5ano Conhecer Mais Professor Web

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO

CONHECER
MA S
CONHECER
LIVRO DO PROFESSOR
MA S
5
º
ANO
FORMAÇÃO
5º ANO
CICLO INTERDISCIPLINAR
REFERÊNCIAS
AGRADECEMOS A TODOS QUE FIZERAM PARTE DA PRODUÇÃO DO CONTEÚDO DESTE CADERNO EM ALGUM MOMENTO. PARTES DAS
ATIVIDADES APRESENTADAS FORAM CRIADAS PARA ESTA OBRA E OUTRAS FORAM REPRODUZIDAS DOS SEGUINTES DOCUMENTOS.
PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO

Ricardo Nunes São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria São Paulo: SME / DOT, 2011. SÃO PAULO (Município). Secretaria
Prefeito Pedagógica. Trilhas de aprendizagens: Ensino Fundamental Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica.
– 4º ano ao 9º ano. – São Paulo: SME / COPED, 2020. Recuperação Língua Portuguesa: Reflexão sobre o sistema
de escrita: unidade I: livro do aluno. São Paulo: SME / DOT,
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SME SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria 2011.
Fernando Padula de Gestão da Educação básica. Departamento de
Secretário Municipal de Educação Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação.
básica. Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais. Diretoria de Orientação Técnica. Recuperação Língua
EMAI: educação matemática nos anos iniciais do ensino Portuguesa: Aprender os padrões da linguagem escrita de
fundamental: organização dos trabalhos em sala de aula, modo reflexivo: unidade III – Palavra dialogada: livro do
material do professor e do estudante – 4º e 5º ano, s/d. aluno. São Paulo: SME / DOT, 2011.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação.
de Gestão da Educação básica. Departamento de Diretoria de Orientação Técnica. Recuperação Língua
Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação básica. Portuguesa: Aprender os padrões da linguagem escrita de
Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais. Currículo modo reflexivo: unidade IV – Você sabia? livro do aluno.
em Ação: 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Livro do São Paulo: SME / DOT, 2011.
Aluno. Volumes 1 e 2, s/d.
São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de
SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. Orientação Técnica. Recuperação Matemática: Números
Diretoria de Orientação Técnica. Projeto Intensivo no Ciclo naturais e operações – módulo I / Secretaria Municipal de
I: 4º ano: livro do aluno. São Paulo: SME / DOT, 2011. Educação. – São Paulo: SME/ DOT, 2011.
Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa racionais, operações e resolução de problemas – módulo II
e Matemática: 1º ano ao 9º ano. 2. ed. rev. e atual. - São / Secretaria Municipal de Educação. – São Paulo: SME/ DOT,
Paulo: SME, 2011 e 2014. 2011.
SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de
Interfaces Curriculares: áreas do conhecimento e Orientação Técnica. Recuperação Matemática: Números
avaliação para aprendizagem: 4º e 5º anos do ciclo I do inteiros, operações e resolução de problemas – módulo III
Ensino Fundamental de 9 anos: caderno do professor. / Secretaria Municipal de Educação. – São Paulo: SME/ DOT,
2011.
São Paulo: SME, 2013. SÃO PAULO (Município). Secretaria
Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. São Paulo: SME / DOT, 2011. BRASIL. Ministério da Educação.
Recuperação Língua Portuguesa: Aprender os padrões da Secretaria de Educação Básica. Programa Gestão da
linguagem escrita de modo reflexivo: unidade II – Palavra Aprendizagem Escolar – Gestar II. Língua Portuguesa:
cantada: Desvios dos padrões de escrita: interferência da Atividades de Apoio à Aprendizagem 1 – AAA1: linguagem
variedade linguística falada: livro do aluno. e cultura: versão do aluno. Brasília: MEC / SEB, 2008.
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo
CONHECER
MA S
5
LIVRO DO PROFESSOR O
ANO
São Paulo - 2021/2022

COORDENADORIA PEDAGÓGICA – COPED REVISÃO DE CONTEÚDO
Bruna Acioli Silva Machado
Carla da Silva Francisco
ASSESSORIA TÉCNICA - COPED David Capistrano da Costa Neto
Talita Vieira Roberto Gilson dos Santos
Humberto Luis de Jesus
DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO – DIEFEM Katia Gisele Turollo do Nascimento
Leandro Alves dos Santos
Sandra Salavandro Rodrigue
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – DIEJA
REVISÃO TEXTUAL
Cláudio Santana Bispo
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL – DIEE Maria Alice Machado da Silveira
Cristhiane de Souza - Diretora Roberta Cristina Torres da Silva
Samira Novo Lopes
Thiago Fabiano Brito
NÚCLEO TÉCNICO DE CURRÍCULO – NTC
Felipe de Souza Costa - Diretor
PROJETO EDITORIAL
NÚCLEO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO – NTA
Claudio Maroja - Diretor CENTRO DE MULTIMEIOS
Magaly Ivanov - Coordenadora
NÚCLEO TÉCNICO DE FORMAÇÃO – NTF
Adriana Carvalho da Silva - Diretora NÚCLEO DE CRIAÇÃO E ARTE - Projeto, Editoração e Ilustração
Ana Rita da Costa
Angélica Dadario - projeto
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL – DIEI
Cassiana Paula Cominato
Fernanda Gomes Pacelli
AUTORIA
Simone Porfirio Mascarenhas
Equipe de formadores da COPED
e formadores das Divisões Pedagógicas das DREs Ilustrações ícones: Freepik.com
ORGANIZAÇÃO E ELABORAÇÃO
Bruna Acioli Silva Machado
David Capistrano da Costa Neto
Gilson dos Santos
Humberto Luis de Jesus
Leandro Alves dos Santos
Mayra Pereira Camacho
Rosângela Ferreira de Souza Queiroz
Sandra Salavandro Rodrigues
CC S
BY NC SA
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São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação.
crédito apropriadamente, indicando quais mudanças foram feitas na obra. Direitos
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Conhecer mais : 5º ano – Ciclo interdisciplinar – livro necessitam de autorizações para o uso pretendido.
do professor. – São Paulo : SME / COPED, 2022. A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo recorre a diversos meios para
120 p. : il. localizar os detentores de direitos autorais a fim de solicitar autorização para
publicação de conteúdo intelectual de terceiros, de forma a cumprir a legislação
Bibliografia vigente. Caso tenha ocorrido equívoco ou inadequação na atribuição de autoria de
alguma obra citada neste documento, a SME se compromete a publicar as devidas
1. Ensino Fundamental. 2. Aprendizagem. 3. Língua alterações tão logo seja possível.
Portuguesa. 4. Matemática. Disponível também em: <educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br>
I. Título.
CDD 372 Consulte o acervo fotográfico disponível no Memorial da Educação Municipal da
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
Código da Memória Documental: SME80/2022 educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/Memorial-da-Educacao-Municipal
Elaborado por Patrícia Martins da Silva Rede – CRB-8/5877 e-mail: smecopedmemorialeducacao@sme.prefeitura.sp.gov.br
Olá, professor(a)!
Há dois anos, convivemos com o cenário de pandemia e todas as suas consequências.

Para nossos(as) estudantes, talvez a maior tenha sido o distanciamento dos espaços
escolares, impossibilitando vivências e trocas características deste lugar. Esse
distanciamento desafiou-nos a reinventar e descobrir novas maneiras de alcançar
as aprendizagens, buscando inovações que fossem capazes de garantir o direito à
educação de todos e todas.
Nesse contexto, o caderno Conhecer Mais é um material que, por meio de algumas
atividades, faz um recorte dos Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento priorizados
para o ano letivo. Ele foi construído por educadores da Rede com a intenção de contribuir
para o fortalecimento das aprendizagens, visando à minimização das possíveis defasagens
impostas pelo contexto.
É importante ressaltar que as diferentes realidades dos territórios devem ser consideradas,
a fim de que os estudantes de toda cidade, sujeitos de direitos, possam se desenvolver
em todas as suas dimensões – intelectual, física, emocional, social e cultural.
Assim, contamos com você, professor(a), que é o sujeito principal na construção do
planejamento, para elaborar, selecionar e articular os materiais, com o intuito de fortalecer
e garantir o processo educativo dos(as) nossos(as) estudantes na integralidade.
Para que esse movimento seja significativo, é muito importante que toda equipe escolar
esteja envolvida nesse processo, refletindo sobre o Currículo da Cidade, facilitando a
integração entre o corpo docente e os(as) estudantes, num processo coerente de ensino
e aprendizagem.
O caderno Conhecer Mais é um material consumível, pensado para ser utilizado –
majoritariamente – em sala de aula, com sua intervenção e sob sua orientação, quer
seja nos processos de recuperação paralela ou de recuperação contínua da Rede. As
atividades consideram os OADs (Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento) –
indicados na Priorização Curricular, à luz do Currículo da Cidade. A ordem de aplicação
das atividades pode ser alterada, de acordo com o seu planejamento, construído a partir
dos dados coletados por você nos diagnósticos e sondagens.
Excelente trabalho a todos e todas!
Fernando Padula
Secretário Municipal de Educação
SUMÁRIO
6 LÍNGUA PORTUGUESA
46 MATEMÁTICA
Legenda ícones
VIDEOAULA
6
LÍNGUA PORTUGUESA
ATIVIDADE 1 – ERA UMA VEZ: UM CONTO COM MUITAS VERSÕES
PÁGINA 7 A 16
CONHECER MAIS | 5º ANO
Matriz de Saberes
LÍNGUA PORTUGUESA
ATIVIDADE 1 • Repertório Cultural
ERA UMA VEZ: UM CONTO COM MUITAS VERSÕES

• Resolução de problemas
https://www.youtube.com/watch?v=oC0Ru7E8BSE
• Autonomia e determinação
Objetivos de Desenvolvimento
Cinderela: Charles Perrault e os Irmãos Grimm
Sustentável – ODS
Você sabia que o conto popular Cinderela tem diferentes versões? Isso
mesmo! Alguns autores recontaram essa história do seu jeito. Dentre vários
4 Educação de qualidade
escritores, Charles Perrault (1629-1703) e os irmãos Jacob Grimm (1785-
1863) e Wilhelm Grimm (1786-1859) tiveram suas versões famosas.Você, 5 Igualdade de gênero
certamente, já leu uma delas ou quem sabe, as duas, ou talvez uma outra,
mas se ainda não conhece, este é o momento!
VAMOS PRATICAR!
1. Você já ouviu falar do conto Cinderela? O que você sabe dessa história? Escreva o que
você conhece.
Resposta pessoal.
ATIVIDADE 1 – ERA UMA VEZ: UM CONTO COM • Aspectos semânticos e lexicais;

MUITAS VERSÕES • Morfologia;
EIXOS: Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

• Prática de leitura de textos; • (EFCINTLP01) Realizar antecipações a respeito do conteú-
• Prática de produção de textos escritos; do do texto, utilizando o repertório pessoal de conhecimen-
• Prática de análise linguística / multimodal. to sobre o tema/assunto, as características da linguagem
própria do gênero, do portador e veículo de publicação, ve-
Objetos de Conhecimento: rificando ao longo da leitura se as antecipações realizadas
se confirmaram ou não.
• Capacidade de compreensão do texto;
• (EFCINTLP02) Localizar informações explícitas, conside-
• Capacidades de elaboração de textos organizados em gênero rando a finalidade da leitura que está sendo realizada.
da ordem do expor;
• (EFCINTLP03) Inferir informações a partir do texto (inferên-
• Capacidades de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto; cia local) ou de conhecimento prévio do assunto (inferência
• Capacidades de elaboração de textos organizados em gênero global), a depender da complexidade do texto selecionado.
da ordem do narrar; • (EFCINTLP05) Estabelecer relações entre o conteúdo do
texto e situações externas a ele, elaborando generalizações.
7
LÍNGUA PORTUGUESA
2. Leia o texto a seguir para conhecer ou revisitar a história de Cinderela na versão dos ir-
mãos Grimm:
Texto 1: Cinderela (A gata borralheira)
Era uma vez, um homem rico que tinha uma esposa muito doente. Sua mulher, antes
de morrer, pediu para conversar com sua única filha dizendo-lhe que, mesmo após sua
morte, lhe protegeria.
Depois do falecimento de sua mãe, todos os dias a menina visitava seu túmulo
coberto da mais branca neve de inverno. Mas, na primavera, quando o sol
marcava presença, seu pai apresentou-lhe a nova esposa, sua madrasta,
acompanhada de duas filhas. Suas irmãs só riam dela, tanto que irrita-
vam-na jogando as lentilhas que ela havia separado nas cinzas da chaminé. Por estar sempre suja
de borralho, cinzas da lareira, as irmãs a apelidaram de Gata Borralheira ou Cinderela.
Um dia, seu pai precisou viajar e perguntou a todas o que gostariam que lhes trouxesse de
presente. As irmãs pediram lindas roupas, pérolas e pedras preciosas, enquanto a jovem apenas
queria o primeiro galho de árvore no qual o chapéu de seu pai esbarrasse durante a viagem. E
assim foi feito. As irmãs receberam o que pediram e ela, também, um galho de aveleira.
Rapidamente, Cinderela plantou esse galho ao lado do túmulo de sua mãe e o regava com
suas lágrimas três vezes por dia. Desse galho, nasceu uma bela árvore de avelã, uma aveleira. To-
dos os dias, pousava sobre um dos troncos da árvore um passarinho branco que realizava todos
os pedidos da jovem.
Aconteceram, no país, os preparativos para uma festa que duraria três dias. O príncipe
decidiu convidar as mais belas moças porque queria conhecer alguém para se casar. As irmãs de
Cinderela foram convidadas e, então, começaram a se preocupar com os trajes para essa ocasião.
Triste, Cinderela também queria ir a essa festa, sentou-se embaixo da árvore que um dia
plantou e agitando-a, pedia chorando:
– Pequena árvore, sacuda, sacuda! Jogue ouro e prata sobre mim!
Então, o pássaro jogou-lhe uma túnica de ouro e prata, bem como sapatos de ouro. Ela co-
locou um lindo vestido às pressas e foi à festa. Chegando lá, ninguém a reconheceu. O príncipe
dançou com ela a noite toda, admirado com tamanha beleza.
Cinderela decidiu ir embora. O príncipe quis acompanhá-la, mas ela partiu sozinha. Na
saída, escorregou e perdeu seu sapatinho de ouro esquerdo.
No dia seguinte, o príncipe, ao encontrar esse sapato, quis saber a quem ele pertencia, pois
ele se casaria com sua dona. Logo, as buscas para encontrar a jovem iniciaram-se. As irmãs de
Cinderela esforçaram-se muito para que o sapatinho calçasse seus pés, chegando mesmo a ma-
chucá-los para servir. O príncipe percebeu que nenhuma das duas era a jovem que ele buscava.
• (EF05LP19) Escrever comentários opinativos (impressos e/ nicativa e realizando as diferentes operações de produção
ou digitais) sobre temas atuais em matérias lidas para com- de texto. A
por murais de classe e em sites, respeitando as característi- • (EF05LP33) Analisar as escolhas lexicais feitas nos textos
cas da situação comunicativa e realizando as operações de produzidos, identificando a sua adequação (ou não) às inten-
produção de texto. CGA ções de significação. CGDA
• (EF05LP13) Ler textos diversos para estudar temas tratados • (EF05LP39) Reconhecer situações comunicativas mais
nas diferentes áreas do conhecimento, articulando-os com apropriadas ao uso de diferentes variedades – sem sobrepor
os conhecimentos prévios (como livros, enciclopédias im- uma à outra, – valorizando-as e repudiando discriminações
pressas e eletrônicas, sites de pesquisas, revistas e jornais realizadas contra pessoas pelo uso da variedade considerada
impressos e eletrônicos) e assistir a documentários e repor- como não-padrão. C.
tagens, analisando-os. CDA
• (EF05LP08) Identificar recursos utilizados para provocar
efeitos de sentidos em quadrinhos, como charges, tiras,
HQs e outros textos correlatos de culturas locais, regionais e
globais, impressos ou digitais. CGA
• (EF05LP17) Escrever verbetes de curiosidade sobre temas
estudados, respeitando as características da situação comu-
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LÍNGUA PORTUGUESA
Cheias de raiva, as irmãs viram o príncipe calçar Cinderela. O sapatinho de ouro serviu
perfeitamente. Naquele momento, o príncipe soube que estava diante de sua noiva.
O príncipe e sua noiva casaram-se e foram viver na corte, enquanto as irmãs de Cinderela
receberam a punição de nunca mais verem a felicidade da jovem, distanciando-se para sempre.
Adaptado de: Grimm’s Fairy Tales http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/pp000021.pdf, p.236- 246.
Acesso em 19 de jun. 2020. Tradução/adaptação: Girséley Alexandre Gonçalves Sato.
A) Depois da leitura, registre o que mais chamou sua atenção nessa versão do conto Cinde-
rela dos irmãos Grimm (Texto 1).
Resposta pessoal
B) Quem são as personagens desse conto? Descreva-as.

Cinderela ou Gata Borralheira: sempre suja de cinzas da lareira, borralho. Carinhosa com sua mãe, mesmo
após a morte dela, cuidando do seu túmulo, tem modos simples, pede ao pai apenas um galho de aveleira
como presente de viagem; Pai de Cinderela: um viúvo rico que se casa novamente e que, aparentemente,
não impede que as filhas de sua esposa maltratem Cinderela; Mãe de Cinderela: mãe protetora que morre
no início da história, Madrasta de Cinderela: nova esposa do pai de Cinderela, tinha duas filhas; Duas filhas
da madrasta: são raivosas, gostam de rir de Cinderela e de irritá-la; interessam-se por lindas roupas, pé-
rolas e pedras preciosas; Passarinho branco: realizava os pedidos de Cinderela para ir ao baile; Príncipe:
queria encontrar uma noiva;
C) Reescreva um novo final para a história.
Resposta pessoal
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LÍNGUA PORTUGUESA
3. Leia o texto a seguir para conhecer ou revisitar a história de Cinderela na versão do escritor
Charles Perrault:
Texto 2: Cinderela
Era uma vez, um senhor viúvo que se casou novamen-

te com uma mulher muito orgulhosa, a mais orgulhosa que
Freepik.com
já se viu, e que tinha duas filhas, muito parecidas com ela no

temperamento.
Esse senhor tinha uma filha, porém, ao contrário das fi-
lhas da madrasta, ela era muito gentil e bondosa. O dia a dia
dessa menina não era nada fácil, porque tanto a madrasta quan-
to as irmãs a maltratavam demais. Ela tinha que ficar no sótão, um lugar sujo e frio, enquanto as
outras meninas ficaram com os melhores quartos da casa.
Ela fazia todos os trabalhos domésticos, mas nunca reclamou com o seu pai. Assim que
terminava as tarefas, recolhia-se próximo à chaminé cheia de cinzas na tentativa de se aquecer,
mesmo tendo que se deitar no chão. Seu apelido, Cinderela, foi dado por sua irmã mais nova.
Esse nome em francês significa cheia de cinzas.
Um dia, o príncipe, filho do rei, decidiu realizar um baile e convidou as pessoas mais re-
finadas e elegantes. As irmãs de Cinderela foram convidas para o baile e então começaram a se
preparar para ele, escolhendo roupas, sapatos e penteados.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Cinderela também queria ir a esse baile, mas não tinha os trajes certos. Triste, ela chorou.
Seu choro foi visto por sua madrinha, que era fada e tinha poderes mágicos. Vendo a triste-
za da menina, a fada madrinha lhe perguntou:
– Você gostaria de ir ao baile?
– Sim, respondeu Cinderela soluçando.
– Vá então até o jardim e traga-me uma abóbora.
Cinderela obedeceu e pegou a mais bonita abóbora, mas sem entender como isso poderia
ajudá-la a realizar seu sonho. Com uma varinha mágica, a fada transformou a abóbora em uma
linda carruagem dourada. Em seguida, ela pediu que lhe trouxessem ratos vivos, que se tornaram
seis cavalos. Mas era preciso, ainda, de um cocheiro para conduzir a carruagem. Então, Cinde-
rela trouxe-lhe mais três ratos gordinhos que estavam na ratoeira. A fada escolheu o que tinha o
maior bigode e, rapidamente, ele foi transformado em um cocheiro bigodudo.
Dando sequência às transformações, era a vez das vestimentas de Cinderela. Então, sua madri-
nha, com a varinha mágica, transformou suas roupas velhas e sujas em um lindo vestido de ouro e
prata, com pedras preciosas. Cinderela ganhou da fada sapatinhos de cristal, os mais lindos do mundo.
Logo, Cinderela estava pronta para ir ao baile. No entanto, sua madrinha lhe advertiu:
– Não passe de meia-noite para voltar para casa, pois a mágica perderá o efeito!
Cinderela prometeu que voltaria antes de meia-noite.
Quando o príncipe viu Cinderela, logo quis dançar com ela e não teve mais olhos para
nenhuma outra moça. Antes de meia-noite, Cinderela saiu correndo da festa por se lembrar da
fala de sua fada madrinha. Na saída, deixou para trás um dos sapatos de cristal, o qual foi rapi-
damente pego pelo príncipe.
O príncipe passou vários dias tentando descobrir a quem pertencia o sapato perdido, pois
queria casar-se com a dona dele. Então, com a posse do sapato, o filho do rei o levou para que
fosse experimentado em várias princesas e duquesas, mas em vão. Até que um dia, chegou à casa
de Cinderela. Suas irmãs fizeram o possível para que o pequeno sapato entrasse em seus pés.
O espanto foi quando Cinderela decidiu experimentá-lo e serviu-lhe perfeitamente. O segre-
do foi revelado: Cinderela era a dona daquele sapatinho de cristal e mostrou o outro pé do par dos
sapatos que estava guardado em seu bolso. Em seguida, para ficar ainda mais bela, novamente, a
fada madrinha transformou as roupas de Cinderela, deixando-a mais linda que todas as outras.
Depois que descobriram que Cinderela era a jovem mais linda do baile, de joelhos, suas
irmãs lhe pediram perdão por todas as maldades. A jovem lhes perdoou.
Cinderela e o príncipe casaram-se e foram morar na corte. As irmãs de Cinderela foram
levadas por ela para viverem lá e depois casaram-se também.
Adaptado de: Contes [Document électronique] / Perrault ; [textes établis par Gilbert Rouger,...]
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ga000020.pdf p.67-70. Acesso em 19 jun. 2020.
Tradução/adaptação Girséley Alexandre Gonçalves Sato.
11
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LÍNGUA PORTUGUESA
A) Depois da leitura, registre o que mais chamou sua atenção nessa versão do conto Cinde-
rela de Charles Perrault. (Texto 2)
Resposta pessoal
B) Quem são as personagens desse conto? Descreva-as.
Cinderela: é gentil e bondosa, está sempre suja de cinzas da chaminé porque se deitava no chão perto
dela; Pai de Cinderela: um viúvo que se casa novamente e que, aparentemente, não impede que as fi-
lhas de sua esposa maltratem Cinderela; Madrasta de Cinderela: nova esposa do pai de Cinderela, muito
orgulhosa e malvada; maltratava Cinderela Duas filhas da madrasta: são muito orgulhosas e malvadas,
maltratavam Cinderela; Fada madrinha: realiza magia para que Cinderela consiga trajes e transporte para
ir ao baile; Príncipe: queria encontrar uma noiva
C) Nas duas versões de Cinderela, a menina é maltratada e humilhada pelas irmãs e pela ma-
drasta. O que você acha da atitude dessas personagens em relação à Cinderela?
Resposta pessoal
D) Você teria o mesmo comportamento que Cinderela se estivesse nessa situação? O que
você faria diferente?
Resposta pessoal
E) No texto 2, versão de Perrault, ao final, Cinderela leva as irmãs para morar no castelo. Qual
sua opinião sobre isso?
Resposta pessoal
12
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LÍNGUA PORTUGUESA
F) As duas versões não mencionam a morte do pai de Cinderela. Você acha que o pai, estan-
do vivo, poderia ter feito algo para ajudar Cinderela? Explique.
Resposta pessoal
4. Vamos comparar as duas versões de Cinderela. Escreva, no quadro a seguir, o que você
encontrou de semelhanças e diferenças nas histórias lidas:
SEMELHANÇAS DIFERENÇAS
Pai viúvo que não impede que Cinderela Personagens que realizam as transformações de Cinderela: Passarinho
seja maltratada pelas irmãs; branco (Grimm); Fada madrinha (Perrault);
Os sapatinhos são diferentes: Na versão dos irmãos Grimm, são de ouro

Madrasta que tem duas filhas
e na de Perrault, de cristal;
Maneira de sair do baile: Cinderela decide ir embora (Grimm); Cinderela

Príncipe que procura uma noiva
precisou ir embora (Perrault);
Não há carruagem na versão dos irmãos Grimm

Cinderela maltratada pelas irmãs
Na versão dos irmãos Grimm, as irmãs foram punidas por Cinderela: não
puderam assistir ao seu casamento e tiveram que se distanciar da irmã,
Baile na corte enquanto na versão de Perrault, Cinderela perdoa as irmãs, levando-as
para viver com ela na corte. As irmãs também encontram noivos.
Na versão de Perrault, a mãe de Cinderela não é mencionada na história.
5. Qual das duas versões você mais gostou? Por quê?
Resposta pessoal
13
13
LÍNGUA PORTUGUESA
6. Como Cinderela deixou o baile nas duas versões? Explique.
Na versão dos irmãos Grimm, Cinderela escolheu ir embora. No texto, não foi mencionada uma razão. Na
versão de Perrault, a ida de Cinderela ao baile estava condicionada ao seu retorno antes de meia-noite,
caso contrário a magia realizada pela fada madrinha, dando-lhe carruagem, roupas e sapatos seria des-
feito.
7. Releia os contos. Você acredita que os narradores tenham contado a maior parte das his-
tórias em qual tempo?
( ) Presente
( X ) Passado
( ) Futuro
Justifique sua resposta com um trecho de cada conto.

Os contos são narrados em tempos verbais que indicam o término de acontecimentos (pretérito perfeito) e,
também, ações que aconteciam (pretérito imperfeito) no passado. Alguns exemplos: Irmãos Grimm: • Ações
terminadas: “pediu para conversar”, “seu pai apresentou-lhe a nova esposa”;” seu pai precisou viajar”; “as ir-
mãs receberam o que pediram”; “Cinderela plantou esse galho”; “o pássaro jogou-lhe uma túnica”; • Ações que
aconteciam: “todos os dias, a menina visitava seu túmulo coberto da mais branca neve”; “quando o sol marcava
presença”, Cinderela também queria ir a essa festa”; “suas irmãs só riam dela, tanto que irritavam-na jogando
lentilhas que ela havia separado nas cinzas da chaminé” Perrault • Ações terminadas: “um senhor viúvo que se
casou novamente”; “mas nunca reclamou com o seu pai”; “Um dia, o príncipe, filho do rei, decidiu realizar um
baile e convidou as pessoas mais refinadas e elegantes”; “As irmãs de Cinderela foram convidadas para o baile
8.
e então começaram
Informe, a se preparar
no quadro a seguir,para ele”; “Cinderela
palavras dos textosobedeceu e pegou a mais linda abóbora” • Ações que
que indiquem:
aconteciam “tanto a madrasta quanto as irmãs a maltratavam demais”; “ela tinha que ficar no sótão”; “ela fazia
• Texto
todos os trabalhos domésticos”;
1 – Conto “Assim
dos irmãos que terminava as tarefas, recolhia-se próximo à chaminé”.
Grimm
AÇÕES QUE ACONTECIAM AÇÕES QUE TERMINARAM
Exemplos de verbos: tinha, visitava, queria, Exemplos de verbos: pediu, apresentou,

precisou, receberam, plantou, jogou, apelidaram,
riam, havia separado, buscava, estava,
perguntou, pediram,
nasceu, sentou-se, colocou, foi, reconheceu, dan-
irritavam, havia, separado, marcava, queria,
çou, decidiu, quis, partiu, escorregou,
regava, pousava, realizava, pedia, pertencia perdeu, iniciaram-se, esforçaram-se, percebeu,
viram, serviu, soube, casaram-se ...
14
14
LÍNGUA PORTUGUESA
• Texto 2 – Conto de Perrault
AÇÕES QUE ACONTECIAM AÇÕES QUE TERMINARAM
Alguns verbos: tinha, maltratavam, fazia, termina- Alguns verbos: casou, reclamou, decidiu, convi-
va, queria, recolhia, pertencia dou, foram convidadas, começaram,
obedeceu, pegou, chorou, escolheu, transformou,
ganhou, advertiu, prometeu, viu, quis, teve, saiu,
deixou, foi, passou, levou, chegou, fizeram,
serviu, mostrou, descobriram, pediram, perdoou,
casaram, foram ...
9. Agora, é sua vez de recontar a história de Cinderela! Notamos algumas diferenças e se-
melhanças entre as versões apresentadas. Baseado nos seus conhecimentos, nas leituras
que realizou nessa atividade, nos filmes a que já assistiu e, também, nas histórias que você
já leu, escreva como seria a sua versão de Cinderela:
Resposta pessoal
15
15
LÍNGUA PORTUGUESA
10. Agora, volte ao seu texto e faça a revisão, utilizando a tabela a seguir. Reescreva, se
necessário. Resposta pessoal
NOSSOS CRITÉRIOS SIM OU NÃO O QUE PRECISO MELHORAR?
O leitor consegue perceber
que Cinderela foi o texto
que me inspirou?
Fiz a descrição das
personagens do texto
(Cinderela, as irmãs,
madrasta, príncipe etc).
Meu texto está organizado

em parágrafos?
O título está interessante e

tem relação com o texto?
As palavras estão escritas

adequadamente?
Fonte: São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. Trilhas de Aprendizagens: Ensino
Fundamental – 6 ano – Volume 1. 2 ed. São Paulo: SME/ COPED, p 13 a 20, 2021
16
16
ATIVIDADE 2 – REFLETINDO SOBRE AS PALAVRAS
QUE TERMINAM COM “EZA” OU “ESA”
PÁGINA 17 E 18
Matriz de Saberes
LÍNGUA PORTUGUESA
ATIVIDADE 2 • Pensamento Científico, Crítico
e Criativo
REFLETINDO SOBRE AS PALAVRAS QUE TERMINAM
COM “EZA” OU “ESA”
• Comunicação
• Empatia e Colaboração
Nessa atividade você será convidado a refletir sobre quando se usa “EZA”
ou “ESA” no final de palavras.Tente observar que algumas palavras estão • Repertório Cultural
mais relacionadas às características das pessoas, enquanto outras indicam
a origem das pessoas. Seguindo isso você descobrirá quando usar “EZA” ou
“ESA”.Vamos a esse desafio?
VAMOS PRATICAR!
1. Certamente você já ouviu a história da Branca de Neve... Lembra-se da rainha invejosa que
falava com o espelho? Leia, abaixo, um trecho do diálogo dela.
– Dizei-me espelhinho, com toda franqueza, quem é nesse mundo que tem mais beleza?
– Sois vós minha alteza, com toda certeza.
Observe as palavras em destaque neste texto: franqueza vem de “franco”; beleza vem de
“belo”; certeza vem de “certo”.
A) Seguindo esses exemplos, quais palavras vêm de “duro”, de “esperto”, de “mole”, de “rico”
e de “pobre”? Escreva-as abaixo.
Dureza, esperteza, moleza , riqueza e pobreza.
17
ATIVIDADE 2 – REFLETINDO SOBRE AS PALAVRAS Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

QUE TERMINAM COM “EZA” OU “ESA” • (EFCINTLP05) Estabelecer relações entre o conteúdo do tex-
to e situações externas a ele, elaborando generalizações.
EIXOS:
• (EF05LP48) Escrever substantivos terminados em ICE, ver-
• Prática de leitura de textos; bos finalizados com ISSE, adjetivos terminados pelos sufi-
• Prática de análise linguística / multimodal. xos OSO e OSA, adjetivos que indicam lugar de origem e se
escrevem com ES/ESA e demais substantivos derivados de
Objetos de Conhecimento: adjetivos que terminam com o sufixo EZA. A
• Ortografia.
17
LÍNGUA PORTUGUESA
2. Agora, leia estas palavras:
Chinesa Japonesa Inglesa
A) Que som elas têm em comum com as que estão destacadas no diálogo que você leu?
O som em comum com as palavras do diálogo é o som /za/ grafado nessas palavras por /sa/.
B) Com que letra esse som pode ser escrito?
O(a) estudante deve observar que o som da palavra pode ser representado por s ou z
C) Chinesa é a mulher que nasce na China; a que nasce no Japão é japonesa; a que nasce na
Inglaterra é inglesa. E a mulher que nasce na França? E a da Holanda?
Francesa e holandesa
D) Você acha que essas palavras são escritas com “s” ou com “z”?
O(a) estudante deve responder que essas palavras se escrevem com s, pois correspondem ao país de
origem das pessoas.
E) De acordo com o que você observou e refletiu, tente escrever uma regra para saber quando
usamos Z (EZA) e quando usamos S (ESA).
O(a) estudante deve concluir que substantivos originados de um adjetivo são escritos com: “EZA”, enquan-
to os adjetivos femininos que indicam lugar de origem são escritos com “ESA”.
Fundamental – 6 ano – Volume 1. 2 ed. São Paulo: SME/ COPED, pp 43 a 45, 2021
18
18
ATIVIDADE 3 – DA PESQUISA AO VERBETE:
ENTRE LER E PRODUZIR CONHECIMENTO
PÁGINA 19 A 23
Matriz de Saberes
LÍNGUA PORTUGUESA
ATIVIDADE 3 • Repertório cultural
DA PESQUISA AO VERBETE: ENTRE LER

E PRODUZIR CONHECIMENTO
• Empatia e colaboração
• Responsabilidade e participação
https://www.youtube.com/watch?v=H6jIgCOnbe0
• Abertura à diversidade
Wikimedia Commons/Wamito
O dicionário define a palavra enciclopédia como uma obra que
reúne vários conhecimentos humanos acumulados ao longo da
História. Antes da era da internet, esse tipo de obra era um
dos únicos modos de consulta a esses conhecimentos. Além Objetivos de Desenvolvimento
disso, eram muito procuradas pelos estudantes para pesquisas
escolares. Sustentável – ODS
Atualmente, num único clique conseguimos consultar e pesquisar incontáveis assuntos. As an-
10 Redução das desigualdades
tigas enciclopédias perderam espaço, mas a internet se tornou uma grande enciclopédia digital.
Algumas páginas da internet têm conteúdos mais gerais sobre vários assuntos e são impor- 16 Paz, justiça e instituições fortes
tantes ferramentas de pesquisa dos estudantes.
Muitas vezes, as enciclopédias são a porta de entrada para o conhecimento de determina-
dos assuntos.
VAMOS PRATICAR!
1. Você possivelmente sabe que há leis (direitos e deveres) que, como cidadão, precisamos
respeitar. Mas você alguma vez já pensou por que as leis existem? O que aconteceria se elas
não existissem? Pense um pouco sobre isso e registre, brevemente, o que você pensou.
Resposta pessoal.
19
ATIVIDADE 3 – DA PESQUISA AO VERBETE: • Capacidades de elaboração de textos organizados em gênero

ENTRE LER E PRODUZIR CONHECIMENTO da ordem do narrar;
• Capacidades de elaboração de textos organizados em gênero
EIXOS: da ordem do expor;
• Prática de leitura de textos;
• Prática de análise linguística / multimodal; Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:
• Prática de produção de textos escritos. • (EFCINTLP01) Realizar antecipações a respeito do conteúdo
do texto, utilizando o repertório pessoal de conhecimento
Objetos de Conhecimento: sobre o tema/assunto, as características da linguagem pró-
pria do gênero, do portador e veículo de publicação, verifi-
cando ao longo da leitura se as antecipações realizadas se
• Comportamentos relativos à prática de análise linguística/ confirmaram ou não.
multimodal;
• (EFCINTLP39) Consultar obras de referência como dicioná-
• Aspectos semânticos e lexicais; rios, gramáticas em suportes impressos ou digitais, além
• Capacidades de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto; de sites especializados, para esclarecer dúvidas referentes a
• Procedimentos de leitura; conteúdos linguísticos ou discursivos que ocorram durante
o processo de textualização ou de revisão de textos.
19
LÍNGUA PORTUGUESA
2. Leia o texto.
Lei
Introdução
Todos os governos modernos têm regras chamadas leis. As leis são baseadas naquilo que
as pessoas e as sociedades em que vivem consideram certo ou errado. São as normas de natureza
jurídica (há também as de natureza moral e as de natureza religiosa). Os governos punem quem
não obedece às leis. A legislação de um país é a reunião de todas as suas leis. Esse sistema ou
conjunto de normas jurídicas costuma ser denominado “direito”.
De onde vêm as leis

No passado, a maior parte das leis, ou normas jurídicas, se originava da tradição ou das prá-
ticas habituais do povo. Outras provinham dos governantes. Hoje, nos países democráticos, as leis
são feitas pelo poder legislativo. Em muitos países esse poder tem vários níveis. No Brasil, o legis-
lativo se divide em municipal, estadual e federal. Os três fazem leis com autorização do povo, que
escolhe seus representantes nas eleições.
Em algumas nações (Estados Unidos, por exemplo), decisões de juízes podem ter força de
lei. No Brasil, todo juiz é obrigado a seguir o que a legislação determina (a chamada “letra da lei”).
[...] A lei na história da humanidade

Um dos primeiros códigos de leis foi criado por Hamurabi, rei da
Babilônia (Mesopotâmia), por volta de 1800 a.C. Nas democracias da an-
tiga Grécia, os cidadãos aprovavam as leis que vigoravam na sociedade.
Muitos países modernos baseiam seus sistemas jurídicos nos mode-
los de origem anglo-saxônica (são assim o direito inglês e o americano)
e nos de origem romano-germânica (como o francês, o português e o
brasileiro). O primeiro valoriza as decisões dos tribunais ao longo da
Escultura em pedra mostra
história (direito consuetudinário). O segundo estabelece normas escri- Hamurabi, rei da Babilônia,
diante de uma divindade.
tas que devem ser seguidas pelos juízes. Os dois modelos se difundiram Ele criou um dos primeiros
na maior parte das nações democráticas, especialmente na Europa e na códigos legais escritos, por
volta de 1800 a.C
América. Na Europa e na América Latina, muitos países basearam seus
sistemas de leis no Código Napoleônico, criado na França pelo imperador Napoleão Bonaparte
em 1804. Há também países em que o sistema jurídico tem como base normas religiosas, como
algumas nações islâmicas.
As relações internacionais entre os países também são regidas por normas jurídicas, que
constituem um corpo de leis chamadas direito internacional.
Adaptado de: https://escola.britannica.com.br /artigo/lei/481710 Acesso em: 16 jun. 2020.
20
• (EF05LP34) Identificar os efeitos de sentido provocados pelo • (EF05LP14) Reescrever textos no gênero em estudo, res-
uso da metáfora e comparação. CGDA (EF05LP36) Identi- peitando a progressão temática, os conteúdos do texto-
ficar o caráter polissêmico de palavras, de acordo com o -fonte e realizando as diferentes operações de produção de
contexto de uso, comparando o significado de determinados textos. CDA
termos utilizados nas áreas científicas com esses mesmos • (EF05LP17) Escrever verbetes de curiosidade sobre temas
termos utilizados na linguagem usual/cotidiana. GA estudados, respeitando as características da situação comu-
• (EF05LP10) Identificar trechos de textos que circulam na nicativa e realizando as diferentes operações de produção
esfera jurídica, para discutir e/ou responder a problemas de texto. A
específicos de acordo com as necessidades do momento. C
• (EF05LP13) Ler textos diversos para estudar temas tratados
nas diferentes áreas do conhecimento, articulando-os com
os conhecimentos prévios (como livros, enciclopédias im-
pressas e eletrônicas, sites de pesquisas, revistas e jornais
impressos e eletrônicos) e assistir a documentários e repor-
20
LÍNGUA PORTUGUESA
Vocabulário
Anglo-saxônico: refere-se aos países das Américas que tem como principal idioma o inglês e que
também possuam laços históricos, étnicos, linguísticos e culturais com o Reino Unido
Consuetudinário: (adjetivo) 1. que se pratica repetidamente, como um costume; usual, costumei-
ro, habitual.
Difundiram: espalharam, propagaram, alastraram.
Disponível em: https://www.dicio.com.br/consuetudinario/. Acesso em: 18 jun. 2020.
A) O que é a legislação de um país? Para que serve?
A legislação de um país é a reunião de todas as suas leis. As leis servem para regular as ações e compor-
tamentos em sociedade. Esse sistema de leis ou conjunto de normas jurídicas costuma ser denominado
“direito”.
B) Quem elaborava as leis no passado? E hoje, como as leis são elaboradas nas sociedades
democráticas?
No passado, a maior parte das leis, ou normas jurídicas, se originava da tradição ou das práticas habituais
do povo. Outras provinham dos governantes. Hoje, nos países democráticos, as leis são feitas pelo poder
legislativo
C) Analise os trechos e assinale aquele que corresponde ao modelo jurídico brasileiro.
( ) Valoriza as decisões dos tribunais ao longo da história.

( X ) Estabelece normas escritas que devem ser seguidas pelos juízes.
D) O texto diz que legislação é a reunião de leis de um país e é baseada naquilo que aquela
sociedade julga certo ou errado. Na sua opinião, o cidadão que está em um país diferente
do que ele nasceu deve seguir qual legislação? Explique.
Resposta pessoal, mas espera-se que o(a) estudante consiga observar que o cidadão deve seguir a legis-
lação do país em que vive.
21
21
LÍNGUA PORTUGUESA
Algumas pessoas escolhem morar em outro país para trabalhar ou estudar. São chamadas
de migrantes, pois migram, mudam-se de um lugar para outro. Outras pessoas são obriga-
das a viver em outros países. Nesse caso, são os refugiados. Leia a definição de refugiado.
Quando alguém deixa o próprio país para buscar refúgio (ou proteção) em outro, é chama-
do de refugiado. Em alguns casos, as pessoas são obrigadas pelo governo a sair do país. Outras
vezes, elas o abandonam porque fazem parte de um grupo que está sendo maltratado ou perse-
guido. Há ainda os que deixam a terra natal para fugir da guerra ou da fome. Embora procurem
abrigo em um novo país, frequentemente os refugiados continuam a pensar no país de origem
como seu verdadeiro lar. Caso a situação mude, eles podem voltar para casa. Isso os diferencia
dos migrantes, cuja mudança para um novo país quase sempre é permanente, e não temporária.
Os refugiados também são diferentes dos chamados deslocados, que são pessoas obrigadas a
deixar suas casas, mas não a abandonar o país.
Adaptado de: htps://escola.britannica.com.br/artigo/refugiado/482345. Acesso em: 16 jun. de 2020.
5. Assinale as alternativas que indicam possíveis causas para que as pessoas peçam prote-
ção em outro país.
( ) viagem ( X ) perseguição política ( ) estudo
( X ) guerra ( X ) perseguição religiosa ( X ) fome
A) De acordo com o que você estudou nessa atividade, elabore um verbete de enciclopédia
com uma definição para REFUGIADO.
Resposta pessoal.
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ATIVIDADE 4 – REFLETINDO SOBRE O USO DO “ISSE” OU “ICE”
PÁGINA 23 A 26
Matriz de Saberes
LÍNGUA PORTUGUESA
• Repertório cultural
PARA SABER MAIS
Se você tiver acesso a internet pode consultar https://escola.britannica.com.br e
conhecer mais sobre o assunto abordado aqui.
Fonte: São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. Trilhas de Aprendizagens:
Ensino Fundamental – 6 ano – Volume 2. 2 ed. São Paulo: SME/ COPED, pp 27 a 30, 2021
ATIVIDADE 4
REFLETINDO SOBRE O USO DO “ISSE” OU “ICE”
Quando estamos escrevendo algumas palavras é comum termos dúvidas de

como escrevê-las. Nessa atividade, você vai estudar e refletir sobre o uso das
terminações “ICE” ou “ISSE”. Como conseguimos saber que forma usar?
Algumas regularidades da língua têm regras difíceis de compreender, temos
que memorizar, mas nesse caso, tenho uma boa notícia: é possível
compreender quando utilizar cada uma das formas. Então, seu desafio é
tentar descobrir essa regra. Vamos pensar com a ajuda da atividade a seguir?
23
ATIVIDADE 4 – REFLETINDO SOBRE O USO • Capacidades de elaboração de textos organizados em gênero

DO “ISSE” OU “ICE” da ordem do narrar;
EIXOS: da ordem do expor;
• Prática de produção de textos escritos. Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:
• Prática de análise linguística / multimodal; • (EFCINTLP05) Estabelecer relações entre o conteúdo do tex-
Objetos de Conhecimento: • (EF05LP48) Escrever substantivos terminados em ICE, ver-
• Capacidade de compreensão do texto; bos finalizados com ISSE, adjetivos terminados pelos sufi-
• Comportamentos relativos à prática de análise linguística / xos OSO e OSA, adjetivos que indicam lugar de origem e se
multimodal; escrevem com ES/ESA e demais substantivos derivados de
adjetivos que terminam com o sufixo EZA. A
• Aspectos semânticos e lexicais;
• Capacidades de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto;
• Procedimentos de leitura;
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LÍNGUA PORTUGUESA
VAMOS PRATICAR!
1. Leia o texto:
Namorados
(Manuel Bandeira)
O rapaz chegou-se para junto da moça e disse:

– Antônia, ainda não me acostumei com o seu corpo, com a sua cara.
A moça olhou de lado e esperou.
– Você não sabe quando a gente é criança e de repente vê uma lagartixa listada?
A moça se lembrava: - A gente fica olhando…
A meninice brincou de novo nos olhos dela.
O rapaz prosseguiu com muita doçura:
–Antônia, você parece uma lagartixa listada.
A moça arregalou os olhos, fez exclamações.
O rapaz concluiu:
– Antônia, você é engraçada! Você parece louca.
Fonte: BANDEIRA, Manuel. Estrela da Vida Inteira.
Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1979.
A) Você gostou do texto? Comente uma parte que mais tenha lhe chamado a atenção.
Resposta pessoal.
B) Você sabe o que significa meninice? Se você não sabe, pesquise num dicionário, na inter-
net ou pergunte para alguém. Depois que você tiver entendido o que é meninice, escolha
uma das alternativas a seguir que melhor traduzam o significado da palavra dentro do
texto: (Se necessário retome a leitura do texto).
24
24
Matriz de Saberes
LÍNGUA PORTUGUESA
( ) Significa que a namorada fez uma brincadeira de menina. • Pensamento Científico,
( ) Significa que, apesar de a namorada ser moça, naquela hora ela pareceu criança. Crítico e Criativo.
( X ) Significa que ela se lembrou de uma situação que viveu quando era criança.
• Repertório Cultural
Vamos estudar duas palavras que foram utilizadas no poema que você acabou de ler:
meninice e disse.
Agora, vamos pensar sobre a forma como essas palavras foram escritas. Objetivos de Desenvolvimento
Você deve ter percebido que, quando as falamos, ambas as palavras terminam com o mes-
mo som. Mas, quando as escrevemos, utilizamos letras diferentes, não é mesmo? Por que
será? Vamos fazer a atividade e tentar descobrir.
2. Leia as palavras a seguir e, depois, organize-as em dois grupos: Palavras escritas com
ISSE e palavras escritas com ICE.
mesmice fugisse tolice doidice fingisse partisse

meninice caretice burrice meiguice chatice saísse
visse ouvisse risse velhice
PALAVRAS ESCRITAS COM “ICE” PALAVRAS ESCRITAS COM “ISSE”
Mesmice Fugisse
Tolice Fingisse
Doidice Partisse
Meninice Saísse
Caretice Visse
Burrice; Meiguice Ouvisse
Chatice; Velhice Risse
A) Agora pense e registre seu pensamento, além de serem escritas da mesma forma, o que as
palavras de cada grupo têm em comum?
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25
ATIVIDADE 5 – PARA LER E COMPREENDER:
UMA DISCUSSÃO SOBRE LEIS
PÁGINA 26 A 30
Matriz de Saberes
LÍNGUA PORTUGUESA
• Pensamento científico, crítico e UMA PISTA:
criativo; Abertura à diversidade dizer
 disse menino
 meninice
Aqui, espera-se que o(a) estudante consiga observar que as palavras com a terminação ICE são substan-
• Responsabilidade e participação tivos, enquanto as que terminam com ISSE são verbos.
• Empatia e colaboração
Você observou que palavras que indicam ação, algo que se faz, usa-se o “ISSE” e palavras
4 Educação de qualidade que indicam nomes usa-se o “ICE”? Assim fica mais fácil entender quando usar essas letras,
não é mesmo?
10 Redução das desigualdades Fonte: São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. Trilhas de Aprendizagens:
ATIVIDADE 5
PARA LER E COMPREENDER:

https://www.youtube.com/watch?v=ZwPL8dQeRcA
Como você observou na atividade anterior, as leis existem para regular o comportamento e a
convivência em sociedade. Embora todos nós saibamos da existência das leis, e até nos com-
portemos de acordo com ela, temos pouco contato com esses textos.
Normalmente, quando se fala em lei, vem a nossa cabeça um advogado ou um juiz. Mas saber
como consultar as leis e compreendê-las é o direito e o dever de todo cidadão.
Aliás, esse é um importante ponto: toda lei apresenta direitos, mas também deveres, que de-
vem ser respeitados igualmente.
Existem leis municipais, estaduais, federais e até internacionais. Esse tipo de informação está
identificada no início da lei.
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ATIVIDADE 5 – PARA LER E COMPREENDER: Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

• (EFCINTLP01) Realizar antecipações a respeito do conteúdo
do texto, utilizando o repertório pessoal de conhecimento
EIXOS:
sobre o tema/assunto, as características da linguagem pró-
• Prática de leitura de textos; pria do gênero, do portador e veículo de publicação, verifi-
• Prática de produção de textos escritos. cando ao longo da leitura se as antecipações realizadas se
• Prática de análise linguística / multimodal; confirmaram ou não.
• (EFCINTLP02) Localizar informações explícitas, consideran-
Objetos de Conhecimento: do a finalidade da leitura que está sendo realizada.
• Capacidade de compreensão do texto; • (EFCINTLP05) Estabelecer relações entre o conteúdo do tex-
• Capacidades relativas à prática de produção de texto; to e situações externas a ele, elaborando generalizações.
• Capacidades de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto; • (EF05LP07) Ler relatos históricos, artigos de divulgação
científica (expositivos e/ou argumentativos) e outros tex-
tos da esfera jornalística, além de assistir a reportagens,
da ordem do expor; entrevistas, vídeos, documentários e clipes para conhecer
• Capacidades de elaboração de textos organizados em gênero e valorizar as diferentes culturas, considerando a multimo-
da ordem do argumentar; dalidade. GA
26
LÍNGUA PORTUGUESA
As leis não são textos muito fáceis de ser compreendidos, pois fazem uso de uma linguagem
muito específica.
Ao consultar uma lei, você observará uma estrutura de texto que apresenta: título, capítulo e
seção (partindo do que é mais geral para o mais específico). Cada seção apresenta artigos e
cada artigo é dividido em incisos, que são os desdobramentos dos artigos que aparecem em
números romanos.
Vamos compreender isso melhor na prática.
VAMOS PRATICAR!
1. Leia o texto a seguir:
Lei no 9 474, de 22 de julho de 1997
Diário Oficial da União no 139 - Seção I - Páginas 15 822 - 15 824 - 23 de julho de 1997
Define mecanismos para a implementação do Estatuto dos Refugiados de 1951, e determina
outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu san-

ciono a seguinte Lei:
TÍTULO I
Dos aspectos caracterizadores
CAPÍTULO I
Do conceito, da extensão e da exclusão
SEÇÃO I
Do conceito
ARTIGO 1º
Será reconhecido como refugiado todo indivíduo que:
I - devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade,
grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu país de nacionalidade e não possa ou
não queira acolher-se à proteção de tal país;
27
• (EF05LP09) Identificar a multimodalidade em textos das di-

ferentes áreas do conhecimento, que estejam relacionados
ao desenvolvimento de projetos interdisciplinares, e o papel
que possuem na constituição dos sentidos. CG
• (EF05LP10) Identificar trechos de textos que circulam na
esfera jurídica1, para discutir e/ou responder a problemas
específicos de acordo com as necessidades do momento. C
nicativa e realizando as diferentes operações de produção
de texto. A
• (EF05LP19) Escrever comentários opinativos (impressos e/
ou digitais) sobre temas atuais em matérias lidas para com-
por murais de classe e em sites, respeitando as característi-
cas da situação comunicativa e realizando as operações de
produção de texto. CGA
27
LÍNGUA PORTUGUESA
II - não tendo nacionalidade e estando fora do país onde antes teve sua residência habi-
tua, não possa ou não queira regressar a ele, em função das circunstâncias descritas no inciso
anterior;
III - devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu
país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país.
CAPÍTULO II
Da condição jurídica de refugiado
ARTIGO 5º
O refugiado gozará de direitos e estará sujeito aos deveres dos estrangeiros no Brasil, ao
disposto nesta Lei, na Convenção sobre o Estatuto dos Refugiados de 1951 e no Protocolo sobre
o Estatuto dos Refugiados de 1967, cabendo-lhe a obrigação de acatar as leis, regulamentos e
providências destinados à manutenção da ordem pública.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9474.htm. Acesso em: 13 jun. 2020.
A) Sobre o que trata essa lei?
Refere-se ao Estatuto dos Refugiados.
B) De quando é essa lei? Como você identificou essa informação?
Lei n.º 9 474, de 22 de julho de 1997. A informação da data aparece no título da lei.
C) É possível saber se essa lei é municipal, estadual ou federal? Como? Copie o trecho que
comprove sua resposta.
A lei é federal, pois além de ter sido divulgada no Diário Oficial da União, ainda indica que é o Presidente
da República quem sanciona a lei.
28
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LÍNGUA PORTUGUESA
D) Associe as duas colunas, relacionando o capítulo ao assunto que ele trata.
1 – Capítulo I
2 – Capítulo II
( 2 ) condição jurídica do refugiado.
( 2 ) devem acatar as leis do Brasil.
( 1 ) do conceito de refugiado.
( 1 ) o refugiado é o indivíduo que sofre algum tipo de perseguição ou violação de direto
em seu país.
E) Com base em tudo que vimos até aqui e nos seus conhecimentos, reflita sobre esta ques-
tão: os refugiados são respeitados em nosso país? Explique a sua resposta.
Resposta pessoa
F) Dia 20 de junho é o dia do refugiado. Sabendo disso, crie uma legenda para a foto a seguir.
Disponível em: https://www.acnur.org/portugues/diadorefugiado/.
Acesso em 17 de jun. de 2020.
Disponível em: https://www.acnur.org/portugues/diadorefugiado/.
Resposta pessoa
29
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ATIVIDADE 6 – RECONHECENDO O USO DO
“M” E “N” NO MEIO DA PALAVRA
PÁGINA 30 A 32
Matriz de Saberes
LÍNGUA PORTUGUESA
• Resolução de problemas G) Você sabia que há estudantes de diversas nacionalidades, migrantes e refugiados nas es-
colas municipais de São Paulo? Escreva, nas linhas a seguir, as diferentes nacionalidades
dos estudantes da sua escola.
• Responsabilidade e Participação
Resposta pessoa
• Empatia e Colaboração
PARA SABER MAIS
Para saber mais sobre a temática estudada aqui, se tiver acesso, você pode consultar
https://www.acnur.org/portugues
Fundamental – 6 ano – Volume 2. 2 ed. São Paulo: SME/ COPED, pp 31 a 34, 2021
ATIVIDADE 6
RECONHECENDO O USO DO “M” E “N” NO MEIO

DA PALAVRA
Você provavelmente já leu e ouviu muitas fábulas. Já deve ter observado que
nesses textos, normalmente, animais ou objetos adquirem “vida” e protago-
nizam a história. Outra coisa muito comum nas fábulas é o fato de que por
serem textos originalmente da oralidade e de um tempo distante, apresen-
tam uma lição. Hoje vamos ler uma fábula, mas nosso foco será nas pala-
vras que estão nela. Talvez você tenha dúvidas de quando se usa o M ou N
no meio de palavras com sons nasais. Para solucionar esse problema, você
vai tentar descobrir essa regra. Vamos ao desafio?
30
ATIVIDADE 6 – RECONHECENDO O USO DO “M” E Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

“N” NO MEIO DA PALAVRA
• (EFCINTLP05) Estabelecer relações entre o conteúdo do
texto e situações externas a ele, elaborando generalizações.
EIXOS:
• (EF05LP46) Analisar e escrever convencionalmente palavras
classificadas como regulares contextuais para compreender
• Prática de produção de textos escritos. que o contexto determina diferenças no modo de grafar a
• Prática de análise linguística / multimodal; nasalidade (M, N, entre outras formas de nasalização), R/
RR, O/U, entre outras. CG
Objetos de Conhecimento:
• Ortografia;
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LÍNGUA PORTUGUESA
VAMOS PRATICAR!
1. Leia a fábula “O leão e o ratinho”, que você já deve conhecer, portanto você deve prestar
atenção nas palavras sublinhadas.
O leão e o ratinho
Um leão cansado de tanto caçar, dormia espichado debaixo da sombra de uma boa árvore.
Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou. Todos conseguiram fugir menos
um, que o leão prendeu debaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistisse
de esmagá-lo ele deixou que o ratinho fosse embora.
Algum tempo depois o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguindo se sol-
tar, fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.
Nisso apareceu o ratinho e com seus dentes afiados, que roeu as cordas e soltou o leão.
Moral: Uma boa ação ganha a outra.
Fonte: Alfabetização: Livro do Aluno, volume 2. Fundescola/SEF-MEC, 2000.
A) Você observou que as letras M ou N aparecem no meio de todas as palavras destacadas?

Separe aquelas que têm M das que têm N.
PALAVRAS COM A LETRA M NO MEIO PALAVRAS COM A LETRA N NO MEIO
Sombra Cansado
Implorou Tanto
Embora Conseguiram
Prendeu
31
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ATIVIDADE 7 – MITOLOGIA GREGA: NARCISO ACHA
FEIO O QUE NÃO É O ESPELHO
PÁGINA 32 A 36
Matriz de Saberes
LÍNGUA PORTUGUESA
• Repertório cultural B) Agora retorne às palavras no quadro e observe o que elas têm em comum. A partir do que
você observar, tente registrar qual é a regra de uso de M ou N no interior das palavras.
• Resolução de problemas Só foi usada a letra M no meio da palavra antes de P e B.
• Autoconhecimento e Autocuidado
ATIVIDADE 7
3 Saúde e bem-estar
MITOLOGIA GREGA: NARCISO ACHA FEIO O QUE NÃO
4 Educação de qualidade É O ESPELHO
Você já ouviu falar da Grécia? É um país europeu, banhado pelo mar Mediterrâneo. Os povos
que viveram lá na Antiguidade acreditavam em vários deuses e deusas, que eram os senhores
do céu, da terra e dos mares. Esses deuses tinham forma humana, possuíam poderes e tam-
bém eram dotados de sentimentos, virtudes e defeitos, como os seres humanos.
Essas histórias pertencem à Mitologia Grega, os gregos antigos enxergavam vida em quase
tudo que os cercava e buscavam explicações para tudo.
A imaginação fértil desse povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas: he-
róis, deuses, ninfas, titãs e centauros que habitavam o mundo material e influenciavam suas
vidas. Bastava ler os sinais da natureza para conseguir atingir seus objetivos. Eles acreditavam
que os deuses viviam no topo do monte Olimpo, principal montanha da região. A partir desse
local, comandavam o trabalho e as relações sociais e políticas dos seres humanos.
Os deuses gregos eram imortais, porém possuíam características de seres humanos. Ciúmes,
inveja, traição e violência também eram sentimentos e atitudes encontrados no Olimpo. Com
frequência, os deuses se apaixonavam por mortais e tinham filhos com estes. Da união entre
deuses e mortais surgiam os heróis. Vamos conhecer uma dessas histórias?
32
ATIVIDADE 7 – MITOLOGIA GREGA: NARCISO ACHA Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

FEIO O QUE NÃO É O ESPELHO
• (EFCINTLP02) Localizar informações explícitas, consideran-
do a finalidade da leitura que está sendo realizada.
EIXOS:
• (EFCINTLP03) Inferir informações a partir do texto (inferên-
cia local) ou de conhecimento prévio do assunto (inferência
• Prática de análise linguística / multimodal; global), a depender da complexidade do texto selecionado.
• (EFCINTLP04) Articular trechos e informações do texto, de
acordo com o conteúdo temático e a finalidade da atividade,
• Capacidade de compreensão do texto; para elaborar sínteses do assunto tratado
• Capacidades de apreciação e réplica do leitor em relação ao • (EFCINTLP05) Estabelecer relações entre o conteúdo do tex-
texto; to e situações externas a ele, elaborando generalizações.
• Morfologia; • (EF05LP01) Ouvir e ler textos literários de distintas culturas,
como contos (de aventura, assombração, mistério, moder-
nos, populares, entre outros), mitos, lendas, crônicas, poe-
mas e fábulas. CDA
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Matriz de Saberes
LÍNGUA PORTUGUESA
• Responsabilidade e Participação
VAMOS PRATICAR!
• Resolução de Problemas
1. Leia uma das mais famosas histórias da mitologia grega, que conta as desventuras do
belo Narciso.
• Repertório Cultural
Narciso
(Mitologia grega)
Há muito tempo, na floresta, passeava Narciso, o filho do
sagrado rio Kiphissos. Era lindo, porém tinha um modo frio e
egoísta de ser. Era muito convencido de sua beleza e sabia que
não havia no mundo ninguém mais bonito que ele. 4 Educação de qualidade
Vaidoso, a todos dizia que seu coração jamais seria ferido
pelas flechas de Eros, filho de Afrodite, pois não se apaixonava
por ninguém.
As coisas foram assim até o dia em que a ninfa Eco o viu e
imediatamente se apaixonou por ele.
Ela era linda, mas não falava, o máximo que conseguia era
repetir as últimas sílabas das palavras que ouvia.
Wikipedia
Narciso, fingindo-se desentendido, perguntou:

– Quem está se escondendo aqui perto de mim?
– … de mim – repetiu a ninfa assustada.
– Vamos, apareça! – ordenou – Quero ver você!
– … ver você! – repetiu a mesma voz em tom alegre.
Assim, Eco aproximou-se do rapaz. Mas nem a beleza e nem o misterioso brilho nos olhos
da ninfa conseguiram amolecer o coração de Narciso.
– Dê o fora! – gritou, de repente – Por acaso pensa que eu nasci para ser um da sua espécie?
Sua tola!
– Tola! – repetiu Eco, fugindo de vergonha.
A deusa do amor não poderia deixar Narciso impune depois de fazer uma coisa daquelas.
Resolveu, pois, que ele deveria ser castigado pelo mal que havia feito.
Um dia, quando estava passeando pela floresta, Narciso sentiu sede e quis tomar água.
Ao debruçar-se num lago, viu seu próprio rosto refletido na água. Foi naquele momento que
Eros atirou uma flecha direto em seu coração.
Sem saber que o reflexo era de seu próprio rosto, Narciso imediatamente se apaixonou
pela imagem.
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• (EF05LP02) Participar da leitura de textos literários diversos,

discutindo aspectos relacionados à sua organização interna,
marcas linguísticas e de estilo (conversa explícita com o lei-
tor, por exemplo) e relação existente entre linguagem verbal
e ilustração. CG
• (EF05LP40) Analisar os usos e as funções dos determinan-
tes (artigos) e modificadores (adjetivos), considerando sua
importância para determinar (ou não) e caracterizar os no-
mes (substantivos), identificando a adequação e os efeitos
de sentido para o texto. C
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LÍNGUA PORTUGUESA
Quando se abaixou para beijá-la, seus lábios encostaram na água e a imagem se desfez. A
cada nova tentativa, Narciso ia ficando cada vez mais desapontado e recusando-se a sair de perto
do lago. Passou dias e dias sem comer nem beber, ficando cada vez mais fraco.
Assim, acabou morrendo ali mesmo, com o rosto pálido voltado para as águas serenas do lago.
Esse foi o castigo do belo Narciso, cujo destino foi amar a si próprio.
Eco ficou chorando ao lado do corpo dele, até que a noite a envolveu. Ao despertar, Eco viu
que Narciso não estava mais ali, mas em seu lugar havia uma bela flor perfumada.
Hoje, ela é conhecida pelo nome de “narciso”, a flor da noite.
Fonte: Alfabetização: Livro do Aluno, volume 2. Fundescola/SEF-MEC, 2000.
A) Qual era a principal característica de Narciso?
Narciso era muito bonito e muito egoísta.
B) O que aconteceu com Narciso?
Narciso se apaixonou por si mesmo se vendo refletido na água e acabou morrendo.
C) Os mitos apresentam trechos em que algo de fantástico/fantasia acontece. Essa história não
é diferente. Leia o trecho extraído do texto e registre o que aconteceu de fantástico/fantasia.
“Esse foi o castigo do belo Narciso, cujo destino foi amar a si próprio.
Eco ficou chorando ao lado do corpo dele, até que a noite a envolveu. Ao despertar,
Eco viu que Narciso não estava mais ali, mas em seu lugar havia uma bela flor perfumada.
Hoje, ela é conhecida pelo nome de “narciso”, a flor da noite.”
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LÍNGUA PORTUGUESA
A fantasia do texto se apresenta na transformação de Narciso em flor.
D) Há muitas formas de tornar um texto mais agradável de ler. Uma delas é o jeito de des-
crever as características das personagens. Quando o autor descreve bem a personagem,
somos capazes de imaginá-la, conseguimos fazer isso fisicamente, mas também psicolo-
gicamente (seus sentimentos e emoções). Essa descrição da personagem é o que nos faz
simpatizar ou não com ela.
Observe o trecho a seguir e pinte as palavras que descrevem Narciso.
“Há muito tempo, na floresta, passeava Narciso, o filho do sagrado rio Kiphissos. Era lindo,
porém tinha um modo frio e egoísta de ser. Era muito convencido de sua beleza e sabia que não
havia no mundo ninguém mais bonito que ele.
Vaidoso, a todos dizia que seu coração jamais seria ferido pelas flechas de Eros, filho de
Afrodite, pois não se apaixonava por ninguém.”
E) Que impressão você teve de Narciso a partir da descrição/caracterização que autor deu a ele?
Resposta pessoal, mas espera-se que o(a) estudante observe o traço egoísta, de alguém que só se im-
porta consigo mesmo.
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ATIVIDADE 8 – DISCUTINDO SOBRE O USO DE TECNOLOGIAS
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Matriz de Saberes
LÍNGUA PORTUGUESA
PARA SABER MAIS
• Comunicação Se você quiser conhecer mais histórias da mito-
logia grega você pode acessar Mitologia Grega
para crianças.
• Autoconhecimento e autocuidado https://youtu.be/6EG5fEECKYY
Objetivos de Desenvolvimento Ensino Fundamental – 6 ano – Volume 1. 2 ed. São Paulo: SME/ COPED, pp 40 a 43, 2021
4 Educação de qualidade ATIVIDADE 8

12 Consumo e produção responsáveis; DISCUTINDO SOBRE O USO DE TECNOLOGIAS
https://www.youtube.com/watch?v=SZqlLVlp6Xw
Nesta atividade, você lerá vários textos que discutem os usos da tecnologia.
Você deve ter uma opinião sobre o assunto. Fazer leituras de diferentes
fontes ajuda a fortalecer nossos argumentos em função do
nosso ponto de vista.
VAMOS PRATICAR!
1. Leia os textos a seguir:
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ATIVIDADE 8 – DISCUTINDO SOBRE O USO DE • Aspectos semânticos e lexicais;

TECNOLOGIAS • Variação linguística;
EIXOS: Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

• EFCINTLP01) Realizar antecipações a respeito do conteúdo
• Prática de produção de textos escritos; do texto, utilizando o repertório pessoal de conhecimento
• Prática de análise linguística / multimodal; sobre o tema/assunto, as características da linguagem pró-
pria do gênero, do portador e veículo de publicação, verifi-
Objetos de Conhecimento: cando ao longo da leitura se as antecipações realizadas se
• Capacidade de compreensão do texto; confirmaram ou não.
• Capacidades de elaboração de textos organizados em gênero • (EFCINTLP02) Localizar informações explícitas, consideran-
da ordem do argumentar; do a finalidade da leitura que está sendo realizada.
• Procedimentos de leitura; • (EFCINTLP03) Inferir informações a partir do texto (inferên-
cia local) ou de conhecimento prévio do assunto (inferência
• Capacidade de apreciação e réplica diante dos textos;
global), a depender da complexidade do texto selecionado.
• (EFCINTLP05) Estabelecer relações entre o conteúdo do tex-
da ordem do expor;
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LÍNGUA PORTUGUESA
Texto 1: Eletrônicos e computadores
Os produtos eletrônicos trouxeram muitas mudanças na vida das pessoas durante o século
XX. A eletrônica conta com a eletricidade para enviar e processar informações. Entre os primei-
ros aparelhos eletrônicos estão os rádios. Na década de 1920 já havia programas de rádio que
eram transmitidos para as casas das pessoas. A televisão, outro aparelho eletrônico, se populari-
zou entre as décadas de 1930 e 1950. Os primeiros computadores também foram criados durante
a década de 1940.
Fonte/Adaptação: https://escola.britannica.com.br/artigo/tecnologia-e-inven%C3%A7%-C3%A3o/482644. Acesso em 12 jun. 2020.
Texto 2: Uso excessivo de celulares pode ser prejudicial às crianças
Cada vez mais crianças e adolescentes utilizam

aparelhos digitais como tablets e celulares.
No entanto, o uso excessivo de celulares por
crianças pode trazer consequências para o desenvol-
vimento cognitivo e social e para a saúde.
[...] A vida agitada dos grandes centros urbanos
certamente colabora para que adultos agradeçam os
minutos de paz de que conseguem desfrutar quando crianças ficam entretidas com jogos e ví-
deos. Afinal, ter tempo para fazer uma refeição com calma, ler uma revista ou mesmo checar as
próprias redes sociais enquanto os filhos se distraem em silêncio não é algo desprezível. Quem
pode julgar o pai que consegue fazer o filho comer toda a comida sem espernear e reclamar do
brócolis? Ou a mãe que por fim responde aos e-mails do trabalho em casa, depois de um dia
exaustivo, enquanto os filhos param de brigar para assistir ao novo vídeo do youtuber preferido?
Se as novas tecnologias trouxeram algum alento para pais e cuidadores e ampliou o acesso
à informação, é fato que também mudaram a rotina de muitas famílias. Muitas vezes, para pior.
Crianças que antes corriam pela casa, bagunçavam o quarto, pintavam as paredes, provocavam
os irmãos e enchiam os pais de perguntas agora passam horas sentadas, quietas, voltadas para
telas luminosas.
Como essas tecnologias são novas, ainda não existem pesquisas de longo prazo que meçam
o impacto do uso de aparelhos digitais em crianças, mas estudos já indicam que o uso excessivo
desses dispositivos tem causado prejuízos no desenvolvimento cognitivo e social e até no peso
de crianças e adolescentes.
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• (EF05LP19) Escrever comentários opinativos (impressos e/ nicativa e realizando as diferentes operações de produção
ou digitais) sobre temas atuais em matérias lidas para com- de texto. A
por murais de classe e em sites, respeitando as característi- • (EF05LP33) Analisar as escolhas lexicais feitas nos textos
cas da situação comunicativa e realizando as operações de produzidos, identificando a sua adequação (ou não) às inten-
produção de texto. CGA ções de significação. CGDA
• (EF05LP13) Ler textos diversos para estudar temas tratados • (EF05LP39) Reconhecer situações comunicativas mais
nas diferentes áreas do conhecimento, articulando-os com apropriadas ao uso de diferentes variedades – sem sobrepor
os conhecimentos prévios (como livros, enciclopédias im- uma à outra, – valorizando-as e repudiando discriminações
pressas e eletrônicas, sites de pesquisas, revistas e jornais realizadas contra pessoas pelo uso da variedade considerada
impressos e eletrônicos) e assistir a documentários e repor- como não-padrão. C.
• (EF05LP08) Identificar recursos utilizados para provocar
efeitos de sentidos em quadrinhos, como charges, tiras,
HQs e outros textos correlatos de culturas locais, regionais e
globais, impressos ou digitais. CGA
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LÍNGUA PORTUGUESA
[...] Para Tania Terpins, psicoterapeuta e educadora infantil, durante a primeira infância,
período que vai do nascimento até os 6 anos de idade, a criança é apresentada às interações
sociais mais primordiais. Nessa fase, ela conhece o mundo por meio de estímulos sensoriais
como cheiro, contato visual e troca de afeto. “A superexposição a telas restringe as possibilidades
interacionais das crianças pequenas. A experiência da tela na primeira infância é, em sua grande
maioria, solitária, sedentária e passiva.”
Ainda segundo a psicoterapeuta, para desenvolver a capacidade de agir sobre o mundo
a criança deve ser convidada a transformar o real por meio de atividades criativas. Os jogos e
vídeos disponíveis na internet são, em geral, tarefas dirigidas que restringem as respostas ima-
ginativas, muito distantes das brincadeiras infantis de faz de conta ou das interações sociais que
estimulam a interação com a realidade mais concreta.
Em outubro de 2018, a revista “The Lancet Child & Adolescent Health” publicou um estu-
do em que pesquisadores avaliaram os hábitos de uso de dispositivos digitais de 4.500 crianças
americanas de 8 a 11 anos de idade. Apenas 37% das crianças do estudo respeitaram o limite
estabelecido de 2 horas de uso diárias. Crianças que seguiram o tempo de tela recomendado
apresentaram melhor desempenho cognitivo.
Os pesquisadores também avaliaram outras variáveis, como horas de sono e de atividade
física, e não estabeleceu relação de causa entre tempo de tela e cognição, mas revelou que excesso
de tempo de uso de aparelhos e horas insuficientes de sono podem comprometer o desenvolvi-
mento cognitivo.
Se o estudo não é suficiente para comprovar que o excesso de tempo em frente às telas pode
isoladamente comprometer o desenvolvimento cognitivo de crianças, certamente seus achados
acendem um alerta vermelho para pais e educadores. [...]
O tempo gasto com esses dispositivos aumenta na pré-adolescência e se torna ainda maior
na adolescência. Estudos citados pela associação americana mostram que muitos jovens passam
mais de 4 horas diárias conectados.
Se não podemos impedir que crianças e jovens tenham acesso a novas tecnologias, é im-
portante que adultos as orientem para que seu uso não as prejudique nem comprometa sua
saúde e segurança. [...]
Mariana Varella é editora do Portal Drauzio Varella. Formada em Ciências Sociais pela USP,
atua na área de jornalismo de saúde, com foco em saúde da mulher)
Adaptado de: https://drauziovarella.uol.com.br/coluna-2/uso-excessivo-de-celulares-pode- ser-prejudicial-as-criancas-coluna/.

Acesso em: 12 jun. 2020.
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LÍNGUA PORTUGUESA
A) A reportagem, que acabamos de ler, apresenta informações sobre o uso do celular pelas
crianças. Quais são essas informações?
A reportagem apresenta o quanto as novas tecnologias mudaram a rotina das famílias. O uso de celulares,
tablets e outros aparelhos eletrônicos interfere na maneira como as crianças se alimentam, brincam e
interagem com seus pais e irmãos.
B) Apesar de não haver pesquisas que meçam o impacto do uso dos aparelhos eletrônicos
por crianças, qual é a opinião dos especialistas sobre esse assunto?
Os especialistas entendem que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos tem causado prejuízos no
desenvolvimento cognitivo e social e até no peso de crianças e adolescentes.
C) De acordo com o texto, a maior dificuldade dos pais é restringir o uso de aparelhos eletrô-
nicos para qual idade? Por quê?
A maior dificuldade dos pais é restringir o uso de aparelhos eletrônicos para as crianças entre 8 a 11 anos,
pré-adolescentes e adolescentes, porque a tecnologia faz parte da rotina dessas crianças e jovens: gastam
mais tempo diante de eletrônicos que brincando, interagindo e se movimentando, no entanto, é importante
que aconteça a orientação de uso pelo adulto para que não haja comprometimento da saúde e segurança
das crianças e jovens.
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LÍNGUA PORTUGUESA
6. Armandinho é o menino que protagoniza uma série de tiras em quadrinhos. Ele sempre
debate com amigos, pais e professores sobre temas da atualidade. Leia a tira e explique:
que relação podemos estabelecer entre ela e a reportagem?
Disponível em: https://tirasarmandinho.tumblr.com/. Acesso em:12 jun. 2020.
A reportagem e a tira do Armandinho refletem sobre o uso de aparelhos eletrônicos por crianças, em es-
pecial do celular. É possível, também, compreender o quanto o uso deles interfere nas rotinas familiares,
mudando as interações entre as pessoas que passam a valorizar a comunicação virtual, quando essa
nem sempre se faz necessária. É comum muitos pais deixarem o celular com as crianças para que elas
não lhes solicitem atenção.
7. Na fala das personagens da tira, observamos um fato que ocorre muito na vida cotidiana
das pessoas: deixar de viver e apreciar o mundo real em função do mundo virtual. Qual sua
opinião sobre essa atitude?
Resposta pessoal
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LÍNGUA PORTUGUESA
4. Explique, com suas palavras, o que quer dizer o trecho:
Se não podemos impedir que crianças e jovens tenham acesso a novas tecnologias, é impor-
tante que adultos as orientem para que seu uso não as prejudique nem comprometa sua saúde e
segurança (...)
Resposta pessoal.
5. De alguma forma, a reportagem defende que haja restrição ao uso de dispositivos digitais
por crianças e adolescentes. O que você pensa sobre isso? Dê sua opinião.
Resposta pessoal
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LÍNGUA PORTUGUESA
6. Armandinho é o menino que protagoniza uma série de tiras em quadrinhos. Ele sempre
debate com amigos, pais e professores sobre temas da atualidade. Leia a tira e explique:
que relação podemos estabelecer entre ela e a reportagem?
Disponível em: https://tirasarmandinho.tumblr.com/. Acesso em:12 jun. 2020.
A reportagem e a tira do Armandinho refletem sobre o uso de aparelhos eletrônicos por crianças, em es-
pecial do celular. É possível, também, compreender o quanto o uso deles interfere nas rotinas familiares,
mudando as interações entre as pessoas que passam a valorizar a comunicação virtual, quando essa
nem sempre se faz necessária. É comum muitos pais deixarem o celular com as crianças para que elas
não lhes solicitem atenção.
7. Na fala das personagens da tira, observamos um fato que ocorre muito na vida cotidiana
das pessoas: deixar de viver e apreciar o mundo real em função do mundo virtual. Qual sua
opinião sobre essa atitude?
Resposta pessoal
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LÍNGUA PORTUGUESA
8. Leia as tiras a seguir, compare-as e responda à questão:
TÔ LEVANDO!
!
TEC !
TEC ENVIAR!
!
IAR !
ENV TEC !
TEC
Disponível em: http://bichinhosdejardim.com/. Acesso em: 12 jun. 2020.
ELE TEM GPS E

ACESSO ÀS REDES
SOCIAIS! NUNCA
ESTOU MUITO FELIZ COM MAIS FICAREI
ESTE MEU NOVO CELULAR! PERDIDO OU
SOZINHO
Disponível em: http://bichinhosdejardim.com/. Acesso em: 12 jun. 2020.
A) Qual é o assunto das tiras? Explique.
O assunto é o uso do celular e o distanciamento entre as pessoas.
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43
LÍNGUA PORTUGUESA
9. Reflita sobre o assunto estudado nessa atividade e escreva uma legenda para foto da
reportagem:
coluna-2/uso-excessivo-de-celulares-pode- ser-
Adaptado de: https://drauziovarella.uol.com.br/
prejudicial-as-criancas-coluna/. Acesso em:

LÍNGUA PORTUGUESA
B) O termo “tô levando”, no quarto quadrinho da primeira tira, é uma expressão popular
usada quando queremos dizer que “não estamos muito bem”. Explique o sentido dessa
expressão no texto.
O termo “tô levando” apresenta a ideia de que uma situação poderia estar melhor. No entanto, a tira é
irônica, porque, aparentemente, Edileida está desfrutando do isolamento físico e interagindo virtualmente.
C) Na segunda tira, a personagem acredita não estar mais sozinha porque tem um celular
e pensa que ter acesso às redes sociais não a deixará sozinha. Observe os dois últimos
quadrinhos e responda:
Ela realmente tinha razão? Explique.
O uso de aparelhos eletrônicos, como o celular, permite um outro tipo de comunicação em que a intera-
ção presencial não acontece. Apesar de ser possível a ampliação de contatos por meio da participação
em redes sociais, o diálogo é virtual e distanciado. Na tira, a personagem frustrou-se por perceber que,
mesmo após a aquisição de um novo celular cheio de recursos, continua sozinha.
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12 jun. 2020
Resposta pessoal
PARA SABER MAIS

Se você tiver acesso a internet consulte o site
https://escola.britannica.com.br e descubra mais sobre a história
da tecnologia.
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ANOTAÇÕES
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MATEMÁTICA
ATIVIDADE 1 – CATAVENTO
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Matriz de Saberes
ATIVIDADE 1 • Resolução de problemas
MATEMÁTICA
CATAVENTO
https://www.youtube.com/watch?v=AJPv7_UvS18&t=4s&pp=sAQA
Um passeio, principalmente pela Cidade de São Paulo, envolve:
• organização;
• planejamento;
• muita informação.
VAMOS PRATICAR!
1. Gustavo gostou muito da aula de Ciências, pois achou incríveis as experiências que a
professora preparou para a classe. Quando ela disse que há um museu em São Paulo, cha-
mado Catavento, onde é possível tocar em um meteorito de verdade ou conhecer o corpo
humano por dentro, ele ficou com muita vontade de visitá-lo.
Gustavo foi à escola municipal onde estuda e fez uma pesquisa, no Laboratório de Educa-
ção Digital, sobre o Museu Catavento.
Veja o que ele soube ao acessar o site do Museu:
47
ATIVIDADE 1 – CATAVENTO Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

• (EF05M01) Ler, escrever, comparar, arredondar, ordenar,
EIXOS:
compor e decompor números naturais de qualquer ordem
• Números e Grandezas e Medidas de grandeza pela compreensão e uso das regras do sistema
de numeração decimal, incluindo o uso da reta numerada.
• (EF05M07) Analisar, interpretar, formular e solucionar
• Sistema de numeração decimal problemas com números naturais compreendendo os sig-
• Problemas envolvendo os significados do campo multiplica- nificados do campo aditivo (composição, transformação,
tivo com números naturais comparação e composição de transformações) e do campo
• Procedimentos de cálculos multiplicativo (proporcionalidade, configuração retangular e
combinatória) e validar a adequação dos resultados por meio
• Problemas envolvendo medidas de comprimento, massa,
de estimativas ou tecnologias digitais.
tempo, temperatura e capacidade, e, eventualmente, as
transformações de unidade • (EF05M30) Solucionar e elaborar problemas envolvendo
medidas de comprimento, massa, tempo, temperatura e
capacidade, recorrendo a transformações entre as unidades
mais usuais em contextos cotidianos e em situações que en-
volvam cálculo mental.
47
MATEMÁTICA
www.cataventocultural.org.br/
A) O que Gustavo ficou sabendo sobre o Museu Catavento durante a leitura do texto?
Respostas possíveis: endereço, horário de funcionamento, preço do ingresso, formas de pagamento,

capacidades das salas.
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48
B) Os números servem para representar contagens, medidas, ordem ou códigos.
MATEMÁTICA
Por exemplo:
O número 144 representa:
• uma contagem em: Existem 144 livros em uma das estantes da escola.
• uma medida em: Foram utilizados 144 m de barbante nos pacotes.
• uma ordem em: O corredor chegou em 144o lugar na maratona.
• um código em: Ela mora no apartamento 144.
Agora é com você. Observando a imagem que apresenta informações sobre o Museu Ca-
tavento, complete esse quadro com o sentido que os números que aparecem representa.
CONTAGEM Capacidade de pessoas na sala
MEDIDA valor do ingresso / número do museu na rua onde ele se localiza
ORDEM Indicação dos dias da semana
CÓDIGO CEP / Número do telefone
2. Após Gustavo contar para a sua família sobre o Catavento, todos quiseram conhecer
esse museu.
Os pais de Gustavo pagam o preço do ingresso integral. Ele tem 10 anos, e a sua irmã é
estudante do 6o ano. A família toda foi visitar o museu Catavento no sábado seguinte.
Quanto eles vão gastar na compra dos ingressos? Por quê?
30 reais
49
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MATEMÁTICA
Gustavo ficou responsável em calcular quanto seria gasto no transporte e quanto tem-
po levaria para eles chegarem até lá. Para isso, fez uma pesquisa no site da SPTrans
Fonte: http://www.sptrans.com.br/itinerarios/trajeto/trecho Acesso em: 7 jun. 2020.
3. Quanto a família de Gustavo gastará em transporte para ir, de ônibus, até o museu Catavento?
35,20 reais
50
50
4. Para chegarem na hora da abertura do Museu, às 10h, a que horas, aproximadamente,
MATEMÁTICA
precisariam sair de casa?
Aproximadamente as 8h, considerando o trajeto de casa até o transporte público e do transporte até o Museu.
Realizando Medições
Hoje, certamente, você já vivenciou várias situações envolvendo medidas e, em algumas,

nem percebeu que estava medindo.
Você está medindo quando decide a quantidade de leite que vai misturar com o café, ou
quando estima quanto tempo será necessário para ler um livro.
Ah! Sabe aquela comida que você adora?! Pode ter certeza de que o cozinheiro, ou a cozi-
nheira, realizou muitas medições!!!
VAMOS PRATICAR!
5. Três grupos de alunos de uma classe estão montando três maquetes sobre placas de iso-
por que têm a mesma medida. Precisarão de papel para forrá-las por completo. Cada repre-
sentante do grupo mediu a placa e anotou as medidas para solicitar à secretária da escola
as folhas necessárias.
Observe como cada um anotou:
O TAMANHO DO PAPEL DONA SELMA,

DONA SELMA,
QUE PRECISO É: PRECISO DE UM PAPEL PRECISO DE UM PAPEL
9 PALMOS DE LADO E 6 COM A MEDIDA: KRAFT COM 1 METRO
PALMOS E DOIS DEDOS 1 LADO 8 E OUTRO POR 1 METRO E MEIO.
DO OUTRO. LADO 5.
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51
A) Se as placas de isopor são do mesmo tamanho, como foi possível aparecer três medidas
MATEMÁTICA
tão diferentes?
As três duplas utilizaram unidades de medidas diferentes.
B) Qual vai ser mais útil? Por quê?
O último registro, o da esquerda para a direita, pois foi utilizada uma medida de comprimento padronizada:
o cm.
Você já deve ter percebido que é importante estabelecer um padrão para medir
objetos, terrenos ou diferentes espaços. Casos como estes eram comuns na anti-
guidade: as pessoas usavam partes do seu corpo para poder medir diferentes obje-
tos, terrenos, entre outras coisas. Para vender um terreno, uma pessoa com baixa
estatura usava o tamanho do passo, enquanto outra com estatura muito alta usava
outra medida. A confusão estava armada! Qual medida considerar?
Essa confusão permaneceu até 1793, quando cientistas que participaram da revolu-
ção francesa anunciaram a criação do sistema métrico decimal.
O Brasil adotou oficialmente este sistema em 1862.
Fonte/Adaptação: SÃO PAULO (2011)
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ATIVIDADE 2 – TABELAS E COLEÇÕES
PÁGINA 53 A 56
Matriz de Saberes
ATIVIDADE 2
MATEMÁTICA
TABELAS E COLEÇÕES Objetivos de Desenvolvimento
Arthur tem uma coleção de carrinhos de madeira. Seu primo Bruno 4 Educação de qualidade
coleciona carrinhos de ferro e seu amigo Nicolas coleciona latas de
refrigerantes que existem no mundo e já possui em sua coleção
mais de 150 latas, entre elas estão de alguns países como
Estados Unidos, Argentina, Portugal e Itália.
Para organizar as informações de objetos de coleção, a construção de
tabelas é uma forma prática de visualização e interpretação de dados.
VAMOS PRATICAR!
https://www.youtube.com/watch?v=y1nbokYtm0Q&pp=sAQA
1. Conversando com seus amigos, Arthur pergunta: alguém de vocês coleciona algo? Eu
coleciono carrinhos de madeira e já possuo 180. Então, Nicolas fala: eu coleciono latas de
refrigerantes e já tenho bastante. E Renata, Juliano e Regiane também disseram que cole-
cionam objetos. Para organizar os dados, Arthur fez a tabela a seguir:
AMIGOS DO ARTHUR
QUANTIDADE
NOME ESTUDANTE TIPO DE COLEÇÃO
DE OBJETOS
Arthur Carrinhos de madeira 180
Juliano Bolinhas de gude 142
Renata Figurinhas 130
Nicolas Latas de refrigerante 96
Regiane Canetas 148
53
ATIVIDADE 2 – TABELAS E COLEÇÕES Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

• (EF05M26) Associar tabelas a gráficos de colunas, barras
EIXOS:
(simples e múltiplas) e linhas, e vice-versa, e identificar
• Probabilidade e Estatística alguns dos elementos constitutivos, como título, legendas,
fontes e datas.
• (EF05M27) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categó-
• Leitura, coleta, classificação, interpretação e representação ricas e numéricas, organizar dados coletados, por meio de
de dados em tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas e tabelas e gráficos de linha, colunas, barras e pictóricos, com
gráficos pictóricos e sem uso de tecnologias digitais.
•
Problemas envolvendo os significados do campo aditivo • (EF05M07) Analisar, interpretar, formular e solucionar
com números naturais e racionais na forma decimal problemas com números naturais compreendendo os sig-
nificados do campo aditivo (composição, transformação,
comparação e composição de transformações) e do campo
multiplicativo (proporcionalidade, configuração retangular e
53
Olhando para a tabela, fica mais fácil visualizar as quantidades de objetos e o tipo de cole-
MATEMÁTICA
ção. Observando a coluna de quantidade de objetos, responda:
A) Quem tem mais objetos colecionados?
Arthur
B) Quem tem menos?
Nicolas
C) Quantos objetos Regiane precisa ganhar para ficar com a mesma quantidade do Arthur?
32
D) Qual a diferença entre as quantidades de objetos colecionados por Juliano e Nicolas?
46
E) Quantos objetos cada amigo precisa ganhar para ficar com 500 objetos na sua coleção?
Arthur – 320
Juliano – 358
Renata – 370
Nicolas – 404
Regiane – 352
54
54
MATEMÁTICA
A tabela é uma estrutura que utilizamos para organizar informações (dados) sobre determi-
nado assunto. Quando temos várias informações repetidas, a construção e a tabulação de dados
nos auxiliam na contagem.
Exemplo: Em uma sala de aula, temos 14 estudantes e foi realizada a seguinte pergunta: qual
a sua idade? Foram obtidas as seguintes respostas: 10, 10, 10, 11, 11, 12, 10, 10, 11, 10, 11, 12,
10, 10. Quantos estudantes têm 10 anos? 11 anos e 12 anos?
Para facilitar, vamos escrever estes dados em uma tabela.
IDADE (ANOS) TOTAL
10 8
11 4
12 2
Total de estudantes 14
2. Os estudantes de uma turma do 5º ano vão participar de uma pesquisa sobre o número do
calçado. A professora foi de carteira em carteira perguntando o número do sapato de cada
um e fez as anotações na lousa dos números obtidos.
Os números foram os seguintes: 21, 27, 29, 33, 35, 21, 21, 27, 27, 29, 33, 35, 25, 27, 29, 33, 33,
35, 25, 29, 31, 33, 35, 25, 29, 31, 33, 37, 35, 37, perfazendo um total de 30 estudantes.
A) Vamos organizar os dados da professora nessa tabela:
NÚMERO DO
TOTAL
CALÇADO
21 3
25 3
27 4
55
55
29 5
MATEMÁTICA
31 2
33 6
35 5
37 2
TOTAL DE
ESTUDANTES
30
B) Observando o total de números do calçado que você anotou, qual o número de estudantes
com calçado número 27?
C) Quantos estudantes calçam o número 31?
3. Você achou mais fácil olhar os números na sequência ou na tabela?
Na tabela.
Fonte/Adaptação: São Paulo (Município). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Guia de
planejamento e orientações didáticas para o professor do 4º ano: Ciclo I São Paulo: SME / DOT, 2008. p.352. Ler e Escrever.
56
56
ATIVIDADE 3 – O VALOR POSICIONAL DOS ALGARISMOS
PÁGINA 57 A 60
Matriz de Saberes
ATIVIDADE 3
MATEMÁTICA
O VALOR POSICIONAL DOS ALGARISMOS
O Sistema de Numeração Decimal – SND, ou sistema indo-arábico é muito prático e eco-
nômico. Com ele, é possível representar números de qualquer ordem de grandeza e encontrar os 4 Educação de qualidade
resultados de adições, subtrações, multiplicações e divisões, entre outras operações matemáticas.
O SND é posicional, isto é, o valor de um algarismo depende da posição que ele ocupa no nú-
mero. As posições e os valores dos algarismos 3 e 7 nos números 37 e 73 são diferentes. No número
37, o algarismo 3 representa 30 unidades ou 3 dezenas; já no número 73, o algarismo 3 representa
3 unidades. Algo parecido acontece com o algarismo 7.
VAMOS PRATICAR!
1. Digite na calculadora os números da primeira coluna e faça uma única operação para
transformar o algarismo destacado no algarismo 0 (zero).
NÚMERO DIGITADO TRANSFORMAÇÃO NÚMERO

(OPERAÇÃO FEITA) TRANSFORMADO
91638 -8 91630
32986 - 80 32906
15847 - 800 15047
57
ATIVIDADE 3 – O VALOR POSICIONAL Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

DOS ALGARISMOS
EIXOS:
de grandeza pela compreensão e uso das regras do sistema
• Números de numeração decimal, incluindo o uso da reta numerada.
• (EF05M06) Calcular o resultado de operações (adição,
subtração, multiplicação e divisão) envolvendo números
• Sistema de numeração decimal naturais, por meio de estratégias pessoais, cálculo mental,
• Procedimentos de cálculos arredondamentos, estimativas, técnicas operatórias conven-
cionais e tecnologias digitais, analisando a razoabilidade do
cálculo e validando os resultados.
57
MATEMÁTICA
38287 - 80 30287
85391 - 80 000 05391
2. Registre, na tabela abaixo, o que fazer para transformar o número digitado no número
transformado:
TRANSFORMAÇÃO NÚMERO
NÚMERO DIGITADO
(OPERAÇÃO FEITA) TRANSFORMADO
75635 +2 75637
19996 - 20 19976
50843 - 100 50743
70827 - 7 000 77827
13234 + 60 00 73234
3. Diego registrou os resultados de alguns cálculos que fez na calculadora. Descubra como
conseguiu obtê-los, analisando as setas. Cada operação está representada por uma cor na
seta. Utilize a calculadora para conferir os resultados encontrados por Diego.
Indique a operação representada pela cor das setas:
58
58
MATEMÁTICA
45 205 45 405 45 605 45 415
47 435 45 225 46 425 47 625
Indique a operação representada pela cor das setas:
significa + 200
significa - 190
significa + 1 200
Relações entre o Sistema de Numeração Decimal

e as técnicas operatórias da adição e da subtração
A base do Sistema de Numeração Decimal – SND é o dez, ou seja, o sistema que a gente
utiliza para registrar e operar com os números se organiza a partir de agrupamentos de 10 em
10. É por esta razão que 10 unidades equivalem a 1 dezena; 10 dezenas equivalem a 1 centena, e
assim por diante.
Conhecer esta característica do SND auxilia na realização das operações. Porém, antes de
praticar, aí vai uma pergunta: quantas dezenas o número 107 possui? Se você respondeu 0(zero)
porque é este o algarismo que ocupa a posição das dezenas, se enganou!!! Veja o porquê:
107 = 1 C + 0 D + 7 U
Porém, sabemos que 1 centena(C) equivale a 10 dezenas(D), então...
107 = 1 C + 0 D + 7 U = 10 D + 7 U
Concluindo: o número 107 possui 10 dezenas!!!
59
59
ATIVIDADE 4 – PRISMAS E PIRÂMIDES
PÁGINA 60 A 65
Matriz de Saberes
• Resolução de problemas 4. Complete as contas com os algarismos que faltam nas linhas pontilhadas:
MATEMÁTICA
3 8 5 0 9 8 6 8 5 3 4 0 1 1 5 0
Objetivos de Desenvolvimento + 1. 2. 4. + . 7. 2. – 1 ..2 1 0 – 5 ..4 8
3 9 7 4 9 9 4 0 4 1 3. 0. 6 0 2
ATIVIDADE 4
PRISMAS E PIRÂMIDES
https://www.youtube.com/watch?v=ls3F9jH2Z0U
Os prismas retos possuem as faces laterais retangulares e duas faces com formato igual, mas
nem sempre retangular. Estas são chamadas bases.
As pirâmides têm faces triangulares e também uma face que nem sempre é triangular, de-
nominada base. As faces triangulares são chamadas faces laterais.
Os prismas se diferenciam entre si e são denominados pela forma de suas bases. O mesmo
acontece com as pirâmides.
Além das faces, podemos encontrar outros elementos nos prismas e pirâmides: os vértices
e as arestas.
C Vértice
Ilustrações: Fernanda Gomes

Face B
A Aresta
60
ATIVIDADE 4 – PRISMAS E PIRÂMIDES Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

• (EF05M15) Analisar, a partir de suas características, simila-
EIXOS:
ridades e diferenças entre poliedros (prismas, pirâmides e
• Geometria. outros), nomeá-los e classificá-los.
• (EF05M16) Planificar prismas, pirâmides, cones e cilindros.
• (EF05M17) Investigar relações entre o número de faces, vér-
• Poliedros: diferenças e similaridades; planificação; explora-
tices e arestas de um poliedro.
ção e classificação; relações entre os elementos de um po-
liedro
60
VAMOS PRATICAR!
MATEMÁTICA
1. Observe a representação de alguns prismas. Que nome você daria a cada um?
pirâmide de prisma de
Cubo ou hexaedro bloco retangular
base quadrada base triangular
A) Complete o quadro com o número de faces, vértices e arestas das figuras.
FORMAS NO DE FACES NO DE VÉRTICES NO DE ARESTAS
5 5 8
5 6 9
6 8 12
6 8 12
61
61
B) Observando uma pirâmide de base hexagonal e um prisma de base hexagonal, aponte as
MATEMÁTICA
similaridades e as diferenças entre as figuras.

SIMILARIDADES DIFERENÇAS
Pirâmide de base hexagonal

São poliedros 6 faces triangulares
7 vértices
1 base hexagonal
Possuem bases hexagonais. 12 arestas
Prisma de base hexagonal

2 bases hexagonais
6 faces retangulares
12 vértices
18 arestas
Fonte/Adaptação: São Paulo (Município). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. Caderno da cidade:
saberes e aprendizagens: Matemática: livro do(a) professor(a): 4º ano. São Paulo: SME / COPED, 2019. p. 221,222,223.
Essas formas são conhecidas como tridimensionais. Nelas podemos perceber três dimen-
sões: ALTURA, LARGURA e PROFUNDIDADE.

62
62
2. Em cada uma das figuras, também podemos perceber a presença de diferentes formas
MATEMÁTICA
geométricas bidimensionais.
No sólido tridimensional da caixa:
• lilás, há faces retangulares e quadradas.
• laranja, há face quadrada e triangulares.
• verde, há faces quadradas.
Observando as caixas e pensando nas formas geométricas, responda:
A) Na caixa lilás, quantas faces são retangulares e quantas são quadradas?
4 faces retangulares e 2 quadradas
B) Na caixa laranja, quantas faces são quadradas e quantas são triangulares?
1 face quadrada e 4 faces triangulares
C) Na caixa verde, quantas faces são quadradas?
6 faces quadradas
Fonte/Adaptação: São Paulo (Município). Secretaria Municipal de Educação. Cadernos de apoio e aprendizagem:
Matemática. São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2010. Quarto ano. Livro do estudante, p. 30,32.
Os moldes são as planificações das superfícies de sólidos geométricos. Eles são formados
por figuras planas.
https://www.youtube.com/watch?v=XE52jjKSd8o&pp=sAQA
63
63
3. (OBMEP) Observe como montar um cubo de papel:
MATEMÁTICA
Qual das figuras seguintes pode ser usada para montar um cubo em que as faces opostas
tenham a mesma cor? B
A) B) C) D) E)
4. Como você pensou para responder o item 3?
Resposta pessoal
64
64
ATIVIDADE 5 – QUE ESPORTE CADA AMIGO PRATICA?
PÁGINA 65 A 69
Matriz de Saberes
5. Observe essas planificações e assinale aquela com a qual você conseguiria montar um cubo. • Resolução de problemas
MATEMÁTICA
A) B)
X C) D)
Fonte/Adaptação: São Paulo (Município). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. Caderno da cidade:
saberes e aprendizagens: Matemática: livro do(a) professor(a): 4º ano. São Paulo: SME / COPED, 2019. p. 84. volume único.
ATIVIDADE 5
QUE ESPORTE CADA AMIGO PRATICA?
https://www.youtube.com/watch?v=gEHibKkAlpY&pp=sAQA
Você sabe como o detetive e o cientista trabalham? Eles procuram pistas,

combinam informações, com a finalidade de descobrir algo.
O problema de lógica é assim. Exige, de quem se propõe a resolvê-lo,
a leitura atenta das pistas acompanhada das perguntas: que conclusão
eu tiro desta pista? Como ela se relaciona com as conclusões
que eu tirei após a leitura das outras pistas?
65
ATIVIDADE 5 – QUE ESPORTE CADA Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

AMIGO PRATICA?
problemas com números naturais compreendendo os sig-
EIXOS:
• Números comparação e composição de transformações) e do campo
multiplicativo (proporcionalidade, configuração retangular
Objetos de Conhecimento: e combinatória) e validar a adequação dos resultados por
• Problemas com números naturais envolvendo os significa- meio de estimativas ou tecnologias digitais.
dos dos campos aditivo e multiplicativo
65
VAMOS PRATICAR!
MATEMÁTICA
1. Amanda, Plínio, Camila e Diogo são quatro amigos e praticam esportes diferentes. Descu-
bra quem pratica natação, sabendo que:
• Um dos amigos de Amanda treina voleibol.
• Camila e Diogo não fazem natação.
• Plínio pratica futebol.
• Diogo treinava basquete, mas hoje pratica outro esporte.
Amanda: natação / Plínio: futebol / Diogo: vôlei / Camila: basquete.
2. Você tem certeza de que a sua solução está correta? Por quê?
Resposta pessoal.
3. Quais conclusões você tira das pistas?
• Um dos amigos de Amanda treina voleibol.
Amanda não joga voleibol.
66
66
• Camila e Diogo não fazem natação.
MATEMÁTICA
Camila e Diogo podem praticar futebol ou vôlei ou basquete, mas não praticam natação.
• Plínio pratica futebol.
O esporte que Plínio pratica é o voleibol.
• Diogo treinava basquete, mas hoje pratica outro esporte.
Antes, Diogo praticava basquete, mas hoje pratica outro esporte.
4. Por que as respostas seguintes não solucionam o problema?
• Amanda: voleibol – Camila: basquete – Plínio: futebol – Diogo: natação

Não é a reposta porque Amanda não pratica voleibol.
• Amanda: natação – Camila: basquete – Plínio: voleibol – Diogo: futebol
Não é a resposta porque Plínio joga futebol.
67
67
MATEMÁTICA
5. Após realizar os itens 3 e 4, você mudaria a sua resposta? Por quê?
Resposta pessoal.
Verificação da resposta de um problema
A resolução de problemas envolve, basicamente, quatro etapas:
• a compreensão do problema;
• o planejamento de sua resolução;
• a execução do plano;
• a verificação da solução do problema.
6. O professor propôs a resolução do problema abaixo:
A escada da escola
Descubra quantos degraus possui a escola onde Pedro estuda, sabendo que, quando
ele estava exatamente no degrau do meio da escada, desceu 7 degraus, depois subiu
10 degraus, em seguida, desceu 6 degraus e, finalmente, subiu 17 degraus e chegou,
exatamente, ao último degrau da escada.
Veja as respostas de três estudantes desta turma:
68
68
ATIVIDADE 6 – DIFERENTES USOS E FORMAS
DE ESCRITA DOS NÚMEROS
PÁGINA 79 E 80
Matriz de Saberes
ANDRÉ
MATEMÁTICA
26 degraus
PAULA
29 degraus Objetivos de Desenvolvimento
LIRA
31 degraus
Porém, nenhum dos três verificou se solucionou o problema.
Agora é com você: verifique qual estudante resolveu o problema corretamente.
André errou porque a escada não pode ter um número par de degraus. Escada com número de
degraus par não tem degrau do meio.
Paula: o degrau do meio é o 15º, pois são 14 degraus antes e 14 degraus depois dele. Paula
resolveu o problema corretamente por que 15 – 7 = 8; 8 + 10 = 18; 18 – 6 = 12 e 12 + 17 = 29.
Lira: o degrau do meio é o 16º, pois são 15 degraus antes e 15 degraus depois dele. Lira não re-
solveu o problema corretamente por que 16 – 7 = 9; 9 + 10 = 19; 19 – 6 = 13 e 13 + 17 = 30. Uma
escada com 30 degraus não possui um degrau do meio.
ATIVIDADE 6
DIFERENTES USOS E FORMAS

Os números podem representar contagens, ordens, medidas ou códigos. Veja o que aconte-
ce com o número 12 nas situações abaixo:
I) No refeitório da escola onde Flávio estuda existem 12 mesas.
II) Flávio é o 12o estudante na lista de chamada.
69
ATIVIDADE 6 – DIFERENTES USOS E FORMAS Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

EIXOS:
• Sistema de numeração decimal
• Funções sociais dos números naturais
• Composição e decomposição de números naturais
69
III) A cerca que separa o pátio da quadra da escola onde Flávio estuda possui 12 metros
MATEMÁTICA
de comprimento.
IV) O número do apartamento onde Flávio mora é o 12.
Nas situações acima o número 12 representa, respectivamente: uma contagem, uma ordem,
uma medida e um código. No último caso, o 12 representa um código por que não significa que
existem 11 apartamentos antes do de Flávio, mas que ele mora no 1o andar, apartamento 2.
Os números podem ser escritos de diversas maneiras:
• apenas com algarismos,

• apenas com palavras, ou
• com palavras e algarismos.
VAMOS PRATICAR!
1. Analise os números escritos a seguir:
IBGE
CPF
CENSO 2000 Cadastro de Pessoa Física
Número de Inscrição
169.544.443 568.568.568-05
Nome
ARAUJO DE REZENDE ARANTE
População total do Brasil Nascimento
23/12/1983
A idade estimada da Terra,
nosso planeta, é de 4.500.000.000 de anos

7 891000 370902
O que representam, no texto, os números:
70
70
A) 169.544.443:
MATEMÁTICA
População do Brasil em 2020.
B) 568.568.568-05:
O CPF (Cadastro de Pessoa Física) de Araújo de Rezende Arante.
C) 4.500.000.000:
A idade estimada da Terra.
D) 7 891000 370902:__________________________________________________________________
Código de barras de um produto.
2. Entre os números do texto, quais informam aos leitores:
A) o resultado de uma contagem: CENSO 2020.
B) o resultado de uma medida: A idade da Terra.
C) um código / uma identificação: CPF / Código de barras.
Arredondamento de números
Às vezes, é muito importante saber o valor exato de determinada quantidade como, por
exemplo, quando nós precisamos saber se um grupo de pessoas pode ser transportado, ao mes-
mo tempo, em um ônibus.
Mas também existem situações nas quais valores aproximados são suficientes. É o que
acontece quando necessitamos saber quantas pessoas estão em um ginásio de esportes.
71
71
3. Bibliotecas escolares nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil (1998).
MATEMÁTICA
ALUNOS QUE USAM A
ESTADO TOTAL DE BIBLIOTECAS
BIBLIOTECA
NORTE
Rondônia 529 240 258
Acre 263 72 553
Amazonas 889 409 658
Roraima 128 63 719
Pará 2 773 555 045
Amapá 213 107 344
Tocantins 715 219 821
CENTRO-OESTE
Mato Grosso do Sul 906 291 912
Mato Grosso 1 211 322 012
Goiás 2 342 708 967
Distrito Federal 604 496 770
Faça um arredondamento do número de alunos que usam as bibliotecas escolares da re-

gião Centro-Oeste:
ARREDONDAMENTO ESCREVENDO COM

NÚMERO PARA O MILHAR MAIS ALGARISMOS SEGUIDOS
PRÓXIMO DA PALAVRA MIL
291 912 290 000 290 mil
322 012 322 000 323 mil
708 967 708 967 709 mil
496 770 497 000 497 mil
72
72
ATIVIDADE 7 – NÚMEROS RACIONAIS NA REPRESENTAÇÃO DECIMAL
PÁGINA 73 A 77
Matriz de Saberes
4. Escreva, na tabela abaixo, como devem ser lidos os números de seis dígitos referentes à • Resolução de problemas
MATEMÁTICA
quantidade de alunos que usam as bibliotecas escolares da região Norte:
NÚMERO COMO SE LÊ Objetivos de Desenvolvimento

240 258 Duzentos e quarenta mil, duzentos e cinquenta e oito
402 658 Quatrocentos e dois mil, seiscentos e cinquenta e oito
555 045 Quinhentos e cinquenta e cinco mil e quarenta e cinco
107 344 Cento e sete mil, trezentos e quarenta e quatro
219 821
Duzentos e dezenove mil, oitocentos e vinte e um
ATIVIDADE 7
NÚMEROS RACIONAIS NA REPRESENTAÇÃO DECIMAL
https://www.youtube.com/watch?v=6il4a-b_O3E&pp=Saqa
Números escritos com vírgula
Leia as informações a seguir, tiradas de revistas, livros e folhetos. A expectativa de vida dos
brasileiros foi de 76,5 anos em 2018.
OS MAIS ALTOS DA EUROPA...

Holandeses 1,82 m
Dinamarqueses 1,81 m
Alemães 1,80 m
73
ATIVIDADE 7 – NÚMEROS RACIONAIS NA Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

REPRESENTAÇÃO DECIMAL
• (EF05M02) Reconhecer e fazer leitura de números racionais
de uso frequente, nas representações fracionária e decimal,
EIXOS:
e representá-los na reta numerada.
• Números e Grandezas e Medidas
• (EF05M30) Solucionar e elaborar problemas envolvendo
medidas de comprimento, massa, tempo, temperatura e
capacidade, recorrendo a transformações entre as unidades
• Funções sociais dos números racionais mais usuais em contextos cotidianos e em situações que en-
• Números racionais: leitura, escrita, comparação, ordenação volvam cálculo mental.
e representação na reta numerada; equivalência
•
Problemas envolvendo medidas de comprimento, massa,
tempo, temperatura e capacidade, e, eventualmente, as
transformações de unidade
73
MATEMÁTICA
... E OS MAIS CORPULENTOS (EM MÉDIA)
Luxemburgueses 84 600 kg
Austríacos 83 200 kg
Portugueses 74 300 kg
Todos os números acima representam medidas e, todos eles são chamados de NÚMEROS
DECIMAIS.
VAMOS PRATICAR!
1. Observe os números que aparecem nos textos anteriores e pense sobre o que eles podem
significar. Anote algumas de suas conclusões sobre estes números a seguir:
A) 1,81 altura média dos homens mais altos dinamarqueses

____________________________________________________________________________
B) 1,80 altura média dos homens mais altos alemães

____________________________________________________________________________
C) 76,5 _____________________________________________________________________________
expectativas de vida dos brasileiros em 2018
D) 74,300 ___________________________________________________________________________
“pesos” dos portugueses mais corpulentos.
2. Em que outras situações do seu dia a dia você observa os números com vírgula?
Resposta pessoal. Algumas possibilidades: preços; capacidade de garrafas de refrigerantes; comprimen-

tos de objetos
3. Veja as escritas numéricas abaixo e escreva como se lê cada uma delas.
A) R$ 1,50__________________________________________________________________________
Um real e cinquenta centavos.
B) 2,65 Kg _________________________________________________________________________
Dois quilogramas e 650 gramas ou Dois, sessenta e cinco quilogramas.
74
74
C) 1,80 m __________________________________________________________________________
Um metro e oitanta centímetros ou Um,oitenta metros.
MATEMÁTICA
D) 5,0 L ____________________________________________________________________________
Cinco inteiro e um centésimo.
E) 12,7 Km_________________________________________________________________________
Doze, sete quilômetros ou doze quilômetro e setecentos metros.
4. Após ler a informação ‘‘A expectativa de vida dos brasileiros foi de 76,5 anos em 2018’’, Pedro e
Ana afirmaram que:
• Pedro: 76,5 anos corresponde a 76 anos e 5 meses

• Ana: 76,5 anos corresponde a 76 anos e 6 meses
Por que Ana está com a razão? Que dica você daria ao Pedro para ajudar a não cometer
mais esse tipo de erro?
Ana tem razão, porque 0,5 anos representa a metade de um ano. Como o ano possui 12 meses, a meta-
de de 12 é 6 meses.
Litros e Mililitros
Às vezes, as unidades litro(L) ou mililitro (mL) aparecem em embalagens de leite ou de sucos,

em garrafas de água e latas de refrigerante, entre outras, e indicam a capacidade da embalagem.
Quando precisamos medir quantidades muito pequenas de líquido, usamos o mililitro. Um
litro equivale a 1 000 mililitros.
Transformar uma unidade de medida é o mesmo que expressar essa mesma medida em
outra escala de unidade.
Sabendo que 1 litro corresponde a 1 000 mL, veja como transformar 5 litros
em mililitros:
5 x 1 000 = 5 000 mL
https://www.youtube.com/watch?v=6il4a-b_O3E&pp=Saqa
75
75
5. A mãe de Viviane vai preparar suco para uma festa em família. Ajude-a a fazer os cálculos
MATEMÁTICA
necessários.
A) Em cada jarra cabem 1 500 mL. Quantos litros de suco cabem em cada jarra?
1 litro e meio
B) Os sucos serão servidos em copos de 250 mL, e a turma fez uma previsão de que cada
convidado tomará 3 copos de suco. Quantos mililitros de suco cada convidado consumirá?
750 mL
C) Se 7 pessoas tomarem 3 copos de 250 mL de suco cada uma, quantos mililitros de suco
consumirão juntas? Esse valor corresponde a quantos litros?
5 250 mL ou 5 L e 250 mL
76
76
D) Em uma garrafa de suco concentrado há 500 mL e com essa quantidade é possível fazer
MATEMÁTICA
aproximadamente 7 litros de suco. Quantas garrafas de suco concentrado serão necessá-
rias para fazer 14 litros de suco?
2 garrafas de 500 mL.
E) Qual será a resposta do problema D se forem necessários 56 litros de suco?
8 garrafas de 500 mL.
Matemática. São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2010. Quarto ano. Livro do estudante, p. 174.
77
77
ATIVIDADE 8 – MILHARES, CENTENAS, DEZENAS
E UNIDADES EM UM NÚMERO
PÁGINA 78 A 83
Matriz de Saberes
ATIVIDADE 8
MATEMÁTICA
MILHARES, CENTENAS, DEZENAS E UNIDADES
Objetivos de Desenvolvimento EM UM NÚMERO
4 Educação de qualidade https://www.youtube.com/watch?v=SCIAH-GAmUY&pp=sAQA
O valor posicional dos algarismos
O Sistema de Numeração Decimal (SND), ou sistema indo-arábico, possui algumas carac-

terísticas. Ele possui dez algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
O Sistema de Numeração Decimal é de base 10: 10 unidades equivalem a 1 dezena, 10
dezenas equivalem a 1 centena e assim por diante.
O SND é posicional, isto é, o valor de um algarismo depende da posição que ele ocupa no
número. Para escrevermos uma representação numérica, precisamos dos algarismos 0, 1, 2, 3,
4, 5, 6, 7, 8 e 9.
Ao escrever um número, percebemos que os algarismos podem mudar de posição, e depen-
dendo da posição (ou ordem) que o número ocupa, ele vai representar uma quantidade diferente.
No número 49, o algarismo 4 representa 4 dezenas ou 40 unidades, e o algarismo 9 repre-
senta 9 unidades.
Já no número 94, o algarismo 9 representa 9 dezenas ou 90 unidades, e o algarismo 4 repre-
senta 4 unidades.
VAMOS PRATICAR!
1. Observe com bastante atenção esse quadro:
78
ATIVIDADE 8 – MILHARES, CENTENAS, DEZENAS E Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

UNIDADES EM UM NÚMERO
EIXOS:
• Sistema de numeração decimal: leitura, escrita, compara-
ção, ordenação e localização na reta numerada de núme-
ros naturais
• Composição e decomposição de números naturais
• Problemas que envolvem relações entre números naturais
78
MATEMÁTICA
CLASSE MILHÃO CLASSE MILHAR CLASSE SIMPLES
Centena Dezena Unidade Centena Dezena Unidade

Centena Dezena Unidade
Milhão Milhão Milhão Milhar Milhar Milhar
3 6 2 8
4 0 3 5 9 6
2 6 0 7 3
A) Observando o número 3 628, o algarismo 6 representa qual valor posicional? Por quê?
6 centenas ou 600 unidades
B) No número 403 596, o algarismo 6 ocupa qual ordem? Qual é o valor posicional que ele
representa?
6 unidades
C) Já no número 26 073, o número 6 representa qual valor posicional?
6 unidades de milhar ou 6000 unidades
D) O algarismo 6 possui o mesmo valor posicional em todos os números? Por quê?
Não, pois ocupa posições diferentes no S.N.D.
79
79
E) Qual algarismo ocupa a posição da centena no número 3 628? Quantas centenas o número
MATEMÁTICA
3 628 possui?
6, 36 centenas
F) Por quê o número 26 073 possui 260 centenas?
2 dezenas de milhar equivalem a 200 centenas e 6 unidades de milhar equivalem a 60 centenas, totali-
zando 260 centenas.
2. Agora, escreva um número qualquer em que o algarismo 6 ocupe a casa da Unidade de

Milhar, e que os outros algarismos sejam menores que ele e não se repitam.
Resposta Pessoal
Você provavelmente já observou como as casas se organizam de formas diferentes

em uma rua. Na Cidade de São Paulo, geralmente a numeração das construções vai
crescendo de acordo com a distância que elas estão do Marco Zero da cidade, que está
localizado na Praça da Sé.
80
80
3. Leia atentamente a situação proposta e responda às questões a seguir.
MATEMÁTICA
Os números da rua da escola de Marcos
Marcos, ao sair da aula de Matemática do professor Juliano, percebeu que o número

das construções próximas da sua escola cresciam conforme ele ia se afastando dela.
Então, decidiu pesquisar na internet o mapa do bairro e fazer algumas observações
em seu caderno:
Fonte: https://www.google.com/maps/@-23.5857132,-46.8016534,17.25z?hl=pt-BRAcesso em: 18 jun. 2020.
A escola de Marcos, a EMEF Profª Maria Alice Borges Ghion, fica no número 575 da Rua
Cachoeira Poraquê.
A) O número da ETEC Raposo Tavares, que fica na mesma rua de sua escola, é o 326, logo a
ETEC está mais longe ou perto do Marco Zero? Como você chegou a essa conclusão?
Mais perto, pois o número 326 está mais próximo ao marco zero.
81
81
B) Considerando que a lanchonete Braz Pizza (em verde no mapa) possui o número 1 302 em
MATEMÁTICA
sua fachada, o número oficial do Mercado Raposo (em azul) poderia ser 1 032 ou 1 320?
Justifique como você pensou.
1032, pois está antes da lanchonete Braz Pizza.
C) A lanchonete Nova Esfiha (em marrom) teria um número maior ou menor que o número
oficial do Mercado Raposo? Como você chegou a essa conclusão?
Maior, pois está mais distante da escola e do marco zero.
4. Marcos anotou os seguintes números das construções marcadas no mapa. Relacione com
o local que cada número indica, na lista de construções na coluna ao lado.
575 ETEC Raposo Tavares
1 032 EMEF Profª Maria Alice B Ghion
1 725 Mercado Raposo
326 Bar Pizza
1 302 Lanchonete Nova Esfiha
82
82
ATIVIDADE 9 – ADIÇÕES E SUBTRAÇÕES
PÁGINA 83 A 90
Matriz de Saberes
A) O que os números 1 032 e 1 302 tem de semelhantes? • Resolução de problemas
MATEMÁTICA
Os dois números possuem os mesmos algarismos, porém, não aparecem nas mesmas posições. Os
algarismos 1 e 2 ocupam as mesmas posições. Os dois números possuem 1 000 unidades.
5. Qual o maior número que você consegue escrever utilizando os algarismos 0, 1, 2 e 3? E
o menor?
Maior número: 3210 e menor número: 1023
ATIVIDADE 9
ADIÇÕES E SUBTRAÇÕES
https://www.youtube.com/watch?v=n2fdtOZvdy0&pp=sAQA
VAMOS PRATICAR!
1. Pedro e Talita, para calcular 189 + 65, usaram os procedimentos registrados abaixo:
PEDRO TALITA
100 + 80 + 9 11
+ 60 + 5 189
100 + 140 + 14 +65
254 254
83
ATIVIDADE 9 – ADIÇÕES E SUBTRAÇÕES Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

EIXOS:
• Números e Grandezas e Medidas naturais, por meio de estratégias pessoais, cálculo mental,
arredondamentos, estimativas, técnicas operatórias conven-
Objetos de Conhecimento: cionais e tecnologias digitais, analisando a razoabilidade do
• Problemas envolvendo os significados do campo aditivo com cálculo e validando os resultados.
números naturais e racionais na forma decimal • (EF05M07) Analisar, interpretar, formular e solucionar
• Procedimentos de cálculo problemas com números naturais compreendendo os sig-
multiplicativo (proporcionalidade, configuração retangular e
83
Responda:
MATEMÁTICA
A) Os dois procedimentos de resolução estão corretos?
Sim, os dois procedimentos estão corretos.
B) O que diferencia o procedimento de Pedro do de Talita?
Pedro determina o resultado da adição por meio da decomposição das parcelas (valores relativos), en-
quanto Talita considera os valores absolutos dos algarismos que constituem as parcelas.
C) O que significa o número 1 escrito acima do número 8 no cálculo feito por Talita?
1 D = 10 U e 1 C = 10 D
D) Por que, no procedimento de Pedro, não apareceu esse “1”?
Porque Pedro decompõe as parcelas.
2. Encontre os resultados das adições:
A) 73 + 89 = 162 B) 88 + 169 = 257 C) 507 + 806 = 1 313
D) 795 + 258 = 1 053 E) 999 + 3 222 = 4 221 F) 598 + 1 299 = 1 897
84
84
3. Para calcular 375 – 138, Pedro escreveu:
MATEMÁTICA
300 + 70 + 5
– 100 + 30 + 8
Mas, ficou em dúvida. Como subtrair 8 de 5?

Talita explicou que a decomposição dos números poderia ser realizada de outra maneira
e escreveu:
300 + 60 + 15
– 100 + 30 + 8
200 + 30 + 7
Essa decomposição feita por Talita auxilia Pedro a resolver o cálculo? Por quê?
Em seguida, Talita apresentou outro registro:
6
3 7 15
– 1 3 8
2 3 7
A) O que você observa de diferente nos dois registros?
Pedro decompõe o minuendo e o subtraendo considerando os valores relativos de seus algarismos, en-
quanto Talita considera os valores absolutos desses algarismos.
85
85
B) O que significa o número 6 escrito acima do número 7? E o número 15 acima do 8?
MATEMÁTICA
6 D e 15 U
C) Resolva:
378 − 139 = 239 547 − 389 = 158 788 − 199 = 589
Subtraindo mentalmente
A obtenção de resultados de operações por meio do cálculo mental amplia o conhecimento

sobre o Sistema de Numeração Decimal e coloca em prática as propriedades das operações.
A subtração 200 − 15 pode ser realizada mentalmente. Para tanto, basta tirar uma unidade
do número 200 e uma unidade do número 15:
200 – 15 = 199 – 14 = 185 Portanto, 200 – 15 = 185.
4. Encontre os resultados das subtrações abaixo:
A) 300 − 38 = ________________________________
262
B) ______________________________
1 001 = 1500 − 499
C) 700 − 291 = _______________________________

409
D) ______________________________
1 438 = 2 000 – 562
86
86
MATEMÁTICA
Quando pensamos em problemas, a primeira coisa que vem a nossa cabeça é se ele
é de mais ou de menos. Fazer uma leitura clara e identificar as partes que compõem
cada um dos problemas ajuda bastante no momento de solucionar e responder à ques-
tão proposta.
5. O teatro Carlos Zara, localizado no CEU Butantã, tem como capacidade máxima 450 pes-
soas. Em uma das sessões do SPCine, duas escolas próximas agendaram para levar seus
estudantes no mesmo dia. A EMEF Ibrahim Nobre, levou 262 estudantes para a sessão. Já
a EMEF Prof. Roberto Mange levou 214 estudantes. Quantos lugares ficaram vagos durante
essa sessão do SPCine?
O problema não tem solução.
6. A Casa de Cultura da Vila Sônia, na região da Raposo Tavares (Linha Amarela do Metrô),
tem capacidade máxima de 270 pessoas. Em uma sessão de Teatro, a casa contou com o
total de 238 pessoas.
A) Faça uma estimativa de quantos lugares ficaram vagos.______________________________

Resposta pessoal
B) Agora, confirme se sua estimativa se aproximou do total real de lugares vagos. (Não se
preocupe em acertar sua estimativa ou não, o legal é pensar de forma a aproximar-se desse
resultado por meio do cálculo mental).
32
87
87
C) A Biblioteca Municipal Mário de Andrade possui, em sua estrutura, diferentes salas para
MATEMÁTICA
atender o público. Uma delas, a Sala de Estudos e de Conveniência, fica aberta de segunda
a sexta-feira, das 8h às 21h30min. Quantas horas essa sala fica disponível para atendimen-
to ao público durante a semana (de segunda a sexta-feira)?
13h30min
D) Você já visitou a Biblioteca Municipal Mário de Andrade? Sabe onde ela fica?
Se possível, faça uma visita virtual a essa biblioteca e anote abaixo o que você mais gostou
e deseja conhecer pessoalmente.
Resposta pessoal.
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bma/
Se no texto de um problema aparece o verbo ganhar, é certeza de que é resolvido

pela adição? E se tiver o verbo perder, então o problema é resolvido pela
subtração?
Não, a operação que pode resolver um problema não é determinada apenas pela
presença de algumas palavras no texto.
A resolução envolve o estabelecimento de relações entre os dados, as condições
e a pergunta do problema.
88
88
7. Na primeira rodada de um jogo, Pedro perdeu 50 pontos e, na rodada seguinte, ele perdeu
MATEMÁTICA
15 pontos. Quantos pontos Pedro perdeu nas duas primeiras rodadas desse jogo?
Pedro perdeu 65 pontos.
8. Observe como Maria Helena e Ana Beatriz resolveram esse problema:
MARIA HELENA ANA BEATRIZ
41
50 50
-15 +1 5
35 65
R: Pedro perdeu 35 pontos. R: Pedro perdeu 65 pontos.
A) Maria Helena não resolveu o problema corretamente. Por quê?
Ela associou a subtração à presença do verbo "perder" no texto do problema.
89
89
9. Resolva o problema a seguir do jeito que você quiser:
MATEMÁTICA
Cláudio estava participando de um jogo. Na segunda rodada, ele perdeu 12 pontos e
ganhou 16 pontos na terceira rodada, terminando com 104 pontos. Com quantos pontos
Cláudio iniciou o jogo?
100 figurinhas.
10. Qual é a resposta do problema 9, se Cláudio ganhasse 12 pontos na segunda rodada e

perdesse 16 pontos na terceira rodada?
108 figurinhas.
90
90
ATIVIDADE 10 – PERÍMETRO E ÁREA DE FIGURAS PLANAS
PÁGINA 91 A 95
Matriz de Saberes
ATIVIDADE 10 • Resolução de problemas
MATEMÁTICA
PERÍMETRO E ÁREA DE FIGURAS PLANAS
https://www.youtube.com/watch?v=829rIk5XdDU&pp=sAQA
Perímetro
Um pedreiro precisa colocar rodapé em uma sala cujas medidas são:

• 8 metros de comprimento por 6 metros de largura.
Como mostra o desenho abaixo:
Perímetro: soma dos

Perímetro
lados de uma figura.
No nosso caso são os 6M
4 lados da sala.
8M
VAMOS PRATICAR!
1. Ajude o pedreiro a calcular o perímetro de outras salas para a colocação de rodapés:

16m e 20m
91
ATIVIDADE 10 – PERÍMETRO E ÁREA Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

DE FIGURAS PLANAS
• (EF05M31) Solucionar e elaborar problemas que envolvam
o perímetro de polígonos desenhados em malhas quadricu-
EIXOS:
ladas ou não.
• Grandezas e Medidas
• (EF05M32) Compreender área como a medida de superfície
de figuras geométricas planas.
• (EF05M33) Solucionar e elaborar problemas que envolvam
• Áreas de figuras geométricas planas: compreensão da área
medidas de áreas de figuras geométricas planas, como retân-
como a medida de uma superfície de uma figura geométrica
gulos ou quadrados, desenhadas em malhas quadriculadas.
plana; cálculo de áreas de retângulos e quadrados
• Perímetro de polígonos desenhados em malhas quadriculadas
ou não.
91
MATEMÁTICA
7M
4M
4M 3M
2. Imagine que cada lado do quadrado da malha quadriculada mede 1 cm. Quanto mede, em
cm, o perímetro de cada figura plana?
E C
92
92
A B C D E
MATEMÁTICA
14 cm 16 cm 16 cm 16 cm 14 cm
A) Quais dessas figuras têm perímetros iguais?
(B, C e D): 16 cm; (A e E): 14 cm.
B) Quais dessas figuras têm perímetros diferentes?
B) A-B; A-C; A-D; E-D; E-C; E-B
3. Desenhe na malha quadriculada, quatro figuras planas diferentes, mas todas com 16 cm
de perímetro:
Respostas possíveis: retângulos de dimensões: 1 cm por 7 cm; 2 cm por 6 cm; 3 cm por 5 cm e

4 cm por 4 cm, ou outros polígonos cujas somas das medidas dos lados totalizam 16 cm.
93
93
MATEMÁTICA
Observe a representação na malha quadriculada. Consi-
deramos que cada lado de um quadradinho equivale a
1 m e que, portanto, o espaço ocupado pela superfície
limitada por um quadradinho corresponde a 1 m². Na re-
presentação, a figura geométrica ocupa 7 quadradinhos,
ou seja, ela possui 7 m² de área.
https://www.youtube.com/watch?v=MmvvsolOmH0
4. Se cada quadradinho equivale a uma unidade de medida u2, complete o quadro com a área
de cada figura.
A
A 4u2
B 14 u2
B
C 4 u2
D 3 u2
E D
E 1 u2
C
5. Existem duas figuras com áreas iguais? Quais?
Ae C
6. Como você fez para calcular a área de cada figura?
Resposta pessoal
94
94
7. Considerando o quadradinho como unidade de medida de superfície, desenhe as figuras
MATEMÁTICA
representadas pelas letras A, B, C, D, E.
A B C D E
25 u2 9 u2 15 u2 1 u2 50 u2
Resposta pessoal. Algumas possibilidades: Um quadrado de lados medindo 5 cm;

um quadrado de lado medindo 3 cm; um retângulo de lados medindo 5 cm e 3 cm;
um quadrado de lado medindo 1 cm; um retângulo de lados medindo 5 cm e 10 cm.
Matemática. São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2010. Quinto ano.Livro do estudante, p. 166.
95
95
ATIVIDADE 11 – QUANTIDADE DE SOLUÇÕES DE UM PROBLEMA
PÁGINA 96 A 99
Matriz de Saberes
• Resolução de problemas ATIVIDADE 11
MATEMÁTICA
A QUANTIDADE DE SOLUÇÕES DE UM PROBLEMA
Existem problemas matemáticos que: possuem várias, e infinitas, soluções; possuem várias,
4 Educação de qualidade e finitas, soluções; não possuem solução.
1. Identifique, entre os problemas a seguir, qual possui várias soluções, qual possui uma so-
lução e qual não possui solução.
A) Todos os 28 alunos de uma escola de natação foram organizados em 4 equipes para parti-
ciparem de uma competição. Qual é a idade da monitora de natação desses alunos?
Não tem solução.
B) Helena e Marina possuem juntas 17 figurinhas de jogadores de futebol. Quantas figuri-

nhas possui cada uma?
Várias e finitas respostas.
C) A coleção de João é formada por 5 bonés de times de basquete. Carlos possui, em sua
coleção, 4 bonés de times de basquete a mais do que João. A coleção de André possui
mais bonés de times de basquete do que as coleções de João e Carlos juntas. A coleção de
André é formada por quantos bonés de times de basquete?
Várias e infinitas respostas.
96
ATIVIDADE 11 – QUANTIDADE DE SOLUÇÕES Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

DE UM PROBLEMA
EIXOS:
• Números comparação e composição de transformações) e do campo
• Problemas envolvendo os significados do campo aditivo com meio de estimativas ou tecnologias digitais.
números naturais e racionais na forma decimal
• Problemas envolvendo os significados do campo multiplicativo
96
2. Por que as resoluções a seguir não solucionam o problema da idade da monitora de natação?
MATEMÁTICA
2 8 2 8 28 28|4
+4 – 4 x 4 00 7
3 2 2 4 112
R: A monitora R: Ela tem R: A monitora R: Ela possui

possui 32 anos 24 anos tem 112 anos 7 anos de idade
de idade
Porque não existe relação entre a idade de um monitor de natação, a quantidade de estudantes que ele
possui e a quantidade de grupos que ele deseja formar com estes estudantes.
3. Por que a resolução a seguir não é solução do problema das figurinhas de jogadores?
17|4
–16 8
01
R: Helena e Mariana possuem 8 figurinhas cada 1, sobra 1 figurinha
Porque, nessa resolução, Helena e Marina possuem, juntas, 16 figurinhas de jogadores de futebol e o texto
do problema afirma que as duas possuem, juntas, 17 figurinhas de jogadores de futebol.
97
97
4. Problema dos bonés dos irmãos: por que a resolução A está incorreta? E a resolução B está
MATEMÁTICA
quase correta?
Resolução A Resolução B
João Carlos André João Carlos André

5 bonés 4 bonés 9 bonés 5 bonés 9 bonés 15 bonés
R: André tem 9 bonés R: André tem 15 bonés
Porque José possui 4 bonés, Carlos possui 9 bonés e André possui mais bonés do que José e Carlos
juntos. Ele possui acima de 13 bonés: 14, 15, 16 etc.
São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Interfaces curriculares : áreas do
conhecimento e avaliação para a aprendizagem – 4º e 5º anos do ciclo I do ensino fundamental de 9 ano / Secretaria
Municipal de Educação. – São Paulo : SME / DOT, 2013
Os dados, as condições e as perguntas dos problemas
Resolver problemas de Matemática envolve a leitura e a interpretação de textos.

A compreensão do problema exige de quem se propõe a resolvê-lo o estabelecimento de
relações entre os dados, o modo como eles se articulam entre si e como podem ser operados para
responder à pergunta proposta.
5. Leia os problemas a seguir. Eles podem ter dados a mais, ou dados a menos. Reescreva os
textos dos problemas, retirando os dados que estiverem a mais, ou completando com os
dados que estejam faltando, para que os problemas sejam possíveis de serem resolvidos.
A) Alguns livros foram doados a três escolas. Uma ficou com a metade. Os restantes foram
divididos entre outras duas escolas. Quantos livros cada escola recebeu?
Uma possibilidade: 600 livros foram doados a três escolas. Uma ficou com a metade. Os restantes foram
divididos igualmente entre outras duas escolas. Quantos livros cada escola recebeu?
98
98
MATEMÁTICA
B) Francisco anda mais de 2 km por dia e Júlia, sua irmã, dá 3 voltas na praça, 6 dias por
semana. Se em cada volta Júlia anda 700 metros, quantos quilômetros ela anda por dia?
Uma possibilidade: Júlia anda 3 voltas na praça. Se em cada volta Julia anda 700 metros, quantos quilô-
metros ela anda por dia?
C) Gustavo tem R$ 30,00 para tomar um lanche e ir ao cinema. Ele saiu de casa às 17 horas e
o filme começa às 18. Quanto ele pagou pelo lanche?
Uma possibilidade. Gustavo tem R$ 30,00 para tomar um lanche e ir ao cinema. Ele gastou R$ 12,00 no
cinema e voltou para casa com R$ 5,00. Quanto ele pagou pelo lanche?
D) Com os R$ 20,00 que tem, Patrícia vai comprar 3 canetas por R$ 3,75 cada uma. Quanto
pagará pelas canetas?
Patrícia vai comprar 3 canetas por R$ 3,75 cada uma. Quanto pagará pelas canetas?
E) Resolva abaixo os problemas que você acabou de reescrever: Resposta pessoal.
99
99
ATIVIDADE 12 – MULTIPLICAÇÕES E DIVISÕES
PÁGINA 100 A 105
Matriz de Saberes
• Resolução de problemas ATIVIDADE 12
MATEMÁTICA
MULTIPLICAÇÕES E DIVISÕES
Sustentável – ODS As tabuadas de multiplicação
Por que 5 x 2 = 10 e 3 x 8 = 24?

4 Educação de qualidade Porque: 5 x 2 = 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 10 e 3 x 8 = 8 + 8 + 8 = 24
Saber por que 5 x 2 = 10 ou por que 3 x 8 = 24 e o resultado das demais tabuadas é muito
importante na resolução de problemas envolvendo as operações de multiplicação e divisão.
Saber que 3 x 8 = 24 ajuda a obter o resultado dessas operações:
8 x 3 = 24 30 x 8 = 240 24 ÷ 3 = 8 2400 ÷ 3 = 300
VAMOS PRATICAR!
1. Encontre o caminho do gol, sabendo que a bola só poderá andar pelos resultados de multi-
plicações pelo 3 ou pelo 7. Será que existe mais de um caminho?
9 14 21 28 18 47
Uma possibilidade: 24 22 32 40 35 50
9, 14, 21, 28, 18, 35, 27, 7, 30,

27 31 30 7 27 57
33, 42, 49, 6, 12, 56, 63, 70,
77, 39, 15, 69, 36, 39, 45, 48, 25 42 33 82 64 62
51, 84, 66, 54, 57, 60, 91.
6 49 92 45 48 51
12 100 36 39 157 84
56 101 69 125 54 66
63 103 15 130 57 220
70 77 39 121 60 91
São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Projeto intensivo do Ciclo I : material do
100 aluno - 4º ano/ Secretaria Municipal de Educação. – São Paulo : SME / DOT, 2011. 165p.: il.
ATIVIDADE 12 – MULTIPLICAÇÕES E DIVISÕES Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

EIXOS:
• Números naturais, por meio de estratégias pessoais, cálculo mental,
arredondamentos, estimativas, técnicas operatórias conven-
Objetos de Conhecimento: cionais e tecnologias digitais, analisando a razoabilidade do
• Problemas envolvendo os significados do campo multi- cálculo e validando os resultados.
plicativo • (EF05M07) Analisar, interpretar, formular e solucionar
• Procedimentos de cálculo problemas com números naturais compreendendo os sig-
• Fatos fundamentais da multiplicação nificados do campo aditivo (composição, transformação,
e combinatória) e validar a adequação dos resultados por
meio de estimativas ou tecnologias digitais.
100
2. Renata e Simone são funcionárias na loja de Carlos. Observe o registro de cada uma ao
MATEMÁTICA
determinar o valor de 25 x 13:
REGISTRO DE RENATA REGISTRO DE SIMONE
2 0 + 5 1
x 1 0 + 3 2 5
6 0 + 15 x 1 3
2 0 0 + 5 0 7 5
2 0 0 + 11 0 + 15 + 2 5 0
325 3 2 5
Responda:
A) Os dois modos de resolver essa multiplicação estão corretos?
Sim, os dois resultados estão corretos.
B) O que você observa no procedimento realizado por Renata?
Renata decompõe os dois fatores e multiplica todos os termos de um fator pelos termos do outro fator.
Renata utilizou a propriedade distributiva da multiplicação.
C) E na resolução de Simone?
Simone não decompõe os fatores, mas também multiplica todos os termos de um fator pelos termos do
outro fator. Assim como Renata, Simone utilizou a propriedade distributiva da multiplicação.
D) O que você observa nos dois resultados obtidos?
O registro de Renata explicita as ações realizadas por ela, enquanto o de Simone é mais implícito. Por
exemplo, no registro de Renata é possível perceber a formação dos números 75 e 250.
101
101
E) O que significa o algarismo 1 escrito acima do algarismo 2, no registro de Simone?
MATEMÁTICA
Indica que 10 U foram transformadas em 1 D.
F) No procedimento de Renata, por que ela não indicou esse algarismo 1?
Porque Renata decompõe todos os fatores em unidades, a partir das posições ocupadas pelos respecti-
vos algarismos.
O quociente entre dois números naturais pode ser exato ou aproximado e pode ser obtido
por meio do cálculo mental, da calculadora e por meio do cálculo escrito, utilizando papel e lápis.
3. A professora Rosângela propôs a resolução do problema a seguir à sua turma de 5º ano:

Paulo comprou um jogo no valor de 963 reais pagando-o em 9 prestações mensais de mesmo
valor. Quanto ele pagou em cada prestação?
Logo após a leitura do problema, Carla disse em voz alta que a resposta não poderia ser
menor do que 100 reais. Você concorda com ela, por quê?
Sim, porque se o preço do jogo fosse 900 reais, o valor de cada uma das 9 prestações seria 100 reais.
Como o preço do jogo é maior do que 900 reais, o valor de cada prestação será maior do que 100 reais.
102
102
4. Observe e analise como três colegas da turma de Carla resolveram esse problema:
MATEMÁTICA
BRUNA MAIRA SANDRA
963 9 963 9 963 9

17 −9 107 100
−9 −9
063 063 063 +
− 63 − 63 − 63 7
00 00 00 107
A) Quem resolveu o problema corretamente? Por quê?
Maira (método longo) e Sandra (método americano). Porque 9 x 107 =963.
B) Como Bruna pensou para resolver o problema?
9 : 9 = 1; 6 : 9 não dá; 63: 9 = 7. Resultado 17.
C) E Maira e Sandra, como elas pensaram para resolver o problema?
Maira: 9 C: 9 = 1 C; 6 D : 9 = 0 D; 63 U : 9 = 7 U. Resultado: 107

Sandra: 900 U : 9 = 100 U e 63 U : 9 = 7 u. Resultado: 107
103
103
D) Escrevam sugestões para Bruna não cometer esse mesmo tipo de erros em outras divisões.
MATEMÁTICA
Estimar o quociente da divisão; antecipar a quantidade de algarismos do quociente.
Problemas que envolvem multiplicações e divisões podem ser resolvidos por meio de diferentes
estratégias. Nessa atividade, você terá a oportunidade de colocar em prática diferentes estraté-
gias nas resoluções dos problemas a seguir.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=yAewSLsLgq8&t=5s
5. Para o retorno das aulas, a EMEF Julio Mesquita organizou uma gincana de recepção com
todos os estudantes do período. Os professores dos quintos anos conseguiram organizar
16 equipes com 6 estudantes em cada equipe. Nesse dia, quantos estudantes de quintos
anos estarão presentes na escola?
96 alunos.
6. A mãe de Joaquim, foi comprar máscaras de tecido para sua família. Uma loja vendia 4
máscaras por 30 reais. Se a mãe de Joaquim comprar 2 máscaras iguais a essas, quanto
ela vai pagar?
15 reais.
104
104
ATIVIDADE 13 – VAMOS FALAR DE FRAÇÕES?
PÁGINA 105 A 111
Matriz de Saberes
7. Mariana e Diego estavam batendo figurinhas. Diego iniciou a partida com 168 figurinhas e
MATEMÁTICA
terminou com 106. Mariana terminou a partida com 214 figurinhas, pois ganhou de Diego.
Com quantas figurinhas Mariana começou a partida?
152 figurinhas.
ATIVIDADE 13
VAMOS FALAR DE FRAÇÕES?
https://www.youtube.com/watch?v=N_95XwIxGcQ&pp=sAQA
Nessa atividade, vamos falar um pouco das frações e a forma como

elas são representadas matematicamente.
Uma fração é um número usado para representar partes de um valor inteiro que foi dividi-
do em partes iguais. O número que representará cada uma das partes nessa divisão chamaremos
de fração. Em uma fração, o número que está na parte de cima da representação é chamado de
numerador, e representa a quantidade de partes que estamos considerando do total, já o número
que está na parte de baixo da representação,chamamos de denominador, que representa o total
de partes iguais no qual o inteiro foi dividido.
105
ATIVIDADE 13 – VAMOS FALAR DE FRAÇÕES? Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

• (EF05M02) Reconhecer e fazer leitura de números racionais
EIXOS:
de uso frequente, nas representações fracionária e decimal,
• Números e representá-los na reta numerada.
• (EF05M03) Reconhecer os significados dos números racio-
nais (parte-todo, quociente) e utilizá-los em diferentes con-
• Números racionais: leitura, escrita, comparação, ordena- textos.
ção e representação na reta numerada; equivalência
• (EF05M04) Comparar e ordenar números racionais de uso
• Análise de chances de eventos aleatórios frequente, nas representações fracionária e decimal.
• (EF05M24) Determinar todos os possíveis resultados de um
experimento aleatório, investigando se os resultados são
igualmente prováveis ou não.
105
Observe a figura:
MATEMÁTICA
1
6
Se um chocolate for dividido em partes iguais entre 6 amigos, cada parte ou parcela desse
chocolate que cada um receberá será 1 .

6
VAMOS PRATICAR!
1. Pegue uma folha de papel e dobre-a ao meio juntando as pontas. Abra-a novamente e re-
presente com um desenho como ficaria. Pinte uma de suas partes.
106
106
2. Uma cartolina foi dividida em 4 partes iguais. Se o Juliano entregar 3 partes dessa car-
MATEMÁTICA
tolina para um amigo realizar uma atividade, qual a fração que representará a parte que
sobrou dessa cartolina?
1
4
3. Se Juliano dividisse a cartolina em 6 partes iguais, e entregasse 4 partes para um amigo,

qual fração representaria:
6
A) A cartolina toda? _________________________________________________________________
6
4
B) A parte que o amigo recebeu? ______________________________________________________
6
C) Represente com um desenho as duas situações:
4. Aproveitando esse conhecimento de frações, divida cada retângulo para representar as

frações a seguir, e circule o retângulo em que está representada a maior fração:
2
3
4
7
107
107
3
4
MATEMÁTICA
3
8
1
(um meio),
3 (três oitavos) ou 7 (sete décimos) são números racionais representados na
2 8 10
forma fracionária.
3
Na ilustração a seguir, o número indica a relação entre a quantidade de partes (3), que foram
8
utilizadas na confecção de uma toalha, a partir de um tecido que foi dividido em 8 partes iguais.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=G3v5PLAHTko&t=12s
5. Juliano comprou uma pizza e a dividiu, igualmente, entre ele e suas ami-
gas: Abigail, Paola, Regiane e Renata. Represente, utilizando a escrita fracionária, quan-
to da pizza cada pessoa comeu:
Pizza Inteira Quanto da pizza cada pessoa comeu
108
108
6. Naquele mesmo dia, uma vizinha de Juliano também comprou a mesma pizza, que foi di-
MATEMÁTICA
vidida igualmente entre 6 pessoas. Represente, por meio de uma fração, quanto da pizza
cada pessoa comeu:
Pizza Inteira Quanto da pizza cada pessoa comeu
1
Adaptada de brgfx/Freepik
7. Quem comeu mais pizza: o Juliano ou a amiga dele? Por quê?

1 1
Juliano. Porque de um inteiro é maior do que desse inteiro.
5 6
8. A afirmação a seguir é verdadeira ou falsa? Por quê?

1
O número 1 é igual a 1 e o número 5 é menor que 6 então, o número é menor do que o
5
1
número .
6
É falsa. Porque quanto maior o número de partes iguais no qual um inteiro foi dividido menor será o tama-
nho dessas partes.
109
109
MATEMÁTICA
Vamos pensar? Imagine um sorteio utilizando um saquinho de pano, contendo, den-
tro dele, oito bolas azuis e duas bolas vermelhas. A cada vez que alguém sortear, irá
tirar uma bolinha e a pergunta será:
O que é mais provável, sortear uma bolinha azul ou vermelha? É certeza tirar uma bolinha
de dentro do saco? Seria possível ou impossível sortear uma bolinha verde ou um lápis?
Temos 8 bolas azuis + 2 bolas vermelhas = 10 bolas.

8
A possibilidade de pegar uma bola azul será e de pegar uma bola
10
vermelha será 2 ,
10
ou seja, é mais provável que a cor da bola sorteada seja a azul.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=TmSqhci8gJg
9. Arthur e Nicolas adoram brincar de adivinhações, entre elas “o que é, o

que é”. Arthur vive perguntando aos colegas: “O que é, o que é? Tem per-
nas, mas não pode andar?”. Quando ninguém consegue adivinhar, dá a resposta todo or-
gulhoso de sua esperteza.
Hoje, ele mostrou um pacote escuro e afirmou que havia colocado balas de diferentes sa-
bores: 30 balas de morango, 15 balas de chocolate e 5 balas de leite.
Arthur pediu para Nicolas que - com os olhos vendados - retirasse do pacote uma bala e
mantivesse a mão bem fechada. Ele perguntou:
A) Qual sabor da bala que Nicolas havia tirado? Poderia ser de chocolate?
30 15 5
50 Morango; 50 chocolate; 50 leite. Sim poderia ser bala de chocolate.
110
110
MATEMÁTICA
B) É possível afirmar com certeza?
Não, pois poderia também ter tirado morango ou leite.
C) Seria mais provável retirar uma bala de chocolate ou de morango?
Morango.
D) Qual o sabor da bala que Nicolas teria mais chance de retirar do pacote? Justifique sua resposta.
30
50 morango.
Fonte/Adaptação: São Paulo (Município). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria pedagógica. Caderno da
cidade: saberes e aprendizagens: Matemática: livro do(a) professor(a): 4º ano. São Paulo: SME / COPED, 2019. p. 29
volume único.
111
111
ATIVIDADE 14 – MESMO PROBLEMA, DIFERENTES
ESTRATÉGIAS DE RESOLUÇÃO
PÁGINA 112 A 117
Matriz de Saberes
ATIVIDADE 14
MATEMÁTICA
MESMO PROBLEMA, DIFERENTES
Objetivos de Desenvolvimento ESTRATÉGIAS DE RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=gEHibKkAlpY&pp=sAQA
Um problema pode ser resolvido de diversas maneiras. A gente pode usar contas
(adição, subtração, multiplicação ou divisão). Nós também podemos fazer várias tenta-
tivas até chegar à solução.Tem gente que usa desenho, e você pode até não acreditar, mas
tem gente que dramatiza o problema para resolvê-lo. Sabe por quê? Porque todas estas
maneiras ajudam a solucionar o problema.
Existem problemas que podem ser resolvidos por meio de diferentes estratégias, por meio
de desenhos, esquemas ou operações. É possível obter a resposta desses problemas por meio de
uma conta, ou fazendo várias contas. É o que chamamos de tentativa.
Problemas deste tipo permitem que uma resolução diferente da utilizada para solucioná-lo
sirva para verificar se o problema foi resolvido corretamente ou não.
Os dois problemas a seguir podem ser resolvidos de maneiras diferentes. Agora é com você,
para cada problema, apresente duas maneiras diferentes de solucioná-los.
Não se esqueça de verificar se as respostas encontradas por você são, de fato, as soluções
dos dois problemas.
VAMOS PRATICAR!
1. Miguel coleciona figurinhas de jogadores de futebol. Todas são coladas em dois álbuns.
Em um dos álbuns cabem 4 figurinhas por página. É neste álbum que Miguel cola as
figurinhas maiores. No outro álbum, onde cabem 6 figurinhas por página, ele cola as
figurinhas menores:
112
ATIVIDADE 14 – MESMO PROBLEMA, DIFERENTES Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

ESTRATÉGIAS DE RESOLUÇÃO
EIXOS:
• Números e Álgebra comparação e composição de transformações) e do campo
• Problemas envolvendo os significados do campo aditivo meio de estimativas ou tecnologias digitais.
com números naturais e racionais na forma decimal • (EF03M13) Descrever um padrão (ou regularidade) de uma
• Problemas envolvendo os significados do campo multi- sequência numérica ou figural recursiva e determinar ele-
plicativo mentos faltantes ou seguintes.
• Identificação e descrição de regularidades em sequências
numéricas recursivas
112
MATEMÁTICA
Álbum onde cabem Álbum onde cabem
4 figurinhas por página 6 figurinhas por página
Um dia, após olhar os dois álbuns, a irmã de Miguel falou:
– Mano, você tem 58 figurinhas de jogadores de futebol e, contando nos dois ál-
buns, você completou 12 páginas.
Quantas páginas já estão completas em cada álbum? Por quê?
São 5 páginas com 6 figurinhas em cada e 7 páginas com 4 figurinhas em cada.
113
113
Descobrindo qual é o padrão
MATEMÁTICA
Antes do domingo há o sábado e, após o domingo, vem a segunda-feira. E isso acon-
tece sempre.
Existem outras situações do cotidiano em que algo sempre acontece do mesmo jeito ou no
mesmo intervalo de tempo.
Na Matemática, também tem!!!
Observe os algarimos das unidades dos resultados da tabuada do número 2:
0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20
2. Estas são as três primeiras figuras de uma sequência infinita de figuras. Todas elas têm o
mesmo padrão e lembram a forma da letra Y:
1a figura
2a figura
3a figura
114
114
A) Desenhe as duas próximas figuras desta sequência:
MATEMÁTICA
4a figura
5a figura
B) Quantos são necessários para construir a 10a figura desta sequência?
32 quadradinhos pretos
115
115
C) Uma figura desta sequência é formada por 47 ? Por quê?
MATEMÁTICA
Sim. É 15ª figura. São 15 quadradinhos pretos na coluna e 16 quadradinhos nas linhas inclinadas do lado
esquerdo e direito desta coluna.
3. (OBMEP – Adaptado) Em um restaurante existem mesas com duas cadeiras e mesas com
quatro cadeiras. Ao todo, esse restaurante possui 8 mesas e pode atender 26 clientes ao
mesmo tempo.
Qual é a quantidade de mesas de 4 lugares? Por quê?
5 mesas de 4 lugares cada.
116
116
4. As respostas a seguir são soluções do problema? Por quê?
MATEMÁTICA
A) R: O restaurante possui 4 mesas de 2 lugares e 4 mesas de 4 lugares
Não é solução do problema, porque pode atender 6 pessoas e o total é 26 pessoas.
B) R: O restaurante possui 13 mesas de 2 lugares e 13 mesas de 4 lugares.
Não é solução do problema, porque tem 26 mesas e o restaurante possui 8 mesas.
C) R: O restaurante possui 3 mesas de 2 lugares e 5 mesas de 4 lugares.
É solução do problema, porque o total de mesas é 8 e o total de clientes que o restaurante pode atender
é 26.
Governo do Estado de São Paulo Secretaria da Educação. EMAI – Educação Matemática nos anos
iniciais do Ensino Fundamental 5º ano - Volume 1: Atividade 9, Atividade 12
São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. Trilhas de

aprendizagens : Ensino Fundamental – 5º ano – volume 1. – 2. ed. – São Paulo : SME / COPED,
2021: Atividade 1, Atividade 3, Atividade 5, Atividade 6, Atividade 7, Atividade 10, Atividade 11,
Atividade 12, Atividade 13, Atividade 14.
São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. Trilhas de

aprendizagens : Ensino Fundamental – 5º ano – volume 2. – 2. ed. – São Paulo : SME / COPED,
2021: Atividade 1, Atividade 2, Atividade 4, Atividade 5, Atividade 7, Atividade 8, Atividade 9, Atividade
10, Atividade 14.
117
117
ANOTAÇÕES
118
ANOTAÇÕES
119
ANOTAÇÕES
120
REFERÊNCIAS
AGRADECEMOS A TODOS QUE FIZERAM PARTE DA PRODUÇÃO DO CONTEÚDO DESTE CADERNO EM ALGUM MOMENTO. PARTES DAS
ATIVIDADES APRESENTADAS FORAM CRIADAS PARA ESTA OBRA E OUTRAS FORAM REPRODUZIDAS DOS SEGUINTES DOCUMENTOS.
PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO

Ricardo Nunes São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria São Paulo: SME / DOT, 2011. SÃO PAULO (Município). Secretaria
Prefeito Pedagógica. Trilhas de aprendizagens: Ensino Fundamental Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica.
– 4º ano ao 9º ano. – São Paulo: SME / COPED, 2020. Recuperação Língua Portuguesa: Reflexão sobre o sistema
de escrita: unidade I: livro do aluno. São Paulo: SME / DOT,
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SME SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria 2011.
Fernando Padula de Gestão da Educação básica. Departamento de
Secretário Municipal de Educação Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação.
básica. Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais. Diretoria de Orientação Técnica. Recuperação Língua
EMAI: educação matemática nos anos iniciais do ensino Portuguesa: Aprender os padrões da linguagem escrita de
fundamental: organização dos trabalhos em sala de aula, modo reflexivo: unidade III – Palavra dialogada: livro do
material do professor e do estudante – 4º e 5º ano, s/d. aluno. São Paulo: SME / DOT, 2011.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação.
de Gestão da Educação básica. Departamento de Diretoria de Orientação Técnica. Recuperação Língua
Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação básica. Portuguesa: Aprender os padrões da linguagem escrita de
Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais. Currículo modo reflexivo: unidade IV – Você sabia? livro do aluno.
em Ação: 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Livro do São Paulo: SME / DOT, 2011.
Aluno. Volumes 1 e 2, s/d.
Diretoria de Orientação Técnica. Projeto Intensivo no Ciclo naturais e operações – módulo I / Secretaria Municipal de
I: 4º ano: livro do aluno. São Paulo: SME / DOT, 2011. Educação. – São Paulo: SME/ DOT, 2011.
Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa racionais, operações e resolução de problemas – módulo II
e Matemática: 1º ano ao 9º ano. 2. ed. rev. e atual. - São / Secretaria Municipal de Educação. – São Paulo: SME/ DOT,
Paulo: SME, 2011 e 2014. 2011.
SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de
Interfaces Curriculares: áreas do conhecimento e Orientação Técnica. Recuperação Matemática: Números
avaliação para aprendizagem: 4º e 5º anos do ciclo I do inteiros, operações e resolução de problemas – módulo III
Ensino Fundamental de 9 anos: caderno do professor. / Secretaria Municipal de Educação. – São Paulo: SME/ DOT,
2011.
São Paulo: SME, 2013. SÃO PAULO (Município). Secretaria
Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. São Paulo: SME / DOT, 2011. BRASIL. Ministério da Educação.
Recuperação Língua Portuguesa: Aprender os padrões da Secretaria de Educação Básica. Programa Gestão da
linguagem escrita de modo reflexivo: unidade II – Palavra Aprendizagem Escolar – Gestar II. Língua Portuguesa:
cantada: Desvios dos padrões de escrita: interferência da Atividades de Apoio à Aprendizagem 1 – AAA1: linguagem
variedade linguística falada: livro do aluno. e cultura: versão do aluno. Brasília: MEC / SEB, 2008.

CONHECER
MA S
CONHECER
LIVRO DO PROFESSOR
MA S
4
º
ANO
FORMAÇÃO
4º ANO

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO

PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO

São Paulo - 2021/2022

Há dois anos, convivemos com o cenário de pandemia e todas as suas consequências.

Excelente trabalho a todos e todas!

CONHECER MAIS | 5º ANO

ERA UMA VEZ: UM CONTO COM MUITAS VERSÕES

ATIVIDADE 1 – ERA UMA VEZ: UM CONTO COM • Aspectos semânticos e lexicais;

EIXOS: Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

Texto 1: Cinderela (A gata borralheira)

B) Quem são as personagens desse conto? Descreva-as.

Era uma vez, um senhor viúvo que se casou novamen-

já se viu, e que tinha duas filhas, muito parecidas com ela no

B) Quem são as personagens desse conto? Descreva-as.

Os sapatinhos são diferentes: Na versão dos irmãos Grimm, são de ouro

Maneira de sair do baile: Cinderela decide ir embora (Grimm); Cinderela

Não há carruagem na versão dos irmãos Grimm

Na versão de Perrault, a mãe de Cinderela não é mencionada na história.

5. Qual das duas versões você mais gostou? Por quê?

Justifique sua resposta com um trecho de cada conto.

AÇÕES QUE ACONTECIAM AÇÕES QUE TERMINARAM

Exemplos de verbos: tinha, visitava, queria, Exemplos de verbos: pediu, apresentou,

viram, serviu, soube, casaram-se ...

AÇÕES QUE ACONTECIAM AÇÕES QUE TERMINARAM

casaram, foram ...

Meu texto está organizado

O título está interessante e

As palavras estão escritas

CONHECER MAIS | 5º ANO

Dureza, esperteza, moleza , riqueza e pobreza.

ATIVIDADE 2 – REFLETINDO SOBRE AS PALAVRAS Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

Chinesa Japonesa Inglesa

B) Com que letra esse som pode ser escrito?

CONHECER MAIS | 5º ANO

DA PESQUISA AO VERBETE: ENTRE LER

ATIVIDADE 3 – DA PESQUISA AO VERBETE: • Capacidades de elaboração de textos organizados em gênero

De onde vêm as leis

[...] A lei na história da humanidade

Disponível em: https://www.dicio.com.br/consuetudinario/. Acesso em: 18 jun. 2020.

A) O que é a legislação de um país? Para que serve?

C) Analise os trechos e assinale aquele que corresponde ao modelo jurídico brasileiro.

( ) Valoriza as decisões dos tribunais ao longo da história.

CONHECER MAIS | 5º ANO

REFLETINDO SOBRE O USO DO “ISSE” OU “ICE”

Quando estamos escrevendo algumas palavras é comum termos dúvidas de

ATIVIDADE 4 – REFLETINDO SOBRE O USO • Capacidades de elaboração de textos organizados em gênero

O rapaz chegou-se para junto da moça e disse:

mesmice fugisse tolice doidice fingisse partisse

PALAVRAS ESCRITAS COM “ICE” PALAVRAS ESCRITAS COM “ISSE”

Burrice; Meiguice Ouvisse

Chatice; Velhice Risse

CONHECER MAIS | 5º ANO

PARA LER E COMPREENDER:

ATIVIDADE 5 – PARA LER E COMPREENDER: Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:

Vamos compreender isso melhor na prática.

Lei no 9 474, de 22 de julho de 1997

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu san-

• (EF05LP09) Identificar a multimodalidade em textos das di-

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9474.htm. Acesso em: 13 jun. 2020.

A) Sobre o que trata essa lei?

Refere-se ao Estatuto dos Refugiados.

B) De quando é essa lei? Como você identificou essa informação?