considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Princípio da culpabilidade
Nullum crimen sinne culpa
A responsabilidade penal é sempre pessoal,
não há responsabilidade penal por fatos de terceiro, fortuitos ou decorrentes de força maior. Princípio da culpabilidade
Nullum crimen sinne culpa
A responsabilidade penal é sempre subjetiva,
não há responsabilidade penal objetiva (inadmissibilidade da versari in re illicita). Responsabilidade penal depende de dolo ou, pelo menos, culpa. Princípio da culpabilidade
Nullum crimen sinne culpa
A responsabilidade penal é sempre pelo fato
e não pelo autor Princípio da culpabilidade Nullum crimen sinne culpa
Culpabilidade como pressuposto do crime
Só há crime se o agente for culpável;
São requisitos da culpabilidade: imputabilidade, autodeterminação e consciência da ilicitude. Princípio da culpabilidade Nullum crimen sinne culpa
Culpabilidade como fundamento e medida da pena
Só poder ser punido aquele que é culpável;
O indivíduo deve ser punido na medida da sua culpabilidade. Princípio da ofensividade ou da lesividade
Só podem ser incriminadas condutas que
causem dano ou exponham a perigo de dano bens jurídicos. Princípio da ofensividade ou da lesividade
Esse princípio não está expresso na Constituição
brasileira, mas é extraído implicitamente de valores constitucionais como a inviolabilidade do direito à liberdade (art. 5º, caput, CRFB). Princípio da ofensividade ou da lesividade
O que são bens jurídicos?
Bem jurídico é tudo aquilo que identificamos na vida
real como sendo algo que atende às necessidades essenciais dos seres humanos ou à manutenção do sistema social (vida, liberdade, integridade física, patrimônio público e particular, meio ambiente, administração da justiça). Princípio da ofensividade ou da lesividade
Princípio da materialidade
Só podem ser objeto de proibição condutas,
manifestações da vontade no plano exterior, e não atitudes internas, ideias, desejos, sentimentos etc. Princípio da ofensividade ou da lesividade
Consequências do princípio da ofensividade ou
lesividade
Não podem ser proibidas condutas que não
excedem o âmbito do próprio autor (atos preparatórios, autolesões etc.). Princípio da ofensividade ou da lesividade
Consequências do princípio da ofensividade ou
lesividade
Não podem ser proibidos meros estados
existenciais (p. ex., estar sob o efeito de drogas) nem meras imoralidades (p. ex., incesto). Princípio da intervenção mínima
Princípio atrelado a uma concepção política de
direito penal mínimo; O direito penal só deve se ocupar das ofensas mais graves aos bens jurídicos mais importantes. Princípio da intervenção mínima
Princípio da fragmentariedade
O direito penal é um sistema descontínuo
de ilícitos (p. ex., criminaliza-se tanto a lesão corporal dolosa quanto culposa, mas o dano ao patrimônio, apenas doloso). Princípio da intervenção mínima
Princípio da subsidiariedade
O direito penal só deve intervir quando
outras esferas do controle social se mostrarem insuficientes. O direito penal é a ultima ratio. Até a próxima aula!