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GRAVAÇÃO
a. Passo a fala
3- PEDRO (3MIN)
a. COLORISMO: Atualmente, os negros que tem uma tonalidade de pele
mais clara tem mais aceitação na sociedade do que negros retintos.
Essa categorização dos tons de pele negro é chamado de colorismo,
criando uma falta de identidade da cultura negra, e camuflando o
racismo para que este continue a existir nas diferentes esferas sociais,
dificultando a educação, oportunidades de trabalho e sendo mal vistos
para aqueles com tonalidades mais escuras. Dentro das escolas
somos ensinados a ver o mundo na visão eurocêntrica, com seus
padrões de beleza e moda, apagando a identidade cultural de outras
raças, principalmente a negra.
a. Passa a fala
4- RENNAN (3 MIN)
a. ESCOLAS: A escola enquanto instituição formadora contribui
diretamente no processo de construção de identidade das crianças.
Nesse espaço, desde cedo aprendemos e vivenciamos experiências
que vão além dos saberes e conteúdos escolares, e se aproximam de
crenças, hábitos, valores, preconceitos raciais, de classe, gênero e
idade. A incorporação de temas voltados para a construção de
identidade negra na escola na produção teórica educacional, contribui
para que tais questões sejam realmente compreendidas no referido
espaço. A escola impõe para a família negra a exigência de arrumar o
cabelo. Mas por vezes o cuidado das mães não é o suficiente para
evitar que a criança negra se torne alvo de apelidos pejorativos e
piadas no âmbito escolar. Assim como a escola enquanto instituição
formadora reproduz representações negativas sobre o corpo negro e o
cabelo crespo, a mesma pode contribuir na construção de um caminho
onde as crianças aprendam a superar tais representações, construindo
em seu lugar uma aprendizagem significativa voltada para o respeito
com relação às diferenças.
a. Passa a fala
5- PEDRO (3MIN)
a. ESTEREOTIPOS: A corporeidade negra é pautada em estereótipos
criados séculos atrás e que se perduram até hoje, influenciando no
modo de vida dos negros, impondo como eles devem se portar, e no
modo que eles devem se comportar socialmente. A falta de autoestima
que muitos nesse grupo de pessoas tem se deve ao fato de a
sociedade controlar o jeito que essas pessoas são vistas e resultado
de um processo de séculos de discriminação racial e décadas de
escravidão, sendo o negro visto como mão de obra barata e um objeto
hipersexualizado. De acordo com o antropólogo Dr. Osmundo Pinho, o
corpo negro está fragmentado em partes: a pele; as marcas da sua
raça (cabelo, nariz, boca); a força física; o sexo, representado pelo seu
pênis, e que faz parte do fetichismo do branco
6- JOÃO (3MIN)
a. RESISTÊNCIA: A corporeidade negra é marcada pela opressão e luta
contra estereótipos, mas também é no corpo do negro que temos um
espaço de resistência sob essas amarras, como hoje o cabelo Black
Power é um símbolo de conquista e por isso é chamada de coroa
negra. Assim como o corpo, o cabelo colabora para a construção e
afirmação da identidade e cultura negra, baseado na ancestralidade
africana que combate e resiste a estrutura racista e segregacionista em
nossa sociedade, rompendo com padrão de beleza cobrado e
estabelecido socialmente que é branco.
Essas foram algumas dicas para você criar um bom roteiro e produzir um podcast
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nosso texto “6 razões porque o audiovisual pode ajudar a sua empresa”!