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XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica

Geotecnia e Desenvolvimento Urbano


COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
©ABMS, 2018

Investigação da Deformação Permanente em Materiais Granulares


de Pavimentos Asfálticos
Thaís Cavalcante dos Santos
Instituto Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil, thais.cavalcante@outlook.com

Teresa Raquel Lima Farias


Instituto Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil, teresafarias@ifce.edu.br

Juceline Batista dos Santos Bastos


Instituto Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil, jucelinebatista@hotmail.com

RESUMO: Neste artigo aborda-se o estudo da deformação permanente observada em superfície de


pavimentos asfálticos por meio de Afundamento em Trilha de Rodas (ATR). Nesses pavimentos,
68% da deformação permanente (DP) é atribuída à falha nas camadas granulares e no subleito,
mostrando a importância de estudos que investiguem a deformabilidade de materiais granulares. No
entanto, com base no levantamento de pesquisas experimentais realizadas, verificou-se que a
metodologia que vem sendo utilizada no Brasil leva à exaustão, tendo em vista o número de ciclos
que as amostras são submetidas. Além disso, a resposta do ensaio triaxial de cargas repetidas gera
modelos de comportamento dos materiais que ainda necessitam de validação para diferentes
materiais e calibração com dados de campo. Aponta-se as principais lacunas científicas para uma
discussão mais ampla sobre o estudo da DP nos materiais sob revestimento, além das limitações que
essas podem gerar ao novo método mecanístico-empírico de dimensionamento de pavimentos
asfálticos.

PALAVRAS-CHAVE: Deformação permanente, Metodologias, Modelos, Mecanístico-empírico.

1 INTRODUÇÃO quanto à deformabilidade, tendo em vista que


esses materiais representam cerca de 70%.
Um dos problemas que podem ser evidenciados Para Lima (2016), o acúmulo de DP está
com frequência em rodovias de pavimento atribuído às tensões aplicadas nos pavimentos
flexível é a Deformação Permanente (DP), por meio dos carregamentos aplicados pelo
causando a diminuição da vida de serviço do tráfego, às variações de umidade, às espessuras
pavimento. Esse defeito é visualizado pelos das camadas, além de questões quanto à forma
Afundamentos em Trilha de Roda (ATR) que dos agregados e solos desses pavimentos.
podem comprometer a segurança do usuário, já Para evitar a ocorrência excessiva dessas
que esses afundamentos propiciam o acúmulo deformações, destaca-se a necessidade de
de água e podem ocasionar derrapagem de estudos que avaliem a influência de cada um
veículos; destacam-se ainda questões de desses fatores e a previsibilidade dessa falha por
economia e conforto dos usuários (LIMA, meio de modelos validados e calibrados. No
2016). entanto, apesar da importância da investigação
Huang (2004) apresenta a contribuição do desse defeito, há escassez de pesquisas sobre a
afundamento em trilha de roda de cada material DP em camadas granulares e subleitos de
que compõe um pavimento flexível, sendo: 32% pavimentos flexíveis no país. Um dos principais
do revestimento; 14% da base, 45 e 9% da sub- fatores para essa ocorrência é, principalmente, o
base e do subleito, respectivamente. O que protocolo exaustivo da metodologia de ensaio.
mostra a importância dos materiais granulares
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das camadas granulares: i) compactação de


2 CONSIDERAÇÕES SOBRE A materiais não saturados nos pavimentos,
DEFORMAÇÃO PERMANENTE caracterizados por uma estreita depressão em
relação à superfície original. Neste caso
A deformação permanente é considerada por ocorrem pequenas deformações ao longo do
Guimarães (2009) o principal defeito estrutural tempo; ii) ocorre quando o material, seja de
no pavimento em regiões de climas tropicais, base ou revestimento asfáltico, for submetido a
definido por Moura (2010) como o acúmulo de um grande cisalhamento plástico e, em
pequenas quantidades de deformação não consequência disso, ocorrem dilatações,
recuperáveis. Lima (2016) denomina as trilhas levando ao afrouxamento dos materiais. Tudo
de rodas como um fato que comumente ocorre isso por conta da fragilidade desses materiais
em uma área próxima ao eixo da pista e em submetidos a cargas de roda; iii) Para o terceiro
outra área próxima a borda da pista de forma caso, mesmo a qualidade do agregado sendo
que correspondem às regiões onde os pneus boa, é comum que haja DP, pois ela está
passam. Nessas áreas há uma tendência a associada à queda do pavimento todo, sendo
ocorrer DP proveniente de uma essa queda de natureza cisalhante e envolve
sobrecompactação ou cisalhamento. Na Figura além da superfície, o subleito. As demais
1 exemplifica-se o defeito Afundamento em camadas granulares acompanham o subleito e
Trilhas de Roda (ATR). essa é a principal causa estudada neste trabalho,
pois, por mais que essa ruptura possa ser
causada por má execução do pavimento, grande
parcela se refere a escolha do material granular
que pode estar associado à dificuldade de
estudos à respeito da DP para esses materiais;
iv) embora por um mecanismo diferente, pode
ocorrer um processo similar ao da primeira
categoria apresentada, porém causadas por
alguns danos à partícula, como por exemplo:
atrito e abrasão.
Figura 1. Defeito ATR. Franco, 2000.

De acordo com o DNIT (2005), as trilhas de 3 FATORES PARA A DEFORMAÇÃO


rodas podem ser apresentadas como: (i) PERMANENTE EM CAMADAS
afundamentos por consolidação ou (ii) GRANULARES E SUBLEITOS
afundamentos plásticos; sendo o primeiro
causado por má compactação, mistura asfáltica Guimarães (2009) indica que as tensões, as
inadequada ou até mesmo pelo enfraquecimento cargas, a variação de umidade e as
das camadas devido à infiltração da água; características dos agregados são essenciais
enquanto o afundamento plástico está associado para a investigação da DP, visto que quanto
à ruptura de uma ou mais camadas do melhor retratadas essas influências, melhor a
pavimento causada pela ação do carregamento compreensão desse problema em campo, na
do tráfego, acompanhada por um solevamento Tabela 1 são explanados os principais fatores
lateral do pavimento, causado pela distorção das que influenciam na DP em solos, de acordo com
partículas no processo de ruptura plástica. Guimarães (2009).
Dawson e Kolisoja (2004) propõem quatro Além desses fatores, Lima (2016) cita que as
categorias referentes às trilhas de rodas, sendo partículas mais alongadas tendem a apresentar
as duas primeiras categorias relacionadas à uma maior abrasão que, consequentemente,
deformação apenas do revestimento asfáltico e influenciará no acúmulo de DP causado pela
as outras duas, levam em consideração à ruptura quebra dos grãos e essa característica também
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pode influenciar na resistência ao cisalhamento, apresentar comportamentos extremamente


a principal causa dessa falha nas camadas contraditórios, influenciando na dificuldade de
granulares, ou seja, esses fatores podem interpretação dos dados obtidos.
Tabela 1. Fatores que influenciam na DP em solos.
Tensão Carregamento Umidade Agregado
Estado de tensões Magnitude Percentual Tipo
Rotação das tensões principais N° de aplicações Permeabilidade Forma da partícula
História de tensões Duração Grau de saturação Granulometria
Frequência Poro-pressão Porcentagem de finos
Sequência de carga Tamanho máximo
Massa específica dos grãos

Goméz (2016) corrobora com a influência da que o aumento da tensão desvio gera um
umidade na DP em solos, em que o aumento de acréscimo consequente na DP e a tensão
teor de água, quando associado a materiais confinante tem sua influência inversa.
finos, aumenta a rigidez do material, porém, se Essas informações levam a reflexão sobre os
esse teor de finos for superior a 10%, faz o fatores, como granulometria, estado de tensões,
material granular mais sensível à variação da teor de umidade, entre muitos outros que podem
umidade, o que pode ser observado através, até influenciar de diversas formas o comportamento
mesmo, das curvas de compactação no qual um da DP para cada material e o quanto se torna
material fino, como argila e silte, mostram uma difícil generalizar tais fatores, visto que muitos
curva granulométrica bem mais acentuada que materiais, mesmo apresentando a mesma classe,
um material arenoso, ou seja, o gráfico podem obter resultados diversos quando
apresenta uma parábola mais fechada no eixo h comparados.
(eixo que representa a umidade), se comparado
com a abertura da parábola da curva de
compactação de materiais arenosos, permitindo 4 METODOLOGIAS
níveis de variação menores (Figura 2).
4.1 Ensaio Triaxial de Cargas repetidas

De acordo com a Rede Temática de Asfalto


(2010), na qual se estabelece os
procedimentos utilizados nos ensaios em
laboratório para contribuição ao método
mecanístico-empírico de dimensionamento
de pavimentos asfálticos, o procedimento
para montagem do Corpo de Prova (CP) para
ensaio de deformação permanente é
exatamente igual ao procedimento para
montagem do CP para o ensaio de Módulo
de Resiliência (MR), descrito por Medina e
Motta (2015), podendo ser consultado
Figura 2. Tipos de Curva de Compactação. Caputo, 1996. também na norma DNIT (2010). Ainda de
acordo com a Rede Temática (2010), o
Destacam-se ainda, como principais fatores
ensaio triaxial de cargas repetidas deve ser
de influência, os níveis de tensão, a fim de
realizado imediatamente após a compactação
representar o carregamento do tráfego no ensaio
no cilindro tripartido, por conta da influência
triaxial de cargas repetidas (GUIMARÃES,
do meio, principalmente quanto à ocorrência
2009). Os resultados desses ensaios mostram
de sucção, reações de cimentação ou
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propriedades tixotrópicas capazes de (2009), para deformações permanentes iniciais


influenciar nos resultados do ensaio de DP. muito elevadas, acabam sendo aplicadas cargas
muito altas aos ensaios.
4.2 Níveis de Tensão A partir dessas informações, observa-se que
há uma incerteza considerável quando se trata
Após a preparação da amostra e a acomodação da finalização do ensaio, pois depende muito do
do CP no equipamento triaxial, é necessário ser material estudado, que mesmo com
decidido independente do programa utilizado características semelhantes podem ter grandes
para a aquisição dos dados, quais os dados de disparidades quanto ao número de cargas
entrada; quais os valores de tensões aplicadas, aplicadas. Dependendo do material estudado, o
qual será a relação entre tensão desvio por número de cargas aplicadas poderá precisar ser
tensão confinante, juntamente com o número de significativamente menor que o esperado,
ciclos que deverá ser aplicado à amostra. enquanto em outros momentos poderão ser tão
Os níveis de tensão são as variáveis que mais absurdamente alta que o ensaio passa a ser
afetam o desempenho dos materiais granulares, exaustivo.
assim como, o número de aplicação de Werkmeister et al. (2001) fizeram ensaios de
carregamento, um processo gradual onde cada cargas repetidas sobre um material granular e
aplicação contribui para um nível de concluíram que a DP atingiu equilíbrio quando
deformação, sendo assim um dos fatores a relação entre a tensão desvio e a tensão
essenciais a ser considerado (GOMÉZ, 2016). confinante foi pequena, com valor igual a 2,0 e
Brown e Hide (1975) destacam que em uma que cresceu rapidamente quando esse material
investigação com brita de granito bem alcançou a ruptura, quando a relação da tensão
graduada, foi observado o surgimento de um desvio com a tensão confinante foi maior ou
equilíbrio a partir de aproximadamente 1.000 igual a 6,0.
ciclos de carregamento, o que pode sugerir uma Foram observados, por Guimarães (2009),
investigação comparavelmente razoável com os comportamentos distintos quanto à DP, ora se
números de ciclos utilizados hoje, caso esse comportava de forma crescente até que
estado de equilíbrio se mantenha. houvesse a ruptura do corpo de prova e ora
Lekarp e Dawson (1998) indicaram a atingia um valor constante no estado de
existência de um limite de tensão desvio na qual equilíbrio. Todas essas disparidades de estudos
a taxa de DP é acrescentada ao número de e opiniões aplicados à DP propõe uma ampla
ciclos. Motta (1991) avaliou que quando é descontinuidade das pesquisas voltadas aos
observada uma taxa de acréscimo da DP níveis de tensão aplicados em solo, visto que
próximo à zero, o ensaio poderá ser paralisado, não pode ser de fato determinado um valor que
essa indicação contribui como um fator inclua todas essas situações. O fato de não se
determinante visto que se observado esse poder ainda, com os estudos atuais, definir com
aspecto para um menor número de ciclos e precisão o momento exato em que o ensaio
comparado suas características, deverá ser interrompido faz com que alguns
circunstancialmente, o ensaio terá um tempo estudos tornem-se extremamente cansativos,
reduzido o que pode ser confirmado para resultando em desmotivação, em redução de
materiais granulares. Paute et al. (1996) parâmetros a serem estudados e até mesmo em
argumentam existir um decréscimo constante da desistências de produção de pesquisas a respeito
DP para materiais granulares quando da DP.
submetidos à cargas repetidas, de modo que se Nas Tabelas 2, 3, 4, 5 e 6 são apresentados
torna possível definir um valor limite de ciclos. os principais valores de tensões desvio e
Para Guimarães (2009) ainda não existe um confinante, e número de ciclos aplicados em
número de ciclos específico de aplicação de pesquisas brasileiras. As tensões foram
cargas que possa determinar o término no escolhidas com base em uma relação d×3,
ensaio, além disso, de acordo com Malysz
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objetivando representar as tensões que atuam desvio e da relação tensão desvio pela tensão
nos pavimentos brasileiros, sendo usual a confinante. Ao perceber uma aplicação de
aplicação de mais de 100.000 ciclos de cargas. cargas de 300.000 ciclos, deve ser destacado
Guimarães (2009) escolheu três níveis de que o tempo mínimo para que esse
tensão: 40 kPa, 80 kPa e 120 kPa de forma que procedimento ocorresse foi de
a relação entre a d×3 fosse 1, 2 e 3; e utilizou aproximadamente 84 horas, um pouco mais de
um carregamento de 150.000 ciclos para cada três dias consecutivos para cada amostra
amostra. É importante perceber que ao ser ensaiada.
utilizado 1 Hz de frequência, ou seja, 60 ciclos
Tabela 4. Parâmetros usados por Ribeiro, 2013.
por minuto, como descrito por Lima (2016), o
Ribeiro (2013)
tempo mínimo para a realização de cada um Ensaio d (kPa) 3 (kPa) Ciclos
desses ensaios foi cerca de 42 horas, prevendo 1 35 70
seu carregamento e descarregamento. 2 35 70
Para a Rede Temática, conforme dados da 3 35 70
Tabela 3, foi adotado o mesmo número de 4 70 70
ciclos usado por Guimarães (2009), conforme 5 70 70
dados apresentados na Tabela 2. Até então, este 6 70 70
300.000
7 105 70
é o único estudo brasileiro a testar a DP em 8 105 70
materiais granulares. 9 105 70
10 40 70
Tabela 2. Parâmetros sugeridos por Guimarães, 2009. 11 40 70
Guimarães (2009) 12 40 70
Ensaio d (kPa) 3 (kPa) Ciclos
1 40 40 Lima (2016) aplicou valores de tensões
2 80 120
idênticos aos propostos por Guimarães
3 120 200
4 80 80
(2009), diferindo-se apenas pela primeira
5 160 240 150.000 aplicação de 3 (50 kPa) (Tabela 5),
6 240 400 mantendo a relação d×3 em proporções de
7 120 120 1, 2 e 3, com carregamento de 150.000
8 240 360 ciclos.
9 360 600
Tabela 5. Parâmetros usados por Lima, 2016.
Tabela 3. Parâmetros usados pela Rede Temática, 2010. Lima (2016)
Temática (2010) Ensaio d (kPa) 3 (kPa) Ciclos
Ensaio d (kPa) 3 (kPa) Ciclos 1 50 50
1 40 40 2 100 50
2 80 40 3 150 50
3 120 40 4 80 80
4 80 80 5 160 80 150.000
5 160 80 6 240 80
150.000
6 240 80 7 120 120
7 120 120 8 240 120
8 240 120 9 360 120
9 360 120
10 70 70 Goméz (2016), apesar de ter sugerido um
carregamento elevado (até 499 kPa de tensão
O trabalho de Ribeiro (2013) utilizou de um desvio), nenhum dos seus materiais chegou à
número de ciclos elevado e da não variação da máxima aplicação, rompendo-se antes disso. A
tensão confinante (Tabela 4), com objetivo de variação de tensão se deu de modo que a
analisar a influência da umidade, da tensão
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relação d×3 variasse de 2 em 2 a cada três 5 MODELOS APLICÁVEIS AO


ensaios consecutivos (Tabela 6). MÉTODO MECANÍSTICO-EMPÍRICO DE
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
Tabela 6. Parâmetros usados por Goméz, 2016. ASFÁLTICOS
Goméz (2016)
Ensaio d (kPa) 3 (kPa) Ciclos De acordo com Collins e Boulbibane (2000), o
1 150 61
desenvolvimento de modelos teóricos deve
2 150 62
3 150 63 permitir a previsão de diferentes
4 251 61 comportamentos causados pela DP, a fim de
5 250 61 representar os fatores encontrados em campo.
6 250 61
1.000.000
Segundo Goméz (2016), a DP pode ser
7 351 62 avaliada, com base em seu desempenho, a partir
8 360 63 de três abordagens: i) modelos analíticos, com
9 364 62
10 482 63
enfoque na modelagem do comportamento,
11 450 60 visando obter a melhor previsão do acumulo de
12 499 64 deformação para qualquer ciclo de carga; ii)
modelos baseados na teoria da plasticidade, a
A Figura 3 mostra um resumo das relações partir da modelagem incremental que descreve
d×3 dos modelos brasileiros apresentados o comportamento dos materiais granulares
neste artigo. Com isso, pode-se perceber que o auxiliando ao cálculo minucioso da resposta do
modelo de Lima (2016) e da Rede temática agregado pela aplicação de cargas; e iii) modelo
(2010) são bastante semelhantes quanto à razão de Shakedown que propõe que a DP cresce de
dos pares adotado, optando por valores mais forma que tende, gradualmente, a estabilizar
baixos e regulares quando comparados ao com o número de ciclos de carga para pequenas
modelo de Guimarães (2009) que oscilou seus relações entre d×3.
pares de tensão de forma mais distribuída, Para representar a deformação pemanente
elevando cada vez mais o valor da tensão em campo, destacam-se os modelos: Monismith
confinante. Enquanto Ribeiro (2013) utilizou (1975), Uzan (1982), Tseng e Lytton (1989),
pequenos valores de aplicação de carga, tanto além dos modelos brasileiros de Guimarães
quanto à tensão desvio quanto à confinante. (2009) e Ribeiro (2013) que atribuem não
Goméz (2016) trabalhou com o oposto de somente o número de ciclos, como também as
Guimarães, mantendo relativamente, baixa e tensões aplicadas, e em Ribeiro (2013), o
praticamente constante a tensão confinante e incremento da umidade, apesar deste ser
aumentando progressivamente a tensão desvio. baseado em uma única amostra, podendo ser
complementado adiante a fim de aprimorá-lo.
500
400 5.1 Modelo de Monismith (1975)
d (kPa)

300 Monismith e Brown (1999) desenvolveram, a


200 partir de ensaios triaxiais de cargas repetidas e
100 de parâmetros obtidos por programas básicos de
0 estatística (obtendo-se coeficientes de
0 150 300 450 600 calibração), o modelo indicado na Equação 1.
3 (kPa) Para Ribeiro (2013), esse é um modelo
Guimarães (2009) Temática (2010) empírico e não prevê variáveis como umidade,
Ribeiro (2013) Lima (2016)
densidade e estado de tensões, apenas leva em
consideração o número de cargas aplicadas.
Figura 3. Resumo da relação tensão desvio por tensão
confinante utilizadas nas pesquisas brasileiras.
p = A.NB (1)
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Onde, p: deformação permanente; A e B: deformação permanente são distintas e a relação


coeficientes de calibração; N: número de entre a tensão e a DP é considerada linear.
repetições de carga.
Tabela 7. Exemplo de parâmetros de deformabilidade do
Kolisoja et al. (2000) reportaram que uma
modelo de Uzan (1982).
função tão simples não pode expressar a Rauhut et al. Uzan
evolução da DP, por que os materiais em Material Parâmetro
(1975) (1985)
condição estável podem apresentar um Base/ Sub- µ 0,900 - 1,000 -
comportamento instável com o aumento do base α 0,100 - 0,300 -
número de ciclos de carga. Para Huang (2004), µ 0,700 - 0,900 0,800
Subleito
os modelos dependem dos procedimentos α 0,000 - 0,100 0,045
utilizados na moldagem dos CPs, sendo assim,
Os parâmetros  e  tornaram-se limitados
as variações derivadas dessas condições,
quando a hipótese de Uzan, de que a
juntamente com as incertezas na previsão das
deformação elástica deveria ser constante ao
condições climáticas e do tráfego tornam
longo do ensaio de DP para que só assim
justificável a utilização de modelos mais
simplificados. pudesse ser obtido um valor de  igualmente
Mesmo sendo um modelo simples, Franco constante, foi quebrada (Guimarães, 2009).
(2000) o considera um modelo de boas Esses parâmetros são encontrados a partir de
regressões que apresenta adequadamente o simulações em laboratório, sendo de suma
comportamento à DP de solos granulares e de importância a calibração desses valores, e esses
solos argilosos quando relacionados ao número se diferenciam a cada material investigado.
de cargas, podendo ainda ser previsto
5.3 Modelo de Tseng e Lytton (1989)
comportamento em condições específicas de
carregamento em tipos específicos de material. O modelo de Tseng e Lytton (1989) tem como
No entanto, é incapaz de prever base uma abordagem mecanística-empírica,
comportamentos em função de variação da acrescentando aos modelos anteriores
umidade, densidade e estados de tensões. parâmetros, como: deslocamento permanente da
camada, espessura da camada, deformação
5.2 Modelo de Uzan (1982)
vertical média resiliente, deformação específica
A partir da equação diferencial proposta por resiliente e as propriedades dos materiais em
Monismith (1975), Uzan (1982) desenvolveu a termos de 0, , . O que torna esse modelo
Equação 2, estabelecendo, além do número de mais representativo, quando comparado aos
ciclos e seus coeficientes de calibração, modelos de Monismith et al. (1975) e de Uzan
parâmetros que levam em consideração os tipos (1982), é o fato de não ser um modelo
de camadas e também a deformação resiliente, totalmente empírico e leva em consideração,
tornando o modelo mais expressivo. também, características que influenciam na DP
e que são provenientes de propriedades
p (N)/r = .N- (2) particulares de cada material utilizado, tornando
o modelo mais autêntico à realidade.
Onde, p (N): Deformação permanente total Segundo National Cooperative Highway
para o ciclo N; r: Deformação resiliente;  = Research Program - NCHRP (2004), o modelo
A.B/r;  = 1 – B; A e B: são parâmetros de Tseng e Lytton foi apresentado apenas para
experimentais do modelo de Monismith;  e  solos granulares, assim os dados eram obtidos
podem ser obtidos a partir da Tabela 7. de forma errada quando aplicados a outros tipos
De acordo com Lima (2016), quanto ao de solos, porém Ayres (1997) forneceu uma
modelo de Uzan, durante o carregamento e modificação nesse modelo, adaptando-o e
descarregamento, a deformação resiliente e a incluindo informações tanto de materiais
granulares como de solos do subleito em um
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único banco de dados, ampliando o programa Onde, 𝑊 : é a umidade (%); 𝜎 : tensão


para ser utilizado em novas correlações. octaédrica (lb/pol2); 𝜎 : tensão desvio (lb/pol2) e
𝜀 : módulo resiliente da camada (lb/pol²).
𝛿 (𝑁) = .𝑒 .𝜀 .ℎ (3) Observa-se que um valor de  baixo está
associado, deduzindo através das
proporcionalidades das fórmulas, a um
Onde, a: DP da camada; N: número de
incremento no teor de umidade e que 
repetições de carga; 0, , : propriedades dos
apresenta um comportamento oposto a esse,
materiais; r: deformação específica resiliente;
implicando em uma boa correlação.
v: deformação específica vertical média Os modelos de Monismith (1975) e Uzan
resiliente; h: espessura da camada. (1982) (Equação 1 e 2), segundo Guimarães
Esse modelo é realizado pelo método da (2009), são modelos que podem ser atribuídos a
regressão múltipla a partir dos resultados de eles, melhorias e modificações, de forma que os
ensaios realizados de DP sendo possível, tornam considerados modelos abertos às novas
através desses ensaios, encontrar os valores dos contribuições, diferentes do modelo de Tseng e
parâmetros  e e a razão entre 0/r a partir Lytton (Equação 3) que não têm essas
das equações dadas a seguir para cada camada. características, sendo usado apenas como
Onde,  depende da umidade (Wc) e  está modelo comparativo. De toda forma, são
diretamente relacionado com o número de modelos que não acarretam previsões mais
ciclos. Goméz (2016) indica que  pode ser elaboradas associadas aos fatores, como:
calculado pela Equação 4 e 𝜌 pela Equação 5. umidade, tensões e, principalmente, a
granulometria que fortemente influencia a DP.
𝑙𝑜𝑔𝛽 = −0,61119 − 0,017638𝑊𝑐 (4)
5.4 Modelo de Guimarães (2009)
𝜌 = 10 [ ( ) ]
(5)
No Brasil, conta-se com o modelo de
Sendo, 𝐶 =

e 𝑎 , 𝑏 ,𝑎 𝑏 : Guimarães (2009) (Equação 6), resultante do
∗ modelo de Monismith et al. (1975) que visa
constantes de regressão do modelo. Na Tabela 8 descrever o comportamento dos materiais
são mostradas calibrações que darão resultados ensaiados no equipamento triaxial em
dos parâmetros abordados nas equações 4 e 5. laboratório, considerando novos parâmetros
Tabela 8. Equações utilizadas para a obtenção dos como: a tensão confinante, a tensão desvio e a
parâmetros ,  e 𝜀 /𝜀 . pressão atmosférica em sua equação.
Material Equação R²
Log(ε0/εr) = -1,69867+0,09121.Wc
- 0,011921.σd+0,091219.log(𝜀 )
0,81 𝜀(%) = φ . . .𝑁 (6)
Log(β) = -0,9730 -
Subleito
0,0000278.W²cσd + 0,017165.σd - 0,74 Onde,  (%): DP específica; φ , φ , φ e φ :
0,0000338. W²cσθ parâmetros de regressão; 𝜎 : tensão confinante;
Log(ρ) = 11,009 + 0,000681. 𝜎 : tensão desvio; 𝜌 : pressão atmosférica; N:
W²cσd - 0,40260.σd + 0,84
0,0000545.W²cσθ
número de ciclos de aplicação de carga.
Log(ε0/εr) = 0,80978-0,06626.Wc - Guimarães (2009) desenvolveu esse modelo
0,60 mecanístico-empírico e testou diversos
0,003077.σθ+0,000003. 𝜀
Log(β) = - parâmetros, como: as tensões, o carregamento, a
Base/ 0,9190+0,03105.Wc+0,001806.σθ + 0,74 umidade e as características geotécnicas,
Sub-base 0,0000015. 𝜀 embora seu modelo esteja focado na influência
Log(ρ) = -1,78667 + 1,45062.Wc +
0,0003784.σ²θ - 0,002074.W²c.σθ - 0,66
das tensões. A principal vantagem desse modelo
0,0000105. 𝜀 é que podem ser obtidas diferentes combinações
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Geotecnia e Desenvolvimento Urbano
COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
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de tensão confinante e tensão desvio, bem como confinante (kPa); w: umidade (%); 𝜃 ,  ,  e
variar o número de aplicações de carga.  : parâmetros do modelo.
Guimarães (2001) ao analisar uma argila Ribeiro (2013) concluiu que não foi possível
amarela quanto à influência da umidade, observar a influência da umidade em seu
constatou que uma diferença na umidade de 9% trabalho, usando como justificativa a pouca
reproduzia um acréscimo na DP de 33%. Ao variação encontrada no resultado da DP. No
verificar a influência das tensões, percebeu que entanto, o modelo pode ser visto como
uma areia argilosa ao receber uma tensão redundante, ao perceber que a autora utilizou
confinante de 40 kPa para uma relação de para sua pesquisa apenas um tipo de solo e
tensão confinante por tensão desvio igual a 1 baseou seus dados em condições de umidade já
resultava em um deslocamento menor que 1,00 predeterminadas pelo DNIT, que admite uma
mm e ao aumentar o valor dessa relação para 3, variação na umidade de até 2%. Ribeiro (2013)
essa deformação apresentava um acréscimo utilizou valores de variação de umidade de
chegando a 5,00 mm, sendo análogo a 1,5%, o que recorre a um resultado previsível
comportamentos em outros testes laboratoriais que influencia na não observação dessa
feitos por Guimarães (2009), com isso é variação de deformação, sobretudo para solos
constatado a grande influência na deformação arenosos que possuem uma curva de
causada por esses fatores. compactação mais arredondada, aumentando a
Apesar do modelo de Guimarães (2009) área de variação da umidade sem grandes
ainda não ter sido validado em campo, ele foi consequências. Isso significa, que muito embora
adotado para previsão do compotamento das o modelo seja para prever a influência das
camadas granulares e do subleito quanto à tensões e da umidade, não está clara tal
deformação permanente dos pavimentos convicção.
asfálticos brasileiros (Figura 4). Apesar de todos os modelos apresentados,
indicarem ser uma boa base para o
direcionamento de investigações em termos de
DP no país, fica perceptível a necessidade de
complementação, tanto quanto aos parâmetros
utilizados, quanto aos estudos realizados com
esses parâmetros. Há ainda a necessidade de se
testar materiais diferentes, aplicações de tensões
ou número de ciclos diferentes, buscando
sempre a melhor representação, de forma que se
reduza o trabalho gerado para estudos
posteriores.
Figura 4. Aplicação do modelo de Guimarães.
6 CONCLUSÕES
5.5 Modelo de Ribeiro (2013)
Mostrou-se neste artigo que a DP tem um
Ribeiro (2013) buscou introduzir à equação de amplo espaço a ser explorado, seja na
Monismith et al. (1975) alguns parâmetros metodologia de ensaio, tipos de materiais a
como a razão entre 𝜎 e 𝜎 e, principalmente, a serem estudados, modelos de previsão a serem
umidade de compactação. melhorados destacando-se as várias carências
no procedimento de análise, além de
𝜀 = 𝜃 + 𝜃 .𝑁 + 𝜃 . + 𝜃 .𝑤 (7) conhecimento limitado quanto às suas
principais influências, devido às mesmas
Onde, : DP (%); N: número de aplicações carências, como por exemplo, um procedimento
de carga; 𝜎 : tensão desvio (kPa); 𝜎 : tensão de ensaio que chega a necessitar de mais de 3
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dias consecutivos para uma única amostra. O KOLISOJA, P., SAARENKETO, T., PELTONIEMI, H.
fato de não haver uma normatização para o e VUORIMIES, N. (2000), Laboratory Testing of
ensaio, pode ser a justificativa dos poucos Suction and Deformation Properties of Base Course
estudos realizados, como pode ser percebido ao Aggregates (02): 83–89.
encontrarmos apenas quatro autores nacionais, LEKARP, F. e DAWSON, A. (1998), Modelling
Guimarães (2009), Ribeiro (2013), Lima (2016) Permanent Deformation Behavior of Unbound
Granular Materials. Construction and Building
e Goméz (2016) que tratam desse defeito em
Materials, Vol 12, n° 1, pp.9-18. Elsevier Science Ltd.
materiais granulares.
LIMA, C. D. A. (2016), Estudo da Deformação
Recomenda-se para trabalhos posteriores Permanente de Duas Britas Graduadas para Uso em
uma análise dos modelos de previsão Camadas de Pavimentos. Tese de Doutorado,
apresentados ou a revisão desses modelos, a fim Programa de Engenharia Civil da COPPE/UFRJ. Rio
de melhorar a previsibilidade da deformação de Janeiro.
permanente em solos em campo; e recomenda- MALYSZ, R. (2009), Desenvolvimento de um
se também a avaliação da influência do número Equipamento Triaxial de Grande Porte para a
Avaliação de Agregados Utilizados como Camada de
de ciclos na metodologia de ensaio, visando
Pavimentos. Doutorado em Engenharia, Universidade
minimizar a exaustão do protocolo de ensaio.
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
MEDINA J. e MOTTA, L. M. G. (2015), Mecânica dos
REFERÊNCIAS Pavimentos. 3 Edição. Rio de Janeiro.
MONISMITH, C. L. e BROWN, S. F. (1999),
COLLINS, I. F. e BOULBIBANE, M. (2000),
Developments in the Structural Design and
Geomechanical Analysis of Unbound Pavements
Rehabilitation of Asphalt Pavements Over Three
Based on Shakedown Theory. Journal of Geotechnical
Quarters of a Century. In: The Association of Asphalt
and Geoenvironmental Engineering, Vol. 126, No. 1,
Paving Technologists, 75th Anniversary Volume.
January.
MOURA, E. (2010), Estudos de Deformação Permanrnte
DAWSON, A. e KOLISOJA, P. (2004), Permanent
em Trilhas de Roda Misturas Asfálticas em Pista e em
Deformation. ROADEX II. Northern Periphery. Laboratório. Escola Politécnica da Universdade de
Report on Task 2.1, Oct, 2004. São Paulo. Departamento de Engenharia de
DNIT (2006), Departamento Nacional de Infraestrutura Transportes.
de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. PAUTE, J. L., HORNYCH, P. and BENABEN, J. P.
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GUIMARÃES, A. C. R. (2009), Um Método Mecanítico- Permanent Deformation in Flexible Pavement
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