Diretrizes do Mec

PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL EM 06 DE JUNHO DE 2005.

1º Revoga a Portaria N.º 1770 – MEC de 21/12/1994

POSIÇÃO DA ABEA FRENTE ÀS NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES. (Encontro do dia

20 E 21/05/2005).

*As Diretrizes propostas pelo CNES não apresentam nenhuma novidade significativa em relação a
Portaria 1770/94 (Em vigor).

Foram contemplados quase todas as sugestões propostas pela ABEA/CONFEA/IAB.

*As diretrizes foram elaboradas principalmente para atender as exigências da Lei de Diretrizes e
Base da Educação de 1998, uma vez que a Portaria 1770/94, foi promulgada pelo MEC.

A LDB determina que todos os cursos de nível superior deverão dispor de Diretrizes Curriculares,
elaboradas pelo CNES. A LDB acabou com o conceito de Currículo Mínimo (CM).*Importante:
Não foram revogados os instrumentos legais referentes ao funcionamento dos Cursos Superiores .
Portanto, continua válidas as exigências e critérios para abertura de cursos de Arquitetura e
Urbanismo, o Manual de Avaliação do MEC, etc.

Estes instrumentos asseguram as exigências de Carga Horária de 3600 Horas, N.º de Títulos das
Bibliotecas, relações Aluno/Professor, Laboratórios, Atelieres, Oficinas, etc., SEGUNDO
ENTENDIMENTO DA ABEA. Duração do Curso : As novas Diretrizes no seu Art. 12 estabelece:

A duração do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo será estabelecida em Resolução

específica da Câmara de Educação Superior do MEC.

NB : Enquanto não for, publicada a referida Resolução permanece em vigor o que está estabelecido
na Portaria 1770/94, isto é :

· 3600 Horas – (Mínimo)

· Integralização do Curso em 05 anos, ou 10 semestres. (Mínimo).

Pontos que deverão ser objeto de atenção (novidades!) das novas Diretrizes:

1 - Todo Curso de Arquitetura e Urbanismo deverá dispor de um Projeto Pedagógico.

Art. 2º e Art. 3º (Estabelece os aspectos a serem contemplados no Projeto Pedagógico).

2 - Mantém o caráter generalista da formação do Arquiteto-Urbanista (ver Art. 5º).

3 - Art. 6º Estabelece as competências e habilidades na formação do Arquiteto e Urbanista.

Item C - "As habilidades necessárias para conceber Projetos de Arquitetura, Urbanismo e

Paisagismo e para realizar construções, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de
manutenção e especificações...,etc....etc...
Este item enfatiza a formação referente a execução de Obras (o que não havia nas Portarias
anteriores).

Parágrafo Único :

Exige (determina) que deverá ser demonstrado (no Projeto Pedagógico, Grade, etc.) com clareza a
garantia da coexistência de relações entre teoria e prática, na formação do Arquiteto e Urbanista.

Art. 7º : As diretrizes determinam que os conteúdos curriculares deverão estar distribuídos em dois
(2) núcleos, e um Trabalho de Curso.

1 - Núcleo de conhecimentos e fundamentação;

2 - Núcleo de conhecimentos profissionais;

3 - Trabalho de Curso Este Artigo mantém o disposto na Portaria 1770/94,

apenas o TFG, passa a denominar-se Trabalho de Curso (TC).

Art. 8º : Introduz o Estágio Curricular Supervisionado,que deverá ser considerado como conteúdo
curricular obrigatório.

Art. 9º : Introduz as Atividades complementares curriculares.

( Projetos de pesquisas, monitoria, iniciação científica, projetos de extensão, módulos temáticos,

seminários, simpósios, congressos, conferências, etc.).

2º As atividades complementares não poderão ser confundidas com o Estágio Curricular).

Art. 10º Trabalho de Curso (TC)

O TC é componente curricular obrigatório e realizado ao longo do último ano de estudos, como

Atividade de Síntese e Integração de conhecimentos, etc.

a) Trabalho individual, com tema de livre escolha do aluno, obrigatoriamente relacionado com as
atribuições profissionais.

Etc., etc., conforme o que está disposto na Portaria 1770/94 (sem alteração).

Art. 11º As Diretrizes Curriculares Nacionais deverão ser implantadas, obrigatoriamente, no prazo
de 02(dois), aos alunos ingressantes, a partir da sua publicação.

http://www.arquitetura.ufmg.br/includes/show.php?pagina=grad_mec
acesso 15.02.2009