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E-BOOK

MÓDULO

NUTRIÇÃO
PRÉ-CONGRESSO Quarta-feira | 22/04

19:30 às 20:30h

FLÁVIO CADEGIANI
A VIDA APÓS O COVID-19

A vida como um todo é completamente lançada


com a prática médica e nutricional. Flávio trouxe a
forma de como a medicina vai funcionar pós
COVID-19. Hoje temos muito mais perguntas do
que respostas, são diversos medicamentos e
estudos sendo testados a todo momento. A
digitalização da vida humana foi forçada, e o que
era impensável virou real, sendo que desta forma
estamos dando mais valor para as coisas.

A vida após o Covid-19


UMA SEGUNDA ONDA DA DOENÇA?
Existe o risco de uma segunda onda da doença,
pois não tem como confirmar no momento se
poderia ocorrer uma recontaminação, porém,
mesmo em uma nova pandemia, os efeitos
maléficos e o caos gerado seriam menores. Neste
período, o que as pessoa tem de melhor está
sendo aflorado. O que essa pandemia mostrou de
nós mesmos, é que devemos aprender a
simplificar sem perder a precisão e a importância
da comunicação em ciência no jornalismo
científico. A ciência nunca mais será a mesma, pois
ficaremos mais atentos para as coisas que não tem
evidência. O mal uso das hipóteses fez com que a
gente acreditasse menos.

A CONDUÇÃO DAS PESQUISAS


Em relação às pesquisas, é importante também
publicar a metodologia para o comitê de ética
antes do trabalho ser publicado, pois evita que o
trabalho sofra alterações posteriormente.
Trabalhos que não mostram resultados tendem a
não ser aceitos, porém o não é tão importante
como o sim, pois desta forma outras pessoas
podem estudar e descobrir o porquê do
resultado.  Também, valorizar as limitações do
trabalho é importante, porque através da
honestidade em expor essas limitações, outras
pesquisas podem ser realizadas.
A vida após o Covid-19
UMA SEGUNDA ONDA DA DOENÇA?
Estamos virando uma aldeia global da ciência,
porque os pesquisadores estão colaborando uns
com os outros, sendo que o mundo leigo estará
mais familiarizado com a ciência e a metodologia
científica, além do inglês, que será ainda mais
utilizado não só pela economia, mas pela
linguagem facilitada dele.  

Mais detalhadamente, no que se refere à ciência:


uma molécula para chegar em nível de evidência
precisa de muito investimento. A capacidade de
detectar a tendência estatística, faz crer que o
resultado provavelmente vai acontecer se houver
a expansão do número de pessoas, e isso é a
eficiência da ciência.

A primeira fase do pêndulo é mais observacional,


com base em observação clínica e opiniões de
expert, já na segunda fase, é mais científica
considerando os estudos de RCT, duplo-cego,
placebo e outros, desprezando o empirismo. A
terceira fase, no primeiro ponto se pensa na
evidência, depois disso a evidência científica pura,
por fim a evidência ajustada à prática clínica. Os
estudos mostram a extrapolação por
conveniência, e a conveniência de mostrar só um
lado da moeda, porém, deve-se investigar o que
não está sendo mostrado. 

A vida após o Covid-19


Estamos saindo de uma visão dicotomizada para
uma visão mais ampla e mais profunda, que busca
questionar a função das coisas estudadas, o custo
benefício, a variabilidade das respostas; desta
forma podendo buscar novas hipóteses. Também,
a humanização na medicina será mudada. Na
prática, ela é a capacidade real de ajuste de
tomada de decisão. São nuances que o paciente
te fala que podem mudar sua conduta e com isso,
permitir a partir do raciocínio humano o
oferecimento da opção que a inteligência artificial
não ofereceria. É a humanização que vai ensinar a
inteligência artificial.

METABOLÔMICA

Metabolômica é o estudo do mapeamento do


metabolismo, através da detecção e/ou
quantificação dos seus metabólitos. O
metaboloma é o futuro que vai acontecer. É a
resultante que vai predizer diagnósticos de
doenças  através do estudo do metabolismo, que
é um conjunto de reações químicas que mantém
um organismo vivo. Metaboloma é o que gera o
fenótipo, é a representação do fenótipo
bioquímico.

A vida após o Covid-19


O metaboloma de alguém é momentâneo, e para
determiná-lo, tem diversos métodos que
possibilitam o descobrimento de muitos
elementos, como novos hormônios. Assim, não
precisaria de exames de imagem e nem de biópsia
para diagnosticar doenças, ele é uma foto do
momento, sendo que a urina de 24 horas é muita
mais efetiva do que o exame de sangue para ser
usada nele. Ademais, doenças sem resposta,
apresentam muitas vias metabólicas com
problemas, que podem ser mostrados pelo
metaboloma. 

Para interpretar as Genoma GWAS (genome wide


association study) ele encontra todas as diferenças
estatisticamente significantes entre “saudáveis”
(controle) e “doentes”(alvo). Ele gera milhares de
análises de genoma, capazes de diagnosticar uma
infinidade de doenças.  

Assim sendo, nenhuma inteligência artificial foi


capaz de gerar hipótese para COVID-19 igual o
humano gerou. A percepção clínica junto com a
inteligência artificial levarão a melhores resultados
na saúde.

A vida após o Covid-19


BURNOUT
A síndrome do Burnout é a verdadeira epidemia do
século, pois tivemos que parar para perceber e
reconhecer que os excessos fazem mal. Ele não
tem um marcador universal, ele tem uma
combinação individual e única de alterações e
manifestações. O burnout tem um diagnóstico
extremamente desafiador, porque ele mistura
aspectos de depressão e mudanças de
personalidade sem ser nenhum deles. Ele é
inexplicável, uma exaustão mental sem motivo. A
pandemia nos mostra que não tem nada de errado
em não ser 100% em tudo.  

A medicina e a ciência andam juntas e estariam


mais voltadas para a vida, os humanos estarão
menos robotizados e voltados para a vida. Isso é
um sinal da digitalização para humanizar. Estamos
sendo obrigados a repensar as mídias digitais e as
relações serão mais humanas.

A vida após o Covid-19


A vida após o Covid-19
PRÉ-CONGRESSO Quarta-feira | 22/04

20:30 às 21:30h

LEONARDO MATTA
CAPACIDADE MUSCULAR:
ASPECTOS FISIOLÓGICOS E MOLECULARES EM
RESPOSTA AO EXERCÍCIO NA SAÚDE E NO
DESEMPENHO
Iniciou falando sobre o sistema músculo
esquelético como um componente ativo dos
movimentos corporais, estabilização, locomoção e
destreza no desempenho esportivo, sendo que o
mesmo representa de 40% a 45% da massa
corporal total, além de apresentar uma relação
íntima e positiva com a taxa metabólica basal, e
apresentar um importante papel endócrino na
regulação do metabolismo.

Capacidade Muscular
O TREINAMENTO

Ao falarmos de músculo, é muito frequente o


relacionarmos a força muscular, porém a mesma é
formada por diferentes componentes, levando em
consideração aspectos como força máxima, força
de velocidade, pico de força, velocidade de força
e velocidade maxima. Dessa forma, é muito
comum também relacionarmos o treinamento
aeróbio apenas com o aumento da expressão de
proteínas como PGC-1ALFA e, consequente
biogênese mitocondrial. Criando-se sempre uma
dicotomia, fortemente abordada no meio
acadêmico do “Aeróbio x Anaeróbio”.

É também citado que ao se falar de treinamento, é


importante não separar os mecanismos de vias
aeróbias das vias relacionadas ao treinamento de
força, pois a associação dessas duas valências
físicas é de muita importância. Durante o treino de
força, ocorre o estímulo de fibras do tipo IIA e IIX e
através do treino aeróbio, a recuperação dessas
fibras tende a ocorrer de forma mais rápida. Além
disso, foi mostrado que as adaptações geradas
pelo treinamento aeróbio levam a um
retardamento da fadiga muscular durante o
treinamento de força.

Capacidade Muscular
FLEXIBILIDADE METABÓLICA
É importante que haja flexibilidade metabólica,
com o desenvolvimento de capacidades físicas de
forma polivalente, pois suas diferentes
manifestações fazem com que o organismo
através das mitocôndrias e enzimas envolvidas no
metabolismo muscular, oxidem gorduras e
carboidratos de forma superior.

Foi demonstrado que no contexto esportivo, a


capacidade muscular está fortemente associada
ao desempenho esportivo e físico do atleta, bem
como um menor risco de lesões. No entanto,
quando se trata de indivíduos idosos, um aumento
dessa capacidade reflete em uma maior
autonomia e capacidade funcional, além disso
representar um importante parâmetro clínico para
diferentes doenças crônicas degenerativas (DCV,
Câncer, diabetes, etc).Também, o seu aumento de
uma forma geral é fortemente associado a um
menor risco de mortalidade.

O envelhecimento pode impactar o tecido


muscular esquelético de uma forma a alterar
aspectos morfológicos, neuromusculares,
metabólicos e miogênicos. Dessa forma, pode
ocorrer perda de massa muscular, desnervação,
perda de energia e redução do reparo muscular, o
que irá refletir diretamente na redução de força e
adaptação muscular.

Capacidade Muscular
A perda da força e da contratilidade muscular
pode levar a alterações moleculares que
consequentemente podem levar a um quadro de
sarcopenia e caquexia. Além disso, foi enfatizado o
quanto que a perda da capacidade muscular pode
estar ligada diretamente ao aumento do risco de
doenças. Em contraponto, mostrou como um
aumento da flexibilidade, força e capacidade
aeróbia pode levar a redução do risco para
doenças crônico degenerativas.

A CONTRATILIDADE MUSCULAR
Leonardo também mostrou que a utilização do
músculo esquelético leva a uma resposta contrátil
que consequentemente leva a uma sinalização
intracelular, levando a alterações na transcrição
gênica. Tais modificações traduzem-se em síntese
proteica, o que não necessariamente vai se refletir
em hipertrofia muscular. Já o desuso da
musculatura esquelética e o destreinamento,
provocam uma redução da contratilidade que irá
ser refletida em degradação muscular através de
fenômenos como a proteólise. É demonstrado
também, que o desuso pode levar a
transformação do tipo de fibra para fibras de
contração lenta, e que o treinamento pode gerar a
mesma transformação de forma contrária.

Capacidade Muscular
EXERCÍCIO FÍSICO

O exercício físico pode aumentar a miogênese


(formação de novas fibras), levar a melhora do
metabolismo glicídico e melhora da função
mitocondrial. Tudo isso mediado através de
sinalizações geradas pela contração muscular. O
treinamento de forma aguda pode levar a uma
alteração de proteínas no tecido muscular, porém,
isso não se traduz em desempenho, e é necessário
que o treinamento ocorra de forma crônica. Além
disso, foi dito que o treinamento em indivíduos
jovens diminui a expressão da miostatina, proteína
responsável pela inibição do crescimento
muscular. Enquanto o treinamento leva ao
aumento do anabolismo protéico e consequente
hipertrofia muscular, a baixa capacidade muscular
está associada com a inflamação patológica, por
meio de vias como ubiquitina proteassoma (via de
degradação muscular).

Foi enfatizado que o músculo esquelético também


atua como órgão endócrino, no qual as miocinas
são citocinas ou peptídeos produzidos, expressos
e liberados pelo músculo, podendo exercer efeitos
autócrinos, endócrinos e parácrinos, mediando
efeitos protetores, respostas metabólicas e
sistêmicas através do treinamento, levando assim
a uma redução do risco de comorbidades.

Capacidade Muscular
EXERCÍCIO FÍSICO
O músculo através das espécies reativas de
oxigênio irá atuar como fator fundamental na
produção de miocinas e, as mesmas irão atuar de
forma protetora na membrana intestinal e no
cérebro, através da redução de doenças crônico
degenerativas no tecido adiposo, aumentando seu
número de mitocôndrias, e no coração, reduzindo
o risco de infarto. As miocinas  podem se
comportar de formas diferentes dependendo do
estímulo realizado, podendo ser deletérias
dependendo do estilo de vida do indivíduo.

Quando se fala de treinamento deve-se olhar tanto


pela vertente oxidativa, quanto pelo estresse
mecânico, sendo que a união dessas duas irá se
traduzir em inúmeros benefícios para o indivíduo:
maior oxidação lipídica, menor adiposidade,
menor glicação, e superiores capacidade
oxidativa, conteúdo mitocondrial, consumo de O²
pós exercicio, defesa antioxidante, absorção de
glicose, sensibilidade de insulina, síntese de
glicogênio, controle glicêmico, síntese proteica,
degradação protéica, massa muscular e maior taxa
metabólica basal. Por fim ressalta-se a importância
de se aumentar a capacidade muscular, força e
aeróbia em suas diferentes manifestações, pois é
de fundamental importância para melhor
regulação dos sistemas envolvidos no
metabolismo energético.

Capacidade Muscular
Capacidade Muscular
CONGRESSO Sexta-feira | 24/04

10h às 10h40

BRUNNO FALCÃO
PREVISÃO DE CENÁRIOS
PARA O EMPREENDEDOR INDIVIDUAL
E AUTÔNOMO

O Coronavírus acelerou as mudanças que estavam


em andamento no mundo, o trabalho estilo “home
office” e estudos a distância, já existiam há algum
tempo, mas com as condições atuais foram vistos
com um foco muito maior.

Previsão dos Cenários para o Empreendedor


TENDÊNCIAS EM EVENTOS
Em relação aos eventos e atendimentos online,
houve um aumento considerável da
competitividade, visto que a internet permite que
o acesso seja muito mais amplo a todos os tipos
de serviços disponíveis. Por outro lado, a saúde
está sendo mais valorizada, e para os profissionais
da saúde, isso permite novas possibilidades.

MUNDO VOLÁTIL
É difícil prever cenários como era feito
anteriormente. No passado, pelo código de ética
que rege a profissão do nutricionista, não era
permitido o atendimento online. Atualmente, é
permitido, mas muitos nutricionistas não sabem
como lidar com a situação, visto que o número de
atendimentos para cerca de 80% dos profissionais
caíram consideravelmente. Segundo enquete feita
durante a palestra, isso deve-se principalmente a
desistência dos pacientes, que cancelaram suas
consultas por não serem de modo presencial.

Previsão dos Cenários para o Empreendedor


Nesse contexto, é necessário avaliar qual é o real
problema para essa situação. Será que o cliente
realmente não quer o atendimento online ou o
nutricionista não está preparado para atender
dentro das novas condições? Segundo o
publicitário Washington Olivetto, não é hora de
vender, é hora de prestar serviços. Esse tipo de
contato com o cliente vai muito além da dieta. É
necessário criar conexões e entender a real
necessidade dos clientes. Segundo uma frase
mostrada pelo palestrante, “As pessoas não
compram o que você faz, e sim o porquê você
faz”.

NECESSIDADES DO MERCADO ATUAL


Considerando as novas condições, é importante
entregar o que o consumidor quer, não o que você
está acostumado a oferecer. É necessário se
reinventar, e não cair na zona de conforto para
atender as demandas atuais. Sobre o tema, uma
pesquisa feita em 2016, na revista The future of
Jobs, analisou quais seriam as habilidades
profissionais necessárias para 2020. O resultado
foi:

CAPACIDADE DE RESOLVER PROBLEMAS


COMPLEXOS    CRIATIVIDADE     
TOMADA DE DECISÃO (INTELIGÊNCIA EMOCIONAL)

Previsão dos Cenários para o Empreendedor


Há dois tipos de tomada de decisão: a reversível e
a irreversível. A maioria delas são decisões
reversíveis, quando a maioria das pessoas
acreditam ser irreversível, sendo esse um fator que
prejudica a tomada de decisão. Deve-se tomar
uma decisão com cerca de 70% das informações
necessárias, haja vista que o atraso pode culminar
em perda de oportunidades.

TENDÊNCIAS DO CURTO PRAZO


Os profissionais precisam rever suas crenças e
valores, para que possam superar as situações em
coletividade. Além disso, manter em mente que
menos é mais, tendo o cuidado com prescrições
exageradas para não assustar os clientes.
Ademais,  investir em experiências imersivas, com
um toque mais íntimo com os pacientes. Esse
momento é ideal para a busca por novos
conhecimentos, pois esses serão mais valorizados,
como por exemplo: convidar o cliente para um
cafezinho, e ligar para o cliente para dar um
recado, de maneira geral, tornando-o mais
próximo. Por fim, não se contente em fazer o
possível, sempre dê o seu melhor.

Previsão dos Cenários para o Empreendedor


Previsão dos Cenários para o Empreendedor
CONGRESSO Sexta-feira | 24/04

10h40 às 11h20

RODRIGO DUPRAT
NEUROHACKING E PRÁTICAS
PARA OTIMIZAÇÃO DA MENTE
A performance mental pode ser testada para saber
em qual nível o cérebro está funcionando, e
existem diversas formas para fazer isso: por
exemplo, submeter o indivíduo a uma
performance que exige muita pressão. A reação
que esse indivíduo tiver frente a essa situação, é o
que indicará a performance dele. Além disso, o
que diferencia uma pessoa de alta performance, e
de baixa performance, é basicamente a resposta
do sistema nervoso, são características.

Neurohacking
DESDE O INÍCIO DO MUNDO
No surgimento do mundo, os seres vivos recebem
um cérebro para poder entender e desenvolver
métodos para evoluir melhor no ambiente. Nos
primórdios, os que conseguiram fazer isso
primeiro foram as algas marinhas, desenvolvendo
métodos de comunicação identificados pelo
cérebro, visando a melhor leitura do meio
ambiente para a sua sobrevivência. Além disso, 
avaliando a evolução do cérebro humano, ela foi
exorbitante, triplicando de tamanho em um curto
período de tempo.  

Se pensarmos na consciência artificial, ela toma


uma atitude frente a uma condição, já os seres
humanos possuem inúmeras condições para
muitas reações, por conta disso a resposta pode
ser muito diversificada.

A INDIVIDUALIDADE
É necessário o indivíduo investigar a sua própria
performance, para conseguir evoluir mentalmente
e se preparar para situações adversas, buscando
ferramentas que possam ser trabalhadas para
aumentar a performance mental. O quanto antes
uma pessoa conseguir diferenciar essas condições
de performance, é melhor. Além do mais, O
cérebro é um sistema que se organiza de acordo
com a situação em que é submetido.

Neurohacking
NEUROHACKING
Neurohacking é basicamente entender, o que te
atrapalha e o que te ajuda.  Estudos mostram, que
crianças que consomem frutas e legumes, tendem
a ter um melhor sistema de limpeza no cérebro, já
que eles possuem inúmeros componentes
antioxidantes auxiliares do bom funcionamento
neural.

Quando um indivíduo consome uma refeição low


carb e uma refeição com bastante carboidrato; o
indivíduo que consumiu o café com bastante
carboidratos, aumenta o nível de triptofano e
diminui o nível de tirosina, logo esse indivíduo que
comeu mais carboidratos estará com mais
compaixão, já que ele estará com a serotonina
elevada. Por outro lado, isso é diferente do
indivíduo que consome a refeição low carb, que
estará com os níveis de adrenalina e dopamina
elevados, por conta da função de precursora da
tirosina.

A partir da refeição do indivíduo, há um nível de


neurotransmissores diferenciado. Por conta disso,
a alimentação é fundamental para fazer o
indivíduo ficar de acordo com a performance
mental que ele deve ter. Mais detalhadamente, o
que o indivíduo come afeta diretamente seus
neurotransmissores, positiva ou negativamente; já
que eles são moléculas muito voláteis, que podem
ser alterados pela alimentação.

Neurohacking
As vitaminas B6, B2 e folato, além da colina, são
muito importante para formar bons
neurotransmissores, auxiliando uma melhor
performance cerebral. O cérebro possui um
sistema próprio, e por conta disso, dependendo
do que o indivíduo come, ele ficará com cérebro
inflamado, dificultando a boa performance.

ATIVIDADE FÍSICA
A mente e a atividade física estão diretamente
ligadas. Por exemplo, quando uma pessoa está em
uma condição de estresse, os nível de atenção
estão aumentados, causando uma reação
específica, como por exemplo o aumento da
atenção. Já em nível de relaxamento, o cérebro
está menos atento, e nessa situação de
relaxamento, a tomada de decisões é muito mais
assertiva.  

Quanto mais automáticas são as decisões, menos


energia você gasta no cérebro, e quanto menos
automáticas as decisões, maior será a demanda de
energia que o indivíduo terá.

Neurohacking
DIETA
Dentre os alimentos que auxiliam uma melhor
performance do cérebro estão: as
epigalocatequinas, ômega 3, blueberry, chá verde,
cúrcuma, abacate, ovos, cacau entre outros.  Os
noortrópicos por exemplo, como o bacopa, DHA,
gikgo, hiperzin, possuem uma sinergia intensa.
Porém, se forem usados sem o auxílio de uma
alimentação adequada, não serão eficientes. A L-
teanina é um nootrópico que anula o efeito da
cafeína, e é interessante para ser tomada antes de
dormir. Além disso, a creatina produz energia
neuronal, e é interessante usá-la em doses de 2-
2,5g, três vezes por semana ao menos.

Quando o indivíduo entende o porque ele precisa


performar, por exemplo um vendedor que precisa
falar muito, ou um pintor que precisa de destreza
manual, eles conseguem buscar formas para
melhorar sua performance por conhecerem suas
capacidades neurais. Com isso, é possível
compreender que as necessidades neurais das
pessoas são diferentes.

Neurohacking
O relaxamento hoje em dia está mais complexo
para ser atingido. Porém, existem   práticas para
alcançá-lo, como por exemplo na meditação. O
estado meditativo modifica o estado de alteração
cerebral, e a maioria delas faz a pessoa pensar
mais no momento atual e menos no momento
seguinte. Outro método é o binaural, onde a
pessoa consegue entrar em estado de
concentração através de ondas alfa e beta, por
exemplo.  

Por fim, a principal forma para usufruir do


neurokanking é entender melhor a sua
performance e avaliar se está de acordo com os
seus objetivos.

Neurohacking
Neurohacking
CONGRESSO Sexta-feira | 24/04

11h40 às 12h20

GABRIEL DE CARVALHO
ALÉM DAS BACTÉRIAS: VIROMA E MICROBIOMA
NOSSOS NOVOS HÓSPEDES
A matriz da nutrição funcional engloba diversos
elementos que interagem entre si e influenciam a
vida do indivíduo, dentre eles a assimilação, que
analisa o sistema gastrointestinal e respiratório. A
conexão entre estes elementos permite entender
os fatores genéticos e ambientais que
desencadearam os gatilhos para determinados
processos. Afinal, o que caracteriza-se como
saúde e doenças, são apenas a forma que o corpo
reage, de acordo com as ferramentas que lhe
foram ofertadas.

Viroma e Microbiota
MICROBIOTA INTESTINAL
X
MICROBIOMA INTESTINAL

A microbiota intestinal é o somatório de todos os


microorganismos que colonizam determinado
local, incluindo as bactérias, fungos, archea, vírus e
outros. Em contrapartida, o microbioma
representa o somatório de todos os
microorganismos,  do seu genoma e dos fatores
ambientais do seu hábitat. Assim, envolve o
somatório do bacterioma, viroma, micobioma e
archea. E, ainda, pode incluir a combinação de
dados da metabolômica, metagenômica e/ou
transcriptômica.

COMO AVALIAR O MICROBIOMA?


O microbioma pode ser analisado pela riqueza,
pela classificação qualitativa das espécies; pela
uniformidade, pela avaliação quantitativa de cada
espécie e pela diversidade, que engloba o
somatório da riqueza e uniformidade.

VIROMA
Em 2018, foi lançado o “The global virome project”
para o estudo dos vírus presentes no ser humano e
outros seres vivos. Afinal, estima-se que há 10
vezes mais vírus que infectam as pessoas, do que
as bactérias e os bacteriófagos.

Viroma e Microbiota
No transplante fecal para tratar pacientes com
Clostridium difficile, foi demonstrado que as fezes
filtradas para remoção de bactérias e reter os vírus,
tiveram a mesma eficácia das fezes não filtradas,
ou seja, talvez os vírus que funcionem para a
promoção da saúde intestinal e não as bactérias,
sendo um tema que requer maiores estudos e
investigação.

MICOBIOMA
O micobioma, é composto pelos fungos. Embora
apenas 0,1% do microbioma intestinal seja de
fungos, eles possuem alta relevância, auxiliando a
manter a saúde intestinal. Os estudos demonstram
que a colonização fúngica inicia-se na
amamentação, e a alimentação no decorrer da
vida altera o tipo de fungos presentes no
micobioma. Por exemplo, os vegetarianos
possuem maior colonização por Candida spp.,
enquanto quem possui consumo maior de carnes
apresenta redução de Candida spp. e aumento de
Penicillium spp.

A alimentação altera o tipo de fungos que


colonizam o intestino. Sendo que proporção de
70% de Ascomycota e 30% de Basidiomycota tem
sido considerada a proporção adequada,
caracterizando uma eubiose fúngica.

Viroma e Microbiota
E quando houver desequilíbrio entre os filos,
haverá um quadro de disbiose fúngica, o qual está
associado ao desenvolvimento de doenças, como
o câncer colorretal. Afinal, micobiota intestinal é
significativamente influenciada pela colonização
alimentar, sendo as mesmas espécies encontradas
em alimentos consumidos e nas fezes dos
indivíduos.

CANDIDA
A Candida spp. representa leveduras dimórficas
que ocorre praticamente em todo trato alimentar,
dividida em duas formas, a Candida albicans e a
Candida glabrata, que são patógenos oportunistas.
Todos possuem Candida em seu organismo, a
principal diferença está na quantidade e se o
indivíduo favorece a colonização e multiplicação.
A Candida albicans pode crescer, ou levedura ou
hifa, sendo que a levedura é a forma mais útil para
a disseminação e a forma de hifa melhor adaptada
para a colonização e formação de biofilmes.

MICROBIOMA SANGUÍNEO HUMANO


O microbioma sanguíneo humano é fato ou
ficção? Trata-se de um tema estudado desde
1.674, por demonstrar a presença de bactérias no
sangue de salmões.

Viroma e Microbiota
Entretanto, não houve credibilidade quanto aos
estudos, julgando ser um equívoco, pois a
presença de bactérias no sangue estaria associada
apenas à sepse. No entanto, o tema é
cientificamente comprovado. Em 2011, foi
realizado um estudo com 3.028 indivíduos,
acompanhados por 09 anos, demonstrando que a
alteração no microbioma do sangue aumentou o
risco do desenvolvimento de Diabetes mellitus e
da adiposidade abdominal, com maior prevalência
de proteobactérias e menor de bacteroidetes e
actinobactérias, em pacientes que desenvolveram
Diabetes.

A disbiose acarreta em consequências no sangue,


e está associada ao aumento do fibrinogênio, um
marcador presente em complicações graves do
COVID-19. Assim, demonstra-se que os pacientes
com disbiose no sangue possui maior
probabilidade à complicações quando infectados
pelo coronavírus. Ressaltando a importância de
compreender melhor o microbioma, afinal a
evolução da ciência requer a humildade para o
aprendizado frente às novas descobertas.

Ressalta-se, por fim, a importância de respeitar os


genes, a evolução da ciência e promover um
ambiente adequado para a saúde pela prática da
nutrição funcional.

Viroma e Microbiota
Viroma e Microbiota
CONGRESSO Sexta-feira | 24/04

12h20 às 13h

MARCELO CARVALHO
SARCOPENIA:
CONDIÇÃO OBRIGATÓRIA OU OPCIONAL?

A sarcopenia é um processo de perda progressiva


e generalizada de massa muscular que reduz sua
funcionalidade. Pode ou não estar associado a
dinapenia, a qual representa a perda de força,
sendo analisada pelo dinamômetro para avaliação
da capacidade funcional. A sarcopenia também
está associada ao desenvolvimento da mio
esteatose, que representa o processo de
infiltração do tecido adiposo no músculo,
reduzindo a capacidade funcional.

Sarcopenia
As consequências deste processo incluem o
aumento do risco de quedas, a resistência à
insulina, o aumento do uso de medicamentos e do
risco de desenvolver depressão.

SARCOPENIA X TECIDO MUSCULAR


O músculo possui diversas funções para a
homeostase orgânica, inclusive como órgão
endócrino. Abordar o tratamento da saúde
muscular, visando manter ou estabelecer a
capacidade funcional do idoso, também promove
a inclusão social, reduzindo os quadros de
depressão em idosos.

Dentre os fatores que aumentam a degradação e


reduzem a síntese muscular, destacam-se o
estresse oxidativo, a inflamação crônica, o
sedentarismo, a resistência à insulina, a redução da
resposta metabólica e a redução hormonal,
processo fisiologicamente desencadeado pelo
envelhecimento.

Sarcopenia
COMO AUMENTAR A SÍNTESE E
REDUZIR A DEGRADAÇÃO MUSCULAR?
O músculo possui diversas funções para a
homeostase orgânica, inclusive como órgão
endócrino. Abordar o tratamento da saúde
muscular, visando manter ou estabelecer a
capacidade funcional do idoso, também promove
a inclusão social, reduzindo os quadros de
depressão em idosos.

Dentre os fatores que aumentam a degradação e


reduzem a síntese muscular, destacam-se o
estresse oxidativo, a inflamação crônica, o
sedentarismo, a resistência à insulina, a redução da
resposta metabólica e a redução hormonal,
processo fisiologicamente desencadeado pelo
envelhecimento.

Treinamento de força, aumentando a


força muscular e a capacidade
funcional, sendo que a força é um
preditor de longevidade.

Ajuste de proteínas, pois o idoso


requer maior quantidade de proteína
para promover a síntese proteica.

Sarcopenia
Uso de creatina possui efeito nos
ósseos, na musculatura e no cérebro.
A creatina reduz a degradação
proteica por inibir a miostatina e
promove a hidratação, a qual gera
estresse mecânico, ativa genes
associados ao anabolismo,
estimulando a síntese proteica e
aumentando a força muscular.
Estes fatores possibilitam desacelerar o processo
de sarcopenia, aumentando a capacidade
funcional de idosos. Além disso, recomenda-se a
inserção de compostos bioativos, micronutrientes,
vitamina D e ômega-3.

ENVELHECIMENTO MUSCULAR
O processo de envelhecimento induz o estresse
oxidativo. Se não houver a capacidade
antioxidante suficiente no organismo para
equilibrar esta resposta oxidativa, o estresse
oxidativo será exacerbado. O aumento de
espécies reativas de oxigênio reduz a qualidade da
contração muscular, prejudicando a eficiência do
músculo. E, também, gera o aumento de
mitocôndrias não funcionais, ativando a via
inflamatória do NF-KB, que ativa a via de
degradação proteica.

Sarcopenia
SEDENTARISMO, INFLAMAÇÃO E
ESTRESSE OXIDATIVO
O sedentarismo, o aumento de citocinas pró-
inflamatórias e o estresse oxidativo exacerbados
ativam vias catabólicas que aumentam o processo
de sarcopenia. Para desacelerar esse processo,
deve-se reduzir a inflamação, reduzindo a ativação
do NF-KB pela redução de gorduras trans,
promover o controle glicêmico, reduzir os
poluentes ambientais e os agentes de glicação
avançadas (AGEs), além do tratamento da disbiose
intestinal.

A redução dos fatores pró-inflamatórios e a


inserção de alimentos anti-inflamatórios, com
compostos bioativos, alimentos in natura e
suplementos são fundamentais para melhorar este
processo, atenuando a sarcopenia.  Inclusive, os
estudos indicam que o consumo de 3 porções
frutas e 2 porções vegetais reduz o risco de queda
e aumenta a força e a autonomia em idosos. Assim
como, o estímulo da ingestão hídrica, a redução
ou eliminação de disruptores endócrinos, o
gerenciamento do estresse e sono e a otimização
do eixo hormonal.

Portanto, a sarcopenia será uma condição


obrigatória ou opcional, de acordo com as
escolhas do indivíduo. Assim sendo, com boas
escolhas o processo de sarcopenia é
desacelerado, portanto, trata-se de uma condição
opcional. No entanto, com más escolhas, esta
condição será obrigatória.
Sarcopenia
Sarcopenia
CONGRESSO Sexta-feira | 24/04

12h20 às 13h

LUCIANO BRUNO
E RITA CASTRO
EPIGENÉTICA NO EMAGRECIMENTO DEFINITIVO
A epigenética é uma área da biologia que estuda
mudanças hereditárias na expressão gênica que
independem de mudanças na sequência do DNA.
Por compreender a especificidade de cada ser
humano, permite que o atendimento respeite a
individualidade biológica, compreendendo a
relação entre fatores genéticos, os polimorfismos
associados e os fatores ambientais ao qual o
indivíduo se expõe.
Epigenética no emagrecimento definitivo
Portanto, compreender esta área permite o
sucesso de estratégias de acordo, pela
especificidade no tratamento.
O EMAGRECIMENTO DEFINITIVO
O processo de  emagrecimento representa a
busca pelo equilíbrio, tanto metabólico, quanto
emocional do indivíduo. Sendo que a anamnese
bem conduzida é o 1° passo para que seja
definitivo, envolvendo o histórico do processo de
ganho de peso, os genes e polimorfismos
relacionados, o microbioma e os aspectos mentais
e comportamentais, além dos demais fatores.

Há grupos de genes associados à maior


predisposição ao desenvolvimento da obesidade,
mas o primordial é compreender se estão ou não
sendo ativos pelos fatores ambientais, os
estímulos externos oferecidos aos genes. Os alvos
da epigenética para atuar neste cenário, englobam
os genes metabólicos, como PPARs e os
relacionados às vias da AMPK e mTOR. Também,
ganham destaque os genes de saciedade, como
FTO e MC4R e os genes comportamentais, como
COMT e DRDR.

Para estabelecer estratégias definitivas, é


necessário conhecer os polimorfismos e os planos
estratégicos de intervenção para cada paciente,
além do planejamento a conduta nutricional no
decorrer de 1 ano, para propiciar a reprogramação
metabólica.

Epigenética no emagrecimento definitivo


A flexibilidade metabólica representa a habilidade
do organismo de responder e adaptar de acordo
com as demandas energéticas fornecidas. Sendo
que quanto mais rápida a resposta, mais eficaz
será o metabolismo.

AS FASES DO EMAGRECIMENTO:
A divisão de fases no emagrecimento visa a
inserção de estratégias específicas que promovam
a flexibilidade metabólica e o fenótipo
tolerogênico, propiciando um equilíbrio na rotina e
permitindo algumas exceções.  As fases são
divididas em 3, compostas pelas seguintes etapas:

A 1° fase é marcada pela reprogramação do


intestino e do fígado, estimulando a biogênese
mitocondrial para otimizar a capacidade oxidativa
do organismo. Neste processo, são estipuladas
metas e o enfoque é a modulação de fatores
inflamatórios e oxidativos.

A 2° fase é a otimização metabólica, intercalando


ciclos de estratégias visando aumentar a
capacidade de resposta do indivíduo, melhorando a
flexibilidade metabólica.

A 3° fase caracteriza a neuroplasticidade, atuando


em questões comportamentais  para promover a
manutenção e evitar o reganho de peso.

Epigenética no emagrecimento definitivo


SINAIS QUE O PACIENTE
ESTÁ METABOLICAMENTE FLEXÍVEL
OU NÃO:
A divisão de fases no emagrecimento visa a
inserção de estratégias específicas que promovam
a flexibilidade metabólica e o fenótipo
tolerogênico, propiciando um equilíbrio na rotina e
permitindo algumas exceções.  As fases são
divididas em 3, compostas pelas seguintes etapas:

Você fica agitado ou mal humorado quando não


come a cada 2,3 horas?

Você se sente fraco ou cansado antes


e depois de comer?

Você costumar ter brain fog?

Você se sente ansioso se passa mais


de 3 horas sem comida?

Você se sente nervoso se não tiver


seu lanche sempre à mão?

Você costuma tomar café ou cafeína para


aumentar seus níveis de energia?

A análise das respostas permitem a melhor


condução das estratégias para o paciente.

Epigenética no emagrecimento definitivo


COMO TREINAR A FLEXIBILIDADE
METABÓLICA?

Começar o Jejum Intermitente com janela de 12


horas, evoluindo para 16 à 18 horas, 2 dias por
semana.

Aumentar a produção de corpos cetônicos, pelo


jejum, bebidas estratégias ou dieta cetogênica.

Ciclar os dias de carboidratos, utilizando opções


com carga glicêmica moderada.

Utilizar suplementos que potencializam a função


mitocondrial, como a coenzima Q10, o ácido alfa
lipóico, an-acetil-cisteína, o magnésio e os
fitonutrientes, como a matcha, chá verde, chá de
alecrim, berberina, curcumina e  canela.

Estilo de vida saudável, como sono adequado e


prática de atividade física.

O emagrecimento definitivo é o equilíbrio


metabólico de acordo com o limite metabólico do
indivíduo. Por isso, é importante entender as
características genéticas e os polimorfismos do
indivíduo para modular os genes e otimizar os
resultados do paciente, tanto estéticos, quanto na
promoção da saúde. Ressalta-se que os ciclos
devem ser periodizados a cada 3 ou 4 meses, para
garantir o tempo adequado para que a ocorra a
reprogramação metabólica almejada.

Epigenética no emagrecimento definitivo


Epigenética no emagrecimento definitivo
Epigenética no emagrecimento definitivo
CONGRESSO Sexta-feira | 24/04

16h40 às 17h20

MÁRCIO TANNURE
BIOENERGÉTICA NO ESPORTE
A bioenergética é a fisiologia da nutrição do
esporte, e no momento que o indivíduo está em
atividade física, o metabolismo dele age de forma
totalmente diferente de quando ele está em
repouso. Quando se pensa em atividade física, a
contração muscular é o foco, sendo o principal
substrato energético para que isso ocorra, o ATP.

Bioenergética no Esporte
Sobre tal substrato, existem diversas formas do
corpo sintetizar, e é de extrema importância
entender qual a via de geração de energia que
está sendo usada para cada tipo de exercício. Isso
decorre de que o corpo humano tem vias de
síntese energética que funcionam a partir dos
substratos: carboidratos , proteínas e lipídeos.
Além disso, também existem algumas vias
energéticas como: o sistema ATP-CP, o sistema
glicolítico (lático) e o sistema oxidativo (aeróbico).
SISTEMA ATP-CP

O sistema ATP-CP é responsável por gerar energia


de forma muito rápida, além disso, ele possui
metabolismo anaeróbio. Ou seja, ele é alático, não
requerendo oxigênio para o seu funcionamento.
Contudo, este é o principal sistema energético
envolvido na musculação.

Seu tempo de ação é cerca de 6 - 10 segundos,


além disso, os principais exercícios que utilizam ele
são: o voleibol, levantamento de peso e sprints de
futebol. Quando o tempo de exercício ultrapassa
15 segundos a via energética prioritária se altera,
por exemplo: durante a contração muscular, o
sistema utilizado é o ATP-CP, mas quando o
indivíduo para a contração, a via energética é
outra.

Bioenergética no Esporte
SISTEMA GLICOLÍTICO
Esse sistema, não necessita de oxigênio para
funcionar. Além disso, ele possui um mecanismo
de ação mais lento do que o ATP-CP, durando em
cerca de: 30 - 180 segundos. Neste sistema, é
envolvido a quebra incompleta de carboidratos
(glicose) em ácido lático, formando as moléculas
de ATP e lactato.

Entretanto, o acúmulo de ácido lático é um fator


limitante da atividade física, visto que, ele também
gera fadiga, além da falta de carboidratos.

SISTEMA GLICOLÍTICO
Esse sistema, não necessita de oxigênio para
funcionar. Além disso, ele possui um mecanismo
de ação mais lento do que o ATP-CP, durando em
cerca de: 30 - 180 segundos. Neste sistema, é
envolvido a quebra incompleta de carboidratos
(glicose) em ácido lático, formando as moléculas
de ATP e lactato.

Entretanto, o acúmulo de ácido lático é um fator


limitante da atividade física, visto que, ele também
gera fadiga, além da falta de carboidratos.

Bioenergética no Esporte
SISTEMA AERÓBIO
O sistema aeróbio usa tanto o carboidrato, como
os as gorduras e as proteínas para gerar energia.
Com isso, são envolvidas diversas reações
enzimáticas para esse sistema atuar, além de que,
ele necessita de oxigênio e assim, produz uma
grande quantidade de ATP quando comparado
aos demais sistemas comentados.

GLICOGÊNIO
Temos no corpo humano reservas energéticas de
glicogênio, e quando essas reservas acabam,
ocorre a fadiga. Os estoques de glicogênio no
corpo são no fígado e músculo, com isso, quando
diminui a massa muscular também ocorre
diminuição no estoque de glicogênio. Assim, o
aumento da massa muscular também vai
aumentar os estoques de glicogênio. Porém,
quando os estoque de glicogênio estiverem
cheios, e ele continuar sendo sintetizado, e esse
excesso de glicogênio será convertido em
gordura.

Além disso, pensando em exercício, quanto maior


for a intensidade, mais rápido vai ocorrer a quebra
do glicogênio. Assim, a intensidade é fundamental
para limitar a quantidade de glicogênio muscular,
resultando em uma melhora ou piora da
performance. Desta forma, Quanto mais o
indivíduo ingerir carboidratos, mais ele terá
estoques de glicogênio disponíveis para ser usado
perante uma situação de esforço físico.

Bioenergética no Esporte
AMINOÁCIDOS
Não existe no corpo humano estoques de
aminoácidos, pois todo aminoácido no corpo é
para a síntese de proteínas estruturais. A maior
parte dos aminoácidos são oxidados no fígado,
entretanto, os aminoácidos de cadeia ramificada
também podem ser oxidados no músculo.

Além disso, em relação ao metabolismo, alguns


aminoácidos entram no ciclo de krebs e não
voltam mais como aminoácidos, pois serão
direcionados para a síntese de gordura. Isto ocorre
da seguinte forma,  quando o aminoácido é
metabolizado e forma-se a molécula piruvato, ele
consegue voltar, mas quando é formada a
molécula de acetil-coa, essa molécula não
consegue voltar mais.

FLEXIBILIDADE METABÓLICA
A flexibilidade metabólica é a utilização dos 3
substratos energéticos ao menos tempo:
carboidratos, proteínas e lipídeos, e também, o
funcionamento das vias de produção de energia
funcionando juntas, o que vai mudar entre qual
substrato, e qual via estará sendo priorizada, é a
intensidade que está sendo imposta ao indivíduo.

Quanto maior a intensidade, maior é o uso de


glicogênio, e quanto menor a intensidade, maior é
o uso de gordura como fonte de energia. Por
conta disso, no exercício aeróbio a principal fonte
de energia é o glicogênio.

Bioenergética no Esporte
Além disso, o tempo de treino também irá
influenciar essa relação, pois quanto maior o
tempo de treino, maior será o uso de gordura em
detrimento do glicogênio.
MOBILIZAÇÃO DE GORDURA
Quando acontece a mobilização da gordura no
corpo, e essa gordura não conseguir entrar na
mitocôndria, ela voltará pela circulação sanguínea
e será armazenada novamente como gordura.
Desta forma, se o indivíduo não tiver um bom
funcionamento mitocondrial, de nada adiantará a
mobilização da gordura.

O QUE ACONTECE QUANDO


AUMENTA A INTENSIDADE DO
EXERCÍCIO?
Quando ocorre aumento da intensidade do
exercício, se tem uma liberação de catecolaminas
e um aumento de glicogenólise tanto fígado,
quanto no músculo, desta forma aumenta-se a
produção de energia. O glicogênio é a reserva
energética que será usada primeiramente, nos
exercícios explosivos de curta duração.

Após o término do exercício, os níveis de


glicogênio estarão menores, e por essa razão,
deverá ocorrer a ingestão de carboidratos, visando
a reposição do glicogênio depletado.

Bioenergética no Esporte
PARTICULARIDADES DE TREINOS
Os treinos têm impactos diferentes para as
pessoa, já que cada uma possui uma resistência
diferente, por exemplo o que para uma pessoa é
intenso, para outra pode não ser. E essa resistência
que o indivíduo possui pode ser avaliada por
respirometria.

Bioenergética no Esporte
Bioenergética no Esporte
CONGRESSO Sexta-feira | 24/04

17h20 às 18h

PAULO MUZY
PECULIARIDADES FISIOLÓGICAS
NA PREPARAÇÃO FÍSICA DE MULHERES
Campeonatos fitness não são campeonatos de
beleza. São campeonatos nos quais o físico
feminino não será avaliado no volume, mas na
definição corporal, e esta por mínima que seja, vai
diferenciar quem ficará com o pódio de acordo
com os critérios de avaliação.

Em relação ao treinamento e preparação física, a


composição corporal feminina e masculina é
diferente, por exemplo em relação a silhueta.

Peculiaridades Fisiológicas
Quando criança, a silhueta é praticamente igual,
sofrendo grandes mudanças de amadurecimento
hormonal somente no período da puberdade.

SILHUETAS
Existem diferentes silhuetas femininas, como por
exemplo: a de triângulo, triângulo com base
inversa, oval, ampulheta e retângulo. Muitas
mulheres que possuem a silhueta de triângulo
invertido, não aceitam o formato da região do
próprio quadril, visto que é mais avantajado.
Quando elas encontram o estado nutricional de
sobrepeso e passam por uma fase de
emagrecimento, ela terá alteração de silhueta,
mudando de triângulo invertido para retângulo,
com isso ela poderá ficar insatisfeita. Desta forma,
o profissional deve auxiliá-la sobre os processos
que ocorrem durante o emagrecimento e deixá la
ciente sobre as mudanças que podem ocorrer.

Uma mulher retangular que usa esteróide, por


exemplo o androgênio, irá ganhar volume visceral
e não irá perder gordura no quadril Por conta
disso, a forma física mudará completamente.

Entretanto, nenhum método de avaliação corporal


é 100% eficiente, e além disso a percepção
corporal do próprio indivíduo pode ser distorcida.
Por exemplo, um indivíduo com 10% de gordura
corporal pode não ficar satisfeito, já que ele
observa o próprio corpo com um aspecto
distorcido.

Peculiaridades Fisiológicas
ALTERAÇÃO HORMONAL
O equilíbrio hormonal afeta diretamente nos
nossos processos agudos e crônicos.  Alguns
estudos relatam, que variações na gordura do
tríceps, tinham relação com o uso do esteróide
androgênio. Mas em geral, o que é mais
complicado com o uso de androgênio é o
acúmulo visceral, fazendo com que a mulher
perca a linha de cintura. Além do mais, o acúmulo
de gordura visceral provoca diversos malefícios
como: riscos de doenças cardiovasculares,

UTILIZAÇÃO DE ESTERÓIDES
A utilização de hormônios esteróides causam
grandes alterações no metabolismo do indivíduo.
Em relação ao período menstrual das mulheres, ele
passa por três fases distintas, a primeira possui
baixa quantidade de estrogênio e progesterona,
desta forma, a mulher terá menos performance
neste período. Na segunda fase, os níveis de
estrógeno e progesterona ainda são baixos,
porém, o estrogênio aumenta, e com isso, a
mulher terá mais disposição, Na última e terceira
fase, a progesterona tem um aumento significativo
e possui ação gabaérgica. Com isso, ela poderá
causar sintomas depressivos. Decorrente dessas 3
fases distintas, com diferentes concentrações
hormonais, o profissional deve se atentar ao nível
hormonal dos implantes.

Peculiaridades Fisiológicas
IMPLANTES HORMONAIS
Os implantes hormonais têm sucesso em algumas
pessoas, porém, o uso deles tem sido
indiscriminado pela população. Quando se usa
esses implantes, deve ser feito o controle do
estradiol, pois ele pode fazer com que o
metabolismo da mulher fica completamente
alterado, podendo causar: dores de cabeça, e
dores na relação sexual entre outros.

CUIDADOS ANTES DO USO DE


ESTERÓIDES
Para usar esteróide a mulher precisa ser
preparada, pois eles podem aumentar a resistência
à insulina e com isso aumentam a gordura visceral.
O efeito agudo dos esteróides, pode alargar a
cintura da mulher por conta do acúmulo de
gordura visceral. Esta gordura precisa ser
removida, visto que pode comprometer o físico da
atleta. Desta forma, os exercícios anaeróbicos vão
ser usados para diminuir a gordura visceral,
através de treinos de grandes volumes. Entretanto,
o exercício aeróbio é o maior responsável por
retirada da gordura subcutânea do tronco.

MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO
O comportamento da mulher também é
modificado, e com isso o núcleo arqueado que
depende de estradiol muda o seu funcionamento,
causando aumento da fome e diminuição da
saciedade. O nutricionista deve tomar cuidado,
pois através dessa situação pode ser iniciado um
transtorno alimentar.
Peculiaridades Fisiológicas
ESTRADIOL
O estradiol diminui a sensibilidade insulínica no
fígado, pâncreas é musculoesquelético, além de
também aumentar nosso consumo alimentar. A
falta de estradiol faz com que aumente as celulites,
possivelmente.

Também, o estradiol tem a hipótese da dupla ação,


que é a estimulação e a performance sexual
aumentados. Porém, o tratamento para essa
hipótese não é o mais difícil, e sim o tratamento
para as alterações de libido.

IMPACTO DOS ESTERÓIDES NA


FISIOLOGIA
Naturalmente a mulher tem uma característica
seletora, e o homem  tem a característica de
caçador, por isso a produção de esperma é
constante e a ovulação, só ocorre uma vez por
mês. Quando a mulher usa o estradiol, ela muda
essas características, estando agora em situação
caçadora. Tais mudanças causam diversos
transtornos na mulher.

O QUE O PACIENTE BUSCA?


O paciente procura a sensação de estar bem
consigo mesmo, e os profissionais devem entregar
para os indivíduos, em primeiro lugar, a saúde e
bem estar.

Peculiaridades Fisiológicas
Entretanto, algumas pessoas não estão mais
saudáveis e são assintomáticas, desta forma cabe
ao profissional informar indivíduo sobre os riscos
que ele corre, pois até que ponto as pessoa que
são assintomáticas estão disposta a continuar?Por
exemplo o uso de androgênio na mulher vai
começar a influenciar a TECA,  causando uma
situação de hipertricose nela, e com isso,
resultando em uma situação semelhante ao de
ovário policístico.

TRASNGÊNERO
A testosterona não deve ser usada para fins de:
infertilidade, disfunções sexuais, declínio, declínio
cognitivo, disfunção cardiovascular, disfunção
metabólica, saúde óssea e ganho de massa
muscular. De modo geral, o acompanhamento de
esteróides deve ser feito com dosagem plasmática
entre 3 a 6 semanas do início do tratamento.

Portanto, a falta de orientação na saúde e no


esporte causa inúmeros problemas, como por
exemplo, levar pessoas a limites errados,
modificando completamente as características
físicas do indivíduo. Assim, pode causar-se até
mesmo aparência caricata.

Peculiaridades Fisiológicas
Peculiaridades Fisiológicas
CONGRESSO Sábado| 25/04

10h às 10h40

RODOLFO PERES
NUTRIENT TIMING
Aplicabilidades práticas do Nutrient Timing

O nutricionista deve elaborar o programa


alimentar compreendendo a singularidade do
indivíduo, sendo algo muito além de estimar o
gasto energético e calcular os macronutrientes na
dieta, pois este processo matemático será cada
dia melhor explorado pela tecnologia e ao
desenvolvimento de softwares específicos.
Portanto, a humanização é o futuro da nutrição.

Nutrient Timing
Muito além de cálculos matemáticos, enxergar o
cliente de forma holística, considerando aspectos
como interferência de sono na saúde hormonal e
imunidade, a microbiota intestinal, o nível de
treinamento, intolerâncias, alergias, aspectos
comportamentais, a rotina, fatores genéticos,
condições financeiras, hábitos alimentares, dentre
outros.  Integrando todos os conceitos para
conhecer o cliente, adequar a sua alimentação de
acordo com a sua rotina e preferências. E, se
necessário, finalizar com a prescrição de
suplementos e fitoterápicos. Corroborando com o
posicionamento da Sociedade Internacional de
Nutrição Esportiva sobre o nutrient timing, o ideal
é que a distribuição dos nutrientes na refeição seja
de acordo com as atividades realizadas nas
próximas 3 horas, de acordo com o gasto
energético no período.

TIMING
O carboidrato possui diferentes funções de acordo
com os horários de treinos. Entre 2 a 4 horas antes
do treino, possui efeito na síntese de glicogênio
muscular e hepático. Entre 30 a 60 minutos antes,
sua função é auxiliar na manutenção da glicemia e
como efeito poupador de glicogênio. Se for
ingerido durante os treinos, a ação também é de
poupar glicogênio. Após o treino, utilizado para a
reposição do glicogênio depletado durante o
treino.

Nutrient Timing
PERFORMANCE
De acordo com o guideline do American College
of Sports Medicine, recomenda-se o consumo
entre 1 a 4 gramas de carboidratos em exercícios
acima de 60 minutos, sendo esta diferença muito
expressiva. Por isso, o caso deve ser analisado de
acordo com a singularidade do atleta ou
desportista, para oferecer a quantidade de acorda
com a demanda energética.

ÍNDICE GLICÊMICO DOS


CARBOIDRATOS
O efeito do índice glicêmico depende de uma
resposta individual, de acordo com a sensibilidade
à insulina, dos alimentos que compõem a refeição,
do nível de treinamento, da rotina, da distribuição
dos carboidratos ao longo do dia, e outros fatores.
Também, deve ser adaptado ao indivíduo,
podendo ser alto, médio ou baixo. Por exemplo,
em pacientes diabéticos e com resistência à
insulina, este índice glicêmico deve ser mais alto;
mas em indivíduos com alto gasto energético e
boa sensibilidade à insulina, pode-se utilizar o
índice glicêmico mais elevado.

Nutrient Timing
TREINAMENTO NO INÍCIO DA MANHÃ

Se o treino for realizado nas primeiras horas do dia,


o período para a refeição será reduzido e a
refeição pré-treino deve ser otimizada. Dentre as
infinitas possibilidades de acordo com a rotina do
indivíduo, pode-se utilizar a estratégia de consumir
entre 20 a 30% dos carboidratos do dia anterior na
ceia, e consumir uma refeição líquida com
proteína e carboidrato antes do treino, evitando
grandes volumes para evitar o desconforto
gastrointestinal. Outra sugestão seria manter a
refeição com bom suporte de carboidratos na ceia
e realizar o treino em jejum, mantendo uma ótima
hidratação. Afinal, no sono as reservas de
glicogênio muscular são mais preservadas.

Logo após o treino, oferecer refeição com


proteínas e carboidratos, podendo ser um mix de
aminoácidos com água de coco, ou um café da
manhã bem completo, por exemplo. Tudo de
acordo com os hábitos do indivíduo, afinal, as
estratégias são utilizadas segundo a singularidade
do paciente, sendo que o primordial é considerar o
“n=1”, ou seja, cada paciente é único e a nutrição
deve ser individualizada.

Nutrient Timing
USO DE CARBOIDRATOS NO TREINO
Em treinos mais curtos, menores que 40 minutos,
não há necessidade de uso. Se for acima de 1 hora,
pode ser interessante o uso de gel ou uma bebida,
mas não é necessário. Se a duração for entre 90 a
120 minutos, recomenda-se o uso entre 30 a 60
gramas de carboidratos por hora, sendo esta uma
necessidade para o uso de carboidratos. Em
provas muito longas como maratonas, pode-se
utilizar até 90 gramas de carboidratos, sendo na
proporção de 60 gramas de glicose para 30
gramas de frutose, pelos diferentes
transportadores para otimizar a absorção de
carboidratos.

CARBOIDRATO APÓS O TREINO PARA


RESSÍNTESE DE GLICOGÊNIO
Após o treino, a síntese é otimizada pela maior
atividade da glicogênio sintase e pela maior
translocação de glut 4 para a membrana. Se for
realizado apenas um treino no dia, não há
necessidade de repor esse estoque de glicogênio
com o consumo de carboidratos logo após o
treino. No entanto, para casos de 2 treinos diários,
recomenda-se repor o estoque de glicogênio até o
próximo treino. Pode-se otimizar a síntese de
glicogênio pela combinação de carboidratos,
proteínas e cafeína após o treino.

Nutrient Timing
SÍNTESE PROTÉICA
Para sinalizar a síntese protéica, não há
necessidade carboidratos pois a leucina possui
ação insulinotrópica. Também, ressalta-se que há
um limite de proteínas que favorece a síntese, e
após isso, a proteína em excesso pode alimentar
as proteobactérias e causar disbiose intestinal.
Sendo assim, recomenda-se a média de 20 a 30
gramas de proteína contendo um aminograma
adequado.

PARÂMETRO
0,25 a 0,6 gramas de ptn/kg/ref;

0,6 gramas de ptn/kg nas refeições pré-treino,


pós-treino e antes de dormir;

0,25 gramas de ptn/kg/ref nas outras refeições.

A ingestão de proteína imediatamente após o


treino pela “janela de oportunidade” não é
necessária. Isso decorre de que esta janela de
oportunidade existe, mas é muito mais ampla do
que a primeira hora após o treino.

Nutrient Timing
SUGESTÕES DE DICAS PRÁTICAS

PRÉ-TREINO
2 refeições pré-treino, sendo 1 refeição 4 horas
antes contendo 1 grama de carboidrato/kg e 20 a
40 gramas de proteínas. E outra refeição mais
próxima ao treino, líquida, contendo proteína e
carboidratos, como leite e frutas. Tal estratégia
pode acontecer visando primeiro sintetizar o
glicogênio, e depois fornecer a energia necessária.

PÓS TREINO
Média de 100 g de carboidratos e 40 gramas de
proteína, dependendo da intensidade do treino e
do metabolismo do indivíduo. Pode ser uma
refeição sólida ou líquida com o acréscimo de
creatina.

Afinal, as possibilidades são infinitas e devem ser


adaptadas de forma individual.

Seja o profissional que você gostaria que


atendesse toda a sua família!

Nutrient Timing
CONGRESSO

Nutrient Timing
CONGRESSO Sábado| 25/04

10h40 às 11h20

FERNANDA SERPA
CIRURGIA BARIÁTRICA: QUAIS OS CUIDADOS
NUTRICIONAIS E SUPLEMENTAÇÃO ANTES,
DURANTE E NO PÓS OPERATÓRIO

O número de indivíduos obesos no brasil cresceu


em 77%, sendo esse um aumento muito
significativo. O mesmo acontece com o
sobrepeso, onde mais da metade da população
brasileira encontra-se acima do peso. Mas por que
estamos engordando tanto? Os fatores genéticos
podem estar relacionados a esse fenômeno,
porém a genética não é um destino, quem “puxa o
gatilho dessa arma” são os fatores ambientais.

Cirurgia Bariátrica
O número de indivíduos obesos no brasil cresceu
em 77%, sendo esse um aumento muito
significativo. O mesmo acontece com o
sobrepeso, onde mais da metade da população
brasileira encontra-se acima do peso. Mas por que
estamos engordando tanto? Os fatores genéticos
podem estar relacionados a esse fenômeno,
porém a genética não é um destino, quem “puxa o
gatilho dessa arma” são os fatores ambientais.

O imprintig metabólico pode programar o futuro


estado nutricional do feto, além de fatores como
disruptores endócrinos, sono inadequado, fome
hedônica (o famoso “eu mereço”) e excesso de
toxinas, que corroboram para o aumento de peso.

O processo de emagrecimento não é fácil, vai


muito além de um balanço energético negativo. A
cirurgia bariátrica revolucionou o tratamento da
obesidade mórbida e da síndrome metabólica, em
1989 o cirurgião Fobi realizou uma gastroplastia
vertical, que foi a base da cirurgia bariátrica mais
realizada no mundo, conhecida como bypass.

Cirurgia Bariátrica
INDICAÇÕES CIRÚRGICAS
As indicações cirúrgicas dependem
principalmente de 3 fatores:

IMC: Acima de 40 kg/m², independente de


comorbidades relacionadas. IMC entre 35 a
40kg/m² com a presença de comorbidades
(infertilidade, síndrome do ovário policístico,
refluxo, hérnia) ou IMC entre 30 e 35 kg/m²,
relacionados a doenças mais graves (insuficiência
venosa, diabetes mellitus descompensada).

Faixa Etária: Faixa etária entre 18 e 65 anos sem


contraindicação, valores fora desses limites, é
necessário avaliar.

Tempo de doença: O paciente deve estar por pelo


menos a 2 anos tentando perder peso pelo
método conservador (exercício físico, alimentação
balanceada e uso de medicamento). Se o IMC for
acima 50 kg/m², não é necessário esperar os dois
anos, devido à gravidade do problema.

As contraindicações envolvem o ganho de peso


proposital para elegibilidade da cirurgia bariátrica,
falta de suporte familiar, quadro psiquiátrico não
controlado, risco anestésico e hipertensão portal.

Cirurgia Bariátrica
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Obrigatoriamente, a equipe deve ser integrada por
um cirurgião, um clínico  (pode ser geral,
endocrinologista ou cardiologista), um psiquiatra,
um psicólogo e um nutricionista, além de poder
ser complementada por enfermeiros e
fisioterapeutas.

QUAL É O PAPEL DO
NUTRICIONISTA?
O nutricionista deve realizar a avaliação
antropométrica, estabelecer metas de perda de
peso, fazer avaliações laboratoriais, estabelecer
tratamento nutricional para perda de até 10% do
peso para garantir menores risco cirúrgicos, além
de avaliar a adesão ao plano. Por outro lado, o
paciente precisa aprender a seguir uma dieta no
período pré-operatório, visando otimização da
glicemia, pressão arterial, e sempre deixando o
paciente ciente do seu papel durante esse
processo.

PERIODICIDADE DAS CONSULTAS NO


PÓS-OPERATÓRIO
As consultas devem ser mensais até o sexto mês
após a cirurgia. Do sexto ao décimo segundo mês
as consultas devem ser trimestrais, após esse
período, de quatro em quatro meses, se todos os
parâmetros estiverem dentro da normalidade.

Cirurgia Bariátrica
Como recomendação de leitura para mais
informações acerca das recomendações,
Fernanda indica a leitura de um documento
emitido pelo CFN a respeito do papel do
nutricionista na cirurgia bariátrica.

SUPLEMENTAÇÃO
Por mais contraditório que possa parecer, a
obesidade pode estar relacionada a deficiências
nutricionais. A literatura nos mostra a eficácia da
suplementação de Ferro, B12, Ácido Fólico,
Tiamina, Vitamina D e Cálcio, onde alguns estudos
demonstraram que pacientes que receberam
suplementação anteriormente a cirurgia não
apresentaram deficiências e todos os pacientes
que não receberam a suplementação pré-
cirúrgica, apresentaram deficiências nutricionais
de pelo menos um ou todos os micronutrientes
acima citados. Sobre a suplementação, deve ser
iniciada 3 meses antes da cirurgia.

Cirurgia Bariátrica
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
EXISTEM ALGUNS TIPOS DIFERENTES DE
TÉCNICAS CIRÚRGICAS:

Balão Intragástrico: Não é um procedimento


cirúrgico em si, é um método auxiliar utilizado para
perder peso no pré-operatório, e apresenta baixo
custo.

Gastroplastia: É a técnica mais realizada no Brasil.


Baseia-se no desvio do trânsito gastrointestinal,
influenciando  os peptídeos que geram saciedade.

Gastrectomia Vertical: Técnica mais realizada nos


EUA, onde 80% do estômago é removido,
promovendo saciedade por reduzir
consideravelmente os níveis de grelina.

Os impactos nutricionais dependem do método


cirúrgico utilizado.

Cirurgia Bariátrica
PÓS-CIRÚRGICO
Nesta fase, o nutricionista deve acompanhar os
níveis das vitaminas B1, B9, B12, A, D, E, K e os
minerais Cálcio, Ferro e Zinco, a possibilidade de
suplementação desses nutrientes no pós-cirúrgico
é alta. As recomendações variam de acordo com
as diretrizes, considerando que a suplementação
sempre deve ser  individualizada.

Em relação aos probióticos, eles podem ser


usados para atenuar desconfortos
gastrointestinais, e para otimizar a absorção de
nutrientes. Uma dica é intercalar as cepas
bacterianas.

Nos primeiros 6 meses após a cirurgia, a ingestão


de bebidas alcoólicas pode causar hipoglicemia,
dentre outros efeitos deletérios já conhecidos.

Nos primeiros 6 meses após a cirurgia, a ingestão


de bebidas alcoólicas pode causar hipoglicemia,
dentre outros efeitos deletérios já conhecidos.

Cirurgia Bariátrica
CONGRESSO

Cirurgia Bariátrica
CONGRESSO Sábado| 25/04

11h40 às 12h20

PEDRO BASTOS
SINERGISMO NA PRESCRIÇÃO DE
MICRONUTRIENTES
Os nutrientes agem em sinergia, sendo que para
manter o equilíbrio bioquímico, este princípio deve
ser respeitado.

VITAMINA D
Ao expor-se ao Sol ou consumir vitamina D, esta
será convertida em 25-hidroxi-vitamina D3 no
fígado, será direcionado para o rim e será
convertida em sua forma ativa, o calcitriol. Sendo
que outras células também possuem essa
capacidade de ativar a vitamina D.

Cirurgia Bariátrica
A vitamina D é um hormônio e uma molécula que
várias células produzem, por isso, regula várias
funções celular. Sua deficiência está associada à
várias doenças, como o aumento do risco de
raquitismo e osteoporose, infecções virais e
bacterianas, doenças autoimunes, síndrome
metabólica, doenças neurológicas e psiquiátricas,
câncer, dentre outros.

No entanto, por quais motivos ensaios clínicos


entram em conflitos com os benefícios da
vitamina D em doenças, não encontrando
resultados positivos da sua suplementação? Os
possíveis motivos são: não considerar o status
basal de vitamina D ao suplementar, não ofertar a
dose adequada para o indivíduo e não considerar
todos os nutrientes que atuam em sua produção.

O status basal de vitamina D deve ser avaliado pela


25-hidroxi-vitamina D no soro ou no plasma, por
ser o biomarcador padrão ouro para definir o
status deste nutriente.

DOSE ADEQUADA
Para definir a dose adequada, é necessário
conhecer o status de vitamina D e qual o aporte
que deseja alcançar como o ideal para o paciente,
definindo a dose. A consideração média tida como
ótima entre 30 e 50 ng/mL.

Cirurgia Bariátrica
A adequada conversão e produção de vitamina D
requer a atuação de magnésio, ferro e cálcio,
sendo que a interação entre a vitamina D e o cálcio
também pode oferecer efeitos adversos, como a
hipercalcemia ou calcificação de tecidos moles,
como a calcificação vascular. Uma das formas
evitar este processo, é pela ativação da proteína
MGP, que precisa da vitamina k2 como co-fator,
evitando a calcificação dos tecidos moles, como a
aorta. Para a adequada deposição do cálcio nos
ossos, a vitamina K2 também é um cofator
necessário.

E ainda, para a formação do grupo heme, que


também é necessária para a adequada síntese,
além do ferro, são necessários a biotina, vitaminas
B2, B5,B6 e B12, zinco, cobre como co-fatores das
vias metabólicas.

TIREÓIDE
No lúmen folicular, o iodo entra na célula folicular e
é direcionado para o lúmen folicular. O iodo estará
forma de iodeto e ainda não será utilizado para a
produção dos hormônios da tireóide. Haverá a
oxidação de 2 iodetos em iodo, que será
adicionado ao aminoácido tirosina presente na
tireoglobulina, promovendo a adequada formação
dos hormônios tireoidianos. Para isso, o grupo
heme também é fundamental, pois a TPO é uma
hemoproteína.

Cirurgia Bariátrica
Ao aumentar o consumo de iodo, uma forma de
proteção anti risco para não causar uma tireoidite
autoimune, é a neutralização do peróxido de
hidrogênio pela ação da glutationa peroxidase, na
qual requer a análise do status no sangue e na
ingestão alimentar de selênio. Assim, a redução da
glutationa que foi oxidada pela glutationa
redutase, e possui a vitamina B2 como co-fator. E,
ainda, de NADPH, como doador de elétrons para a
ação da enzima em catalisar a reação. Sobre este
tópico, para a formação do NADPH, a vitamina B1
e  B3 são essenciais na via das pentoses, assim
como o magnésio para a conversão de glicose em
glicose-6-fosfato.

Ao aumentar a ingestão de iodo para o


funcionamento adequada da tireóide, que atua na
regulação do metabolismo, deve-se considerar o
status e a selênio, magnésio, vitaminas B1, 2, 3 6, os
nutrientes necessários para a formação do grupo
heme e a produção adequada de alguns
aminoácidos, como a cisteína, metionina e glicina,
visando melhorar a resposta antioxidante e
neutralizar o peróxido de hidrogênio.

Ou seja, os nutrientes atuam de forma sinérgica. O


nutricionista é o maestro da orquestra metabólica
conduzida pelos nutrientes.

Cirurgia Bariátrica
CONGRESSO

Sinergia na prescrição de Micronutrientes


CONGRESSO Sábado| 25/04

12h20 às 13h

ANNIE BELLO
WHOLE FOOD PLANT BASED DIET NO
EMAGRECIMENTO E NAS DOENÇAS CRÔNICAS

O que é a Whole Food Plant Based Diet? Trata-se


do o uso do alimento em sua forma íntegra,
baseada no grupo dos vegetais, onde o conteúdo
de alimentos de origem animal na dieta é variado.

Uma alimentação à base de vegetais não significa


que a dieta seja saudável. Ela pode apresentar os
mesmos riscos de mortalidade quando comparada
a uma dieta onívora também não saudável.

Whole Food Plant Based Diet


Ainda no contexto de alimentação saudável, as
“carnes” vegetais podem ser responsáveis por
aumentar a ingestão calórica. Assim, a dieta whole
food plant based não possui lista de ingredientes,
visto que é baseada em alimentos únicos.

EMAGRECIMENTO
Comumente, dietas a base de vegetais podem ser
ricas em carboidratos, porém, visando o
emagrecimento nesse contexto, a qualidade
alimentar é superior a quantidade ingerida,
considerando um contexto onde o paciente não
deve ter medo de consumir carboidratos.

QUAIS SÃO OS MECANISMOS DESSA


DIETA NO EMAGRECIMENTO?

Densidade Calórica: Gera mais saciedade com


menor densidade calórica, quando comparado a
outros grupos alimentares.

Microbiota: Os alimentos de origem vegetal


nutrem a nossa microbiota, principalmente os
carboidratos fermentáveis. Essa dieta é
naturalmente rica em ácidos graxos de cadeia
curta, fibras e antioxidantes, que são responsáveis
por aumentar a variedade da população
bacteriana no nosso intestino.

Whole Food Plant Based Diet


ALIMENTOS RICOS EM FIBRAS
As fibras não estão presentes em alimentos de
origem animal, inclusive, o guia alimentar para a
população brasileira recomenda o aumento do
consumo de frutas e hortaliças. Outras diretrizes
nacionais e internacionais fazem a mesma
recomendação para indivíduos diabéticos. Os
benefícios desse modelo alimentar são inegáveis e
precisam ser acrescentados na dieta dos paciente,
visando também que, de maneira geral, a
população brasileira apresenta baixo consumo de
fibras.

COMO ORIENTAR OS PACIENTES?


Explicando o funcionamento da dieta de maneira
adequada, mostrando que esse padrão alimentar não
significa ser vegano ou vegetariano. Ademais, a clareza
ao orientar aumenta potencialmente a adesão do
paciente ao modelo proposto. Outros pontos importantes
a serem considerados:

Mudar aos poucos: pequenas mudanças já apresentam


resultados significativos em relação ao risco de
mortalidade. Não tenha pressa ou queira mudar
abruptamente.

É um padrão alimentar simples de ser entendido.

Fornecer receitas e cardápio com diversas opções, para não


criar a impressão de uma alimentação monótona a esse
paciente.

Whole Food Plant Based Diet


Whole Food Plant Based Diet
CONGRESSO Sábado| 25/04

14:20 às 15h

JACOB WILSON
KETOGENIC DIETING FOR ANTIAGING
AND LONGEVITY

A dieta cetogênica é composta principalmente por


baixa quantidade de carboidratos, estando em
torno de 5%. Já a quantidade de proteínas, fica em
torno de 20 - 25%, e também tem a gordura para
compor os 100% de adequação, podendo chegar
a 70 - 75%, mas não deve passar disso para não
causar efeitos maléficos.

Ketogenic dieting for antiaging and longevity


TEORIAS SOBRE O ENVELHECIMENTO
Existem diversas teorias sobre o envelhecimento.
Uma delas é a teoria de expectativa de vida
programada. Ela relata que nós já somos
programados para envelhecer da seguinte forma,
os nossos genes controlam nossos músculos, pele,
gorduras, dentre outros órgão e tecidos, nos quais
estão totalmente ativados durante a infância e
adolescência, e com o passar do tempo, esses
genes começaram a ser desativados
automaticamente, causando o envelhecimento.

RADICAIS LIVRES
Os radicais livres são átomos que estão com sua
quantidade de elétrons reduzida. Os átomos
saudáveis são os que possuem todos os seus
elétrons. Com isso, se o átomo estiver com a falta
de elétrons, ele será chamado de radical livre.
Considerando esses aspectos, quando os elétrons
forem removidos dos átomos, por outros átomos,
ou seja, um “roubo de elétrons”, isso começará
uma reação em cadeia. Desta forma, os
antioxidantes serão ativados para encerrar essa
cadeia, fornecendo elétrons para os átomos, ou
seja, não havendo mais o roubo.

Ketogenic dieting for antiaging and longevity


CETONAS
Quando um indivíduo faz a dieta cetogênica, em
nível molecular, as cetonas vão estar aumentadas
sangue. E elas, possuem algumas funções, dentre
tais, a função de antioxidantes. Desta forma, elas
vão manter as células e genes ativados para que
possamos envelhecer de maneira mais saudável,
visto que a função das células estão sendo
preservadas por mais tempo.

RADICAIS LIVRES
As mitocôndrias agem como se fossem a força
motriz do nosso corpo. Além disso, elas são o local
principal para formação de radicais livres.
Entretanto, ao ponto que envelhecemos as
mitocôndrias e suas funções vão diminuindo.

COMPOSIÇÃO CORPORAL
No que diz respeito a composição corporal, a
ausência dos carboidratos acarreta na maior
mobilização dos ácidos graxos como substrato
energético, sendo assim, principalmente no
momento em que há o déficit energético aliado a
dieta cetogênica, pode ocorrer o aprimoramento
da oxidação lipídica.

COMPOSIÇÃO DOS MACRONUTRIENTES


Dentre os carboidratos, é importante usar
carboidratos com baixos índice glicêmico, como
por exemplo: folhas e vegetais.

Ketogenic dieting for antiaging and longevity


Ou, alimentos que sejam moderados em
carboidratos simples, como as nozes e castanhas
que possuem uma dupla qualidade para essa
dieta, visto que, possuem quantidade ponderada
de carboidratos e alta quantidade de gorduras

Dentre as proteínas, é importante utilizar as que


sejam ricas em gordura como: porco, ovos e
salmão, entretanto, se o indivíduo optar por
frango, ele deve deixar a pele, visando a maior
quantidade de gordura.

Como exemplos de alimentos para as dietas


cetogênica, podem ser: o bacon, cream cheese,
oleaginosas e vegetais.

JEJUM INTERMITENTE
Também é interessante o uso do jejum juntamente
na cetodieta. Como exemplos de jejum, podem ser
preferencialmente os que compõem 16 horas,
porém, deve-se escolher a melhor forma e horário
para cada indivíduo.

Em suma, o jejum e a restrição calórica, podem


fazer o indivíduo viver mais, por conta das cetonas
que estão altas, fazendo com que os genes fiquem
mais saudáveis, além de manter também o nível
de mitocôndrias alto e funcionante.

Ketogenic dieting for antiaging and longevity


Ketogenic dieting for antiaging and longevity
CONGRESSO Sábado| 25/04

15h às 15h40

MARI FAZZI

MUDANÇA NO ATENDIMENTO:
PRESENCIAL X ONLINE SEM AFETAR O
FATURAMENTO

Após a liberação do atendimento online pelo CRN,


parte dos nutricionistas não sabiam quais seriam
os próximos passos para um atendimento de
qualidade a distância.

O QUE UM BOM NUTRICIONISTA FAZ?

Atendimento Presencial x On-Line


Uma boa anamnese, uma avaliação
antropométrica completa, um bom inquérito
alimentar, prescrição de exames e suplementos
quando necessário, além do plano alimentar. Mas
não seriam essas as atribuições de todos os
nutricionistas? O paciente deve encontrar em você
tudo aquilo que ele deseja alcançar de objetivos e
que não seja necessário procurar um outro
profissional. O diferencial competitivo é algo
obrigatório hoje em dia, o nutricionista deve ser
um solucionador de problemas do paciente.

PILARES DE UM CONSULTÓRIO SMART


Captação de clientes: O nutricionista é sim um
vendedor e deve investir no marketing de seus
serviços.

Atendimento de excelência: Oferecer uma


experiência incrível para que o cliente se sinta
confortável com você, não esquecendo da base
científica que a nutrição exige, assim, estar sempre
atualizado é primordial.

Fidelização dos resultados: Encaminhar os


pacientes até os seus objetivos a medida em que
os resultados são conquistados.

Gestão Estratégica: Gestão de funcionários,


financeira, administrativa, contábil e jurídica. Esses
fatores em harmonia colaboram para construir um
negócio sólido.

Atendimento Presencial x On-Line


Uma boa anamnese, uma avaliação
antropométrica completa, um bom inquérito
alimentar, prescrição de exames e suplementos
quando necessário, além do plano alimentar. Mas
não seriam essas as atribuições de todos os
nutricionistas? O paciente deve encontrar em você
tudo aquilo que ele deseja alcançar de objetivos e
que não seja necessário procurar um outro
profissional. O diferencial competitivo é algo
obrigatório hoje em dia, o nutricionista deve ser
um solucionador de problemas do paciente.

COMO FAZER UM
ATENDIMENTO ONLINE?
A partir do dia 18 de março, o atendimento online
foi permitido ao nutricionista, mas com isso,
vieram outros problemas. A primeira coisa a ser
feita é o acolhimento do seu público, entendendo
que a maioria das pessoas estão passando por
muitas dificuldades em meio a pandemia. O
nutricionista deve mostrar problemas e as devidas
soluções, atendendo as dores de seu público.

Ainda, a nutricionista Mari indica o uso das redes


sociais para aproximação com pacientes, como
por exemplo usar a ferramenta de caixas de
perguntas do Instagram para entender melhor as
necessidades daqueles que te acompanham e
oferecer os serviços e produtos assertivos, que
além dos atendimentos online incluem:
atendimentos em grupo, personal diet a distância,
coaching nutricional.

Atendimento Presencial x On-Line


Uma boa anamnese, uma avaliação
antropométrica completa, um bom inquérito
alimentar, prescrição de exames e suplementos
quando necessário, além do plano alimentar. Mas
não seriam essas as atribuições de todos os
nutricionistas? O paciente deve encontrar em você
tudo aquilo que ele deseja alcançar de objetivos e
que não seja necessário procurar um outro
profissional. O diferencial competitivo é algo
obrigatório hoje em dia, o nutricionista deve ser
um solucionador de problemas do paciente.

COMO VENDER UMA IDEIA


E NOVOS SERVIÇOS?

Os nutricionistas possuem pacientes antigos e


clientes em potencial que gostariam de fidelizar. É
importante mostrar benefícios aos pacientes, por
exemplo: pacientes que tiverem problemas com
os agendamentos durante a pandemia, deve-se
manter o contato com eles, para que você seja
lembrado após esse período turbulento, é uma
maneira eficiente de fidelização.

A consulta nutricional vai além da antropometria.


Este é o momento de provar que o nutricionista
faz muito mais pela saúde das pessoas, pois todos
os problemas de comportamento alimentar
podem ser trabalhados nos atendimentos on-line.
Por fim, esteja onde as pessoas estão e não
dissemine notícias ruins, foque nos aspectos
positivos.

Atendimento Presencial x On-Line


Atendimento Presencial x On-Line
CONGRESSO Sábado| 25/04

15h40 às 16h20

ROBERTA CARBONARI
O IMPACTO DA ALIMENTAÇÃO
NA SAÚDE MENTAL

A alimentação constrói a mente, sendo


fundamental para a saúde, nos âmbitos físico,
mental e emocional. Entretanto, os transtornos
mentais e alimentares estão cada vez mais
presentes na sociedade, com aumento da
prevalência e mortalidade por esta causa ,
representando assim um problema de saúde
pública.

O impacto da Alimentação na Saúde Mental


O ambiente estressante e a alimentação
inadequada, possuem impacto direto no aumento
do risco de desenvolver distúrbios mentais, por
promover a desabilidade mental, presente tanto
em doenças neurodegenerativas quanto nas
desordens mentais, como depressão, ansiedade. A
qualidade da dieta atua na promoção da saúde
mental, e seu desequilíbrio, pelo excesso ou
deficiência, atuam aumentando o risco de
desenvolver distúrbios mentais.

PADRÃO ALIMENTAR X INFLAMAÇÃO


X
SAÚDE MENTAL
A dieta mediterrânea possui ação anti-inflamatória,
sendo composta pelo consumo de frutas,
verduras, grãos integrais, oleaginosas, peixes,
dentre outros. Possui relação direta com a saúde
mental, pois o menor índice inflamatório está
associado à redução no risco de desenvolver
depressão. Portanto, possui um impacto positivo,
atuando na proteção da saúde mental.

Em contrapartida, dietas pró-inflamatórias, com


alta densidade calórica e baixa densidade
nutricional, foram associadas a um menor volume
do hipocampo esquerdo, sendo um impacto
anatômico no cérebro. E, ainda, aumentam o risco
de desenvolver os distúrbios mentais pelo
aumento da inflamação.

O impacto da Alimentação na Saúde Mental


IMPACTO DO IMC NA ANSIEDADE E
DEPRESSÃO
A obesidade em estágio avançado em mães está
diretamente associada à padrões depressivos e
ansiosos em seus filhos, sendo um ciclo, pois um
padrão alimentar inadequado gera a obesidade,
que por sua vez aumenta a ansiedade, e
incrementa o consumo alimentar. Tendo isso, a
intervenção precoce, desde a pré-concepção é
fundamental. Assim como, os estudos comprovam
o maior risco de depressão e ansiedade em
indivíduos com desnutrição, pela carência de
nutrientes. Portanto, tanto a falta quanto o excesso
de peso, são prejudiciais no que tange à saúde
mental.

AÇÚCAR
Estudos demonstram associação entre o consumo
de bebidas açucaradas e o desenvolvimento de
transtornos mentais, como o transtorno de déficit
de atenção e hiperatividade (TDAH), além do
aumento de comportamentos agressivos em
crianças com consumo excesso de refrigerantes.
Também, a ingestão prolongada de alimentos
ricos em açúcar, é um preditivo para o
desenvolvimento de depressão.

O impacto da Alimentação na Saúde Mental


ALIMENTAÇÃO DESDE
A PRÉ-CONCEPÇÃO
A interação dos nutrientes dentro de um padrão
alimentar impactam na saúde desde o período
pré-gestacional, sendo essencial uma alimentação
equilibrada dos pais para o adequado
desenvolvimento neuroendócrino do bebê e a
redução do risco de desenvolver transtornos
mentais.

A dieta com alto índice de carboidratos simples e


gorduras saturadas, acarretando em um padrão
pró-inflamatório, possui impacto direto na
formação neuroendócrina e no comportamento
do bebê, sendo que os estudos associam o
desenvolvimento de autismo e do TDAH à padrões
alimentares inflamatórios, tanto em mães quanto
em pais. Desse modo, é fundamental cuidar da
alimentação dos pais para cuidar da saúde mental
dos filhos.

EIXO INTESTINO-CÉREBRO
Em pacientes com depressão grave, os estudos
demonstram que a maior proporção de EPA possui
benefícios clínicos, sendo a dosagem de 1
grama/dia. Isso pode advir de que o EPA atua na
redução das citocinas inflamatórias, que são estão
associadas ao declínio da função mental na
inflamação crônica.

O impacto da Alimentação na Saúde Mental


Os probióticos podem promover um melhor
controle da inflamação e, consequentemente,
reduzir os transtornos mentais. Os estudos
demonstram maior eficácia com o uso múltiplas
cepas, para a saúde mental, sendo as mais
prevalentes em estudos, acidophilus, bifidus longo
e casei.

A inflamação a nível intestinal, possui ação


sistêmica. A síntese de serotonina é realizada tanto
à nível cerebral quando intestinal. Portanto, a
inflamação gastrointestinal também promove
prejuízo na saúde mental. Além disso, este eixo
possui uma relação bidirecional bem comprovada
cientificamente.

SUPLEMENTAÇÃO
NA DESORDEM MENTAL
Os estudos com efeitos de nutrientes específicos
e transtornos mentais têm sido estudados, com a
relação de ômega-3 em depressão e TDAH, os
níveis adequados de folato para a formação de
tubos neurais e, também, sua deficiência
relacionado com o aumento do risco de
esquizofrenia. Além disso, o zinco tem sido
estudado para o TDAH e outros nutrientes
possuem efeitos benéficos na saúde mental, tais
como vitamina D, zinco, probióticos e n-acetil-
cisteína.

O impacto da Alimentação na Saúde Mental


O impacto da Alimentação na Saúde Mental
CONGRESSO Sábado| 25/04

16h40 às 17h20

DENISE DE CARVALHO
COVID-19 E INTESTINO
Por ser muito recente, ainda estamos aprendendo
muito sobre o assunto,  sendo essa uma grande
oportunidade de aprendizado e ampliação da
visão dos profissionais da saúde acerca do tema.

O SISTEMA IMUNE E A COVID-19


É sabido que o sistema imune inato não produz
anticorpos, sendo a linha de frente da nossa
defesa, respondendo ao ataque primeiramente,
além de não ter resposta específica contra o
patógeno, o que torna esse sistema dependente
da integridade das barreiras mucosas.
Covid-19 e Intestino
Nossa maior barreira mucosa é o nosso intestino,
ou seja, dentro da resposta inata, o sistema
digestivo é essencial, principalmente no momento
em que apresenta integridade das barreiras.

O sistema digestivo é como se fosse uma “barreira


de imigração”, que determina o que pode ou não
atravessar. Essas barreiras são conhecidas como
tight junctions, onde o TLR (Toll Like Receptor) faz
a identificação das molécula, e os mesmos TLRs
podem ser encontrados nos macrófagos, que
produzem defensinas ao reconhecer moléculas.

MICROBIOTA E RESPOSTA INATA


Em situação de equilíbrio, a microbiota exerce
atividade protetora, quando em desequilíbrio, é
pró-inflamatória. O desequilíbro desencadeia
processos fagocitáriosos, ou seja, estimula a
atividade de macrófagos, e esses processos
exacerbam a resposta inflamatória.

A disbiose aumenta a produção de citoquinas,


gerando desarranjo das tight junctions,
aumentando a permeabilidade intestinal que é
então capaz de absorver mais moléculas
provenientes de patógenos, e que irão aumentar
ainda mais a produção de citoquinas. Esse ciclo
está fortemente relacionado com o inflammaging,
que é a inflamação em decorrência da
senescência.

Covid-19 e Intestino
Esse fenômeno também explica por que a
população mais acometida pela Covid-19 são os
idosos.

O VÍRUS SARS-COV2
É um vírus envelopado, que assim como os outros
tipos de vírus, necessita da célula de um
hospedeiro para se reproduzir. Hipoteticamente,
“saltou” de um animal e infectou o ser humano.

Esse vírus entra no nosso organismo através da


ECA 2, (Enzima Conversora de Angiotensina) que
converte angiotensina 2 em angiotensina 1-7, que
é anti-inflamatória. O vírus utiliza a ECA 2,
diminuindo assim sua disponibilidade para gerar
um produto anti-inflamatório. Condições como
obesidade, hipertensão arterial sistêmica,
desidratação e DPOC, também aumentam
angiotensina 2, criando um ambiente com maior
probabilidade de contração da doença.

O intestino delgado, junto com o pulmão, é o


principal órgão de expressão da ECA2,
aumentando a possibilidade do vírus entrar pelo
sistema digestivo.

Covid-19 e Intestino
EXISTEM SINTOMAS?
Diarréia, dor abdominal, náusea e vômito são
sintomas comuns. Existe na literatura relatos de
pacientes que foram acometidos pela COVID-19
sem que apresentassem quaisquer sintomas
pulmonares, esses pacientes relataram adenite
mesentérica, que é um sintoma geralmente
associado a quadros de apendicite. Um exame
indicado nesses casos é o swab anal.
ROTA DE TRANSMISSÃO FECAL-ORAL
E NUTRIÇÃO
A alimentação é a principal forma de tratamento
da disbiose, que pode ser responsável por reduzir
a transmissão através dessa via.

Segundo alguns estudos sobre o tema, a


suplementação de algumas cepas bacterianas
aumentou a expressão de receptores de ECA 2,
gerando maior concentração dessa enzima no
intestino, aumentando a carga viral desse
paciente. Por isso, tenha muito cuidado com os
probióticos nessa condições.

A suplementação de vit C e D, quercetina,


resveratrol, ômega-3, cúrcuma e betaglucanas se
mostraram eficientes. Os fitoterápicos sambucus
nigra e echinacea  demonstraram efeitos positivos
na modulação do sistema imune inato. Desse
modo, manter o funcionamento regular do
intestino é também primordial para o tratamento.

Covid-19 e Intestino
Covid-19 e Intestino
CONGRESSO Sábado| 25/04

17h20 às 18h

PEDRO SCHESTATSKY
MELHORANDO O CÉREBRO
ATRAVÉS DO CORPO

O cérebro é um órgão que pesa cerca de 1,5 kg, e


desse peso em média 1,0kg é somente do córtex,
e o restando do peso é água. Além disso, o
cérebro consome em média 30% da energia
corporal. Contudo, a composição cerebral é
composta de aproximadamente, 90% de água e
gordura.

Melhorando o Cérebro através do Corpo


O cérebro é o órgão que comanda o corpo todo,
por conta disso, é de extrema importância avaliar o
estado dele, e se alimentar de forma adequada,
visando seu melhor funcionamento.

MAP
A sigla MAP significa: movimento, alimento e
pensamento; esses elementos são capazes de
preservar o funcionamento cerebral adequado.
Além disso, quando um indivíduo caminha ou
corre, o fluxo sanguíneo cerebral dele é
aumentado, desta forma a atividade cerebral
também irá aumentar.

BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA
A barreira hematoencefálica, tem a função de
filtrar os elementos que chegam diretamente na
circulação cerebral. Ela pode ser rompida em
algumas situações. Desta forma, com os vasos
sanguíneos rompidos, vai ocorrer uma entrada
maior de toxinas na circulação cerebral, causando
efeitos deletérios para ele. Entretanto, quando o
cérebro está funcionando normalmente, os vasos
sanguíneos cerebrais se contraem não permitindo
que as toxinas ultrapassem a barreira
hematoencefálica.

Melhorando o Cérebro através do Corpo


MÉTODO TABATA
O método tabata é um protocolo de exercícios de
alta intensidade, com duração de 20 segundos de
exercício seguidos por 10 segundos de descanso
durante 4 minutos, quando o indivíduo efetua esse
protocolo de exercícios, serão gerados diversos
benefícios no corpo dele, como por exemplo:
benefícios vasculares, metabólicos, inflamatórios,
cardíacos e principalmente os benefícios cerebrais
como: aumentar o fluxo cerebral, aumentar a
regeneração de neurônios e da glia, além de
também aumentar a neovascularização, que é a
formação de novos neurônios.

EXERCÍCIOS E GRAVIDEZ
Estudos relatam, que mulheres que se exercitam
durante a gravidez ,tanto elas como os seus filhos
tiverem um melhor desenvolvimento cerebral.
Além disso, os riscos de doenças cerebrais foram
diminuídos nas crianças que continuaram
praticando atividade física durante seu
desenvolvimento. Contudo, a atividade física
também auxilia a ramificação neural melhorando
as sinapses, que é a forma de conexão dos
neurônios.

Quando se faz atividade física, existem duas


principais funções que são geradas para o
cérebro, de acordo com o tipo de intensidade e
tempo de duração do exercício, elas são: a
manutenção cerebral, a melhora da sua função.

Melhorando o Cérebro através do Corpo


De acordo com a quantidade de passos diária,
quando acima de 7.500 passos, já é capaz de
causar benefícios cerebrais e se os passos
passarem de 10.000, estudos indicam que os
indivíduos poderão ganhar até 7 anos a mais de
vida.

EIXO MÚSCULO - CÉREBRO


Existe um eixo músculo - cérebro, e a cada vez que
o indivíduo pratica musculação ou exercícios de
força, são geradas substâncias com efeito muito
benéfico para o cérebro.

INFLUÊNCIA CEREBRAL CAUSADA


POR POSTURA
Estudos mostram que de acordo com a postura
que o indivíduo possui, podem ocorrer mudanças
cerebrais diferentes, por exemplo: os indivíduo
que possuíram a postura confiante, ou de “mulher
maravilha” tiveram maiores chances para
conseguir um emprego.

ALIMENTAÇÃO E CÉREBRO
O hipocampo de pessoas que não possuem uma
alimentação boa, mostrou-se diminuído em
comparação aos que consumiam uma dieta
adequada.

Melhorando o Cérebro através do Corpo


A dieta mediterrânea que é composta por,
legumes, verduras, carboidratos, carnes, vinhos e
oleaginosas mostra-se benéfica para o cérebro, já
que, possui nutrientes e vitaminas que auxiliam o
seu bom funcionamento.

Em relação aos macronutrientes, não existe uma


conclusão para ação da proteína no cérebro, pois
estudos apontam que ela pode causar efeitos
positivos e negativos, e os carboidratos também
tiveram o mesmo comportamento, principalmente
quando consumido em excesso e na forma de
açúcar, pois pode causar até mesmo a doença de
Alzheimer. Em relação a gordura, ela é muito
importante para o cérebro, mas principalmente as
da classe dos ômegas, pois eles podem auxiliar até
na melhora de depressão e outros transtornos
neurais. Desta forma, indivíduos que utilizam
remédios para gordura como: estatinas, podem ter
uma piora da função neural.

Existem alimentos específicos que se mostram


benéficos para o funcionamento cerebral, eles são:
mirtilo, açafrão, chás, uvas vermelhas, folhas
verdes, leguminosas, ômega 3 e café. Além disso,
a vitamina D mostrou-se positiva para o
funcionamento neural.

Melhorando o Cérebro através do Corpo


AÇÕES PARA PRESERVAR O CÉREBRO
Existem algumas formas para prevenir situações
que pioram o funcionamento cerebral, por
exemplo: diminuir o consumo de açúcares,
consumir ômegas diariamente, aumentar o
consumo de probióticos e jantar cedo, porém
mantendo 3 horas entre o jantar e o horário de
dormir.
JEJUM INTERMITENTE
O jejum intermitente é capaz de diminuir a
evolução da doença de Alzheimer e Parkinson, no
momento em que o jejum tem duração em média
de 16 horas diárias. Desta forma, o funcionamento
do cérebro vai ficar diferenciando-se, pois
ocorrerá um estímulo das células cerebrais para
que elas funcionam de forma diferente.

TRATO GASTRINTESTINAL E CÉREBRO


O intestino e o estômago também influenciam o
cérebro, podendo aumentar a defesa contra
invasores, aumentar a absorção de nutrientes,
controlar a inflamação e também, aumentar a
produção de neurotransmissores.

Entretanto, quando o intestino está com algum


problema, bactérias conseguem ultrapassar sua
barreira, chegando no sangue e causando
problemas de saúde diversos. Além disso, os
probióticos são muito efetivos, visto que, eles
agem positivamente o intestino.

Melhorando o Cérebro através do Corpo


CAPACIDADE DAS CÉLULAS
As células humanas são capazes de captar
informações como: ruminação, devaneio,
pessimismo e hostilidade. Além disso, quando um
indivíduo escuta notícias ruins diariamente, isso
pode causar diversos problemas cerebrais, além
de reduzir o seu volume.

RELAXAMENTO
As formas de relaxamento são capazes de
melhorar e regenerar partes específicas do
cérebro, com isso melhorando o funcionando
cerebral. Dentre as formas de relaxamento estão: o
quigonge, a meditação e dormir adequadamente.

A falta de relaxamento e o excesso de atividades


cerebrais, mostram a toxicidade das mídias
digitais, como causadoras de depressão em
crianças.

Enfim, os efeitos benéficos do MAP são: redução


da inflamação, redução de estresse oxidativo,
aumento de BDNF (neuroplasticidade), aumento
do hipocampo, aumento da neurogênese,
aumento de potência sináptica e aumento da
ramificação dendrítica. Além disso, o MAP também
pode causar: emagrecimento, aumento de
energia, aumento de inteligência, melhora do sono
e enfim, melhora sexual.

Melhorando o Cérebro através do Corpo


Melhorando o Cérebro através do Corpo
CONGRESSO Domingo| 26/04

09h - 10h

LOUISE BURKE
DIETAS COM BAIXA QUANTIDADE DE
CARBOIDRATOS E RICAS EM GORDURAS: O
FUTURO DO ENDURANCE?
Para avaliar os resultados de uma dieta cetogênica
nos atletas de alto desempenho, é indispensável
avaliar também a intensidade do exercício
realizado, pois no contexto da alta performance
(exercícios com duração acima de 30 minutos),
não há reservas de carboidratos para serem
utilizadas por muito tempo. Os atletas dessa
modalidade são adaptados para produzirem
energia da forma mais rápida e econômica
possível.
Dietas com baixa quantidade de carboidratos
e ricas em gorduras
O QUE A LITERATURA MOSTRA?
A aula foi baseada em diversos estudos sobre o
tema. O primeiro, foi realizado com ciclistas bem
treinados, que foram submetidos a um protocolo
de treino com dieta alta em gorduras e baixa em
carboidratos, apresentando intensidade
moderada, ou seja, usando cerca de 60% do
VO²max. Esse estudo mostrou adaptações ao
longo de 4 semanas em relação ao uso da gordura
como substrato energético, mas nenhum
benefício foi claramente evidenciado. Ainda,
houveram variabilidade de resultados entre os
participantes do estudo devido a fatores
intrínsecos.

Outro estudo foi realizado com 21 atletas de


marcha atlética. Eles foram separados em três
grupos: aqueles que receberam dieta com alto
teor de carboidrato, dieta cetogênica e dieta com
periodização de carboidratos. Em 3 semanas de
treino seguindo esse protocolo, os resultados
mostraram melhorias da capacidade aeróbica com
a adaptação máxima dos grupos, levando sempre
em consideração as condições que os atletas são
expostos.

OS DOIS LADOS DA MOEDA


Existem os dois lados: o das novas ideias e o dos
métodos confiáveis.

Dietas com baixa quantidade de carboidratos


e ricas em gorduras
Com adaptações, podemos encontrar um ponto
comum de aproveitamento entre esses dois
mundos. O que isso quer dizer? a combinação de
técnicas pode ser muito eficiente e trazer
resultados muito positivos para o atleta, como por
exemplo: Ingestão crônica de uma dieta pobre em
carboidratos e rica em gorduras, com
abastecimento dos estoques de glicogênio no dia
anterior a competição e ingestão de carboidratos
no dia da competição, garantindo fontes de
energia de maneira endógena e exógena. No
contexto da periodização nutricional, a ideia é
fazer com que a dieta cetogênica traga resultados
positivos para o atleta, e isso acontece quando os
mesmo são submetidos a dietas ricas em
carboidratos novamente.

PARA QUEM A DIETA CETOGÊNICA


PODERIA FUNCIONAR?
No esporte, a estratégia cetogênica pode ser
eficaz em atletas/eventos que não estejam
envolvidos com alta intensidade, atletas que não
conseguem manter um consumo adequado de
carboidratos para atender suas necessidades, seja
por desconfortos gastrointestinais, sensibilidade
ao carboidrato ou dificuldade de acesso alimentar
durante treinos/competições, ou ainda, pode ser
um bom método para atletas que já foram acima
do peso e apresentaram perda de peso
significativa com uma dieta low carb high fat.

Dietas com baixa quantidade de carboidratos


e ricas em gorduras
Dietas com baixa quantidade de carboidratos
e ricas em gorduras
CONGRESSO Domingo| 26/04

10h às 10h40

ANDRÉIA NAVES
ALIMENTOS E NUTRIENTES COM POTENCIAL
EFEITO ERGOGÊNICO NO ESPORTE

A nutrição esportiva está muito associada ao uso


de suplementos para melhorar a performance, no
entanto, os alimentos também atuam na melhora
da performance esportiva, por seu potencial efeito
ergogênico. O alimento é composto por diversas
substâncias, sendo compostos bioativos,
vitaminas, minerais e macronutrientes com intensa
energia que proporcionam benefícios para a
saúde.

Efeito ergogênico no esporte


Assim, os efeitos dos compostos bioativos são
mais estudados de forma isolada, no entanto, os
alimentos possuem efeitos sinérgicos e sistêmicos.

POLIFENÓIS E A PERFORMANCE
Um dos mecanismos para a melhora a
performance com o consumo de polifenóis é a
ação das bactérias intestinais na conversão dos
polifenóis em metabólitos secundários, os quais
agem na circulação em órgãos sistêmicos,
inclusive no órgão esquelético.

O cacau aumenta a produção de butirato no


intestino, que vai agir no músculo estimulando a
biogênese mitocondrial e a oxidação de gordura
no músculo. O ácido elágico, presente nas
oleaginosas e romã, é convertido em urolitina na
microbiota e atua na redução do risco
cardiovascular. O mirtilo aumenta a produção de
butirato e também possui efeito prebiótico no
intestino, alimentando as bactérias benéficas e
melhorando a saúde intestinal. O efeito dos
metabólitos secundários na performance, envolve
a homeostase na microbiota e aumento da função
muscular.

Os polifenóis por sua ação antioxidante e anti-


inflamatória, modulam a resposta pró-inflamatória
e oxidante do exercício, principalmente o
excêntrico, melhorando a adaptação, reduzindo os
danos causados pelo exercício.

Efeito ergogênico no esporte


Estes aceleram a recuperação muscular, reduzem
a dor após os treinos, principalmente com o uso
agudo em modalidades como o HIIT, ciclismo
contra relógio e sprints reduzidos, sendo que
faltam exercícios no treinamento de força.

Para atingir uma quantia adequada de polifenóis,


recomenda-se a ingestão de múltiplas fontes que
podem atuar em sinergismo. Por exemplo, a
combinação de 80 gramas de morango + 50
gramas de amora + 30 gramas de chocolate
amargo = 1.074 mg de polifenóis.

SUCO DE BETERRABA
O suco de beterraba possui efeito na performance,
sendo reconhecido como recurso ergogênico.  O
principal mecanismo seria a grande quantidade de
nitrato presente, a qual é convertida em nitrito
pelas bactérias do sistema gastrointestinal,
principalmente na boca, estômago e intestino.
Seus efeitos proporcionam vasodilatação dos
músculos periféricos, induzindo a expressão
gênica e aumentando a função mitocondrial, além
de reduzirem o custo de ATP pelos músculos para
a produção de força, melhorando assim a função
das fibras do tipo II.

Efeito ergogênico no esporte


Ademais, há a recomendação de consumo entre 2
a 3 horas antes do exercício para garantir a
biodisponibilidade do nitrito após sua conversão
pelas bactérias. O nitrato também está presente
em espinafre, alface, couve, cenoura e outros
alimentos. Recomenda-se o consumo de diversas
fontes para atingir uma quantidade de nitrato e
amplificar o efeito ergogênico pelo sinergismo. O
consumo de 300 a 350 mg de nitrato por dia
aumenta na promoção de saúde, redução de risco
cardiovascular e o ideal, é que seja de múltiplas
fontes, como com a sugestão de 470 gramas de
vegetais por dia, distribuídos em refeições e sucos.

SUCO DE UVA ROXA


O suco de uva rosa possui efeito promissor na
performance esportiva, principalmente o orgânico,
pela maior quantidade de polifenóis. Os estudos
no suco orgânico demonstram proteção contra o
estresse oxidativo causado por exercícios intensos
em ratos, por seu efeito antioxidante. Seu uso
crônico em corredores, aumenta os marcadores
antioxidantes e anti-inflamatórios. Em exercícios
até a exaustão, o consumo atua na melhora da
performance e como protetor cardíaco. O seu uso
agudo, em corredores com exercícios até a
exaustão demonstra que possui efeito ergogênico.

Efeito ergogênico no esporte


SUCO TART CHERRY - A CEREJA AZEDA
O pós-treino é o pré-treino da sessão posterior,
portanto, é fundamental para melhorar a
performance. Assim, o  suco de cereja azeda atua
na melhora da performance e na recuperação pós-
treino, modulando a resposta adaptativa do
exercício.

Em exercícios de endurance, demonstrou melhora


da performance, possivelmente, pelo baixo índice
glicêmico, efeito vasodilatador, antioxidante e anti-
inflamatório, com importante efeito na modulação
adaptativa. As opções para o consumo no país
são: o suco concentrado de cereja, o suco de
cereja, o pó e as cápsulas em pó. Doses agudas
parecem ser mais efetivas do que doses crônicas.
Sendo indicado o uso no máximo 10 dias antes da
competição, na competição e após a competição.

CÚRCUMA
Especiaria com efeito anti-inflamatório e
antioxidante, com efeitos interessantes na
performance esportiva e na saúde, de forma geral.
Os efeitos da suplementação de curcumina na
performance esportiva demonstram redução das
citocinas pró-inflamatórias, modulando a resposta
antioxidante, redução do estresse fisiológico e da
temperatura corporal, melhorando a resposta
fisiológica e emocional.

Efeito ergogênico no esporte


Também, há a redução do marcador de dano
gastrointestinal, por aumentar a produção de
bactérias benéficas e reduzir as bactérias
maléficas, além da melhora da recuperação
muscular, redução do marcador de dor após o
exercício, redução da perda de potência durante o
exercício, dentre outros benefícios para a saúde
do esportista. Possui maior biodisponibilidade em
óleo e melhor efeito quando associado com a
piperina, por aumentar a biodisponibilidade da
curcumina, sendo que a presença do suplemento
não implica na redução do consumo. Além disso, o
uso cotidiano de açafrão são pitadas de saúde no
dia a dia.

BANANA
A banana atua na melhora da performance
esportiva, sendo que o seu consumo antes e
durante provas de ciclismo, de acordo com os
estudos, pode reduzir a inflamação, favorecer a
recuperação pós-treino intenso e produz diversos
metabólitos secundários no intestino. A fruta
também é fonte de carboidratos de baixo-médio
índice glicêmico, e possui boa relação
glicose/frutose/sacarose e ácidos fenólicos,
atuando na modulação da resposta imunológica
pós-treino e na redução do cortisol. Ressalta-se
que a banana madura é mais eficaz para a
performance, pela maior quantidade de açúcar no
processo de maturação. Seu consumo atua
modulando a inflamação pós-esforço intenso no
exercício.
Efeito ergogênico no esporte
Efeito ergogênico no esporte
CONGRESSO Domingo| 26/04

10h40 às 11h20

KARINA AL ASSAL

MICROBIOTA DOS FUNGOS

A definição de alguns conceitos é importante para


entender melhor os vírus no organismo humano,
sendo primeiramente: o que é o microbioma? É
um conjunto de microrganismos, não somentes
bactérias, que são capazes de exercer efeitos nos
hospedeiros. Focando nos fungos, temos o
micobioma, que é a composição fúngica presente
em diversos tecidos.

Microbiota dos Fungos


Ainda, o micobioma é determinado pelo sistema
imune, dieta, estilo de vida e genética, e
dependendo do tecido, existem diferentes grupos
fúngicos.
MOCINHOS OU VILÕES?
Existem microorganismos benéficos e os
maléficos. A cândida é o gênero mais comum, 
com mais de 100 espécies. Naturalmente, todos
nós temos cândida habitando nosso intestino,
porém, o seu grande problema é o desequilíbrio.

O desequilíbrio pode causar efeitos deletérios


devido a mudança de metabolismo, secretando 
enzimas e produzindo metabólitos que prejudicam
a barreira intestinal. Além disso,  cândida é uma
“grande fã” de carboidratos, ela o degrada e então
esse produto é fermentado por bactérias, que têm
potencial para desregular glicemia e cortisol, por
exemplo.
DISBIOSE
Os fungos também estão relacionados a quadros
de disbiose. Além disso,  estudos sobre o tema
mostraram a relação com a síndrome do intestino
irritável. Nesse sentido, os fungos atuam
sinalizando o sistema imune em alguns tipos de
receptores, como: TLR, CLR, NLR, NKp30. Os
fungos são capazes de driblar o sistema imune,
secretando sinais inflamatórios, “enganando” o
sistema imune, e assim cria-se uma camuflagem
na superfície do biofilme.

Microbiota dos Fungos


EIXO INTESTINO-CÉREBRO
No nervo vago, existem receptores fúngicos que
são capazes de  influenciar o humor e o
comportamento. A ação dos fungos nesses
receptores podem aumentar a produção de
norepinefrina, que está associada ao aumento da
agressividade e ansiedade, além de um aumento
na produção de histamina, que é responsável por
reações de irritação (cutânea e de mucosas) e de
sensibilidade alimentar. Numa perspectiva positiva,
há também alguns tipos de fungos que  diminuem
a ansiedade e sintomas relacionados a  síndrome
do intestino irritável.

COMO SABER SE O PACIENTE TEM CANDIDA?


Os sintomas mais recorrentes são: fadiga crônica,
vontade excessiva de comer doce, desconforto
intestinal frente a ingestão de açúcar, gases,
imunidade baixa, candidíase de repetição e dores
articulares. Além disso, a aplicação de formulários
relacionados a esses sintomas antes da consulta
pode ser um jeito prático para o nutricionista
rastrear desajustes.

PAPEL DA NUTRIÇÃO
A alimentação é a maneira mais eficaz de modular
a composição de fungos do nosso organismo.

Microbiota dos Fungos


Os probióticos, enzimas digestivas, polifenóis,
agente anti-inflamatórios (gengibre, curcuma,
licorice) e óleos essenciais de tomilho, canela e
cravo da índia são ótimos alimentos para ajudar na
quebra do biofilme, recuperando a barreira
intestinal. Por outro lado, o consumo de álcool,
adoçantes, açúcar, carboidratos refinados,
gordura saturada e alimento com risco potencial
de contaminação por fungos (amendoim), devem
ser evitados. Por fim, a compilação desses fatores
guiam a estratégia mais eficaz no combate a
desregulações fúngicas.

Microbiota dos Fungos


Microbiota dos Fungos
CONGRESSO Domingo| 26/04

11h40 às 12h20

GUILHERME GIORELLI
IMUNONUTROLOGIA:
IMPACTO DO EXERCÍCIO, ALIMENTAÇÃO
E SUPLEMENTAÇÃO NA IMUNIDADE

Primeiramente quando se fala em imunonutrição, é


importante entender como uma pessoa se infecta
com um vírus. Desta forma, deve ser levado em
consideração o sistema de infecção viral, e o papel
da nutrição para atuar no fortalecimento do
sistema imune, juntamente com o exercício físico.

Imunonutrologia
IMUNONUTRIÇÃO
Em relação a imunonutrição, os estudos sobre ela
se iniciaram durante a segunda guerra mundial,
onde estudiosos começaram a pesquisar sobre a
alimentação de prisioneiros. Com isso, foi possível
observar que prisioneiros com a alimentação
inadequada, possuíam mais casos de
enfermidades, como por exemplo a tuberculose.

COVID-19
Avaliando a obesidade e COVID-19, estudos
mostram que os pacientes obesos foram mais
acometidos por conta da própria  fisiopatologia da
obesidade. O tecido adiposo de indivíduos
eutróficos, normalmente possuem 18% de
macrófagos, já os indivíduos obesos possuem 40%
dos macrófagos no tecido adiposo, desta forma, o
paciente já se encontra em estado de inflamação.
Por conta disso, o tecido adiposo desses
indivíduos provoca uma série de inflamações no
organismo, causando uma desproporção da
quantidade de macrófagos, e com isso, alterando
a imunidade.

Ademais, pacientes mais idosos, acima de 70 anos,


tiveram uma maior taxa de mortalidade por
COVID-19. Com isso, observa-se que o
envelhecimento também aumenta o processo de
inflamação corporal, processo esse chamado de
imunossenescência.

Imunonutrologia
EXERCÍCIO E IMUNIDADE
Contudo, a SBMEE (Sociedade Brasileira de
Medicina do Exercício e do Esporte), recomenda
que os indivíduos devem realizar exercícios de
moderada intensidade aumentando de 70-80% o
Vo2 máximo, pois eles podem diminuir os riscos
de infecções de trato respiratório superior.
Entretanto, indivíduos que praticam treinos de
endurance ou alta intensidade, poderão piorar o
sistema imunológico.

Contudo, se o indivíduo realizar exercício físico, o


efeito gerado pelo exercício é capaz de realizar
uma conversão de macrófagos, revertendo a
desproporção causada pelo envelhecimento e
inflamação.

Além disso, é importante que o indivíduo tenha um


sono reparador auxiliado a uma boa alimentação.
Desta forma, o organismo ficará menos propenso
a infecções. Visto que, ele terá uma recuperação
adequada do exercício físico.

Imunonutrologia
PACIENTE CRÍTICO
O paciente crítico possui uma inflamação extrema.
Assim, ele não tem descanso, estando
constantemente em catabolismo e estresse
impedindo a sua recuperação, que esse paciente
deverá ser assistido adequadamente.

ALIMENTAÇÃO E IMUNIDADE
Em relação a alimentação e a imunidade, existem
diversos estudos que falam sobre suplementos,
porém ele é apenas parte do alimento.
Considerando os suplementos, eles são separados
por grupos de evidência, sendo que existem os
suplementos ergogênicos, suplementos médicos,
entre outros.

PROTEÍNAS
As proteínas são formadas de aminoácidos, que
podem ser essenciais ou não. Desta forma,
avaliando as proteínas, o whey protein hidrolisado
se mostrou eficaz, pois possui cerca de 50% de
aminoácidos essenciais e em média 30% de
aminoácidos não essenciais. Além disso, existem
peptídeos que podem auxiliar ou piorar a
imunidade. Porém, não existem estudos que
comprovem que o whey protein é a melhor
proteína a ser usada, apesar da sua qualidade
aminoacídica.

Imunonutrologia
CARBOIDRATOS
Os carboidratos são muito eficientes para
melhorar a resposta imune, visto que eles
aumentam a performance deste sistema. Quando
ofertado em forma de frutas e vegetais, ele é ainda
mais efetivo, pois, possui diversos nutrientes e
vitaminas.

VITAMINA D
Em relação a alimentação e a imunidade, existem
diversos estudos que falam sobre suplementos,
porém ele é apenas parte do alimento.
Considerando os suplementos, eles são separados
por grupos de evidência, sendo que existem os
suplementos ergogênicos, suplementos médicos,
entre outros.

Enfim, o papel dos profissionais de saúde é educar


a população, e o momento atual exige que a
população tenha informação sobre saúde, sono,
exercício entre outros, para melhorarem a sua
qualidade de vida.

Imunonutrologia
Imunonutrologia
CONGRESSO Domingo| 26/04

12h20 às 13h

BRUNO GUALANO
CREATINA NO ESPORTE E NA SAÚDE

A creatina pode ser obtida através da dieta, tendo


como ótimas fontes alimentares as carnes, onde
cerca de 1kg de carne fornece 4g de creatina.
Também, a obtenção desse composto é possível
por meio da suplementação. Ao consumirmos
creatina, ocorre seu acúmulo no músculo
esquelético. Além disso, também ocorre produção
endógena de creatina, que é depurada e eliminada
pelos rins.

Creatina no esporte e na saúde


PROTOCOLOS
Esse é um tema que ainda gera muitas dúvidas. De
maneira geral, existem dois tipos protocolos que
podem ser seguidos:

Protocolo de Carregamento: Trata-se de um método que


carrega os estoques de creatina em 5 dias, com a
ingestão de 20g/dia.
Protocolo Clássico: Método que recomenda a ingestão
de 3 a 5g de creatina por dia. Esse protocolo também
exerce efeito de saturação no músculo esquelético,
mudando somente o tempo em que isso leva para ser
feito.

Mas qual é o melhor? Isso depende do paciente e


do tempo disponível que o mesmo apresenta para
se beneficiar dos efeitos da suplementação de
creatina.

CREATINA EM DIFERENTES CONTEXTOS

DESEMPENHO FÍSICO:

Considere um sprint único (duração entre 6 e 7


segundos), a energia para a realização desse
esforço provém basicamente da glicólise e da via
ATP-CP. Agora pense em vários sprints: por ser um
tipo de esforço que libera íons H+, torna o meio
mais ácido, inibindo o via glicolítica e aumentando
a obtenção de energia através da via ATP-CP. Este
é o princípio que explica a suplementação da
creatina como um recurso ergogênico.

Creatina no esporte e na saúde


FORÇA E MASSA MAGRA:

O aumento da força através da suplementação de


creatina pode ser explicado pela característica de
treino intervalado. Mas e a massa muscular?
Aumenta ou trata-se apenas de acúmulo de água
intramuscular? Alguns estudos  mostraram que a
creatina não tem papel nem na síntese nem na
degradação proteica, mas isso não significa que
não seja benéfica para esta finalidade.

Neste caso, a suplementação da creatina possui


efeito indireto, ou seja, é associado a prática de
exercício físico, a creatina deve ser acompanhada
pelo aumento do volume de treino. Assim, haverá
mudança nos quesitos de força e massa muscular,
gerando melhores adaptações com o aumento da
qualidade de treinamento.

EXERCÍCIO CONCORRENTE
Trata-se de treinos que englobam o treinamento
aeróbico e anaeróbico no mesmo dia ou sessão. A
creatina pode inibir o efeito da interferência, que
seriam os efeitos indesejados do exercício
aeróbico sob o treinamento de força. Essa
aplicação não é eficiente somente para
competidores, mas também para indivíduos que
treinam regularmente.

Creatina no esporte e na saúde


CREATINA E FUNÇÃO RENAL
A preocupação com a qualidade da função renal
surgiu de um estudo de caso que avaliou um
jovem de 22 anos com síndrome nefrótica. Este foi
um tipo de estudo que apresentou limitações,
considerando que haviam outros quesitos a serem
avaliados, como o uso de hormônios e a
quantidade exacerbada de creatina utilizada,
sendo cerca de 200g/dia.

Estudos sobre o tema verificaram a taxa de


filtração glomerular em diferentes populações de
risco: idosos, diabéticos, atleta de rim único e
praticantes de musculação com dieta
hiperproteica. Todos os grupos não apresentaram
diferenças significativas na função renal, quando
comparados ao período pré suplementação.

Concluindo, a suplementação de creatina em


doses entre 3-20g/dia é bastante segura para a
maioria dos indivíduos. Atualmente, considerando
a maior expectativa de vida mundial, o campo do
envelhecimento vem sendo muito estudado, e
nesse contexto, a suplementação de creatina
apresenta potencial terapêutico para atenuar
distúrbios de massa muscular que acomete os
idosos.

Creatina no esporte e na saúde


Creatina no esporte e na saúde
CONGRESSO Domingo| 26/04

15h às 15h40

VALDEN CAPISTRANO
PECULIARIDADES E APLICAÇÕES DAS PROTEÍNAS
VEGETAIS NA SAÚDE E NO ESPORTE

A composição da microbiota intestinal pode ser


alterada por fatores ambientais, sendo que a
alimentação atua favorecendo a saúde intestinal
ou o desequilíbrio nas bactérias intestinais,
chamado de disbiose. A microbiota é composta
por bacteroidetes, firmicutes e actinobactérias,
sendo que os alimentos podem influenciar de
forma positiva ou negativa na saúde.

Peculiaridades e aplicações das Proteínas Vegetais


A composição da microbiota intestinal pode ser
alterada por fatores ambientais, sendo que a
alimentação atua favorecendo a saúde intestinal
ou o desequilíbrio nas bactérias intestinais,
chamado de disbiose. A microbiota é composta
por bacteroidetes, firmicutes e actinobactérias,
sendo que os alimentos podem influenciar de
forma positiva ou negativa na saúde.

O consumo de fibras dietéticas, e polifenóis, atua


de forma positiva, além de que o consumo
proteico, se for exacerbado, atua de forma
negativa favorecendo o crescimento de bactérias
gram negativas. Enquanto isso, a ingestão
adequada de proteína possui efeitos positivos na
microbiota e, inclusive, no controle dos lipídios
séricos.

PROTEÍNAS VEGANAS NA SAÚDE


A determinação da qualidade depende da sua
eficiência digestiva e do conteúdo de aminoácidos
essenciais, ou seja, o aminograma da proteína,
sendo que a forma de apresentação da proteína
de origem vegetal altera em sua digestibilidade,
podendo ser alta, média ou baixa. Ressalta-se que,
a presença da parede celular vegetal, a presença
de fatores antinutricionais, o processamento
térmico, e o tratamento térmico, podem alterar a
digestibilidade das proteínas.

Peculiaridades e aplicações das Proteínas Vegetais


Por exemplo, as leguminosas possuem fatores
inibidores de proteases. Entretanto, a cocção
melhora a digestibilidade e a absorção desta
proteína. Ou seja, a técnica dietética auxilia
melhorando a absorção dos aminoácidos. O ácido
fítico, muito presente em leguminosas e
oleaginosas, pode reduzir a digestibilidade e a
absorção dos aminoácidos, reduzindo a atividade
enzimática das proteases, a qual pode ser
solucionada por processamento, fermentação,
brotação de nozes e grãos, por ativas as fitases, e
assim, quebrando o ácido fítico e aumentando a
digestibilidade das proteínas.

A combinação de fontes alimentares é essencial


para obter um aminograma completo, sendo que a
combinação de cereais (maior deficiência de lisina,
treonina, e triptofano) e leguminosas (maior
deficiência de metionina e cisteína), forma um
aminograma ideal, como na associação do
consumo de arroz e feijão.

No que se refere aos veganos, consomem maior


quantidade de leguminosas como fonte protéica,
sendo um potencial fator preventivo de câncer de
estômago, próstata e cólon, com possível efeito
cardioprotetor relacionado a redução de colesterol
total, LDL e triglicérides.

Peculiaridades e aplicações das Proteínas Vegetais


Na ciência, em um ensaio clínico comparando
dietas veganas e onívoras, destaca-se que no
grupo vegano, houve redução de gordura visceral,
reduzindo o risco de doenças cardiovasculares, e
conferindo um efeito cardioprotetor. A redução da
resistência à insulina, pela redução do HOMA-IR,
além da redução de peso e massa morga.

Ressalta-se ainda, a importância da dieta


hipocalórica e hiperproteica para o
emagrecimento, reduzindo o risco de doenças
cardiovasculares e preservando a massa magra.

Ademais, o aumento da ingestão proteína de


origem animal, pelo alto consumo de leucina pode
aumentar a secreção de insulina pelo aumento da
hemoglobina glicada, gerando ou piorando um
quadro de resistência à insulina, que por diversas
vias direciona para o desenvolvimento de
diabetes. Tendo o exposto, a dieta vegana parece
favorecer a redução da resistência à insulina por
tender a esse aminograma melhor equilibrado.

DIETA VEGANA EM ATLETAS


Em atletas veganos, é fundamental ajustar o
aminograma, as fontes de vitamina D, vitamina B12,
zinco e cálcio.

Peculiaridades e aplicações das Proteínas Vegetais


A ingestão de proteínas em dietas veganas atende
a necessidade de atletas, desde que haja rodízio
de alimentos, podendo fornecer todos os
aminoácidos essenciais e não essenciais, desde
que haja consumo variado e adequado, e o
fornecimento calórico ajustado.

Avaliando a literatura do impacto performance do


exercício, o impacto ambiental e a adequação de
aminograma, demonstra-se que a dieta vegana ou
onívora não se sobressaem uma sobre a outra,
desde que seja adequada.

Além do aumento da síntese, a redução do


catabolismo também favorece o equilíbrio. Sendo
que a dieta vegana, pelo maior consumo de
carboidratos, reduz as fases de catabolismo,
favorecendo o equilíbrio.

O principal é contemplar todos os aminoácidos


essenciais com um aminograma completo, com
destaque para o consumo adequado de leucina,
favorecendo a síntese protéica miofibrilar máxima.
Uma taxa ótima de leucina, entre 2 e 3 gramas,
demonstra ser suficiente. Os estudos demonstram
o mesmo resultado entre dieta vegana e onívora,
desde que adequada quanto ao aminograma, com
destaque aos essenciais e a quantidade de leucina.

Peculiaridades e aplicações das Proteínas Vegetais


AVALIAÇÃO DA DIGESTIBILIDADE
O processamento de proteínas presentes em
leguminosas, aumenta sua digestibilidade, sendo
mais semelhantes às de origem animal. Assim,
quando a proteína for consumida crua, a
digestibilidade de aminoácidos será muito mais
baixa.

Por fim, observar o aminograma de cada refeição,


sendo o consumo de 8 a 12 gramas de
aminoácidos essenciais, de 4 a 6 gramas de aas de
cadeia ramificadas, além de 2 a 3 gramas de
leucina. Em atletas veganos, há a recomendação
para o consumo em torno de 1,8 a 2,7 g /kg/dia de
proteínas. Para o emagrecimento, sugere-se a
mesma conduta.

Peculiaridades e aplicações das Proteínas Vegetais


Peculiaridades e aplicações das Proteínas Vegetais
CONGRESSO Domingo| 26/04

15h40 às 16h20

LEANDRO MEDEIROS
FITOTERAPIA EM DESORDENS RESPIRATÓRIAS:
BASES PARA O USO RACIONAL
Os produtos que compõem os produtos
fitoterápicos no brasil, sendo dois grandes grupos:
plantas e drogas vegetais e derivados vegetais. 
Alguns são para prevenir ou promover a cura, vai
depender do potencial terapêutico e a história
natural da doença. As doenças respiratórias
podem ser divididas em grupos: infecções agudas
V.AI, doenças crônicas das V.A.i, doenças
pulmonares por agentes externo, afecções
nefrótica e outras doenças do aparelho
respiratório.
Fitoterapia em desordens respiratórias
FITOTERAPIA EM DESORDENS
RESPIRATÓRIAS: BASES PARA O USO
RACIONAL
Leandro falou sobre a tosse, sendo sintoma mais
prevalente relatado. Devemos entender de 3
formas: aguda (<3 sem., infecção viral inferior e
decorrentes de distúrbios pulmonares, como
asma); sub crónico( 3-8 semanas e estágio
benigno da tosse crônica); e crônica é > 8 semanas
(uso de IECA, tabagismo, DRGE, síndrome da tosse
VAS). Assim, no paciente com tosse, é necessário
analisar a história médica e de uso medicação para
saber os antecedentes e fazer o rastreamento.
Com a situação de alerta, deve-se encaminhar
para o médico. Medeiros apresentou também
alguns grupos de fitoterápicos para o tratamento,
dentre eles:
Anti-inflamatório e antialérgico
antitussígenos
expectorantes (mecânicos/mucolíticos)
demulcentes
espasmolíticos respiratórios

EXPECTORANTES
Os expectorantes favorecem a saída de secreção
por ter comunicação com o nervo vagal, visando a
suprimir a resposta inflamatória da árvore
brônquica. Os mecânicos aumentam a atividade
mucociliar por estimular a parede digestiva
superior.
Fitoterapia em desordens respiratórias
Assim, usa-se como chá ou extratos fluidos. Deve-
se atentar que eles podem provocar irritação
gástrica e levar a náuseas. Desse modo, é
importante monitorar para evitar e agravar
sintomas, Além de que provocam efeitos eméticos
em doses elevadas.

As espécies mais utilizadas destes são: Pimpinella


anisum (anis estrelado), Cinnamomum spp.
(canela), Pimpinella anisum (erva-doce), Zingiber
officinale (gengibre) e Allium sativum (alho). Toma-
se como chá antes da refeição e terapia a longo
prazo, sendo assim é aceitável e segura, mas deve-
se usar com precaução com pacientes que têm
doenças gastroesofágicas.

LEANDRO MOSTROU TAMBÉM ALGUMAS


PLANTAS APROVADAS PELA ANVISA,
SENDO:

BUTTERBUR
(Petasites hydribus) é indicada para rinite e
conjuntivite alérgica, melhorando os sintomas e
menor tempo de recuperação. As queixas são
incomuns, sendo menos de 1%. É necessário
certificar-se se os extratos não tem derivados de
pirrolizidínicos (causa efeitos hepatotoxico).

Fitoterapia em desordens respiratórias


EQUINÁCEA
(Echinacea purpúrea) é principalmente utilizado
para a redução do tempo de tratamento das
infecções do TRS e imunomodulação. Não se deve
utilizar em grupos de riscos, como em pacientes
de doenças autoimunes.

EUCALIPTO
(Echinacea purpúrea) é principalmente utilizado
para a redução do tempo de tratamento das
infecções do TRS e imunomodulação. Não se deve
utilizar em grupos de riscos, como em pacientes
de doenças autoimunes.

GUACO
(Mikania glomerata) é utilizado para tosse
produtiva. Pode ser por infusão ou extrato seco.
Possui cumarinas, por ser antagonista de vitamina
K pode ter efeitos anticoagulantes.

PELARGONIUM SIDOIDES
Bronquites, DPOC, gripe comum, tonsilofaringite:
mostra-se possivelmente eficaz para essas
doenças. Utiliza-se extrato seco. Pode interagir
com anticoagulantes e antiplaquetários. Dentre
todos, é o que possui melhor resposta clínica.

Fitoterapia em desordens respiratórias


HORTELÃ-PIMENTA
(Mentha piperita) utilizada para expectorante e
espasmolítico. Deve ser elaborado com
revestimento entérico para evitar irritação gástrica.
Evitar usar junto com alimentos, pois pode liberar
os princípios ativos antes do tempo e causar
algumas irritações.

ALCAÇUZ
(Glycyrrhiza) como expectorantes. Tem efeito
mineralcorticoides, podendo causar hipotensão e
hipocalemia. Não se deve utilizar por mais de 6
semanas continuamente e sem acompanhamento.

Leandro Medeiros apresentou que a


fundamentação da terapêutica é pensar em
estabelecer práticas de saúde, condutas com
melhores evidências disponíveis, avaliar o
conhecimento e experiência clínica, o ambiente
inserido e o paciente (cultura, valores,
características);

E por fim, enfatizou que a fitoterapia pode ser útil


na redução de sinais/sintomas e para diminuição
do tempo de recuperação. Deve-se também, estar
atento aos aspectos de eficácia e segurança; e
analisar criticamente o indivíduo, antes de
estabelecer a conduta, levando sempre em conta
seus antecedentes sociais e necessidades de
saúde.

Fitoterapia em desordens respiratórias


Fitoterapia em desordens respiratórias
CONGRESSO Domingo| 26/04

16h40 às 17h20

LANCHA JUNIOR
COMO APLICAR AS FERRAMENTAS
DE COACHING NO CONSULTÓRIO

As respostas fisiológicas são individuais, sendo


que cada pessoa ganha e perde peso de forma
singular. Por isso, aplicar as ferramentas do
coaching nutricional, visando bem-estar e saúde,
promovem maior eficácia no emagrecimento,
evitando o efeito sanfona por reduzir o modelo
biológico e priorizar as questões
comportamentais.

Ferramentas de Coaching no Consultório


Ao ampliar a visão, reconhecendo as vertentes
comportamentais, entende-se os diversos fatores
que influenciam no emagrecimento e interagem
entre si, como a saciedade, questões
comportamentais, respostas metabólicas e
intestinais, a genética, fatores econômicos, a
composição corporal e dietética, dentre outras,
sendo uma questão muito mais complexa do que
apenas gastar mais do que consome.

Os fatores hedônicos da ingestão alimentar são


ativados de acordo com a história de vida, sendo
que o alimento possui um prazer efetivo, de
acordo com suas vivências. No sistema límbico,
está armazenada a memória de vida do indivíduo,
sendo associada aos alimentos e as sensações que
estes proporcionam.

A dinâmica do jejum intermitente de forma


intercalada para aumentar a biogênese
mitocondrial é totalmente diferente do uso do
jejum intermitente visando o emagrecimento.
Pensando no emagrecimento, o jejum estimula o
catabolismo por ativar o sistema ubiquitina
proteassoma, que ainda estimula o maior
consumo alimentar após o jejum. Também,
promove a inibição dos receptores de insulina, que
cronicamente levam a resistência à insulina. Afinal,
o corpo adapta-se de forma forçada ao jejum,
reduzindo o gasto calórico e a massa magra.

Ferramentas de Coaching no Consultório


RELAÇÃO DIRETA ENTRE INGESTÃO
ALIMENTAR E CONSUMO ALIMENTAR
O aumento da secreção de mineralocorticóides
estimula o consumo de gorduras. A privação de
carboidratos aumenta a secreção de
glicocorticóides, que é corrigida com o consumo
de carboidratos. Os hormônios gonadais
aumentados, estimulam o consumo de gordura, e
o aumento da testosterona estimula o consumo de
proteínas. Portanto, a ingestão alimentar influencia
na regulação hormonal, e os hormônios
prevalentes regulam a ingestão alimentar.

ALIMENTAÇÃO X INTESTINO X EXERCÍCIO


A alimentação inadequada desequilibra as
bactérias intestinais, aumenta a inflamação, e
aumenta a síntese de colesterol endógena. Já a
alimentação adequada, promove a saúde
intestinal, sendo que o maior consumo de fibras
aumenta os ácidos graxos de cadeia curta,
atuando na redução do processo inflamatório
sistêmico.

Também, o exercício físico melhora a saúde


intestinal por aumentar a resposta imune, a
produção de ácidos biliares primários e dos ácidos
graxos de cadeia curta, além de favorecer o
trânsito intestinal.

Ferramentas de Coaching no Consultório


ALIMENTAÇÃO X COMPORTAMENTO
Há uma interface entre comportamento a ingestão
de alimentos, visto que o centro que controla o
comportamento também controla a ingestão
alimentar, possuindo relação direta. O
comportamento alimentar restritivo aumenta a
incidência de distúrbios alimentares, como
bulimia, anorexia, comer compulsivo.

Destaca-se ainda, que para o tratamento


nutricional adequado, é fundamental não julgar e
perguntar, de forma genuína, como pode auxiliar o
seu paciente. Além disso, ressalta-se a importância
do “mindful eating” e do “intuitive eating”, como
estratégias para aumentar a consciência do
consumo alimentar. O modelo intuitivo é
questionado pelos pesquisadores, pois a
ansiedade aumenta o comer intuitivo de forma
prejudicial, priorizando questões emocionais. No
entanto, entender a fome fisiológica e comer de
forma intuitiva à isso, é fundamental.

MOTIVAÇÃO PARA MUDANÇAS


A motivação pode ser intrínseca ou extrínseca. A
intrínseca, tende à estabilidade do
comportamento e da mudança de peso,
mantendo-se mais estável na alimentação por ser
interna ao indivíduo, e não forçada por fatores
externos, como pressão social, desejo de encaixar
em um padrão estético, dentre outros.

Ferramentas de Coaching no Consultório


Quanto à mudança de hábitos, entende que o
padrão é determinado por um gatilho que gera um
comportamento, o qual gera uma recompensa.
Para mudar este padrão, deve gerar um novo
comportamento com uma recompensa que seja
maior do que a antiga recompensa, de modo que
valha a pena mudar por um propósito maior. O
novo hábito possui em sua base o hábito antigo,
visto que todo hábito só pode se estabelecer a
partir do antigo. E para fortalecer o novo hábito, o
primordial é a repetição.

CHAVE DA MUDANÇA
A TEORIA DOS 3 R’S

Relação - olhar empático e acolhedor do


profissional de saúde

Repetição do novo hábito - treinar a mudança do


novo comportamento

Reestruturação da rotina

Por fim, destaca-se neste momento a importância


da comunicação empática e acolhedora,
encorajando o paciente, valorizando e respeitando
a sua história, prevendo as recaídas, e
ressignificando esses momentos, tornando-os
positivos.

Ferramentas de Coaching no Consultório


Ferramentas de Coaching no Consultório
CONGRESSO Domingo| 26/04

17h20 às 18h

PRISCILA ANTUNES
AYURVEDA, NUTRIÇÃO E PRÁTICA CLÍNICA
A Ayurveda, que significa conhecimento da vida,
representa uma forma de convívio harmônico com
a natureza, é um equilíbrio entre mente, corpo e
espírito.O livro Atharvaveda é o quarto veda, e nele
está escrito conceitos que estão fortemente
relacionados com as ciências da saúde e
especificamente, com a  nutrição. Para Ayurveda,
saúde é um estado em que Vata (ar e éter), Pitta
(água e fogo) e Kapha (terra e água) se encontram
em harmonia. O que isso representa na nossa vida
cotidiana?

Ayurveda, Nutrição e prática clínica


Que o metabolismo está funcionando de maneira
adequada, os tecidos e sistemas funcionam de
forma harmônica e as excreções são eliminadas
adequadamente.

Todos nós temos 5 os elementos dentro do nosso


corpo. Eles são: Ar, fogo, terra, água e éter, e  um
deles é sempre predominante. Antigamente, as
pessoas eram avaliadas a partir destes 5
elementos e eram então incluídas em grupos onde
mais se assemelhavam, evidenciando que os
comportamentos humanos possuem relação com
o universo. Essas características são herdadas,
portanto, possuem cunho genético e seus
polimorfismos já são estudados.

Cada uma dessas forças, quando em desequilíbrio,


podem gerar desordens e doenças que estão de
acordo com a característica de cada força
específica. A raiz de toda doença tem uma AMA
(raiz), o seu excesso gera toxina e desestabiliza o
sistema imune, causando doenças.

POR ONDE COMEÇAR O TRATAMENTO?


O tratamento sempre deve iniciar pelo intestino,
além de adotar um ritual matinal que envolve
acordar cedo, lavar o rosto,realizar higiene bucal,
massagens. De forma mais prática, o nutricionista
pode fazer o tratamento com uma dieta low
fodmaps e ainda, utilizando especiarias.

Ayurveda, Nutrição e prática clínica


Ayurveda, Nutrição e prática clínica
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