elementos do capital social
contribuem para a construção de uma cultura em uma sociedade que entende a saúde
como um valor social.
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Winslow (apud SOUZA, 2014, p. 15) define saúde pública como:
[...] a ciência e a arte de prevenir a doença, prolongar a vida, promover
a saúde física e a eficiência através dos esforços da comunidade
organizada para o saneamento do meio ambiente, o controle das
infecções comunitárias, a educação dos indivíduos nos princípios de
higiene pessoal, a organização dos serviços médicos e de enfermagem
para o diagnóstico precoce e o tratamento preventivo da doença e o
desenvolvimento da máquina social que assegurará a cada indivíduo
na comunidade um padrão de vida adequado para a manutenção da
saúde.
sanitarização do ambiente;
controle das infecções transmissíveis;
educação individual da higiene pessoal;
organização de serviços médicos e de enfermagem para o diagnóstico
precoce e o tratamento preventivo de doenças;
construção da maquinaria social para assegurar a todos um padrão de
vida adequado para a manutenção da saúde.
3. promoção da saúde;
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5. desenvolvimento de políticas e capacidade de planejamento e gestão
institucional da saúde pública;
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ações de atenção à saúde como práticas simultaneamente técnicas e
sociais.
Por vezes, pode parecer que não existe diferença entre a saúde coletiva e a
saúde pública, todavia, é importante lembrar que a saúde coletiva tem como objeto de
estudo as necessidades da saúde, enquanto que a saúde pública tem como objeto de
estudo os problemas de saúde. A diferença entre esses dois objetos de estudo, dizem
respeito aos aspectos de combate à doença e longevidade; já as necessidades da
saúde, além disso, também engloba os aspectos de melhoria na qualidade de vida,
liberdade humana e busca pela felicidade (SOUZA, 2014, p. 17 e 18).
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De certa forma, pode-se afirmar que a saúde pública é uma forma de saúde
coletiva, ou seja, a saúde coletiva é um aspecto mais amplo da saúde. Atualmente, a
saúde pública engloba um planejamento nacional e mais recursos do Estado. Já a
saúde coletiva deve ser elaborada de forma regional, em consonância com a realidade
local, e atuar estrategicamente na prevenção.
Através das informações citadas, é possível perceber que a maioria das causas
ambientais mencionadas até agora que afetam a saúde das pessoas atingem
diretamente a população mais pobre. Por isso, podemos considerar que a
desigualdade, a exclusão social e a marginalização de indivíduos estão entre as
condições que mais acarretam impactos na saúde humana.
As condições básicas de vida a que todos os seres humanos têm
direito (saúde, segurança, trabalho, educação, moradia etc.),
dependem diretamente de um meio ambiente saudável (Johnston,
1995). Os elevados índices de morbidade e mortalidade nos países em
desenvolvimento, com os conhecimentos de prevenção que se têm,
poderiam ser reduzidos quase aos níveis dos países desenvolvidos. As
causas dos atuais excessos de doenças nos países em
desenvolvimento são, na sua maioria, originárias do meio ambiente e
poderiam essencialmente ser evitadas (DOLL, 1992; MENDES, 1988
apud FERREIRA; ANJOS, 2001, p. 695)
Regis e Batista (2015, p. 835) explicam como deve ser a atuação do enfermeiro
na saúde coletiva:
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[...] desenvolver atividades gerenciais e contribuir com a consolidação
da estratégia da saúde da família. É competência do enfermeiro, ainda,
promover atividades educativas e ações que garantam a integralidade
do ser humano na atenção à saúde. Evidencia-se a importante
contribuição da saúde coletiva para o empoderamento de enfermeiros
dentro do atual contexto brasileiro e mundial. A saúde coletiva
configura-se como uma nova perspectiva de saberes e práticas: as
possibilidades teóricas são ampliadas para além da enfermagem
centrada em procedimentos e no corpo biológico; a autonomia e o
trabalho em equipe ressignificam a prática dos enfermeiros e atributos
como comprometimento social e visão crítica e reflexiva são
identificados não só como características do ser humano-cidadão, mas
também do ser humano-profissional enfermeiro.
Fonte: interface.org.br
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Fonte: Palm et al. (2011)
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médicos desse período foi Oswaldo Cruz, que elaborou uma reforma, incorporando
ações de Saúde, inserindo novos elementos, como:
No decorrer da ditadura militar, pouco foi feito pela saúde dos brasileiros. No
período, foram desenvolvidos os Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAP),
unificados no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Foi um período em que
houve também um aproveitamento da medicina pela previdência social.
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foi feita a elaboração do SUS, com base em estratégias de saúde que foram realizadas
no Brasil (PAIM et al., 2011).
Dessa forma, é possível fazer uma ligação de que o SUS é uma decorrência
direta da Reforma Sanitária, mas não é filho único. O SUS foi regulamentado na
Constituição de 1988, onde ficou garantido o direito à saúde como sendo um direito
fundamental e social do ser humano (BRASIL, 1988).
O SUS foi elaborado com princípios doutrinários, que são a base de tudo que
é praticado para a população. Sendo eles:
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subsetor público, no qual os serviços são financiados e providos pelo Estado
nos níveis federal, estadual e municipal, incluindo os serviços de saúde
militares;
subsetor privado (com fins lucrativos ou não), no qual os serviços são
financiados de diversas maneiras com recursos públicos ou privados;
subsetor de saúde suplementar, com diferentes tipos de planos privados de
saúde e de apólices de seguro, além de subsídios fiscais.
Entre as reformulações nos processos de saúde vigentes, uma das mais novas
foi a de Contratualização. A Contratualização acontece nos cuidados primários de
saúde e é uma tendência internacional das reformas dos sistemas de saúde, adotada
entre as décadas de 1990 e 2000, nos países da Europa. No Brasil, a Contratualização
foi recepcionada na atenção básica das três esferas governamentais, através do
Programa de Melhoria de Acesso e Qualidade, com base em parcerias estabelecidas
entre a administração direta e instituições do terceiro setor.
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modelo novo, fundamentado no repasse de incentivos financeiros calculados a partir
da série histórica da produção hospitalar, possibilitando um incentivo de Adesão à
Contratualização (IAC) (PACHECO, 2006).
Fonte: hilab.com
Humanizar a saúde significa ter voz não apenas para os usuários, mas também
para os profissionais de saúde, engajando-se tanto em redes conversacionais. A rede
deve promover ações, campanhas e políticas de ajuda baseadas na ética, respeito,
reconhecimento mútuo, solidariedade e responsabilidade. De acordo com esse
entendimento, a política de humanização em saúde apresenta diferentes parâmetros
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para a humanização da assistência hospitalar em três dimensões: acolhimento e
cuidado ao usuário, atuação dos profissionais e lógica de gestão e gestão. Esses
padrões podem ser usados para análise, reflexão e trabalho para desenvolver ações,
campanhas, programas e políticas de ajuda que orientam a programação humana. O
objetivo do PHAS é desenvolver uma nova cultura da humanidade que valorize as
ações da humanidade já em andamento, criando uma filosofia organizacional que
estimule a incorporação cotidiana do verbo humanizar.
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o desenvolvimento de espaços de discussão para contextualização dos
impasses, sofrimentos, medos e desgastes que os profissionais de saúde
passam diariamente pela natureza do seu trabalho;
pensar e decidir coletivamente sobre a organização do trabalho, dividindo
gestores, usuários e trabalhadores em grupos de diferentes formações;
Formar equipes transdisciplinares eficazes para garantir a diversidade dos
diferentes discursos na instituição e facilitar o uso da inteligência coletiva.
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possível notar toda a inclusão de ações voltadas aos cuidados dos adolescentes e à
promoção da saúde, desde a gestação, englobando ações de melhoria da qualidade
do pré-natal, fomento ao aleitamento materno, desenvolvimento infantil da primeira
infância, imunização, nutrição e até mesmo sexualidade.
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anos: 52,90% e de 18-24 anos: 53,16%) e, na zona urbana, de mulheres jovens (15-
17: 50,47% e de 18-24: 50,99%).
Esses limites relacionados a faixa etária, são um marco útil para a elaboração
de políticas e de estratégias, contudo, é importante lembrar que na vida concreta e na
experiência individual de cada um, não existem fronteiras fixas e homogêneas para a
adolescência e a juventude (BRASIL, 2009). Sendo assim, talvez seja mais adequado
falar em adolescências e juventudes, dando importância aos diversos grupos
populacionais, uma vez que essa etapa da vida decorrerá em experiências
diferenciadas e em significados peculiares. É importante pensar na adolescência e na
juventude como procedimentos complexos de emancipação, que não se limitam à
passagem da escola para o trabalho.
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Ministério da Justiça, e a outra vertente é o Programa Comunidade Solidária, que se
direcionou preferencialmente ao jovem vulnerável em a situação de risco social,
através de uma série de programas setoriais voltados para a saúde, educação,
geração de renda e trabalho.
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assistencial que inclua a criança em seu processo de crescimento e desenvolvimento
e cidadania. Alguns dos principais eixos estratégicos são: redução da mortalidade
infantil, humanização e melhoria da qualidade da assistência prestada, mobilização
social e política, construção de parcerias e promoção da vida saudável.
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Realizar atividades educativas coletivas para as mães/pais/responsáveis com
equipe multiprofissional, com abordagem sobre os fatores de risco e ênfase no
desenvolvimento de um estilo de vida saudável.
Orientar a execução de atividades de vida diária e prevenção de acidentes.
Orientar a execução de atividades de desenvolvimento psicomotor.
Sensibilizar sobre o tema do desenvolvimento saudável por meio de palestras
ou outras atividades organizadas/patrocinadas pela operadora.
Realizar atividades físicas coletivas orientadas.
Criar rotina e calendário vacinal.
Realizar integração com os programas voltados para a prevenção de doenças
comuns da infância.
Realizar exames periódicos.
Inserir no site da operadora informações sobre fatores de risco e doenças, bem
como sobre o Programa de Promoção da Saúde.
Inserir informações sobre fatores de risco e doenças no serviço de atendimento
ao cliente via telefone.
Criar e distribuir material educativo sobre fatores de risco, doenças e o
Programa de Promoção da Saúde.
A disposição descrita nos artigos 101 e 129 da mesma Lei, reserva a aplicação
das medidas mais sérias, que se referem a separação da criança e do adolescente de
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sua família, por autoridade judicial. Ainda assim, se trata de uma lei que busca
preservar os vínculos familiares originais e evitar rupturas que possam interferir o seu
desenvolvimento.
Fonte: abramed.org.br
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5.1 Conceito de órgão regulador
Por outro lado, pode-se notar que até a década de 1990 não existiam
mecanismos regulatórios para o setor complementar de saúde, que já existiam antes
dessa época com a presença do setor privado e fraca regulação. Com a criação do
SUS, passa a integrar o Sistema Único de Saúde (SNS), mas permanece
praticamente sem regulamentação por mais uma década. A Anvisa foi a primeira
agência não criada para regular os setores privatizados.
Portanto, pela Lei 9.782/99, a criação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
(SNVS) e a substituição da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária no Ministério
da Saúde superaram a situação anterior de fragmentação institucional.
Antes da criação da Anvisa, as atividades de vigilância sanitária eram fragmentadas
e reportadas à Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária.
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5.2 Objetivo dos órgãos reguladores
Sua missão é proporcionar aos usuários acesso adequado por meio de centros
de regulação na área ambulatorial, nas especialidades de dermatologia, oftalmologia,
radiologia e cardiologia, e na área de internação, com foco no acesso a leitos de
terapia intensiva. Outro modelo é a Central Estadual de Regulação do Ceará, com
sede em Fortaleza, que tem como foco regular o acesso aos cuidados intensivos com
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a disponibilidade de leitos públicos e privados. Um estudo desenvolvido neste cenário
discute a relação entre o público e o privado na prestação de serviços e aborda ainda
o papel do Estado e da sociedade civil na exigência de um controle efetivo sobre o
uso dos serviços prestados.
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6 REFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva, Núcleo Técnico da Política
Nacional de Humanização. Humaniza SUS: política nacional de humanização:
documento base para gestores e trabalhadores do SUS. 2. ed. Brasília, DF:
Ministério da Saúde, 2004.
42
PAIM, J. S.; ALMEIDA FILHO, N. Saúde coletiva: uma “nova saúde pública” ou
campo aberto a novos paradigmas? Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 32,
n. 4, p.299-316, 1998.
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