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“Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem…”
— JESUS (Mateus, 5:44)
Jesus também disse: Amai até mesmo os vossos inimigos. Ora, o amor
aos inimigos não será contrário às nossas tendências naturais e a
inimizade não provirá de uma falta de simpatia entre os Espíritos?
“Sem dúvida não se pode ter pelos inimigos um amor terno e apaixonado.
Não foi isso que Jesus quis dizer. Amar os inimigos é perdoar-lhes e lhes
retribuir o mal com o bem. Assim procedendo, tornamo-nos superiores a
eles, ao passo que, pela vingança, nós nos colocamos abaixo deles.”
SE TIVERES AMOR
Se tiveres AMOR, caminharás no mundo como alguém que
transformou o próprio coração em chama divina a dissipar as trevas...
Encontrarás nos caluniadores almas invigilantes que a peçonha
do mal entenebreceu e revelarás toda a ofensa com que te martirizem
as horas...
Surpreenderás nos maldizentes criaturas desprevenidas que o
veneno da crueldade enlouqueceu e desculparás toda a injúria com
que te deprimam as esperanças...
Observarás no onzenário a vítima da ambição desregrada,
acariciando a ignomínia da usura em que atormenta a si próprio, e no
viciado o irmão que caiu voluntariamente na poça de fel em que
arruína a si mesmo...
Reconhecerás a ignorância em toda manifestação contrária à
justiça e descobrirás a miséria por fruto dessa mesma ignorância em
toda parte onde o sofrimento plasma o cárcere da delinquência, o
deserto do desespero, o inferno da revolta ou o pântano da
preguiça...
Se tiveres AMOR, saberá, assim, cultivar o bem a cada
instante para vencer o mal a cada hora...
E perceberás, então, como o Cristo fustigado na cruz, que os
teus mais acirrados perseguidores são apenas crianças de curto
entendimento e de sensibilidade enfermiça, que é preciso
compreender e ajudar, perdoar e servir sempre, para que a glória
do amor puro, mesmo nos suplícios da morte, nos erga o Espírito
imperecível à benção da vida eterna.
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Cap. XI – Amar o próximo como a si mesmo
918. (...)
Verdadeiramente, homem de bem é o que pratica a lei de justiça,
amor e caridade, na sua maior pureza. Se interrogar a própria consciência
sobre os atos que praticou, perguntará se não transgrediu essa lei, se não
fez o mal, se fez todo bem que podia, se ninguém tem motivos para dele
se queixar, enfim se fez aos outros o que desejara que lhe fizessem. (...)
É bondoso, humanitário e benevolente para com todos, porque vê
irmãos em todos os homens, sem distinção de raças, nem de crenças.
(...)
É indulgente para com as fraquezas alheias, porque sabe que
também precisa da indulgência dos outros e se lembra destas palavras do
Cristo: Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado.
Não é vingativo. A exemplo de Jesus, perdoa as ofensas, para só
se lembrar dos benefícios, pois não ignora que, como houver perdoado,
assim perdoado lhe será.