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BAIANOS

Baiano é povo bom 


É povo trabalhador  
Quem mexe com Baiano 
Mexe com nosso senhor 
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Quando eu vim da Bahia  
Estrada eu não via 
Oi cada encruza que eu passava 
Uma vela eu ascendia  
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Coquinho Coquinho baiano 
Coquinho lá da Bahia  
Coquinho venceu demanda  
Com a Senhora da Guia 
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Na bahia tem  
Eu vou mandar buscar  
Lampião de vidro  
Sá dona  
Para clarear 
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Quando eu vim lá da Bahia  
Eu trouxe meu pátua 
Terreiro que tem mironga  
Baiano vai mironga  
Bahia êêêêê 
Bahia êêêááá 
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Baiana faz e não manda 
Nem tem medo de demanda 
Baiana feiticeira  
Filha de Nagô 
Trabalha com pó de pemba 
Pra ajudar Babalaô 
Baiana sim 
Baiana vem 
Quebra mandiga com dendê 
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Balança porteira velha 
Balança, balanceou  
Balança porteira velha 
Que os baianos saravou 
Galo cantou  
Cantou de madrugada 
Oi, tá na hora  
Na hora da baianada  
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Quem tem baiano pisa  
Eu quero ver pisar 
A força da baianada  
Aqui nesse conga 
Deus nos salve a baianada  
Aqui nesse conga 
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Pisa baiano 
Quero ver você pisar  
Pisa baiano  
Pisa lá, que eu piso cá 
Pisa baiano 
Como essa coisa é boa 
Nunca vi um rei de umbanda  
Trabalhar sem a coroa  
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Baiano chegou na aldeia  
Na luz da lua cheia 
Estremece os corações  
E a fé se incendeia  
 
Pisa leve, pisa manso 
Meu nego, oh, lua meia 
Clareia o gongá 
Odoya, mamãe Sereia  
 
Quando pisa na areia  
O mar já balanceia 
Joga a rede pescador  
Proteção, Mãe das Candeias  
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Mas olha eu camará 
Camarada meu  
A baianada  
Que chegou aqui agora 
Candomblé bato no Ketu 
Umbanda bato na Angola
Tem areia ô  
Tem areia  
Tem areia  
No fundo do mar 
Tem areia 
La nas matas tem mironga  
Eu quero ver  
Lá nas matas  
Tem um coco, nesse coco tem dendê 
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Se ele é Baiano 
Agora que eu quero ver  
Dançar catira  
No azeite de dendê 
Eu quero ver  
Os baianos da Aruanda  
Trabalhando na Umbanda  
Pro inimigo não vencer  
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Tem, tem, tem 
Na Bahia tem 
Baiano trabalha bem 
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Na baiana tem um coco 
Esse coco tem dendê 
Me diga como é que se come esse coco 
Esse coco é bom de come 
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Bahia oh Africa 
Vem cá, vem nos ajudar 
Força baiana 
Força africana 
Forca divina  
Vem cá, vem cá 
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Só se for agora 
Só se for agora 
Baiano bota inimigo  
Da porta pra fora 
 
Chegou, chegou  
Baiano trabalhor 
Ele veio da Bahia 
Mestre Ambrósio  
Quem mandou 
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Ela é da ladeira  
Ladeira da baeté 
 
Baiana saia rendada  
Rainha de quem tem fé  
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Nossa Senhora da lapa  
Da lapa de bom Jesus  
Baiano quebra mendiga  
Nos pés da Santa Cruz  
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Baiano é povo bom  
É povo trabalhador  
Quem mexe com baiano 
Mexe com nosso Senhor 
 
Baiano é povo bom 
Tem Mironga no gongá  
Mandiga ele tras  
Feitiço no samba  
Samba baiano  
Samba sinhá  
Baiano vai embora  
Levando todos os má 
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Baiana da saia rendada  
Tabuleiro de acarajé 
Baiana tá no terreiro  
Sambando no candomblé 
Oh Bahia 
Bahia do nosso Senhor do Bonfim  
Ohhhh Baiana  
Pede a Oxala por mim 
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Na Bahia tem 
Vou mandar buscar 
Lampião de vidro 
O Sinhá dona  
Para clarear  
____________________________________________ 
Força africana  
Força Baiana 
Força divina 
Força do bem 
 
Descarrega esses filhos  
Leva pras ondas do mar 
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MALANDROS
De terno Branco  
Seu punhal de aço puro  
Seu ponto ele é seguro  
Quando vem pra trabalhar  
 
Oh segura o nego  
Que esse nego é Zé Pelintra  
Na descida do morro  
Ele vem trabalhar 
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Seu Zé Pelintra  
É quem chegou agora  
Seu Zé Pelintra  
Vem pra trabalhar  
Seu Zé Pilintra  
Mestre de Aruanda  
Afirma seu ponto  
Nesse gongá  
 
Mas ele veio foi de Alagoas  
Mas ele veio pra me ajudar 
Seu Zé Pilintra  
Mestre de Aruanda  
Afirma seu ponto  
Nesse gongá
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-É seu Zé, É seu Zé,
Meu amigo malandro de fé
- Eu vou enfrentar
Essa história de armadilha
Pois eu sei que esse caminho,
É o Malandro que me guia
Mas eu peço força pro inimigo combater
Ao meu Mestre Zé …………….., venha sempre me valer
Chegou a hora
Vamos saravar
Esse homem é de fé, é de fé, é de fé
Chegou a hora
Que ai vem Zé ……………….. Trazendo seu AXÉ
- Ele é Malandro andarilho,
Sempre prontos nas madrugadas
Mas em bares e esquinas
Onde faz suas jogadas
Malandro que é Malandro
Sempre joga pra ganhar
Nas jogadas da minha vida
Sempre vai me ajudar
- Chegou a hora
Vamos saravar
Esse homem é de fé, é de fé, é de fé
Chegou a hora
Que ai vem Zé ……………….. Trazendo seu AXÉ
- E hoje dentro do Terreiro
Esse mestre Juremeiro
É um bom trabalhador
Dizem que é o rei da vadiagem
Mas da vida torta, muitas vezes me tirou
Por isso nele eu confio
Entrego os meus caminhos, seja onde eu estiver
Pois, as riquezas desse homem
Só eram duas cervejas e mulher.
Malandro se na minha cara der
Pode fazer testamento
Se despedir da mulher

Se tiver filhos
Deixa uma recordação
Cara que mamãe beijou
Vagabundo nenhum põe a mão
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Ó Lapa que assistiu minhas tristezas
Ó Lapa que viu meus os dias de Glorias
Quando eu andava, sempre bem acompanhado
De terno de seda e cachecol jogado pro lado
Com meu baralho, pronto para cartear
Fiz da madrugada, Minha musa, meu altar
Rondava os bares
Toda noite sem parar
Mas certa noite sobre a luz do luar
Meu amigo, atingido fui ao chão
Que com certeza atingiram meu coração
Não foi polícia, nem otário, não foi nada
Zé Pelintra foi ao chão
Por amor a Madrugada
Mas, porque foi?
Qual foi o caso?
Não foi nada,
A mulher que Eu amava
Se chamava Madrugada
Vocês estão vendo
Aquela casa pequenina
Lá no alto da colina
Que eu mandei fazer
É lá que malandro mora
Otário não tem moradia
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Foi no cabaré da lapa
Que malandro se criou
Mas foi em baixo da figueira
Que malandro aprendeu a trabalhar

Mas um copo na mesa


Que o boémio chegou
Traga também o meu baralho
Que essa jogada eu vou matar com uma cartada

Olha o que eu vou falar


Olha o que eu vou dizer
Sou eu malandro zé pretinho
E Zé Pelintra que foi o padrinho

Ele é malandro sim


Ele é malandro sim
Ele é Malandro
E sabe trabalhar
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Bala trocada Não dói,
Não dói, não,
Não dói não

Pra ser malandro


Tem que ter palavra
Ou tu aprende meu amigo
Ou tu vai pra cova rasa

Quem tá girando aqui


É Zé pretinho
Sou Malandro sou do morro
Vim abrir os seus caminhos
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Joguei limão alto
E aparei com canivete

Em conversa de Malandro
Otário não se mete

Se quiser me ver
Vai no cabaré

Estou sentado em uma mesa


Rodeado de mulher
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Estava sentado no morro
Fumando bagulho
A policia chegou
Joguei meu bagulho pro alto
Sai no pinote
Ninguém me pegou

Houve tiroteio, Houve confusão


Parou na porta o camburão
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Estava jogando sinuca
Uma nega maluca me apareceu
Com uma criança no colo
Dizendo toma o menino é seu
Toma o menino, é seu
Toma o menino, é seu
Toma o menino, é seu
Zé……………….
Toma o menino é seu!

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