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ELABORAÇÃO

- COORDENAÇÃO, PESQUISA GEOGRÁFICA, HISTÓRICA, ANÁLISE ARTÍSTICA E REDAÇÃO


FINAL: Alcília Afonso Alburquerque Costa - Arquiteta

- REVISÃO FINAL: Ana Clélia Barrada Correia – Historiadora; Ana Márcia Silva de Moura -
Arquiteta

- DATILOGRAFIA E DESENHO: Ana Márcia Silva de Moura - Arquiteta

- FOTOGRAFIA: Diva Maria Freire Figueiredo - Arquiteta

- LABORATÓRIO FOTOGRÁFICO: Foto Magazin.


SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO
2. HISTÓRICO DE EDIFICAÇÃO
3. CARACTERISTICAS ARQUTETONICAS
3.1 DESCRIÇÃO DO IMÓVEL
3.1.1 FORMA
3.1.2 ESTRUTURA
3.1.3 ESQUADRIAS
3.1.4 PISO
3.1.5 TELHADO
3.1.6 FORRO
3.1.7 ORNAMENTAÇÃO INTERNA
3.1.8 CRUZEIRO
3.2 DESCRIÇÃO DO ENTORNO
3.3 ESTADO DE CONSERVAÇÃO ATUAL
4. JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA DE TOMBAMENTO
5. ÁREA EM ESTUDO (OEIRAS)
6. INFORMAÇÕES SOBRE O LOCAL
6.1 LOCALIZAÇÃO
6.2 CLIMA
6.3 RELEVO E VEGETAÇÃO
6.4 HIDROGRAFIA
6.5 ACESSOS
6.6 ATRATIVOS TURÍSTICOS
7. FONTES DE INFORMAÇÃO
7.1 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8. NOTAS
9. ANEXOS
9.1 FOTOGRAFIAS
9.2 FIGURAS
9.3 REPRODUÇÃO XEROGRÁFICA – FOTOGRAFIAS ANTIGAS
APRESENTAÇÃO

O presente trabalho trata de uma proposta de tombamento a na


igreja de Nossa Senhora do Rosário, localizada na cidade de Oeiras, no
centro do Piauí.

Esperamos atingir com tal proposta a sensibilidade das pessoas


envolvidas em tal decisão, para que colaborem na preservação dos
monumentos históricos piauienses.

Foi elaborada pela equipe que compõe o Departamento Histórico,


Artístico e Natural do Estado do Piauí, vinculado a Secretaria de
Cultura, Desporto e Turismo e Fundação Cultural do Piauí, durante os
meses de dezembro de 1985 e janeiro de 1986.
1. IDENTIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO

- MUNINCÍPIO: Oeiras

- MONUMENTO: Igreja de nossa Senhora do Rosário

- ENDEREÇO: Largo do Rosário

- PROPRIETÁRIO: Diocese de Floriano e Oeiras

- USO ATUAL: Culto Religioso e Cristão

- ÁREA DA CONSTRUÇÃO: 356.00m²

2. HISTÓRICO DA EDIFICAÇÃO

A igreja de Nossa Senhora do Rosário foi edificada pelos


padres jesuítas, em épocas posteriores a 1711 e anterior à matriz, a
igreja de Nossa Senhora da Vitória, no local da antiga capelinha que
pertencia ao conjunto arquitetônico da morada de Domingos Afonso
Mafrense, em um largo que veio a ser chamado de largo do Rosário. E o
segundo depoimento teria sido a igreja dos pretos, “com suas
proporções elegantes, mas sobre o alto e denotando o partido adotado
na matriz”.

A arquiteta produzida pelos padres jesuítas não possuía


compromisso com ninguém ou com partito arquitetônico algum (Lemos.
Fau/Usp). Ao chegarem em cidades recém-fundadas concebiam templos que
se enquadravam dentro das mais modernas regras arquitetônicas e no
estilo maneirista da época, que possuía uma grande severidade, com
suas formas regulares, modernas, obedecendo a um enquadramento
clássico, valorizado por uma modenatura bem marcada, elegante, contudo
fria.
Supõe-se que para a construção da igreja, foi utilizada a
mão de obra indígena, que muito contribuiu com suas ideias, técnicas e
plásticas.

Inicialmente tem-se notícia que a construção original


possuía telhado em duas águas, com desnível do mesmo na área
correspondente aos corredores laterais, apresentando características
das capelas mais pobres construídas das capelas mais pobres
construídas pelos jesuítas. Contudo, da antiga capela tudo o que resta
é a nave central. A capela-mor, que foi arruinada, possuía uma
magnífica pintura de forro, que é a única de que se tem notícia em
nossas igrejas (Carvalho,1983).

A primeira e mais significativa transformação sofrida pela


igreja foi em 1937. Assim, dá-se início à reconstrução de uma nova
igreja, que aproveitará a nave principal, tendo-se a ampliação da
capela-mor e do arco-cruzeiro. Foi construída também nessa época uma
nova sacristia. Das velhas – pois eram duas situadas lateralmente à
capela-mor – ainda existem os alicerces (relatório da CLAP,1976). A
torre, primeiro elemento a ser edificado na nova construção, é
apêndice já da época da alvenaria. Conservam-se os altares laterais,
ao lado do arco cruzeiro em diagonal; um púlpito de madeira talhada
sobre cálice de pedra trabalhada; o coro; e uma balaustrada de
jacarandá que divide a nave da capela-mor, acompanhando uma diferença
de nível no piso, que teve suas tijoleiras substituída por ladrilho
hidráulico em 1964 (relatório da CLAP,1976).

A partir dessa construção, a igreja tem-se mantido com tais


características até os dias atuais, funcionando como local de culto
religioso cristão e o seu largo, acolhendo durante alguns meses do ano
um ciclo de grandes festas religiosas. Festejavam-se além de São
Gonçalo e da padroeira Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e São
Sebastião – santos de maior frequentada por eles, a quem era destinada
a parte que fica além da balaustrada (Carvalho, 1983).

A igreja de Nossa Senhora do rosário, inspiradora da matriz


da Vitória, apesar de pequena e simples, possibilita, através do
estudo de sua concepção, construção e uso, um maior conhecimento
acerca da nossa história, na qual contribuíram padres jesuítas, índios
e negros.

3. CARACTERÍSTICAS ARQUITETONICAS

3.1 DESCRIÇÃO DO IMÓVEL

3.1.1 FORMA

A igreja apresenta planta de formato retangular, formada por


quatro retângulos, conforme podemos observar nos desenhos a seguir.
Seus espaços são constituídos por uma única nave, capela-mor,
sacristia, nave de acesso à torre sineira e coro.

O partido utilizado de uma só nave, tão generalizado, como cita


o mestre Lúcio Costa, é próprio das igrejas brasileiras mais antigas,
as construídas pelos padres jesuítas: “igreja onde aparece
perfeitamente diferenciadas a nave na capela-mor propriamente ditas,
de largura e pé-direito menores”.

O frontispício enquadra também no tipo mais antigo e mais


simples, utilizando pelos padres da Companhia de Jesus, possuindo
frontão retilíneo, clássico, e composto por duas aberturas no
pavimento superior (o coro) e três aberturas no pavimento térreo,
enquadrada por cunhais salientes de pedra. As vergas das esquadrias do
frontispício são de nível, retas. Geralmente a abertura existente no
frontão era o óculo, substituído aqui por um nincho, onde fica a
imagem da santa padroeira. Existe também acoplado ao corpo principal o
volume da torre sineira, que é encimada por uma forma piramidal
trabalhada.

3.1.2. ESTRUTURA

A construção mais antiga é a nave, que supõe-se ter as paredes


em pedra e cal, auto-portantes.

A estrutura do telhado é em madeira (aroeira), composta por


tesouras. É visível a alteração que houve na estrutura do telhado,
pois foram utilizadas tesouras diferentes das originais, e houve,
devido a má execução dos trabalhos, um desnível no mesmo.

3.1.3 ESQUADRIAS

No fronstispício há quatro janelas de vergas retas, com duas


folhas de madeira fichada, que receberam pintura na cor cinza. A porta
principal é mais larga, possuindo também vergas retas, e envolta, tal
como as janelas, por obreiras de pedra.

Há outras aberturas em forma de óculos nas laterais da igreja,


existindo ainda outras janelas com duas folhas, que não possuem
ombreiras.
3.1.4 PISO

O piso original do pavimento térreo da igreja foi modificado,


substituindo-se a tijoleira por ladrilhos hidráulicos. O piso do coro
é de tabuado corrido e é possível que seja o primitivo.

3.1.5 TELHADO

O telhado foi modificado. Na sua forma primitiva possuía um


desnível na parte correspondente aos corredores laterais. Contudo, com
a reconstrução da igreja, adquiriu a configuração atual: duas águas
com telha cerâmica tipo canal, com pé direito mais baixo na sacristia.
Os beirais são mínimos só ficando à mostra a borda das telhas.

Em época mais recente foi feita uma mudança na parte que


corresponde ao coro, que como foi citado anteriormente, pela má
execução, apresenta uma diferença de nível em relação ao telhado
original.

3.1.6 FORRO

Do forro original temos apenas alguns resquícios que se


encontram atualmente expostos no Museu de Arte Sacra de Oeiras, sabe-
se que era um forro de madeira, com afresco precioso e primitivista
com a imagem de Nossa Senhora, que devido às intempéries do nosso
clima, não se conservou sem sua integridade até os dias atuais.
3.1.7. ORNAMENTAÇÃO INTERNA

O interior da igreja do rosário é bastante simples. No altar-


mor existe um retábulo de madeira simples e acanhado, com pintura
recente em azul e prateado. Há também mais dois pequenos retábulos,
postos em diagonal, na parede em que está o arco-cruzeiro, nos mesmos
tons. É bom frisar que todo interir do rosário foi repintado de azul e
branco, o que faz com que a igreja perdesse muito de sua beleza
primitiva.

O púlpito possui consolo e bacia em pedra trabalhada e tambor


de madeira talhada, também nas cores azul e prateado.

A balaustrada que separa o altar-mor da nave é em jacarandá


revestida atualmente com pintura. A baluastrada do coro, em madeira
trabalhada com formas antropomorfas, está igualmente pintada.

3.1.8 CRUZEIRO

O cruzeiro é original, com base de pedras em forma piramidal e


cruz de madeira, localizando-se na frente da igreja, em nível
inferior, existindo quatro degraus para alcança-la.

3.2. DESCRIÇÃO DO ENTORNO

A igreja de Nossa Senhora do rosário situa-se em um alto, o


alto do Rosário, também chamado de Largo do Rosário, em um dos pontos
mais elevados da cidade de Oeiras.
Atualmente a edificação encontra-se isolada na paisagem, o que
favoreceu bastante, pois a torna leve, solta, apesar de sua imponência
formal e sobriedade maneirista.

Sabe-se, baseando em gravuras, que durante o século XVIII


existiu próximo à igreja um antigo colégio de padres jesuítas, prédios
que após a expulsão dos mesmos, serviu durante um determinado período
de Palácio de Governo, por ser a edificação mais imponente da época,
vindo posteriormente a ruir. Houve também nas imediações do local, a
antiga casa da misericórdia de Oeiras, que como o antigo colégio, já
não mais existe.

3.3. ESTADO DE CONSERVAÇÃO ATUAL

Externamente a igreja encontra-se bem conservada, necessitando


apenas de uma pintura nas paredes das fachadas, limpezas de pedra que
marca a modenatura do frontispício e torre, e de uma pintura nas
esquadrias.

Quanto ao telhado, é preciso que seja feita uma homogeneização


estrutural com a correção do desnível existente exteriormente, a fim
de que seja mantida a harmonia visual do interior da igreja.

O seu interior foi prejudicado pela pintura recente, fazendo


com que as peças que receberam tal revestimento perdessem a sua beleza
primitiva, natural e rústica. O ideal é que os elementos fossem
restituídos à sua forma original.

Após vistoria feita no local, podemos afirmar que o estado de


conservação é bom, estando porém sua estabilidade em estado regular,
sendo imprescindível uma pequena restauração na edificação.
4. JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA DE TOMBAMENTO

De acordo com o capitulo I, artigo 1º da lei nº 3.742, do dia


02 de julho de 1980¹¹, a igreja de Nossa Senhora do Rosária está
inserida no seguinte item:

“I – construção e obras de arte de notável qualidade estética


ou particularmente representativa de determinado estilo ou época”.

Como foi visto anteriormente a Igreja do Rosário é um exemplar


ainda vivo da arquitetura jesuítica produzida no Piauí pelos padres da
Companhia de Jesus, que naquela época escolhiam os pontos mais altos
da cidade para darem início à catequização da população. Onde
empregavam as regras maneiristas de influencia das igrejas
renascentistas italianas, somadas às técnicas e materiais construtivos
locais, utilizando para isso mão-de-obra indígena. Tal exemplar é de
valor inestimável para nossa história e para a arquitetura piauiense,
com poucos exemplares de arquitetura religiosa jesuítica, tão marcante
durante os séculos XVII e XVIII nas cidades brasileiras.

Por esse motivo, o Patrimônio Histórico, Artístico e Natural do


estado do Piauí, propõe o tombamento do imóvel, a fim de que o mesmo
possa ser preservado evitando assim alterações na sua volumetria,
tratamento de superfícies, etc.

Desse modo, igreja do Rosário, com suas características


marcantes, possui não só valor arquitetônico, como também histórico,
que nos diz muito a respeito de nossa sociedade, sendo por isso
necessário sua conservação, afim de que se possa evitar possíveis
intervenções na sua forma maneirista pela proteção legal.
5. ÁREA EM ESTUDO (OEIRAS)

A área em estudo é a cidade de Oeiras, que tem a sua origem¹¹


ligada à existência de um antigo arraial, onde habitavam índios
domesticados que ocupavam as terras de Julião Afonso Serra Negra. Esse
arraial, que algum tempo depois tornou-se povoado, era inicialmente
filiado á freguesia de Cabrobró, Pernambuco. Somente em 1969, é que o
povoado foi elevado a freguesia; em 1712 torna-se vila e
posteriormente, por ser uma vila de capitania, chega a capital.

Entre 1696 e 1758, houve uma grande produção arquitetônica em


Oeiras, e foi no primeiro quartel do século XVIII que se edificou a
igreja do Rosário e iniciou a construção da matriz. Nesse período,
havia no local um grande incremento sócio-economico, político e
cultural. Os padres da Companhia de Jesus atuavam intensamente na
região, construindo igrejas, catequizando o povo, e pregando os
princípios da contra-reforma.

De 1758 a 1852, Oeiras foi capital do Piauí, havendo durante


esse período fatos relevantes para a nossa história. Com a mudança de
capital, a antiga vila vai, pouco a pouco, se estagnando e
economicamente, o que acarretou uma paralisação da produção
arquitetônica. E como produto desse acontecimento, vamos ter um
conjunto arquitetônico, na sua maioria, pertencente aos séculos XVIII
e XIX, que tem hoje um valor inestimável.
6. INFORMAÇÕES SOBRE O LOCAL

6.1. LOCALIZAÇÃO: a cidade está localizada no sul do Piauí,


limitando-se ao norte com Valença (91km) e Amarante (156km); ao sul
com Simplício Mendes (102 km); a oeste com Floriano (115 km) e a leste
com Picos (82 km).

6.2 CLIMA: o clima de Oeiras é Aw, tropical quente úmido,


apresentando chuvas de verão. Os meses chuvosos são fevereiro, março e
abril, e os mais quentes são de junho a agosto. Possui uma temperatura
média de 27,5° e a umidade do ar em torno de 60 a 70%.

6.3 RELEVO E VEGETAÇÃO: o relevo local é caracterizado por


vales pedimentados e a sua vegetação é predominante de campos
cerrados, possuindo como principais espécies a lixeira e os paus-
terra.

6.4 HIDROGRAFIA: o município é banhado pelos rios Canindé,


Corrente e Salinas. Há também os riachos Melo e Tranqueiras,
localizados na porção sul da região

6.5 ACESSOS: a distancia Oeiras/Teresina é 326 km, interligados


pelas rodovias federais BR 316 e BR 230, que também ligam o município
a Floriano, Picos e Valença. Conta ainda com duas rodovias estaduais,
a PI 230 (Oeiras/Regeneração) e a PI 143 (Oeiras/Simplício Mendes)

6.6. ATRATIVOS TURÍSTICO: famosa por sua tradição histórica e


importante acervo arquitetônico setecentista e oitocentista, composto
por igrejas, capelas dos passo, Palácio Episcopal e conjunto urbano
como um todo. No local há também o Museu de Arte Sacra onde estão
expostas peças que contam um pouco da história eclesiástica do Piauí.
São famosas as manifestações religiosas, tais como: festas dos Passos,
durante a Semana Santa; a festa de N. Sra. Das Vitórias, no mês de
agosto; a festa de N. Sra. Da Conceição em dezembro; e a festa do
vaqueiro em maios. As rodas de São Gonçalo e o Reisado são as
principais danças folclóricas de Oeiras. Além de todos os atrativos
turísticos dos municípios, existem próximos a região outros pontos de
interesse, como Campinas do Piauí (antiga fábrica de Laticínios);
Santo Inácio (conjunto Jesuítico); e Amarante (cidade com conjunto
arquitetônico característico do século XIX).
7. FONTES DE INFORMAÇÃO

7.1. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- CARVALHO JR, Dagoberto – “ Passeio a Oeiras”, 2ª Ed.,


COMEPI, Teresina, 1983.

- Um Munincípio Piauiense – Oeiras, IPAM, Teresina, 1978.

- CASTELO BRANCO FILHO, Moysés – “ A Habitação – Arquitetura


Colonial do Piauí.

- NUNES, Odilon – “Depoimentos Histórico”, COMEPI, Teresina,


1981.

- LEMOS, Carlos A. C – “ Arquitetura Brasileira”, FAU/USP.

- COSTA, Lúcio – “ Arquitetura Jesuítica no Brasil”, Revista


SPHAN n° 05, Rio de Janeiro, Rio de Jeneiro, 1941.

- SNATOS, Paulo Ferreira – “ O Barroco e o Jesuítico”,


Livraria Kosmos Editora, Rio de Janeiro, 1951.

ÁVILA, Afonso ET Alli – “ Barroco Mineiro – Glossário da


Arquitetura e Ornamentação”, Fundação João Pinheiro e Fundação
Roberto Marinho, Rio de Janeiro, 1979.

- Legislação Estadual – Diário Oficial – 09 de julho de 1980.


Vista da igreja e seu entorno. A edificação encontra-se isolada na paisagem
Figura 1 vista da igreja e seu entorno. Edificação encontra-se isolada na paisagem.

Figura 2 Vista da igreja e seu entorno. A edificação encontra-se isolada na


paisagem.

Detalhe da marcação do cunhal em pedra


Coro, com baluastrada em madeira trabalhada em formas antropormorfas.

Estrutura do telhado em tesouras de madeira (aroeira). Ao fundo, a diferença


das tesouras colocadas em épocas mais recentes.
Interior da igreja, onde se pode observar a disposição do arco-cruzeiro, alter-mor, altares
laterais, baluastrada e púlpito.

Detalhe do retábulo do altar-mor. Ao centro, a


imagem setecentista de n. Sra. Do Rosário e nas
laterais as de S. Sebastião e S. Benedito.
Pulpito com consolo e bacia em pedra trabalhada
e tambor em madeira talhada.

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