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O meio ambiente na Constituição de 1988

Sobrevôo por alguns temas vinte anos depois

Marcelo Dias Varella e


Márcia Dieguez Leuzinger

Sumário
1. Meio ambiente como direito fundamental.
2. Conservação da diversidade biológica. 3. Es-
paços territoriais protegidos. 4. Estudo prévio
de impacto ambiental. 5. Educação ambiental.
6. Considerações Finais.

O constituinte de 1988 teve o mérito de


conferir status constitucional à proteção do
meio ambiente. Trata-se de um processo de
confluência, pelo qual mais de um terço dos
Estados do planeta alteraram suas respec-
tivas constituições, incorporando valores
ambientais. Cada Estado adaptou sua lei
fundamental em função das suas próprias
peculiaridades, revelando, de certa forma,
sua visão sobre meio ambiente, proteção e
conservação do seu território. Isso porque
as relações entre as sociedades humanas e o
ambiente que as cerca são frutos da cultura,
possuindo, cada grupo, formas peculiares
de se relacionar com a natureza, que podem
ou não ser sustentáveis.
No caso do Brasil, o tratamento ao meio
ambiente pela Constituição Federal de 1988
revela alguns eixos centrais, relacionados à
nossa visão sobre o tema: o meio ambiente
como direito fundamental; a conservação
da diversidade biológica e dos processos
ecológicos; a criação de espaços territoriais
especialmente protegidos; a necessidade de
estudo prévio de impacto ambiental antes
da realização de atividades potencialmente
causadoras de significativa degradação; e

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a educação ambiental. Vinte anos depois, Outra peculiaridade do direito ao meio
é importante identificar se houve avanços ambiente equilibrado, conforme posto na
na construção de regras jurídicas infracons- Carta Federal de 1988, é a coincidência
titucionais efetivas para a proteção desses entre seus titulares e os destinatários da
bens ambientais e se a Constituição, de obrigação de manter o ambiente hígido,
fato, trouxe mudanças reais para o Direito na medida em que a Constituição Federal
brasileiro. reparte esse dever entre o Poder Público
Este artigo pretende apresentar, em e a sociedade. Criou a CF/88, assim, uma
rápidas linhas, o desenvolvimento desses função, chamada de função ambiental,
principais pontos e tecer breves comen- consubstanciada na obrigação, cometida
tários críticos sobre a implementação dos ao Estado e aos integrantes do corpo so-
dispositivos constitucionais. cial, de preservação do ambiente natural
(BENJAMIN, 1993). Divide-se a função
ambiental, portanto, em pública e privada,
1. Meio ambiente como
subdividindo-se a primeira em legislativa,
direito fundamental judiciária e administrativa.
A Constituição Federal, em seu art. No tocante à função ambiental privada,
225, caput, declarou termos todos o direito muito embora não haja, na Constituição, o
fundamental “ao meio ambiente ecologica- estabelecimento de obrigações específicas
mente equilibrado, bem de uso comum do em relação aos particulares, pode-se infe-
povo e essencial à sadia qualidade de vida, rir que, no mínimo, deverão observar as
impondo-se ao Poder Público e à coletivida- normas de proteção ao ambiente natural,
de o dever de defendê-lo e preservá-lo para podendo-se, inclusive, interpretar essa
as presentes e futuras gerações”. obrigação de forma mais ampla, o que in-
O direito fundamental ao meio ambien- cluiria a real participação da sociedade na
te equilibrado, direito difuso, de terceira gestão do patrimônio natural.
geração, decorre diretamente do direito Em relação à função ambiental pública,
à vida, em sua acepção qualidade de vida. determinou a Constituição, no § 1o do art.
Ao contrário dos direitos fundamentais 225, como meio de assegurar a efetividade
individuais e sociais, traz como principais do direito de todos ao meio ambiente eco-
características a transindividualidade, logicamente equilibrado, prestações mate-
tendo por destinatário todo o gênero riais e atuação legislativa, a que concorrem
humano,1 sua desvinculação de critérios os três entes federativos, no âmbito de suas
patrimoniais e o abandono da idéia tradi- respectivas competências.
cional de direito subjetivo, que demanda a Tais dispositivos têm, de fato, contri-
buído para mudar a visão do Direito bra-
individualização de um titular (BARROSO,
sileiro sobre o meio ambiente. Hoje, é raro
1996). Desse modo, quando se pretende
encontrar nos tribunais a desconsideração
defender o ambiente sadio, não é possível
do direito ao ambiente sadio como direito
fazê-lo apenas para uma ou para algumas
fundamental. No entanto, parece, em mui-
pessoas, aproveitando semelhantes ações a
tos casos, que esse direito fundamental cede
todos, indistintamente.
espaço para outros valores ligados ao mer-
1
Segundo Paulo Bonavides (1993, p. 481), os cado. Muitas vezes, carece de efetividade
direitos difusos “não se destinam especificamente à pela falta de dispositivos legais específicos
proteção dos interesses de um indivíduo, de um grupo que concretizem o valor constitucional. Em
ou de um determinado Estado. Têm por destinatário
o gênero humano mesmo, num momento expressivo
outras palavras, a consideração do meio
de sua afirmação, como valor supremo em termos de ambiente equilibrado como um direito
existencialidade concreta”. fundamental em diversas situações não é

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suficiente para impor a proteção ambiental dos e, em alguns casos, o próprio Estado,
em face de um caso concreto de dano. preferem a destruição de habitat e, conse-
qüentemente, da biodiversidade, em prol
do avanço, entre outros, do agronegócio.
2. Conservação da diversidade biológica
Atualmente, o Brasil disputa a cada ano a
A diversidade biológica foi incorporada posição incômoda de maior destruidor de
na Constituição de 1988 com a emergência florestas tropicais do planeta.
da defesa do Brasil da tese da soberania O controle da biossegurança, por sua
nacional dos recursos genéticos. Naquela vez, consolida-se com o controle da intro-
época, o tema era objeto de intensos deba- dução de organismos alienígenas no meio
tes em todo o mundo e o Brasil era um dos ambiente, tanto silvestres vindos de outros
principais opositores à idéia do princípio Estados, como geneticamente modifica-
da diversidade biológica como patrimônio dos. No tocante aos organismos silvestres,
comum da humanidade. Apenas com a as Delegacias de Vigilância Sanitária e
Convenção sobre a Diversidade Biológica, os controles de fronteira brasileiros têm
adotada na Conferência das Nações Unidas obtido avanços consideráveis e pode-se
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, dizer que a norma constitucional contri-
no Rio de Janeiro, em 1992, quatro anos buiu para evitar maiores impactos sobre o
após a Constituição Federal, o tema passou ambiente natural. O tema dos organismos
a ser regulado internacionalmente. geneticamente modificados é mais sensí-
No plano concreto, nestes últimos vinte vel política e juridicamente e foi objeto de
anos, a proteção da biodiversidade se es- polêmicas intensas, judiciais e legais, em
truturou a partir de três grandes vertentes: especial sobre a soja e o algodão transgê-
proteção de espécies naturais e de ecossiste- nicos. Recentemente, foi aprovada a Lei
mas; controle da biossegurança; e controle 11.105/05, que estabelece competências
do acesso aos recursos genéticos e conheci- entre as diferentes instâncias envolvidas,
mentos tradicionais a eles associados. reforçando o poder decisório da Comissão
A proteção de espécies naturais e de Técnica Nacional de Biossegurança, o que
ecossistemas teve uma evolução mais vem causando muitas divergências. O
importante no plano legislativo, apresen- tema ganhou tanta importância que foi
tando, todavia, baixa efetividade no plano necessária a criação de um conselho de
prático. De fato, um conjunto de normas ministros, o Conselho Nacional de Bios-
foi redigido para a proteção das espécies segurança, apenas para lidar com os casos
ameaçadas de extinção, assim como para mais difíceis.
a utilização racional de ecossistemas, No que se refere ao controle do acesso
preservação de habitat e de processos eco- aos recursos genéticos e aos conhecimentos
lógicos. No entanto, nestes vinte anos, as tradicionais associados, os avanços foram
taxas de desmatamento da região Norte e muito menores. O objetivo de desenvolvi-
Centro-Oeste do Brasil apenas avançaram, mento a partir do uso racional da diver-
e o ritmo de derrubada de florestas e a des- sidade biológica, com agregação de valor
truição de ecossistemas aumentam a cada por meio de produtos e processos mais
ano. Os avanços da fronteira agrícola e a elaborados, não foi alcançado. Pelo contrá-
incapacidade institucional de fazer cumprir rio, no intuito de tudo regular e proteger, o
as normas, inclusive as mais recentes, como Estado mostrou sua incapacidade de lidar
a Lei de Crimes Ambientais, garantem im- com tantas pesquisas realizadas, no Brasil
punidade aos agentes. Na prática, pode-se e no exterior, com recursos genéticos de
dizer que se conhece a importância do meio origem brasileira. O resultado foi um re-
ambiente equilibrado, mas os atores priva- gime regulatório, instaurado pela Medida

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Provisória 2.186/01, que pouco ou nada tegidas, foi criada uma terceira categoria
trouxe de positivo para o país. de espaço ambiental, denominada “áreas
protegidas”, que abrange, parcialmente, as
outras duas, na medida em que se compõe
3. Espaços territoriais protegidos
de unidades de conservação, terras indí-
A CF/88, no inciso III do § 1o do art. genas e territórios quilombolas, estes dois
225, prevê a criação, em todas as unidades últimos também integrantes dos chamados
da federação, de “espaços territoriais e espaços de proteção específica.
seus componentes a serem especialmente A necessidade de se compreender o
protegidos, sendo a alteração e a supressão alcance da expressão não se limita à esfera
permitidas somente através de lei, vedada meramente teórica, trazendo conseqüên-
qualquer utilização que comprometa a cias práticas relevantes, uma vez que, nos
integridade dos atributos que justifiquem termos determinados pela CF/88, a criação
sua proteção”. de espaços territoriais especialmente pro-
A instituição, pelo Poder Público, de es- tegidos pode ser feita por ato administra-
paços territoriais especialmente protegidos, tivo ou legislativo, mas sua supressão ou
que também constituiem instrumento da modificação dependerá sempre de lei em
Política Nacional do Meio Ambiente (Lei no sentido formal. Ou seja, o Estado poderá
6.938/81), vem sendo considerada pela co- criar espaços territoriais especialmente pro-
munidade científica uma das mais eficientes tegidos por lei ou por ato administrativo,
maneiras de conservação da diversidade mas, havendo a necessidade de extingui-los
biológica in situ. A prática de preservação ou de alterar-lhes os limites, será necessá-
de espécies carismáticas e locais belos, que ria a edição de lei específica, editada pelo
fundamentou a criação de espaços am- Poder Legislativo.
bientais, no Brasil, ao menos até o fim da No que diz respeito às unidades de
década de 1970, foi substituída, a partir da conservação, a própria Lei no 9.985/00 já
utilização de critérios científicos, pela idéia prevê, no § 7o do art. 22, que “a desafetação
de proteção de habitat e de paisagens. ou redução dos limites de uma unidade
Espaços territoriais especialmente pro- de conservação só pode ser feita mediante
tegidos (ETEP) podem ser definidos como lei específica”. O problema, entretanto,
qualquer área, criada pelo Poder Público, encontra-se nos demais espaços ambientais,
sobre a qual incida proteção jurídica espe- para os quais também é necessária a edição
cífica, integral ou parcial, de seus atributos de lei para sua extinção ou modificação.
naturais, seja ela pública, seja privada. Os A efetividade desse dispositivo, con-
ETEP constituem, portanto, gênero que, por tudo, é bastante questionada, na medida
sua vez, subdividem-se em unidades de em que a própria legislação infraconstitu-
conservação, espaços de proteção específica cional permite, em determinados casos, a
e áreas protegidas. Unidades de conserva- alteração de espaços ambientais mediante
ção são apenas aquelas expressamente pre- simples autorização do órgão ambiental. É
vistas pela Lei nº 9.985/00 (Lei do SNUC), o que ocorre com as áreas de preservação
sendo todos os demais espaços ambientais, permanente, que podem ter suprimida a
como áreas de preservação permanente, vegetação quando autorizada pelo órgão
áreas de reserva legal, jardins botânicos ambiental competente, nos termos do art.
e zoológicos, hortos florestais, entre mui- 4o do Código Florestal, na redação que lhe
tos outros, classificados como espaços de foi emprestada pela Medida Provisória
proteção específica. Atualmente, a partir no 2.166/01, cuja constitucionalidade está
da expedição do Decreto no 5.758/06, que sendo questionada em ação direta de in-
instituiu o Plano Nacional de Áreas Pro- constitucionalidade no Supremo Tribunal

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Federal. Ora, se a própria legislação ignora realizarem estudos de impacto para cada
os comandos constitucionais, não havendo, atividade, avaliando os riscos envolvidos,
por outro lado, dispositivo legal enumeran- apenas copiam estudos já realizados. Como
do claramente os ETEP, é claro que abusos o Poder Público não tem condições de ana-
de todos os tipos vêm sendo praticados, lisar a fundo esses estudos, em muitos casos
muitas vezes com a anuência do Estado. a obrigação constitucional não se torna
efetiva, transformando-se em mera forma-
lidade sem importantes efeitos concretos.
4. Estudo prévio de impacto ambiental
Outro mérito do legislador constituinte
5. Educação ambiental
de 1988 que merece destaque é a exigência
de estudo prévio de impacto ambiental No inciso VI do art. 225 da Constituição,
para atividades potencialmente causadoras encontra-se a obrigação de o Poder Público
de significativa degradação do meio am- promover, em todos os níveis de ensino,
biente. Tal instrumento já estava presente educação ambiental, além da conscientiza-
no direito brasileiro desde a edição, em ção pública para a preservação do meio am-
1981, da Lei da Política Nacional do Meio biente. Esse dispositivo foi regulamentado
Ambiente, que menciona a avaliação de pela Lei no 9.795/99, que instituiu a Política
impactos ambientais como instrumento de Nacional de Educação Ambiental.
gestão, sendo, posteriormente, regulamen- Essa norma, que define educação am-
tado pela Resolução CONAMA no 01/86, biental como um “componente essencial
que definiu os critérios básicos e diretrizes e permanente da educação nacional”, que
gerais do Estudo de Impacto Ambiental e deve estar presente “em todos os níveis
seu respectivo Relatório (EIA/RIMA). Em e modalidades do processo educativo”
1988, o EIA ganhou status constitucional, (art. 2o), quando trata da educação formal,
afastando dúvidas acerca de sua incidência menciona não apenas a educação infantil e
sobre normas posteriores e de sua obrigato- ensinos fundamental e médio, mas também
riedade sempre que presente o risco de que a educação superior, especial e profissio-
determinada atividade ou empreendimento nal. Todavia, não se vê, nos currículos dos
venha a causar significativa degradação. cursos superiores, qualquer preocupação
A possibilidade de aplicação da exi- com o desenvolvimento de uma prática de
gência constitucional, mesmo em caso de educação ambiental integrada e contínua,
perigo, leva alguns autores a considerarem o que demonstra, mais uma vez, a baixa
que o princípio da precaução integraria o efetividade das normas ambientais consti-
texto constitucional, o que foi confirmado tucionais e infraconstitucionais.
pelos tribunais, como no contencioso sobre Mesmo nos ensinos fundamental e
a soja geneticamente modificada, que en- médio, embora exista a preocupação com
volveu diferentes processos judiciais entre a inserção da educação ambiental nos pro-
1998 e 2003. O princípio da precaução é gramas das diferentes disciplinas, a falta de
aplicável quando não há certeza sobre o capacitação dos professores impede que os
nexo de causalidade entre o ato e o dano, objetivos de conscientização e informação
ou mesmo sobre a existência de dano, o que das crianças e jovens sejam alcançados
induz as autoridades a instaurarem uma plenamente.
gestão integrada de riscos antes de liberar Por outro lado, tanto a CF/88 quanto a
ou manter qualquer atividade. Lei no 9.795/99 tratam também da educação
Na prática, entretanto, sua implemen- informal, consubstanciada nas “ações e prá-
tação encontra obstáculos em virtude da ticas educativas voltadas à sensibilização da
multiplicação de empresas que, em vez de coletividade sobre as questões ambientais e

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à sua organização e participação na defesa possibilitou um maior comprometimento
da qualidade do meio ambiente” (art. 13 da do Estado e da Sociedade com a preserva-
Lei 9.795/99), o que significa o atendimento ção ambiental e a promoção do desenvol-
ao princípio da informação. O Estado tem, vimento sustentável
assim, a obrigação de conscientizar a po- No entanto, os principais eixos do trata-
pulação sobre a importância de proteger o mento da matéria constitucional estão ain-
meio ambiente, bem como de informá-la, da em construção. Dependem de mudanças
periodicamente, sobre a qualidade dos bens de percepção dos operadores jurídicos,
ambientais, para que cada um possa cum- dos legisladores, dos gestores públicos e
prir o dever constitucionalmente imposto de toda a sociedade sobre a importância
à coletividade de proteger e preservar o do uso racional dos recursos naturais e da
meio ambiente para as presentes e para as promoção do desenvolvimento sustentável.
futuras gerações. A proteção do meio ambiente, quando
Tais informações, todavia, em geral em confronto com outros valores também
não são fornecidas conforme legalmente constitucionais (ou mesmo infraconstitucio-
determinado, inclusive pela Lei no 6.938/81, nais), acaba, por variadas razões, gozando
que impõe ao IBAMA a elaboração anual de baixa efetividade.
de Relatório sobre Qualidade do Meio Am-
biente, obrigação esta que não vem sendo
cumprida satisfatoriamente. Referências
Por essa razão, fica prejudicada a efe-
tiva participação dos cidadãos na defesa e BARROSO, Luis Roberto. O direito constitucional e a
gestão do patrimônio ambiental, pois o que efetividade de suas normas. 3. ed. Rio de Janeiro: Re-
se tem notado é a ausência de informações novar, 1996.
periódica e sistematicamente difundidas, BENJAMIN, Antônio Herman. Função ambiental. In:
limitando-se o Poder Público, muitas ve- Dano ambiental: prevenção, reparação e repressão. São
zes, a informar apenas quando ocorrem Paulo: Revista dos Tribunais, 1993.
catástrofes ou graves casos de degradação __________. O regime brasileiro de unidades de
ambiental. conservação. In: Revista de Direito Ambiental n. 21. São
Paulo: Revista dos Tribunais. jan./mar. 2001.

6. Considerações Finais __________. Desapropriação, reserva florestal legal e


áreas de preservação permanente. In: Temas de direito
Há um longo caminho ainda a ser ambiental e urbanístico. São Paulo: Max Limonad,
percorrido. A Constituição Federal trouxe 1998.
benefícios importantes para a proteção am- BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 4.
biental. A proteção constitucional garantiu ed. São Paulo: Malheiros, 1993.
um status privilegiado ao meio ambiente,

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