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Instituições regulatórias no

setor de petróleo e gás


Grupo V:
Filipe Constantino dos Santos - 167570
Gabriel Henrique Cristofollo da Silva - 257480
Gabriel Nascimento Novaes - 168058
Jacqueline Brandão Martins - 173695
Mayra Mac Alpine - 222467
Tópicos a serem abordados
● Histórico da regulação do setor
● Concessões de blocos: práticas de sustentabilidade
● Cadeia de processos da indústria de petróleo e gás
● A estrutura da ANP e suas atribuições
● Ibama: Coordenação Geral de Petróleo e Gás
● Marcos regulatórios, principais leis e regulamentações
● Licenciamento ambiental
● Descomissionamento de plataformas offshore
● Instrumentos de Prevenção, Preparo e Resposta às Emergências com Óleo
nas Atividades Petrolíferas
Histórico da regulação estatal
no setor de petróleo e gás
As primeiras explorações legais de petróleo
no Brasil Imperial (1822-1889)
● Documento elaborado em 1854 pelo Museu Nacional, intitulado:
“Instruções para a extração do petróleo e da nafta exigidas pelo governo”

● Concessão de exploração de petróleo, turfa e outros minerais, por meio de


decreto de 30 de novembro de 1864, ao inglês Thomas Denny Sargent,
pelo prazo de 90 anos, nas comarcas de Camamu e de Ilhéus.

● No começo dos anos 1870, uma nova leva de concessões teve como
cenário a província de São Paulo, onde “a expansão da rede ferroviária e
dos serviços urbanos (...), com muito mais força do que na Bahia, Esta aquarela de Jean-Baptiste Debret mostra o sistema
de iluminação pública do Rio de Janeiro na primeira
aguçava o interesse por combustíveis minerais, destacadamente o metade do século XIX, à base de óleo de baleia. Fonte:
Museu Castro Maya/Ibram/MinC (In: ANP, 2015. p. 22)
carvão” (DIAS; FIGUEIRÔA, 1993 (In): ANP, 2015. p. 16).
As buscas por jazidas de petróleo na
República (1889-1930)
● Em 1904, o então presidente Rodrigues Alvez solicitou ● As transnacionais Standard Oil, Shell e
a criação de uma comissão geológica para descobrir o Texaco instalaram-se no Brasil
potencial petrolífero do país. Feedback negativo.

Fonte: Arquivo Shell; Ipiranga


Técnicos e auxiliares da Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo (In: ANP, 2015. p. 31-32)
fazem medições em campo na Serra do Japi, no sudeste do estado, em
1890. Fonte: Serviço Geológico do Brasil - CPRM/Museu de Ciências
da Terra (In: ANP, 2015. p. 27)
● O Governo Federal dá o primeiro passo efetivo no campo da pesquisa do petróleo com a
criação do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil (SGMB), em 1907.

● O petróleo ganha mais importância na agenda do governo a partir da eclosão da Primeira


Guerra Mundial.

● Em 1921, o então presidente Epitácio Pessoa, em mensagem ao congresso, diz:

"Poucas têm sido, no Brasil, as pesquisas de jazidas de petróleo, presentemente um dos


mais prezados combustíveis minerais. (...) Veemente, entretanto, é a presunção de tais
jazidas em alguns estados. O conhecimento incompleto da estrutura geológica do País
deve ser a causa do fracasso das investigações até agora feitas. (COHN, 1968. (In): ANP, 2015. p.

30)
O Estado intervém com mais força na
economia brasileira (1930-1945)

● A Constituição de 1934 e o Código de Minas estabelecem o controle estatal sobre as riquezas do


subsolo.
Art. 118: “As minas e demais riquezas do subsolo, bem como as quedas d’água constituem
propriedade distinta da propriedade do solo para o efeito de exploração ou aproveitamento
industrial. O aproveitamento industrial das minas e das jazidas minerais, bem como das águas e
da energia hidráulica, ainda que de propriedade privada, depende da autorização ou concessão
federal na forma da lei”
● Em 1934, foi criado o Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), com a função de
investigar e criar normas para a aplicação das políticas de minérios e de petróleo.

● Em 1938, o governo Vargas criou o Conselho Nacional do Petróleo (CNP) e marcou a entrada
definitiva do Estado nas questões ligadas ao petróleo.
Monteiro Lobato, no alto, com seus sócios em 1929.
Fonte: Banco de Imagens Petrobras (In: ANP, 2015. p. 44).

Poço de petróleo em funcionamento em Lobato


(BA), em 1938. Fonte: FGV/CPDOC - Arquivo Artur Neiva
(In: ANP, 2015. p. 43)

Fonte: ANP, 2015. p. 73.


● Na década de 1940, o Brasil contava com apenas três refinarias que processavam um
total de 1650 barris de óleo bruto por dia.

● Consumo brasileiro já chegava a quase 32 mil barris de petróleo cru por dia.

● CNP aprova a Lei nº 2.615/40, conhecida como a “Lei do Imposto Único”, que cobrava
uma taxa sobre o consumo nacional do petróleo.

● Entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial: falta de importações e racionamento de


combustíveis.

● Criação da Coordenação da Mobilização Econômica (CME).

Fonte: Autozine/pinterest
Elaboração própria com dados do IBGE: Estatísticas do Século XX.
A abertura do setor petrolífero à iniciativa
privada (1945-1950)

● A nova Constituição de 1946 foi formulada com características mais liberais.

● Art. 153: "As autorizações ou concessões serão conferidas exclusivamente a brasileiros ou a sociedades
organizadas no país, assegurada ao proprietário do solo a preferência para a exploração. [...]"

● 1948: Anteprojeto chamado de "Estatuto do Petróleo", cujas diretrizes baseavam-se no conceito de um monopólio
estatal indireto.

● A campanha “O petróleo é nosso”

● 1949: Avanços do Governo Federal:


○ frota de navios petroleiros
○ sistema de oleodutos entre Santos e São Paulo
○ mais duas refinarias, uma em Mataripe (BA) e outra em Cubatão (SP).

manifestação popular nas ruas da Bahia na


década de 1950. Fonte: Banco de Imagens
Petrobras (In: ANP, 2015. p. 104).
A criação da Petrobras no último governo de
Vargas (1950-1954)

● “A ideia de Getúlio era estudar o problema e ver como o Brasil manteria


o controle do petróleo, mas fazendo uma organização capaz de se
desenvolver, de acumular recursos, de absorver e criar tecnologia e tudo
mais, para competir com as grandes empresas estrangeiras.” (MATTOS,
2000. (In): ANP, 2015. p. 121)
A III Convenção
do CEDPEN,
● A Petrobras foi criada pela Lei nº 2.004, em 1953, como uma empresa realizada em
1952, foi um
totalmente nacional, detendo o monopólio, direto ou por subsidiárias, de marco na
campanha a
todas as etapas do setor petrolífero, exceto a distribuição. favor do
monopólio
estatal do
petróleo. Fonte:
● De 1954 até 1964, o CNP e a Petrobras coexistiram de forma complicada, ANP, 2015. p. 124.

na qual as atividades de ambos os órgãos se confundiam. Vargas e seu vice, Café Filho, se
cumprimentam após a assinatura do decreto
que criara a Petrobras em 3 de outubro de
1953. Fonte: FGV/CPDOC - Arquivo Tancredo
Neves/Renato (In: ANP, 2015. p. 127).
Refinarias sob “justa remuneração” no
governo JK (1956-1961)

● As 31 metas do plano eram divididas em seis grupos, entre eles, o da energia, que incluía
cinco metas: energia elétrica; energia nuclear; carvão; produção de petróleo; e refino de
petróleo.

● A produção excedente das refinarias foi comprada para a Petrobras sob "justa remuneração".

● A partir da criação do Ministério das Minas e Energia (MME), em 1960, o CNP deixou de ser
diretamente subordinado à Presidência da República, passando, juntamente com a Petrobras,
à esfera da nova pasta.
O início da indústria petroquímica no Brasil
(1957-1986)
● Em 1953, o CNP, fez a publicação de um edital de convocação para as empresas do setor
ofertando a concessão dos gases residuais das refinarias de Mataripe (BA) e de Cubatão (SP).

Fonte: ANP, 2015. p. 144


● A Petrobras também instalou sua própria fábrica de etileno com o intuito de evitar o
monopólio desse produto pelas empresas privadas.

● Em 1965 o CNP emitiu a Resolução nº 5 que apresentava uma relação de produtos


petroquímicos básicos, para diferenciá-los dos produtos combustíveis.

● Decreto nº 61.981/67: CNP permite a Petrobras construir uma subsidiária, com a função de
fabricar e comercializar, transportar e distribuir produtos básicos para a indústria petroquímica

● - Petrobras
“Com Química S/A
a associação da (Petroquisa).
A Refinaria União (atual Refinaria de Capuava)
Petroquímica União com a atraiu outras indústrias para a região de Mauá (SP),
formando um dos maiores polos petroquímicos do
Petroquisa, em 1986, País. Fonte: Jônio Machado/Banco de Imagens Petrobras
(In: ANP, 2015. p. 163).
estava aberto o caminho
para a implantação do
primeiro polo petroquímico
brasileiro.” (PERRONE, 2001.
(In): ANP, 2015. p. 165)
A partir da década de 1960, a Petrobras investiu
fortemente em sua estrutura de distribuição de

O Estado controla o setor petrolífero derivados. Fonte: Banco de Imagens Petrobras (In: ANP, 2015. p.
150).

no governo Jango (1961-1964)

● Jânio Quadros, pressiona o CNP a “desenvolver uma política em favor do


monopólio” (VIEIRA, 2005. (In): ANP, 2015. p. 149).

● Em 18 de junho de 1961, a Petrobras ingressou no mercado distribuidor Mais de 150 mil pessoas se reuniram em frente à Central
do Brasil, no Rio de Janeiro, para ouvir o presidente João
de derivados do petróleo. Goulart, em 13 de março de 1964. Fonte: Banco de Imagens
Petrobras (In: ANP. p. 156).

● Resolução nº 5/63 do CNP: tabelamento, em preços únicos para todo o


País, de óleos lubrificantes.

● 1964: João Goulart encampou as refinarias privadas que operavam no


país.
Do “milagre brasileiro” aos “choques do
petróleo” na Ditadura Militar (1964-1985)
● Decreto-Lei nº 61/66: a "Lei do Imposto Único e de Preços"

● A crise do petróleo (1973 e 1979)

○ Cerca de 80% do petróleo necessário ao consumo interno do Brasil


vinham de importações

○ paralisação das importações de petróleo.

○ Ao final do ano de 1980, os preços dos combustíveis tiveram um


aumento de 100%.

● 1975: Programa Nacional do Álcool (Proálcool)


O presidente da Petrobras, Shigeaki Ueki,
abastece automóvel Fiat 147 com álcool em
● 1975: Descoberto o campo de Namorado, o primeiro gigante da plataforma 1979.
Fonte: Banco de Imagens Petrobras (In: ANP, 2015. p. 178).
continental brasileira, além dos campos de Pargo e Badejo. Nos anos
seguintes, Enchova (1976), Bonito e Pampo (1977).
O combate à inflação no governo Sarney
(1985-1990)

● Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS): perda financeira e decisória para o
CNP.

● As definições de preços foram transferidas do CNP para os ministérios da Fazenda e do


Planejamento.

● CNP regulamenta o mercado dos combustíveis líquidos:

○ distribuição, transporte e revenda, incluindo postos revendedores e a nova figura do


transportador-revendedor-retalhista, conhecido como TRR.

● A Constituição de 1988 reafirmou o monopólio estatal do petróleo.


As privatizações Collor-Franco (1990-1994)

● Extinção de 24 órgãos e empresas públicas, inclusive o Conselho Nacional do Petróleo (CNP), que foi substituído
pelo recém criado Departamento Nacional de Combustíveis (DNC).

● Cabia ao DNC regulamentar e fiscalizar toda a cadeia produtiva de petróleo e gás, desde a fase exploratória até a
fase de distribuição, inclusive a fixação de preços.

○ Fim da obrigatoriedade do título de autorização prévia para a instalação de postos de serviços

○ Liberação de preços de combustíveis e de produtos derivados do petróleo

○ Fim do subsídio dos fretes do GLP

● DNC contava com apenas 232 funcionários em 1997, sendo 99 de nível superior e 133 de nível médio;

● CNP nos anos 1980, que chegou a comportar cerca de 1.000 pessoas (ANP, 2015. p. 202).
O papel do Estado na economia é redefinido
pelo governo FHC (1990-2002)

● A flexibilização do monopólio da Petrobras ocorreu por meio da


Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 06/95 que previa a
possibilidade de contratação de empresas privadas, pela União, para
as atividades de exploração e produção, refino, importação e
transporte de petróleo e gás natural.

● A ANP é criada pela Lei nº 9.478/97 (Lei do Petróleo) e Decreto nº


2.455/98, como uma autarquia federal dotada de uma direção Solenidade de implantação da ANP em 1997.
Da esquerda para a direita, o primeiro
colegiada. diretor-geral da Agência, David Zylberstajn, o
presidente da Petrobras, Joel Rennó, e o
presidente da República, Fernando Henrique
Cardoso. Fonte: Arquivo ANP.
GLP e Gás natural
● As regulamentações dos principais processos do setor de GLP já faziam parte das atribuições do CNP
desde sua criação, em 1938, que compreendiam:
○ fixação de preços de compra e venda e de cotas de GLP por empresa;
○ autorização de funcionamento das empresas por cada região de consumo;
○ reembolso dos fretes
○ obrigações das distribuidoras
○ margens de lucro para os representantes
○ horários de funcionamento.

● Em 1968, foram regulamentadas pelo CNP as normas de segurança para o armazenamento de GLP

● A Lei do Petróleo (nº 9.478/97) determinou, como um dos objetivos da política energética nacional,
“incrementar, em bases econômicas, a utilização do gás natural”.

● A “Nova Lei do Gás Natural” (nº 14.134/21): ampliou a segurança jurídica, por meio de estabilidade
regulatória; introduziu novo regime de concessão como regra básica para o transporte do produto; e
regulou o processo de chamada pública para acesso à rede de dutos.
INFRAESTRUTURA DE PRODUÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE GÁS NATURAL - 2020

Fontes: ANP, 2015. p. 256; Balanço Energético Nacional (BEN) 2022 – EPE; ANP, 2021. p. 120.
Os Regimes de Concessão
e Partilha.
❖ Durante 44 anos (1953 a 1997) a Petrobras exercia o monopólio das atividades relacionadas ao
setor de petróleo no Brasil.

❖ A Lei do Petróleo, Lei nº 9.478 de 6 de agosto de 1997


IMPLEMENTA O REGIME DE CONCESSÃO.

❖ Empresas interessadas, propõem um Programa Exploratório Mínimo (PEM) > se


comprometem a executar determinadas atividades, tais como pesquisas sísmicas, perfuração de
poços exploratórios naquela área.
❖ Pagam um valor em bônus de assinatura.

❖ A empresa concessionária assume o risco exploratório e é detentora de todo petróleo ou gás


produzido. Paga participações governamentais, tais como: bônus de assinatura,
pagamento pela ocupação ou retenção de área (no caso dos blocos terrestres), royalties e, em
caso de campos de grande produção, a participação especial.
Publicado em 13/04/2022 - Nicola Pamplona. FOLHA DE
SÃO PAULO.
A 1ª Rodada de
Partilha da Produção
no Pré-sal foi
realizada em 2013 e
ofertou o bloco de
Libra, arrematado
pelo consórcio
composto por
Petrobras, Shell,
Total, CNPC e
CNOOC. O
percentual de
excedente em óleo
para a União ofertado
foi de 41,65%.

Fonte: Governo do Brasil. Ministério de Minas e Energia. Publicado em 14/07/2021 14h46


Publicado em: 17/03/2022 - 16:18 Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Cadeia de Produtividade
Petróleo
Fonte: SEBRAE.2014. Programa Petróleo e Gás. Informações para Empresas Fornecedoras de Bens e Serviços.
Estudos Geofísicos Geológicos:
● Utiliza-se métodos elétricos, gravimétricos, sônicos, sísmicos, magnéticos, de imagem e ressonância Identifica-se
presença, posição e organização das estruturas geológicas em subsuperfície. Gerando dados específicos.
● *Sísmico: Realizado no mar (Offshore), são utilizados canhões de ar comprimido e o som constatado por hidrofones. Em
terra (Onshore), o estudo é realizado por meio de dinamite ou canhões de vibração, e o som é detectado por meio de
geofones. (FIGUEIREDO, 2017)
● “Uma vez que o petróleo é encontrado em bacias sedimentares, os estudos geológicos avaliam as rocha fonte, rocha
reservatório, rocha capeadora, o tempo, a maturação e a sua migração [...] Analisa-se, principalmente, a permeabilidade
da rocha e a sua porosidade, que são características importantes para a exploração.” (FIGUEIREDO, 2017).
Fonte: SEBRAE. 2014. Programa Petróleo e Gás. Informações para Empresas Fornecedoras de Bens e Serviços.
Marcos Regulatórios e
Legislação
Legislação Básica do Setor

● Getúlio Vargas em 1938, cria lei sobre a utilidade pública do


petróleo bruto e seus derivados no território nacional e cria o
Conselho Nacional do Petróleo (CNP), que foi extinto em 1960

● A Lei nº 2.004 de 1953, sobre a Política Nacional do Petróleo,


definiu as atribuições do Conselho Nacional do Petróleo,
criando assim a Sociedade Anônima PETROBRÁS
Marcos regulatórios da atividade
Ano Lei ou Artigo Resumo

1938 DECRETO-LEI Nº ● Declara de utilidade pública e regula a importação, exportação,


395/38 transporte, distribuição e comércio de petróleo bruto e seus
derivados, no território nacional, e bem assim a indústria da refinação
de petróleo importado e produzido no país.

1953 LEI Nº 2.004/53 ● Criação da PETROBRÁS, com o monopólio da União sobre


hidrocarbonetos e petróleo.

1988 Constituição, Artigo 177 ● Constitui como monopólio da União a refinação do petróleo nacional
ou estrangeiro.
● Constitui como monopólio da União o transporte marítimo do
petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de
petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de
conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer
origem.

1997 LEI Nº 9.478/97 ● Política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do


petróleo,
● Institui o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e a
Agência Nacional do Petróleo e dá outras providências.
Constituição de 1988

● Artigo 21, incisos XI e XII, confere à União a prestação de


serviços públicos. Entre os serviços públicos concedidos pelo
Estado está justamente o serviço de petróleo e derivados,
conferido à União, e os serviços de gás canalizado, conferidos
ao estado.
Marco Regulatório
● Conjunto de especificidades e direcionamentos gerais para
regularizar e aplicar instrumentos de gestão previstos na
constituição.
● Criar normas necessárias para a definição de regras e parâmetros
que vão guiar o padrão de eficiência e metas a serem alcançadas
pelos operadores.
● Expressos em leis federais, portarias, decretos e outras
modalidades.
Justificativas
● Reforma do Estado Brasileiro em 1995 e a criação de agências
reguladoras.
● Processo de desregulamentação e retirada do Estado da
economia.
● Busca de uma abertura econômica e acordos internacionais de
comércio e integração econômica.
● Agências reguladoras são necessárias devido aos processos
de concessão e/ou delegação à iniciativa privada.
● Exigência de regulação econômica e fiscalização dos serviços.
Marcos regulatórios da atividade
Ano Lei ou Artigo Resumo

1999 LEI Nº 9.847/99 ● Fiscalização das atividades de abastecimento nacional de combustíveis.


● Estabelece sanções administrativas e dá outras providências.

2000 Decreto Nº 3.520 ● Estabelece a estrutura e o funcionamento do Conselho Nacional de Política


Energética - CNPE

2005 LEI Nº 11.097/05 ● Define o abastecimento nacional de combustíveis como de utilidade pública.
Inclui petróleo e gás natural, mas também biodiesel e álcool etílico.

2006 Decreto Nº 5.793 ● Altera dispositivos da estrutura e o funcionamento do Conselho Nacional de


Política Energética - CNPE para comportar biocombustíveis na legislação.
● Diretrizes para programas específicos de uso do gás natural.

2010 LEI Nº 12.304/10 ● Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa
Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. - Pré-Sal Petróleo
S.A. (PPSA)

2010 LEI Nº 12.351/10 ● Exploração e a produção de petróleo, de gás natural e de outros


hidrocarbonetos fluidos, sob o regime de partilha de produção, em áreas do
pré-sal e em áreas estratégicas;
● Cria o Fundo Social - FS e dispõe sobre sua estrutura e fontes de recursos.
Marcos regulatórios da atividade
Ano Lei ou Artigo Resumo

2011 LEI Nº 12.490/11 ● Dispõe sobre política e a fiscalização das atividades relativas ao abastecimento
nacional de combustíveis
● Alteração dos objetivos da política nacional de energia, incluindo incisos para
estimular o biocombustível, energia renovável e mitigar as emissões de gases
causadores de efeito estufa e de poluentes nos setores de energia e de
transportes.

2013 Lei nº 12.858/2013 ● Destina 50% da arrecadação de Royalties e 50% dos recursos do Fundo Social
às áreas de saúde e educação.
● Destina as receitas advindas da representação da União pela Pré-Sal Petróleo
nos Acordos de Individualização da Produção à educação e saúde.

2021 LEI Nº 14.134/21 ● Dispõe o transporte de gás natural e atividades de escoamento, tratamento,
processamento, estocagem subterrânea, acondicionamento, liquefação,
regaseificação e comercialização de gás natural e altera todo o seu
funcionamento.
Legislação da ANP e do Setor

● A Lei Nº 9.847, de 1999 é a Lei que se destaca para definições


de agências reguladoras do setor, suas atribuições e
responsabilidades.
● A Lei Nº 9.847, de 1999, com a redação da Lei nº 12.490, de
2011, define em seu Artigo 1º que a fiscalização das
atividades relativas às indústrias do petróleo e dos
biocombustíveis e ao abastecimento nacional de combustíveis.
Objetivos das Políticas Nacionais da ANP
● Preservar o interesse nacional
● Promover o desenvolvimento, ampliar o mercado de trabalho e valorizar os recursos energéticos.
● Proteger os interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos.
● Proteger o meio ambiente e promover a conservação de energia.
● Garantir o fornecimento de derivados de petróleo em todo o território nacional
● Incrementar, em bases econômicas, a utilização do gás natural
● Identificar as soluções mais adequadas para o suprimento de energia elétrica nas diversas regiões do
País
● Utilizar fontes alternativas de energia, mediante o aproveitamento econômico dos insumos
disponíveis e das tecnologias aplicáveis
● Promover a livre concorrência.
● Atrair investimentos na produção de energia.
● Ampliar a competitividade do País no mercado internacional.
Aprimoramento dos objetivos em 2011
● Comprometer-se com o fornecimento de biocombustíveis em
todo o território nacional.
● Gerar de energia elétrica a partir da biomassa e de
subprodutos da produção de biocombustíveis (caráter limpo e
renovável)
● Promover a competitividade do País no mercado internacional
de biocombustíveis.
● Atrair investimentos em infraestrutura para transporte e
estocagem de biocombustíveis.
● Fomentar a pesquisa e o desenvolvimento relacionados à
energia renovável.
● Mitigar as emissões de gases causadores de efeito estufa e de
poluentes nos setores de energia e de transportes, inclusive
com o uso de biocombustíveis.
CNPE - Conselho Nacional de Política
Energética
● Órgão de governo. Destinado à formulação de políticas e diretrizes
energéticas, constituído por ministros e membros da sociedade. A
formação do CNPE depende do desenho ministerial do governo atual.
● No Governo Bolsonaro há uma estrutura diferente do que o costume.
● Diversas funções quanto a política energética.
● Estabelecer diretrizes de uso do gás natural.
● Importação e exportação, consumo interno de petróleo e seus derivado
● Sistema Nacional de Estoques de Combustíveis e o Plano Anual de
Estoques Estratégicos de Combustíveis.
Alterações no Marco Legal do Gás em 2021
● Março de 2021 mudanças foram realizadas no Marco Legal da
atividade econômica do Gás.
● As principais alterações estão relacionadas à proibição de uma
mesma empresa atuar em todas as etapas da cadeia do gás
natural, da extração e produção à distribuição.
● Os defensores do projeto ainda afirmam que esse ciclo pode
significar uma redução do preço dos combustíveis para
consumo final.
● No entanto, como facilita a importação de gás e também
futuras medidas de privatização da Petrobrás, pode reduzir a
presença de mercado da mesma.
Alterações no Marco Legal do Gás em 2021

● Substituição das concessões de gasodutos pelo modelo de


autorização
● ANP fará um processo seletivo público para abrir concorrência
no mesmo gasoduto
● O modelo de autorização difere do modelo de concessão pois
não há um prazo de 30 anos.
● Projeto já aprovado pelo Senado e sancionado pelo
presidente.
Tributos e Arrecadação
Arrecadação
● Três grupos de formas de arrecadação:
○ Tributos incidentes ao longo da cadeia de valor (ICMS, PIS-COFINS
e CIDE Combustíveis),
○ Tributos incidentes sobre a renda e variação patrimonial dos
agentes econômicos do setor (FGTS, Contribuições Previdenciárias,
Impostos e Taxas sobre Propriedade, Imposto de Renda de Pessoa
Jurídica e Contribuição Social Sobre Lucro Líquido),
○ Participações governamentais (Royalties, Participações Especiais,
Bônus de Assinatura e a Taxa de Ocupação e Retenção de Área),
natureza não tributária
Indicador de arrecadação e a fonte

Fonte: Nota técnica


da ANP 2002-2008
Tributos incidentes ao longo da cadeia de valor
● Destaque para o ICMS
PIS-COFINS
● Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social
(COFINS)
● Programa de Integração Social e o Programa de Formação do
Patrimônio do Servidor Público (PIS-PASEP)
CIDE Combustíveis - Contribuição de
Intervenção de Domínio Econômico Sobre
Combustíveis

● Tributo federal, incidente sobre gasolina automotiva, óleo


diesel e outros tipos de combustíveis.
Arrecadação em Dezembro de 2021
Arrecadação em Dezembro de 2021
Regulação ambiental e
Licenciamento
Lei do Óleo
● Lei 9966 de 2000 (Lei do Óleo) trata da prevenção, controle e
fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo
● Complementar a Convenção Internacional para a Prevenção da
Poluição Causada por Navios (Marpol 73/78)
● Define águas interiores e águas marítimas.
● Classificações de substâncias nocivas, de A a D.
● Decreto 4136 de 2002 define gradação de infração e sujeitos
Licenciamento ambiental

● É um instrumento para controlar e acompanhar essa atividade


econômica com externalidades, e inclui um plano de análise e
gerenciamento de riscos das externalidades, em especial a poluição.
Instrumentos Estratégicos, Táticos e Operacionais

Fonte: Seifert (2013)


Competências de regulamentação, fiscalização e comunicação

Fonte: Seifert (2013)


Órgãos de competência ambiental

● ANP: fiscalização;
● IBAMA: licenciamento ambiental, plano de área, plano de contingência
regional;
● Ministério do Meio Ambiente: plano nacional de contingência e cartas SAO;
● Marinha do Brasil: utilizar cartas SAO para definir normas;
● CONAMA: resoluções sobre o licenciamento ambiental e seus critérios;
● Capitania dos Portos: fazer cumprir dispositivos legais de inspeção naval;
Cartas SAO
● Carta de Sensibilidade Ambiental para Derramamentos de Óleo (SAO)
● Instrumento que abrange escalas operacionais, táticas e estratégicas de
mapeamento,
● Componente da tomada de decisão de procedimentos emergenciais e do
planejamento e licenciamento ambiental
● Define as áreas ecologicamente sensíveis ao óleo
Planos e seus níveis

Fonte: Seifert (2013)


Planos: emergência e contingência

Plano de emergência: responsabilidades setoriais e as ações a


serem desencadeadas imediatamente após um incidente.

Plano de contingência: conjunto de procedimentos e ações


que visam à integração dos diversos planos de emergência
setoriais.
Planos
1. Plano de Emergência Individual (PEI): escala da unidade do
empreendimento.
2. Plano de Área (PA): agrupar a estrutura de preparo e resposta a
derramamentos com óleo.
3. Plano de Contingência Regional (PCR): abrange diversos PA para a gestão
das emergências.
4. Plano Nacional de Contingência (PNC): a escala mais ampla de suporte ao
atendimento das grandes emergências no contexto da política de prevenção e
controle aos incidentes com óleo no Brasil. Requer um modelo de Estado,
mais intervencionista ou menos.
Licenciamento Ambiental da E&P
● Um procedimento administrativo de órgão ambiental competente
● Licencia localização, instalação, ampliação e a operação.
● Caráter preventivo quanto aos danos ambientais.
● Licença específica para cada etapa diferente da exploração e produção de
petróleo
● IBAMA: seguindo resoluções do CONAMA, é o órgão ambiental
competente e poderá controlar critérios e medidas de controle, além de
poder suspender ou cancelar licenças.
Licenciamento Ambiental da E&P

Fonte: Seifert (2013)


Avaliação de Impacto Ambiental - AIA

● Conjunto avaliativo que abarca todas as espécies de estudos


ambientais.
● Instrumento e procedimento.
● Visa antever possíveis consequências de uma decisão tomada pelo
agente explorador.
● Relação com o Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de
Impacto Ambiental (EIA-RIMA)
● EIA: Define o nível de comprometimento dos recursos
socioambientais de um empreendimento, enquanto
● RIMA: busca realizar detalhamento de impactos e aumentar a
transparência
● Mais detalhado e caro de ser realizado.
● Possibilita a análise de empreendimentos complexos.
● Viabiliza a participação da população interessada.
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de
Impacto Ambiental (EIA-RIMA)

○ busca avaliar a real dimensão dos danos que pode causar e a eficácia das medidas
preventivas e mitigadoras propostas e assim mitigar e minimizar danos socioambientais.
Agência Nacional do Petróleo
(ANP) e suas atribuições
“Do poço ao posto”
● Regulação das indústrias de petróleo e gás natural e de
biocombustíveis;
● Lei do petróleo em 1997: Lei nº 11.097 fiscalização do processo
produtivo e abertura do setor regulador;
● A criação da ANP, juntamente com as demais agências reguladoras,
representava uma nova concepção do papel do Estado, gerando
profundas mudanças no ambiente institucional brasileiro.
Atribuições

● Decreto nº 2.455/1998: seis superintendências destinadas à área de


exploração e produção, três para organizar o segmento de refino,
processamento, transporte e armazenamento, três para a área de
abastecimento, e quatro para atividades gerenciais da Agência,
totalizando 16 unidades organizacionais.
● Exploração e produção do petróleo e gás natural;
● Armazenamento e Movimentação de Produtos Líquidos;
● Refino, processamento, transporte, armazenamento e
comercialização;
● Importação e exportação;
● Produção de biocombustíveis, na especificação da qualidade dos
produtos e regulação de distribuição e revenda;
● Royalties e participações governamentais;
● Distribuição e revenda;
● Fiscalização;
● Pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Algumas mudanças implementadas

Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC):


● Mecanismo de combate à adulteração de combustíveis;
● eficácia no combate a práticas anticompetitivas e à adulteração de combustíveis.

Concessão de blocos exploratórios:


● “a expansão da produção de petróleo e gás natural de forma a atingir e manter a
autossuficiência do País e a intensificação da atividade exploratória” (ANP, 2015)
● Os blocos ofertados a partir da Quinta Rodada ficaram menores, proporcionando
mais oportunidades às empresas de diferentes portes.
Algumas mudanças implementadas
Biocombustíveis
● "As fontes renováveis de energia, na média mundial, correspondem a 14% da matriz
energética, enquanto este índice no Brasil já chega a 45%.445 Ou seja, quase metade de toda a
energia consumida em nosso país é renovável, e continua sendo ampliada a utilização de
fontes renováveis. Duas dessas fontes são biocombustíveis: o biodiesel e o etanol." (ANP,
2015)
Algumas mudanças implementadas

Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação:


● 2005 houve a regulamentação da da cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e
Inovação (P,D&I);
● 1% da receita bruta gerada pelos campos de grande produção/alta rentabilidade;
● "A diversificação dos investimentos realizados entre 1998 e 2014 é responsável por
várias inovações tecnológicas que resultaram em novas descobertas e no
desenvolvimento da produção." (ANP, 2015);
Algumas mudanças implementadas

Regime de partilha:
● "O petróleo extraído é propriedade do Estado brasileiro, e não da
concessionária. Esse é o ponto central do sistema de partilha, que permite ao
governo controlar o ritmo de produção e, simultaneamente, desenvolver uma
política industrial que gere empregos, com um padrão tecnológico que permita
a fabricação de produtos de alto valor agregado." (ANP, 2015)
● Em 2013 a União arrecadou cerca de R$ 18 bilhões nas rodadas 11, 12 e na
primeira do pré-sal.
Ibama: Coordenação Geral de
Petróleo e Gás (CGPEG):
● CGPEG: processo de licenciamento ambiental de todos os empreendimentos que se enquadram
nos âmbitos marítimos de exploração e produção de petróleo e gás natural em águas brasileiras
Coordenação Geral de Petróleo e Gás
(CGPEG)

● viabilizar a implementação de políticas a implementação de políticas


de modo a não priorizar somente critérios políticos e técnicos, mas
também aprofundar o vínculo entre Estado e sociedade
(BREDARIOL, 2019);
● Projeto de Controle da Poluição (PCP) como um instrumento de
apoio para a gestão dos resíduos gerados nas atividades de exploração
e produção de petróleo e gás offshore.;
Coordenação Geral de Petróleo e Gás
(CGPEG)

Alguns desafios
● “Existem complicações de escala e fronteiras: politicamente a escala
de tempo é reduzida comparativamente com a das mudanças do meio
ambiente; fronteiras políticas e ecossistêmicas raramente coincidem;
e alterações ambientais têm uma característica sistêmica, sendo
frequentemente complexo compreender a escala dos impactos
resultantes” (BREDARIOL, 2019)
DESCOMISSIONAMENTO
DE PLATAFORMAS
OFFSHORE
● O descomissionamento é o processo de desativação de plantas de produção que não
produzem o suficiente, seja para realizar a remoção de uma área ou troca de uma linha
de produção por uma planta mais nova.

● A extração de petróleo em ativos Offshore acaba gerando acúmulo de materiais


radioativos do tipo NORM/TENORM. Caso a planta de produção pare de produzir e o
descomissionamento não seja feito, este material pode vir a parar no oceano e causar
grandes estragos.

● Elabora-se um plano ambiental para que não fique resíduos considerados perigosos.

● ANP prevê que serão necessários 27 bilhões de reais em investimentos em atividades


de descomissionamento offshore entre 2021 e 2025. Do total, 17,8 bilhões de reais
serão destinados ao arrasamento e abandono de 587 poços e 9,1 bilhões de
reais à retirada de equipamentos (Ineep, 2022)
Instrumentos de Prevenção, Preparo e Resposta às
Emergências com Óleo nas Atividades Petrolíferas
Cartas SAO

● reguladas pelas “Especificações e Normas Técnicas para Elaboração de Cartas de Sensibilidade Ambiental para
Derramamentos de Óleo”, documento elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente

● abrange escalas operacionais, táticas e estratégicas de mapeamento (BRASIL, 2007), mostra-se como um
componente importante no ideal da tomada de decisão de procedimentos emergenciais – nas diversas escalas – e
em aspectos de subsídio ao planejamento e licenciamento ambiental.

● O mapeamento resultante das Cartas SAO define as áreas ecologicamente sensíveis ao óleo, bem como as áreas
vistas como zonas de sacrifício em casos de inevitáveis contatos de óleo com a costa. (SEIFERT, 2013)
A Planificação de preparo e resposta às
emergências com óleo

● O Plano de Emergência Individual – PEI: tem como finalidade o atendimento das emergências
na escala da unidade do empreendimento. Assim, esse plano constitui um dos requisitos para o
licenciamento ambiental.
● Plano de Área se institui como um instrumento de gestão que tem como finalidade agrupar a
estrutura de preparo e resposta a derramamentos com óleo, em áreas de concentração de
plataformas, na forma de um único plano.
● Plano de Contingência Regional – PCR: no ideal normativo, abrange diversos Planos de Área,
sendo esses, por sua vez, mais focados nas concentrações de plataformas. (SEIFERT, 2013)
A importância da regulação para o
desenvolvimento sustentável
● "A função da regulação na economia é promover o interesse público, garantindo, de
um lado, a lucratividade que viabilize os investimentos privados e, de outro, o
bem-estar dos consumidores por meio da disponibilidade do serviço, em condições
adequadas de qualidade e preço” (SALGADO, 2005. In: ANP, 2015. p. 214)

● Até 1970: controle das estruturas de mercado, principalmente para controlar a


formação de monopólios e conglomerados privados;

● Décadas de 1980 e 1990: foco nas atividades econômicas que deixaram de ser
executadas pelo Estado e foram transferidas para a iniciativa privada.

● Áreas licitadas a partir de 2003 passaram a ser definidas somente após análise
conjunta da ANP e do IBAMA, com ICMBio e com órgãos ambientais estaduais.
Obrigado!

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