Email da Setorial de Energia: gtenergia@sefaz.ce.gov.br FONTES DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
HIDRÁULICA USINA HIDRELÉTRICA
ÓLEO, CARVÃO, GÁS, NUCLEAR,
BIOMASSA USINA TERMOELÉTRICA VENTOS USINA EÓLICA SOLAR USINA FOTOVOLTAICA USINA HIDRELÉTRICA Central Hidrelétrica Itaipú USINA TERMELÉTRICA Usina Termelétrica Porto do Pecém USINA EÓLICA Complexo Eólico Icaraí USINA FOTOVOLTAICA Usina Solar Tauá CAMINHO DA ENERGIA ELÉTRICA ATÉ NOSSAS CASAS CADEIA DO SETOR ELÉTRICO MODELO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
Fonte: Operador Nacional do Sistema - ONS
AGENTES DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO AGENTES DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
Os agentes da categoria Geração são organizados por
classes: • Concessionário de Serviço Público de Geração: agente titular de concessão para exploração de ativo de geração a título de serviço público, outorgada pelo Poder Concedente. Ex. Itaipú Binacional • Produtor Independente de Energia Elétrica: agente individual, ou participante de consórcio, que recebe concessão, permissão ou autorização do Poder Concedente para produzir energia destinada à comercialização por sua conta e risco. Ex. Termelétricas, Eólicas AGENTES DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
Os agentes da categoria Geração são organizados por
classes: • Autoprodutor: agente com concessão, permissão ou autorização para produzir energia destinada a seu uso exclusivo, podendo comercializar eventual excedente de energia desde que autorizado pela Aneel. Ex. Cia. Siderúrgica do Pecém - CSP AGENTES DE TRANSMSSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL As transmissoras celebram contratos (CUST) com agentes distribuidores, geradores, consumidores livres e com o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, responsável por administrar os serviços de transmissão no Brasil. Ex. CHESF As Transmissoras são remuneradas pela disponibilidade plena de suas instalações, independentemente do volume de energia transmitido por meio dos seus ativos, de acordo com o modelo preconizado de incentivo à eficiência. São remuneradas por intermédio do EUST (Encargo de Uso do Sistema de Transmissão) EUST = MUST x TUST, onde: MUST: Montante de Uso do Sistema de Transmissão TUST: Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão AGENTES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL Os agentes da categoria Distribuição são as empresas concessionárias distribuidoras de energia elétrica, que realizam o atendimento da demanda de energia aos consumidores com tarifas e condições de fornecimento reguladas pela ANEEL. EX. COELCE Pela regulamentação vigente, todos os distribuidores têm participação obrigatória no Ambiente de Contratação Regulada - ACR, celebrando contratos de energia com preços resultantes de leilões. Fornecem energia com disponibilização da rede para os consumidores cativos e disponibilizam a rede para retirada de energia pelos consumidores livres. São remunerados pelos Encargos de Fornecimento de Energia Elétrica e pelos Encargos de Uso do Sistema de Distribuição (EUSD), comumente chamado de Demanda e TUSD. DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL AGENTES DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
• Comercializador: agente que compra energia
por meio de contratos bilaterais celebrados no Ambiente de Contratação Livre - ACL, podendo vender energia a outros comercializadores, a geradores e aos consumidores livres e especiais, no próprio ACL, ou aos distribuidores por meio dos leilões de ajuste no Ambiente de Contratação Regulada – ACR. CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL • Consumidor Cativo: é aquele que compra a energia das concessionárias de distribuição às quais estão ligados. Cada unidade consumidora paga apenas uma fatura de energia por mês, incluindo o serviço de distribuição, transmissão e a geração da energia, e as tarifas são reguladas pelo Governo. • Consumidor Livre: é aquele que possui uma demanda de potência instalada superior a 1.500 KW, em qualquer tensão de fornecimento, e pode escolher seu fornecedor de energia elétrica (gerador e/ou comercializador) por meio de livre negociação. • Consumidor Especial: é aquele que possui demanda de potência instalada entre 500 KW e 1.500 KW, e que tem o direito de adquirir energia de qualquer fornecedor, desde que a energia adquirida seja oriunda de fontes incentivadas especiais (eólica, Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCHs, biomassa ou solar). COMPOSIÇÃO DA TARIFA DE ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA REGRAS CONSTITUCIONAIS: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (...) II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (...) X - não incidirá: (...) b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; (GN) (...) § 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica(...)(GN) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
REGRAS DA LC Nº 87/96 (LEI KANDIR):
Art. 2° O imposto incide sobre: (...) § 1º O imposto incide também: (...) III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.(GN) (...) Art. 3º O imposto não incide sobre: (...) III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados,; quando destinados à industrialização ou à comercialização. (GN) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
REGRAS DA LEI Nº 12.670/96 DO ESTADO DO CEARÁ:
Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento: I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; (GN) (...) VIII - da entrada, neste Estado, de energia elétrica, petróleo, lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando não destinados à comercialização ou à industrialização; (GN) (...) Art. 2º São hipóteses de incidência do ICMS: (...) § 1º Para efeito da incidência do ICMS, a energia elétrica considera- se mercadoria.(GN) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA REGRAS DA LEI Nº 12.670/96 DO ESTADO DO CEARÁ: Art. 4º O ICMS não incide sobre: (...) III - operações interestaduais com energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização; (GN) (...) XI - operação de fornecimento de energia elétrica para consumidor; (GN) a) da classe residencial com consumo mensal igual ou inferior a 50 KWh; (GN) b) da classe de produtor rural; (GN) c) enquadrado na classe "Residencial Baixa Renda", com consumo mensal de 51 a 140 Kwh, na forma e condições definidas pelo órgão federal regulador das operações com energia elétrica. (GN) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
REGRAS DO DECRETO Nº 33.327/19 (RICMS/CE):
Art. 6º São isentas do ICMS as operações e prestações relacionadas no Anexo I deste Decreto. (...) “Item 51.0 – Operações internas de fornecimento de energia elétrica destinada ao consumo das instalações da Cearaportos, enquanto o Tesouro do Estado do Ceará possuir participação acionária majoritária na referida companhia e desde que o benefício fiscal seja a ela transferido mediante redução do valor da operação ou da prestação, no montante correspondente ao imposto dispensado (art. 2.º da Lei n.º 13.083, de 29 de dezembro de 2000). (GN) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
REGRAS DO DECRETO Nº 33.327/19 (RICMS/CE):
Art. 6º São isentas do ICMS as operações e prestações relacionadas no Anexo I deste Decreto. (...) Item 98.0 - fornecimento interno de energia elétrica para consumo dos órgãos da Administração Pública Estadual Direta e suas fundações e autarquias, mantidas pelo Poder Público Estadual e regidas por normas de Direito Público, bem como as prestações de serviços de telecomunicação por eles utilizadas, devendo o benefício ser transferido aos beneficiários mediante a redução do valor da operação ou da prestação, no montante correspondente ao imposto dispensado (Convênio ICMS 107/95). (GN) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
REGRAS DO DECRETO Nº 33.327/19 (RICMS/CE):
Art. 6º São isentas do ICMS as operações e prestações relacionadas no Anexo I deste Decreto. (...) Item 106.0 - As seguintes operações e prestações destinadas a missões diplomáticas, repartições consulares e representações de organismos internacionais de caráter permanente, e respectivos funcionários estrangeiros indicados pelo Ministério das Relações Exteriores (Convênio ICMS 158/94): (...) Item 106.0.2 – fornecimento de energia elétrica; (GN) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
REGRAS DO DECRETO Nº 33.327/19 (RICMS/CE):
Art. 6º São isentas do ICMS as operações e prestações relacionadas no Anexo I deste Decreto. (...) Item 133.0 - Saída de energia elétrica da distribuidora com destino a unidade consumidora, na quantidade correspondente à soma da energia elétrica injetada na rede de distribuição pela mesma unidade consumidora com os créditos de energia ativa originados na própria unidade consumidora no mesmo mês, em meses anteriores ou em outra unidade consumidora do mesmo titular, nos termos do Sistema de Compensação de energia elétrica, conforme Resolução normativa nº 482, de 17 de abril de 2012 (Convênio ICMS 16/15). TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA REGRAS DO DECRETO Nº 33.327/19 (RICMS/CE): Art. 6º São isentas do ICMS as operações e prestações relacionadas no Anexo I deste Decreto. (...) Item 133.1 – O benefício previsto no item 133.0: Item 133.1.1 – aplica-se somente à compensação de energia elétrica produzida por microgeração e minigeração definidas na referida resolução, cuja potência instalada seja, respectivamente, menor ou igual a 75 kW e superior a 75 kW e menor ou igual a 1 MW; (GN) Item 133.1.2 – não se aplica ao custo de disponibilidade, à energia reativa, à demanda de potência, aos encargos de conexão ou uso do sistema de distribuição, e a quaisquer outros valores cobrados pela distribuidora. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
Atualmente o Estado do Ceará possui 20.055 unidades
consumidoras com Geração Distribuída, e 25.639 unidades consumidoras que recebem os créditos de unidades que geram. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
CONCEITOS DA RESOLUÇÃO ANEEL Nº 482/2012
MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA: central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 kW e que utilize cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. Ex. Energia elétrica gerada em uma residência por meio de painéis fotovoltaicos. TEM ISENÇÃO DO ICMS? Sim, para a energia consumida na unidade consumidora e/ou em outras unidades consumidoras do mesmo titular (Mesmo CPF e Mesma Raiz de CNPJ) até o limite da energia gerada na unidade consumidora e injetada na rede da distribuidora ou com créditos de períodos anteriores. As parcelas da tarifa de energia correspondentes ao custo de disponibilidade, à energia reativa, à demanda de potência e aos encargos de conexão ou uso do sistema de distribuição não são isentas do ICMS. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA CONCEITOS DA RESOLUÇÃO ANEEL Nº 482/2012 MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA: CASO PRÁTICO: Paulo possui uma casa em Fortaleza e gera energia elétrica por meio de um sistema de geração de painéis fotovoltaicos com potência instalada de 20kW. Paulo também possui uma casa de praia no município de Aquiraz-CE. Neste caso, para fins de ICMS, a energia consumida tanto na casa situada em Fortaleza quanto na casa localizada em Aquiraz poderá ser compensada com a energia gerada na residência de Fortaleza e injetada na rede da distribuidora, ou com créditos de energia gerada em meses anteriores e não consumida. As parcelas da tarifa de energia correspondentes ao custo de disponibilidade, à energia reativa, à demanda de potência e aos encargos de conexão ou uso do sistema de distribuição não são isentas do ICMS. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA Fatura Microgerador do Grupo B (A partir de 01/02/21) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
CONCEITOS DA RESOLUÇÃO ANEEL Nº 482/2012
MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA: central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 5MW e que utilize cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. Exemplo: Energia elétrica gerada em uma indústria por meio de painéis fotovoltaicos. TEM ISENÇÃO DO ICMS? Sim, para a energia consumida na unidade consumidora e/ou em outras unidades consumidoras do mesmo titular (Mesmo CPF e Mesma Raiz de CNPJ) até o limite da energia gerada na unidade consumidora (com potência instalada até 1.000 kW) e injetada na rede da distribuidora ou com créditos de períodos anteriores. As parcelas da tarifa de energia correspondentes ao custo de disponibilidade, à energia reativa, à demanda de potência e aos encargos de conexão ou uso do sistema de distribuição não são isentas do ICMS. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA CONCEITOS DA RESOLUÇÃO ANEEL Nº 482/2012 MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA: CASO PRÁTICO: Uma indústria de refrigerantes sediada em Maracanaú-CE gera energia elétrica por meio de um sistema de geração de painéis fotovoltaicos com potência instalada de 1.000 kW. Essa indústria também possui distribuidoras (Filiais com a mesma raiz de CNPJ) em outros municípios cearenses. Neste caso, para fins de ICMS, a energia consumida tanto na indústria situada em Maracanaú quanto nas distribuidoras localizadas nos outros municípios cearenses poderá ser compensada com a energia gerada na indústria de Maracanaú e injetada na rede da distribuidora, ou com créditos de energia gerada em meses anteriores e não consumida. As parcelas da tarifa de energia correspondentes ao custo de disponibilidade, à energia reativa, à demanda de potência e aos encargos de conexão ou uso do sistema de distribuição não são isentas do ICMS. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA CONCEITOS DA RESOLUÇÃO ANEEL Nº 482/2012 AUTOCONSUMO REMOTO: caracterizado por unidades consumidoras de titularidade de uma mesma Pessoa Jurídica, incluídas matriz e filial, ou Pessoa Física que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras, dentro da mesma área de concessão ou permissão, nas quais a energia excedente será compensada. Exemplo: Energia elétrica gerada em um terreno por uma pessoa jurídica, por meio de uma central eólica, e que servirá para compensar a energia consumida por uma rede de lojas pertencente à mesma pessoa jurídica. TEM ISENÇÃO DO ICMS? Sim, para a energia consumida pela rede de lojas do mesmo titular (Mesma Raiz de CNPJ) até o limite da energia gerada (com potência instalada até 1.000 kW) e injetada na rede da distribuidora ou com créditos de períodos anteriores. As parcelas da tarifa de energia correspondentes ao custo de disponibilidade, à energia reativa, à demanda de potência e aos encargos de conexão ou uso do sistema de distribuição não são isentas do ICMS. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA CONCEITOS DA RESOLUÇÃO ANEEL Nº 482/2012 AUTOCONSUMO REMOTO: CASO PRÁTICO: Uma rede de supermercados sediada em Fortaleza-CE e com lojas em vários municípios cearenses gera energia elétrica por meio de um sistema de geração eólica, com potência instalada de 1.000 kW, localizado em Beberibe- CE. Essa geradora eólica gera energia e injeta na rede da distribuidora apenas para compensar a energia consumida pelas lojas da rede de supermercados. Neste caso, para fins de ICMS, a energia consumida pelas lojas da rede de supermercados poderá ser compensada com a energia gerada pela geradora eólica, pertencente a mesma rede de supermercados, injetada na rede da distribuidora, ou com créditos de energia gerada em meses anteriores e não consumida. As parcelas da tarifa de energia correspondentes ao custo de disponibilidade, à energia reativa, à demanda de potência e aos encargos de conexão ou uso do sistema de distribuição não são isentas do ICMS. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
CONCEITOS DA RESOLUÇÃO ANEEL Nº 482/2012
EMPREENDIMENTO COM MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS: caracterizado pela utilização da energia elétrica de forma independente, no qual cada fração com uso individualizado constitua uma unidade consumidora e as instalações para atendimento das áreas de uso comum constituam uma unidade consumidora distinta, de responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento, com microgeração ou minigeração distribuída, e desde que as unidades consumidoras estejam localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas, de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não integrantes do empreendimento. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
CONCEITOS DA RESOLUÇÃO ANEEL Nº 482/2012
EMPREENDIMENTO COM MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS:
Exemplo: Energia elétrica gerada em um condomínio localizado
em Aquiraz-CE por meio de uma central eólica.
TEM ISENÇÃO DO ICMS? Sim, para a energia consumida pela
unidade consumidora das áreas comuns, e não para a energia consumida pelas unidades consumidoras dos condôminos. As parcelas da tarifa de energia correspondentes ao custo de disponibilidade, à energia reativa, à demanda de potência e aos encargos de conexão ou uso do sistema de distribuição não são isentas do ICMS. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
CONCEITOS DA RESOLUÇÃO ANEEL Nº 482/2012
GERAÇÃO COMPARTILHADA: caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou jurídica, que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada. Exemplo: Energia elétrica gerada em um terreno por um consórcio de empresas, por meio de uma central eólica, e que servirá para compensar a energia consumida pelas consorciadas. TEM ISENÇÃO DO ICMS? Não, pois a energia gerada será compartilhada entre várias pessoas jurídicas distintas. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
CONCEITOS DA RESOLUÇÃO ANEEL Nº 482/2012
GERAÇÃO COMPARTILHADA: CASO PRÁTICO Um consórcio de instituições de ensino construiu uma central geradora eólica com potência instalada de 1.000 kW em um terreno localizado no município de Itarema-CE. A energia gerada e injetada na rede da distribuidora será compensada com a energia consumida pelas unidades consumidoras das instituições de ensino consorciadas.
Neste caso, não há isenção de ICMS pois a energia gerada
será compartilhada entre as várias instituições de ensino consorciadas. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA DÚVIDAS SOBRE A ISENÇÃO DO ICMS NA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA 1) Uma rede de lojas com a mesma raiz de CNPJ pode ter 5 (cinco) estabelecimentos distintos geradores de energia, cada um com 1.000 kW de potência instalada, perfazendo um total de 5.000 kW, para compensar o consumo das demais lojas da empresa e ter o benefício da isenção do ICMS? 2) Instalei uma central geradora fotovoltaica no terreno da minha indústria com potência instalada de 1.000 kW, porém a geração é sempre superior ao consumo da indústria. Nesse caso, posso vender o excedente da energia gerada e não consumida para uma outra empresa e esta ter o benefício da isenção do ICMS? 3) Posso alugar um terreno, construir uma central geradora eólica com potência instalada de 1.000 kW, e utilizar a energia gerada para compensar a energia consumida pela minha rede de lojas com o benefício da isenção do ICMS? TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
REGRAS DO DECRETO Nº 33.327/19 (RICMS/CE):
Art. 10. O imposto será diferido nas hipóteses relacionadas no Anexo II deste Decreto. (...) Item 20.0 - saída interna de energia elétrica fornecida por usina eólica para concessionária ou distribuidora de energia; (GN) (...) Item 48.0 - A entrada interestadual de energia, inclusive o imposto devido pela conexão e pelo uso dos sistemas de transmissão, em estabelecimento situado na Zona de Processamento de Exportação - ZPE, a ser utilizada no processo produtivo de Hidrogênio Verde. Item 48.1 - Não será exigido o pagamento do ICMS diferido quando o diferimento encerrar-se por ocasião de saída das mercadorias em operação de exportação para o exterior, conforme inciso I do parágrafo único do art. 12 deste Decreto. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA REGRA GERAL DE INCIDÊNCIA NAS OPERAÇÕES INTERNAS COM ENERGIA ELÉTRICA Nas Saídas Internas de Energia Elétrica, Regra Geral, Incide ICMS em todas as operações. • GERADORAS DISTRIBUIDORA • GERADORAS COMERCIALIZADORAS • GERADORAS CONSUMIDORES LIVRES • COMERCIALIZADORAS DISTRIBUIDORA • COMERCIALIZADORAS CONSUMIDORES LIVRES • COMERCIALIZADORAS GERADORAS • DISTRIBUIDORA CONSUMIDORES CATIVOS TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
EXCEÇÕES DA INCIDÊNCIA DO ICMS NAS OPERAÇÕES
INTERNAS COM ENERGIA ELÉTRICA As saídas da Distribuidora destinadas a:
1) consumidores da classe residencial com consumo mensal
igual ou inferior a 50 KWh;
2) consumidores da classe de produtor rural; e
3) consumidores enquadrado na classe "Residencial Baixa
Renda", com consumo mensal de 51 a 140 Kwh; TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA DISPENSA DO PAGAMENTO DO ICMS (ISENÇÃO) NAS OPERAÇÕES INTERNAS COM ENERGIA ELÉTRICA As saídas da Distribuidora destinadas a:
1) Missões Diplomáticas, Repartições Consulares e
Representações de Organismos Internacionais;
2) órgãos da Administração Pública Estadual Direta e suas
fundações e autarquias, mantidas pelo Poder Público Estadual e regidas por normas de Direito Público; e
3) unidade consumidora, na quantidade correspondente à soma
da energia elétrica injetada na rede de distribuição pela mesma unidade consumidora. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
REGRA GERAL DA INCIDÊNCIA NAS OPERAÇÕES
INTERESTADUAIS COM ENERGIA ELÉTRICA Nas Operações Interestaduais com Energia Elétrica, só Incide ICMS quando a Energia não for destinada à Industrialização ou à Comercialização (DA PRÓPRIA ENERGIA). Logo, incide apenas quando destinada à Insumo na Indústria ou Consumo em Empresas Comerciais e/ou Prestadoras de Serviços.
• GERADORAS CONSUMIDORES LIVRES
• GERADORAS AUTOPRODUTORES • COMERCIALIZADORAS CONSUMIDORES LIVRES • COMERCIALIZADORAS AUTOPRODUTORES TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
REGRA GERAL DA NÃO INCIDÊNCIA NAS OPERAÇÕES
INTERESTADUAIS COM ENERGIA ELÉTRICA Nas Operações Interestaduais com energia, Não Incide ICMS quando for destinada à Industrialização ou à Comercialização (DA PRÓPRIA ENERGIA). • GERADORAS DISTRIBUIDORAS • GERADORAS COMERCIALIZADORAS • COMERCIALIZADORAS DISTRIBUIDORAS • COMERCIALIZADORAS GERADORAS • AUTOPRODUTORES DISTRIBUIDORAS • AUTOPRODUTORES COMERCIALIZADORAS TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA REGRA GERAL DA INCIDÊNCIA NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM ENERGIA ELÉTRICA E se o Industrial alega na justiça que não incide ICMS porque a energia elétrica será destinada ao seu processo industrial? (STJ, REsp 1.340.323/RS, Rel. Min. Ari Pargendler, j. 06.08.2013) TRIBUTÁRIO. ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. OPERAÇÃO INTERESTADUAL. VENDA A CONSUMIDOR FINAL. O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços não incide na saída de energia elétrica do território de uma unidade federada para incidir na entrada no território de outra; implementação, pelo art. 155, inciso II, § 2º, item X, alínea 'b', da Constituição Federal, de um lado, e pelo art. 2º, § 1º, inciso III, da Lei Complementar nº 87, de 1996, de outro, da política fiscal de atribuir ao Estado do destino a arrecadação do tributo quando se tratar de energia elétrica. Se a energia elétrica integrar um ciclo posterior de industrialização ou comercialização sem ser consumida, o tributo não incide; incidirá se a energia elétrica for consumida no processo de industrialização ou de comercialização de outros produtos. REGRA GERAL DA INCIDÊNCIA NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM ENERGIA ELÉTRICA E se o Industrial alega na justiça que não incide ICMS porque a energia elétrica será destinada ao seu processo industrial? (STF, RE 748.543/RS, Rel. Min. Marco Aurélio, j. 05.08.2020) “EMENTA. CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. ICMS. OPERAÇÃO INTERESTADUAL DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A CONSUMIDOR FINAL, PARA EMPREGO EM PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO. IMPOSTO DEVIDO AO ESTADO DE DESTINO. PROVIMENTO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. De acordo com o artigo 20, §1º, da Constituição Federal, é assegurada à União (EC 102/2019), aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a participação no resultado da exploração, no respectivo território, de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais. 2. Somente os Estados de destino (Estado em que situado o adquirente) podem instituir ICMS sobre as operações interestaduais de energia elétrica, nos termos do artigo 155, §2º, X, ‘b’ da Constituição Federal. Precedentes: RE 198088, Relator: Min. ILMAR GALVÃO, Tribunal Pleno, DJ 5-9-2003. 3. Recurso Extraordinário do Estado do Rio Grande do Sul a que se dá provimento, para julgar improcedente o pedido inicial. Tema 689, fixada a seguinte tese de repercussão geral: “Segundo o artigo 155, § 2º, X, b, da CF/1988, cabe ao Estado de destino, em sua totalidade, o ICMS sobre a operação interestadual de fornecimento de energia elétrica a consumidor final, para emprego em processo de industrialização, não podendo o Estado de origem cobrar o referido imposto". (RE 748.543, Relator Min. Marco Aurélio, Redator do Acórdão Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 05-8-2020, Plenário, DJ de 10-9-2020.) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA BASE DE CÁLCULO DO ICMS (RICMS/CE) Art. 25. A base de cálculo do ICMS será: I - o valor da operação: a) na saída, a qualquer título, de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro do mesmo titular; (GN) (...) VI - o valor da operação de que decorra a entrada, neste Estado, de energia elétrica, petróleo, lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando não destinados à comercialização ou à industrialização; (GN) (...) § 3º Integram a base de cálculo do ICMS: I - o montante do próprio imposto, (...); (...) § 10. Na hipótese de contrato de demanda de potência, a base de cálculo do ICMS será o valor da energia elétrica correspondente à demanda de potência efetivamente utilizada e medida no período de faturamento. (GN) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
ALÍQUOTA DO ICMS (DECRETO Nº 33.327/19 – RICMS/CE)
Art. 47. As operações e prestações internas com as mercadorias
e os serviços a seguir indicados serão tributadas com as alíquotas estabelecidas no art. 44 da Lei n.º 12.670, de 27 de dezembro de 1996, acrescidas de dois pontos percentuais relativos ao Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECOP), passando a vigorar as seguintes cargas tributárias sobre esses produtos, nas situações disciplinadas neste Decreto: (...) VI – energia elétrica: 27% (vinte e sete por cento); (GN) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
ALÍQUOTA DO ICMS
• Em relação à alíquota do ICMS, muitos
consumidores no Brasil entraram judicialmente contra os Estados alegando que tanto a energia elétrica quanto o serviço de comunicação são essenciais, e que os Estados e o Distrito Federal, com as alíquotas praticadas entre 25% e 30%, estavam desrespeitando o princípio da seletividade. • Atualmente, o assunto está sendo discutido no STF, por meio do julgamento do Recurso Extraordinário 714.139/SC, TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
DIREITO AO CRÉDITO DO ICMS (RICMS/CE)
Art. 61. Para fins de compensação do ICMS devido, constitui crédito fiscal o valor do imposto relativo: (...) II – à mercadoria ou produto que sejam utilizados no processo industrial do estabelecimento; Art. 62. Para efeito no disposto no art. 61, a energia elétrica entrada no estabelecimento somente dará direito a crédito: I − quando a operação seguinte corresponder a uma saída de energia elétrica; (GN) II − quando consumida no processo de industrialização; III − quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestações totais; e (GN) IV - nas demais hipóteses, a partir de 1º de janeiro de 2033. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
DIREITO AO CRÉDITO DO ICMS NA INDÚSTRIA (RICMS/CE)
Art. 62. Para efeito no disposto no art. 61, a energia elétrica entrada no estabelecimento somente dará direito a crédito: (...) § 1.º Na hipótese prevista no inciso II do caput deste artigo, o sujeito passivo poderá creditar-se do ICMS mediante uma das alternativas abaixo: (GN) I – do montante integral, quando o sujeito passivo dispuser de equipamento que faça medição própria específica para a área industrial; (GN) II – de 80% (oitenta por cento) do valor do imposto devido, destacado no documento fiscal de aquisição, independentemente de comprovação do efetivo emprego da energia elétrica adquirida. (GN) § 2.º Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, é vedado o aproveitamento de crédito relativo ao adicional do ICMS para o FECOP pago pelo estabelecimento fornecedor de energia elétrica. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
DIREITO AO CRÉDITO DO ICMS NA INDÚSTRIA
(RICMS/CE)
EXEMPLO: Indústria adquiriu energia elétrica da Coelce no
Mês de Dezembro de 2020 e a empresa possuía um medidor único tanto para a indústria quanto para as demais áreas da empresa. Base de Cálculo do ICMS: R$ 1.000.000,00 Alíquota: 27% ICMS Destacado no Documento Fiscal: R$ 270.000,00 DIREITO AO CRÉDITO = 80% x (25% x R$ 1.000.000,00) = 80% x R$ 250.000,00) = R$ 200.000,00 TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES CATIVOS
1) Consumidores de Baixa Tensão (Grupo B): Quando o fornecimento de energia ocorre em tensão inferior a 2,3 Kv. Possuem Tarifas Reguladas na Modalidade Monômia: Uma tarifa única que compõe os valores da energia consumida e do uso do sistema de distribuição (Um valor por Kwh consumido). Exemplo de Tributação: • Quantidade de energia consumida no mês: 549 Kwh • Valor da Tarifa: R$ 0,71803 • Base de Cálculo do ICMS = 549 x 0,71803 = R$ 394,19 • ICMS Destacado: 394,19 x 27% = R$ 106,43 TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES CATIVOS
Fatura dos Consumidores do Grupo B – Baixa Tensão (Até 31/10/21) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES CATVOS
Fatura dos Consumidores do Grupo B – Baixa Tensão (Após 31/10/21) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES CATIVOS
2) Consumidores de Alta Tensão (Grupo A): Quando o fornecimento de energia ocorre em tensão igual ou superior a 2,3 Kv. Possuem Tarifas Reguladas na Modalidade Binômia, sendo: • Uma específica para o consumo (Um valor por Kwh de energia consumida) • Uma específica para a demanda de potência (Um valor por Kw de potência de energia utilizada) O Consumidor firma com a Distribuidora um Contrato de Demanda de Potência no qual é contratada uma quantidade de acordo com a Potência Instalada. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES CATIVOS
2) Consumidores de Alta Tensão (Grupo A): Quando o fornecimento de energia ocorre em tensão igual ou superior a 2,3 Kv. Momento Anterior: Antes do Decreto nº 31.638/14 Em relação à Demanda de Potência, o ICMS era tributado considerando o Maior Valor entre a Demanda Contratada e a Medida. Exemplo: Indústria do Grupo A adquiriu energia da Distribuidora Consumo: 1.800 Mwh | Valor da Tarifa: R$ 200,00 Demanda Contratada: 10.000 Kw | Valor da Tarifa: R$ 7,00 Demanda Medida: 8.000 Kw Base de Cálculo ICMS = (1.800 x R$ 200,00) + (10.000 x R$ 7,00) Base de Cálculo ICMS = 360.000,00 + 70.000,00 = R$ 430.000,00 ICMS Destacado = R$ 430.000,00 x 27% = R$ 116.100,00 TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
Momento Anterior: Antes do Decreto nº 31.638/14
Fatura dos Consumidores do Grupo A – Alta Tensão TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES CATIVOS Essa Sistemática de Tributação do ICMS começou a ser questionada judicialmente pelos Consumidores de Energia que não querem que a Demanda de Potência seja Tributada pelo ICMS, pois alegam que não existe Circulação de Mercadorias. Os Fiscos Estaduais alegam que o problema não é de incidência, e sim de Base de Cálculo, pois esta é todo o valor da operação, e que não existe fornecimento de energia se não tiver a rede disponível para o consumidor, portanto, a parte correspondente a Demanda faz parte da base de cálculo do ICMS. SÚMULA 391/09 - STJ: “O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à demanda de potência efetivamente utilizada” TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
TUSD/TUST
Mesma natureza jurídica do tema “demanda” pois
trata-se de uso da rede de transmissão e distribuição. O assunto está sendo discutido pelo STJ em forma de julgamento de recursos repetitivos, com o tema sob número 986, tendo como recursos especiais representativos de nº 1.692.023, 1.699.851, 1.163.020, 1.734.902 e 1.734.946. Probabilidade alta de ser favorável aos consumidores. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES CATIVOS 2) Consumidores de Alta Tensão (Grupo A): Quando o fornecimento de energia ocorre em tensão igual ou superior a 2,3 Kv. Momento Atual: Após o Decreto nº 31.638/14 Na hipótese de contrato de demanda de potência, a base de cálculo do ICMS será o valor da energia elétrica correspondente à demanda de potência efetivamente utilizada e medida no período de faturamento. (GN) Exemplo: Indústria do Grupo A adquiriu energia da Distribuidora Consumo: 1.800 Mwh | Valor da Tarifa: R$ 200,00 Demanda Contratada: 10.000 Kw | Valor da Tarifa: R$ 7,00 Demanda Medida: 8.000 Kw Base de Cálculo ICMS = (1.800 x R$ 200,00) + (8.000 x R$ 7,00) Base de Cálculo ICMS = 360.000,00 + 56.000,00 = R$ 416.000,00 ICMS Destacado = R$ 416.000,00 x 27% = R$ 112.320,00 TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA Momento Atual: Após o Decreto nº 31.638/14 Fatura dos Consumidores do Grupo A – Alta Tensão TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE (ACL) O consumidor potencialmente livre que preencher determinados requisitos pode adquirir energia elétrica de qualquer fornecedor do Brasil. O consumidor possui liberdade para negociar preços, quantidades contratadas, prazos de pagamento e demais condições contratuais com o fornecedor de energia, respeitadas as regras de comercialização da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. O consumidor adquire a energia de qualquer fornecedor e firma com a Distribuidora o contrato de uso do sistema de distribuição (CUSD) ou com a Transmissora o contrato de uso do sistema de transmissão (CUST), a depender de onde estiver conectado e receber fisicamente a energia: TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE (ACL)
Atualmente o Estado do Ceará possui 458
consumidores livres e especiais que adquirem energia elétrica de qualquer fornecedor do Brasil. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
REQUISITOS PARA SER CONSUMIDOR LIVRE/ESPECIAL:
CONSUMIDOR LIVRE: Possuir pelo menos 1.500 Kw de demanda contratada Pode adquirir energia de qualquer fonte de geração CONSUMIDOR ESPECIAL: Possuir entre 500 kw e 1.500 kw de demanda contratada Podem agregar cargas entre estabelecimentos da mesma empresa Pode adquirir energia apenas de fontes especiais tais como: • eólicas • solares • biomassa • pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA ATRIBUIÇÃO DA RESPONSABILIDADE PELO RECOLHI- MENTO DO ICMS AO AGENTE COMERCIALIZADOR CONVÊNIO ICMS 83/00 Cláusula primeira Ficam os Estados e o Distrito Federal autorizados a atribuir ao estabelecimento gerador ou distribuidor, inclusive o agente comercializador de energia elétrica, situados em outras unidades federadas, a condição de substitutos tributários, relativamente ao ICMS incidente sobre a entrada, em seus territórios, de energia elétrica não destinada à comercialização ou à industrialização. Cláusula segunda O valor do imposto retido é resultante da aplicação da alíquota interna prevista na legislação da unidade federada de destino sobre a base de cálculo definida no art. 13 , inciso VII I e § 1 ° , inciso I, da Lei Complementar n ° 87, de 13 de setembro de 1996. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
PRAZO DE RECOLHIMENTO DO ICMS PELO AGENTE
COMERCIALIZADOR DE ENERGIA (DECRETO Nº 24.569/97)
Art. 437-A. O prazo para recolhimento do ICMS devido pelo
sujeito passivo por substituição tributária estabelecido em outro Estado e inscrito no Cadastro Geral da Fazenda (CGF) será até o dia 9 (nove) do mês subsequente ao da saída do bem ou mercadoria com destino ao Estado do Ceará. Parágrafo único. Excepcionalmente, nas operações interestaduais com energia elétrica realizadas no ambiente de contratação livre e destinadas a consumidores sediados neste Estado, o ICMS devido por substituição poderá ser recolhido até o 20º (vigésimo) dia do mês subsequente ao do consumo. (GN) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
DESDOBRAMENTOS TRIBUTÁRIOS NO MERCADO LIVRE:
EM RELAÇÃO À ENERGIA CONTRATADA: Empresa A – Empresa C – Comercializadora Consumidor Livre de Energia Elétrica 1 Empresa B – Distribuidora ou Transmissora 2
1 – A empresa comercializadora emite nf-e de acordo com o montante
de energia contratado, com destaque de ICMS-ST e recolhe ao estado onde se localiza o consumidor livre, nos termos do Convênio ICMS 83/00. O consumidor, se indústria, se credita normalmente do ICMS. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
DESDOBRAMENTOS TRIBUTÁRIOS NO MERCADO LIVRE:
EM RELAÇÃO À ENERGIA CONTRATADA: Empresa A – Empresa C – Comercializadora Consumidor Livre de Energia Elétrica 1 Empresa B – Distribuidora ou Transmissora 2
2 – Se o consumidor estiver conectado na rede de distribuição, a
distribuidora emite nota fiscal – conta de energia, pelo uso do sistema de distribuição e destaca ICMS. O consumidor, se indústria, também se credita do ICMS. Já se o consumidor estiver conectado na rede de transmissão, a transmissora emite nf-e pelo uso do sistema de transmissão sem destaque de ICMS. O consumidor emite nf-e de entrada e recolhe o ICMS pelo uso do sistema nos termos do Convênio ICMS 117/04. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES EXEMPLO DE TRIBUTAÇÃO: Indústria Cearense adquiriu energia elétrica de uma Comercializadora de Energia, sediada no Rio de Janeiro, no Mês de Janeiro de 2021. • Quantidade de energia contratada no mês: 1.000 Mwh • Valor Unitário dos Produtos: R$ 73,00 • Valor Total dos Produtos = 1.000 x R$ 73,00 = R$ 73.000,00 • Base de Cálculo do ICMS = R$ 73.000,00/0,73=R$ 100.000,00 • ICMS Destacado: R$ 100.000,00 x 27% = R$ 27.000,00 A COMERCIALIZADORA RECOLHE O ICMS AO ESTADO DO CEARÁ POR OPERAÇÃO SE NÃO FOR CONTRIBUINTE SUBSTITUTO E NO 20º DIA DO MÊS SUBSEQUENTE AO DO CONSUMO DA ENERGIA SE CONTRIBUINTE SUBSTITUTO. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES
EXEMPLO DE TRIBUTAÇÃO: Indústria Cearense adquiriu energia elétrica de uma Comercializadora de Energia, sediada no Rio de Janeiro, no Mês de Janeiro de 2017, porém, para “receber” a energia, ela utiliza a rede de distribuição e firma um Contrato de Uso do Sistema de Distribuição (CUSD) com a Distribuidora. • MUSD Contratado: 4.000 Kw • MUSD Medido: 3.000 Kw • TUSD: R$ 6,00 • Base de Cálculo do ICMS = 3.000 x R$ 6,00 = R$ 18.000,00 • ICMS Destacado: R$ 18.000,00 x 27% = R$ 4.860,00 TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES MERCADO DE CURTO PRAZO Todos os contratos de compra e venda de energia celebrados no mercado - tanto no ACR como no ACL - devem ser registrados na CCEE, que realiza a medição dos montantes efetivamente produzidos/consumidos por cada agente. As diferenças apuradas, positivas ou negativas, são contabilizadas para posterior liquidação financeira no Mercado de Curto Prazo e valoradas ao Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). Assim, o Mercado de Curto Prazo pode ser definido como o segmento da CCEE onde são contabilizadas as diferenças entre os montantes de energia elétrica contratados pelos agentes e os montantes de geração e de consumo efetivamente verificados e atribuídos aos respectivos agentes. No Mercado de Curto Prazo não existem contratos, ocorrendo a contratação multilateral, conforme as Regras de Comercialização. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
POSIÇÃO DO AGENTE NO MERCADO DE CURTO PRAZO:
TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES EXEMPLO DE TRIBUTAÇÃO: Indústria Cearense adquiriu energia elétrica de uma Comercializadora de Energia, sediada no Rio de Janeiro, no Mês de Janeiro de 2021. • Quantidade de energia contratada no mês: 1.000 Mwh • Valor Unitário dos Produtos: R$ 73,00 • Valor Total dos Produtos = 1.000 x R$ 73,00 = R$ 73.000,00 • Base de Cálculo do ICMS = R$ 73.000,00/0,73=R$ 100.000,00 • ICMS Destacado: R$ 100.000,00 x 27% = R$ 27.000,00 Em Março de 2021, a CCEE realizou a Contabilização do Mercado de Curto e emitiu o Relatório de Contabilização com as seguintes informações: Energia Contratada: 1.000Mwh | Energia Consumida: 1.100Mwh PLD: R$ 150,00 Posição Devedora: 100 x R$ 150,00 = R$ 15.000,00 (NF Entrada) Base de Cálculo do ICMS: R$ 15.000,00 / 0,73 = R$ 20.547,94 ICMS Destacado e a Recolher: R$ 20.547,94 x 27% = R$ 5.547,94 TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES RELATÓRIO CCEE (QUADRO 1 – SUM001) (POSIÇÃO DEVEDORA) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES RELATÓRIO CCEE (QUADRO 1 – SUM001) (POSIÇÃO DEVEDORA) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES RELATÓRIO CCEE (QUADRO 4 – SUM001) (POSIÇÃO DEVEDORA) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
POSIÇÃO DO AGENTE NO MERCADO DE CURTO PRAZO:
TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES EXEMPLO DE TRIBUTAÇÃO: Indústria Cearense adquiriu energia elétrica de uma Comercializadora de Energia, sediada no Rio de Janeiro, no Mês de Janeiro de 2021. • Quantidade de energia contratada no mês: 1.000 Mwh • Valor Unitário dos Produtos: R$ 73,00 • Valor Total dos Produtos = 1.000 x R$ 73,00 = R$ 73.000,00 • Base de Cálculo do ICMS = R$ 73.000,00/0,73=R$ 100.000,00 • ICMS Destacado: R$ 100.000,00 x 27% = R$ 27.000,00 Em Março de 2017, a CCEE realizou a Contabilização do Mercado de Curto e emitiu o Relatório de Contabilização com as seguintes informações: Energia Contratada: 1.000Mwh | Energia Consumida: 800Mwh PLD: R$ 150,00 Posição Credora: 200 x R$ 150,00 = R$ 30.000,00 (NF Saída) O Consumidor Livre emite um Documento Fiscal sem Destaque de ICMS, pois o ICMS já foi pago sobre 1.000Mwh na Contratação Bilateral TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES RELATÓRIO CCEE (QUADRO 1 – SUM001) (POSIÇÃO CREDORA) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES RELATÓRIO CCEE (QUADRO 1 – SUM001) (POSIÇÃO CREDORA) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES RELATÓRIO CCEE (QUADRO 3 – SUM001) (POSIÇÃO CREDORA)
TOTAL DOS AJUSTES: R$ - 320,04
TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA DESDOBRAMENTOS TRIBUTÁRIOS NO MERCADO LIVRE: EM RELAÇÃO À LIQUIDAÇÃO NO MERCADO DE CURTO PRAZO: 1 – Se o consumidor estiver na posição devedora (Consumiu mais do que contratou), ele emite uma nota fiscal de entrada utilizando como base de cálculo o valor da liquidação mais o montante do próprio imposto, calcula o ICMS e recolhe ao Estado onde se localiza, nos termos da cláusula primeira, II, “b” e cláusula segunda, II do Convênio ICMS 15/07. O consumidor, se indústria, se credita normalmente do ICMS. 2 – Se o consumidor estiver na posição credora (Consumiu menos do que contratou), ele emite uma nota fiscal de saída utilizando como base de cálculo o valor da liquidação, sem destaque de ICMS, nos termos da cláusula primeira, II, “a” e cláusula segunda, II do Convênio ICMS 15/07. TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES CONVÊNIO ICMS 15/07 Cláusula primeira Sem prejuízo do cumprimento das obrigações principal e acessórias, previstas na legislação tributária de regência do ICMS, o agente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE deverá observar o que segue: (...) II - relativamente às liquidações no Mercado de Curto Prazo da CCEE e às apurações e liquidações do MCSD, o agente emitirá nota fiscal, modelo 55, ou, na hipótese de dispensa da inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS, deverá requerer a emissão de nota fiscal avulsa, relativamente às diferenças apuradas: (GN) a) pela saída de energia elétrica, em caso de posição credora no Mercado de Curto Prazo, ou de fornecedora relativo ao MCSD; (GN) b) pela entrada de energia elétrica, em caso de posição devedora no Mercado de Curto Prazo, ou de empresa distribuidora suprida pelo MCSD. (GN) TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES
CONVÊNIO ICMS 15/07 Cláusula segunda Na hipótese do inciso II da cláusula primeira: I - para determinação da posição credora ou devedora, relativamente à liquidação no Mercado de Curto Prazo ou liquidações do MCSD, deve ser observado o valor final da contabilização da CCEE por perfil do agente e excluídas as parcelas relativas aos ajustes de inadimplência, já tributados em liquidações anteriores, bem como os respectivos juros e multa moratórios lançados no processo de contabilização e liquidação financeira; II - o agente, exceto o consumidor livre, especial e o autoprodutor, quando estiver enquadrado na hipótese da alínea "b", deverá emitir a nota fiscal, modelo 55, sem destaque de ICMS; TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES
CONVÊNIO ICMS 15/07 Cláusula terceira Cada estabelecimento ou domicílio do agente que se enquadrar no caso do inciso II, "b", da cláusula primeira, quando for responsável pelo pagamento do imposto deverá: I - ao emitir a nota fiscal relativa à entrada, ou solicitar sua emissão: a) fazer constar, como base de cálculo da operação, o valor obtido considerando a regra do inciso I da cláusula segunda, ao qual deverá ser integrado o montante do próprio imposto; b) em caso de haver mais de um estabelecimento por perfil, observar o rateio da base de cálculo proporcional ao consumo verificado em cada ponto de consumo associado ao perfil; c) aplicar, à base de cálculo, a alíquota interna da unidade federada de localização do consumo; d) destacar o ICMS; TRIBUTAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA
TRIBUTAÇÃO NOS CONSUMIDORES LIVRES
CONVÊNIO ICMS 15/07 Cláusula terceira Cada estabelecimento ou domicílio do agente que se enquadrar no caso do inciso II, "b", da cláusula primeira, quando for responsável pelo pagamento do imposto deverá: (...) II - efetuar o pagamento do imposto, com base na nota fiscal emitida nos termos do inciso I, por guia de recolhimentos estaduais, no prazo previsto na legislação da respectiva unidade federada. Parágrafo único. O crédito do imposto, na forma e no montante admitidos, somente poderá ser efetuado no mês em que o imposto tiver sido recolhido.