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E-BOOK

CURSO BÁSICO PROGRAMADOR LÓGICO


PROGRAMÁVEL CITRINO FX
MÓDULO I –
EVOLUÇÃO DA AUTOMAÇÃO
Evolução da Automação Industrial

Inicialmente as formas pelo quais se


controlavam os processos era por meio
indicadores,elementos de controle assim como
as válvulas operadas manualmente em um ciclo
repetitivo de passar em todos as malhas de
controle e ajustar a abertura ou fechamento das
válvulas para obter a variável (temperatura,
pressão, vazão, etc.) desejada.

Desta forma tornava-se necessário que o


operador estivesse mais tempo presente em
campo.
Evolução da Automação Industrial
Com o crescente avanço da tecnologia
surgiram instrumentos pneumáticos de
transmissão e controle na década de 1940,
tornando possível a monitoração e controle de
forma automatizada, tornando dispensável que
o operador fizesse a abertura ou fechamento de
todas as válvulas manualmente

Com o trabalho automatizado houve uma redução


no tempo que os operadores necessitavam para
monitorar o processo.
Evolução da Automação Industrial

Os primeiros controladores eram instalados


próximos aos transmissores e válvulas de
controle que pertenciam a sua malha, e com o
passar dos anos estes controladores de campo
começaram a ser reunidos em um sala afim
centralizava os elementos de controle.
Evolução da Automação Industrial

Com o avanço da eletrônica nos anos de 1950 e 1960 foi possível a partir dos anos 70, a construção de
instrumentos eletrônicos para a substituição dos pneumáticos.
Evolução da Automação Industrial

À medida que os processos controlados se


multiplicaram a necessidade de centralizar a
operação e monitoração à distância tornou-se
indispensável e as Salas de Controle foram
tomando forma.
Evolução da Automação Industrial

Aos poucos as plantas industriais migraram


para o controle se utilizando de equipamentos
eletrônicos, o que reduziu os custos de
manutenção devido a robustez destes
equipamentos Também foi possível aumentar a
precisão das medições o que melhorou o
controle das malhas centralizadas nas Salas de
Controle & COI (Centros Operacionais
Integrados).
Evolução da Automação Industrial

Nos anos 80 nasciam os primeiros


controladores de malhas
Evolução da Automação Industrial
O CLP (Controlador Lógico Programável) surgiu
de acordo com a necessidade das empresas
automobilísticas norte-ameicanas especificamente na
Hydronic Division em 1968, sob o comando do
engenheiro Richard Morley, em virtude da grande
dificuldade de mudar a lógica de controle dos painéis
de comando a cada mudança na linha de montagem.
Evolução da Automação Industrial

Com isso grandes vantagens surgiram como :

•Facilidade de programação e reprogramação;


•Possibilidade de manutenção com blocos de
entras e saídas;
•Confiabilidade em ambientes industriais; e
•Redução de tamanho, comparado a técnica a
reles ou contatores.
•. Facilidade de manutenção com conceito plug-in;
• Dimensões menores que painéis de relês, para
redução de custos;
•Envio de dados para processamento centralizado;
•Expansão em módulos;
Evolução da Automação Industrial
O Controlador Lógico Programável ou
Definição segundo a NEMA: Controlador Programável, conhecido também
É um aparelho eletrônico digital que utiliza por suas siglas CLP ou CP e pela sigla de
uma memória programável para armazenar expressão inglesa PLC (Programmable Logic
internamente instruções e para implementar Controller), é um computador especializado,
funções específicas, tais como lógica, baseado num microprocessador que
sequenciamento, temporização, contagem e desempenha funções de controle de diversos
aritmética, controlando, por meio de módulos de tipos e níveis de complexidade.
entradas e saídas, vários tipos de máquinas ou
processos. Geralmente as famílias de Controladores
Lógicos Programáveis são definidas pela
capacidade de processamento de um
determinado número de pontos de Entradas
e/ou Saídas (E/S).
Evolução da Automação Industrial

Os CLPs tem capacidade de comunicação de


dados via canais seriais ou rede ethernet. Com
isto podem ser supervisionados por
computadores formando Sistemas de Controle
Integrados

Os protocolos mais comuns são:

• Modbus (Fertron);
• EtherCAT;
• Profibus (Siemens, Fertron);
• DeviceNet (Allen Bradley);
• entre muitos outros;
Evolução da Automação Industrial
DCS - SISTEMA DIGITAL DE CONTROLE
DISTRIBUÍDO
DCS- Sistema Digital de Controle Distribuído

A evolução da Instrumentação ocorreu com o


surgimento da computação. Com a elevação da
complexidade dos processos industriais a necessidade de
mais processamentos e de mais malhas de controle,
tornava-se inviável ter centenas de malhas de controle
utilizando-se de instrumentos discretos, pois cada
instrumento está sujeito a falhas e necessita de
manutenção. Os Sistemas Digitais de controle Distribuído
- DCS), possibilitaram reunir em estações de controle
varias malhas de controle. O sistema permite o controle
de varias salas de controle através de uma estação, que
podem estar a quilômetros de distância uma da outra.
Agora o operador opera uma enorme gama de malhas
de controle através de uma imagem de computador.
Atualmente existem muitos instrumentos trabalhando
através de redes industriais, dentre as várias redes
destacam-se: AS-i Interface, PROFIBUS, Fieldbus
Foundation, MODBUS.
DCS- Sistema Digital de Controle

A Fertron possui vários


controladores de médio e pequeno
porte, atendendo uma vasta gama
de aplicações em industrias de
modo geral. Como protocolo de
comunicação, além do Ferbus
possui também Modbus-RTU,
Modbus/TCP e Profibus-DP e
Profinet.
DCS x CLP
DCS x CLP

• Um PLC ou Controlador Lógico Programável é um computador robusto usado para automatizar processos.

• Um DCS ou Sistema de Controle Distribuído é semelhante a um PLC que possui controle por computador
robusto.

• No entanto, o DCS contém vários controladores autônomos que são distribuídos por todo o sistema, também
usados ​para automatizar processos.
DCS x CLP

• O DCS possui controladores autônomos dispersos por toda a planta. Se um controlador falhar, a planta não será
necessariamente afetada. Também possui monitoramento e controle integrados.

• Um único PLC é um ponto único de falha. No entanto, um sistema interconectado pode ter a mesma segurança e
robustez que um DCS. Considerando as tecnologias existentes, qualquer sistema pode controlar uma planta inteira.

O projeto escolhido provavelmente levará em consideração as vantagens e desvantagens em ambos os sistemas,


bem como os custos envolvidos, confiabilidade, versatilidade e segurança. .
REDES INDUSTRIAIS
Redes Industriais

Uma rede industrial pode ser definida como qualquer


rede que opere com sistemas de controle automatizados
que podem se comunicar através de sinais digitais em um
rede Ethernet.

Tais sinais digitais são conhecidos como protocolos e


foram criados com a finalidade de trazer aperfeiçoamento
no controle em instrumentos de campo, aumentando
assim a capacidade de tráfego de informações, facilidade
no diagnóstico e realização de configuração remota entre
os componentes;

Essas redes, ainda, são consideradas determinísticas,


pois funcionam com tempo exato para o tráfego de suas
informações, diferente de uma simples rede probabilista
de computadores probabilística, que não possui tempos
exatos para o tráfego de informações.
Redes Industriais
As redes industriais são tipicamente distribuídas e variam consideravelmente em todos os aspectos, incluindo camadas
de comunicação, protocolos e topologias.

Modelo OSI
Redes Industriais
No entanto, no nível de controle, encontraremos as redes Ethernet e TCP/IP, trabalhando como “backbone” de toda a
arquitetura do sistema.
Redes ASi (Actuator Sensor Interface)

Com a grande tendência mundial de se automatizar


as linhas de produção e manufatura integrando-as em
sistemas computadorizados, criou-se a necessidade de
se utilizar redes de comunicação para os sensores de
proximidade e atuadores (válvulas on-off);

A rede AS-i propicia a interligação destes


dispositivos via rede de baixo custo, e que pode operar
no ambiente industrial poluído eletromagneticamente.

www.as-interface.com
Redes ASi (Actuator Sensor Interface)
Redes Modbus

Desenvolvida pela Modicon na década de 70, o


protocolo Modbus é uma estrutura de mensagem
aberta para comunicação entre dispositivos mestre-
escravos / cliente-servidor.
Por tratar-se de uma rede simples e fácil de ser
implementada, o protocolo Modbus pode ser utilizado
em diversos meios físicos, como:

• RS-232;
• RS-485;e
• Ethernet TCP/IP (Modbus TCP)

www.modbus.org
Redes Modbus

A rede Modbus foi desenvolvida com o objetivo de


permitir a interligação de dispositivos de controle, como
controladores programáveis e computadores,
normalmente do tipo PC.

A Modicon, hoje Schneider Electric, introduziu o


protocolo Modbus no mercado em 1979, foi a primeira
rede criada para o ambiente industrial
Redes Modbus – Tipos de redes
Redes Modbus

Primeiro Nível: MOBDBUS RTU ou ASCII com


RS232 ou 485

Segundo Nível: MOBDBUS PLUS (proprietário).


Necessita de licença da Schneider (RS485), com
melhorias em relação ao nível RTU.

Terceiro Nível: MODBUS TCP/IP com físico


IEEE802.3, cabo de cobre com 4 pares RJ45, usar
switches, roteadores, fibra ótica.
Redes Profibus DP

O Profibus foi criado por um consórcio de 4


empresas e 7 universidades e em 1989. Em 1993 foi
especificada uma variante simples e rápida, chamada
Profibus DP.

Seu desenvolvimento foi otimizado especialmente


para as comunicações entres os sistemas de
automações e equipamentos descentralizados.

Voltado para sistemas de controle onde se tem


destacado o acesso de E/S distribuídas.

Utiliza o meio físico RS 485 ou fibra óptica. Requer


menos de 2 ms para a transmissão de 1 kbyte de
entrada e saída e é amplamente utilizado em controle
com tempo crítico.

www.profibus.org.br
ARQUITETURA PROFIBUS

Nível de Ethernet/TCP/IP Plant Backbone


Router /
Fábrica Firewall
Tempo de
ciclo CNC
< 1000 ms

Células
ETHERNET
Tempo de VME/PC
ciclo PLC DCS
< 100 ms

Nível de PROFIBUS-DP PROFIBUS-PA


Campo

Tempo de
ciclo
< 10 ms
Redes Profibus DP

No Profibus os controladores programáveis


distribuídos podem ser ligados, desde o nível de E/S
até o nível de controle.

É um sistema com múltiplos mestres, permitindo a


operação comum de vários sistemas;

Permite a comunicação entre dispositivos de


diferentes fabricantes, sem qualquer ajuste especial;

Pode ser usado em aplicações em tempo real que


requerem alta velocidade e em tarefas de comunicação
complexas;

As áreas de aplicação incluem manufatura e


automação de processos.

www.profibus.org.br
Redes Profibus DP

O Profibus DP pode trabalhar como mestre de redes Profibus PA e ASi, por intermédio de Gateways (conversores
de protocolo);
Redes Profinet

• É o padrão aberto de rede industrial baseado em Ethernet;

• Cobre todos os requisitos de aplicações de automação;

• Utiliza e convive com o padrão Ethernet e TCP/IP;

• Permite a integração de informações e funções de segurança;

• Interoperabilidade com os padrões Profibus.

www.profibus.org.br
Redes Profinet
Redes Profinet- Características

• Performance: Automação em tempo real (RT) inclusive com o modo IRT em aplicações de controle de
movimento;

• Segurança: Comunicação orientada a segurança integrada com PROFIsafe inclusive com topologia em
Wireless;

• Diagnósticos: Instalação ágil e simples aliada com ferramentas de diagnostico e procura de falha altamente
eficientes;

• Proteção de investimento: Integração transparente e ampla com base instalada em outros padrões de Fieldbus.
Redes Profinet- Vantagens
 Acesso aos dispositivos de campo on-line direto.

 Manutenção e assistência de qualquer lugar do mundo

 Baixo custo para monitorar os dados de qualidade/produção


A Fertron reserva o direito de fazer alterações ao design e funcionalidade de qualquer produto sem aviso prévio. A Fertron não se
responsabiliza pelo uso ou aplicação indevida de nenhum produto. Nosso logotipo é uma marca registrada da Fertron. HART é
uma marca registrada do HART Communication Foundation. © 2016 Fertron. Todos os direitos reservados.

Fertron Automação Industrial Ltda


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www.ferton.com.br

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