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Ocupação e exploração de terras coloniais

O colonialismo é uma prática na qual um território exerce domínio político, cultural ou


religioso sobre um determinado povo. O controle é exercido por meio de uma potência ou força
política militar externa que deseja explorar, manter ou expandir seu território.

Na maioria das vezes, essa prática acontece sem o consentimento de seus habitantes, que com a
exploração, perdem parte de seus bens (solos, recursos naturais, moradia) ou possíveis direitos
políticos que pudessem ter. 

Dessa forma, a potência exploradora consegue se desenvolver às custas das riquezas encontradas
nas colônias exploradas, que se tornam cada vez mais parte do Império explorador e reféns das
suas ordens. 

Um exemplo que retrata muito o colonialismo foi o descobrimento do Brasil. Os portugueses, que
eram os colonizadores, descobriram o território brasileiro por acaso quando realizam uma expansão
marítima com destino ao continente asiático, e por acreditarem que estavam na Índia, resolveram
chamar os habitante de índios. 

Origem do colonialismo
Inicialmente, esse termo era usado pelos romanos quando eles queriam se referir as comunidades
rurais fora do seu território, porém, a expressão logo se tornou mais abrangente.

Atualmente, o colonialismo é usado para explicar a doutrina política, econômica e cultural que
embasa o controle exercido por uma metrópole, através da imposição administrativa e militar, sobre
uma colônia.

O termo colônia é de origem latina “colonia”, que significa “um lugar para a agricultura”. O seu
objetivo pode ser comparado ao expansionismo, que é a prática de uma nação acrescentar mais
territórios ao que ela já possui. 

Características

Como principal característica, o colonialismo estabeleceu a complementariedade a partir do


momento que a produção colonial passou a ser organizada com o intuito de satisfazer os interesses
territoriais de países da Europa.

Foi organizada no Brasil, por exemplo, uma produção para fornecer matérias-primas (açúcar,
algodão, tabaco, café) para o comércio dos países europeus. Além disso, esse processo estabeleceu
o monopólio comercial, uma vez que a colônia era mercadoria exclusivo da burguesia
metropolitana, mantendo a sua vida econômica presa a metrópole que a colonizou.
À burguesia era permitido comprar, com exclusividade, os produtos coloniais por um valor baixo e
vendê-los por preços mais altos nos mercados europeus. Outra característica que marcou o processo
de colonização foram a divisões coloniais, conforme as necessidades metropolitanas. 

Divisão de colônias

As metrópoles usaram duas classificações para distinguir os tipos de colônias. Elas poderiam
ser colônias de povoamento, na qual os colonos migravam em grande número para as colônias com
a intenção de povoar e desenvolver o lugar, ou seja o interesse não era a exploração de recursos,
uma vez que as riquezas produzidas permaneciam no país, mas sim dominar política e
economicamente o territórios.

Essa característica foi de grande importância para que países como Estados Unidos e Canadá se
tornassem grandes nações, sendo o primeiro a maior potência mundial. A segunda classificação é
a colônia de exploração. Nesse tipo, a colônia fornecia para as metrópoles riquezas provenientes da
natureza e ainda cultivavam produtos tropicais. 

Por conta disso, muitos países latinos herdaram um grande atraso socioeconômico que reflete nos
dias atuais, enquanto que as metrópoles tornaram-se grandes potências mundiais. Este tipo de
colônia aconteceu com mais frequência em regiões tropicais, pois o controle metropolitano era mais
rígido e a exploração mais efetiva.

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