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“caráter distanciador [...

] que incute receio e não deixa de perturbar os que só querem


reconhecer no divino a bondade, mansidão, amor, confiabilidade e, de um modo geral,
apenas aspectos de dedicação voltada para o mundo. [...] razão ética: justiça divina na
retaliação e punição por falta moral [...] conferindo-lhe algo de assustador que o ‘ser
humano natural’ não consegue sentir” p. 51

Majestas: “hegemonia” p. 51

“Uma forma mais completa de se reproduzir o aspecto tremendum do numinoso, então,


é tremenda majestas” p. 51

Na experiência mística, “o aspecto majestas pode ficar vivamente preservado quando o


primeiro aspecto, da inacessibilidade, passa para o segundo plano, desaparecendo por
completo”

“aspecto avassalador” p. 52

“Quanto mais clara e desnuda ela reconheça a magnitude de Deus, mais nítida se lhe
torna sua pequenez” p. 53

Espantoso

Os aspectos fascinans (fascinante) torna o espantoso em algo admirável

“estremecimento nobre diante do numinoso em si” p. 58

“pasmo estarrecido” p. 58

“’sentimento de criatura’ que contrasta com o avassalador, sentido objetivamente, trata-


se da sensação de afundar” p. 52

“impotência perante a supremacia, é nulidade própria. [...] Majestas e ‘ser pó e cinza’


levam, por um lado, à aniquilação [...] do si - mesmo e, por outro, à realidade exclusiva
e total do transcendente, como em certas formas da mística.” P. 52

É nesse sentido que se evidencia o enquanto um dos aspectos do sagrado, segundo Otto
(2007).
“Um dos mais primitivos [...] é o temível, horrível, até mesmo repugnante. Como essas
sensações apresentam forte correspondência com o tremendum, seus meios de expressão
passam a ser meios de expressão indiretos do ‘receio’ não diretamente exprimível” (p.
102).

“mistério arrepiante” (p. 44)

“pode induzir estranhas excitações, inebriamento, delírio, êxtase. Tem suas formas
selvagens e demoníacas. Pode decair para horror e estremecimento como que diante de
uma assombração. [...]” p. 44 - 45

“medo ou temor” p. 45

“terror impregnado de um assombro que nenhuma criatura, nem a mais ameaçadora e


poderosa, pode incutir” p. 46

“arrepiante” p. 46

“receio numinoso” p. 47

“arrepio místico, desencadeando como efeito colateral, na autopercepção, o sentimento


de criatura, a sensação da própria nulidade, de submergir diante do formidável e
arrepiante, objetivamente experimentado no ‘receio’” p. 49

Não se trata de “uma diminuição, mas expressão natural e elemento totalmente


incontornável da própria ‘santidade’” p. 50

Estarrecedor p. 60

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