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E AULAS INICIAIS
DE ALGUNS
GÊNEROS
TEXTUAIS
1º ao 3º anos
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html
CARTA
Estrutura: narrativa argumentativa.
Redigida na 1ª pessoa do singular (individual) ou 1ºª pessoa do plural (coletiva).
Organização:
Cabeçalho: indica lugar e tempo da produção, destinatário e interpelação;
Corpo: desenvolvimento da mensagem;
Despedida: indica saudação e assinatura do remetente;
Estilo:informal ou formal, dependendo do destinatário;
Para sobrescritar o envelope, é necessário colocar, na frente o nome do destinatário, endereço, cidade,
estado e o CEP ( Código de Endereçamento Postal). No verso, os dados do remetente, Selar e postar a
carta.
No caso de uma correspondência ser entregue pelo remetente, basta escrever no envelope o nome do
destinatário e, no canto inferior direito, a expressão “Em mãos'
Dados da Aula
Identificar as características e as partes do gênero textual carta (local e data, saudação, assunto,
despedida e assinatura) a partir de situações reais.
Escrever, em duplas, uma carta a partir de um modelo e tendo como tema questões atuais.
É necessário que o aluno tenha conhecimento, mesmo que básico, do que seja uma carta.
1. Selecionar algumas correspondências que chegam à sua casa pelo correio e levá-las para a sala de
aula.
3. Pedir aos alunos que observem, atentamente, os envelopes de cada correspondência e o que há
escrito neles.
4. A seguir, separar as cartas pessoais das demais correspondências que serão guardadas para serem
trabalhadas em um outro momento.
Professor: Se possível, leve para a sala de aula um número suficiente de cartas pessoais para que os
alunos possam trabalhar em grupos de 4 componentes.
5. Dividir a turma em grupos, com 4 alunos cada um, e entregar a cada grupo uma carta pessoal.
Professor: Lembre aos alunos a importância de uma carta, o fato de uma pessoa ter parado por um
certo tempo para pensar em outra; ter escolhido o papel, o conteúdo, e ter se dirigido ao correio e
postado a correspondência. Explicar que existem diferentes tipos de cartas e que se a carta é enviada a
um parente ou a um amigo é chamada de carta pessoal.
7. A seguir, pedir a um componente de cada grupo que faça a leitura oral da carta.
8. Explorar, oralmente, as partes e a estrutura do gênero textual CARTA: data (cabeçalho), saudação ao
destinatário, assunto, saudação de despedida e nome do remetente.
1. Entregar, aos alunos, uma folha contendo alguns modelos de cartas pessoais (três modelos).
Fernandes, Maria. Língua Portuguesa, 2ª série. 1ª ed. São Paulo: Escala Educacional, 2005, p.74.
Faraco, Carlos. Língua Portuguesa, 3º ano. São Paulo: Escala Educacional, 2008. Coleção Aroeira,
p. 79 e 80.
Leite, Márcia. L.E.R.: Leitura, escrita e reflexão, 3º ano. São Paulo: FTD, 2008, p. 32, 33, 34, 40, 43 e
45.
3. Após a leitura silenciosa, solicitar que alguns alunos façam a leitura oral de cada carta.
4. Realizar uma conversa orientada, solicitando aos alunos que identifiquem as partes de cada carta
lida. Ao realizarem a identificação de cada parte da carta, deverão circulá-la com lápis de cores
diferentes. Exemplo: data, de vermelho; saudação, de azul; assunto, de verde; despedida, de amarelo e
assinatura, de roxo. Ao circular cada parte da carta com uma cor de lápis, o aluno realizará a
identificação de cada parte do gênero.
5. A seguir, apresentar aos alunos atividades relacionadas aos textos. As atividades poderão ser sobre
todos os textos apresentados.
I - Releia a carta 1 (do livro Fernandes, Maria. Língua Portuguesa, 2ª série. 1ª ed. São Paulo: Escala
Educacional, 2005, p.74.) e responda às questões abaixo.
c) Você ou alguém de sua família costuma receber cartas? De que tipo? Em quais situações?
Remetente:
Destinatário:
Data e local:
Saudação:
Despedida:
Exemplo 2:
Faraco, Carlos. Língua Portuguesa, 3º ano. São Paulo: Escala Educacional, 2008. Coleção Aroeira,
p. 79 e 80.
c) A quem se destina?
b) Pela carta, você acha que Einstein já tinha usado, em algum tempo da vida, abotoaduras e prendedor
de gravatas? Justifique a sua resposta.
Exemplo 2:
Leite, Márcia. L.E.R.: Leitura, escrita e reflexão, 3º ano. São Paulo: FTD, 2008.
II - Pense e responda:
a) O que a carta desse menino tem de diferente das cartas que as crianças escrevem para o Papai Noel?
b) Por que Fernando acha que as crianças do Brasil não vão bem?
6. Após a leitura e interpretação das cartas, esclarecer aos alunos que as cartas, para chegarem aos seus
destinatários, deverão ser colocadas dentro de um envelope.
Professor: Se possível, leve para a sala de aula modelos de envelopes em branco e preenchidos.
Exemplo:
Fonte: justicapopular.com.br
Explicar aos alunos que os dados do destinatário devem estar completos para que a carta chegue ao seu
destino. Mostrar um modelo de envelope contendo as partes que deverão constar no seu
preenchimento.
Fonte: pt.wikipedia.org
7. Iniciar uma conversa sobre os dados que devem conter na frente e atrás do envelope:
a) Quais as informações necessárias para que uma carta chegue ao seu destino? É preciso que nela
tenham sido escritos o nome, o endereço e o CEP do remetente e do destinatário.
c) Para que ele serve? Para que os funcionários dos Correios saibam corretamente o Estado, a cidade, o
bairro e a rua onde a carta deve ser entregue.
d) O que acontece quando o carteiro não consegue encontrar o endereço do destinatário? A carta é
devolvida ao carteiro.
e) Por que uma carta ou um documento enviado pelos Correios deve ser selado? Porque o selo é a
prova de que a taxa de entrega da carta foi paga aos Correios.
MODELOS DE SELOS
Fonte: filateliadochiado.com.sapo.pt
9. Após explorar o trabalho com o envelope, produzir coletivamente uma carta no quadro, atendendo à
estrutura e as características do gênero. Pedir aos alunos sugestões de destinatário.
10. A seguir, dividir a turma em duplas e solicitar que escrevam uma carta ao(à) diretor(a) da escola. A
carta poderá ter como assunto principal: um elogio pelo seu trabalho, uma reivindicação, uma sugestão
ou outro tema sugerido pelos alunos.
a) Local e data;
b) Saudação ao destinatário;
c) Destinatário;
d) Assunto;
f) Releia sua carta, verificando se o texto pode ser melhorado e faça as alterações necessárias.
11. O professor deverá recolher as cartas escritas para fazer a correção e depois devolvê-las para os
alunos passarem a limpo.
12. Levar para a sala de aula envelopes em branco para que os alunos preencham com os dados
necessários.
a) As cartas poderão ser postadas no Correio pelos próprios alunos que serão acompanhados pelo
professor. Também poderá ser agendado com o responsável, antecipadamente, uma visita dos alunos
às dependências dos correios.
b) Os alunos poderão fazer uma entrevista com um carteiro para saber as dificuldades que ele encontra
na sua profissão.
c) Papéis de carta e envelopes poderão ser confeccionados nas aulas de Artes, promovendo, assim, a
interdisciplinaridade.
Recursos Complementares
"Carta da Terra para Crianças" com texto de Sílvia Gonçalves, elaborado com a intenção de fazer
germinar a ideia de que um outro mundo é possível e acreditando que as crianças continuam sendo a
esperança de um mundo melhor.
Professor: Este livro poderá ser trabalhado nas aulas de Ciências, com o tema transversal Educação
Ambiental.
De carta em carta, Ana Maria Machado. Rio de Janeiro: Salamandra, 2002. História emocionante de
um avô e um neto que melhoraram seu relacionamento trocando cartas.
Avaliação
- Identificaram as características e as partes do gênero textual carta (local e data, saudação, assunto,
despedida e assinatura) a partir de situações reais.
- Escreveram, em duplas, uma carta a partir de um modelo e tendo como tema questões atuais.
CARTÃO
O cartão, geralmente, é uma forma de mandar mensagens curtas, em ocasiões especiais ou datas
comemorativas para pessoas amigas.
Um cartão deve conter:
O nome da pessoa para quem será enviado;
Uma mensagem;
O nome de quem envia;
A data;
Dependendo do cartão, pode conter também uma ilustração que caracteriza a data.
Dados da Aula
3 aulas de 50 minutos
ATIVIDADE 01
Você poderá pedir que os alunos verifiquem se em suas próprias casas existem cartões postais que
foram recebidos por familiares ou comprados em viagens feitas pela própria família. Outra sugestão
seria orientar os próprios alunos/ou grupos a adquirirem os cartões e em sala socializá-los,
descrevendo-os.
Sugestões de links que podem ser utilizados durante a realização da atividade (laboratório de
informática):
http://www.cartaopostal.fot.br/default.asp?pag=p999906&cat=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cart%C3%A3o-postal
Não é necessário uma profunda pesquisa acerca da história de tal gênero. A partir dessa atividade os
alunos deverão compreender que:
assim como a carta, tem sido cada vez menos utilizado, por conta do e-mail, redes sociais e
cartões virtuais.
Evidentemente, caso você traga exemplos de cartões postais ou peça que os alunos os providenciem,
essa primeira atividade poderá ser melhor materializada.
ATIVIDADE 02
eu enviaria um cartão em que tipo de viagens (turísticas, problemas familiares, negócios, visitas
a parentes)?
Os grupos poderão discutir tais pontos em poucos minutos (anotando as opiniões dos alunos).
Posteriormente, escolha um membro de cada grupo para falar sobre as impressões dos demais colegas
acerca do assunto discutido.
ATIVIDADE 03
tesouras;
colas;
cartolinas brancas;
réguas.
Peça que os alunos levem uma revista velha de casa. Providencie também alguns exemplares para que
não haja imprevistos. Poderá conseguir revistas com a biblioteca escolar.
Deverá pedir, ainda, que cada dois alunos comprem uma cartolina branca. É possível dividir o custo da
folha porque cada aluno utilizará somente um pedaço da mesma.
Os demais materiais são de uso pessoal dos alunos (régua, tesoura, cola).
Nessa atividade os alunos produzirão um cartão postal e deverão adquirir um, em uma banca de jornal,
de sua própria cidade.
Cartão postal 1
selecionar, nas revistas, uma imagem que irá representar a origem do cartão postal;
desenhar os traços comuns ao verso, bem como espaço destinado ao selo (conforme a segunda
imagem da presente aula);
escrever uma mensagem no cartão, considerando uma viagem fictícia com referencial.
Antes da conclusão do cartão, sorteie, entre os alunos da turma, o destinatário que o receberá. O
sorteio é importante para que não haja alunos que não o recebam.
Cada aluno enviará cartão postal a um colega. Assim, todos devem receber pelo menos um.
Instrua os alunos a não contarem para seus destinatários que serão contemplados (a atividade, assim,
fica mais interessante).
Cartão postal 2
Cada aluno deverá adquirir um cartão postal de sua própria cidade e enviar para um colega do bairro
ou um familiar, por exemplo. Esse segundo cartão gera uma ótima oportunidade para, se possível,
promover, individualmente ou em conjunto, uma ida ao correio para postá-lo, uma vez que o estudo
desse gênero é perpassado pelo trabalho de tal empresa.
ATIVIDADE 04
O apresentador deverá:
Recursos Complementares
Artigo "Cartões-postais como divulgadores da imagem turística: o caso de Ilhéus, Bahia", de Felipe de
Paula Souza:
http://www.espacoacademico.com.br/065/65souza_felipe.htm
Avaliação
Dados da Aula
Identificar, através de modelos, o gênero textual bilhete e suas características (destinatário, assunto.
despedida, assinatura e data).
Escrever e ampliar o conhecimento sobre o gênero, produzindo bilhetes sobre temas suscitados em
aula.
1. Levar para a sala de aula uma caixa contendo (cinco) bilhetes com assuntos variados.
2. Chamar um aluno e pedir que retire um bilhete da caixa e leia, em voz alta, para os colegas, e assim
sucessivamente, com os outros bilhetes.
3. A seguir, iniciar uma conversa orientada sobre as características e estrutura do gênero textual
bilhete.
Professor: Mostre para os seus alunos que bilhete é um tipo de carta simplificada (uma mensagem
curta e objetiva), por isso é preciso ir direto ao assunto. Aproveite para citar a importância do papel
social da escrita, que se reflete, por exemplo, numa letra legível e numa estrutura de ideias bem
organizada.
Hoje, depois da aula, vou para a casa da Elaine fazer um trabalho de história. Se você puder, me busque
às 18 horas. Me ligue mais tarde confirmando.(assunto do bilhete)
Beijos, (despedida)
5. Conversar com os alunos sobre o bilhete do cartaz, salientando que o bilhete é um gênero textual que
possui algumas caracteristicas próprias. Ele deve conter o nome de quem vai receber o bilhete
(destinatário), o assunto, que deverá ser curto e objetivo; a despedida e a assinatura de quem escreveu
(remetente).
Bilhete A:
Juca,
Feliz aniversário!
Luís.
30/08/2010
Bilhete B:
Mãe,
Depois da aula, vou almoçar na casa da tia Carla. Ficarei por lá até você ir me buscar.
Tchau,
Jorginho.
05/09/2010
Bilhete C:
Igor,
Um abraço,
Chicão.
10/09/2010
A? B? C?
A? B? C?
A? B? C?
A? B? C?
e) Imagine que o bilhete C fosse lido por uma pessoa que não fosse o destinatário. Seria possível saber
qual é a encomenda a que se refere o bilhete?
10. Entregar aos alunos uma outra folha contendo outros bilhetes.
Bilhete 1.
Tia Laura,
Falou?
Luís.
Bilhete 2.
Clarinha,
Fui ao supermercado fazer compras para o jantar. Não coma nada até eu voltar ou
não terá apetite para comer depois.
Mamãe.
28/08
Bilhete 3.
Valeu!!
* Quem é o destinatário?
* Quem é o remetente?
c) Em relação ao 2º bilhete:
* Imagine que você é a Clarinha e responda, no quadro abaixo, o bilhete deixado por sua mãe. Não
esqueça as partes que compõem um bilhete.
Mamãe,
d) Em relação ao 3º bilhete:
* O autor do bilhete conseguiu se comunicar por meio desse texto? Por quê?
* Reescreva o bilhete dando todas as informações necessárias para haver comunicação entre o
produtor do texto e a pessoa a quem se destina a mensagem.
b) Em uma folha avulsa, fazer um rascunho do bilhete que será enviado ao colega da outra sala.
c) Reler o bilhete e verificar se as palavras estão escritas corretamente, assim como a estrutura do
bilhete. Conferir se usou os sinais de pontuação de forma adequada. A seguir, mostrar ao professor
para que este faça a revisão antes de passar a limpo.
d) Colocar o bilhete na caixa e aguardar a resposta do colega.
13. Antes de colocar os bilhetes na caixa, os alunos deverão realizar uma discussão, com orientação do
professor, sobre os bilhetes produzidos.
CAIXA DE BILHETES
Fonte: mundoagni.blogspot.com
Professor: Antes de iniciar a troca de bilhetes, faça com os alunos um levantamento de possibilidades
de assuntos que podem ser transformados em conteúdos para os bilhetes, ou sugira que no primeiro
momento seja trabalhado a descrição, ocasião em que os alunos irão elaborar bilhetes com o objetivo
de se conhecerem.
Antes de dar início à atividade, converse com o professor que leciona em outra sala. Também é
interessante definir com os alunos qual o tempo de duração da troca de bilhetes.
Caso os alunos obtenham resposta dos bilhetes enviados, poderão confeccionar um cartaz para que
fiquem expostos na sala de aula ou poderão colá-los no seu caderno de Língua Portuguesa.
Recursos Complementares
http://thays-educar.blogspot.com/2010/06/trabalhando-com-bilhetes.html
Avaliação
Identificou, através de modelos, o gênero textual bilhete e suas características (destinatário, assunto.
despedida, assinatura e data).
Escreveu e ampliou o conhecimento sobre o gênero, produzindo bilhetes sobre temas suscitados em
aula.
b) Outros temas para convites a serem entregues aos colegas de sala: visita a um acampamento; uma
viagem a Lua; uma festa a fantasia.
Dados da Aula
03 aulas de 50 minutos
Estratégias e recursos:
O professor perguntará aos alunos se eles podem ajudá-lo a preparar a festa de aniversário de uma
criança. Pedirá que o ajudem a pensar sobre a organização dos preparativos para a festa.
O que será preciso providenciar com antecedência? (Os alunos provavelmente dirão: escrever os
convites, fazer a lista de convidados...)
Atividade 1
O professor convidará os alunos a, em duplas, acessarem o site abaixo para verem vários convites e
escolherem os melhores.
Professor, este é um site comercial. Ao abri-lo, os alunos encontrarão muitas opões de convites: para
festa de meninos, de meninas, convites para chás de bebês, de adultos, convites feitos a partir de gibis,
de capas de revistas...
Essa atividade deve ser feita de forma lúdica e organizada. Os alunos vão lendo os convites e podem ir
fazendo comentários.
1- Peça-lhes para clicarem em convites para meninos. Aparecerá, no site, uma orientação: clique
aqui, mas não será preciso, os convites aparecem, um pouco devagar, logo abaixo.
2- Oriente-os para escolherem e anotarem em seus cadernos quais os convites que lhes parecem mais
interessantes
http://www.artemuitolegal.com.br/
3- Vejam os convites feitos com personagens de gibi, os feitos com capas de revistas.
4- Vejam também os convites para aniversário de menina, anotem as sugestões mais interessantes.
Atividade 2
d- Imagine agora que você não quer gastar com convites prontos, mas quer convidar alguns de seus
amiguinhos para sua festa. Vamos passar e-mails fazendo o convite?
Professor, peça que enviem e-mail com cópia para você que poderá fazer comentários avaliativos com a
classe.
Atividade 3
Na atividade anterior, os alunos aprenderam a preencher convites comprados prontos e a convidar por
e-mail. Mas, já sabem preencher um envelope? E fazê-lo artesanalmente?
http://www.comofazerorigami.com.br/origami-de-envelope-simples/
Professor, diga aos alunos que eles podem preencher um envelope sem seguir regras quando escrevem
a um amigo e o entregam pessoalmente. Mas, que é necessário saber preencher direitinho um envelope
conforme situações mais formais. Peça-lhes que entrem no site abaixo, observem as instruções,
construam um envelope e o preencham corretamente.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Envelope
Atividade 4
Além dos convites de aniversário, existem os convites de casamento, de festa junina, de reunião de
condomínio, elabore um ou traga um modelo para o mural da sala de aula.
a- Cada aluno deverá colar no mural o convite que trouxe para a sala de aula, fazendo comentários
como: onde o encontrou, qual a razão da escolha...
Imagem disponível em:
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.noivinhafeliz.com.br/wp-
content/uploads/2008/03/cha-de-cozinha4.jpg&imgrefurl=http://www.noivinhafeliz.com.br/cha-de-
cozinha-ou-cha-de-panela/modelos-de-convites-para-
chas.html&h=320&w=400&sz=27&tbnid=oauZgDyBpUqg4M:&tbnh=99&tbnw=124&prev=/search%3
Fq%3Dmodelo%2Bde%2Bconvites%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=modelo+de+convites&
hl=pt-
BR&usg=__3ynX__BhQsupccAGOZ2s0fMlpdA=&sa=X&ei=Yq73TauEMobWgQfbtrGsDA&ved=0CC
wQ9QEwAw
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://personalconvites.files.wordpress.com
/2008/08/modelo61.jpg&imgrefurl=http://personalconvites.wordpress.com/&h=600&
w=800&sz=136&tbnid=l_q7KES2K3NCFM:&tbnh=107&tbnw=143&prev=/search%3Fq%
3Dmodelo%2Bde%2Bconvites%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=modelo+de+co
nvites&hl=pt-
BR&usg=__4wfPenLqmqTRNFZ8XICJoSAHCOs=&sa=X&ei=Yq73TauEMobWgQfbtrGs
DA&ved=0CDAQ9QEwBQ
Atividade 5
O professor poderá sugerir ao professor de Artes que faça com os alunos uma caixa convite num
trabalho interdisciplinar.
http://www.youtube.com/watch?v=fpnD5yD0uTs&feature=related
Recursos Complementares
O professor poderá indicar que entrem no google imagens e vejam variadas opções de convites e que
assistam aos vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=Bc-kiytdKSg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Q9_lnn57yhk&feature=related
Avaliação
Professor, você pode pedir que os alunos façam uma autoavaliação ou faça você uma avaliação
processual (se realizaram ou não, com empenho e satisfatoriamente, todas as tarefas) .
Dados da Aula
Professor é importante dialogar com os alunos e resgatar o que eles sabem sobre a linguagem de
quadrinhos. É necessário ainda, que consigam ler e escrever pequenos textos e tenham conhecimentos
referentes a alguns recursos e programas dos laptops do programa UCA, os Classmates,
como: o Mozilla Firefox.
Estratégias e recursos da aula
Professor, utilize a "caixa surpresa" para motivar os alunos. Coloque gibis dentro dela e depois de
explorá-la dialogue com os alunos sobre a linguagem de quadrinhos. Aproveite o momento da rodinha,
organize a sala; afaste as carteiras e solicite que assentem-se no chão. Inicie perguntando-lhes quais
gibis eles conhecem e como os personagens se comunicam nos gibis.
A ideia de trabalhar com as histórias em quadrinhos surgiu da necessidade em usarmos um recurso
atrativo aos alunos, para ampliar as aprendizagens em relação a alguns temas, além de promover a
evolução no processo da construção da escrita.
Além disso, a linguagem simples e extrovertida dos quadrinhos pode ser um bom incentivado para a
leitura.
Para isso, em um primeiro momento, mostre a eles uma história em quadrinhos, impressa em
tamanho ampliado, para uma melhor visualização. Conte-lhes a a história com a devida entonação de
cada balão.
Para este momento a sugestão é uma história que envolve amizade, respeito, acessibilidade e inclusão
que, chama-se: “A corrida”.
Solicite que utilizem os seus laptops UCA, com o auxílio do Mozilla Firefox [Metasys>
Favoritos>Navegador de Internet] e acessem os quadrinhos. Estes são os quadrinhos 1,7 e 9 da
história, mas a versão completa encontra-se em: http://www2.uol.com.br/ecokids/hq/corrida.htm.
Fonte das imagens: http://www2.uol.com.br/ecokids/hq/corrida.htm (acesso em 08/12/2011)
Depois, questione-os:
- O que vocês entenderam da história?
- Como é estruturada uma história em quadrinhos?
- Por que vocês acham que elas têm esse nome?
- Quando leram a história, vocês perceberam alguma diferença entre os quadrinhos?
- Quais seriam essas diferenças?
- Alguém sabe como se chamam esses barulhos como “PRRRIII!” e o que significam?
- Olhem os balõezinhos, eles mudam de formato e de tamanho de letra conforme a fala? Será por quê?
- Dentre outras.
Ao final, distribua gibis para que os alunos possam manusear e realizar tentativas de leitura.
Deixe que explorem bastante, troquem e conversem entre si, compartilhando percepções.
Uma história em quadrinhos possui elementos específicos, não perceptíveis em outros tipos de textos,
pois sua intenção é reproduzir a fala. Por isso, fatores como as onomatopéias ou falas que possuem
divergências linguísticas em relação à gramática, podem aparecer.
Outro aspecto importante é o significado de cada balão, indicando: pensamento, cochicho, grito, dentre
outros.
E, conhecer estes recursos é essencial para que, no próximo momento, possam criar sua própria
história.
Assim, compartilhe com eles o texto: “Como fazer uma história em quadrinhos”. Esse texto está
disponível em: http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html(acesso em 10/12/2011)
Nele, os alunos poderão entender a necessidade de um roteiro, como diagramar, possibilidades de
desenho, o significado de cada recurso, dentre outros. Veja algumas imagens:
Fonte das imagens: http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html (acesso em
10/12/2011)
Por último, discuta com eles o que entenderam, destaques alguns balões e seus significados, converse
sobre as onomatopéias, ou a escrita do som, e o que significam.
Onomatopéia significa imitar um som com um fonema ou palavra. Ruídos, gritos, canto de animais,
sons da natureza, barulho de máquinas, o timbre da voz humana fazem parte do universo das
Onomatopéias. Alguns exemplos práticos:
Fonte: http://meganakas.blogspot.com/2011/04/o-que-e-onomatopeia.html
Para que os alunos conheçam melhor as etapas de confecção de uma história em quadrinhos, ou HQ.
Para isso, a sugestão é a exibição de um vídeo, com 6:13 minutos, para acompanharem dicas de criação
de HQs. Este vídeo encontra-se disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=zEi-gV0Gwbo
(acesso em 10/12/2011) e poderá ser acessado com o auxílio do Mozilla Firefox [Metasys>
Favoritos>Navegador de Internet].
Professor, solicite aos alunos, que em seus cadernos de Língua portuguesa realizem a seguinte
atividade:
PARA SE CRIAR UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS PRECISAMOS DE UM ROTEIRO. ASSIM, PARA
ESCREVA O QUE ESTÁ PENSANDO SOBRE:
1- ESCOLHA UM TEMA PARA A SUA HISTÓRIA, COMO POR EXEMPLO: AMIZADE, ESPORTE,
COMIDA, BRINCADEIRA, PASSEIO, OU OUTRO QUE ACHAR INTERESSANTE.
TEMA: ___________________________________
PERSONAGEM 1:
NOME: __________
IDADE: __________
PERSONAGEM 2:
NOME: __________
IDADE: __________
PERSONAGEM 3:
NOME: __________
IDADE: __________
PERSONAGEM 4:
NOME: __________
IDADE: __________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
ACONTECIMENTO PRINCIPAL:
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
FIM:
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
Professor, este é o momento da aula onde você poderá perceber o quanto os alunos estão interessados e
motivados em escrever. Isso porque, o trabalho com gibis motiva os alunos a criarem, a serem autores.
Por meio de uma linguagem lúdica eles têm a possibilidade de fantasiar, de dar vida a seus
personagens e de estruturar seu pensamento.
A sugestão é que antes de fazerem uma história em quadrinho no computador, para que não fiquem
confusos, que criem sua história no papel.
Assim como no vídeo do momento anterior, diga a eles que não é necessário caprichar nos desenhos ou
colorir, pois passarão a limpo depois, utilizando os laptops do programa UCA. Apenas é preciso prestar
atenção nas falas, observar se estão usando os recursos que aprenderam, como formatos dos balões e
onomatopéias.
Depois, solicite que troquem com os amigos as atividades, para que um possa corrigir as falas da
história do outro.
Professor, existe um programa de computador, que pode ser utilizado no sistema operacional Linux
Educacional 3.0, ou seja, o sistema dos computadores do programa UCA, e que os alunos adorarão
utilizá-lo para criar sua história em quadrinho. Esse, chama-se HagáQuê.
Para isso, primeiro é necessário baixar o programa, disponível
em: http://www.nied.unicamp.br/~hagaque/. Você poderá utilizar o Mozilla Firefox [Metasys>
Favoritos>Navegador de Internet].
Atenção: como será preciso que cada aluno baixe o programa em seu Classmate, conforme o nível de
alfabetização dos alunos, talvez seja necessário imprimir as imagens do passo a passo, para que consigam
instalar. Se preferir, imprima os passos e mande como tarefa de casa a instalação, assim cada aluno terá
um adulto para orientá-la.
Para isso, todos os passos poderão ser encontrados, detalhadamente, em uma página da internet, que
ensina como instalar o Hagáquê no Linux Educacional 3.0:
http://pt.scribd.com/doc/16568788/Tutorial-Instalacao-do-Hagaque-no-Linux-Educacional
A sugestão para este momento, para finalizar o trabalho com histórias em quadrinho e valorizar o
trabalho dos alunos, é a criação de um gibi da turma.
Assim, como os gibis tradicionais, o nosso gibi será composto por várias histórias, uma de cada aluno.
Para isso, imprima as histórias, em número suficiente para que cada aluno tenha seu gibi, recorte e
cole, de forma que se assemelhe a um gibi.
As capas poderão ser criadas pelo aluno que será dono daquele gibi.
O nome do gibi poderá ser escolhido por meio de sugestões dos alunos, seguida de votação.
Recursos Complementares
http://educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/como-construir-historia-quadrinhos-
com-os-alunos.htm
http://www.klickeducacao.com.br/2006/materia/21/display/0,5912,-21-98-861-,00.html
Professor, para complementar sua aula, você poderá usar jogos com personagens de gibis, como jogo
da memória da Turma da Mônica. Para isso, acesse o sítio:http://sitededicas.uol.com.br/software.htm
Avaliação
Uma vez que a proposta desta aula é que os alunos sejam os autores, a sugestão de avaliação segue essa
mesma linha, ou seja, os alunos sendo os autores da avaliação.
Assim, a sugestão é que, num primeiro momento, façam a autoavaliação, que avaliem a sua própria
participação e envolvimento no processo.
Posteriormente, solicite que digam se gostaram da aula, do tema escolhido, de serem autores de uma
história em quadrinho, se o trabalho possibilitou entender melhor como se cria uma história, dentre
outras perguntas que achar pertinente.
Porém, ao longo do trabalho, esteja atento, se conseguiram estabelecer uma sequência lógica de
pensamento, observando começo, meio e fim e se os processos de leitura e escrita foram facilitados e
significativos para os alunos.
CANTIGA DE RODA
Outra forma poética muito apreciada pelas crianças é a cantiga de roda, brincadeira infantil que
permite várias evoluções, combinações de vozes e movimentos variados.
Algumas podem ser acompanhadas de palmas e sapateios; outras se ocupam da escolha do par, há
ainda aquelas em que as perguntas feitas à dona da roda são respondidas pelo grupo que está à sua
volta.
Apresentam temas populares, rimas e ritmo bem definido, cadenciado.
Dados da Aula
Interpretar cantigas;
Para a realização desta aula é necessário que os alunos tenham habilidades básicas de leitura e de
escrita. Além disto, é preciso que saibam o significado de verso, poema e estrofe. (Caso você não tenha
trabalhado estes itens, poderá consultar a aula “Poema: verso, estrofe, rima, ritmo” publicada no sítio
“Portal do Professor, disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=51886>. Acesso em: 28 de set.
2013.) Também é importante que sejam capazes de expor oralmente suas ideias e de se relacionar com
os colegas.
Informações ao professor
Professor, reconhecendo que a consciência fonológica é uma condição necessária, mas não suficiente
para uma criança se alfabetizar, consideramos essencial criar situações por meio das quais nossos
alunos possam refletir sobre as formas orais e escritas das palavras. De acordo com a proposta do Pacto
Nacional pela Alfabetização na Idade Certa atividades lúdicas possibilitam momentos para que os
alunos possam refletir sobre o sistema de escrita alfabética “[...] quando cantamos músicas e cantigas
de roda, ou recitamos parlendas, poemas, quadrinhas, ou desafiamos os colegas com diferentes
adivinhações, estamos nos envolvendo com a linguagem de maneira lúdica e prazerosa”.
(Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão
Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Os jogos como importante
recurso didático para a aprendizagem de SEA. Brasília: MEC, SEB, ano 1, unidade 3, 2012, p. 36-39).
Disponível em:<http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_1_Unidade_3_MIOLO.pdf>.
Acesso em: 25 de set. 2013.
Organize os alunos em uma roda de conversa e estabeleça um diálogo a respeito do que eles sabem
sobre cantigas de roda. Por meio da leitura de imagens, é possível identificar o assunto e antecipar a
ideia principal da aula. É também uma boa oportunidade para que os alunos aprendam
progressivamente a realizar a leitura de imagens num contexto que lhes possibilitará dialogar sobre
elas. Apresente por meio de recurso multimídia, retroprojetor ou confeccione cartaz com imagens que
indicam brincadeiras de rodas. Apresente, por exemplo, as cenas a seguir, logo após, estabeleça um
diálogo para interpretá-las. As questões são apenas para orientar uma conversa e não há necessidade
de que a turma escreva as respostas. O interessante, neste momento, é que os alunos se sintam
desafiados a emitir suas impressões e opiniões sobre a temática a ser estudada.
Comece indagando:
h- Quem conhece alguma cantiga que acompanha este tipo de brincadeira? (Se algum aluno se
manifestar, permita que ele apresente a cantiga aos colegas.).
Para finalizar esse momento induza os alunos a dizerem o que acharam da atividade. Não se esqueça
de pedir que justifiquem sua resposta. Aproveite para informar-lhes que durante alguns dias iremos
estudar sobre cantigas de roda.
Professor, retome o assunto da aula anterior. Informe que antigamente, no tempo de nossos pais e
avós, a prática da brincadeira de roda era muito usada pelas crianças, todas brincavam, principalmente
ao anoitecer quando eram agrupadas todas as crianças daquela rua e começavam a brincar até a hora
de irem dormir. (Professor, se você vivenciou estes momentos, dê o seu exemplo. Conte para a turma
como eram as suas brincadeiras de roda.).
Na escola essa prática também era muito usada, principalmente na hora do recreio, geralmente as
meninas eram a maioria. Mas que pena! Com o passar do tempo estas brincadeiras estão
desaparecendo e quase não as vemos acontecer, nem na vida familiar nem na escola. Questione os
alunos:
Vocês acham que as brincadeiras de roda estão mesmo desaparecendo? Por que isto está
acontecendo?
O que pode ser feito para que sejam recuperadas estas brincadeiras?
Que tal fazermos algumas entrevistas para descobrirmos mais informações sobre as
brincadeiras de roda?
Para começarmos nossos estudos vamos descobrir quais são as brincadeiras de roda que
conhecemos? Então, reúna com um de seus colegas e vamos iniciar!
Professor, depois que os alunos se organizarem, em duplas ou trios, peça-os que façam uma lista com
os nomes das brincadeiras de roda que conhecem.
Quando terminar o tempo que você estabeleceu para o trabalho nos pequenos grupos reorganize-os
para que possam apresentá-lo aos demais colegas. Antes de iniciar as apresentações informe aos alunos
que perguntas, esclarecimentos ou informações a acrescentarem, poderão ser feitas após a exposição
do colega.
Produza um cartaz com os nomes das brincadeiras que eles falaram ou recolha as listas e afixe-as no
mural da sala. Esta lista pode ser útil para você elaborar outras atividades, como por exemplo,
produção de texto, ou simplesmente, para cantar as cantigas mais conhecidas pelos alunos. Isto poderá
ser feito em diferentes dias e horários.
Para finalizar esse momento induza os alunos a dizerem o que acharam da atividade. Não se esqueça
de pedir que justifiquem sua resposta.
Observação: Se os alunos possuírem laptop do Projeto UCA, você poderá sugerir que façam o registro
utilizando o programa KWord (Área de Trabalho > Processador de Texto) ou KWord ( Metasys >
Aplicativos > Ferramentas de Produtividade > Suíte de Escritório > Processador de Texto). Essa
atividade também poderá ser realizada através do tablet ou utilize o Laboratório de Informática.
3ª Atividade: aproximadamente 60 minutos.
Converse com os alunos para descobrir quais são suas hipóteses sobre a palavra tradicional. Pergunte a
eles: vocês sabem o que quer dizer a palavra tradicional?
Ouça as hipóteses dos alunos e se possível, peça que consultem o dicionário para descobrirem se elas
estão corretas.
Destaque que os pais ou avós dos alunos devem se lembrar da cantiga tradicional “Terezinha de Jesus”.
Antigamente, muitas crianças brasileiras brincavam com ela. Professor, apresente a letra da música e a
melodia para a turma. Você terá acesso à melodia nos sítios a seguir.
Para obter a letra da música acesse o sítio: “Letras.mus.br” Terezinha de Jesus. Disponível em:
<http://letras.mus.br/cantigas-populares/984009/k>. Acesso em: 26 de set. 2013.
Registre a letra da cantiga de roda “Terezinha de Jesus” na lousa e peça que os alunos a copiem no
caderno de Língua Portuguesa.
Solicite que façam uma leitura silenciosa, pois esse tipo de leitura possibilita a adaptação do aluno às
suas características individuais de ritmo, pontuação, compreensão e interpretação. Em seguida faça
você uma leitura em voz alta e logo após peça que releiam o texto silenciosamente. Ande pela sala,
perguntando para alguns alunos onde está escrita determinada palavra. Isso fará com os alunos
busquem ajustar o oral ao escrito e considerem índices gráficos conhecidos, como letras iniciais e
finais, por exemplo, até encontrar a palavra certa.
Discuta com os alunos o conteúdo do texto, ressalte que as palavras: primeiro, segundo e
terceiro caracterizam ordem e posição. Aproveite para trabalhar ou relembrar os números ordinais,
você poderá utilizar as sugestões da aula “Números ordinais: colocando tudo em ordem” postada no
Sítio: “Portal do Professor”. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23502>. Acesso em: 26 de set.
2013. Se você quiser fazer uma sondagem oral sobre números ordinais, poderá indagar:
Três cavalheiros socorreram a Teresa, isto aconteceu um de cada vez. O que os numerais da
segunda estrofe indicam?
Teresa deu a mão para apenas um dos cavalheiros. Em sua opinião, porque isto aconteceu?
Terezinha de Jesus
Cantiga popular
Terezinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração
Ao final pergunte aos alunos o que acharam da brincadeira. É importante que justifiquem suas
respostas.
Você poderá orientar os alunos a realizarem uma entrevista com pessoas idosas da família ou vizinhos,
recuperando cantigas que fizeram parte da infância deles.
Planeje com eles as ações que serão necessárias para esta atividade:
Elaborem um convite para o/s entrevistado/s. Lembre-se de explorar este gênero textual: sua
estrutura e as informações que deve conter. Se necessário, leve alguns modelos para eles
observarem.
Levantem as perguntas que poderão ser feitas. Ajude-os nessa tarefa, para que as questões não
se tornem repetitivas ou fora do objetivo da atividade. Oriente-os que, no momento da
entrevista, prestem atenção nas respostas, anotando tudo em uma folha de papel.
Registrem esse momento por meio de um texto coletivo, ou seja, um relatório da entrevista. Ele
deve ser mediado por você, que deverá orientar a participação ativa dos alunos e coordenar as
ideias que forem surgindo. Os alunos vão expondo suas opiniões enquanto você escreve o texto
na lousa, você deverá, juntamente com os alunos, fazer a revisão do texto e, finalmente, eles
copiam a versão final. É importante que o conteúdo e a forma sejam levados em consideração.
Para isso, sempre que necessário, faça intervenções que garantam o encadeamento do texto. Se
preferir você poderá digitar o texto e depois dar uma cópia aos alunos, ou ainda, caso eles não
consigam fazer o registro através da escrita você poderá pedir que reescrevam os
acontecimentos por meio de imagens e palavras, sendo você o escriba quando se fizer
necessário. Durante a elaboração do relatório e o registro você deverá observar os alunos no
sentido de avaliá-los numa dimensão formativa continuada, tendo uma função diagnóstica,
capaz de indicar os níveis de escrita já consolidados pelos alunos.Para ter acesso a um exemplo
de entrevista sobre cantigas de roda você poderá acessar aula “Escrita de palavras através da
música - O Cravo e a Rosa” postada no Sítio “Portal do Professor”. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20038 >. Acesso em: 26 de
set. 2013.
Se possível, registrem este momento por meio de filmagem, para isso, utilizem o laptop UCA ou
uma câmera digital no modo de filmar. Depois, assistam e discutam o que aprenderam.
Você também poderá marcar um dia para que pais ou avós venham à escola ensinar as cantigas que
conhecem.
Localizar informações;
Elaborar inferência;
Dentre outras.
Para isso, sugerimos as atividades de escritas registradas a seguir. Elas poderão ser respondidas
oralmente, em pequenos grupos, e depois socializadas com todos, ou individualmente por meio da
escrita. Essa decisão dependerá da competência leitora que os alunos já alcançaram. Você poderá
utilizar uma das cantigas de roda citadas por seus alunos durante a realização da atividade 2 deste
planejamento. Registre o texto e as questões na lousa e peça que a turma copie e resolva-as em seu
caderno de Língua Portuguesa. Se preferir poderá reproduzir o texto.
Quem conhece a história da Bela Adormecida? A cantiga que vamos usar na atividade a seguir conta
uma história parecida com essa. Quem quer contar a história da Bela Adormecida? (Professor, utilize
este momento para que um ou mais alunos conte a história citada. Se nenhum deles quiser contar,
conte você. Ou se preferir leia a história. O importante é relembrá-la para que a turma possa fazer
comparação entre a cantiga que iremos trabalhar e a história da Bela Adormecida.). No sítio a
seguir, você terá acesso à história “A Bela Adormecida”.
Cantiga popular
A dançar.
A dançar.
Solicite que os alunos façam uma leitura silenciosa. Depois leia você em voz alta.
Com a finalidade de ampliar os debates sobre a temática da atividade, sugerimos que use vídeos da
música trabalhada. Se a sua escola faz parte do Projeto UCA, solicite que os alunos utilizem seus
laptops por meio da ferramenta Mozilla Firefox (Metasys > Favoritos > Navegador de Internet) ou
o tablet. Se não possuírem estas ferramentas, leve-os até ao Laboratório de Informática ou use um
projetor multimídia para projetar os vídeos.
Para finalizar esse momento pergunte o que os alunos acharam das atividades. É importante que eles
justifiquem suas respostas.
1- Você poderá levar os alunos até o pátio da escola para cantarem a cantiga. Ela é uma boa
oportunidade para brincar e cantar. Faça assim:
Seguindo as estrofes da música, cada um deve agir conforme o seu personagem. Aqueles que
estão na roda deverão girar e cantar ao redor da “Rosa”.
2- Proponha aos alunos que ilustrem a cantiga. Você poderá fazer assim:
Cada dupla ou trio ilustra uma estrofe da história em uma folha de papel à parte;
Os alunos poderão fazer desenhos utilizando para isso o laptop Classmate, a partir do programa
KolourPaint que poderá ser acessado pelo caminho: (Metasys > Aplicativos > Aplicações
Gráficas > KolourPaint). Depois, imprima os trabalhos;
Retome a música trabalhada na aula anterior. Registre as atividades a seguir na lousa e peça que os
alunos copiem e resolva-as. (Professor, as questões propostas visam analisar o gênero do ponto de vista
do seu conteúdo. Elas recuperam informações explícitas, verificam a compreensão global do texto, sua
finalidade e incentivam a formulação de hipóteses.).
______________________________________________________________________
a) Na primeira estrofe, os dois primeiros versos da cantiga de roda, a palavra juvenil significa que a
rosa é:
(A) cantora
(B) idosa
(C) jovem
(D) triste
(A) cantar
(B) dançar
(C) dormir
(D) pular
(A) adormecer
(B) dormir
(C) parar
(D) passar
(A) cantando.
(B) acordada.
(C) correndo.
(D) dormindo.
Instrua que eles deverão, em duplas ou individualmente, escolher uma cantiga de roda e recriá-la, ou
seja, produzir uma nova letra para a melodia. Comunique que ao finalizarem suas produções, farão a
leitura de seu texto para a professora e demais colegas. Durante a elaboração do texto e registro você
deverá observar os alunos no sentido de avaliá-los numa dimensão formativa continuada, tendo uma
função diagnóstica, capaz de indicar os níveis de escrita já consolidados pelos alunos.
Você poderá solicitar que os alunos utilizem a informática para escrever as produções. Se eles
possuírem o laptop Classmate do Projeto UCA, utilize o programa KWord, acessando ( Metasys >
Aplicativo > Ferramentas de Produtividade > Suíte de Escritório > Processador de Textos ).
Os alunos poderão ilustrar o texto utilizando para isso o laptop Classmate, a partir do programa
KolourPaint que poderá ser acessado pelo caminho: (Metasys > Aplicativos > Aplicações Gráficas >
KolourPaint).
Para finalizar este momento, conforme registrado anteriormente permita que os alunos socializem suas
produções.
Trabalho interdisciplinar
Professor, utilize a letra da canção “A linda rosa juvenil” e adote uma metodologia interdisciplinar que
permita ao aluno ler, interpretar, analisar, sintetizar e concluir. Sugerimos os conteúdos a seguir para
que o trabalho concilie com sua proposta curricular, veja:
História: debate sobre a dimensão contínua do tempo, noções de passado, presente e futuro; a
medição e organização do tempo: segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, década; linha do tempo:
ordenação e localização de acontecimentos no tempo; tempo cronológico.
. Pesquisar: Mozilla Firefox (Metasys > Favoritos > Navegador de Internet) ou (Área de Trabalho >
Navegador de Internet).
. Digitalizar textos: KWord pelo ícone do processador de textos da área de trabalho ou (Metasys>
Aplicativos > KWord).
. Ilustrar: KolourPaint (Metasys > Aplicativos > Aplicações Gráficas > Ferramenta de Pintura).
. Fotografar: WxCam clicando em : laptops ( Metasys > Aba Aplicativos > Multimídia > WxCam ).
. Fazer pintura digital: Tux Paint (Mestasys > Edusyst > Arte e Música > Pintura Digital).
Recursos Complementares
PAIVA, Ione Maria de. Brinquedos Cantados. 2. ed. Rio de Janeiro. Sprint, 2000.
ALMEIDA, Theodora Maria Mendes de. Quem canta seus males espanta - 2. São Paulo: Siciliano,
2000.
Avaliação
Professor, a avaliação faz parte de todo o processo aqui sugerido, pois envolverá sua observação
cotidiana e registros seus e dos alunos. Ela permite o reconhecimento de conquistas, bem como a
verificação das dificuldades e das necessidades dos alunos no processo de ensino e de aprendizagem.
Nesse sentido, o aluno tem possibilidade de se conscientizar dos conteúdos que já aprendeu e daqueles
nos quais, para construir seu conhecimento, necessita de um maior investimento. Sendo assim, ao
longo de todo o trabalho observe se os alunos foram capazes de ouvir, ler, cantar e transcrever cantigas
de roda; interpretar cantigas; ler diferentes textos de forma autônoma ou com ajuda; formular
hipóteses sobre o tema ou assunto abordado; ampliar o repertório literário; desenvolver atitudes
favoráveis à leitura; apreciar e valorizar cantigas de roda e interagir com os pares sabendo respeitar a
opinião dos colegas.
PIADAS
São textos anônimos, ou seja, não são assinados. Isso significa que elas não têm um autor conhecido.
À medida que são contadas, vão sendo modificadas e reelaboradas, de acordo com as circunstâncias.
As piadas têm finalidade de fazer o ouvinte ou leitor rir. Algumas são tão engraçadas do que outras por
causa do final inesperado, do grau de surpresa do desfecho ou da graça de quem as narra.
Para que a piada atinja o seu objetivo, é essencial que ela seja desconhecida para quem a ouve ou lê,
pois, se a pessoa já a conhece, a surpresa deixa de existir e a piada perde a graça.
As piadas, em geral, são transmitidas oralmente. Por causa disso, é difícil contarmos da mesma
maneira que ouvimos: sempre retiramos ou acrescentamos algo. Elas são um excelente recurso para
executar tanto a expressão oral quanto a expressão escrita.
Será necessário que o aluno esteja inserido no processo de alfabetização e letramento e que já tenha
familiaridade com textos narrativos.
Momento 1
O Palhaço e o Nariz
Era uma vez um palhaço muito engraçado, e muito bonzinho. As crianças adoravam ir ao circo só para
ouvir suas piadas e cair na gargalhada.
Quando o circo chegava, era aquela festa! Todo mundo se arrumava para ver os malabaristas e outros
personagens, mas famoso mesmo era o palhaço.
Sempre que ele entrava no picadeiro, fazia suas gracinhas, e contava suas piadas, as crianças logo
gritavam felizes:
O que ninguém sabia era que o palhaço era um velhinho triste, muito triste com o seu nariz, que ele
achava muito feio:
- Se as crianças me virem sem fantasia, vão me achar horrível com este nariz!
E tanto ele sofria com isto que, um dia, um anjinho teve pena dele:
-Está bem, vou levar você até o Planeta dos Narizes, e você vai poder escolher um nariz novo que o
deixe muito feliz!
Voaram para o espaço, e viram a Terra lá de longe. Viajaram pelas estrelas até encontrar o Planeta dos
Narizes. Ali só tinha nariz, e mais nada.
O palhaço nem sabia o que fazer, de tanto nariz que tinha neste lugar. Olhou para tudo o que pôde, e
começou a experimentar as trocas. Na frente do espelho, ele tentava: primeiro este, depois aquele ... até
encontrar um que achou muito bonito.
O anjinho olhava tudo com muita paciência, pois aquele era alguém especial: um palhaço muito
bonzinho.
Na hora do espetáculo, o palhaço entrou no picadeiro se achando o máximo, lindo de morrer. Contou
uma porção de piadas, fez todas as gracinhas, mas... Ninguém achou engraçado. Até o faquir, que
estava esperando sua vez, desistiu de esperar a risada de sempre, e perguntou:
O palhaço saiu muito triste, e foi procurar o anjinho. Pediu para voltar novamente ao Planeta dos
Narizes, pois a criançada não tinha gostado nada deste. E então foram até lá. Uma... ... Duas... ... Três...
... .... muitas vezes! E em todas o resultado era o mesmo:
- Uh! Esse palhaço é feio! Não é engraçado, não! Uh! - e a vaia doía e rolava nos olhos do palhaço, que
a toda hora escolhia um nariz novo.
Até que, um dia, o palhaço estava lá escolhendo nariz no Planeta dos Narizes, quando descobriu um
que ele nunca tinha visto antes:
- Ahá! Deste aqui as crianças vão gostar, tenho certeza! E voltaram os dois para o circo.
Na hora do espetáculo: Foi aquela festa! O palhaço contou suas piadas, e a criançada riu muito com ele!
Todos comemoraram a volta do palhaço engraçado. Até a vovó ficou contente e dançou com a
criançada:
O palhaço ficou muito feliz, e saiu correndo para contar ao anjinho que, finalmente, tinha escolhido o
melhor nariz. Só não esperava que o anjinho lhe dissesse:
- Esse é seu próprio nariz, aquele que deixava você tão infeliz ...
Muito espantado, o palhaço acabou reconhecendo que era mesmo! Mas a verdade é que estava muito
feliz, e logo voltou correndo para o circo e seus amiguinhos contentes. Descobriu que nada é melhor do
que sermos nós mesmos.
1) Os alunos, em grupos, receberão o texto acima disposto fora de ordem para formarem a história,
colando-a em no caderno.
Momento 3
Que tipo de piadas vocês acham que o palhaço contava e fazia as crianças rirem?
Sorvete de azeitona
- Não temos!
- Tem sim
!E o garoto:
- Éééééééca!
Fonte: http://www.portaldohumor.com.br/cont/piadas/1075/Sorvete-de-Azeitona.html?s-
uid=bc48fbb19310f3c65f8a994ea2a29bbc
E perguntará:
Em seguida, pedirá para dois alunos da classe encenarem essa piada (Um aluno será o garoto e o outro
o sorveteiro.)
Momento 4
O professor pedirá para os alunos procurarem em casa (em diferentes fontes como internet, livros e
revistas) piadas interessantes que poderiam ser contadas pelo palhaço da história.
Na aula seguinte, será realizado um campeonato de piadas e será escolhido um juri para votar as
piadas mais engraçadas.
As piadas vencedoras poderão ser encenadas como foi feito no momento anterior e apresentadas para
outras turmas da escola.
Outra sugestão é copiar e ilustrar as piadas escolhidas para compor um mural na sala ou um livro de
piadas da turma.
Recursos Complementares
http://boaspiadas.blogspot.com/2007/07/piada-infantil.html
Avaliação
Avaliará, ainda, a desenvoltura oral do aluno ao contar a piada, bem como seu interesse em participar
da aula.
É necessário que o aluno já tenha entrado em contato, mesmo que oralmente, com o gênero contos de
fadas.
Professor: o conto de fadas Cinderela é uma sugestão. Mas, também, poderão ser trabalhados outros
contos como: A Bela e a Fera, Branca de Neve e os sete anões, Rapunzel, A princesa e o sapo,
Pocahontas, Mulan, Aladim, Bambi, O rei leão.
2. Entregar o conto de fadas Cinderela, numa folha para que os alunos leiam, silenciosamente.
c) No texto aparecem as palavras "príncipe" e "princesa". Você sabe por que isso acontece?
3. Após as respostas, discutir com os alunos as características do gênero textual contos de fadas.
a) Personagens são seres fantásticos, criados por escritores muito criativos. São eles: as princesas, as
bruxas, os duendes e outros. Vocês conhecem algum outro? Qual? (ouvir opiniões).
* Explicar que o protagonista da história é o(a) mocinho(a), geralmente, bondoso, amigo e que sofre
muito durante a narrativa, e o antagonista é o vilão da história, aquele que faz maldades e que quer
prejudicar o mocinho, ou seja, o protagonista.
4. A seguir, dividir a turma em grupos de 6 alunos. Entregar a cada grupo, em folha separada, os
desenhos das principais personagens do conto de fadas "Cinderela": cinderela, madrasta, as duas
irmãs, fada madrinha e o príncipe. Em seguida, distribuir 6 palitos de picolé ou palitos para espetinhos
para a confecção de fantoches.
6. Após a confecção dos fantoches, os grupos farão o ensaio para a apresentação do conto de fadas aos
colegas da turma.
7. O professor, junto com os alunos, organizará a ordem das apresentações que poderá ser feita através
de sorteio. As apresentações poderão ser feitas num palco improvisado.
8. Ao final das apresentações, os fantoches poderão ser expostos na sala de aula ou no corredor da
escola.
Sugestão: Seria interessante se as apresentações pudessem ser fotografadas ou filmadas para posterior
exposição.
Professor: Lembrar aos alunos de utilizarem o tom e o ritmo de voz adequada a cada personagem nos
momentos de alegria, tristeza, susto, de acordo com o momento da história em que a personagem fala.
Recursos Complementares
http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/contos.html
Avaliação
Ao final das atividades propostas o professor irá avaliar se o aluno: - desenvolveu a leitura de um conto
de fadas; - usou a criatividade, através da confecção de fantoches que representam personagens de
conto de fadas; - desenvolveu a linguagem oral através da dramatização de um conto de fadas com
auxílio de fantoches; - identificou a estrutura da narrativa (início, meio efim) e os elementos de um
conto de fadas como cenário fantástico, personagens (princesas, príncipes, fadas, bruxas), protagonista
e antagonista, acontecimentos mágicos e final feliz.
CONTO POPULAR
Relato em prosa de fatos criados pelo imaginário coletivo.
Não tem autor.
Tende para a magia, a fantasia. Sendo assim, as pessoas, os lugares e as situações não se restringem a
representar tipos ou situações reais.
Características mais marcantes: a distância no tempo, a disputa entre fortes e fracos, a vitória do bem
contra o mal.
Estrutura com esquema sequencial composto por três momentos:
Situação inicial – quem são as personagens, onde moram, como vivem;
Surgimento de um conflito que dá origem a diferentes acontecimentos (complicação);
Recuperação de equilíbrio graças à solução do conflito (resolução ou desenlace);
Os textos são narrados em 1ª ou 3ª pessoa.
Frequentemente são usados diálogos marcados por travessão.
Dados da Aula
Terá a oportunidade de conhecer uma nova versão do mesmo conto, bem como de
pesquisar outros existentes em nossa literatura.
Momento 1
O professor iniciará a aula com os alunos, sentados em roda, e perguntará se conhecem o conto
"Chapeuzinho Vermelho". Pedir que o contem oralmente fazendo as interferências necessárias para
que a história seja toda contada.
Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde
pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.
- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão
na cestinha. Você poderia levar à casa dela?
- Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!
- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada.
Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando
quem passa por lá.
- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!
E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as
borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.
Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...
Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:
- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?
O lobo respondeu:
- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para preteger criancinhas como você.
- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo
mau andando por aqui.
- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou na frente retirando todo perigo que
houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.
- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.
E o lobo respondeu:
(Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ...
Uhmmm! Que delícia!)
A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E
falando com aquela voz tão estranha...
Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os
óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.
- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a
ter sua voz de sempre.
(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa.
Aquela menina não parava de perguntar...)
A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo
pegar.
Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua
atenção.
- Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao
menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...- disse o caçador.
Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha,
vivinha.
- Viva! Vovó!
E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de
estar doente, caiu na farra.
"O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."
Momento 2
Discutir com os alunos, revelando que conto é uma história inventada por alguém (Mas que alguns são
muito tradicionais e ninguém sabe quem os inventou), a qual é transmitida de geração em geração,
sendo que uma mesma história pode apresentar várias versões, ou seja, pode ser escrita com diversas
modificações.
Enfatizar que por ser uma história, apresenta variados temas e é estruturada, geralmente, da seguinte
forma: príncipio (inicío da história e apresentação de uma situação e de personagens), meio
(desenvolvimento da história com algum complicador) e fim (desfecho, no qual se resolve um
problema apresentado no meio da história) Também podem ser utilizados parágrafos, apresentando
diálogos com travessões.
Momento 3
Em seguida, comentar que eles irão conhecer uma outra versão do conto da Chapeuzinho Vermelho.
– Senta aqui mais perto, Chapeuzinho. Fica aqui mais pertinho da vovó, fica.
- Ah, minha netinha, estes olhos estão assim de tanto olhar para você. Aliás, está queimada, heim?
- Guarujá, vovó. Passei o fim de semana lá. A senhora não me leva a mal, não, mas a senhora está com
um nariz tão grande, mas tão grande! Tá tão esquisito, vovó.
- Ora, Chapéu, é a poluição. Desde que começou a industrialização do bosque que é um Deus nos
acuda. Fico o dia todo respirando este ar horrível. Chegue mais perto, minha netinha, chegue.
- Mas em compensação, antes eu levava mais de duas horas para vir de casa até aqui e agora, com a
estrada asfaltada, em menos de quinze minutos chego aqui com a minha moto.
- Puxa, já ia me esquecendo: a mamãe mandou umas coisas para a senhora. Olha aí: margarina,
Helmmans, Danone de frutas e até uns pacotinhos de Knorr, mas é para a senhora comer um só por
dia, viu? Lembra da indigest ão do carnaval?
- Se lembro, se lembro…
- Ora, diga.
- As orelhas. A orelha da senhora está tão grande. E ainda por cima, peluda. Cre do, vovó!
- Ah, mas a culpada é você. São estes discos malucos que você me deu. Onde já se viu fazer música
deste tipo? Um horror! Você me desculpe porque foi você que me deu, mas estas guitarras, é guitarra
que diz, não é? Pois é; estas guitarras são muito barulhentas. Não há ouvido que agüente, minha filha.
Música é a do meu tempo. Aquilo sim, eu e seu finado avô, dançando valsas… Ah, esta juventude está
perdida mesmo.
- Por falar em juventude o cabelo da senhora está um barato, hein? Todo desfiado, pra cima,
encaracolado. Que qué isso?
- Também tenho que entrar na moda, não é, minha filha? Ou você queria que eu fosse domingo ao
programa do Chacri nha de coque e com ves tido preto com bolin has brancas?
Momento 4
O professor perguntará quais são as principais características das duas histórias. Deixar que elenquem
oralmente fazendo as intervenções necessárias.
Ajudar os alunos a reconhecer que a última é um conto moderno, com assuntos da atualidade.
Reforçar que no caso de "Chapeuzinho Vermelha de raiva" a história apresenta muitas modificações,
até como forma de o autor realizar uma brincadeira.
Momento 5
Realizar as seguintes questões para os alunos responderem no caderno e serem corrigidas no quadro:
1) Por que o autor deu o título desse conto de Chapeuzinho Vermelha de Raiva? (Discutir a questão da
menina criticar a avó e avó ficar com raiva. Discutir ainda a questão de algumas pessoas ficarem
vermelhas ou ruborizadas quando estão com vergonha)
2) Registre três diferenças entre a história da Chapeuzinho original e essa versão: (Explicar que a
versão da história é uma reescrita do mesmo tema com algumas modificações. As diferenças que
podem ser apontadas são: as respostas da vovó para as perguntas feitas por chapeuzinho, a não
presença do lobo mal que come a vovó, etc)
3) Cite duas semelhanças entre a história original e a versão de Mario Prata (Há o famoso dialógo entre
Chapeuzinho e sua avó, ela leva uma cesta com guloseimas, etc)
Momento 6
Pedir para que os alunos pesquisem em casa e levem para a próxima aula um exemplo de conto a
escolha deles. Comentar que existem muitos contos de diferentes países e regiões, além daqueles
clássicos conhecidos por eles, como o da "Chapeuzinho Vermelho".
Momento 7
Na aula seguinte, pedir aos alunos para que leiam os contos que trouxeram.
Esses contos poderão ficar expostos em um painel ou em uma espécie de varal pendurado na sala com
barbante e preso com grampo de roupa.
Avaliação
- compreendeu a ideia de que uma história pode apresentar diferentes versões, a partir das respostas
quanto as semelhanças e as diferenças entre "Chapeuzinho Vermelho" e ""Chapeuzinho Vermelha de
Raiva";
• Interessar-se pela leitura e escrita como fontes de informação, aprendizagem, lazer e arte.
• Conhecer textos narrativos através da leitura, identificando elementos que caracterizam a narrativa.
• Conhecer o gênero textual fábula, sua forma composicional, função, linguagem e contexto de
circulação.
03 horas/ aula.
aula interativa,
trabalhos em grupos,
trabalho em duplas,
debate,
texto impresso.
DESENVOLVIMENTO:
1) A turma deverá ser organizada em duplas e cada aluno receberá o texto abaixo impresso
que deverá ser lido juntamente com seu colega (para que um possa ajudar o outro).
2) Após a leitura, a dupla deverá completar as lacunas do texto de forma a torná-lo coerente.
A CIGARRA E A FORMIGA
3) Em seguida, o professor fará a correção da atividade anterior para que os alunos comparem a
forma como completaram as lacunas com o texto original.
A CIGARRA E A FORMIGA
2) Em seguida, ouve a opinião dos alunos sobre o que a imagem representa. Espera-se nesse
momento que os alunos identifiquem o suporte textual chamado livro.
3) Ainda a partir da imagem o professor questiona: nesse caso, quais são os textos que
encontraremos nesse livro?
4) O texto que acabamos de ler é uma fábula. O que é uma fábula? Quais são suas características?
OBS: O professor poderá anotar a lista das fábulas conhecidas por alguns alunos e incentivar a leitura
delas, por quem ainda não as conhece.
Texto 1:
Fábulas: A fábula é uma história narrativa que surgiu no Oriente, mas foi particularmente
desenvolvido por um escravo chamado Esopo, que viveu no século 6º. a.C., na Grécia antiga. Esopo
inventava histórias em que os animais eram os personagens. Por meio dos diálogos entre os bichos e
das situações que os envolviam, ele procurava transmitir sabedoria de caráter moral ao homem. Assim,
os animais, nas fábulas, tornam-se exemplos para o ser humano. Cada bicho simboliza algum aspecto
ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o
trabalho etc. É uma narrativa inverossímil, com fundo didátic
http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1bula
Texto 2:
Trata-se de uma narrativa, quase sempre breve, em prosa ou, na maioria, em verso, de ação não muito
tensa, de grande simplicidade e cujos personagens ( muitas vezes animais irracionais que agem como
seres humanos) não são de grande complexidade. Aponta sempre para uma conclusão ético moral. É
um gênero de grande projeção pragmática por seu claro objetivo moralizador e de grande efeito
perlocutório, próprio dos textos narrativos, pois vai ao encontro dos hábitos, das expectativas e das
disponibilidades culturais do leitor.
7) Após a leitura, o professor propõe a elaboração de uma síntese dos dois textos que apresentem as
características básicas de uma fábula.
a) Texto narrativo;
b) Texto curto;
1) O professor entrega as duas fábulas abaixo, solicitando que a turma, depois de ler a versão original
da fábula “A cigarra e a formiga” escrita por La Fontaine, leia as versões escritas por José Paulo Paes
e Monteiro Lobato.
OBS: Caso seja necessário, o professor deve propor o uso do dicionário para uma consulta aos
significados das palavras desconhecidas.
SEM BARRA
Enquanto a formiga
Carrega comida
Para o formigueiro,
A cigarra canta,
A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga.
Monteiro Lobato
Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé do formigueiro. Só parava quando
cansadinha; e seu divertimento era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas. Mas
o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam o dia
cochilando nas tocas.
A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se
de alguém. Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu – tique,
tique, tique...
- E que fez durante o bom tempo que não construí a sua casa?
Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou.
Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão
gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.
http://www.entrelinhas.unisinos.br/index.php?e=3&s=9&a=19
2) Após a leitura dos textos, o professor propõe que, coletivamente, preencham as colunas abaixo:
Diferenças entre as
Semelhanças entre as fábulas
fábulas
3) Em seguida, o professor questiona: Houve uma mudança no conteúdo da moral em alguma delas?
Qual?
1) O professor entrega uma cópia da fábula A raposa e o corvo, solicitando que seja feita uma leitura
da mesma.
2) Após a leitura, o professor pode comentar a fábula e a lição de moral que ela contém.
3) Em seguida, o professor solicita que o aluno marque, com lápis colorido, toda a pontuação que é
usada para assinalar o diálogo entre os personagens.
4) O professor socializa a atividade anterior e comenta que essa forma de registro do diálogo no texto
recebe o nome de: discurso direto.
5) O professor solicita que, usando lápis de outra cor, os alunos assinalem no texto as falas do
narrador. Ao fazer a socialização e os comentários necessários, é importante ressaltar que essa uma
característica da fábula: a presença do narrador.
A raposa e o corvo
Um dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço de queijo no bico quando
passou uma raposa. Vendo o corvo com o queijo, a raposa logo começou a matutar um jeito de se
apoderar do queijo. Com esta idéia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:
- Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que cores maravilhosas! Será que
ele tem uma voz suave para combinar com tanta beleza! Se tiver, não há dúvida de que deve ser
proclamado rei dos pássaros.
Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar à raposa que sabia cantar, abriu o
bico e soltou um sonoro "Cróóó!" . O queijo veio abaixo, claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela
delícia, dizendo:
- Olhe, meu senhor, estou vendo que voz o senhor tem. O que não tem é inteligência!
http://www.entrelinhas.unisinos.br/index.php?e=3&s=9&a=19
Recursos Complementares
No diálogo escrito, as pausas e os gestos característicos da conversação oral são substituídos pelos
sinais de pontuação e pela intervenção do narrador, que usa os chamados verbos "de dizer", como têm
aparecido ultimamente, e expressões do tipo: interpelou, resmungou, respondeu distraidamente. O
travessão substitui os nomes dos personagens.
http://www.klickeducacao.com.br/materia/21/display/0,5912,POR-21-101-840-,00.html
Avaliação
A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica
do grupo, identificando avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula, a realização
das tarefas de leitura dos textos e preenchimento das lacunas com palavras faltosas, a discussão do
significado das palavras desconhecidas e discussão das questões apresentadas pelo educador, somadas
às intervenções do professor, a auto-avaliação do professor e do aluno serão elementos essenciais para
verificar se as competências previstas para a aula foram ou não desenvolvidas pelos alunos.
TRAVA-LÍNGUAS
É um tipo de parlenda cujas palavras, expressões ou versos são, na maioria das vezes, de difícil
pronuncia ( trocas vocálicas e consonantais).
Dever sempre dito com rapidez.
A repetição rápida provoca Deturpação dos termos e, consequentemente, do seu sentido de origem
(Melo 1995).
O exercício de dicção exigido exerce fascínio na criança, além de ser um desafio linguístico para ela.
Muitos trava-línguas priorizam o trabalho articulatório, utilizando o significante em detrimento do
significado, produzindo, diversas vezes, conjuntos com total ilogicidade.
Momento 1
O professor levará para os alunos degustarem um pedaço de queijo e os perguntará qual o animal que
gosta de comer queijos.
Os alunos deverão responder: RATOS. Após essa resposta, o professor avisará aos alunos que eles lerão
uma história de um rato que estava com muita fome e que não tendo nada para comer começou a roer
tudo que encontrava.
O professor entregará o livro "O rato roeu a roupa", de Ana Maria Machado e Claudius para os alunos e
os instigará a ler, perguntando-os o que será que esse rato roeu e o que aconteceu com ele.
(Foto produzida pela autora da aula)
Após a leitura individual e silenciosa o professor proporá que todos os alunos leiam ao mesmo tempo,
e, portanto, em coro, o livro.
Momento 2
Em seguida, o professor entregará as figuras abaixo ampliadas para os alunos pintarem em grupos.
Serão formados oito grupos. Cada grupo pintará uma figura a qual corresponde a uma parte da história
do livro "O rato roeu a roupa"
(Foto produzida pela autora da aula. Imagens reproduzidas de acordo com as ilustrações do livro "O
rato roeu")
Os grupos irão à frente e decidirão qual a ordem que as figuras devem ser apresentadas para formar a
história lida. Após essa decisão, cada grupo escreverá em uma cartolina a parte da história que ficaram
responsáveis, colando a figura na cartolina para ilustrar.
O professor orientará os alunos a utilizarem parágrafos e a contarem apenas aquela parte específica da
história, apontada na figura. Os alunos poderão, também, realizar outras ilustrações para enfeitarem a
cartolina.
Após um tempo estipulado pelo professor, um representante de cada grupo irá à frente da sala para ler
sua parte da história, na ordem estipulada, e para mostrar a cartolina com o trabalho.
Ao término da leitura de cada grupo a história do rato roedor deverá ter sido recontada de forma
semelhante e resumida, de acordo com a apresentada no livro.
Momento 3
O professor escreverá no quadro negro ou em uma cartolina a frase:
Ele perguntará aos alunos se eles já ouviram aquela frase e se sabem o que ela significa. Após ouvirem
os alunos, o professor dirá que essa frase inspirou o título do livro que eles acabaram de ler e que ela
apresenta muitas palavras com "R", assim, quando pronunciada soa estranha, diferente e até
engraçada, sendo, muitas vezes até difícil de ser dita.
O professor informará ainda que, essa frase faz parte de um conjunto maior de frases e o apresentará
para os alunos em uma cartolina:
DA GARRAFA DA RAINHA.
O professor complementará que esses tipos de frases e textos se chamam TRAVA- LÍNGUAS, pois são
espécies de brincadeiras, nas quais a língua de alguns se enrolam, devido a dificuldade de se falar de
forma rápida.
Momento 4
O professor levará vários trava-línguas, escritos em uma tira de folha colorida, para a sala e entregará
um para cada aluno.
Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia.
Os alunos levarão as frases para casa com o objetivo de tentarem memorizá-las e pronunciá-los
corretamente e rapidamente. Na aula seguinte, eles irão à frente da sala e tentarão, cada um,
pronunciar sua frase.
Momento 5
O professor informará aos alunos que eles irão assistir a um vídeo, no qual eles conhecerão a história
de um outro ratinho, diferente daquele que roia a roupa do Rei.
Então, o professor mostrará o vídeo que apresenta a fábula "O leão e o ratinho", disponível no endereço
eletrônico:
http://www.youtube.com/watch?v=6d8HKhV7FKQ
1. O ratinho dessa história é diferente do rato roedor? Por quê? (Sim, o rato dessa história não rói
objetos, não estava com fome, ajudou o leão.)
2. Na sua opinião, há alguma semelhança entre os ratinhos? (Resposta pessoal, o aluno poderá
reconhecer que ambos os ratos eram espertos e que lutavam para sobreviver.)
3. O leão fez certo em ajudar o ratinho? Por quê? (Sim, pois ele fez uma boa ação e depois foi salvo
pelo rato)
4. Qual lição podemos retirar dessa história? (Dentre as possíveis respostas: devemos ajudar uns
aos outros, nunca se sabe o dia de amanhã...)
O professor ainda dirá aos alunos que a história do Leão e do rato é chamada de FÁBULA, por ser uma
história cujos personagens são animais e por apresentar uma lição ou um ensinamento ao final.
Momento 6
Finalizada a conversa a respeito do vídeo, o professor dividirá a turma em grupos e entregará uma
parte da fábula "O leão e o rato" para cada integrante do grupo. O grupo terá que ler as partes,
organizá-las e formar a fábula. Em seguida, o grupo colará a fábula em uma folha de ofício e a ilustrará.
O professor orientará a atividade, lembrando que primeiro será necessário colocar o título e o nome do
autor e que por último eles deverão colocar a moral da história.
Recursos Complementares
Avaliação
Nesta aula, o professor avaliará se o aluno foi capaz de ler com desenvoltura o livro de Literatura;
É necessário que os alunos já tenham tido contato com o gênero parlendas, mesmo sendo de forma
oral.
1. Explicar aos alunos que parlendas são jogos de linguagem muito antigos, que passam de pai para
filho e servem para escolher quem começa um jogo, ou para fazer uma piada.
2. Escrever numa folha de papel pardo ou cartolina a seguinte parlenda que poderá sewr colada no
quadro:
3. A seguir, pedir aos alunos que façam a leitura da parlenda junto com o professor.
* Professor: Faça uma leitura prévia, modelar, para que os alunos percebam a entonação, a sonoridade,
a musicalidade, solicitando que tentem, posteriormente, acompanhar a leitura.
4. Questionar oralmente:
5. A seguir, apresentar outra parlenda com algumas palavras faltando, numa folha, pedindo que a
leiam junto com o professor.
6. Entregar, numa folha separada, as palavras que faltam na parlenda e pedir aos alunos que a
completem, recortando as palavras e colando-as no lugar certo.
Hoje é
é domingo
Hoje é domingo,
pé de _____________.
O_________________ é de barro,
bate no _____________________.
O jarro é de _________________,
bate no touro.
O __________ é valente,
chifra a gente.
A __________ é fraco,
cai no _____________.
O buraco é fundo,
acabou-se o ___________.
Da tradição popular.
* Entregar outra folha contendo outras parlendas e pedir aos alunos que, em duplas, a completem com
palavras que tenham sons repetidos.
e não é de lata
Professor: O conceito de rima é muito complexo nesse nível de aprendizagem, porém, a percepção de
semelhança de sons já é suficiente e muito en riquecedor para o pr ocesso de aquisição do código
escrito.
Sugestões de parlendas
Quem cochicha
O rabo ______________
Come pão
Com ________________
Quem escuta
O rabo______________
Quem reclama
O rabo _____________
Come pão
Com _______________
Da tradição popular.
Abacaxi, xi, xi
Da tradição popular
* É importante propor uma discussão oral, levando-se em conta as hipóteses dos alunos. Explicar que
quando duas ou mais palavras apresentam o mesmo som final, ocorre a rima. Geralmente, textos
poéticos, canções e quadrinhas apresentam rimas.
* É importante que, ao final de todas as atividades, sejam feitas as leituras das parlendas pelos alunos,
para que aprendam a sonoridade, o ritmo, a expressividade desse gênero textual, assim como
percebam a forma de ler os versos.
Avaliação
Distribuir uma parlenda para grupos de três alunos. Procurar diversificar o maior número possível de
parlendas. (alguns exemplos)
1. Lá em cima do piano
3. Pisei na pedrinha
A pedrinha rolou.
O mocinho gostou.
Chinelo cantou.
A comadre se sentou
A cadeira escorregou
coitada da comadre
5. Meio dia,
Panela no fogo,
Barriga vazia.
Macaco torrado,
Fazendo careta,
Para facilitar a memorização, cada aluno deverá colar a parlenda no caderno e copiá-la com letra
cursiva.
Após um tempo estipulado (cerca de 15 minutos) chamar as crianças à frente para recitarem a
parlenda.
5 aulas de 50 minutos
Uso da biblioteca.
Para começar o trabalho, algumas informações a respeito desse gênero textual. Conforme Carvalho:
ATIVIDADE 1
Pergunte para os alunos com quais brinquedos eles mais brincam em seu cotidiano. Registre na lousa o
nome desses brinquedos. Em seguida, exiba a capa do seguinte livro para os alunos. Se conseguir pegar
o livro na biblioteca da escola, o trabalho ficará mais interessante, pois os alunos poderão ver o poema
no seu suporte usual.
Identifique junto com os alunos os elementos presentes na capa: título, nome do autor e do ilustrador e
imagens. Leia, então, o primeiro poema do livro:
Convite
Poesia
como se brinca
Só que
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
com elas
Disponível em: José Paulo Paes. Poemas para brincar. 2ª- ed. São Paulo: Ática, 1991.
Vocês conhecem algumas brincadeiras envolvendo as palavras? (lembre com eles de adivinhas,
parlendas e trava-línguas que são brincadeiras envolvendo palavras)
Por que vocês acham que o autor acha que poesia é brincar com as palavras? (ajude os alunos a
entenderem que um dos elementos que diferencia o poema de outros gêneros textuais é o modo
como as palavras são usadas, para dar um sentido diferente do usual)
Por que ao brincar com as palavras, elas vão ficando novas? (ajude os alunos a perceberem que,
quanto mais o poeta brincar com as palavras, mais ele vai inventar outros sentidos para elas)
Por que vocês acham que o texto se chama “convite”? (explique que, com esse título, o autor
quer convidar os seus leitores a entrarem no mundo dos poemas).
Entregue uma cópia impressa do poema para os alunos. Pergunte o que eles observam sobre a
disposição das palavras no papel. Espera-se que os alunos percebam que nesse poema, as palavras não
estão dispostas da mesma forma que em um conto ou em narrativas. Explique para os alunos que cada
linha do poema se chama verso e que cada conjunto de versos, separado por uma linha em branco,
compõe uma estrofe. Se for preciso, registre essa informação no caderno ou em um cartaz na sala.
Pergunte para os alunos quantos versos e quantas estrofes tem o poema lido.
ATIVIDADE 2
Leia o seguinte poema para seus alunos. Peça que eles prestem bastante atenção na leitura.
Sono pesado
Cláudio Thebas
Toca o despertador
tá na hora de acordar.
há um enorme elefante.
enquanto ia ao oculista...
Quem está falando no poema? O pai? A criança? (Pedir que os alunos percebam as vozes
presentes no texto)
O elefante de fato existe? O que o menino acha? E o pai? E você? (Leve o aluno a identificar o
que significa o elefante no poema)
Retome o que foi discutido na atividade anterior e pergunte quantos versos e quantas estrofes há no
poema.
Pergunte também aos alunos se conseguem perceber alguma coisa na sonoridade do poema. Espera-se
que os alunos percebam que esse poema é rimado, ou seja, há palavras, ao final dos versos, com sons
parecidos. Peça que eles identifiquem as rimas presentes no poema.
Selecione algumas quadrinhas ou parlendas, suprima a última palavra da estrofe e peça que os alunos
completem com palavras que rimam, como por exemplo:
E a rosa ___________________.
Provavelmente os alunos se lembraram da palavra que completa (despedaçada). Peça que eles pensem
em outras palavras que rimam e que poderiam ser inseridas no contexto (quebrada, amassada,
esburacada...). Por meio dessa brincadeira, que pode ser desenvolvida por escrito ou oralmente,
certifique-se de que os alunos compreenderam o conceito de rima. Exemplos de parlendas podem ser
encontrados no site:
http://www.qdivertido.com.br/verfolclore.php?codigo=21
ATIVIDADE 3
Pescaria
Um homem
de usar as minhocas
numa pescaria
pescando
como um balão
Não sei
Disponível em: José Paulo Paes. Poemas para brincar. 2ª- ed. São Paulo: Ática, 1991.
Pergunte aos alunos se eles já ouviram a expressão: “cabeça cheia de minhocas”. Essa expressão
significa que a pessoa está mesmo com minhocas na cabeça ou tem outro sentido? Espera-se que os
alunos entendam (por sua vivência ou pelo contexto do poema) que estar com a cabeça cheia de
minhocas significa estar cheio de preocupações. Explique para os alunos que, muitas vezes, usamos
expressões como essa não no sentido real, mas no sentido figurado. Dependendo da etapa de ensino
em que eles se encontrem, pode-se usar introduzir a idéia de sentido conotativo e denotativo.
Continue a exploração do texto. Pergunte, então, se o conselho dado pelo amigo foi útil. Espera-se que
os alunos entendam que, ao mandar o amigo ir pescar, o outro esperava que ele se distraísse e não que
pegasse as minhocas de dentro da sua cabeça para usá-las como isca. O lazer seria um jeito usado para
tirar as preocupações da cabeça.
Pergunte para os alunos se eles acham que a cabeça do personagem do poema ficou leve a ponto de sair
voando. Espera-se que os alunos compreendam que “leve”, nesse caso, não está associado ao peso real
da cabeça, mas tem a ver com o fato de que as preocupações sumiram da sua cabeça.
Para finalizar, pergunte o que os alunos acharam do final do poema. Ajude os alunos a perceberem que
a voz poética também seguiu o conselho do amigo do personagem do poema e, para não ter
preocupações, também resolveu ir pescar.
Aproveite o uso da palavra leve aqui para explorar o seu oposto “pesado”, que está presente no título do
poema trabalhado na atividade anterior. Peça que os alunos voltem a esse poema e tentem identificar
outra expressão usada em sentido figurado. Espera-se que eles percebam que o elefante nas costas ao
qual a autora se refere também é usado em sentido figurado, metafórico e que ele serve para identificar
o “sono pesado” que o personagem sente pela manhã. Mostre para os alunos que o uso do sentido
conotativo e denotativo tem a ver com a brincadeira com as palavras que o autor do primeiro poema
fala.
ATIVIDADE 4
Pergunte para os alunos como eles devem fazer para ler esse texto. Espera-se que eles percebam que
devem começar do meio e ir “desenrolando” as palavras para ler o texto. Um indício de onde o poema
começa é a letra “O” maiúscula, indicando o começo da frase e da leitura do poema. Leia o poema junto
com eles. Em seguida, pergunte:
Do que fala esse poema (espera-se que os alunos percebam que o poema fala do tempo que
passa e das coisas que se modificam)?
Por que vocês acham que a autora colocou as palavras dessa forma no papel? (leve os alunos a
verem que a disposição do poema no papel se relaciona com as palavras que a autora utiliza e
ajuda a construir o sentido do poema).
Compare os quatro poemas lidos até agora. Entregue a seguinte tabela para os alunos e vá preenchendo
com eles, relatando as características dos três poemas:
Sensibilizar o
Sensibilizar o
leitor para Sensibilizar o
leitor para a Sensibilizar o leitor para
Qual o objetivo do despertar nele o leitor para as
dificuldade que que ele perceba as
poeta? gosto pela preocupações do
uma criança mudanças constantes.
leitura de cotidiano.
tem de acordar
poemas
O poeta brinca
Sim Sim Sim Sim
com as palavras?
A partir do quadro, tente elaborar junto com os alunos uma definição de poema. Eles devem perceber
que o que caracteriza o texto é o fato do poeta tentar despertar algum sentimento em seu leitor. Além
disso, o poema também se caracteriza pelo uso diferenciado de palavras, pela exploração do sentido
conotativo e denotativo. É importante deixar claro que, embora a organização em versos e estrofes seja
a mais comum, há poemas que não seguem essa estrutura, mas que pertencem a esse gênero pela sua
função.
ATIVIDADE 5
Agora que os alunos já estão familiarizados com os poemas, eles poderão produzir um texto
pertencente a esse gênero. O professor pode determinar uma temática ou permitir que os alunos
escrevam poemas sobre o que desejarem. Sugira que os alunos façam uma primeira versão do poema
para ser revisada. Eles podem escolher se o poema terá rimas, versos e estrofes ou não. Deixe que eles
também ilustrem o poema, caso desejem. O poema poderá também ter formatos diferentes em função
do tema (formato de flor, lua, mar etc.).
Depois de escrito, os alunos devem revisar os poemas e ver se alguma mudança é necessária. Pode-se
organizar um sarau de poesia com os alunos, no qual cada aluno lerá o seu poema ou os poemas podem
ser organizados em um livro, que pode ser doada para a biblioteca da escola.
Recursos Complementares
http://www.cce.ufsc.br/~clafpl/76_Idelma_Nunes_Porto.pdf
Avaliação
A avaliação pode se dar durante todo o processo. Observe a participação e o interesse. Veja se os alunos
compreenderam as características desse gênero textual. O quadro da atividade 4 pode auxiliar o
professor na tarefa de avaliar o aprendizado com relação a esse tema. A última atividade também
permite que o professor perceba se os alunos compreenderam as características do poema. Na
avaliação dessa última atividade, não se deve julgar a competência do aluno para produzir poemas,
mas sim a sua capacidade de compreender as características desse gênero textual.
QUADRINHA
As quadrinhas são poemas de quatro versos que preservam, geralmente, de forma irônica, o saber
popular.
CRÔNICA
Este tipo de texto focaliza sempre os assuntos cotidianos e, geralmente, são escritos em linguagem
coloquial, evidenciando a fala comum, popular.
É uma narração ou descrição breve do cotidiano. Geralmente é escrita no momento do acontecido. Este
texto não possui todos os elementos de uma narrativa, ou seja, não é preciso que tenha início, meio e
fim. Ela fala apenas o fato com grande dose de humor.
As crônicas, por vezes, aproxima-se bastante do conto, especialmente quando, ao contarem uma
história, adquirem caráter narrativo; e parecem artigos jornalísticos, quando são dissertativos, pois
acentuam as opiniões do autor. Nesse caso, o autor utiliza no início a 3ª pessoa do singular e depois
acaba inserindo-se no texto, pelo uso da 1ª pessoa do plural, para melhor convencer o leitor daquilo
que está afirmado.
Apesar de serem produções escritas em prosa, muitas vezes, devido ao uso da linguagem poética, as
crônicas se constituem em verdadeiros poemas em prosa.
Dados da Aula
Produzir uma crônica de forma coletiva sobre um tema proposto, a partir das ideias levantadas em um
debate.
Será necessário que o aluno já tenha familiaridade com os gêneros Notícia de Jornal e Crônica e que já
tenha sido apresentado, de alguma forma, ao gênero Debate.
Momento 1
O professor pedirá para aos alunos que levem jornais para a sala e que, em grupos, selecionem algumas
notícias que lhes interessar.
Essas notícias serão lidas pelas grupos, comentadas e coladas em uma cartolina para uma posterior
apresentação à turma.
A data da notícia.
Que fato foi relatado na notícia.
Momento 2
Essa pergunta poderá ser respondida por alguns alunos e, em seguida, o professor apresentará o texto
abaixo, informando que o escritor Rubem Braga (autor do texto) tem uma opinião a respeito do
conteúdo das notícias de jornal, a qual será conhecida por eles através de uma CRÔNICA.
Momento 3
Os Jornais
Rubem Braga
Meu amigo lança fora, alegremente, o jornal que está lendo e diz:- Chega! Houve um desastre de trem
na França, um acidente de mina na Inglaterra, um surto de peste na Índia. Você acredita nisso que os
jornais dizem? Será o mundo assim, uma bola confusa, onde acontecem unicamente desastres e
desgraças? Não! Os jornais é que falsificam a imagem do mundo. Veja por exemplo aqui: em um
subúrbio, um sapateiro matou a mulher que o traía. Eu não afirmo que isso seja mentira. Mas acontece
que o jornal escolhe os fatos que noticia. O jornal quer fatos que sejam notícias, que tenha conteúdo
jornalístico. Vejamos a história desse crime "Durante os três primeiros anos o casal viveu imensamente
feliz..." Você sabia disso? O jornal nunca publica uma nota assim.
Momento 3
Após a leitura, o professor pedirá para cada grupo responder por escrito uma(s) das perguntas abaixo,
relativas a crônica. (Os grupos dividirão as questões e responderão perguntas diferentes)
3. O que o amigo quis dizer com a afirmação: "Os jornais falsificam a imagem do mundo"?
5. Cite alguns exemplos dados pelo amigo do narrador que não são relatadas em uma notícia de
jornal.
8. Por que, em sua opinião, o fato ocorrido no bar e relatado pelo amigo não seria publicado em
um jornal?
Essas perguntas serão respondidas na ordem acima e cada grupo, após um tempo, lerá para a turma a
resposta. Os outros grupos, por sua vez, ouvirão e poderão discutir, acrescentando alguma questão
relevante.
Momento 4
O professor retomará o texto relembrando aos alunos que se trata de uma CRÔNICA e pedirá para
que eles reflitam acerca das características que dizem respeito a esse gênero, a partir, inclusive, da
observação da estrutura da crônica "Os jornais".
Os alunos voluntários, que citarem tais características, irão à frente da sala a fim de ajudar na
confecção de um cartaz, o qual conterá um título ilustrativo como o abaixo e tópicos relativos a essas
características.
(Fonte: http://blog.educacional.com.br/profvivian/files/2010/04/cronica_tit.jpg)
Momento 5
Em seguida, o professor proporá que os alunos realizem um DEBATE para discutirem, de forma mais
profundada, o conteúdo da crônica.
Para tanto, eles terão que, inicialmente, discutir num grupo préviamente constituído, se concordam, ou
não, com o fato de os jornais produzem notícias que “falsificam a imagem do mundo”.
Definidas as posições, o professor orientará os grupos com a mesma opinião a se juntarem, de forma
que haja na sala dois grandes grupos: os que concordam que os jornais não representam a realidade e
os que não concordam com a falsificação da realidade pelos jornais.
pesquisar textos que exponham o assunto e que contenham fragmentos, de acordo com o ponto
de vista.
Os grupos terão tempo para discutir e para procurar notícias e textos em casa, e será marcado um dia
para que o debate aconteça, ou seja, para que os grupos exponham e confrontem suas ideias,
argumentos e evidências.
Momento 6
Antes do dia estipulado para debate é importante que a turma discuta e estipule regras, as quais serão
anotadas em uma cartolina por um representante da turma.
Cada grupo terá que defender sua posição, respeitando o outro grupo.
Será escolhido um mediador, o qual terá a função de controlar o tempo e dar permissão para
um participante falar.
Momento 7
No dia do debate será escolhido um voluntário para anotar algumas considerações e falas importantes
do debate.
Após essa atividade oral, o professor proporá que os alunos, em duplas, produzam um texto que possa
ser enquadrado como uma CRÔNICA, a partir das reflexões acerca das características da mesma e
embasadas na opinião a respeito do conteúdo das notícias de jornais.
As duplas formadas deverão defender a mesma posição em relação à notícia e tentarão abordar a
questão relatando notícias de jornal (anteriormente colhidas por eles), da mesma maneira como fez o
autor Rubem Braga.
É importante que o professor lembre aos alunos que eles deverão realizar uma narração (como Rubem
Braga) que possa de forma implícita (não aparente) defender a opinião deles.
Momento 8
Essse trabalho com notícias de jornal pode ser ampliado para outras disciplinas, as quais poderão
aproveitar notícias selecionadas pelos alunos para trabalhar com conteúdos específicos.
Outra sugestão interdisciplinar é realizar uma pesquisa de opinião a partir da pergunta do debate e
elaborar um gráfico que represente o resultado da pesquisa, trabalhando, dessa forma, com a
Matemática.
Recursos Complementares
Avaliação
Dados da Aula
· Expressar-se oralmente com eficácia em diferentes situações, interessando-se por ampliar seus
recursos expressivos e enriquecer seu vocabulário.
· Interessar-se pela leitura e escrita como fontes de informação, aprendizagem, lazer e arte.
03 horas/aula
- aula interativa;
- trabalho em grupo;
- texto impresso;
- produção de texto;
Desenvolvimento
1ª atividade:
1) O professor apresenta o texto abaixo propondo que a turma acompanhe a leitura que ele vai fazer.
OBS.: O texto sofreu adaptação, no entanto, o professor poderá consultá-lo na íntegra, acessando o link
da fonte.
ATENÇÃO: O texto selecionado estava na pauta do dia quando esta aula foi construída. Sugerimos que
o professor utilize outro texto, caso a temática esteja desatualizada.
A. P. Quartim de Moraes
O desempenho eleitoral de Francisco Everardo Oliveira Silva, mais conhecido como o palhaço Tiririca,
tem sido avaliado com certa indulgência por analistas e cientistas políticos. Seria apenas uma
"manifestação de protesto" do eleitorado. Muitos desses analistas chegam a lembrar, numa
comparação só aparentemente pertinente, que em São Paulo mesmo, nos anos 50, o rinoceronte
Cacareco obteve votação maciça para vereador. Manifestação de protesto, especialmente numa eleição,
é ato eminentemente político. Pressupõe consciência da adequação do meio ao fim que se pretende
alcançar. O que pode existir de político no ato de votar num candidato que assumidamente não tem a
menor ideia do que sua investidura poderá significar? Numa pessoa visivelmente manipulada por
dirigentes partidários espertalhões? Pode ser muito engraçado eleger um palhaço para esculhambar
um Poder da República que cada vez menos se dá ele próprio ao respeito. Mas não é nada engraçado
verificar que palhaçadas acabam resultando quase sempre em decisões parlamentares que pouco ou
nada têm que ver com os verdadeiros interesses dos eleitores. Quando, nos anos 50, dezenas de
milhares de votos foram dados ao Cacareco, o pior que aconteceu foi o desperdício desses votos,
obviamente, anulados. Agora, a enorme votação do Tiririca acabou elegendo pelo menos mais três
deputados da mesma coligação que por si sós não teriam chegado lá. Não é impossível, claro, embora
não pareça provável, que o futuro deputado em questão venha a revelar verdadeiro espírito público e se
transformar em valoroso representante do povo. Mas o fato é que o voto em Tiririca nada teve que ver
com protesto. De consciente pode ter tido, no máximo, a intenção do deboche. No resto, é pura
despolitização, falta de informação, ignorância. É um tiro que o eleitor alienado deu no próprio pé.
Esse fenômeno é exemplar da grave despolitização que se alastra pelo País desde o advento do
populismo lulista no poder. Como nosso presidente tem origem humilde e está blindado pela cultuada
imagem de "homem do povo", torna-se quase impossível criticá-lo sem cometer grave ofensa ao povo.
Convém começar, portanto, pelos elogios: o governo Lula, sem a menor sombra de dúvida, tem feito o
País andar para a frente, tornar-se melhor, no sentido de mais próspero, durante os oito anos de seus
dois mandatos. Para citar duas realizações mais relevantes, entre si fortemente relacionadas: a
aceleração do desenvolvimento econômico, unanimemente confirmada por todos os indicadores
disponíveis e, até mais importante, consequência da anterior, a incorporação de muitos milhões de
brasileiros antes marginalizados ao mercado de consumo. Há, portanto, muito menos gente passando
fome e muito mais desfrutando os benefícios do progresso no Brasil de hoje. É claro que isso tudo é o
resultado de um trabalho que começou muito antes de Lula se tornar presidente - a tal "herança
maldita" -, mas é inegável seu grande empenho e seu êxito na aceleração e no aprofundamento dessas
realizações. Por esses feitos meritórios o Brasil e este escriba rendem justa homenagem à ilustre figura.
Mas o que não conseguem enxergar os adoradores de Lula encharcados do mais piedoso sentimento de
amor aos pobres - com os cínicos e oportunistas nem adianta argumentar - é que indicadores
econômicos positivos estão longe de ser suficientes para demonstrar desenvolvimento pleno,
econômico e social. Tão importante quanto dar de comer a quem tem fome é criar condições para que o
faminto tome consciência de que tem o direito não apenas de receber a benesse de um prato de comida,
mas de obter o próximo prato por seus próprios meios, como exige sua dignidade de ser humano. Essa
é a verdadeira conquista social, porque dela o homem é sujeito, não mero objeto, como não se cansava
de repetir o mestre Franco Montoro. Esse é o verdadeiro progresso. O resto é assistencialismo
inconsequente ou, pior, oportunista. Certamente considerações dessa natureza, com todo o respeito
humano que lhe é devido, são demais para a cabeça do campeão de votos Tiririca. Mas agora ele será
governo, e também como tal deve ser respeitado. E os incomodados que afoguem o inevitável desalento
no aforismo cínico de que cada povo tem o governo que merece.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,tiririca--populismo-e-
despolitizacao,623300,0.htm (Adaptação)
- Na opinião do autor a vitória do palhaço Tiririca é resultado de um governo populista. Você concorda
com isso?
3) Após as indagações, o professor chama a atenção da turma para uma das características do artigo
de opinião: nesse gênero há o que é o fato e o que é a opinião do autor. Para exemplificar essa marca
textual, propõe-se que, coletivamente analisem as citações para que os alunos possam identificar o que
é fato e o que é opinião:
a) O desempenho eleitoral de Francisco Everardo Oliveira Silva, mais conhecido como o palhaço
Tiririca, tem sido avaliado com certa indulgência por analistas e cientistas políticos. Seria apenas
uma "manifestação de protesto"
( ) Fato ( )Opinião
b) Esse fenômeno é exemplar da grave despolitização que se alastra pelo País desde o advento do
populismo lulista no poder. Como nosso presidente tem origem humilde e está blindado pela cultuada
imagem de "homem do povo", torna-se quase impossível criticá-lo sem cometer grave ofensa ao
povo.
( ) Fato ( )Opinião
c) Tão importante quanto dar de comer a quem tem fome é criar condições para que o faminto
tome consciência de que tem o direito não apenas de receber a benesse de um prato de comida, mas
de obter o próximo prato por seus próprios meios, como exige sua dignidade de ser humano.
( ) Fato ( )Opinião
2ª atividade:
1) Após a apresentação de um texto escrito de opinião, o professor prepara a turma para assistir um
vídeo do Arnaldo Jabor, um comentarista crítico, reconhecido pela imprensa brasileira, que se
encontra no endereço:
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=FmHTrvAPos4
2) Em seguida, o professor organiza a turma em grupos e entrega a cada equipe, a orientação abaixo:
a) Discuta com seus colegas a opinião de Arnaldo Jabor quando ele comenta sobre o descaso na
educação brasileira e a falácia dos políticos em relação à mesma.
c) Relacione fatos vivenciados por vocês, enquanto estudantes, e que esse descaso a que se refere
Arnaldo Jabor se fez presente.
3) O professor socializa as respostas, faz os comentários necessários e também emite sua opinião.
3ª atividade:
1) Ainda com a turma em grupos, o professor entrega a cada equipe uma das charges abaixo,
solicitando a leitura da mesma.
OBS: Aqui estão disponíveis diversas charges que versam assuntos desde política, copa do mundo a
violência. Também sinalizamos a atualização destes textos, caso as temáticas estejam defasadas.
Fonte: www.gustavinhuhgarcia.blogspot.com
Fonte: www.giulvieira.wordpress.com
Fonte: www.rabiscosdoantenor.blogspot.com
Fonte: www.violenciaurbanaecriminalidade2b.blogspot.com
Fonte: www.ilustraconto.blogspot.com
Fonte: www.jornalportaldomaranhao.spaceblog.com.br
1) Em seguida, o professor propõe uma discussão sobre as charges, a partir das questões:
2) Após a análise anterior e a identificação de cada um dos fatos retratados, o professor propõe que
o grupo escreva um texto de opinião sobre o assunto da charge que recebeu.
3) O professor socializa os textos produzidos, faz os comentários necessários e organiza a exposição
dos mesmos na sala de aula.
Recursos Complementares
Artigo de opinião
O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto em que o autor expõe seu posicionamento
diante de algum tema atual e de interesse de muitos. É um texto dissertativo que apresenta argumentos
sobre o assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto de vista, deve sustentá-lo
através de informações coerentes e admissíveis. Logo, as ideias defendidas no artigo de opinião são de
total responsabilidade do autor, e, por este motivo, o mesmo deve ter cuidado com a veracidade dos
elementos apresentados, além de assinar o texto no final. Contudo, em vestibulares, a assinatura é
desnecessária, uma vez que pode identificar a autoria e desclassificar o candidato. É muito comum
artigos de opinião em jornais e revistas. Portanto, se você quiser aprofundar mais seus conhecimentos
a respeito desse tipo de produção textual, é só procurá-lo nestes tipos de canais informativos. A leitura
é breve e simples, pois são textos pequenos e a linguagem não é intelectualizada, uma vez que a
intenção é atingir todo tipo de leitor. Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero textual é a
persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a
adotar a opinião apresentada. Por este motivo, é comum presenciarmos descrições detalhadas, apelo
emotivo, acusações, humor satírico, ironia e fontes de informações precisas. Como dito anteriormente,
a linguagem é objetiva e aparecem repletas de sinais de exclamação e interrogação, os quais incitam à
posição de reflexão favorável ao enfoque do autor. Outros aspectos persuasivos são as orações no
imperativo (seja, compre, ajude, favoreça, exija, etc.) e a utilização de conjunções que agem como
elementos articuladores (e, mas, contudo, porém, entretanto, uma vez que, de forma que, etc.) e dão
maior clareza às ideias. Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que trata-se de um texto com
marcas pessoais e, portanto, com indícios claros de subjetividade, porém, pode surgir em terceira
pessoa.
Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/redacao/artigo-opiniao.htm
Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum
acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e
significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito
utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon (ou cartum), que é uma
palavra de origem inglesa, é considerado como algo totalmente diferente, pois ao contrário da charge,
que sempre é uma crítica contundente, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da
sociedade. Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista
expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira.
Para entender uma charge não precisa ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do
que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a
charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura
em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Charge
Avaliação
A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica
do grupo, identificando avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula, a realização
das tarefas propostas, as observações e intervenções do professor, a auto-avaliação do professor e do
aluno serão elementos essenciais para verificar se as competências previstas para a aula foram ou não
desenvolvidas pelos alunos.
ADIVINHAS
As adivinhas propõem a decifração de um enigma por meio de descrições de objetos e animais ou de
narrações de acontecimentos comparados a outros conjuntos equivalentes. Exigem raciocínio
matemático e operam por analogia.
É necessário que os alunos compreendam que as adivinhas são criadas pelas pessoas e fazem parte da
cultura popular e do folclore brasileiro. São muito comuns entre as crianças, mas também fazem
sucesso entre os adultos.
1. O professor deverá distribuir aos alunos pequenas fichas coloridas contendo variadas adivinhas.
Fonte: jordan-tutoriais.blogspot.com
MODELOS:
Resposta: o livro
Resposta: o segredo
- Ele é magro pra chuchu, tem dentes mas nunca come e mesmo sem ter dinheiro, dá comida a quem
tem fome?
Resposta: o garfo
- O que é que passa a vida na janela e mesmo dentro de casa, está fora dela?
Resposta: o botão
Resposta: a rua
Resposta: o relógio
Resposta: o guarda-chuva.
Resposta: a letra U
Resposta: arara.
3. Realizar uma discussão oral para que os alunos demonstrem o seu conhecimento sobre o tema.
Durante a discussão, ouvir dos alunos outras adivinhas, caso conheçam.
4. Explicar aos alunos que as adivinhas, também conhecidas como "o que é o que é' servem para se
divertir. São criadas pelas pessoas e fazem parte da cultura popular e do folclore brasileiro. São muito
comuns entre as crianças, mas também fazem sucesso entre os adultos.
* selecionar um número de adivinhas igual ao número de alunos da sala para que todos possam
participar perguntando e respondendo.
http://www.qdivertido.com.br/charadas.php
Como brincar:
Fonte: http://blogalize.net/adivinhas.html
1. Colocar em uma caixa de papelão encapada as adivinhas em pequenos pedaços de papel dobrado.
2. Chamar um aluno do grupo A, por exemplo, e pedir que retire um papel da caixa, abra-o e leia a
adivinha em voz alta.
6. O aluno que acertou a adivinha irá retirar um outro papel da caixa e lerá a adivinha para o grupo
adversário e, assim, sucessivamente.
7. Caso o aluno erre a adivinha, o grupo que leu a adivinha terá o direito de ler outra.
3. Cada grupo receberá pedaços de papeis cortados em forma retangular e escreverá uma adivinha em
cada um.
4. A seguir, cada grupo deverá confeccionar um cartaz com as adivinhas e fazer um desenho
relacionado a ela.
5. Os cartazes deverão ficar expostos no corredor da escola para apreciação dos alunos, professores,
funcionários e familiares.
Fonte: escoladarcyribeiro.blogspot.com
Recursos Complementares
Mais adivinhas:
http://www.divertudo.com.br/adivinhas.htm
Avaliação
Dados da Aula
4 horas/aula.
Caro professor (a), esta aula está organizada em tópicos para facilitar sua visualização e escolha de
etapas.
Conversando com as crianças, vocês podem discutir juntos Como podemos fazer para sermos cada vez
mais amigos uns dos outros, quais combinados vocês podem fazer que tornará a convivência na sala de
aula e na escola melhor.
Professor, as crianças também podem contar as regras que elas têm em casa, e discutir os limites,
direitos e obrigações de cada um e de todos na sala.
DEVER DE CASA
JUNTO COM UM ADULTO, PENSE E ESCREVA COISAS IMPORTANTES PARA QUE VOCÊ
CONVIVA EM HARMONIA COM SEUS COLEGAS DE ESCOLA.
VOCÊS PODEM PENSAR EM COISAS QUE SÃO REGRAS NA SUA CASA TAMBÉM. REGISTRE
ABAIXO COM A AJUDA DO ADULTO.
Quando o Dever de Casa retornar, faça uma roda de conversa com as crianças, e peça que cada uma
leia (ou se não conseguir conte) qual as duas sugestões de combinados que elas trouxeram de casa.
Professor, você pode fazer o papel mediador e registrar no quadro os combinados que juntos a turma
julga importantes. Você provavelmente precisará aprimorar o texto de cada combinado à medida que o
diálogo acontecer.
Depois estes combinados podem ser fixados na sala ( fica a seu critério se será manuscrito pelos alunos
ou digitados). Visualize como o registro dessa aula foi realizado. Você poderá escolher um espaço em
que estes combinados ficarão fixados durane todo o ano letivo.
Recursos Complementares
Avaliação
Analisar com as próprias crianças se eles já conseguem fazer uma auto-avaliação e se já dão dicas aos
colegas do que é positivo na nossa convivência.
BULA DE REMÉDIO
Dados da Aula
Essa sequência didática é indicada para as crianças que dominam o sistema alfabético. Esse
aprendizado ocorre quando o aluno compreende que cada letra (grafema) é representada por um som
(fonema) e, por isso, já é capaz de ler e de escrever de forma mais autônoma.
Caro professor, no processo de aprendizagem da escrita de textos, é importante que, antes da produção
propriamente dita, o aluno conheça as características do gênero textual em questão e participe de sua
escrita coletiva, refletindo sobre o modo como ele é escrito. Além disso, após a escrita, o aprendiz deve
aprender a revisar o texto de acordo com alguns critérios que, inicialmente, devem ser propostos pela
professora.
Nessa sequência didática, as crianças terão oportunidade de vivenciar quatro etapas da produção de
textos:
Sugerimos que você inicie a atividade perguntando às crianças se elas conhecem ‘bulas de remédio. É
importante levar para sala de aula alguns remédios com bulas. Peça que digam em que lugar é possível
encontrar esse texto e para que serve. Solicite também que levantem hipóteses sobre como esse texto é
escrito. Incentive-os a pensarem: “o que é preciso uma pessoa saber quando vai tomar um remédio?”.
Como esse é um texto que não é do cotidiano de muitas crianças, você pode realizar essa discussão de
forma mais direcionada, completando as informações oferecidas por elas. Seria interessante listar no
quadro os itens ditos.
Após esse diálogo inicial, sugerimos que você tire cópia de uma bula e distribua aos alunos. (Tenha
preferência por bulas direcionadas aos pacientes. Nesses textos, as informações estão em uma
linguagem mais simples e são mais fáceis de serem visualizadas).
- “Vamos localizar no texto a parte que fala para que o medicamento é indicado?”
- “Vamos procurar a parte do texto que orienta o paciente sobre o local em que o medicamento deve ser
guardado?”
- “Agora, vamos achar no texto a parte que fala sobre em que casos o medicamento não deve ser
usado.” Etc.
Provavelmente, muitas informações da bula usam termos ainda desconhecidos pelas crianças.
Sugerimos que, entes da aula, você pesquise o significado deles para, caso seja necessário, esclarecer as
dúvidas dos alunos. Essa atividade tem como objetivo promover uma primeira aproximação dos
aprendizes com esse gênero textual.
Outra sugestão é discutir sobre a importância da leitura da bula dos remédios. Nesse momento, é
interessante falar sobre o risco de tomar um remédio sem saber que efeitos ele pode causar ao nosso
corpo. Você pode estimular as crianças a relatarem suas experiências, perguntando:
- “Que tal perguntarmos aos nossos familiares se eles têm costume de ler ou pedir a outra pessoa para
ler a bula de remédio?”
- “Que riscos uma pessoa pode correr ao não se informar sobre o remédio que vai tomar?”
Proponha a escrita da bula de um medicamento criado pela turma. Todos deverão inventar o nome
para o remédio e as informações sobre ele. Sugerimos que a produção do texto seja feita por meio da
seguinte atividade:
Nome do remédio:
Cuidados:
Apesar de esse gênero textual, geralmente, não ser usado por crianças, consideramos importante que
elas conheçam os usos e as funções desse texto em nossa sociedade. Para isso, recomendamos que
durante a produção da bula para o remédio inventado, você discuta cada item do texto,conversando
com as crianças sobre os problemas que a ingestão de doses altas de remédios pode causar, os cuidados
que se deve ter com os medicamentos etc.
Nesta atividade, os alunos deverão produzir uma bula para um ‘remédio’ diferente. Nossa intenção, é
que as crianças tenham oportunidade de ‘brincar com o texto’, usando de sua criatividade.
Sugira que pensem em alguma atividade que fazem em seu dia a dia e inventem uma bula para ela.
Será necessário informar para que serve, quando deve ser usada, quando pode fazer mal etc.Você pode
oferecer alguns exemplos: brincar, estudar, arrumar a casa, ler, desenhar, conversar etc. O ‘remédio’
pode também ser relacionado a sentimentos: alegria, tristeza, raiva etc. A turma deverá eleger uma
sugestão levantada e produzir um texto com a mesma estrutura da atividade anterior.
Nome do remédio:
Cuidados:
No momento da produção do texto, é importante chamar atenção da turma para estrutura do texto. Ele
deve instruir a pessoa em relação ao modo de usar o ‘remédio’, aos cuidados a serem tomados etc. Caso
o remédio for a BRINCADEIRA, por exemplo, você poderá ajudar a turma a pensar para que ela serve,
quando não se deve usar etc.
Sempre que necessário questione os alunos em relação aos aspectos gráficos do sistema de escrita,
perguntando, por exemplo, como as palavras devem ser segmentadas. Como esse texto é feito de frases
curtas, depois de os alunos elaborarem a frase referente a um item, você pode escrevê-la com as
palavras juntas e pedir aos alunos que te ajudem a separá-las.
Após a produção, é importante revisar o texto com a turma, verificando se falta alguma informação.
Outra sugestão é que você use esse texto para desenvolver atividades de leitura e de apropriação do
sistema de escrita.
1. Para alunos que já tenham se apropriado do sistema alfabético, sugerimos que você entregue o
texto escrito com as palavras emendadas para que a turma o reescreva, separando as palavras. Esse
procedimento os auxiliará a perceber que, enquanto na linguagem oral, falamos muitas palavras
emendadas, na linguagem escrita, as escrevemos de forma separada.
2.Outra intervenção importante para os alunos aprenderem sobre a estrutura da frase e a segmentação
de palavras é entregar todas as palavras do texto soltas e pedir que montem o texto. Com esse
procedimento, os alunos deverão ler e entender cada palavra para elaborar a frase. Durante a atividade,
você pode incentivar as crianças a lerem o que escreveram e verificar se a frase tem sentido.
Em outra aula, sugerimos que você proponha às crianças que escrevam individualmente uma bula para
um remédio diferente. Antes de a turma iniciar a escrita do texto, sugerimos que, caso a escola tenha
disponível, você leia o livro: “Manual Prático da Bruxaria em onze lições”, do autor Malcolm Brird, da
editora Ática. Essa história também modifica alguns textos para torná-los divertidos. No momento da
leitura, você poderá chamar a atenção dos alunos para esse aspecto e dizer que eles também terão o
desafio de criar uma bula divertida.
Os alunos deverão seguir a mesma estrutura do texto feito coletivamente e escolher uma atividade
(brincar, estudar ir à igreja) ou um sentimento (alegria, tristeza etc.) para elaboração escrita.
Recomende aos alunos que não elejam o mesmo tema da aula anterior. Caso seja necessário, deixe
exposto o texto produzido coletivamente para que observem a forma como ele é estruturado, ‘tirem
idéias’ de como iniciar uma frase etc.Após a escrita, peça aos estudantes que revisem o texto,
verificando se eles conseguiram expressar, com clareza, todas as informações sobre o ‘remédio’. Você
pode estar disponível para apontar aos alunos os aspectos que devem rever em seu texto.
Sugerimos que você peça aos alunos que observem os seguintes itens:
Ao final, as crianças deverão devolver o texto. Sugerimos que você faça a sua correção por meio das
seguintes marcações:
- Colocar um símbolo (um triangulo, por exemplo) ao lado das frases que não podem ser entendidas e
que, por isso, devem ser refeitas;
Distribua o texto novamente e peça aos alunos que façam a correção. As crianças deverão reescrever o
texto em outra folha, modificando-o de acordo com suas observações. É importante escrever no quadro
e os critérios e símbolos usados para a correção do texto e estar disponível para as possíveis dúvidas.
Em seguida, solicite que troquem de textos com os colegas, de modo que um leia a ‘bula’ produzida
pelo outro. Depois de uma primeira leitura individual, incentive as crianças a lerem o texto do colega
na frente da sala, para toda a turma. Após cada leitura, deverão falar se entenderam as informações e
se gostaram do remédio diferente criado pelo colega.
Recursos Complementares
No site http://www.ceale.fae.ufmg.br/imprimir_publicacoes.php?txtId=130&catId=127
você terá acesso aos cadernos produzidos pelo Centro de Alfabetização Leitura e Escrita (FAE/UFMG),
que poderão orientar o trabalho com produção de textos na escola.
Avaliação
Para avaliar se os alunos aprenderam a produzir um texto com as características de uma bula, você
poderá pedir que elejam um único tema e elaborem uma bula para ele. Ressalte que após a escrita
deverão revisar o texto, observando se as informações estão completas, se estão separando as palavras
com um espaço em branco e se o texto está ortograficamente correto.
Com essa atividade, você perceberá o que as crianças aprenderam e o que ainda precisa ser mais
trabalhado.
NOTÍCIA
Relato de fatos de interesse e importância para a comunidade.
Estrutura básica: utilização frequente de “pirâmide invertida”, ou seja, as informações mais
importantes são dadas no início do texto e as demais, em ordem decrescente de importância. Podem-se
observar as seguintes etapas:
Título: sintetiza o tema central de forma a atrair a atenção do leitor (manchete).
“Lead” (lide: O Que? Quem? Quando? Onde? Por quê? Para quê?) resumo das informações mais
importantes do texto, no primeiro parágrafo;
Desenvolvimento: detalhamento (texto).
Texto claro, enxuto, objetivo.
Redigido em 3ª pessoa.
Estilo formal. Porém utiliza-se linguagem simples, próprias do cotidiano.
As informações apresentadas firam em torno das perguntas
internet
jornalweb
data show
Professor, para introduzir o tema, exiba para os alunos, em data show, a foto abaixo e, a partir dela,
desenvolva a atividade de leitura a seguir. O objetivo é ativar os conhecimentos de mundo dos alunos
sobre o assunto da notícia relacionada à foto e incentivá-los a realizar hipóteses a partir dela.Sabemos
que o conhecimento de mundo é um importante fator de textualidade que contribui para a construção
do sentido do texto.
(Acessado em 14/06/2010)
1º) A foto remete a que fato? Ela mostra o jogo entre quais times? Quando e onde aconteceu o jogo?
3º) O que o homem de camisa amarela está fazendo? Qual é o significado do cartão vermelho no
futebol? O que mais ele usa? Que outros cartões ou instrumentos os juízes e bandeirinhas usam em
uma partida de futebol?
4º) Quem seria o homem de camisa azul? O que ele estaria falando para o homem de camisa amarela?
Atividade 2
Após este primeiro momento, exiba a manchete a seguir, prosseguindo com o exercício oral:
1º) Este título é dado à notícia da foto.Vocês sabem o nome do jogador? E o motivo de sua expulsão?
3º) Por que o título de uma notícia é escrito com letras grandes?
5º) Que tempo verbal é usado na manchete e por que foi usado este tempo?
Professor, após este exercício de leitura oral, que é muito interessante para aguçar a curiosidade dos
alunos para lerem a notícia, exiba-a no data show. Peça a um dos alunos para fazer a leitura do texto,
em voz alta.
NOTICIA 1
Expulso aos 11min do segundo tempo no duelo contra a Alemanha, quando sua seleção já perdia por 2
a 0, o australiano Tim Cahill foi às lágrimas enquanto deixava o gramado. Além de discordar da
decisão do árbitro mexicano Marco Rodrigues, o meia teme que o "sonho de sua vida" chegue ao fim
antes da hora. "Essa Copa do Mundo é o sonho da minha vida e alguém o levou para longe de mim com
uma decisão. Não tenho palavras para descrever como estou chateado. É um dos momentos mais
tristes da minha carreira", disse o camisa 10. O alemão Schweinsteiger, vítima da falta que originou o
cartão vermelho, saiu em defesa do rival e afirmou que o árbitro poderia ter sido menos rigoroso, fato
que aumentou a irritação de Cahill. "Schweinsteiger saiu em minha defesa, disse que não era lance para
cartão vermelho. Tirem suas conclusões", reclamou o atleta, que está suspenso da partida contra Gana,
no próximo sábado, às 11h, e deve ser substituído por Kewell. "Eu treinei muito para estar aqui, me
mantive em forma e agora não poderei jogar. Já passei por muitas coisas difíceis no futebol, mas nada
tão doloroso", declarou o jogador, que completou: "Estou 100% comprometido com a causa de nossa
seleção. Vou treinar e mostrar o meu valor para o último jogo". (Acessado em 14/06/2010) Disponível
em:
http://esportes.terra.com.br/futebol/copa/2010/noticias/0,,OI4492153-EI15721,00-
Emocionado+Cahill+critica+arbitro+apos+expulsao.html
Após a leitura, para que os alunos aprendam os elementos estruturais que compõem o gênero notícia,
faça, oralmente, as seguintes perguntas com base no texto:
7º) Há depoimentos na notícia? De quem são? E por que foram usadas as aspas nestes depoimentos?
Qual a importância desses depoimentos para a notícia?
Professor, após este exercício oral, escreva na lousa a notícia 2 (segue abaixo), e peça aos alunos que a
copiem no caderno. Passe também as perguntas acima para que respondam, no caderno, com base na
notícia.
NOTÍCIA 2
De São Paulo
Wilson Delfin Soto Caldoron, 51, foi preso na Cidade do Cabo, uma das cidades-sede da Copa do
Mundo-2010, por roubar as bolsas de duas torcedoras que estavam vendo a partida de abertura (África
do Sul 1 x 1 México) em um restaurante. Segundo o jornal local "Cape Times", o brasileiro foi
perseguido por um dos responsáveis pela segurança e foi obrigado a comparecer a um tribunal, no
sábado. Ele permanece detido na prisão de Goodwood. A polícia está procurando agora pelos
comparsas de Wilson, dois homens e uma mulher, que o ajudaram a roubar as duas torcedoras. Wilson
foi detido com uma das bolsas. A outra foi levada pelos outros três, que conseguiram fugir com os
documentos pessoais da vítima, uma câmera, lentes e dinheiro. (Fonte: Jornal Folha de São, esporte-
Copa do Mundo, 14/06/2010)
Peça aos alunos que discutam sobre fatos ocorridos na escola, no bairro ou na cidade, que causaram
repercusão e, em seguida, que escrevam uma notícia com um destes fatos.Terminada a atividade, cada
grupo lê a sua notícia e elege aquela que será publicada no jornal da escola.
Obs.: Se necessário, oriente-os a seguir o esquema da estrutura do gênero notícia: o quê (fato); onde,
quando aconteceu; pessoas envolvidas; como e por que aconteceu.
Recursos Complementares
Professor, para complementar os conhecimentos sobre a estrutura do gênero notícia oriente seus
alunos à leitura do site abaixo, para anotarem as características deste gênero textual:
http://www.brasilescola.com/redacao/o-jornal-noticia.htm
http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/0402/05.htm
Avaliação
Os alunos serão avaliados pela participação e envolvimento nas atividades. O professor verificará
principalmente se eles foram capazes de identificar os elementos estruturais do gênero notícia, sua
função comunicativa e seu contexto de uso. Já as produções serão entregues ao professor que fará a
correção, devolvendo-as aos alunos para serem reescritas, se necessário. Após a reescrita das notícias,
eles escolhem aquelas que serão publicadas no jornal da escola ou no mural. A avaliação também
poderá ser quantitativa, sendo avaliados prioritariamente os conhecimentos aprendidos sobre os
elementos constitutivos da notícia.
RÓTULOS
Quando vamos ao supermercado, encontramos diversos tipos de mercadorias com embalagens
diferentes.
As embalagens possuem rótulos que informam ao consumidor o nome do produto, os ingredientes
utilizados, peso, a data de fabricação, forma de conservação, a data de validade, fabricante e o local
(Cidade-estado) de fabricação.
PLANO DE AULA GÊNERO ROTULOS:
Dados da Aula
O gênero textual rótulos ajuda o aluno em processo de alfabetização, pois propicia a relação entre o
escrito e o oral, permitindo, desta forma, o avanço nas habilidades de leitura e escrita.
É necessário que o aluno tenha acesso a diferentes e diversos tipos de rótulos, que serão trazidos de
casa com antecedência.
* Levar para a sala de aula duas embalagens ( sugestão: lata de leite condensado), uma com rótulo e
outra sem.
Sugestão: Ontem fui ao supermercado e olhando os produtos nas prateleiras vi esta lata sem o rótulo
(mostrar a embalagem sem o rótulo). Fiquei curiosa para saber o que poderia ter aqui dentro.
Neste momento, certamente, alguns alunos darão palpites como: salsicha, milho, creme de leite, leite
condensado e outros. O professor aproveitará a oportunidade para esclarecer que o rótulo é um
impresso afixado em recipientes e embalagens de produtos. Deverá esclarecer, também, que o rótulo
contém informações sobre o produto e que este não deve ser comprado sem se saber o que é e para
que serve.
2. O professor mostrará a outra embalagem, com rótulo, pedindo que os alunos observem a diferença
entre as duas, fazendo questionamentos: Para que servem todos os escritos e desenhos nesta
embalagem? Só para enfeitar? Existe outra finalidade? Qual? Por que precisamos ler o que está escrito?
Para que serve o código de barras?
Marca: é o nome que identifica, caracteriza o produto, ou seja, o sabão. Exemplo: OMO
4.Esta atividade oral deve ser repetida com outras embalagens, para melhor compreensão por parte
dos alunos.
5. O aluno se deterá na diferença entre marca e produto e a utilidade do produto para o consumidor e,
para tanto, o professor deve apresentar alguns rótulos para que os alunos registrem coletivamente, as
seguintes informações.
Exemplo: Toddy.
Produto: achocolatado em pó
Marca: Toddy
Para que serve: serve para misturar ao leite, para fazer doces, mingaus.
* Ao trabalhar com rótulos, é necessário que o aluno perceba não só as cores, os desenhos, as formas,
mas também os nomes escritos: marca e nome do produto, quantidade, peso, data de fabricação e
validade, função do código de barras.
- Data de validade: data máxima que o produto pode ser consumido, utilizado.
Avaliação
O professor entregará três modelos de rótulos, bastante conhecidos e o aluno deverá registrar, por
escrito: a marca, o produto e para que serve. Neste momento, o professor fará uma avaliação individual
para perceber se houve entendimento sobre o assunto.
ANÚNCIO
Texto pago, publicado em seções especializadas de jornais e revistas, anunciando oferta e procura de
bens, utilidade e serviços.
Geralmente de formato pequeno e sem ilustrações, devido ao alto preço do espaço.
Corpo das letras pequeno.
Linguagem direta.
Uso de abreviatura (economia de espaço).
Utilização de negrito e / ou maiúsculas em palavras que merecem destaque.
Uso, geralmente, de verbos no imperativo (função apelativa).
Recorre frequentemente ao uso de adjetivos.
As estratégias mais usuais nos anúncios são jogos de palavras, metáforas, repetições, insinuações
onomatopeias, renovação de títulos, conhecidos, combinação de sons, hipérboles ou exageros, uso de
estereótipos, transições de testemunhos em estilo direto.
* Perceber que um texto de narrativa literária pode conter um outro gênero textual: o anúncio
*Compreender o valor do anúncio como um instrumento de comunicação social.
* Entender o valor das partes constitutivas de um anúncio.
* Compreender a mensagem do anúncio.
*Aprender a escrever um anúncio, observando suas características textuais.
*Perceber que diferentes anúncios implicam diferentes suportes textuais, uma vez que envolvem
diferentes destinatários.
Estratégias e recursos:
· Leitura oral da história de uma forma lúdica: pode ser um jogral, uma leitura teatralizada, etc.
Qual é o assunto?
Onde pode ser encontrado esse anúncio? (televisão, jornal, encartes, rádio, etc).
Quem o escreveu?
● Discussão oral com os alunos sobre os aspectos observados. Esta pode ser uma discussão
muito rica, pertinente à realidade do aluno e que envolve inúmeros aspectos de conhecimento de
mundo: adequação do anúncio ao produto ( por exemplo, produto caro/anúncio caro, preço
exorbitante dos anúncios de televisão, aspecto massificador das propagandas aspecto artístico do
anúncio...) O nível dessas discussões será determinado pela realidade dos alunos envolvidos.
● Joguinho oral: os alunos criarão anúncios sobre produtos do cotidiano, sugeridos pela
professora e os colegas emitirão suas opiniões sobre esses trabalhos.
● Produção escrita: a professora motivará seus alunos para a escrita de anúncios sobre
produtos à escolha deles. Os textos poderão ser feitos no rascunho. Depois a professora os
corrigirá, individualmente.
● Arte final: os alunos passarão a limpo seus trabalhos com o maior capricho possível,
ilustrarão e os colocarão no mural ou em um cartaz, para serem apreciados por toda a turma.
Atividade suplementar
A professora motivará seus alunos a produzirem anúncios reais, oferecendo produtos para
empréstimos, compra ou venda.
Ficarão muito interessantes esses anúncios colocados em um mural da sala de aula, cartaz ou corredor
da escola. Será uma experiência concreta do valor social da leitura e da escrita.
Recursos Complementares
BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação verbal. São Paulo, Martins Fontes, 1992.
FERREIRA, Emília e TEBEROSKY, Ana: Psicogênese da Língua Escrita, Porto Alegre, Artes Médicas,
1985
Avaliação
- Compreenderam a história;
- Estão se sentindo encorajados para uma leitura oral, expondo-se para os colegas;
3 aulas de 50 minutos.
Os grupos deverão ser formados de modo a possibilitar uma produção coletiva que favoreça, aos alunos
menos experientes com a escrita, uma elaboração de qualidade.
As atividades propostas nesta aula têm como objetivo o uso e organização de cartazes informativos.
DICA: cartazes informativos sobre Dengue, Gripe H1N1, divulgação de teatro, entre outros.
1 – Roda de conversa
Em uma roda de conversa exponha os cartazes de modo que o grupo possa observar. Convide-os a
observar e em seguida falar sobre as principais conclusões.
Questões para mediar à conversa a respeito dos usos e funções desse gênero textual:
a) Qual o tipo de letra apresentado nos cartazes? Explore também a cor (cores) tamanho das letras.
b) Quais são as informações que estão em destaque? Por que estão assim?
c) Há muita ou pouca informação nos cartazes? Por que vocês acham que é assim?
Se julgar adequado e de acordo com as possibilidades da sua escola, peça que circulem na escola
observando onde há cartazes, que temas abordam, como são etc.
Você professor(a) poderá também pedir como tarefa de casa que as crianças observem onde há cartazes
em sua cidade. Essa atenção a esse gênero textual facilitará na elaboração da escrita em sala.
I - ATIVIDADE
Você seu colega, tem como desafio anotar na tabela abaixo, o que os cartazes têm em comum e as
diferenças:
Agora, forme pequenos grupos. Cada grupo deve ter em mãos, um ou dois cartazes para observar e
registrar questões do roteiro a seguir:
II - ROTEIRO DE ATIVIDADE
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
___________________________________________________________________
e) Trabalhe com seu grupo, na folha em branco, construindo outro cartaz com o mesmo tema. Seja
bem criativo(a)!
* Professor(a), sugiro que esta produção seja exposta no mural da sala ou, dependendo do tema, em
espaços mais coletivos da escola.
Apresente um tema ou discuta idéias, possibilidades com a turma, para que a partir deste possam
construir cartazes para sala ou mesmo para outros espaços da escola.
Como tema, GENTILEZA. Com esta abordagem, a turma deve construir cartazes sobre: manter a sala
organizada, cuidar dos materiais da turma, apagar a luz ao sair da sala, economizar água, aguarda a vez
de falar, jogar lixo na lixeira, entrou outros.
Ofereça a turma materiais variados para a preparação, como Kraft, cartolina, canetão, tesoura, cola,
revista etc. Antes da montagem final, é essencial que sejam registrados os textos, para que uma revisão
textual e ortográfica, possa ser feita. É essencial retomar com o grupo a importância do tamanho da
letra, a disposição e a quantidade de informações.
Uma possível variação desta proposta é a de se produzir um cartaz periodicamente (um por mês), de
acordo com as necessidades da temática do momento. Assim, os aspectos trabalhados vão se
consolidando ao longo do ano letivo. Desta maneira o professor poderá retomar, sempre que
necessário, os aspectos que ainda necessitam de sistematização e aprofundamento.
Recursos Complementares
Avaliação
A criança deverá ter compreendido em que situações é mais adequado produzir cartazes (e não outro
gênero), e quais aspectos devem ser considerados na escrita desse gênero textual.
CLASSIFICADO
No jornal, há um caderno específico para anúncios pequenos, de menor custo. É o caderno de
Classificados.
Classificados são, geralmente, anúncios com mensagens curtas, escritas de forma objetiva e clara, e
agrupadas nas páginas do jornal por categoria, daí o nome de Classificados. Abrangem todos os tipos
de oferta e procura, desde imóveis, automóveis, móveis, até oferecimento de serviços tais como aulas
particulares, serviços domésticos, dentre outros. O Anunciante paga de acordo com o tamanho do
anúncio.
Exemplos de classificação dos pequenos anúncios:
Imóveis: venda ou aluguel de apartamentos, lotes, lojas;
Automóveis: vendas e troca de automóveis;
Serviços: aula de violão, de informática, academias;
Eletrodomésticos: venda de televisores, rádios, etc.
Mesmo com mensagens curtas, os anúncios precisam conter, principalmente:
Tipo de produto oferecido ou procurado com as características principais, o preço, as condições de
pagamento, nome, telefone, e endereço para contato.
Será necessário que o aluno esteja inserido no processo de letramento e que já tenha familiaridade com
JORNAL.
Momento 1
Após um tempo para leitura e manuseio individual (se possível sentados em círculo em um espaço
diferente da sala de aula), o professor indagará aos alunos a respeito das partes (diferentes cadernos)
encontrados em um jornal e pedirá que eles dêem atenção especial a uma parte que contenha anúncios
(alguns jornais denominam essa sessão de CLASSIFICADOS)
(Imagem retirada do site: http://www.amaer.com.br/wp-content/gallery/imagens-do-
portal/classificados.jpg)
O professor pedirá a alguns alunos que leiam anúncios aleatórios, levando-os a refletir:
Momento 2
E o professor abordará a estrutura e a função desse gênero a partir de perguntas dirigidas, tais como:
3. Como percebemos que se trata de uma venda de carro, já que não há a palavra "vende"?
4. Quais características desse "produto" foram apresentadas?
12. Na sua opinião, falta algo no anúncio? Com quem a pessoa que se interessar pelo carro deverá
tratar?
Momento 3
Momento 4
Momento 5
Ainda em duplas, o professor solicitará que os alunos criem anúncios atrativos, da seguinte forma:
(Fonte: Livro "No Mundo da Alfabetização")
Momento 5
Como última atividade, o professor proporá que os alunos realizem uma brincadeira de troca de
objetos na sala.
Para tanto, cada um terá que escrever um anúncio oferecendo seu objeto de forma chamativa. (caso os
alunos queiram, poderão ilustrar ou colar uma foto do objeto).
Nesse anúncio os alunos precisarão descrever características POSITIVAS do seu objeto e estabelecer
uma forma de contato para os interessados. (Telefone ou número da sala de aula, ou apenas o nome do
anunciante)
Após essa escrita e correção pelo professor, os anúncios serão xerocados em uma ou mais folhas e
comporão os CLASSIFICADOS DA TURMA.
Cada aluno receberá uma cópia dos CLASSIFICADOS para analisar e caso se interesse por algum
objeto, poderá negociar com o colega que anunciou.
Recursos Complementares
Avaliação
O professor avaliará as respostas orais dos alunos a respeito do anúncio do carro, verificando se eles
compreendem a estrutura do gênero anúncio.
A fim de avaliar a compreensão dos alunos desse gênero, o professor observará a desenvoltura dos
alunos nas atividades em duplas e se eles fora capazes de produzir anúncios atrativos de troca de
objeto.
BIOGRAFIA
É uma narração feita por alguém sobre a vida e obra de outra pessoa. Em geral, os dados biográficos
são ordenados cronologicamente, pois a temporalidade, nesse tipo de texto, é uma variável
indispensável. Por isso, há um predomínio de recursos linguísticos que garantam essa temporalidade.
Além disso, esse tipo de texto exige veracidade científica, impondo a necessidade de citações das fontes
consultas.
O ponto de vista do autor do texto biográfico se manifesta por meio das fontes utilizadas para pesquisa,
bem como no modo de apresentação do texto.
Colocamos numa biografia dados importantes como:
Nome completo;
Local e data de nascimento;
Onde estudou;
Onde viveu;
Fatos mais importantes de sua vida;
Principais realizações.
Outros relatos.
características da autobiografia;
Xerox;
trabalho em grupos;
uso da internet.
Aula 1
Atividade
Como forma de motivação, o professor deverá levar para a sala cópias dos dois textos sugeridos abaixo.
Para conhecimento dos alunos, o professor deverá separar os alunos em grupos e solicitar que leiam os
dois textos apontando:
Quem escreve?
Na sequência, o professor deverá levar os alunos para a sala de Informática e solicitar que acessem o
site abaixo para fazerem uma pesquisa sobre autobiografia.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Autobiografia
Depois, os alunos deverão anotar o que consideram mais importante em relação ao gênero
autobiografia.
Definição
Características
AULA 2
ATIVIDADE
O professor deverá solicitar aos alunos que leiam novamente os textos entregues na primeira aula.
TEXTO 1
Autobiografia
Nasci com 57 anos. Meu pai me legou seus 34, vividos com duvidosos amores, desejos escondidos.
Minha mãe me destinou seus 23, marcados com traições e perdas. Assim, somados, o que herdei foi a
capacidade de associar amor ao sofrimento...
Morava numa cidade pequena do interior de Minas, enfeitada de rezas, procissões, novenas e pecados.
Cidade com sabor de laranja-serra-d’água, onde minha solidão já pressentida era tomada pelo vigário,
professora, padrinho, beata, como exemplo de perfeição.
(...) Meu pai não passeou comigo montado em seus ombros, nem minha mãe cantou cantigas de ninar
para me trazer o sono. Mesmo nascendo com 57 anos estava aos 60 obrigado ainda a ser criança. E ser
menino era honrar pai com seus amores ocultos. Gostar da mãe e seus suspiros de desventuras.
(...) Tive uma educação primorosa. Minha primeira cartilha foi o olhar do meu pai, que me autorizava a
comer ou não mais um doce nas festas de aniversário. Comer com a boca fechada, é claro, para ficar
mais bonito e meu pai receber elogios pelo filho contido que ele tinha. E cada dia eu era visto como a
mais exemplar das crianças, naquela cidade onde a liberdade nunca tinha aberto as asas sobre nós.
Mas a originalidade de minha mãe ninguém poderá desconhecer. Ela era capaz de dizer coisas que
nenhuma mãe do mundo dizia, como por exemplo: – Você, quando crescer vai ter um filho igual a
você. Deus há de me atender, para você passar pelo que eu estou passando. – Mãe é uma só. (...)
Fonte: CAMPOS Queiroz, Bartolomeu . O mito da infância feliz. FANNY Abramovich (org.), São
Paulo: Summus, 1983.
TEXTO 2
Autobiografia
Ah... começo por onde, meu Deus? Contar desde o dia que eu nasci é muito tempo. O que eu faço? Vou
cortar umas partes. Na primeira série eu ganhei uma medalha de honra ao mérito da minha mãe. Tá...
mas isso é importante? Não sei como fazer autobiografias. Bem que alguém podia me dar uma listinha
de fatos da minha vida. Mãe, me ajuda? Posso entregar depois? É muita pressão. Muita pressão! Eu
nem lembro de muita coisa. Quem sabe fica para uma outra vez? Ou só se faço um texto sem
preocupação e depois alguém organiza, ok? Fechado... ah é mesmo? Não... sei lá... é que pensei que não
dava. Droga. Como eu começo um texto sem preocupação? Como é a vida sem preocupação? Tá! Já sei,
já sei. Vou pegar alguns detalhes, algumas histórias pitorescas, posso? Beleza! Então... então... meu deu
um branco. Respira, respi ra G ejfin. Vamo lá: Quando eu... qu ando o Gejfin... Opa, será que conto na
primeira pessoa ou faço mesmo uma coisa meio pós-moderna e conto de mim na terceira pessoa?
Saco... por que diabos eu fui dizer que topava?
Nasci em 31 de maio de 1978. Eu não acredito nessas coisas aí de anjos, mas dizem que 31 de maio é
um dos quatro dias dos gênios da humanidade. Isso é legal. Sou geminiano e adoro. É o melhor de
todos os signos. E como se não bastasse, sou gêmeos com ascendente em gêmeos, o que dá muita
gente. Acho bobagem ficar contando aqui histórias, ainda mais de quando eu era pequeno. Era bobo,
tímido, quieto. Mas não sou mais não. Diz qualquer coisa aí e vê se não te convenço do contrário? É 8
ou 80, meu caro. Tá bom, posso não convencer, mas tento. E se não convencer, também e daí?
Problema teu se queres continuar errado. Vamos falar do futuro? Vou fazer muitas coisas. Sai da
frente! Alguns segredos? Trabalhar, abrir portas. Relevar o que incomoda. Sem atritos. Dizer não na
hora certa. Aliás, vou indo. Tenho uma porção de coisas importantes para fazer. E é preciso terminar
tudo para dar conta de mais um pouco. Não há tempo a perder. Pessoas paradas demais me irritam.
Muita coisa me irrita, na verdade. Me liga um dia. Até mais.
"Mão direita. Mão esquerda. Nossa, então isso é que são dedos! Lá embaixo tem mais. E mais um no
meio. Só não entendo porque são quatro séries de cinco e aquele ali está sozinho. Se bem que alguma
coisa me diz que eu vou gostar mais de usar ele do que todos os outros vinte."
Foi assim que imaginei ter me descrito antes de nascer. Gosto do apelido Geva e atenderei sim por ele
quando me chamarem. Acho que é um boa forma de começar a contar minha história. Na verdade nem
sei bem onde ela começa. Não é fácil falar da gente. Precisa mesmo? Precisar é chato. Bom é querer.
Bom é sair caminhando e acontecendo ao mesmo tempo em que tudo acontece na gente. E, sei lá,
assim ir tocando. Ainda ontem me dei conta de que se completo hoje 27 anos, é porque entro no 28º
ano. Que será que pode acontecer? Muita coisa. Mesmo que seja bem pouquinho. Muita coisa
acontece... tanto que fico com medo de não dar conta. São tantas histórias, e tantas assim tão perto.
Não acho que tenho muita coisa a dizer para as pessoas, mas me emociono toda vez que vejo alguém se
desligar de tudo assim do nada, para um olhar diferente. E se suspirar então, juro que desmorono. Vou
ficar sem palavras. Beretear parece uma coisa boba, mas e a graça do que não é? Essa gente toda
correndo - meta, objetivo, espera, esperança - para que mesmo? Passam lotado. Andam se
colecionando pouco, se vendo pouco, fantasiando pouco. Bom é flutuar a dois centímetros do chão.
Uma Polar, por favor. Quem me acompanha?
Gejfin, vem de Gejfinbein, que é judeu ucraniano. Parte de pai só, o que me desclassifica perante a lei
religiosa. No fundo, então, sou só um cara qualquer com sobrenome difícil pra caramba. Até chegar no
segundo grau era um idiota. Eu acho, pelo menos. Depois as coisas mudaram. E mudaram de novo
depois na faculdade. E vem mudando sempre agora, e acho que cada vez mais rápido. Terminando de
escrever esse texto já mudou tudo. E isso que vou terminá-lo bem antes de publicar, que é quando
alguém vai ler. Alguém vai ler? Quem vai ler? Ah! Queria conhecer todo mundo que passa por aqui.
Uma vida pode ter se passado enquanto eu pensava em escrever uma frase dizendo isso, sabia? Tudo é
muito louco. Se tem duas coisas que gosto de acreditar é que 1) o tempo não existe; 2) tudo é uma
grande mentira. Junta isso e fica realmente difícil saber que diabos a gente faz aqui, ou pra que serve
qualquer coisa. E daí é que a gente acerta: porque sim, nada faz mesmo sentido. Então vamos relaxar.
A gente está nessa coisa de vida é por esporte. Difícil viver sem sentido? Ah pára! Desfaça porquês,
desfaça. Ou refaça. Divida o tempo em momentos, embaralhe e sort eie. Cada fração tem a duração que
quisermos, seja a instantaneidade ou a eternidade. Claro que posso não estar certo, mas são limitados
também os argumentos possíveis para tentar provar o contrário. Serão argumentos sólidos. E quanto
mais insistir em argumentar, mais sólido será, provando que estou certo. Tem muito mundo aí para ser
mudado, amigos. É muita coisa. Está tudo errado. Mas por outro lado, é divertido pra caralho. Vem. Dá
aqui a mão que quero te mostrar. E é agora!
Agradecimentos: aos meus pais, Marize e Golmir, porque é óbvio que se não fossem eles, eu nunca
estaria fazendo hoje 27 anos.
http://www.verbeat.org/blogs/gejfin/2005/05/pequena-autobio.html
Depois da leitura dos textos, diferentemente da primeira aula, desta vez, o professor deverá:
Destacar que a autobiografia é uma biografia redigida pelo próprio autor que narra, na primeira
pessoa, acontecimentos que seleciona da sua própria vida,
em geral, para caracterizar a sua personalidade.
Importante: Professor, chamar a atenção do aluno para as partes dos dois textos em que aparecem a
primeira pessoa, a narração e outras características importantes dos textos lidos.
Aula 3
Atividade
Produção de Texto
O professor deverá solicitar aos estudantes que escrevam sua autobiografia. Para tanto, poderá sugerir
um roteiro que os orientará em sua produção.
Meu nome
Minha idade
de fazer
de comer
de assistir
de ouvir
Avaliação
A avaliação deverá ser processual, ou seja, efetivada por meio da observação da participação dos alunos
nas aulas. Na produção do texto escrito, o professor deverá verificar a pertinência dos textos
produzidos pelas crianças em relação à sua função social, à sua forma e aos seus aspectos linguísticos.
ATENÇÃO ESSA APOSTILA FOI MONTADA A PARTIR DE AULAS DISPONÍVEIS NO SITE:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html
Um abraço
Eliane Rocha