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DIREITO PENAL
PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL
SEU CADERNO
INFORMAÇÕES GERAIS
‘‘Qualquer semelhança nominal e/ ou situacional presente nos enunciados das questões é mera coincidência’’
*ATENÇÃO: ANTES DE INICIAR A PROVA, VERIFIQUE SE TODOS OS SEUS APARELHOS ELETRÔNICOS FORAM
ACONDICIONADOS E LACRADOS DENTRO DA EMBALAGEM PRÓPRIA. CASO A QUALQUER MOMENTO DURANTE A REALIZAÇÃO
DO EXAME VOCÊ SEJA FLAGRADO PORTANDO QUAISQUER EQUIPAMENTOS PROIBIDOS PELO EDITAL, SUAS PROVAS PODERÃO
SER ANULADAS, ACARRETANDO EM SUA ELIMINAÇÃO DO CERTAME.
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PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
Wilson é pai de Juliano, criança portadora de doença rara que afeta sua mobilidade. Certo dia, assistindo a um
telejornal de abrangência nacional, Wilson se deparou com a notícia de que o uso da maconha, também denominada
Cannabis sativa, estava sendo testado para fins medicinais, inclusive para tratamento da doença que acometia seu
filho. Diante da notícia, supondo ser permitido o uso da maconha para fins medicinais, Wilson se deslocou até a cidade
de Salvador/BA e adquiriu 50g de Cannabis Sativa. Enquanto trazia consigo a substância, foi abordado por policiais e,
diante da apreensão da droga consigo, preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas, tendo sido lhe deferida a
liberdade provisória posteriormente. Foi realizado o laudo preliminar constatando que efetivamente se tratava de
maconha. Após conclusão do inquérito policial, o Ministério Público ofereceu denúncia contra Wilson, imputando-lhe
a prática do crime de tráfico de drogas, previsto no artigo 33, “caput”, da Lei 11.343/2006. Após regular
processamento, durante a audiência de instrução, Wilson confirmou a posse da substância entorpecente, ressaltando,
contudo, que trazia consigo porque acreditava que poderia ter a maconha em sua posse para fins medicinais. Disse,
ainda, já ter sido indiciado nos autos de inquérito policial pela prática do delito de apropriação indébita, bem como já
sofreu sentença condenatória definitiva pela prática da contravenção de vias de fato, prevista no artigo 21 do Dec.-Lei
3688/41. Após a juntada da Folha de Antecedentes Criminais do réu, constando o inquérito mencionado e a
condenação transitada em julgado pela contravenção de vias de fato, bem como das alegações finais apresentadas
pelas partes, o Magistrado da 5ª Vara Criminal da Comarca da Salvador/BA proferiu sentença, condenando Wilson
como incurso nas sanções do artigo 33, “caput”, da Lei 11.343/2006. Na primeira fase da aplicação da pena, o juiz
elevou a pena-base em 04 meses, apontando a existência do inquérito policial pelo delito de apropriação indébita,
ficando em 05 anos e 04 meses. Na segunda fase, não reconheceu nenhuma atenuante, ao passo que considerou a
agravante da reincidência, diante da condenação definitiva pela prática de contravenção anterior, elevando em mais
08 meses. Na terceira fase, não reconheceu a causa de diminuição da pena relacionada ao crime de tráfico,
argumentando que o réu é reincidente, tornando a pena definitiva em 06 anos de reclusão. Ao final, fixou o regime
inicial fechado, justificando que se trata de réu reincidente, bem como que a lei prevê esse regime inicial a agente
condenado por crime equiparado a hediondo. Intimado, o Ministério Público tomou ciência da decisão e n ão recorreu.
A defesa foi intimada da sentença no dia 08 de maio de 2017, segunda-feira, sendo terça-feira dia útil em todo o país.
Com base nas informações expostas acima e naquelas que podem ser inferidas do caso concreto, na condição de
advogado(a) de Wilson, redija a peça cabível, excluída a possibilidade de habeas corpus, no último dia do prazo para
interposição, sustentando todas as teses jurídicas pertinentes. (Valor: 5,00 pontos)
Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão.
A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação.
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Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar as respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação.
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