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PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PARA EXAMES ALTERADOS

 EXAME CLÍNICO
Registrar alterações em ficha de exame ocupacional e solicitar avaliação do médico coordenador, quando suspeita de
doença relacionada ou agravada pelo trabalho. Em caso de urgências ou emergências, encaminhar à Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) mais próxima.

AUDIOMETRIAS

RELATIVAS AO EXAME PERIÓDICO

Uma vez constatada a PAINPSE (Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados) no exame periódico,
cabe ao médico do trabalho observar se houve ou não progressão (agravamento) da mesma.

• Em caso de estabilidade da perda, quando comparado com a audiometria de referência, manter o trabalhador em
atividade laborativa, atentando para os seguintes aspectos:

• Interferência com a capacidade para o trabalho/função;


• Eficiência e eficácia do PCA;
• Presença de fatores ototóxicos ou otoagressores;
• Existência de outras tarefas de exposição ainda maior ao ruído que a previamente conhecida;
• Interferência na comunicação no ambiente de trabalho;
• Uso de EPI;
• Acompanhamento médico periódico anual.
Uma vez constatado um agravamento de PAINPSE (constatação clínica e/ou audiométrica), deve o médico do trabalho:

- Verificar a ocorrência de outros casos de agravamento no mesmo grupo de risco ou no mesmo local ou
ambiente de trabalho (análise epidemiológica);

- Verificar a existência de fatores que expliquem esta ocorrência (doenças agudas, outras exposições,
consumo de medicamentos, fumo, álcool, etc.);

- Verificar a utilização do EPI (forma de utilização, o tipo de EPI escolhido, estado de conservação e
conscientização);
- Repetir a audiometria em 30 dias, realizando uma avaliação otológica com parecer de otologista, se
necessário, para embasar a conduta.

• Uma vez confirmada a progressão de uma perda auditiva, adotar as seguintes medidas:

I. Controlar imediatamente a exposição ao risco através da redução do tempo de exposição, de remanejamento, de


refúgios protegidos contra ruído, do uso de protetores auriculares, etc.;
II. Comunicar à chefia as restrições cabíveis para aquele trabalhador e protocolar esta comunicação;
III. Incluir o nome daquele trabalhador no Quadro IV da NR-4 até o dia 31 de janeiro do ano seguinte.

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Quanto à emissão de ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) com resultados alterados de audiometria:

IV. Quando o trabalhador apresentar um comprometimento auditivo funcional que limite a sua capacidade
laborativa, e que apresente risco de agravamento caso permaneça na mesma atividade, emitir um ASO
assinalando a inaptidão ou aptidão com restrição para a função ou atividade que estava exercendo e outro ASO
apto para a nova função alocada, arquivando ambas em prontuário.
V. Quando não se tratar de PAINPSE, mas de outra doença não relacionada ao ruído, e houver risco de
agravamento com a permanência na mesma atividade ou limitação do desempenho profissional em função da
demanda auditiva do trabalho, função ou atividade, emitir ASO, assinalando a limitação funcional para o
trabalho, função ou atividade.

RELATIVAS AO EXAME DEMISSIONAL

Os critérios de aptidão para o trabalho variam de empresa para empresa. Assim, se a empresa da qual o trabalhador está
sendo demitido ou desligado admitir candidato com alteração auditiva equivalente, o trabalhador poderá ser desligado.
Deve haver coerência, ou seja, os critérios adotados para a aptidão admissional devem ser os mesmos critérios adotados
para a aptidão demissional.

ACUIDADE VISUAL

Quando alterações forem maior ou igual a 20/40 no melhor olho, será considerado inapto ao trabalho em altura até
resolução do caso.

ELETROCARDIOGRAMA (ECG)

Será considerado inapto ao trabalho em altura com as seguintes alterações:

 Extrassístoles ventriculares isoladas, taquicardia ventricular ou ritmo idioventricular;


 Bloqueio AV Segundo Grau, tipo Mobitz II e BAV Terceiro Grau.

ELETROENCEFALOGRAMA (EEG)

Será considerado inapto ao trabalho em altura alterações compatíveis com focos epileptógenos.

ESPIROMETRIA E/OU RAIO X TÓRAX

Quando alterações forem divergentes do último exame realizado, funcionário será avaliado pelo médico coordenador,
que poderá solicitar exames complementares e encaminhar ao médico pneumologista para investigação.

GLICEMIA DE JEJUM

 Glicemia jejum entre 100 e 125mg/dl: Considerar glicemia de jejum alterada, pré-diabetes. Repetir exame
e solicitar hemoglobina glicosilada para confirmar diagnóstico, acompanhamento e controle.
 Glicemia de jejum maior que 126mg/dl: Considerar possibilidade de Diabetes Mellitus. Repetir exame e
solicitar hemoglobina glicosilada, uréia e creatinina para confirmar diagnóstico, avaliar função renal e
encaminhar para médico endocrinologista para investigação. INAPTO para trabalho em altura até
controle metabólico.

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TERMO DE CIÊNCIA DO CONTEÚDO E ORIENTAÇÕES

DO MÉDICO RESPONSÁVEL AO MÉDICO EXAMINADOR

Eu, , médico, CRM-RJ nº , declaro que estou


ciente do conteúdo do PCMSO em vigência de 25/01/2022 a 25/01/2023, concordo e comprometo-me, a seguir
indicações e procedimentos constantes no documento bem como a legislação em vigor, protocolos e as boas práticas
preconizadas da Medicina do Trabalho.

Médico Responsável do PCMSO Médico Examinador

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CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES (conforme Despacho da SSST – Nota Técnica – de
01/10/1996)

Em casos de alterações dos exames – clínicos e/ou complementares – serão avaliados no nexo com o trabalho e a
capacidade laborativa.

Se confirmado o nexo:

1. Será solicitada a emissão da CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho – para apenas NOTIFICAÇÃO ou
para solicitação de BENEFÍCIO ACIDENTÁRIO (a emissão da CAT é obrigatória. Aqui não se trata de
sugestão).

• NOTIFICAÇÃO: se não houver afastamento do trabalho ou se este for inferior a 15 dias.

• BENEFÍCIO ACIDENTÁRIO: se houver afastamento do trabalho superior a 15 dias. Neste caso o


trabalhador será encaminhado para a perícia médica do INSS. Com referência ao afastamento do
trabalho, sempre que viável, deverá o médico do trabalho optar por afastamento do risco e não do
trabalho, mantendo o trabalhador em outras atividades que não comprometam sua saúde e segurança.

2. O trabalhador será encaminhado para o tratamento se, necessário, e acompanhado em sua evolução durante e
após o tratamento.
3. A empresa será recomendada para ações técnicas e/ou administrativas de prevenção quando pertinente.

Se não confirmado o nexo:

1. Encaminhamento do trabalhador para tratamento, se necessário, e acompanhamento de sua evolução durante e


após o tratamento.
2. Se necessário, afastamento do trabalho por período superior a 15 dias e encaminhamento para a perícia do
INSS, com solicitação de BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO.
3. Embora, num primeiro momento, possa não existir nexo das alterações e/ou doença com o trabalho, não deve o
médico descuidar da avaliação das possíveis repercussões deste sobre a atual condição clínica do trabalhador.

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INSTRUMENTO CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICO

O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores,


privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.

O instrumental clínico epidemiológico, refere-se à boa prática da Medicina do Trabalho, pois, além da abordagem
clínica individual do trabalhador-paciente, as informações geradas devem ser tratadas no coletivo, ou seja, com
abordagem dos grupos homogêneos em relação aos riscos detectados na análise do ambiente de trabalho, usando-se os
instrumentos de epidemiologia, como cálculo de taxas ou coeficientes para verificar se há locais de trabalho, setores,
atividades, funções, horários, ou grupos de trabalhadores, com mais agravos à saúde do que outros.
Caso algo seja detectado, através desse olhar coletivo, deve-se proceder a investigações específicas, procurando-se a causa
do fenômeno com vistas à prevenção do agravo.
O PCMSO pode ser alterado a qualquer momento, em seu todo ou em parte, sempre que o médico detectar mudanças
nos riscos ocupacionais decorrentes de alterações nos processos de trabalho, novas descobertas da ciência médica em
relação a efeitos de riscos existentes, mudanças de critérios de interpretações de exames ou ainda reavaliações do
reconhecimento dos riscos.

Indicadores de Saúde

Os Indicadores de Saúde são parâmetros utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar sob o ponto de vista
sanitário, a higidez de agregados humanos, bem como fornecer subsídios aos planejamentos de saúde, permitindo o
acompanhamento das flutuações e tendências históricas do padrão sanitário de diferentes coletividades consideradas à
mesma época ou da mesma coletividade em diversos períodos de tempo.

Para essa analise podemos utilizar as Taxas de Incidências e Prevalências para avaliar as doenças crônicas, doenças
relacionadas ao trabalho, doenças não relacionadas ao trabalho, Sedentarismo, Tabagismo, Obesidade etc...

Indicadores de Acidentes do Trabalho

Os indicadores de acidentes do trabalho fornecem indícios para a determinação de níveis de risco por área profissional,
sendo de grande importância para a avaliação dos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, e, portanto, são
indispensáveis para a correta determinação de programas de prevenção de acidentes e consequente melhoria das condições
de trabalho no Brasil.

Para essa analise podemos utilizar Indicadores internacionais como o índice de frequência, índice de gravidade e a taxa
de incidência utilizada pela OIT. Também podemos utilizar os Indicadores do MPAS (Ministério da Previdência e
Assistência Social) como a Taxa de incidência de acidentes do trabalho, Taxa de incidência especifica para doenças do
trabalho, Taxa de incidência especifica para acidentes típicos etc...

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Dr. Niltes Arruda da
Mota Júnior
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Mais preventiva engenharia de segurança do trabalho Dr. Antônio de Assis Queiroga CRM-18963
CNPJ23.178.928/0001-66 Médico do Trabalho
Rua Cônego Júlio Cabral, 927 – Salgado, Caruaru – PE, CEP: 55016-000 CRM-1863
Contato: (81) 99874-3486
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RELAÇÃO DE MÉDICOS EXAMINADORES

Dr. Laura Freire CRM: 520114876-1

Dr. Amanda Aparecida da Silva CRM: 520114603-3

Dr. Paulo Henrique Martins CRM- 52-0115738-8

Dr. Yussef A. A. Neme Abrahim CRM:5297946-5

Dr. Lorena Cesar Goulart CRM 52102328-4

Dr. Spencer Almeida CRM 52- 0117499-1

Dr. Fernanda S. Almeida CRM 52-0118596-9

Dr. Celso Coelho de Carvalho CRM 52-0113585-3

Dr. Olivia Maria Santos Sousa CRM 52-0119843-2

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CERTIFICADO MÉDICO RESPONSÁVEL DO PCMSO

ORIENTAÇÕES DE COMBATE E CONTROLA DA DISSEMINAÇÃO DO NOVO CORONAVÍRUS

1. MEDIDAS PREVENTIVAS Dr. João Leandro Franklin


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Todas as medidas básicas de segurança, higiene, limpeza e cuidado pessoal dos colaboradores
devem ser implementadas. A seguir estão algumas medidas que devem ser adotadas de
acordo com as características e modalidades do estabelecimento e da operação:

 Verificação da temperatura através de termômetro digital de leitura a distância, na


entrada e proibição do ingresso a empresa de pessoas com temperatura superior a
37,5ºC (trinta e sete e meio graus célsius), o empregado deverá ser dispensado do
serviço e encaminhado para sua residência.
 Na ocorrência definida no parágrafo anterior, é recomendável que a empresa
providencie a aquisição de teste sorológico rápido para seu empregado, na
impossibilidade da aquisição do teste, o empregado deverá ser encaminhado para uma
unidade de saúde, e ainda, fazer ciência imediata a Secretaria Municipal de Saúde

2. PROCEDIMENTO PARA TRATATIVA DE CASOS SUSPEITOS OU


CONFIRMADOS DE CONTAMINAÇÃO

Com o avanço do coronavírus em várias cidades do Brasil, há a possibilidade de algum colaborador


apresentar essa doença. No caso de o suspeito apresentar o teste positivo para o coronavírus, ou
em casos de alto índice de suspeita (mediante avaliação médica) a empresa deverá seguir algumas
medidas para evitar que a doença atinja outras pessoas.
As pessoas que tiverem contato próximo com o paciente contaminado, tanto familiares, como
colegas de trabalho ou parentes, deverão ser considerados suspeitos e observarão a presença dos
sintomas da doença. Os sintomas incluem febre (acima de 37,5 graus de temperatura), tosse, falta
de ar e coriza nasal.
Considera-se suspeita toda pessoa que esteve a menos de dois metros do paciente contaminado e
que apresentem os sintomas da doença. Os suspeitos que apresentarem sintomas também deverão
buscar auxílio médico e, caso solicitado, realizar o teste para confirmação de coronavírus.
O período de incubação da doença varia de dois a quatorze dias, e se alguém apresentar esses
sintomas, deverá procurar atendimento médico e comentar que teve contato com um paciente
portador de coronavírus.
Com relação às medidas de proteção e prevenção da doença, recomenda-se que todos evitem
contato físico, evitem aperto de mão, evitem abraços e proximidade com as pessoas. É importante
fazer a higiene das mãos e se tossir ou espirrar, devendo cobrir o rosto com um lenço descartável
ou cobrir o rosto com o cotovelo, para evitar a propagação da doença no ambiente.

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3. DISTANCIAMENTO SOCIAL

1. Manter pelo menos 1,5 metro de distância entre colaboradores, clientes e indivíduos em
geral;
2. Escalonar intervalo de horário de refeição, de modo a evitar aglomeração;
3. Evitar o compartilhamento de utensílios de uso pessoal, equipamentos e ferramentas de
trabalho como canetas, telefone celular, trenas, espátulas, entre outros;
4. Organizar a equipe em grupos ou equipes de trabalho para facilitar a interação reduzida
entre os grupos. A organização de funcionários em pequenas equipes ou grupos de
trabalho ajudará a minimizar a interrupção da força de trabalho no caso de um funcionário
apresentar sintomas de COVID-19;
5. Evitar contatos muito próximos, como apertos de mãos, beijos e abraços;
6. Demarcar no chão o espaço nas filas, de modo a garantir a distância mínima de um metro
e meio entre os clientes;
7. Instituir uma barreira física de proteção entre cliente e atendente. Quando não for
possível, demarcar no chão o espaçamento entre o cliente e o balcão, de modo a manter
uma distância mínima entre cliente e atendente;

4. BOA HIGIENE E CONDUTA

1. Apenas permitir a entrada no estabelecimento de pessoas utilizando máscaras, sejam


trabalhadores, clientes ou colaboradores;
2. Garantir que os funcionários façam lavagem frequente das mãos com água e sabão ou
higienizador à base de álcool 70%, e sempre a realizem ao entrar e sair das instalações da
empresa;
3. O uso de álcool gel para limpeza das mãos é obrigatório aos clientes ao entrar e sair do
estabelecimento;
4. Disponibilizar, para uso dos trabalhadores, colaboradores e clientes, local para lavagem
frequente das mãos, provido de sabonete líquido e toalhas de papel descartável ou
disponibilizar álcool 70%, em pontos estratégicos de fácil acesso;
5. Promover uma boa higiene respiratória (encorajar as pessoas cobrirem espirros, tosse
usando o cotovelo) e o cuidado de evitar tocar a boca, o nariz e o rosto com as mãos;
6. Fornecer máscaras faciais, mesmo que artesanais, para todos os trabalhadores e
colaboradores, conforme o decreto.
7. Reforçar a limpeza e a desinfecção das superfícies mais tocadas (mesas, teclados,
maçanetas, botões, etc.), pelo menos 3x ao dia;
8. Reforçar a limpeza dos banheiros, instalações, áreas e superfícies comuns, antes, durante
e após o expediente;
9. Higienizar grandes superfícies com sanitizante, contendo cloro ativo, solução de
hipoclorito a 1%, sal de amônio quaternário ou produtos similares de mesmo efeito
higienizador, observando as medidas de proteção, em particular o uso de equipamentos
de proteção individual (EPI) quando do seu manuseio;

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10. Caso haja a necessidade de compartilhamento de materiais de trabalho, deve ser
realizada a higienização antes da sua utilização por outro trabalhador;
11. Não permitir que se beba diretamente de fontes de água. Usar recipientes individuais ou
copos descartáveis, higienizar as mãos antes do uso do bebedouro e/ou ao pegar nos
copos descartáveis;
12. Não permitir o compartilhamento de copos, garrafas ou talheres;
13. Privilegiar a ventilação natural nos locais de trabalho. No caso de aparelho de ar
condicionado, verificar a higienização periódica e a adequação de suas manutenções
preventivas e corretivas.
14. Reforçar a limpeza de pontos de grande contato, como corrimões, banheiros, maçanetas,
checkouts, terminais de pagamento, teclado fiscal dos operadores de checkout, caixas
eletrônicos, mesas e cadeiras;
15. Disponibilizar nos banheiros da loja sabão e material descartável para secagem das mãos;

5. MONITORAMENTO

1. Identificar as funções que podem efetuar suas atividades por meio de teletrabalho ou
trabalho remoto, priorizando, sempre que possível, essa modalidade de trabalho;
2. Sempre que possível, manter em trabalho remoto os profissionais enquadrados nos
grupos de risco, como idosos, diabéticos, hipertensos, gestantes e lactantes,
imunocomprometidos, e os que têm insuficiência cardíaca, renal ou respiratória crônica
comprovadas;
3. Informar aos colaboradores os sintomas da COVID-19 e que em caso de qualquer
sintoma, a recomendação é que o trabalhador permaneça em casa e não compareça ao
local de trabalho;
4. Instituir mecanismo e procedimentos para que os trabalhadores possam reportar se
estiverem com sintomas de gripe ou similares ao da COVID-19 ou se teve contato com
pessoa diagnosticada com COVID-19;
5. Afastar da frequência presencial no local de trabalho por até 14 dias, os casos acima;
6. Esclarecer para todos os trabalhadores e colaboradores os protocolos a serem
seguidos em caso de suspeita ou confirmação de COVID-19;
7. Caso haja confirmação de trabalhador diagnosticado com COVID-19, deve ser
realizada a busca ativa dos trabalhadores que tiveram contato com o trabalhador
inicialmente contaminado e comunicá-los;
8. Manter nos locais de maior circulação, materiais explicativos de boas práticas de
prevenção e higiene aos funcionários, clientes e demais frequentadores em todas as
empresas e estabelecimentos;
9. Emitir comunicações aos trabalhadores com a orientação sobre a covid-19 assim
como boas práticas de prevenção e higiene;
10. Orientar os trabalhadores quanto às ações de higiene necessárias quando da
utilização do transporte público.

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6. USO DE MÁSCARAS

 Mesmo não sendo consideradas EPI, recomenda-se a utilização por todos os


trabalhadores de máscaras de proteção, fornecidas pelo empregador;
 O uso incorreto da máscara pode prejudicar sua eficácia na redução de risco de
transmissão. Os trabalhadores devem ser orientados quanto a forma de uso, manipulação
e armazenamento;
 A máscara nunca deve ser compartilhada entre trabalhadores;

ORIENTAÇÕES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA


Quando utilizar?
 Sempre que sair de casa;
 Em casa, quando estiver com sintomas de gripe ou resfriado;
 Quando sair de casa, leve consigo dois recipientes, um com as máscaras limpas e outro
para máscaras usadas (sujas).

Como colocar a máscara?

 A máscara deve estar limpa antes do uso;


 Deve cobrir o tempo todo o nariz e a boca;
 Lavar bem as mãos com água e sabão antes e depois de manusear a máscara;
 É indicado colocá-la no rosto ainda dentro de casa e não tocá-la enquanto estiver na rua.

Quais recomendações devo seguir ao usar a máscara?

 Seu uso deve ser individual;


 Evite tocar na máscara durante o uso, se tocar, higienize as suas mãos;
 Utilizar corretamente e não mexer /manipular enquanto estiver usando;
 Se precisar mexer ou ajustar fazer pelos elásticos ou amarração;
 Não usar por mais de 3 horas, trocar se estiver úmida;
 Ao chegar em casa lave as mãos com água e sabão antes de retirar a máscara;

Como devo retirar a máscara?

 Antes de ser retirada, lave as mãos;


 Remover a máscara pelos elásticos/amarração e evitar tocar na frente da máscara (pode
estar contaminada);
 Lave novamente as mãos;
 Colocá-la para lavar o mais rapidamente possível;
 Guarde-a em sacola fechada, se não puder lavar no momento.

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Como devo lavar as máscaras?
Para efetuar a higienização correta das máscaras, as mesmas devem ser mantidas de molho em
solução com água potável e água sanitária (a diluição é de 1 parte de água sanitária para 50 partes
de água (ex.: 10 ml de água sanitária para 500ml de água potável), por 20 minutos, e após, devem
ser enxaguadas em água corrente e lavadas com sabão. A máscara deve estar completamente seca
para nova utilização e é de uso estritamente pessoal, não devendo ser compartilhada.
 Após o uso deixar de molho na água sanitária por 20 minutos, em seguida lavar com água e
sabão;
 Caso você possua máquina de lavar, pode programar o ciclo completo de lavagem
(lavagem, enxague, secagem) de pelo menos 30 minutos com uma temperatura de
lavagem de 60ºC;
 Lavar separadamente de outras roupas;
 O mais indicado é que o próprio usuário lave a peça;
 Após secagem, é recomendável passar com ferro quente e guardá-la em local limpo e seco.

7. PRÁTICAS REFERENTES AOS TRABALHADORES PERTENCENTES A GRUPO DE


RISCO

 Os trabalhadores pertencentes a grupo de risco (com mais de 60 anos ou com


comorbidades de risco, de acordo com o Ministério da Saúde) devem ser objeto de
atenção especial, priorizando sua permanência na própria residência em teletrabalho ou
trabalho remoto;
 Caso seja indispensável a presença na empresa de trabalhadores pertencentes a grupo de
risco, deve ser priorizado trabalho interno, sem contato com clientes, em local reservado,
arejado e higienizado ao fim de cada turno de trabalho;
8. DISPOSIÇÕES GERAIS

 As Normas Regulamentadoras de segurança e saúde do trabalho apresentam uma série


de medidas de prevenção aos trabalhadores e podem ser consultadas no sítio
eletrônico enit.trabalho.gov.br/;

A Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia disponibiliza ao cidadão o serviço de


informações pela Central de Atendimento Alô Trabalho, com ligação gratuita pelo telefone 158. O
horário de atendimento da Central é das 7 às 19 horas, de segunda-feira a sexta-feira, exceto nos
feriados nacionais.

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