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1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 5
3.1 A ..................................................................................................... 13
3.2 B ..................................................................................................... 14
3.3 C ..................................................................................................... 14
3.4 D ..................................................................................................... 15
3.5 E ..................................................................................................... 16
4.2 AVPU.............................................................................................. 18
7 FRATURAS........................................................................................... 29
Prezado aluno!
Bons estudos!
2 TRAUMA ORTOPÉDICO E PRINCÍPIOS BÁSICOS
Fonte: portosurgical.com.br
Fonte: primeirossocorros.com.br
Fonte: portalsecad.com.br
O cuidado da via aérea continua sendo a maior prioridade no tratamento de
doentes gravemente feridos. Isso deve ser realizado enquanto se mantém a cabeça
e o pescoço na posição neutra alinhada, quando se indica mecanismo por trauma.
A avaliação e o tratamento da ventilação é outro aspecto fundamental do
atendimento ao doente gravemente ferido. Os doentes com bradipneia precisam de
suporte ventilatório, assistido ou total, com o dispositivo de máscara com válvula e
balão conectado a fonte de oxigênio.
Em doentes taquipneicos deve ser estimado o volume minuto (volume
corrente x frequência ventilatória). No doente com redução significativa do volume
minuto (ventilações rápidas, superficiais), as ventilações devem ser assistidas com
o dispositivo de máscara com válvula e balão conectados a fonte de oxigênio. O
oxigênio suplementar deve ser administrado a todo doente traumatizado com
suspeita ou evidencia de problemas que gerem risco à vida. Manter o SpO2
(saturação de oxigênio) superior a 95%.
No caso de ventilação assistida, deve-se ter cuidado para evitar a
hiperventilação invertida. A hiperventilação no doente com lesão cerebral
traumática, na ausência de sinais de aumento da pressão intracraniana e herniação,
pode causar a vasoconstrição, comprometer o fluxo sanguíneo cerebral e levar a
desfechos negativos para o doente.
3 ABCDE DO TRAUMA
3.1 A
3.2 B
3.3 C
3.4 D
Fonte: telemedicinamorsch.com.br
4.2 AVPU
AVPU
A Alerta- Apto para responder perguntas
V Verbal- responde a estímulo verbal
P Dor (pain)
U Sem resposta (unresponsive)
Fonte: Adaptada de: MCNARRY, et al, 2004.
5 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA RADIOLOGIA DO TRAUMA OSTEOARTICULAR
Fonte: saudebemestar.pt
Fonte: radiologiaribeiro.com.br
Fonte: radiologiaribeiro.com.br
Plano Axial (Horizontal): Um plano Axial (Horizontal) é qualquer plano
transverso que passa através do corpo em ângulo reto ao plano longitudinal,
dividindo o corpo em porções superior e inferior.
Fonte: radiologiaribeiro.com.br
Fonte: radiologiaribeiro.com.br
Fonte: reviders.com.br
Radiografia de paciente com politrauma em Membros inferiores
Fonte: revistasusp.com.br
Fonte: revistasusp.com.br
Fonte: revistasusp.com.br
Fonte: revistasusp.com.br
Fonte: revistasusp.com.br
Fratura-luxação – RX. Fratura completa cominutiva do úmero proximal,
associada a uma subluxação da cabeça umeral em relação à glenóide.
Outros Ossos: As fraturas dos ossos curtos (ossos do carpo e tarso), chatos
(ilíaco, costela e calota craniana), irregulares (vértebras, púbis e ísquio), sesamoide
e acessórios podem ser classificadas com a mesma terminologia utilizada para os
ossos longos, sendo que em diversos casos, uma nova terminologia é aplicada.
Por exemplo, uma fratura compressiva é aquela em que uma porção do osso é
dirigida em direção a outro, como ocorre nas vértebras. A fratura-impactação é
semelhante, porém descrita em ossos extravertebrais (ROGERS, 2002).
Fonte: revistasusp.com.br
Fonte: revistasusp.com.br
Fratura em galho verde: RX. Radiografias do punho (Frente e Perfil) em
criança de 10 anos demonstram uma fratura em galho verde do rádio distal
(setas), determinando uma angulação volar (cabeça de seta)
Fonte: revistasusp.com.br
Fonte: spot.pt
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Bota Gessada
Fonte: spot.pt
Fonte: spot.pt
Cilindro gessado: Cilindro é aquela imobilização que se desloca,
essencialmente, no sentido distal, provocando sobre os maléolos grande pressão,
causando desconforto e por vezes feridas.
Fonte: spot.pt
Fonte: spot.pt
9.3 Imobilizações gessadas do Membro Superior
Fonte: spot.pt
Fonte: spot.pt
Fonte: spot.pt
São fraturas que podem ocorrer em qualquer faixa etária, tendo uma maior
incidência em adultos jovens devido a traumas de alta energia como acidentes com
motocicletas e veículos automotores, já em idosos são lesões decorrentes de
traumas de baixa energia, como queda ao solo com o joelho em flexão. Então nota-
se que a maioria dessas fraturas são decorrentes de trauma axial em associação
com forças em varo, valgo ou rotacionais. Podendo se apresentar de forma
transversa ou cominutiva. Geralmente nesse tipo de lesão os desvios encontrados
são encurtamento femoral e desvio posterior do fragmento distal.
• As classificações da fratura de colo de fêmur
O sistema de classificação de fraturas mais utilizado é o de Garden (1961)
que reconhece através de radiografias AP quatros tipos de lesões:
Grau I – com a face lateral do colo compactada contra a cabeça,
apresentando alinhamento em valgo.
Grau II – fraturas não deslocadas, mas completas.
Grau III – fraturas deslocadas do colo do fêmur, porém com uma continuidade
entre os dois fragmentos (cirurgia).
Grau IV – dissociação total da cabeça e colo do fêmur (cirurgia: artroplastia
total).
• Fisioterapia na reabilitação do fêmur
A fisioterapia na reabilitação do fêmur é de grande importância pois atua na
prevenção de complicações decorrentes das fraturas, seja para o paciente
submetido ao tratamento conservador quanto ao cirúrgico. O objetivo geral do
tratamento é que o paciente volte ao mesmo nível de função anterior à lesão de
forma segura e mais rápida possível, acelerando o retorno funcional do indivíduo e
evitando possíveis complicações.
Quando atua no pós-operatório o fisioterapeuta, no período hospitalar, deve
promover orientações quanto ao pós-cirúrgico, estimulando o retorno às atividades
de vida diária, assim levando à melhora da qualidade de vida do paciente.
Sendo que as condutas a serem realizadas durante o período de internação
variam de acordo com a necessidade de cada um, merecendo destaque as técnicas
respiratórias, transferências e tomadas de peso, mobilizações passivas, exercícios
ativos-assistidos, ativos e resistidos, exercícios metabólicos, treino de equilíbrio e
de uso de muletas.
No tratamento conservador têm-se como objetivos primordiais o alívio da dor,
a manutenção ou restauração da amplitude de movimento das articulações, a
redução do edema, o aumento de força muscular, a preservação de consolidação
da fratura através de atividades, sempre com a intenção do retorno do paciente à
função da forma mais precoce possível.
Os exercícios que irão fazer parte da prescrição fisioterapêutica dependem
do quadro apresentado durante a avaliação físicofuncional, o tipo de lesão e a
evolução do paciente. Então é de extrema importância que o fisioterapeuta conheça
os tipos de fraturas, assim como, no caso de procedimento cirúrgico, o material
usado na fixação cirúrgica, porque esses dados vão interferir nas condutas.
No tratamento pós-operatório devem ser executados movimentos passivos
e, posteriormente, ativos de flexo-extensão do joelho, quadril e tornozelo,
apresentando abstinência total de carga no membro nos primeiros dias. A
mobilização precoce é prioritária e se constitui como um aspecto importante no
processo de recuperação.
Os tipos de contrações utilizadas durante os exercícios vão depender do tipo
de lesão e o procedimento adotado para a consolidação da fratura. Então, se o
fisioterapeuta não quiser movimentar a articulação o ideal seria utilizar a contração
isométrica para provocar a hipertrofia muscular sem causar maiores danos devido
a amplitude de movimento adotada, como ocorre em alguns casos de tratamento
pós-operatório imediato.
Já nas contrações isotônicas devemos nos lembrar que a carga real imposta
ao músculo vai variando conforme a amplitude de movimento, sendo assim, o torque
motor que é desenvolvido pelo músculo não é igual por causa das mudanças na
força-ângulo e comprimento-tensão.
As contrações isocinéticas, apresentam algumas vantagens pois tem a
capacidade de obter uma contração máxima ao longo de toda a amplitude de
movimento, oferecendo maior eficiência do rendimento muscular e a sobrecarga
nas articulações é pequena porque é a força produzida pelo paciente que controla
a sobrecarga imposta pelo aparelho.
Os exercícios que envolvem o ganho de amplitude de movimento, de força
muscular e treino funcional, assim como o treino de equilíbrio, propriocepção e de
postura, são incluídos em uma fase do tratamento na qual a consolidação óssea
seja satisfatória, e que permita uma descarga de peso total ou parcial no membro
afetado.
Fonte: clicacap.com
Fonte: ortopediaeombro.com.br
Fonte: scielo.br
Fonte: scielo.br
Fonte: scielo.br
Fonte: medmanuals.com.br
Fonte: medmanuals.com.br
Fonte: imagensderadiologia.com.br
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Fonte: medmanuals.com.br
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